Superior Tribunal de Justiça

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1 RECURSO ESPECIAL Nº SP (2005/ ) RELATOR R.P/ACÓRDÃO RECORRENTE RECORRIDO : MINISTRO RAUL ARAÚJO : MINISTRO ANTONIO CARLOS FERREIRA : JOSÉ CARLOS BARBUIO : ANTÔNIO JOSÉ NEAIME E OUTRO(S) : CALENDÁRIO SERVIÇOS E ABASTECIMENTOS AUTOMOTIVOS LTDA : ARLEY LOBÃO ANTUNES E OUTRO(S) EMENTA RECURSO ESPECIAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRATUAIS. CLÁUSULA DE SUCESSO. REVOGAÇÃO DO MANDATO ANTES DE CONFIGURADA A CONDIÇÃO ESTIPULADA PELAS PARTES PARA PAGAMENTO. TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO. PRINCÍPIO DA ACTIO NATA. RECURSO PROVIDO. 1. A contagem de prazos para se aferir eventual ocorrência de prescrição deve observar o princípio da actio nata, que orienta somente iniciar o fluxo do lapso prescricional se existir pretensão exercitável por parte daquele que suportará os efeitos do fenômeno extintivo. É o que se extrai da disposição contida no art. 189 da lei material civil. 2. No caso concreto, a remuneração pela prestação dos serviços advocatícios foi condicionada ao sucesso da demanda judicial. Em tal hipótese, a revogação do mandato, por ato unilateral do mandante, antes de ocorrida a condição estipulada, não implica início da contagem do prazo prescricional. 3. Recurso especial conhecido e provido. ACÓRDÃO Prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Ministro Antonio Carlos Ferreira, conhecendo e dando provimento ao recurso especial, divergindo do Relator, e o voto da Ministra Maria Isabel Gallotti, acompanhando o Relator, e os votos dos Ministros Marco Buzzi e Luis Felipe Salomão, acompanhando a divergência, a Quarta Turma, por maioria, conheceu e deu provimento ao recurso especial, no sentido do voto divergente do Ministro Antonio Carlos Ferreira, que lavrará o acórdão. Vencidos o Ministro Raul Araújo, Relator, e a Ministra Maria Isabel Gallotti, que negavam provimento ao recurso especial. Buzzi e Luis Felipe Salomão. Votaram com o Sr. Ministro Antonio Carlos Ferreira os Srs. Ministros Marco Brasília-DF, 12 de agosto de 2014(Data do Julgamento) Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA Relator Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 1 de 20

2 RECURSO ESPECIAL Nº SP (2005/ ) RELATOR : MINISTRO RAUL ARAÚJO RECORRENTE : JOSÉ CARLOS BARBUIO : ANTÔNIO JOSÉ NEAIME E OUTRO(S) RECORRIDO : CALENDÁRIO SERVIÇOS E ABASTECIMENTOS AUTOMOTIVOS LTDA : ARLEY LOBÃO ANTUNES E OUTRO(S) RELATÓRIO EXMO. SR. MINISTRO RAUL ARAÚJO: Trata-se de recurso especial interposto por JOSÉ CARLOS BARBUIO, com fundamento na alínea "a" do permissivo constitucional, contra v. acórdão proferido pelo eg. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). Narram os autos que JOSÉ CARLOS BARBUIO ajuizou ação monitória visando atribuir força executiva a documento no qual teria sido convencionado o pagamento de honorários advocatícios, pelos serviços que teria prestado a CALENDÁRIO SERVIÇOS E ABASTECIMENTOS AUTOMOTIVOS LTDA, ora recorrido. Em sentença às fls , julgou-se improcedente o pedido, acolheram-se os embargos monitórios e declarou-se a prescrição da pretensão "(...) porque revogado o mandato aos 16 de fevereiro de 1995 devido à perda de confiança, incidiu a regra explícita do art. 25, V, da Lei Federal 8.906/94, de modo que o aforamento, apenas em 9 de maio de 2000, se deu depois de decorrido o prazo estabelecido à propositura da ação" (fls. 355). Inconformado, JOSÉ CARLOS BARBUIO interpôs apelação, a qual foi desprovida pelo eg. TJ-SP, nos termos do v. acórdão assim ementado (fls. 378): "Ação Monitória - Cobrança de honorários de advogado - Prescrição é de cinco anos, sendo o prazo contado a partir da data da renúncia ou revogação do mandato - Inteligência do art. 25, V, do Estatuto da Advocacia - Prazo consumado - Sentença de improcedência da ação mantida - Apelação desprovida." Irresignado, JOSÉ CARLOS BARBUIO manejou o presente recurso especial alegando violação ao art. 25, V, da Lei n /94 (Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - EAOAB), ao argumento de que o termo inicial da prescrição somente começaria a fluir quando a verba honorária fosse exigível. Aduz, também, que "(...) não teve ciência anterior da revogação, sendo que esta Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 2 de 20

3 se deu por ato unilateral e sem qualquer comunicação ao advogado, no inescondível intuito de frustrar a honorária dantes ajustada" (fl. 387). Oferecidas contrarrazões às fls Inicialmente inadmitido, ascenderam os autos a esta eg. Corte por força de decisão da lavra do em. Ministro Jorge Scartezzini, nos autos do AG n /SP (fls. 64 dos autos apenso). É o relatório. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 3 de 20

4 CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUARTA TURMA Número Registro: 2005/ PROCESSO ELETRÔNICO REsp / SP Números Origem: PAUTA: 27/03/2014 JULGADO: 27/03/2014 Relator Exmo. Sr. Ministro RAUL ARAÚJO Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro RAUL ARAÚJO Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. ANTÔNIO CARLOS PESSOA LINS Secretária Bela. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI RECORRENTE RECORRIDO ASSUNTO: DIREITO CIVIL AUTUAÇÃO : JOSÉ CARLOS BARBUIO : ANTÔNIO JOSÉ NEAIME E OUTRO(S) : CALENDÁRIO SERVIÇOS E ABASTECIMENTOS AUTOMOTIVOS LTDA : ARLEY LOBÃO ANTUNES E OUTRO(S) CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Após o voto do Sr. Ministro Relator, negando provimento ao recurso especial, PEDIU VISTA dos autos o Sr. Ministro Antonio Carlos Ferreira. Aguardam os Srs. Ministros Maria Isabel Gallotti, Marco Buzzi e Luis Felipe Salomão. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 4 de 20

5 CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUARTA TURMA Número Registro: 2005/ PROCESSO ELETRÔNICO REsp / SP Números Origem: PAUTA: 05/08/2014 JULGADO: 05/08/2014 Relator Exmo. Sr. Ministro RAUL ARAÚJO Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro RAUL ARAÚJO Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. HUGO GUEIROS BERNARDES FILHO Secretária Bela. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI RECORRENTE RECORRIDO ASSUNTO: DIREITO CIVIL AUTUAÇÃO : JOSÉ CARLOS BARBUIO : ANTÔNIO JOSÉ NEAIME E OUTRO(S) : CALENDÁRIO SERVIÇOS E ABASTECIMENTOS AUTOMOTIVOS LTDA : ARLEY LOBÃO ANTUNES E OUTRO(S) CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Adiado por indicação do Sr. Ministro Relator. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 5 de 20

6 CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUARTA TURMA Número Registro: 2005/ PROCESSO ELETRÔNICO REsp / SP Números Origem: PAUTA: 05/08/2014 JULGADO: 07/08/2014 Relator Exmo. Sr. Ministro RAUL ARAÚJO Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro RAUL ARAÚJO Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. LUCIANO MARIZ MAIA Secretária Bela. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI RECORRENTE RECORRIDO ASSUNTO: DIREITO CIVIL AUTUAÇÃO : JOSÉ CARLOS BARBUIO : ANTÔNIO JOSÉ NEAIME E OUTRO(S) : CALENDÁRIO SERVIÇOS E ABASTECIMENTOS AUTOMOTIVOS LTDA : ARLEY LOBÃO ANTUNES E OUTRO(S) CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Adiado por indicação do Sr. Ministro Relator. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 6 de 20

7 RECURSO ESPECIAL Nº SP (2005/ ) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO : MINISTRO RAUL ARAÚJO : JOSÉ CARLOS BARBUIO : ANTÔNIO JOSÉ NEAIME E OUTRO(S) : CALENDÁRIO SERVIÇOS E ABASTECIMENTOS AUTOMOTIVOS LTDA : ARLEY LOBÃO ANTUNES E OUTRO(S) VOTO-VISTA O EXMO. SR. MINISTRO ANTONIO CARLOS FERREIRA: No presente recurso, a controvérsia diz respeito à interpretação que se deve atribuir à regra do art. 25 da Lei Federal n.º 8.906/94, que dispõe sobre o prazo prescricional da pretensão de cobrança de honorários advocatícios, na hipótese em que, tratando-se de contratação cuja remuneração fora avençada em razão do sucesso da demanda judicial, deu-se a revogação do mandato por ato unilateral do mandante, antes de verificada a condição estipulada pelas partes para o pagamento. No bem elaborado voto que apresentou na sessão de julgamento do dia 27/3 p.p., o eminente Ministro Relator ponderou que o início da contagem do prazo prescricional, quando revogado o mandato, dá-se somente a partir da efetiva ciência do advogado do ato revogatório. Todavia, no caso concreto, à míngua da comprovação ou mesmo da informação sobre a data em que se teria operado a respectiva notificação, negou provimento ao recurso especial, restando assim mantida a conclusão da instância ordinária no sentido de que prescrita a pretensão do recorrente porque integralmente escoado o prazo legal, este contado desde a assinatura, pelo recorrido, do documento por meio do qual se deu a revogação (e-stj, fl. 202). Pedi vista dos autos para melhor analisar as características do caso concreto e a aplicação da norma legal debatida em situações da espécie. Passo ao exame do recurso. Em que pese escorreito o entendimento jurídico do em. Ministro relator a respeito da matéria, penso que o caso sob exame comporta solução diversa, haja vista tratar-se de hipótese que, muito embora corresponda, em princípio, à previsão do dispositivo legal indicado no voto (art. 25, V, do EAOAB), contém peculiaridade que lhe impõe uma interpretação sistematizada, na medida em que o pagamento da verba honorária só seria devido a partir do levantamento de valores depositados em demanda judicial de natureza tributária, vinculado ao sucesso da pretensão (cláusula ad exitum ). Efetivamente, no momento da revogação do mandato não tinha o advogado o direito de exigir de sua contraparte o pagamento da verba honorária, porque ainda não Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 7 de 20

8 verificada a hipótese gravada em cláusula condicional (CC/02, art. 121), qual seja o sucesso da demanda judicial e o levantamento dos valores antes depositados no escopo de suspender a exigibilidade do crédito tributário. Seria ele, nessas condições, carente de ação, por falta de interesse de agir. A contagem de prazos para se aferir eventual ocorrência de prescrição deve observar, sob pena de se adotar conclusões antagônicas, o princípio da actio nata, que orienta somente iniciar o fluxo do prazo prescricional se existir pretensão exercitável por parte daquele que suportará os efeitos do fenômeno extintivo. É o que se extrai da disposição contida no art. 189 da lei material civil: Art Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206. No caso sob exame, somente se pode afirmar haver sido violado o direito do advogado à percepção de seus honorários a partir do momento em que verificada, efetivamente, a condição estipulada pelas partes para sua aquisição. Isto porque, na hipótese de prestação de serviços advocatícios com cláusula de remuneração quota litis, resta claro que o compromisso do advogado - que, em regra, independe do sucesso na pretensão deduzida em juízo, representando obrigação de meio - assume a natureza de obrigação de resultado, vinculando o direito do profissional à remuneração a um julgamento favorável na demanda judicial. Em tais circunstâncias, na oportunidade em que revogado o mandato do ora recorrente sequer existia o direito à percepção da verba honorária, porque o negócio jurídico entabulado entre as partes subordinava-se a circunstância incerta. Nesse sentido, ao tratar de cláusulas que impõem condições suspensivas, dispõe o art. 125 do Código Civil de 2002 que "subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa. Inexistindo o direito material, não se pode cogitar de sua violação e, por consequência, da pretensão. Não há que se falar, assim, da incidência de prescrição sobre pretensão nascitura. Com efeito, é desarrazoado imputar à parte o pesado ônus da prescrição se não lhe era possível exigir do devedor o cumprimento da obrigação, sobretudo quando, como no caso presente, nem mesmo o an debeatur era certo, porque subordinado a fato superveniente imprevisível (sucesso ou insucesso da demanda judicial). Contra non valentem agere non currit praescriptio", diz o brocardo. A prescrição não corre contra quem não pode agir, em sua tradução livre. Ao analisar discussão versando também sobre o art. 25 e incisos do EAOAB, o em. Ministro SIDNEI BENETI fez constar do corpo do voto que proferiu no recurso especial autuado sob o n.º /SC a conclusão que melhor se amolda à situação fática relatada no acórdão recorrido. Confira-se: "10.- Porque vinculada a direitos subjetivos e não potestativos, a prescrição nasce Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 8 de 20

9 com a própria pretensão. Como consequência, tem-se que o prazo prescricional não pode começar a fluir antes que se tenha verificado a violação do direito subjetivo que se quer exercer ou restabelecer (art. 189 do Código Civil). Assim, se o direito de reclamar do seu cliente os honorários advocatícios conferidos pela sentença só surge para o advogado quando o cliente se recusa a repassar-lhe esse valor, força é convir que o prazo prescricional da ação de cobrança de honorários advocatícios manejada contra esse cliente não pode começar a fluir antes disso. A partir dessa perspectiva é que devem ser interpretados os dispositivos legais em referência." Postas essas premissas, devo concluir que, nos casos como o que aqui se apresenta, a melhor interpretação é aquela que, observado o princípio da actio nata, harmoniza as disposições dos incisos II e V do art. 25 do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil - EAOAB, que assim dispõem: "Art. 25. Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contado o prazo: (...) II - do trânsito em julgado da decisão que os fixar; (...) V - da renúncia ou revogação do mandato." É certo que o inciso II da norma legal transcrita não se aplica de modo perfeito ao caso presente, melhor se adequando às hipóteses que envolvem honorários sucumbenciais. Sem embargo, nos contratos de honorário por êxito, assim como na honorária de sucumbência, o an e o quantum debeatur só são conhecidos ao final da lide, de modo que, onde existe a mesma razão de ser, deve existir a mesma razão de decidir. Corte Superior: A roborar esse entendimento, colaciono os seguintes precedentes desta "PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RENÚNCIA AO MANDATO. TERMO INICIAL PARA CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL. TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO QUE FIXAR OS HONORÁRIOS. AÇÃO RESCISÓRIA PROCEDENTE. 1. A prescrição relativa a honorários de sucumbência é quinquenal, nos termos do art. 25, inciso II, da Lei n /94 (EOAB), que prevê a fluência do prazo de cinco anos a contar do trânsito em julgado da decisão que fixar a verba. 2. Ainda que tenha havido renúncia do mandato, a actio nata é o ponto central da teoria da prescrição, sendo assim, o trânsito em julgado da decisão que fixa os honorários é o marco inicial da prescrição da sua cobrança, pois apenas nesse momento o advogado torna-se titular do direito. 3. Ação Rescisória procedente, para fixar os honorários advocatícios em 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, devidamente corrigidos." (AR 4718/SP, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, Rel. p/ Acórdão Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 11/12/2013, DJe 24/03/2014) "PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. PRESCRIÇÃO. TERMO A QUO. NECESSIDADE DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. INTELIGÊNCIA DO ART. 25, II, DA LEI 8.906/1994. PRINCÍPIO DA ACTIO NATA. 1. Nos termos do art. 25, II, do EOAB, a execução dos honorários advocatícios sucumbenciais deve ser feita no prazo prescricional de cinco anos, contados do trânsito em julgado da sentença. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 9 de 20

10 2. Constatando o Tribunal de origem a necessidade de liquidação do título executivo judicial referente à verba honorária, o termo a quo do referido prazo deve corresponder, como na execução dos demais títulos dessa natureza, ao trânsito em julgado da decisão homologatória dos cálculos apresentados, em respeito ao princípio da actio nata. Precedentes do STJ. 3. Agravo Regimental não provido. (AgRg no REsp /PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/11/2009, DJe 18/12/2009) Nesse contexto, entender pela possibilidade de ajuizar ação de arbitramento e cobrança dos honorários contratuais imediatamente após a revogação do mandato não me parece a solução mais adequada, pois seu resultado poderia contrariar frontalmente o que fora avençado entre as partes, como na hipótese do ulterior julgamento de improcedência dos pedidos na ação em que os serviços foram prestados. Efetivamente, no caso sob exame estipularam as partes que, em havendo a total improcedência do pedido mandamental, nenhuma importância seria devida ao profissional. Assim o fizeram livremente, cada qual avaliando seus riscos e benefícios, tudo em conformidade com o princípio da autonomia da vontade e da liberdade contratual (CC/02, arts. 421 e 425). Desse modo, o arbitramento judicial anterior à definitiva solução do mandado de segurança, cujos pedidos fossem eventualmente julgados improcedentes, imporia ao constituinte-contratante o pagamento de honorários que, a rigor, não seriam devidos. E, até mesmo para que a decisão judicial de arbitramento possa corresponder, da melhor forma, ao resultado inicialmente desejado pelas partes quando da contratação, é de todo recomendável aguardar o final do processo no qual foram prestados os serviços, com o quê a remuneração do advogado será melhor aquilatada. Em conclusão, entendo que o termo inicial da prescrição, nos casos como o aqui se examina, deve ser a data em que verificada a condição suspensiva estabelecida entre as partes para o pagamento da verba honorária, qual seja o levantamento dos valores depositados para a suspensão de exigibilidade do crédito tributário nos mandados de segurança ajuizados pelo advogado. Inexistindo, no acórdão recorrido, a informação quanto ao momento em que se deu esse fato, devem os autos retornar ao tribunal de origem para um novo exame quanto à ocorrência de prescrição (cf. REsp /RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/04/2013, DJe 09/05/2013), prosseguindo-se no exame do mérito stricto sensu da causa, se acaso afastada a prejudicial. Pelo exposto, com a devida vênia do eminente Ministro Relator, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao recurso especial para, afastando a prescrição decretada em razão de o termo inicial haver sido contado a partir da data em que firmado o documento de fls. 202, determinar o retorno dos autos à origem para um novo julgamento da causa, sem prejuízo de se reexaminar a eventual ocorrência de prescrição, cujo prazo deve ser Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 10 de 20

11 verificado, todavia, desde o momento em que se deu a condição estabelecida pelas partes no contrato de honorários. É como voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 11 de 20

12 RECURSO ESPECIAL Nº SP (2005/ ) VOTO-VENCIDO MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI: Sr. Presidente, peço vênia à divergência para acompanhar o voto de V. Exa. Observo que consta do acórdão recorrido: "No caso vertente, a revogação dos poderes outorgados ao apelante ocorreu em 16 de fevereiro do mesmo ano, devendo ser essa data considerada termo inicial para a contagem do prazo de prescrição. O próprio autor reconhece expressamente tal data como o momento em que ocorreu a revogação do mandato (...)." Observo que não consta do acórdão a data em que o autor da monitória teria tomado ciência dessa revogação para que se pudesse estabelecer de forma diversa o início do prazo prescricional. Penso que o mais correto é: no caso de revogação do mandato, o termo inicial do prazo, a actio nata para postular direito a honorários, seja a data da ciência da revogação do mandato. Mas isso não está discutido no acórdão recorrido. Não consta do acórdão que ele não tenha tomado ciência em prazo curto ou contemporâneo a essa revogação e, portanto, não tenho como prover o recurso para que contasse esse prazo a partir da ciência, e não a partir da revogação. Penso, com a devida vênia do voto divergente, que se aplica o dispositivo do Estatuto dos advogados, segundo o qual, no caso de revogação de mandato, o prazo de prescrição para a ação de cobrança de honorários é contatado da renúncia ou revogação do mandato, independentemente de o contrato extinto ter sido de êxito. Realmente, o contrato de êxito, em que o advogado só ganhará honorários se obtiver êxito, é um contrato de risco. O advogado se arrisca a não ganhar nada, caso acompanhe a causa durante toda a sua tramitação, até o fim, e não haja êxito. Ele está sabendo que assumiu o risco de trabalhar sem nada receber se não houver êxito. Mas não é o que sucede quando há uma revogação do mandato antes do fim do processo por ato potestativo do cliente. O cliente pode assinar um contrato de êxito, usufruir dos trabalhos do advogado ao longo de anos e, na véspera do fim da causa, revogar o mandato. Neste caso, se o cliente fizer isso, ele dá ensejo a uma ação de arbitramento de honorários, independentemente de êxito, Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 12 de 20

13 porque foi por ato potestativo do cliente retirada do advogado a possibilidade de que houvesse êxito. Então, penso que o título dessa hipotética ação de arbitramento de honorários não seria mais o contrato de êxito. O extinto contrato no qual o advogado havia concordado em trabalhar apenas pelo êxito deve ser levado em conta no arbitramento desses honorários. Mas considero que ele fará jus a um arbitramento de honorários pelo trabalho que ele já desenvolveu e não pode terminar - para chegar ao possível êxito - em razão da vontade exclusiva, unilateral, potestativa do ex-constituinte. É claro que, nessa ação de arbitramento, cujo prazo, a meu ver, se inicia com a ciência da revogação do mandato, o juiz levará em conta se havia grande possibilidade de êxito, se a causa era uma causa ganha de acordo com a jurisprudência predominante, o número de atos já praticados pelo advogado, se houve má-fé do cliente ao revogar o mandato às vésperas do êxito, tudo isso será levado em conta pelo juiz para arbitrar esses honorários; ou, ao contrário, se a revogação do mandato se deu logo após o ajuizamento da ação, se foi em razão de alguma atitude do advogado que causou a perda de confiança do cliente ou não, todas essas considerações, ao meu ver, dizem respeito ao julgamento do mérito dessa possível ação de arbitramento de honorários. Assim, segundo meu entendimento, a actio nata dá-se com a revogação do mandato. Não penso, data maxima venia, que, pelo fato de o contrato extinto ser de êxito, o advogado fosse carente de direito de ação enquanto não terminasse essa ação que seria levada a termo por um advogado constituído para substituí-lo. Igualmente não penso que o direito a honorários do advogado excluído do patrocínio por ato potestativo de seu ex-cliente fique a depender da futura sorte do trabalho desenvolvido pelo profissional à sua revelia contratado para substituí-lo. O interesse de agir para a cobrança dos honorários surge, ao meu ver, mesmo na hipótese em que o contrato revogado era de êxito, tão logo seja o advogado cientificado da revogação do mandato. Em síntese, entendo que, havendo renúncia ou revogação do mandato, a ciência do advogado - no caso foi revogação - de que foi desconstituído é o termo inicial da ação para reclamar honorários com base no art. 25, inciso V, do Código. Por esses motivos, com a devida vênia da divergência, acompanho o voto de V. Exa., ressalvando que não dou provimento ao recurso porque não foi debatida, no acórdão recorrido, essa questão pertinente à alegação de que o advogado não teria sido informado da revogação do mandato. Acompanho o voto de V. Exa., Sr. Presidente, com a devida vênia. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 13 de 20

14 RECURSO ESPECIAL Nº SP (2005/ ) RELATOR : MINISTRO RAUL ARAÚJO RECORRENTE : JOSÉ CARLOS BARBUIO : ANTÔNIO JOSÉ NEAIME E OUTRO(S) RECORRIDO : CALENDÁRIO SERVIÇOS E ABASTECIMENTOS AUTOMOTIVOS LTDA : ARLEY LOBÃO ANTUNES E OUTRO(S) VOTO O SENHOR MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO: Sr. Presidente, eminentes Colegas, a questão é muito interessante. Cumprimento tanto V. Exa. pelo voto que proferiu assim também o Sr. Ministro Antonio Carlos Ferreira pela divergência que abriu. É uma questão sutil essa interpretação do art. 25, inciso V, do Estatuto da Ordem para o caso em questão, porque penso que a situação fática aqui descrita, a moldura fática que trouxe o acórdão e aí já abro um parêntese para dizer que não se trata bem de uma interpretação da cláusula, mas de uma interpretação do conjunto fático que trouxe o acórdão. Tudo o que disse o Ministro Antonio Carlos Ferreira está no acórdão, e fecho o parêntese para prosseguir na linha de raciocínio a moldura fática que trouxe o acórdão, somada ao princípio da actio nata, faz-me concluir que, diante dessas peculiaridades, a interpretação que fez o Ministro Antonio Carlos Ferreira é a que parece, a mim, mais correta para a solução, mais justa para a solução do caso em questão. Digo isso porque, na circunstância, não era possível ao advogado, diante da renúncia unilateral do mandante, supor, sem a solução da demanda, que já haveria uma outra para ele ajuizar cobrando os seus direitos, haja vista que o contrato fora estabelecido, como foi dito aqui, por êxito. Essa é a primeira conclusão. No sentido do que trouxe, com argúcia, a Ministra Isabel Gallotti de que se poderia cogitar de uma ação de arbitramento, penso que aí o fundamento jurídico seria outro. Cogitaríamos de uma outra ação, não essa com base no contrato. Pois então, para esta ação, cujo fundamento é o contrato, e esse contrato tinha uma cláusula que demandaria o êxito na demanda para se exigir uma nova cobrança, penso que o raciocínio mais correto para a interpretação do art. 25 é, Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 14 de 20

15 observada sempre a máxima vênia do eminente Ministro Relator e da Sra. Ministra Isabel Gallotti, é a que nos trouxe o Ministro Antonio Carlos Ferreira. Por esses motivos, reiterando a vênia devida, diante da moldura fática do caso, somada ao princípio da actio nata, acompanho os fundamentos que trouxe o Sr. Ministro Antonio Carlos Ferreira. PRESIDENTE O SR. MINISTRO RAUL ARAÚJO RELATOR O SR. MINISTRO RAUL ARAÚJO Nota Taquigráfica. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 15 de 20

16 RECURSO ESPECIAL Nº SP (2005/ ) VOTO-VENCIDO EXMO. SR. MINISTRO RAUL ARAÚJO: O cerne da irresignação consiste em definir o termo inicial do prazo prescricional previsto no art. 25, V, EAOAB, que assim dispõe, verbis: "Art. 25. Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contado o prazo: (...) V - da renúncia ou revogação do mandato." Acerca da matéria, o eg. TJ-SP firmou o seguinte posicionamento (fls. 379/380): "Com efeito, nos termos do que dispõe o art. 25, V, do Estatuto da Advocacia, que rege a matéria, a ação de cobrança de honorários de advogado, prescreve em cinco anos, contado esse prazo da renúncia ou revogação do mandato outorgado ao causídico. No caso vertente a revogação dos poderes outorgados ao apelante ocorreu em 16 de fevereiro de 1995, devendo ser essa data considerada termo inicial para a contagem do prazo de prescrição. O próprio autor reconhece expressamente tal data como o momento em que ocorreu a revogação do mandato, tendo inclusive acostado ao processo documentos que comprovam as assertivas feitas nesse sentido (fls. 196/197). Por sua vez, a presente ação só veio a ser ajuizada em 9 de maio de 2000, quando já estava vencido o prazo prescricional, que havia se esgotado no dia 16 de fevereiro desse mesmo ano." O tema em apreço já foi abordado nesta col. Turma, quando do julgamento do REsp n /PE, de relatoria do em. Ministro Fernando Gonçalves, assim ementado: "RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. INÍCIO DA CONTAGEM DO LAPSO PRESCRICIONAL. 1. A contagem do prazo qüinqüenal a que alude o art. 25, inciso V, da Lei 8.906/94 se inicia da data em que o mandante é cientificado da renúncia. 2. Recurso especial não conhecido." (REsp /PE, Rel. Ministro FERNANDO GONÇALVES, QUARTA TURMA, julgado em 02/12/2008, DJe 15/12/2008) Nesse julgado, a eg. Quarta Turma firmou o entendimento de que o termo inicial do mencionado interregno seria a data da ciência do mandante acerca da renúncia do causídico, Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 16 de 20

17 pois a partir desta surge para o advogado o direito de receber sua verba honorária convencionada. Desse judicioso voto é pertinente a transcrição do seguinte excerto: "Com efeito, a pretensão somente nasce para o titular quando violado o direito (art. 189 do Código Civil). Na espécie, somente nasce para o advogado o direito de receber seus honorários e, portanto, ingressar com ação de cobrança quando a renúncia gera efeitos, isto é, quando dela é cientificado o mandante, sendo-lhe imposto o dever de pagamento, ao qual se recusa. Vamos supor, a título de exemplo, que o advogado decida cientificar o mandante de sua renúncia por carta e esta venha a se extraviar. Até o envio de nova correspondência, ou da utilização de outra forma de notificação, o causídico continuará a representar o cliente, sem que tenha se iniciado para ele o direito de cobrança de honorários em face da renúncia. É possível até ir mais longe. Se o advogado se arrepende da renúncia e não toma outras providências para dela cientificar o outorgante, é como se o ato jamais tivesse existido, não havendo que se falar em nascimento da pretensão a receber honorários e, portanto, em início da contagem do prazo de cinco anos previsto no art. 25, V, do Estatuto da OAB." No mesmo sentido, convém mencionar o seguinte julgado da eg. Terceira Turma: "AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO DE COBRANÇA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. TERMO INICIAL. RENÚNCIA AO MANDATO. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AUSÊNCIA DE DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. IMPROVIMENTO. 1.- 'A contagem do prazo qüinqüenal a que alude o art. 25, inciso V, da Lei 8.906/94 se inicia da data em que o mandante é cientificado da renúncia (REsp /PE, Rel. Ministro FERNANDO GONÇALVES, QUARTA TURMA, DJe 15/12/2008). (...) 5.- Agravo Regimental improvido." (AgRg no AgRg no REsp /MG, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 19/03/2013, DJe 26/03/2013) Com efeito, o caso em liça é inversamente semelhante ao abordado no REsp n /PE, pois enquanto naquele apelo nobre houve renúncia de mandato com reconhecimento de necessidade de cientificação do mandante, no recurso especial em exame houve a revogação pelo mandante do mandato que outorgara a seu causídico, ora recorrente, discutindo-se a necessidade de cientificação do mandatário. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 17 de 20

18 Então, entendendo esta eg. Corte que no caso de renúncia de mandato, o prazo prescricional do art. 25, V, do EAOAB somente se inicia após a ciência do mandante, por consectário lógico, o mesmo entendimento deve ser aplicado na via inversa em que o cliente revoga o mandato que outorgara a seu advogado, uma vez que o causídico somente poderá cobrar qualquer verba honorária porventura devida após a ciência do rompimento da relação contratual que estabelecera com seu cliente. Assim, a pretensão do advogado de receber seus honorários advocatícios surgirá na data em que tiver ciência da revogação do mandato, e não na da revogação propriamente dita. Isso porque, se o mandante revoga o mandato e realiza o devido pagamento, não haverá pretensão resistida alguma entre os contratantes (advogado e cliente). Por outro lado, se o cliente revoga o mandato e sequer notifica seu advogado, provavelmente estará inadimplindo o ajuste convencionado; assim, nesse cenário, somente a partir do momento da ciência do causídico acerca da revogação, inicia-se o prazo prescricional previsto no art. 25, V, do EAOAB. O entendimento ora defendido representa uma solução mais razoável, especialmente para o caso de revogação de mandato por parte de cliente, pois, nessa hipótese, não se pode afirmar que o advogado teve ciência da revogação no momento em que esta ocorreu. Prestigiando-se a interpretação teleológica em detrimento da interpretação gramatical do art. 25, V, do EAOAB, chega-se à conclusão de que o fim buscado por essa norma é estabelecer o prazo prescricional, no entanto, este inicia-se com a ciência do causídico acerca da revogação, não se podendo presumir que ambas ocorreram no mesmo dia. Voltando-se ao caso do presente recurso, infere-se que não foi, em nenhum momento, fixada a data em que ocorreu a ciência do advogado/recorrente acerca da revogação. Tampouco afirmou o ora recorrente a data em que teve ciência da referida revogação em qualquer de suas peças processuais, seja na impugnação aos embargos monitórios (fls ), na apelação (fls ) ou no presente recurso especial. Desta forma, o reconhecimento da violação ao art. 25, V, da Lei n /94 não tem o condão de atender à pretensão do ora recorrente de afastar a prescrição reconhecida pelo eg. TJ-SP, uma vez que não afirmou nem comprovou em que data teve ciência da revogação do mandato que lhe fora outorgado pelo ora recorrido. Ante o exposto, nego provimento ao recurso especial. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 18 de 20

19 É como voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 19 de 20

20 CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUARTA TURMA Número Registro: 2005/ PROCESSO ELETRÔNICO REsp / SP Números Origem: PAUTA: 05/08/2014 JULGADO: 12/08/2014 Relator Exmo. Sr. Ministro RAUL ARAÚJO Relator para Acórdão Exmo. Sr. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro RAUL ARAÚJO Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. ANTÔNIO CARLOS PESSOA LINS Secretária Bela. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI RECORRENTE RECORRIDO ASSUNTO: DIREITO CIVIL AUTUAÇÃO : JOSÉ CARLOS BARBUIO : ANTÔNIO JOSÉ NEAIME E OUTRO(S) : CALENDÁRIO SERVIÇOS E ABASTECIMENTOS AUTOMOTIVOS LTDA : ARLEY LOBÃO ANTUNES E OUTRO(S) CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Prosseguindo no julgamento, após o voto-vista do Ministro Antonio Carlos Ferreira, conhecendo e dando provimento ao recurso especial, divergindo do Relator, e o voto da Ministra Maria Isabel Gallotti, acompanhando o Relator, e os votos dos Ministros Marco Buzzi e Luis Felipe Salomão, acompanhando a divergência, a Quarta Turma, por maioria, conheceu e deu provimento ao recurso especial, no sentido do voto divergente do Ministro Antonio Carlos Ferreira, que lavrará o acórdão. Vencidos o Ministro Raul Araújo, Relator, e a Ministra Maria Isabel Gallotti, que negavam provimento ao recurso especial. Votaram com o Sr. Ministro Antonio Carlos Ferreira os Srs. Ministros Marco Buzzi e Luis Felipe Salomão. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/04/2015 Página 20 de 20

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