Plural ÍNDICE 1 - ÂMBITO DO RELATÓRIO E ESTRUTURA DO PLANO ENQUADRAMENTO LEGAL ÁREA DE INTERVENÇÃO DO PLANO DE URBANIZAÇÃO...

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1 ÍNDICE I - INTRODUÇÃO ÂMBITO DO RELATÓRIO E ESTRUTURA DO PLANO ENQUADRAMENTO LEGAL ÁREA DE INTERVENÇÃO DO PLANO DE URBANIZAÇÃO... 5 II - ELEMENTOS FUNDAMENTAIS... 6 REGULAMENTO... 7 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS... 8 Artº 1º - Âmbito de aplicação e delimitação territorial... 8 Artº 2º - Definição... 8 Artº 3º - Composição... 8 Artº 4º - Entrada em vigor... 9 Artº 5º - Avaliação e revisão Artº 6º - Natureza e força vinculativa Artº 7º - Implementação do Plano Artº 8º - Definições e abreviaturas CAPÍTULO II - VALORES CULTURAIS Art º 9º - Valores Culturais Art º 10º - Espaços Urbanos com Interesse Art º 11º - Imóveis Classificados ou em Vias de Classificação Art º 12º - Outros Imóveis Artº 13º - Espaços de Interesse Arqueológico CAPÍTULO III - DISPOSIÇÕES GENÉRICAS Artº 14º - Funções admitidas nas Edificações Artº 15º - Infraestruturas urbanísticas Artº 16º - Edificabilidade Artº 17º - Parâmetros de dimensionamento de espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas viárias e equipamento Artº 18º - Estacionamento em projectos de construção Artº 19º - Traçado arquitectónico Artº 20º - Cores Artº 21º - Letreiros e reclamos Artº 22º - Anexos Artº 23º - Muros e Vedações Artº 24º - Corpos Balançados Artº 25º - Coberturas Artº 26º - Caves e Sótãos CAPÍTULO IV - IDENTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS/ZONAMENTO SECÇÃO I - IDENTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS/ZONAMENTO Artº 27º - Identificação dos Espaços Artº 28º - Espaço Urbano Artº 29º - Espaço Não Urbano... 22

2 SECÇÃO II - ZONAS HABITACIONAIS Artº 30º - Definição Artº 31º - Zona Habitacional Consolidada (ZHC) Artº 32º - Zona Habitacional de Preenchimento (ZHP) Artº 33º - Zona Habitacional de Expansão (ZHE) Artº 34º - Zona Habitacional de Reserva (ZHR) SECÇÃO III - ZONAS DE EQUIPAMENTOS Artº 35º - Zonas de Equipamentos SECCÇÃO IV - ZONAS TURÍSTICAS Artº 36º - Zonas Turísticas Propostas SECÇÃO V - ZONAS INDUSTRIAIS Artº 37º - Zonas Industriais Artº 38º - Zona Industrial Existente (ZIE) Artº 39º - Zona Industrial Proposta (ZIP) Artº 40º - Zona Industrial de Reserva (ZIR) SECÇÃO VI - ZONAS VERDES Artº 41º - Definição Artº 42º - Zona Verde Equipada (ZVQ) Artº 43º - Zona Verde de Enquadramento (ZVE) Artº 44º - Zona Verde de Protecção (ZVP) Artº 45º - Parque Urbano Enxarique/Tejo (PUET) SECÇÃO VII - REDE VIÁRIA E TRANSPORTES Artº 46º - Rede Viária Artº 47º - Rede Ferroviária Artº 48º - Percursos Pedonais SECÇÃO VIII - ZONAS DE USO AGRÍCOLA NACIONAL Artº 49º - Zonas de Uso Agrícola SECÇÃO IX - ZONA DE USO PREDOMINANTEMENTE AGRÍCOLA Artº 50º - Zona de Uso Predominantemente Agrícola SECÇÃO X - ZONAS DE USO FLORESTAL Artº 51º - Zonas de Uso Florestal CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artº 52º - Áreas a sujeitar a Planos de Pormenor 36 Artº 53º - Omissões 39 Artº 54º - Revogação 39 QUADRO SÍNTESE DE EDIFICABILIDADE III - ELEMENTOS COMPLEMENTARES RELATÓRIO OBJECTIVOS DO PLANO DE URBANIZAÇÃO PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO CONDICIONANTES OPÇÕES DE ORDENAMENTO... 48

3 5 - DEFINIÇÃO DOS ESPAÇOS/ZONAMENTO Introdução Zonamento em Espaço Urbano Zonas Habitacionais Zonas de Equipamentos Zonas Turísticas Zonas Industriais Zonas Verdes Zonamento em Espaço Não Urbano Zonas de Uso Agrícola Zonas de Uso Predominantemente Agrícola Zonas de Uso Florestal Planos Propostos VALORES CULTURAIS Espaços Urbanos com Interesse Imóveis Classificados ou em Vias de Classificação Outros Imóveis Espaços de Interesse Arqueológico INFRAESTRUTURAS Rede Viária Inserção na Rede Viária Existente Estrutura e Hierarquização Características Físicas Rede de Abastecimento de Água Alimentação Conceito do Traçado Disposições Construtivas Rede de Águas Residuais Conceito Residuos Sólidos Rede Eléctrica PROGRAMA DE EXECUÇÃO PLANO DE FINANCIAMENTO IV - ELEMENTOS ANEXOS ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO FÍSICA Festos e Talvegues Hipsometria Declives Orientação das Encostas Índice de Exposição das Encostas Utilização do Solo POPULAÇÃO ECONOMIA Principais Estrangulamentos Principais Potencialidades CARACTERIZAÇÃO URBANÍSTICA E ARQUITECTÓNICA Enquadramento e Evolução da Estrutura Urbana Enquadramento Histórico Património Caracterização do Edificado Introdução... 94

4 Sistemas Construtivos e Linguagem Arquitectónica Estado de Conservação Número de Pisos Usos do Edificado Tipo de Ocupação Planos, Compromissos e Intenções CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS VERDES INFRAESTRUTURAS VIÁRIAS Introdução Inserção na Rede Exterior Estrutura e Hierarquização Actual Inventário Físico Características Geométricas Tipo e Estado de Conservação dos Pavimentos Sinalização e Equipamento Viário Tráfego, Transportes Públicos e Estacionamemto INFRAESTRUTURAS URBANAS Introdução Abastecimento de Água Drenagem e Tratamento de Águas Residuais e Pluviais Resíduos Sólidos REGULAMENTO DO PDM

5 I - INTRODUÇÃO PU de Vila Velha de Ródão 1

6 1 - ÂMBITO DO RELATÓRIO E ESTRUTURA DO PLANO O presente volume constitui o resultado do trabalho desenvolvido no âmbito do Plano de Urbanização (P.U.) de Vila Velha de Rodão, de acordo com a legislação em vigor e as condições do contrato celebrado entre a Câmara Municipal de Vila Velha de Rodão e a Plural. Este contrato prevê o seguinte faseamento para a elaboração do Plano: 1ª Fase - Anteplano Esta fase constituiu o período de recolha da informação necessária à compreensão das condições físicas, urbanísticas e sócio-económicas da zona de intervenção, sua análise e interpretação. Seguidamente foi efectuado o diagnóstico da situação, mediante a identificação das principais carências e potencialidades, e elaborada uma primeira versão da proposta de zonamento do Plano de Urbanização. Fase Intercalar - Discussão e apreciação do Anteplano Foi discutida a Proposta Prévia do Plano de Urbanização com a Câmara Municipal e com as outras entidades que esta entendeu consultar, visando a obtenção de consenso, no que respeitava às soluções técnicas a adoptar para a requalificação da zona em estudo. 2ª Fase - Projecto definitivo do Plano de Urbanização Nesta fase foi desenvolvida e pormenorizada a proposta anteriormente apresentada, integrando também uma proposta esquemática das infraestruturas urbanísticas e da localização dos espaços verdes públicos. Seguidamente foram elaborados, com base na solução urbanística adoptada, o Regulamento Urbanístico, o Programa de Execução e o Plano de Financiamento, culminando esta fase de trabalhos com a apresentação Final do Plano. Como tal, a estrutura final do Plano de Urbanização contemplará os elementos tal como constam no quadro seguinte. Na presente fase do Plano apresentam-se à Câmara Municipal dois volumes contemplando as peças escritas e desenhadas dos Elementos Fundamentais, Elementos Complementares e Elementos Anexos. PU de Vila Velha de Ródão 2

7 ESTRUTURA DO PLANO DE URBANIZAÇÃO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PEÇAS ESCRITAS PEÇAS DESENHADAS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS ELEMENTOS COMPLEMENTARES ELEMENTOS ANEXOS (*) Com as alterações introduzidas - Regulamento - Planta de Zonamento - Planta Actualizada de Condicionantes - Relatório - Programa de Execução - Planta de Enquadramento - Plano de Financiamento - Plantas de Trabalho - Est. de Caracterização - Planta da Situação Existente - Extracto do Regulamento - Planta Síntese de Plano mais de Plano mais Abrangente Abrangente(*) - Planta da Situação Existente/ Plantas dos Estudos de Caracterização PU de Vila Velha de Ródão 3

8 2 - ENQUADRAMENTO LEGAL O presente Plano foi elaborado de acordo com o Decreto-Lei 69/90, de 2 de Março, que no seu artigo 9º define as directivas de execução e estipula o conteúdo deste mesmo Plano e o Decreto- Lei 211/92, de 8 de Outubro, que introduz as alterações ao Decreto-Lei acima referido. De acordo com aquele diploma, o Plano de Urbanização " define uma organização para o meio urbano, estabelecendo designadamente, o perímetro urbano, a concepção geral da forma urbana, os parâmetros urbanísticos, o destino das construções, os valores patrimoniais a proteger, os locais destinados à instalação de equipamentos, os espaços livres e o traçado esquemático da rede viária e das infraestruturas principais." Vila Velha de Rodão, presentemente, dispõe de um Plano Geral de Urbanização, ratificado por Despacho do Ex. Sr. Secretário do Estado da Administração Local e Ordenamento do Território de 17 de Julho de 1988 publicado no Diário da República nº 185/88, de 11 de Agosto. O Plano agora apresentado tem a forma de revisão deste. O Plano Director Municipal de Vila Velha de Ródão foi ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 27/94 de 3 de Março e publicado no D.R.nº 105/94 de 6 de Maio. O Perímetro Urbano agora proposto é, basicamente, o que estava definido no PGU (que foi adoptado pelo PDM), acrescido de duas zonas: Zona Industrial de Reserva e uma zona na Entrada Norte. Os índices e o zonamento foram também revistos e adaptados às solicitações e exigências actuais. Em relação ao PDM, é ainda de referir que a zona envolvente à PORTUCEL, indicada na Planta Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública como Zona de Reserva a Implantação Industrial e o Verde de Protecção que a envolve, foi também alterada, tendo sido, na maioria integrada em Espaço Não Urbano com os usos compatíveis. PU de Vila Velha de Ródão 4

9 3 - ÁREA DE INTERVENÇÃO DO PLANO DE URBANIZAÇÃO A área de intervenção do Plano de Urbanização corresponde à zona assinalada no PDM, como "área de Influência do Plano de Urbanização". Esta área abrange o Perímetro Urbano de Vila Velha de Rodão e ainda uma zona exterior a este, que engloba a PORTUCEL. O Plano foi realizado sobre cartografia digital à escala 1:2000, baseada num voo efectuado em 3 de Dezembro de 1994, à altitude de 1500 pés. No Espaço Urbano em estudo as alterações, em relação ao PDM, consistem essencialmente em acertos resultantes da diferença de escala, e ainda actualização da respectiva Base Cartográfica. Quanto ao anterior PGU, são introduzidas alterações resultantes das novas solicitações e perspectivas de desenvolvimento assim como da necessidade de integrar vários planos de pormenor e projectos já executados mas não implementados. Estas alterações incidem tanto em zonas de expansão como em zonas já urbanizadas. Algumas delas colidiam com áreas de Reserva Ecológica tendo-se, procedido aos respectivos processos de exclusão e compatibilização. Toda a área abrangida pelo Perímetros Urbano é, no âmbito do Plano de Urbanização, subdividida em zonas que correspondem a categorias de uso do solo distintas. A cada categoria, o Plano faz corresponder regras urbanísticas, índices e parâmetros de dimensionamento. PU de Vila Velha de Ródão 5

10 II - ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PU de Vila Velha de Ródão 6

11 REGULAMENTO PU de Vila Velha de Ródão 7

12 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS Artº 1º - Âmbito de aplicação e delimitação territorial 1 - O presente Regulamento aplica-se à área de intervenção do Plano de Urbanização de Vila Velha de Rodão, seguidamente designado por Plano, conforme delimitação da Planta de Zonamento. 2 - A área de intervenção deste plano corresponde à Área de Influência do P.G.U. definida no Plano Director Municipal de Vila Velha de Rodão. Artº 2º - Definição De acordo com o D.L. 69/90 de 2 de Março, com a redacção que lhe foi dada pelo D.L. 211/92, de 8 de Outubro, o Plano de Urbanização "define uma organização para o meio urbano, estabelecendo designadamente, o perímetro urbano, a concepção geral da forma urbana, os parâmetros urbanísticos, o destino das construções, os valores patrimoniais a proteger, os locais destinados à instalação de equipamentos, os espaços livres e o traçado esquemático da rede viária e das infraestruturas principais." Artº 3º - Composição 1 - O Plano é composto de Elementos Fundamentais, Elementos Complementares e Elementos Anexos. 2 - São Elementos Fundamentais o Regulamento e as seguintes Plantas: Nº Titulo Escala 1 Planta de Zonamento 1: Planta Actualizada de Condicionantes 1: São Elementos Complementares o Relatório, o Programa de Execução, o Plano de Financiamento e as seguintes Plantas: Nº Titulo Escala 3 Planta de Enquadramento 1: Rede Viária Proposta: Hierarquização/Perfis Transversais Tipo 1: Esquema da Rede de Abastecimento de Água: Conceito Global Proposto 1: PU de Vila Velha de Ródão 8

13 6 Esquema da Rede de Drenagem de Águas Residuais (Pluviais e Domésticas): Conceito Global Proposto 1: São Elementos Anexos os Estudos de Caracterização, o extracto do Regulamento do PDM e as seguintes Plantas: Nº Titulo Escala 7 Extracto da Planta de Ordenamento do PDM de Vila velha de Rodão 1: (Planta de Síntese do Plano mais abrangente) 8 Planta da Situação Existente: Levantamento Cartográfico 1: Planta da Situação Existente: Caracterização Biofísica Fisiografia/Festos e 1: Talvegues 10 Planta da Situação Existente: Caracterização Biofísica/Hipsometria 1: Planta da Situação Existente: Caracterização Biofísica/Declives 1: Planta da Situação Existente: Caracterização Biofísica/Orientação das 1: Encostas 13 Planta da Situação Existente: Caracterização Biofísica/Índice de Exposição 1: das Encostas 14 Planta da Situação Existente: Caracterização Biofísica/Uso do Solo 1: Unidades de Paisagem 15 Planta da Situação Existente: Estado de Conservação do Edificado 1: Planta da Situação Existente: Volumetria do Edificado/Número de Pisos 1: Planta da Situação Existente: Usos do Edificado 1: Planta da Situação Existente: Tipo de Ocupação 1: Planta da Situação Existente: Compromissos e Intenções 1: Planta da Situação Existente: Rede Viária - Inventário Físico 1: Planta da Situação Existente: Sistema de Abastecimento de Água 1: Planta da Situação Existente: Rede de Drenagem de Águas Residuais e Pluviais 1: Artº 4º - Entrada em vigor O Plano entra em vigor na data da sua publicação em Diário da República. Artº 5º - Avaliação e revisão PU de Vila Velha de Ródão 9

14 1 - A implementação do Plano deve ser objecto de avaliação sempre que a Câmara Municipal o entenda, devendo proceder-se à sua revisão antes de decorridos 10 anos sobre a entrada em vigor. 2 - A revisão a que se refere o número anterior não prejudica qualquer decisão que nesse sentido a Câmara Municipal entenda assumir, nos termos da legislação em vigor, procedendo previamente aos estudos necessários que concluam por tal indispensabilidade. 3 - A Câmara Municipal, sempre que entenda proceder à revisão do plano poderá considerar a aplicação de medidas preventivas para as áreas do Plano a sujeitar a revisão de modo a acautelar os efeitos urbanísticos pretendidos. Artº 6º - Natureza e força vinculativa 1 - O Plano reveste a natureza de regulamento administrativo, sendo as respectivas disposições de cumprimento obrigatório, quer para as intervenções de iniciativa pública, quer para as promoções de iniciativa privada ou cooperativa. 2 - Na reabilitação arquitectónica de edifícios existentes, poderão ser dispensadas algumas disposições do Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU), ao abrigo dos artigos 63º e 64º do RGEU, desde que devidamente justificados em projecto e assegurando convenientemente as condições de funcionalidade, iluminação e ventilação. Artº 7º - Implementação do Plano 1 - A implementação do Plano processar-se-á através de iniciativas de promoção pública, mista ou privada e que se revestem da forma de Plano de Pormenor, Loteamento, Edificação ou outras acções, para as áreas definidas na Planta de Zonamento, dentro dos parâmetros de ocupação estabelecidos no presente Regulamento. 2 - A execução das infraestruturas necessárias para a implementação dos loteamentos efectuar-seá de acordo com a legislação vigente e com o faseamento estabelecido pelo Plano. 3 - O traçado esquemático das infraestruturas constantes do Plano não representa para a Câmara Municipal qualquer obrigação para a sua realização ou para o pagamento dos encargos respectivos, no que se refere a terrenos detidos por particulares. Art º 8º - Definições e abreviaturas Para efeitos da aplicação do Plano são consideradas as seguintes definições e abreviaturas: Alinhamento - Linha que limita um talhão, lote ou quarteirão de arruamento público e que corresponde à linha de construção existente ou a construir, delimitando os arruamentos e/ou espaços públicos; podendo-se definir alinhamentos por edifícios, muros ou vedações ou pelo valor da distância entre a linha de construção e o eixo da via com que confronta. PU de Vila Velha de Ródão 10

15 Altura da edificação - é a medida vertical da edificação, medida a partir da rasante da respectiva via de acesso principal até ao ponto mais alto da construção. Para edificações construídas em terrenos declivosos, considerar-se-ão na parte descendente, tolerâncias até 1,5 metros. Ampliação - Alteração que dê origem a um aumento da superfície de pavimento existente. Área bruta de construção - é o somatório das áreas brutas de pavimento edificadas ou susceptíveis de edificação, acima e abaixo da cota de soleira, em cada lote. Se a área a construir abaixo da cota de soleira se destinar exclusivamente a estacionamento, o seu valor não será considerado para efeito do cálculo da área bruta de construção. Área bruta de implantação - é área delimitada pela projecção vertical da área total edificada ou susceptível de edificação em cada lote. Área bruta de pavimento - é a área por piso delimitada pelas paredes exteriores, incluindo a espessura das mesmas, adicionada à área das varandas. Cave - é o piso ou pisos que se encontram pelo menos 70% abaixo do nível do arruamento adjacente à cota mais baixa. Cércea - é a medida vertical da edificação, medida a partir da rasante da respectiva via de acesso principal até à platibanda ou beirado da construção. Para edificações construídas em terrenos declivosos, considerar-se-ão na parte descendente, tolerâncias até 1,5 metros. Densidade Habitacional bruta (Db) - é o quociente, expresso em fogos por hectare, entre o número de fogos edificado ou edificável e a área de uma unidade de ordenamento sujeita a Plano de Pormenor ou de um prédio/ou prédios sujeito(s) a operação de loteamento. Fogo - conjunto de espaços privados de cada habitação confinado por uma envolvente que o separa do resto do edifício. Habitação Colectiva - é o imóvel destinado a alojar mais do que um agregado familiar, independentemente do número de pisos e em que existem circulações comuns a vários fogos entre as respectivas portas e a via pública. Habitação Unifamiliar - é o imóvel destinado a alojar apenas um agregado familiar, independentemente do número de pisos. Indice de Implantação Bruto (II bruto) - equipara-se ao i.u. definido no PDM e corresponde ao quociente entre a área bruta de implantação da ou das construções e a área da zona definida em Plano Municipal de Ordenamento do Território ou a área do prédio/ou prédios sujeito a operação de loteamento. Indice de Implantação Líquido (II líq) - corresponde ao quociente entre a área bruta de implantação da ou das construções e a área da parcela ou do lote. PU de Vila Velha de Ródão 11

16 Indice de Construção Bruto (IC bruto) - quociente entre a área bruta de construção e a área da zona definida em Plano Municipal de Ordenamento do Território ou a área do prédio/ou prédios sujeito a operação de loteamento. Indice de Construção Líquido (IC líq) - quociente entre a área bruta de construção e a área da parcela ou do lote. Número de Pisos - na contabilização do número de pisos não são consideradas as caves. Operação de Loteamento - é toda a acção que tenha por objecto ou por efeito a divisão em lotes, qualquer que seja a sua dimensão, de um ou vários prédios, desde que pelo menos um dos lotes se destine imediata ou subsequentemente a construção urbana. Plano Director Municipal e Plano de Pormenor - Planos Municipais de Ordenamento do Território definidos com estas designações na legislação em vigor. Reconstrução - Obras necessárias à reposição da situação anterior nos edifícios ou em algumas das suas partes componentes que apresentem estado do ruína, qualquer que seja o fim a que se destinem, de forma a voltarem a ser utilizáveis, aproveitando as paredes exteriores e outros elementos estruturais. O edifício poderá sofrer modificações no seu interior sem que daí advenham alterações do número de pisos ou áreas de pavimento. Remodelação - Obras que têm por fim a alteração funcional de um edifício ou de parte dele sem alterar as suas características estruturais. Renovação - Acção mediante a qual se procede à substituição das estruturas ou edifícios existentes, envolvendo a demolição dos edifícios e a construção de novos imóveis. Pode ser pontual ou difusa, fruto da iniciativa privada quando se refere a casos pontuais e sem alteração da malha pré-existente; ou total quando se trata de operações de planeamento sobre uma área visando a mudança dos edifícios, da malha urbana e também das infraestruturas que os suportam. RGEU - Regulamento Geral das Edificações Urbanas. Sotão - corresponde ao espaço interior entre o último piso e a cobertura e telhado. Trapeira - Janela ou postigo aberto no telhado para arejamento. PU de Vila Velha de Ródão 12

17 CAPÍTULO II - VALORES CULTURAIS Art º 9º - Valores Culturais O Plano de Urbanização considera como Valores Culturais: a) Espaços Urbanos com Interesse b) Imóveis Classificados ou em Vias de Classificação c) Outros Imóveis d) Espaços de Interesse Arqueológico Art º 10º - Espaços Urbanos com Interesse 1 - São considerados como Espaços Urbanos com Interesse, assinalados na Planta de Zonamento: a) Centro Histórico b) Largo da Administração c) Beco da Alfândega d) Recinto de Nossa Sra da Alagada 2 - Cumpre à Câmara Municipal pronunciar-se sobre as intervenções nos espaços definidos, nomeadamente as transformações propostas nos imóveis, com vista à sua salvaguarda e valorização, o que se poderá traduzir na não autorização de execução de obras ou demolições, ou no condicionamento das mesmas. Art º 11º - Imóveis Classificados ou em Vias de Classificação 1 - Encontra-se classificados como Imóveis de Interesse Público, assinalados na Planta de Zonamento: a) Pelourinho de Vila Velha de Ródão (Decreto nº de ) b) Estação Arqueológica da Foz de Enxarique (Decreto nº 29/90 de 17 de Julho) 2 - Sem prejuízo da zona de protecção expressamente delimitada, todos os elementos classificados ou em vias de classificação, dispõem de uma área de protecção mínima de 50 m para além dos seus limites físicos. Art º 12º - Outros Imóveis 1 - O Plano considera como outros imóveis, aqueles que possuem Interesse Concelhio, e que estão assinalados na Planta de Zonamento: a) Igreja Matriz PU de Vila Velha de Ródão 13

18 b) Capela de Nossa Sra da Alagada c) Qta da Torre d) Fontanário do Largo Dr António Gonçalves e) Fontanário no entroncamento com a Rua 25 de Abril f) Fontanário no entroncamento da R. de Nª Senhora da Alagada com a E.N. 18 g) Açudes 2 - Para estes imóveis o Plano estabelece uma área de protecção de 50 m. 3 - Cumpre à Câmara Municipal pronunciar-se sobre as intervenções na zona de protecção definida, nomeadamente as transformações propostas nos imóveis, com vista à sua salvaguarda e valorização, o que se poderá traduzir na não autorização de execução de obras ou demolições, ou no condicionamento das mesmas. Art º 13º - Espaços de Interesse Arqueológico 1 - Na Planta de Zonamento encontra-se assinalado um Espaço de Interesse Arqueológico. 2 - Para estes espaços deverá proceder-se em conformidade com a legislação em vigor. 3 - Sempre que em qualquer obra, particular ou não, se verificarem achados arqueológicos, tal facto será comunicado à Câmara Municipal, que procederá conforme legislação aplicável. 4 - Para os casos referidos no número anterior e para outros espaços que, futuramente, se revelem com interesse a Câmara Municipal poderá suspender a licença de obra ou utilização do espaço, consoante os casos, se não for observado o disposto no número anterior. PU de Vila Velha de Ródão 14

19 CAPÍTULO III - DISPOSIÇÕES GENÉRICAS Artº 14º - Funções admitidas nas Edificações 1 - Na área de intervenção do Plano são admitidas edificações destinadas a habitação, comércio, serviços, turismo, equipamentos colectivos e outras actividades compatíveis com a habitação, de acordo com a tipologia funcional estabelecida para as diferentes zonas do Plano. 2 - São ainda admitidas edificações destinadas a indústria das classes C e D, artesanato, garagens, oficinas e postos de abastecimento de combustíveis, desde que cumpram a legislação em vigor aplicável e que não provoquem qualquer tipo de efeito poluente, incómodo ou insalubre em relação às actividades definidas no número um deste artigo, designadamente a habitação, nem apresentem outros inconvenientes, nomeadamente em termos de aparcamento e circulação. Artº 15º - Infraestruturas urbanísticas O licenciamento de construções para quaisquer fins poderá ser recusado nos casos em que não seja garantido o acesso, o abastecimento de água potável e a evacuação de esgotos e águas residuais e sempre que não se cumpra o faseamento previsto pelo Plano para a implementação das infraestruturas. Artº 16º - Edificabilidade 1 - Os índices máximos e áreas mínimas admitidos em Planos de Pormenor ou loteamentos, ou em construções isoladas encontram-se definidos para cada uma das zonas constantes da Planta de Zonamento no Capítulo IV do presente Regulamento. 2 - Ficam estabelecidos os seguintes afastamentos mínimos da construção principal em relação ao limite do lote, com excepção das Zonas Industriais: a) Frontal - 3m b) Lateral - 3m c) Tardoz - 6m 3 - Cada novo lote ou prédio edificável deve possuir uma frente para a via pública com uma largura mínima de 8 m, salvo em casos especiais nas Zonas Habitacionais Consolidadas e cuja viabilidade seja demonstrada. 4 - Poderão ser admitidos afastamentos inferiores aos constantes dos números anteriores em casos de colmatação ou reconstrução em situações em que a topografia do terreno torne manifestamente impossível o seu cumprimento, desde que não sejam prejudicadas as condições de edificabilidade, salubridade e segurança dos lotes contíguos. 5 - A profundidade dos edifícios, nas novas construções, medida perpendicularmente ao plano marginal vertical, não poderá exceder 15 m, excepto: a) nos balanços tipo varandas, quando permitidos, mas nunca superiores a 1m; PU de Vila Velha de Ródão 15

20 b) nos casos de pisos de cave, r/c e 1º andar, quando não destinados a habitação e desde que integrados num plano de conjunto do quarteirão, ou Plano de Pormenor; c) nos casos de edifícios especiais de equipamento; d) no caso de edifícios destinados a fins oficinais, industriais ou armazéns; e) nos casos de edifícios destinados unicamente a escritórios, podendo neste caso a profundidade máxima atingir os 18 m; f) habitação unifamiliar isolada. 6 - Nas Zonas Habitacionais Consolidadas, a alteração aos afastamentos entre fachadas dos edifícios, assim como a deslocação dos planos marginais e a rectificação de alinhamentos só serão permitidas desde que previstas em plano de pormenor. 7 - Se a distância lateral da construção ao limite do lote for inferior a 5m não será permitida a abertura de vãos de compartimentos de habitação. Não ficam sujeitos a estes afastamentos as novas construções ou reconstruções em Zonas Habitacionais Consolidadas e cujo posicionamento da fachada está à partida definido pelo alinhamento ou construção pré-existente, ou por Plano de Pormenor ou Projecto de Loteamento. 8 - Nas Zonas Habitacionais Consolidadas só são permitidas ampliações laterais ou a tardoz, e desde que cumpram as restantes disposições deste regulamento. Artº 17º - Parâmetros de dimensionamento de espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas viárias e equipamentos 1 - Para efeitos do Plano consideram-se equiparadas aos espaços verdes e de utilização colectiva e aos equipamentos definidos no Decreto-Lei nº 448/91, de 29 de Novembro, respectivamente, as Zonas Verdes e as Zonas de Equipamentos definidas no Plano. 2 - Os Planos de Pormenor e as operações de loteamento integrarão parcelas de terreno destinadas a Zonas Verdes, Equipamentos e infra-estruturas viárias, dimensionadas de acordo com os parâmetros constantes do Quadro I, que correspondem aos valores mínimos a considerar. 3 - Para aferir o respeito dos parâmetros a que alude o número dois, consideram-se, quer as parcelas destinadas a Zonas Verdes, infra-estruturas viárias e Equipamentos, quer as parcelas a ceder à Câmara Municipal para aqueles fins. 4 - Para essa aferição consideram-se as novas parcelas destinadas a Zonas Verdes, infraestruturas viárias e Equipamentos delimitadas na Planta de Zonamento, bem como outras que sejam necessárias para perfazer os valores resultantes da aplicação dos referidos parâmetros. 5 - Se o prédio a lotear já estiver servido pelas infra-estruturas necessárias à operação de loteamento, nomeadamente arruamentos viários e pedonais e redes de abastecimento de água, de esgotos, de electricidade, de gás e de telecomunicações, e ainda de espaços verdes e outros espaços de utilização colectiva, ou não se justificar a localização de qualquer equipamento público no dito prédio, não há lugar a cedências para esses fins, ficando, no entanto, o proprietário obrigado a pagar à Câmara Municipal uma compensação em numerário ou espécie, nos termos a fixar em regulamento municipal. PU de Vila Velha de Ródão 16

21 QUADRO I Tipologia Espaços Verdes Infra-estruturas de Ocupação ( ) e de utilização colectiva Equipamentos Arruamentos (Ø) Estacionamento(#) Habitação Comércio e serviços Indústria 15 m 2 /120 m 2 a.b.c. hab. (ou 20 m 2 /fogo no caso de habitação unifamiliar) 15 m 2 /120 m 2 a.b.c. hab. (ou 20 m 2 /fogo no caso de habitação unifamiliar) 20 m 2 /100 m 2 a.b.c. 10 m 2 /100 m 2 a.b.c. Perfil tipo 8,8m(*) Faixa de rodagem=6m (Ω) [(2,0m)(x2) est.] Passeio: 1,4m (x 2) ( ) [(1,0m)(x2) árv.] Perfil tipo 10m(*) Faixa de rodagem=7m (Ω) [(2,25m)(x2)est.] Passeio: 1,5m (x 2) ( ) [(1,0m)(x2) árv.] 10 m 2 /100 m 2 a.b.c. 10 m 2 /100 m 2 a.b.c. Perfil tipo 12m(*) Faixa de rodagem=9m (Ω) [(2,5m)(x2)est.] Passeio: 1,5m (x 2) ( ) [(1,0m)(x2) árv.] 1 lugar/ 120 m 2 a.b.c. hab.(ou 1 lugar/fogo no caso de habitação unifamiliar) acrescido de 1 lugar suplementar por cada 15 fogos Comércio e escritórios: 1 lugar/50 m 2 a.b.c. Turismo: 1 lugar/2 quartos de hóspedes Salas de espectáculo e locais de reunião: 2 lugares/5 utentes Restaurantes: 1 lugar/4 utentes Outros: 1 lugar/50 m 2 a.b.c. 1 lugar/50 m 2 a.b.c. ( ) No caso de loteamentos em que coexistam várias tipologias de ocupação, serão calculadas separadamente e adicionadas as áreas destinadas a espaços verdes e de utilização colectiva, equipamentos e estacionamento e será adoptado para cada arruamento o perfil correspondente à tipologia servida directamente por esse arruamento que determinar o perfil de maiores dimensões. (Ø) Inclui faixa de rodagem e passeios. (*) Com excepção de arruamentos em áreas urbanas consolidadas com alinhamentos definidos. (Ω) Se se optar por incluir estacionamento ao longo dos arruamentos, devem aumentar-se a cada perfil corredores laterais com 2m(x2), 2,25m(x2) ou 2,5m(x2), consoante se trate da tipologia "habitação", "comércio e serviços" e "indústria". ( ) Se se optar por incluir no passeio um espaço permeável para caldeiras para árvores, deve aumentar-se a cada passeio 1m. (#) Para o cálculo das áreas por lugar de estacionamento, considerar: veículos ligeiros - 20 m 2 por lugar à superfície em parque de estacionamento, 12.5 m 2 por lugar à superfície se fôr estacionamento longitudinal ou em espinha ao longo da via, e 25 m 2 por lugar em estrutura edificada; veículos pesados - 75 m 2 por lugar à superfície e 130 m 2 por lugar em estrutura edificada Destinar-se-á sempre uma percentagem de estacionamento a uso público (grátis ou não): 25 % da área de estacionamento afecta a habitação; 50 % da área de estacionamento afecta a comércio, serviços e indústria. PU de Vila Velha de Ródão 17

22 Artº 18º - Estacionamento em projectos de construção 1 - O estacionamento de veículos deverá sempre que possível efectuar-se no interior dos lotes, proporcionalmente às necessidades de estacionamento, manobras de descarga a que digam respeito. 2 - O número mínimo de lugares de estacionamento a prever no interior dos lotes em projectos de construção é calculado segundo os parâmetros constantes do Quadro II. QUADRO II Tipologia de Ocupação Habitação Comércio e serviços Indústria Estacionamento 1 lugar/ 160 m 2 a.b.c. hab. ou 1 lugar/fogo no caso de habitação unifamiliar Comércio e escritórios: 1 lugar/100 m 2 a.b.c. Turismo: 1 lugar/4 quartos de hóspedes Salas de espectáculo e locais de reunião: 1 lugar/5 utentes Restaurantes: 1 lugar/8 utentes Outros: 1 lugar/100 m 2 a.b.c. 1 lugar/100 m 2 a.b.c. 3 - Constituem excepção aos referidos parâmetros as situações, nas zonas consolidadas, em que não seja possível a sua aplicação. 4 - Para além dos valores estabelecidos no quadro do número 2 deste artigo, há ainda a considerar, cumulativamente, a seguinte condição: os lugares de estacionamento localizados nas garagens de prédios de habitação colectiva serão, obrigatoriamente atribuídos, às fracções habitacionais, na proporção de, pelo menos, um por fogo. Artº 19º - Traçado arquitectónico 1 - O traçado arquitectónico das edificações obecerá aos seguintes condicionalismos: a) Tratamento exterior de Paredes e Muros: PU de Vila Velha de Ródão 18

23 a1) o tratamento exterior da edificação deverá ter em conta as cores e materiais tradicionalmente utilizados na região, não sendo permitido a utilização de azulejos decorativos próprios para interiores no revestimento das fachadas, rebocos carapinhados, tintas muito texturadas, ou outros materiais menos nobres e dissonantes, ou sem acabamento; a2) os muros das edificações devem ser construídos com os mesmos materiais utilizados nas fachadas ou harmonizando-se com elas, fazendo parte dos respectivos projectos; a3) não é permitida a abertura e pintura das juntas de argamassa entre blocos ou revestimentos em alvenaria de pedra. b) Portas e Janelas - os materiais a utilizar deverão ser preferencialmente a madeira ou o ferro pintados ou o alumínio lacado nas cores tradicionais da região. 2 - Todos os projectos apresentados à Câmara Municipal, quer se refiram a novas construções, quer a recuperações, ampliações ou reconstruções deverão incluir um mapa de acabamentos com a especificação de todos os materiais a utilizar. Artº 20º - Cores 1 - Para além das cores dos materiais naturais, serão permitidas as cores constituidas pelos pigmentos naturais de tradicional aplicação na arquitectura da região, com predominância para o branco, o ocre, o ocre rosa e o creme; 2 - Os algerozes e tubos de queda serão pintados na côr da fachada ou das caixilharias; 3 - As guardas, gradeamentos e portões serão pintados nas mesmas cores que forem utilizadas nas portas e aros das caixilharias. 4 - Os socos, cunhais, cornijas e barras à volta das aberturas serão de pedra à vista, ou pintadas nas cores tradicionais da região. 5 - As portas, janelas, aros fixos, peitoris e portadas serão pintadas nas cores tradicionais da região. 6 - Independentemente das cores escolhidas, só será permitida a predominância de uma cor nas diversas partes componentes do edifício. Artº 21º - Letreiros e reclamos Os letreiros e reclamos luminosos deverão circunscrever-se à área dos estabelecimentos respectivos e ser estudados de acordo com critério de integração arquitectónica e local que justifiquem as suas formas. Serão sempre objecto de pedido específico, que a Câmara Municipal apreciará. Artº 22º - Anexos PU de Vila Velha de Ródão 19

24 1- É permitida a construção de anexos de apoio à construção principal, desde que, para além das disposições do RGEU relativas a ventilação, iluminação e afastamento, sejam observadas as seguintes regras: a) Não ocuparem uma área superior a 10% da área total do lote ou propriedade em que se implantem, não podendo essa área ultrapassar 30m 2 ; b) Existir em apenas um único piso; c) A cércea máxima não exceder 2,5m. d) Não será permitido o uso habitacional. e) Não poderão ser construidos entre o plano da fachada posterior da construção principal e o limite frontal do lote relativamente à via de acesso principal. f) Os anexos ficam sujeitos, com as necessárias adaptações, às normas aplicáveis aos estabelecimentos principais. g) Os anexos devem situar-se em edifício contíguo ao estabelecimento principal ou a distância tão próxima dele que a sua utilização não constitua incómodo para os hóspedes. h) As instalações dos anexos devem satisfazer as mesmas características e requesitos do estabelecimento principal. i) A Direcção Geral de Turismo poderá dispensar a existência de instalações de uso comum e de serviço nos anexos, quando a contiguidade ou proximidade do estabelecimento principal as puder suprir. 2 - A área dos anexos não é contabilizada para efeitos do cálculo da área total prevista no presente Regulamento. Artº 23º - Muros e Vedações 1 - A altura das vedações entre lotes não poderá exceder 1,80 metros. 2 - A altura das vedações confinantes com arruamentos públicos não poderá exceder 1,50 metros, sendo no máximo constituidas por muro até 0,70 metros e o restante por sebes vegetais, gradeamentos, redes metálicas ou outros. Artº 24º - Corpos Balançados Nas fachadas dos edifícios não serão permitidos corpos balançados sobre a via pública que ultrapassem 1 metro do plano da fachada e apenas quando a projecção da parte mais saliente dos corpos balançados não ficar a menos de 0,5 m do lancil. Artº 25º - Coberturas 1 - As coberturas, além da simplicidade que devem apresentar quando ficarem à vista, deverão ser em telha de barro vermelho do tipo lusa ou de canudo, podendo-se considerar a aprovação de outros materiais ou tipos de cobertura desde que seja garantida a sua integração na envolvente. 2 - As águas dos telhados serão acertadas por cumeeiras e a inclinação dos telhados não ultrapassará os 30 o. PU de Vila Velha de Ródão 20

25 3 - Nos remates com os planos verticais deverão ser utilizados beirados e cornijas, não podendo no entanto exceder 0,50 metros em relação ao alinhamento da construção. 4 - É permitida a construção de trapeiras sobre a cobertura para efeitos de iluminação e arejamento, desde que sejam utilizadas proporções e linguagem tradicional deste elemento na arquitectura portuguesa. Artº 26º - Caves e Sótãos 1 - É permitida a construção de sótãos cuja área útil não poderá exceder metade da área do piso imediatamente inferior. 2 - A altura máxima de apoio da cobertura sobre as fachadas, medida do nível do pavimento do sótão até à linha de intersecção com a cobertura será de 0.50 m. 3 - Não serão permitidos espaços de habitação nas caves e sótãos das novas construções. 4 - As caves e sótãos não são contabilizados para efeitos do cálculo da área total e do número máximo de pisos previstos no presente Regulamento. 5 - As caves dos novos edifícios para habitação colectiva, escritórios ou serviços deverão destinar-se, sempre que a sua localização ou áreas o permita, a aparcamento automóvel dos utentes. 6 - As caves dos novos edifícios podem ocupar áreas superiores à área de implantação do edifício mas nunca excedendo 60% das mesmas, excepto se inseridas num conjunto urbano objecto de Plano de Pormenor. PU de Vila Velha de Ródão 21

26 CAPÍTULO IV - IDENTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS/ZONAMENTO SECÇÃO I - IDENTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS/ZONAMENTO Artº 27º - Identificação dos Espaços A Área de Intervenção está dividida em Espaço Urbano e Espaço Não Urbano. Artº 28º - Espaço Urbano 1 - O Espaço Urbano á delimitado pelo Perímetro Urbano englobando as seguintes Zonas conforme delimitação constante na Planta de Zonamento: a) Zonas Habitacionais b) Zonas de Equipamento c) Zonas Turísticas d) Zonas Industriais e) Zonas Verdes 2 - O presente Plano altera o Perímetro Urbano definido pelo Plano de Urbanização, ractificado e publicado no DR nº 185 de 11 de Agosto de 1988; e pelo PDM, ratificado pela Resolução de Conselho de Ministros nº 27/94 de 3 de Março, publicada no Diário da República I Série-B, Nº 105, de 6 de Maio de Para efeitos de aplicação do Plano as Zonas definidas subdividem-se em Sub-Zonas. 4 - As Zonas e Sub-Zonas dispõem de regulamentação específica, inserta em local próprio deste Regulamento. Artº 29º - Espaço Não Urbano 1 - O Espaço Não Urbano englobando as seguintes Zonas conforme delimitação constante na Planta de Zonamento: a) Zona de Uso Agrícola b) Zonas de Uso Predominantemente Agrícola c) Zonas Florestais 2 - As zonas definidas no número anterior equiparam-se às Áreas de Reserva Ecológica Nacional, às Áreas de Reserva Agrícola Nacional, às Áreas de Uso Predominantemente Agrícola e Floresta, definidas no PDM de Vila Velha de Ródão. PU de Vila Velha de Ródão 22

27 SECÇÃO II - ZONAS HABITACIONAIS Artº 30º - Definição 1 - As zonas habitacionais destinam-se predominantemente ao uso habitacional e, complementarmente, ao comércio, equipamentos e outros usos que se justifiquem em virtude do uso habitacional. 2 - As Zonas Habitacionais, dividem-se nas seguintes Sub-zonas: a) Zona Habitacional Consolidada (ZHC) b) Zona Habitacional de Preenchimento (ZHP) c) Zona Habitacional de Expansão (ZHE) d) Zona Habitacional de Reserva (ZHR) Artº 31 - Zona Habitacional Consolidada (ZHC) 1 - As Zonas Habitacionais Consolidadas correspondem a áreas centrais, homogéneas e consolidadas que concentram as funções comerciais e de serviços mais significativos e outras áreas onde a actividade de construção é maioritariamente constituida por operações de renovação, reconstrução e beneficiação. 2 - Pretende-se a manutenção desse estatuto e a preservação das suas características urbanas mais significativas, nomeadamente a valorização e preservação dos espaços exteriores públicos. 3 - Estas Zonas destinam-se a Habitação Unifamiliar e Colectiva e à implantação de Comércio, Serviços, Turismo e outras actividades compatíveis com a habitação, em edifícios próprios ou em parte dos edifícios mistos, predominantemente de comércio e serviços ou de comércio e habitação. 4 - Enquanto não forem elaborados Planos de Pormenor, as edificações nas Zonas Urbanas Consolidadas estão sujeitas aos seguintes condicionamentos: a) As novas construções deverão integrar-se harmoniosamente no tecido urbano construido, mantendo as características de alinhamento, cércea, volumetria e ocupação do lote tradicionais destas zonas urbanas em que se inserem. b) Todos os projectos apresentados à Câmara Municipal, quer para obras de conservação e restauro, quer para novas construções, incluirão obrigatoriamente mapa de acabamentos com a especificação de todos os materiais a utilizar c) Apenas serão permitidas demolições de edifícios que reconhecidamente não apresentem valor histórico e arquitectónico ou quando a sua conservação não seja técnica ou economicamente viável. d) No caso de renovação, reconstrução ou construção nova, a altura da edificação não poderá exceder a cércea da pré-existência ou a cércea dominante definida pelas edificações contíguas. PU de Vila Velha de Ródão 23

28 e) O alinhamento definido pelas edificações imediatamente contíguas será obrigatoriamente respeitado, excepto nos casos previstos no nº 6 do Artº 16º. f) Quando admissíveis, a Câmara Municipal poderá condicionar as mudanças de uso para serviços, comércio e turismo à execução de obras de conservação e de restauro de toda a edificação. g) O Traçado arquitectónico deverá integrar-se na imagem urbana das construções envolventes e na arquitectura tradicional da região, procurando-se, em particular, a integração dos elementos da fachada, devendo utilizar-se na construção elementos tipológicos de composição, bem como materiais da arquitectura tradicional da região. h) O número máximo de pisos admissível é Na execução de Planos de Pormenor e Loteamentos, cada Zona de Habitação Consolidada abrangida, individualizável, fica sujeita aos seguintes indicadores brutos: a) db = 200 hab/ha b) II bruto = 0.7 c) IC bruto = 1.0 Artº 32º - Zona Habitacional de Preenchimento (ZHP) 1 - As Zonas Habitacionais de Preenchimento (ZHP) são zonas de ocupação mais recente, não consolidadas e com vocação de ocupação pré-definida pelas construções existentes, ou por loteamentos aprovados. 2 - Estas zonas destinam-se maioritariamente à construção de edificações para habitação, podendo ser complementadas com a instalação das seguintes funções: comércio, serviços, turismo e equipamentos colectivos e artesanato. 3 - As edificações nas Zonas Habitacionais de Preenchimento estão sujeitas aos seguintes condicionamentos: a) As novas construções deverão integrar-se harmoniosamente no tecido urbano construido, mantendo as características de alinhamento, cércea, volumetria e ocupação do lote tradicionais do núcleo urbano em que se inserem. b) Todos os projectos apresentados à Câmara Municipal, quer para obras de conservação e restauro, quer para novas construções, incluirão obrigatoriamente mapa de acabamentos com a especificação de todos os materiais a utilizar c) No caso de renovação, reconstrução ou construção nova, a altura da edificação não poderá exceder a cércea da pré-existência ou a cércea dominante definida pelas edificações contíguas. d) O alinhamento definido pelas edificações imediatamente contíguas será obrigatoriamente respeitado, excepto se a Câmara Municipal entender conveniente fixar um novo alinhamento. PU de Vila Velha de Ródão 24

29 e) As tipologias admitidas são a Habitação Unifamiliar Isolada, Geminada e em Banda e a Habitação Colectiva Geminada e em Banda; f) O Índice de Implantação Líquido máximo é: f1) para a Habitação Unifamiliar Isolada é de 0,3; f2) para a Habitação Unifamiliar e Colectiva Geminada é de 0,4; f3) para a Habitação Unifamiliar e Colectiva em Banda é de 0,6. g) O Índice de Construção Líquido máximo é: g1) para a Habitação Unifamiliar Isolada é de 0,6; g2) para a Habitação Unifamiliar e Colectiva Geminada é de 0,8; g3) para a Habitação Unifamiliar em Banda é de 1,2. g4) para a Habitação Colectiva em Banda é de 1,8. h) O número máximo de pisos é: h1) para a Habitação Unifamiliar Isolada é 2; h2) para a Habitação Unifamiliar e Colectiva Geminada é 2; h3) para a Habitação Unifamiliar em Banda é de 2. h4) para a Habitação Colectiva em Banda é de 3. i)) A área mínima de lote é: i1) para a Habitação Unifamiliar Isolada é de 400 m 2 ; i2) para a Habitação Unifamiliar Geminada é de 275 m 2 ; i3) para a Habitação Unifamiliar em Banda é de 200 m 2 ; i4) para a Habitação Colectiva Geminada é de 325 m 2 ; i5) para a Habitação Colectiva em Banda é de 250 m 2. j)) O número máximo de fogos por edifício é: j1) para a Habitação Unifamiliar é de 1; j2) para a Habitatação Colectiva Geminada é de 2; j3) para a Habitação Colectiva em Banda é de 6. l) A frente mínima de lote é: l1) para a Habitação Unifamiliar Isolada é de 16 m; l2) para a Habitação Unifamiliar Geminada é de 11 m; l3) para a Habitação Unifamiliar em Banda é de 8 m; l4) para a Habitação Colectiva Geminada é de 11 m; l5) para a Habitação Colectiva em Banda é de 10 m. 4 - Na execução de Planos de Pormenor e Loteamentos, cada Zona de Habitação de Preenchimento abrangida, individualizável, fica sujeita aos seguintes indicadores brutos: a) db = 200 hab/ha b) II bruto = 0.5 PU de Vila Velha de Ródão 25

30 c) IC bruto = 0.8 Artº 33º - Zona Habitacional de Expansão (ZHE) 1 - O objectivo das Zonas Habitacionais de Expansão é proporcionar áreas para a expansão habitacional, sendo no entanto admissível a instalação de outras funções, tais como comércio, serviços, turismo ou outros equipamentos. 2 - A ocupação das ZHE deverá ser desencadeada através da realização de PP's ou Operações de Loteamento ou construção em lotes já constituídos, com excepção para a construção de empreedimentos de manifesto interesse público. 3 - As edificações ficam sujeitas aos seguintes condicionamentos: a) A tipologia admitida é a Habitação Unifamiliar Isolada e Geminada e a Habitação Colectiva Geminada; b) O Índice de Implantação Líquido máximo é: b1) para a Habitação Unifamiliar Isolada é de 0,3; b2) para a Habitação Unifamiliar Geminada é de 0,4; b3) para a Habitação Colectiva Geminada é de 0,4. c) O Índice de Construção Líquido máximo é: c1) para a Habitação Unifamiliar Isolada é de 0,6; c2) para a Habitação Unifamiliar Geminada é de 0,8; c3) para a Habitação Colectiva Geminada é de 0,8. d) O número máximo de pisos é de 2; e) A área mínima de lote é: e1) de 500 m 2 para a Habitação Unifamiliar Isolada; e2) de 375 m 2 para a Habitação Unifamiliar Geminada; e3) de 400 m 2 para a Habitação Colectiva Geminada; f) O número máximo de fogos por edifício para a Habitação Unifamiliar é de 1 e para a Habitação Colectiva é de 2; g) A frente mínima de lote é: g1) para a Habitação Unifamiliar Isolada é de 20 m; g2) para a Habitação Unifamiliar Geminada é de 15 m; g3) para a Habitação Colectiva Geminada é de 16 m. 4 - Na execução de Planos de Pormenor e Loteamentos, cada Zona de Habitação Consolidada abrangida, individualizável, fica sujeita aos seguintes indicadores brutos: a) db = 180 hab/ha PU de Vila Velha de Ródão 26

31 b) II bruto = 0.3 c) IC bruto = 0.7 Artº 34º - Zona Habitacional de Reserva (ZHR) 1 - Estas zonas deverão manter o seu actual uso até que a Câmara Municipal através de Plano de Pormenor decida a sua ocupação. 2 - Não será licenciada qualquer construção, com uso diferente do referido no número anterior, ou Projecto de Loteamento para estas zonas no período de vigência do plano, excepto em casos de inquestionável interesse público ou que considerados relevantes para objectivos de desenvolvimento consagrados em Plano Director Municipal. PU de Vila Velha de Ródão 27

32 SECÇÃO III - ZONAS DE EQUIPAMENTOS Artº 35º - Zonas de Equipamentos 1 - As Zonas de Equipamentos Colectivos são espaços ou edificações destinados à prestação de serviços à colectividade, nomeadamente no âmbito da saúde, educação, assistência social, segurança e protecção civil, à prestação de serviços de carácter económico, e à prática, pela colectividade, de actividades culturais, de desporto e de recreio e lazer. 2 - A delimitação das Zonas destinadas a Equipamentos Colectivos é a constante da Planta de Zonamento do Plano. 3 - A configuração e implantação dos edifícios e o tratamento dos espaços exteriores das zonas destinadas aos Equipamentos deverão ser definidas em estudos posteriores de maior detalhe. 4 - Na elaboração de Planos de Pormenor e Projectos de Loteamento serão respeitadas as Zonas destinadas a Equipamentos delimitadas na Planta de Zonamento do Plano, sem prejuízo da criação de novas zonas de equipamentos colectivos a integrar nas diferentes zonas urbanas, sempre que necessário e de acordo com o Artº 17º e com o regime de edificabilidade proposto, podendo, no entanto, ser majorados até 30%. 5 - Os projectos para equipamentos deverão ser desenvolvidos tendo sempre em atenção as condições topográficas, morfológicas e ambientais que caracterizam a envolvente, bem como a altura total dominante dos edifícios aí existentes. 6 - As Zonas de Equipamentos dividem-se nas seguintes Sub-Zonas: a) Zona de Equipamento Existente (ZEE) b) Zona de Equipamento Proposto (ZEP) c) Zona de Reserva para Equipamento (ZER) 7 - As Zonas de Reserva para Equipamento só devem ser ocupadas quando as restantes forem esgotadas ou quando se verifique a necessidade de implementar um novo equipamento de manifesto interesse público, que não se enquadre em nenhuma das outras. PU de Vila Velha de Ródão 28

33 SECÇÃO IV - ZONAS TURÍSTICAS Artº 36º - Zonas Turísticas Propostas 1 - As Zonas Turísticas definidas na Planta de Zonamento destinam-se à implantação de equipamentos turísticos integrados na estrutura urbana e na paisagem envolvente, respeitando os objectivos fundamentais definidos para o conjunto do Espaço Urbano. 2 - A delimitação das Zonas destinadas a Turismo é a constante da Planta de Zonamento do Plano. 3 - A configuração e implantação dos edifícios e o tratamento dos espaços exteriores das zonas destinadas a Turismo deverão ser definidas em estudos posteriores de maior detalhe que não poderão contrariar as regras do PDM ou PU nem dispôr sobre a ocupação do solo. 4 - Os projectos relacionados com o turismo deverão ser desenvolvidos tendo sempre em atenção as condições topográficas, morfológicas e ambientais que caracterizam a envolvente. 5 - A altura máxima das edificações corresponde a 2 pisos, sendo permitida uma cércea de 8,5 m ou 3 pisos para edifícios de hotelaria de categoria superior. PU de Vila Velha de Ródão 29

34 SECÇÃO V - ZONAS INDUSTRIAIS Artº 37º - Definição 1 - As Zonas Industriais, com excepção da zona afecta à Portucel, destinam-se à implantação de pequenos e médios empreendimentos industriais, postos de abastecimentos de combustível ou outros que pelas suas características não se adequem às regras de edificação para as restantes zonas ou cuja utilização não seja compatível com o uso principal das mesmas zonas. 2 - As Zonas Industriais dividem-se nas seguintes Sub-Zonas: a) Zona Industrial Existente (ZIE) b) Zona Industrial Proposta (ZIP) c) Zona Industrial de Reserva (ZIR) 3 - Os estabelecimentos existentes à data de entrada em vigor do Plano de Urbanização, em toda a área de intervenção, e independentemente do espaço em que se incluem serão considerados como instalados em Zona Industrial Existente, aplicando-se as condicionantes previstas no artº 38º. Artº 38º - Zona Industrial Existente (ZIE) 1 - Nas zonas industriais existentes só serão permitidos novos estabelecimentos das classes C e D, compatíveis com a função habitacional envolvente, desde que providos de sistemas antipoluentes e desde que cumpram as disposições da legislação em vigor. 2 - Para além do disposto no número anterior, as indústrias da classe C só poderão localizar-se nestas zonas mediante o cumprimento dos seguintes condicionamentos: a) Terem um lote mínimo de 1000 m 2. b) Altura máxima não pode ultrapassar um plano de 45º, definido a partir de qualquer dos lados do lote, com um máximo de 7 m c) Afastamento mínimo da construção aos limites do lote é de 10 m. d) Impermeabilização máxima do lote de 80%. e) Em função da legislação em vigor e sempre que necessário, proceder ao tratamento dos eluentes em estação própria. f) As áreas não impermeabilizadas serão espaços verdes, de preferência arborizados. g) Garantir uma adequada localização das ETAR's h) Garantir todas as condições de segurança, nomeadamente o acesso a veículos em situações de emergência. 3 - Constituem excepção à alínea b) do número anterior as instalações técnicas devidamente justificadas. 4 - São permitidas ampliações em edifícios industriais da classe C, desde que não implique a alteração da respectiva classe, e cumpram os condicionamentos referidos no número anterior. 5 - As indústrias da classe D só poderão localizar-se em construções com outros usos, desde que devidamente isoladas, de forma compatível com o uso do prédio em que se encontram instaladas. 6 - A legalização de estabelecimentos industriais existentes, da classe B, tem que obedecer às disposições do PDM e demais legislação em vigor sobre esta matéria. 7 - Consideram-se como ZIE as áreas onde estão instalados estabelecimentos industriais das classes A e B, podendo ser autorizadas alterações desde que obedeçam ao previsto no PDM, em conformidade com o DR 25/93 de 17/8 e ainda em cumprimento do DL 186/90, de 6 de Junho, alterado pelo DL 278/97 de 8 de Outubro, e do DR 38/90 de 27 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo DR 42/97 de 10 de Outubro, quando abrangidas. PU de Vila Velha de Ródão 30

35 Artº 39º - Zona Industrial Proposta (ZIP) 1 - As zonas industriais propostas destinam-se preferencialmente a estabelecimentos das classes B, C e D, laboratórios de pesquisa e análise, armazéns, depósitos, silos, oficinas, edifícios de natureza recreativa e social de apoio à zona industrial e escritórios. 2 - A instalação de indústrias e outras actividades nestas zonas terá que ser precedida de Plano de Pormenor legalmente eficaz e fica sujeita ao cumprimento dos seguintes condicionamentos: a) Cumprimento da legislação em vigor sobre esta matéria b) Eficaz controle das condições ambientais e da utilização dos recursos hídricos, e sempre que se justifique, com a instalação de sistemas antipoluentes. c) Integração e protecção paisagística do local, mediante a criação obrigatória de uma faixa de protecção envolvente da zona industrial e interior a esta, que garanta um afastamento mínimo de 50 metros ao limite dos lotes e integração e protecção ambiental e paisagística do local mediante a criação de uma cortina arbórea em torno da área industrial que ocupe, pelo menos 60% da referida faixa de protecção, onde seja sempre dada prioridade à manutenção de vegetação original, especialmente se se verificar a existencia de árvores de grande porte. d) Terem um lote mínimo de 1000 m 2. e) Índice de Construção líquido, máximo, de 0.5. f) Percentagem de Ocupação do solo, máxima, de 45%. g) Altura máxima não pode ultrapassar um plano de 45º, definido a partir de qualquer dos lados do lote, com um máximo de 7 m h) O afastamento mínimo da construção aos limites do lote é de 8 m, excepto no caso de unidades geminadas. i) Impermeabilização máxima do lote de 70%. j) As áreas afectas a manutenção ou vigilância não podem exceder 10% da área da construção principal, nunca ultrapassando 140 m 2. l) Independentemente das indústrias serem obrigadas a um tratamento prévio dos efluentes industriais, de acordo com a legislação em vigor, deverão ser obrigatoriamente ligadas a um sitema público eficaz de saneamento e tratamento de efluentes residuais. m) As áreas não impermeabilizadas serão espaços verdes, de preferência arborizados. n) Garantir uma adequada localização das ETAR's o) Garantir todas as condições de segurança, nomeadamente o acesso a veículos em situações de emergência. 3 - Constituem excepção à alínea g) do número anterior as instalações técnicas devidamente justificadas. 4 - Não será permitida a instalação de indústrias sem que previamente sejam executadas todas as infraestruturas de apoio. Artº 40º - Zona Industrial de Reserva (ZIR) 1 - As Zonas Industriais de Reserva só devem ser ocupadas quando as restantes forem esgotadas ou quando se verifique a necessidade de implementar uma nova unidade industrial de manifesto interesse para o desenvolvimento Concelhio, que não se enquadre em nenhuma das outras, obrigando contudo à realização de um Plano de Pormenor legalmente eficaz, o qual fica obrigatoriamente sujeito ao cumprimento das alíneas a), b),c),m),n),o) e p) do nº 2 do artº 39º. 2 - São excepção ao referido no número anterior a fixação de postos de abastecimento de combustíveis. PU de Vila Velha de Ródão 31

36 SECÇÃO VI - ZONAS VERDES Artº 41º - Definição 1 -As Zonas Verdes, públicas e privadas, constituem áreas integradas na estrutura urbana, onde predomina ou se potencia a presença de elementos naturais e que devem ser mantidos e equipados para usos e funções compatíveis, não sendo permitida a sua desafectação para outras finalidades. 2 - A delimitação das Zonas Verdes é a constante da Planta de Zonamento do Plano, dividindo-se em: a) Zona Verde Equipada (ZVQ) b) Zona Verde de Enquadramento (ZVE) c) Zona Verde de Protecção (ZVP) d) Parque Urbano de Enxarique/Tejo (PUET) 3 - Na elaboração de Planos de Pormenor e Projectos de Loteamento serão respeitadas as Zonas Verdes delimitadas na Planta de Zonamento do Plano, sem prejuízo da criação de novas zonas verdes a integrar nas diferentes zonas urbanas, sempre que necessário e de acordo com o Artº 17º e com o regime de edificabilidade proposto. 4 - A forma e a natureza do tratamento das Zonas Verdes deverão ser definidas em estudos posteriores de maior detalhe. 5 - Nestas zonas só serão admitidas alterações ao uso do solo e construções, desde que respeitem as finalidades de animação, recreio e lazer devidamente aprovadas como tal pela Câmara Municipal. 6 - Todo o tipo de equipamento e mobiliário a instalar nestas zonas deverá ter a sua localização e características aprovadas pela Câmara Municipal. 7 - Nestas zonas não serão permitidas descargas de entulho, instalações de lixeiras, parques de sucata de materiais de qualquer tipo. Artº 42º - Zona Verde Equipada (ZVQ) 1 - As Zonas Verdes Equipadas constituem áreas em estreita ligação e envolvência com o tecido urbano construído, nomeadamente zonas residenciais e de serviços, tendo importância relevante na definição do contínuo natural secundário e enquanto elementos de vivificação e qualificação ambiental e de recreio e lazer urbano. 2 - Estas Zonas constituem locais privilegiados para actividades de animação e lazer permitindo a permanência da população, pelo que serão preferencialmente os locais escolhidos para a instalação de mobiliário e equipamento que satisfaça aquelas necessidades. PU de Vila Velha de Ródão 32

37 3 - Nestas zonas deverá, contudo, ser mantida a predominância de elementos naturais, nomeadamente em termos de material vegetal que deverá estar presente em mais de 50% da área de cada Zona individualizável. Artº 43º - Zona Verde de Enquadramento (ZVE) 1 - Estas zonas, de uso público encontram-se intimamente ligadas a equipamentos colectivos e às zonas oficinais existentes no aglomerado, assumindo importante papel na sua integração urbana e na definição do contínuo natural. 2 - Nestas zonas devem ser potenciados os usos cénicos dos espaços verdes, nomeadamente em termos de aplicação de material vegetal que deverá ocupar uma área não inferior a 80% da área de cada espaço individualizável. 3 - Não é permitido o derrube de árvores em maciço ou isoladas, bem como a destruição do coberto vegetal e do solo. Artº 44º - Zona Verde de Protecção (ZVP) 1 - As Zonas de Protecção, são zonas non-aedificandi constituindo áreas de elevada importância ambiental e cénica no contexto do tecido urbano, e devem ser considerados como elementos essenciais na definição do contínuo natural primário do aglomerado. 2 - Nestas zonas não é permitida a impermeabilização do solo devendo ser efectuadas acções que maximizem a sua importância atrás considerada, nomeadamente em termos de material vegetal como espécies autóctones e tradicionais da paisagem vegetal regional, numa ocupação não inferior a 80% da área de cada Zona individualizável. 3 - Pretende-se que estas zonas mantenham as funções de protecção e alguma produção e que, paralelamente possam vir a desenvolver funções recreativas, compatíveis com o potencial protector e produtor da mata, com preferência para as actividades de circuitos pedonais, de bicicleta e a cavalo, acompanhadas por postos de interpretação da paisagem, fauna e flora. 4 - O equipamento a instalar será o adequado para o correcto e fácil desenvolvimento das actividades mencionadas no ponto anterior e em material leve, de preferência estrutura de madeira. Artº 45º - Parque Urbano Enxarique/Tejo (PUET) 1 - Esta Zona constitui um espaço de uso público considerado como elemento estratégico na implementação do conceito de estrutura verde urbana de Vila Velha de Rodão, ocupando uma zona urbana com especial vocação para este uso, que não deverá ser afectado para outros fins, até à sua efectiva concretização, em especial todos os que possam pôr em risco a sua valia ambiental e paisagística. 2 - O seu programa e normas de gestão terão de ter em conta o seu uso público, devendo incluir equipamento e mobiliário de animação de espaço exterior, nomeadamente parque infantil, zona de merendas e esplanada, zonas de estadia, praças, locais de exposições temporárias ao ar livre, por forma a dotar este espaço da qualificação necessária para as finalidades para ele definidas. PU de Vila Velha de Ródão 33

38 3 - A concepção do Parque deverá estruturar-se com base na fisiografia local para além de outras condicionantes naturais identificadas. 4 - Não é permitido o corte de espécies vegetais autóctones, a menos que esteja de acordo com o projecto de execução do parque, a elaborar por técnico da especialidade, e desde que as mesmas se apresentem em mau estado fitosanitário. PU de Vila Velha de Ródão 34

39 SECÇÃO VII - REDE VIÁRIA E TRANSPORTES Artº 46º - Rede Viária Os troços pertencentes às estradas nacionais desclassificadas estão sujeitas ao regime geral de protecção. Artº 47º - Rede Ferroviária A servidão da via férrea está sujeita à legislação em vigor. Artº 48º - Percursos Pedonais 1 - Os percursos pedonais estão assinalados na Planta de Zonamento. 2 - Não são permitidas intervenções que inviabilizem a implementação destes percursos. 3 - Os percursos pedonais que constituam o único acesso a zonas turísticas podem ser utilizados para circulação automóvel, única e exclusivamente como serventia a estas zonas. PU de Vila Velha de Ródão 35

40 SECÇÃO VIII - ZONAS DE USO AGRÍCOLA Artº 49º - Zonas de Uso Agricola 1 - As Zonas de Uso Agricola são de ocupação e vocação agrícola. 2 - Estas Zonas estão integradas na Reserva Agrícola Nacional e/ou na Reserva Ecológica Nacional, submetendo-se a sua utilização às disposições do PDM e ao regime jurídico em vigor para as respectivas reservas. PU de Vila Velha de Ródão 36

41 SECÇÃO IX -ZONAS DE USO PREDOMINENTEMENTE AGRÍCOLA Artº 50º - Zonas de Uso Predominantemente Agrícola Estas zonas são equiparadas às Áreas de Uso Predominantemente Agrícola definidas no PDM, sendo adoptadas as mesmas disposições. PU de Vila Velha de Ródão 37

42 SECÇÃO X -ZONAS DE USO FLORESTAL Artº 51º - Zonas de Uso Florestal Estas zonas são equiparadas às Áreas designadas de Floresta definidas no PDM, sendo adoptadas as mesmas disposições. PU de Vila Velha de Ródão 38

43 CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artº 52º - Áreas a Sujeitar a Planos de Pormenor Propõe-se a realização dos seguintes Planos de Pormenor: 1 - PPEN - Plano de Pormenor da Entrada Nascente 2 - PPSV - Plano de Pormenor de Salvaguarda e Valorização 3 - PPU - Plano de Pormenor do Parque Urbano Enxarique/Tejo Artº 53º - Omissões Sempre que este regulamento fôr omisso, serão aplicadas as disposições da Lei Geral e do Plano Director Municipal. Artº 54º - Revogação É expressamente revogado o Plano Geral de Urbanização de Vila Velha de Rodão, ratificado por Despacho Ex.Sr.Secretário do Estado da Administração Local e Ordenamento do Território de 17 de Julho de 1988, publicado no Diário da República nº 185, de 11 de Agosto de PU de Vila Velha de Ródão 39

44 QUADRO SÍNTESE DA EDIFICABILIDADE Zonas Tipologias Dominantes I.I. bruto I.I. líq I.C. bruto I.C. líq. Nº Máxim. Pisos Área Mínim. Lote (m 2 ) Nº Máxim. Fogos /Edifíc. Frente Mínim Lote (m) ZHC ZHP Habit. Unifamiliar Isolada 0,3 0, Geminada 0,4 0, Banda 0.5 0, , Habit. Colectiva Geminada 0,4 0, Banda 0,6 1, ZHE Habit. Unifamiliar Isolada 0,3 0, Geminada 0.3 0, , Habit. Colectiva Geminada 0,4 0, Nota: Para além do uso habitacional nas ZHC, ZHP e ZHE, são ainda permitidos os seguintes usos: comércio, serviços, turismo e equipamentos, que deverão contemplar os mesmos índices salvo se existir regulamentação própria constante dos artigos deste regulamento. PU de Vila Velha de Ródão 40

45 III - ELEMENTOS COMPLEMENTARES PU de Vila Velha de Ródão 41

46 RELATÓRIO PU de Vila Velha de Ródão 42

47 1 - OBJECTIVOS DO PLANO DE URBANIZAÇÃO A área de intervenção abrange a totalidade do perímetro urbano e a restante área de influência do Plano de Urbanização definida no PDM. O plano divide a área de intervenção em Espaços Urbanos e Espaços Não Urbanos, que por sua vez estão divididos em zonas, fazendo corresponder a cada uma, regras urbanísticas, índices e parâmetros de dimensionamento. O Plano de Urbanização tem como objectivo a definição de uma estrutura urbana que promova o equilíbrio da composição urbanística respeitando a sua continuidade espacial, e assenta nos seguintes factores determinantes: - promover a reabilitação e reocupação do parque edificado existente, com especial preocupação para com o centro histórico da vila ou imóveis de reconhecido valor arquitectónico, evitando quaisquer operações de demolição sem critério ou reconstrução que lhe possam retirar o seu valor patrimonial, assim como interditar nestas áreas a construção de imóveis desinseridos e dissonantes, quer em termos de volumetrias, quer em materiais de revestimentos não tradicionais. Paralelamente, deve proceder-se a uma recuperação dos espaços públicos urbanos. - promover a consolidação da actual área urbanizada com operações de preenchimento e recuperação do parque habitacional existente por forma a rentabilizar os investimentos em infraestruturas já efectuados. - ordenar as expansões em curso, ou seja proceder a um reordenamento urbano e viário, com a criação de uma nova rede viária estruturante, e definição de um zonamento ao qual irá corresponder densidades e índices de ocupação diferentes. - propor novas áreas de expansão devidamente infraestruturadas para responder às necessidades de crescimento e contrariar a expansão desordenada ao longo das vias existentes. - prever a implantação de novas unidades de equipamento de acordo com a importância e o papel da Vila a nível concelhio e sub-regional. - ordenar a ocupação industrial e prever áreas suficientes para acolher novas iniciativas. PU de Vila Velha de Ródão 43

48 - ordenar e promover a valorização da estrutura verde com a criação de espaços de fruição e aproximação ao rio. - estabelecer uma lista de prioridades, faseamento das diversas expansões previstas e acções a desenvolver, de forma também a coordenar as actuações públicas e privadas. - propôr a elaboração de Planos de Pormenor que visam desenhar novas áreas, detalhar e concretizar as disposições relativas à estrutura urbana e ao uso do solo definidas no Plano de Urbanização. PU de Vila Velha de Ródão 44

49 2 - PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO Vila Velha de Ródão é sede do Concelho, com o mesmo nome, que está enquadrado na Região Plano do Centro (CCRC), Beira Interior Sul no Distrito de Castelo Branco. Embora na região da Beira Baixa, a proximidade do Tejo e do Alto Alentejo, não permitem definir Vila Velha de Ródão como uma Vila Beirã. É um Concelho do interior o que não lhe traz muitas vantagens competitivas, estando integrado na região do pinhal, de base económica Agro-Florestal, esta uma das principais razões de instalação da Portucel, que constituiu um dos marcos do desenvolvimento recente da Vila. A acessibilidade da Vila é elevada. A meia hora de Castelo-Branco e muito próxima do IP2, conta também com uma estação da Linha de Caminho de Ferro da Beira Baixa. O chamado eixo de desenvolvimento Guarda, Covilhã, Fundão e Castelo-Branco, pode também ser um factor de desenvolvimento, embora indirectamente. Embora a evolução demográfica de Vila Velha de Ródão, a partir da segunda metade deste século, se tenha materializado em sucessivos decréscimos populacionais e se façam sentir sinais evidentes de envelhecimento demográfico - salientando-se o que isso pode significar em termos de postos de trabalho e ao nível dos crescentes encargos com a segurança social - não é, contudo uma evolução distinta da Região em que se insere. No entanto, a dinâmica que se tem registado na sede do Concelho e mais precisamente na área de intervenção deste Plano, associada ao previsto quadro de acessibilidades (ligação do IP6 ao IP2) e à componente turística do Concelho que virá a ser fortemente potenciada, espera-se que um novo cenário de evolução venha inverter as tendências demográficas do concelho de Vila Velha de Ródão. Esta concentração populacional vem ao encontro das necessidades do Concelho para a viabilização das estratégias de desenvolvimento que se pretende implementar, e que são: PU de Vila Velha de Ródão 45

50 - assumir as actividades agro-pecuárias como polo mobilizador do desenvolvimento do Concelho, induzindo o surgimento de outras actividades tais como indústrias produtoras de bens e serviços destinados à agricultura, indústrias transformadoras e dinamização da actividade comercial; - estimular o surgimento de uma base industrial local tirando partido das melhorias de acessibilidade, facilitando a instalação de empresas de iniciativa local ou exterior disponibilizando solo infraestruturado; - dinamizar o aproveitamento das potencialidades turísticas do Concelho, que se podem enquadrar em quatro tipos diferentes de oferta turística, nomeadamente: o turismo intraregional essencialmente de fins de semana e tempos livres (restaurantes, bares, discotecas, piscinas ou outros equipamentos desportivos e lúdicos ao ar livre); o excursionismo orientado para o património histórico-cultural e produtos regionais; o turismo de repouso e estadia em equipamentos hoteleiros de qualidade; e por fim as actividades lúdicas ou desportivas ligadas ao rio e a percursos terrestres, por exemplo. Desta forma, e para viabilizar estas estratégias de desenvolvimento é importante criar um aglomerado adequadamente infraestruturado e equipado, com força polarizadora para possuir uma área de influência que abranja todo o Concelho e região envolvente em termos comerciais, de oferta de serviços e equipamentos públicos, e consequentemente com capacidade para disponibilizar solo urbanizável. Paralelamente, é de maior importância para o desenvolvimento turístico e também melhoria da qualidade de vida urbana da população local a recuperação do património edificado da Vila, nomeadamente com operações de renovação, valorização de espaços exteriores e acções no sentido de evitar o abandono do centro histórico. PU de Vila Velha de Ródão 46

51 3 - CONDICIONANTES Na área de intervenção encontram-se como principais condicionantes a RAN e a REN. As zonas de Reserva Agrícola Nacional são exteriores ao Perímetro Urbano. Quanto à Reserva Ecológica Nacional existem zonas exteriores ao Perímetro Urbano e outras no seu interior. Para as áreas integradas em Espaço Urbano foram criadas zonas de usos compatíveis, que contribuem para a definição da estrutura verde do aglomerado. Existem ainda como condicionantes: - Albufeira do Fratel e a sua área de protecção; - Linha do Caminho de Ferro; - Estradas Nacionais; - Imóveis Classificados PU de Vila Velha de Ródão 47

52 4 - OPÇÕES DE ORDENAMENTO Como se pode observar e concluir dos Estudos de Caracterização, Vila Velha de Ródão foi uma Vila que cresceu de um modo algo espontâneo e em função da estrada nacional e da Linha de Caminho de Ferro que a atravessam. Vila Velha de Ródão teve um crescimento, em nada homogéneo, ao longo dessas vias de ligação nacional e de outras para os aglomerados mais próximos resultando numa mancha de povoamento orgânica, sobre um relevo variado. A par de uma certa dinâmica de construção, os problemas de infraestruturação e planeamento foram crescendo como resultado das dificuldades topográficas que se traduzem numa dispersão de acontecimentos. A Vila conduziu a sua expansão, subindo pela encosta, para poente, e simultaneamente procurando as zonas de relevo mais favorável, para nascente. As grandes opções de intervenção vão ao encontro da necessidade de, na medida do possível, contrariar este tipo de crescimento, privilegiando a consolidação e preenchimento dos espaços deixados livres por esta forma orgânica. Porém, a ocupação ao longo das vias até ao limite do Perímetro Urbano, é uma realidade e, como tal, é necessário considerar e promover a sua melhor integração. São, então, opções fundamentais: - Preservação e Valorização das Zonas Consolidadas, mediante a correcção e melhoria de situações existentes e o estabelecimento de medidas rígidas para futuras intervenções, no sentido de evitar o seu abandono pelas populações locais, a sua degradação e descaracterização. - Preenchimento e consolidação das zonas já urbanizadas, para rentabilização das infraestruturas existentes, privilegiando nestas áreas mais centrais a implantação de novos equipamentos públicos e do comércio e serviços como funções complementares da habitação; PU de Vila Velha de Ródão 48

53 - Criação de índices e regras de ocupação das zonas de expansão, preconizando um crescimento equilibrado e uma ligação perfeita entre os diversos espaços urbanizados da Vila; - Delimitação de Zonas Industriais que permitam a expansão e implantação, em pequena escala, de indústrias ou actividades oficinais compatíveis com a sua localização em meio urbano e definição de regulamentação para a sua construção e legalização. - Definição de Zonas de Reserva de Solo Urbano (para habitação, equipamentos e indústria), de modo a contribuir para a consolidação do espaço urbano actual em oposição à dispersão urbana. - Delimitação de zonas, com especial apetência para a fixação de empreendimentos e actividades de carácter turístico. - Identificação dos Valores Culturais e definição de medidas e regras de intervenção. - Valorização e promoção dos espaços verdes e exteriores públicos em geral, e de uma estrutura verde de enquadramento e protecção, com o objectivo de salvaguardar os valores naturais e proporcionar a fruição física e visual do rio. - Traçar uma rede viária capaz de responder às necessidades de tráfego interno e de atravessamento do centro da Vila; - Criação de uma rede viária estruturante das zonas de expansão; PU de Vila Velha de Ródão 49

54 5 - DEFINIÇÃO DOS ESPAÇOS / ZONAMENTO INTRODUÇÃO A Área de Intervenção foi dividida em Espaço Urbano, interior ao Perímetro Urbano, e Espaço Não Urbano, que corresponde ao espaço entre o perímetro urbano e o limite da área de intervenção. Para o Espaço Não Urbano foi utilizada uma filosofia de intervenção que se compatibilizásse com as categorias de espaço definidas pelo PDM de forma a haver uma continuidade destes espaços e uma regulamentação idêntica, dividindo-se nas seguintes zonas: - Zonas de Uso Agricola - Zonas de Uso Predominantemente Agricola - Zonas de Uso Florestal ZONAMENTO EM ESPAÇO URBANO Para a melhor concretização dos objectivos, o espaço urbano foi sujeito a um zonamento, cujo suporte foram os estudos de caracterização, as tendências de crescimento, as espectativas e as infraestruturas existentes. O Espaço Urbano delimitado pelo Perímetro Urbano foi sujeito ao seguinte zonamento: - Zonas Habitacionais:. Consolidada (ZHC). Preenchimento (ZHP). Expansão (ZHE). Reserva (ZHR) - Zonas de Equipamento:. Existente (ZEE). Proposto (ZEP). Reserva (ZER) - Zonas Turísticas:. Proposta (ZTP) - Zonas Industriais:. Existente (ZIE). Proposto (ZIP). Reserva (ZIR) PU de Vila Velha de Ródão 50

55 - Zonas Verdes:. Equipada (ZVQ). De Enquadramento (ZVE). De Protecção (ZVP). Parque Urbano Enxarique/Tejo (PUET) A subdivisão das zonas foi efectuada de acordo com as densidades e tipo de ocupação pretendido Zonas Habitacionais As zonas habitacionais, em função do tipo de ocupação, foram subdivididas em Consolidadas, de Preenchimento, de Expansão e de Reserva. São zonas predominantemente habitacionais, com outros usos complementares como, comércio, equipamentos e outros usos compatíveis. Zonas Habitacionais Consolidadas (ZHC) Correspondem aquelas em que a actividade de construção se limita na generalidade a operações de renovação, quer ao nível do edificado, quer de conjuntos urbanos, ou a obras de conservação e benificiação. Têm a ver com os espaços centrais e também os mais antigos, pretendendo-se a sua valorização e preservação. Agrupam as funções comerciais e de serviços mais significativas, ocupação que se pretende manter. As preocupações vão no sentido da preservação das características de ocupação, e qualificação do património edificado. Embora nestas zonas se permitam 3 pisos como volumetria máxima, recomenda-se, no entanto, a manutenção das características do edificado e o respeito pela cércea dominante de 2 pisos. Privilegiam-se as intervenções de recuperação em vez de novas construções, com correcção das dissonâncias e valorização dos espaços exteriores públicos. Sugere-se ainda a possibilidade de aproveitar alguns edifícios de feição popular para fins turísticos (tipo Turismo de Aldeia), propondo-se ainda a valorização do espaço central de enquadramento ao Pelourinho e Igreja. A promoção da actividade comercial e da instalação de serviços, sem nunca negligenciar o uso habitacional são também objectivos para esta zona. PU de Vila Velha de Ródão 51

56 Zonas Habitacionais de Preenchimento (ZHP) São zonas urbanas não consolidadas e com vocação de ocupação pré-definida pelas construções existentes, ou por loteamentos aprovados. Correspondem genericamente a zonas de ocupação mais recente. Estas zonas destinam-se maioritariamente à construção de habitação, mas complementadas com os usos comerciais, serviços e turismo, equipamentos colectivos ou pequena indústria compatível. A ocupação habitacional pode ser unifamiliar (em edifícios isolados, geminados ou em banda) ou colectiva (em edifícios geminados ou em banda). As novas construções deverão integrar-se harmoniosamente no tecido urbano existente, procurando respeitar alinhamentos e cérceas. Zonas Habitacionais de Expansão (ZHE) Zonas não urbanizadas que constituem as áreas de expansão e que poderão assumir diferentes expressões consoante a sua localização, características e envolvente. Pretende-se, desta forma criar, espaços de transição para o meio rural e ao mesmo tempo combater a densificação da ocupação, em contínuo, ao longo das estradas que se encontram fora do centro urbano. Zonas de expansão que pelas suas características, envolvência e/ou proximidade, têm apetência e potencialidades para uma ocupação por edifícios, isolados ou geminados com um máximo de dois pisos, em lote mínimo que oscila entre os 375 e os 500 m 2, consoante se trate de habitação unifamiliar isolada, geminada ou colectiva geminada. Estes edifícios deverão ser predominantemente de tipologia unifamiliar, prevendo-se, contudo, a construção de tipologias de habitação colectiva de baixa densidade (2 fogos por edifício). Zonas Habitacionais de Reserva (ZHR) PU de Vila Velha de Ródão 52

57 Dada a dimensão das áreas de solo urbanizável permitidas no Plano Director Municipal, optou-se por definir algumas zonas de reserva de solo urbano como forma de privilegiar a consolidação dos espaços já infraestruturados ou ocupados por construções de uma forma mais ou menos desordenada, contrariando a tendência observada para a formação de pequenos núcleos em zonas mais excêntricas em relação aos polos urbanos centrais. O excesso de oferta de solo urbanizável inviabiliza a rentabilização dos investimentos públicos em equipamentos e infraestruturas. Não deverá ser licenciada qualquer construção ou loteamento para estas zonas, excepto em casos de inquestionável interesse público social e económico para o desenvolvimento do Concelho. As Zonas Habitacionais de Reserva constituem, deste modo, um instrumento de flexibilidade, podendo absorver os factores imprevistos que poderão ocorrer durante a vigência do Plano Zonas de Equipamentos Na planta de Zonamento, foram assinaladas as zonas de equipamentos existentes, assim como para equipamentos previstos ou propostos, contemplando-se ainda alguns espaços de reserva. Zonas de Equipamentos Existentes (ZEE) Os equipamentos existentes e com expressão à escala dos Plano são essencialmente ligados ao ensino, formação, desporto, saúde, cultura e religião. Zonas de Equipamentos Propostas (ZEP) Quanto às Zonas de Equipamentos Propostas, destinam-se a intenções muito concretas do Município, que ainda não foram concretizadas. Zonas de Reserva para Equipamentos (ZER) PU de Vila Velha de Ródão 53

58 Atendendo à área abrangida pelo perímetro urbano, às áreas a urbanizar propostas a às características/potencialidades locais, houve a necessidade de definir zonas de reserva para equipamentos, capazes de absorver futuras necessidades em investimentos que possam vir a surgir durante a vigência do plano. Pretende-se que estas zonas constituam espaços de integração/ligação às zonas verdes Zonas Turísticas A oferta turística, é actualmente, quase inexistente, motivo pelo qual houve necessidade de criar zonas devidamente localizadas que possam vir a acolher iniciativas nesta matéria. O Concelho e a área de intervenção oferecem diversas potencialidades naturais que certamente contribuirão para impulsionar este sector. Zonas Turísticas Propostas (ZTP) As zonas turísticas definidas destinam-se à implantação de equipamentos turísticos integrados na estrutura urbana e na paisagem envolvente, respeitando os objectivos fundamentais definidos para o conjunto do Espaço Urbano Zonas Industriais Vila Velha de Ródão possui um espaço industrial de dimensões significativas que está afecto à PORTUCEL. Esta unidade embora tenha contribuido significativamente para o desenvolvimento económico do Concelho e para a fixação da população, tem efeitos altamente negativos ao nível ambiental, enfraquecendo o potencial turístico que a Vila e sua envolvente oferecem. Para além da Portucel existem outras unidades de menores dimensões e a intenção de criar espaços que atraiam novos investimentos. Com excepção da legalização das industrias existentes das classes A e B, as zonas industriais, neste Plano de Urbanização, destinam-se a implantação de pequenos e médios empreendimentos industriais, postos de abastecimento de combustível ou outros que pelas suas características não se adequem às regras de edificação para as restantes zonas ou cuja utilização não seja compatível com o uso principal dessas zonas. PU de Vila Velha de Ródão 54

59 Houve ainda a preocupação de envolver todas as zonas industriais com espaços verdes de enquadramento. Zonas Industriais Existentes (ZIE) As zonas industriais existentes correspondem à Portucel e a um espaço contíguo a sul, e à Rodoliv. Nos espaços livres destas zonas são permitidos novos estabelecimentos das classes C e D que estão sujeitos a regulamentação própria. Zonas Industriais Propostas (ZIP) As zonas industriais propostas correspodem a intenções muito concretas do Município, existindo, inclusivamente, Plano de Pormenor, que embora não esteja legalmente eficaz, pretende-se que, futuramente, venha a seguir as tramitações legais. Estas zonas possuem, também, regulamentação específica, só sendo permitida a fixação de estabelecimentos das classes C e D. Zonas Industriais de Reserva (ZIR) Atendendo à dinâmica prevista e às necessidades de solo industrial previsível, foram revistas as intenções apresentadas no PDM, que apontavam para uma vasta Zona de Reserva a Implantação Industrial. Essa zona foi substancialmente reduzida, adequando-se melhor a sua dimensão às necessidades e aos objectivos de desenvolvimento, que actualmente contrariam a ideia de afectar um vasto território à actividade industrial numa zona onde se pretende valorizar a componente turística. Tendo em consideração a incompatibilidade destes dois usos, pretende-se criar um espaço que não estrangulando o desenvolvimento económico, honere o menos possível a componente turística que se pretende imprimir na Vila e sua envolvente. A Zona de Reserva criada a nascente da Vila, junto à E.N. 18, só deve ser ocupada quando as restantes estiverem esgotadas ou quando se verifique a necessidade de implementar uma unidade de manifesto interesse concelhio, que não se enquadre em nenhuma das outras, sendo, para tal, necessária a realização de um Plano de Pormenor que garanta a total infraestruturação e funcionalidade do local Zonas Verdes PU de Vila Velha de Ródão 55

60 Os elementos fundamentais da estrutura urbana são definidos pelos Planos de Urbanização, que têm ainda por objectivo determinar o regime de uso, ocupação e transformação do solo, apresentando-se assim este instrumento como privilegiado na definição e proposição global de estruturas verdes nos aglomerados urbanos. Estas estruturas devem salvaguardar a sua ligação à rede biofísica concelhia envolvente, tendo em conta as suas características, usos e potenciais pedológicos, ocupação do solo, perspectivas de expansão urbano, etc. Este processo deverá assumir forma prática na definição e espacialização de tipologias de uso não edificável do solo, traduzidos em regulamento e plantas de zonamento, onde os espaços verdes assumam com clareza o seu importantíssimo papel no equilíbrio e valorização do tecido urbano. Com efeito cabe ao PU, através dos referidos Regulamento e Zonamento, definir as componentes e princípios fundamentais da estrutura verde urbana e neste sentido: - classificar os espaços verdes tendo em vista as suas funções de utilização; - propôr a afectação de áreas destinadas a espaços verdes no interior do Perímetro Urbano, atendendo às necessidades existentes e previsíveis para o horizonte de vigência do Plano; - fixar as condições relativas à ocupação edificada, estruturando a relação espaço construído / espaço livre de um modo equilibrado. São estes os conceitos e práticas que o presente trabalho visa responder cabalmente, traduzíveis na ocupação estrutural do território em análise (planta de zonamento) e na sua definição e regime de uso (regulamento). Vila Velha de Ródão apresenta uma envolvente rural, florestal e natural de elevado interesse paisagístico, que importa tanto quanto possível salvaguardar. Poder-se-á assim garantir a presença de um sistema urbano consolidado e devidamente envolvido por uma paisagem natural que o vivifica e complementa. PU de Vila Velha de Ródão 56

61 Neste sentido o presente Plano de Urbanização aponta, em compatibilidade com outros instrumentos de planeamento autárquico de nível superior - Plano Director Municipal - e inferior - Planos de Pormenor, para uma definição de estrutura verde que agarra os elementos biofisicamente mais interessantes existentes na envolvente (linhas de água, o rio e vales agricultados), assumindo a sua continuidade no tecido urbano através da criação de espaços verdes, para usos de integração paisagística, recreio e lazer. Esta primeira definição de elementos marcantes ao nível da estrutura verde, que podemos considerar principal seguindo a terminologia usual nesta matéria, distribuí-se em escala mais fina (pequenos espaços ajardinados, praças, alinhamentos arbóreos, etc) numa estrutura verde secundária, que transmite ao cidadão a presença mais próxima e constante de elementos vegetais no aglomerado. A ligação entre estes dois níveis de estrutura verde é por vezes assegurada por corredores vegetais, que tomarão a forma de ruas arborizadas. Os espaços de recreio e lazer adequados aos vários estratos etários presentes na urbe são também devidamente equacionados sendo propostas localizações para as zonas equipadas. Os critérios de dimensionamento para a estrutura verde urbana aconselhados em publicação da Direcção-Geral do Ordenamento do Território (DGOT, Espaços Verdes Urbanos, Julho de 1992), são os seguintes (op.cit., pag.62): estrutura verde principal (evp) - 30 m 2 / habitante estrutura verde secundária (evs) - 10 m 2 / habitante Para o caso vertente, o Plano aponta para uma área de cerca 63 hectares de estrutura verde principal (ZVP+PUET)e de 15 hectares de estrutura verde secundária (ZVQ+ZVE, incluindo alinhamentos arbóreos e corredores), num total de cerca 78 hectares, distribuídos pelas seguintes Zonas: - Zonas Verdes Equipadas (ZVQ) - Zonas Verdes de Enquadramento (ZVE) - Zonas Verdes de Protecção (ZVP) - Parque Urbano Enxarique/Tejo (PUET) PU de Vila Velha de Ródão 57

62 O conjunto das zonas verdes contemplado pelo Plano de Urbanização e considerando a previsão populacional, apresenta valores de capitação de espaço verde de 570 m 2 /habitante em função da população actual, e 150 m 2 /habitante em função da capacidade atribuida ao território objecto de Plano; estes valores podem parecer elevados em relação aos valores de referência, mas estão intimamente relacionados com a especificidade deste território. Estas áreas encontram justificação nos acentuados declives e na presença da Albufeira (com as suas margens e áreas de protecção), que contribuem para que toda esta zona possua um elevado potencial paisagístico. Zonas Verdes Equipadas (ZVQ) Estas zonas têm importância relevante na definição do contínuo natural secundário e enquanto elementos de vivificação e qualificação ambiental e de recreio e lazer urbano. Correspondem aos locais preferênciais para a instalação de mobiliário e equipamento urbano que permitam a permanência da população. Zonas Verdes de Enquadramento (ZVE) São zonas de baixa manutenção que assumem um importante papel de integração urbana e enquadramento paisagístico de equipamentos, zonas industriais e desportivas, etc. Constituem zonas da estrutura secundária onde devem ser garantidas acções de limpeza, bem como de renovação do coberto vegetal, o que será efectuado por espécies autóctones, não sendo permitida a plantação de espécies exóticas ou de crescimento rápido de carácter infestante. Zonas Verdes de Protecção (ZVP) Fazem parte da estrutura verde principal e são áreas de particular interesse ambiental e cénico onde não podem ser feitas impermeabilizações do solo. PU de Vila Velha de Ródão 58

63 Pretende-se que estas zonas mantenham as funções de protecção e alguma produção e que paralelamente venham a desenvolver funções recreativas compatíveis, com preferência para as actividades de circuitos pedonais, de bicicleta e a cavalo, acompanhados por postos de interpretação da paisagem, fauna e flora. Parque Urbano de Enxarique Tejo (PUET) O Parque Urbano faz parte da estrutura verde principal e constitui um espaço público fundamental na consolidação da estratégia de implementação de uma estrutura verde coerente e que responda de forma cabal às várias necessidades em termos de lazer e recreio dos vários estratos etários da população. Esta zona desenvolve-se associada a uma linha de água, compreendendo situações de relevo moderado e acentuado. Como tal a concepção do parque deverá estruturar-se com base na fisiografia local para além de outras condicionantes naturais identificadas. Na situação de relevo moderado o parque deverá desenvolver um tipo de composição formal integrando elementos de água e outras soluções que se considerem adequadas ao local. Na situação de relevo acentuado preconizam-se intervenções que promovam uma composição mais naturalizada, e conveniente em meio arborizado, tais como: - percursos pedonais - zonas de estadia - parque de merendas - circuitos de manutenção Para a concretização das intervenções propostas, poder-se-á: - nas encostas próximas à linha de água plantar espécies autóctones, uma vez que são aquelas que apresentam uma fácil integração e menores exigências de manutenção, PU de Vila Velha de Ródão 59

64 - nas margens da linha de água, plantar, onde esta se manifeste inexistente ou de baixa densidade de plantação, espécies arbóreo-arbustivas, características da linha de água. Para a realização destes objectivos não serão permitidos o corte de espécies vegetais autóctones, a menos que esteja de acordo com o projecto de execução do parque, a elaborar por um técnico da especialidade e desde que as mesmas se apresentem em mau estado fitosanitário ZONAMENTO EM ESPAÇO NÃO URBANO O Espaço não Urbano a que se refere o Plano de Urbanização, localiza-se entre o Perímetro Urbano e o limite da Área de Intervenção. O seu zonamento e regulamentação pretende vir a colmatar uma lacuna deixada pelo PDM na designada Área de Influência do PGU. Este espaço foi dividido em zonas que são equiparadas a áreas consideradas pelo PDM como Espaços Agrícolas, Espaços Florestais e Espaços Naturais. Pretende-se assim uma contituidade dos espaços definidos no PDM, até ao perímetro urbano, estabelecendo-se uma relação directa com o PDM, nomeadamente pela adopção da mesma regulamentação Zonas de Uso Agrícola São zonas integradas na Reserva Agrícola Nacional e/ou Reserva Ecológica Nacional. Stão equiparadas no PDM, aos Espaços Agrícolas e Espaços Naturais. As zonas afectas à RAN, são exteriores ao Perímetro Urbano. Estas zonas correspondem assim a espaços agrícolas sujeitos a condicionantes regulamentadas a nível nacional (regime da RAN e da REN) Zonas de Uso Predominantemente Agrícola Estas Zonas são equiparadas às Áreas de Uso Predominantemente Agrícola definidas no PDM, sendo adoptadas as mesmas disposições regulamentares. São zonas de vocação agricola que não estão condicionadas por qualquer reserva. PU de Vila Velha de Ródão 60

65 Zonas de Uso Florestal Estas Zonas são equiparadas às áreas de Floresta definidas no PDM, sendo adoptadas as mesmas disposições regulamentares PLANOS PROPOSTOS Para a melhor concretização e mais correcta implementação do Plano foram identificadas as áreas urbanas mais sensíveis (pelo seu valor natural, urbanístico e/ou histórico), para as quais se propõe a realização de Planos de Pormenor: - PPEN - Plano de Pormenor da Entrada Nascente, para a zona de grande dinâmica que envolve a futura entrada principal da Vila - PPSV - Plano de Pormenor de Salvaguarda e Valorização, para o Centro Histórico com objectivos de reabilitação; - PPU - Plano de Pormenor do Parque Urbano Enxarrique/Tejo, com a intenção de ordenar as zonas ribeirinhas. PU de Vila Velha de Ródão 61

66 6 - VALORES CULTURAIS A história do progresso humano é a história das relações do Homem com o meio onde vive, o domínio dos materiais e a sua utilização, de modo a melhorar as suas condições de existência. O Homem criou, ao longo dos tempos, obras que constituem um património que importa estudar, proteger e divulgar. Nas últimas décadas assistiu-se à destruição maciça deste património, por ignorância, abandono ou desprezo, em detrimento das novas formas de cultura importadas e "standardizadas" que não podem dialogar harmoniosamente com as formas tradicionais, próprias do meio envolvente. Hoje, e de um modo geral, a defesa dos valores culturais é feita apenas em casos pontuais, de edifício a edifício, ignorando a salvaguarda do tecido de acompanhamento em que se insere. Compete pois, aos Planos de Urbanização e de Pormenor, contrariar essa tendência e informar sobre a importância de um estudo integrado e de conjunto. A preservação e valorização desse património passa pela definição precisa das zonas de protecção aos imóveis e suas envolventes construídas, contemplando sempre os pontos de vista e percursos de chegada aos imóveis. Uma das medidas mais importantes é, sem dúvida, a sensibilização da população para a importância de todo um espólio móvel e imóvel, que constitui um conjunto de memórias e manifestações que nos precederam. A Câmara Municipal poderá desempenhar um papel na defesa do património e na construção e preservação da integridade histórica do seu Concelho, mediante a sensibilização da população e evitando que interesses especulativos provoquem não só demolições e revolvimentos, mas também a construção de edifícios de qualidade duvidosa. O Plano, numa designação mais abrangente, classifica estas situações como valores culturais, que se dividem em: - Espaços Urbanos com Interesse - Imóveis Classificados ou em Vias de Classificação - Outros Imóveis - Espaços de Interesse Arqueológico PU de Vila Velha de Ródão 62

67 Para estes valores culturais foram definidas regras e cuidados de intervenção próprios, que integram o Regulamento do Plano ESPAÇOS URBANOS COM INTERESSE Considerou-se a categoria de Espaços Urbanos com Interesse, sempre que se verifica uma concentração de edifícios e/ou espaços que conservam o traçado, imagem, volumetria, materiais ou outras características primitivas. Foram assinalados como Espaços Urbanos com Interesse, sem exclusão de outros, o Centro Histórico, o Largo da Administração, o Beco da Alfândega e o Recinto de Nossa Senhora da Alagada. Estes espaços foram individualizados pelo seu valor de conjunto e interesse histórico, arquitectónico e/ou cultural. São espaços que apresentam ainda uma certa coerência, onde ainda prevalecem memórias dos seus tempos áureos, apresentando potencialidades de recuperação e apoio a actividades turísticas. O Centro Histórico é constituído pelo núcleo urbano mais antigo da Vila, correspondendo o seu limite físico à área anteriormente definida pelo PGU, acrescida pelos jardins da Quinta da Torre IMÓVEIS CLASSIFICADOS OU EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO Na área de intervenção do Plano de Urbanização existem dois imóveis classificados como Imóvel de Interesse Público: - Pelourinho de Vila Velha de Ródão (Decreto nº de 11/10/ Estação Arqueológica da Foz de Enxarique (Decreto nº 29/90 de 17 de Julho) O Pelourinho tem base quadrada, fuste cilíndrico e corpo prismático decorado com a Cruz de Cristo, o brasão da Vila, a esfera armilar e as armas reais. A Estação Arqueológica da Foz de Enxarique pertence ao Paleolítico Médio OUTROS IMÓVEIS PU de Vila Velha de Ródão 63

68 Os "Outros Imóveis", correspondem a peças arquitectónicas, qualquer que seja a época de construção, que se destacam pela sua qualidade e/ou importância. São exemplos de arquitectura religiosa, civil, pública ou simplesmente fontanários e açudes, que contribuem para a valorização do conjunto urbano em que se inserem. Uns são de feição popular e outros de feição mais erudita: - Igreja Matriz - Capela de Nossa Senhora da Alagada - Quinta da Torre - Fontanários - Açudes ESPAÇOS DE INTERESSE ARQUEOLÓGICO A abordagem do património arqueológico, neste Plano de Urbanização é fundamental, uma vez que o concelho apresenta um rico património arqueológico, estando algum localizado na área de intervenção. Pretende-se com esta breve abordagem evitar que o desenvolvimento se realize à custa da destruição das memórias do passado, que devem constituir o orgulho e motivo de atracção do Concelho. O património arqueológico constitui uma mensagem viva das comunidades desaparecidas no tempo. Como tal, torna-se necessário, no âmbito do ordenamento, a inserção dos valores arqueológicos, como herança cultural. Intervir num território, é lidar com um espaço e uma paisagem que possuem, por vezes uma grande fragilidade e carga histórica. Independente do seu valor científico e do seu estado de conservação, todo o sítio arqueológico é único por si mesmo, reflectindo a história de uma comunidade. Como tal na área de intervenção foi assinalada a Estação Arqueológica da Foz do Enxarique (Paleolítico Médio) classificada como IIP, existindo outros locais também de interesse arqueológico, mas de menor importância ou dimensão, que estão integrados na delimitação dos Espaços Urbanos com Interesse e na identificação dos Imóveis. PU de Vila Velha de Ródão 64

69 Importa, por último, referir que atendendo à envolvência e à riqueza de vestígios que existem por todo o concelho, provavelmente há ainda muito por descobrir, pelo que qualquer nova intervenção ao nível da construção e da realização de infraestruturas deve acautelar novos achados que serão de imediato comunicados à Câmara Municipal, que por sua vez tomará, de imediato, as medidas necessárias. PU de Vila Velha de Ródão 65

70 7 - INFRAESTRUTURAS REDE VIÁRIA Inserção na Rede Viária Existente A rede viária proposta para as zonas de expansão de Vila Velha de Rodão insere-se na rede viária já existente através de cruzamentos e entrocamentos de modo a conseguir-se uma fluidez normal de tráfego. Com estes novos arruamentos propõe-se também uma nova travessia da via férrea através de uma passagem inferior, que por sua vez irá descongestionar o tráfego que atavessa a Vila. Propõe-se também um ponto de intersecção da futura variante à Vila com a E.N.18, que será um desvio da E.N. 241 possibilitando assim que o tráfego que se destina à E.N.18 se faça sem ser pelo interior da Vila contribuindo assim para aumentar a segurança e a qualidade de vida urbana Estrutura e Hierarquização A rede proposta tem uma estrutura recticulada, constituída por troços rectos que formam intersecções (cruzamentos e entroncamentos) aproximadamente ortogonais. No desenho 4 é apresentada, sobre uma base cartográfica, a proposta de estrutura para a rede viária deste plano, com a identificação de todos os arruamentos que o constituem. Em termos de alterações relativamente à situação actual merece realce a rectificação de alguns troços, a drenagem das águas pluviais e a pavimentação de todas as ruas assim como a construção de passeios Características Físicas PU de Vila Velha de Ródão 66

71 Perfil Transversal Tipo No desenho nº 4 apresenta-se o perfil transversal tipo, que consiste essencialmente numa plataforma de 6.50m de largura e passeios com 1.50m de largura. Dado o baixo nível de tráfego pesado e ligeiro previstos, a estrutura proposta para a pavimentação é aligeirada, de forma a não encarecer as infraestruturas, e consta essencialmente de uma camada de Tout-Venant com 0.20m de espessura e um revestimento superficial em betão betuminoso asfáltico com 0.07m de espessura. Drenagem de Águas Pluviais A drenagem das águas pluviais será feita por meio de valetas, nos extremos da plataforma dos arruamentos e recolhida por sumidouros, que por sua vez serão ligados às linhas de água existentes REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Alimentação A alimentação da rede de distribuição de água será feita a partir das condutas já existentes na rede da vila. Estas condutas permitiram alimentar estas zonas em condições adequadas, tanto em termos de caudal como de pressão. O abastecimento da rede de distribuição, processa-se a partir das citadas condutas por uma tubagem em PVC com diâmetros a calcular no projecto de especialidade Conceito do Traçado No desenho nº 5 apresenta-se o conceito do traçado da rede de distribuição nas zonas em estudo. PU de Vila Velha de Ródão 67

72 Trata-se, como se pode observar, duma rede malhada, com algumas ramificações que, de futuro, com a construção de novos arruamentos poderão vir a formar novas malhas. Refira-se que as redes malhadas apresentam a importante vantagem de permitir assegurar o abastecimento regular a todas as zonas servidas mesmo em caso de avarias ou reparações na rede. O traçado das condutas, que acompanha sempre o dos arruamentos servidos, foi definido de maneira a cobrir todas as necessidades da abastecimento com um mínimo de extensão e em boas condições de funcionamento hidráulico Disposições Construtivas As canalizações previstas na construção das condutas da rede de distribuição serão em PVC rígido da classe 10. O assentamento da canalização deverá ser efectuado de acordo com prescrições futuras a indicar, quando da apresentação do projecto de execução, em que as dimensões relativas das valas e respectivo enchimento deverão ser escrupulosamente respeitadas REDE DE ÁGUAS RESIDUAIS Conceito Os arruamentos propostos objecto de estudo deste plano, terão todos uma rede de recolha de esgotos domésticos que será integrada na rede já existente da Vila que, por sua vez, serão conduzidos para a futura estação de tratamento a localizar junto à zona ribeirinha RESIDUOS SÓLIDOS A recolha de residuos sólidos na Vila é efectuada com periodicidade diária. Neste momemto estes resíduos são transportados para uma lixeira municipal, mas esta situação não deverá prolongar-se por muito mais tempo, atendendo às perspectivas de utilização de um novo Aterro Sanitário Intermunicipal, a ser construido no Concelho de Castelo Branco. PU de Vila Velha de Ródão 68

73 7.5 - REDE ELÉCTRICA Todos os novos arruamentos a integrar neste plano serão servidos também por uma rede eléctrica para abastecimento de energia. PU de Vila Velha de Ródão 69

74 PROGRAMA DE EXECUÇÃO PU de Vila Velha de Ródão 70

75 PROGRAMA DE EXECUÇÃO A legislação que regulamenta os Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT`s) - D.L. nº69/90, de 2 de Março, alterado pelo D.L. nº211/92, de 8 de Outubro - refere que o "Programa de Execução contém disposições indicativas sobre o escalonamento temporal das principais obras públicas a cargo do município e de elaboração ou revisão de outros planos municipais". Fazendo parte dos Elementos Complementares, o Programa de Execução corresponde a uma orientação ou escalonamento temporal das diversas actividades a realizar no âmbito do Plano de Urbanização (que inclui a exequibilidade dos Planos de Pormenor a executar no interior do Perímetro Urbano). O facto de se proporem áreas de expansão, novas infraestruturas ou a melhoria das existentes, equipamentos, espaços verdes e todo um conjunto de espaços e estruturas a implementar, corresponde a um grande esforço de investimento por parte do município, daí que, as propostas apresentadas, correspondendo à concretização física dos objectivos de desenvolvimento e ordenamento, têm, teoricamente, e de acordo com o prazo de vigência do Plano de Urbanização, uma sequência para a sua execução. Este Programa de Execução encontra-se organizado num quadro indicativo das prioridades e tempo de execução das intervenções previstas ao longo dos próximos 7 anos ( ), e cuja materialização assenta num escalonamento temporal dividido em 7 anos, tal como se explicita de seguida e se sistematiza no quadro respectivo. O quadro designado de "Programa de Execução", estruturado em função de sete anos apresenta a duração e os momentos de execução dos mesmos. PU de Vila Velha de Ródão 71

76 QUADRO 1 - PROGRAMA DE EXECUÇÃO Biblioteca Centro de Produção Artística EQUIPAMEN- TOS Complexo Desportivo Instalações Sanitárias Campo de Feiras Parque de Campismo Centro Cívico Zonas Verdes Equipadas ZONAS VERDES Zonas Verdes de Enquadramento Zonas Verdes de Protecção Parque Urbano de Enxarique/Tejo Urbaniz. da Freguesia de V.V.de Rodão Habitação Social na Achada OUTROS Valorização do Santuário e Envolvente Recuperação Ambiental e Ordenam. do Tejo/Rodão Apoio à Implementação das Zonas Turísticas ETAR em Vila Velha de Rodão Viaduto Subterrâneo INFRAEST. Rede Viária Rede de Esgotos Rede de Águas Rede de Águas Pluviais P.P. da Entrada Nascente PLANOS P.P. de Salbaguarda e Valorização PU de Vila Velha de Ródão 72

77 P.P. do Parque Urbano PU de Vila Velha de Ródão 73

78 PLANO DE FINANCIAMENTO PU de Vila Velha de Ródão 74

79 PLANO DE FINANCIAMENTO O D.L nº 69/90 de 2 de Março refere que o Plano de Financiamento deve incluir "a estimativa do custo das realizações municipais previstas no Plano". A validade do Programa de financiamento está directamente associada às opções feitas em determinado contexto, pelo que dado o seu carácter dinâmico, deverá ser aferido à medida que surjam evoluções capazes de afectar os resultados previstos. Deste modo, o Programa de Financiamento deve funcionar como uma orientação geral das actividades a realizar no futuro, não constituindo um programa de gestão financeira de aplicação directa. A elaboração do orçamento para as realizações do Plano de Urbanização obedece a critérios técnicos associados aos projectos, sendo a sua distribuição ao longo da década, sustentada pelas prioridades do município e pelas tendências e pressões de desenvolvimento e ordenamento manifestadas. O Quadro da página seguinte consolida o Orçamento de todas as realizações previstas para o total dos sete anos, tendo por base os preços de 96. O último aspecto referido é fundamental na concretização do PU para a gestão municipal, o qual obriga a uma actualização sistemática dos valores, com base num indicador da inflacção anual que considere a componente do sector da construção. PU de Vila Velha de Ródão 75

80 QUADRO 2 - PLANO DE FINANCIAMENTO unid. em contos: EQUIPAMEN- TOS ZONAS VERDES OUTROS INFRAEST. PLANOS Biblioteca Centro de Produção Artística Complexo Desportivo Instalações Sanitárias Campo de Feiras Parque de Campismo Centro Cívico Zonas Verdes Equipadas Zonas Verdes de Enquadramento Zonas Verdes de Protecção Parque Urbano de Enxarique/Tejo Urbaniz. da Freguesia de V.V.de Rodão Habitação Social na Achada Valorização do Santuário e Envolvente Recuperação Ambiental e Ordenam. do Tejo/Rodão Apoio à Implementação das Zonas Turísticas ETAR em Vila Velha de Rodão Viaduto Subterrâneo Rede Viária Rede de Esgotos Rede de Águas Rede de Águas Pluviais P.P. da Entrada Nascente P.P. de Salbaguarda e Valorização P.P. do Parque Urbano TOTAL PU de Vila Velha de Ródão 76

81 TOTAL DO INVESTIMENTO PU de Vila Velha de Ródão 77

82 IV - ELEMENTOS ANEXOS PU de Vila Velha de Ródão 78

83 ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO PU de Vila Velha de Ródão 79

84 1 - INTRODUÇÃO Vila Velha de Ródão está implantada num território de grande beleza paisagística, potencialmente portador de utilização turística. Como organismo urbano tem, no entanto vários problemas ligados à poluição provocada pela PORTUCEL e pela descarga dos efluentes domésticos da Vila, sem tratamento, no Rio Tejo. Outra grave condicionante ao desenvolvimento urbano prende-se com o atravessamento da Vila pelo Caminho de Ferro e pelas EN 241 e 18 por onde circulam constantemente veículos pesados tornando desagradável a permanência. É de salientar no entanto a hospitalidade e o sentimento de acolhimento que suscitam ao visitante, a paisagem e os habitantes, potenciando uma actividade turística. Embora o grau de poluição não possa ser comparado ao de uma grande metrópole como Lisboa é suficiente para afastar muitos potenciais visitantes que tentam fugir ao bulício das cidades procurando o relaxamento de lugares com características diferentes. PU de Vila Velha de Ródão 80

85 2 - CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA O limite da área em análise, Perímetro de Caracterização Biofísica, foi definido em função dos objectivos. Daí terem-se procurado essencialmente, os limites visuais mais relevantes com origem no tecido urbano FESTOS E TALVEGUES Montaram-se as linhas de festos e talvegues, permitindo uma caracterização mais significativa na compreensão e percepção do território, com o auxílio de uma marcação gradual, de acordo com a importância de cada zona. Considerou-se assim como limite posterior à sede do Concelho, o festo de orientação NW-SE, marcado com alguns pontos estratégicos: Penedo Gordo e Achada, o qual vai perdendo a sua importância representativa depois do atravessamento do rio Tejo. Como limite a Norte usaram-se linhas de festo descontínuas que se desvanecem até ao local de Cabeço de Santiago (ponto estratégico). Os festos limítrofes a Sul e a Norte morrem assim muito próximos, dando uma característica muito particular à área; área interior ondulada a plana envolvida por colinas de declives fortes. Os talvegues no seu conjunto têm também uma hierarquia bastante representativa, desde o ribeiro ao rio Tejo, auxiliando a realçar a importância dos festos que provocam o escoamento para o rio Tejo HIPSOMETRIA Por haver uma grande variação de altitude, 75 para 500m respectivamente, cota mais baixa e cota mais alta, optou-se por representar a área com cinco classes altimétricas para uma melhor compreensão: < 150 m m m m >450 m Optou-se por uma base inicial de 150 m e um intervalo de 100m, de modo a permitir uma correspondência mais realista em relação ao território e ao desenho. PU de Vila Velha de Ródão 81

86 Torna-se assim, bastante nítida a correspondência à cota base dominante (<150) e a área no território correspondente. O mesmo já não acontece em relação às outras classes, em que esta diferenciação já não é, no local, tão perceptível DECLIVES Após uma leve observação do desenho, facilmente se depreende a dominância de duas classes de declives, 0-8% e >25%. São duas situações bastante diferenciadas e de características muito variadas quanto às possíveis potencialidades e aptidões. A classe 0-8% é claramente a dominante e poderá apresentar problemas de acumulação de águas e ar frio, não terá graves riscos de erosão, podendo ter como usos a agricultura, o pastoreio, a implantação de construções, etc. As classes intermédias, 8-16% e 16-25%, pela sua baixa representatividade não terão grande influência. Apresentam no entanto, maiores dificuldades que a anterior, em relação à construção de vias de comunicação, porque os riscos de erosão pederão ser elevados. Na classe >25% a qual apresenta também uma forte representação, e como tal serviu de limite ao estudo em causa. Apresenta grandes riscos de erosão e solos mais magros, devendo ter como uso preferencial a floresta de protecção e ou produção, como factor secundário ORIENTAÇÃO DE ENCOSTAS As encostas viradas a Este e Nordeste são dominantes, não pelo seu número mas pela área contínua que ocupam conjuntamente, conferível no terreno com características comuns. Sendo as encostas temperadas (de orientação Este e Sudeste), as mais favoráveis para a urbanização, podemos afirmar que a Vila e algumas pequenas povoações a Norte desta, não estão nos locais ideais. Sendo os ventos de quadrante Norte, de uma forma geral um pouco mais agressivos, conclui-se que a exposição a estes se fará sentir mais na Vila, aquando da sua ocorrência. PU de Vila Velha de Ródão 82

87 A área de cotas mais baixas onde se encontram as linhas de água mais representativas estará assim, um pouco mais abrigada de quaisquer ventos ÍNDICE DE EXPOSIÇÃO DE ENCOSTAS Este desenho resulta da sobreposição dos desenhos de declive e orientação de encostas, fornecendo também, informação sobre exposição (ângulo de incidência dos raios solares), mais favorável para diferentes objectivos: vias rodoviárias, plantações, plantações, equipamentos, etc. Consideram-se assim, três índices de exposição: Baixos <=97 Médios 98>=x>=104 Elevados >=105 Há então a possibilidade de jogar com diferentes factores climáticos: ventos, temperatura, precipitação, insolação e radiação, humidade relativa e outros meteoros. Poder-se-á neste caso, fazer uma abordagem microclimática, considerando-se a área de estudo muito reduzida e que se afasta do clima geral, por consequência de factores de influência local: altitude, declive, características do solo, vegetação, cursos de água, etc UTILIZAÇÃO DO SOLO Tendo em conta algumas características já marcadas em desenhos anteriores, ressalta a localização dos aglomerados urbanos nas proximidades dos cursos de água e no sopé das colinas. Permitindo-se assim, o uso do solo mais rico e diversificado das zonas baixas com características de subsistência, agricultura (hortas, pomares e olival, geralmente junto das povoações, e alguma vinha), silvicultura (pinheiros bravo e manso, eucalipto, sobreiro e azinheira, nas zonas mais declivosas e de difícil acesso, o que demonstra mais uma vez, o aspecto positivo da ocupação dos solos, reduzindo a erosão pela acção dos factores naturais - vento, chuva, etc. Numa abordagem mais geral, podemos definir duas unidades de paisagem: uma de características mais montanhosas, agrestes de ocupação silvícola e pastoril, e outra, com uma qualidade cénica mais marcada, banhada pelo rio Tejo e recortada por cursos de água, sebes de protecção ao vento e vegetação ribeirinha e marginal. PU de Vila Velha de Ródão 83

88 3 - POPULAÇÃO A população do concelho de Vila Velha do Ródão, à semelhança de outros concelhos do interior raiano tem vindo a perder população. Efectivamente, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o concelho registou, praticamente a partir da segunda metade deste século uma evolução negativa e igualmente patente em todas as freguesias do concelho. Assim, a população residente de Vila Velha de Ródão em 1960 (8039 Hab.) decresceu nas três décadas seguintes cerca de 38% (4960 Hab. em 1991). Esta evolução tem sido corolário da persistência de factores de repulsão da população, com saldos migratórios negativos que a componente do crescimento natural não consegue compensar. Figura 1 - Evolução da População entre 1911 e 1991 do concelho e freguesias de Vila Velha de Ródão Fratel Perais Sarnadas Via Velha de Ródão CONCELHO Fonte: Instituto Nacional de Estatística Internamente à freguesia de Vila Velha de Ródão e, nomeadamente, na área de intervenção do Plano de Urbanização (AIPU) - Vila Velha e Porto do Tejo, o cenário de evolução demográfico tem sido antagónico na medida em que desde a década de 60 tem registado sucessivos acréscimos populacionais - nos movimentos migratórios internos é, naturalmente, o palco privilegiado -, traduzidos numa Taxa de Crescimento Médio Anual de 1,3% (ver Figura 2). PU de Vila Velha de Ródão 84

89 Figura 2 - Evolução da População na AIPU, freguesia e concelho, entre 1911 e A.I.P.U. FREGUESIA CONCELHO Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE Reportando a análise a um período mais recente, constata-se que entre 1981 e 1991, o concelho de Vila Velha de Ródão registou um crescimento demográfico negativo de 11,5%, resultante, por um lado, do saldo migratório (saíram do concelho, nesta década, cerca de 112 pessoas) e, por outro lado, resultante, do crescimento natural. Com efeito, ao saldo migratório negativo associa-se a componente de crescimento natural, igualmente negativa, mas com um peso substancialmente superior no crescimento efectivo (os óbitos foram superiores aos nascimentos em 533). Quadro 3 - Evolução da população residente e componentes do crescimento demográfico, entre 1981 e 1991 População População Crescimento Crescimento Crescimento Efectivo Natural Migratório Vila Velha de Ródão Beira Interior Sul Continente Fonte: Alterações Demográficas nas Regiões Portuguesas entre 1981 e 1991, INE PU de Vila Velha de Ródão 85

90 A evolução descrita de Vila Velha de Ródão, não é, contudo diferente da registada na generalidade dos concelhos da Beira Interior Sul. A este cenário está associada uma evolução da estrutura etária no sentido do duplo envelhecimento da população. Assim, a população dos 0 aos 14 anos de 1981, associada à diminuição dos níveis de fecundidade e ao aumento de idosos, reflectem-se numa estrutura etária bastante envelhecida, em Assim, registou-se: - diminuição da proporção de jovens (passa de 16,1% em 1981 para 11,1% em 1991); - aumento da proporção de idosos (passa de 25,7% em 1981 para 32,2% em 1991). Figura 3 - Estrutura etária da população do concelho, por grupos funcionais, em 1981 e 1991 Também nesta componente, comparativamente com a evolução da Beira Interior Sul, se constata que Vila Velha de Ródão acompanha as tendências estruturais da Região em que se insere, embora a população de Vila Velha, seja bastante mais envelhecida que a Beira Interior Sul (ver Quadro 4). PU de Vila Velha de Ródão 86

91 Quadro 4 - Estrutura etária da população residente em 1981 e anos anos >65 anos Vila Velha de Ródão 16,1 11,1 58,2 56,7 25,7 32,2 Beira Interior Sul 18,5 15,0 61,0 60,9 20,5 24,0 Continente 25,5 19,9 63,0 66,5 11,4 13,6 Fonte: Alterações Demográficas nas Regiões Portuguesas entre 1981 e 1991, INE As alterações verificadas reflectem-se nos índices de evolução estrutural que, na década em análise, registaram uma diminuição do índice de dependência de jovens, um aumento do índice de dependência de idosos e um aumento muito significativo do índice de envelhecimento. Significa que, entre 1981 e 1991: - passa de 27,6 para 19,7 o número de jovens por cada 100 activos; - passa de 44,3 para 56,9 o número de idosos por cada 100 activos; - passa de 160,2 para 289,2 o número de idosos por cada 100 jovens. Embora a evolução demográfica de Vila Velha de Ródão, a partir da segunda metade deste século, se tenha materializado em sucessivos decréscimos populacionais e se façam sentir sinais evidentes de envelhecimento demográfico - salientando-se o que isso pode significar em termos de postos de trabalho e ao nível dos crescentes encargos com a segurança social - não é, contudo uma evolução distinta da Região em que se insere. No entanto, a dinâmica que se tem registado na sede do concelho e mais precisamente na área de intervenção deste Plano, associada ao previsto quadro de acessibilidades (ligação do IP6 ao IP2) e à componente turística do concelho que virá a ser fortemente potenciada, espera-se que um novo cenário de evolução venha inverter as tendências demográficas do concelho de Vila Velha de Ródão. PU de Vila Velha de Ródão 87

92 4 - ECONOMIA A abordagem económica apresentada no presente Plano, enquanto análise e conjunto de propostas contextualizadoras das intervenções a propôr para o centro urbano de Vila Velha de Ródão, decorre, naturalmente, do que é preconizado neste domínio, no Plano Director Municipal. Deste modo, apresentam-se de forma sucinta, os aspectos estruturais da análise económica, nomeadamente os principais estrangulamentos e factores de potencial do Concelho PRINCIPAIS ESTRANGULAMENTOS Localização no interior do país, junto a Espanha, com custos de interioridade elevados; Acessibilidade intra e inter-concelhia bastante deficiente; Envelhecimento da população e crescimento natural negativo; Baixo nível médio da formação profissional, educacional e cultural; Falta de infraestruturas industriais para a localização de novas industrias; Pequena dimensão do mercado local; Elevada fragmentação da propriedade, embora a média seja superior à média regional; Deficiente ordenamento territorial, tendo em consideração as potencialidades e capacidades de uso do solo; Reduzida área de terras bastante irrigadas; Deficiente qualificação da mão-de-obra e inexistência de quadros técnicos adequados e dificuldades de captação de novos quadros; Taxa de analfabetismo ainda elevada; Inexistência de estudos tendentes à avaliação, o mais completa possível, do potencial do concelho em recursos naturais; Falta de iniciativa privada para a instalação de novas industrias; Falta de incentivos fiscais e financeiros à criação e expansão de empresas nas regiões interiores do país por parte do poder central; Deficientes condições de funcionamento do sector da saúde; PU de Vila Velha de Ródão 88

93 Fraca cobertura do concelho relativamente ao número de médicos e enfermeiros por habitante; Capacidade hoteleira bastante reduzida; Problemas ambientais; Falta de divulgação das potencialidades turísticas; Deficiente acesso a algum dos locais de interesse arqueológico e histórico; Descaracterização do património construído PRINCIPAIS POTENCIALIDADES Aproveitamento e transformação de produtos derivados da madeira, dada a existência de matéria-prima abundante no concelho e concelhos limítrofes Produções agrícolas para fins industriais, o que pressupõe a reconversão do olival e a introdução de produções de regadio; Aproveitamento de produções da pecuária com vista ao desenvolvimento da indústria de conservas de carne; Boas potencialidades para o incremento do regadio em algumas zonas; Boas condições naturais para o desenvolvimento da actividade silvo-pastoril; Existência de recursos minerais não metálicos para fins industriais; Existência de iniciativas locais de apoio ao desenvolvimento de actividades sócioeconómicas, nomeadamente o GADIL (Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento e Iniciativas Locais) e a API-RÓDÃO (Cooperativa de Apicultores), ambas integradas no CMCD (Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento de Vila Velha de Ródão), RODOLIV (Cooperativa de Azeites de Ródão), e ainda a ADRASUL (Associação de Desenvolvimento da Raia Centro-Sul), todas elas contando com o apoio activo da Câmara Municipal; Locais de interesse patrimonial (natural, arquitectónico, arqueológico e histórico); Adequada selecção de espécies, sobretudo no que diz respeito aos ovinos; Capacidades cinegéticas: coelho, lebre, perdiz e pombo bravo; Locais com capacidades desportivas e piscícolas: rios Tejo, Pônsul e Ocreza, Artesanato de trabalhos em verga, mantas de orelos e colchas; PU de Vila Velha de Ródão 89

94 Grandes tradições na produção artesanal de queijo de ovelha e cabra, de mel, enchidos e azeite; Gastronomia variada: sopa de peixe, peixe frito, enchidos de porco, broa de mel, nógados, maranhos e cavacas; Festas e Romarias. Ainda no âmbito do Plano Director Municipal foi definido um vasto conjunto de Programas, Medidas e Acções a desenvolver no sentido de atenuar ou corrigir os actuais estrangulamentos e aproveitar e desenvolver os factores de potencial, nomeadamente ao nível das actividades económicas, emprego e formação profissional, desenvolvimento sócio-cultural, recursos naturais, vias e meios de comunicação, abastecimento público, saneamento básico, aglomerados urbanos, equipamentos, recuperação do património arqueológico, histórico e arquitectónico. PU de Vila Velha de Ródão 90

95 5 - CARACTERIZAÇÃO URBANÍSTICA E ARQUITECTÓNICA ENQUADRAMENTO E EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA URBANA Situada numa paisagem grandiosa, monumental, julgar-se-ia estarmos em presença de um lugar extremamente aprazível, com um excelente enquadramento paisagístico com uma boa exposição solar, resguardado dos ventos e nas margens de um grande rio. Um segundo olhar revela-nos problemas de alguma importância: a Portucel A Fábrica da Portucel tendo sido factor de manutenção da população e de desenvolvimento, nomeadamente na sua participação na execução de equipamentos, é também origem de poluição sonora, gasosa e da água da Albufeira de Fratel, inibindo talvez uma potencial vocação turística. A Estrutura urbana de Vila Velha de Ródão apoia-se actualmente nas duas estradas nacionais que a atravessam EN 241 e EN 18. Terá tido como estrutura principal o actual Largo da Administração que através da Rua do Porto do Tejo, 25 de Abril e rua de Santana ligava a Vila Velha. É neste eixo que se encontram os edifícios mais antigos e os locais, Largo dos Combatentes e Largo Catarina Eufémia, com maior actividade comercial ENQUADRAMENTO HISTÓRICO Os vestígios arqueológicos encontrados na área são prova da ocupação doterritório por povos pré-históricos. Comprovam-no os vestígios encontrados nas várias escavações arquelógicas já realizadas, por exemplo: na foz do Enxarique ou nas margens do Tejo. A água, na paisagem, tem tido desde o início das épocas, um valor de primordial importância para o crescimento e desenvolvimento da Vila. Funcionando não apenas como elemento de apoio no tráfego (rio Tejo), mas também como condição necessária à instalação das indústrias que têm vindo a tomar lugar. PU de Vila Velha de Ródão 91

96 Há referências a Vila de Rodão desde o séc. XII, como o Castelo de Rodão com origens na Idade Média, embora se desconheça a data exacta de construção. Um outro monumento digno de destaque é o Pelourinho do séc.xii, classificado como Imóvel de Interesse Público. A comprovar todos estes dados está o Centro Municipal de Cultura situado no centro da Vila, recheado de elementos e documentos elucidativos das etapas da Vila. Outros momentos importantes na história de Vila Velha de Ródão são as invasões francesas, "Durante a guerra dos dez anos as tropas Anglo-Lusas, encarregadas da defesa de Vila Velha de Ródão construíram um agrupamento de baterias" Após estes períodos a humanização e evolução, de uma forma geral, teve algum impacto numa data mais recente com a introdução da via férrea, destacando-se aqui a ponte de S. Pedro, com a activação da fábrica de cerâmica e provavelmente, o lagar de azeite. Factores estes que poderão ter levado um pouco à dispersão na paisagem de alguns pequenos aglomerados, como Coxerro e Quinta do Açafal, e à dispersão junto aos cursos de água de casas rurais, hoje abandonadas. Numa fase mais recente, com a activação da fábrica de papel PORTUCEL (celulose), a Vila teve um abandono das áreas urbanas mais dispersas, auxiliado também pela desactivação da fábrica de cerâmica e outras actividades dependentes que foram superadas. A aglomeração na Vila de Rodão tornou-se mais justificada pela proximidade da celulose e das infaestruturas que se vão criando para a servir ou auxiliar. Actualmente, a tendência é para um alargamento da Vila, com concentração de serviços, infraestruturas e equipamentos em direcção ao rio Tejo (Parque de campismo, Pousada de Juventude, área desportiva, arraial de festejos, etc.) PATRIMÓNIO Na sequência do inquérito urbanístico e reconhecimento do local, o Plano identificou os locais e imóveis de interesse patrimonial. Foi também delimitado o Centro Histórico que inclui também a Qta da Torre. PU de Vila Velha de Ródão 92

97 O Centro Histórico é o local onde se concentra o maior número de edifícios, conjuntos e espaços que suscitam um interesse arquitectónico-urbanístico. Foram identificados outros locais com interesse, destacando-se: o Largo da Administração, o Beco da Alfândega e o Recinto de Nossa Senhora da Alagada. O Centro Histórico, foi alvo de diversas intervenções, mantendo, contudo, o seu traçado. Há ainda diversos quarteirões que, numa leitura de conjunto, apresentam uma degradação acentuada, necessitando de uma operação conjunta de recuperação. No levantamento arquitectónico realizado na área de intervenção do Plano, encontram-se dois imóveis classificados como Imóveis de Interesse Público, o Pelourinho e a Estação Arqueológica da Foz de Enxarique. Porém, considera-se como valor local todo o edificado do Plano que está abrangido pelo centro histórico e locais acima referidos. Como imóveis isolados destacam-se: a Igreja Matriz, Capela de Nossa Senhora da Alagada, Qta da Torre, Fontanário do Largo Dr António Gonçalves, Fontanário no entroncamento com a R. 25 de Abril, Fontanário no entroncamento da R.Nª Senhora da Alagada com a EN 18, Açudes. O Concelho de Vila Velha de Ródão é possuidor de um considerável número de sítios arqueológicos. Tal facto encontra justificação, nas características naturais do território concelhio, que oferece um espaço favorável à fixação das comunidades humanas. Na área de intervenção do Plano existem também locais de valores e interesse arqueológico, destacando-se a estação arqueológica da Foz de Enxarique, do Paleolítico Médio (já mencionada anteriormente. Os valores arqueológicos assumem o papel importante no âmbito do património e exigem particular atenção pela sua sensibilidade e precaridade. Os valores arqueológicos materializam-se em ruínas, objectos e fragmentos que jazem no solo. Uma vez daí retirados, embora salvaguardados e constituindo sempre um importante testemunho, perdem grande parte do seu valor enquanto conhecimento para o estudo e compreensão da evolução das sociedades humanas, passando apenas a peças de museu. Por este motivo verifica-se uma preocupação crescente em preservar os lugares onde se sabe, ou suspeita, que existem ruínas ou objectos arqueológicos. Deve-se dar particular atenção às envolvente de castelos, igrejas paroquiais e santuários, que geralmente estão associados a manifestações mais remotas CARACTERIZAÇÃO DO EDIFICADO PU de Vila Velha de Ródão 93

98 Introdução Para a obtenção de elementos relativos ao parque edificado existente foi efectuado um inquérito, ao edificado, no local. Esse inquérito foi feito por quatro equipas, cada uma constituída por dois jovens locais, orientadas por um técnico da Plural. O inquérito decorreu nos dias 11 e 12 de Julho de 1995, incidindo sobre aspectos da conservação, ocupação, utilização e volumetria dos edifícios. Os dados devidamente georeferenciados foram posteriormente processados e analisados segundo os pontos seguintes, confirmadas pela cartografia temática obtida Sistemas Construtivos e Linguagem Arquitectónica Os edifícios situados no núcleo antigo apresentam um sistema construtivo de parede resistente. Porém, com a renovação do edificado são empregues sistemas de construção modernos, nomeadamente, betão armado e sistemas mistos. No que se refere ao edificado mais recente é aplicado o betão armado como sistema de construção. Na maioria dos edifícios de construção é usada a telha cerâmica de barro de cor natural - a telha velha ou telha de canudo. Estas telhas são substítuidas por telhas de cerâmica lusa ou marselha, nos edifícios de construção moderna. Hoje, as telhas sobrepõem-se directamente em lajes de betão armado ou em elementos pré-fabricados. Em casos pontuais, empregam-se outros materiais nas coberturas. As construções mais antigas ainda apresentam na sua maioria uma linguagem tradicional, em que a alvenaria é caiada ou rebocada e pintada. Do mesmo modo, manifestam-se os elementos tradicionais que constituem parte dos sistemas construtivos ou são simplesmente, de carácter ornamental. No entanto, e face à expansão e remodelação do parque habitacional é evidente, uma transformação da linguagem tradicional através de uma mistura de elementos, tendo como critério a escolha de materiais modernos com maior oferta no mercado, e o uso de elementos visuais e decorativos provenientes de outras regiões. Destacam-se as persianas de plástico e as caixilharias de alumínio. Também se registam construções que carecem de revestimento ou acabamento Estado de Conservação Consideraram-se 6 classes: Bom, Razoável, Mau, Ruína, Construção e Obras. PU de Vila Velha de Ródão 94

99 Como Bons entenderam-se apenas os edifícios que não apresentam nenhuma patologia aparente podendo tratar-se de edifícios novos ou bem conservados. Como razoável os que não apresentavam patologias estruturais, e que com pequenas operações de manutenção poderiam atingir o estatuto de bom. Em mau estado consideraram-se os edifícios que apresentavam patologias estruturais necessitando de reparações urgentes. Em ruína consideraram-se os edifícios que não possuem cobertura. As outras classes abrangem os edifícios em construção, de raíz, e os edifícios com obras de alteração. Setenta e seis por cento (76%) dos edifícios encontra-se em bom estado ou em estado regular, destes, 62% têm pelo menos um fogo ocupado. Só foram detectados 11 edifícios em obras e 7 em construção, estando 18 em ruínas. Encontramse em mau estado de conservação 96 edifícios (16%), necessitando de reparação urgente. Urgência acrescida por 41 funcionarem como ocupação permanente. No desenho15 pode-se verificar que os edifícios em mau estado de conservação ou em ruína se distribuem pelas vias principais, EN18 e EN 241, com especial incidência no Centro Histórico e junto à ribeira de Enxarrique. Os edifícios em construção encontram-se essencialmente na Zona Industrial e em volta do Cabeço do Salvador, definindo a área de crescimaneto e as áreas a necessitar de reabilitação. Quadro 5.1 Quadro 5.2 PU de Vila Velha de Ródão 95

100 Número de Pisos Consideramos apenas os pisos acima do solo não incluindo ocupações na cobertura, águas furtadas, mansardas, caves, etc. A maior percentagem (33%, 206) dos Edifícios tem 2 pisos e 1 fogo, tendo 157 um piso e 1 fogo, significando que cerca de 60 % dos edifícios são unifamiliares. Existe apenas um edifício com 4 pisos e 25 edifícios com 3 pisos. Quadro 6.1 Quadro Usos do Edificado PU de Vila Velha de Ródão 96

101 Consideram-se apenas os edifícios principais sendo no entanto identificada a existência de edifícios complementares e a sua utilização. Dos 558 edifícios em que se reconheceu a utilização (74%) 411 são utilizados exclusivamente para habitação, tendo 147 (26%) outra utilização. Quadro Tipo de Ocupação O estudo da ocupação do edificado para fins habitacionais na área de intervenção do Plano, permitiu avaliar de uma forma aproximada, a situação presente relativa à oferta e à procura de habitação. Este estudo permite a definição de áreas de expansão para usos residenciais ou outros, que correspondam às expectativas actuais, evitando a criação de áreas de expansão demasiado excessivas ou demasiado reduzidas, que venham restringir a oferta. PU de Vila Velha de Ródão 97

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