b. A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio
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- Maria Clara Custódio Sanches
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1 PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO 1. Informar o lucro líquido do exercício Lucro líquido do exercício consolidado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, foi de R$ 116,5 milhões, após a compensação de prejuízos anteriores. 2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados O montante global dos dividendos declarados foi de R$27,7 milhões sendo R$0,05753 dividendo por ação. 3. Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído A proposta da Administração é que não haja distribuição de dividendos. 4. Informar o montante de global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores Não houve distribuição de dividendos com base em lucros de exercícios anteriores. 5. Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados: a. O valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma segregada, por ação de cada espécie e classe A proposta da Administração é que não haja distribuição de dividendos. b. A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio A proposta da Administração é que não haja distribuição de dividendos. c. Eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e juros sobre capital próprio Não aplicável. d. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu recebimento A proposta da Administração é que não haja distribuição de dividendos.
2 6. Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores a. Informar o montante dos dividendos ou juros sobre capital próprio já declarados Não houve distribuição de dividendos ou juros sobre capital próprio em balanços semestrais ou em períodos menores. b. Informar a data dos respectivos pagamentos Não aplicável. 7. Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de cada espécie e classe: a. Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores Lucro líquido do exercício - R$ mil ( ) (2.932) Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos - R$ mil Total de ações somente preferenciais - qtde * * * Lucro por ação: Ações ordinárias - R$ 0,65123 *(0,52335) *0,23943 *(0,02629) Lucro líquido por ação - R$ 0,65123 *(0,52335) *0,23943 *(0,02629) *As ações foram desdobradas em 30/12/2009, assim, para base de comparação, multiplicamos as quantidades dos anos anteriores por 2 (razão do desdobramento), para fins de comparação com b. Dividendo e juro sobre capital próprio distribuído nos 3 (três) exercícios anteriores Não houve distribuição de dividendos e juro sobre capital próprio distribuído nos três últimos exercícios sociais. 8. Havendo destinação de lucros à reserva legal a. Identificar o montante destinado à reserva legal O montante destinado à reserva legal referente ao lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2009 foi de R$ 5,8 milhões, calculado em conformidade com o Art. 193 da Lei 6.404/76. b. Detalhar a forma de cálculo da reserva legal Sobre o valor do lucro líquido do exercício no valor de R$116,6 milhões, após a compensação dos prejuízos dos exercícios anteriores, foi aplicado o percentual de 5% conforme artigo 193 da Lei 6.404/76, que totalizou R$5,8 milhões destinados à reserva legal.
3 9. Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a dividendos fixos ou mínimos a. Descrever a forma de cálculos dos dividendos fixos ou mínimos Não aplicável. b. Informar se o lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos dividendos fixos ou mínimos Não aplicável. c. Identificar se eventual parcela não paga é cumulativa Não aplicável. d. Identificar o valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos a cada classe de ações preferenciais Não aplicável. e. Identificar os dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação preferencial de cada classe Não aplicável. 10. Em relação ao dividendo obrigatório a. Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto A Companhia, segundo o Artigo 40 do seu Estatuto Social dispõe o seguinte: Artigo 40: Os acionistas terão o direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício social, diminuído ou acrescido dos seguintes valores: (a) importância destinada à constituição da reserva legal; (b) importância destinada à formação da reserva para contingências (Artigo 40, alínea b ), e reversão da mesma reserva formada em exercícios sociais anteriores; e (c) importância decorrente da reversão da Reserva de Lucros a Realizar formada em exercícios sociais anteriores, nos termos do Artigo 202, inciso II da Lei das Sociedades por Ações. b. Informar se ele está sendo pago integralmente A proposta da Administração é que não haja distribuição de dividendos. c. Informar o montante eventualmente retido
4 Não aplicável. 11. Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da companhia a. Informar o montante da retenção Não aplicável b. Descrever, pormenorizadamente, a situação financeira da companhia, abordando, inclusive, aspectos relacionados à análise de liquidez, ao capital de giro e fluxos de caixa positivos Não aplicável c. Justificar a retenção dos dividendos Não aplicável 12. Havendo destinação de resultado para reserva de contingências a. Identificar o montante destinado à reserva Não aplicável b. Identificar a perda considerada provável e sua causa Não aplicável c. Explicar porque a perda foi considerada provável Não aplicável d. Justificar a constituição da reserva Não aplicável 13. Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar a. Informar o montante destinado à reserva de lucros a realizar O montante destinado à reserva de lucros a realizar foi de R$ 27,7 milhões. b. Informar a natureza dos lucros não-realizados que deram origem à reserva A natureza dos lucros não-realizados foram (i) equivalência patrimonial, e (ii) variação cambial ativa sobre passivos.
5 14. Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias a. Descrever as cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva Artigo 39: Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados, se houver, e a provisão para o imposto sobre a renda e contribuição social sobre o lucro; dos lucros remanescentes, será calculada a participação a ser atribuída aos administradores, se assim for determinado pela Assembléia Geral, nos termos do Artigo 18, Parágrafo 2º deste Estatuto Social. O lucro líquido do exercício terá a seguinte destinação: (...) (f) uma parcela, por proposta dos órgãos de administração, poderá ser destinada à constituição da Reserva de Expansão, observado o disposto no Artigo 40, Parágrafo Único deste Estatuto Social e no Artigo 194 da Lei das Sociedades por Ações. Parágrafo Único: A Reserva de Expansão tem as seguintes características: (a) sua finalidade é preservar a integridade do patrimônio social e a participação da Companhia em suas controladas e coligadas, evitando a descapitalização resultante da distribuição de lucros não realizados, bem como assegurar recursos para financiar aplicações adicionais de capital fixo e circulante e a expansão das atividades sociais; (b) serão destinados a essa Reserva, em cada exercício, os lucros líquidos não realizados que ultrapassarem o valor destinado à Reserva de Lucros a Realizar prevista no Artigo 197 da Lei das Sociedades por Ações; (c) na medida em que os lucros destinados à Reserva de Expansão forem realizados, os valores correspondentes à realização serão revertidos e colocados à disposição da Assembléia Geral que, por proposta dos órgãos de administração, deverá deliberar sobre a respectiva destinação: (i) para capitalização; (ii) para distribuição de dividendos; (iii) para as reservas de lucros previstas no Artigo 40, alíneas b ou c, se for o caso, observadas as disposições legais e estatutárias pertinentes; e (d) o limite máximo da Reserva de Expansão será o valor total dos lucros não realizados da Companhia, observado ainda o limite do saldo das reservas de lucros previsto no Artigo 199 da Lei das Sociedades por Ações. b. Identificar o montante destinado à reserva O montante destinado à reserva estatutária (reserva de expansão) é de R$ 44,3 milhões. c. Descrever como o montante foi calculado Do lucro equivalente a R$313,4 milhões foi deduzido o prejuízo de períodos anteriores no valor de R$ 196,8 milhões, totalizando um lucro líquido de R$116,6 milhões. Deste total foi descontado R$5,8 milhões referente a reserva legal, restando R$110,7 milhões. Dos R$110,7 milhões foi constituída e descontado (i) reserva de incentivos fiscais no valor de R$ 38,7 milhões, e (ii) reserva de lucros a realizar no valor de R$ 27,7 milhões, remanescendo um saldo destinado a reserva de lucros a realizar no valor de R$44,3 milhões.
6 COMENTÁRIOS DOS ADMINISTRADORES SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA DA COMPANHIA 1. Opinião dos Nossos Diretores sobre: 1 2 a. condições financeiras e patrimoniais gerais A Diretoria da Companhia entende que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para implementar o seu plano de negócio e cumprir as suas obrigações de curto e médio prazo. O atual capital de giro da Companhia é suficiente para as atuais exigências e os seus recursos de caixa, inclusive empréstimos de terceiros, são suficientes para atender o financiamento de suas atividades e cobrir sua necessidade de recursos, no mínimo, para os próximos 12 (doze) meses. b. estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando (i) hipóteses de resgate; (ii) fórmula de cálculo do valor de resgate A Diretoria entende que a atual estrutura de capital apresenta níveis conservadores de alavancagem. Não há hipóteses de resgate de ações de emissão da Companhia além das legalmente previstas. c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Nossa maior necessidade de recursos deve-se a (i) pagamento pelo custo dos produtos vendidos (ii) cronograma de pagamentos de nossas aquisições, (iii) impostos indiretos relacionados a nossas atividades operacionais tais como ICMS, PIS/COFINS e IPI. Nossas principais fontes de recursos são o caixa gerado por meio de nossas atividades operacionais e o recebimento pela emissão de ações. Acreditamos que os recursos existentes, a nossa geração de caixa operacional e os recursos gerados por nossas captações serão suficientes para as nossas necessidades de liquidez e nossos compromissos financeiros para os próximos 12 meses. Nosso EBITDA Recorrente, no período compreendido entre 1º de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2007, foi de R$206,5 milhões e o nosso resultado financeiro líquido, deduzindo-se as variações cambiais e realização de ajuste a valor presente de empréstimos e financiamentos e títulos a pagar das despesas financeiras somadas aos rendimentos financeiros, no mesmo período, foi de R$35,9 milhões. Dessa forma, nosso EBITDA Recorrente apresentou índice de cobertura de 5,8 vezes o nosso resultado financeiro líquido no exercício (exceto variação cambial, relacionada a passivos de longo prazo e exceto despesa de realização de ajuste a valor presente, despesa esta que não afeta o caixa). O saldo da nossa dívida líquida, composta por empréstimos e financiamentos e títulos a pagar deduzidos de nosso caixa e equivalentes de caixa, em 31 de dezembro de 2007, era de R$979,5 milhões, ou seja, 4,7 vezes nosso EBITDA Recorrente de R$206,5 milhões do período compreendido entre 1º de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de Informação relativa aos últimos 3 exercícios sociais e ao exercício social corrente. 2 Sempre que possível, os diretores devem comentar neste campo sobre as principais tendências conhecidas, incertezas, compromissos ou eventos que possam ter um efeito relevante nas condições financeiras e patrimoniais da Companhia, e, em especial, em seu resultado, sua receita, sua lucratividade, e as condições e disponibilidade de fontes de financiamento.
7 Nosso EBITDA Recorrente, no período compreendido entre 1º de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2008, foi de R$320,8 milhões e o nosso resultado financeiro líquido, deduzindo-se as variações cambiais e realização de ajuste a valor presente de empréstimos e financiamentos e títulos a pagar das despesas financeiras somadas aos rendimentos financeiros, no mesmo período, foi de R$3,7 milhões. Dessa forma, nosso EBITDA Recorrente apresentou índice de cobertura de 86,3 vezes o nosso resultado financeiro líquido no exercício (exceto variação cambial, relacionada a passivos de longo prazo e exceto despesa de realização de ajuste a valor presente, despesa esta que não afeta o caixa). O saldo da nossa dívida líquida, composta por empréstimos e financiamentos e títulos a pagar deduzidos de nosso caixa e equivalentes de caixa, em 31 de dezembro de 2008, era de R$1.166,5 milhões, ou seja, 3,6 vezes nosso EBITDA Recorrente de R$320,8 milhões do período compreendido entre 1º de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de Nosso EBITDA Recorrente, no período compreendido entre 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2009, foi de R$511,7 milhões e o nosso resultado financeiro líquido, deduzindo-se as variações cambiais e realização de ajuste a valor presente de empréstimos e financiamentos e títulos a pagar das despesas financeiras somadas aos rendimentos financeiros, no mesmo período, foi de R$28,8 milhões. Dessa forma, nosso EBITDA Recorrente apresentou índice de cobertura de 17,8 vezes o nosso resultado financeiro líquido no exercício (exceto variação cambial, relacionada a passivos de longo prazo e exceto despesa de realização de ajuste a valor presente, despesa esta que não afeta o caixa). O saldo da nossa dívida líquida, composta por empréstimos e financiamentos e títulos a pagar deduzidos de nosso caixa e equivalentes de caixa, em 31 de dezembro de 2009, era de R$1.721,2 milhões, ou seja, 3,4 vezes nosso EBITDA Recorrente de R$511,7 milhões do período compreendido entre 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas Atualmente, a principal fonte de financiamento para capital de giro e investimento em ativos não circulantes da Companhia é a sua própria geração de fluxo de caixa operacional. Também utilizamos as linhas de capital de giro dos bancos privados e operações de mercado de capitais brasileiro como alternativas de financiamento. e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez Acreditamos que a geração de caixa operacional da Companhia é suficiente para cumprir as obrigações de capital de giro e passivo circulante, sobretudo referente às rubricas de Empréstimos e Financiamentos e Títulos a Pagar. Havendo eventuais descasamentos das disponibilidades com os montantes vincendos no curto prazo contamos com linhas de crédito nos principais bancos comerciais de primeira linha atuantes no país. A Companhia não apresenta investimentos relevantes em ativos não circulantes, não havendo necessidade de capital de giro para tal finalidade. f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas (i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes; (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras; (iii) grau de subordinação entre as dívidas; e (iv) eventuais restrições a nós impostas em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário Endividamento Bancário No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, possuíamos contratos de empréstimos e financiamentos que somavam R$799,6 milhões, sendo que R$401,5 milhões
8 representavam empréstimo de curto prazo e R$398,0 milhões correspondiam a empréstimos de longo prazo. Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2008 e 2007, nosso endividamento bancário foi de R$444,4 milhões e R$296,4 milhões, respectivamente, representando 26,9% e 23,2% do nosso passivo circulante e não circulante, que somados totalizaram R$1.648,9 milhões e R$1.277,9 milhões nos mesmos períodos. Nossa dívida foi adquirida para financiar nossas aquisições e para nosso capital de giro. A tabela abaixo apresenta a composição de nosso endividamento em 31 de dezembro de Empréstimos e Financiamentos (2) Taxa anual de juros Saldo em 31 de dezembro de 2009 AV% (em milhares de R$) Financiamento Centro-Oeste - FCO. 9,295% a 9,775% a.a ,7% Capital de giro CDI + 2,8% a.a ,1% Comissão carta fiança 0,875% a 2,125% a.a ,4% Financiamento em moeda estrangeira de curto ,5% prazo VC + 6,8% / 7,17% a.a. Financiamento em moeda estrangeira de longo VC + 7,08% / 7,08%/7,13%/7,17%/6,85% ,2% prazo a.a. Leasing CDI + 3% a.a ,4% FINAME e outros TJLP, 9%a.a. e 10%a.a ,8% FINIMP VC + Libor de 2,90% a 6,38% a.a ,3% FINEP TJLP + 1,56% a.a (1) ,0% BNDES PROFARMA TJLP + 2,476% a.a ,7% Banco Regional de Brasília BRB Pro-DF 2,4265% a.a. 37 0,0 % Hedge ,9% Total ,0% Circulante ,2% Não Circulante ,8% (1) Juros variáveis, calculado trimestralmente pela URTJ01, que é um valor de referência, com reajuste baseado na TJLP. Sua cotação sai trimestralmente logo após a divulgação da TJLP para o período pelo Banco Central. (2) A tabela acima apresenta nosso endividamento bancário em 31 de dezembro de 2009, cujas datas de vencimento são variáveis. A tabela abaixo apresenta o cronograma para pagamento de nossa dívida no valor total de R$799,6 milhões, conforme apurado em 31 de dezembro de 2009: Empréstimos e Financiamentos (em milhares de R$) Fluxo de amortização data-base 31 de dezembro de 2009 AV% Curto Prazo ,2% ,2% Longo Prazo ,8% ,1% ,0% ,7% ,8% ,6% ,5% ,0% ,0% Total ,0% Nossos empréstimos contam basicamente com quatro espécies de garantia: (i) duplicatas a receber; (ii) carta de fiança; (iii) aval por parte de nossos acionistas controladores; e (iv) hipoteca e penhor sobre parte do maquinário das fábricas e outros bens. Acreditamos que nosso fluxo de caixa operacional, que totalizou R$193,5 milhões em 2009, e os recursos atualmente disponíveis pela Companhia em 31 de dezembro de 2009 são suficientes para atender às nossas necessidades de liquidez para os próximos 12 meses. Contratos Financeiros Atualmente, estão em vigor os contratos financeiros abaixo descritos: Contratos celebrados entre a Companhia e o Banco Safra S.A. Em 1º de março de 2007, emitimos cédula de crédito bancário em favor do Banco Safra S.A., para o repasse de empréstimo externo no valor de US$28,3 milhões. Em 17 de fevereiro de
9 2010, celebramos uma confirmação de prorrogação da cédula de crédito bancário, a qual determina as principais cláusulas que serão assinadas no Aditivo ao contrato. Dentre elas destacam-se a prorrogação do vencimento do saldo devedor de R$ 54,8 milhões para 07 de fevereiro de 2012, a taxa de CDI + 1,55% a.a., através de contrato de swap a ser firmado com o Banco Safra S.A. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor desta cédula era de R$50,7 milhões. Em 21 de março de 2007, emitimos cédula de crédito bancário, conforme aditada em 18 de setembro de 2009, em favor do Banco Safra S.A., para o repasse de empréstimo externo, no valor de US$9,6 milhões. Foi também emitida nota promissória no valor total do débito. O pagamento do principal desta cédula se dará em 29 de agosto de Sobre o valor do principal da dívida incidem juros à taxa de 5,367475% ao ano. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor desta cédula era de R$16,7 milhões. Com relação a este contrato, em 18 de setembro de 2009, celebramos com o Banco Safra S.A. contrato de swap, com vigência até 29 de agosto de 2011, que representa a troca do resultado financeiro apurado pela aplicação da variação do dólar, acrescida de juros de 5,367475% ao ano, para variação do CDI, acrescida de 2,00% ao ano. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor deste contrato era de R$1,1 milhão. Em 23 de novembro de 2009, emitimos cédula de crédito bancário, em favor do Banco Safra S.A., no valor de R$70,0 milhões, com encargos incidentes à taxa de 1,55% ao ano somados a 100% da taxa DI-CETIP, ambas as taxas calculadas exponencialmente, pro rata temporis. A data de vencimento deste contrato é 23 de novembro de 2011, data em que deveremos efetuar o pagamento integral do valor correspondente ao principal e aos juros remuneratórios. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor desta cédula era de R$70,8 milhões. Os contratos acima descritos apresentam cláusulas de vencimento antecipado usuais, dentre as quais se destacam: (i) ocorrência de cessão, transferência ou alienação de nosso controle societário e/ou de empresas que sejam coligadas, controladoras, interligadas ou controladas a nós, e/ou de avalistas e/ou de fiadores pessoas jurídicas; (ii) operação envolvendo nossa transformação, incorporação, fusão ou cisão e/ou de empresas que sejam coligadas, controladoras, interligadas ou controladas a nós, e/ou de avalistas e/ou de fiadores pessoas jurídicas, sem o expresso consentimento do Banco Safra; e (iii) inadimplemento de qualquer outra obrigação com qualquer das empresas pertencentes às organizações Safra. Contratos celebrados entre a Companhia e o Banco Bradesco S.A. Em 21 de março de 2006, emitimos nota de crédito industrial, conforme aditada em 3 de setembro de 2009, em favor do Banco Bradesco S.A., para o repasse de empréstimos externos, no valor de US$37,2 milhões, equivalentes à época a R$80 milhões. O pagamento do principal e encargos desta nota deverá ser realizado em 24 de agosto de Ficamos obrigados a pagar encargos à taxa efetiva de 3,70% ao ano sobre o saldo devedor em aberto. É facultado ao Banco Bradesco S.A. considerar o vencimento antecipado da dívida, dentre outras hipóteses, no caso de (i) transferirmos, sem a prévia e expressa anuência do Banco Bradesco S.A., os direitos e obrigações decorrentes do contrato; (ii) legitimamente protestarem títulos de nossa responsabilidade, figurarmos como executado ou réu em cobrança judicial ou sentença condenatória transitada em julgado, respondermos a processo de execução por quantia certa, desde que nestes casos o protesto, a cobrança judicial ou a execução tenha valor igual ou superior a R$7 milhões; (iii) haver mudança ou transferência, a qualquer título, do nosso controle acionário; (iv) operações envolvendo nossa incorporação, cisão, fusão ou reorganização societária; e (v) figurarmos como devedores em situação de mora ou inadimplemento junto ao Banco Bradesco S.A. ou qualquer outro banco. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor desta nota era de R$65,5 milhões. Com relação a este contrato, em 3 de setembro de 2009, celebramos com o Banco Bradesco S.A. contrato de swap, no valor equivalente a US$37,2 milhões, com vigência até 24 de agosto de 2011, que representa a troca do resultado financeiro apurado pela aplicação da variação do
10 dólar, acrescida de juros de 3,70% ao ano, para variação do CDI, acrescida de 2,15% ao ano. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor deste contrato era de R$9,08 milhões. Contratos celebrados entre a Companhia e o Banco do Brasil S.A. Em 23 de março de 2007, celebramos com o Banco do Brasil S.A. contrato de abertura de crédito fixo para financiar a aquisição de bens e serviços, no valor de 1,1 bilhão de ienes, equivalente à época a R$20,0 milhões, com fiança da Monte Cristalina. O pagamento do principal deste contrato deverá ser realizado em 8 de março de Sobre o saldo devedor incide taxa de juros efetiva de 5,82% ao ano. É facultado ao Banco do Brasil S.A. considerar o vencimento antecipado da dívida, dentre outras hipóteses, na ocorrência de transferência do nosso controle, substituição de qualquer um de nossos dirigentes ou alteração do nosso contrato social, sem a expressa concordância do Banco do Brasil S.A. Com relação a este contrato, em 23 de março de 2007, celebramos com o Banco do Brasil S.A. contrato de swap, no valor de R$20,0 milhões, com vigência até 8 de março de 2010, que representa a troca do resultado financeiro apurado pela aplicação da variação do iene, acrescida de juros de 5,82% ao ano, para variação do dólar, acrescida de 7,08% ao ano. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo deste contrato era de R$20,3 milhões. Em 26 de junho de 2009, emitimos nota de crédito industrial, em favor do Banco do Brasil S.A., no valor de R$45,0 milhões, incidente encargo à taxa de 11,25% ao ano. O pagamento será efetuado em três parcelas, a primeira e a segunda no valor principal de R$4,5 milhões, devidas em 01 de junho e 01 de dezembro de 2010, e o restante à data de vencimento do contrato, em 01 de junho de Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor desta nota era de R$45,5 milhões. Em 08 de outubro de 2009, emitimos nota de crédito industrial, em favor do Banco do Brasil S.A., no valor de R$30,0 milhões, incidente encargo básico calculados como base no IRP, e encargos adicionais de 9,93% ao ano. A data de vencimento deste contrato é 28 de setembro de Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor desta nota era de R$30,0 milhões. Em 22 de abril de 2009, o Neo Química emitiu cédula de crédito industrial em favor do Banco do Brasil S.A., no valor de R$21,8 milhões, com aval do Sr. Marcelo Henrique Lamirio Gonçalves e da Sra. Cleonice Barbosa Lamirio Gonçalves. O pagamento do principal desta cédula deverá ser realizado em 78 prestações mensais, vencendo a primeira em 1º de dezembro de 2009 e a última em 1º de maio de Sobre o saldo devedor incide taxa de juros efetiva de 10,0% ao ano. Esta cédula é garantida por alienação fiduciária em garantia de bens no valor total de R$31,1 milhões. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor desta cédula era de R$17,9 milhões. Com exceção dos contratos acima descritos em que há menção expressa à cláusula de vencimento antecipado, em todos os demais contratos é facultado ao Banco do Brasil S.A. considerar o vencimento antecipado da dívida, dentre outras hipóteses, no caso de (i) sofrermos ação judicial ou procedimento fiscal capaz de colocar em risco o cumprimento das obrigações assumidas no contrato; (ii) inadimplemento de outras obrigações por nós assumidas com o Banco do Brasil S.A.; e (iii) desviarmos, no todo ou em parte, os bens dados em garantia às obrigações por nós assumidas. Contratos celebrados entre a Companhia e o Banco Citibank S.A. Em decorrência da aquisição da DM, em 1º de junho de 2007, nós e a Monte Cristalina S.A. celebramos com o Banco Citibank S.A. um Instrumento Particular de Reconhecimento de Obrigação e Outras Avenças ( IPRO ), em 13 de junho de 2007, de modo a garantir a dívida, por meio da prestação de fiança, no montante de R$918 milhões e prazo de 5 anos, e fluxo anual de amortização como segue: (i) 02/06/2008 R$ ,00; (ii) 01/06/2009 R$ ,00; (iii) 01/06/2010 R$ ,00; (iv) 01/06/2011 R$ ,00; e (v) 01/06/2012 R$ ,00. Referida obrigação foi dividida entre um sindicato de bancos composto pelo Coordenador Líder (R$ ,00), Banco ABN AMRO Real S.A.
11 (R$ ,00), Banco HSBC Bank Brasil S.A.- Banco Múltiplo (R$ ,00), Banco Safra S.A. (R$ ,00), Banco Bradesco S.A. (R$ ,00) e Banco Votorantim S.A. (R$ ,00) ( Credores ), tendo o Coordenador Líder permanecido fiador de R$218,0 milhões, em 31 de dezembro de A remuneração do Banco Citibank S.A. nesta operação é trimestral e varia entre 2,125% ao ano a 0,875% ao ano, calculada com base no valor em aberto da carta de fiança, a ser determinada de acordo com o índice dívida financeira líquida/ebitda. O IPRO estabelece diversas obrigações para nós, dentre as quais se destacam de maneira resumida: (i) não onerar, transmitir, vender e/ou transferir quaisquer de seus ativos e/ou recebíveis, bem como prestar garantias a terceiros e/ou empresas do seu grupo econômico; (ii) não realizar ou participar de reorganizações societárias; (iii) não alterar a natureza e/ou controle societário; (iv) não alterar materialmente o objeto social atual; (v) não efetuar pagamento de dividendos, juros sobre capital próprio ou qualquer outra participação no lucro, contratual ou estatutariamente prevista, acima do mínimo obrigatório, conforme estabelecido por lei ou pelo estatuto social em vigor na data de celebração do contrato ou que venha a ser adotado na hipótese de abertura de seu capital, de acordo com as regras de Novo Mercado na BM&FBOVESPA. Em garantia às obrigações assumidas nos termos do IPRO, entregamos uma nota promissória no valor garantido, já substituída por outras de valor menor, mas totalizando o mesmo montante, em virtude da sindicalização da fiança. Ademais, nós e a DM celebramos Instrumento Particular de Contrato de Cessão Fiduciária de Direitos Sobre Contas Vinculadas e Outras Avenças com o Coordenador Líder, também em 13 de junho de 2007, como garantia do IPRO. Por meio deste contrato e até a liquidação da totalidade das obrigações previstas no IPRO, cedemos fiduciariamente aos Credores, proporcionalmente à participação de cada Credor na sindicalização da fiança pelo IPRO, os direitos decorrentes e/ou disponíveis nas contas vinculadas de suas respectivas titularidades, nas quais deverá haver um fluxo mensal mínimo não inferior a R$50,0 milhões mensais, além de manter disponível, com antecedência de 30 dias corridos de cada vencimento, 110% do valor de cada prestação devida ao vendedor das quotas da DM. Os Credores poderão considerar o vencimento antecipado da dívida, dentre outras hipóteses, no caso de (i) vencimento antecipado de qualquer de nossas obrigações em valor superior a R$40 milhões; (ii) não substituirmos ou reforçarmos as garantias oferecidas em cumprimento às obrigações assumidas no IPRO que eventualmente tenham seu valor e/ou eficácia diminuídos; e (iii) mudança, direta e indireta no nosso controle acionário. O pagamento adicional em razão de eventual variação cambial superior à taxa de câmbio de R$1,9812, a favor do vendedor não é garantido pela fiança bancária mencionada acima, e tem garantia de pagamento de nossa acionista controladora indireta, a Monte Cristalina, por meio de obrigação por ela assumida no contrato celebrado com o vendedor. Além disso, contratamos com o Banco Citibank S.A. outra fiança bancária, cuja beneficiária é a Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda., relacionada à aquisição da marca de adoçantes FINN, no valor total de R$15,4 milhões, em 30 de março de 2007, prazo de 36 meses, contados de 30 de abril de Referida fiança é regulada pelo IPRO Instrumento Particular de Reconhecimento de Obrigações e Outras Avenças ( IPRO Finn ) conforme aditado, celebrado entre nós e o Coordenador Líder, em 30 de março de 2007, o qual estabelece diversas obrigações para a Companhia, dentre as quais se destacam de maneira resumida: (i) não onerar e não alienar parte substancial dos seus ativos; (ii) não realizar ou participar de reorganizações societárias; e (iii) não efetuar pagamento de dividendos em valor superior ao estabelecido em lei, a menos que esteja em dia com todas as obrigações previstas no IPRO Finn. Em garantia às obrigações assumidas nos termos do contrato entregamos uma nota promissória no valor de R$15,6 milhões. A remuneração do Banco Citibank S.A. nesta operação é equivalente a 1,20% ao ano. O IPRO Finn não possui cláusulas de vencimento antecipado. O saldo devedor desta fiança em 31 de dezembro de 2009 era de R$1,7 milhões. Ademais, em ambas as operações acima mencionadas, somos obrigados a cumprir os seguintes índices financeiros: (i) endividamento (dívida financeira total/ebitda), a ser calculado trimestralmente igual ou inferior a: (a) 5,5x durante o exercício social de 2007 e nos três
12 primeiros trimestres de 2008, sendo que até 30 de junho de 2008 serão utilizados para este cálculo também os resultados de EBITDA da DM na consolidação dos nossos resultados, antes de sua aquisição pela Companhia; (b) 4,0x no quarto trimestre do exercício social de 2008 e nos três primeiros trimestres do exercício social de 2009; (c) 3,0x no quarto trimestre do exercício social de 2009 e nos anos seguintes; e (ii) cobertura de juros (EBITDA/despesas de juros): igual ou superior a 2,0x no encerramento de cada exercício social. Contratos Celebrados entre a Companhia e o Banco Santander S.A. Em 18 de novembro de 2009, emitimos cédula de crédito bancário, em favor do Banco Santander (Brasil) S.A., no valor de R$100,0 milhões, incidente encargo à taxa de 1,1% ao ano somada a 100% da taxa DI-CETIP, ambas as taxas calculadas exponencialmente, pro rata temporis. A data de vencimento deste contrato é 15 de maio de 2010, data em que deveremos efetuar o pagamento integral do valor correspondente ao principal e aos juros remuneratórios. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor desta cédula era de R$101,2 milhões. Contratos celebrados entre a Companhia e o Itaú BBA S.A. Em 23 de janeiro de 2008, o Farmasa celebrou com o Banco Itaú BBA S.A. contrato de prestação de fiança no valor de R$28,0 milhões para garantir financiamento no mesmo valor obtido pelo Farmasa junto ao BNDES em contrato celebrado em 28 de novembro de A fiança tem vencimento em 15 de junho de 2016 e a comissão cobrada é de 1,5% ao ano calculada de forma linear sobre o valor atualizado da fiança. Em contra-garantia à fiança, o Farmasa emitiu uma Nota Promissória no valor de R$35,0 milhões, que teve como avalistas Dino Samaja e Gianni Franco Samaja. Contratos Celebrados entre a Companhia e o Banco Votorantim S.A. Em 6 de outubro de 2008, celebramos com o Banco Votorantim S.A. contrato de prestação de fiança no valor de R$50,0 milhões, exclusivamente para garantir as nossas obrigações pecuniárias referentes à aquisição da totalidade das quotas representativas do capital social do Grupo Niasi. A fiança tem vencimento em 7 de outubro de 2013 e a comissão originalmente estabelecida foi de 2,0% ao ano calculada de forma linear sobre o valor atualizado da fiança. Em contra garantia à fiança, emitimos uma Nota Promissória no valor de R$65,0 milhões. Em 6 de outubro de 2009 o contrato foi aditado para: (i) reduzir a comissão para 1,0% ao ano; (ii) ceder fiduciariamente os direitos creditórios que a Companhia possui contra o Banco Votorantim S.A. no valor total de R$50,4 milhões, decorrente de operação compromissada de recompra de título; e (iii) liberar a nota promissória emitida como contra garantia. Em 16 de setembro de 2009, celebramos com o Banco Votorantim S.A. o contrato de abertura de crédito fixo, no valor de R$25,0 milhões, referentes a recursos originários de repasses do BNDES. Sobre o crédito incidem encargos 6,50% ao ano acima da TJLP. Este contrato possui uma carência de 12 meses e 24 meses para amortização do principal, em parcelas mensais e sucessivas, sendo devida a primeira em 15 de novembro de 2010, quinze dias após o fim do período de carência, e a última em 15 de outubro de Como garantia ao contrato, emitimos nota promissória no valor de R$32,5 milhões. O contrato possui, dentre outras hipóteses usuais de vencimento antecipado, as seguintes: (i) não comprovação física ou financeira da realização do projeto objeto do contrato, ou aplicação dos recursos concedidos em finalidade diversa; e (ii) mudança, transferência ou cessão do nosso controle acionário, ou incorporação, fusão ou cisão que afete nosso controle acionário. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor deste contrato era de R$25,4 milhões. Em 6 de outubro 2009, contratamos com o Banco Votorantim S.A. a prestação de fiança no valor de R$11,8 milhões para garantir a parcela de mesmo valor referente à aquisição da totalidade das quotas representativas do capital social do Grupo Niasi. Esta prestação de fiança é remunerada por comissão à taxa de 1% ao ano, paga trimestralmente. O contrato tem como garantia nota promissória no valor de R$15,3 milhões e cessão fiduciária de direitos creditórios. A data de vencimento deste contrato é 06 de outubro de O contrato possui, dentre outras hipóteses usuais de vencimento antecipado, as seguintes: (i) inadimplência ou vencimento
13 antecipado de contratos celebrados por nós com empresas ligadas ao Banco Votorantim S.A. em valor igual ou superior a R$2,0 milhões; (ii) mudança no nosso estado econômico financeiro que comprovadamente comprometa o cumprimento das obrigações assumidas no contrato; e (iii) mudança, transferência ou cessão do nosso controle acionário. Contratos Celebrados entre a Companhia e o Banco BTG Pactual S.A. Entre os períodos de 16 de março de 2009 e 26 de março de 2009, celebramos quatro Contratos de Termo de Moeda sem Liquidação Física (contratos de swap) com o Banco BTG Pactual S.A., com termos e condições similares, cujo valor total agregado é de aproximadamente US$36,7 milhões, com taxas de câmbio futuro fixadas entre R$2,4290 e R$2,4411 e com vencimentos entre os períodos de 08 de março de 2010 e 1º de junho de Em 31 de dezembro de 2009 o valor de mercado agregado destes contratos de termo de moeda era de R$23,1 milhões. Em 20 de outubro de 2009, celebramos vinte e quatro Contratos de Swap de Taxa de Juros sem Liquidação Física (contratos de swap) com o Banco BTG Pactual S.A., com termos e condições similares, cujo valor total agregado é de aproximadamente R$25,0 milhões, nos quais ficamos ativos em uma taxa pré fixada de 12,50% ao ano e passivos a CDI+1,25% ao ano. Tais contratos têm vencimentos entre os períodos de 16 de novembro de 2010 e 15 de outubro de Em 31 de dezembro de 2009, o valor de mercado agregado destes contratos era de R$39,0 mil. Contratos Celebrados entre a Companhia e o Deutsche Bank Banco Alemão. Entre os períodos de 02 de abril de 2009 e 08 de abril de 2009, celebramos sete Contratos de Termo de Moeda sem Liquidação Física (contratos de swap) com o Deutsche Bank., com termos e condições similares, cujo valor total agregado é de aproximadamente US$51,5 milhões, com taxas de câmbio futuro fixadas entre R$2,3930 e R$2,4190 e com vencimentos em 1º de junho de Em 31 de dezembro de 2009, o valor de mercado agregado desses contratos era de R$29,9 milhões. Contratos Celebrados entre a Companhia e o HSBC Bank Brasil S.A. Em 3 de novembro de 2008, celebramos contrato para financiamento de capital ou abertura de crédito com o HSBC Bank Brasil S.A. Banco Múltiplo no valor de R$10,0 milhões, acrescido de taxa CDI + 0,205% ao ano e vigência até 18 de junho de Em 18 de junho de 2009 o contrato foi aditado, tendo seu vencimento prorrogado para 10 de dezembro de 2010, com IOF antecipado, acrescido de CDI + 2,8% aa. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor desta cédula era de R$10,6 milhões. Em 27 de abril de 2009, celebramos contrato de empréstimo com o HSBC Bank Brasil S.A., sob o n.º , no valor de R$40,0 milhões, com incidência de IOF no valor de R$750,6 mil à vista no ato da liberação do crédito e juros à taxa efetiva de 0,23% ao mês, acrescido da taxa flutuante de 100% da taxa do CDI-Over-Cetip. O pagamento do valor do empréstimo será realizado em parcela única na data do vencimento em 19 de outubro de O contrato é garantido por penhor de duplicatas no montante de 50% do valor, ou R$20,0 milhões. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor deste contrato era de R$40,8 milhões. Em 13 de outubro 2009, contratamos com o HSBC Bank Brasil S.A. três contratos de fiança no valor de total de R$28,7 milhões para garantir as obrigações de pagamento assumidas por meio do Contrato de Cessão e Transferência de Marcas e Desenhos Industriais e Outras Avenças, celebrado em 28 de julho de Os contratos são remunerados por comissão à taxa de 0,5% ao ano, paga mensalmente. Possuem como garantia fidejussória notas promissórias no valor total de R$37,5 milhões e como garantia real o penhor de CDBs no valor total de R$28,8 milhões. A data de vencimento dos contratos é 31 de agosto de Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor destes contratos era de R$28,9 milhões. Contratos celebrados entre a Companhia e o BNDES
14 Em 27 de setembro de 2007, o Farmasa celebrou com o BNDES contrato de financiamento mediante abertura de crédito n.º , no valor de R$50,7 milhões, destinado à aquisição da Barrene Indústria Farmacêutica Ltda. O crédito será disponibilizado parceladamente de acordo com as necessidades do projeto financiado, não podendo exceder 27 meses. A dívida será amortizada em 66 prestações mensais e sucessivas, acrescidas de juros de 3% ao ano acima da TJLP, vencendo-se a primeira em 15 de maio de Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor deste contrato era de R$50,8 milhões. A dívida foi garantida mediante fiança prestada pelo Banco Votorantim S.A. e pelo Banco Bradesco S.A. Celebramos o contrato de prestação de fiança n.º com o Banco Votorantim S.A. que garante o pagamento de 49,3%, ou R$25,0 milhões, relativo à parte principal do contrato, incidindo juros à taxa efetiva de 1,25% ao ano. O contrato de prestação de fiança prevê contra garantia em favor do fiador Banco Votorantim S.A. através de Nota Promissória no valor de R$35,5 milhões emitida pelos então acionistas controladores Dino Samaja e Gianni Franco Samaja. Celebramos com o Banco Bradesco S.A. o instrumento particular de contrato de constituição de garantias e outras avenças n.º que garante o pagamento de 50,7%, ou R$25,7 milhões, relativo à parte principal do contrato, incidindo juros à taxa efetiva de 1,40% ao ano. O contrato de prestação de fiança prevê contra garantia em favor do fiador Banco Bradesco S.A. através de Nota Promissória no valor de R$38,5 milhões emitida por Dino Samaja, Gianni Franco Samaja, Sonia Marques Samaja e Thereza Cavalcanti Samaja. Em 09 de outubro de 2008, o Neo Química celebrou com o BNDES contrato de financiamento mediante abertura de crédito n.º , no valor de R$52,5 milhões, dividido em dois subcréditos (A: R$48,488 milhões; e B: R$4,048 milhões), destinado à expansão da sua unidade produtiva localizada em Anápolis/GO (subcrédito A) e ao desenvolvimento de cinco novos medicamentos genéricos (subcrédito B). O crédito será disponibilizado parceladamente de acordo com as necessidades do projeto financiado, não podendo exceder 12 meses no caso do subcrédito A, e 27 meses em relação ao subcrédito B. A dívida decorrente do subcrédito A será amortizada em 72 prestações mensais e sucessivas, acrescidas de juros de 1,5% ao ano acima da TJLP, vencendo-se a primeira em 15 de maio de A dívida do subcrédito B será amortizada em 87 prestações mensais e sucessivas, acrescidas de juros de 4,5% ao ano, vencendo-se a primeira em 15 de agosto de Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor deste contrato era de R$50,5 milhões. A dívida foi garantida mediante fiança prestada por Marcelo Henrique Limírio Gonçalves, Cleonice Barbosa Limírio Gonçalves, e MCLG Empreendimentos e Participações Ltda. O contrato de financiamento ainda prevê cláusula de vencimento antecipado, que faculta ao BNDES declarar vencido o contrato nas seguintes hipóteses: (i) nos termos dos artigos 39 e 40 das Disposições aplicáveis aos contratos do BNDES ; (ii) redução do quadro pessoal da Companhia; (iii) existência de sentença condenatória em face da Companhia, já transitada em julgado, em razão da prática de discriminação de raça ou gênero, ou de emprego de mão de obra infantil ou escrava; e (iv) inclusão pela Companhia de dispositivo que possa torná-la incapaz de honrar com as suas obrigações financeiras. Em 17 de abril de 2006, o Neo Química celebrou com o BNDES contrato de financiamento mediante abertura de crédito n.º , no valor de R$43,3 milhões, dividido em três subcréditos (A: R$28,0 milhões; B: R$13,7 milhões; e C: R$1,5 milhões), destinado à adequação das exigências da ANVISA e para a construção de novas instalações (subcrédito A), ao apoio de atividades de desenvolvimento de novos genéricos (subcrédito B), e à construção do Centro de Desenvolvimento Infantil em Anápolis/GO (subcrédito C). O crédito será disponibilizado parceladamente de acordo com as necessidades do projeto financiado. A dívida decorrente do subcrédito A será amortizada em 54 prestações mensais e sucessivas, acrescidas de juros de 3% ao ano acima da TJLP, vencendo-se a primeira em 15 de dezembro de 2008, enquanto que a dívida do subcrédito B será amortizada em 54 prestações mensais e sucessivas, acrescidas de juros de 6,0% ao ano acima da TJLP, vencendo-se a primeira em 15 de dezembro de 2008, e por fim, a dívida do subcrédito C será amortizada em 45 prestações mensais e sucessivas, acrescidas
15 de juros de 1,7% ao ano acima da TJLP, vencendo-se a primeira em 15 de setembro de Em 31 de dezembro de 2009, o saldo devedor deste contrato era de R$20,8 milhões. A dívida foi garantida mediante fiança prestada por Marcelo Henrique Limírio Gonçalves e Cleonice Barbosa Limírio Gonçalves. Adicionalmente, a fim de assegurar o pagamento de quaisquer obrigações decorrentes do Contrato, a Companhia cede e transfere ao BNDES, em primeira hipoteca, todos os imóveis descritos em Contrato de sua propriedade, que compõem a sua unidade industrial situada em Anápolis/GO. Esta cédula é garantida por (i) terrenos avaliados em R$59,0 mil; (ii) benfeitorias e edificações avaliadas em R$28,1 milhões; e (iii) máquinas e equipamentos no valor de R$29,6 milhões, totalizando aproximadamente R$58,8 milhões. O contrato de financiamento ainda prevê cláusula de vencimento antecipado, que faculta ao BNDES declarar vencido o contrato nas seguintes hipóteses: (i) nos termos dos artigos 39 e 40 das Disposições aplicáveis aos contratos do BNDES ; (ii) redução do quadro pessoal da Companhia; e (iii) inclusão de dispositivo que exija quorum especial para deliberação de matérias que limitem o controle da Companhia por seus controladores, ou que importem em restrições de crescimento, acesso a novos mercados, ou ainda, à capacidade de pagamento das obrigações contraídas pela Companhia. Obrigações Contratuais Títulos a pagar A tabela abaixo sintetiza as datas de vencimento das nossas obrigações contratuais relevantes a partir de 31 de dezembro de Nossas obrigações contratuais representadas por títulos a pagar no total de R$1.421,0 milhões, em 31 de dezembro de 2009, eram: Títulos a pagar Total AV% (em milhares de R$) Aquisição da Aprov Comércio de Cosméticos Ltda ,9% Aquisição da Niasi Indústria de Cosméticos Ltda ,5% Aquisição de Direito de Uso ,5% Aquisição da Quimivale Industrial Ltda. e Distribuidora Clean Ltda ,0% Aquisição da Sul Química Ltda ,9% Aquisição da FINN Administradora de Marcas Ltda ,1% Aquisição da DM Indústria Farmacêutica Ltda ,8% Aquisição da Éh Cosméticos S/A 955 0,1% Aquisição da Ceil Comércio e Distribuidora Ltda ,1% Aquisição NY Looks Indústria e Comércio Ltda ,1% Aquisição de Marcas New Look ,1% Incorporação do Neo Química ,8% Aquisição Pom Pom Produtos Higiênicos Ltda ,1% Aquisição Ind. Nacional de Artefatos de Latex S.A ,2% Aquisição de Marcas Hydrogen ,9% Títulos a pagar ,0% Circulante ,6% Não circulante ,4% Conforme demonstrado acima, nossas obrigações são decorrentes de nossas aquisições. A tabela abaixo apresenta o cronograma para pagamento dos passivos que compõem a rubrica de títulos a pagar, no total de R$1.421,0 milhões, conforme apurado em 31 de dezembro de 2009: Títulos a pagar (em milhares de R$) AV% Curto Prazo ,6% ,6% Longo Prazo ,4% ,7% ,5% ,9% ,3% Total ,0%
16 Eventuais Restrições Nos termos do artigo 60, caput, da Lei das Sociedades por Ações, o valor total das emissões de debêntures não poderá ultrapassar o capital social da Companhia. Vale ressaltar que o valor das emissões de debêntures da Companhia em aberto é inferior ao seu capital social integralizado. Ademais, as debêntures da primeira emissão e as notas promissórias da primeira emissão da Companhia prevêem: (i) restrição ao pagamento de dividendos acima do mínimo de 25% enquanto a Companhia estiver em mora com suas obrigações estabelecidas nas escrituras de emissão; (ii) restrição a qualquer alienação, cessão ou transferência de ativos da Companhia e/ou de suas subsidiárias, cujo valor seja igual ou superior a 10% do patrimônio líquido da Companhia ou de suas subsidiárias, cujo produto da venda não seja utilizado integralmente para a redução da dívida; e (iii) cláusulas determinando níveis de endividamento máximo. g. limites de utilização dos financiamentos já contratados Entre os contratos em vigor atualmente, em alguns deles a Companhia é requerida a utilizar os recursos de forma estabelecida em contrato. Abaixo são descritos essas restrições: Contratos celebrados entre a Companhia e o Banco do Brasil S.A. Em 26 de junho de 2009, emitimos nota de crédito industrial, em favor do Banco do Brasil S.A., no valor de R$45,0 milhões, incidente encargo à taxa de 11,25% ao ano. Esse financiamento tem como objetivo o reforço do capital de giro visando a comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos de origem agropecuária ou de insumos utilizados na atividade agropecuária. Em 08 de outubro de 2009, emitimos nota de crédito industrial, em favor do Banco do Brasil S.A., no valor de R$30,0 milhões, incidente encargo básico calculados como base no IRP, e encargos adicionais de 9,93% ao ano. Esse financiamento tem como objetivo a compra de insumos agrícolas diretamente de produtores rurais e/ou suas cooperativas. Em 22 de abril de 2009, o Neo Química emitiu cédula de crédito industrial em favor do Banco do Brasil S.A., no valor de R$21,8 milhões, incidente encargo à taxa de 10,0% ao ano. Os recursos desse financiamento são provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Tais recursos deverão ser utilizados no cumprimento de orçamento previamente acordado entre a Companhia e o Banco, de acordo com o contrato celebrado. Contratos celebrados entre a Companhia e o BNDES Em 27 de setembro de 2007, o Farmasa celebrou com o BNDES contrato de financiamento mediante abertura de crédito n.º , no valor de R$50,7 milhões, destinado à aquisição da Barrene Indústria Farmacêutica Ltda. O crédito será disponibilizado parceladamente de acordo com as necessidades do projeto financiado. Em 09 de outubro de 2008, o Neo Química celebrou com o BNDES contrato de financiamento mediante abertura de crédito n.º , no valor de R$52,5 milhões, dividido em dois subcréditos (A: R$48,488 milhões; e B: R$4,048 milhões), destinado à expansão da sua unidade produtiva localizada em Anápolis/GO (subcrédito A) e ao desenvolvimento de cinco novos medicamentos genéricos (subcrédito B). O crédito será disponibilizado parceladamente de acordo com as necessidades do projeto financiado. Em 17 de abril de 2006, o Neo Química celebrou com o BNDES contrato de financiamento mediante abertura de crédito n.º , no valor de R$43,3 milhões, dividido em três subcréditos (A: R$28,0 milhões; B: R$13,7 milhões; e C: R$1,5 milhões), destinado à adequação das exigências da ANVISA e para a construção de novas instalações (subcrédito A), ao apoio de atividades de desenvolvimento de novos genéricos (subcrédito B), e à construção do Centro de Desenvolvimento Infantil em Anápolis/GO (subcrédito C). O crédito será disponibilizado parceladamente de acordo com as necessidades do projeto financiado.
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