Aplicação de técnicas de geoestatística para a espacialização da variável resistência a penetração do solo (índice de Cone)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aplicação de técnicas de geoestatística para a espacialização da variável resistência a penetração do solo (índice de Cone)"

Transcrição

1 Aplicação de técnicas de geoestatística para a espacialização da variável resistência a penetração do solo (índice de Cone) José Ricardo Melges Bortolin 1, Gustavo Portz 2 e José Ricardo Sturaro 3 1 Físico, Doutorando em Geociências e Meio Ambiente, Departamento de Geologia Aplicada, IGCE/Unesp, Campus de Rio Claro, Avenida 24-A, 1515, Bela Vista, Caixa Postal 178, CEP , Rio Claro (SP), Brasil, jrmb@bol.com.br 2 Engenheiro Agrônomo, Mestrando em Máquinas Agrícolas, Esalq USP, gportz@gmail.com 3 Geólogo, Livre docente, Departamento de Geologia Aplicada, IGCE/Unesp, Campus de Rio Claro, sturaro@rc.unesp.br Resumo O sistema de plantio direto vem se expandindo, visando a sustentabilidade econômica e ambiental das áreas agrícolas produtivas. Porém, o não revolvimento dos solos, aliado ao tráfego de máquinas, pode causar compactação. Penetrômetros podem ser usados como indicadores da condição física do solo para o crescimento vegetal, mas seu correto uso requer conhecimento do alcance espacial que a variável resistência à penetração do solo (RP) possui no local a ser amostrado. Assim, objetivando demonstrar a obtenção do alcance da RP através de técnicas geoestatísticas, executou-se uma pesquisa de campo onde foram amostradas duas transectas (horizontal e vertical ao nível do terreno) contendo 100 pontos de RP cada, espaçados em um metro. O valor médio da RP entre as profundidades de 5 a 50 cm de cada ponto foi analisado estatisticamente e geoestatisticamente, utilizando-se Krigagem Indicativa e criando-se o variograma dos pontos. Fazendo uso do alcance do variograma gerado, foi alocada uma grade amostral de RP na área. Os pontos de RP amostrados possuem distribuição normal, porém baixa dependência espacial, sendo de 17 m o alcance para as amostras na área estudada. O mapa gerado com uso dos parâmetros geoestatísticos apresenta variabilidade espacial e dependência espacial da RP na área. Palavras-chave: variabilidade espacial; krigagem indicativa; penetrômetro. Application of geostatistics techniques on the specialized data of Cone Index Abstract No-tillage farming is expanding aiming economical and environmental sustainability of agricultural production areas. However, the untilled soil, combined with machine traffic over humid soil, can cause compaction. Cone penetrometers can be used as indicators of soil physical condition for plant growth, but their correct use requires knowledge of the spatial range of variability that the cone index has on the site to be sampled. Thus, aiming to demonstrate the achievement of the spatial range of cone index through geostatistical analysis, was conducted a field study where they were sampled two transects (horizontal and vertical from ground level) with 100 sample points each, spaced one meter point to point. Average value of cone index between depths of 5 to 50 cm of each sample point was analyzed statistically, and geostatistically using indicator kriging, and the variogram of the points was created. Using the variogram range was allocated a grid in the same area and cone index sampled. The cone index points have normal distribution, but low spatial dependence, being the range for the samples in the study area only 17 m. The map generated using the geostatistical parameters presents spatial variability and spatial dependence of Cone index on the sampled area. Keywords: spatial variability; indicator kriging; penetrometer. Introdução É de conhecimento geral que sistemas de preparo mínimo ou não revolvimento de solos visam a sustentabilidade das áreas de produção agrícola, comprovando-se eficientes no controle da erosão. Porém, o pouco revolvimento do solo das áreas agrícolas, aliado ao tráfego de máquinas pesadas sobre a superfície úmida, provoca alterações em sua estrutura que, associadas à reduzida rugosidade superficial, podem ser desfavoráveis à infiltração de água, desenvolvimento de raízes e produção vegetal. A descompactação do solo utilizando escarificadores e subsoladores produz superfícies mais rugosas, aumenta a porosidade, reduz a densidade e rompe as camadas superficiais e subsuperficiais compactadas, constituindo uma rápida forma de remediar o problema. Entretanto, gera alta demanda energética e custo II Simpósio de Geoestatística em Ciências Agrárias ISSN:

2 elevado. Assim, deve-se identificar as áreas problemáticas para que esta operação seja feita de forma específica e, conseqüentemente, viável financeira e ambientalmente. Segundo Taylor e Ratliff (1969), penetrômetros são equipamentos de grande utilidade na correlação de força e resistência do solo com a taxa de crescimento radicular, que expressa a qualidade física do solo. A avaliação da resistência mecânica do solo à penetração (RP) em campo, normalmente é realizada pelo Índice de Cone, que consiste na resistência à penetração de uma ponta cônica padronizada (ASAE, 1999) e expressa como a força por unidade de área na base do cone até uma determinada profundidade. Não é consenso entre os pesquisadores que o valor de RP seja limite ao desenvolvimento de raízes e produtividade das culturas, pois este varia principalmente em função da espécie vegetal. Em geral, tem-se adotado o valor de 2000 kpa como crítico ao crescimento radicular de culturas anuais, estando a umidade do solo no estado de capacidade de campo (CC) (KLEIN et al., 1998). Um fator de fundamental importância na confecção do mapa de condição física do solo é a distância entre os pontos de RP da grade amostral. Contudo, para que se possa determinar o alcance da variável RP é preciso que se faça um estudo local desta variável, requerendo conhecimentos e programas de geoestatística. A prática atual utilizada por muitos prestadores de serviço em agricultura de precisão e produtores que fazem uso da ferramenta, em relação à coleta de dados de RP, é de empregar a mesma grade e momento amostral para a coleta de amostras de solo para análise química. Esta metodologia visa reduzir o tempo e o esforço de uma segunda amostragem, mas não leva em consideração a dependência espacial da variável RP e pode gerar dados dúbios e pouco confiáveis. Com vistas à problemática apresentada, este trabalho teve o intuito de conhecer a propagação da variável RP no espaço e apresentar uma forma de se identificar seu alcance, baseado em técnicas de geoestatística, objetivando o uso prático do mesmo em campo. Material e Métodos A fim de investigar e compreender a RP relacionada à sua variabilidade espacial foi realizada uma pesquisa de campo em uma área gramada, com aproximadamente m 2 e histórico de pastagem, situada dentro do campus da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) do município de Rio Claro (SP), situada nas coordenadas S e O, e alocada sobre um Argissolo vermelho de textura franca. O solo do local, em seu estado natural, apresenta boas características físicas, como drenagem, porosidade e densidade, e está situado em relevo suave ondulado, caracterizando-se por boa aptidão agrícola. A coleta de dados de RP foi realizada com um penetrômetro eletrônico manual (PenetroLOG, PLG Falker Automação Agrícola) capaz de medir até 60 cm de profundidade com resolução de 1 cm e memória passível de armazenar até 2 mil medições (Figura 1). Cada ponto amostrado teve sua coordenada gravada por um receptor GPS L1. Posteriormente as coordenadas foram associadas aos pontos amostrados. Figura 1. Coleta dos dados com uso do penetrômetro eletrônico manual. Visando representar a variabilidade de RP existente no terreno, inicialmente, foi executada uma amostragem em forma de cruz, composta por 200 medidas espaçadas a cada 1 m, sendo 100 medidas no eixo das abscissas, acompanhando, aproximadamente, a curva de nível, e 100 medidas no eixo das ordenadas (Figura 2). II Simpósio de Geoestatística em Ciências Agrárias ISSN:

3 Figura 2. Área estudada com as transectas de pontos amostrais: horizontal, em vermelho, e perpendicular, em azul. A princípio, a profundidade investigada foi de 60 cm, mas depois de realizada a correção da profundidade inicial, por meio do software fornecido juntamente com o penetrômetro, foram excluídos os primeiros cinco centímetros de profundidade devido à pouca consistência dos dados em função da construção cônica da ponteira do penetrômetro, que não usa sua área total de medição nos primeiros 2,5 cm, e devido à característica natural do solo em dissipar a energia em sua superfície. Também foram eliminados os valores nulos do início de cada medição gerados por espaço vazio entre a placa de referencia de profundidade e o solo. Desse modo, foi contabilizada a média de RP dos valores de 5 a 50 cm de profundidade em todas as amostragens feitas. No local das amostragens também foi feita a quantificação da umidade gravimétrica, por meio da coleta de amostras de solo na profundidade de 0 a 20 cm, seguida de posterior pesagem em balança de precisão e secagem por 48 horas em estufa a 105ºC em laboratório. A interpretação da probabilidade local das variáveis é muito importante para subsidiar o planejamento do uso do solo. A seguir, faz-se uma explicação sucinta desta técnica, cujos detalhes encontram-se em Goovaerts (1997). A estimativa geoestatística não-paramétrica dos valores da função de distribuição acumulada condicional é baseada na interpretação da probabilidade condicional, como o valor esperado condicional de uma variável Indicativa I(x;z k ) com base nos n dados observados: F( x; z ( n)) E{ I( x) z ( n)} k (1) em que: I(x;z k )=1 se Z(x) z k e I(x;z k )=0 se Z(x)> z k. k Os valores da função de distribuição acumulada condicional podem, então, ser estimados pela Krigagem Ordinária dos dados indicativos transformados. Na implementação da aproximação Indicativa deve-se escolher o conjunto de K valores de corte, de modo que a faixa de valores da variável z seja dividida em K+1 classes, com frequências aproximadamente iguais. Para cada valor de corte z k são computados os variogramas indicativos experimentais, definidos por: N( h) i ˆ I ( h; ) [ i( xi; ) i( xi h; )] (2) 2N( h) em que: N(h) é o número de pares de dados dentro de determinada classe separados pelo vetor h (distância e direção). Quanto maior for o valor de ˆ I ( h; ) menos conectados no espaço são os pequenos ou grandes valores. Resultados e Discussão A umidade gravimétrica do solo no momento das amostragens de RP apresentava valor de 17%, inferior à capacidade de campo (CC) do solo em questão e não foi utilizada nenhuma equação de ajuste da umidade para a CC por não ser foco do trabalho. Assim, os valores de RP permaneceram inalterados, apesar de relativamente altos, pois não se referem à umidade padrão de CC do local. II Simpósio de Geoestatística em Ciências Agrárias ISSN:

4 Conforme a distribuição de freqüência da Figura 3, nota-se uma configuração simétrica onde os valores de tendência central encontram-se próximos. Algumas classes se sobressaem em relação à curva normal, com destaque para a classe que representa a classe modal. Os parâmetros de dispersão são relativamente baixos, com um coeficiente de variação de 20% (Tabela 1). Embora a dispersão estatística seja baixa, o mesmo não acontece com a variabilidade espacial, cuja componente aleatória apresentou-se alta. Figura 3. Histograma dos dados coletados. Tabela 1. Estatística descritiva dos dados coletados Parâmetro Valor Número de dados 200 Soma Mínimo Máximo Média Mediana Primeiro quartil Terceiro quartil Desvio padrão Coeficiente de variação Assimetria A configuração relativamente simétrica do histograma da Figura 3 facilitou a escolha dos 5 níveis de corte (cutoff), os quais procuraram estabelecer a estimativa da distribuição acumulada para cada ponto de uma malha densa (grid). Com base no histograma, foram definidos os seguintes níveis de corte: Nível 1: igual a 2250 kpa, correspondente à probabilidade de corte igual a 0,10 Nível 2: igual a 2261 kpa, correspondente à probabilidade de corte igual a 0,25 Nível 3: igual a 3106 kpa, correspondente à probabilidade de corte igual a 0,50 Nível 4: igual a 3574 kpa, correspondente à probabilidade de corte igual a 0,75 Nível 5: igual a 3900 kpa, correspondente à probabilidade de corte igual a 0,80 A Tabela 2 expressa os parâmetros dos variogramas para cada nível de corte. Tabela 2. Parâmetros dos variogramas indicativos Nível Modelo C 0 C 1 a 1 Esférico 0,047 0,06 14,0 2 Esférico 0,15 0,054 14,0 3 Esférico 0,11 0,14 17,0 4 Esférico 0,12 0,06 14,0 5 Esférico 0,07 0,051 21,5 II Simpósio de Geoestatística em Ciências Agrárias ISSN:

5 Após estabelecidos os níveis, foram feitos os variogramas para cada nível de corte. Adotou-se utilizar a Krigagem Indicativa da mediana, visto que os variogramas apresentaram determinada proporcionalidade e componente aleatória muito alta. Assim, o variograma base da mediana estabelecido para a Krigagem Indicativa foi o modelo esférico (Figura 4) com os seguintes parâmetros: Componente aleatória: 0,11 Componente estruturada: 0,14 Alcance: 17 m Figura 4. Variograma indicativo da mediana. Usando os resultados obtidos da análise geoestatística, os quadrantes da cruz amostral foram preenchidos por meio de uma malha em grade regular, com pontos espaçados de 17 m, somando 45 pontos amostrados para representar a variabilidade espacial de resistência à penetração na superfície da área estudada. Desse modo, gerou-se um mapa de caráter preliminar a fim de se comparar os resultados obtidos pela Krigagem ordinária e pela Krigagem Indicativa (Figura 5). Figura 5. Mapa preliminar de RP interpolado por Krigagem ordinária para o local estudado baseado nos parâmetros das transectas. Tendo em vista os intervalos críticos das pressões que refletem no desenvolvimento da planta, optou-se pelo mapeamento probabilístico destes intervalos, cujos resultados encontram-se nos mapas da Figura 6. Desse modo, foram elaborados os mapas pela Krigagem Indicativa, que demonstram a probabilidade de ocorrência das pressões para cada intervalo crítico, ou seja: 1 intervalo: abaixo de 2000 kpa 2 intervalo: kpa 3 intervalo: kpa 4 intervalo: acima de 3000 kpa Com relação à Figura 6, nota-se uma classificação probabilística da variável, ou seja, o usuário pode consultar os mapas e obter a probabilidade no local que ele eventualmente estiver investigando. Os mapas foram confeccionados com a permissão de um raio que pode atingir o dobro do alcance variográfico. Este procedimento, adotado por autores como Deutsch & Journel (1992), resulta em que a variabilidade introduzida no sistema seja máxima e, conseqüentemente, em estimativas com a variância dos erros mais elevada e as amostras de fronteira mais prestigiadas. Desta forma, toda a área foi contemplada com estimativas. II Simpósio de Geoestatística em Ciências Agrárias ISSN:

6 Os mapas dos valores extremos (prob. < 2000 kpa e prob. > 3000 kpa) apresentaram a área N-NE como a mais interessante para o cultivo do solo, ou seja, é a área mais provável de o solo ser menos compactado. Os mapas dos intervalos apresentam algumas áreas circulares que reforçam mais enfaticamente os valores pertencentes àquela classe. Figura 6. Mapas de probabilidade de ocorrência das pressões dos intervalos críticos. Conclusões O histograma se apresentou com uma configuração normal, ou seja, os valores de tendência central apresentam-se próximos e não se observa uma assimetria evidente, bem como a presença de outliers. Conseqüentemente, os intervalos para a Krigagem Indicativa possuíram uma freqüência significativa de informações para a análise variográfica. Desta forma, as funções acumuladas de probabilidade foram bem discretizadas. Os mapas foram feitos para uma classificação crítica de compactação do solo, isto é, conforme as pressões de penetração pode-se inferir a capacidade de cultivo do solo. Nos mapas extremos, nota-se que a região N-NE apresenta-se mais adequada para o desenvolvimento radicular das plantas. Com relação às classes intermediárias, os mapas evidenciam as probabilidades da ocorrência das classes determinadas, ou seja, as maiores possibilidades atingem 50% de chances de ocorrerem e encontram-se ligeiramente orientadas na direção N-S. Referências AMERICAN SOCIETY OF AGRICULTURAL ENGINEERS. ASAE S313.3: soil cone penetrometer. St. Joseph: American Society of Agricultural and Biological Engineers, p DEUTSCH, V, C.; JOURNEL, A. G. Geostatistical Software Library and User s Guide. New York: Oxford University Press, p. GOOVAERTS, P. Geostatistics for Natural Resources Evaluation. New York: Oxford University Press, p. KLEIN, V. A.; LIBARDI, P. L.; SILVA, A. P. Resistência mecânica do solo à penetração sob diferentes condições de densidade e teor de água. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v.18, n.2, p.45-54, TAYLOR, H. M.; RATLIFF, L. F. Root elongation rates of cotton and peanuts as a function of soil strength and soil water content. Soil Science, v.108, p , II Simpósio de Geoestatística em Ciências Agrárias ISSN:

Ajuste dos valores obtidos por Resistência a Penetração (índice de cone), em função da Umidade e Densidade do Solo em condições de campo.

Ajuste dos valores obtidos por Resistência a Penetração (índice de cone), em função da Umidade e Densidade do Solo em condições de campo. Ajuste dos valores obtidos por Resistência a Penetração (índice de cone), em função da Umidade e Densidade do Solo em condições de campo. GUSTAVO PORTZ (1), EDUARDO SCHOENKNECHT (2), MARCIO ALBUQUERQUE

Leia mais

Ajuste de grades amostrais para o mapeamento da resistência à penetração de um Latossolo Bruno

Ajuste de grades amostrais para o mapeamento da resistência à penetração de um Latossolo Bruno 2 Ajuste de grades amostrais para o mapeamento da resistência à penetração de um Latossolo Bruno Henrique Debiasi 1 *, Julio Cezar Franchini 1, Fabio Álvares de Oliveira 1, Thiago Martins Machado 2 * 1

Leia mais

VARIABILIDADE ESPACIAL DA DENSIDADE DE UM LATOSSOLO SOB CAFEICULTURA NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO

VARIABILIDADE ESPACIAL DA DENSIDADE DE UM LATOSSOLO SOB CAFEICULTURA NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO VARIABILIDADE ESPACIAL DA DENSIDADE DE UM LATOSSOLO SOB CAFEICULTURA NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO Danilo Ferreira Mendes 1, Juliano Marques Pinto 2, Cinara Xavier de Almeida 3, Ricardo Falqueto Jorge 4

Leia mais

Krigagem indicativa na determinação da propabalidade de ocorrência de níveis críticos de compactação do solo

Krigagem indicativa na determinação da propabalidade de ocorrência de níveis críticos de compactação do solo Krigagem indicativa na determinação da propabalidade de ocorrência de níveis críticos de compactação do solo 1 Claudiane Otilia Paes 1, Diego Augusto de Campos Moraes 2, Joyce Reissler 3, Rodrigo Lilla

Leia mais

Distribuição espacial dos atributos físicos do solo no Horto Florestal São Benedito

Distribuição espacial dos atributos físicos do solo no Horto Florestal São Benedito Distribuição espacial dos atributos físicos do solo no Horto Florestal São Benedito Leda 1, V. C., Carvalho 2, T. M., Polonio 3, V. D., Zimback 4, C. R. L 1 Engenheiro Agrônomo, aluno PPG em Agronomia

Leia mais

Sustentabilidade dos Solos de Cerrado e Tráfico de Máquinas

Sustentabilidade dos Solos de Cerrado e Tráfico de Máquinas Sustentabilidade dos Solos de Cerrado e Tráfico de Máquinas Prof. Kléber Pereira Lanças FCA/UNESP Botucatu/SP GRUPO DE PESQUISA: Dr. Reginaldo Barbosa da Silva Doutorando Flávio José de Sousa Pereira Doutorando

Leia mais

ESTIMATIVA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA BIOMASSA NA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA

ESTIMATIVA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA BIOMASSA NA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA ESTIMATIVA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA BIOMASSA NA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA Henrique Luis Godinho Cassol SER301 - Análise Espacial de Dados Geográficos INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS CONCLUSÕES

Leia mais

Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão- ConBAP 2014 São Pedro - SP, 14 a 17 de setembro de 2014

Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão- ConBAP 2014 São Pedro - SP, 14 a 17 de setembro de 2014 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO NUMERO DE PLANTAS POR METRO CORRELACIONADOS COM A PRODUTIVIDADE SOB SISTEMA DE PLANTIO DIRETO ALEXANDRE TORRECILHA SCAVACINI 1, ELTON FIALHO DOS REIS 2, DANILO GOMES DE OLIVEIRA

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO ANTES E APÓS A COLHEITA DO MILHO (Zea mays L.) CULTIVADO EM SOLO HIDROMÓRFICO 1

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO ANTES E APÓS A COLHEITA DO MILHO (Zea mays L.) CULTIVADO EM SOLO HIDROMÓRFICO 1 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO ANTES E APÓS A COLHEITA DO MILHO

Leia mais

IV Simpósio de Geoestatística Aplicada em Ciências Agrárias 14 e 15 de Maio de 2015 Botucatu, São Paulo

IV Simpósio de Geoestatística Aplicada em Ciências Agrárias 14 e 15 de Maio de 2015 Botucatu, São Paulo VARIABILIDADE TEMPORAL DA VAZÃO MÉDIA MENSAL EM UM TRECHO DA BACIA DO RIO PARDO - SP Nicolete, D. A. P. 1 ; Filgueiras R. 2 ; Carvalho, T. M. 3 ; Zimback, C. R. L 4 1 Eng. Florestal, mestrando em Agronomia

Leia mais

Incerteza local e incerteza espacial SIMULAÇÃO

Incerteza local e incerteza espacial SIMULAÇÃO Incerteza local e incerteza espacial SIMULAÇÃO Situações em que o interesse na avaliação da incerteza não se resume a um ponto, mas a um conjunto de pontos simultaneamente. Com a krigagem é possível a

Leia mais

VARIABILIDADE TEMPORAL DA TEMPERATURA EM PETROLINA-PE TEMPORAL VARIABILITY OF TEMPERATURE IN PETROLINA-PE

VARIABILIDADE TEMPORAL DA TEMPERATURA EM PETROLINA-PE TEMPORAL VARIABILITY OF TEMPERATURE IN PETROLINA-PE VARIABILIDADE TEMPORAL DA TEMPERATURA EM PETROLINA-PE CLOVIS MANOEL CARVALHO RAMOS ; ALESSANDRA FAGIOLI DA SILVA 2 ; ANDERSON ANTONIO DA CONCEIÇÃO SARTORI 3 ; LUÍS HENRIQUE BASSOI 4 ; CELIA REGINA LOPES

Leia mais

Exemplos de utilização do penetrolog

Exemplos de utilização do penetrolog Nota de Aplicação PLG1020 - N.1 Exemplos de utilização do penetrolog Rev A Ago 2007 O penetrolog é uma ferramenta de múltiplos usos, medindo compactação do solo através da resistência à penetração. Pelos

Leia mais

O uso de técnicas geoestatísticas na espacialização da argila do solo

O uso de técnicas geoestatísticas na espacialização da argila do solo O uso de técnicas geoestatísticas na espacialização da argila do solo Elisângela Aparecida de Oliveira 1 Tiago Egídio Barreto 2 Ricardo Ribeiro Rodrigues 3 1 Introdução O termo estatística espacial é utilizado

Leia mais

VARIABILIDADE ESPACIAL APLICADA A PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS.

VARIABILIDADE ESPACIAL APLICADA A PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS. VARIABILIDADE ESPACIAL APLICADA A PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS. SPATIAL VARIABILITY APPLIED TO RESEARCH AND DEVELOPMENT OF SUSTAINABLE PRODUCTION SYSTEMS FRANCHINI,

Leia mais

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA ESPACIAL. Prof. Anderson Rodrigo da Silva

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA ESPACIAL. Prof. Anderson Rodrigo da Silva INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA ESPACIAL Prof. Anderson Rodrigo da Silva anderson.silva@ifgoiano.edu.br Métodos Índices de agregação Métodos de quantificação da dependência especial Correlograma Variograma Métodos

Leia mais

Simulação sequencial de atributos contínuos e categóricos do solo. Sequential simulation of categorical and continuous soil attributes

Simulação sequencial de atributos contínuos e categóricos do solo. Sequential simulation of categorical and continuous soil attributes Simulação sequencial de atributos contínuos e categóricos do solo Alessandra Fagioli da Silva 1, Maria João Pereira 2, Célia Regina Lopes Zimback 3, Paulo Milton Barbosa Landim 4 & Amilcar Soares 5 1 Doutoranda

Leia mais

ANÁLISE GEOESTATÍSTICA: UMA INTRODUÇÃO. Célia Regina Grego

ANÁLISE GEOESTATÍSTICA: UMA INTRODUÇÃO. Célia Regina Grego ANÁLISE GEOESTATÍSTICA: UMA INTRODUÇÃO Célia Regina Grego crgrego@cnpm.embrapa.br CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO 2. ANÁLISE EXPLORATÓRIA 3. SEMIVARIOGRAMA 4. INTERPOLAÇÃO 5. CONSTRUÇÃO DE MAPAS 1. INTRODUÇÃO SURGIMENTO

Leia mais

ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP

ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP Rodrigo Custódio Urban 1 ; Alexandre Marco da Silva 1 ; Luiz Augusto Manfré 1 1 UNESP Campus Sorocaba. Av. Três de

Leia mais

3 Simpósio Internacional de Agricultura de Precisão

3 Simpósio Internacional de Agricultura de Precisão ANÁLISE DO MODELO DIGITAL DE ELEVAÇÃO GERADO UTILIZANDO TÉCNICA DE GEOESTATÍSTICA Elder Sânzio Aguiar Cerqueira 1, Selma Alves Abrahão 2, Marelliano Mediato de Sousa 3, Daniel Marçal de Queiroz 4, Francisco

Leia mais

EFEITO DO TRÁFEGO DE MÁQUINAS SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA AVEIA PRETA. Instituto Federal Catarinense, Rio do Sul/SC

EFEITO DO TRÁFEGO DE MÁQUINAS SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA AVEIA PRETA. Instituto Federal Catarinense, Rio do Sul/SC EFEITO DO TRÁFEGO DE MÁQUINAS SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA AVEIA PRETA Vitória, Guilherme 1 ; Weber, Francieli S. 1 ; Lopes, Herberto 1 ; Salvador, Rodrigo 1 ; Alves, Tainah Triani

Leia mais

DESEMPENHO DO MÉTODO DAS PESAGENS EM GARRAFA PET PARA A DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO

DESEMPENHO DO MÉTODO DAS PESAGENS EM GARRAFA PET PARA A DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO DESEMPENHO DO MÉTODO DAS PESAGENS EM GARRAFA PET PARA A DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO E. D. ARAÚJO 1 ; A. M. A. AVILEZ 1 ; J. M. SANTOS 1 ; E. C. MANTOVANI 2 1 Estudante de Mestrado, Universidade Federal

Leia mais

AVALIAÇÃO DE 4 PONTEIRAS DE HASTES SULCADORAS NA SEMEADURA DIRETA EM SOLOS MAIS COMPACTADOS

AVALIAÇÃO DE 4 PONTEIRAS DE HASTES SULCADORAS NA SEMEADURA DIRETA EM SOLOS MAIS COMPACTADOS AVALIAÇÃO DE 4 PONTEIRAS DE HASTES SULCADORAS NA SEMEADURA DIRETA EM SOLOS MAIS COMPACTADOS DAIANA CRISTINA JOHANNS 1*, MARCOS ANTÔNIO ZAMBILLO PALMA 1 1 Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Cerro

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Divisão de Sensoriamento Remoto. Geoprocessamento. Relatório do Laboratório 5: Geoestatistica Linear

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Divisão de Sensoriamento Remoto. Geoprocessamento. Relatório do Laboratório 5: Geoestatistica Linear INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS Divisão de Sensoriamento Remoto Geoprocessamento Relatório do Laboratório 5: Geoestatistica Linear Fátima Lorena Benítez Ramírez Professores Responsáveis: Dr.

Leia mais

Variabilidade espacial da resistência mecânica do solo à penetração sobre a produtividade do milho 2ª safra

Variabilidade espacial da resistência mecânica do solo à penetração sobre a produtividade do milho 2ª safra Variabilidade espacial da resistência mecânica do solo à penetração sobre a produtividade do milho 2ª safra PINHATA, A. A 1; FRANCHINI, J. C. 2 ; SANTOS, E.L. 1 ; BALBINOT, A. A. 3 ; DEBIASI, H. 2 1 Centro

Leia mais

Perfil geoestatístico de taxas de infiltração do solo

Perfil geoestatístico de taxas de infiltração do solo Perfil geoestatístico de taxas de infiltração do solo João Vitor Teodoro¹ Jefferson Vieira José² 1 Doutorando em Estatística e Experimentação Agronômica (ESALQ/USP). 2 Doutorando em Irrigação e Drenagem

Leia mais

GERAÇÃO DE UM ÍNDICE DE FERTILIDADE PARA DEFINIÇÃO DE ZONAS DE MANEJO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

GERAÇÃO DE UM ÍNDICE DE FERTILIDADE PARA DEFINIÇÃO DE ZONAS DE MANEJO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO GERAÇÃO DE UM ÍNDICE DE FERTILIDADE PARA DEFINIÇÃO DE ZONAS DE MANEJO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO ¹L.M.Gimenez, ²J.P. Molin (orientador): Departamento de Engenharia Rural ESALQ/USP RESUMO: A realização

Leia mais

RELATÓRIO DO LABORATÓRIO 5 GEO-ESTATÍSTICA

RELATÓRIO DO LABORATÓRIO 5 GEO-ESTATÍSTICA RELATÓRIO DO LABORATÓRIO 5 GEO-ESTATÍSTICA Igor Ogashawara Relatório apresentado do Laboratório 5 na disciplina de Geoprocessamento (SER 300). INPE São José dos Campos 2012 1. RESUMO O laboratório 5 teve

Leia mais

COKRIGAGEM. Aplicação da cokrigagem

COKRIGAGEM. Aplicação da cokrigagem COKRIGAGEM Procedimento geoestatístico segundo o qual diversas variáveis regionalizadas podem ser estimadas em conjunto, com base na correlação espacial entre si. É uma extensão multivariada do método

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DA FERTILIDADE QUÍMICA DO SOLO INTERFERINDO NA PRODUTIVIDADE EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DA FERTILIDADE QUÍMICA DO SOLO INTERFERINDO NA PRODUTIVIDADE EM AGRICULTURA DE PRECISÃO IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DA FERTILIDADE QUÍMICA DO SOLO INTERFERINDO NA PRODUTIVIDADE EM AGRICULTURA DE PRECISÃO ¹L.M.Gimenez, ²J.P. Molin (orientador): Departamento de Engenharia Rural ESALQ/USP As tentativas

Leia mais

Degradation of pasture evaluated by physical attributes of soil easily obtained analyzed by geostatistics

Degradation of pasture evaluated by physical attributes of soil easily obtained analyzed by geostatistics Degradação de pastagem avaliada por atributos físicos do solo de fácil obtenção analisados por geoestatística Célia Regina Grego, Cristina Aparecida Gonçalves Rodrigues, Sidney Rosa Vieira 3, Alessandra

Leia mais

Intervalo hídrico ótimo em diferentes estados de compactação de um latossolo vermelho sob sistema plantio direto

Intervalo hídrico ótimo em diferentes estados de compactação de um latossolo vermelho sob sistema plantio direto Intervalo hídrico ótimo em diferentes estados de compactação de um latossolo vermelho sob sistema plantio direto MORAES, MOACIR T. 1 ; DEBIASI, HENRIQUE 2 ; FRANCHINI, JULIO C 2 ; SILVA, VANDERLEI R. 1

Leia mais

variabilidade espacial da vazão horária necessária em sistemas de irrigação convencional e autopropelido

variabilidade espacial da vazão horária necessária em sistemas de irrigação convencional e autopropelido Variabilidade espacial da vazão horária necessária em sistemas de irrigação convencional e autopropelido Diego Augusto de Campos Moraes 1, Alessandra Fagioli da Silva 2, Célia Regina Lopes Zimback 3 e

Leia mais

Densidade do solo de um Nitossolo sob cultivo de cana-de-açúcar utilizando analises geoestatística e bayesiana

Densidade do solo de um Nitossolo sob cultivo de cana-de-açúcar utilizando analises geoestatística e bayesiana Densidade do solo de um Nitossolo sob cultivo de cana-de-açúcar utilizando analises geoestatística e bayesiana Simone Grego 1, Célia Regina Grego 2, Paulo Justiniano Ribeiro Jr. 3, Carlos Manoel Pedro

Leia mais

KRIGAGEM INDICATIVA APLICADA À ELABORAÇÃO DE MAPAS PROBABILÍSTICOS DE RISCOS

KRIGAGEM INDICATIVA APLICADA À ELABORAÇÃO DE MAPAS PROBABILÍSTICOS DE RISCOS KRIGAGEM INDICATIVA APLICADA À ELABORAÇÃO DE MAPAS PROBABILÍSTICOS DE RISCOS Paulo M. Barbosa Landim Professor Emérito Universidade Estadual Paulista/UNESP José Ricardo Sturaro Professor Assistente Doutor

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS Prof. Walter F. Molina Jr DER/ESALQ USP 2013 INTRODUÇÃO PREPARO DE SOLO CONVENCIONAL

Leia mais

DENSIDADE AMOSTRAL DO SOLO NA RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM PARA CANA-DE AÇUCAR

DENSIDADE AMOSTRAL DO SOLO NA RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM PARA CANA-DE AÇUCAR DENSIDADE AMOSTRAL DO SOLO NA RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM PARA CANA-DE AÇUCAR Luiz Felipe Aprígio de ASSIS* 1, Samuel Gomes PEREIRA 1, José Milton ALVES 1 *autor para correspondência: luizfelipeassis94@gmail.com

Leia mais

DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS

DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS LSO 310 - Física do Solo DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS Prof. Rafael Otto Prof. Miguel Cooper Prof. Jairo Antonio Mazza RELAÇÃO ENTRE A MASSA SÓLIDA E O VOLUME TOTAL (VOLUME DOS SÓLIDOS +

Leia mais

COMPACTAÇÃO DO SOLO AVALIADA PELA RESISTÊNCIA MECÂNICA À PENETRAÇÃO

COMPACTAÇÃO DO SOLO AVALIADA PELA RESISTÊNCIA MECÂNICA À PENETRAÇÃO UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA FEIS COMPACTAÇÃO DO SOLO AVALIADA PELA RESISTÊNCIA MECÂNICA À PENETRAÇÃO Prof. Dr. Morel de Passos e Carvalho DEFERS

Leia mais

Incerteza local e incerteza espacial SIMULAÇÃO

Incerteza local e incerteza espacial SIMULAÇÃO Incerteza local e incerteza espacial SIMULAÇÃO Situações em que o interesse na avaliação da incerteza não se resume a um ponto, mas a um conjunto de pontos simultaneamente. Com a krigagem é possível a

Leia mais

Aplicação da análise descritiva e espacial em dados de capacidade de troca de cátions

Aplicação da análise descritiva e espacial em dados de capacidade de troca de cátions Aplicação da análise descritiva e espacial em dados de capacidade de troca de cátions SIBALDELLI, R. N. R. 1 ; OLIVEIRA, M. C. N. de, CAPECHE, C. L. 3, DA SILVA, E. F.3, HISSA, H. R. 3, MACEDO, J. R. 3

Leia mais

Prof: Felipe C. V. dos Santos

Prof: Felipe C. V. dos Santos Prof: Felipe C. V. dos Santos Goiânia 04, 03 2016 PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA Prof. M. Sc. Felipe Corrêa

Leia mais

Estatística Descritiva

Estatística Descritiva C E N T R O D E M A T E M Á T I C A, C O M P U T A Ç Ã O E C O G N I Ç Ã O UFABC Estatística Descritiva Centro de Matemática, Computação e Cognição March 17, 2013 Slide 1/52 1 Definições Básicas Estatística

Leia mais

GEOESTATÍSTICA APLICADA AO ESTUDO DA VARIAÇÃO DE CORES DO QUARTZO DA REGIÃO DE ANTÔNIO DIAS MG.

GEOESTATÍSTICA APLICADA AO ESTUDO DA VARIAÇÃO DE CORES DO QUARTZO DA REGIÃO DE ANTÔNIO DIAS MG. GEOESTATÍSTICA APLICADA AO ESTUDO DA VARIAÇÃO DE CORES DO QUARTZO DA REGIÃO DE ANTÔNIO DIAS MG. Adam Barros Fernandes 1, Felipe de Freitas Moreira Vilela 1, Gabrieli Santos Boulhosa 1, Giulia Fabri Rodrigues

Leia mais

IV Simpósio de Geoestatística Aplicada em Ciências Agrárias 14 e 15 de Maio de 2015 Botucatu, São Paulo

IV Simpósio de Geoestatística Aplicada em Ciências Agrárias 14 e 15 de Maio de 2015 Botucatu, São Paulo AMOSTRAS VIRTUAIS NO PLANEJAMENTO AMOSTRAL DE ATRIBUTOS DO SOLO DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA Moraes 1, D. A. C., Sartori 2, A. A. C., Zimback 3, C. R. L. 1 Doutorando em Irrigação e Drenagem, FCA/UNESP Departamento

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANÁLISE GEOESTATÍSTICA

INTRODUÇÃO À ANÁLISE GEOESTATÍSTICA CICLO DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA INTERNA INTRODUÇÃO À ANÁLISE GEOESTATÍSTICA Responsáveis Célia Regina Grego Fernando A P. Paim Alex de Oliveira Outubro - 2011 ITENS ABORDADOS 1- Introdução 2- Amostragem e

Leia mais

CURSO A DISTÂNCIA DE GEOESTATÍSTICA Instituto Agronômico Dr. Sidney Rosa Vieira

CURSO A DISTÂNCIA DE GEOESTATÍSTICA Instituto Agronômico Dr. Sidney Rosa Vieira CURSO A DISTÂNCIA DE GEOESTATÍSTICA Instituto Agronômico Dr. Sidney Rosa Vieira O QUE É GEOESTATÍSTICA. Todas as amostras retiradas de algum ponto no espaço ou no tempo devem ser consideradas como parte

Leia mais

ATRIBUTOS FISICOS DO SOLO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOBRESSEMEADA COM ESPÉCIES FORRAGEIRAS HIBERNAIS COM 14 ANOS DE UTILIZAÇÃO, SOB PASTEJO ANIMAL.

ATRIBUTOS FISICOS DO SOLO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOBRESSEMEADA COM ESPÉCIES FORRAGEIRAS HIBERNAIS COM 14 ANOS DE UTILIZAÇÃO, SOB PASTEJO ANIMAL. ATRIBUTOS FISICOS DO SOLO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOBRESSEMEADA COM ESPÉCIES FORRAGEIRAS HIBERNAIS COM 14 ANOS DE UTILIZAÇÃO, SOB PASTEJO ANIMAL. 1 Charleston Dos Santos Lima 2, Alex Frederico Seifert

Leia mais

Giroldo, L. 1 ; Rodrigues, C. 2 ; PALAVRAS CHAVES: Resistência à penetração; Crescimento radicular; Pastagem

Giroldo, L. 1 ; Rodrigues, C. 2 ; PALAVRAS CHAVES: Resistência à penetração; Crescimento radicular; Pastagem A UTILIZAÇÃO DE PENETRÔMETROS PARA MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO E AVALIAÇÃO DO LIMITE DE CRESCIMENTO RADICULAR EM ÁREAS DE PISOTEIO DE GADO. ESTUDO DE CASO DA BACIA Giroldo, L. 1 ; Rodrigues, C.

Leia mais

Nivelamento: conceitos básicos sobre geoestatística. Dr. Diego Silva Siqueira Colaborador no Grupo de Pesquisa CSME

Nivelamento: conceitos básicos sobre geoestatística. Dr. Diego Silva Siqueira Colaborador no Grupo de Pesquisa CSME Nivelamento: conceitos básicos sobre geoestatística Dr. Diego Silva Siqueira Colaborador no Grupo de Pesquisa CSME Panorama atual: conhecimento da variabilidade Tecnologia de sementes OK Insumos OK Engenharia

Leia mais

ANÁLISE ESPACIAL DA PRODUÇÃO DE TOMATE CULTIVADO EM AMBIENTE PROTEGIDO

ANÁLISE ESPACIAL DA PRODUÇÃO DE TOMATE CULTIVADO EM AMBIENTE PROTEGIDO ANÁLISE ESPACIAL DA PRODUÇÃO DE TOMATE CULTIVADO EM AMBIENTE PROTEGIDO Ivana Furio Batista 1, Alessandra Fagioli da Silva 2, Célia Regina Lopes Zimback 3 1 Eng a Agrônoma, Faculdade de Ciências Agronômicas,

Leia mais

ANÁLISE DE SUPERFÍCIES: VARIÁVEIS DO SOLO VS. PRODUTIVIDADE DE CULTURAS AGRÍCOLAS

ANÁLISE DE SUPERFÍCIES: VARIÁVEIS DO SOLO VS. PRODUTIVIDADE DE CULTURAS AGRÍCOLAS p. 365-370. ANÁLISE DE SUPERFÍCIES: VARIÁVEIS DO SOLO VS. PRODUTIVIDADE DE CULTURAS AGRÍCOLAS NILTON NOBUHIRO IMAI 1 EDUARDO ALVES DA SILVA 2 ELENO TORRES 2 DANIEL LUÍS DE LIMA 1 1 Universidade Estadual

Leia mais

ANÁLISE TEMPORAL DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA EM UMA REGIÃO DO AGRESTE PERNAMBUCANO UTILIZANDO-SE A GEOESTATÍSTICA

ANÁLISE TEMPORAL DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA EM UMA REGIÃO DO AGRESTE PERNAMBUCANO UTILIZANDO-SE A GEOESTATÍSTICA ANÁLISE TEMPORAL DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA EM UMA REGIÃO DO AGRESTE PERNAMBUCANO UTILIZANDO-SE A GEOESTATÍSTICA TACIANA O. DOS SANTOS 1, MOACIR DE L. P. NETO 1, GLEDSON L. P. DE ALMEIDA 2, GEBER B. A.

Leia mais

RESISTÊNCIA MECÂNICA DO SOLO A PENETRAÇÃO E PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO MILHO SOB DISTINTAS PLANTAS DE COBERTURA E DOSES DE NITROGÊNIO

RESISTÊNCIA MECÂNICA DO SOLO A PENETRAÇÃO E PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO MILHO SOB DISTINTAS PLANTAS DE COBERTURA E DOSES DE NITROGÊNIO RESISTÊNCIA MECÂNICA DO SOLO A PENETRAÇÃO E PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO MILHO SOB DISTINTAS PLANTAS DE COBERTURA E DOSES DE NITROGÊNIO Herberto José Lopes 1 ; Francieli Steffler Weber 2 ; Guilherme Vitória

Leia mais

Autor Eduardo C. G. Camargo Versão 1.0 Data DEZ / 2000

Autor Eduardo C. G. Camargo Versão 1.0 Data DEZ / 2000 Ministério da Ciência e Tecnologia Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Análise Espacial de Dados Geográficos Laboratório Módulo: Geoestatística Linear Referência Banco de dados São Carlos Doc LAB_Geo.doc

Leia mais

ANÁLISE ESPACIAL DA COBERTURA VEGETAL EM ÁREA DE PASTAGEM UTILIZANDO GEOESTATÍSTICA

ANÁLISE ESPACIAL DA COBERTURA VEGETAL EM ÁREA DE PASTAGEM UTILIZANDO GEOESTATÍSTICA ANÁLISE ESPACIAL DA COBERTURA VEGETAL EM ÁREA DE PASTAGEM UTILIZANDO GEOESTATÍSTICA Gustavo Soares de Souza 1, Julião Soares de Souza Lima 2, Samuel de Assis Silva 3, Alexandre Cândido Xavier 2 1 Eng.

Leia mais

SUMÁRIO. 1.1 Introdução, Conceitos Fundamentais, 2

SUMÁRIO. 1.1 Introdução, Conceitos Fundamentais, 2 SUMÁRIO 1 CONCEITOS BÁSICOS, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Conceitos Fundamentais, 2 1.2.1 Objetivo, 2 1.2.2 População e amostra, 2 1.3 Processos estatísticos de abordagem, 2 1.4 Dados estatísticos, 3 1.5 Estatística

Leia mais

5 Apresentação e Discussão dos Resultados

5 Apresentação e Discussão dos Resultados 5 Apresentação e Discussão dos Resultados Os resultados serão apresentados de acordo com os procedimentos de análise dos dados descritos no Capítulo 4. 5.1. Estatística Descritiva Clássica Os resultados

Leia mais

Laboratório 5 Geoestatística Linear. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Antonio Miguel Vieira Monteiro

Laboratório 5 Geoestatística Linear. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Antonio Miguel Vieira Monteiro Laboratório 5 Geoestatística Linear Disciplina Introdução ao Geoprocessamento SER 300 Prof. Antonio Miguel Vieira Monteiro Aluno: Matheus Caetano Rocha de Andrade INPE, São José dos Campos. Junho, 2013.

Leia mais

SUBSOLAGEM NA CULTURA DO CAFÉ

SUBSOLAGEM NA CULTURA DO CAFÉ SUBSOLAGEM NA CULTURA DO CAFÉ - SANTINATO, R. Engenheiro Agrônomo, MAPA-Prócafé, Campinas, SP.; - FERNANDES, A.L.T Professor Doutor UNIUBE Uberaba, MG; - R. O. SILVA, Técnico Agrícola ACA Araguari, MG;

Leia mais

Universidade Federal de Lavras Departamento de Estatística Prof. Daniel Furtado Ferreira 4 a Aula Prática Medidas de Dispersão

Universidade Federal de Lavras Departamento de Estatística Prof. Daniel Furtado Ferreira 4 a Aula Prática Medidas de Dispersão Universidade Federal de Lavras Departamento de Estatística Prof. Daniel Furtado Ferreira 4 a Aula Prática Medidas de Dispersão 1) Os dados apresentados a seguir referem-se ao levantamento dos intervalos

Leia mais

Prof. Dr. Engenharia Ambiental, UNESP

Prof. Dr. Engenharia Ambiental, UNESP INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA ESPACIAL Análise Exploratória dos Dados Estatística Descritiva Univariada Roberto Wagner Lourenço Roberto Wagner Lourenço Prof. Dr. Engenharia Ambiental, UNESP Estrutura da Apresentação

Leia mais

Utilização de Métodos Geoestatísticos de Krigeagem Ordinária e Krigeagem por Indicação na Interpolação de Dados Geoquímicos de Solos: Uma Comparação

Utilização de Métodos Geoestatísticos de Krigeagem Ordinária e Krigeagem por Indicação na Interpolação de Dados Geoquímicos de Solos: Uma Comparação Utilização de Métodos Geoestatísticos de Krigeagem Ordinária e Krigeagem por Indicação na Interpolação de Dados Geoquímicos de Solos: Uma Comparação WALDIZA BRANDÃO INPE - Instituto Nacional de Pesquisas

Leia mais

ESTATÍSTICA DESCRITIVA E ANÁLISE EXPLORATÓRIA DOS PERCENTIS 75 DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA ANUAL PARA O ESTADO DO PIAUÍ

ESTATÍSTICA DESCRITIVA E ANÁLISE EXPLORATÓRIA DOS PERCENTIS 75 DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA ANUAL PARA O ESTADO DO PIAUÍ ESTATÍSTICA DESCRITIVA E ANÁLISE EXPLORATÓRIA DOS PERCENTIS 75 DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA ANUAL PARA O ESTADO DO PIAUÍ FRANCISCO EDINALDO PINTO MOUSINHO1; ADERSON SOARES DE ANDRADE JÚNIOR2; ANTÔNIO

Leia mais

USO DO SOFTWARE GEOEST PARA ANÁLISE ESPACIAL DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL ANUAL NO ESTADO DE SÃO PAULO

USO DO SOFTWARE GEOEST PARA ANÁLISE ESPACIAL DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL ANUAL NO ESTADO DE SÃO PAULO USO DO SOFTWARE GEOEST PARA ANÁLISE ESPACIAL DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL ANUAL NO ESTADO DE SÃO PAULO Laurimar Gonçalves Vendrusculo 1 José Ruy Porto de Carvalho 2 Sidney Rosa Vieira 3 RESUMO O objetivo do

Leia mais

PENETRÔMETRO HIDRÁULICO-ELETRÔNICO PARA AVALIAÇÃO DA COMPACTAÇÃO DE SOLOS NA ROTAÇÃO CANA-DE- AÇÚCAR/AMENDOIM

PENETRÔMETRO HIDRÁULICO-ELETRÔNICO PARA AVALIAÇÃO DA COMPACTAÇÃO DE SOLOS NA ROTAÇÃO CANA-DE- AÇÚCAR/AMENDOIM PENETRÔMETRO HIDRÁULICO-ELETRÔNICO PARA AVALIAÇÃO DA COMPACTAÇÃO DE SOLOS NA ROTAÇÃO CANA-DE- AÇÚCAR/AMENDOIM Pedro Castro Neto 1 Antonio Carlos Fraga 2 Alberto Kazushi Nagaoka 3 Kleber Pereira Lanças

Leia mais

Bioestatística UNESP. Prof. Dr. Carlos Roberto Padovani Prof. Titular de Bioestatística IB-UNESP/Botucatu-SP

Bioestatística UNESP. Prof. Dr. Carlos Roberto Padovani Prof. Titular de Bioestatística IB-UNESP/Botucatu-SP Bioestatística UNESP Prof. Dr. Carlos Roberto Padovani Prof. Titular de Bioestatística IB-UNESP/Botucatu-SP Perguntas iniciais para reflexão I - O que é Estatística? II - Com que tipo de informação (dados)

Leia mais

VARIABILIDADE DA DISTRIBUIÇÃO E PROFUNDIDADE DE PLANTIO DE TUBÉRCULOS DE BATATA (Solanum tuberosum L.)

VARIABILIDADE DA DISTRIBUIÇÃO E PROFUNDIDADE DE PLANTIO DE TUBÉRCULOS DE BATATA (Solanum tuberosum L.) VARIABILIDADE DA DISTRIBUIÇÃO E PROFUNDIDADE DE PLANTIO DE TUBÉRCULOS DE BATATA (Solanum tuberosum L.) Jaime Alberti Gomes 1 ; Afonso Peche Filho 2 1 Faculdades Ponta Grossa Ponta Grossa PR Brasil e-mail:

Leia mais

IV Simpósio de Geoestatística Aplicada em Ciências Agrárias 14 e 15 de Maio de 2015 Botucatu, São Paulo

IV Simpósio de Geoestatística Aplicada em Ciências Agrárias 14 e 15 de Maio de 2015 Botucatu, São Paulo SIMULAÇÃO GAUSSIANA SEQUENCIAL NA DETERMINAÇÃO DO CENÁRIO CRÍTICO DA RESISTÊNCIA DO SOLO À PENETRAÇÃO Sartori 1, A. A. C., Moraes 2, D. A. C., Zimback 3, C. R. L. 1 Doutor em Agronomia-Irrigação e Drenagem,

Leia mais

II SIMPAGRO da UNIPAMPA

II SIMPAGRO da UNIPAMPA II SIMPAGRO da UNIPAMPA Empreendedorismo na Campanha gaúcha Dom Pedrito, RS. 24 e 25 de agosto de 2017. Eixo 4: Agronomia, Zootecnia e áreas afins Modalidade pós-graduação VARIABILIDADE ESPACIAL DE NDVI

Leia mais

Universidade Federal de Lavras Departamento de Ciências Exatas Prof. Daniel Furtado Ferreira 4 a Aula Prática Medidas de Dispersão

Universidade Federal de Lavras Departamento de Ciências Exatas Prof. Daniel Furtado Ferreira 4 a Aula Prática Medidas de Dispersão Universidade Federal de Lavras Departamento de Ciências Exatas Prof. Daniel Furtado Ferreira 4 a Aula Prática Medidas de Dispersão 1) Os dados apresentados a seguir referem-se ao levantamento dos intervalos

Leia mais

CAPÍTULO 4 DESCRIÇÃO E EXPLORAÇÃO DOS DADOS 2ª parte

CAPÍTULO 4 DESCRIÇÃO E EXPLORAÇÃO DOS DADOS 2ª parte CAPÍTULO 4 DESCRIÇÃO E EXPLORAÇÃO DOS DADOS 2ª parte 4.3 Medidas de posição 4.4 Medidas de dispersão 4.5 Separatrizes Prof. franke 2 Vimos que a informação contida num conjunto de dados pode ser resumida

Leia mais

DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS

DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS LSO 310 - Física do Solo DENSIDADE DO SOLO E DENSIDADE DE PARTÍCULAS Prof. Miguel Cooper Prof. Jairo Antonio Mazza RELAÇÃO ENTRE A MASSA SÓLIDA E O VOLUME TOTAL (VOLUME DOS SÓLIDOS + VOLUME POROSO) DENSIDADE

Leia mais

VARIABILIDADE ESPACIAL DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DE UM SOLO COESO RELACIONADA COM ARGILA

VARIABILIDADE ESPACIAL DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DE UM SOLO COESO RELACIONADA COM ARGILA VARIABILIDADE ESPACIAL DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DE UM SOLO COESO RELACIONADA COM ARGILA SPACIAL VARIABILITY OF THE ELECTRICAL CONDUCTIVITY OF A COHESIVE SOIL RELATED WITH CLAY Klayton Antonio do Lago

Leia mais

VARIABILIDADE ESPACIAL DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA NO SOLO EM UM TALHÃO DE LARANJA: AMOSTRAS EM GRIDES REGULARES. Lucas Santana da Cunha 1 RESUMO

VARIABILIDADE ESPACIAL DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA NO SOLO EM UM TALHÃO DE LARANJA: AMOSTRAS EM GRIDES REGULARES. Lucas Santana da Cunha 1 RESUMO VARIABILIDADE ESPACIAL DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA NO SOLO EM UM TALHÃO DE LARANJA: AMOSTRAS EM GRIDES REGULARES Lucas Santana da Cunha 1 RESUMO Todas as atividades que giram em torno dos conceitos da agricultura

Leia mais

KRIGAGEM: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE 2 VERSÕES DO ARCGIS E O R KRIGING: A COMPARATIVE STUDY BETWEEN TWO VERSIONS OF ARCGIS AND THE R

KRIGAGEM: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE 2 VERSÕES DO ARCGIS E O R KRIGING: A COMPARATIVE STUDY BETWEEN TWO VERSIONS OF ARCGIS AND THE R KRIGAGEM: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE 2 VERSÕES DO ARCGIS E O R Rosa 1, L.M.F., Santos 2, G.R.dos, Santos 3, A.M.R.T., Medeiros 4, N.das G., Kaleita 5, A. 1 Doutoranda em Estatística, UFV/DET, Av. Peter

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Umidade e da Variação de Armazenamento de Água em Latossolo Bruno Distrófico

Variabilidade Espacial do Teor de Umidade e da Variação de Armazenamento de Água em Latossolo Bruno Distrófico 21 ISSN: 2316-4093 Variabilidade Espacial do Teor de Umidade e da Variação de Armazenamento de Água em Latossolo Bruno Distrófico Mara Adriane Scheren 1, Jacson Luis Klassmann 2, Marcio Antonio Vilas Boas

Leia mais

INCORPORARAÇÃO DA GEOESTATÍSTICA A PREVISÕES DE ESCOLHA MODAL

INCORPORARAÇÃO DA GEOESTATÍSTICA A PREVISÕES DE ESCOLHA MODAL INCORPORARAÇÃO DA GEOESTATÍSTICA A PREVISÕES DE ESCOLHA MODAL Viviani Antunes Gomes Cira Souza Pitombo INCORPORARAÇÃO DA GEOESTATÍSTICA A PREVISÕES DE ESCOLHA MODAL Viviani Antunes Gomes Cira Souza Pitombo

Leia mais

Impactos do manejo de um SPD sobre os atributos do solo e na sucessão de culturas: Conceitos Básicos

Impactos do manejo de um SPD sobre os atributos do solo e na sucessão de culturas: Conceitos Básicos Impactos do manejo de um SPD sobre os atributos do solo e na sucessão de culturas: Conceitos Básicos Equipe de Trabalho Vagner do Nascimento e Epitácio José de Souza Doutorandos em Sistemas de Produção,

Leia mais

INTRODUÇÃO A ESTATISTICA PROF. RANILDO LOPES

INTRODUÇÃO A ESTATISTICA PROF. RANILDO LOPES INTRODUÇÃO A ESTATISTICA PROF. RANILDO LOPES DESCRIÇÃO DOS DADOS CONTÍNUOS Trazem informações que expressam a tendência central e a dispersão dos dados. Tendência Central: Média ( x ), Mediana ( Md ),

Leia mais

VARIABILIDADE ESPACIAL DE ATRIBUTOS FÍSICOS E MECÂNICOS DO SOLO NA CULTURA DO CAFÉ

VARIABILIDADE ESPACIAL DE ATRIBUTOS FÍSICOS E MECÂNICOS DO SOLO NA CULTURA DO CAFÉ VARIABILIDADE ESPACIAL DE ATRIBUTOS FÍSICOS E MECÂNICOS DO SOLO NA CULTURA DO CAFÉ KONDO, M.K. 1 ; DIAS JUNIOR, M.S. 2 ; OLIVEIRA, M.S. 3 e GUIMARÃES, P.T.G. 4 - Trabalho financiado pelo CONSÓRCIO BRASILEIRO

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS SER-300: INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO Laboratório V: Geoestatística Henrique

Leia mais

CORRELAÇÃO ESPACIAL E LINEAR DE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO EM SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA 1

CORRELAÇÃO ESPACIAL E LINEAR DE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO EM SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA 1 CORRELAÇÃO ESPACIAL E LINEAR DE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO EM SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA 1 Danilo Gomes de Oliveira 1*, Elton Fialho dos Reis 2, João Carlos Medeiros 3, Rodney Ferreira Couto

Leia mais

Variabilidade espacial da resistência do solo à penetração avaliada ao longo de um cultivo de milho

Variabilidade espacial da resistência do solo à penetração avaliada ao longo de um cultivo de milho Revista Agroambiental - Abril/212 Variabilidade espacial da resistência do solo à penetração avaliada ao longo de um cultivo de milho Henrique José Guimarães Moreira Maluf Universidade Federal de Viçosa,

Leia mais

Principais estratégias de manejo visando a redução da compactação. Eng. Agr. Milton da Veiga Doutor em Ciência do Solo Unoesc 1

Principais estratégias de manejo visando a redução da compactação. Eng. Agr. Milton da Veiga Doutor em Ciência do Solo Unoesc 1 Governo do Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina Principais estratégias de manejo visando a redução

Leia mais

Geoestatística aplicada à agricultura de precisão

Geoestatística aplicada à agricultura de precisão Geoestatística aplicada à agricultura de precisão José P. Molin ESALQ/USP jpmolin@usp.br www.agriculturadeprecisao.org.br Objetivo Abordar os conceitos fundamentais relacionados à geoestatistica aplicada

Leia mais

33. STOLF, R. Cultivo mínimo para a cana-de-açúcar. Boletim Técnico do PLANALSUCAR, Piracicaba, v.6, n.1, p.1-42, fev.1985.

33. STOLF, R. Cultivo mínimo para a cana-de-açúcar. Boletim Técnico do PLANALSUCAR, Piracicaba, v.6, n.1, p.1-42, fev.1985. Acervo técnico do Prof. Dr. Rubismar Stolf Universidade Federal de São Carlos CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS- campus de Araras Prof. Dr. Rubismar Stolf - rubismar@cca.ufscar.br Departamento de Recursos Naturais

Leia mais

PROGRAMA ANALÍTICO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO EMENTA

PROGRAMA ANALÍTICO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO EMENTA PROGRAMA ANALÍTICO DE DISCIPLINA 15/01/2007 COORDENADORIA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA Km 47 da BR 110 Bairro Presidente Costa e Silva CEP: 59625-900 C. postal 137 Telefone (084)3315.1796

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15 1 09 INFLUÊNCIA DA ÉPOCA DE SEMEADURA NO POTENCIAL PRODUTIVO DA SOJA Objetivo Avaliar a influência de diferentes épocas de semeio na produtividade da cultivar de soja P98Y30 RR em Lucas do Rio Verde-MT

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMA DE CULTIVO ORGÂNICO DE CAFÉ AGROFLORESTAL 1

CARACTERIZAÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMA DE CULTIVO ORGÂNICO DE CAFÉ AGROFLORESTAL 1 CARACTERIZAÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMA DE CULTIVO ORGÂNICO DE CAFÉ AGROFLORESTAL 1 Raquel Cardoso de Almeida da Hora 2, José Fernandes de Melo Filho 3, Maria Magali Mota dos Santos

Leia mais

VARIABILIDADE ESPACIAL E TEMPORAL DO POTENCIAL MÁTRICO DA ÁGUA EM TERRA ROXA ESTRUTURADA

VARIABILIDADE ESPACIAL E TEMPORAL DO POTENCIAL MÁTRICO DA ÁGUA EM TERRA ROXA ESTRUTURADA VARIABILIDADE ESPACIAL E TEMPORAL DO POTENCIAL MÁTRICO DA ÁGUA EM TERRA ROXA ESTRUTURADA F.B.P. PACHECO; K. REICHARDT; R.L. TUON Departamento de Física e Meteorologia, ESALQ/USP, C.P. 9, CEP: 13418-900

Leia mais

Estoque de carbono no solo e produtividade da cana-de-açúcar analisados quanto a variabilidade espacial

Estoque de carbono no solo e produtividade da cana-de-açúcar analisados quanto a variabilidade espacial 9 no solo e produtividade da cana-de-açúcar analisados quanto a variabilidade espacial Célia Regina Grego 1 *, Alex de Oliveira 2 *, Sandra Furlan Nogueira 1 *, Cristina Aparecida Gonçalves Rodrigues 1

Leia mais

MAPEAMENTO DA DENSIDADE DO SOLO NUMA ÁREA CULTIVADA COM VIDEIRA USANDO A TÉCNICA DE KRIGAGEM 1. INTRODUÇÃO

MAPEAMENTO DA DENSIDADE DO SOLO NUMA ÁREA CULTIVADA COM VIDEIRA USANDO A TÉCNICA DE KRIGAGEM 1. INTRODUÇÃO MAPEAMENTO DA DENSIDADE DO SOLO NUMA ÁREA CULTIVADA COM VIDEIRA USANDO A TÉCNICA DE KRIGAGEM AQUINO, Leandro Sanzi 1 ; RECKZIEGEL, Luis Nestor 1 ; RIBEIRO, Paula Rose de Almeida 2 ; TIMM, Luís Carlos 1,

Leia mais

PLANO DE ENSINO MÉTODOS ESTATÍSTICOS II. 1) IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Método Estatístico II Código da Disciplina:

PLANO DE ENSINO MÉTODOS ESTATÍSTICOS II. 1) IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Método Estatístico II Código da Disciplina: PLANO DE ENSINO MÉTODOS ESTATÍSTICOS II 1) IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Método Estatístico II Código da Disciplina: 9071008 Carga Horária: 40 horas/aula Período Letivo: Professor(a): Édila Cristina de Souza

Leia mais

PRODUTIVIDADES DE MILHO EM SUCESSIVOS ANOS E DIFERENTES SISTEMAS DE PREPARO DE SOLO (1).

PRODUTIVIDADES DE MILHO EM SUCESSIVOS ANOS E DIFERENTES SISTEMAS DE PREPARO DE SOLO (1). PRODUTIVIDADES DE MILHO EM SUCESSIVOS ANOS E DIFERENTES SISTEMAS DE PREPARO DE SOLO (1). Maurílio Fernandes de Oliveira (2), José Carlos Cruz (2), Ramon Costa Alvarenga (2), Roberto dos Santos Trindade

Leia mais

ADAPTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO PARA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO PARA FINS DE IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS

ADAPTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO PARA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO PARA FINS DE IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS ADAPTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO PARA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO PARA FINS DE IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS M. B. BRAGA 1 ; W. A. MAROUELLI 1 ; M. CALGARO 2 RESUMO: Este trabalho teve

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 2019 Estatística Descritiva e Análise Exploratória Etapas iniciais. Utilizadas para descrever e resumir os dados. A disponibilidade de uma grande quantidade

Leia mais

Mais Informações sobre Itens do Relatório

Mais Informações sobre Itens do Relatório Mais Informações sobre Itens do Relatório Amostra Tabela contendo os valores amostrados a serem utilizados pelo método comparativo (estatística descritiva ou inferencial) Modelos Pesquisados Tabela contendo

Leia mais