Patrimônio, Arqueologia e Legislação: Sítio Arqueológico Pedra da Gameleira, Castelo do Piauí (PI)

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1 2 Patrimônio, Arqueologia e Legislação: Sítio Arqueológico Pedra da Gameleira, Castelo do Piauí (PI) Ana Flávia Sousa Silva Maria Conceição Soares Meneses Lage Arqueologia e Patrimônio Os sítios arqueológicos são o testemunho histórico da passagem humana por determinado local e época, são Bens dotados de significação cultural para toda a humanidade (VENEZA, 1964; LAUSANNE, 1990; SOFIA, 1996). A cultura material desvendada nos sítios arqueológicos incorporada em seu contexto de depósito e transformações ao longo do tempo é o objeto de estudo do arqueólogo que se propõe a partir da elaboração de hipóteses explicar as mudanças sociais; a dinâmica de ocupação territorial; processo de produção, uso e descarte; e tantas outras ações humanas dotadas de significância cultural. A variedade de materiais resultante das atividades humanas em tempos longínquos engloba desde monumentos edificados, que representam grupos sociais organizados do passado recente, até a menor ponta de flecha em pedra lascada. Os registros rupestres, os artefatos, as estruturas e monumentos são os recursos que comprovam o domínio de técnicas pelos seres humanos pretéritos que garantiam um melhor aproveitamento da natureza, ainda que a distinção entre humano e natureza e a valoração de um em detrimento do outro seja algo relativamente recente 1. Essa variedade específica de objetos de estudo na verdade é o que difere a ciência arqueológica de outras áreas do conhecimento. Os arqueólogos pesquisam as sociedades humanas tendo em vista quesitos como fragilidade das fontes de informação e o distanciamento temporal entre grupo possuidor e objeto encontrado exposto por Renfrew e Bahn (1993), influências contextuais na interpretação dos dados Mestranda do Programa de Pós-graduação em Antropologia e Arqueologia (PPGAARQ/CCHL/UFPI), e Bacharel em Arqueologia e Conservação de Arte Rupestre (CCN/UFPI). Profª. Drª. colaboradora do Programa de Pós-graduação em Antropologia e Arqueologia (PPGAARQ/CCHL/UFPI), Profª. Drª. do Programa de Pós-graduação em Arqueologia (CCN/UFPI) e Coordenadora do Bacharelado em Arqueologia e Conservação de Arte Rupestre (CCN/UFPI). 1 Em After Descartes: Archaeology, culture and nature, do livro Time, culture and identity: an interpretive archaeology, o autor Julian Thomas aborda a dicotomias derivadas do pensamento iluminista incorporadas no pensamento moderno. A dicotomia natureza e cultura é analisada na primeira parte do capítulo e traz a perspectiva de dependência mútua entre ambas.

2 3 arqueológicos apontadas por Hodder (1988) e a complexidade das investigações abordadas por Nuno Ferreira Bicho (2006). Contudo, o que para os arqueólogos é material de estudo, para determinadas comunidades pode ser pertencimento cultural. Pertencimento influenciado pelo conhecimento e direcionado pela ligação memória e identidade, mesmo que a memória seja construída atribuindo outros valores ao lugar e/ou objeto e não tenha relação com a sua origem. Tochetto e Thiesen (2007), no artigo A memória fora de nós, evidenciam os termos espaço, memória e identidade no contexto da arqueologia urbana. No entanto, tais observações podem ser ampliadas às demais áreas da arqueologia, pois são extensivas à cultura material. Neste sentido, os espaços são marcados pelas várias vivências dos grupos sociais e resultados concretos da soma de memórias individuais. Os grupos sociais são transformadores dos vestígios materiais ao longo do tempo e os indivíduos só constroem a memória sobre aquilo que lhe confere identidade. Esses dois termos interligados pelo tempo e pelas reflexões são também essenciais ao entendimento de patrimônio. Patrimônio pode ser considerado um bem material, suscetível de apreciação econômica, pertencente a um indivíduo, ou indiscutivelmente o elemento primordial para a consolidação de memória e identidade. Inclui não apenas monumentos em grandes dimensões e esteticamente agradáveis à maioria das sociedades, mas símbolos caracterizados pela reflexão, ação e reconhecimento de um povo, como afirma Mazzucchi Ferreira (2006): [...] patrimônio pode ser compreendido como esse esforço constante de resguardar o passado no futuro; e para que exista patrimônio é necessário que ele seja reconhecido, eleito, que lhe seja conferido valor, o que se dá no âmbito das relações sociais e simbólicas que são tecidas ao redor do objeto ou do evento em si. (FERREIRA, 2006, p. 1) O desejo de resguardar o passado no futuro permeia todos os grupos humanos por marcar a presença deles no espaço e no tempo. São eleitos ou convencionados para esse fim símbolos que na ausência dos antepassados, agregam sentido aos relatos orais e/ou escritos repassados para as gerações futuras. Com o passar do tempo novas definições foram agregadas ao termo patrimônio e os novos rumos da população mundial exigiram mais diretrizes para a compreensão do termo.

3 4 Dessa forma, Patrimônio Cultural foi definido pela Convenção para Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, escrita durante a Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e a Cultura em 1972, como: ARTIGO 1 Para os fins da presente Convenção é considerado patrimônio cultural : - os monumentos: obras arquitetônicas, esculturas ou pinturas monumentais, objetos ou estruturas arqueológicas, inscrições, grutas e conjuntos de valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência; - os conjuntos: grupos de construções isoladas ou reunidas, que, por sua arquitetura unidade ou integração à paisagem, têm valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência; - os sítios: obras do homem ou obras conjugadas do homem e da natureza, bem como áreas, que incluem os sítios arqueológicos, de valor universal excepcional do ponto de vista histórico, estético, etnológico ou antropológico. As diretrizes mundiais especificam patrimônio cultural em patrimônio material tangível - e imaterial - intangível. Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o patrimônio material é classificado, de acordo com a natureza, nos quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas. Divididos em Bens imóveis e móveis como está exposto no Quadro 1, logo abaixo: Quadro 1- Identificação dos Bens imóveis e móveis da Cultura Material, segundo IPHAN (2011). Bens imóveis Núcleos urbanos; Sítios arqueológicos e paisagísticos; e bens individuais. Bens móveis Coleções arqueológicas; Acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos. Fonte: www. iphan. gov. br, Em 2003, a UNESCO na Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, definiu como sendo Patrimônio Imaterial as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural".

4 5 No último século, as ações dos órgãos administradores do patrimônio visaram à delimitação dos conceitos; o direcionamento das práticas de proteção, à salvaguarda e gestão; à orientação de trabalhos em áreas protegidas, tanto em âmbito mundial, quanto nacional e local. A introdução do patrimônio arqueológico nos conceitos de patrimônio cultural material de origem móvel ou imóvel contribuiu para a sua valorização e despertou os arqueólogos para uma prática científica. A Carta de Lausanne (1990) possui a definição de patrimônio arqueológico entendido como: [...] a porção do patrimônio material para a qual os métodos de arqueologia fornecem o conhecimento primário. Engloba todos os vestígios da existência humana e interessa todos os lugares onde há indícios das atividades humanas, não importando quais sejam elas; estruturas e vestígios abandonados de todo os tipos, na superfície, no subsolo ou sob as águas, assim como o material a eles associados. (ICOMOS/ICAHM, UNESCO, 1990, p. 2) Além disso, os vestígios pré-históricos e/ ou históricos somados ao valor natural do entorno ao ser considerados estruturas remanescentes de matérias-primas modificadas em determinado espaço de tempo pela ação humana e inseridas novamente em um contexto natural em um tempo longínquo podem ser [...] legítimos representantes do patrimônio cultural e natural da humanidade. (LAGE; BORGES; ROCHA JÚNIOR, 2005, p.2) Com essa vasta multiplicidade de registros, medidas de proteção específicas são essenciais para o repasse dos valores culturais às gerações futuras. Considerando que o patrimônio arqueológico encontra-se cada vez mais ameaçado por causas ambientais, sociais e econômicas (CAVALCANTE, 2010) e nos últimos anos, pelo turismo desordenado (FIGUEIREDO; PEREIRA, 2010). Somente uma legislação efetiva de cada Estado e o trabalho conjunto entre diversos especialistas podem desacelerar o processo de desaparecimento dos vestígios por orientar ações coletivas de proteção e conservação do patrimônio (VENEZA, 1964; RESTAURO, 1972; BURRA, 1980; LAUSANNE, 1990). Em suma, o reconhecimento dos valores culturais, históricos, artísticos e estéticos dos monumentos históricos, aqui enquadrados também o de caráter arqueológico, e dos problemas cada vez mais complexos referentes à proteção e restauração de monumentos e sítios despertou a intenção de várias nações para a organização de instrumentos legais com o objetivo de orientar atividades de proteção, conservação, restauração, manutenção, adaptação e exposição do patrimônio ao público

5 6 em geral tendo em vista a autencidade de cada obra, a reversibilidade das ações e a interdisciplinaridade das pesquisas. Além disso, formalizaram as recomendações de elaboração de relatórios técnico-científicos sobre qualquer atividade envolvendo o patrimônio cultural da humanidade. Arqueologia, Legislação e Preservação do Patrimônio A conjuntura mundial voltada para proteção do patrimônio, as novas descobertas arqueológicas e até mesmo o interesse político incentivaram a inserção na legislação nacional de definições e diretrizes influenciadas pelas Cartas Patrimoniais Internacionais, por sua vez, influenciadas pelos fundamentos das teorias preservacionistas do patrimônio cultural. No caso dos bens arqueológicos, a Lei 3.924, de 26 de julho de 1961, foi decisiva para nortear as subsequentes referências ao patrimônio arqueológico na Constituição Federal de 1988, decretos e portarias, assim como os pesquisadores brasileiros. Os intentos para preservação do patrimônio cultural cresceram a partir do século XVIII. No século XIX, os primeiros fundamentos das teorias preservacionistas foram elaborados por Viollet-Le-Duc e John Ruskin. Em 1903, Riegl ampliou o conceito de monumento e propôs um valor de antiguidade que nasce da sensibilidade e da afetividade humana, e, portanto é comum tanto às pessoas cultas como às não cultas. As Cartas de Veneza (1964), do Restauro (1972), de Burra (1980) e de Lausanne (1990) foram influenciadas pelas idéias de Cesare Brandi. Italiano que considerava que qualquer intervenção em uma obra de arte depende do reconhecimento da singularidade da obra e que isso condicionará qualquer ação (LAGE E BORGES, 1994). A Carta de Atenas (1931) foi o primeiro instrumento coletivo a abordar a necessidade de proteção de monumentos históricos. Em doutrinas e princípios gerais recomendou o respeito à obra histórica e artística do passado quando pareça indispensável uma restauração, devido à deterioração e destruição, e que a finalidade e utilização do monumento sejam mantidas. Sobre a administração e legislação dos monumentos históricos, a conferência aprovou que cada Estado tem legitimidade para adaptar a legislação de acordo com a realidade local e opinião pública, após o reconhecimento do direito de coletividade em relação à propriedade privada e a observação das dificuldades de conciliação entre o direito público e o privado. Para a

6 7 valorização dos monumentos foi posto a necessidade de respeitar a autenticidade e conservação do caráter antigo suprimindo qualquer ato de abuso estético e sonoro próximo aos monumentos. Quando usados materiais para restauração, recomendou a camuflagem a fim de não alterar o aspecto e o caráter do monumento. Em relação à deterioração, recomendou a execução de trabalhos conjuntos entre conservadores e representantes das ciências físicas, químicas e naturais, e por precaução conservar, quando existir modelos originais ou execução de moldes. Por fim, convencida que a conservação do patrimônio artístico e arqueológico da humanidade interessa à comunidade dos Estados, recomendou uma colaboração internacional e considerou desejável que instituições e grupos qualificados manifestem interesse pela salvaguarda dos monumentos, bem como ressaltar o papel da educação de crianças e jovens e a utilidade de documentação internacional visando inventários dos monumentos nacionais, documentos e publicações relativas aos procedimentos e técnicas de conservação. A Carta de Veneza (1964) foi criada para aprofundar os princípios da Carta de Atenas e dotá-los de um alcance maior de acordo com os problemas cada vez mais complexos referentes à proteção e restauração de monumentos e sítios. Tendo em vista a salvaguarda tanto das obras de arte quanto dos testemunhos históricos, na carta define-se que conservação exige uma manutenção permanente, é sempre favorecida por sua destinação a uma função útil à sociedade, implica a preservação de um esquema em sua escala e respeita o monumento como testemunho da história e do meio em que se situa sendo os elementos decorativos inseparáveis do monumento, a não ser quando sua conservação depende disso. A restauração sempre será precedida de um estudo arqueológico e histórico do monumento e será realizada apenas em caráter excepcional, tendo por objetivo conservar e revelar os valores estéticos e históricos e fundamentar-se no respeito ao material original e aos documentos autênticos; as contribuições e técnicas de todas as épocas devem ser respeitadas; os elementos substituintes devem integrar-se harmoniosamente ao conjunto, porém distinguindo-se das partes originais. Os sítios monumentais devem ser objeto de cuidados especiais e a conservação e restauração inspirar-se nos artigos anteriores. As escavações arqueológicas devem ser executadas conforme os padrões científicos e com a Recomendação Definidora dos Princípios Internacionais a serem aplicados em Matérias de Escavações Arqueológicas adotada pela UNESCO em Por último, a carta recomenda que todos os trabalhos de

7 8 conservação, restauração e escavação sejam acompanhados por relatórios analíticos e críticos, ilustrados com desenhos e fotografias, e depositados em órgãos públicos ao acesso de todos os pesquisadores. Em 1972, o Ministério da Instrução Pública da Itália publicou a Carta de Restauro com normas e instruções para procedimentos de restauração e salvaguarda de qualquer obra de arte. Dividida em quatro anexos, a carta contempla instruções para salvaguarda e restauração dos objetos arqueológicos, para os critérios das restaurações arquitetônicas, para execução de restaurações pictóricas e escultóricas e para tutela dos centros históricos. A Carta de Burra (1980) aponta as definições dos termos Bem, significação cultural, substância, conservação, manutenção, restauração, reconstrução, adaptação e uso compatível. Orienta ainda as atividades de conservação para preservação da significação cultural de um Bem, o respeito à substância, uso de técnicas de caráter tradicional e modernas quando comprovadas cientificamente, a consideração do conjunto de indicadores de significação cultural, a preservação do entorno visual, a permanência na localização histórica, a retirada de uma parte de significação cultural quanto esta afetar a conservação do Bem. Em relação às atividades de preservação, na carta delimita-se a proteção, a manutenção e a eventual estabilização da substância existente. Quanto à restauração, ela só poderá ocorrer quando existir dados suficientes sobre o estado anterior da substância do Bem. A restauração baseia-se no princípio do respeito ao conjunto de testemunhos disponíveis e pode implicar na reposição de elementos desmembrados ou na retirada de acréscimos, bem como o respeito às contribuições de várias épocas, quando o Bem representar diversos períodos. Sobre reconstrução, está posto que só deva ocorrer a colocação de elementos para complementar parte desfalcada e visar sempre a identificação da substância para substituir e adaptar qualquer elemento. O conteúdo da Carta de Lausanne (1990) é exclusivamente relacionado à proteção e gestão do patrimônio arqueológico. O texto reforça a premissa de que a proteção desse patrimônio requer uma colaboração efetiva entre os especialistas de diferentes disciplinas, órgãos públicos, competências privadas e o público em geral. No mais, a carta enuncia princípios aplicáveis ao inventário, prospecção, escavação, documentação, pesquisa, preservação, conservação, reconstituição, informação, exposição e apresentação ao público e uso do patrimônio. Para o presente trabalho vale

8 9 ressaltar os artigos que abordam o tema conservação. Para a conservação dos monumentos e sítios recomenda-se a conservação in situ visando trabalhos a longo prazo, a participação da população para preservação do patrimônio, os trabalhos devem ser baseados em critérios científicos de significância e representatividade, e não se limitar apenas aos monumentos de maior prestígio ou visualmente sedutores (LAUSANNE, 1990, p.5). A legislação internacional, mediante as Cartas Patrimoniais estabelecidas em convenções da UNESCO, embasa as leis brasileiras quanto à noção relativa a proteção, conservação e estudos de sítios arqueológicos, bem como do entorno, destacando as responsabilidades e atribuições dos cidadãos, profissionais especializados e dos órgãos públicos. A divulgação da Carta de Atenas (1933), com orientações para os poderes públicos relativos à preservação dos monumentos históricos influenciou a incorporação do tópico sobre proteção aos objetos de interesse histórico e ao patrimônio artístico na constituição Federativa do Brasil em No Decreto-Lei n 25, de 30 de Novembro de 1937, encontra-se a primeira conceituação de patrimônio histórico englobando o sentido de patrimônio arqueológico na legislação brasileira, como explicitada no seguinte trecho: CAPÍTULO I Do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Artigo 1º - Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no País e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico. (BRASIL, Lei n 25, 30 de novembro de 1937) Contudo, somente em 1961, na Lei n 3.924, de 26 de Julho, publicada pelo IPHAN, os monumentos arqueológicos e pré-históricos foram contemplados. Nesta lei foram expostos os direitos e deveres da União, destinados a proprietários de áreas com sítios arqueológicos, e com o propósito de regulamentar as atividades de escavação, conservação e proteção do patrimônio arqueológico do Brasil. No Artigo 216 da Constituição Federal de 1988, encontra-se o reconhecimento dos sítios arqueológicos como pertencentes ao Patrimônio Cultural brasileiro e no Capítulo II, Artigo 20 da Constituição, aquelas são considerados Bens da União, como colocado abaixo respectivamente:

9 10 [...] Art Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico [...]. (Constituição da República Federativa do Brasil, Artigo 216, 1988) Art. 20. São bens da União: [...] CAPÍTULO II DA UNIÃO [...] X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e préhistóricos; XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. [...] (Constituição da República Federativa do Brasil, Capítulo II, Artigo 20, 1988) Contudo, a preservação de sítios arqueológicos por completo é praticamente impossível. A arqueologia tem métodos e técnicas enraizados em práticas destrutivas como escavações e coletas, tornando complexa a tarefa do arqueólogo, no que se refere a pesquisar e preservar o objeto de estudo. Para tanto, os mecanismos das atividades conservacionistas minimizam os processos de degradação direta e indireta dos registros arqueológicos, preservando as características do material estudado. Sítio Arqueológico Pedra da Gameleira, Castelo do Piauí (PI) Os estudos iniciados na França pelos pesquisadores do Laboratoire de Recherche des Monuments Historiques, após a atribuição de Patrimônio Cultural da Humanidade aos sítios de pinturas e gravuras rupestres durante a Conferência Geral da UNESCO em 1972, contribuíram para a construção de pressupostos metodológicos dos estudos dos problemas de degradação dos sítios arqueológicos com registros gráficos. As premissas

10 11 e diretrizes propostas pelos pesquisadores do centro de pesquisas da França, baseadas nas Cartas Patrimoniais, nortearam o início das pesquisas no Piauí. O Estado do Piauí possui reconhecida riqueza de sítios arqueológicos de valor patrimonial incontestável. Segundo o Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Piauí apresenta mais de sítios cadastrados. Das regiões arqueológicas mais exuberantes, o Parque Nacional da Serra da Capivara foi inscrito na Lista de Patrimônios da Humanidade pela UNESCO em 1991, tornando-se um dos 16 sítios, patrimônios mundiais, exclusivos de arte rupestre, e o único até hoje no Brasil (GUIDON, 2007, p.75-76). Por sua relevância mundial, os sítios do PARNA foram os primeiros do Nordeste brasileiro que receberam intervenções conservacionistas ainda no ano de Segundo Lage (2002), nesse ano os estudos começaram com o levantamento do estado de conservação e discussão sobre os problemas com especialistas de outros países seguida por analises laboratoriais no Núcleo de Antropologia Pré Histórica da Universidade Federal do Piauí. Após a criação de um grupo de conservadores no quadro de colaboradores da Fundação Museu do Homem Americano, treinados pelos pesquisadores do NAP, os estudos do núcleo foram direcionados para outras regiões do Estado. Na região Centro- Norte, devem ser ressaltados os trabalhos nos sítios do PARNA de Sete Cidades e em alguns sítios dos municípios de Pedro II, Caxingó e Castelo do Piauí. No PARNA de Sete Cidades os trabalhos realizados nos sítios Pequeno, Pedra do Lagarto, Pedra do Americano, Gruta do Pajé, dentre outros são alguns exemplos. Em linhas gerais, os estudos envolveram levantamentos da Arte Rupestre, dos problemas de conservação, análise da composição química dos registros e intervenções nos problemas identificados. Em Pedro II, os sítios Letreiro do Quinto, Buriti Grande e Torre I localizados na zona rural do município sofreram intervenções conservacionistas e foram estruturados para recepção de turistas em proposta realizada pelo IPHAN/PI. No município de Caxingó, o sítio Arco do Covão, um dos maiores exemplares dos sítios pictóricos da região, medindo 70 metros de comprimento, obteve um impressionante trabalho de intervenção. De acordo com Lage et al (1999) apud Cavalcante et al (2008), quando descoberto em 1986, os painéis de pinturas estavam quase 90% recobertos por plantas grimpantes e como conseqüência um trabalho de limpeza mecânica foi realizado entre 1997 e 1998 retirando as raízes. Os estudos nesse sítio continuaram alguns anos depois focando nas análises dos pigmentos.

11 12 Em Castelo do Piauí, relevantes trabalhos de conservação foram efetuados. A área do município possui vários sítios arqueológicos cadastrados, por exemplo, o sítio Pedra do Castelo, que durante muitos anos foi utilizado como espaço sagrado por romeiros e populares. O povoado Picos dos André sobressalta aos olhos dos estudiosos pela beleza, complexidade e distinção das representações gráficas. Alguns trabalhos de conservação e arqueometria foram realizados na localidade originando trabalhos de iniciação científica, artigos publicados em anais de congressos internacionais e uma dissertação na área de Química. Os sítios Ninho do Urubu, Estrada da Morada Nova são exemplos de intervenções conservacionistas bem sucedidas na localidade. No entanto, muitos outros estão sofrendo a ação implacável do tempo, da natureza e da ação antrópica. O sítio arqueológico Pedra da Gameleira, situado no povoado Picos dos André, é um dos exemplares dos sítios da localidade. Trata-se de um afloramento arenítico ferruginoso de grânulos finos que apresenta inúmeras pinturas e gravuras rupestres identificadas como figurativas e não figurativas em diferentes dimensões. A abertura do sítio está voltada para o Noroeste, sendo que os registros distribuem-se no suporte rochoso na orientação Nordeste para Sudoeste. As pinturas encontram-se nas cores vermelha e amarela que variam para tonalidades vermelho escuro - 10R 3/1; vermelho médio - 10R 3/2; vermelho claro - 10R 4/8; e amarelo escuro - 2,5Y 7/8, variação para 2,5Y 8/8; de acordo com a comparação à tabela de cores do Código Internacional Munsell (1975). As gravuras, algumas grandiosas, remetem a sulcos, traços geométricos e a repetição gráfica de pinturas. O processo de degradação do sítio é bem avançado. Localizado na área rural de Castelo, na propriedade da senhora Maria da Cruz Almeida, é um sítio a céu aberto exposto à radiação solar indireta, à ação dos ventos, às mudanças climáticas e atmosféricas, aos agentes biológicos e aos agentes antrópicos. A ação da água sobre o suporte rochoso é evidente pelas marcas de escorrimento que começam na parte superior do afloramento. A eflorescência salina também provocada pela presença de água é formada na superfície, sob a superfície e no interior da rocha. Ocorre por dois motivos, pela capilaridade da água infiltrada nos poros rochosos que carrega sais inorgânicos (como nitratos, sulfatos e silicatos) (LAGE; BORGES; ROCHA JUNIOR, 2004, p. 18) do interior da rocha para superfície ou pelo escorrimento, gotejamento de água sobre a superfície que ao evaporar deixa os sais ali depositados.

12 13 A radiação solar direta pode provocar o aquecimento da rocha e ocasionar fraturas e fissuras no suporte. Contudo, a radiação no suporte rochoso não é intensa durante os horários de pico de radiação por causa da abertura dos painéis pictóricos, estes voltados para o Noroeste, Oeste e Sudoeste, ou seja, a radiação sempre estará em um ângulo em que a incidência de raios será menor. As alterações por mudanças climáticas podem ser percebidas, por exemplo, através da presença de eflorescência salina. A eflorescência ocorre com a migração de sais do interior da rocha para superfície ou com a deposição de sais após o escorrimento das águas das chuvas do alto do afloramento e pela laminações do suporte rochosos ocasionadas pela contração e extensão da rocha. A presença de insetos é um dos fatores mais prejudiciais para integridade desse sítio arqueológico, pois em alguns pontos os ninhos e casas sobrepõem as pinturas rupestres e os elementos constituintes desses ninhos e casas geralmente são argila, restos vegetais e saliva animal. Com o tempo ocorre a petrificação sobrepondo de maneira mais duradora os registros rupestres (LAGE; BORGES; ROCHA JÚNIOR, 2004). A radiação solar influencia a temperatura e umidade da superfície da rocha e pode influenciar na proliferação de microorganismos. Os microorganismos por sua vez contribuem para a deterioração química da rocha e de superfícies de arte rupestre (BATARDA, 2010, p. 957). Os microorganismos podem ser entendidos como bactérias, fungos, algas e líquens. O sítio apresenta líquens que são associações simbióticas entre algas, cianobactérias e fungo. As cianobactérias e algas fornecem compostos orgânicos ao fungo e este protege as algas e cianobactérias da remoção pelo vento e pela água. Quando ocorrem em rochas são chamados saxícolas ou rupícolas e em terra são denominados terrícolas (CARVALHO, 2006). A deterioração dos liquens pode ocorrer por meios físicos, expansão das hifas e contração dos talos que penetram na rocha, e por meios químicos, ação corrosiva produzida pelos ácidos liberados pelos liquens (BATARDA, 2010). A presença de animais dos animais domésticos está ligada a ação antrópica. O uso indiscriminado do local ocasionou uma situação incomum de aproveitamento de um sítio arqueológico. Por está dentro de uma propriedade particular o sítio foi utilizado de acordo com as necessidades dos proprietários para limitação do curral de caprinos originando o acúmulo de excrementos durante vários anos.

13 14 Os atos de vandalismo e depredação do patrimônio arqueológico podem ser observados igualmente no sítio. As pichações em formato de inscrições, nomes e frases, possivelmente com pedra da cal, corretivo escolar ou qualquer outra matéria-prima da cor branca afetam diretamente as pinturas da primeira concentração de registros. Apontamentos Finais Os sítios arqueológicos estão expostos a vários fatores de degradação. A exposição direta em ambientes abertos contribui para a má conservação dos registros rupestres. Cada sítio arqueológico possui peculiaridades tanto nos motivos pintados e gravados quanto em relação aos problemas de conservação. Partindo do pressuposto de que nenhum ponto da Terra é igual a outro, podemos compreender que nem mesmo sítios arqueológicos dentro de um território comum, em condições climáticas e atmosféricas idênticas sofrem danos iguais ao patrimônio cultural de que são portadores. Comum a todos os sítios arqueológicos, há somente a proteção legal garantida pelos acordos internacionais e a legislação nacional. A necessidade de conservação se faz presente quando o sítio está em um avançado processo de deterioração e iminente desaparecimento. Os problemas de conservação possuem diferentes causas e atacam em diferentes áreas. Para tanto, as medidas conservacionistas são divididas em três etapas, com a proposta de conhecer os problemas para mitigá-los e manter os registros o mais intactos possível. A primeira etapa corresponde ao diagnóstico técnico dos problemas de conservação e ocorre em dois momentos: em campo quando são feitas observações in situ, preenchimento da ficha técnica de conservação, tomada de medidas termohigrométricas e o levatamento fotográfico; em laboratório como exame e teste de amostras coletadas. A segunda etapa é parte prática, equivalente à limpeza geral do sítio, conservação da vegetação e até mesmo reflorestamento, construção de diques, calhas artificiais (pingadeiras), remoção mecânica e/ou química dos depósitos de alteração, consolidação do suporte rochoso, implantação de placas e barreiras de proteção. A terceira etapa corresponde ao monitoramento da etapa de intervenção e complementação das atividades anteriores, se necessário (LAGE et al,2004).

14 15 O diagnóstico exige um conhecimento bibliográfico das características fisiográficas regionais, dos estudos realizados sobre os registros rupestres de sítios relacionados e de outros trabalhos de conservação executados na área. Após a coleta de amostras, os estudos arqueométricos de pigmentos e dos depósitos de alteração envolvem métodos de exame e de análises. Os exames estereoscópicos e microscópicos permitem fazer observações preliminares e descrição das características fisicas das amostras. As análises fisico-químicas, preferencialmente com técnicas não destrutivas, possibilitam a identificação dos componentes das tintas pré-históricas e, portanto, origem da matéria-prima quando associado os resultados aos estudos regionais (LAGE, 2001). As técnicas utilizadas podem ser, por exemplo, espectroscopia de fluorescência de raio X, Microscopia Eletrônica de Varredura MEV, estereoscopia de energia dispersiva (EDS) e espectroscopia Mossbauer (ALVES, 2011). Em sentido amplo, os sítios arqueológicos, embora localizado em pontos geográficos determinados, pertencem a humanidade. Como guardiã do patrimônio, seria responsabilidade da humanidade preservar os bens culturais e naturais de qualquer ponto, referente a qualquer época (VENEZA, 1964). Para os arqueólogos a preservação do patrimônio é uma questão muito delicada. Alguns métodos e práticas da arqueologia exigem a destruição do patrimônio para revelar materiais e informações sobre a cultura humana passada e assim construir o passado dos seres humanos do presente (RENFREW, C.;BAHN, P., 1993). Considerando todos os sítios arqueológicos como monumentos, áreas construídas ou modificadas pela ação humana, qual seria a escolha mais certa? Preservar o monumento intacto ou destruí-lo para identificar os processos culturais? Certamente, uma escolha cruel, no entanto necessária. Nesse ponto, as publicações das pesquisas arqueológicas e o trabalho conjunto com as comunidades são essenciais para minimizar o impacto das atividades arqueológicas. Posto que enquanto para os arqueólogos o sítio é objeto de estudo, paras os moradores pode ser propriedade não apenas cultural, mas também territorial. Os trabalhos de conservação exigem da mesma forma a parceria pesquisadorcomunidade. Nesse caso, o interesse da população é ainda mais importante, pois mesmo que o trabalho de intervenção seja efetuado, cabe aos moradores próximos e aos visitantes a preservação dos sítios arqueológicos tutelando a proteção do patrimônio para as gerações futuras. Ao passo que o sistema de proteção de sítios arqueológicos

15 16 deveria partir da comunidade apoiada pelo trabalho de pesquisadores que por sua vez estariam respaldados pela legislação em um esquema círculos de relações que estão associados pelas instâncias de contribuições que cada elemento pode oferecer, como mostra a figura abaixo: Legislação Arqueólogo Comunidade Sítio Fig. 1: Representação do esquema de tutela de sítios arqueológicos. Dito isso, os objetivos do pesquisador ao se propor conservar determinado Bem são alcançados quando os projetos arqueológicos consideram a opinião da comunidade que está territorialmente e/ou culturamente associada ao patrimônio arqueológico. Assim como, em qualquer outra área das ciências, o arqueólogo também possui um papel social e nesse caso a preservação do patrimônio ao aproximar comunidade e conhecimento científico está intrinsecamente relacionada a extrapolar os meios acadêmicos. Referências ALVES, T. L.; BRITO, M. A. M. L. de; LAGE, M. C. S. M. ; CAVALCANTE, L. C. D. ; FABRIS, J. D. Pigmentos de pinturas rupestres pré-históricas do sítio Letreiro do Quinto, Pedro II, Piauí, Brasil. Química Nova, v. 34, p , 2011 Disponível em: <

16 17 Acessado: 03 de Nov. de BATARDA, A. Estabelecendo uma escala de prioridade de intervenção conservacionista nos painéis de arte rupestre do vale do Côa (Portugal). FUMDHAMentos, 2. ed. São Raimundo Nonato: FUMDHAM, p , ISSN X. BICHO, N.F. Manual de Arqueologia Pré-Histórica. Lisboa: Ed. 70, BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, CARVALHO, E. M. S. Levantamento microbiológico do sítio Toca da Entrada do Pajaú, Parque Nacional Serra da Capivara - PI. In: FIGUEIREDO, D.; PUCCIONI, S. (org.) Consolidação Estrutural da Toca da Entrada do Pajaú. Teresina: IPHAN, p , CAVALCANTE, L. C. D. Conservação de arte rupestre no Nordeste do Brasil. Revista brasileira de arqueometria, restauração e conservação, v. 3, p. 1-8, Disponível em:< 0ARTE%20RUPESTRE%20NO%20NORDESTE%20DO%20BRASIL%20luis%20cavalcan te.pdf> Acessado: 03 de nov. de COSTA, Joaquim B. Estudo e Classificação das Rochas por exame macroscópico. 10 ed. Porto: Fundação Calouste Gulbenkian, ESCRITÓRIO DOS MUSEUS SOCIEDADES DAS NAÇÕES. Carta de Atenas, p. Disponível em: >Acessado em: 23 de out. de GUIDON, Niéde. O Parque Nacional Serra da Capivara: modelo de preservação do patrimônio arqueológico ameaçado.. In: LIMA, Tânia A. (org.) Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. n. 33, p , HODDER, Ian.La arqueologia contextual. In: Interpretación en Arqueología. Barcelona : Crítica, pp ICOMOS; Conselho Internacional de Monumentos e Sítios. Carta de Burra p. Disponível em: < Acessado em: 20 de out. de ICOMOS. Carta internacional sobre conservação e restauração de monumentos e sítios. Veneza, p. Disponível em: < Acessado em: 20 de out. de ICOMOS; ICAHM. Carta para proteção e gestão do patrimônio arqueológico. Lausanne, p. Disponível em:

17 18 > Acessado em: 30 de ago. de ITÁLIA. Ministério de Instrução Pública. Carta do Restauro, p. Disponível em: < Acessado em: 21 de nov. de LAGE, M. C. S. M. Arqueometria aplicada à conservação do sítio da Toca da Entrada do Pajaú, Parque Nacional Serra da Capivara PI. In: FIGUEIREDO, D.; PUCCIONI, S. (org.) Consolidação Estrutural da Toca da Entrada do Pajaú. Teresina: IPHAN, p , 2006., M. C. S. M.; BORGES, J. F. (M); ROCHA JÚNIOR, S. dos S. (I.C.). Sítios de Registros Rupestres: Monitoramento e Conservação. Mneme, Recife, v. 1, n. 1, p , 2004., M. C. S. M.; BORGES, J. F. (M). A Teoria da Conservação e as Intervenções na Toca do Boqueirão do Sítio da Pedra Furada BPF, In: CLIO, Recife: UFPE, n.16, ISSN , M. C. S. M.; CALVACANTE, L. C. D. ; MENDES JUNIOR, J. Q.; SOUSA, E. A. de, Conservação de Arte Rupestre no Sítio Pedra do Lagarto, Parque Nacional de Sete Cidades, Piauí, Brasil. MNEME- Revista de Humanidade, v.10. n , p , M. C. S. M.; GUIDON, N.; BORGES, J. F. (M). Os Trabalhos de Conservação dos Sítios de Arte Rupestre do Parque Nacional da Serra da Capivara. In: 1 Seminário Internacional sobre preservação da Arte Rupestre nos sítios do patrimônio mundial, São Raimundo Nonato. Anais da ABAR. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, v.1, 2004b. Munsell Color; Munsell Soil Color Charts, Macbeth Division of Kollmorgen Corporation: Baltimore, RENFREW, C.; BAHN, P. Arqueología: Teorías, Métodos e Prácticas. Madrid: Akal, TOCCHETO, F.; THIESEN, B. A memória fora de nós: a preservação do patrimônio arqueológico em áreas urbanas. In: LIMA, Tânia A. (org.) Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. n. 33, 2007, p THOMAS, Julian. After Descartes: Archaeology, Culture and Nature. In: Time, culture and identity: an interpretive archaeology. Routledge, Londres, 1996, p TRIGGER, Bruce G. História do Pensamento Arqueológico. São Paulo: Odysseus, UNESCO. Convenção sobre a salvaguarda do patrimônio mundial, cultural e natural. Paris, Disponível em: < cesso em: 25 de out. de 2011.

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