Responsabilização da Pessoa Jurídica em suas relações com a Administração Pública Vânia Vieira Diretora de Prevenção da Corrupção

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Responsabilização da Pessoa Jurídica em suas relações com a Administração Pública Vânia Vieira Diretora de Prevenção da Corrupção"

Transcrição

1 Responsabilização da Pessoa Jurídica em suas relações com a Administração Pública Vânia Vieira Diretora de Prevenção da Corrupção

2 Por que é necessária uma nova lei para responsabilizar a Pessoa Jurídica? Necessidade de melhor sistematização dos mecanismos de responsabilização de pessoas jurídicas, a fim de preencher as lacunas existentes e punir efetivamente os atos praticados em detrimento da Administração Pública nacional e estrangeira, em especial os atos de corrupção. 1

3 O que é exatamente necessário? Criar meios para atingir o patrimônio das pessoas jurídicas. Obter efetivo ressarcimento dos prejuízos causados. Ampliar as condutas puníveis, inclusive para atender aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. 2

4 Obrigações assumidas pelo Brasil nas Convenções da ONU, da OCDE e da OEA: Prevenção e combate à corrupção, inclusive quando ofendida a Administração Pública estrangeira 3

5 Convenção da OCDE sobre Suborno de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais Exige a adoção de legislação efetiva para responsabilização da pessoa jurídica, com sanções efetivas, proporcionais e dissuasivas. O modelo de responsabilização (civil, administrativo ou criminal) deve obedecer ao sistema jurídico de cada país. 4

6 Artigo 2.º da Convenção: Cada Parte deverá tomar todas as medidas necessárias ao estabelecimento das responsabilidades de pessoas jurídicas pela corrupção de funcionário público estrangeiro, de acordo com seus princípios jurídicos. Artigo 3.º da Convenção: Caso a responsabilidade criminal, sob o sistema jurídico da Parte, não se aplique a pessoas jurídicas, a Parte deverá assegurar que as pessoas jurídicas estarão sujeitas a sanções não-criminais efetivas, proporcionais e dissuasivas contra a corrupção de funcionário público estrangeiro, inclusive sanções financeiras. 5

7 Quadro Atual da Legislação Brasileira: Lacunas no Sistema de Responsabilização da Pessoa Jurídica 6

8 Lacunas no Sistema de Responsabilização da Pessoa Jurídica Legislação voltada predominantemente para a punição da pessoa física Sanções limitadas à proibição de licitar e contratar Não prevê sanções, na esfera cível e administrativa, para pessoas jurídicas e nem pessoas físicas que pratiquem atos contra a administração pública estrangeira 7

9 Legislação Brasileira: Lei n.º 8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa Lei n.º 8.666/93 - Lei de Licitações e Contratos Administrativos Lei n.º /02 - Pregão Decreto n.º 3.555/00 - Regulamento do Pregão Decreto n.º 5.450/05 - Pregão Eletrônico Lei n.º 8.443/92 - Tribunal de Contas da União Agências Reguladoras 8

10 Sanções Aplicáveis a Pessoas Físicas - Lei n.º 8.666/93, - Lei n.º /02 (Pregão) Sanções administrativas e civis: - Leis das Agências Reguladoras - Lei n.º 8.429/92 (Improbidade administrativa). - Lei n.º 8.112/90 (Servidores públicos) 9

11 Sanções políticas: - Lei n.º 8.429/92 (Improbidade administrativa) Sanções penais: - Código Penal - Lei n.º 8.666/93 (Licitações e contratos administrativos) 10

12 Lei n.º 8.429, de 2 de junho de Lei de Improbidade Administrativa: Art. 3. As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 11

13 Limitações à Responsabilização de Pessoas Jurídicas na Lei n.º 8.429/92: A responsabilização da pessoa jurídica depende da comprovação do ato de improbidade do agente público. As condutas descritas pela lei são de responsabilidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa dos envolvidos. Não inclui condutas contra a Administração Pública estrangeira. 12

14 Lei n.º 8.666, de 21 de junho de Lei de Licitações e Contratos Administrativos Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: I - advertência; II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato; III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. 13

15 Art. 88. As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo anterior poderão também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei: I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos; II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação; III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados. 14

16 Lei n.º , de 17 de julho de Pregão - Art. 7.º Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, deixar de entregar ou apresentar documentação falsa exigida para o certame, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude fiscal, ficará impedido de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios e, será descredenciado no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4.º desta Lei, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações legais. 15

17 Decreto n.º 3.555, de 8 de agosto de Regulamento do Pregão Art. 14. O licitante que ensejar o retardamento da execução do certame, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou cometer fraude fiscal, garantido o direito prévio da citação e da ampla defesa, ficará impedido de licitar e contratar com a Administração, pelo prazo de até cinco anos, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade. Parágrafo único: As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF, e no caso de suspensão de licitar, o licitante deverá ser descredenciado por igual período, sem prejuízo das multas previstas no edital e no contrato e das demais cominações legais. 16

18 Decreto n.º 5.450, de 31 de maio de Pregão Eletrônico Art. 28. Aquele que, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta, não assinar o contrato ou ata de registro de preços, deixar de entregar documentação exigida no edital, apresentar documentação falsa, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou cometer fraude fiscal, garantido o direito à ampla defesa, ficará impedido de licitar e de contratar com a União, e será descredenciado no SICAF, pelo prazo de até cinco anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações legais. Parágrafo único. As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF. 17

19 Lei n.º 8.443, de 16 de julho de 1992 Tribunal de Contas da União Art. 46. Verificada a ocorrência de fraude comprovada à licitação, o Tribunal declarará a inidoneidade do licitante fraudador para participar, por até cinco anos, de licitação na Administração Pública Federal. 18

20 Limitações à Responsabilização de Pessoas Jurídicas na Legislação sobre Licitações e Contratos Administrativos: As condutas mais graves são tratadas na Seção sobre crimes, os quais não se aplicam à pessoa jurídica que se beneficia da conduta ou que determina a prática do delito. As sanções aplicáveis à pessoa jurídica não atingem o seu patrimônio diretamente nem geram o ressarcimento do dano causado à Administração Pública. Não incluem condutas contra a Administração Pública estrangeira. 19

21 Ainda: limitações na legislação das agências reguladoras Atuação limitada à regulação das delegações de serviços públicos. Previsão, em geral, de infrações menos graves, que determinam a aplicação de sanções mais brandas, como advertência, multa, suspensão ou extinção da delegação. Não abrange a Administração Pública estrangeira. 20

22 Iniciativas Existentes, Apesar das Lacunas Legislativas 21

23 Comissão de Processo Administrativo de Fornecedores - CPAF/CGU Responsável pela condução de processos nos quais se tenha em causa a aplicação, pelo Ministro de Estado do Controle e da Transparência, das sanções previstas no art. 87 e no art. 88 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de Portaria n.º 1.878, de 14 de dezembro de 2007, do Ministro-Chefe da CGU 22

24 Processo Administrativo de Fornecedores: Instaurado o processo, a CPAF intima a empresa ou os seus administradores, para apresentação de defesa. Intimação pela imprensa oficial para o interessado desconhecido, indeterminado ou com domicílio indefinido. Poderá ser sugerida pela CPAF a adoção de outras medidas. Instruído o processo com a defesa da empresa e com as informações obtidas sobre o caso, ele será encaminhado ao Ministro de Estado do Controle e da Transparência para julgamento, com a sugestão das sanções a serem aplicadas. 23

25 Sanções Aplicadas Diretamente pela CGU Empresas declaradas inidôneas pela CGU: - Construtora Gautama Ltda. - Planam Indústria Comércio e Rep. Ltda. - Santa Maria Comércio e Representação Ltda. - Klass Comércio e Representação Ltda. - Enir Rodrigues de Jesus EPP - Conservo Brasília Serviços Técnicos Ltda. - Conservo Brasília Empresa de Segurança Ltda. - Expresso 21.com Ltda. 24

26 Empresas declaradas inidôneas pela CGU (cont.): - Brasília Soluções Inteligentes Ltda. - Fortesul Serviços, Construções e Saneamento Ltda. - Construtora Atlanta Ltda. - Vértice Engenharia e Comércio Ltda. 25

27 Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas - CEIS 26

28 CEIS Iniciativa da CGU para o incremento da transparência e para dar efetividade às normas legais repressivas. Publicação da lista de empresas declaradas inidôneas ou suspensas, por irregularidades em licitações, fraudes fiscais ou inexecução de contratos administrativos. Acesso pelo Portal da Transparência Informações fornecidas por todos os entes públicos interessados. 27

29 Estados que já disponibilizaram informações para o CEIS: - Acre - Alagoas - Bahia - Espírito Santo - Goiás - Minas Gerais - Pernambuco - Sergipe - São Paulo - Tocantins 28

30 379 empresas declaradas inidôneas empresas suspensas 29

31 30

32 Direito Comparado 31

33 Estados Unidos da América FCPA - Foreign Corrupt Practices Act of 1977 Responsabilidade criminal da pessoa jurídica pela corrupção de funcionário público estrangeiro a fim de obter ou reter serviços. - Abrangia pessoas naturais e jurídicas americanas, atuando dentro e fora do território dos EUA. *Emenda de 1998 (após a ratificação da Convenção da OCDE): incorpora as pessoas naturais e jurídicas estrangeiras atuando dentro do território dos EUA. 32

34 Sanções: Controladoria-Geral da União > Multa: 1) Criminal, no valor de até US$ 2,000.00, para corporações ou outras entidades comerciais. 2) Civil, no valor de até US$ 10,000.00, para qualquer empresa, assim como qualquer diretor, empregado ou agente da empresa ou acionista agindo no interesse da companhia. Os Tribunais tem, no entanto, aplicado multas em valores muito superiores ao limite legal. > Outras sanções: 1) Proibição de contratar com o Setor Público. 2) Cassação de licenças. 33

35 Itália Constituição proíbe a responsabilização criminal da pessoa jurídica. Decreto 231 de Responsabilidade administrativa de pessoas jurídicas por crimes cometidos por pessoas naturais. Abrange corporações sem personalidade jurídica e as empresas estatais (pertencentes ou controladas) que desempenhem atividade econômica visando ao lucro. 34

36 Sanções: Controladoria-Geral da União > Multa depende da natureza e gravidade do suborno, variando de 52 mil a 1,2 milhões de euros; > Confisco do valor pago com o suborno e do lucro advindo da irregularidade; > Sanções proibitivas de no mínimo 1 ano: - Suspensão ou revogação de autorizações, licenças ou concessões; - Proibição de contratar com o setor público; - Corte de contribuições ou subsídios (incluídos aqueles já recebidos, que terão de ser devolvidos); - Proibição de realizar propaganda. > Proibição do exercício da atividade econômica se o Tribunal considerar que nenhuma das sanções anteriormente listadas é adequada pode impedir que a corporação continue exercendo suas atividades. 35

37 Grécia Constituição proíbe a responsabilização criminal da pessoa jurídica. Lei 2656, de pessoa jurídica pode ser responsabilizada administrativamente por irregularidades praticadas por seus gerentes, desde que obtenha algum tipo de vantagem ou benefício com o ato. Sanções: > Multas de até três vezes o valor do benefício adquirido; > Proibição temporária ou definitiva do exercício da atividade comercial; > Exclusão temporária ou definitiva do quadro de beneficiários governamentais (políticas de incentivo ou subsídios). 36

38 Projeto de Lei n.º 6.826/2010 Responsabilização de Pessoas Jurídicas por atos contra a Administração Pública Elaborada pela Controladoria-Geral da União em conjunto com o Ministério da Justiça e com a colaboração da Advocacia-Geral da União. Opção pela responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas por atos praticados contra a Administração Pública nacional e estrangeira 37

39 Motivos: Controladoria-Geral da União > Celeridade do processo administrativo; > Incompatibilidade da responsabilização penal da pessoa jurídica com o sistema brasileiro; > Experiência com a responsabilidade criminal por delitos ambientais: as sanções aplicáveis às pessoas jurídicas são as mesmas que incidem no âmbito civil e administrativo (Lei n.º 9.605/1998); > Vantagens da responsabilidade criminal seriam apenas a possibilidade de confisco de bens e de utilização de meios especiais de investigação, como a interceptação de comunicações telefônicas; > PL n.º 1142/ Dep. Henrique Fontana: tipifica o crime de corrupção das pessoas jurídicas em face da Administração Pública. 38

40 Conteúdo da Proposta Controladoria-Geral da União Estabelecimento do rito do processo administrativo de apuração da responsabilidade das pessoas jurídicas. Previsão das hipóteses de atuação complementar e subsidiária do Ministério Público para a responsabilização civil da pessoa jurídica. Ampliação do rol de condutas lesivas à Administração Pública nacional Inclusão da Administração Pública estrangeira 39

41 Conteúdo da Proposta Controladoria-Geral da União Possibilidade de desconsideração da personalidade jurídica para o ressarcimento dos danos causados e para evitar a criação de novas pessoas jurídicas com o propósito de frustrar a aplicação das sanções. Extensão dos efeitos de algumas sanções às pessoas físicas envolvidas na prática da infração. Procedimento específico para a quantificação do dano causado à Administração Pública. 40

42 Principais Disposições do Projeto de Lei de Responsabilização de Pessoas Jurídicas por atos de Corrupção 41

43 Art. 2.º, Parágrafo Único: Âmbito de Aplicação Controladoria-Geral da União Art. 2.º. (...) Parágrafo único. Aplica-se esta Lei às sociedades empresárias e às sociedades simples, personificadas ou não, independentemente da forma ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente. 42

44 Art. 6.º: Condutas Controladoria-Geral da União Art. 6.º Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, para os fins desta Lei, todos aqueles, praticados pelas pessoas jurídicas mencionadas no parágrafo único do art. 2.º, que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra princípios da administração pública ou contra os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, assim definidos: I - prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público, ou a terceira pessoa a ele relacionada; 43

45 Art. 6.º: Condutas II - frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório público; III - impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento licitatório público; IV - afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo; 44

46 Art. 6.º: Condutas V - fraudar licitação pública instaurada ou contrato dela decorrente: a) elevando arbitrariamente os preços; b) vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada; c) entregando uma mercadoria por outra ou prestando serviço diverso do contratado; d) alterando substância, qualidade ou quantidade da mercadoria fornecida ou do serviço prestado; ou f) tornando indevidamente mais onerosa a proposta ou a execução do contrato. 45

47 Art. 6.º: Condutas VI - criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de licitação pública ou celebrar contrato administrativo; VII - financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei; VIII - utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados; 46

48 Art. 6.º: Condutas IX - obter vantagem ou benefício indevidos de modificações ou prorrogações de contratos celebrados com a administração pública, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação pública ou nos respectivos instrumentos contratuais; X - manipular ou fraudar o equilíbrio econômicofinanceiro dos contratos celebrados com a administração pública; ou XI - deixar de pagar encargos trabalhistas ou previdenciários, decorrentes da execução de contrato celebrado com a administração pública. 47

49 Artigo 7.º: Responsabilização Administrativa Art. 7.º Na esfera administrativa, serão aplicadas às pessoas jurídicas consideradas responsáveis pelos atos ilícitos previstos nesta Lei as seguintes sanções: I - multa, no valor de um a trinta por cento do faturamento bruto do último exercício da pessoa jurídica, excluídos os tributos; II - declaração de inidoneidade; III - reparação integral do dano causado; IV - publicação extraordinária da decisão condenatória; V - proibição de contratar, receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos públicos e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público; VI - revogação de delegação, autorização ou permissão, cassação de licença ou rescisão de contrato celebrado com a administração pública. 48

50 Art. 7.º (...)... Controladoria-Geral da União Abrangência e efeitos da declaração de inidoneidade 4.º A declaração de inidoneidade implicará a proibição de participar de licitação, contratar e manter contratos com a administração pública pelo prazo mínimo de dois e máximo de dez anos, e valerá em âmbito nacional, aplicável aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todas as esferas de governo. 49

51 Artigo 17: Desconsideração da Personalidade Jurídica Art. 17. A personalidade jurídica poderá ser desconsiderada sempre que utilizada com abuso do direito para facilitar, encobrir ou dissimular a prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei ou para provocar confusão patrimonial, sendo estendidos todos os efeitos das sanções aplicadas à pessoa jurídica aos seus administradores e sócios com poderes de administração. 50

52 Artigo 18: Responsabilização na esfera judicial Art. 18. Na esfera administrativa, a responsabilidade da pessoa jurídica não afasta a possibilidade de sua responsabilização na esfera judicial. Art. 19. Em razão da prática de atos previstos no art. 6o desta Lei, o Ministério Público e as pessoas jurídicas de direito público interessadas poderão ajuizar ação com vistas à aplicação das seguintes sanções às pessoas jurídicas infratoras: I - perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito direta ou indiretamente obtidos da infração, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé; II - suspensão ou interdição parcial de suas atividades; III - dissolução compulsória da pessoa jurídica. 51

53 Artigo 19, 1.º: Dissolução Compulsória da Pessoa Jurídica 1.º A dissolução compulsória da pessoa jurídica será determinada quando comprovado: I - ter sido a personalidade jurídica utilizada para facilitar ou promover a prática de atos ilícitos; ou II - ter sido constituída para ocultar ou dissimular interesses ilícitos ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados. 2.º As sanções poderão ser aplicadas de forma isolada ou cumulativa. 52

54 Art. 20. Nas ações ajuizadas pelo Ministério Público, poderão ser aplicadas as sanções previstas no art. 7o, sem prejuízo daquelas previstas neste Capítulo, desde que constatada a omissão das autoridades competentes para promover a responsabilização administrativa. 53

55 Considerações Finais Importância da iniciativa para colmatar as lacunas existentes no sistema atual. Destaque do tema na última etapa da 2ª Fase de Avaliação do Brasil pela OCDE agora em março/

56 De outro lado, o Cadastro Positivo A Controladoria-Geral da União (CGU) estuda, em parceria com o Instituto Ethos de Responsabilidade Social, a criação de um cadastro de empresas que invistam na ética e na integridade, implementando medidas de governança corporativa e de prevenção da corrupção. Da mesma forma que divulga lista de empresas punidas pela Administração Pública - por meio do Cadastro Nacional das Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis), que já conta com cerca de 1,4 mil empresas punidas, - a CGU quer divulgar também nomes de empresas que se preocupam em prevenir a corrupção e se recusam a praticar o suborno e a propina, para que os exemplos possam ser conhecidos e servir de estímulo à adoção de boas práticas de promoção da ética no setor privado. 55

57 Cadastro Positivo Controladoria-Geral da União Com a criação do Cadastro Positivo de empresas, a CGU espera contribuir para a conscientização do empresariado sobre o seu papel e sua responsabilidade na luta anticorrupção e no estabelecimento de um ambiente de integridade e de confiança nas relações entre o setor público e o setor privado. 56

58 Outras iniciativas em parceria CGU - Ethos Manual de Combate à Corrupção no Setor Privado: estimula o fortalecimento do diálogo entre os setores público e o setor privado, de forma a promover iniciativas de promoção da integridade no campo privado. Curso a distância baseado no Manual acima referido. Manual e curso a distância para PMEs (pequenas e médias empresas), inspirado nas experiências da Transparencia por Colombia - Rumbo Pymes. 57

59 Distribuição de livretos sobre a Convenção da OCDE para mais de empresas; Pesquisa com mais de 450 empresas brasileiras para identificar as medidas anticorrupção e de integridade adotadas por elas; Confecção e distribuição de Cartas Ministeriais para as 45 maiores empresas exportadoras para disseminar a preocupação sobre os termos da Convenção da OCDE, bem como sobre medidas de integridade para o combate à corrupção. 58

60 CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco A Edifício Darcy Ribeiro CEP: Tel.: (61) Visite o Portal da Transparência: cgu@cgu.gov.br

Lei nº 8.666/1993. Lei nº /2002 2/6/2009 PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, APLICAÇÃO DE SANÇÕES E PENALIDADES

Lei nº 8.666/1993. Lei nº /2002 2/6/2009 PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, APLICAÇÃO DE SANÇÕES E PENALIDADES PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, APLICAÇÃO DE SANÇÕES E PENALIDADES I CONGRESSO DE PREGOEIROS DA AMAZÔNIA Paulo Sérgio de Monteiro Reis Belém Pará 2009 Art. 40. O edital conterá... e indicará, obrigatoriamente,

Leia mais

A Regulamentação da Lei nº /2013. Carlos Higino Ribeiro de Alencar Secretário-Executivo Controladoria Geral da União

A Regulamentação da Lei nº /2013. Carlos Higino Ribeiro de Alencar Secretário-Executivo Controladoria Geral da União A Regulamentação da Lei nº 12.846/2013 Carlos Higino Ribeiro de Alencar Secretário-Executivo Controladoria Geral da União Seminário Prevenção e Combate à Corrupção: Regulamentação da Lei 12. 846/2013 SÃO

Leia mais

Arthur Migliari Júnior

Arthur Migliari Júnior Arthur Migliari Júnior - Promotor de Justiça de 13/3/1987 - Professor de Direito - Mestre em Direito Penal e Direito Processual Penal - Especialista em Falência e Recuperação de Empresas pela FGV-Law -

Leia mais

Responsabilização Administrativa de Pessoas Jurídicas A Lei nº /2013

Responsabilização Administrativa de Pessoas Jurídicas A Lei nº /2013 Belo Horizonte 16 de março de 2017 Responsabilização Administrativa de Pessoas Jurídicas A Lei nº 12.846/2013 Seminário de Procuradores, Controladores e Ouvidores Municipais Roteiro A Lei nº 12.846/2013

Leia mais

Aspectos relevantes de Compliance e a nova legislação Anticorrupção

Aspectos relevantes de Compliance e a nova legislação Anticorrupção Aspectos relevantes de Compliance e a nova legislação Anticorrupção Compliance O que é Compliance? = Cumprimento de Leis e normas (internas) Ampliação da Regulação Facilidade de controle (tecnologia) Penalidades

Leia mais

POLÍTICA ANTICORRUPÇÃO

POLÍTICA ANTICORRUPÇÃO POLÍTICA ANTICORRUPÇÃO OBJETIVO Estabelecer as práticas que devem ser seguidas pelos Colaboradores e prestadores de serviços do Grupo MAPFRE Serviços Financeiros em suas atribuições e em especial com a

Leia mais

LEI Nº , DE 1º DE AGOSTO DE 2013.

LEI Nº , DE 1º DE AGOSTO DE 2013. LEI Nº 12.846, DE 1º DE AGOSTO DE 2013. Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras

Leia mais

Aspectos relevantes de Compliance e a nova legislação Anticorrupção. Guilherme Roxo

Aspectos relevantes de Compliance e a nova legislação Anticorrupção. Guilherme Roxo Aspectos relevantes de Compliance e a nova legislação Anticorrupção Guilherme Roxo Compliance O queé Compliance? = Cumprimentode Leis e normas (internas) Ampliação da Regulação Ampliação da Regulação Facilidade

Leia mais

POLÍTICA DE COMBATE À CORRUPÇÃO

POLÍTICA DE COMBATE À CORRUPÇÃO POLÍTICA DE COMBATE À CORRUPÇÃO Número Revisão Data Página NGCB 28.100 0 14/10/2015 1 de 6 1. OBJETIVO A finalidade da presente política é definir as práticas de combate à corrupção adotadas pela CBS Previdência,

Leia mais

Lei nº /13. Decreto nº 8.420/15. Regulamentação Federal

Lei nº /13. Decreto nº 8.420/15. Regulamentação Federal Lei nº 12.846/13 Decreto nº 8.420/15 Regulamentação Federal ESTRUTURA DO DECRETO 1 Aspectos Gerais 2 4 3 Sanções Multa: Regras para o Cálculo Acordo de Leniência Programa de Integridade (Compliance) 5

Leia mais

Lei Anticorrupção e Leniência Impactos no Setor Elétrico. José Alexandre Buaiz Neto Outubro 2016

Lei Anticorrupção e Leniência Impactos no Setor Elétrico. José Alexandre Buaiz Neto Outubro 2016 Lei Anticorrupção e Leniência Impactos no Setor Elétrico José Alexandre Buaiz Neto Outubro 2016 Mapa da Corrupção Corrupção no Brasil O Brasil é o 69º país no ranking de percepção da corrupção (Fonte:

Leia mais

MUNICÍPIO DE SANTANA DA BOA VISTA

MUNICÍPIO DE SANTANA DA BOA VISTA CONTRATO Nº 79/2014 Contrato de serviços de horas máquina (escavadeira hidráulica), no município de Santana da Boa Vista RS, conforme especificações constantes do ANEXO I deste edital, no município de

Leia mais

Resumo esquematizado sobre a LEI /2013

Resumo esquematizado sobre a LEI /2013 Resumo esquematizado sobre a LEI 12.846/2013 (Responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública) Márcio André Lopes Cavalcante Juiz Federal

Leia mais

Meios de responsabilização administrativa da empresa pelos órgãos de controle

Meios de responsabilização administrativa da empresa pelos órgãos de controle Seminário Lei Anticorrupção Meios de responsabilização administrativa da empresa pelos órgãos de controle HAMILTON CRUZ Diretor de Promoção da Integridade e Cooperação Internacional Controladoria Geral

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO ATA DE REGISTRO DE PREÇOS PREGÃO ELETRÔNICO Nº 69/2011 PROCESSO Nº 0.00.002.001395/2011-17 VALIDADE:

Leia mais

ANEXO II MINUTA DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS PREGÃO Nº 005/2010 PROCESSO Nº / VALIDADE: 12 (DOZE) MESES

ANEXO II MINUTA DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS PREGÃO Nº 005/2010 PROCESSO Nº / VALIDADE: 12 (DOZE) MESES ANEXO II MINUTA DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS PREGÃO Nº 005/2010 PROCESSO Nº 23000.057104/2010-71 VALIDADE: 12 (DOZE) MESES Aos dias/mês/2010, no Setor de Licitação do Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES PREGÃO ELETRÔNICO Nº 84/2006

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES PREGÃO ELETRÔNICO Nº 84/2006 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES PREGÃO ELETRÔNICO Nº 84/2006 ATA DO REGISTRO DE PREÇOS CARGA DE EXTINTORES DE INCÊNDIO Aos vinte e sete

Leia mais

Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa Clóvis Feitosa

Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa Clóvis Feitosa Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa Clóvis Feitosa 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Improbidade Administrativa Clovis Feitosa IMPROBIDADE

Leia mais

PROJETO VII COMO FISCALIZAR E GERENCIAR OS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS COMPRAS, SERVIÇOS CONTÍNUOS E OBRAS DE ENGENHARIA

PROJETO VII COMO FISCALIZAR E GERENCIAR OS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS COMPRAS, SERVIÇOS CONTÍNUOS E OBRAS DE ENGENHARIA PROJETO VII COMO FISCALIZAR E GERENCIAR OS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS COMPRAS, SERVIÇOS CONTÍNUOS E OBRAS DE ENGENHARIA Curso 1: ALTERAÇÕES E ADITIVOS AOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Curso 2: RESCISÃO DO

Leia mais

Banco Santander (Brasil) S. A.

Banco Santander (Brasil) S. A. Banco Santander (Brasil) S. A. Política Anticorrupção Resumo do documento: Este manual tem como objetivo estabelecer padrões comportamentais em casos que envolvam, aparentem ou caracterizem qualquer tipo

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA - TR

TERMO DE REFERÊNCIA - TR 1. OBJETO: (Descrição sucinta do bem/serviço a ser comprado/contratado) Ex: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE AUDITORIA CONTÁBIL DO EXERCÍCIO 2016, PARA A SEDE DO CREA-RS. 2. DETALHAMENTO/ESPECIFICAÇÕES

Leia mais

ANEXO 1 PREGÃO PRESENCIAL SRP Nº 01/2011 TERMO DE REFERÊNCIA

ANEXO 1 PREGÃO PRESENCIAL SRP Nº 01/2011 TERMO DE REFERÊNCIA ANEXO 1 PREGÃO PRESENCIAL SRP Nº 01/2011 TERMO DE REFERÊNCIA 1. OBJETO O objeto desta licitação consiste na Contratação de Empresa Especializada na Prestação de Serviços de Desembaraços Aduaneiros, por

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Contratação direta para o remanescente de licitação realizada sob a modalidade de pregão eletrônico

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Contratação direta para o remanescente de licitação realizada sob a modalidade de pregão eletrônico Parecer Consultoria Tributária Segmentos sob a modalidade de pregão eletrônico 07/06/2016 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 2.1. Lei 10.520/2002... 3

Leia mais

PROJETO BÁSICO COTAÇÃO ELETRÔNICA Nº 09/2014 PROCESSO Nº 19/2014

PROJETO BÁSICO COTAÇÃO ELETRÔNICA Nº 09/2014 PROCESSO Nº 19/2014 PROJETO BÁSICO COTAÇÃO ELETRÔNICA Nº 09/2014 PROCESSO Nº 19/2014 1. OBJETO: Aquisição de Pastas Suspensas para organização de arquivo deslizante 2. ESPECIFICAÇÕES E QUANTIDADES ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA. 1 OMEGA Tecnologia e Serviços Ltda

CÓDIGO DE ÉTICA. 1 OMEGA Tecnologia e Serviços Ltda CÓDIGO DE ÉTICA 1 OMEGA Tecnologia e Serviços Ltda CONCEITO Esse Código de Ética e seu cumprimento contribuirão para fortalecer uma nova cultura empresarial, voltada para o desenvolvimento sustentável,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL FLORESTAL ESTADO DE MINAS GERAIS

PREFEITURA MUNICIPAL FLORESTAL ESTADO DE MINAS GERAIS CONTRATO 030/2015 TOMADA DE PREÇOS Nº 018/2015 Termo de contrato para coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos de serviços de saúde e demais órgãos peritnentes a coleta de lixo hospitalar,

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Administrativo Delegado da Polícia Federal Período: 2004-2016 Sumário Direito Administrativo... 3 Princípios Administrativo... 3 Ato Administrativo... 3 Organização

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. PREGÃO Nº 09/2013 Processo Administrativo nº /

TERMO DE REFERÊNCIA. PREGÃO Nº 09/2013 Processo Administrativo nº / MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO 15º BATALHÃO LOGÍSTICO TERMO DE REFERÊNCIA PREGÃO Nº 09/2013 Processo Administrativo nº 64.133.006157/2013-49 GERENCIADORA: 15º Batalhão Logístico 1. DO OBJETO

Leia mais

Sistemas de Controle das empresas estatais

Sistemas de Controle das empresas estatais Sistemas de Controle das empresas estatais Alexandre Luis Bragança Penteado Gerente Setorial do Jurídico Corporativo de Órgãos Externos da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS Sistemas de controle do Estado

Leia mais

NORMA DE RELACIONAMENTO COM O PODER PÚBLICO

NORMA DE RELACIONAMENTO COM O PODER PÚBLICO NORMA DE RELACIONAMENTO COM O PODER PÚBLICO ANDRADEGUTIERREZ.COM.BR SUMÁRIO 6 Definições 7 Norma de Relacionamento com o Poder Público Presentes Doações Políticas Patrocínios e Doações Filantrópicas Penalidades

Leia mais

Lei Anticorrupção Na era da empresa limpa. Gustavo Lucena

Lei Anticorrupção Na era da empresa limpa. Gustavo Lucena Lei Anticorrupção Na era da empresa limpa Gustavo Lucena Contexto 2014 Entra em vigor a Lei Nº 12.846 ( Lei Anticorrupção ), uma das mais rigorosas e avançadas legislações do mundo no combate à corrupção

Leia mais

EDITAL LEILÃO N.º 001/2.014

EDITAL LEILÃO N.º 001/2.014 EDITAL LEILÃO N.º 001/2.014 A Associação de Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande - AMVALE fará realizar licitação, sob a modalidade de LEILÃO, regida pela Lei Federal n.º 8.666/93, pelo maior

Leia mais

CONTRATO PARA AQUISIÇÃO E SERVIÇOS DE RECARGA DE TONERS. CONTRATO Nº 047/2016.

CONTRATO PARA AQUISIÇÃO E SERVIÇOS DE RECARGA DE TONERS. CONTRATO Nº 047/2016. CONTRATO PARA AQUISIÇÃO E SERVIÇOS DE RECARGA DE TONERS. CONTRATO Nº 047/2016. As partes Contratantes, de um lado o Município de Pinhal Grande/RS, CNPJ/MF nº 94.444.346/0001-22, com sede na Av. Integração,

Leia mais

Tropa de Elite - Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa - Parte 02 Clóvis Feitosa

Tropa de Elite - Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa - Parte 02 Clóvis Feitosa Tropa de Elite - Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa - Parte 02 Clóvis Feitosa 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 6) DAS PENALIDADES:

Leia mais

MANUAL DE SANÇÕES ADMINISTRATIVAS EM LICITAÇÕES E CONTRATOS

MANUAL DE SANÇÕES ADMINISTRATIVAS EM LICITAÇÕES E CONTRATOS 2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA - UNILA MANUAL DE SANÇÕES ADMINISTRATIVAS EM LICITAÇÕES E CONTRATOS DEPARTAMENTO DE CONTRATOS DEPARTAMENTO DE CONTRATOS Página 1 de 19 OUTUBRO DE

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas Equipe de Pregão

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas Equipe de Pregão 1 OBJETO GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA PREGÃO ELETRÔNICO SRP Nº 001/2013 IEPA 1.1. Registro de preços para aquisição de materiais de embalagens principal para envase dos fitoterápicos

Leia mais

MANUAL ANTICORRUPÇÃO

MANUAL ANTICORRUPÇÃO MQ.03 rev.00 Pagina 1 MANUAL ANTICORRUPÇÃO MQ.03 rev.00 Pagina 2 SUMÁRIO 1.Introdução... 3 2.Da abrangência... 3 3. Das condutas a serem observadas... 3 3.1 Vantagem indevida:... 3 3.2 Participação em

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL FLORESTAL ESTADO DE MINAS GERAIS

PREFEITURA MUNICIPAL FLORESTAL ESTADO DE MINAS GERAIS CONTRATO 017/2015 TOMADA DE PREÇOS Nº 011/2015 Contratação de empresa para fornecimento de OXIGÊNIO MEDICINAL para Centro de Saúde Rachid Saliba. Termo de contrato que fazem entre si o Município de Florestal,

Leia mais

CONTADOR JOSE LUIZ VAILATTI. Lei 12. 846/2013 LEI ANTI CORRUPÇÃO EMPRESARIAL

CONTADOR JOSE LUIZ VAILATTI. Lei 12. 846/2013 LEI ANTI CORRUPÇÃO EMPRESARIAL CONTADOR JOSE LUIZ VAILATTI Lei 12. 846/2013 LEI ANTI CORRUPÇÃO EMPRESARIAL Atender às exigências internacionais de combate a corrupção Estimular a prática do compliance. Ética corporativa na administração.

Leia mais

ADESÃO(CARONA) 05/2016 PROCESSO Nº / TERMO DE REFERÊNCIA

ADESÃO(CARONA) 05/2016 PROCESSO Nº / TERMO DE REFERÊNCIA 1. DA JUSTIFICATIVA DO PEDIDO ADESÃO(CARONA) 05/2016 PROCESSO Nº 23354.002193/2016-02 TERMO DE REFERÊNCIA 1.1 Considerando que o suprimento de produtos alimentícios para os animais do campus é suficiente

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DA CONTRATAÇÃO PEDIDO DE COTAÇÃO ELETRÔNICA Nº 19/2013

CONDIÇÕES GERAIS DA CONTRATAÇÃO PEDIDO DE COTAÇÃO ELETRÔNICA Nº 19/2013 CONDIÇÕES GERAIS DA CONTRATAÇÃO PEDIDO DE COTAÇÃO ELETRÔNICA Nº 19/2013 O presente documento complementa as informações publicadas no sítio Comprasnet para o Pedido de Cotação Eletrônica de Preços acima

Leia mais

ATOS ADMINISTRATIVOS E RESPONSABILIDADE DOS AGENTES PÚBLICOS MAURINO BURINI ASSESSOR JURÍDICO E ADVOGADO

ATOS ADMINISTRATIVOS E RESPONSABILIDADE DOS AGENTES PÚBLICOS MAURINO BURINI ASSESSOR JURÍDICO E ADVOGADO ATOS ADMINISTRATIVOS E RESPONSABILIDADE DOS AGENTES PÚBLICOS MAURINO BURINI ASSESSOR JURÍDICO E ADVOGADO Conceito de Ato Administrativo Ato administrativo é todo ato praticado no exercício da função administrativa.

Leia mais

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS VALIDADE: 12 (DOZE) MESES ATA Nº 05/2013

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS VALIDADE: 12 (DOZE) MESES ATA Nº 05/2013 ATA DE REGISTRO DE PREÇOS VALIDADE: 12 (DOZE) MESES ATA Nº 05/2013 Aos 24 dias do mês de julho do ano de 2013, na PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 3ª Região/MG, Sala da Diretoria Regional, localizada

Leia mais

COMISSÃO P E R M A N E N T E D E LICITAÇÃO PREGÃO P R E S E N C I A L N. 031/ C P L

COMISSÃO P E R M A N E N T E D E LICITAÇÃO PREGÃO P R E S E N C I A L N. 031/ C P L P R E E E I T U R A M U N I C I P A L D E JOÃO L I S B O A / C P r V PREGÃO P R E S E N C I A L N. 031/2015 - C P L ANEXO I (Proposta de Preços) de de 2015. Prezados Senhores, (empresa), com sede na cidade

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA N 5/2016 AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR ANS NUCLEO-RP

TERMO DE REFERÊNCIA N 5/2016 AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR ANS NUCLEO-RP 1. DO OBJETO TERMO DE REFERÊNCIA N 5/2016 AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR ANS NUCLEO-RP 1.1. Aquisição de aparelhos de telefone com fio para atender o Núcleo da Agência Nacional de Saúde Suplementar

Leia mais

Marco Civil e a Proteção de Dados Brasília, 10 de novembro de 2016

Marco Civil e a Proteção de Dados Brasília, 10 de novembro de 2016 Marco Civil e a Proteção de Dados Brasília, 10 de novembro de 2016 Carlos Bruno Ferreira da Silva Procurador da República Secretário de Cooperação Internacional Adjunto da PGR Coordenador do GT de Tecnologia

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

DIREITO ADMINISTRATIVO IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA DIREITO ADMINISTRATIVO IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Atualizado em 04/11/2015 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA A exigência de uma atuação moral se relaciona com o dever de probidade, ética e honestidade da Administração

Leia mais

CONTRATADA, pelo presente instrumento, têm certo, justo e acordado

CONTRATADA, pelo presente instrumento, têm certo, justo e acordado CONTRATO ADMINISTRATIVO Nº 66/2014 PARA AQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE CONSUMO, DESTINADOS A MANUTENÇÃO DO PROGRAMA PAIF E INCENTIVO A EVENTOS CULTURAIS E DATAS COMEMORATIVAS DA SECRETARIA MUNICI- PAL DE ASSISTÊNCIA

Leia mais

CONFECCIONADO EM COURO, PALMILHA INTERNA TERMOCONFORMADA EM CACHAREL,

CONFECCIONADO EM COURO, PALMILHA INTERNA TERMOCONFORMADA EM CACHAREL, 1 1 15/01098 007.011.0019 - SAPATO SOCIAL, COR PRETO, MODELO FEMININO Nº 34 2 RCMS 007.011.0020 - SAPATO SOCIAL, COR PRETO, MODELO FEMININO Nº 35 PAR 10 3 RCMS 007.011.0021 - SAPATO SOCIAL, COR PRETO,

Leia mais

NICOLAU RODRIGUES DA SILVEIRA Advogado OAB/RS nº Mantenedora das Faculdades Integradas de Taquara FACCAT

NICOLAU RODRIGUES DA SILVEIRA Advogado OAB/RS nº Mantenedora das Faculdades Integradas de Taquara FACCAT VIII SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA CONSELHO FISCAL DO RPPS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADE S NICOLAU RODRIGUES DA SILVEIRA Advogado OAB/RS nº 29383 Presidente do Conselho Deliberativo da

Leia mais

Fabyola Emilin Rodrigues - criminal Newton Coca Bastos Marzagão - cível

Fabyola Emilin Rodrigues - criminal Newton Coca Bastos Marzagão - cível Fabyola Emilin Rodrigues - criminal Newton Coca Bastos Marzagão - cível RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL DOS ADMINISTRADORES CENÁRIO ATUAL RESPONSABILIDADE CRIMINAL - PERSPECTIVA GLOBALIZADA Convenção de Viena

Leia mais

Controladoria-Geral da União: Zelando pela boa aplicação dos recursos públicos. VALDIR AGAPITO TEIXEIRA Secretário Federal de Controle Interno

Controladoria-Geral da União: Zelando pela boa aplicação dos recursos públicos. VALDIR AGAPITO TEIXEIRA Secretário Federal de Controle Interno Controladoria-Geral da União: Zelando pela boa aplicação dos recursos públicos VALDIR AGAPITO TEIXEIRA Secretário Federal de Controle Interno Maio de 2013 O desafio do Controle é do tamanho do Brasil!

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL FLORESTAL ESTADO DE MINAS GERAIS

PREFEITURA MUNICIPAL FLORESTAL ESTADO DE MINAS GERAIS CONTRATO Nº 021/2015 TOMADA DE PREÇOS Nº 016/2015 Aquisição de túmulos para atender as necessidades do Cemitério Municipal. Termo de contrato que fazem entre si o Município de Florestal, CNPJ nº 18.313.833/0001-78,

Leia mais

Propaganda Eleitoral na Internet. PODE haver propaganda eleitoral na internet a partir do dia 16/08/2016

Propaganda Eleitoral na Internet. PODE haver propaganda eleitoral na internet a partir do dia 16/08/2016 PODE/NÃO PODE/DEVE Parte IV Propaganda Eleitoral Na Internet, da Resolução nº 23.457, de 15/12/2015, que dispõe sobre propaganda eleitoral, utilização e geração do horário gratuito e condutas ilícitas

Leia mais

DECRETO N.º DE 15 DE MAIO DE O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas disposições legais, e

DECRETO N.º DE 15 DE MAIO DE O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas disposições legais, e DECRETO N.º 35610 DE 15 DE MAIO DE 2012 Institui o regime FICHA LIMPA como requisito para o ingresso em cargo ou emprego público no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Município do Rio

Leia mais

PLANEJAMENTO DE ESTUDOS Você merece se preparar com os melhores! Simulado 001 Lei 8429/92 Improbidade Administrativa PROFESSOR: LEANDRO PEREIRA Questões Comentadas 1. Dentre as possíveis sanções pela prática

Leia mais

ATA PP 07/2016. EMPRESA: PERUZZO ARTES GRÁFICAS LTDA. Representante credenciado: FERNANDO JOSÉ PERUZZO (PRESENTE)

ATA PP 07/2016. EMPRESA: PERUZZO ARTES GRÁFICAS LTDA. Representante credenciado: FERNANDO JOSÉ PERUZZO (PRESENTE) 1 ATA PP 07/2016 Aos OITO dias do mês de DEZEMBRO de DOIS MIL E DEZESSEIS reuniu-se a Pregoeira do Consórcio, juntamente com integrantes da Equipe de Apoio designada, e com a Comissão Especial de Avaliação

Leia mais

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina CONTRATO N. 042/2010 Contrato para a prestação de serviços de veiculação de publicações legais, autorizado pelo Senhor Eduardo Cardoso, Secretário de Administração

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADOS

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADOS DECRETO N. 1.452, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2.014. "Dispõe sobre a política de benefícios tarifários no transporte coletivo às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, residentes no Município de Dourados,

Leia mais

ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA MUNICIPAL DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, ESPORTE E CULTURA

ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA MUNICIPAL DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, ESPORTE E CULTURA ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA MUNICIPAL DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, ESPORTE E CULTURA 1. DO OBJETO 1.1. Aquisição de Tintas e outros Materiais para pintura predial da Escola

Leia mais

ITEM DESCRIÇÃO VALOR 1 Profissional médico com especialização em urologia R$ 200,00 1 DAS CONDIÇÕES PARA CREDENCIAMENTO

ITEM DESCRIÇÃO VALOR 1 Profissional médico com especialização em urologia R$ 200,00 1 DAS CONDIÇÕES PARA CREDENCIAMENTO PREFEITURA MUNICIPAL DE ANDRÉ DA ROCHA Secretaria Municipal Saúde e Assistência Social PROCESSO N 48/2016 MODALIDADE: CHAMAMENTO PUBLICO N.º 05/2016 TIPO MENOR PREÇO POR ITEM Chamamento Publico para prestação

Leia mais

É sujeito passivo da improbidade a pessoa física ou jurídica lesada pelo ato (Lei nº 8429/92, art. 1º):

É sujeito passivo da improbidade a pessoa física ou jurídica lesada pelo ato (Lei nº 8429/92, art. 1º): IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA A Constituição Federal ordena os princípios básicos da Administração (art.37) e expressamente determina a imposição de sanções para os atos de improbidade administrativa. Da

Leia mais

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 031/2016 PREGÃO PRESENCIAL N 017/2016 PROC. ADMINISTRATIVO MC/ RN N

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 031/2016 PREGÃO PRESENCIAL N 017/2016 PROC. ADMINISTRATIVO MC/ RN N O MUNICÍPIO DE CRUZETA/RN, inscrito no CNPJ nº 08.106.510/0001-50, com sede na Praça João de Góes, nº 167, centro, Cruzeta/ RN, CEP: 59.375-000, neste ato representada pelo Prefeito Municipal, Sr. Erivanaldo

Leia mais

Aos clientes VISÃO CONSULTORIA Tarumã,SP, 09 de Janeiro de MEMO nº 01/2017.

Aos clientes VISÃO CONSULTORIA Tarumã,SP, 09 de Janeiro de MEMO nº 01/2017. Aos clientes VISÃO CONSULTORIA Tarumã,SP, 09 de Janeiro de 2017. MEMO nº 01/2017. Assunto: DECRETO QUE ALTERA O DECRETO Nº 6.170 DE 5 DE JULHO DE 2007. Prezados (as) Senhores (as): Dispõe sobre as normas

Leia mais

ANEXO II PROCESS0 TRT- SOF -127/08 PREGÃO Nº 082/08 - RP MINUTA DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

ANEXO II PROCESS0 TRT- SOF -127/08 PREGÃO Nº 082/08 - RP MINUTA DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS ANEXO II PROCESS0 TRT- SOF -127/08 PREGÃO Nº 082/08 - RP MINUTA DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Aos xxxx dias do mês de xxxx de xxxx no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região são registrados os preços

Leia mais

ESTADO DE RONDÔNIA PODER EXECUTIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE ROLIM DE MOURA SECRETARIA MUNICIPAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES

ESTADO DE RONDÔNIA PODER EXECUTIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE ROLIM DE MOURA SECRETARIA MUNICIPAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES Processo número: 114/2014 Licitação: Pregão Eletrônico nº 52/2014 ATA DE REGISTRO DE PREÇO ATA DE REGISTRO DE PREÇOS 14/2014 VALIDADE DA ATA: 12.07.15 Objeto: FORMALIZAÇÃO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

Leia mais

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 21ª REGIÃO

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 21ª REGIÃO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 21ª REGIÃO ATA DE REGISTRO DE PREÇOS N.º 004/2009 REFERENTE AO PREGÃO 018/2009 - ELETRÔNICO PROCESSO N.º 08151.414/2009

Leia mais

PORTARIA ANP Nº 202, DE DOU REPUBLICADA DOU

PORTARIA ANP Nº 202, DE DOU REPUBLICADA DOU PORTARIA ANP Nº 202, DE 30.12.1999 - DOU 31.12.1999 - REPUBLICADA DOU 3.5.2004 Estabelece os requisitos a serem cumpridos para acesso a atividade de distribuição de combustíveis líquidos derivados de petróleo,

Leia mais

GUARAMIL/CEASA/MILNERAL/DAKASA/LAC /IMPERIO

GUARAMIL/CEASA/MILNERAL/DAKASA/LAC /IMPERIO ATA DE REGISTRO DE PREÇOS ATA DE REGISTRO DE PREÇO nº 012/2015 OBJETO: Registro de Preços para a Contratação de empresa especializada em KIT Lanches, para atender às diversas Secretarias desta Prefeitura

Leia mais

PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA CONCORRÊNCIA Profª Camila Ilário

PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA CONCORRÊNCIA Profª Camila Ilário PROTEÇÃO DA ORDEM ECONÔMICA E DA CONCORRÊNCIA Profª Camila Ilário Já estudamos que nossa Carta Magna tem inspiração neoliberal no que se refere ao regime econômico. Por esta razão, estabeleceu mecanismos

Leia mais

CONTRATO DE COMPRA E VENDA PROCESSO N /15-9 PREGÃO ELETÔNICO Nº 44/15

CONTRATO DE COMPRA E VENDA PROCESSO N /15-9 PREGÃO ELETÔNICO Nº 44/15 CONTRATO DE COMPRA E VENDA PROCESSO N 1985-09.00/15-9 PREGÃO ELETÔNICO Nº 44/15 Contrato AJDG Nº 126/15 O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, por intermédio da PROCURADORIA- GERAL DE JUSTIÇA, órgão administrativo

Leia mais

Sumário. Capítulo I DIREITO ADMINISTRATIVO E O REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO... 15

Sumário. Capítulo I DIREITO ADMINISTRATIVO E O REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO... 15 Capítulo I DIREITO ADMINISTRATIVO E O REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO... 15 1. O Estado e a sua função administrativa... 15 2. Administração Pública e Direito Administrativo... 17 2.1. Fontes do Direito

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL NO COMBATE À CORRUPÇÃO. Brasília, 21/03/2012

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL NO COMBATE À CORRUPÇÃO. Brasília, 21/03/2012 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2011-2020 O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL NO COMBATE À CORRUPÇÃO Brasília, 21/03/2012 Organização do MPF Início da mudança: Lançamento do Projeto em 2010 Objetivos e Desafios: Aproximar-se

Leia mais

Prefeitura do Município de Piracicaba Secretaria Municipal de Administração Departamento de Material e Patrimônio Divisão de Compras

Prefeitura do Município de Piracicaba Secretaria Municipal de Administração Departamento de Material e Patrimônio Divisão de Compras O, por intermédio da, comunica que, de acordo com o que dispõe a Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, os Srs. Fornecedores da Prefeitura do Município de Piracicaba que desejarem se inscrever no CERTIFICADO

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO. Professor Emerson Caetano

DIREITO ADMINISTRATIVO. Professor Emerson Caetano DIREITO ADMINISTRATIVO Professor Emerson Caetano 1. Acerca de ato administrativo e de procedimento de licitação, julgue o item seguinte. Caso seja necessário, a administração pública poderá revogar ato

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CAMPUS SÃO MATEUS Rodovia BR 101, Km 58 B. Litorâneo São Mateus ES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CAMPUS SÃO MATEUS Rodovia BR 101, Km 58 B. Litorâneo São Mateus ES TERMO DE REFERÊNCIA 1. DO OBJETO 1.1. O presente termo de referência tem por objeto a aquisição de suporte universal para projetor a fim de atender às necessidades do Ifes - Campus São Mateus, conforme

Leia mais

MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR

MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR FCC/2008/TRF 5ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO: EXECUÇÃO DE MANDADOS 28) Segundo a Lei nº 8.429/92, permitir, facilitar ou concorrer para

Leia mais

Lei /16 e Licitações

Lei /16 e Licitações Lei 13.303/16 e Licitações Rafael Da Cás Maffini Mestre e Doutor em Direito pela UFRGS, Professor de Direito Administrativo na UFRGS, Advogado, Sócio Diretor do escritório Rossi, Maffini, Milman & Grando

Leia mais

ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DAS OPERADORAS DE TELECOMUNICAÇÕES E PROVEDORES DE INTERNET. Dr. Paulo Henrique da Silva Vitor

ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DAS OPERADORAS DE TELECOMUNICAÇÕES E PROVEDORES DE INTERNET. Dr. Paulo Henrique da Silva Vitor ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DAS OPERADORAS DE TELECOMUNICAÇÕES E PROVEDORES DE INTERNET Dr. Paulo Henrique da Silva Vitor paulo@silvavitor.com.br ALTERAÇÕES NO SIMPLES NACIONAL - Lei Complementar 155/2016. Vigência

Leia mais

TERMO DE COTAÇÃO ELETRÔNICA DE PREÇOS Nº 17/2017 PROCESSO Nº / PEDIDO DE COMPRA Nº. 327/2017

TERMO DE COTAÇÃO ELETRÔNICA DE PREÇOS Nº 17/2017 PROCESSO Nº / PEDIDO DE COMPRA Nº. 327/2017 TERMO DE COTAÇÃO ELETRÔNICA DE PREÇOS Nº 17/2017 PROCESSO Nº. 2192-17/000003-6 PEDIDO DE COMPRA Nº. 327/2017 O DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL torna público que realizará COTAÇÃO ELETRÔNICA DE PREÇOS, consoante

Leia mais

PROGRAMA ESPECÍFICO TJ/CE PONTO 1. Direito Civil e Processual Civil

PROGRAMA ESPECÍFICO TJ/CE PONTO 1. Direito Civil e Processual Civil PROGRAMA ESPECÍFICO TJ/CE PONTO 1 Direito Civil e Processual Civil DIREITO CIVIL 1. Direito das relações de consumo: Reparação dos danos; Práticas comerciais. 2. Locação de imóveis urbanos: locação residencial.

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO 2013

DIREITO ADMINISTRATIVO 2013 DIREITO ADMINISTRATIVO 2013 31. Dentre as características passíveis de serem atribuídas aos contratos de concessão de serviço público regidos pela Lei no 8.987/95, pode-se afirmar corretamente que há (a)

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO

CURSO DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO CURSO DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO APLICAÇÃO DE SANÇÕES NOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS E RESPONSABILIDADE DOS AGENTES PÚBLICOS POR AÇÕES OU OMISSÕES QUANTO À ADOÇÃO DOS RESPECTIVOS PROCEDIMENTOS (abordagem:

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR GABINETE DO PREFEITO DECRETO Nº1176, DE 1º DE JANEIRO DE 2017

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR GABINETE DO PREFEITO DECRETO Nº1176, DE 1º DE JANEIRO DE 2017 DECRETO Nº1176, DE 1º DE JANEIRO DE 2017 Regulamenta as nomeações para cargos em comissão, no âmbito dos órgãos do Poder Executivo Municipal. O PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, ESTADO DO MARANHÃO

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO ADMINISTRATIVO. PROGRAMA DE INTEGRIDADE COM BASE NA LEI Nº /2013 e DECRETO Nº 8.420/2015.

REGULAMENTO INTERNO ADMINISTRATIVO. PROGRAMA DE INTEGRIDADE COM BASE NA LEI Nº /2013 e DECRETO Nº 8.420/2015. REGULAMENTO INTERNO ADMINISTRATIVO. PROGRAMA DE INTEGRIDADE COM BASE NA LEI Nº 12.846/2013 e DECRETO Nº 8.420/2015. HOTEL COLONIAL LTDA., pessoa jurídica, com sede na Av. Almirante Jair Toscano de Brito,

Leia mais

CURSO DE RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DE PESSOAS JURÍDICAS

CURSO DE RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DE PESSOAS JURÍDICAS LEI ANTI CORRUPÇÃO CURSO DE RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DE PESSOAS JURÍDICAS Slides e legislação vigente CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO CGU SAS, Quadra 01, Bloco A, Edifício Darcy Ribeiro 70070-905

Leia mais

ESTADO DE ALAGOAS XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX MODELO DE TERMO DE REFERÊNCIA BENS

ESTADO DE ALAGOAS XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX MODELO DE TERMO DE REFERÊNCIA BENS MODELO DE TERMO DE REFERÊNCIA BENS PREGÃO ELETRÔNICO Nº (...)/(20...) Processo Administrativo n (...) 1. DO OBJETO 1.1. Aquisição de (...), conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas neste

Leia mais

LEI DE PENALIDADES: O PODER SANCIONADOR ULTRAPASSANDO OS OBJETIVOS EDUCATIVOS.

LEI DE PENALIDADES: O PODER SANCIONADOR ULTRAPASSANDO OS OBJETIVOS EDUCATIVOS. LEI DE PENALIDADES: O PODER SANCIONADOR ULTRAPASSANDO OS OBJETIVOS EDUCATIVOS. OBJETIVOS DA SANÇÃO ADMINISTRATIVA AS SANÇÕES SÃO UM MEIO E NÃO UMA FINALIDADE. O ADMINISTRADOR DEVE CONSIDERAR O INTERESSE

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E INFRAESTRUTURA Superintendência de Compras e Licitações

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E INFRAESTRUTURA Superintendência de Compras e Licitações MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E INFRAESTRUTURA Superintendência de Compras e Licitações TERMO DE REFERÊNCIA INEXIGIBILIDADE Nº 10/2015 Processo

Leia mais

A CLT cuidou de definir expressamente o conceito de uma Convenção Coletiva de Trabalho, em seu artigo 611:

A CLT cuidou de definir expressamente o conceito de uma Convenção Coletiva de Trabalho, em seu artigo 611: Conceito Entende-se por Convenção Coletiva de Trabalho como sendo um acordo de caráter normativo, pactuado entre dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais, com o

Leia mais

Capítulo I. Seção I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DAS PENALIDADES

Capítulo I. Seção I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DAS PENALIDADES LEI Nº 7216 DE 18 DE JANEIRO 2016. DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS DERIVADAS DE CONDUTAS LESIVAS A SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO

Leia mais

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS ATA DE REGISTRO DE PREÇOS EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO n 08/2013-IBB REGISTRO DE PREÇOS nº 06/2013-IBB PROCESSO n 0736/2013-IBB OFERTA DE COMPRA (OC) N 102315100612013OC00020 OBJETO: Registro de Preços

Leia mais

CORREGEDORIA EM AÇÃO NA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA

CORREGEDORIA EM AÇÃO NA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA CORREGEDORIA EM AÇÃO NA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA APRESENTAÇÃO CORREGEDORIA NA TRANSPARÊNCIA PROMOVER A ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FUNÇÃO DA CORREGEDORIA PREVENÇÃO X PUNIÇÃO VISITAS AOS ÓRGÃOS FISCALIZAR

Leia mais