PORTARIA N.º 1071 DE 09 DE AGOSTO DE Que a concessão de Auxílio-Funeral é um direito garantido em lei que possui alcance social;

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1 PORTARIA N.º 1071 DE 09 DE AGOSTO DE 2017 REITOR SUBSTITUTO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE - IFFLUMINENSE, no uso das atribuições legais conferidas pela Portaria N.º 490, de 05 de maio de 2016, publicada no D.O.U. de 06 de maio de 2016, seção2, página 34. CONSIDERANDO: - Que a concessão de Auxílio-Funeral é um direito garantido em lei que possui alcance social; - Que a regulamentação do auxílio-funeral propiciará maior agilidade e eficiência nas concessões do benefício, tendo em vista que a consolidação das diversas normas existentes num único instrumento favorecerá o desenvolvimento do trabalho dos operadores. - A necessidade de uniformização dos procedimentos relativos ao processo de auxílio-funeral, tendo em vista que a solicitação do benefício poderá ser efetivada nos diversos campi que compõem o Instituto Federal Fluminense, bem como na Reitoria; - O Relatório de Auditoria N.º 16/2016 elaborado pela Unidade de Auditoria Interna do Instituto Federal Fluminense, com a identificação de pontos de melhorias que devem ser adotados, para fins de aprimoramento nos controles internos e o melhor aproveitamento dos recursos envolvidos. - A Lei N.º 8.112/90, art. 110; art. 185, II, b ; art. 226 ao art. 228 e art. 241; Lei N.º 9.784/99, art. 22, 1 ao 4º; Nota informativa N.º 36/2013 CGNOR/DENOP/ SEGEP/MP; Nota Informativa MP N.º 305/2016; Orientação Normativa SRH/MP N.º 9/2010; Orientação Normativa DRH/SAF N.º 101/91; Ofício COGLE/SRH/MP N.º 111/2002; Ofício COGLE/SRH/MP N.º 22/2001; Ofício COGLE/SRH/MP N.º 26/2003; Ofício COGLE/SRH/MP N.º 335/2003; Acórdão TCU N.º 1.320/2007, 2ª Câmara, Item ; Acórdão TCU N.º /2011 2ª Câmara, item ; Acórdão TCU N.º 294/04 Plenário, item 9.2; Acórdão TCU N.º 790/2006-1ª Câmara, item e Acórdão TCU N.º 867/2003 1ª câmara, itens e , normas e julgados relativos a auxíliofuneral. RESOLVE: Art. 1º. ESTABELECER que as concessões do benefício de auxílio-funeral pelo Instituto Federal Fluminense passam a ser disciplinadas pela presente Portaria. 1

2 Art. 2º. Para fins desta Portaria considera-se: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES I auxílio-funeral: benefício de cunho assistencial que visa garantir o custeio das despesas havidas com o funeral do servidor (ativo ou aposentado), em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento; II - funeral: é o sepultamento ou a cremação; III remuneração: o vencimento do cargo efetivo e as vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei; e IV provento: a designação técnica para diferenciar o servidor que se encontra na atividade do servidor inativo. CAPÍTULO II DOS BENEFICIÁRIOS Art. 3º. São beneficiários de auxílio-funeral tanto a família do servidor falecido como terceiro responsável pelo adimplemento das despesas de funeral do servidor falecido. 1º Consideram-se família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que vivam sob às expensas do servidor e constem do seu assentamento individual. 2º Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro, que comprove união estável como entidade familiar. 3º Considera-se terceiro, qualquer pessoa que não integre o núcleo de família do servidor falecido especificado nos parágrafos anteriores, ainda que se insiram em definições de família mais amplas provenientes de outras fontes jurídicas como o Código Civil, desde que venham a arcar com os custos do funeral. 2

3 CAPÍTULO III DA BASE DE CÁLCULO Art. 4º. A base de cálculo para o pagamento do auxílio-funeral é a remuneração ou provento do servidor a que o servidor faria jus se vivo fosse, no mês do falecimento, independentemente da causa mortis. 1º No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração, se no mesmo órgão. Em se tratando de órgãos distintos, o benefício será pago considerando a remuneração disposta no caput, desde que haja o termo de compromisso firmado pelo requerente quanto à unicidade de requerimento, sob pena de responsabilidade pessoal. 2º O cargo ou função comissionada integra a remuneração do servidor efetivo nela investido, devendo compor sua remuneração por ocasião do usufruto do benefício de auxílio-funeral, salvo quando ocupado em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munícipios. CAPÍTULO IV DO AUXÍLIO-FUNERAL Seção I Da Família do Servidor Art. 5º. O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, nos termos do art. 2º, 1º e 2º, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento, observado o disposto no capítulo anterior. Parágrafo único. A Nota Fiscal do custeio de funeral será utilizada apenas para identificação do beneficiário. Art. 6º. Nas hipóteses em que houver a necessidade de comprovação de dependência econômica para fins de concessão de auxílio-funeral, a unidade de recursos humanos competente promoverá a análise de cada caso concreto, por meio probatório idôneo e capaz de comprovar a veracidade da situação econômica do eventual beneficiário de auxílio-funeral em relação ao ex-servidor. 3

4 Art. 7º. Para fins de comprovação do vínculo e da dependência econômica do beneficiário deverão ser apresentados no mínimo três dos seguintes documentos: I - certidão de nascimento de filho havido em comum; II - certidão de casamento religioso; III - declaração de imposto de renda do ex-servidor, em que conste o interessado como seu dependente; IV - disposições testamentárias; V - declaração especial feita perante Tabelião; VI - prova de residência no mesmo domicílio; VII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da vida civil; VIII - procuração ou fiança reciprocamente outorgada; IX - conta bancária conjunta; X - registro em associação de qualquer natureza, no qual conste o nome do interessado como dependente do ex-servidor; XI - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados; XII - apólice de seguro no qual conste o ex-servidor como titular do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária; XIII - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o servidor como responsável; XIV - escritura de compra e venda de imóvel pelo ex-servidor em nome do dependente; XV - declaração de não emancipação do dependente menor doe vinte e um anos; ou XVI - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a ser comprovado. Parágrafo único. O auxílio financeiro ou quaisquer outros meios de subsistência material custeada pelo ex-servidor não constitui meio de comprovação de dependência econômica. 4

5 Art. 8º. Na ocorrência de solicitações distintas e simultâneas, efetuadas por pessoas da família observar-se-á o princípio da razoabilidade e proporcionalidade, devendo o valor do benefício ser rateado entre os membros da família em partes iguais, desde que os documentos fiscais comprobatórios da despesa funerária estejam em nome dos requerentes e que as solicitações tenham sido efetuadas antes de concluído o processo sumário de pagamento. Seção II Do Terceiro Indenizado Art. 9º. Se o funeral for custeado por terceiro, nos termos do art. 2º, 3º, o valor do benefício de auxílio-funeral deverá corresponder ao valor despendido com o funeral, limitado às despesas indenizáveis comprovadas por meio de notas fiscais, até o limite da remuneração ou provento do ex-servidor. 1º São indenizáveis somente as despesas havidas com o funeral, isto é, os gastos com a cerimônia de enterramento, ficando excluídas da indenização eventuais despesas que caracterizem desenterramento, ou seja, que descaracterizem o ato funerário. 2º Os gastos havidos com desenterramento ou adornos ao ato fúnebre, como exumação, baú para ossos, placa de bronze, castiçais, coroa de flores, e outros, não são indenizáveis. 3º A Nota Fiscal do custeio de funeral será utilizada não apenas para identificação do beneficiário, mas também para limitar-lhe o valor do benefício. CAPÍTULO V DO PRAZO Art. 10. O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa que houver custeado o funeral do servidor falecido. Art. 11. O direito de requerer o benefício do auxílio-funeral prescreve em cinco anos, contados a partir da data do óbito. 5

6 CAPÍTULO VI DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Art. 12. Deverão constar obrigatoriamente no processo de pagamento, independentemente de ter sido custeado pela família ou por terceiro, além do requerimento devidamente preenchido: I certidão de óbito (cópia); II originais dos documentos fiscais probatórios do custeio das despesas funerárias, emitidas em nome do(a) requerente; III - Carteira de identidade e CPF do(a) requerente (cópia); IV - Dados bancários do(a) requerente: banco, agência e conta corrente. V A certidão de casamento, quando o(a) requerente for o cônjuge ou a sentença declaratória de reconhecimento de união estável, em se tratando de companheiro(a). Parágrafo único. Caso o(a) companheiro(a) não apresente o documento indicado no inciso anterior ou o(a) requerente seja pessoa que viva sob as expensas do servidor e conste do seu assentamento individual, a comprovação do vínculo e da dependência econômica observará o disposto no art. 6º. Art. 13. Ficará a cargo da unidade responsável pela área de gestão de Pessoas, anexar ao processo de auxílio-funeral: I Contracheque ou ficha financeira (cópia) referente ao mês do falecimento; II Memorando de encaminhamento à unidade responsável pela contabilidade/finanças, contendo os dados do servidor falecido, do beneficiário do auxílio-funeral, com o respectivo valor, conforme modelo do Anexo II. 6

7 CAPÍTULO VII DO AUXÍLIO-FUNERAL NO EXTERIOR Art. 14. É assegurado funeral ao servidor em missão no exterior. 1º Considera-se funeral o sepultamento ou a cremação. 2º São responsáveis pelas providências do funeral, pagamento de auxílio-funeral no exterior e traslado dos restos mortais, conforme o caso e na sequência a seguir: I - a organização brasileira em que estava em serviço o servidor; II - a repartição consular em cuja jurisdição ocorrer o óbito; III - a Missão Diplomática no país, na inexistência das outras duas responsáveis. Art 15. O auxílio-funeral no Exterior é o quantitativo destinado a atender às despesas com o funeral do servidor em serviço no exterior, em missão permanente ou transitória. Art 16. O auxílio-funeral no exterior tem o valor da retribuição mensal que o servidor recebia normalmente, no exterior. Art 17. O auxílio-funeral no exterior é pago, imediatamente, a quem de direito, mediante simples apresentação do atestado de óbito. Parágrafo único. Decorrido o prazo de 30 (trinta) dias sem reclamação do auxílio-funeral no exterior por quem haja custeado o sepultamento do servidor, o auxílio será pago aos beneficiários da pensão, mediante requerimento à autoridade competente. Art 18. No caso de falecimento de servidor em serviço no exterior, em missão eventual, a União custeia e promove o sepultamento ou traslada o corpo para o Brasil. 7

8 Parágrafo único. Transladando-se o corpo para o Brasil, o auxílio-funeral, devido no País, é pago em moeda nacional, observadas as disposições legais aplicáveis. Art 19. Em casos especiais, a critério do Poder Executivo, a União pode custear diretamente o sepultamento do servidor falecido em serviço no exterior. Parágrafo único. Nesta hipótese, não cabe direito a qualquer tipo de auxílio-funeral por parte dos beneficiários do falecido. Art. 20. Ocorrendo o falecimento de servidor em missão no exterior que não esteja acompanhado de cônjuge, companheiro ou parente civilmente capaz, é assegurado a 1 (um) membro de sua família o transporte de ida e volta até o local onde se encontra o corpo. Parágrafo único. Trasladando-se o corpo para o Brasil, é assegurado ao cônjuge ou companheiro, ou a dependente civilmente capaz que acompanhe o servidor falecido, transporte do local onde se encontra o corpo até o Brasil, para o funeral, e de regresso à sede no exterior, para tomar as providências relativas ao transporte dos bens e ao fechamento de sua residência. Art. 21. Ocorrendo, no exterior, o falecimento de dependente, o traslado do corpo para o Brasil será custeado pelo órgão a que está vinculado o servidor. Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput, é assegurado ao servidor passagem por via aérea até o Brasil e de regresso à sede no exterior, para acompanhar o traslado do corpo e o funeral. Art. 22. Os dependentes do servidor, falecido quando em serviço no exterior, têm direito ao mesmo tratamento aduaneiro para desembaraço de bagagem que lhe era assegurado ao término de sua missão. 8

9 CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 23. Em caso de falecimento de servidor em serviço fora do local de trabalho, inclusive no exterior, as despesas de transporte do corpo correrão à conta de recursos da União, autarquia ou fundação pública, em processo separado. Art. 24. As informações sobre o óbito e a vacância do cargo serão registradas no sistema SIAPE tão logo o órgão tenha acesso a Certidão de Óbito do ex-servidor, devendo tais informações constar necessariamente nos assentamentos funcionais do servidor, ficando a cargo da Pró-Reitoria responsável pela gestão de pessoas. Art. 25. Integram a presente Portaria o requerimento do interessado, na forma do Anexo I, o modelo do Memorando, Anexo II e o Fluxograma comentado de auxílio-funeral, constante no Anexo III. Art. 26. Os casos omissos ou não previstos nesta Portaria serão dirimidos pela Reitoria. Art. 27. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. JOSE LUIZ SANGUEDO BOYNARD REITOR SUBSTITUTO 9

10 ANEXO I DA PORTARIA N.º 1071, DE 09 DE AGOSTO DE NOME: REQUERIMENTO DE AUXÍLIO FUNERAL DADOS PESSOAIS DO REQUERENTE 2. ENDEREÇO DE RESIDÊNCIA: BAIRRO: CIDADE: UF: CEP: 3. TELEFONE: 4. CELULAR: 5. CPF: 6. RG: 7. BANCO: 8. AGÊNCIA / CONTA CORRENTE Nº: GRAU DE PARENTESCO COM O EX-SERVIDOR(A): CÔNJUGE COMPANHEIRO(A) PAI/MÃE FILHO(A) IRMÃO(A) OUTROS: DADOS DO FALECIDO 11. NOME DO EX-SERVIDOR(A): 12. MATRÍCULA: 13. CPF: 14. ESTADO CIVIL: 15. CARGO: 16. SITUAÇÃO: 17. ACUMULAVA CARGOS: 18. LOTAÇÃO: ATIVO INATIVO SIM NÃO DADOS DO ÓBITO 19. DATA DO ÓBITO: 20. FALECIMENTO EM SERVIÇO: 21. LOCAL DO ÓBITO: SIM NÃO ANEXANDO OS SEGUINTES DOCUMENTOS AO REQUERIMENTO ( ) Certidão de Óbito ( ) Certidão de casamento ( ) Originais dos documentos fiscais do sepultamento em nome do requerente ( ) Contracheque do(a) ex-servidor(a) ( ) CPF, identidade e comprovante de residência do requerente. ( ) Outros. Especificar: ( ) Comprovante de conta bancária do requerente Nestes termos, Pede deferimento. Campos dos Goytacazes, de de. TERMO DE COMPROMISSO: Assinatura do Requerente Declaro estar ciente quanto à impossibilidade de receber o benefício de auxílio-funeral em duplicidade, em razão de acumulação legal de cargos em órgãos federais distintos por parte do ex-servidor. Estou ciente que na hipótese de prestar falsas informações, estarei incorrendo em falta e sujeito a penalidades previstas em lei. Por ser expressão da verdade, firmo o presente termo de compromisso. Data Parecer da DGP: ( ) DEFERIDO ( ) INDEFERIDO Assinatura do Requerente DA: À: DA: À: Diretoria de Gestão de Pessoas (c/ EM: / / Assinatura EM: / / 10 Assinatura

11 ANEXO II DA PORTARIA N.º 1071, DE 09 DE AGOSTO DE 2017 MEMORANDO PARA FINS DE PAGAMENTO DE AUXÍLIO FUNERAL Memorando n.º / À DAOFC, Assunto: AUXÍLIO-FUNERAL. BENEFICIÁRIO: EX-SERVIDOR: CERTIDÃO DE ÓBITO: REMUNERAÇÃO MAIOR REMUNERAÇÃO CARGO/FUNÇÃO TOTAL Sem Acumulação Acumulação Legal no Órgão COMISSIONADA RECIBOS / NOTAS FISCAIS DESPESAS INDENIZÁVEIS (TERCEIROS) DESPESAS VALOR TOTAL BENEFICIÁRIO: CPF VALOR: CONTA CORRENTE Nº: BANCO: AGÊNCIA: Importa e confere a presente folha de pagamento no valor de R$ (por extenso). Campos dos Goytacazes, de de. Nome do Gestor Diretoria de Gestão de Pessoas (c/ carimbo) AUTORIZAÇÃO DO ORDENADOR DE DESPESA AUTORIZO A ALOCAÇÃO/EMPENHO E ENCAMINHO PARA PROVIDÊNCIAS. DATA: / / ASSINATURA DO REITOR (C/ CARIMBO) INDICAÇÃO DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS PROGRAMA DE TRABALHO: NATUREZA DA DESPESA: Data: / / PI: ND: FONTE: RESPONSÁVEL (C/ CARIMBO) 11 Data: / /

12 PRÓ-REITORIA ADMINISTRAÇÃO GABINETE PRÓ-REITORIA GESTÃO DE PESSOAS COORDENAÇÃO DE BENEFÍCIOS DGP PROTOC OLO REQUERENTE SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ANEXO III DA PORTARIA N.º 1071, DE 09 DE AGOSTO DE 2017 INÍCIO INÍCIO REITORIA / CAMPI SOLICITA INFORMAÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO E DO FLUXO E OBTÉM A AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS (1) PREENCHE O FORMULÁRIO E ANEXA OS DOCUMENTOS QUE SUBSIDIAM O PEDIDO REQUERENTE PROVIDENCIA(S) A(S) PENDÊNCIA(S) (2) PROTOCOLA O REQUERIMENTO E ANEXOS (3) TRIAGEM PRESTA INFORMAÇÕES AO REQUERENTE SOBRE O PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO, DO FLUXO DO PROCESSO E AUTENTICA OS DOCUMENTOS (4) FORMALIZA O(S) DOC(S) EM PROC. ADM. (7) ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO CALCULA A FICHA FINANCEIRA // REGISTRO DO ÓBITO E VACÂNCIA NO SIAPE (5) INFORMA AO RESPONSÁVEL PELA (6) VACÂNCIA SOBRE O ÓBITO ASSENTAMENTO FUNCIONAL(26) COPIA A CERTIDÃO DE ÓBITO APRESENTADA PELO REQUERENTE PENDEN- CIAS? SIM NÃO O REQUERENTE É CONTACTADO (8) AGUARDA RESOLUÇÃO (9) OK? SIM NÃO VALOR DO CARGO MAIOR REMUNERAÇÃO SIM MESMA UJ? SIM ANEXA A CERTIDÃO DE ÓBITO NA PASTA FUNCIONAL CALCULA A FICHA FINANCEIRA // REGISTRO DO ÓBITO E VACÂNCIA NO SIAPE FIM SIM Função de Confiança? (11) NÃO INCLUI VALOR FUNÇÃO EMITE MEMORANDO AO FINANCEIRO (15) REMUNERAÇÃO DO CARGO SIM REMUNERAÇÃO (=TETO) (13) CÁLCULO ( TETO) (14) NÃO FIRMOU COMPRO- MISSO? NÃO FAMÍLIA ACUMU LA? TERCEIRO NÃO DEFINE O VALOR BASE P/ CÁLCULO (12) DEFINE O VALOR LIMITE (TETO) (10) ARQUIV AMENTO AUTORIZAÇÃO (FORMAL) DO ORDENADOR DE DESPESA (24) AUTORIZAÇÃO (ELETRÔNICA) DO ORDENADOR DE DESPESA (25) (16) ANÁLISE FIM PENDÊNCIAS? NÃO ALOCAÇÃO DO RECURSO (18) SIM ENCAMINHAMENTO À DGP (17) NOTA DE EMPENHO (19) LIQUIDAÇÃO (20) FINANCEIRO (PF) (21) ORDEM BANCÁRIA (22) ARQUIVA- MENTO DO PROCESSO (23) 12

13 (1) PREENCHE O FORMULÁRIO E ANEXA DOCUMENTOS QUE SUBSIDIAM O PEDIDO Tarefa referente ao preenchimento do formulário pelo interessado em receber o benefício auxílio-funeral e a juntada dos documentos que subsidiam o pedido. É disponibilizado no site ou Protocolo do Campus/Reitoria um formulário próprio para auxílio-funeral, que deve ser preenchido pelo interessado, considerando os padrões estabelecidos no formulário. Preenchimento do requerimento de auxílio-funeral pelo interessado no benefício. Anexação dos seguintes documentos: Cópia da certidão de óbito do servidor falecido; Carteira de Identidade e CPF do requerente; Certidão de casamento e/ou comprovante de união estável, se for o caso; Notas fiscais e recibos originais relativas às despesas decorrentes do sepultamento, emitidas em nome do requerente; Dados bancários do requerente. Artigos 226, 227, 228 e 241 da Lei N.º 8.112/90; Orientação Normativa/DRH/SAF N.º 101/91; Orientação Normativa SRH/MP Nº 9/10; Acórdão TCU N.º /2011-2C, item ; Acórdão TCU N.º 1.320/2007-2C, item ; e Acórdão TCU N.º 790/2006-1C, item (2) PROTOCOLA O REQUERIMENTO E ANEXOS - Tarefa referente à protocolização do requerimento e seus anexos no protocolo da Reitoria ou dos campi. (3) TRIAGEM - Tarefa referente à seleção dos requerimentos de auxílio-funeral pela Diretoria de Gestão de Pessoas e encaminhamento ao setor responsável pelo processamento (Coordenação de Benefícios). (4) FORMALIZA O(S) DOCUMENTO(S) EM PROC. ADM. Tarefa que concerne à conversão da juntada de documentos em processo administrativo formalmente constituído, com capa, autuação, numeração em ordem cronológica e demais elementos formais de acordo com a norma vigente. Recebimento da juntada de documentos; e Conversão desses documentos em processo administrativo por meio de: o Emissão de capa, via SUAP, com protocolo NUP; o Autuação do processo utilizando o trilho de plástico ou metal, até 200 páginas; e o Numeração das folhas em ordem cronológica, no canto superior direito, mediante carimbo ou rubrica do servidor responsável que apôs a folha; Portaria Normativa STLI N.º /MPOG, Anexo. (5) CALCULA A FICHA FINANCEIRA // REGISTRO DO ÓBITO E VACÂNCIA NO SIAPE - Atividade referente ao cálculo da ficha financeira do ex-servidor para posterior registro óbito no sistema informatizado SIAPE, condicionada à verificação do falecimento do ex-servidor, por meio da Certidão de Óbito. 13

14 Verificação da certidão de óbito do ex-servidor; Efetua cálculo da ficha financeira do ex-servidor; Registro do Óbito do ex-servidor no sistema SIAPE (função CAIFOBITRH); Registro da Vacância no sistema SIAPE (Se aposentado, função CAENEXCAPO; Se ativo, CAVAEXCEP), considerando a data da vacância o dia do óbito. (6) INFORMA AO RESPONSÁVEL PELA VACÂNCIA SOBRE O ÓBITO Tarefa referente à comunicação, via , por parte do operador do auxílio funeral ao operador da vacância sobre a ocorrência de óbito. (7) ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO - Atividade referente à conferência do requerimento e análise da documentação, para fins de deferimento ou não do auxílio-funeral ao requerente. Verificação da existência de CPF do requerente, para fins de emissão da nota de empenho; Verificação dos dados bancários do requerente, para fins de recebimento do auxílio-funeral, em caso de deferimento; Verificação se as notas fiscais e recibos relativos às despesas decorrentes do sepultamento são vias originais e em nome do requerente; Verificação da existência de contracheque do mês do óbito do ex-servidor. Caso contrário, se disponível, anexar tal documento ao processo, ou mesmo, a ficha financeira do mês do óbito do ex-servidor; Verificação da comprovação do grau de parentesco do requerente com o ex-servidor falecido, se for o caso, mediante consulta ao documento de identidade do requerente. Conforme a situação do requerente, para fins de comprovação do vínculo de parentesco e/ou dependência econômica do ex-servidor, poderá ser utilizada a certidão de casamento, constante do processo ou, no mínimo três documentos elencados no art. 6º desta Portaria. Efetuar consulta ao sistema informatizado SIAPE, para fins de constatar se o requerente vivia as expensas do ex-servidor falecido e constava do seu assentamento individual, cabendo a comprovação da dependência econômica; e Deferimento ou não do benefício auxílio-funeral ao requerente, na condição de terceiro ou família do falecido. Artigo 241 da Lei N.º 8.112/90; Orientação Normativa/DRH/SAF N.º 101/91; Acórdão TCU N.º /2011-2C, item ; Acórdão TCU N.º 1.320/2007-2C, item ; e Acórdão TCU N.º 790/2006-1C, item 9.3.4; Ofício SRH/MP N.º 335/2003. (8) O REQUERENTE É CONTACTADO Em caso de eventual pendência referente à documentação apresentada, o requerente é contactado por , se informado no formulário, para fins de cumprimento das exigências do processo de auxílio-funeral. Entrar em contato com o requerente, por , para fins de cumprimento de exigência, assinalando prazo para tanto; e 14

15 Não obtendo êxito, o contato poderá efetivar-se por telefone ou ainda carta. (9) AGUARDA RESOLUÇÃO A Coordenação de Benefícios aguarda o término do prazo assinalado para fins de cumprimento de exigência por parte do requerente de auxílio-funeral. (10) DEFINE O VALOR LIMITE (TETO) A Coordenação de Benefícios iniciará o procedimento de definição do limite máximo de pagamento (teto) para fins de pagamento do auxílio-funeral, independente da qualidade do beneficiário, se família do ex-servidor ou terceiros. Verificar se o caso é de acumulação legal de cargos no órgão, mediante consulta ao sistema SIAPE, na função CDCOINDFUN, hipótese em que o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração. Caso contrário, será utilizada a remuneração do cargo (vencimento do cargo efetivo e as vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei), desde que o requerente firme o compromisso de não receber benefício de auxílio-funeral em outro órgão federal distinto, sob pena de responsabilidade pessoal. Incluir o valor da remuneração (vencimento do cargo efetivo e as vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei) ou provento do cargo a que o servidor faria jus se vivo fosse, no mês do falecimento. Possibilidade da existência de dois requerentes simultâneos conforme disposto no Artigo 7º desta Portaria. Inclusão desta informação no memorando. Artigo 226, 1º da Lei N.º 8.112/90, Nota Informativa MP N.º 305/2016; Orientação Normativa/DRH/SAF N.º 101/91; Acórdão TCU N.º 294/2004-P, item 9.2. (11) FUNÇÃO DE CONFIANÇA Verificar se o ex-servidor era investido em função comissionada ou cargo em comissão em seu órgão de origem, hipótese em que o valor da função de confiança integrará da remuneração para fins de benefício do auxílio-funeral. Verificar se o ex-servidor era investido em função comissionada ou cargo em comissão no órgão de origem, mediante consulta ao sistema SIAPE, na função CDCOINDFUN, hipótese em que o valor relativo à respectiva função comissionada ou cargo em comissão integrará a remuneração para fins de benefício do auxílio-funeral. Inclusão desta informação no memorando. Nota Informativa MP N.º 305/2016 e Acórdão TCU N.º 294/2004-P, item 9.2. (12) DEFINE O VALOR BASE PARA CÁLCULO - Atividade referente à definição da base de cálculo do benefício de auxílio-funeral, de acordo com cada caso específico, em se tratando o requerente de pessoa da família do ex-servidor falecido (art. 241, Lei 8112/90) ou terceiros. 15

16 Artigos 226 a 228, 241 da Lei N.º 8.112/90, Nota Informativa SEGEP/MP N.º 36/2013, Ofício COGLE/SRH N.º 22/2001, Ofício COGLE/SRH/MP N.º 111/02, Nota Informativa MP N.º 305/2016, Nota Técnica N.º 127/2011 e Acórdão TCU N.º 294/2004-P, item 9.2. (13) REMUNERAÇÃO (=TETO) - Tarefa referente a aplicação do valor estabelecido como teto para fins de benefício de auxílio-funeral, em se tratando o requerente de pessoa da família do ex-servidor falecido (art. 241, Lei 8112/90). Consideram-se da família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que vivam às suas expensas e constem do seu assentamento individual. Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro, que comprove união estável como entidade familiar (art. 241, Lei 8112/90). Artigos 226 a 228, 241 da Lei N.º 8.112/90, Nota informativa SEGEP/MP N.º 36/2013, Ofício COGLE/SRH N.º 22/2001, Ofício COGLE/SRH/MP N.º 111/2002, Nota Informativa N.º 305/2016-MP, Nota Técnica N.º 127/2011 e Acórdão TCU N.º 294/2004-P, item 9.2. (14) CÁLCULO ( TETO) - Etapa referente ao cálculo do benefício de auxílio-funeral, em se tratando o requerente de terceiros. Considera-se terceiro, qualquer pessoa que não integre o núcleo de família do servidor falecido especificado no art. 241 da Lei 8.112/90, ainda que se insiram em definições de família mais amplas provenientes de outras fontes jurídicas como o Código Civil, desde que venham a arcar com os custos do funeral. Em sendo o requerente terceiro, serão indenizados, a título de auxílio funeral, somente os gastos com a cerimônia de enterramento, até o limite estabelecido como teto. Ficam excluídas da indenização eventuais despesas que caracterizem desenterramento, ou seja, que descaracterizem o ato funerário. Os gastos havidos com exumação, baú para ossos, placa de bronze e outros que caracterizem desenterramento, não estão abrangidos pelo citado dispositivo legal. Os gastos que não caracterizem a cerimônia de enterramento e gastos utilizados como adorno ao ato fúnebre, v. g., castiçais, coroa de flores, dentre outros não são indenizáveis. Inclusão desta informação no memorando. Artigos 226 a 228, 241 da Lei N.º 8.112/90, Nota informativa SEGEP/MP N.º 36/2013, Ofício COGLE/SRH N.º 22/2001, Ofício COGLE/SRH/MP N.º 111/2002, Nota Informativa N.º 305/2016-MP, Nota Técnica N.º 127/2011 e Acórdão TCU N.º 294/2004-P, item 9.2. (15) EMITE MEMORANDO AO FINANCEIRO - Atividade referente à emissão de memorando cuja composição utilizou as etapas (10), (11), (12), (13) e (14), para fins de pagamento do benefício de auxíliofuneral, conforme modelo do anexo II, a ser remetido ao financeiro. Artigos 226 a 228, 241 da Lei N.º 8.112/90, Nota informativa SEGEP/MP N.º 36/2013, Ofício COGLE/SRH N.º 22/2001, Ofício COGLE/SRH/MP N.º 111/2002, Nota Informativa N.º 305/2016-MP, Nota Técnica N.º 127/2011 e Acórdão TCU N.º 294/2004-P, item

17 (16) ANÁLISE - Atividade referente à análise do documento emitido pela DGP. Verificar se o documento emitido pela DGP está devidamente assinado por autoridade competente (carimbado); Verificação da existência de CPF do requerente no documento emitido; Conferência do nome e matrícula do servidor falecido, mediante o contracheque do exservidor. (17) ENCAMINHAMENTO À DGP - Tarefa referente ao encaminhamento do processo à DGP para fins de retificação de eventuais falhas no processo. (18) ALOCAÇÃO DE RECURSOS - Atividade referente à alocação de recursos mediante emissão de nota de dotação (ND), no sistema SIAFI. (19) NOTA DE EMPENHO - Atividade referente à emissão de nota de empenho (NE) via sistema SIAFI. Emissão de nota de empenho em nome do requerente via sistema SIAFI, constando em sua descrição o nome e matrícula do servidor falecido; Lei 4.320/64, Art.58 a 61. (20) LIQUIDAÇÃO - Atividade referente à liquidação da despesa (NS) no sistema SIAFI. Lei 4.320/64, Art. 63. (21) FINANCEIRO (PF) - Atividade referente ao pedido do financeiro ao Tesouro via sistema SIAFI. (22) ORDEM BANCÁRIA - Atividade referente à emissão da ordem bancária para fins de pagamento do benefício ao requerente via sistema SIAFI. (23) ARQUIVAMENTO DO PROCESSO - Atividade referente ao arquivamento do processo, seja em razão do não cumprimento de exigência por parte do requerente, seja em razão da recusa em firmar termo de compromisso, em caso de acumulação legal de cargos em órgãos distintos, de não receber o benefício de auxílio-funeral em duplicidade, seja em razão do pagamento regular do benefício de auxílio-funeral ao requerente. (24) AUTORIZAÇÃO (FORMAL) DO ORDENADOR DA DESPESA - Tarefa referente à ordenação da despesa, mediante despacho exarado por autoridade competente por meio de assinatura e carimbo no nota de empenho e memorando constantes no processo administrativo. Lei nº 4.320/64, art. 62, 63 e

18 (25) AUTORIZAÇÃO (ELETRÔNICA) DO ORDENADOR DA DESPESA - Tarefa referente à autorização de pagamento via sistema eletrônico SIAFI. Lei nº 4.320/64, art. 62, 63 e 64. (26) ASSENTAMENTO FUNCIONAL Local referente ao registro e arquivamento de todos os documentos relacionados com a vida profissional do servidor, constante, por exemplo, de cópia de documentos pessoais, registro de férias e licenças, documentos relativos à dependência econômica entre outros. Também é conhecido como pasta funcional. Nota Técnica SRH/MP N.º 23/