18 SEMANAS É PRECARIZAÇÃO SEMESTRE COM 15 SEMANAS SEMESTRE COM SEMANAS EM VEZ DE DOCENTE DOCENTE QUALIDADE. mais PRECARIZAÇÃO.
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- Nicolas Madureira Belém
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1 Edição Especial Outubro de 2015 SEMANAS EM VEZ DE SEMANAS É PRECARIZAÇÃO SEMESTRE COM 15 SEMANAS SEMESTRE COM 18 SEMANAS PESQUISA PESQUISA QUALIDADE PRECARIZAÇÃO DOCENTE DOCENTE DO TRABALHO DO TRABALHO ENSINO EXTENSÃO ENSINO EXTENSÃO saiba mais
2 2 Informativo APUFPR-SSIND Edição Especial Outubro de 2015 UFPR Docentes sofrem mais ataques da Administração Calendário com 18 semanas letivas: precarização e falsas premissas PROGRAD propõe reformulação na grade horária curricular dos cursos prejudicial aos docentes Arthur Schopenhauer escreveu um texto chamado Como Vencer um Debate sem Precisar ter Razão. Para isso, expôs 38 estratagemas. Utilizando-se da ironia, ele combate a sofística dos discursos aparentemente verdadeiros, mas que se efetivam como legitimação de proposições retóricas e quase sempre falsas. O anteprojeto de resolução, proposto pela Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional (PROGRAD) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que estabelece normas básicas para elaboração, implantação e alteração de Projetos Pedagógicos de Curso do ensino de graduação e de educação profissional e respectivos currículos plenos parece utilizar-se, com propriedade, de, pelo menos, alguns estratagemas do filósofo polonês. Um deles, o quinto estratagema de Schopenhauer, fala das premissas falsas, alegando que para fazer valer um ponto de vista pode-se utilizar delas desde que aqueles que devam ser convencidos as aceitem como verdadeiras. O 11º artigo do anteprojeto da PROGRAD encaixa-se per- O anteprojeto de resolução, proposto pela PROGRAD parece utilizar-se, com propriedade, de alguns estratagemas de Arthur Schopenhauer em seu texto Como Vencer um Debate sem Precisar ter Razão. pesquisa extensão orientação iniciação científica 200 dias letivos gestão demais responsabilidades semana acadêmica
3 Informativo APUFPR-SSIND Edição Especial Outubro de UFPR Docentes sofrem mais ataques da Administração feitamente nessa estratégia. Ao fixar o calendário de 18 semanas letivas por semestre de trabalho discente efetivo, dá a entender que somente as atividades em sala de aula (preleções, aulas expositivas) são reconhecidas como trabalho discente efetivo. Na resolução de 2007 do Conselho Nacional de Educação na Câmara de Educação Superior (CNE/CES) é falado em trabalho acadêmico efetivo. Ou seja, não apenas em sala de aula. Justificativas A justificativa para a fixação de 18 semanas letivas por semestre de trabalho discente efetivo seria respeitar o mínimo de 200 dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, conforme a mesma resolução do CNE/CES. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), na UFPR, teria então a atribuição de fixar o calendário em conformidade com os parâmetros do Plano Nacional de Educação (PNE). As falsas premissas surgem duas vezes. Primeiro, quando aponta para as 18 semanas como atividade exclusiva de sala de aula. Tal premissa é falsa, porque esconde uma consequência muito séria: os docentes terão de dedicar mais semanas para as atividades letivas, em prejuízo da pesquisa e da extensão. Aqui há outro estratagema descrito por Schopenhauer: ocultar o princípio que rege tal premissa. A falta de docentes é compensada pela extensão e intensificação do trabalho daqueles professores que já estão em atividade. Parece que a lógica geral dessa proposta vem responder a uma falta de professores que a gente percebe que vem ocorrendo na Universidade pela pouca contratação e abertura de novos cursos sem uma estrutura correspondente. Então, o aumento do número de semanas de aula parece uma resposta para tentar lidar com esse problema da falta de docentes na UFPR, afirma a docente do departamento de Psicologia da UFPR Melissa Rodrigues de Almeida. Mas há também uma segunda premissa falsa: aquela que fixa as atividades acadêmicas como trabalho discente efetivo. Há uma manipulação semântica, pois o trabalho discente efetivo é uma parte do trabalho acadêmico efetivo e não pode ser entendido somente como aulas ou as atividades especificamente ministradas em salas de aula. Dias letivos O fato é que o calendário acadêmico compreende mais do que 200 dias letivos, pois há trabalho acadêmico efetivo, como atividades supervisionadas, em bibliotecas, de iniciação científica, trabalhos de grupos de pesquisa, entre tantas outras, que consomem além dos 200 dias letivos na Universidade. A universidade pública se diferencia justamente porque além da carga horária de sala de aula, de ensino propriamente dito, ela tem uma grande carga horária de produção científica, pesquisa e extensão. Além do que, na universidade pública, são os docentes que fazem o trabalho de gestão, explica o docente do departamento de Saúde Comunitária Rogério Miranda Gomes. Nós já temos uma carga, tanto de trabalho docente quanto discente, que extrapola muito os 200 dias letivos, concluiu. Embora reconhecendo a proposta de resolução como uma iniciativa pragmática de regulamentar algumas atividades já correntes na UFPR, a instituição das 18 semanas tem consequências nefastas. Utiliza-se o argumento legalista e pedagógico para justificar a imposição de um modelo de universidade desfigurada, composta de atividades letivas e dificultando sobremaneira, para docentes e estudantes, o desenvolvimento de pesquisas. Por essas razões, a Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR-SSind) denuncia as 18 semanas como prejudiciais ao trabalho docente. Com essa proposta, tende-se a precarizar ainda mais a atividade profissional e compensar a quantidade insuficiente de professores por meio do aprofundamento da intensificação do trabalho. A APUFPR-SSind denuncia as 18 semanas como prejudiciais ao trabalho docente. Com essa proposta, tende-se a precarizar ainda mais a atividade profissional para compensar a quantidade insuficiente de professores.
4 4 Informativo APUFPR-SSIND Edição Especial Outubro de 2015 PROGRAD Docentes discutem resolução da PROGRAD Proposta das 18 semanas é mascarada como condicionante pela PROGRAD Cursos novos ou reformulados já estão sendo orientados a atender à resolução Como uma das pautas locais da greve na UFPR ocorrida entre 6 de agosto e 14 de setembro deste ano os docentes reivindicaram à PROGRAD uma sidade não pode se contentar recentemente com 15 semanas reunião para requerer a manutenção do calendário acadêmico com 15 semanas de aulas para os cursos de graduação. Na época, o secretário geral da APUFPR-SSind, Vilson Aparecido da Mata, manifestou sua preocupação com o comprometimento da qualidade e da estabilidade no tripé ensino, pesquisa e extensão, caso a proposta das 18 semanas fosse levada adiante. Procura-se aumentar o número de semanas, a produção, a carga horária e com isso imagina-se que a qualidade vai melhorar. Mas a Univer- em somente administrar sua pobreza de recursos. O Estado precisa fornecer recursos equivalentes aos que oferece a outras instâncias, explicou. Em 1º de setembro, a PROGRAD, representada pela coordenadora de Políticas de Ensino de Graduação da UFPR, Maria Lúcia Accioly Pinto, participou de reunião na APUFPR-SSind, na qual justificou que a mudança não seria uma imposição legal, mas uma opção. Apesar da afirmação da coordenadora, o que se tem visto na prática é o contrário. Cursos novos ou reformulados letivas estão sendo orientados pela Pró-Reitoria a atenderem à proposta de 18 semanas. Nós sofremos uma pressão no sentido de reformular os cursos com 18 semanas. Então todos os cursos daqui da UFPR [Palotina], com exceção de três, passaram para 18 semanas, mas nós batemos o pé porque acreditamos que para os nossos alunos não seja o melhor, relatou a coordenadora do curso de Veterinária em Palotina, Silvia Cristina Osaki. Assim como para os reformulados, os novos cursos estão sendo inseridos no modelo de A coordenadora de Políticas de Ensino de Graduação da UFPR se reuniu com a APUFPR- SSind e justificou que a mudança não seria uma imposição legal, mas uma opção. 18 semanas, uma política que está se alastrando por toda a Universidade por iniciativa da própria Administração.
5 Informativo APUFPR-SSIND Edição Especial Outubro de PROGRAD Docentes discutem resolução da PROGRAD Carga horária de aula, não diminuindo as O Ministério da Educação demais atividades docentes. (MEC), por meio da resolução 2, Tal situação é prejudicial a de 18 de junho de 2007, deter- docentes e estudantes, uma minou que a carga horária total vez que não há garantias dos cursos deverão possuir, no de que um calendário mais mínimo, 200 dias de trabalho extenso em sala de aula resulte acadêmico efetivo. em maior qualidade de ensino Como já se cumprem mais mas é provável que prejudi- que 200 dias letivos, a proposta que as atividades de pesquisa de 18 semanas deixaria a carga e extensão. horária dos professores ainda As férias da comunidade maior, acarretando precarie- acadêmica também serão afe- dade à carreira docente, inten- tadas com três semanas leti- sificação do trabalho e menor qualidade do ensino. Com essa proposta, a categoria se vê cada vez mais inserida na lógica produtivista e que desvaloriza aqueles que desenvolvem projetos de extensão considerados pouco rentáveis na perspectiva dos órgãos fomentadores. Os próprios estudantes, [fora do período letivo], também dedicam um tempo significativo à pesquisa e à extensão. Então, se tanto professores quanto estudantes tiverem que dedicar mais tempo do ano apenas às atividades em sala de aula, consequentemente acaba diminuindo o tempo que conseguem dedicar à pesquisa e à extensão, explica Melissa. Desse modo, as 18 semanas resultam em aumento das atividades letivas em sala vas a mais por semestre um aumento na carga horária de trabalho dos servidores e prejuízo aos estudantes de outras cidades que retornam para casa neste período. Para Maria Lúcia, da PROGRAD, a mudança não resultaria na intensificação do trabalho, pois não haveria aumento de carga horária, e sim redistribuição de conteúdo, com ampliação de algumas disciplinas e redução de outras. Mas, em uma conta simples, a afirmação se torna contraditória. Por exemplo, um docente com 8 horas semanais mínimas de aula (conforme prevê a legislação): em 15 semanas letivas teria carga horária total de 120 horas e, em 18 semanas, de 144 horas, aumentando seu tempo em sala de aula e, consequentemente, diminuindo-o em outras atividades. Dois em um Dentro da proposta da PROGRAD também está inserida a carga horária de cada unidade curricular, que seria composta pelas 18 semanas letivas por semestre e, como referência, 18 e seus múltiplos. Uma disciplina de 60 horas dá conta da carga horária mínima de um professor. Se passarem a valer as 18 horas ou seus múltiplos, nunca vão arredondar as 60 horas. Vai ser necessário fazer um módulo com 72 horas que não existe. Então, para poder trabalhar com 60h, será necessário ministrar dois módulos, explica Vilson da Mata. Sem um debate com a comunidade acadêmica, o desconhecimento da proposta e, principalmente, de seus prejuízos dificulta a análise da categoria docente. Nós entendemos que esse tema tem que ser mais debatido com a comunidade da UFPR. É importante que esse diálogo seja aberto, inclusive envolvendo os alunos também, reivindica o coordenador do departamento de Turismo, Bruno Martins Augusto Gomes. Sem um debate com a comunidade acadêmica, o desconhecimento da proposta e, principalmente, de seus prejuízos dificulta a análise da categoria docente.
6 6 Informativo APUFPR-SSIND Edição Especial Outubro de 2015 HISTÓRICO Discussão dos 200 dias letivos vem de longe Lei que estabelece 200 dias letivos tem diferentes interpretações Trabalho acadêmico efetivo contempla ensino, pesquisa, extensão e gestão da Universidade Nesse sentido, são poucos os países que trabalham com essa extensão de ano acadêmico. Um levantamento entre 32 países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) apresentou para a educação interpretá-lo como atividade didática apenas em sala de aula. Nos 200 dias podem estar incluídas atividades que não se realizam nas disciplinas regulares, tais como as atividades complementares (atividades de estudantes mesmo entendimento do CNE. Nesse contexto, por exemplo, no âmbito legislativo houve a tentativa de interpretar os 200 dias letivos no ensino superior como atividades em sala de aula pela reda- fundamental uma média de pesquisa ou extensão, visitas, ção original do Projeto de Lei 183 dias letivos, com 5 horas eventos etc.). Desde que este- do Senado (PLS) 386/2007. A discussão sobre a duração do ano acadêmico é antiga no contexto da política educacional brasileira. A lei 4.024, de 20 de dezembro de 1961, primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) dispunha que, no ensino médio e no ensino superior, o ano acadêmico seria de no mínimo 180 dias letivos. A atual LDB (lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996) ampliou esse mínimo para 200 dias letivos. de atividades didáticas por dia. No caso do ensino superior, a LDB de 1996 estabeleceu que na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver. O termo trabalho acadêmico efetivo contempla toda e qualquer atividade docente, sendo assim um equívoco jam previstos no Projeto Pedagógico de Curso (PPC), os dias de realização dessas atividades podem ser consideradas como dias de trabalho acadêmico efetivo. Uma dessas atividades é a Semana Acadêmica de Curso, composta por palestras, discussões e apresentação de trabalhos, que podem ser computadas como dias de trabalho acadêmico efetivo, observado o controle de frequência dos Esse PLS foi aprovado com a redação de que, dos 200 dias letivos, no mínimo 180 seriam de aula. Remetido à apreciação da Câmara dos Deputados, a Comissão de Educação e de Cultura (CEC) rejeitou a dita proposição com base na autonomia universitária, entendendo que qualquer tentativa legislativa de definir como o trabalho acadêmico será desenvolvido fere o referido preceito constitucional.
7 Informativo APUFPR-SSIND Edição Especial Outubro de UFPR Tripé fundamental da Universidade será prejudicado Resolução da PROGRAD deve desestruturar ensino, pesquisa e extensão Tempo em sala de aula consumiria as demais atividades acadêmicas de 90% da produção científica brasileira é no espaço público, confirma Rogério Gomes. As maiores perdas são a diminuição da qualidade dos eixos de pesquisa e extensão cujo objetivo é atuar na sociedade Mercantilização A proposta de 18 semanas vem, assim como o Processo de Bolonha, priorizar o ensino em detrimento da pesquisa e da extensão, de maneira a formar indivíduos que não tenham o hábito de questionar e Além disso, o foco é na pragmática e no empirismo sendo, assim, pesquisa e extensão de menor relevância nas universidades. Há também aqui [na UFPR] a questão da precarização. Ou seja, a questão é enxugar, diminuir esse tempo de for- com base nos procurar conhecimento. mação para ir mais rápido para problemas Diversas adminitra- o mercado, explica a docente do A proposta de uma universi- encontra- ções universitárias já departamento de Terapia Ocu- dade pública e de qualidade não dos e a têm adotado pacional Mônica de M. Cardoso. está baseada apenas no ensino. descarac- Você observa respingos Para gerar conhecimento, a ins- terização dessa questão europeia jus- tituição precisa investir em pes- da organi- tamente nisso: você tem que quisa e em extensão, que vão além zação da Universidade. formar para o mercado, mer- das atividades em sala de aula. Se o trabalho do professor cantilizando a educação, Com a proposta da na Universidade se sustenta esse conclui. PROGRAD de 18 semanas leti- pelo ensino, pesquisa e exten- modelo que vas por semestre, o tripé funda- são, quando nós intensificamos almeja formar ape- mental da Universidade ficará uma dessas partes as outras nas força de trabalho desestruturado pelo menor vão ficar, de certa forma, para o mercado. tempo disponível para docen- mais precarizadas, explica a Nos países que tes e estudantes dedicarem-se a docente do departamento de adotaram o Pacto pesquisa e extensão. Psicologia Graziela Lucchesi de Bolonha, com Em contrapartida ao maior Rosa da Silva. menor tempo de tempo em sala de aula, as demais Esse modelo de desvalori- formação, o aluno atividades acadêmicas serão zação da produção científica realiza graduação, prejudicadas, com consequên- está diretamente associado à pós-graduação cias diretas na qualidade da pro- formação de força de trabalho lato sensu e dução científica. Nós vamos ter mesmo ideal que a Europa vem mestrado em uma grande perda nesses outros utilizando há mais de dez anos apenas aspectos que só a universidade para unificar o ensino superior: alguns pública produz no Brasil. Mais o Processo de Bolonha. anos.
8 8 Informativo APUFPR-SSIND Edição Especial Outubro de 2015 LUTA Resistência dos docentes contra as 18 semanas Reunião do Fórum de Coordenadores discutirá proposta da PROGRAD Docentes esperam que grupo analise as 18 semanas com cautela para não gerar prejuízos A questão das 18 semanas será debatida em reunião do Fórum de Coordenadores de Cursos de Graduação da UFPR. Até o momento, a proposta não foi tratada com a comunidade acadêmica, apesar de ser de interesse de toda a Universidade. A APUFPR-SSind está na luta contra a proposta, exigindo melhorias nas condições de trabalho docente e manutenção da universidade pública e de qualidade. Para isso, reivindica que a PROGRAD trate do tema com toda a comunidade acadêmica e exponha as justificativas para tal mudança não apresentada até o momento. A falta de docentes é visível na Universidade, e este problema deve ser resolvido sem prejudicar as atividades dos demais e sobrecarregar os docentes como é o caso da proposta da Prograd. O ensino, a pesquisa e a extensão precisam ter equilíbrio de forma a possibilitar a qualidade da educação superior. Para tal, a luta docente deve ser no sentido de impedir que a proposta seja aprovada. É É importante que todos estejam conscientes dos prejuízos que as 18 semanas acarretam na carreira docente e no tripé universitário. importante que todos estejam conscientes dos prejuízos que as 18 semanas acarretam na carreira docente, na formação do aluno e no tripé universitário. A discussão e o entendimento das consequências disso são a única forma de mostrar concretamente onde nós podemos chegar se deixarmos essas questões passarem sem que nós resistamos. Essa é a palavra: resistir, afirma Mônica de Macedo Cardoso. EXPEDIENTE Informativo APUFPR-SSind Publicação especial da Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná Seção Sindical do Andes - Sindicato Nacional Diretoria - Gestão 2015/2017 Presidente: Maria Suely Soares Vice-presidente: Luis Allan Künzle Secretário geral: Vilson Aparecido da Mata Primeira secretária: Adriana Hessel Dalagassa Tesoureiro geral: Claudio Antonio Tonegutti Primeiro tesoureiro: Herrmann Vinícius de Oliveira Muller Diretor administrativo: Vitor Marcel Schuhli Diretor cultural: Marcelo Sandin Dourado Diretor de esportes: Raimundo Alberto Tostes Diretora de imprensa: Milena Maria Costa Martinez Diretor jurídico: Afonso Takao Murata Diretora social: Marise Fonseca dos Santos Fale Conosco Endereço: Rua Alcides Vieira Arcoverde, 1193, Jardim das Américas CEP Curitiba-PR Telefone: (41) Produção Abridor de Latas (41) Equipe de Redação - Larissa Amorim SRTE 9459-PR, Guilherme Mikami SRTE 9458-PR, Larissa Knaipp e Rebeca Mileski. Projeto Gráfico - Guilherme Mikami Diagramação - Larissa Knaipp Distribuição gratuita e dirigida
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