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2 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E IRRIGAÇÃO FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA Comunicado Fepagro 01 Fepagro Aquicultura e Pesca: Centro de Pesquisa Herman Kleerekoper Andréa Ferretto da Rocha Marcia Regina Stech Marcus Frederico Martins Pinheiro Alceu Santin Porto Alegre, RS 2016

3 FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA Programa de Editoração e Publicações Rua Gonçalves Dias, 570, Menino Deus Porto Alegre/RS CEP: Telefone: Comissão Editorial Loana Silveira Cardoso Presidente; Antônio José Trevisan; Caio Fábio Stoffel Efrom; Diego Bitencourt de David; Fabiana Quoos Mayer; Lia Rosane Rodrigues; Luciano Kayser Vargas; Marioni Dornelles da Silva; Nêmora Arlindo Rodrigues. Divisão de Comunicação Social Antônio José Trevisan, Darlene Silveira; Elaine Pinto; Marioni Dornelles da Silva, Rafaela de Felippe. Catalogação na Publicação Rocha, Andréa Ferreto da Fepagro Aquicultura e Pesca : Centro de Pesquisa Herman Kleerekoper / Andréa Ferretto da Rocha ; Marcia Regina Stech ; Marcus Frederico Martins Pinheiro ; Alceu Santin. Porto Alegre : Fepagro, p. : il. Comunicado Fepagro ; 1. I Stech, Marcia Regina II Pinheiro, Marcus Frederico M. III Santin, Alceu IV Título. V Série. 1 Pesquisa Agropecuária 2 História 3 Fepagro Referência ROCHA, A. F. da ; STECH, M. R. ; PINHEIRO, M. F. M. et al. Fepagro Aquicultura e Pesca : Centro de Pesquisa Herman Kleerekoper. Porto Alegre : Fepagro, p. : il.

4 SUMÁRIO 1 HISTÓRICO ATIVIDADES DE PESQUISA DESENVOLVIDAS Principais espécies de peixes em estudo na Fepagro Aquicultura e Pesca Potencial de Criação de Peixes Nativos em Sistema de Bioflocos Produção de Vegetais Integrada à Produção de Peixes Nativos - Aquaponia Compostagem de Resíduos de Pescado Monitoramento da Ocorrência do Mexilhão Dourado no Centro de Pesquisa Validação de Técnicas Reprodutivas para Peixes Nativos Lambari Cará-cartola Avaliação de Anestésico em Peixes Nativos Sanidade de Peixes... 23

5 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Caminhão para transporte de alevinos de peixe-rei (Foto cedida por Catie Allan, filha de H. Kleerekoper). Vista geral do Centro de Pesquisa na década de Arquivos da Fepagro Aquicultura e Pesca Centro de Pesquisa Herman Kleerekoper Figura 2. Jundiá (Rhamdia quelen) Figura 3. Cará (Geophagus brasiliensis) Figura 4. Lambari do rabo amarelo (Astyanax jacuhiensis). Fotos: Fepagro Aquicultura e Pesca Figura 5. Desenho esquemático de um tanque mantido com sistema de bioflocos, demonstrando a importância da adição de ração e uma fonte adicional de carbono orgânico (carboidrato) para a elevação da relação carbono:nitrogênio, aeração e turbulência que, se manejadas corretamente, aumentarão a população de bactérias no sistema, fazendo a ciclagem dos compostos tóxicos aos peixes. Arte: Andréa Ferretto da Rocha Figura 6. Esquerda: tanque reator de bioflocos. Direita: acompanhamento do desenvolvimento dos bioflocos em cone de sedimentação. Fotos: Andréa Ferretto da Rocha Figura 7. Desenho esquemático demonstrando dois tipos de sistemas de aquaponia, com e sem bioflocos: A) sistema de aquaponia com o uso de recirculação de água do sistema de criação de peixes para o sistema de produção de vegetais, com biofiltro acoplado; B) sistema similar ao A, porém sem o uso de biofiltro e com bioflocos; C) sistema integrado de hortaliças e peixes no mesmo tanque; D) sistema integrado de hortaliças e peixes no mesmo tanque, com bioflocos. Arte: Andréa Ferretto da Rocha

6 Figura 8. Experimento de aquaponia realizado pela Fepagro Aquicultura e Pesca, no sistema de bandejas flutuantes, avaliando o crescimento de alface em aquaponia, aquaponia com bioflocos e hidroponia. Fotos: Mario LuisBiazzetti Filho. 15 Figura 9. Experimento com compostagem de resíduos de peixes para a produção de mudas de maracujá, realizadas em parceria com a Fepagro Litoral Norte. Foto: Raquel Paz da Silva Figura 10. Ponto de monitoramento às margens da Lagoa dos Quadros e coletor com mexilhões dourados aderidos, comprovando a ocorrência da espécie na lagoa. Foto: Marcus Frederico Pinheiro Figura 11. Acima: Classificação dos reprodutores de lambari do rabo amarelo utilizados em pesquisa reprodutiva. Abaixo: Avaliação do desenvolvimento larval de lambari do rabo amarelo após o processo reprodutivo. Foto: Marcia R. Stech Figura 12. Acima: Classificação dos machos reprodutores de carás utilizados em pesquisa reprodutiva. Abaixo: Maceração das gônadas masculinas para coleta e análise do material seminal. Fotos: Fepagro Aquicultura e Pesca Figura 13. Ensaio de anestesia com peixes nativos na Fepagro Aquicultura e Pesca. Foto: Andréa Ferretto da Rocha Figura 14. Acima: juvenil de jundiá aparentando bom estado de saúde. Abaixo: juvenil de jundiá com sinais de infestação de ictio e contaminação secundária por bactérias. Fotos: Andréa Ferretto da Rocha

7 FEPAGRO AQUICULTURA E PESCA CENTRO DE PESQUISA HERMAN KLEEREKOPER Andréa Ferretto da Rocha 1, Marcia Regina Stech 1, Marcus Frederico Martins Pinheiro 1, Alceu Santin 2 1 HISTÓRICO A Fepagro Aquicultura e Pesca - Centro de Pesquisa Herman Kleerekoper foi inaugurado no ano de 1942, com a finalidade de estudar a limnologia das lagoas costeiras da bacia hidrográfica do rio Tramandaí. Dentre outras denominações que recebeu em seus mais de 70 anos, ficou amplamente conhecida como Estação Experimental de Piscicultura da Lagoa dos Quadros, designação oficial de 1978 até Destaca-se que os primeiros trabalhos de limnologia editados no Brasil foram produzidos neste Centro, sendo que antes disto tampouco havia alguma publicação científica em língua portuguesa sobre o assunto. Além disso, e também de forma pioneira no país, eram pesquisados o comportamento e a reprodução do peixe-rei de água doce, Odonthestes bonariensis, espécie de grande importância para a pesca local naquela época. 1 Pesquisadores da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - Fepagro. de correspondência: andrea-rocha@fepagro.rs.gov.br 2 Técnico da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - Fepagro. 7

8 Figura 1. Caminhão para transporte de alevinos de peixe-rei (Foto cedida por Catie Allan, filha de H. Kleerekoper). Vista geral do Centro de Pesquisa na década de Arquivos da Fepagro Aquicultura e Pesca Centro de Pesquisa Herman Kleerekoper. Nas décadas seguintes, foram iniciados trabalhos de pesquisa e/ou produção de outras espécies de peixes para o fomento da piscicultura. Foram abordadas tanto espécies nativas da bacia como exóticas, como o jundiá, o cará, a viola de água doce, a traíra, o pacu, a tilápia, as carpas chinesas e a carpa húngara, dentre outras. 8

9 2 ATIVIDADES DE PESQUISA DESENVOLVIDAS Nos últimos anos, a aquicultura tem direcionado esforços em criar sistemas que consigam otimizar a produção e manter altos níveis de segurança a partir de técnicas de produção mais sustentáveis. O potencial aquícola do Estado ainda pode ser mais bem explorado, e para isso são necessárias medidas que tenham por objetivo fortalecer a cadeia produtiva e o produtor rural de base familiar. A Fepagro Aquicultura e Pesca, situada às margens da Lagoa dos Quadros, Litoral Norte do Rio Grande do Sul, tem atuado no desenvolvimento de pesquisas relacionadas à avaliação de espécies nativas de peixes de água doce, especialmente o jundiá cinza, o cará-cartola e o lambari, em diferentes sistemas de criação e tecnologias. 2.1 Principais espécies de peixes em estudo na Fepagro Aquicultura e Pesca As principais espécies de peixes em estudo na Fepagro Aquicultura e Pesca, em Terra de Areia são os Jundiás, Carás e Lambaris. 9

10 Figura 2. Jundiá (Rhamdia quelen). Figura 3. Cará (Geophagus brasiliensis). 10

11 Figura 4. Lambari do rabo amarelo (Astyanax jacuhiensis). Fotos: Fepagro Aquicultura e Pesca. 2.2 Potencial de Criação de Peixes Nativos em Sistema de Bioflocos A tecnologia dos bioflocos consiste em estimular o desenvolvimento de uma densa comunidade microbiana através da elevação da relação entre carbono e nitrogênio na água de criação. Isso ocorre a partir da adição da ração nos tanques, juntamente com uma fonte extra de carbono orgânico, normalmente um açúcar como melaço e um farelo. Na água do tanque, os farelos e resíduos de ração servem como substrato para a colonização de bactérias e outros microrganismos, que formam os agregados microbianos, chamados de bioflocos. A comunidade bacteriana presente nos bioflocos utiliza a amônia presente na água, proveniente da excreção dos animais, e a incorpora à biomassa microbiana, melhorando a qualidade da água do sistema de 11

12 criação, podendo ainda, dependendo do hábito alimentar do animal criado, ser utilizada como fonte adicional de alimento. A ciclagem dos compostos tóxicos presentes na água permite sua reutilização durante o ciclo de produção, diminuindo a necessidade de trocas frequentes de água, diminuindo os custos com captação e a quantidade de efluentes gerados pela atividade. Figura 5. Desenho esquemático de um tanque mantido com sistema de bioflocos, demonstrando a importância da adição de ração e uma fonte adicional de carbono orgânico (carboidrato) para a elevação da relação carbono:nitrogênio, aeração e turbulência que, se manejadas corretamente, aumentarão a população de bactérias no sistema, fazendo a ciclagem dos compostos tóxicos aos peixes. Arte: Andréa Ferretto da Rocha. A possibilidade de sua utilização em sistemas de criações de peixes nativos, como o jundiá Rhamdiaquelen, o cará Geophagus brasiliensis e o lambari Astyanax jacuhiensis, vem sendo estudada na Fepagro Aquicultura e Pesca, e 12

13 mostra-se uma tecnologia promissora a partir da sua contribuição para o desempenho dos peixes, bem como do ponto de vista ambiental. Figura 6. Esquerda: tanque reator de bioflocos. Direita: acompanhamento do desenvolvimento dos bioflocos em cone de sedimentação. Fotos: Andréa Ferretto da Rocha. 2.3 Produção de Vegetais Integrada à Produção de Peixes Nativos - Aquaponia A produção de vegetais, especialmente hortaliças, em um sistema integrado à produção de peixes é denominada aquaponia. Essa tecnologia tem como objetivo promover o uso sustentável dos recursos utilizados na produção de alimentos e garantir os usos múltiplos da água. Em aquicultura, a tecnologia de criar organismos aquáticos em sistemas de recirculação, tanto em sistemas de água clara como em sistemas de bioflocos, está bastante difundida comercialmente, e sua associação com a produção de hortaliças pode resultar em ganhos ambientais e econômicos. 13

14 Na aquaponia, as plantas crescem a partir dos nutrientes disponíveis na água dos tanques de criação de peixes, provenientes da ração, excreção dos animais e das ações dos microrganismos associados, de modo que não seja necessária adição extra de fertilizantes na água. O sistema também dispensa o uso de químicos como agrotóxicos, o que causaria prejuízos aos peixes. Figura 7. Desenho esquemático demonstrando dois tipos de sistemas de aquaponia, com e sem bioflocos: A) sistema de aquaponia com o uso de recirculação de água do sistema de criação de peixes para o sistema de produção de vegetais, com biofiltro acoplado; B) sistema similar ao A, porém sem o uso de biofiltro e com bioflocos; C) sistema integrado de hortaliças e peixes no mesmo tanque; D) sistema integrado de hortaliças e peixes no mesmo tanque, com bioflocos. Arte: Andréa Ferretto da Rocha. Sistemas de aquaponia vêm sendo testados na Fepagro Aquicultura e Pesca, em parceria com a Fepagro Litoral Norte, para a produção das hortaliças alface e rúcula integradas à produção de peixes nativos (jundiás e carás), em sistema de bandejas flutuantes, com e sem a adição de 14

15 bioflocos, apresentando resultados promissores até o momento. A pesquisa com aquaponia deve ser ampliada na Fepagro, envolvendo outros centros de pesquisa, de modo a abranger diferentes culturas e espécies de peixes. Figura 8. Experimento de aquaponia realizado pela Fepagro Aquicultura e Pesca, no sistema de bandejas flutuantes, avaliando o crescimento de alface em aquaponia, aquaponia com bioflocos e hidroponia. Fotos: Mario LuisBiazzetti Filho. 15

16 2.4 Compostagem de Resíduos de Pescado A compostagem pode ser realizada com resíduos do processamento de pescado e peixes inteiros provenientes de pesca e de mortalidades ocorridas na piscicultura. Pode ser utilizada como substrato para produção de mudas ou como adubo orgânico. Vantagens do adubo orgânico de composto de peixe: Respeita a legislação ambiental e sanitária; É amigável ao ambiente; Aumenta a vida do solo (microrganismos); Inibe doenças do solo; Não espalha sementes de plantas daninhas; Proporciona maior desenvolvimento do sistema radicular; Aproveita restos orgânicos com relação Carbono/ Nitrogênio (C/N) desiguais que juntos proporcionam uma relação C/N adequada. A Fepagro Aquicultura e Pesca encoraja a realização de compostagem de resíduos de pescado, tanto pela questão da importância ambiental, a partir da transformação de compostos potencialmente poluidores do meio em fonte de adubo orgânico, quanto por sua possibilidade em agregar renda ao produtor. 16

17 Figura 9. Experimento com compostagem de resíduos de peixes para a produção de mudas de maracujá, realizadas em parceria com a Fepagro Litoral Norte. Foto: Raquel Paz da Silva. 2.5 Monitoramento da Ocorrência do Mexilhão Dourado no Centro de Pesquisa O mexilhão dourado Limnoperna fortuneié uma espécie animal invasora, proveniente do sudeste asiático, cuja ocorrência no delta do Jacuí foi registrada já no ano de 1998 e cuja população vem se expandindo de forma acelerada e desordenada, causando graves problemas de entupimentos em diversos pontos de captação de água. Representa, portanto, custos adicionais de manutenção para plantas de abastecimento de água, estações geradoras de energia elétrica, indústrias, comprometimento da atividade da pesca pelo desequilíbrio provocado no ecossistema e ainda 17

18 prejuízos para a aquicultura pela necessidade de mais práticas de limpeza, desinfecção e manutenção de equipamentos. O objetivo do monitoramento é avaliar a ocorrência do mexilhão dourado nas instalações da Fepagro Aquicultura e Pesca e em sua área limítrofe com a Lagoa dos Quadros. Figura 10. Ponto de monitoramento às margens da Lagoa dos Quadros e coletor com mexilhões dourados aderidos, comprovando a ocorrência da espécie na lagoa. Foto: Marcus Frederico Pinheiro. 18

19 2.6 Validação de Técnicas Reprodutivas para Peixes Nativos A seguir são apresentadas algumas técnicas reprodutivas utilizadas na Fepagro Aquicultura e Pesca para peixes nativos Lambari O sistema reprodutivo seminatural caracteriza-se pela pouca interferência do produtor no processo reprodutivo, simulando condições reprodutivas naturais. Nessa técnica, as fêmeas e machos são colocados dentro de um tanque de reprodução logo após indução hormonal, onde diretamente ocorre a fertilização dos ovócitos pelos machos de forma aleatória. A Fepagro Aquicultura e Pesca busca validar a tecnologia de reprodução induzida em sistema seminatural de espécies nativas do Rio Grande do Sul, como o lambari do rabo amarelo (Astyanax jacuhiensis), avaliando qual técnica gera menores taxas de mortalidade para os reprodutores, bem como maiores índices de sucesso reprodutivo, visando não somente programas de repovoamento como o de fortalecimento da cadeia aquícola estadual. 19

20 Figura 11. Acima: Classificação dos reprodutores de lambari do rabo amarelo utilizados em pesquisa reprodutiva. Abaixo: Avaliação do desenvolvimento larval de lambari do rabo amarelo após o processo reprodutivo. Foto: Marcia R. Stech. 20

21 2.6.2 Cará-cartola O cará-cartola (Geophagus brasiliensis) é um ciclídeo de ampla ocorrência no Brasil, importante na pesca artesanal e que apresenta características que o tornam interessante para a aquicultura. Contudo, os estudos reprodutivos sobre a espécie ainda são incipientes. Por esse motivo, a Fepagro Aquicultura e Pesca, juntamente com a Universidade Federal do Rio Grande, desenvolveu um estudo para avaliar as características seminais de cará-cartola com diferentes indutores hormonais (hipófise de carpa e gonadotrofina coriônica humana) e também de animais sem indução hormonal. Após o conhecimento das características biológicas da reprodução induzida do cará, tanto do macho como da fêmea, é possível desenvolver protocolos que permitam realizar a reprodução controlada em laboratório dos carás, que naturalmente reproduzem-se precocemente nos tanques de criação, prejudicando seu desenvolvimento. 21

22 Figura 12. Acima: Classificação dos machos reprodutores de carás utilizados em pesquisa reprodutiva. Abaixo: Maceração das gônadas masculinas para coleta e análise do material seminal. Fotos: Fepagro Aquicultura e Pesca. 2.7 Avaliação de Anestésico em Peixes Nativos O eugenol, substância ativa do óleo de cravo, tem demonstrado ser eficiente e seguro como anestésico para peixes. Estudos têm sido realizados pela Fepagro Aquicultura e Pesca com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes concentrações deeugenol na anestesia propriamente dita, no 22

23 tempo de recuperação, na glicemia e no percentual de hematócrito de espécies nativas do Rio Grande do Sul. A importância de estudos que avaliem a concentração segura de determinado anestésico para uma espécie está relacionada à possibilidade de reduzir mortalidades durante o processo de anestesia, minimizar efeitos adversos durante o procedimento e obter recuperação mais rápida. Figura 13. Ensaio de anestesia com peixes nativos na Fepagro Aquicultura e Pesca. Foto: Andréa Ferretto da Rocha. 2.8 Sanidade de Peixes A produção de jundiás em cativeiro pode ser facilmente comprometida devido à alta susceptibilidade dos alevinos ao protozoário Ichthyophthiriusmultifiliis, conhecido como ictio. A infecção resulta em alta mortalidade e prejuízo. 23

24 Devido à elevada disseminação desse protozoário, muitos produtores desistem de produzir o jundiá, optando por outras espécies. Assim, alguns estudos estão sendo desenvolvidos em parceria com o Laboratório de Saúde das Aves e Inovação Tecnológica da Fepagro Saúde Animal, com o intuito de melhorar a sobrevivência dessa espécie de peixe quando acometidos por esse parasito. O estudo abrange desde uma avaliação e identificação dos microrganismos associados ao ictio que causam mortalidade, até o desenvolvimento de probióticos (microrganismos vivos que podem conferir um benefício à saúde do peixe). Figura 14. Acima: juvenil de jundiá aparentando bom estado de saúde. Abaixo: juvenil de jundiá com sinais de infestação de ictio e contaminação secundária por bactérias. Fotos: Andréa Ferretto da Rocha. 24

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