A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL DA EXTRAÇÃO DE CAULIM NO ALTO DO CHORÃO EM JUNCO DO SERIDÓ/PB

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1 A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL DA EXTRAÇÃO DE CAULIM NO ALTO DO CHORÃO EM JUNCO DO SERIDÓ/PB Iaponan Cardins de Sousa Almeida, Graduado em Geografia-UEPB Prof. Ms. Alexandre José dos Santos Ramos-DHG/UEPB Marco Túlio Mendonça Diniz-DG/UFRN Introdução Os problemas ambientais provenientes da extração mineral se justificam por várias razões, dentre elas a necessidade de produção de novos materiais e das demandas da vida contemporânea nas amplas aplicações desses recursos para diversos fins, principalmente para indústria e construção civil. Configuram feições completamente diferentes das originais de onde são praticadas, o que proporciona mudanças na dinâmica natural, contudo, promove a geração de emprego e renda. Esse é um conflito recorrente quando se fala em apropriação dos elementos da natureza, pois representa o funcionamento da complexa sociedade atual, cujas intervenções no ambiente são cada vez mais intensas na busca do suprimento de suas demandas. Embora a técnica tenha sido aprimorada no que diz respeito à aplicação nos empreendimentos para minimização de impactos, nem sempre é empregada, principalmente em localidades onde se pratica o garimpo. Nesses casos, não se dispõem de recursos e domínio de técnicas adequadas, podendo ocorrer em meio à clandestinidade, o que amplia o leque de problemas socioambientais, desde a implantação até a desativação da atividade. No trabalho será abordado o modo como o Alto do Chorão em Junco do Seridó-PB se insere no contexto produtivo e a problemática ambiental decorrente da extração mineral. A discussão gira em torno de alguns resultados de estudos desenvolvidos no município para o trabalho de conclusão de curso do primeiro autor, a fim de representar os efeitos da atividade de garimpagem e mineração no referido trecho de seu geoambiente. Essencialmente, objetiva identificar os principais problemas relacionados entre as condições socioeconômicas com os efeitos das atividades derivadas de sua conjuntura, avaliando o produto dessa intersecção entre a Sociedade e a Natureza. Para tal proposta buscou-se a perspectiva metodológica geossistêmica na compreensão da dinâmica natural como base geoambiental para as atividades produtivas que ali se instalaram intervindo no relevo, portanto, de cunho empírico. Foi realizado levantamento bibliográfico, pesquisas de campo, registros fotográficos, conversas informais com mineradores e garimpeiros, e debates com profissionais da área. 1

2 A expansão dessa atividade nos últimos anos tem despertado a preocupação de várias instituições pelas complexas relações socioambientais que a compõe, além dos efeitos de ações desordenadas de aproveitamento e gerenciamento do setor. Os problemas têm se ampliado e por isso será buscado o seu tratamento nas linhas de discussão que se seguem. Características ambientais do Alto do Chorão Antes de abrir a discussão propriamente dita, se faz necessário uma breve explanação sobre o contexto geoambiental em Junco do Seridó. De acordo com o IBGE (2009), nesse ano, o referido município possuía uma população estimada de 6.731, em uma área de 170 km 2, localizado na porção central-norte do estado da Paraíba, conforme demonstra a figura1, pertencendo à mesorregião da Borborema, microrregião do Seridó ocidental em sua última divisão regional realizada em 1991; dista cerca de 233 km da capital João Pessoa. 2

3 Figura 1 Localização de Junco do Seridó, com destaque para o Alto do Chorão em vermelho. Fonte: Ícaro Paiva de Oliveira Em seus primórdios, o município se chamava Chorão, em função do rio homônimo, que 3

4 presenciou a expansão da zona urbana, nele há afloramentos rochosos de quartzitos em seu percurso e na época chuvosa parecem chorar (PRODER, p.9). Esse rio também recebe as águas das vertentes dos morros cristalinos, localmente chamados de serras, e em seus topos, o chamado Alto do Chorão se referindo no conjunto que integra parte da regionalmente conhecida, Serra da Borborema. Também está localizado no extremo ocidental do Planalto da Borborema, em altitude média de 590m, sob os limites da província pegmatítica do Nordeste, a qual é composta por diversas formações geológicas metamórficas do período Neoproterozóico com direção NE-SO, que fazem parte do Grupo Seridó: Formação Jucurutú, Seridó, Serra dos Quintos e Formação Equador; e uma pequena mancha sedimentar do período Cenozóico, correspondente à Formação Serra dos Martins (WANDERLEY, et al. 2002). Esse fato demonstra a variedade de litologias, que justifica considerável diversidade mineral, bem como a busca por seu aproveitamento econômico nesse pequeno território, onde se destaca a extração do Caulim. Em meio a essa diversidade a referida área tem sido intensivamente utilizada há décadas pelo garimpo, compreendendo um recorte espacial aproximado de 3Km 2, já apresentado anteriormente na figura 1. Com base na interpretação do mapa Geomorfológico do projeto RADAMBRASIL (1981) seu relevo é muito ondulado com topos convexos, que pode ter diferentes ordens de grandeza, aprofundamento de drenagem, alta declividade nas vertentes, separadas geralmente, por vales de fundo plano, com distâncias interfluviais maiores que 250m. O clima dominante na área é o semi-árido quente, possuindo temperaturas consideradas elevadas, 25 o C em média, chuvas irregulares em torno de 500 mm anuais, podendo ocorrer com primazia entre Janeiro e Junho; possui baixo potencial de águas subterrâneas em função do subsolo impermeável, exceto nas ocorrências de caulim e pequena mancha sedimentar (Formação Serra dos Martins); drena águas para a sub-bacia do rio Taperoá, que compõe a macro bacia do rio Paraíba, conforme informações da Agência Estadual de Águas-AESA(2009). As associações de solos compreendem basicamente Neosolos pouco evoluídos provenientes do quartzito, com pequena espessura e bastantes pedregosos, havendo ocorrência frequente de afloramentos rochosos. A vegetação é do tipo Caatinga-Seridó, de porte arbustivo em predominância (AESA, op. cit. 2009) O propósito de tal discussão em torno da composição ambiental dessa fração espacial é de fundamental importância para a compreensão do comportamento dinâmico da paisagem natural em constante alteração pela atuação produtiva e modificação das feições pelo trabalho humano. Conhecendo 4

5 a configuração desse mosaico de informações é possível inferir e mensurar a proporção dos problemas recorrentes pelo modo de utilização dos elementos naturais, por essa razão, Ross (2007) indica que as ações humanas de interferência do espaço físico precisam ser precedidas pelo entendimento aprofundado do ambiente e das leis que regem o seu funcionamento, pois se torna necessário buscar manter relativo equilíbrio após eventuais perturbações. A ocupação espacial definitiva, posterior a dos indígenas da nação Tarariús se fixou apartir de 1892 para implantação das antigas formas de ocupação do ambiente Semi-árido, utilizando-se da pecuária extensiva e agricultura tradicional, com posterior incremento da atividade de mineração inaugurada, e até hoje praticada, em grande parte por meio do garimpo, conforme a figura 2, (PRODER, op. cit. p.9) e (ANDRADE, 1994, p.23). Tal atividade foi implantada no Alto do Chorão na década de 1970, tendo como alvo o caulim, que segundo Sousa (1997), na localidade, ocorre como uma argila produto da alteração de uma rocha tipo pegmatito, a qual predomina nos feldspatos decompostos, nesse caso, por infiltração de água da chuva (figura 3). Figura 2 O caulim é a argila branca em destaque, agregado a quartzo e mica. Fonte: Iaponan Cardins (2008). Figura 3 Primeiras aberturas no Alto do Chorão, mina abandonada por alagamento. Fonte: Iaponan Cardins (2009). De acordo com o mesmo autor o principal mineral do caulim é a caulinita (Al 2 O 3 2SiO 2 H 2 O), também composto por haloisita, alofano, nacrita, diquita folerita, anauxita, colirita e teusita, eles são amplamente utilizados na confecção de diversos objetos pela indústria para a utilização cotidiana. Suas aplicações incluem a confecção de cerâmicas, cargas para tintas, borrachas, cobertura para papel, inseticidas, adubos químicos, ração animal, dentre tantas outras. Diante de sua utilidade e boa qualidade, a demanda pelo caulim cresce, conforme testemunhado recentemente, contudo, as marcas das relações sociais envolvidas nesse contexto se reproduzem tanto nas particularidades da dinâmica social, como nas marcas impressas no ambiente, aqui apresentadas em forma 5

6 de problemas que atingem a população local, sobretudo, a que se encontra em maior vulnerabilidade a seus efeitos, ou seja, a mais pobre. O contexto socioeconômico de Junco do Seridó As características socioeconômicas do município recebem a herança da ocupação colonial promovida no semiárido paraibano, conforme discute Mello (1995), tendo como base uma sociedade de fortes raízes agrárias e que se enquadrava no modelo vigente até então. Tais características se reproduzem de modo elementar no espaço e na cultura local, de modo a apresentar ainda uma forte ocorrência das mesmas atividades econômicas, apesar do êxodo rural presenciado com mais vigor durante a industrialização brasileira. Com advento da II Guerra Mundial, houve na região, uma procura por pegmatitos portadores de berilo, tantalita, columbita, cassiterita, quartzo e mica (GUERRA, p.316). Isso proporcionou o incremento da matriz produtiva predominantemente agrícola, passando a conviver com novas relações, ou seja, a consolidação de uma nova territorialidade, a da mineração, que se formou partir das demandas de mercado por diversas substâncias minerais, dentre elas, o caulim do Alto do Chorão inicialmente extraído pela empresa Caulisa, já na década de Seria por tanto, uma sobreposição e justaposição de relações sociais ocasionadas pela prática mineradora e garimpeira, projetadas no espaço; campo de forças, que possui caráter cíclico e traz consigo uma identidade relativa funcional. Esse entendimento sobre o surgimento do território, de que o Alto do Chrão é parte integrante constitui uma dimensão conflituosa dos usos e apropriações realizadas pelos atores sociais no substrato concreto da materialidade, discutido por Souza (2003). A integração desse espaço nas relações produtivas já mencionadas, também ressaltando o papel da BR 230, que corta o município, proporciona maior fluxo econômico, gera emprego e renda e é responsável pela fixação de certa parcela da população no município. Entretanto, são atividades realizadas quase que completamente sem mão de obra qualificada, o que revela o baixo grau de escolaridade dos trabalhadores, e com isso, a exploração de sua força de trabalho a despeito da baixa remuneração que recebem, verificado por Almeida (2009). Além do mais, essas atividades econômicas exercem uma pressão sobre os recursos naturais, pela qual ocorrem as alterações sócio-ambientais encontradas na área de estudo. Segundo informações do IBGE (2009) de 1991 a 2007 a população de Junco do Seridó teve leve aumento, acompanhando a tendência do estado e contrariando a lógica de êxodo dos pequenos 6

7 municípios do semiárido nordestino, ainda apresentando características de baixo desenvolvimento demonstrado, por exemplo, pela pirâmide etária de base larga e topo estreito, mas ainda reconhecendo o fluxo populacional para jovens adultos migrando para os médios e grandes centros urbanos. Mesmo os dados sendo analisados pelos dados do censo do ano 2000, eles nos dão uma noção da dinâmica existente no contexto em análise. A extração do caulim emprega mão de obra e ao menos garante uma sobrevivência mínima às famílias dos garimpeiros, proporcionando algum poder de compra, o que dinamiza um pouco mais a economia local, o que é um ponto positivo. Há o papel, também complementar, à agricultura familiar, principalmente no período de estiagem quando as atividades agrícolas perdem intensidade, consorciando-se com o garimpo, indício apontado por Nóbrega (2005). Mesmo assim, em 2003, por exemplo, a incidência da pobreza calculo do IBGE (op. cit) compreendia 56,81%, menor que 59,44%, o que leva a inferir o importante papel de emprego e renda se associa à baixa remuneração. De acordo com Almeida (op. cit p.65) no caso do Alto do Chorão, as condições de trabalho configuram um problema social, pois ocorre sob as mais precárias condições, ante a complexa estrutura sobre a qual está posta, pois põe em risco a vida dos trabalhadores, os quais convivem com a possibilidade diária de desabamento do seu ambiente de trabalho, fato típico associado a mortes, recorrente ano após ano. As condições são rudimentares, apesar de já mecanizadas, contudo, é uma convivência com a incerteza da própria vida, a despeito da busca pela manutenção de suas famílias, com a pouca qualificação que a educação não lhes deu cavar. Sobre esses se beneficiam as grandes indústrias, que utilizam o caulim em seus produtos sem, contudo, constatarem o preço socioambiental de seus lucros. A atuação do garimpo e os problemas ambientais Embora os estudos sobre ambiente se apresentem, em sua maioria, como essencialmente físicos, precisam abranger relações existentes entre os problemas ambientais e a sociedade causadora (GUERRA & CUNHA, p.337). No Alto do Chorão vem crescendo a preocupação com o modo de atuação produtiva, de semelhante modo à dimensão que tomou a discussão em geral sobre ambiente sendo, por definição, um problema social, que precisa ser tratado a partir de critérios voltados à integração dos fatores e processos de ordem socioambiental (GUERRA & CUNHA. op.cit. p.342). As técnicas por meio das quais os atores sociais locais se utilizam para realizarem a extração do caulim podem ser identificadas de duas formas, conforme demonstra o quadro 1, figuras 4 e 5. Os dois modos coexistiram, sendo o primeiro substituído pelo segundo após a ampliação das minas utilizadas por empresas de beneficiamento do próprio material. Atualmente, estão ativas seis frentes de lavra, com dez guinchos, totalizando cinquenta e cinco trabalhadores. 7

8 Há também inúmeras minas abandonadas por motivo de segurança, fato justificado pelas técnicas de extração associadas ao fraturamento da rocha encaixante, infiltrações e alagamentos, além da estrutura do caulim, que podem condicionar desabamentos. Esse tem sido o principal motivo de mortes tanto nas frentes de lavra do Alto do Chorão, como nas demais de caulim do município ao longo do período de implantação da atividade. Ao se somarem conjuntamente, constituem grandes labirintos subterrâneos e crateras produzidas pelos dois modos de extração, sendo que, com melhores técnicas poderiam continuar a ser utilizadas, todavia, abrem-se novas frentes, não aproveitando todo o corpo mineral e não recuperando as áreas degradadas. Quadro 1- Modos de extração do caulim no Alto do Chorão 1 Modo manual (mais rudimentar) 2 Pequena mecanização Abertura vertical < 2m 2, podendo se expandir horizontalmente no subsolo; extração a seco; Baixa produtividade (10 ton/dia) Utilização de bases de madeira; Carretéis manuais; cordas; baldes de borracha; picaretas; pás; carros de mão. Não há vínculo empregatício; os trabalhadores descem em rapéu improvisado; trabalham sem equipamentos de segurança; são autônomos; baixa escolaridade e remuneração; também praticam agricultura Ocorrência de mortes por desabamentos e doenças respiratórias Abertura vertical < 5m 2 ou seguindo a largura do corpo mineral; dificilmente se horizontaliza; extração a seco; Maior produtividade (50 ton/dia). Utilização de motor a Diesel; guincho; cabos de aço; caixa de ferro; picaretas e pás Pode haver vínculo empregatício; maior quantidade de trabalhadores; descem guinchados nas caixas de ferro; Trabalham sem equipamentos de segurança para empresas; baixa escolaridade, baixa remuneração; não praticam outras atividades. Ocorrência de mortes por desabamentos e doenças respiratórias. 8

9 Figura 4 Modo 1 técnica mais rudimentar, ainda existe no município, mas foi substituído na érea de estudo. Fonte: Iaponan Cardins (2008). Figura 5 Modo 2: pequena mecanização que substituiu o modo 1. Fonte: Iaponan Cardins (2009). As extrações acumulam pilhas de rejeito em seu entorno, conforme a figura 7, promovem raspagem, compactação e exposição dos frágeis solos aos fortes processos erosivos, potencializados pela declividade. Se dispõem acompanhando a direção dos corpos minerais, alcançando até cerca de 500m de extensão e 50m de profundidade em média, entretanto não se tem noção das dimensões subterrâneas que as áreas abandonadas possuem (figuras 6 e 8). Figura 6 Exemplo de trecho subterrâneo de mina: o modo de extração contribui para ocorrência de Figura 7 Pilhas de rejeito no entorno das minas amontoadas sobre a vegetação. Fonte: Iaponan Cardins Apesar de ser considerada uma atividade pontual, sua expansão, bem como a interligação com as demais atividades praticadas e o modo como ocorrem não levam em conta as limitações que a localidade possui enquanto ambiente semiárido, inserido em seu contexto maior. Essa é uma das principais conclusões e a que se desdobrará no presente estudo. Considerações a Respeito do Contexto Socioambiental no Alto do Chorão Ao considerar verdadeira a indicação de Guerra & Cunha (1996) quanto à produção e as 9

10 consequências para a sociedade causadora de seus próprios problemas ambientais, se vê a complexidade de sua resolução, e por tanto, um desafio paradigmático. É certo e de considerável importância o garimpo para as famílias que dele se valem, entretanto, vale mencionar que o contexto é socialmente desfavorável, o qual direciona as atividades e quem o fará, e o fará inadequadamente. Não somente no Alto do Chorão, mas em todo o município o garimpo e a mineração constituem importante fonte de emprego e renda, proporcionando a permanência de parte da população em seu lugar. Apesar do aumento na demanda por caulim, poucas empresas de extração e/ou beneficiamento foram abertas, havendo na verdade, crescimento das já instaladas. Os benefícios são de cunho econômico, em termos de dinamização econômica local e base para os outros setores existentes, o que pode, mas ainda não deu grande impulso. O que vem acontecendo nos últimos seis anos é a abertura de novas pequenas filiais de empresas de outros municípios no setor terciário visando o poder de compra daqueles transformados em consumidores. O preço para que haja os benefícios supracitados é a problemática ambiental que se desenrola através dos anos, sendo vivenciada, porém nem sempre percebida ou conhecida pelos próprios partícipes, sobretudo no que diz respeito à dinâmica natural e a necessidade de mudança de atuação. As frentes de lavra do Ato do Chorão em si não provocam grande devastação se comparadas a outros empreendimentos minerais do Brasil como os destinados à extração de óxidos de ferro, prata ou ao próprio sobrepastoreio praticado na região, o que não reduz o nível de importância para o contexto local, sobretudo, por se tratar de algumas alterações consideradas irreversíveis conforme as figuras 8 e 9. As Crateras no relevo têm se aprofundado, e com elas, muitos problemas a exemplo da maioria das minas, em que grande parte fica inundada pela água subterrânea presente no caulim, tornando-se um grande reservatório, contudo fica parada por não haver drenagem artificial, o que pode acarretar sua contaminação, sendo algumas delas aproveitadas pelos rebanhos para saciarem a sede. Figura 8 - Panorama da degração na área de estudo. Fonte: Iaponan Cardins (2009). Figura 9 Exemplar de mina abandonada, dentre tantas encontradas na áreade estudo. Fonte: Iaponan Cardins 10

11 É fundamental a compreensão do papel do acionamento dos processos erosivos, cuja eficácia depende da capacidade protetora da vegetação e da declividade, os quais, essencialmente, decorrem das condições climato-hidrológicas, (SOUZA, 2005). Por onde o garimpo passa é ampliada a atuação morfodinâmica e a tendência à instabilidade do ambiente, tendo como agravantes o relevo muito ondulado, o mau uso da Caatinga em progressiva remoção pelo garimpo e pecuária, resultando em perdas ambientais sofridas no local, promovidas e ampliadas pelas incorretas atividades realizadas. Com a mecanização da extração ampliou-se o fluxo de matéria para fora das reservas realizado desde o início das extrações e as pilhas de rejeito no entorno das minas e das empresas de beneficiamento, as quais são hoje, uma preocupação à parte. A atuação dos processos erosivos sobre elas é outro fato preocupante, pois são constituídas de partículas facilmente transportadas pela força do vento ou da água das chuvas, por essa razão se pode encontrar com facilidade resíduos nos leitos assoreados dos córregos e riachos, com destaque para o Chorão, o que denuncia para onde está indo o material oriundo da sua lixiviação. É óbvia a necessidade de implementação de engenharia nas minas, como também um planejamento para todas as ações tomadas, evidência que esbarra na condição socioeconômica dos que promovem tais empreendimentos. Tanto a cultura, o nível educacional, bem como as condições financeiras dificultam uma melhor gestão. A combinação das modalidades produtivas, praticados no Alto do Chorão constituem fatores predominantemente eficazes na formação de áreas submetidas ao processo de desertificação discutido em Guerra & Cunha (1996), Souza (2005), Conti (1995), dentre outros. Diante das modificações submetidas ao ambiente a população sentirá seus efeitos, e se não ocorrerem mudanças, caberá à Natureza o papel de impor as suas próprias dinâmicas ao que os seres humanos deixarem como marca de existência na superfície terrestre. Referências AESA Agência Estadual de Águas. Sig AESA Web. Disponível em: Acesso em: de Outubro de ALMEIDA, Iaponan Cardins de Sousa. Alterações ambientais decorrentes da extração de Caulim no Alto do Chorão no município de Junco do seridó. Campina Grande-PB: Trabalho acadêmico orientado. Curso de Licenciatura Plena em Geografia. CEDUC/UEPB, p. ANDRADE, M.C. de. O desafio ecológico: Utopia e Realidade. São Paulo: HUCITEC. 1ª ed CONTI. José Bueno. Desertificação nos trópicos: Proposta de metodologia de estudo aplicada ao Nordeste brasileiro. Tese apresentada ao departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e 11

12 Ciências humanas da Universidade de são Paulo como exigência parcial para obtenção do título de livre docente. São Paulo, GUERRA, Antônio Teixeira. Dicionário Geológico e Geomorfológico. 4. ed. RJ. IBGE: GUERRA, Antônio José Teixeira, CUNHA, Sandra Baptista da. Degradação Ambiental. In: Geomorfologia e Meio Ambiente. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, IBGE-Instituto brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE Cidades. Disponível em: Acesso em 15 de Outubro de MELLO, José Octávio de Arruda. A história da Paraíba: Lutas e resistência. João Pessoa: Cidade Universitária.2ª ed. UFPB, p. NOBREGA, Jorge Douglas. Viabilidade sócio-econômica do processo de exploração do Caulim no município do Junco do Seridó PB. Campina Grande-PB: Trabalho acadêmico orientado. Curso de Licenciatura Plena em Geografia. CEDUC/UEPB PRODER. Programa de emprego e renda: Junco do Seridó. João Pessoa: Série Diagnóstico Sócio econômico nº29. SEBRAE/PB p. PROJETO RADAMBRASIL. Le vantame nto de re cursos naturais. Rio de Janeiro, Ministério de Minas e Energia, ROSS, Jurandir Luciano Sanches. Geomorfologia: ambiente e planejamento. São Paulo: Contexto. Repensando a Geografia. 8ª ed p. SOUSA, João Batista Monteiro de. Ocorrência, Distribuição e Variabilidade Granulométrica da Argila Caulim dos Pegmatitos das Regiões de Equador-RN e Junco do Seridó-PB. Campina Grande: Dissertação apresentada à Universidade Federal da Paraíba Campus II para Obtenção do Título de Mestre em Engenharia de Minas SOUZA, Marcelo Lopes de. O Território: Sobre espaço e poder, Autonomia e desenvolvimento. Geografia conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, SOUZA, M. J. N. de. Bases geoambientais e esboço do zoneamento geoambiental do Estado do Ceará. In: LIMA, Luiz. C. (Org.) Compartimentação territorial e gestão regional do Ceará. Fortaleza: Funece, p WANERLEY, Adilson Alves et. al. Mapa Geológico da Paraíba. Recife: Ministério de Minas energia. CPRM

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