ÁGUA MATÉRIA SECA. GUbs Ms. GUbu. Mu Ms

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ÁGUA MATÉRIA SECA. GUbs Ms. GUbu. Mu Ms"

Transcrição

1 RELAÇÕES ÁGUA/SEMENTES Julio Marcos Filho Tecnologia Sementes Depto. Produção Vegetal USP/ESALQ Relações / sementes reúnem, basicamente, atividas dirigidas à garantia da continuida da espécie - Período senvolvimento (formação) - Quiescência (latência) - Germinação - Tolerância à ssecação - Deterioração Consiram-sese tanto os processos síntese, hidrólise, liberação energia (para a realização sses processos) eos que ocorrem em tecidos sidratados IMPORTÂNCIA E FUNÇÕES DA ÁGUA - Representa 70% do protoplasma células ativas - Organização da estrutura celular e caia processos bioquímicos anabólicos e catabólicos - Difusão solutos para regiões maior ativida enzimática - Organização e integrida das membranas - Percentagem, velocida e uniformida germinação - Velocida e intensida terioração - Ativida insetos e microrganismos - Decisões sobre momento colheita, secagem, processa- mento e armazenamento ÁGUA NAS SEMENTES Numa estrutura qualquer: massa matéria úmida = massa + massa matéria seca ÁGUA MATÉRIA SECA - TEOR: proporção terminada substância em um todo TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES Dimensão do teor é expressa pelo grau umida, com base na massa matéria úmida ou matéria seca PERDA DE PESO COM A SECAGEM - Situação inicial: 100,0 kg sementes com grau umida 35% (base úmida) 65,0 kg matéria seca + 35,0 kg - Secagem até atingir 13% Mu Ms GUbu Mu Matéria úmida (%) Mu Ms GUbs Ms Matéria seca g/g ou g/kg - Qual é o peso final da amostra? 65,0 kg matéria seca +?? kg 65,0 kg m.s. 87,0 % X kg 13,0 % 78,0 kg? X = 9,7 kg - Peso final da amostra = 65,0 kg m.s. + 9,7 kg = 74,7 kg 1

2 PERDA DE PESO COM A SECAGEM % Perda Peso (PP) = 100 (Gu inicial Gu final) 100 Gu final % Perda Peso (PP) = 100 (35,0 13,0) ,0 = 25,3 % 100 x 0,253 = 25,3 kg Peso final = ,3 = 74,7 PROPRIEDADES DA ÁGUA PROPRIEDADES DA ÁGUA - Composição e Estrutura da Água Molécula, mostrando dois elétrons na primeira camada e oito na externa. Note-se que o hidrogênio compartilha seu elétron simples com o oxigênio, formando uma ligação covalente. Como o oxigênio éum átomo maior que o hidrogênio, os elétrons são atraídos com maior força e repelidos pelo hidrogênio, modo que o oxigênio assume carga negativa e, o hidrogênio, carga positiva. Isto é consirado como um dipolo permanente. Um exemplo da afinida da por um sal, como o cloreto sódio. Note-se que a carga negativa do oxigênio i da circunda o íon positivo sódio eos íons positivos hidrogênio se aproximam do íon cloro. União entre moléculas coesão União entre moléculas e outra superfície asão HIGROSCOPICIDADE: capacida retenção, característica cada substância Variável com a composição química AR ATMOSFÉRICO: Quantida contida no ar X temperatura Umida saturação quantida máxima aumenta com a elevação da temperatura Temperatura ( o C) Umida Saturação (g vapor d / kg ar seco) 0 3, , , ,4 Variação da umida saturação em função da temperatura do ar (Harrington, 1972). 2

3 AR ATMOSFÉRICO: Umida relativa: quantida existente / máxima U. R. (%) = U. Atual U. Saturação x Aquecimento ou resfriamento do ar Alterações características na temperatura e umida relativa do ar durante o dia A elevação da temperatura provoca redução da umida relativa e vice-versa. PRESSÃO ATMOSFÉRICA: gases + vapor d SEMENTE: no estado vapor exerce pressão P. Vapor semente > P. vapor atmosférico SECAGEM P. Vapor atm > P. vapor semente UMEDECIMENTO PRESSÕES SE IGUALAM Espécie Feijão Soja Sorgo Temper. ( o C) Umida Relativa do Ar (%) ,5 9,9 11,3 12,8 14,5 16,6 28 8,3 9,7 11,1 12,6 14,3 16,4 36 8,2 9,6 11,0 11,5 14,2 16,3 20 7,2 8,0 9,1 10,7 13,1 15,4 28 5,7 6,5 7,6 9,2 11,6 13,9 36 4,2 5,0 6,1 7,7 10,1 12,4 20 9,6 10,8 12,0 13,0 14,1 17,4 28 9,1 9,3 10,5 11,5 13,6 15,9 36 6,6 7,8 9,0 10,0 12,1 14,4 Teor no ponto equilíbrio diminui com a elevação da temperatura; sob a mesma temperatura, aumenta com a elevação da umida relativa Para cada acréscimo 1 o C na temperatura do ar, queda aproximada 4,5% na U.R. FATORES QUE AFETAM Composição química Umida relativa e Temperatura do ar Permeabilida da cobertura Integrida das sementes 3

4 ÁGUA NA SEMENTE: Ligada a substâncias componentes ( presa ) ou livre ISOTERMA DE SORÇÃO: Curva sigmói Descreve a quantida sorvida por uma substância sob influência da umida relativa do ar, em terminada temperatura. Grau Umida da Semente (%) ISOTERMAS Região 1 Região 2 Região 3 HIDRATAÇÃO: processo adsorção SECAGEM: processo ssorção Umida Relativa do Ar (%) HISTERESE HISTERESE: diferenças entre pontos equilíbrio durante os processos adsorção e ssorção, para uma mesma umida d relativa do ar ou potencial hídrico Sementes: ampla variação na estrutura morfológica, anatômica e química variação do grau afinida à. Afinida po ser expressa mediante o conhecimento do potencial hídrico Proteínas: compostas por sequências aminoácidos com múltiplos sítios sorção Carga positiva no terminal amino e negativa no terminal carboxílico Carga negativa: ligação com a através pontes hidrogênio Amido: ligações com o Hidrogênio pom ocorrer nos grupos hidroxílicos da molécula amido, mas a afinida à é menor que adas proteínas Lipídios: ácidos graxos não têm grupos polares, modo que não há ligações H, não havendo atração pela ÁGUA NA SEMENTE: caracterizada por estado energia intificado pelo potencial energia por unida volume potencial ou potencial hídrico, expresso em unidas medida pressão 4

5 ψ a = ψ m + ψ + ψ p ψ a = potencial ; ψ m = potencial mátrico (atração por superfícies) ψ = potencial osmótico (atração por compostos com carga) ψ p = pressão turgescência (exercida contra as pares) Potencial ou hídrico: expressão do estado energia da. Potencial hídrico da pura = zero Potencial mátrico e potencial osmótico negativos Pressão turgescência positiva Difusão da : gradiente energia, do maior potencial (menos negativo) para o menor potencial (mais negativo) À medida que as sementes são umecidas seu potencial se eleva eodo substrato diminui, até que seja alcançado o equilíbrio. Neste ponto quantidas se estabilizam O conhecimento do potencial permite verificar até que ponto um sistema está ou não em equilíbrio e estabelecer uma estimativa da possibilida movimentação da entre dois sistemas. Tipos Água Intificados com base no potencial hídrico e modo ligação com a superfície das macromoléculas Teor : quantida presente na amostra Potencial hídrico: informa atuação e disponibilida FORMAS DE ÁGUA NA SEMENTE -Há cinco tipos na semente, finidos pela localização e associação com as substâncias que compõem a semente - Tipos 1, 2e3 : presa grau umida até 33% - Tipos 4e5: sementes com grau umida 33% (bu) São corresponntes a solução concentrada ea solução diluída livre Depenndo do tipo, maior ou menor ativida metabólica Água Tipo 1: Tecidos muito secos (< 7,5% ) Fortemente ligada à superfície das macromoléculas Remoção acelera terioração (menor proteção) Potencial hídrico inferior a 150 Água Tipo 2: Tecidos com 7,5% a 20% Forma película lgada na superfície da matriz Potencial hídrico -11 a -150 Reações químicas facilitadas 5

6 tipo 2 sítio hidrofílico aminoácidos aminoácidos Água Tipo 1: Tecidos muito secos (< 7,5% ) Fortemente ligada à superfície das macromoléculas Não tem propriedas solvente Ativida metabólica restrita Remoção acelera terioração (menor proteção) Água Tipo 2: Tecidos com 7,5% a 20% Forma película lgada na superfície da matriz Potencial hídrico -11 a -150 Passa a exercer papel solvente Reações facilitadas: enzimáticas, oxidativas, catabólicas Água Tipo 3: Tecidos com 20% a 33% Indicação presença congelável Potencial hídrico -4 a -11 Reações intensificadas e ativida microrganismos Água Tipo 4: Tecidos com 33% a 41% Características solução concentrada Potencial hídrico -1,5 a -4 Suficiente para ativar processos síntese, germinação tipo 3 Água Tipo 3: Tecidos com 20% a 33% Indicação presença congelável Potencial hídrico -4 a -11 Promove umecimento da superfície matricial Une-se a sítios hidrofóbicos macromoléculas Reações intensificadas e ativida microrganismos tipo 2 sítio hidrofílico aminoácidos sítio hidrofóbico Água Tipo 4: Tecidos com 33% a 41% Características solução concentrada Potencial hídrico -1,5 a -4 Ativados processos síntese, início da germinação tipo 3 tipo 2 sítio hidrofílico aminoácidos sítio hidrofóbico Água Tipo 5: Tecidos com > 41% Características solução diluída Potencial hídrico > -1,5 Germinação se completa em solução concentrada ou em poros capilares (tipo 4) 6

7 Água Tipo 5: Tecidos com > 41% Características solução diluída Potencial hídrico > -1,5 Germinação se completa tipo 3 tipo 2 sítio hidrofílico aminoácidos sítio hidrofóbico Água Tipo 4 e Tipo 5: Não interagem com a superfície da proteína Têm propriedas muito semelhantes ao uma solução Corresponntes à absorvida livre Umidas relativas (inpenntes da espécie e tipo tecido): Água Tipo 1: equilíbrio com < 30% U.R. em solução concentrada ou em poros capilares (tipo 4) em solução diluída (tipo 5) Água Tipo 2: equilíbrio com 30 a 85% U.R. Água Tipo 3: equilíbrio com 85 a 92% U.R. Tipos Água: Intificados com base no potencial hídrico e modo ligação com a superfície das macromoléculas O PROCESSO DE EMBEBIÇÃO Potencial Água: ψm m + ψπ + ψp À medida que o material se hidrata, as moléculas passam a ocupar posições mais distantes da matriz (força retenção diminui) Potencial Hídrico Teor TIPOS () B s B u 1 < -150 < 8,0 < 7, a 11 8 a 25 7,5 a a 4 25 a a a 1,5 45 a a 41 5 > -1,5 > 70 > 41-0,05-0, Transferência ocorre através gradiente energia, com movimentação da região maior para a menor potencial, até que seja alcançado o equilíbrio. A partir daí, entra em condutivida hidráulica ação a O PROCESSO DE EMBEBIÇÃO - Embebição ocorre gradativamente, com o umecimento inicial dos tecidos mais próximos à superfície É estabelecida uma frente hidratação, à medida que a caminha para o interior da semente - Intifica-se fronteira nítida, slocando-se se para as partes mais secas e o aumento contínuo da quantida nas partes umecidas 0 h 6 h O umecimento não é uniforme e sofre influência da região da semente em que há penetração maior quantida e das características e funções dos tecidos internos 24 h 48 h McDonald, et al. 7

8 Conhecimento do ponto equilíbrio higroscópico: Bases para a secagem artificial, embalagem e armazenamento SECAGEM: RUPTURA DO O PROCESSO DE SECAGEM a) Transferência da da superfície da semente para a atmosfera P. Vapor semente > P. vapor atmosférico SECAGEM P. V. atm. > P. vapor semente UMEDECIMENTO PRESSÕES SE IGUALAM a) Transferência da superfície para a atmosfera O PROCESSO DE SECAGEM Se oar não está em movimento, gradiente cada vez menor e tendência ao equilíbrio G.U. inicial PERDA DE ÁGUA PELA SEMENTE DURANTE A SECAGEM Continuida da secagem movimentação do ar e entrada outro mais seco ou que consiga retirar da semente O PROCESSO DE SECAGEM b) Movimentação da do interior para a superfície da semente O PROCESSO DE SECAGEM b) Movimentação da do interior para a superfície da semente Velocida variável com a espécie e exerce influência significativa sobre o tempo secagem Gramíneas forrageiras, brássicas > trigo, aveia, centeio, cevada > milho, ervilha, feijão, arroz, soja 8

9 G.U. inicial EVENTOS FISIOLÓGICOS E ASPECTOS TECNOLÓGICOS IMPORTANTES ASSOCIADOS AO ESTADO DA ÁGUA E GRAU DE UMIDADE DE SEMENTES G.U. final PERDA DE ÁGUA PELA SEMENTE DURANTE A SECAGEM SECAGEM CONTÍNUA OU INTERMITENTE? Teor Água (%) Tipo Água > /20 a 30 3 Eventos Destacáveis Maturida fisiológica dicotiledôneas Início do metabolismo para a germinação dicotiledôneas Complementação da germinação Síntese proteínas e ácidos nucléicos durante a maturação e a germinação Ativida mecanismos reparo membranas e DNA Armazenamento sementes recalcitrantes Alta sensibilida a injúrias por congelamento Respiração intensa e aquecimento da massa sementes armazenadas Deterioração acelerada Ativida intensa microrganismos Níveis mínimos para a ativida enzimas que atuam em reações anabólicas Estruturação do sistema membranas celulares Níveis necessários para a síntese ATP Armazenamento sementes recalcitrantes Recalcitrantes não sobrevivem com a remoção ssa Teor Água (%) Tipo Água 12/14 a 18/ a 13 2 < a 8 1 Eventos Destacáveis Diminui aatividaativida respiratória, mas permanece orisco aquecimento Níveis mínimos para as reações síntese catalisadas por enzimas Deterioração durante o armazenamento Ativida fungos e insetos armazenamento Níveis aquados para a colheita mecanizada Menor sensibilida da semente a injúrias mecânicas (grau umida 13% a16%) Não se verificam reações síntese Redução da velocida terioração Aceitável para o armazenamento em embalagens porosas ou resistentes a trocas vapor d com a atmosfera Ocorrência insetos Redução drástica ou paralisação da ativida insetos Favorável ao armazenamento em embalagens herméticas Favorável ao armazenamento em embalagens herméticas Possibilida dormência e autoxidação lipídios Remoção po acelerar a terioração Proteção contra efeitos tóxicos radicais livres 9

RELAÇÕES ÁGUA/SEMENTES

RELAÇÕES ÁGUA/SEMENTES RELAÇÕES ÁGUA/SEMENTES IMPORTÂNCIA E FUNÇÕES DA ÁGUA Julio Marcos Filho Tecnologia de Sementes Depto. Produção Vegetal USP/ESALQ PRESENTE EM TODOS OS PROCESSOS DINÂMICOS DA CÉLULA VIVA IMPORTÂNCIA E FUNÇÕES

Leia mais

RELAÇÕES ÁGUA/SEMENTES

RELAÇÕES ÁGUA/SEMENTES RELAÇÕES ÁGUA/SEMENTES Julio Marcos Filho Tecnologia de Sementes Depto. Produção Vegetal USP/ESALQ Relações / sementes reúnem, basicamente, atividades dirigidas à garantia da continuidade da espécie -

Leia mais

RELAÇÕES ÁGUA/SEMENTES

RELAÇÕES ÁGUA/SEMENTES RELAÇÕES ÁGUA/SEMENTES Julio Marcos Filho Tecnologia de Sementes Depto. Produção Vegetal USP/ESALQ Relações água / sementes reúnem, basicamente, atividades dirigidas à garantia da continuidade da espécie

Leia mais

SECAGEM DE SEMENTES CURIOSIDADE. LPV-0638: Produção de Sementes IMPORTÂNCIA E FUNÇÕES DA ÁGUA PRESENTE EM TODOS OS PROCESSOS DINÂMICOS DA CÉLULA VIVA

SECAGEM DE SEMENTES CURIOSIDADE. LPV-0638: Produção de Sementes IMPORTÂNCIA E FUNÇÕES DA ÁGUA PRESENTE EM TODOS OS PROCESSOS DINÂMICOS DA CÉLULA VIVA LPV-0638: Produção de Sementes SECAGEM DE SEMENTES Julio Marcos Filho DEPTO. DE PRODUÇÃO VEGETAL USP/ESALQ IMPORTÂNCIA E FUNÇÕES DA ÁGUA PRESENTE EM TODOS OS PROCESSOS DINÂMICOS DA CÉLULA VIVA CURIOSIDADE

Leia mais

SECAGEM DE SEMENTES INTRODUÇÃO. LPV-0638: Produção de Sementes TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES INTRODUÇÃO. - Importância da Água

SECAGEM DE SEMENTES INTRODUÇÃO. LPV-0638: Produção de Sementes TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES INTRODUÇÃO. - Importância da Água LPV-0638: Produção de Sementes SECAGEM DE SEMENTES Julio Marcos Filho DEPTO. DE PRODUÇÃO VEGETAL USP/ESALQ - Importância da Água INTRODUÇÃO - Teor elevado de água X germinação e vigor de sementes ortodoxas

Leia mais

Embebição. Síntese de RNA e proteínas. enzimática e de organelas. Atividades celulares fundamentais que ocorrem na germinação. Crescimento da plântula

Embebição. Síntese de RNA e proteínas. enzimática e de organelas. Atividades celulares fundamentais que ocorrem na germinação. Crescimento da plântula Embebição Respiração Atividade enzimática e de organelas Síntese de RNA e proteínas Atividades celulares fundamentais que ocorrem na germinação Crescimento da plântula Manifestações metabólicas ou bioquímicas

Leia mais

GERMINAÇÃO DE SEMENTES

GERMINAÇÃO DE SEMENTES GERMINAÇÃO DE SEMENTES JULIO MARCOS FILHO TECNOLOGIA DE SEMENTES DEPTO. DE PRODUÇÃO VEGETAL USP/ESALQ ESTUDO DA GERMINAÇÃO FISIOLOGIA VEGETAL ESTUDOS BÁSICOS E MAIS APROFUNDADOS, INDEPEN- DENTES DA IMPORTÂNCIA

Leia mais

SECAGEM DAS SEMENTES. Por quê secar as sementes? 22/05/2018 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

SECAGEM DAS SEMENTES. Por quê secar as sementes? 22/05/2018 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO PESO TOTAL = PT 22/05/2018 SECAGEM DAS SEMENTES Ana Dionisia L. C. Novembre USP, ESALQ, LPV adlcnove@usp.br OBJETIVO DA TECNOLOGIA DE SEMENTES É PRODUZIR AS SEMENTES E PRESERVAR A QUALIDADE DAS SEMENTES

Leia mais

Germinação de sementes de Inga vera com diferentes graus de umidade

Germinação de sementes de Inga vera com diferentes graus de umidade SEMENTES Longevida: INTRODUÇÃO Período em que asemente permanece viva, quando conservada sob as condições ambientais mais favoráveis para a espécie e cultivar (Barton, 1961) Evolução do conhecimento tolerância

Leia mais

ÁGUA NA PLANTA. Katia Christina Zuffellato-Ribas

ÁGUA NA PLANTA. Katia Christina Zuffellato-Ribas ÁGUA NA PLANTA Katia Christina Zuffellato-Ribas ESTRUTURA MOLECULAR DA ÁGUA 105 FUNÇÕES DA ÁGUA NA PLANTA CONSTITUINTE DO PROTOPLASMA (ATÉ 95% DO PESO DA MATÉRIA FRESCA) PARTICIPAÇÃO EM REAÇÕES QUÍMICAS

Leia mais

Biologia Molecular ÁGUA

Biologia Molecular ÁGUA Biologia Molecular ÁGUA Direitos autorais reservados. INTRODUÇÃO A vida depende de reações químicas que ocorrem dentro das células reações bioquímicas do metabolismo. Constituição da matéria viva: água,

Leia mais

Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I

Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I As substâncias inorgânicas existem na natureza, independentemente dos seres vivos, mas algumas delas podem ser encontradas nas células. Acompanhe!

Leia mais

TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA

TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA LÍQUIDOS INTRA E EXTRA CELULARES MEMBRANA CELULAR: manutenção das # / seletividade das proteínas transportadoras para íons ou moléculas; SELETIVIDADE E ABERTURAS DAS COMPORTAS

Leia mais

Fisiologia Vegetal. Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros

Fisiologia Vegetal. Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros Fisiologia Vegetal Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros Unidade I: Relações hídricas Aula 1 Importância Funções para os vegetais Propriedades físico-químicas e térmicas Movimento de água na

Leia mais

Composição Química das Células: Água e Sais Minerais

Composição Química das Células: Água e Sais Minerais Composição Química das Células: Água e Sais Minerais Uma das evidências da evolução biológica e da ancestralidade comum dos seres vivos é que todas as formas de vida possuem composição química semelhante.

Leia mais

QUALIDADE DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES QUALIDADE DE SEMENTES 1. PUREZA GENÉTICA. Sementes geneticamente puras

QUALIDADE DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES QUALIDADE DE SEMENTES 1. PUREZA GENÉTICA. Sementes geneticamente puras LPV - 0638: PRODUÇÃO DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES Julio Marcos Filho Departamento de Produção Vegetal USP/ESALQ INSTALAÇÃO DE CULTURAS Estrutura disponível Planejamento

Leia mais

COMPORTAMENTO DE HERBICIDAS EM PLANTAS

COMPORTAMENTO DE HERBICIDAS EM PLANTAS COMPORTAMENTO DE HERBICIDAS EM PLANTAS Arthur Arrobas Martins Barroso PhD Weed Science - 2018 Por onde o herbicida pode ser absorvido? Folha Caule Flores Frutos Raízes Rizomas Estolões Tubérculos O que

Leia mais

QUALIDADE DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES. Componentes:

QUALIDADE DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES. Componentes: LPV - 0638: PRODUÇÃO DE SEMENTES CARACTERÍSTICAS QUE AFETAM A QUALIDADE DAS SEMENTES Julio Marcos Filho Departamento de Produção Vegetal USP/ESALQ INSTALAÇÃO DE CULTURAS Planejamento Estrutura disponível

Leia mais

3.1. Como varia com a temperatura? A pressão de vapor aumenta com o aumento da temperatura e diminui com a diminuição da temperatura.

3.1. Como varia com a temperatura? A pressão de vapor aumenta com o aumento da temperatura e diminui com a diminuição da temperatura. 1. Qual a importância da água para a conservação de alimentos? O que você espera da remoção da água dos alimentos no que diz respeito à sua conservação? A água é um importante veículo para ocorrência de

Leia mais

Bioquímica: Componentes orgânicos e inorgânicos necessários à vida. Leandro Pereira Canuto

Bioquímica: Componentes orgânicos e inorgânicos necessários à vida. Leandro Pereira Canuto Bioquímica: orgânicos e inorgânicos necessários à vida Leandro Pereira Canuto Toda matéria viva: C H O N P S inorgânicos orgânicos Água Sais Minerais inorgânicos orgânicos Carboidratos Proteínas Lipídios

Leia mais

ÁGUA. Planeta Terra ou planeta Água? 71% da supergcie é de água. Composição dos seres vivos:

ÁGUA. Planeta Terra ou planeta Água? 71% da supergcie é de água. Composição dos seres vivos: ÁGUA Planeta Terra ou planeta Água? 71% da supergcie é de água Composição dos seres vivos: 1% de sais minerais 1% de carboidratos 2 a 3% de lipídios 10 a 15% de proteínas 1% de cidos nucléicos 75 a 85%

Leia mais

Propriedades coligativas

Propriedades coligativas Propriedas coligativas Resposta da questão 1: Adição 1,0 mol Na 2 SO 4 a 1 L água (experimento A): + 2 1 Na2SO4 2Na + 1SO 4 3 mols partículas A partir da tabela percebe-se que: Volume Soluto água (L) 1

Leia mais

FASE 1 FASE 2 FASE 3 TEMPO. Curva de perda da viabilidade da semente (POWELL, 1986) região da radícula

FASE 1 FASE 2 FASE 3 TEMPO. Curva de perda da viabilidade da semente (POWELL, 1986) região da radícula DETERIORAÇÃO DE SEMENTES Sementes maduras não conseguem preservar indefinidamente as suas funções vitais. Inevitavelmente, seres vivos envelhecem e morrem. Idade cronológica x Idade biológica ou fisiológica

Leia mais

GERMINAÇÃO DE SEMENTES

GERMINAÇÃO DE SEMENTES GERMINAÇÃO DE SEMENTES O tema germinação de sementes tem sido objeto de revisões de literatura extensas e detalhadas. Definir o fenômeno da germinação é muito difícil, visto que uma definição deve ser

Leia mais

Água A superfície da Terra é constituída de três quartos de água, cerca de 70%, a maior parte está concentrada nos oceanos e mares, cerca de 97,5%, o

Água A superfície da Terra é constituída de três quartos de água, cerca de 70%, a maior parte está concentrada nos oceanos e mares, cerca de 97,5%, o A química da Vida Água A superfície da Terra é constituída de três quartos de água, cerca de 70%, a maior parte está concentrada nos oceanos e mares, cerca de 97,5%, o restante 2,5% está concentrado em

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP MEDICINA VETERINÁRIA PROFA. DRA. VIVIAN C. C. HYODO. Aula 1 Água

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP MEDICINA VETERINÁRIA PROFA. DRA. VIVIAN C. C. HYODO. Aula 1 Água UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP MEDICINA VETERINÁRIA PROFA. DRA. VIVIAN C. C. HYODO Aula 1 Água COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE MATÉRIA VIVA Principais átomos C, H, O, N, P, S. Principais Moléculas 70% a 80% Água 10%

Leia mais

Principais funções dos sais minerais:

Principais funções dos sais minerais: A Química da Vida Água Água mineral é a água que tem origem em fontes naturais ou artificiais e que possui componentes químicos adicionados, como sais, compostos de enxofre e gases que já vêm dissolvidas

Leia mais

Fisiologia do Exercício

Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício REAÇÕES QUÍMICAS Metabolismo inclui vias metabólicas que resultam na síntese de moléculas Metabolismo inclui vias metabólicas que resultam na degradação de moléculas Reações anabólicas

Leia mais

Trabalho de Recuperação 1º SEMESTRE

Trabalho de Recuperação 1º SEMESTRE Curso: ENSINO FUNDAMENTAL 2 Trabalho de Recuperação 1º SEMESTRE Foco, Força e Fé Turma: 9º Ano Data: / /2019 Valor: 12,0 Nota: Disciplina: BIOLOGIA Professor(a) NIZE G.CHAGAS PAVINATO Nome do Aluno(a):

Leia mais

Introdução. Introdução. Introdução. Constantes físicas da água 27/5/2013. Água em alimentos. Teores de água de alguns alimentos

Introdução. Introdução. Introdução. Constantes físicas da água 27/5/2013. Água em alimentos. Teores de água de alguns alimentos INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA ESPECIALIZAÇÃO EM CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS DISCIPLINA: PROCESSOS BIOQUÍMICOS APLICADOS NA INDUSTRIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS PROF(A). ESP. NÍVEA

Leia mais

-Logo após o ponto de maturidade fisiológica dos grãos, teoricamente, a colheita já pode ser realizada;

-Logo após o ponto de maturidade fisiológica dos grãos, teoricamente, a colheita já pode ser realizada; 7 - Secagem 1 7.1 - Introdução -Logo após o ponto de maturidade fisiológica dos grãos, teoricamente, a colheita já pode ser realizada; -Na prática isso não ocorre em função do alto teor de umidade nessa

Leia mais

AS MOLÉCULAS DA VIDA. COMPOSIÇÃO DOS SERES VIVOS De que são formados os seres vivos? ELEMENTOS QUÍMICOS QUE COMPÕEM OS

AS MOLÉCULAS DA VIDA. COMPOSIÇÃO DOS SERES VIVOS De que são formados os seres vivos? ELEMENTOS QUÍMICOS QUE COMPÕEM OS AS MOLÉCULAS DA VIDA COMPOSIÇÃO DOS SERES VIVOS De que são formados os seres vivos? ELEMENTOS QUÍMICOS QUE COMPÕEM OS SERES VIVOS CERCA DE TRINTA ELEMENTOS CONSTITUEM AS CÉLULAS QUE COMPÕEM OS SERES VIVOS.

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Física Energia em Sistemas Biológicos Edi Carlos Sousa

Universidade de São Paulo Instituto de Física Energia em Sistemas Biológicos Edi Carlos Sousa Universidade de São Paulo Instituto de Física Energia em Sistemas Biológicos Edi Carlos Sousa edisousa@if.usp.br Metabolismo Celular Cada reação que ocorre em um organismo vivo requer o uso de energia

Leia mais

Introdução à Bioquímica

Introdução à Bioquímica Introdução à Bioquímica Água Dra. Fernanda Canduri Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP. A água é fundamental para os seres vivos, atua como solvente

Leia mais

Aula: 09 Temática: Metabolismo das principais biomoléculas parte I. Na aula de hoje, irei abordar o metabolismo das principais biomoléculas. Veja!

Aula: 09 Temática: Metabolismo das principais biomoléculas parte I. Na aula de hoje, irei abordar o metabolismo das principais biomoléculas. Veja! Aula: 09 Temática: Metabolismo das principais biomoléculas parte I Na aula de hoje, irei abordar o metabolismo das principais biomoléculas. Veja! Respiração Celular: Parte do metabolismo celular ocorre

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Renata Coelho Disciplina: Biologia Série: 9º ano EF

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Renata Coelho Disciplina: Biologia Série: 9º ano EF Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Renata Coelho Disciplina: Biologia Série: 9º ano EF QUAIS SÃO OS PROCESSOS METABÓLICOS QUE LIBERAM ENERGIA DO ALIMENTO DENTRO DAS CÉLULAS HUMANAS? ONDE, NAS CÉLULAS

Leia mais

Unidade: Natal Curso: Fisioterapia Disciplina: Bioquímica Docente: Drª Valeska Santana de Sena Pereira.

Unidade: Natal Curso: Fisioterapia Disciplina: Bioquímica Docente: Drª Valeska Santana de Sena Pereira. Unidade: Natal Curso: Fisioterapia Disciplina: Bioquímica Docente: Drª Valeska Santana de Sena Pereira valeska_sena@hotmail.com 11/08/2016 Apresentação da disciplina. Introdução à bioquímica. 18/08/2016

Leia mais

Introdução ao Metabolismo. Profª Eleonora Slide de aula

Introdução ao Metabolismo. Profª Eleonora Slide de aula Introdução ao Metabolismo Profª Eleonora Slide de aula Metabolismo Profª Eleonora Slide de aula Relacionamento energético entre as vias catabólicas e as vias anabólicas Nutrientes que liberam energia Carboidratos

Leia mais

Fisiologia Vegetal O 2 ATMOSFERA H 2 O SOLO CO 2

Fisiologia Vegetal O 2 ATMOSFERA H 2 O SOLO CO 2 Fisiologia Vegetal Fatores ambientais Abióticos e bióticos CO 2 O 2 ATMOSFERA Crescimento e desenvolvimento SOLO H 2 O Elementos minerais Mecanismos das células vegetais Absorção e transporte de água e

Leia mais

INTRODUÇÃO. As reacções bioquímicas requerem, muitas vezes, energia. A fonte mais vulgar de energia química é a adenosina trifosfato (ATP).

INTRODUÇÃO. As reacções bioquímicas requerem, muitas vezes, energia. A fonte mais vulgar de energia química é a adenosina trifosfato (ATP). INTRODUÇÃO Célula é a unidade básica dos organismos - tem a área limitada por uma membrana Todas as células são compostas por moléculas pequenas, macromoléculas e organelos. 70% da célula é Água Há quatro

Leia mais

INTRODUÇÃO. As reacções bioquímicas requerem, muitas vezes, energia. A fonte mais vulgar de energia química é a adenosina trifosfato (ATP).

INTRODUÇÃO. As reacções bioquímicas requerem, muitas vezes, energia. A fonte mais vulgar de energia química é a adenosina trifosfato (ATP). INTRODUÇÃO Célula é a unidade básica dos organismos - tem a área limitada por uma membrana Todas as células são compostas por moléculas pequenas, macromoléculas e organelos. 70% da célula é Água Há quatro

Leia mais

METABOLISMO ENERGÉTICO. BIOLOGIA 9º ano Profª Renata Coelho Rodrigues

METABOLISMO ENERGÉTICO. BIOLOGIA 9º ano Profª Renata Coelho Rodrigues METABOLISMO ENERGÉTICO BIOLOGIA 9º ano Profª Renata Coelho Rodrigues METABOLISMO ENERGÉTICO PLASTOS: Organelas membranosas (células vegetais e algas eucarióticas). Tilacóides: CLOROPLASTOS Presente em

Leia mais

Cerca de 99% dos átomos no corpo humano são de H, O, C e N. Oxigenio 63% Hidrogenio 25.2% Carbono 9.5% Azoto 1.4%

Cerca de 99% dos átomos no corpo humano são de H, O, C e N. Oxigenio 63% Hidrogenio 25.2% Carbono 9.5% Azoto 1.4% Cerca de 99% dos átomos no corpo humano são de H, O, C e N Oxigenio 63% Hidrogenio 25.2% Carbono 9.5% Azoto 1.4% Tipos de ligação covalente mais comuns em biomoleculas As reacções bioquímicas utilizam

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS SEMENTES

DESENVOLVIMENTO DAS SEMENTES DESENVOLVIMENTO DAS SEMENTES Profª. Marcela Carlota Nery Formação da Semente Fonte: Daniel de Granville www.ib.usp.br/beelife www.passionflow.couk/images/nitseed DAG 503 - Fisiologia de Sementes 1 Formação

Leia mais

Membranas Biológicas

Membranas Biológicas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC BIOQUÍMICA BIO0001 Membranas Biológicas Prof Karine P. Naidek Outubro/2016 Membranas Biológicas Membranas

Leia mais

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal A água e a célula vegetal IMPORTÂNCIA E FUNÇÕES DA ÁGUA NAS PLANTAS FISIOLOGIA VEGETAL Relações hídricas Parte I Pombal PB Cada g de M. O. produzida pela pta 500 g de água: Absorvidos pelas raízes Transportados

Leia mais

COLHEITA DE SEMENTES INTRODUÇÃO LPV : PRODUÇÃO DE SEMENTES. Objetivo Básico da Colheita de Sementes PROBLEMAS DA COLHEITA. Conceito.

COLHEITA DE SEMENTES INTRODUÇÃO LPV : PRODUÇÃO DE SEMENTES. Objetivo Básico da Colheita de Sementes PROBLEMAS DA COLHEITA. Conceito. LPV - 0638: PRODUÇÃO DE SEMENTES COLHEITA DE SEMENTES Julio Marcos Filho Tecnologia de Sementes DEPTO. DE PRODUÇÃO VEGETAL USP/ESALQ INTRODUÇÃO Planta produtora de grãos: Vegetação Florescimento Frutificação

Leia mais

Relações Hídricas na estrutura vegetal FISIOLOGIA VEGETAL. Fenômenos relacionados com a água: Propriedades da água. Alto calor específico

Relações Hídricas na estrutura vegetal FISIOLOGIA VEGETAL. Fenômenos relacionados com a água: Propriedades da água. Alto calor específico Relações Hídricas na estrutura vegetal FISIOLOGIA VEGETAL Fenômenos relacionados com a água: Transpiração Absorção e transporte de água Transporte de açúcares Nutrição mineral Pigmentos Crescimento e desenvolvimento

Leia mais

aandrico@if.sc.usp.br a molécula de água, a ligação existente é covalente, na qual dois átomos de hidrogênio compartilham elétrons com um átomo de oxigênio. A molécula de água possui dois dipolos, com

Leia mais

Transporte através da Membrana Plasmática. CSA Colégio Santo Agostinho BIOLOGIA 1º ano Ensino Médio Professor: Wilian Cosme Pereira

Transporte através da Membrana Plasmática. CSA Colégio Santo Agostinho BIOLOGIA 1º ano Ensino Médio Professor: Wilian Cosme Pereira Transporte através da Membrana Plasmática CSA Colégio Santo Agostinho BIOLOGIA 1º ano Ensino Médio Professor: Wilian Cosme Pereira A membrana plasmática é formada por 2 camadas ( Bicamada ) de lipídios

Leia mais

ARMAZENAMENTO DE SEMENTES Silvio Moure Cicero 1. Introdução

ARMAZENAMENTO DE SEMENTES Silvio Moure Cicero 1. Introdução O armazenamento requer planejamento adequado de instalações e de equipamentos e muita atenção durante todo o período: conhecimentos básicos sobre fisiologia de sementes e dos fatores que podem afetar a

Leia mais

Fisiologia Vegetal RESPIRAÇÃO. Prof. Dr. Roberto Cezar Lobo da Costa. Universidade Federal Rural da Amazônia Instituto de Ciências Agrárias (ICA)

Fisiologia Vegetal RESPIRAÇÃO. Prof. Dr. Roberto Cezar Lobo da Costa. Universidade Federal Rural da Amazônia Instituto de Ciências Agrárias (ICA) Fisiologia Vegetal Prof. Dr. Roberto Cezar Lobo da Costa RESPIRAÇÃO Universidade Federal Rural da Amazônia Instituto de Ciências Agrárias (ICA) I- INTRODUÇÃO Plantas: Transformam energia luminosa em energia

Leia mais

Profº Lásaro Henrique

Profº Lásaro Henrique Profº Lásaro Henrique Proteínas são macromoléculas complexas, compostas de aminoácidos. São os constituintes básicos da vida e necessárias para os processos químicos que ocorrem nos organismos vivos. Nos

Leia mais

A Química da Vida. Gabriela Eckel

A Química da Vida. Gabriela Eckel A Química da Vida Gabriela Eckel Água A água é um composto químico formado por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. Sua fórmula química é H2O. Porém, um conjunto de outras substâncias como, por

Leia mais

Composição Química das Células: Água

Composição Química das Células: Água A Química da Vida Composição Química das Células: Água As substâncias que constituem os corpos dos seres vivos possuem em sua constituição cerca de 75/85% de água. Ou seja, cerca de 80% do corpo de um

Leia mais

DETERIORAÇÃO DE SEMENTES

DETERIORAÇÃO DE SEMENTES DETERIORAÇÃO DE SEMENTES Sementes maduras não conseguem preservar indefinidamente as suas funções vitais. Inevitavelmente, seres vivos envelhecem e morrem. Idade cronológica x Idade biológica ou fisiológica

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Respiração celular e fermentação Parte 1. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Respiração celular e fermentação Parte 1. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos Parte 1 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Parte 1 Respiração celular I Conceitos fundamentais; II Etapas da respiração celular; Parte 2 Respiração celular

Leia mais

Profª Eleonora Slide de aula. Introdução ao Metabolismo

Profª Eleonora Slide de aula. Introdução ao Metabolismo Introdução ao Metabolismo Nutrientes que liberam energia Carboidratos Gorduras Proteínas Catabolismo Produtos finais pobres em energia CO 2 2 O N 3 Energia química ATP NADP Metabolismo Macromoléculas celulares

Leia mais

INTRODUÇÃO ARMAZENAMENTO DAS SEMENTES INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO PRODUÇÃO DE SEMENTES ANA DIONISIA L. COELHO NOVEMBRE IMPORTÂNCIA

INTRODUÇÃO ARMAZENAMENTO DAS SEMENTES INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO PRODUÇÃO DE SEMENTES ANA DIONISIA L. COELHO NOVEMBRE IMPORTÂNCIA INTRODUÇÃO ARMAZENAMENTO PRODUÇÃO DE SEMENTES ANA DIONISIA L. COELHO NOVEMBRE ARMAZENAR É... EM TECNOLOGIA DE SEMENTES, TEM O OBJETIVO DE CONSERVAR AS SEMENTES COMERCIAIS, BÁSICAS, GENÉTICAS E DE BANCOS

Leia mais

A função da água e sais minerais dentro da célula

A função da água e sais minerais dentro da célula A QUÍMICA DA VIDA A função da água e sais minerais dentro da célula Eles tem a ver com o metabolismo das mitocôndrias na qual a principal função seria de não parar a que sustenta, vejamos isso entre água

Leia mais

Terapia Ocupacional. Fisilogia

Terapia Ocupacional. Fisilogia Curso: Terapia Ocupacional Disciplina: Fisilogia Aula: Membrana Plasmática Profº. Ms. Rafael Palhano Fedato rafapalha@gmail.com Membrana Plasmática ou Membrana celular É uma dupla camada de lipídios com

Leia mais

BIOQUÍMICA CELULAR. Ramo das ciências naturais que estuda a química da vida. Prof. Adaianne L. Teixeira

BIOQUÍMICA CELULAR. Ramo das ciências naturais que estuda a química da vida. Prof. Adaianne L. Teixeira BIOQUÍMICA CELULAR Ramo das ciências naturais que estuda a química da vida Prof. Adaianne L. Teixeira Principais elementos químicos dos seres vivos CARBONO (C) (Essencial) HIDROGÊNIO (H) OXIGÊNIO (O) NITROGÊNIO

Leia mais

Aula de Bioquímica I. Tema: Água. Prof. Dr. Júlio César Borges

Aula de Bioquímica I. Tema: Água. Prof. Dr. Júlio César Borges Aula de Bioquímica I Tema: Água Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular DQFM Instituto de Química de São Carlos IQSC Universidade de São Paulo USP E-mail: borgesjc@iqsc.usp.br

Leia mais

Biomoléculas e processos Passivos/Ativos na célula

Biomoléculas e processos Passivos/Ativos na célula Biomoléculas e processos Passivos/Ativos na célula ICB Dep. Mofologia Disciplina: Biologia Celular Bases moleculares e Macromoleculares Substâncias Inorgânicas/Orgânicas Processos Celulares Passivos/Ativos

Leia mais

CARBOIDRATOS Classificação: De acordo com o número de moléculas em sua constituição temos: I- MONOSSACARÍDEOS ( CH 2 O) n n= varia de 3 a 7 Frutose Ga

CARBOIDRATOS Classificação: De acordo com o número de moléculas em sua constituição temos: I- MONOSSACARÍDEOS ( CH 2 O) n n= varia de 3 a 7 Frutose Ga CARBOIDRATOS Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na natureza. Para muitos carboidratos, a fórmula geral é: [C(H2O)]n, daí o nome "carboidrato", ou "hidratos de carbono" -São moléculas que

Leia mais

Todos tem uma grande importância para o organismo.

Todos tem uma grande importância para o organismo. A Química da Vida ÁGUA A água é um composto químico formado por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. Sua fórmula química é H2O. A água pura não possui cheiro nem cor. Ela pode ser transformada em

Leia mais

ÁGUA, SOLUBILIDADE E PH

ÁGUA, SOLUBILIDADE E PH Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Instituto de Bioquímica Médica Curso: Enfermagem e Obstetrícia ÁGUA, SOLUBILIDADE E PH ÁGUA: UM COMPONENTE E SOLVENTE UNIVERSAL A ÁGUA

Leia mais

ABSORÇÃO RADICULAR, TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO DE NUTRIENTES

ABSORÇÃO RADICULAR, TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO DE NUTRIENTES ABSORÇÃO RADICULAR, TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO DE NUTRIENTES Prof. Volnei Pauletti Departamento de Solos e Engenharia Agrícola Mestrado em Ciência do Solo vpauletti@ufpr.br CONTATO NUTRIENTE - RAIZ DEFINIÇÕES

Leia mais

COMPOSIÇÃO QUÍMICA (RESERVAS ARMAZENADAS) DE SEMENTES

COMPOSIÇÃO QUÍMICA (RESERVAS ARMAZENADAS) DE SEMENTES COMPOSIÇÃO QUÍMICA (RESERVAS ARMAZENADAS) DE SEMENTES Julio Marcos Filho Tecnologia de Sementes Depto. Produção Vegetal USP/ESALQ Semente x Planta: Variação quantitativa e qualitativa Importância: Uso

Leia mais

UDESC 2016/2 QUÍMICA. Comentário. I. Verdadeira. 0,07 mg 1 kg x mg 14 kg. Na 2 PO 3. F 144 g 19 g 7,58 mg x mg. x = 0,98 (limite de ingestão diária)

UDESC 2016/2 QUÍMICA. Comentário. I. Verdadeira. 0,07 mg 1 kg x mg 14 kg. Na 2 PO 3. F 144 g 19 g 7,58 mg x mg. x = 0,98 (limite de ingestão diária) QUÍMICA I. Verdadeira. 0,07 mg 1 kg x mg 14 kg x = 0,98 (limite de ingestão diária) Na PO 3 F 144 g 19 g 7,58 mg x mg x = 1 mg (que já é maior que o limite de ingestão diária) 1 II. Verdadeira. 0,07 mg

Leia mais

TRABALHO DE BIOLOGIA QUÍMICA DA VIDA

TRABALHO DE BIOLOGIA QUÍMICA DA VIDA TRABALHO DE BIOLOGIA QUÍMICA DA VIDA Água Sais minerais Vitaminas Carboidratos Lipídios Proteínas Enzimas Ácidos Núcleos Arthur Renan Doebber, Eduardo Grehs Água A água é uma substância química composta

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. A química da vida. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. A química da vida. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos A química da vida Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: A Química da Vida I Conceitos fundamentais; II Componentes químicos da célula; III Compostos inorgânicos;

Leia mais

28/01/2013. Profª Marcela Carlota Nery. Processo progressivo e irreversível. Respiração. Alterações na atividade enzimática

28/01/2013. Profª Marcela Carlota Nery. Processo progressivo e irreversível. Respiração. Alterações na atividade enzimática Deterioração e vigor Profª Marcela Carlota Nery Deterioração Processo progressivo e irreversível Respiração Alterações na atividade enzimática Alterações no tegumento das sementes Alterações nas taxas

Leia mais

ÁGUA. Prof. Ricardo Kluge

ÁGUA. Prof. Ricardo Kluge ÁGUA Prof. Ricardo Kluge (rakluge@usp.br) www.rakluge.com.br ÁGUA COMO PRINCÍPIO UNITÁRIO DO UNIVERSO Tales de Mileto (~ 625-545 a.c.) Tudo é água. ESTRUTURA DA MOLÉCULA DE ÁGUA A atração eletrostática

Leia mais

Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas trocas gasosas e pelo controle do transporte de gases Roteiro:

Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas trocas gasosas e pelo controle do transporte de gases Roteiro: TROCAS GASOSAS E CONTROLE DO TRANSPORTE DE GASES Objetivo: Estudar os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas trocas gasosas e pelo controle do transporte de gases Roteiro: 1. Trocas gasosas 1.1. Locais

Leia mais

SLC Aula 10 Profa. Ana Paula O movimento da água e dos solutos nas plantas

SLC Aula 10 Profa. Ana Paula O movimento da água e dos solutos nas plantas SLC 0622 - Aula 10 Profa. Ana Paula O movimento da água e dos solutos nas plantas Para cada grama de matéria orgânica produzida pela planta, cerca de 500g de água são absorvidos pelas raízes, transportados

Leia mais

As bases bioquímicas da vida

As bases bioquímicas da vida As bases bioquímicas da vida Água, Sais Minerais, Carboidratos, Lipídios, Proteínas e Vitaminas 1º Ano Profª Priscila F Binatto Constituintes Bioquímicos da Célula Água e Minerais Carboidratos Lipídios

Leia mais

DINÂMICA FISIOLÓGICA DOS HERBICIDAS. INSTITUTO AGRONÔMICO/PG Tecnologia da Produção Agrícola/Manejo e Biologia de Plantas Daninhas/AZANIA(2018)

DINÂMICA FISIOLÓGICA DOS HERBICIDAS. INSTITUTO AGRONÔMICO/PG Tecnologia da Produção Agrícola/Manejo e Biologia de Plantas Daninhas/AZANIA(2018) DINÂMICA FISIOLÓGICA DOS HERBICIDAS DEFINIÇÃO dinâmica fisiológica dos herbicidas Dinâmica fisiológica de herbicidas Processos que envolvem a absorção e a translocação dos herbicidas nas plantas, assim

Leia mais

Princípios fisico-químicos laboratoriais. Aula 08 Profº Ricardo Dalla Zanna

Princípios fisico-químicos laboratoriais. Aula 08 Profº Ricardo Dalla Zanna Princípios fisico-químicos laboratoriais Aula 08 Profº Ricardo Dalla Zanna Conteúdo Programático Unidade 3 Química orgânica o Seção 3.1 Ligação e estrutura molecular o Seção 3.2 Funções orgânicas - Hidrocarbonetos

Leia mais

Química da Vida. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

Química da Vida. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Química da Vida Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Propriedades Atômicas Elementos e Compostos químicos; Alguns símbolos são derivados do latim Por Exemplo: o símbolo do sódio é Na, da palavra

Leia mais

Biomoléculas e processos Passivos/Ativos na célula

Biomoléculas e processos Passivos/Ativos na célula Biomoléculas e processos Passivos/Ativos na célula ICB Dep. Mofologia Disciplina: Biologia Celular Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Bases moleculares e Macromoleculares Substâncias Inorgânicas/Orgânicas

Leia mais

Água A água é uma substância química cujas moléculas são formadas por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio (H2O). É abundante no planeta Terra,

Água A água é uma substância química cujas moléculas são formadas por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio (H2O). É abundante no planeta Terra, A Química da Vida Água A água é uma substância química cujas moléculas são formadas por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio (H2O). É abundante no planeta Terra, onde cobre grande parte de sua superfície

Leia mais

A Química da Vida. As substâncias que constituem os corpos dos seres vivos possuem em sua constituição entre 75-85% de água. Ou seja, cerca de 80% do

A Química da Vida. As substâncias que constituem os corpos dos seres vivos possuem em sua constituição entre 75-85% de água. Ou seja, cerca de 80% do A Química da Vida. A Química da Vida. As substâncias que constituem os corpos dos seres vivos possuem em sua constituição entre 75-85% de água. Ou seja, cerca de 80% do corpo de um ser vivo é composto

Leia mais

INTRODUÇÃO Á BIOQUÍMICA

INTRODUÇÃO Á BIOQUÍMICA INTRODUÇÃO Á BIOQUÍMICA BIOQUÍMICA ENFERMAGEM FIO Faculdades Integradas de Ourinhos. Prof. Esp. Roberto Venerando Fundação Educacional Miguel Mofarrej. FIO robertovenerando@fio.edu.br 1 - Introdução à

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA. PRÁT: 30h. Engenharia Agronômica Ciências Biológicas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA. PRÁT: 30h. Engenharia Agronômica Ciências Biológicas CARGA HORÁRIA PROGRAMA DE DISCIPLINA NOME COLEGIADO CÓDIGO SEMEST RE ENGENHARIA AGRO0010 DRAULIO COSTA DA SILVA AGRONÔMICA 2017.2 CURSOS ATENDIDOS TEÓR: 30h PRÁT: 30h Engenharia Agronômica Ciências Biológicas

Leia mais

Aspectos Bioquímicos da Água

Aspectos Bioquímicos da Água Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Aspectos Bioquímicos da Água Prof. Macks Wendhell Gonçalves, Msc mackswendhell@gmail.com A concentração de água varia entre os organismos

Leia mais

Cipro Neto SEMENTES RECALCITRANTES INTRODUÇÃO. Longevidade: Sementes Recalcitrantes x Ortodoxas INTRODUÇÃO

Cipro Neto SEMENTES RECALCITRANTES INTRODUÇÃO. Longevidade: Sementes Recalcitrantes x Ortodoxas INTRODUÇÃO SEMENTES RECALCITRANTES Julio Marcos Filho Tecnologia de Sementes Depto. Produção Vegetal USP/ESALQ Longevidade: INTRODUÇÃO Período em que a semente permanece viva, quando conservada sob as condições ambientais

Leia mais

Prof. João Leite Prof. Edson Chiote

Prof. João Leite Prof. Edson Chiote Prof. João Leite Prof. Edson Chiote Tipos de células Comparação Células eucariontes VEGETAL e ANIMAL 1. As algas azuis ou cianobactérias são procariontes; portanto, a) têm citoplasma dividido em compartimentos

Leia mais

Transferência de água da folha para a atmosfera FISIOLOGIA VEGETAL

Transferência de água da folha para a atmosfera FISIOLOGIA VEGETAL Transferência de água da folha para a atmosfera FISIOLOGIA VEGETAL Profº: MSc. André Sellaro Frigoni 1 2 4.1. Transpiração A trajetória final do movimento de vapor de água através da folha até a atmosfera

Leia mais

O movimento da água e dos solutos nas plantas

O movimento da água e dos solutos nas plantas O movimento da água e dos solutos nas plantas A água Princípios do movimento da Água O movimento da água em qualquer sistema é governado por 3 processos: Difusão Osmose Fluxo de massa; Osmose glicose Membrana

Leia mais

ABSORÇÃO RADICULAR, TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO DE NUTRIENTES

ABSORÇÃO RADICULAR, TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO DE NUTRIENTES ABSORÇÃO RADICULAR, TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO DE NUTRIENTES Prof. Volnei Pauletti Departamento de Solos e Engenharia Agrícola Mestrado em Ciência do Solo vpauletti@ufpr.br CONTATO NUTRIENTE - RAIZ Absorção

Leia mais

ABSORÇÃO RADICULAR, TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO DE NUTRIENTES

ABSORÇÃO RADICULAR, TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO DE NUTRIENTES ABSORÇÃO RADICULAR, TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO DE NUTRIENTES Prof. Volnei Pauletti Departamento de Solos e Engenharia Agrícola Mestrado em Ciência do Solo vpauletti@ufpr.br CONTATO NUTRIENTE - RAIZ DEFINIÇÕES

Leia mais

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA. Prof.(a):Monyke Lucena

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA. Prof.(a):Monyke Lucena COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA Prof.(a):Monyke Lucena Composição Química da Célula Substâncias Inorgânicas Substâncias Orgânicas Água Sais Minerais Carboidratos Lipídios Proteínas Ácidos Nucléicos Composição

Leia mais

Prof. João Leite Mestrando em Ensino de Biologia - UFRJ ESTRUTURA E FISIOLOGIA CELULAR

Prof. João Leite Mestrando em Ensino de Biologia - UFRJ ESTRUTURA E FISIOLOGIA CELULAR Prof. João Leite Mestrando em Ensino de Biologia - UFRJ ESTRUTURA E FISIOLOGIA CELULAR Teoria Celular Schelden e Schwann Célula (Hooke, 1665) unidade fundamental, estrutural e funcional da vida. Todos

Leia mais

Processo de obtenção de energia das células respiração celular

Processo de obtenção de energia das células respiração celular Processo de obtenção de energia das células respiração celular Lipídeos de armazenamento (Gorduras e óleos) Os lipideos de armazenamento são constituidos por ácidos graxos esterificados ao glicerol - triglicerídeos

Leia mais

18/04/2016. Funções da água. Relações hídricas em plantas forrageiras. Funções da água. Funções da água. Funções da água.

18/04/2016. Funções da água. Relações hídricas em plantas forrageiras. Funções da água. Funções da água. Funções da água. Campus de Ilha Solteira Relações hídricas em plantas forrageiras Funções da Crescimento celular Atividades metabólicas Prof. Leandro C. Araujo (DBZ) Zootecnista Funções da Funções da Constituintes do protoplasma:

Leia mais

Macromolécula mais abundante nas células

Macromolécula mais abundante nas células PROTEÍNAS Origem grego (protos) primeira, mais importante A palavra proteína que eu proponho vem derivada de proteos, porque ela parece ser a substância primitiva ou principal da nutrição animal, as plantas

Leia mais

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIE: 1º. ALUNO(a):

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIE: 1º. ALUNO(a): GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIE: 1º ALUNO(a): Lista No Anhanguera você é + Enem Justificar as questões de múltipla escolha. TEXTO: 1 - Comum à questão: 1 As células podem oxidar aminoácidos

Leia mais