BOLETIM DE AUTORREGULAÇÃO Relatório do 1º semestre de 2015

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BOLETIM DE AUTORREGULAÇÃO Relatório do 1º semestre de 2015"

Transcrição

1 Introdução O primeiro semestre de 2015 foi bastante produtivo para a BSM nas suas diversas frentes de atuação: supervisão de operações, auditoria dos Participantes da BM&FBOVESPA, julgamento de Processos Administrativos Disciplinares (PAD) e apreciação das reclamações apresentadas por investidores ao Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP). Nas próximas páginas, são apresentados os principais destaques dessas e de outras atividades, mas ressalta-se a maior celeridade nos julgamentos dos PAD e na condução das reclamações apresentadas ao MRP. Para se ter uma ideia do esforço empreendido, em 2014 foram concluídos, em média, 2 Processos Administrativos Disciplinares e 14 Processos de MRP por mês. No primeiro semestre de 2015 esses números saltaram para 6 e 20, respectivamente, aumentos de 247% e 42% 1. Os gráficos abaixo dão a dimensão dos resultados alcançados. Ele mostra a quantidade de julgamentos de Processos Administrativos Disciplinares e de Processos de MRP realizados nos últimos quatro semestres. Quantidade de julgamentos realizados 1 Em 2014 foram concluídos 43 Processos Administrativos Disciplinares e 148 reclamações dirigidas ao MRP. No primeiro semestre de 2015 esses números foram de 36 e 126, respectivamente. 1

2 Os números acima demonstram o compromisso da BSM em reduzir os prazos de finalização dos Processos Administrativos Disciplinares e aproximar no tempo a decisão da BSM do momento da irregularidade. No que se refere à proteção do investidor. Merece destaque o aumento do limite de ressarcimento pelo MRP. A BM&FBOVESPA e a BSM solicitaram à CVM autorização para elevar o limite de ressarcimento de R$ 70 mil para R$ 120 mil. A CVM aprovou o pedido e, dessa forma, eventos previstos nas hipóteses de ressarcimento pelo MRP ocorridas a partir de 1º de julho de 2015 estão sujeitas a esse novo limite de ressarcimento. Com o intuito de facilitar a consulta das decisões da BSM, passamos a publicar em nosso site tabelas com a relação dos Processos Administrativos Disciplinares e das Reclamações recebidas pelo Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos 2. As informações abrangem o período de 2009 até 2015 e são atualizadas mensalmente. Outro passo importante na proteção do mercado foi a implementação do Canal de Denúncias, que tem por objetivo o recebimento de denúncias envolvendo a atuação de profissionais do mercado, empresas listadas na BM&FBOVESPA e intermediários financeiros. As denúncias podem ser feitas de forma identificadas ou anônimas e são de grande importância para os trabalhos da equipe da BSM 3. Esse Boletim, publicado trimestralmente desde 2011, faz parte da estratégia da BSM de se relacionar com seus diversos públicos (reguladores, participantes e profissionais do mercado, investidores e outros interessados), dando total transparência sobre suas ações. Caso deseje informações adicionais, ou enviar críticas e sugestões, fique à vontade para entrar em contato pelo bsm@bsm-bvmf.com.br ou pelos telefones (11) /7306 ou qualquer outras das formas indicadas em nosso website 4. 2 As informações estão disponíveis no site da BSM ( nos menus Processos Administrativos / Estatísticas sobre PAD e MRP / Estatísticas sobre MRP. 3 As denúncias podem ser enviadas por (denuncia@bsm-bvmf.com.br), telefone ( ), carta (Caixa Postal nº Praça dos Correios s/n, Centro, São Paulo/SP) ou mesmo pessoalmente na sede da BSM (R. XV de Novembro, 275, 8º andar, Centro - São Paulo/SP)

3 Auditoria Auditoria Operacional A BSM é responsável por realizar a supervisão dos Participantes da BM&FBOVESPA. Isso é feito por meio de auditorias que buscam verificar a aderência das instituições às normas vigentes, avaliando a infraestrutura física e tecnológica e os diversos processos do Participante. Resultados do Programa de Auditoria Operacional de 2014 Em março de 2015, foram emitidos os últimos Relatórios de Auditoria referentes ao Programa de Auditoria Operacional de 2014, em que foram auditados 65 dos 70 participantes ativos na BM&FBOVESPA. Em virtude dos resultados de auditorias operacionais e de outras variáveis, considerando o histórico do Participante na BSM, o Relatório de Auditoria teve diferentes encaminhamentos, conforme mostra o Gráfico I. Gráfico I Relatório de Auditoria e Encaminhamentos do Programa de Auditoria de % 6 9% 4 6% Arquivamento sem recomendação 48 74% Arquivamento com envio de recomendações Arquivamento com envio de Carta Censura Instauração de Processo Administrativo Disciplinar O tempo médio de duração das auditorias operacionais da BSM em 2014, calculado desde a entrada dos auditores em campo até a emissão do relatório final, foi de 87 dias. 3

4 Em comparação com os anos anteriores, o ano de 2014 mostrou uma melhora substancial nos participantes do mercado quanto à conformidade com as normas. Isso pode ser observado na Tabela I, que indica o percentual de não conformidades identificadas nas auditorias operacionais para cada um dos processos auditados nos anos de 2012, 2013 e Tabela I Auditorias operacionais Percentual de não conformidades identificadas por processo auditado Processo Suitability 13% 13% 9% Cadastro 6% 5% 2% Executar Ordens 8% 6% 2% Liquidar Ordens 10% 7% 1% Conta Margem 1% 1% 1% Custodiar Ativos 0% 0% 0% Gerenciar Riscos 2% 2% 1% Integridade 5% 7% 3% Prevenção à Lavagem de Dinheiro 1 1% 15% 15% Agente Autônomo de Investimento 4% 2% 0% Clubes de Investimento 2% 1% 1% Segurança das Informações 20% 15% 11% Continuidade de Negócios 10% 13% 8% Monitoramento e Operação da Infraestrutura de TI 8% 9% 12% Gerenciamento de Mudanças 11% 21% 16% Suporte à Infraestrutura 7% 4% 5% Percentual Médio 7% 8% 5% (1) O aumento observado de 2013 e 2014 em relação a 2012 ocorreu em função do aumento de escopo da auditoria no que diz respeito aos controles para prevenção à lavagem de dinheiro, em linha com as recomendações da CVM e do GAFI (Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo). A avaliação do mercado de valores brasileiro feita por esse órgão indicou a necessidade de aperfeiçoamentos dos controles, do monitoramento e das comunicações aos órgãos competentes por parte das instituições atuantes nesse mercado. Este processo vem sendo avaliado sob essa orientação desde

5 Programa de Auditoria Operacional de 2015 e o Novo Modelo de Acesso aos Mercados da BM&FBOVESPA O ano de 2015 marca o primeiro ano de auditorias operacionais após a implantação do novo modelo de acesso da BM&FBOVESPA, que agora contempla dois tipos de participantes de negociação: os Participantes de Negociação Plenos (PNP) e os Participantes de Negociação (PN). O PNP corresponde aos intermediários que já possuíam acesso aos sistemas de negociação da bolsa e as exigências aplicáveis a essas instituições permanecem inalteradas. Os PN correspondem aos intermediários que não possuíam acesso direto aos sistemas de negociação da bolsa e acessam os sistemas de negociação da BM&FBOVESPA por intermédio de PNP. Esse modelo já existia na prática e era conhecido no mercado como operações por conta e ordem. No novo modelo de acesso as instituições que operavam no modelo por conta e ordem passam a ser reconhecidas como participantes da BM&FBOVESPA e, portanto, passam a ter que cumprir o Roteiro Básico do Programa de Qualificação Operacional (PQO) e a estarem sob a supervisão e ao enforcement da BSM. Adicionalmente seus clientes passam a ter cobertura do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP). Em 2015, 10 participantes foram dispensados da realização de auditoria operacional em virtude dos resultados obtidos nas auditorias anteriores. O aumento no número de dispensas reflete a melhora geral observada no resultado de auditorias operacionais. A primeira rodada de auditoria nos demais participantes foi iniciada em fevereiro. O Gráfico II indica o status das auditorias operacionais de 2015 ao final do primeiro semestre. 5

6 Gráfico II Status das auditorias operacionais de 2015 (PNP e PN) 15 25% 9 15% 5 8% 32 52% Programada * Em campo Elaboração/revisão de Relatório Relatório concluído * O número de auditorias programadas pode ser alterado em virtude de incorporações, encerramento de atividades, habilitação de novos participantes ou qualquer outro evento que altere a quantidade de PN e PNP habilitados para atuar nos mercados da BM&FBOVESPA. Obs: O gráfico não contempla os 10 Participantes que foram dispensados da realização de auditorias este ano nem 2 Participantes que tiveram as auditorias canceladas em virtude do encerramento de suas atividades nos mercados da BM&FBOVESPA. Auditorias indiretas Além das auditorias operacionais, em que uma equipe de auditores visita as corretoras e escritórios de agentes autônomos a elas vinculados, a BSM realiza algumas auditorias indiretas, baseada na combinação de informações obtidas de diferentes fontes e tratadas por meio de softwares estatísticos. São realizadas auditorias indiretas para verificar, por exemplo: O enquadramento em relação aos requisitos financeiros e patrimoniais exigidos dos Participantes da BM&FBOVESPA; A atuação de pessoas vinculadas e da carteira própria dos Participantes em desacordo com suas Regras e Parâmetros de Atuação; 6

7 A existência de controle e gravação das ordens; A existência de saldos negativos em contas correntes; O giro de carteira do investidor e eventual prática de churning; A atuação de profissionais não certificados nos mercados da BM&FBOVESPA. Esse tipo de auditoria, que funciona de forma complementar à auditoria operacional, é bastante eficaz, pois permite a realização de testes cobrindo todo o universo do objeto a ser analisado (por exemplo, 100% das ordens ou das contas correntes). Merece destaque no primeiro semestre de 2015 os testes de auditoria realizados para identificar a prática de churning nos mercados da BM&FBOVESPA. Churning é a prática do intermediário negociar em nome do cliente de maneira excessiva com objetivo de gerar receita de corretagem. A BSM realizou, no primeiro semestre de 2015, auditoria com base em 100% das operações realizadas por pessoas físicas e jurídicas não financeiras nos mercados administrados pela BM&FBOVESPA. Os casos identificados de prática de churning foram objeto de ações de enforcement, inclusive com a instauração de processos administrativos disciplinares. Auditorias Pré-Operacionais Para se tornar um participante da BM&FBOVESPA e, com isso, ter acesso aos seus mercados, uma instituição precisa atender uma série de requisitos operacionais, tecnológicos e financeiros. Os requisitos variam de acordo com a categoria de participante e o atendimento às exigências é verificado por meio de auditoria pré-operacional conduzida pela BSM. No primeiro semestre de 2015, foram realizadas 4 auditorias pré-operacionais em instituições que solicitaram a adesão a alguma das categorias de participantes da BM&FBOVESPA. Auditorias Específicas A BSM, quando necessário, realiza auditorias específicas, motivadas, por exemplo, por solicitações da CVM ou por denúncias recebidas 5. De janeiro a junho de 2015, foram realizadas 18 auditorias específicas. 5 O encaminhamento de denúncias à BSM pode ser feito de maneira anônima ou identificada por meio de telefone ( ), (bsm@bsm-bvmf.com.br), carta (Caixa Postal 332, Pça dos Correios, Centro, São Paulo, SP), pes- 7

8 Auditorias nas Ferramentas de Gerenciamento de Risco Pré-Negociação (DMA) Para que os clientes possam acessar os mercados da BM&FBOVESPA por meio do modelo conhecido como Acesso Direto ao Mercado (DMA) é necessário que eles possuam ferramentas de controle de risco pré-negociação que cumpra os requerimentos mínimos definidos pela BM&FBOVESPA. A BSM efetua auditorias pré-operacionais nessas ferramentas à pedido da Diretoria de Operações da BM&FBOVESPA. No primeiro semestre de 2015 foram realizadas 7 auditorias nas ferramentas de controle de risco de instituições que solicitaram acesso via DMA ao sistemas de negociação de BM&FBOVESPA. Tabela II Quadro Resumo Principais atividades realizadas pelas Superintendências de Auditoria de Participantes () Tipo de auditoria Qtde Operacionais (PNP e PN) 29 Em campo / Elaboração de Relatório 14 Relatório Concluído 15 Agentes Autônomos de Investimento 1 33 MRP Pré-Operacionais 4 Específicas 18 DMA (ferramentas de controle de risco pré-negociação) (1) Auditados no âmbito das auditorias operacionais. (2) Auditorias realizadas a pedido da Superintendência Jurídica para esclarecer aspectos técnicos de reclamações apresentadas ao Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos. 7 soalmente (R. XV de Novembro, 275, 8º andar, Centro - São Paulo SP) ou por formulário disponível no site da BSM ( 8

9 Tabela III Reuniões realizadas com o mercado e reguladores no primeiro semestre de 2015 Tipo de reunião Qtde Abertura de Auditoria 38 Fechamento de Auditoria 36 Reunião Técnica 23 BM&FBOVESPA 17 CVM 4 Vendors 3 ANCORD 1 BACEN 1 TOTAL 123 9

10 Supervisão de Mercado A supervisão das operações realizadas nos mercados da BM&FBOVESPA é efetuada diariamente, procurando identificar condições artificiais de demanda, manipulação de preços, práticas não equitativas e uso de informações privilegiadas. Busca-se, ainda, identificar o exercício irregular de atividades de distribuição e intermediação de valores mobiliários, administração irregular de carteira, comportamentos indicativos de lavagem de dinheiro e outras operações irregulares. Quadro I Fluxograma simplificado da atividade de supervisão de mercados Trata-se de atividade intensiva em tecnologia. Todas as informações sobre ofertas, operações, margens, garantias, empréstimos de ativos, custódia, informações cadastrais dos investidores, notícias e fatos relevantes sobre emissores e outras informações são capturadas e tratadas pelos sistemas de supervisão de mercados em busca de situações atípicas. Essas atipicidades são analisadas por uma equipe de especialistas que, se necessário, pode enviar questionamentos aos Participantes dos mercados da BM&FBOVESPA. Caso se configure indício de infração é aberto Relatório de Supervisão de Mercado sobre o caso. A Tabela IV demonstra os tipos e as quantidades de análises realizadas entre janeiro e junho de 2015, bem como o número de Relatórios de Supervisão de Mercado gerados. Conforme indicado na tabela, no primeiro semestre de 2015, a equipe de especialistas da BSM realizou 1017 análises de situações identificadas como atípicas pelos sistemas de supervisão de mercado. No mesmo período, foram abertos 106 Relatórios de Supervisão de Mercado. 10

11 Qtde de análises ou relatótrios Assertividade BOLETIM DE AUTORREGULAÇÃO Tabela IV Supervisão de Mercados Análises efetuadas e Relatórios abertos no Tipo de análise de atipicidade Nº de Análises Relatórios gerados Comportamento dos preços e da liquidez dos ativos e derivativos (indícios de condições artificiais de demanda, oferta ou preço, manipulação de preços ou práticas não equitativas). Participação dos investidores (indícios de lavagem de dinheiro ou exercício irregular de atividade no mercado de valores mobiliários). Solicitações da CVM ou da Diretoria de Autorregulação da BSM Total O Gráfico III indica a evolução do grau de assertividade das análises da BSM desde Gráfico III Grau de assertividade das análises de acompanhamento de mercado ,3% 11,9% 10,4% 12,0% 10,0% ,0% ,0% ,5% 3,2% 0,6% (1º semestre) Nº de análises Indícios de irregularidades (Relatórios) Assertividade (%) 4,0% 2,0% 0,0% 11

12 Trata-se de um indicador importante para mostrar se os sistemas de supervisão estão adequadamente calibrados. Sistemas que geram muitos alertas podem ser fonte de ineficiência no trabalho da equipe de supervisão, vez que muitas análises serão feitas desnecessariamente. Observa-se que ano a ano, especialmente a partir de 2013, a BSM vem sendo capaz de identificar um número maior de irregularidades com base em um menor número de alertas de atipicidades. Atualmente, a BSM está, juntamente com a CVM, aperfeiçoando os parâmetros dos sistemas de supervisão para detectar, de forma mais eficaz, indícios de uso indevido de informação privilegiada. A reformulação dos parâmetros permitirá, entre outras coisas, uma supervisão minuciosa das operações realizadas próximas a eventos corporativos. A Tabela V indica o encaminhamento dado aos Relatórios de Supervisão de Mercados encerrados no primeiro semestre do ano. No primeiro semestre de 2015 foram encerrados 79 investigações de supervisão de mercado, sendo que 17 deles foram encaminhados para a adoção de medidas de enforcement. Outros 13 foram encaminhados para avaliação e tratamento de possíveis irregularidades pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Tabela V Encaminhamento dos Relatórios de Supervisão de Mercados Relatórios encerrados no Encaminhamento Nº de Análises % Arquivados 49 62% Encaminhados para adoção de medida de enforcement 17 22% Encaminhados para tratamento pela CVM * 13 16% Total % * Em geral por envolverem instituições sou pessoas que estão fora do alcance da BSM. A equipe de Supervisão de Mercados da BSM realizou, no primeiro semestre de 2015, 11 reuniões com os Participantes para esclarecimentos de dúvidas, especialmente no que diz respeito à implementação de metodologia para Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo (PLDFT). 12

13 Enforcement Para que as atividades de supervisão e fiscalização realizadas pela BSM sejam efetivas, é necessário que irregularidades identificadas sejam objeto de medidas disciplinares ou educativas. Essa atividade disciplinar, conhecida como enforcement, visa aprimorar os padrões de conduta dos participantes e seus controles internos, bem como inibir a repetição das infrações. Diversos tipos de ações de enforcement podem ser adotados, desde o envio de uma carta de recomendação para que a instituição aperfeiçoe seus procedimentos, até a instauração de processo administrativo disciplinar, que pode resultar na aplicação de penalidades aos envolvidos. Medidas persuasivas: Cartas de Recomendação e Cartas Censura Algumas situações identificadas nas atividades de supervisão da BSM podem ser objeto de atuação de cunho mais educativo que disciplinar. Nessas situações, a BSM pode, por exemplo, enviar uma Carta de Recomendação indicando a necessidade de aperfeiçoamento dos controles internos da instituição. Outra ferramenta à disposição da BSM é a Carta Censura, que serve como alerta de que a BSM detectou alguma prática irregular. Nessas cartas normalmente pede-se a explicação para o comportamento identificado e/ou determina-se a cessão da prática considerada irregular, sob pena de instauração de processo administrativo disciplinar. Tabela VI Medidas de persuasão Ofícios encaminhados no Tipo de ofício Cartas de Recomendação por atuação de pessoa vinculada em infração às regras de mercado Qtde 118 Cartas de Recomendação em virtude de prática de churning 1 75 Cartas de Recomendação por atuação irregular de instituição em relação ao novo modelo de acesso da BM&FBOVESPA (PNP/PN) Cartas de Recomendação por desenquadramento de Participante em relação aos requisitos financeiros e patrimoniais mínimos exigidos Cartas de Determinação 2 por atuação de pessoa vinculada em infração às regras Cartas de Determinação 2 por desenquadramento de Participante em relação aos requisitos financeiros e patrimoniais mínimos exigidos Total

14 (1) Prática do intermediário negociar em nome do cliente de maneira excessiva com objetivo de gerar maior receita de corretagem. (2) As Cartas de Determinação funcionam como um segundo nível de ação de enforcement para os casos de reincidência em que ainda se pode optar por uma medida de cunho persuasivo. Medidas sancionadoras: Processos Administrativos Disciplinares Os Processos Administrativos Disciplinares (PAD) são instaurados para apurar indícios de irregularidades. Os acusados têm amplo direito à defesa e os processos são julgados pelo Conselho de Supervisão da BSM 6, que pode aplicar as penalidades previstas em seu Estatuto Social, quais sejam: advertência, multa, suspensão (pelo prazo máximo de 90 dias), inabilitação temporária (pelo prazo máximo de 10 ano) e outras penalidades previstas nas normas da BM&FBOVESPA. O Tabela VII indica a quantidade de PAD instaurados, concluídos e em andamento, ano a ano, desde 2010, ano do mais antigo processo ainda em andamento. Tabela VII Processos Administrativos Disciplinares Andamento dos processos por ano de instauração Geral % Instrução % Em Julgamento % Concluído % Total % No primeiro semestre de 2015, a BSM deu continuidade ao esforço para julgar os processos instaurados nos anos anteriores. Nesse sentido, 36 processos foram concluídos, envolvendo 78 acusados. Destes, 19 acusados celebraram e cumpriram Termos de Compromisso e 55 acusados foram julgados, sendo que 16 foram absolvidos, 3 receberam advertências, 30 foram multados e 6 inabilitados. Houve ainda o arquivamento de 1 processo envolvendo 4 acusados. 6 Processos decorrentes de infrações de natureza objetiva podem ser instaurados sob Rito Sumário. Nesses casos, o processo é julgado pelo Diretor de Autorregulação e o acusado pode recorrer da decisão ao Conselho de Supervisão. 14

15 No primeiro semestre de 2015, o montante das multas aplicadas e dos termos de compromisso firmados e cumpridos somaram R$ ,38. Em 30 de junho de 2015, 77 processos encontravam-se em andamento na BSM. A origem desses processos e as principais irregularidades são mostradas nos Gráficos IV e V. Gráfico IV Origem dos Processos Administrativos Disciplinares em andamento 19 25% 38 49% 20 26% Supervisão de mercado Auditoria de Participantes MRP Gráfico V Principais irregularidades dos Processos Administrativos Disciplinares em andamento (Quantidade de processos com a infração identificada) Atuação irregular de Agente Autônomo Condições artificiais de demanda, oferta ou preço Práticas Não Equitativas Falhas de controle de prevenção à lavagem de dinheiro Ausência de gravação Falhas de cadastro Administração irregular de carteira Execução irregular de ordens Manipulação de preços Atuação em conflito de interesse Falhas estruturais na corretora (Auditoria Operacional) Uso indevido de conexões automatizadas (portas) Desenquadramento de capital de giro próprio Uso de pessoas impedidas ou não autorizadas a operar Outros 15

16 Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos MRP A Instrução CVM nº 461/07 estabelece que toda bolsa deve manter um mecanismo de ressarcimento de prejuízos destinado a assegurar aos investidores o ressarcimento de prejuízos decorrentes da ação ou omissão de seus participantes. A administração do Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos da BM&FBOVESPA (MRP) é feita pela BSM, entidade responsável por receber as reclamações, analisálas e julgá-las 7. No primeiro semestre de 2015, foram apresentadas 162 reclamações ao Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos. A Tabela VIII indica as reclamações recebidas, finalizadas e em andamento, ano a ano, desde 2011, ano da reclamação mais antiga ainda em andamento. Tabela VIII Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos - MRP Andamento dos processos por ano da reclamação Geral % Instrução (SJUR) % Em julgamento % Prazo recursal % Concluído % Total % O Gráfico VI indica os principais problemas relatados nas 162 reclamações recebidas no primeiro semestre do ano. Nos últimos anos, a BSM recebeu um elevado volume de reclamações, especialmente devido à liquidação extrajudicial das corretoras Diferencial (que teve a liquidação decretada pelo Banco Central em ) e Corval (liquidação decretada pelo Banco Central em ). Quase 500 reclamações foram apresentadas por clientes dessas duas corretoras em virtude de prejuízos sofridos em virtude da liquidação extrajudicial. 7 Informações adicionais sobre o MRP, como as situações em que ele pode ser acionado e o limite de cobertura podem ser encontradas no site da BSM 16

17 Gráfico VI Matéria das reclamações apresentadas ao MRP Primeiro semestre de ,5% 3 2% 4 2,5% 10 6% % Intervenção ou liquidação extrajudicial da Reclamada Inexecução ou infiel execução de ordens Problemas no Home Broker Atuação irregular de Agente Autônomo Outros A Tabela IX apresenta as decisões finais das reclamações apresentadas desde No período, a taxa de ressarcimento 8 supera 60% Total % Arquivamento % Acordo entre as partes % Improcedência % Procedência (total ou parcial) % Total % No primeiro semestre de 2015, o MRP efetuou ressarcimentos no valor total de R$ ,03. 8 A taxa de ressarcimento de 61,3% no período considera o total de ressarcimentos efetuados em relação aos processos instaurados (excluem-se, portanto, os casos encerrados com acordo entre as partes e as reclamações arquivadas por intempestividade ou ausência de requisitos). 17

18 Relacionamento com o Mercado e Reguladores A BSM mantém constante contato com reguladores e autorreguladores nacionais e internacionais. Esse contato acontece, por exemplo, por meio de grupos de trabalho específicos, bem como nos fóruns formalmente constituídos, tais como a Organização Internacional das Comissões de Valores (IOSCO), o Conselho dos Reguladores de Valores das Américas (COSRA) e o Grupo de Supervisão Intermercados (ISG). Destaque para a Conferência Anual da IOSCO, que esse ano foi realizada em Londres, no período de a Na reunião do comitê da IOSCO que reúne entidades autorreguladoras, a BSM apresentou a sua atuação na supervisão de mercados por meio de exposição de casos concretos. São realizados, também, contatos bilaterais com outras instituições, como as reuniões que ocorreram em fevereiro e março deste ano, respectivamente, com a Bolsa de Valores e Divisas da Angola e a Comissão de Valores Mobiliários da Malásia. Outra forma de interação com o mercado ocorre por meio de treinamentos e workshops organizados pela BSM ou dos quais a BSM participa, como o Programa TOP, organizado pelo Comitê Consultivo de Educação e voltado a professores universitários que lecionem disciplinas voltadas ao mercado de capitais 9. No programa realizado entre os dias a a BSM apresentou aos professores universitários sua estrutura, objetivos e atividades. Esse relacionamento institucional é feito, ainda, por meio de treinamentos dos quais colaboradores da BSM participam, como o Securities and Exchange Commission s International Technical Assistence Program, realizado anualmente pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC). Este ano, o curso ocorreu no período de a e contou a participação de cerca de 140 participantes de 57 países diferentes, inclusive uma gerente de auditoria da BSM. Em abril, uma equipe da BSM participou do encontro realizado pela Statistical Analysis System (SAS), em Dallas nos Estados Unidos, no qual foram apresentadas inovações no uso desse software estatístico utilizado pela BSM tanto na supervisão de operações como nas auditorias indiretas. Ainda em abril, a BSM, em conjunto com a FGV, realizou o evento Insider Trading: Enforcement Challenges in USA, Europe and Brazil, em que especialistas traçaram um perfil comparativo das legislações e práticas de repressão ao uso indevido de informação privilegiada nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil. 9 Comitê composto pela CVM, ABRASCA, ANBIMA, ANCORD, APIMEC, BM&FBOVESPA, CETIP, IBGC e IBRI. Mais informações sobre o Programa TOP podem ser encontradas no site 18

19 Serviço de Atendimento ao Público O Serviço de Atendimento ao Público, que visa colher opiniões, críticas e sugestões sobre a atuação da BSM, da BM&FBOVESPA e de seus Participantes, atendeu, entre janeiro e junho de 2015, 119 demandas, que abordavam os temas apontados no Gráfico VII. Gráfico VII Serviço de Atendimento ao Público Principais demandas 2 2% 2 2% 15 12% 6 5% Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP) Supervisão de Mercado 94 79% Processo Administrativo Disciplinar (PAD) Auditoria de Participantes Outros Canal de Denúncias No primeiro semestre de 2015, a BSM institui o Canal de Denúncias 10 que tem por objetivo o recebimento de denúncias envolvendo a atuação de profissionais do mercado, empresas listadas na BM&FBOVESPA e intermediários financeiros, tais como uso indevido de informação privilegiada e fraudes financeiras. As denúncias podem ser feitas de forma identificadas ou anônimas. No período de janeiro a junho de 2015, a BSM recebeu 3 denúncias por esse canal. As denúncias por parte de indivíduos que tenham ou tomem conhecimento de irregularidades cometidas por participantes do mercado pode ser fundamental para prevenir ou deter essas práticas e punir os responsáveis. 10 O encaminhamento de denúncias à BSM pode ser feito de maneira anônima ou identificada por meio de telefone ( ), (bsm@bsm-bvmf.com.br), carta (Caixa Postal 332, Pça dos Correios, Centro, São Paulo, SP), pessoalmente (R. XV de Novembro, 275, 8º andar, Centro - São Paulo SP) ou por formulário disponível no site da BSM ( 19

BOLETIM DE AUTORREGULAÇÃO Relatório do 2º trimestre de 2014

BOLETIM DE AUTORREGULAÇÃO Relatório do 2º trimestre de 2014 Auditoria Auditoria Operacional A BSM é responsável por realizar a supervisão dos Participantes da BM&FBOVESPA. Isso é feito por meio de auditorias, que buscam verificar a aderência das instituições às

Leia mais

BOLETIM DE AUTORREGULAÇÃO Relatório do 1º semestre de 2016

BOLETIM DE AUTORREGULAÇÃO Relatório do 1º semestre de 2016 Introdução O primeiro semestre de 2016 foi bastante produtivo para a BSM nas suas diversas frentes de atuação: supervisão de operações, fiscalização do cumprimento das normas pelos Participantes da BM&FBOVESPA,

Leia mais

BOLETIM DE AUTORREGULAÇÃO Relatório do 3º trimestre de 2016

BOLETIM DE AUTORREGULAÇÃO Relatório do 3º trimestre de 2016 Auditoria Auditoria Operacional A BSM é responsável por realizar a supervisão dos Participantes da BM&FBOVESPA. Isso é feito por meio de auditorias que buscam verificar a aderência das instituições às

Leia mais

Auditorias operacionais - Programa de 2013 Status em Finalizadas 25 39% 34 53% 5 8%

Auditorias operacionais - Programa de 2013 Status em Finalizadas 25 39% 34 53% 5 8% Relatório do 2º Trimestre de 13 Auditoria Programa de Auditoria Operacional A BSM é responsável por realizar a supervisão e fiscalização dos Participantes da BM&FBOVESPA. Isso é realizado por intermédio

Leia mais

9 14% o enquadramento de requisitos financeiros e patrimoniais exigidos dos Participantes da BM&FBOVESPA;

9 14% o enquadramento de requisitos financeiros e patrimoniais exigidos dos Participantes da BM&FBOVESPA; Relatório do º Trimestre de 1 Auditoria Programa de Auditoria Operacional A BSM é responsável por realizar a supervisão e fiscalização dos Participantes da BM&FBOVESPA. Isso é realizado por intermédio

Leia mais

Auditorias operacionais - Programa de 2013 status em 31/3/2013

Auditorias operacionais - Programa de 2013 status em 31/3/2013 Relatório do 1º Trimestre de Auditoria Programa de Auditoria Operacional A BSM é responsável por realizar a supervisão e fiscalização dos Participantes da BM&FBOVESPA. Isso é realizado por intermédio de

Leia mais

ü ü Auditoria Auditorias operacionais Relatório do 3º Trimestre de 2012 Programa de Auditoria Operacional Auditorias indiretas

ü ü Auditoria Auditorias operacionais Relatório do 3º Trimestre de 2012 Programa de Auditoria Operacional Auditorias indiretas Auditoria Programa de Auditoria Operacional A BSM é responsável por realizar a supervisão e fiscalização dos Participantes da BM&FBOVESPA. Isso é feito por meio de auditorias, que buscam verificar a aderência

Leia mais

C O M U N I C A D O E X T E R N O

C O M U N I C A D O E X T E R N O 15 de fevereiro de 2018 001/2018-PRE C O M U N I C A O E X T E R N O Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA Participantes de Negociação e Participantes de Negociação Plenos Ref.: Classificação

Leia mais

BM&FBOVESPA Supervisão de Mercados - BSM

BM&FBOVESPA Supervisão de Mercados - BSM Relatório dos Auditores Independentes para atendimento da Instrução nº461/07 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) relacionado ao Relatório de Prestação de Contas das Atividades realizadas pela BM&FBOVESPA

Leia mais

BM&FBOVESPA Supervisão de Mercados - BSM

BM&FBOVESPA Supervisão de Mercados - BSM Relatório dos Auditores Independentes para atendimento da Instrução nº461/07 à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) relacionado ao Relatório de Prestação de Contas das Atividades realizadas pela BM&FBOVESPA

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

RELATÓRIO DE ATIVIDADES RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2012 APRESENTAÇÃO Com a globalização, e o intenso intercâmbio entre países, o mercado de capitais vem, a cada dia, adquirindo importância crescente no cenário internacional. Assim,

Leia mais

Entidades auto-reguladoras do mercado e Câmaras de Compensação e Liquidação

Entidades auto-reguladoras do mercado e Câmaras de Compensação e Liquidação Entidades auto-reguladoras do mercado e Câmaras de Compensação e Liquidação CVM A Comissão de Valores Mobiliários foi instituída pela Lei 6.385 em 07/12/76, a CVM é o órgão normativo do sistema financeiro

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA 001/2016 Prazo: 11 de outubro de 2016

CONSULTA PÚBLICA 001/2016 Prazo: 11 de outubro de 2016 CONSULTA PÚBLICA 001/2016 Prazo: 11 de outubro de 2016 Objeto: Aprimoramento da Metodologia de Classificação do Resultado das Auditorias Operacionais. 1. Introdução A BM&FBOVESPA Supervisão de Mercados

Leia mais

Comitê Consultivo de Educação Programa TOP XIX

Comitê Consultivo de Educação Programa TOP XIX 29/1/2018 Local: 08h40 09h00 Credenciamento 09h00 09h15 Abertura: Comitê Consultivo de Educação 09h15 10h30 10h30 11h00 11h00 13h00 13h00 14h00 14h00 16h00 16h00 16h30 16h30 18h30 A Comissão de Valores

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

RELATÓRIO DE ATIVIDADES RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 APRESENTAÇÃO O ano de 2011 foi marcado por fatos relevantes nos mercados de capitais internacionais com reflexos importantes no Brasil. A recessão e a crise que atingiram os

Leia mais

POLÍTICA DE SELEÇÃO, CONTRATAÇÃO E MONITORAMENTO DE PRESTADORES DE SERVIÇO AWARE GESTÃO DE RECURSOS LTDA. ( Sociedade ) Versão vigente: fevereiro/2019 Versão anterior: abril/2017 CAPÍTULO I OBJETIVO 1.1.

Leia mais

POLÍTICA DE SELEÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS TABOAÇO, NIECKELE E ASSOCIADOS GESTÃO PATRIMONIAL LTDA. ( TNA )

POLÍTICA DE SELEÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS TABOAÇO, NIECKELE E ASSOCIADOS GESTÃO PATRIMONIAL LTDA. ( TNA ) POLÍTICA DE SELEÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS TABOAÇO, NIECKELE E ASSOCIADOS GESTÃO PATRIMONIAL LTDA. ( TNA ) 1. Responsabilidade A presente Política de Seleção de Prestadores de Serviços ( Política )

Leia mais

POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO, À LAVAGEM E À OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES

POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO, À LAVAGEM E À OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO, À LAVAGEM E À OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES 13/5/2016 Informação Pública ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 3 2 ESCOPO... 3 3 APLICABILIDADE...

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

RELATÓRIO DE ATIVIDADES ENTIDADE CERTIFICADORA, CREDENCIADORA E AUTORREGULADORA DOS AGENTES AUTÔNOMOS DE INVESTIMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2014 Entidade Certificadora, Credenciadora e Autorreguladora dos Agentes Autônomos

Leia mais

Manual de regras, procedimentos e controles internos ICVM 558/15

Manual de regras, procedimentos e controles internos ICVM 558/15 Manual de regras, procedimentos e controles internos ICVM 558/15 Atualizado em Maio de 2019 Sumário 1. Introdução... 3 2. Relatório Anual de Controles Internos... 3 3. Publicação de Informações Obrigatórias...

Leia mais

Índice /1 Regras para seleção, contratação, acompanhamento e distrato de AAI - versão 1.0 Página 1 de 7 Classificação da Informação: Interna

Índice /1 Regras para seleção, contratação, acompanhamento e distrato de AAI - versão 1.0 Página 1 de 7 Classificação da Informação: Interna Índice 1. Definição... 2 2. Público alvo... 2 3. Descrição... 2 3.1. Objetivos... 2 3.2. Aplicabilidade... 2 3.3. Seleção dos AAIs... 2 3.4. Contratação dos AAIs... 3 3.5. Acompanhamento dos AAIs... 3

Leia mais

REAG GESTORA DE RECURSOS LTDA.

REAG GESTORA DE RECURSOS LTDA. REAG GESTORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE SELEÇÃO, CONTRATAÇÃO E SUPERVISÃO DE GESTORES E FUNDOS DE TERCEIROS PARA ALOCAÇÃO MAIO DE 2017 Página 1 de 5 CAPÍTULO I INTRODUÇÃO APRESENTAÇÃO 1.1. A REAG Gestora

Leia mais

Relatório das atividades sancionadoras realizadas nos anos de 2009 a 2014

Relatório das atividades sancionadoras realizadas nos anos de 2009 a 2014 BOLETIM HISTÓRICO AUTORREGULAÇÃO Relatório das atividades sancionadoras realizadas nos anos de 2009 a 204 Alinhada com a Instrução da Comissão de Valores Mobiliários nº 46, de 23 de outubro de 2007 ( ICVM

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

RELATÓRIO DE ATIVIDADES RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2010 Versão a ser analisada por empresa de auditoria independente. APRESENTAÇÃO Em setembro de 2010, foi realizada a oferta de ações da Petrobras, que alcançou R$ 115 bilhões, a

Leia mais

FRANKLIN TEMPLETON INVESTIMENTOS (BRASIL) MANUAL DE REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS 1 12/06/2018

FRANKLIN TEMPLETON INVESTIMENTOS (BRASIL) MANUAL DE REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS 1 12/06/2018 MANUAL DE REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS Junho, 2018 1 MANUAL DE REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS 1 12/06/2018 Apresentação e objetivo deste documento A Franklin Templeton Investimentos

Leia mais

C O M U N I C A D O E X T E R N O. Participantes de Negociação e Participantes de Negociação Plenos Segmento BM&FBOVESPA

C O M U N I C A D O E X T E R N O. Participantes de Negociação e Participantes de Negociação Plenos Segmento BM&FBOVESPA 21 de dezembro de 2017 020/2017-DP C O M U N I C A D O E X T E R N O de Negociação e de Negociação Plenos Segmento BM&FBOVESPA Ref.: Plano de Trabalho de 2018 da BSM Tolerância para Ausência de Ordem.

Leia mais

Regras para Seleção, Contratação, Acompanhamento e. Distrato de AAI

Regras para Seleção, Contratação, Acompanhamento e. Distrato de AAI Regras para Seleção, Contratação, Acompanhamento e 1. Definição Distrato de AAI O Banco Fibra S.A., ( Banco Fibra ), na qualidade de instituição financeira integrante do sistema de distribuição, cumprirá

Leia mais

DE REGRAS, PROCEDIMENTOS

DE REGRAS, PROCEDIMENTOS MANUAL DE REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS I Objetivo O objetivo deste documento é descrever as regras, procedimentos e controles internos para os processos realizados

Leia mais

REGRAS INTERNAS DE ATUAÇÃO NAS OPERAÇÕES REALIZADAS EM TESOURARIA JUNTO A CETIP S.A

REGRAS INTERNAS DE ATUAÇÃO NAS OPERAÇÕES REALIZADAS EM TESOURARIA JUNTO A CETIP S.A REGRAS INTERNAS DE ATUAÇÃO NAS OPERAÇÕES REALIZADAS EM TESOURARIA JUNTO A CETIP S.A 1. Conteúdo do Documento: Este documento contém as Regras Internas de Atuação nas Operações Realizadas em Tesouraria

Leia mais

Administração de Fundos

Administração de Fundos 27 /11/ 2017 P.P18.001.01 P.P18.001.01 Política de Seleção de Prestadores de Serviços Sumário 1. Introdução... 3 2. Objetivo... 3 3. Contratação de Prestadores de Serviços... 3 3.1 Pré Seleção:... 4 3.2

Leia mais

PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS

PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS AFI - 07 4ª 1 / 8 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. ALCANCE... 2 3. ÁREAS ENVOLVIDAS... 2 4. DEFINIÇÃO DE AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS... 2 4.1.1 AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS... 2 4.2 CÓDIGO DE ÉTICA...

Leia mais

POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO, À LAVAGEM E À OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES

POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO, À LAVAGEM E À OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO, À LAVAGEM E À OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES 11/08/2017 INFORMAÇÃO INTERNA SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 OBJETIVO... 3 3

Leia mais

POLÍTICA DE COMPLIANCE, GESTÃO DE RISCOS E CUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO CVM n 558/15

POLÍTICA DE COMPLIANCE, GESTÃO DE RISCOS E CUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO CVM n 558/15 POLÍTICA DE COMPLIANCE, GESTÃO DE RISCOS E CUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO CVM n 558/15 MOSAICO CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. CNPJ 16.954.358/0001-93 SOMENTE PARA USO INTERNO Controle de Versões Versão 1.0

Leia mais

DEPÓSITO EXCLUSIVO. Descrição do serviço e contratação 22/02/2019 INFORMAÇÃO PÚBLICA

DEPÓSITO EXCLUSIVO. Descrição do serviço e contratação 22/02/2019 INFORMAÇÃO PÚBLICA DEPÓSITO EXCLUSIVO 22/02/2019 INFORMAÇÃO PÚBLICA O Serviço refere-se ao processo de depósito de valores mobiliários (ativos) na Central Depositária da B3, sem que estejam admitidos à negociação em suas

Leia mais

POLÍTICA PLD-FT POLÍTICA REVISÃO PÁGINAS ÁREA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO /09/15 - Compliance Criação da Política 02 06/06/16 - Compliance

POLÍTICA PLD-FT POLÍTICA REVISÃO PÁGINAS ÁREA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO /09/15 - Compliance Criação da Política 02 06/06/16 - Compliance Pág.: 1 / 5 POLÍTICA REVISÃO PÁGINAS ÁREA Nº DATA ALTERADAS RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO 01 21/09/15 - Compliance Criação da Política 02 06/06/16 - Compliance Aprimoramento do monitoramento de operações

Leia mais

Renda Variável. Depósito Exclusivo

Renda Variável. Depósito Exclusivo O serviço refere-se ao processo de depósito de valores mobiliários (ativos) na Central Depositária da B3, segmento BM&FBOVESPA, sem que estejam admitidos à negociação em sua plataforma eletrônica. O oferece

Leia mais

Política de Investimentos de Pessoas Vinculadas

Política de Investimentos de Pessoas Vinculadas Política de Investimentos de Pessoas Vinculadas FOLHA DE CONTROLE Título Número de Referência Número da Versão Status Aprovador Informações Gerais Política de Investimentos de Pessoas Vinculadas POL_XPA_001

Leia mais

O QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO NA ESCOLHA DE UMA CORRETORA

O QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO NA ESCOLHA DE UMA CORRETORA O QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO NA ESCOLHA DE UMA CORRETORA Como escolher uma boa corretora. Por que fazemos isso? Você já deve ter percebido, por meio de nossos conteúdos, que o incentivamos a investir diretamente

Leia mais

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA 08 de novembro de 2018 063/2018-PRE O F Í C I O C I R C U L A R Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA Ref.: Programa de Qualificação Operacional (PQO) Atualização do Manual de Certificação

Leia mais

RIV-02 Data da publicação: 02/jun/2017

RIV-02 Data da publicação: 02/jun/2017 Resumo Descreve os componentes do SCI Sistema de Controles Internos da Riviera Investimentos e estabelece as responsabilidades e procedimentos para a sua gestão. Sumário 1. Objetivo...2 2. Público-alvo...2

Leia mais

POLÍTICA DE COMPLIANCE, CONTROLES INTERNOS E CUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO CVM 558/ Objetivo

POLÍTICA DE COMPLIANCE, CONTROLES INTERNOS E CUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO CVM 558/ Objetivo POLÍTICA DE COMPLIANCE, CONTROLES INTERNOS E CUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO CVM 558/15 1. Objetivo A área de Compliance da Apex é responsável pela elaboração e manutenção do Programa de Compliance da Gestora,

Leia mais

MANUAL DE REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS

MANUAL DE REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS 1. Objetivo A administração de carteiras de valores mobiliários é o exercício profissional de atividades relacionadas, direta ou indiretamente, ao funcionamento, à manutenção e à gestão de uma carteira

Leia mais

Supervisão de OMC em leilão que deslocam demanda WORKSHOP ANCORD - BSM

Supervisão de OMC em leilão que deslocam demanda WORKSHOP ANCORD - BSM Supervisão de OMC em leilão que deslocam demanda WORKSHOP ANCORD - BSM 14.06.2018 1 Operações de mesmo comitente (OMC) intencionais Ofício Circular da B3 nº 033/2012-DP, de 15.06.2012, comunicou novo procedimento

Leia mais

RELATÓRIO DO OMBUDSMAN DA BM&FBOVESPA 2011

RELATÓRIO DO OMBUDSMAN DA BM&FBOVESPA 2011 RELATÓRIO DO OMBUDSMAN DA BM&FBOVESPA 2011 São Paulo, janeiro de 2012. 2 ÍNDICE Apresentação Pag. 3 Função Reativa Dados consolidados do ano de 2011 Pag. 4 Função Pró-ativa Uma retrospectiva de 2011 Pag.

Leia mais

NORMAS DE CONDUTA PARA OS ANALISTAS DE INVESTIMENTOS DA SOLIDUS S.A. CCVM

NORMAS DE CONDUTA PARA OS ANALISTAS DE INVESTIMENTOS DA SOLIDUS S.A. CCVM NORMAS DE CONDUTA PARA OS ANALISTAS DE INVESTIMENTOS DA SOLIDUS S.A. CCVM 1. OBJETIVOS O objetivo das Normas de Conduta é estabelecer os procedimentos necessários para o exercício das atividades dos Analistas

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PESSOAIS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PESSOAIS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PESSOAIS APEX CAPITAL LTDA. CNPJ: 13.518.918/0001-79 Dezembro 2018 Este material foi elaborado pela Apex Capital Ltda. e não pode ser copiado, reproduzido ou distribuído sem prévia

Leia mais

Fernando Soares Vieira. Superintendente de Relações com Empresas - SEP

Fernando Soares Vieira. Superintendente de Relações com Empresas - SEP Fernando Soares Vieira Superintendente de Relações com Empresas - SEP II Seminário CODIM Melhores práticas de divulgação de informações ao mercado CODIM Desde 2008, a CVM, representada pela Superintendência

Leia mais

Renda Variável e Renda Fixa. Depósito Exclusivo

Renda Variável e Renda Fixa. Depósito Exclusivo Dezembro 2015 O serviço refere-se ao processo de depósito de valores mobiliários (ativos) na Central Depositária da BM&FBOVESPA, sem que estejam admitidos à negociação em sua plataforma eletrônica. O oferece

Leia mais

POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS ELABORADO PARA O CUMPRIMENTO DO ARTIGO 14, INCISO III DA ICVM 558.

POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS ELABORADO PARA O CUMPRIMENTO DO ARTIGO 14, INCISO III DA ICVM 558. POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS ELABORADO PARA O CUMPRIMENTO DO ARTIGO 14, INCISO III DA ICVM 558. INTRODUÇÃO A Milestones adota políticas e processos de Compliance e controles internos de acordo com as

Leia mais

Política de Compliance

Política de Compliance Política de Compliance Atualizado em 08 de Dezembro de 2018 Ultima versão: novembro de 2018 1 Índice INTRODUÇÃO... 3 1. Manuais e políticas internas... 4 2. Segurança da Informação... 4 3. Programa de

Leia mais

Política de Compliance

Política de Compliance Política de Compliance Atualizado em 30 de Março de 2017 1 Índice INTRODUÇÃO... 3 1. Manuais e políticas internas... 3 2. Segurança da Informação... 3 3. Programa de Treinamento... 4 4. Investimentos Pessoais...

Leia mais

Assunto: Regras internas a serem adotadas pelos intermediários Instrução CVM nº 505, de 27 de setembro de 2011.

Assunto: Regras internas a serem adotadas pelos intermediários Instrução CVM nº 505, de 27 de setembro de 2011. Assunto: Regras internas a serem adotadas pelos intermediários Instrução CVM nº 505, de 27 de setembro de 2011. O participante a seguir indicado doravante O Banco Volkswagen S.A, objetivando atuar na qualidade

Leia mais

Formação no Mercado Financeiro

Formação no Mercado Financeiro Formação no Mercado Financeiro Aula 02 Modelo institucional e organizacional da BM&FBOVESPA e a estrutura do mercado de capitais Sistema Financeiro O sistema financeiro é parte integrante e importante

Leia mais

Política de Compliance

Política de Compliance Política de Compliance Capítulo 1 Objetivo do documento A Política de Conformidade (Compliance) da cooperativa estabelece princípios e diretrizes de conduta corporativa, para que todos os dirigentes, empregados

Leia mais

POLÍTICA DE COMPLIANCE, CONTROLES INTERNOS E CUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO CVM 558/15

POLÍTICA DE COMPLIANCE, CONTROLES INTERNOS E CUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO CVM 558/15 POLÍTICA DE COMPLIANCE, CONTROLES INTERNOS E CUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO CVM 558/15 SOMENTE PARA USO INTERNO Este material foi elaborado pela Atmos Capital Gestão de Recursos Ltda. ( Atmos Capital ou Gestora

Leia mais

Operações de Mesmo Comitente (OMC) Reunião da Câmara Consultiva de Mercado

Operações de Mesmo Comitente (OMC) Reunião da Câmara Consultiva de Mercado Operações de Mesmo Comitente (OMC) Reunião da Câmara Consultiva de Mercado 10.05.2018 1 OMC intencionais são irregulares Ofício Circular da B3 nº 033/2012-DP, de 15.06.2012, comunicou novo procedimento

Leia mais

Para o exercício de sua atividade o Agente Autônomo de Investimentos deve:

Para o exercício de sua atividade o Agente Autônomo de Investimentos deve: Procedimento Data da última atualização Agente Autônomo de Investimento 02.09.2016 1. Objetivo: Este procedimento visa regular as atividades dos Agentes Autônomos de Investimento no ambiente da Guide Investimentos

Leia mais

REGULAMENTO PARA CREDENCIAMENTO DO FORMADOR DE MERCADO NOS MERCADOS ADMINISTRADOS PELA BM&FBOVESPA

REGULAMENTO PARA CREDENCIAMENTO DO FORMADOR DE MERCADO NOS MERCADOS ADMINISTRADOS PELA BM&FBOVESPA REGULAMENTO PARA CREDENCIAMENTO DO FORMADOR DE MERCADO NOS MERCADOS ADMINISTRADOS PELA BM&FBOVESPA CAPÍTULO I DOS REQUISITOS PARA CREDENCIAMENTO DO FORMADOR DE MERCADO 1. A BM&FBOVESPA, observando o disposto

Leia mais

O F Í C I O C I R C U L A R. Membros de Compensação, Corretoras de Mercadorias, Vendors e Empresas Provedoras de DMA

O F Í C I O C I R C U L A R. Membros de Compensação, Corretoras de Mercadorias, Vendors e Empresas Provedoras de DMA 03 de dezembro de 2008 088/2008-DP O F Í C I O C I R C U L A R Membros de Compensação, Corretoras de Mercadorias, Vendors e Empresas Provedoras de DMA Ref.: Negociação via DMA no GTS Modelo via Provedor

Leia mais

INSTRUMENTO NORMATIVO

INSTRUMENTO NORMATIVO INSTRUMENTO NORMATIVO Área Gestora INTER DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Produto / Atividade POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PESSOAIS Data Elaboração 17/07/2013 Edição 3ª 004 Atualizada em: 02/02/2018

Leia mais

Manual de Normas Internas Páginas:

Manual de Normas Internas Páginas: 1 de 7 Visando manter a SLW Corretora de Valores e Câmbio Ltda., em conformidade com os princípios de Controles Internos de acordo com a Resolução 2554/98 e Circular 3467/09 do Banco Central do Brasil,

Leia mais

REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS

REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS Junho/2016. REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS Versão: 01 Revisada: Compliance Aprovação: Mario Celso Coutinho de Souza Dias Presidente 30/06/2016 Em atendimento ao disposto no art. 19 da ICVM

Leia mais

MANUAL DE COMPLIANCE FIERE INVESTIMENTOS LTDA. ( Sociedade )

MANUAL DE COMPLIANCE FIERE INVESTIMENTOS LTDA. ( Sociedade ) MANUAL DE COMPLIANCE FIERE INVESTIMENTOS LTDA. ( Sociedade ) Versão: Dezembro/2018 1. Compliance é uma atividade adotada pelo mercado financeiro internacional, que com preceitos éticos, e sempre em conformidade

Leia mais

PARTE B DO MANUAL DE COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS POLÍTICA DE COMPLIANCE

PARTE B DO MANUAL DE COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS POLÍTICA DE COMPLIANCE PARTE B DO MANUAL DE COMPLIANCE E GESTÃO DE RISCOS POLÍTICA DE COMPLIANCE I. APRESENTAÇÃO A Gestora mantém uma política de compliance abrangente e integrada que é alicerçada num sistema interno de controle

Leia mais

REGRAS E PARÂMETROS DE ATUAÇÃO NOS MERCADOS ORGANIZADOS

REGRAS E PARÂMETROS DE ATUAÇÃO NOS MERCADOS ORGANIZADOS REGRAS E PARÂMETROS DE ATUAÇÃO NOS Janeiro de 2013 Banco ABC Brasil 1 Página intencionalmente deixada em branco 2 Banco ABC Brasil Sumário 1. Introdução... 4 1.1. REGRAS E PROCEDIMENTOS... 4 1.2. ESCOPO...

Leia mais

POLÍTICA DE COMPLIANCE

POLÍTICA DE COMPLIANCE POLÍTICA DE COMPLIANCE SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 1 2. APLICAÇÃO... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. DO PROGRAMA DE INTEGRIDADE MRV... 2 5. ESTRUTURA DA ÁREA DE COMPLIANCE... 3 5.1. Funções da Área de Compliance...

Leia mais

PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS

PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTO SCI.06 1ª 1 / 7 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. ALCANCE... 2 3. ÁREA GESTORA... 2 4. CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 4.1 Definições e Princípios Gerais... 2 4.2 Da Contratação E Distrato

Leia mais

Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, ao Financiamento do Terrorismo e à Corrupção

Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, ao Financiamento do Terrorismo e à Corrupção Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, ao Financiamento do Terrorismo e à Corrupção Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, ao Financiamento do Terrorismo e à Corrupção Objetivo Promover a adequação

Leia mais

CETIP S.A. MERCADOS ORGANIZADOS CÓDIGO DE CONDUTA

CETIP S.A. MERCADOS ORGANIZADOS CÓDIGO DE CONDUTA CETIP S.A. MERCADOS ORGANIZADOS CÓDIGO DE CONDUTA. Vigente a partir de 29 de janeiro de 2014. 2 / 11 PRINCÍPIOS GERAIS O Conselho de Administração da Cetip S.A. Mercados Organizados ( Cetip ) tem a convicção

Leia mais

Manual de Controles Internos e Compliance

Manual de Controles Internos e Compliance Página 1 de 5 Versão vigente: fevereiro/2019 Versão anterior: outubro/2018 1. Objetivo Este ( Manual ) visa estabelecer as diretrizes que garantam, por meio de Controles Internos adequados, o permanente

Leia mais

Suitability. Verificação da adequação de produtos e serviços ao perfil do cliente

Suitability. Verificação da adequação de produtos e serviços ao perfil do cliente Suitability Verificação da adequação de produtos e serviços ao perfil do cliente José Alexandre C. Vasco Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores Tópicos 1) Instrução CVM 539/13 2) Regras

Leia mais

POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO - PLD

POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO - PLD POLÍTICA CORPORATIVA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO - PLD Atualizado em 06/11/2017 1 RESUMO DESCRITIVO Esta política estabelece as diretrizes de atuação do Conglomerado Safra com relação à Prevenção

Leia mais

Perfil Gestão da Ética e Compliance

Perfil Gestão da Ética e Compliance Perfil Gestão da Ética e Compliance 05 Além de reforçar um de nossos mais importantes valores corporativos, a gestão da ética consolida nossa integridade e transparência na condução dos negócios e nosso

Leia mais

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação. Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o OURINVEST CASH SOBERANO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA, administrado e gerido por MAGLIANO S/A CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS.

Leia mais

MANUAL DE CADASTRO RBR ASSET MANAGEMENT

MANUAL DE CADASTRO RBR ASSET MANAGEMENT MANUAL DE CADASTRO RBR ASSET MANAGEMENT 1. OBJETIVO 1.1. Este Manual de Cadastro visa atender às exigências da Lei 9.613/98 e suas alterações, bem como da Instrução CVM 301/99, conforme alterada. 1.2.

Leia mais

Controle de versão POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO E MONITORAMENTO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS

Controle de versão POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO E MONITORAMENTO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS Janeiro de 2017 Controle de versão Título Área responsável Aprovadores POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO E MONITORAMENTO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS Área de Controles Diretor de Administração Fiduciária Diretor de

Leia mais

Revisão 12 Página 1/8 Emissão Fev/2016

Revisão 12 Página 1/8 Emissão Fev/2016 Página 1/8 SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. ABRANGÊNCIA E RESPONSABILIDADE 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4. DEFINIÇÕES E SIGLAS 5. MÉTODO 6. ANEXOS 7. ALTERAÇÕES REALIZADAS NO DOCUMENTO Elaborado por: Encarregado

Leia mais

Programa de Governança de Estatais

Programa de Governança de Estatais Programa de Governança de Estatais 30/06/2015 Confidencial Restrita Confidencial Uso Uso Interno X Público 1 Programa de Governança de Estatais Premissas: Credibilidade: A continuidade do desenvolvimento

Leia mais

MANUAL DE ACESSO DA BM&FBOVESPA. Setembro 2015 (24/09/2015)

MANUAL DE ACESSO DA BM&FBOVESPA. Setembro 2015 (24/09/2015) MANUAL DE ACESSO DA BM&FBOVESPA Setembro 2015 (24/09/2015) ESTE DOCUMENTO AINDA NÃO FOI APROVADO PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL E PELA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS E ESTÁ SUJEITO A ALTERAÇÃO Índice ÍNDICE

Leia mais

2ª Edição este documento cancela, substitui e altera o emitido em 30 de abril de 2015.

2ª Edição este documento cancela, substitui e altera o emitido em 30 de abril de 2015. 1. INTRODUÇÃO: O objetivo deste manual é orientar os profissionais da BRL TRUST DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIPARIOS S.A. ( BRL ) quanto aos seus procedimentos de distribuição de valores mobiliários,

Leia mais

MANUAL DE COMPLIANCE Regras, procedimentos e controles internos. SAGA GESTÃO DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS LTDA. ( Sociedade ) CAPITULO I Introdução

MANUAL DE COMPLIANCE Regras, procedimentos e controles internos. SAGA GESTÃO DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS LTDA. ( Sociedade ) CAPITULO I Introdução MANUAL DE COMPLIANCE Regras, procedimentos e controles internos SAGA GESTÃO DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS LTDA. ( Sociedade ) CAPITULO I Introdução 1.1. O presente Manual tem por objetivo a definição de

Leia mais

Manual de Gestão de Riscos

Manual de Gestão de Riscos Manual de Gestão de Riscos Porto Alegre, 31 de agosto de 2018 1 Introdução O Manual de Gestão de Riscos elaborado pela AGM BRASIL Investimentos busca estabelecer as políticas e normas que norteiam a gestão

Leia mais

MANUAL DE COMPLIANCE REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS

MANUAL DE COMPLIANCE REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS MANUAL DE COMPLIANCE REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES INTERNOS PETRA ASSET GESTÃO DE INVESTIMENTOS LTDA PETRA CAPITAL GESTÃO DE INVESTIMENTOS LTDA Publicação 19/06/2018 - versão 006 Propriedade das Gestoras

Leia mais

Companhia de Saneamento de Minas Gerais REGIMENTO INTERNO DA SUPERINTENDÊNCIA DE CONFORMIDADE E RISCOS DA COPASA MG

Companhia de Saneamento de Minas Gerais REGIMENTO INTERNO DA SUPERINTENDÊNCIA DE CONFORMIDADE E RISCOS DA COPASA MG Companhia de Saneamento de Minas Gerais REGIMENTO INTERNO DA SUPERINTENDÊNCIA DE CONFORMIDADE E DA COPASA MG Sumário Da Finalidade... 3 Da Estrutura... 3 Das Competências... 4 Do Orçamento Próprio... 5

Leia mais

Data da última atualização Agente Autônomo de Investimento

Data da última atualização Agente Autônomo de Investimento Procedimento Data da última atualização Agente Autônomo de Investimento 10.05.2017 1. Objetivo: O objetivo deste procedimento é estabelecer as regras e diretrizes das atividades dos Agentes Autônomos de

Leia mais

MÓDULO CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. Política de Controles Internos

MÓDULO CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. Política de Controles Internos MÓDULO CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. Política de Controles Internos Julho de 2017 ÍNDICE POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS... 2 (A) Objetivo... 2 (B) Abrangência... 2 (C) Princípios Gerais... 2 (D) Diretrizes...

Leia mais

WEBINAR DE AUTORREGULAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO Supervisão para a atividade de Distribuição pelos Gestores de Fundos

WEBINAR DE AUTORREGULAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO Supervisão para a atividade de Distribuição pelos Gestores de Fundos WEBINAR DE AUTORREGULAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO Supervisão para a atividade de Distribuição pelos Gestores de Fundos AUTORREGULAÇÃO PRIVADA VOLUNTÁRIA Regras feitas pelo e para o mercado Elaboração

Leia mais

POLÍTICA DE COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA DE COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS POLÍTICA DE COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS Este material foi elaborado pela Hashdex Gestora de Recursos Ltda. ( Hashdex ou Gestora ) e não pode ser copiado, reproduzido ou distribuído sem prévia e expressa

Leia mais

SOLICITAÇÃO INICIAL DE DOCUMENTOS - AUDITORIA OPERACIONAL Plano de Trabalho 2018

SOLICITAÇÃO INICIAL DE DOCUMENTOS - AUDITORIA OPERACIONAL Plano de Trabalho 2018 , SOLICITAÇÃO INICIAL DE Plano de Trabalho 2018 ÍNDICE PARTICIPANTE DE NEGOCIAÇÃO PLENO e PARTICIPANTE DE NEGOCIAÇÃO... 2 1 ASPECTOS GERAIS... 2 2 ITENS SOLICITADOS PARA A AUDITORIA DOS PROCESSOS DE NEGÓCIOS...

Leia mais

SP VENTURES MANUAL DE COMPLIANCE

SP VENTURES MANUAL DE COMPLIANCE SP VENTURES MANUAL DE COMPLIANCE Junho/2016 SP VENTURES GESTORA DE RECURSOS S.A. ( Sociedade ) CNPJ: 09.594.756/0001-80 Av. Brigadeiro Faria Lima, 1.485, 19ª andar, conj. 181 ala oeste Jardim Paulistano,

Leia mais

PROLOGIS GESTORA DE RECURSOS LTDA. Política de Investimentos Pessoais

PROLOGIS GESTORA DE RECURSOS LTDA. Política de Investimentos Pessoais PROLOGIS GESTORA DE RECURSOS LTDA. Política de Investimentos Pessoais Maio/2018 Política de Investimentos Pessoais Objetivo A presente Política de Investimentos Pessoais ( Política ) foi instituída com

Leia mais

POLÍTICA DE FISCALIZAÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS

POLÍTICA DE FISCALIZAÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS POLÍTICA DE FISCALIZAÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS Versão 2017.2 Editada em outubro de 2017 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 2. DA POLÍTICA... 2 2.1. Dos prestadores de serviços... 2 2.2. Atribuições e responsabilidades...

Leia mais