Dr. Javier Sáez Salgado. Jaime Sáez Salgado José R. Marinho Engº José Godinho Miranda. comentários históricos. Ana Miranda. depósito legal /06

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4 directores coordenação científica Dr. Javier Sáez Salgado Jaime Sáez Salgado Dr. Javier Sáez Salgado Jaime Sáez Salgado José R. Marinho Engº José Godinho Miranda comentários históricos e numismáticos secretariado coordenadora técnica capa fotografia impressão e acabamento José R. Marinho Cláudia Leote Raquel Moura Ana Miranda Manuel Farinha Palmigráfica - Artes Gráficas, Lda. depósito legal /06 2

5 9 e 10 de Dezembro de ª Sessão - 9 de Dezembro - 17:00h - Lote 1 a 260 2ª Sessão - 10 de Dezembro - 17:00h - Lote 261 a 534 Leilão a realizar no Rua Castilho Lisboa Telefones Fax Exposição (On View) Os lotes podem ser vistos (lots on view) nos dias 2, 3, 6 e 7 das 15 às 18 horas, na Av. da Igreja, 63 C (Só com marcação e listagem dos lotes que pretende ver) Numisma recebe ordens de compra e responde pelas mesmas em sala Durante o leilão temos três linhas de telefone, We are happy to handle bids for customers who are interested in a number of lots During the sale we have three open telephone lines Os valores indicados no Catálogo são preços-base The prices quoted in the catalogue are the prices from which the bidding will commence Av. da Igreja, 63 C Lisboa Telefones Fax numismaonline.com info@numismaonline.com 3

6 Fantástico leilão com moedas únicas ou das quais se conhecem poucos exemplares D. Sancho I Morabitino D. Fernando I Dobra Pé-terra D. João II Justo 1 D. Manuel I Português D. Sebastião I Engenhoso ND 1 2 D. António I 2000 Reais com carimbo Açor D. Filipe I 500 Reais (provavelmente única) D. João IV 4 Cruzados 1642 D. João IV Conceição 1648 D. Pedro, Príncipe Regente 4400 Réis 1668 e 1669 D. Pedro, Príncipe Regente 4 Cruzados com carimbos 4400 e 4 coroado D. Pedro II 4 Cruzados c/carimbos 4400, 4 coroado e marca de esfera 2 3 D. João V Dobra 1724 D. João V Peça 1722 L 3 D. João, Príncipe Regente Meia Peça 1805 D. João VI Peça 1822 R D. Maria II Dobrão 1726 M com carimbo escudo coroado D. Luís I 1000 Réis 1879 Brasil Barra ouro 1809 Sabará

7 Uma importante colecção iniciada pelo pai, ampliada e valorizada pelo filho é hoje uma das dez mais importantes de Portugal. Esta é uma das principais características da colecção Dr. Elmano Costa, que a Numisma vai leiloar nestes dois dias com muitas moedas raras de ouro de Portugal e do Brasil, das quais se conhecem poucos exemplares. Esta colecção foi iniciada por Elmano Costa pai que, principalmente, nos anos 70 e porque tinha mais tempo livre, lhe deu um forte impulso. Na década de 80 do século passado, o seu filho, Elmano Lerma de Sousa Costa, médico-cirurgião, entusiasmou-se pela numismática. Foi graças a ela que, em 1986, se formou um grupo de amigos, que fundaram uma tertúlia, fomentaram o conhecimento, organizaram viagens onde os portugueses foram dominadores e participaram em muitos leilões. Elmano Costa recorda-se ainda do primeiro leilão de moedas em que esteve presente na Suíça, onde foi vendida a colecção Abecassis. A colecção foi, assim, ampliada e valorizada pelo médico-cirurgião, tornando-se numa das mais importantes do País. Uma tarefa que também lhe permitiu aprofundar os conhecimentos nesta área. Tem importantes exemplares de Portugal, do Brasil e de Moçambique. Uma das principais raridades é uma moeda de 500 Reais, de Filipe I de Portugal. Está na colecção há cerca de 25 anos. É o único exemplar conhecido, mas não temos a certeza se será a que foi vendida em Paris, em Outubro de O comprador dessa moeda tê-la-á oferecido a uma enfermeira espanhola, que o acompanhou e tratou até ao fim da vida. Chegou a Portugal através de um comerciante que a comprou a essa enfermeira ou a alguém da família da mesma. Mas as raridades desta colecção que abrange praticamente toda a História de Portugal e tem moedas do período hispano-romano e da presença árabe em território português incluem um excelente conjunto de outras moedas: um Morabitino, de D. Sancho I, uma Dobra Pé-terra, de D. Fernando I, um Justo, de D. João II, um Português, de D. Manuel I, um Engenhoso ND, de D. Sebastião, e 2000 Reais com carimbo Açor, de D. António I. Há moedas também raras de D. João IV, D. Pedro, Príncipe Regente, D. João V, D. João VI, D. Maria II e D. Luís I e uma barra em ouro de Sabará, no Brasil, de Este leilão é um momento único na história da numismática portuguesa pois trata-se de uma das poucas oportunidades para adquirir moedas portuguesas raríssimas uma situação que, provavelmente, só deverá repetir-se daqui a algumas décadas. É, pois, a raridade e também o facto de serem cunhadas em ouro, um metal que tem vindo a valorizar-se todos os dias nos mercados financeiros, que fazem destas moedas um excelente investimento financeiro. A colecção possui centenas de testemunhos da portugalidade e da dedicação e empenho de duas gerações de uma família que soube preservar verdadeiros tesouros. Representam décadas de peripécias e histórias que ficam para sempre gravadas na memória de quem as viveu. Eis uma delas, que o Dr. Elmano Costa nunca se esqueceu: uma vez, regressado de Londres após um leilão na Sotheby s, reparou que lhe faltava uma moeda do tempo de D. José I, uma Peça 1762, cunhada no Brasil. Teria ficado no avião? Teria caído durante a viagem para o aeroporto ou para sua casa? Um telefonema da casa leiloeira resolveu o enigma: a moeda tinha ficado esquecida em Londres. Hoje, é um dos 534 lotes deste leilão.

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9 1 2 3 MOEDAS HISPANO-ROMANAS BAESURI (CASTRO MARIM) 1* 2* 3* Chumbo Quadrante BC 100 tipo ,37g Anv. Barco estilizado. Por baixo BAES Rev. Palma Chumbo Quadrante BC- 100 tipo ,91g Anv. Barco estilizado. Por baixo (B)AES Rev. Palma Chumbo Triente BC+ 150 tipo ,34g Anv. Barco estilizado. Por baixo BAE(S) Rev. Palma 7

10 BALSA (TAVIRA) 4* Cobre Sextante (cavalo e peixe) MBC 400 tipo ,95g Anv. Cavalo à esquerda. Por cima BALSA Rev.. Peixe MURTILI (MÉRTOLA) 5* Cobre Asse RARA MBC tipo ,89g Anv. Cabeça barbada à esquerda Rev. Águia à direita. Por baixo, MVRTILI dentro de cartela MOEDAS HISPÂNICAS BOLSCAN / OSCA / HUESCA 6* Prata Denário BELA 100 Burgos 1501/3 3,86g MOEDAS VISIGODAS 7* Ouro Sisebuto Elvora - Évora SOBERBA Miles 191(a) 1,475g +SISEBVTVS REX +TVS ELVORA IVS 8

11 MOEDAS MUÇULMANAS * 9* 10* Prata Meio Quirate em nome de Ibn Wazir, com menção de Silves MBC ,58g Muito Raro Prata Quirate anónimo, com referência o Imame BELA ,88g Rara Moeda atribuída a Ahmad ibm Qasi em Silves, contemporâneo do dinar de Silves batido em 544 H Ouro Dinar ou Soldo com legendas latinas datado da Indicção X MBC 1500 (Ano 93 H = de 19 de Outubro de 711 a 6 de Outubro de 712) Muito Rara 4,08g Anv. No campo, estrela de oito pontas; na orla, legenda defectiva: IN NOMINE DOMINI NON DEUS NISI DEUS SOLUS NON DEUS ALIUS. Rev. No campo, INDCX, com dois traços por cima; na orla, legenda defectiva: HIC SOLIDUS FERITUS IN SPANIA ANNO XCIII INDICTIONI X O Museu da Casa da Moeda de Madrid não tem esta data, nem o Museu Numismático Português. Conhecem-se menos de 10, destas moedas muçulmanas que substituíram as moedas visigodas, correntes até então. Em alguns destes dinares ou soldos, a data do campo está substituída pela palavra SIMILIS, continuação da legenda do anverso. Há soldos com indicação XI, do ano seguinte, menos raros e ainda com indicação XII, também muito raros como os primeiros. Depois, só no ano 98 H há soldos com a legenda de uma face em latim e na outra já em árabe, onde pela primeira vez aparece a palavra al-ândalus desta face como sinónima de SPANIA na outra face. A seguir só no ano 102 H ou 720/21C, aparecem as primeiras moedas de ouro do Ândalus, também muito raras com toda a legenda em árabe e com o tipo definitivo. ABÁBIDAS DE SEVILHA 11* Ouro Dinar de Abad Almotadid ( H/ C) BELA 1000 Prieto 400C 4,47g Batido no Ândalus em 457 H Conquistou Mértola em 436 H (1044/45) e depois Silves e Santa Maria Ibn Harun (Faro), cidades que ficaram governadas pelo príncipe herdeiro Almotamid, um dos grandes poetas de então e cujos versos estão hoje em livros escolares. Numisma - 26 Outubro 1990, lote 23. 9

12 ALMÓADAS 12* Prata Dirham quadrado BELA 25 0,88g batido por todos os governantes almóadas excepto Abd al-muruin Anv. Não há Deus senão Allah. O poder todo é para Allah. Não há força senão Allah Rev. Allah nosso Senhor. Maomé nosso mensageiro. O Mahdi o nosso Imame. AFONSO VIII 13* Ouro Morabetino BELA ,82g Morabetino Alfonsi. Batido em Toledo, datado do ano 1249 da era de Sáfar ou da Espanha (1211C). Cayon y Casten 116 A moeda mais misteriosa da Península Ibérica. Um morabitino cristão com inscrição árabe e cruz cristã. A batalha mais decisiva para a reconquista cristã da Península Ibérica foi a de Navas de Tolosa (1212), onde se confrontaram os exércitos aliados de Portugal, Castela e Navarra com os do Imperador muçulmano de Marrocos. Este tinha sido vitorioso nas suas campanhas anteriores e preparava-se para retomar toda a Península. Navas de Tolosa foi a sua grande derrota. A vitória cristã devese, em boa parte, à intervenção dos Templários vindos de Portugal. O monarca de Portugal era para ter tomado parte nesta batalha, mas as prioridades do Estado detiveram-no em Lisboa. Porém, mandou a sua força da elite: Templários de Portugal. A legenda bilingue, latim-árabe, nesta grande moeda de ouro, mostra a Cruz cristã e as letras «ALF» (abreviatura de Afonso), e diz (traduzido em árabe): «Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Deus é único. Aquele que tiver fé n Ele era salvo. AlF (onso), Emir dos cristãos, filho de Sancho, ajudado e protegido por Deus». A moeda foi batida pouco antes da batalha e serviu como propaganda política. Esta moeda é geralmente atribuída a Afonso VIII de Castela. Surge, porém, a grande pergunta se não teria sido batida tanto em nome do monarca de Castela como do Rei de Portugal. Contra todas as regras numismáticas medievais, a moeda carece de indicação do país. Os castelhanos argumentam que o seu Afonso era filho de Sancho. Contudo, o mesmo também se aplica ao monarca português em causa D. Afonso II era filho de D. Sancho I. As lutas entre cristãos e muçulmanos neste altura também tiveram lugar em Portugal. As forças muçulmanas conseguiram até retomar Alcácer do Sal. Assim, também convinha ao Rei de Portugal uma campanha político-financeira como esta, em que se bateram morabitinos cristãos com escrita em árabe e latim. Estudos futuros esclarecer-nos-ão. In O Perdão dos Templários, pag.209 Rainer Daehnhardt 10

13 PORTUGAL D. SANCHO I 14* Ouro Morabitino SANCIVS EX RTVGALIS RARA BELA S1.4 3,55g INNE PTRIS I FILII S PSS CIA Tendo sido sempre conhecida, quer em espécie quer pelas referências nos inúmeros documentos da época, a primeira moeda de ouro portuguesa - que, até agora, não oferece dúvidas - é o morabitino de D. Sancho I. O nome Morabitino é o mesmo pelo qual os cristãos distinguiam o dinar emitido pelos Almorávidas, a seita berbere murabit que, entre os anos de 1056 e 1147 C, governou a região atlântica norte-africana, desde o sul do Saara até à entrada do Mediterrâneo, estendendo-se ao Ândalus pouco tempo após a vitória em Zalaca contra o rei Afonso VI de Leão e Castela. 11

14 O ouro destas emissões almorávidas era obtido em grandes quantidades, quase puro (90 a 95% de fino), tanto da região do Ghana como do sul do Sudão, cujas rotas aqueles berberes controlavam, sendo depois cunhado num estilo novo e espalhado por uma Europa e Próximo Oriente ávidos de metais preciosos, quase desaparecidos desde os finais do domínio romano. Quando Sancho I de Portugal resolveu também bater moeda de ouro, a dinastia Almorávida tinha passado à História havia já uns 40 anos, substituída pela dos Almóadas, mas a fama do seu característico dinar, de peso entre as 4,15 e 4,20 gramas, continuava sob os nomes de morabitino maior (codicilo de 1179 ao testamento de D. Afonso Henriques) e depois morabitino velho (1253, Lei de Almotaçaria). Os reis das Taifas Almorávidas tinham-no imitado largamente, pelo menos até 1171 C diminuído no peso. Foi adoptado a seguir pelos reis de Castela e Leão, num tipo cristão, com as características adequadas a cada Estado. Afonso VIII de Castela também o bateu, a partir de 1174, com a própria escrita árabe, todavia de teor cristão, onde sobressaía uma cruz e a sigla ALF, e um peso de cerca de 3,85g. Ficou conhecido por morabitino alfonsí (Lei de Almotaçaria). Semelhante a este na métrica e valor, mas visualmente adaptado à imagem representativa do novo Estado português aparece depois o morabitino de D. Sancho I. O seu belo estilo, próprio da época, lembra-nos algumas representações na pedra das catedrais medievais, com o rei a cavalo e a espada ao alto, na defesa da sua fé. Há uns cinquenta anos o preço normal de um morabitino (que só muito raramente aparecia na província, de algum achado) era de 3.000$00. Então, um amigo nosso, da idade que hoje temos, lá das terras do Sul, confidenciava-nos: Oh F..., sabe se apareceu algum morabitino? Para mim é a moeda mais bonita de Portugal, e a que me falta. Nestas minhas andanças, venho sempre precavido. Trago sempre no bolso três notas de conto, mas o morabitino é que não aparece. Para nós, então, três contos era uma fortuna. Mais de dois meses de ordenado. Recordo-o sempre. Faleceu sem ter o seu sonho. Os leilões da Casa Molder começaram em Janeiro de 48. Só no quinto, em Abril, apareceu um morabitino. Foi à praça pelo dobro do valor, pelo qual foi comprado, por alguém mais feliz, que tinha o mesmo desejo do nosso velho amigo. No oitavo leilão apareceu outro. Dos 6.500$00 sugeridos no catálogo, mas com licitação iniciada em metade, alcançou 4.350$00. Só no ano seguinte, 1949, pelo Natal, apareceu outro, avaliado em 7.500$00. Foi arrematado por 4.000$00. O Molder era assim. Concordou, mais tarde, e escreveu, que os preços pedidos deveriam ser os reais. Durante o ano de 1950 apareceram três em leilões, vendidos entre 2.500$00 e 2.750$00. Nos quatro anos seguintes levou à praça um em cada ano, à roda do preço real de 3.000$00. Depois, só raramente aparecia algum, no Almeida e Piombino ou no J. Burnay, de alguma colecção desfeita. Ora bem: Hoje, para moedas destas, muito difíceis de encontrar, de que não consta haver achados no terreno, representativas do nascimento do nosso País, de muito bom desenho e gravura medieval, equivalentes a uma jóia antiga, de apreço, mas uma jóia autêntica, e que só aparecem na rotação imprevisível das colecções que as detém (e metade estão em museus), um preço mil vezes superior ao de há meio século para um exemplar do tipo normal, o mais comum, sem variantes que o individualizem, não é excessivo. Acresce que, moedas destas, são reconhecidas como valores de investimento a prazo. De uma boa colecção, agora em venda, Numisma apresenta um morabitino de D. Sancho I. 12

15 D. FERNANDO I ( ) 15* Ouro Dobra Pé Terra EXTREMAMENTE RARA SOBERBA var. Fe.1 PM 6-R 3 5,19g FERnAnDUS GR AC I A REX PORTUGA FERnAnDOS DEIGRACIA REX PORTUGALI E E ALGAR É com o rei D. Fernando I, o último da dinastia afonsina, que encontramos o segundo grupo de moedas de ouro portuguesas, já típico dos últimos cem anos do milénio designado por Idade Média, que só termina em 1453, no reinado de D. Afonso V. Este grupo tem raízes no tipo monetário designado por Dupla ou Dobra, de moedas de valor duplo do normal, primeiro emitidas pelos berberes Almóadas ao passar do século XII e que logo ocuparam o lugar deixado pelo morabitino como moeda universal. 13

16 O tipo Dobra, tanto no módulo como na quantidade de ouro e mesmo no nome, veio a ser copiado por várias nações cristãs, mas adaptado ao estilo gótico que então florescia. Em Portugal está presente na Dobra Pé-terra do rei D. Fernando, batida no início do reinado e hoje de extrema raridade. É contudo aceitável que este tipo de Dobra dos reis portugueses, tivesse surgido antes, nas presumíveis moedas de ouro do rei D. Pedro I, desconhecidas mas mencionadas nas crónicas. Numisma apresenta aqui em venda uma Dobra Pé-terra do rei D. Fernando, num magnífico estado de conservação. Praticamente nova, tem relevo excelente e um bom retrato do rei em pé, sob um arco ogival, com armadura, espada ao alto e a mão esquerda sobre o escudo das quinas, como armas nacionais. No reverso, uma grande cruz floreada, com quina central, tudo dentro de um quadrilóbulo, mostrando a influência das moedas francesas contemporâneas. Pesa 5,19g., dentro dos pesos encontrados nos 10 exemplares referenciados por Ferraro Vaz. Estas moedas portuguesas não foram até hoje analisadas quanto ao seu teor de ouro. Todavia, se tiverem sido batidas com um conteúdo de metal precioso equivalente ao das dobras marroquinas (97,13% de Au em 13 examinadas e o peso médio de 4,55g.), o seu teor estará bastante próximo do que tem sido referido como provável (87,5% = 21 quilates). A Dobra Pé-terra foi assim uma moeda medieval portuguesa de aceitação universal. 16* Prata Real FR-L BELA ,50g AVXILIVn mevn A DOmInO QVI FECIT CELVn ETERAn F D G REX PORTVGALIE ALGARB 14

17 Moedas que correram em França no período de D. Fernando I a D. Afonso V JEAN II LE BON ( ) 17* 18* Ouro Mouton d or quase BELA 1500 Ciani 354 3,51g Ouro Franc à Cheval quase BELA 1000 Duplessy 294 Ciani 361 3,87g CHARLES V ( ) 19* Ouro Franc à pied quase BELA 1000 Duplessy 360 Ciani 457 3,80g HENRI VI ( ) 20* Ouro Salut d or quase BELA 1500 Duplessy 443a Ciani 598 4,54g 15

18 D. JOÃO, REGEDOR E DEFENSOR DO REINO ( ) 21* Prata Real de 10 soldos L/LB s.o. à esquerda RARA lindo MBC ,85g ADIVTORIVm nostrvn QVI FECI/T CELVn ET TERAn IhnS D(GR) REGNORVn PO ALGA Cerca de pouco mais de dois meses após a morte, em 22 de Outubro de 1383, do inconstante e mal fadado D. Fernando I, o irmão consanguíneo deste falecido rei, Mestre da Ordem de Avis, D. João, já designado Regedor e Defensor do Reino, emite moeda, denominada real de dez soldos, em prata com teor relativamente elevado. Em trabalhos numismáticos apresentados em Santarém em 1988, sob o título Problems of medieval coinage in the Iberian Area, foi publicado o estudo On the metrology of the reais de dez soldos of the Master of Avis and its typological implications, onde foram analisados, entre outros, 13 reais de 10 soldos do Mestre de Avis, batidos em Lisboa como Regedor. São todos a que, então, foi possível termos acesso, pois a espécie não é vulgar. Desta análise concluiu-se que, até Abril de 1385, quando foi aclamado rei, o Mestre bateu primeiro reais com um teor de 9 dinheiros de lei (750 milésimos), marcando-os com a letra L no anverso, ladeada por rosetas; depois bateu os outros com a lei de 8 dinheiros, que marcou no anverso como o anterior e no reverso com outro L; depois bateu ainda outros, com a lei de 6 dinheiros, marcados com L no anverso e LB no reverso. Apresenta-se neste leilão um real de 10 soldos de D. João, Mestre de Avis, Regedor e Defensor do Reino D. AFONSO V ( ) 22* 23* Ouro Cruzado MBC A5.6 3,56g Colecção Abecassis, Sotheby s - Genève, 10 Novembro 1986, lote 14. ALFOnSUS DEI GRACIA REGI CRU3ATUS ALFOnSUS DEI GR Ouro Cruzado MBC var. A5.6 3,51g CRU3ATUS ALFOnSV UInTI REGIS P ALFOmSVS QVINTI REGIS PORTVG 16

19 24* Prata Leal, L BELA var. 2,73g bonita tonalidade Colecção Thomas Faistauer, Spink Taisei - Zurique, 9 Junho 1993, lote 20. ALFQ RX PORTUG DOMInUS PS VInTO XPS InPERA XPS Numisma tem neste leilão bastantes moedas que farão falta a muitos coleccionadores com colecções já avançadas. Contudo uma dessas moedas teremos de fazer um comentário, por ser um exemplar que, pela sua grande raridade, pode passar-se o tempo de uma geração sem aparecer no mercado, qualquer que seja o preço que se pretenda oferecer. Uma delas é o denominado Leal, do rei D. Afonso V. Falta em muitas colecções importantes, ditas de referência. Moeda de prata de título alto, para estar à cabeça da série de prata do inicio do reinado, tem um bonito desenho gótico, que nela se acaba. Foi batida no seguimento do Leal do rei D. Duarte, também moeda muito rara, e do Real de dez reais brancos, de D. João I, difícil de encontrar. É, assim, uma bela e rara moeda, ainda da Idade Média, que aqui se apresenta, emitida pelo último rei cavaleiro que é também, na verdade, o primeiro rei português da Idade Moderna, por ser um rei letrado, que acarinhou a cultura no momento em que a imprensa se instalava em Portugal e a época da Renascença abria na Europa. Não se deverá esquecer que D. Afonso V muito contribuiu para a epopeia dos descobrimentos portugueses, era neto de D. João I e o pai do Príncipe Perfeito que foi D. João II, reinou 43 anos, entre 1438 e 1481, e a História fixa em 1453 o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. 17

20 25* Prata Real grosso o/l 10 castelos armas de Castela e Leão RARA MBC ,42g Colecção Thomas Faistauer, Spink Taisei - Zurique, 9 Junho 1993, lote 23. ALFOnSUS DEI GRACIA REGIS CAST ALFONSUS DEI GRACIA REX CAS 18

21 D. JOÃO II ( ) 26* Ouro Justo, Lisboa numeral romano EXTREMAMENTE RARA BELA/MBC var J2.1 PM falta 6,06g Colecção Abecasis, Bank Leu 10 Outubro - leilão 55, lote 11 É a moeda reproduzida no livro das Moedas de Ouro de Portugal de Javier Salgado IOHANES II R PORTVGALIE ET A D GVIIIE IVSTVS VT PALMA FLOREBIT O rei D. João II foi sempre zeloso em mostrar ao mundo, através da moeda e também de uma grande firmeza, a imagem da riqueza e do poder que o Reino de Portugal tinha alcançado com as conquistas e as descobertas efectuadas durante o governo de seu pai, D. Afonso V. 19

22 Manteve até 1489 o mesmo valor para o cruzado, que era batido com um teor de ouro superior ao de qualquer outra moeda, e procurou então, com uma emissão especial, aumentar o conceito em que o reino era tido entre as outras nações da Europa. Para isso visionou e mandou cunhar uma moeda diferente, que chamasse a atenção, maior do que as então correntes, e batida exclusivamente para esse fim, certo de que lhe traria fama e respeito. Isto pode ver-se na carta que enviou aos Corregedores da Justiça, Vereadores e Procuradores, no dia de Natal desse ano de 1489, onde se lê, na parte que aqui interessa:... acordámos de mandar lavrar... moeda de oiro, cruzados de lei e peso e valia como os que El-rei meu Senhor e Pai... fez, por ser moeda nobre e rica e mui cursável e que por todo o mundo tem crédito e sua valia mui certa... e porque as moedas de oiro geralmente correm pelos Reinos estrangeiros e por elas se guarda muito aos Reis que as fazem, e à sua riqueza e nobreza, acordamos que se lavrasse alguma soma de moeda de oiro para este caso somente, de peso de dois cruzados cada peça e daquele mesmo toque e fineza e que tenha nome de Justos e por cunho de uma parte o escudo de nossas armas com a coroa em cima dele e da outra parte nós armado. Esta foi a intenção de D. João II, de mandar emitir os Justos, uma moeda de prestígio, em pequena quantidade, para este caso somente. De facto, as moedas hoje existentes são muito escassas. A Lei enviada à Casa da Moeda para a sua cunhagem é desconhecida, e nela estará a ordem para o fabrico da moeda Meio Justo ou Espadim, conforme citação dos cronistas. Lá deverá constar também a alteração do teor de ouro da moeda, que entretanto ocorreu, e talvez o motivo. Numisma também apresenta nesta venda, um exemplar de cada uma das raras moedas do Príncipe Perfeito, Justo e Meio-Justo ou Espadim. Este Justo deve ser da primeira emissão dado que o abridor do cunho não estava certo da legenda do anverso: a segunda e terceira letras de IVSTVS foram recunhadas sobre OA o que mostra que o gravador originalmente pensou escrever IOANES... 27* Ouro Espadim ou Meio Justo, L MUITO RARA BELA var J2.4 2,94g Colecção Abecassis, Sotheby s - Genève, 10 Novembro 1986, lote 25 IOHANES II R P ET A D GVINE IOHAnES II R P ET A D GVINE 20

23 28* Ouro Cruzado quase SOBERBA /05 J2.6 3,55g IOHANES II R P ET A D GVINEE IOHANES II R P ET A D GVINEE 29* Ouro Cruzado escudetes verticais BELA /06 J2.6 3,51g IOHAIIES II R P ET A D GVIN IOHANES II R P ET A D GVINE 21

24 D. MANUEL I ( ) 30* Ouro Português MUITO RARA MBC E1.1 35,21g I EMANVEL R PORTVGALIE AL G VL IN D / G C N CETHIOPIE ARABIE PERSIE IN IN HOC SIGNO VINCES É a moeda reproduzida em A. Gomes e no livro das Moedas de Ouro de Portugal de Javier Salgado Testemunho para assombrar o Mundo e para prestígio do rei do País (... e porque as moedas de oiro geralmente correm pelos Reinos estrangeiros e por elas se guarda muito aos Reis que as fazem, e à sua riqueza e nobreza... na justificação de D. João II para a cunhagem dos seus Justos) assim a moeda conhecida por Português foi certamente, batida desde o início do reinado de D. Manuel I para poder seguir na armada da Descoberta da Índia, que era também uma embaixada ao Samorim. Se essa cunhagem específica foi efectuada no Reino ou fora dele discute-se há muito tempo. Embora nada se conheça que refira a data do ínicio da cunhagem destas moedas, ela infere-se como antes da primeira ida à Índia, pelos relatos de Gaspar Correia, um informador consciente e probo, em Lendas da Índia, a propósito da primeira viagem de Vasco ga Gama, e da oferta delas que fez. E será também de crer que a Casa da Moeda de Lisboa estaria apta a fabricá-las. É presumível que não teriam exactamente a legenda das que se conhecem, mas também não deveriam ter a referência a uma oficina fora do País, o que não abonaria ao seu prestígio. As que hoje se conhecem, num estilo sóbrio, inteiramente português, impressionam pelo seu tamanho e peso, e são batidas num ouro quase puro. A que se apresenta nesta venda está num estado de conservação muito bom para uma moeda que correu mundo. E a verdade é que mesmo para os coleccionadores, ela dá prestígio a uma colecção. 22

25 31* Ouro Cruzado aneletes por dentro e por fora dos arcos lobados MUITO RARA quase SOBERBA E1.2 3,56g estrelas de 6 pontas nos quadrantes superiores I EMANVEL R P ET A D GVINEE IEMANVEL R P ET A D GVINE D. JOÃO III ( ) 32* Ouro São Vicente NN invertidos lindo MBC J3.7 7,50g com ressalto Colecção Abecassis, Sotheby s - Genève, 10 Novembro 1986, lote 41 IONNES III R(EX) PORTV ET AL ZELATOR FIDEI VSQ VEAD MORTEM 23

26 33* Ouro Meio São Vicente PO MUITO RARA BELA J3.11 3,80g Colecção Prof. Doutor Juvenal Esteves - Silva s Leiloeiros, 17 Junho 1998, lote 7 IOANES III R PORTV ZELATOR FIDEI VSQA ADM 34* Ouro Cruzado 8 castelos módulo maior MUITO RARA MBC J3.19 3,54g Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève - 10 Novembro 1986, lote 49 IOANES III R PORTVGALIE AL IN HOC SIGNO VINCES As primeiras moedas de ouro de D. João III seguem os tipos de D. Manuel, e também os pesos e liga. Todavia, passados 16 anos de reinado, essas espécies começaram a rarear, porque o ouro tinha subido de valor no mercado enquanto o das moedas se mantinha. É assim que D. João III manda, durante um período muito curto, bater novos cruzados, baixando-lhes a liga de 23,75 para 22,625 quilates, com a legenda do reverso alterada para IN HOC SIGNO VINCES, e no anverso o numeral 3 mudado para III. O tipo final de cruzado que se segue é o tipo Calvário, já na liga de 22,125 quilates. O cruzado que Numisma aqui apresenta, raro, é das primeiras cunhagens do escasso tipo intermédio, com a legenda do anverso já alterada mas onde aparece na legenda do anverso III. O seu estado de conservação é muito bom, batido excepcionalmente em disco largo e o seu peso é de 3,54g. 24

27 35* Ouro Cruzado 8 castelos escudo ladeado por um ponto RARA SOBERBA J3.21 PM 61-R 3,55g IOANES III R PORTVGAL IN IIOC SIGNO VINCEES * 37* 38* Ouro Cruzado LR 8 castelos legenda deslocada à esquerda L e R, 3 pontos MBC J3.22 3,45g IOANES III R PORTVGALI IN HOC SIGNO VINCES Ouro Cruzado LR 8 castelos L e R, 3 pontos MBC var J3.22 3,45g IOANES III R PORTVGALIE IN HOC SIGNO VINCES Ouro Cruzado LR 8 castelos L e 1 ponto e R 3 pontos quase SOBERBA var J3.22 3,50g IOANES III R PORTVG IN HOC SIGNO VINCES 25

28 * Ouro Cruzado RL 8 castelos R e L 3 pontos quase SOBERBA J3.23 3,39g IOANES III R PORTVGAL IN HOC SIGNO VINCEES 40* 41* Ouro Cruzado RL 7 castelos R 3 pontos e L 1 ponto SOBERBA J3.23 3,52g Excelente estado de conservação IOANES III R PORT IN HOC SIGNO VINC Ouro Cruzado RL 7 castelos R 3 pontos e L 1 ponto lindo MBC J3.23 3,51g IOANES III R PORTVG IN HOC SIGNO VINC 42* Ouro Cruzado Calvário lindo MBC J3.27 3,52g IOA III PORTVGALIE AL R IN HOC SIG NO VINCES 26

29 D. SEBASTIÃO I ( ) 43* Ouro São Vicente Excelente qualidade quase SOBERBA Se.1 7,50g SEBASTIANVS I REX PORTVGALLIAE ET ZELATOR FIDEI VS QVE AD MORTEM 44* Ouro São Vicente LG quase BELA Se.2 7,56g v.s. às 2 horas e 9 horas SEBASTIANVS I REX PORTVGALLIAE ET ZELATOR FIDEI VS QVEAD MOR EM (monograma ET) 27

30 45* Ouro São Vicente PO escudo ladeado por setas EXTREMAMENTE RARA MBC var Se.5 PM 75A-R 3 7,47g Conhecidos 6/7 exemplares É a moeda reproduzida no livro das Moedas de Ouro de Portugal de Javier Salgado SEBASTIANVS I REX PORTVGALIA ET ZELATOR FIDEI VS QVE AD MORTEM Temos referenciados apenas 6 ou 7 exemplares do S. Vicente PO e setas, e de facto, constatamos que são moedas de extrema raridade. Foram batidas apenas durante um mês.estava em falta nas importantes e raras colecções do século passado, como a de Julius Meili, Robert Shore, António Augusto Carvalho Monteiro, Thomas Faistauer, entre muitas outras. O exemplar aqui representado também pertence a uma colecção com várias décadas. A moeda de reais do início do reinado de D. Sebastião, conhecida por São Vicente, por ter este santo representado no reverso, e que apresenta no anverso o escudo real ladeado por setas, é considerada de grande raridade apesar de serem conhecidos alguns, embora poucos, exemplares, tanto de Lisboa como do Porto. O motivo da sua raridade está no pequeno período da sua cunhagem. 46* Ouro Meio São Vicente RARA MBC Se.8 3,72g É a moeda reproduzida no livro das Moedas de Ouro de Portugal de Javier Salgado SEBASTIANVS I REX PORTVGALIAE ET ZELATOR FIDEI VSQVE ADMORT 28

31 47* Ouro Engenhoso ND MUITO RARA quase BELA Se.11 PM 87-R g Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève - 10 Novembro 1986, lote 73 SEBASTIANVS. I. R. PORTVG IN HOC SIGNO VICES A moeda de ouro, do reinado de D. Sebastião, chamada Engenhoso, é a primeira tentativa, das muitas que se fizeram, para acudir ao cerceio das espécies de ouro e de prata que estavam em circulação. O corte da orla das moedas, para lhes retirar, por fraude, uma parte do seu metal precioso, era muito antigo, mesmo anterior à monarquia portuguesa, e aparecia quando o fabrico não era perfeito, com exemplares mal centrados. Isto aconteceu frequentemente com as moedas de D. João III e, mais tarde, com as moedas da restauração da independência. 29

32 Logo nos primeiros anos da regência com a menoridade de D. Sebastião, o conselho procurou minorar o cerceio na moeda de ouro, acabando com a emissão das espécies São Vicente, em 1559, e meio São Vicente, no ano seguinte. Em 1562 foi proposto o fabrico de uma moeda de 500 Reais, de menor diâmetro, com a orla mais elaborada e de forma a não haver desvio dos cunhos, facilitando assim a verificação visual de algum corte, que logo invalidava a sua circulação. Esta moeda engenhoso passou então a ser fabricada, até 1566, desconhecendo-se com a data de 1564, que será, presumivelmente, a dos exemplares que aparecem não datados. Todas estas moedas são hoje bastante raras. Não existem diferenças muito significativas no número dos exemplares que têm aparecido, quer datados quer não datados, que são fruto do acaso. Admite-se ter havido um fabrico igual ao longo de cada ano, para substituição da moeda anterior, afectada por cerceio. Todavia, a morosidade e o correspondente dispêndio, tanto na abertura mais elaborada dos cunhos, como depois no fabrico mais cuidado, deverá ter mostrado, naqueles cinco anos, que este remédio não era compensador do metal perdido com o cerceio, pelo que se regressou ao fabrico normal de uma única moeda de ouro de 500 reais, a mais vulgar do reinado. Numisma apresenta neste leilão um exemplar da rara moeda de 500 reais conhecida por Engenhoso * 49* 50* Ouro 500 Reais MBC Se.16 3,78g SEBASTIANVS I REX PORTVG IN HOC SIGNO VINCES Ouro 500 Reais quase BELA Se.16 3,81g SEBASTIANVS I REX PORTVG IN HOC SIGNO VINCES Ouro 500 Reais coroa fechada MBC Se.16 3,56g SEBASTIANVS I REX PORTVG IN HOC SIGNO VINCES 49 30

33 51* Ouro 500 Reais PO MUITO RARA MBC var Se.19 PM 86-R 2 3,81g É a moeda reproduzida no livro das Moedas de Ouro de Portugal de Javier Salgado Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève - 10 Novembro 1986, lote 85 SEBASTIANVS I REX PORTVGALIAE IN HOC SIGNO VINCES GOVERNADORES DO REINO (1580) 52* Ouro 500 Reais coroa fechada MUITO RARA MBC falta Go.2 PM 91-R 4 3,78g É a moeda reproduzida no livro das Moedas de Ouro de Portugal de Javier Salgado. Ligeiro restauro às 6h GVBERNATOR(ES) E DEFENSO REG D P IN HOC SIGNO VINCES 31

34 D. ANTÓNIO I ( ) 53* Ouro 1000 Reais 1582 A Angra com carimbo Açor DA MAIS ALTA RARIDADE MBC var An.4 PM falta 3,75g Colecção Marrocos - Numisart, 5 Junho 1995, lote 182 ANTONIVS I D G R P ET AL IN HOC SIGNO VINCES 32

35 54* Prata Tostão ND (1580) EXTREMAMENTE RARA MBC ,36g Colecção Marrocos - Numisart, 5 Junho 1995, lote 173 ANTONIVS I D G REX PORTVGAL(IE E)T AL IN HOC SIGNO VINCES 33

36 55* Prata Meio Tostão ND (1580) EXTREMAMENTE RARA MBC ,69 Colecção Marrocos - Numisart, 5 Junho 1995, lote 174 ANTONIVS I D G REX PORTV IN HOC SIGNO VINCES O rei de Portugal D. António, descendente de D. Manuel I foi um dos seis possíveis candidatos ao trono após a morte do Cardeal Rei D. Henrique, e um dos que mais possibilidade tinha de nele se sentar. Pela sua posição na linha sucessória teria bastado que o Rei - Cardeal o tivesse nomeado herdeiro antes de falecer, aceitando como legal o casamento do pai. Mas de espírito mesquinho, fanático e pouco esclarecido, inquisidor - geral do reino durante o período mais negro da Inquisição (recorde-se o sofrimento de Damião de Góis), e acima de tudo deixando desenvolver o ódio ao sobrinho, morreu sem tomar posição no futuro da Pátria, ganhando para a eternidade a quadra do povo sábio: Viva o Cardeal D. Henrique no inferno muitos anos pois deixou em testemunho Portugal aos Castelhanos E foi esse mesmo povo que em 19 de Junho de 1580, ao ter conhecimento da entrada em Portugal do exército do Filipe II de Espanha, elegeu e aclamou rei D. António, em várias localidades. Com menos de um mês para organizar a defesa da capital, o rei D. António mandou bater moeda para acudir às despesas mais prementes. Não foi feliz contra Espanha, mas na fuga que empreendeu durante meses pelo País, com todo um exército de espias e com elevadas recompensas pela sua entrega, não teve uma única denúncia. As moedas em nome do rei D. António são da maior raridade, pois foi ordenada a sua recolha por Filipe II de Espanha. 34

37 D. FILIPE I ( ) 56* Ouro 500 Reais legenda interrompida pela coroa ÚNICO EXEMPLAR CONHECIDO MBC F1.2 PM falta 3,80g PHILIPPVS I D G REX PORTV IN HOC SIGNO VINCES Noisy-Le-Roi é uma pequena localidade de França com cerca de 8500 habitantes. Está situada a sete quilómetros da mítica e faustosa Versailles e a 24 da Paris imperial e romântica. As raízes situam-se na pré-história mas foi no século XVI que viveu um dos períodos mais ricos da sua história. Tudo por causa de Albert de Gondi, marechal de França, descendente de uma família de florentinos, que ficou senhor de Noisy-le-Roi. Foi graças a Albert que se construiu um castelo, cujos jardins foram devidamente decorados por artistas italianos e onde ficaram instalados, por diversas vezes, membros da família real francesa. Mas qual o interesse de Noisy para este leilão da Numisma? Porque nessa localidade viveu Nicolas Henry Regnault, falecido em 12 de Junho de Será que a moeda de 500 Reais de Filipe I de Portugal apresentada neste leilão, pode ser a mesma que foi vendida num leilão da segunda parte da colecção Regnault, realizado em Paris, entre os dias 18 e 20 de Outubro de 1875? O catálogo desse leilão, que levou à praça moedas inglesas, espanholas, portuguesas e americanas, está hoje conservado no Cabinet des Monnaies da capital francesa. Presume-se que o Regnault da colecção é o mesmo que, em 1877, faleceu em Noisy. Mais de 130 anos depois, podemos presumir que esta moeda é de facto apresentada, pela primeira vez, num leilão em Portugal. Apurámos que o seu regresso ao país ocorreu já no século XX através de um comerciante que a comprou a uma enfermeira espanhola ou a alguém da sua família. Foi dada à enfermeira por um francês que a terá adquirido em Paris, no leilão de Está na colecção do Dr. Elmano Costa há cerca de 25 anos. As moedas dos Filipes como reis de Portugal - num longo período de 60 anos que não deixou saudades aos que neles viveram, talvez por força das dificuldades que a própria Espanha então atravessou, em época de decadência de um enorme império de família que reinou em quase toda a Europa, se não em quase meio-mundo são hoje muito escassas, tanto no ouro como na prata, o que se afigura não ser, por vezes, considerado. Acresce que, a própria cunhagem da época não favoreceu o fabrico de espécies bonitas e de agradável aspecto, que não aparecem. Depois, estas moedas foram perseguidas, para a fundição, só raras escapando, não notadas entre as muito circuladas, na grande recolha de D. João IV. Dentro desta escassez, o valor que vai aparecendo numa ou outra venda são os Quatro Cruzados, a moeda maior. As outras peças áureas são de excepção. Nesta venda Numisma apresenta o único exemplar conhecido da moeda de 500 Reais,de D. Filipe I. Perante os dados disponíveis e após um estudo feito em Portugal e em França, podemos questionar se se trata da mesma moeda que o Sr Regnault mandou leiloar em Paris. Podemos também perguntar se o desenho de Teixeira de Aragão no livro Histoire du Travail está correcto porque a descrição da legenda no reverso não é a da moeda apresentada. O que a distingue das outras cunhagens já conhecidas é o facto de a legenda do anverso ser interrompida pela coroa. De facto é o único exemplar conhecido. É a primeira moeda de ouro que correu durante o domínio filipino,1580 a 1640, com numeral romano a seguir ao nome do rei. 35

38 D. JOÃO IV ( ) 57* Ouro 4 Cruzados 1642 escudo ladeado MUITO RARA MBC J4.1 PM 98-R 3 12,24g IOANNES IIII D G REX PORTVGALIE IN HOC SIGNO VIN CESS A lei de D. João IV, de 29 de Março, que criou a moeda do valor de quatro cruzados com a data de 1642, ordenava que... todo o ouro, em moeda de qualquer género, qualidade, e preço que seja se leve a casa dela, e se lavre de novo nela em moedas Portuguesas, de quatro cruzados, e meias moedas, e quartos, e que sejam do mesmo peso, e tamanho que as velhas têm,... acrescentando-lhe somente o meu nome, e a declaração do ano em que forem feitas ao pé da Cruz com que se cunham.... Assim, o rei retirou da circulação quase todas as antigas moedas de ouro, estrangeiras e nacionais, porventura desde o reinado de D. Afonso V até aos dos Filipes, baseadas num cruzado com o valor de 400 réis, e substituíu-as por espécies iguais a estas últimas, que o povo conhecia bem, chamando-lhes agora moeda, meia moeda e quarto, mas dando-lhes novos valores, de 3 000, e 750 réis, pelo que o cruzado subiu de 400 a 750 réis, o que correspondeu a uma valorização de 87,5% do ouro amoedado, dividida entre os donos das moedas e o Estado. Naturalmente que essa nova emissão foi extensa e abundante, mas reduziu imenso a quantidade de moedas antigas, de tipos muito diferentes, que ainda existiam em curso. Todavia, com a guerra da independência e com as vicissitudes que se seguiram, o que fez continuar a inflacção anormal até ao reinado de D. Pedro II, as moedas de D. João IV foram sendo sujeitas ao cerceio, que entretanto apareceu, a dois carimbos de valorização, ao encordoamento e correspondente marca e, por fim, à recolha para fundição, que será de admirar o aparecimento hoje de peças perfeitas ou não, com ou sem carimbos, só fruto de algum achado fortuito nestes últimos 150 anos e assim salva pelo coleccionsmo. Nesta venda é apresentada por Numisma uma linda e muito rara moeda (correspondente a quatro cruzados), da cunhagem de 1642 de D. João IV. 36

39 58* Prata Conceição 1648 EXTREMAMENTE RARA quase BELA ,11g Colecção Mário Rui Sousa e Silva 59* Prata Carimbo 480 coroado sobre 8 Reales ND Potosi de D. Filipe III BC+ carimbo BELO ,83g (Calicó 145/150) RARA 37

40 D. AFONSO VI ( ) 60* Prata Carimbo 600 coroado sobre 8 Reales 1659 V Lima de Filipe IV BC carimbo BELO a 27,23g (Calicó 351) Colecção Norweb, Spink America 1997 lote 632 MUITO RARA 61* Prata Carimbo 600 coroado sobre 8 Reales 1663 E Potosi de Filipe IV BC carimbo BELO a 24,34g (Calicó 436) Colecção Norweb, Spink America 1997 lote

41 D. PEDRO, PRÍNCIPE REGENTE ( ) 62* Ouro Moeda (4400 Réis) 1668 coroa solta EXTREMAMENTE RARA MBC PR.1 PM falta 12.02g Sotheby s, Genève - 11 e 12 Novembro 1990, lote 400 A rainha, conspiradora e boa actriz, alia-se ao príncipe D. Pedro e resolve recolher-se num convento, e ainda nesse ano o rei é convencido a assinar um auto de desistência do trono a favor do irmão, e o seu casamento é declarado nulo. Três dias depois, a que era rainha casa com o príncipe D. Pedro. E é sob o governo deste príncipe que em 1668 e até 1674, é fabricada a última série das moedas de ouro de Portugal batidas a martelo, com os valores de 4400, 2200 e 1100 réis. Estas moedas são hoje muito difíceis de aparecer, em especial em perfeito estado de conservação e sem a aposição da marca comprovativa de terem sido encordoadas. Para isso muito contribui o terem sido as últimas batidas a martelo, terem sido muito afectadas pelo cerceio, por terem sido sujeitas a cordão na orla com a aposição de um carimbo de esfera comprovativo, e finalmente por terem sido obrigadas a recolha após o fabrico de nova moeda por balancé, com o valor reduzido para os anteriores 4000, 2000 e 1000 réis. Numisma apresenta neste leilão dois belos exemplares da moeda de 4400 réis de D. Pedro Príncipe. 39

42 63* Ouro Moeda (4400 Réis) 1669 coroa solta EXTREMAMENTE RARA MBC PR.2 PM 102B- R g Sotheby s, Genève - 11 e 12 Novembro 1990, lote 401 A luta entre Portugal e a Espanha pela Restauração da Independência durou mais de 27 anos, contados oficialmente desde o comovente e esperançoso 1 de Dezembro de 1640 até à assinatura do tratado de paz de 13 de Fevereiro de E essa paz foi visível, e certa de alcançar, com a grande vitória de Montes Claros em 17 de Junho de 1665, quando as forças comandadas pelo marquês de Marialva venceram com grande mérito o exército espanhol do general marquês de Caracena. Estes 27 anos de sacrifícios em Portugal, suportados durante os reinados de D. João IV e de D. Afonso VI, traduziram-se, na moeda, numa grande inflação e numa desvalorização permanente, com constante mutação de valores. As espécies de ouro e de prata então produzidas, sucessivamente marcadas e contramarcadas, encerram algumas das grandes raridades da numária portuguesa, tornando, só este período, um exemplo perfeito de uma bela e valiosa pequena colecção. Com o findar da guerra é a política que entra em turbilhão. Em 1666 morre a rainha mãe D. Luisa de Gusmão, desgostosa com os seus filhos, e nesse mesmo ano, por razões de Estado, o incapaz D. Afonso VI é obrigado a casar-se com uma francesa linda e ambiciosa. No ano seguinte, o conde de Castelo Melhor, um dos grandes obreiros da Restauração e o suporte do rei até então, é por este afastado e sai do País para não ser morto. 40

43 64* Ouro Moeda 1680 RARA quase SOBERBA PR.22 10,84g pequenos defeitos a topo 65* Ouro Moeda 1681 data entre pontos 81/78 RARA BELA falta PR g Numisma Abr * 67* Ouro Quartinho 1679 RARA MBC PR.32 2,34g Ouro Quartinho 1681 coroa perolada MBC PR.33 2,58g Sotheby s Colecção Abecassis, Genève - 10 Novembro 1986, lote 118 e Sotheby s Colecção José Maria Jorge, Londres - 30 e 31 Maio 1996, lote

44 68* Ouro 4 Cruzados 1642 escudo ladeado (110.01), RARÍSSIMA MBC Com carimbos 4 coroado (50.04) e 4400 coroado (35.04) PR.17 PM R g As moedas de 4, 2 e 1 Cruzados, emitidas pelos reis da dinastia filipina, foram também batidas, com igual valor e na mesma talha, pelo rei restaurador da independência de Portugal, D. João IV, logo no início do reinado. Todavia, o enorme esforço de apetrechamento do País em armas e mantimentos para a guerra com a Espanha, dispararam a inflação obrigando essas moedas a subir 87,5% logo em 1642, passando, respectivamente, dos 1600, 800 e 400 réis tradicionais para 3000, 1500 e 750 réis, chamadas daí em diante de moeda, meia moeda e quarto. Quatro anos depois, em 1646, passam a valer 3500, 1750 e 875 réis. Sob a orientação do Conde de Castelo Melhor, competente ministro do incapaz D. Afonso VI e com o esforço dos grandes generais da restauração, as batalhas vão sendo vencidas e só em 1662 é necessário proceder ao ajustamento da moeda de ouro, para 4000, 2000 e 1000 réis, com aplicação dos carimbos 4, 2 e 1 no seu reverso, o que o regente príncipe D. Pedro volta a fazer em 1668, com novos carimbos indicadores dos valores 4400, 2200 e 1100 réis. É uma destas muito raras moedas de D. João IV, com o carimbo 4 de D. Afonso VI e o de 4400 de Pedro Príncipe, cheia da história das guerras da independência, que Numisma também apresenta, em perfeito estado de conservação e em especial quanto aos carimbos. O seu peso é de 10,51g. 42

45 D. PEDRO II ( ) 73 69* 70* 71* 72* 73* 74* Ouro Moeda 1689 SOBERBA P2.3 Excelente estado de conservação Ouro Moeda 1690 SOBERBA P2.4 Excelente estado de conservação Ouro Moeda 1694 SOBERBA P2.8 Excelente estado de conservação Ouro Moeda 1701 SOBERBA P2.12 Excelente estado de conservação Ouro Moeda 1702 legenda separada por pontos SOBERBA P2.13 Excelente estado de conservação Ouro Moeda 1703 eixo horizontal SOBERBA falta P2.14 POR.TE.TALG (não consta esta legenda em A. Gomes) 43

46 75* Ouro Moeda 1704 BELA P * Ouro Moeda 1705 RARÍSSIMA SOBERBA P2.16 PM 134-R 4 EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO 44

47 77* Ouro Moeda 1706 SOBERBA P2.17 EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO 78* Ouro Moeda 1703 R SOBERBA P2.18 AI.034 Excelente qualidade, fundo espelho 79* Ouro Moeda 1704 R quase SOBERBA P2.19 AI

48 80* Ouro Moeda 1705 R SOBERBA P2.20 AI.036 EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO 81* Ouro Moeda 1706 R RARÍSSIMA MBC var P2.21 AI.037 PM falta DG entre trifólios 46

49 82* Ouro Moeda 1707 R MBC var P2.22 AI.038 PM 157-R 2 DG entre trifólios Com a descoberta das regiões auríferas do Brasil no tempo de D. Pedro II, entrou em laboração em 1703 a casa de cunho do Rio de Janeiro, afim de complementar a cunhagem de ouro da metrópole. Finda a guerra com a Espanha e firmada a Restauração da Independência, o País entrou noutro ritmo de desenvolvimento, com o aumento das compras ao estrangeiro, naturalmente pagas em ouro. O rei morre a 7 de Dezembro de 1706 e quando a notícia chega ao Rio já grande parte da moeda de 1707 estava fabricada. De facto, desse ano de 1707, ambas as moedas de D. Pedro II e D. João V são muito escassas, pelo tempo necessário para os novos cunhos. Numisma oferece neste leilão, num estado de conservação muito bom, a Moeda de D. Pedro II de 1707, batida no Rio * 84* 85* Ouro Meia Moeda 1691 quase SOBERBA PR.28 EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO Ouro Quartinho 1689 MBC P2.38 Colecção Marrocos - Numisart, 5 Junho 1995, lote 273 Ouro Quartinho 1691 MBC P2.40 Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote

50 86* Ouro 4 Cruzados 1642 escudo ladeado (110.01), EXTREMAMENTE RARA MBC Com carimbos 4 coroado (50.04), 4400 coroado (35.04) e cordão e marca de esfera coroada Lei de 9 Agosto Carimbos de excelente qualidade P2.50 PM falta 11,12g Colecção Norweb - Spink America, 3 e 4 Março 1997, lote

51 D. JOÃO V ( ) 87* Ouro Dobrão 1724 M RARA SOBERBA J5.3 AI * Ouro Dobrão 1725 M BELA J5.4 AI * 90* Ouro Dobrão 1726 M SOBERBA J5.5 AI.250 Ouro Dobrão 1727 M RARA SOBERBA J5.6 AI

52 91* Ouro Dobra 1724 EXTREMAMENTE RARA SOBERBA J5.8 PM 246-R 3 Extremamente rara nesta qualidade Colecção Marrocos - Numisart, 5 Junho 1995, lote

53 * 93* Ouro Dobra 1725 serrilha de corda MUITO RARA MBC J5.9 PM 247-R 3 Spink 98 Ouro Dobra 1729 SOBERBA J5.13 Rara nesta qualidade Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote * 95* Ouro Dobra 1730 RARA BELA J5.14 Ouro Dobra 1727 B 1º tipo RARA quase SOBERBA J5.16 AI.085 Excelente qualidade 51

54 * 97* Ouro Dobra 1730 B 2º tipo RARA quase SOBERBA J5.20 AI.101 escudo itálico Ouro Dobra 1730 B 3º tipo serrilha de corda MUITO RARA lindo MBC J5.21 AI.106 ligeiros riscos no campo do reverso * 99* 100 Ouro Dobra 1730 R 30/29 BELA/MBC J5.34 AI.196 Excelente serrilha reverso batido com cunho cansado Ouro Dobra 1732 R BELA J5.37 AI.227B 100* Ouro Dobra 1732 R BELA J5.37 AI.227B 52

55 * 102* Ouro Dobra 1727 M RARA MBC J5.24 AI.283 pequenos defeitos Ouro Dobra 1728 M BELA/MBC a J5.25 AI * 104* Ouro Dobra 1729 M quase SOBERBA J5.26 AI.285 Numisma Outubro 96 Ouro Dobra 1730 M serrilha de corda SOBERBA J5.27 AI.286 Excelente qualidade 53

56 * 106* Ouro Dobra 1731 M SOBERBA J5.28 AI.287 Ouro Dobra 1731 M serrilha de corda MBC J5.28 AI * 108* Ouro Dobra 1732 M SOBERBA J5.29 AI.288 ligeira mossa no bordo Ouro Dobra 1733 M BELA J5.30 AI

57 109* Ouro Meio Dobrão 1724 M EXTREMAMENTE RARA MBC J5.39 AI * 111* 112* 112 Ouro Meio Dobrão 1725 M BELA J5.40 AI.245 Ouro Meio Dobrão 1726 M MBC J5.41 AI.246 Ouro Meio Dobrão 1727 M RARA MBC J5.42 AI

58 113* Ouro Peça 1722 L EXTREMAMENTE RARA quase SOBERBA J5.44 PM 254-R 3 A primeira Peça (6.400 réis) cunhada em Portugal Colecção Marrocos - Numisart, Genève - 5 Junho 1995, lote323 56

59 * 115* Ouro Peça 1731 RARA BELA J5.53 Colecção Thomas Faistauer - Spink Taisei, Zurique - 9 Junho 1995, lote 62 Ouro Peça 1738 SOBERBA J5.58 Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote * 117* Ouro Peça 1744 SOBERBA J5.64 Ouro Peça 1742 B SOBERBA J5.93 AI * 119* Ouro Peça 1743 B sem ponto no final da legenda SOBERBA var J5.94 AI.143 fundo espelhado Ouro Peça 1750 B SOBERBA J5.101 AI

60 120* 121* Ouro Peça 1736 R RARA SOBERBA J5.112 AI.211 Ouro Peça 1740 R BELA J5.116 AI.215 limpa * 123* Ouro Peça 1745 R SOBERBA J5.121 AI.220 Ouro Peça 1746 R SOBERBA J5.122 AI * 125* Ouro Peça 1750 R MBC J5.126 AI.225 defeito junto à data v.s. Ouro Peça 1733 M RARA MBC J5.130 AI.289 data emendada no cunho 58

61 * 127* Ouro Moeda 1707 MUITO RARA lindo MBC/BELA J5.132 Ouro Moeda 1709 quase SOBERBA J * 129* Ouro Moeda 1710 SOBERBA J5.135 Ouro Moeda 1714 BELA J * Ouro Moeda 1714 P MBC J5.150 Rara nesta qualidade Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote

62 * 132* Ouro Moeda 1717 B SOBERBA J5.154 AI.063 Ouro Moeda 1718 B SOBERBA J5.155 AI * 134* Ouro Moeda 1719 B BELA J5.156 AI.065 Ouro Moeda 1721 B SOBERBA J5.158 AI * 136* Ouro Moeda 1722 B SOBERBA J5.159 AI.068 Ouro Moeda 1724 B BELA J5.161 AI

63 * 138* Ouro Moeda 1725 B SOBERBA J5.162 AI.071 Ouro Moeda 1726 B SOBERBA J5.163 AI * 140* Ouro Moeda 1710 R Escassa RARA BELA J5.168 AI.162 Ouro Moeda 1712 R Escassa RARA BELA falta J5.170 AI.164 cunho tipo 3, valor e florões entre pontos * 142* Ouro Moeda 1714 R BELA J5.172 AI.166 excelente tonalidade apesar de cunho cansado na zona das quinas, no anverso Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote 248 Ouro Moeda 1716 R BELA J5.174 AI.168 ligeiros riscos no campo 61

64 * 144* Ouro Moeda 1718 R MBC J5.176 AI.170 Ouro Moeda 1723 R MBC J5.181 AI * 146* Ouro Moeda 1725 R lindo MBC J5.183 AI.177 Ouro Moeda 1727 R MBC J5.185 AI.179 ligeiro risco no campo Ouro Moeda 1726 M RARA lindo MBC J5.188 AI * Ouro Meia Peça 1722 L MUITO RARA BC J5.190 cerceada 62

65 * 150* Ouro Meia Peça 1725 MBC J5.193 Ouro Meia Peça 1728 lindo MBC J * 152* 153* Ouro Meia Peça 1729 MBC J5.197 Ouro Meia Peça 1730 MBC J5.198 Ouro Meia Peça 1734 MBC J * 155* Ouro Meia Peça 1727 R RARA MBC J5.217 AI.186 PM 494-R 3 v.s. Ouro Meia Moeda 1712 RARA MBC J

66 * 157* Ouro Meia Moeda 1713 P RARA lindo MBC J5.242 Ouro Meia Moeda 1714 P RARA MBC J5.243 Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote * 159* 160* Ouro Meia Moeda 1715 B SOBERBA J5.245 AI.054 Ouro Meia Moeda 1716 B BELA J5.246 AI.055 Ouro Meia Moeda 1723 R MBC J5.251 AI.156 ligeiro defeito no campo do reverso Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote

67 * 162* 163* 164* 165* 166* 167* 168* 169* 170* 171* Ouro Meia Moeda 1725 R BELA J5.252 AI.157 Ouro Meia Moeda 1725 M RARA lindo MBC J5.255 AI.237 Ouro Escudo 1722 L SOBERBA J5.258 Ouro Escudo 1723 BELA J5.259 Ouro Escudo 1724 lindo MBC J5.260 Ouro Escudo 1726 lindo MBC J5.262 Ouro Escudo 1728 MBC J5.264 Ouro Escudo 1730 BELA/MBC J5.266 mossa; risco no campo do reverso Ouro Escudo 1732 MBC+/BELA J5.268 cunhagem fraca nos escudetes Ouro Escudo 1738 BELA J5.271 excelente retrato no anverso Ouro Escudo 1744 MBC J

68 172* 173* 174* 175* 176* 177* 178* 179* 180* 181* 182* 183* 184* 185* Ouro Escudo 1728 R RARA MBC J5.294 AI.183 Ouro Escudo 1736 R RARA MBC J5.297 AI.202 Ouro Escudo 1729 M 9/7 quase SOBERBA J5.300 AI.266 rara nesta qualidade serrilha de corda muito bonita Ouro Escudo 1733 M BC+/BC J5.304 AI.270 Ouro Quartinho 1710 MBC J5.308 Ouro Quartinho 1711 MBC J5.309 Ouro Quartinho 1712 lindo MBC J5.310 Ouro Quartinho 1714 lindo MBC J5.312 Ouro Quartinho 1715 lindo MBC J5.313 Ouro Quartinho 1716 MBC J5.314 Ouro Quartinho 1718 MBC J5.316 Ouro Quartinho 1719 MBC J5.317 Ouro Quartinho 1722 MBC J5.320 Ouro Quartinho 1736 BELA J

69

70 186* 187* 188* 189* 190* 191* 192* 193* 194* 195* 196* 197* 198* 199* Ouro Quartinho arcos SOBERBA J5.322 Ouro Quartinho arcos quase BELA J5.323 Ouro Quartinho 1741 SOBERBA J5.324 Ouro Quartinho 1745 MBC J5.325 Ouro Quartinho arcos BELA J5.326 Ouro Quartinho arcos MBC+/BELA J5.328 Ouro Quartinho 1713 P RARA MBC J5.331 Ouro Quartinho 1715 B RARA MBC J5.333 AI.041 Ouro Quartinho 1723 B RARA BELA J5.341 AI.049 Ouro Quartinho 1723 B RARA lindo MBC J5.341 AI.049 Ouro Quartinho 1708 R RARA BELA J5.345 AI.154 Ouro Quartinho 1726 R eixo vertical RARA quase BELA J5.346 AI.155 Ouro Quartinho 1726 M RARA quase SOBERBA J5.349 AI.234 ligeiro defeito à 1hora Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote 2731 Ouro Quartinho 1727 M RARA MBC J5.350 AI

71

72 200* 201* 202* 203* 204* 205* 206* 207* 208* 209* 210* 211* 212* Ouro Meio Escudo 1722 L MBC J5.351 Ouro Meio Escudo 1723 MBC J5.352 Ouro Meio Escudo 1724 MBC J5.353 Ouro Meio Escudo 1725 MBC J5.354 Ouro Meio Escudo 1726 BC J5.355 Ouro Meio Escudo 1728 BC J5.357 Ouro Meio Escudo º tipo BC J5.358 Ouro Meio Escudo 1730 BELA J5.360 Ouro Meio Escudo 1730 quase SOBERBA J5.360 Ouro Meio Escudo º tipo MBC J5.363 Ouro Meio Escudo 1735 BELA J5.364 Ouro Meio Escudo 1736 lindo MBC J5.365 Ouro Meio Escudo 1740 BELA J * Ouro Meio Escudo 1741 IOANNES VI quase BELA J

73 * 215* 216* 217* 218* 219* Ouro Meio Escudo 1741 IOANNES VI quase BELA J5.370 Ouro Meio Escudo 1741 IOANNES VI MBC J5.370 Ouro Meio Escudo 1743 MBC J5.371 Ouro Meio Escudo 1744 quase BELA J5.372 Ouro Meio Escudo 1746 sem ponto na data MBC a J5.374 Ouro Meio Escudo 1749 BELA J5.377

74 220* 221* 222* 223* 224* 225* 226* 227* 228* 229* 230* 231* 232* 233* Ouro Meio Escudo 1747 B RARA MBC J5.390 AI.130 Ouro Meio Escudo 1727 R RARA MBC J5.393 AI.182 Ouro Meio Escudo 1734 R RARA MBC J5.395 AI.199 Ouro Meio Escudo 1736 R RARA MBC J5.396 AI.200 Ouro Meio Escudo 1727 M MBC J5.398 AI.256 Ouro Meio Escudo 1732 M MBC J5.403 AI.261 Ouro Meio Escudo 1734 M 4/2 MBC/MBC J5.405 AI.263 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1718 SOBERBA J5.406 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1719 quase SOBERBA J5.407 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1720 lindo MBC J5.408 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1721 BELA J5.409 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1721 quase SOBERBA J5.409 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1736 quase SOBERBA J5.413 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1736 BELA J

75 * 235* 236* 237* 238* 239* 240* 241* 242* Ouro Cruzado novo (Pinto) 1738 MBC J5.414 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1739 MBC J5.415 cerceada Ouro Cruzado novo (Pinto) 1741 SOBERBA J5.416 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1742 quase BELA J5.417 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1743 quase BELA J5.418 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1744 lindo MBC J5.419 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1746 BELA J5.420 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1748 quase BELA J5.420A Ouro Cruzado novo (Pinto) arcos MBC J

76 243* 244* 245* 246* 247* 248* 249* 250* 251* 252* 253* 254* 255* Ouro Cruzado novo (Pinto) arcos BELA J5.422 Ouro Cruzado novo (Pinto) arcos MBC J5.423 coroa sem esporões Ouro Cruzado novo (Pinto) arcos lindo MBC J5.424 Ouro Cruzado novo (Pinto) arcos BELA J5.426 Ouro Cruzado novo (Pinto) arcos MBC J5.427 Ouro Cruzado novo (Pinto) arcos MBC J5.428 Ouro Cruzado novo (Pinto) arcos MBC J5.429 Ouro Cruzado novo (Pinto) arcos MBC J5.429 Ouro Cruzado novo (Pinto) arcos lindo MBC J5.430 Ouro Cruzado novo (Pinto) arcos MBC J5.431 Ouro Cruzado novo (Pinto) arcos BC a J5.432 Anv/ letras grandes Ouro Cruzado novo (Pinto) arcos BELA a J5.432 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1725 M RARA MBC J5.437 AI.230 v.s. a topo 74

77 * 257* 258* 259* 260* Ouro Cruzadinho 1734 R MBC J5.439 AI.198 Ouro Cruzadinho 1730 M MBC J5.440 AI.252 Ouro Cruzadinho 1732 M MBC J5.441 AI.253 Ouro Cruzadinho 1734 M MBC J5.443 AI.255 Ouro Cruzadinho 1734 M MBC J5.443 AI

78 2ª SESSÃO - 10 Dezembro h - Lote 261 ao * D. JOSÉ I ( ) Ouro Peça 1753 SOBERBA - FDC Jo.4 sinais de ajustamento de peso no anverso * 263* Ouro Peça 1763 Escassa BELA Jo.14 Ouro Peça 1766 quase SOBERBA Jo * Ouro Peça 1775 SOBERBA Jo.25 76

79 * 266* Ouro Peça 1753 B BELA Jo.29 AI.383 Ouro Peça 1762 B RARA SOBERBA Jo.38 AI.392 fundo espelho * 268* Ouro Peça 1766 B quase SOBERBA Jo.42 AI.396 Ouro Peça 1773 B BELA Jo.49 AI * 270* Ouro Peça 1776 B BELA/MBC Jo.52 AI.406 Ouro Peça 1777 B quase SOBERBA Jo.53 AI

80 * 272* Ouro Peça 1752 R BELA Jo.55 AI.420 Ouro Peça 1755 R SOBERBA Jo.58 AI * 274* Ouro Peça 1756 R MBC Jo.59 AI.424 Ouro Peça 1769 R quase BELA Jo.72 AI * 276* Ouro Peça 1771 R quase BELA Jo.74 AI.439 Ouro Peça 1772 R SOBERBA Jo.75 AI

81 * 278* Ouro Peça 1773 R BELA Jo.76 AI.441 Ouro Peça 1774 R BELA Jo.77 AI * 280* 281* 282* Ouro Peça 1775 R quase SOBERBA Jo.78 AI.443 Ouro Peça 1776 R SOBERBA Jo.79 AI.444 Ouro Peça 1777 R SOBERBA Jo.80 AI.445 Ouro Meia Peça 1751 lindo MBC Jo.81 Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote

82 283* Ouro Meia Peça 1773 B MUITO RARA SOBERBA Jo.97 AI.379 PM falta Excelente estado de conservação 80

83 * 285* 286* Ouro Meia Peça 1756 R RARA BELA Jo.100 AI.414 Ouro Meia Peça 1766 R RARA BELA Jo.102 AI.416 Ouro Escudo 1751 quase SOBERBA Jo.105 Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote * 288* 289* 290* 291* 292* Ouro Escudo 1752 B DA MAIS ALTA RARIDADE MBC Jo.110 AI.351 serrilha fraca Em A. Gomes ÚNICA segundo exemplar conhecido Ouro Escudo 1763 R RARA MBC Jo.126 AI.411 Ouro Quartinho 1752 I 4 arcos BELA Jo.129 Ouro Quartinho I 5 arcos BELA Jo.130 Ouro Quartinho 1768-I 4 arcos quase SOBERBA Jo.132 Ouro Quartinho J 5 arcos lindo MBC Jo

84 * 294* 295* 296* Ouro Meio Escudo I quase BELA Jo.138 Ouro Meio Escudo I SOBERBA Jo.140 Ouro Meio Escudo 1768 B 8/7 RARA SOBERBA Jo.157 AI.349 PM falta Ouro Meio Escudo 1763 R RARA MBC Jo.160 AI * 298* 299* Ouro Cruzado novo (Pinto) 1752-I 5 arcos BELA Jo.162 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1752-J 5 arcos BELA Jo.163 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1771-I 5 arcos BELA Jo

85 300* D. MARIA I E D. PEDRO III ( ) Ouro Peça 1777 DA MAIS ALTA RARIDADE BELA/SOBERBA M1.1 PM 634-R 4 ligeiro v.s. no topo * 302* 303* 303 Ouro Peça 1779 quase SOBERBA M1.3 Ouro Peça 1780 MBC M1.4 Ouro Peça 1781 SOBERBA M1.5 83

86 * 305* Ouro Peça 1782 SOBERBA M1.6 Ouro Peça 1783 BELA M * 307* Ouro Peça 1785 BELA/quase SOBERBA M1.9 Ouro Peça 1777 B MUITO RARA quase BELA M1.10 AI.482 PM 692-R 3 PORT.ALG.REGES * 309* Ouro Peça 1778 B BELA/SOBERBA M1.11 AI.483A PORT.ALG.REGES Ouro Peça 1781 B B junto à data quase BELA/MBC M1.19 AI

87 * 311* Ouro Peça 1782 B B junto à data quase SOBERBA M1.20 AI.487 fundo espelhado Ouro Peça 1777 R sem ponto no final da legenda MUITO RARA MBC M1.21 AI * 313* Ouro Peça 1778 R sem ponto no final da legenda MBC M1.22 AI.460 Ouro Peça 1779 R BELA M1.23 AI * 315* Ouro Peça 1780 R BELA M1.24 AI.462 Ouro Peça 1781 R MBC M1.25 AI

88 * 317* 318* Ouro Peça 1782 R BELA M1.26 AI.464 Ouro Peça 1783 R quase SOBERBA M1.27 AI.465 Ouro Peça 1784 R lindo MBC/MBC M1.28 AI * 320* Ouro Peça 1785 R MBC M1.29 AI.467 Ouro Peça 1786 R quase BELA M1.30 AI

89 * 322* Ouro Meia Peça 1778 BELA M1.31 ligeiro risco no campo no anverso Ouro Meia Peça 1784 quase SOBERBA M * 324* Ouro Meia Peça 1780 B RARA quase SOBERBA M1.35 AI.475 Ouro Meia Peça 1782 B B afastado da data RARA quase SOBERBA M1.33 AI * Ouro Meia Peça 1781 B RARA BELA M1.36 AI

90 * 327* 328* Ouro Escudo 1779 MBC M1.42 cerceada Ouro Escudo 1785 RARA MBC/BC M1.45 Ouro Escudo 1782 B MUITO RARA BC M1.48 AI * 330* Ouro Quartinho 1779 MBC M1.52 Ouro Quartinho 1784 SOBERBA M * 332* 333* Ouro Meio Escudo 1777 Escassa BELA M1.54 Ouro Meio Escudo 1778 MBC M1.55 Ouro Meio Escudo 1780 BELA M

91 * 335* Ouro Meio Escudo 1784 MBC M1.57 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1784 MBC M1.64 Carimbos D. Maria II * 337* Prata Carimbo Escudo coroado sobre 8 Reales 1789 Potosi MBC falta (Cálico 666) Prata Carimbo Escudo coroado sobre 8 Reales 1818 Lima MBC (Cálico 476) 338* Prata Carimbo Escudo coroado sobre 8 Reales 1820 Lima MBC falta (Cálico 478) 89

92 * 340* D. MARIA I ( ) Ouro Peça 1786 Véu de Viúva RARA MBC M1.67 Ouro Peça 1787 Véu de Viúva BELA M * 342* Ouro Peça 1789 B Véu de Viúva quase BELA M1.71 AI.506 Ouro Peça 1786 R Véu de Viúva RARA MBC M1.73 AI

93 * 344* Ouro Peça 1787 R Véu de Viúva MBC M1.74 AI.524 Ouro Peça 1788 R Véu de Viúva SOBERBA M1.75 AI * 346* 347* Ouro Peça 1789 R Véu de Viúva lindo MBC M1.76 AI.526 Ouro Meio Escudo 1787 Véu de Viúva RARA MBC M1.78 Ouro Peça 1789 MBC M

94 * 349* Ouro Peça 1791 quase BELA M1.81 ligeiro risco Ouro Peça 1792 quase SOBERBA M1.82 ponto no final da legenda * 351* Ouro Peça 1793 quase SOBERBA M1.83 Ouro Peça 1796 BELA M1.84 algarismos pequenos * 353* Ouro Peça 1796 SOBERBA M1.84 algarismos grandes Ouro Peça 1799 SOBERBA M

95 * 355* Ouro Peça 1792 B BELA M1.89 AI.510 Ouro Peça 1799 B quase SOBERBA M1.94 AI * 357* Ouro Peça 1789 R BELA M1.107 AI.527 Ouro Peça 1790 R quase SOBERBA M1.108 AI * 359* Ouro Peça 1791 R quase SOBERBA M1.109 AI.529 Ouro Peça 1792 R quase SOBERBA M1.110 AI

96 * 361* Ouro Peça 1793 R SOBERBA M1.111 AI.531 Ouro Peça 1794 R SOBERBA M1.112 AI * 363* Ouro Peça 1795 R SOBERBA M1.113 AI.533 Ouro Peça 1796 R SOBERBA FDC M1.114 AI * 365* Ouro Peça 1797 R BELA M1.115 AI.535 Ouro Peça 1798 R quase SOBERBA M1.116 AI

97 * 367* Ouro Peça 1799 R SOBERBA M1.117 AI.537 Ouro Peça 1800 R BELA M1.118 AI * 369* Ouro Peça 1801 R SOBERBA M1.119 AI.539 Ouro Peça 1802 R SOBERBA/BELA M1.120 AI * 371* Ouro Peça 1803 R SOBERBA M1.121 AI.541 Ouro Peça 1804 R quase SOBERBA M1.122 AI

98 372* Ouro Peça 1805 R SOBERBA-FDC M1.123 AI * Ouro Meia Peça 1789 RARA quase BELA M1.124 amoedação: 887 Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote * 375* Ouro Escudo 1789 MBC M1.125 Ouro Escudo 1790 MBC M

99 * 377* 378* 379* 380* 381* 382* Ouro Quartinho 1789 MBC M1.132 Ouro Quartinho 1792 SOBERBA - FDC M1.133 Excelente estado de conservação Ouro Meio Escudo 1789 MBC M1.135 Ouro Meio Escudo 1796 BELA M1.137 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1787 BELA M1.138 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1790 quase BELA M1.139 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1795 MBC M

100 * 384* D. JOÃO, PRÍNCIPE REGENTE ( ) Ouro Peça 1802 Jarra SOBERBA JR.1 Ouro Peça 1805 c.i. SOBERBA JR.3 385* 386* 385 Ouro Peça 1806 c.i. SOBERBA JR.4 Ouro Peça 1812 c.i MBC JR * 388* Ouro Peça 1805 R quase SOBERBA JR.13 AI.555 ponto no final da legenda Ouro Peça 1806 R BELA JR.14 AI.556 ponto no final da legenda 98

101 * 390* Ouro Peça 1807 R SOBERBA-FDC JR.15 AI.557 Ouro Peça 1808 R 8/6 SOBERBA JR.16 AI.558 ponto no final da legenda * 392* Ouro Peça 1809 R 9/8 SOBERBA JR.17 AI.559 ponto no final da legenda Ouro Peça 1810 R SOBERBA-FDC JR.18 AI * 394* 393 Ouro Peça 1811 R quase SOBERBA JR.19 AI.561 Ouro Peça 1812 R SOBERBA JR.20 AI.562 data emendada no cunho

102 * 396* Ouro Peça 1812 R quase SOBERBA JR.20 AI.562 Ouro Peça 1813 R Escassa SOBERBA JR.21 AI * 398* Ouro Peça 1814 R Escassa SOBERBA JR.22 AI.564 Ouro Peça 1815 R Escassa MBC+/BELA JR.23 AI * 400* Ouro Peça 1816 R RARA quase SOBERBA JR.24 AI.566 ponto no final da legenda Ouro Peça 1817 R MUITO RARA quase SOBERBA JR.26 AI

103 401* Ouro Meia Peça 1805 c.i. DA MAIS ALTA RARIDADE SOBERBA JR.27 7,10g são conhecidos 4 ou 5 exemplares Sotheby s, Genève , lote 753 Numisma apresenta neste leilão uma muito linda e excepcional Meia Peça do ano de 1805, que tendo sido cunhada (presumivelmente a pedido, o que então era feito) na pequena quantidade de 74 exemplares, pode hoje contar-se pelos dedos de uma mão os exemplares que restam. São conhecidos apenas 4 ou 5 exemplares. 101

104 402* Ouro Meia Peça 1807 c.i. RARA SOBERBA JR.28 Amoedação: 483 Colecção Abecassis, Sotheby s - 10 Novembro 1986, lote 387 As moedas de ouro batidas em Lisboa pelo príncipe D. João, Regente do Reino após o agravamento da doença mental de D. Maria I, são em regra bastante escassas. O ouro do Brasil rareava e chegava cada vez menos a Portugal. Com a retirada da Corte para o Rio de Janeiro, por motivo das invasões francesas, as remessas pararam definitivamente, originando o aumento de valor desse metal precioso no mercado sem igual procedimento nas espécies em circulação. Assim, toda a moeda que aparecia nos pagamentos ia para o cadinho dos ourives. Só em 1822, quando se reconheceu, por decreto, que o ouro já não era pago ao preço estabelecido desde D. João V, é que se elevou o valor das moedas quase vinte por cento, passando a Peça e a Meia Peça - as duas principais moedas - de 6400 e 3200 réis, respectivamente para 7500 e 3750 réis. Numisma apresenta nesta venda algumas moedas de Lisboa, desta época, que são bastante escassas, e, como exemplo, uma linda Meia Peça de 1807, que tendo sido cunhada na pequena quantidade de 483 exemplares (presumivelmente com a entrega de 15 marcos de ouro, o que então podia ser feito) * 404* 405* Ouro Escudo 1807 c.s. RARA MBC JR.30 Colecção Abecassis, Sotheby s - 10 Novembro 1986, lote 388 Ouro Meio Escudo 1805 c.i. RARA SOBERBA JR.31 Colecção Abecassis, Sotheby s - 10 Novembro 1986, lote 389 Ouro Meio Escudo 1807 c.s. RARA SOBERBA JR

105 * 407* Ouro Cruzado novo (Pinto) 1807 RARA SOBERBA JR.34 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1807 RARA SOBERBA JR * 409* D. JOÃO VI ( ) Ouro Peça 1822 c.s. (7+6) frutos MBC J6.5 Ouro Peça 1823 c.i. (8+5) frutos SOBERBA falta J * Ouro Peça 1824 c.s. (10+6) frutos SOBERBA J

106 411* Ouro Peça 1818 R RARA quase BELA J6.8 AI * Ouro Peça 1819 R RARA BELA J6.9 AI * Ouro Peça 1820 R 20/19 MUITO RARA quase SOBERBA J6.10 AI

107 414* Ouro Peça 1822 R 22/21 DA MAIS ALTA RARIDADE BELA J6.12 AI ,37g 105

108 * 416* Ouro Meia Peça 1818 c.s. (5+4) frutos SOBERBA J6.13 Ouro Meia Peça 1821 c.i. (4+4) frutos RARA SOBERBA-FDC J * 418* Ouro Meia Peça 1822 c.s. (5+4) frutos quase SOBERBA J6.17 Ouro Meia Peça 1822 c.i. (5+4) frutos SOBERBA J * 420* Ouro Escudo 1819 c.i. (4+3) frutos RARA SOBERBA J6.20 Ouro Quartinho 1821 RARA SOBERBA-FDC J6.25 Amoedação:

109 * 422* 423* 424* Ouro Meio Escudo 1818 c.s. (3+2) frutos RARA SOBERBA J6.26 Amoedação: 270 Ouro Meio Escudo 1819 c.s. (2+4) frutos RARA SOBERBA J6.27 Ouro Meio Escudo 1821 c.i. (4+1) frutos RARA SOBERBA J6.29 Amoedação: 286 Ouro Cruzado novo (Pinto) 1818 RARA SOBERBA J D. PEDRO IV ( ) * 426* 427* Ouro Peça 1826 RARA SOBERBA P4.1 Ouro Peça 1828 MUITO RARA MBC P4.2 Ouro Meia Peça 1827 SOBERBA P

110 * 429* D. MIGUEL I ( ) Ouro Peça 1828 RARA SOBERBA Mi.1 Ouro Peça 1830 SOBERBA Mi.2 430* Ouro Peça 1831 RARA quase SOBERBA Mi * 432* 433* Ouro Meia Peça 1828 RARA SOBERBA Mi.4 Amoedação:242 Ouro Meia Peça 1830 SOBERBA Mi.5 Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote 435 Ouro Meia Peça 1831 RARA BELA Mi.6 Amoedação:

111 434* D. MARIA II ( ) Ouro Peça 1833 Degolada RARA BELA M2.1 Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote * Ouro Peça 1833 SOBERBA-FDC M2.2 Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote * 437* Ouro Peça 1834 BELA M2.3 Ouro Peça 1835 BELA M

112 438* Ouro Dobrão 1726 M MUITO RARA BELA M2.7 53,78g com carimbo Escudo coroado Colecção Abecassis - Sotheby s, Genève, 10 Novembro 1986, lote 453 Com a subida do preço dos metais recorre-se ao expediente de oposição das marcas e ainda alguma moeda antiga ainda em curso; o Decreto de 21.VIII.1847, manda carimbar os dobrões de ouro para correrem por 30$000. Assim é aposto o carimbo de escudo coroado. 110

113 * 440* Ouro 5000 Reis 1838 Escassa lindo MBC M2.10 Ouro 5000 Reis 1851 MBC M * 442* 443* 444* 443 Ouro 2500 Reis 1838 Escassa MBC M2.14 Ouro 2500 Reis 1851 BELA M2.15 Ouro 2500 Reis 1853 Escassa SOBERBA M2.16 Ouro 1000 Reis 1851 SOBERBA M

114 D. PEDRO V ( ) * 446* 447* 448* 449* 450* 451* 452* Ouro 5000 Reis 1860 BELA P5.1 Ouro 5000 Reis 1861 MBC P5.2 Ouro 2000 Reis 1856 MBC P5.3 Ouro 2000 Reis 1857 MBC P5.4 Ouro 2000 Reis 1858 MBC P5.5 Ouro 2000 Reis 1859 SOBERBA P5.6 Ouro 2000 Reis 1860 quase BELA P5.7 Ouro 1000 Reis 1855 BELA P

115 * 454* D. LUIS I ( ) Ouro Reis 1878 SOBERBA Lu.1 Ouro Reis 1879 SOBERBA Lu * 456* Ouro Reis 1880 SOBERBA Lu.3 Ouro Reis 1881 SOBERBA Lu * 458* Ouro Reis 1882 SOBERBA Lu.5 Ouro Reis 1883 MBC Lu.6 ligeira mossa 113

116 * 460* Ouro Reis 1884 quase SOBERBA Lu.7 Ouro Reis 1885 SOBERBA Lu.8 461* Ouro Reis 1886 SOBERBA Lu * 463* Ouro Reis 1888 RARA SOBERBA Lu.10 Ouro Reis 1889 RARA SOBERBA Lu

117

118 464* 465* 466* 467* 468* 469* 470* 471* 472* 473* 474* 475* 476* Ouro 5000 Reis 1862 MBC Lu.12 Ouro 5000 Reis 1868 SOBERBA Lu.16 Ouro 5000 Reis 1869 BELA Lu.17 Ouro 5000 Reis 1869 BELA Lu.17 Ouro 5000 Reis 1870 SOBERBA Lu.18 Ouro 5000 Reis 1871 BELA Lu.19 Ouro 5000 Reis 1872 BELA Lu.20 Ouro 5000 Reis 1875 SOBERBA Lu.22 Ouro 5000 Reis 1876 BELA Lu.23 Ouro 5000 Reis 1877 RARA SOBERBA Lu.24 Ouro 5000 Reis 1878 MBC Lu.25 Ouro 5000 Reis 1880 RARA quase SOBERBA Lu.26 Ouro 5000 Reis 1883 SOBERBA Lu * Ouro 5000 Reis 1886 SOBERBA Lu

119

120 478* 479* 480* 481* 482* 483* 484* 485* 486* 487* 488* 489* Ouro 5000 Reis 1887 SOBERBA Lu.29 Ouro 5000 Reis 1888 SOBERBA Lu.30 Ouro 5000 Reis 1889 quase SOBERBA Lu.31 Ouro 2000 Reis 1864 MBC Lu.32 Ouro 2000 Reis 1865 MBC Lu.33 Ouro 2000 Reis 1866 SOBERBA Lu.34 Ouro 2000 Reis 1868 MBC Lu.35 Ouro 2000 Reis 1872 SOBERBA Lu.39 Ouro 2000 Reis 1874 MBC Lu.40 Ouro 2000 Reis 1877 MBC Lu.43 Ouro 2000 Reis 1878 MBC Lu.44 Ouro 2000 Reis 1881 RARA quase BELA Lu * Ouro 2000 Reis 1888 MUITO RARA BELA / SOBERBA Lu

121 491* Ouro 1000 Reis 1879 EXTREMAMENTE RARA SOBERBA E17.01 Lu.47 1,79g com serrilha B. Reis - R4 P.M. falta Falta na grande maioria das colecções portuguesas. Esta moeda completa a colecção de ouro de D. Luis I. 119

122 492* D. CARLOS I ( ) Prata 500 Reis 1894 RARA MBC Excelente qualidade AÇORES 493* 494* D. LUIS I Prata Carimbo GP coroado sobre 960 Reis 1819 R (G25.06) MBC Prata Carimbo escudete (Brasil G ) e Carimbo GP coroado sobre 600 Reis 1758-R (G.49.07) BC tipo 120

123 * 496* Prata Carimbo GP coroado sobre 640 Reis 1768 (G.53.01) MBC Prata Carimbo 960 Reis Minas Gerais (Brasil G ) e carimbo GP coroado sobre 8 Reales 1806 Potosi MBC (Calicó 684) * 498* Prata Carimbo 960 C Cuyabá (Brasil G.34.02) e carimbo GP coroado sobre 8 Reales 1819 Potosi MBC var (Calicó 538) MUITO RARA Prata Carimbo GP coroado sobre 8 Reales 1836 MT Lima do Peru MBC RARA 121

124 BRASIL 499* D. JOSÉ Ouro Moeda 1753 I quase BELA AI.295 DOMINVS pedúnculos simples * 501* Ouro Meia Moeda 1771 I quase BELA AI.304 DOMINUS Ouro Quartinho 1771 I eixo vertical SOBERBA AI.301 DOMINUS 502* D. MARIA I Ouro Moeda 1804 Bahia MBC AI.502 data emendada no cunho 122

125 D. JOÃO PRÍNCIPE REGENTE 503* Ouro Barra 1809 ensaiador AP RARA SOBERBA AI.- 31,42g Casa de Fundição de Sabará Em meados do reinado de D. Pedro II, descobriu-se na Colónia do Brasil que os rios de algumas regiões eram muito auríferos, pelo que a pesquisa do ouro começou a aumentar progressivamente. Foram estabelecidos postos de recolha oficial desse ouro, que aparecia quase todo em pequenos grânulos e pepitas, a seguir enviado para a casa da moeda do Rio de Janeiro, que o passou a amoedar a partir de No início do reinado de D. João V as quantidades recolhidas eram já enormes, criando um negócio importante que canalizavam esse ouro para Lisboa, sob a supervisão do Estado, mesmo o dos particulares e sujeito a um imposto de vinte por cento, pago na origem ou no destino. Em 1714 começou a funcionar outra casa da moeda no Brasil, localizada na cidade da Baía e em 1724 outra em Minas Gerais. Porque o ouro circulava livremente, comprovado o pagamento de uma quinta parte do seu valor oficial, os grandes negócios faziam-se em parte com o pagamento com esse ouro em pó, acompanhado do comprovativo do imposto, uma forma que evoluiu para pagamentos com ouro em barra. Nas regiões de maior pesquisa e recolha de ouro foram estabelecidas casas de fiscalização que a partir de cerca de 1750, passaram a fundir esse ouro em pó que se afigurava de toque mais elevado. A barra obtida era marcada com o selo da oficina, o ano em que era feita, o teor do ouro após a fundição, expresso em quilates, o peso da barra expresso em marcos e as suas fracções até ao grão, e o número da barra. Numisma apresenta neste leilão uma dessas pequenas barras, designadas por barrinhas, feita na casa de Sabará no ano de 1809, com o teor de ouro de 22 quilates, o peso oficial de 1 onça, 0 oitavas e 44 grãos e com o nº O peso que agora se confirmou numa balança de ourives é de 22,38 gramas (isto é, menos 92 centigramas), considerado normal como desgaste de manuseamento em quase duzentos anos. Deve referir-se que cada barrinha é uma peça única que circulou como moeda, que não chega a 500 barras as que existem hoje, que estão em grande parte em museus do Brasil, que são muito apreciadas pelos coleccionadores, que pouco aparecem à venda e que a quantidade existente as classifica como peças de grande raridade. 123

126 504* Ouro Moeda 1809 Rio de Janeiro quase BELA AI.569 var cruz aberta à direita 505* Prata 960 Reis 1814 B BELA * 507* Prata Carimbo 960 Reis Minas Gerais sobre 8 Reales (1795/1802) Potosi BELA carimbo sobre a data (Calico 673/680) Prata Carimbo 960 Reis Minas Gerais sobre 8 Reales 1806 Lima BELA (Calico 638) 124

127 508* D. JOÃO VI Ouro Moeda 1820 Rio de Janeiro SOBERBA AI * Prata Carimbo 960 C Cuyabá sobre 8 Reales 1792 Potosi MBC (Calicó 669) MUITO RARA ÍNDIA D. MANUEL I 510* Ouro ½ Manuel Mea BELA ,70g 125

128 * 512* 513* Ouro 12 Xerafins 1795 Goa MBC g Ouro 12 Xerafins 1795 Goa MBC g Ouro 12 Xerafins 1803 Goa MBC g * 515* Prata Rupia 1804 DGoa BC Prata Rupia 1806 DIU MBC MOÇAMBIQUE 516* D. JOSÉ I Prata Carimbo MR sobre 8 Reales 1763 JM Lima Peru de Carlos III lindo MBC var (Calicó 783) 126

129 * 518* Prata carimbo MR e M sobre 8 Reales 1764 JM Lima Peru de Carlos III MBC var (Calicó 784) Prata Carimbo MR sobre 4 Reales 1734 (E) Potosi de Filipe V BC (Calicó 954) 519* Prata Carimbo MR sobre 1 Real 1759 JM Lima Peru de Fernando VI BC 100 Tipo (Calicó 590) * 521* Ouro 2 ½ Meticais ND (1851) com carimbo roseta BELA ,16g Ouro 2 ½ Meticais ND (1851) com 3 carimbos roseta BELA ,26g 127

130 522* Ouro 1 ¼ Metical ND (1835) EXTREMAMENTE RARA BELA ,92g * 524* Prata Canelo 1843 com carimbo roseta MBC Prata Carimbo PM coroado sobre Rupia 1840 MBC East India Company PM do carimbo pouco visível 128

131 * 526* MEDALHAS Prata 1648 Lopes Fernandes nº 15 BELA 500 Nossa Senhora da Conceição Padroeira do Reino de Portugal 41 mm Prata ND Lamas nº 8 RARA MBC 350 Dedicada à Infanta D. Catarina de Bragança, Rainha de Inglaterra. Esc. John Roettier 35 mm ligeiras mossas 527* Prata 1670 Lamas nº 11 RARA lindo MBC 400 Alusiva à expressão colonial de Inglaterra Esc. John Roettier 42 mm 129

132 528* Ouro 1715 Lopes Fernandes nº 24 MUITO RARA BELA 1000 Comemorativa da paz celebrada em Utrecht 10,97g 30 mm 529* Prata 1715 Lopes Fernandes nº 24 RARA BELA 300 Comemorativa da paz celebrada em Utrecht 9,87g 30 mm 130

133 530* Prata 1738 Lamas nº 24 BELA 500 Comemorativa do 25º Aniversario da Paz de Utrecht XI APRIL MDCCXXXVIII N.V.Swinderen F. 56 mm 531* Prata 1799 Lamas nº 79 BELA 400 Dedicada pela cidade do Porto ao Príncipe Regente 55 mm 131

134 532* INGLATERRA Prata 1713 BELA 500 Comemorativa da paz celebrada em Utrecht. Anne Stuart ( ) 35 mm FANTASIAS BRASIL * D. JOSÉ I Prata 640 Reis 1754 R zonas curvas com carimbo escudete e CEÁRA estrela MBC * D. MARIA I E D. PEDRO III Ouro Cruzado novo (Pinto) 1778 MBC com carimbo escudete e carimbo coroa pequena 132

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136 História da Moeda em Portugal de Javier Sáez Salgado edição Abril/Controljornal 2ª edição 208 páginas, profusamente ilustrado a cor Preço 59,85 10% desconto exclusivamente para assinantes da Numisma Embalagem e portes (Portugal) 3,50

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139 Feliz Natal e Bom Ano de 2011 são os votos da Numisma

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142 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NUMISMÁTICA A.R. Arnaldo Russo, Irlei S. Neves, C. Amato - Livro das Moedas do Brasil, 2004, 11ª edição. B.R. Batalha Reis, Preçário das Moedas Portuguesas, Lisboa, 1946/1948. B. Burgos, F. Alvarez, La Moneda Hispanica desde origenes hasta el siglo V, Madrid, BMC Bristh Museum Catalogue: Coins of the Roman Empire in the British Museum, Vol. vários. C.C. Carlos Castan, Catalogo de las Monedas Españolas, Madrid, Craig Craig, W. D., Coins of the World , 2.ª ed., C.C.P. Casariego, Cores, Pliego, Catalogo de Plomos Monetiformes de La Hispania Antiqua, Madrid, C.T. F. Calicó, X. Calicó e J. Trigo, Numismática Española, 1474/1988. F.V. e Correia de Sousa, M., Dinheiro Luso-Indiano, Braga, F.V. e Javier Salgado, Livro das Moedas de Portugal, Braga, F. Friedberg, Robert, Gold Coins of the World, 5.ª ed., G. Gomes, Alberto, Moedas Portuguesas, Lisboa, JS Salgado, Javier Sáez, Moedas de Ouro de Portugal, Edição Numisma Leilões, Lisboa 2001; JS Salgado, Javier Sáez, Moedas de Ouro de Portugal, Séc V-XX, Edição Numisma Leilões, Lisboa 2006 K. Krause, Chester L., Standard Catalog of World Coins, 16.ª ed., Lamas L.F. Lamas, Arthur, Medalhas Portuguesas e Estrangeiras referentes a Portugal, Vol. I, Lisboa, Lopes Fernandes, Manuel B., Memória das Medalhas e Condecorações Portuguesas e Estrangeiras com relação a Portugal, Lisboa, M. Miles, George C., The Coinage of the Umayyads of Spain, New York, The Coinage of the Visigoths of Spain - Leovigid to Achila II, New York, Morgan Morgan, J. de, Manuel de Numismatique Oriental, Paris, P.M. Pinto de Magalhães, Colecção Numismática, Porto, R.I.C. The Roman Imperial Coinage, Vol. Vários. S. Nunes A propósito de um conjunto de balanças e de pesos monetários, in NUMISMA, N.º , PÁGS. 4 A 24. S.R. Sear, David, R., Greek Coins and their values, Vol. I e II. Roman Coins and their values, 4.ª ed., Vives Vives y Escudero, A., Monedas de las Dinastias Arábigo-Españolas, Madrid, ESTADOS DE CONSERVAÇÃO E ABREVIATURAS * O asterisco indica que o lote está reproduzido no catálogo. A.T. AN BNU BP NOTAFILIA Trigueiros, António Miguel, Estudos Inéditos de Notafilia Colonial Portuguesa - Catálogo das Notas e Cédulas de: Banco da Beira e Cª de Moçambique; Cabo Verde; Guiné; S. Tomé e Príncipe; Índia Portuguesa; Macau e Timor, revista Moeda, Lisboa 1974/1984. Catálogo do Papel-Moeda Insulano, revista Moeda, Lisboa 1981/1982. Anuário de Numismática Banco Nacional Ultramarino, Papel-Moeda para Moçambique 1877/1973, Lisboa Banco de Portugal, Papel-Moeda em Portugal, coordenação de Mário Rui de Sousa e Silva, Lisboa 1985 (Os textos apensos a alguns lotes foram retirados desta obra). C.O. Owen, Colin R., The Banknotes of Moçambique, FV Ferraro Vaz, J. Moedas de Timor (Notas e Cédulas), edição do Banco Nacional Ultramarino, Lisboa A Moeda de Portugal no Mundo, Brasil, edição Numisma, Braga e Correia de Sousa, M., Dinheiro Luso-Indiano (Notas e Cédulas), edição dos Autores, Braga J.S. L.R.S. M.A. Salgado, Javier Sáez, O Papel Moeda das Antigas Colónias Portuguesas, edição da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, Porto. Rebelo de Sousa, Luis M., O Papel-Moeda em Angola, edição do Banco de Angola, Luanda Almeida, Mário, Catálogo Geral de Cédulas de Portugal, Edição da Sociedade Portuguesa de Numismática, Porto, 1980, e Aditamento, M.TW Ma Tak-Wo, Moedas e Notas de Macau, Hong-Kong P. Pick, Albert, World Paper-Money-Vol.I.(1995), Vol.II(1996) e Vol. III(1996). ESTADOS DE CONSERVAÇÃO E ABREVIATURAS NOVA UNC Uncirculated c/c Com carimbo BELA A/UNC About Uncirculated v.c. vestígios de cola quase BELA EF Extremely Fine f.i.a. furos p/inutilização MBC+ NEF Nearly Extremely Fine das assinaturas MBC VF Very Fine BC F Fine BC VG Very Good REG+ G Good FLOR de CUNHO FDC Uncirculated Anv. Anverso SOBERBA UNC Uncirculated Anv. Anverso BELA A/UNC About Uncirculated Rev. Reverso quase BELA EF Extremely Fine c/c Com carimbo MBC+ NEF Nearly Extremely Fine s.o Sinal oculto MBC VF Very Fine v.s. Vestígios de solda BC F Fine c.s Coroa simples BC VG Very Good c.i. Coroa irradiada REG+ G Good 140

143 CONDIÇÕES DE VENDA Numisma reserva o direito de admissão aos leilões, aos seus assinantes e/ou convidados. 1.ª Os lotes são vendidos no local e no estado em que se encontram, não se aceitando reclamações depois de arrematados. 2.ª Pode exigir-se um sinal de valor não inferior a 30% da importância da arrematação. 3.ª Se no momento da arrematação de qualquer lote nos surgirem dúvidas quanto ao último licitante, o lote será posto novamente em praça. 4.ª Reservamo-nos o direito de leiloar um ou mais lotes em conjunto ou de os desdobrar. 5.ª Numisma recebe ordens de compra e responde pelas mesmas em sala. 6-ª Os lotes devem ser pagos e levantados 48 horas após a sua arrematação. 7.ª Sobre a importância da arrematação incide uma comissão de 12,5% e sobre esta o IVA de 21% o que corresponde no total a 15,13%. AVISO IMPORTANTE Numisma terá o prazer de informar acerca dos lotes que vão ser leiloados, mas chama a sua atenção para a condição de venda n.º1. Os portes de correio são por conta da Numisma; o seguro do envio das moedas, é por conta do comprador. TERMS OF SALE Numisma reserves admission rights to its auctions, by its subscribers and/or guests. 1. The lots will be sold at the place of sale and in the condition in which they are found. No complaints will be accepted after auction. 2. The buyer may be asked to lay down a deposit of not less than 30% of the amount of his buying price. 3. Should any doubts arise as to who is the highest bidder at the moment of sale, the lot in question will be put up for sale again. 4. We reserve the right to auction one or more lots together or separately. 5. Numisma will receive orders to buy and will be responsible for them during the auction. 6. Items bought should be paid for and collected within 48 hours of the auction. 7. A commission of 12,5% will be levied on each buy, plus 21% VAT on the commission, making a total of 15,13%. IMPORTANT NOTE Numisma will be pleased to supply information about the lots to be auctioned but calls your attention to terms of clause n

144 Edição Numisma páginas, profusamente ilustrado a cor Pr Preço % desconto exclusivamente para assinantes da Numisma Em Embalagem e portes (Portugal) 4 Patrocínio: Consultores de Gestão SA X VS +EGITANIAPI Egitania VSREx +RECCARED Re.6 CNV AIVS +TVSELVOR Elvora VSREX +RECCARED Re.7 g Cernuda*. 1,28 CNV 102. Col. +IMINIOPIVS Eminio SRE +RECCARIDV Re.8 IVSTVS PIVS 1,48 g Costa*. 1,38CNV 109. Col. Flavas SRE +RECCARIDV Re.9 U JS +FLAVASPIVS A5.2 CNV 83. X Monecipio SRE+ RECCA+RIDV Re.10 X Escu do VSTVS MONE+ÇI+OI P 1,45 g Col. Costa*. CNV BELA Extre mamen te Ra ra U IVSTVS+ +OLISIPONA Olisipona VSRE +RECCARED do *. 1,38 g Re.11 A5.3 Salga CNV 112. Col. U Re.12 Palentucio VSRE +RECCARED 1,45 g CNV 86bis. Re.13 Re.14 Portocale SREx +RECCARIPV Totela VSREX +RECCARED Re.15 CNV 97. 1,48 Re.16 Única MEIO U A5.4 CTOR +TOTELAVE U Meio Escu do de Ceuta U SAPIVS +VALLESAL Core CNV 98. Col. A MOEDAS DE OURO DE PORT ESCU DO RX PO (22 mm ; 3, RTUG ALIE 55g) CEPT ALGA DOM IQ 3 exem plares conhec idos, todos difere ntes T +VALLEGI A g Vallesalsa VSREx +RECCAREP s*. 1,53 g ris EPI S +PORTOCAL g Vallegia SRE +RECCARIDV s de Pa X 1,56 g Orol *. 1,47CNV 90. Col. CNV ,47 Escu do Cabine de Toro t des medai lle IoPIVS+ +PALANTUC Cruzad o CRUZ CR ADO (2 ADIV VZATVS : TORI ALFO 2 mm; 3, 50g) VM : NOST NSVS : Q UI RUM : IN : NTI NOM Lisbo a UGAL A Cruzad o P gó tico Porto MOED 142 AS DE OURO DE PO RTUG AL 49

145 1 000 REAIS (18 mm; 1,90g) ANTONIVS I D G R P E A IN HOC SIGNO VINCES MBC Reais (1583) Angra açor para valer Reais JS An REAIS (26 mm; 3,82g.) ANTONIVS I D G R P ET ALG IN HOC SIGNO VINCES Muito Rara 2 exemplares conhecidos An Reais 1582 Angra An Reais 1582 Carimbo Muito Rara An.5 Cruzado Calvário D. João III carimbo açor Única An Reais D. Sebastião 2 carimbos açor Única An.7 Dobla de Banda Juan II carimbo açor Única Este exemplar único foi adquirido pelo Engº J. Ferraro Vaz, num suplemento de A Moeda, de A. Molder, datado de 4 de Junho de 1953 (enviado também por avião para o Brasil), lote nº 9, por escudos. Os cinco Escudos da República N o dia 4 de Outubro de 1910 a monarquia chegou ao fim em Portugal. Prevendo já o que se iria passar no dia 5 de Outubro a proclamação da República o rei D. Manuel II rumou a Mafra na véspera da revolução de onde saiu para a Ericeira. Tomou depois um barco para Inglaterra. Nos últimos 20 anos da monarquia viveram-se tempos agitadíssimos com várias revoltas e conspirações. Para agravar a situação falava-se na existência de um acordo secreto entre duas das grandes potências da época, a Alemanha e a Inglaterra, para dividirem entre elas o império português. Os sinos não tocaram a rebate para defender o orgulho nacional mas assistiu-se a uma onda nacionalista, muito estimulada e aproveitada pelas forças republicanas. No tempo do Ultimato inglês, por exemplo, apareceu A Portuguesa, que viria a tornar-se no hino oficial da República. A nível da economia uma das primeiras medidas das novas autoridades foi a criação, em 1911, do Escudo como unidade de contagem monetária. Era divisível em 100 centavos e durou até à adesão de Portugal à moeda única europeia, o Euro. A única moeda de ouro da República que ficou para a História foi um ensaio de cinco escudos, de 1920, da autoria do escultor João Silva e do qual apenas são conhecidos três exemplares. A nova República empenhou-se em mudar os símbolos e os valores da monarquia o que explica a rapidez na abolição do ensino da doutrina cristã e a expulsão dos Jesuítas. O Estado separou-se da Igreja, o que levou ao corte de relações com o Vaticano, e o movimento operário iniciou um surto de greves: 237 em vários sectores de actividade. Os trabalhadores conquistaram o direito ao descanso semanal. REPÚBLICA I ( ) REPÚBLICA II ( ) ENSAIO (24 mm; 8,85g) ENSAIO (34mm; 36,63g) REPÚBLICA PORTUGUESA RENOVAÇÃO FINANCEIRA RESSURGIMENTO 5 ESCUDOS ARMAS REPÚBLICA PORTUGUESA 20 ESCUDOS 1953 JS BELA JS BELA R1.1 5 Escudos exemplares conhecidos R Escudos 1953 Muito Rara MOEDAS DE OURO DE PORTUGAL MOEDAS DE OURO DE PORTUGAL ANumária de Ouro Portuguesa, cunhada ao longo de mais de oito séculos, é uma das maiores e mais ricas a nível mundial e revela o inegável património e valor numismático do nosso país. No contexto em que temos vivido nos últimos anos, por um lado com a moeda europeia totalmente implantada no nosso quotidiano, por outro com a própria desmaterialização do dinheiro, nunca é demais olhar para o passado e perceber a importância e o contributo da nossa moeda ao longo da História de Portugal. Ao apoiar a presente obra a Accenture pretende não só colaborar na divulgação desta importante herança cultural como também ajudar a promover a fascinante arte da Numismática. José Galamba de Oliveira Accenture Presidente do Conselho de Administração D. MARIA I Quilates Grãos Anverso Raridade M.I.S. ÚNICA Esc. Rio Mortes MBC Esfera A.J.S. 3 conhecidas Vila.Rica idem VCR 4 conhecidas B4 Sabará Sabará c/ponto idem AP 2 conhecidas D. JOÃO, Príncipe Regente MBC Grãos Anverso conhecidas MOEDAS DE OURO DE PORTUGAL

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