NORMAS DE CONDUTA PARA O USO DE ANIMAIS NO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DO DVT/UFV

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE VETERINÁRIA NORMAS DE CONDUTA PARA O USO DE ANIMAIS NO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DO DVT/UFV VIÇOSA MARÇO 2006

2 O Colegiado do Departamento de Veterinária da UFV, em sua 255ª reunião, realizada em 31/03/2005 nomeou os Profs. Cláudio César Fonseca, Aloísio da Silva Pinto, Joaquim Hernán Patarroyo Salcedo, José Domingos Guimarães e Laércio dos Anjos Benjamin como membros da Comissão de Ética do DVT para elaboração de um Manual de Conduta Ética visando regulamentar: 1. o bem-estar animal quanto as condições de alojamento, medicação, alimentação, regulamentação de indicação e mecanismos aceitáveis de eutanásia. 2. os procedimentos e conduta profissional para os envolvidos com a condução de práticas com animais. O Manual de Conduta Ética foi aprovado pelo Colegiado do DVT em sua 264ª Reunião, realizada em 20 de março de 2006, passando então a ser denominado de Normas para o uso de animais no ensino, pesquisa e extensão do DVT / UFV e a vigorar à partir desta data.

3 CONTEÚDO Pag 1. Introdução Atribuições da Comissão de Ética do DVT Princípios gerais utilizados pela Comissão de Ética para a avaliação do uso de animais na pesquisa, ensino e extensão Declaração Universal dos Direitos dos Animais Código de ética profissional do Médico Veterinário Leis que regem o uso de animais na pesquisa e em aulas práticas Princípios éticos na experimentação animal Normas para a prática didático científica de vivissecção de animais Referências bibliográficas... 27

4 1. INTRODUÇÃO A utilização de animais no Ensino, Pesquisa e Extensão é norteada por princípios éticos, morais e legais, ficando aqueles indivíduos, profissionais ou não, de áreas direcionadas para este uso, sujeitos às sanções no caso de transgressão das normas préestabelecidas. O conhecimento destes princípios é condição básica para a definição de projetos de pesquisa, de planos de estudo prático e para atividades de extensão que visem a utilização de animais em quaisquer procedimentos experimentais ou demonstrativos com finalidade didático-científica. Assim, este Manual lista as principais normas que regem o uso de animais como ferramenta biológica e visa, primordialmente, melhorar as condições de vida e de saúde dos animais e dos homens. O Manual de Normas de Conduta para o Uso de Animais no Ensino, Resquisa e Extensão do Departamento de Veterinária / UFV é regido pelas disposições normativas a seguir estatuídas, salvo nos casos em que houver antinomia entre a Legislação Nacional e esse Corpo Normativo, prevalecendo por hermenêutica jurídica a aplicação das normas hierarquicamente superiores ao presente corpo legal, a saber: Leis Complementares, Leis Ordinárias, Decretos-lei, Decretos, Portarias, etc.

5 2. ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO DE ÉTICA DO DVT I. À Comissão de Ética compete: 1. analisar os protocolos de utilização de animais, de células e tecidos biológicos em pesquisa, ensino e extensão. 2. emitir parecer por escrito sobre os mesmos, segundo a legislação vigente e baseandose nos Princípios Éticos na Experimentação Animal elaborados pelo Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA). 3. expedir, no âmbito de suas atribuições, certificados que se fizerem necessários junto aos órgãos de fomento à pesquisa, periódicos científicos ou outros. 4. desempenhar papel consultivo e educativo, fomentando a reflexão em torno da ética na ciência. 5. acolher denúncias de abusos na utilização de animais em pesquisa, ensino e extensão. 6. emitir parecer em até 20 dias e, quando favorável, será acompanhado de certificado e arquivado. II. Ao Presidente da Comissão compete: 1. dirigir, coordenar e supervisionar as atividades; 2. representar a Comissão em suas relações internas e externas; 3. presidir as reuniões da Comissão; 4. promover a convocação das reuniões; 5. indicar membros para estudos e emissão de pareceres; 6. tomar parte nas discussões e votações e, quando for o caso, exercer o direito do voto de desempate. III. Aos Membros da Comissão compete: 1. emitir parecer para os protocolos que lhes forem submetidos; 2. comparecer às reuniões, discutindo sobre as matérias em questão; 3. desempenhar funções atribuídas pelo Presidente;

6 4. apresentar proposições sobre as questões relativas à Comissão.

7 3. PRINCÍPIOS GERAIS UTILIZADOS PELA COMISSÃO DE ÉTICA PARA A AVALIAÇÃO DO USO DE ANIMAIS NA PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO 1. O uso de animais deve estar de acordo com a legislação vigente. 2. A pesquisa envolvendo animais deve ser aplicável à saúde animal ou humana, ao benefício geral da sociedade e ao avanço do conhecimento científico. 3. As condições de alojamento dos animais devem ser seguras e confortáveis, respeitando-se suas necessidades fisiológicas, etológicas e ecológicas, bem como não atentar contra suas funções vitais. 4. A acomodação, alimentação e cuidados com animais criados ou usados com fins de procedimentos didáticos ou experimentais devem ser supervisionados por técnico qualificado. 5. Acesso a cuidados veterinários deve estar disponível aos animais. 6. Todas as pessoas que pratiquem a experimentação devem ter consciência que o animal é dotado de sensibilidade, memória e sofre sem poder escapar à dor. Todas as etapas do estudo devem ser realizadas de modo a minimizar o desconforto e a dor. 7. O pesquisador é responsável por suas escolhas e por seus atos na experimentação animal. 8. Sempre que possível, utilizar procedimentos alternativos que substituam de forma parcial ou completa o uso de animais, tais como sistemas biológicos in vitro. 9. Utilizar espécie e linhagem mais adequadas ao propósito do estudo. 10. Delineamentos experimentais apropriados devem ser elaborados com o objetivo de reduzir o número de animais utilizados nos protocolos. 11. A vivissecção só será permitida com o emprego de anestesia e na presença de um técnico especializado. 12. Os procedimentos cirúrgicos devem ser realizados levando-se em conta as técnicas especializadas e o uso correto de sedativos, anestésicos e analgésicos. 13. O uso de agentes paralisantes musculares deve ser evitado. Se necessário, devem ser usados somente em animais devidamente anestesiados.

8 14. Animais submetidos à dor ou ao desconforto crônicos que não podem ser aliviados, devem ser eutanasiados, utilizando procedimentos que causem o menor sofrimento possível. 15. Eutanásia ou procedimentos causadores de dor não devem ser realizados na presença de outros animais. 16. Os pesquisadores e todo pessoal que maneja e utiliza animais devem ser qualificados e treinados regularmente para conduzir os procedimentos. Devem ser criadas condições para treinamento no trabalho, incluindo aspectos de trato e uso humanitário desses animais. 17. Protocolos envolvendo animais de experimentação devem ser avaliados pela Comissão de Ética do DVT/UFV. 18. Os casos omissos serão decididos pelo colegiado do DVT, instância natural de recurso.

9 4. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS Proclamada em Assembléia da UNESCO, em Bruxelas, no dia 27 de janeiro de 1978 Considerando que cada animal tem direitos; considerando que o desconhecimento e o desprezo destes levaram e continuam a levar o homem a cometer crimes contra a natureza e contra os animais; considerando que o reconhecimento por parte da espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das espécies no mundo; considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e que outros ainda podem ocorrer; considerando que o respeito pelos animais por parte do homem está ligado ao respeito aos homens; e considerando que a educação deve ensinar à infância observar, compreender e respeitar os animais, Proclama-se: Art. 1 Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência. Art. 2 a. Cada animal tem direito ao respeito. b. O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de colocar a sua consciência a serviço dos outros animais. c. Cada animal tem o direito à consideração, à cura e à proteção do homem. d. Art. 3 a. Nenhum animal deverá ser submetido a maus tratos e a atos cruéis. b. Se a morte de um animal é necessária, deve ser instantânea, sem dor nem angústia. Art. 4 a. Cada animal que pertence a uma espécie selvagem, tem o direito de viver livre no seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático, e tem o direito de reproduzir-se. b. A privação da liberdade, ainda que para fins educativos, é contrária a este direito. Art. 5 a. Cada animal pertence a uma espécie que vive habitualmente no ambiente do homem, e tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie. b. Toda modificação desse ritmo e destas condições impostas pelo homem para fins mercantis é contrária a este direito. Art. 6 a. Cada animal que o homem escolher para seu companheiro tem o direito a uma duração de vida conforme sua natural longevidade. b. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante. Art. 7 Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoável limitação do tempo e da intensidade do trabalho, a uma alimentação adequada e ao repouso. Art.8 a. A experimentação animal, que implica em sofrimento físico e psíquico, é imcompatível com os direitos do animal, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra. b. As técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.

10 Art. 9 No caso de o animal ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor. Art. 10 Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem. A exibição dos animais e os espetáculos que utilizam animais são incompatíveis com a dignidade do animal. Art. 11 O ato que leva à morte de um animal sem necessidade é um biocídio, ou seja, um delito contra a vida. Art. 12 a. Cada ato que leva à morte de um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, um delito contra a espécie. b. O aniquilamento e a destruição do ambiente natural levam ao genocídio. Art. 13 a. O animal morto deve ser tratado com respeito. b. As cenas de violência de que os animais são vítimas, devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal. Art. 14 a. As associações de proteção e de salvaguarda dos animais devem ser representadas ao nível de governo. b. Os direitos do animal devem ser defendidos por leis, como os direitos do homem.

11 5. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO MÉDICO VETERINÁRIO Aprovado pela Resolução Nº 722 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em 16 de agosto de 2002 (DOU 16/12/2002). O Conselho Federal de Medicina Veterinária CFMV, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 16, alínea f e j, da Lei n.º 5.517, de 23 de outubro de 1968, considerando que a Medicina Veterinária, conceituada como atividade imprescindível ao progresso econômico, à proteção da saúde, meio ambiente e ao bemestar dos brasileiros, requer dos que a exercem aprimoramento profissional e obediência aos princípios da sã moral; e considerando que os médicos veterinários, voluntariamente, por convicção, por inspiração cívica, tendo em vista o prestígio da classe e o progresso nacional, resolveram se submeter a instrumento normativo capaz de mantê-los em uniformidade de comportamento, baseado em conduta profissional exemplar, Resolve: Art. 1 - Aprovar o Código de Ética do Médico Veterinário constante no anexo I desta Resolução. Art. 2 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, revogadas as disposições em contrário, especificamente a Resolução n.º 322, de 15 de janeiro de ANEXO I CODIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO MÉDICO VETERINÁRIO (Citações dos Capítulos, Artigos e Incisos relacionados ao uso de animais na pesquisa e em aulas práticas) CAPÍTULO I PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Art. 4 - No exercício profissional, usar procedimentos humanitários para evitar sofrimento e dor ao animal.

12 CAPÍTULO II DOS DEVERES PROFISSIONAIS Art. 6 - São deveres do médico veterinário: III Combater o exercício ilegal da Medicina Veterinária, denunciando toda violação às funções específicas que ela compreende, de acordo com o art. 5º da Lei nº 551/ 68; VIII Denunciar pesquisas, testes, práticas de ensino ou quaisquer outras realizadas com animais, sem a observância dos preceitos éticos e dos procedimentos adequados; XIII Realizar a eutanásia nos casos devidamente justificados, observando princípios básicos de saúde pública, legislação de proteção aos animais e normas do CFMV. CAPÍTULO IV DO COMPORTAMENTO PROFISSIONAL Art É vedado ao médico veterinário: XXI - Praticar ou permitir que se pratiquem atos de crueldade para com os animais nas atividades de produção, de pesquisa, esportivas, culturais, artísticas ou de qualquer outra natureza; XXII -Realizar experiências com novos tratamentos clínicos ou cirúrgicos em paciente incurável ou terminal sem que haja esperança razoável de utilidade do mesmo, impondo-lhe sofrimentos adicionais, exceto nos casos em que o projeto de pesquisa tenha sido submetido e aprovado por Comitê de Ética; XXIII Prescrever ou administrar aos animais: a) drogas que sejam proibidas por lei; b) drogas que possam causar danos à saúde animal ou humana; c) drogas que tenham o objetivo de aumentar ou de diminuir a capacidade física dos animais. CAPÍTULO X DAS RELAÇÕES COM O ANIMAL E O MEIO AMBIENTE Art O médico veterinário deve:

13 I Conhecer a legislação de proteção aos animais, de preservação dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável, da biodiversidade e da melhoria da qualidade de vida; II Respeitar as necessidades fisiológicas, etológicas e ecológicas dos animais, não atentando contra suas funções vitais e impedindo que outros o façam; III Evitar agressão ao ambiente por meio de resíduos resultantes da exploração e da indústria animal que possam colocar em risco a saúde do animal e do homem; IV Usar os animais em práticas de ensino e experimentação científica somente em casos justificáveis, que possam resultar em benefício da qualidade de ensino, da vida do animal e do homem, e apenas quando não houver alternativas cientificamente validadas. CAPÍTULO XV DAS APLICAÇÕES DAS PENALIDADES Art. 41 O caráter das infrações éticas se classificará conforme a seguinte graduação: I levíssimas; II leves; III sérias; IV graves; V gravíssimas. Obs. 1: As infrações gravíssimas não se referem às transgressões ao bem-estar dos animais, e sim aos desvios que ocorrem com os aspectos profissionais no desempenho da profissão, não sendo, portanto, aqui listadas como infrações decorrentes da não manutenção do bem-estar animal. Obs. 2: Os incisos em negrito são aqueles direcionados especificamente ao uso de animais na pesquisa e em aulas práticas Art. 43 As infrações levíssimas compreendem o que está estabelecido nos incisos I, IV, V, X, XI, XII e XV do art. 6º; incisos XI, XII e XXV do art. 13; incisos I e IV do art. 14; incisos I, II e V do art. 15; incisos I, III e IV do art. 16; art. 19; art. 20; art. 22; parágrafo único do art. 23; incisos I, II, IV e V do art. 24; art. I, II, III e IV do art. 25 ; inciso II do art. 28; art. 31; art. 34; art. 35 e art. 36. Art. 44 As infrações leves compreendem o que está estabelecido nos incisos I a XV do art. 6º, incisos I a XXVIII do art. 13; incisos I a VIII do art. 14; incisos I a VIII do art. 15; incisos I a V do art. 16; incisos I a

14 V do art. 17; art. 18 a 23 e seu parágrafo único; incisos I a V do art. 24; incisos I a IV do art. 25; incisos I a III do art. 26; art. 27; incisos I a III do art. 28; art. 30 a 36. Art. 45 As infrações sérias compreendem o que está estabelecido nos incisos II a XIV do art. 6º; incisos I a XXVIII do art. 13; incisos I a VIII do art. 14; incisos I a VIII do art. 15; incisos I a IV do art. 16; incisos I a IV do artigo 17; art. 18 a 22; art. 23 e seu parágrafo único; incisos I a V do art. 24; incisos I a IV do art. 25; incisos I a III do art. 26; art. 27; incisos I a III do art. 28; art. 29 a 34; incisos I a V do art. 35 e art. 36º. Art. 46 As infrações graves compreendem o que está estabelecido nos incisos II, III, VI, VII, VIII, XI, XIII do art. 6º; incisos I a X do art. 13; incisos I a VIII do art. 14; incisos III e IV e VI a VIII do art. 15; incisos I, II, IV e V do art. 16; art. 18; art. 20; art. 21; art. 23; inciso III do art. 24; incisos II a IV do art. 25º; incisos I a III do art. 26; art. 27; incisos I e III do art. 28, art. 29; art. 30; art. 32 e art. 33. CAPÍTULO XVI DA OBSERVÂNCIA E APLICAÇÃO DO CÓDIGO Art. 49 Os infratores do presente Código serão julgados pelos CRMVs, que funcionarão como Tribunal de Honra, e as penalidades serão as capituladas no art. 33 da Lei nº 5517, de 23 de outubro de 1968, combinadas com art. 34 de Decreto nº 64704, de 17 de junho de 1969, cabendo, em caso de imposição de qualquer penalidade, recursos ao CFMV, na forma do 4º do artigo e decreto supracitados. Art. 50 As dúvidas, omissões, revisões e atualizações deste Código serão sanadas pelo CFMV

15 5.1. LEIS QUE REGEM O USO DE ANIMAIS NA PESQUISA E EM AULAS PRÁTICAS OS TÓPICOS LISTADOS A SEGUIR SE REFEREM AOS CAPÍTULOS, ARTIGOS E INCISOS DAS LEIS, DECRETOS-LEI E DECRETOS QUE SE RELACIONAM ESPECIFICAMENTE COM O USO DE ANIMAIS NA PESQUISA E EM AULAS PRÁTICAS. A INTEGRA DOS RESPECTIVOS NORMATIVOS DEVE SER CONSULTADA EM PUBLICAÇÕES OFICIAIS DA UNIÃO. DECRETO-LEI (DOU 13 / 10 / 1941) Lei das Contravenções Penais (artigos 1 a 72) Crueldade com animais Art. 64 Tratar animal com crueldade ou submetê-lo a trabalho excessivo: Pena prisão simples, de 10 (dez) dias a 1 (um) mês, ou multa. 1º Na mesma pena incorre aquele que, embora para fins didáticos ou científicos, realiza, em lugar público ou exposto ao público, experiência dolorosa ou cruel em animal vivo. 2º Aplica-se a pena com aumento de metade da pena citada no caput, se o animal é submetido a trabalho excessivo ou tratado com crueldade, em exibição ou espetáculo público. LEI N.º 9.605, 12 DE FEVEREIRO DE 1998 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. CAPÍTULO V DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE SECÇÃO I Dos Crimes contra a Fauna Art. 32 Praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

16 Pena: detenção de três meses a um ano, e multa. 1º - Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. 2º - A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre a morte do animal. DECRETO N.º 3.179, DE 21 DE SETEMBRO DE 1999 Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. CAPÍTULO II- DAS SANÇÕES APLICÁVEIS ÀS INFRAÇÕES COMETIDAS CONTRA O MEIO AMBIENTE Seção I Das Sanções Aplicáveis às Infrações Contra a Fauna Art. 11. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais), por unidade com acréscimo por exemplar excedente de: I - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção e do Anexo I da Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção-CITES; e II - R$ 3.000,00 (três mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção e do Anexo II da CITES. 1º Incorre nas mesmas multas: I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida; II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; ou III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

17 2º No caso de guarda doméstica de espécime silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode a autoridade competente, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a multa, nos termos do 2o do art. 29 da Lei no 9.605, de º No caso de guarda de espécime silvestre, deve a autoridade competente deixar de aplicar as sanções previstas neste Decreto, quando o agente espontaneamente entregar os animais ao órgão ambiental competente. 4º São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro ou em águas jurisdicionais brasileiras. Art. 14. Coletar material zoológico para fins científicos sem licença especial expedida pela autoridade competente: Multa de R$ 200,00 (duzentos reais), com acréscimo por exemplar excedente de: I - R$ 50,00 (cinqüenta reais), por unidade; II - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção e do Anexo I da CITES; III - R$ 3.000,00 (três mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção e do Anexo II da CITES. Parágrafo único. Incorre nas mesmas multas: I - quem utilizar, para fins comerciais ou esportivos, as licenças especiais a que se refere este artigo; e, II - a instituição científica, oficial ou oficializada, que deixar de dar ciência ao órgão público federal competente das atividades dos cientistas licenciados no ano anterior. Art. 62. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 21 de setembro de 1999; 178º da Independência e 111º da República.

18 RESOLUÇÃO Nº 714, DE 20 de JUNHO DE 2002 Dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais e dá outras providências. Conselho Federal de Medicina Veterinária - CFMV, no uso da atribuição que lhe são conferidas pelo art. 16, alínea "f" da Lei nº 5.517/68, de 23 de outubro de 1968 e, Considerando a crescente preocupação da sociedade quanto à eutanásia dos animais e a necessidade de uniformização de metodologias junto à classe médicoveterinária; Considerando a diversidade de espécies envolvidas e a multiplicidade de métodos aplicados; Considerando que a eutanásia é um procedimento amplamente utilizado e necessário, e que sua aplicação pressupõe a observância de parâmetros éticos específicos, Resolve: Art. 1º - Instituir normas reguladoras de procedimentos relativos à eutanásia em animais. CAPÍTULO I - DAS NORMAS GERAIS Art. 2º - A eutanásia deve ser indicada quando o bem-estar do animal estiver ameaçado, sendo um meio de eliminar a dor, o distresse ou o sofrimento dos animais, os quais não podem ser aliviados por meio de analgésicos, de sedativos ou de outros tratamentos, ou, ainda, quando o animal constituir ameaça à saúde pública ou animal, ou for objeto de ensino ou pesquisa. Parágrafo único. É obrigatória a participação do Médico Veterinário como responsável pela eutanásia em todas as pesquisas que envolvam animais. Art. 3º - O Médico Veterinário responsável pela eutanásia deverá: I - possuir prontuário com o(s) métodos(s) e técnica(s) empregados, mantendo estas informações disponíveis para utilização dos CRMVs; II - atentar para os riscos inerentes ao método escolhido para a eutanásia; III - pressupor a necessidade de um rodízio profissional, quando houver rotina de procedimentos de eutanásia, com a finalidade de evitar o desgaste emocional decorrente destes procedimentos; IV - permitir que o proprietário do animal assista à eutanásia, sempre que este assim o desejar. Art. 4º - Os animais deverão ser submetidos à eutanásia em ambiente tranquilo e adequado, longe de outros animais e do alojamento dos mesmos.

19 Art. 5º - A eutanásia deverá ser realizada segundo legislação municipal, estadual e federal, no que se refere à compra e armazenamento de drogas, saúde ocupacional e a eliminação de cadáveres e carcaças. Art. 6º - Quando forem utilizadas substâncias químicas que deixem ou possam deixar resíduos é terminantemente proibida a utilização da carcaça para alimentação. Art.7º - Os procedimentos de eutanásia, se mal empregados, estão sujeitos à legislação federal de crimes ambientais. CAPÍTULO II - DOS PROCEDIMENTOS Art. 8º - A escolha do método dependerá da espécie animal envolvida, dos meios disponíveis para a contenção dos animais, da habilidade técnica do executor, do número de animais e, no caso de experimentação animal, do protocolo de estudo, devendo ainda o método ser: I - compatível com os fins desejados; II - seguro para quem o executa, causando o mínimo de estresse no operador, no observador e no animal; III - realizado com o maior grau de confiabilidade possível, comprovando-se sempre a morte do animal, com a declaração do óbito pelo Médico Veterinário. Art. 9º - Em situações onde se fizer necessária a indicação da eutanásia de um número significativo de animais, como por exemplo, rebanhos, Centros de Controle de Zoonoses, seja por questões de saúde pública ou por questões adversas aqui não contempladas, a prática da eutanásia deverá adaptar-se a esta condição, seguindo sempre os métodos indicados para a espécie em questão. Art Os procedimentos de eutanásia são de exclusiva responsabilidade do médico veterinário. Art Nas situações em que o objeto da eutanásia for o ovo embrionado, a morte do embrião deverá ser comprovada antes da manipulação ou eliminação do mesmo. CAPÍTULO III - DOS MÉTODOS RECOMENDADOS Art Os agentes e métodos de eutanásia, recomendados e aceitos sob restrição, seguem as recomendações propostas e atualizadas de diversas linhas de trabalho consultadas-, entre elas a Associação Americana de Medicina Veterinária (AVMA), estando adequados à realidade nacional, e encontram-se listados, por espécie, no anexo I desta Resolução. 1º - Métodos recomendados são aqueles que produzem consistentemente uma morte humanitária, quando usados como métodos únicos de eutanásia.

20 2º - Métodos aceitos sob restrição são aqueles que, por sua natureza técnica ou por possuírem um maior potencial de erro por parte do executor ou por apresentarem problemas de segurança, podem não produzir consistentemente uma morte humanitária, ou ainda por se constituírem em métodos não bem documentados na literatura científica. Tais métodos devem ser empregados somente diante da total impossibilidade do uso dos métodos recomendados constantes do anexo I desta Resolução. Art Outros métodos de eutanásia não contemplados no ANEXO I poderão ser permitidos, desde que realizados sob autorização do CRMV ou CFMV. Art São considerados métodos inaceitáveis: I - Embolia gasosa; II - Traumatismo craniano; III - Incineração in vivo; IV - Hidrato de cloral (para pequenos animais); V - Clorofórmio; VI - Gás cianídrico e cianuretos; VII - Descompressão; VIII - Afogamento; IX - Exsanguinação (sem sedação prévia); X - Imersão em formol; XI - Bloqueadores neuromusculares (uso isolado de nicotina, sulfato de magnésio, cloreto de potássio e todos os curarizantes); XII - Estricnina. Parágrafo único. A utilização dos métodos deste artigo constitui-se em infração ética. Art. 15. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. ANEXO I Espécie - Anfíbios Métodos Recomendados - Barbitúricos, anestésicos inaláveis (em algumas espécies), dióxido de carbono (CO ² ), monóxido de carbono (CO), metano sulfonato de tricaína (TMS, MS222), hidrocloreto de benzocaína, dupla secção da medula espinhal Métodos Aceitos sob Restrição - Pistola de ar comprimido, pistola, atordoamento e decapitação, decapitação e secção da medula espinhal Espécie - Animais selvagens de vida livre Métodos Recomendados - Barbitúricos intra-venosos (IV) ou intra-peritonais (IP), anestésicos inaláveis, cloreto de potássio com anestesia geral prévia. Métodos Aceitos sob Restrição - CO ², CO, nitrogênio (N ² ), argônio, pistola de ar comprimido, pistola, armadilhas (testadas cientificamente) Espécie -Animais de zoológicos

21 Métodos Recomendados - Barbitúricos, anestésicos inaláveis, CO ², CO, cloreto de potássio com anestesia geral prévia Métodos Aceitos sob Restrição - N ², argônio, pistola de ar comprimido, pistola Espécie - Aves Métodos Recomendados - Barbitúricos, anestésicos inaláveis, CO ², CO, pistola Métodos Aceitos sob Restrição - N ², argônio, deslocamento cervical, decapitação Espécie - Cães Métodos Recomendados - Barbitúricos, anestésicos inaláveis, CO ², CO, cloreto de potássio com anestesia geral prévia Métodos Aceitos sob Restrição Espécie - N ², argônio, pistola de ar comprimido, eletrocussão com sedação prévia Espécie - Cavalos Métodos Recomendados - Barbitúricos, cloreto de potássio com anestesia geral prévia, pistola de ar comprimido Métodos Aceitos sob Restrição - Hidrato cloral, (IV, após sedação), pistola, eletrocussão com sedação prévia Espécie - Coelhos Métodos Recomendados - Barbitúricos, anestésicos inaláveis, CO ², CO, cloreto de potássio com anestesia geral prévia Métodos Aceitos sob Restrição - N ², argônio, deslocamento cervical (<1kg), decapitação, pistola de ar comprimido Espécie - Gatos Métodos Recomendados - Barbitúricos, anestésicos inaláveis, CO ², CO, cloreto de potássio com anestesia geral prévia Métodos Aceitos sob Restrição N², argônio Espécie - Mamíferos marinhos Métodos Recomendados - Barbitúricos, hidrocloreto de etorfina Métodos Aceitos sob Restrição - Pistola (cetáceos <4m de comprimento) Espécie - Peixes Métodos Recomendados - Barbitúricos, anestésicos inaláveis, CO ², tricaína metano sulfonato (TMS, MS222), hidrocloreto de benzocaína, 2-fenoxietanol Métodos Aceitos sob Restrição - Decapitação e secção da medula espinhal, atordoamento e decapitação ou secção da medula espinhal Espécie - Primatas não-humanos Métodos Recomendados Barbitúricos Métodos Aceitos sob Restrição - Anestésicos inaláveis, CO ², CO, N ², argônio

22 Espécie - Répteis Métodos Recomendados - Barbitúricos, anestésicos inaláveis (em algumas espécies), CO² (em algumas espécies) Métodos Aceitos sob Restrição - Pistola de ar comprimido, pistola, decapitação e secção da medula espinhal, atordoamento e decapitação Espécie - Roedores e outros pequenos mamíferos Métodos Recomendados - Barbitúricos, anestésicos inaláveis, CO ², CO, cloreto de potássio com anestesia geral prévia Métodos Aceitos sob Restrição - Metoxiflurano, N ², argônio, deslocamento cervical (ratos <200g), decapitação Espécie - Ruminantes Métodos Recomendados - Barbitúricos, cloreto de potássio com anestesia geral prévia, pistola de ar comprimido Métodos Aceitos sob Restrição - Hidrato cloral (IV, após sedação), pistola, eletrocussão, com sedação prévia Espécie - Suínos Métodos Recomendados - Barbitúricos, CO ², cloreto de potássio com anestesia geral prévia, pistola de ar csomprimido Métodos Aceitos sob Restrição - Anestésicos inaláveis, CO, hidrato cloral, (IV após sedação), pistola, eletrocussão com sedação prévia, pancada na cabeça (< 3 semanas de idade) Espécie - Visões, raposas, e outros mamíferos criados para extração do pêlo Métodos Recomendados - Barbitúricos, anestésicos inaláveis, CO ² (visões requerem altas concentrações para eutanásia sem agentes suplementares), CO, cloreto de potássio, com anestesia geral prévia Métodos Aceitos sob Restrição - N ², argônio, eletrocussão, com sedação prévia seguida de deslocamento cervical.

23 6. PRINCÍPIOS ÉTICOS NA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL (Colégio Brasileiro de Experimentação Animal COBEA, 1991) O progresso dos conhecimentos humanos, notadamente os referentes à biologia, à medicina humana e aos animais, é necessário. O homem precisa utilizar animais na busca de conhecimento, para se nutrir, se vestir e trabalhar. Assim, ele deve respeitar o animal, seu auxiliar, como um ser vivente como ele. Art. 1- Todas as pessoas que pratiquem a experimentação biológica devem tomar consciência de que o animal é dotado de sensibilidade, de memória e que sofre sem poder escapar à dor; Art. 2- O experimentador é moralmente responsável por suas escolhas e por seus atos na experimentação animal; Art. 3- Procedimentos que envolvam animais devem prever e se desenvolver considerando-se sua relevância para a saúde humana ou animal, a aquisição de conhecimento ou o bem da sociedade; Art. 4- Os animais selecionados para um experimento devem ser de espécie e qualidade apropriadas e apresentar boas condições de saúde, utilizando-se o número mínimo necessário para se obter resultados válidos. Ter em mente a utilização de métodos alternativos tais como modelos matemáticos, simulação por computador e sistemas biológicos in vitro ; Art. 5- É imperativo que se utilizem os animais de maneira adequada, evitando o desconforto, angústia e dor. Os investigadores devem considerar que os processos determinantes de dor ou angústia em seres humanos causam o mesmo em outras espécies, a não ser que o contrário tenha se demonstrado; Art. 6- Todos os procedimentos com animais, que possam causar dor ou angústia, precisam se desenvolver com sedação, analgesia ou anestesia adequadas. Atos cirúrgicos ou outros atos dolorosos não podem se implementar em animais não anestesiados e que estejam paralisados por agentes químicos e/ou físicos: Art. 7- Os animais que sofram dor ou angústia intensa ou crônica, que não possam se aliviar e os que não serão utilizados, podem ser sacrificados por método indolor e que não cause estresse; Art. 8- O uso de animais em procedimentos didáticos e experimentais pressupõe a disponibilidade de alojamento que proporcione condições de vida adequada às espécies, contribuindo para sua saúde e conforto. O transporte, a acomodação, a alimentação e os cuidados com os animais criados ou usados para fins biomédicos devem ser dispensados por técnico qualificado.

24 Art. 9- Os investigadores e funcionários devem ter qualificação e experiência adequadas para exercer procedimentos em animais vivos, incluindo aspectos de trato e uso humanitário dos animais de laboratório.

25 7. NORMAS PARA A PRÁTICA DIDÁTICO-CIENTÍFICA DE VIVISSECÇÃO DE ANIMAIS Lei de 8/5/1979, que estabelece normas para a prática didático-científica da vivissecção de animais e determina outras providências. Art. 1 - Fica permitido em todo o território nacional, a vivissecção de animais, nos termos desta lei. Art. 2 - Os biotérios e os centros de experiência e demonstrações com animais vivos deverão ser registrados em órgão competente e por ele autorizados a funcionar. Art. 3 - A vivissecção não será permitida: I- sem o emprego de anestesia; II- em centros de pesquisas e estudos não registrados em órgão competente; III-sem supervisão de técnico especializado; IV-com animais que não tenham permanecido mais de 15 dias em biotérios legalmente autorizados; V- em estabelecimentos de ensino de 1º. e 2º. graus e em quaisquer locais freqüentados por menores de idade. Art. 4 - O animal só poderá ser submetido às intervenções recomendadas nos protocolos das experiências que constituem a pesquisa ou os programas de aprendizagem cirúrgica quando, durante ou após a vivissecção, receber cuidados especiais. 1º - Quando houver indicação, o animal poderá ser sacrificado sob estrita obediência às prescrições científicas. 2º - Caso não sejam sacrificados, os animais utilizados em experiências ou demonstrações somente poderão sair do biotério 30 dias após a intervenção, desde que destinados a pessoas ou entidades idôneas que por eles queiram responsabilizar-se. Art. 5 - Os infratores desta lei estarão sujeitos: I- às penalidades cominadas no artigo 64, caput, do Decreto-Lei 3.688, de 13/10/1941, no caso de ser a primeira infração; II- à interdição e cancelamento do registro do biotério ou do centro de pesquisas, no caso de reincidência. Art. 6 - O Poder Executivo, no prazo de 90 dias regulamentará a presente lei, especificando: I- o órgão competente para o registro e a expedição de autorização dos biotérios e centros de experiências e demonstrações com animais vivos; II- as condições gerais exigíveis para o registro e o funcionamento dos biotérios;

26 III- órgãos e autoridades competentes para fiscalização dos biotérios e centros mencionados no inciso I. Art. 7 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8 - Revogam-se as disposições em contrário.

27 8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei nº 5517, de 23 de outubro de Dispõe sobre o exercício da profissão de Médico Veterinário e cria os Conselhos Federal Regionais de Medicina Veterinária. Disponível em: Acesso em 18 abr.2005 CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO MÉDICO VETERINÁRIO, Aprovado pela Resolução 722 do Conselho Federal de Medicina Veterinária, agosto, COLÉGIO BRASILEIRO DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL. Princípios éticos na experimentação animal Disponível em: Acesso em 18 jul CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Código de Ética Profissional do Médico Veterinário. Brasília: CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Resolução Nº 714, de 20 de julho de Dispõe sobre os procedimentos e métodos de eutanásia em animais, e dá outras providências. Brasília: GOLDIM, J. R.; RAYMUNDO, M. M. Pesquisa em saúde e direitos dos animais. 2ª ed, Porto Alegre:Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA), p.

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