Imagem da Contabilidade/Contador Ambiente contábil Viés fiscal Fisco se apropriou da Contabilidade Objetividade das normas/dificuldade de

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2 Imagem da Contabilidade/Contador Ambiente contábil Viés fiscal Fisco se apropriou da Contabilidade Objetividade das normas/dificuldade de evidenciação Inexistência de escrituração contábil

3 Inexistência de escrituração contábil Interpretação equivocada do Dec /1999 (RIR) Art A pessoa jurídica habilitada à opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido deverá manter (Lei nº 8.981, de 1995, art. 45): I - escrituração contábil nos termos da legislação comercial; II - [...] III - [...] Parágrafo único. O disposto no inciso I deste artigo não se aplica à pessoa jurídica que, no decorrer do ano-calendário, mantiver Livro Caixa, no qual deverá estar escriturado toda a movimentação financeira, inclusive bancária (Lei nº 8.981, de 1995, art. 45, parágrafo

4 Obrigatoriedade da escrituração contábil LEI Nº , DE 10 DE JANEIRO DE 2002 (NCC) CAPÍTULO IV (Da Escrituração) Art O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. 2o É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970 Art A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes. CAPÍTULO III, Seção III (Do Contabilista e outros Auxiliares) Art Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele. Parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos

5 Imagem da Contabilidade/Contador Ambiente contábil Viés fiscal Fisco se apropriou da Contabilidade Objetividade das normas/dificuldade de evidenciação Inexistência de escrituração contábil Ambiente tributário Legislação ignorada Sonegação exacerbada Aparelhamento tecnológico do Fisco Projeto SPED Ações de inteligência (Cerco Fiscal)

6 Consequências da pressão fiscal Observação da legislação Melhoria dos controles internos Gestão de risco Inteligência fiscal interna Gestão empresarial

7 Repercussão do Controle Fiscal na Contabilidade Inter-relação fiscal/contábil influenciada pelo Projeto SPED Atenção maior aos impactos fiscais sofridos pelo patrimônio Permeação dos assuntos fiscais em todas as ações gerenciais Novas tecnologias de gestão empresarial (ERP) Limiar da Central de Balanços (XBRL) contabilidade virtual Amadurecimento da sociedade

8 Metáfora contábil Mãe que deixa o filho na creche Investidor Administrador Contador Auditor Contábil Meu pai foi amigo em dizer que você precisa de três coisas na vida: um médico competente, um padre remissivo e um hábil contador. Dos dois primeiros eu nunca precisei muito, mas do terceiro... Oskar Schindler

9 Questões importantes a se considerar Como dimensionar o Patrimônio? Como apurar resultados? Como proteger o patrimônio? Qual o papel do Contador?

10 Contabilidade Conceito Contabilidade é uma ciência com metodologia especialmente concebida para cumprir as funções de registro, controle e interpretação dos fenômenos que afetam as circunstâncias patrimoniais, financeiras e econômicas das pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, com ou sem finalidade lucrativa, independentemente do porte da instituição. Portanto, a Contabilidade ocupa-se dos fenômenos que atingem o patrimônio das entidades para produzir informações que sirvam aos interessados na compreensão da situação econômico-financeira das instituições.

11 Contabilidade Objeto A ciência contábil tem por objeto o PATRIMÔNIO e sobre ele trabalha para produzir conhecimentos e informações. Para isso, vale-se de métodos, técnicas e procedimentos específicos para acompanhar sua evolução.

12 Contabilidade Usuários da informação contábil Grupo de Pessoas Sócios e Acionistas Gestores Governo Financiadores Fornecedores Interesses Lucratividade e grau de segurança dos investimentos Fluxo contínuo de informações sobre os mais variados aspectos da gestão financeira e econômica das empresas Tributação e cobrança de impostos e taxas Determinar a segurança de retorno de empréstimos Determinar a segurança de recebimento de créditos

13 Estrutura patrimonial ATIVO PASSIVO RECURSOS Aplicação

14 Estrutura patrimonial ATIVO PASSIVO Terceiros Passivo Circulante Passivo Não Circulante Próprios Patrimônio Líquido

15 Estrutura patrimonial ATIVO Bens Disponibilidades Estoques Móveis e Utensílios Direitos Duplicatas a Receber Créditos Tributários PASSIVO Obrigações Boletos a Pagar Tributos a Recolher Salários a Pagar

16 Contas de resultado DESPESA RECEITA

17 Escrituração contábil PRINCÍPIO DA ENTIDADE Distinção Empresa / Sócios

18 Escrituração contábil Por necessidade gerencial O empresário necessita de informações para a tomada de decisões. Somente a Contabilidade oferece dados formais e científicos que permitem atender a essa necessidade A decisão de investir, de reduzir custos ou de praticar outros atos gerenciais deve de basear em dados técnicos extraídos dos registros contábeis, sob pena de se pôr em risco o patrimônio da empresa

19 Escrituração contábil Por necessidade gerencial A escrituração contábil é necessária à empresa de qualquer porte como principal instrumento de defesa, controle e preservação do patrimônio Uma empresa sem contabilidade é uma entidade sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de planejamento de seu crescimento. Estará impossibilitada de elaborar Demonstrações Contábeis por falta de lastro na escrituração contábil.

20 Escrituração contábil Recuperação judicial Para instruir o pedido do benefício de recuperação judicial devem ser juntadas as demonstrações e os demais documentos contábeis, na forma do art. 51, inc. II, ou no parágrafo 2º da Lei nº /2005, que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária Esta mesma Lei estabelece severas punições pela não execução ou pela apresentação de falhas na escrituração contábil (artigos 168 a 182)

21 Escrituração contábil Perícias contábeis Em relação a demandas trabalhistas, a empresa que não possui Contabilidade fica em situação vulnerável, diante da necessidade de comprovar, formalmente, o cumprimento de obrigações trabalhistas, pois o ônus da prova é da empresa mediante a comprovação dos registros no Livro Diário

22 Escrituração contábil Dissidências societárias As divergências que porventura surjam entre os sócios de uma empresa poderão ser objeto de perícia para apuração de direitos e responsabilidades A ausência de Contabilidade, além de inviabilizar a realização do procedimento contábil, poderá levar os responsáveis a responder, judicialmente, pelas omissões

23 Escrituração contábil O profissional da Contabilidade não deve ser conivente com seu cliente ou induzi-lo à dispensa da escrituração contábil Essa indução poderá ocasionar prejuízos ao cliente em função de operações financeiras não aprovadas pela falta das Demonstrações Contábeis emitidas sem base pela falta de escrituração contábil Uma Demonstração Contábil elaborada sem o suporte da contabilidade formal é demonstração falsa e criminosa, tanto sob o aspecto profissional, como do empresário, passível de punição pelo Conselho Regional de Contabilidade e pela

24 Escrituração contábil A Contabilidade, por meio das Demonstrações Contábeis, permite aos gestores compreender a estrutura patrimonial das empresas por reunir relevantes informações necessárias para se administrar com competência suas atividades operacionais Essas Demonstrações, quando publicadas, permitem ao público avaliar a situação das empresas, observando a qualidade da gestão por elas realizadas A Contabilidade, como fonte de informações e como agregadora de valor, pode determinar o sucesso ou o fracasso das

25 O Brasil daria um salto substantivo se o hábito da utilização da contabilidade para tomada de decisões fosse incorporado à cultura empresarial brasileira. Cada contabilidade bem feita resultaria num patrimônio protegido. Quanto mais empresas protegidas, menor a quantidade de fraudes, menor a quantidade de casos de corrupção. Proteção da sociedade

26 De acordo com estudos da consultoria Crowe Horwath RCS, o Brasil é um das nações com a menor taxa de auditores por habitante, o que poderia justificar o motivo de tanta corrupção no nosso país Enquanto aqui a taxa é de um auditor para cada habitantes Holanda: um para cada 900 habitantes Inglaterra: taxa de 1 para Canadá, 1 para

27 Quem é obrigado a manter um sistema de escrituração contábil?

28 Escrituração contábil (obrigatoriedade) Por exigência legal do Novo Código Civil Brasileiro (Lei /2002) O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de Contabilidade e levantar, anualmente, o Balanço Patrimonial (artigo 1.179) Os artigos e determinam a obrigatoriedade da autenticação do Livro Diário no órgão de registro competente

29 Registro dos fatos patrimoniais Escrituração contábil LIVRO DIÁRIO LIVRO RAZÃO Plano de contas ATIVO (1) PASSIVO (2) RECEITAS (3) CUSTOS (4) DESPESAS (5)

30 Regime de competência Ganho econômico Ganho financeiro

31 LIVRO DIÁRIO (descrição da conta)

32 LIVRO DIÁRIO (código da conta)

33 LIVRO RAZÃO (extrato de cada conta)

34 PLANO DE CONTAS estrutura 1. Ativo 2. Passivo 3. Receitas 4. Custos 5. Despesas 1. Ativo 2. Passivo 3. Contas de Resultado 3.1. Receitas 3.1. Custos 3.1.

35 PLANO DE CONTAS Contas patrimoniais 1. Ativo 2. Passivo 3. Receitas 4. Custos 5.

36 PLANO DE CONTAS Contas de resultado transitórias 1. Ativo 2. Passivo 3. Receitas 4. Custos 5.

37 PLANO DE

38 PLANO DE

39 PLANO DE

40 Natureza das contas Contas devedoras Contas credoras D C D

41 Saldos das contas ATIVO PASSIVO RECEITAS CUSTOS DESPESAS SALDO DEVEDOR SALDO CREDOR SALDO CREDOR SALDO DEVEDOR SALDO

42 Fluxo patrimonial D C D C ATIVO DESPESA PASSIVO RECEITA D C D

43 EXEMPLOS DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS Procedimento de registro (lançamento) Tomar o fato contábil Interpretar Classificar Registrar Método das partidas

44 Venda à vista de mercadorias (RECEITA) D ATIVO RECEITA

45 Venda à vista de mercadorias (BAIXA ESTOQUE) C ATIVO CUSTO

46 Compra a prazo de material de limpeza C DESPESA D

47 Pagamento de boleto de fornecedor (compra a prazo) C D ATIVO

48 Recebimento de cliente (venda a prazo) D C

49 RAZÃO

50 RAZÃO

51 RAZÃO

52 Principais relatórios contábeis Balanço Patrimonial Fotografia da situação patrimonial Mostra um panorama do patrimônio Evidencia o estado da saúde patrimonial D. R. E. Demonstra os elementos que concorreram para a formação do resultado em um determinado período. O resultado apurado é transferido para o Balanço Patrimonial DLPA DMPL DRA DFC DVA NExpl

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54 Situação patrimonial PASSIVO ATIVO PATRIM. LÍQUIDO ATIVO PASSIVO PATRIM. LÍQUIDO ATIVO PASSIVO PATRIM. LÍQUIDO NEGATIVO

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56 Processo de convergência ao padrão IFRS subjetividade responsável

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59 @doutorimposto

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63 @doutorimposto

64 Aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade Grandes empresas (receita bruta anual superior a R$ ,00) Pronunciamentos do CPC ratificados por normas do CFC Normas específicas de órgãos regulatórios (CVM, SUSEP etc.) Demais empresas Resolução CFC 1.255/2009 NBC TG 1000 CPC PME Micro e pequenas empresas Resolução CFC 1.418/2012 ITG 1000 (escrituração simplificada) Dispensa de escrituração M.E.I. Produtor Rural Art. 970, Lei /2002

65 Universidade de Tecnologia do Varejo Rua Delfim de Souza, 125 Raiz CEP: Fone: (92) / utv@cdlmanaus.com.br Reginaldo de Oliveira doutorimposto@hotmail.com WhatsApp