Atribuições da Vigilância Epidemiológica

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1 Atribuições da Vigilância Epidemiológica Aluna: Neusa da Silva Eckerdt 1 Orientador: Altamiro Damian Préve 2 Tutora: Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino 3 Resumo O artigo trata da importância e dos propósitos da Vigilância Epidemiológica enquanto prática de saúde pública. As notas aqui descritas foram fundamentadas em revisão de literaturas, principalmente no Guia da Vigilância Epidemiológica. Delineou-se um pouco da trajetória da Vigilância Epidemiológica e suas principais funções, destacando as notificações compulsórias e as investigações epidemiológicas, como também os procedimentos de coleta de dados, análises e tomadas de decisões frente à eminência de agravos. Como resultado observou- -se a importância da gestão do município em comprometido com a qualidade do atendimento, a garantia de uma equipe mínima capacitada, assim como condições de trabalho adequadas. Concluiu-se que a Vigilância Epidemiológica é fator fundamental na estruturação e manutenção do atendimento de qualidade dentro do Sistema Único de Saúde. Palavras-chave: Vigilância Epidemiológica. Investigações Epidemiológicas. Ações da Vigilância Epidemiológica. Equipe Mínima Qualificada. Abstract The article deals with the importance and purposes of epidemiological surveillance and public health practice. The notes contained herein were based on review of literature, mainly in epidemiological surveillance. Outlined some of the trajectory of epidemiological surveillance and its main functions, highlighting the compulsory notifications and epidemiological investigations, as well as the procedures for data collection, analysis and decision making vis-à-vis the eminence of aggravations. As a result it was noted the importance of the management of the municipality in committed to quality of care, to guarantee a minimum qualified staff, as well as appropriate working conditions. It was concluded that epidemiological surveillance is a fundamental factor in structuring and maintaining quality care within the health system. Key words: Epidemiological Surveillance. Epidemiological Investigations. Shares of Epidemiological Surveillance. Minimum Qualified Team. 1 Mestre em Saúde Pública pela Universidade Federal de Santa Catarina (2009). eckerdtt@yahoo.com.br. 2 Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1985). damian@cse.ufsc.br. 3 Mestranda do curso de Administração Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Formação Pedagógica para Atuação em EaD Unopar. mileide. ferreira@cursoscad.ufsc.br.

2 Neusa da Silva Eckerdt # Altamiro Damian Préve # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino 1 Introdução A Vigilância Epidemiológica (VE) como instrumento de Saúde Pública surgiu no final do século XIX, com o desenvolvimento da microbiologia, pautada nas doenças pestilenciais como a varíola e a febre amarela. O termo Vigilância era vinculado aos conceitos de isolamento ou quarentena. A década de 60 foi o período que a Vigilância se consolidou internacionalmente definindo seus propósitos, funções, atividades, sistemas e modalidades operacionais. (ALBUQUERQUE, 2002) Como uma ferramenta metodológica importante para a prevenção e o controle de doenças em saúde pública, a Vigilância Epidemiológica abarca as ações fundamentais e imprescindíveis de qualquer conjunto de medidas de controle de doenças infecciosas. Com a promulgação da Lei n (BRASIL, 1990), que instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS) em 1990, esta vem consolidar e reforçar a importância fundamental da área de Vigilância Epidemiológica, que se define como: [...] um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. (BRASIL, 2009a, p. 18) Embora como ferramenta seja uma das atividades mais remotas da epidemiologia, somente com o avanço do processo de municipalização inicia-se a descentralização para os municípios, que passam a incorporá-las em seus sistemas de saúde locais. Os serviços municipais de Vigilância Epidemiológica devem estruturar-se para dar respostas aos problemas de saúde, intervindo nos fatores de risco e disseminação dos agravos, e implementando ações em tempo hábil (CERQUEIRA, 2003). Com base na Lei n. 8080/90 e em conformidade com o Manual de Gestão em Vigilância da Saúde (BRASIL, 2009a), a regionalização é uma diretriz do SUS e um eixo estruturante do Pacto de Gestão, devendo nortear a descentralização das ações e serviços de saúde e os processos de negociação e pactuação entre os gestores. A composição da equipe mínima das Vigilâncias Epidemiológica baseia- -se em um dos requisitos para habilitação dos municípios ao recebimento do Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9 169

3 Atribuições da Vigilância Epidemiológica teto financeiro de Vigilância em Saúde. Deve ser levado em conta o total da população a ser atendida e a demanda de notificações que possam ser geradas conforme o número de habitantes. Na Vigilância Epidemiológica, o ritmo das atividades é constante, envolvendo toda a equipe; embora os papéis sejam diferenciados, todos têm a responsabilidade de dar conta das tarefas com a eficiência de quem vigia e zela pela saúde de toda a coletividade. (CERQUEIRA, 2003) Nesse sentido, o objeto deste artigo é destacar a importância e os propósitos da VE, suas principais funções, as notificações compulsórias e a qualidade de atendimento enquanto prática de saúde pública. 2 Exposição do Tema As doenças de notificação compulsória têm como seus primeiros registros o ano de No ano de 1851, na cidade de Veneza, ocorreu a primeira Conferência Sanitária Internacional com a preocupação de controlar a propagação de doenças, elencando entre elas a peste, a febre amarela, a varíola, o tifo e a febre recorrente como agravos preocupantes na época. Com a vacinação em massa, a varíola foi excluída da lista em 1981 devido à sua erradicação do mundo. (OPAS, 1968) A percepção da importância da prática da Vigilância Epidemiológica enquanto ação de saúde pública levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), na década de 70, a incentivar a criação dos Sistemas de Vigilância Epidemiológica nos países em desenvolvimento. Esses sistemas visam à redução da morbimortalidade entre crianças e jovens. Em 1902, no Brasil, foi instituída a notificação obrigatória dos casos de tifo, cólera, febre amarela peste, varíola, difteria, febre tifoide, tuberculose e lepra. Caso não fossem notificadas as doenças pelas pessoas, estas sofreriam penalidades de acordo com o código penal, que iam desde pagamento de multas até prisão. (ALBUQUERQUE, 2002) Os primeiros documentos oficiais surgiram na década de 70. No ano de 1975, por recomendação da 5ª Conferência Nacional de Saúde, foi instituído o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE). Ocorre então a incorporação das doenças transmissíveis de maior relevância no controle epidemiológico, formalizada pela Lei n /75 (BRASIL, 1975), regulamen- 170 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9

4 Neusa da Silva Eckerdt # Altamiro Damian Préve # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino tada pelo Decreto n /76 (BRASIL, 1976). Atualmente os agravos de notificação Nacional obedecem à Portaria Ministerial n. 104, de 25 de janeiro de (BRASIL, 2011) No Brasil, o conceito de Vigilância Epidemiológica foi utilizado inicialmente em alguns programas de controle de doenças transmissíveis coordenados pelo Ministério da Saúde. Na revisão de literatura, dentro da Vigilância Epidemiológica, apontam-se como determinantes históricos no uso de Vigilância Epidemiológica a campanha de erradicação da varíola, no final da década de 1960 e início da década de 1970 e a criação do SUS, no final da década de 1980 (BRASIL, 2009a). Neste período buscava-se compatibilizar a operacionalização de estratégias de intervenções para controle de doenças desenvolvidas por meio de programas nacionais. No ano de 1969 foi organizado o sistema de notificação semanal de agravos sob a coordenação das Secretarias Estaduais de Saúde. As informações geradas pelas notificações semanais passam a constituir o boletim epidemiológico de circulação quinzenal, divulgado pelo Ministério da Saúde. Com a implantação do Sistema Único de Saúde, foram introduzidos mecanismos de financiamento das ações de saúde que se originaram primeiramente da ligação com o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). Esses financiamentos eram voltados principalmente para ações médico-hospitalares curativistas e individualizadas e não previam ações de saúde pública. Outros financiamentos eram distribuídos por meio de programas específicos, financiados diretamente pelo Ministério da Saúde aos Estados e Municípios e geralmente por meio da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). (SANTA CATARINA, 2011) No ano de 1999 foi instituída a Programação Pactuada Integrada Epidemiologia e Controle de Doenças, que financiava as ações de Saúde Coletiva, incluídas aí a Vigilância Epidemiológica. Esse financiamento baseava-se no repasse de recursos diretamente aos fundos municipais e estaduais de saúde fundamentado no critério misto de população, extensão territorial e contexto epidemiológico, já previsto na Norma Operacional Básica de No ano de 2003 as atividades da Vigilância Epidemiológica e de controle de doenças foram retiradas da FUNASA e colocadas na Secretaria de Vigilância da Saúde (SVS), órgão da administração direta do Ministério da Saúde, reunindo as atividades da Vigilância Epidemiológica e da Vigilância Sanitária. O objetivo era desenvolver um conjunto de medidas capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos a saúde, intervir nos problemas sani- Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9 171

5 Atribuições da Vigilância Epidemiológica tários decorrentes do meio ambiente, incluindo o ambiente de trabalho, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, e estreitar a relação com a promoção da saúde. Atualmente circula o projeto de Vigilância em Saúde no Sistema Único de Saúde (VIGISUS) que propõe um Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SNVS) com a proposta de uma nova disposição onde se priorizam as pessoas e territórios e não mais as doenças, denominada de Vigilância em Saúde integrando as ações da Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental e Vigilância Sanitária. (ALBUQUERQUE, 2002) A operacionalização da Vigilância Epidemiológica compreende um ciclo completo de funções específicas e complementares, desenvolvidas continuamente, com o propósito de conhecer o comportamento e as características epidemiológicas das doenças e dos agravos, a qualquer momento. As mudanças nas características do perfil epidemiológico podem ser delineadas em dois princípios, o da transição das condições de saúde e a resposta social organizada a estas condições, que, instrumentalizadas por meio dos sistemas de atenção à saúde, determinam as mudanças amparadas principalmente pelas questões do desenvolvimento social, econômico e tecnológico. As ações de Vigilância em Saúde estão divididas conforme as instâncias, podendo ser Federal, Estadual ou Municipal. Segundo o Guia da Vigilância Epidemiológica (BRASIL 2009a), estão determinadas quais são as ações Municipais e quais atribuições devem ser adotadas, a saber: Análise e acompanhamento do comportamento epidemiológico de doenças e agravos de interesse municipal e dos âmbitos federal e estadual, respeitada a hierarquia entre as instâncias; Participação na formulação de políticas, planos, programas de saúde e na organização dos serviços; Implantação gerenciamento e operacionalização dos sistemas de informações de base epidemiológicas para a análise da situação de saúde e a realização das investigações epidemiológicas com a solicitação de apoio a outras instâncias do SUS, nos casos de necessidades técnicas e/ou administrativas; Participação junto às instâncias responsáveis pela gestão da rede assistencial, na definição de padrões de qualidade de assistência; 172 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9

6 Neusa da Silva Eckerdt # Altamiro Damian Préve # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino Promoção de educação continuada dos recursos humanos e o intercâmbio técnico-científico com instituições de ensino, pesquisa e outras. O instrumento de notificação compulsória auxilia na coleta de dados universais dos agravos e a sua não realização configura infração às normas sanitárias brasileiras; e o profissional que não notificar está sujeito às penalidades que vão desde uma simples advertência até multas (BRASIL, 1975). A notificação compulsória dos agravos é de obrigação de todos os profissionais de saúde, conforme Lei n , de 30 de outubro de 1975 (BRASIL, 1975). Apresentam-se a seguir, conforme a Lista Nacional das Doenças de Notificação Compulsória elencadas na Portaria n. 104 de 25 de janeiro de 2011 (Ministério da Saúde, 2011), os agravos de notificações compulsórias: Lista de Notificação Compulsória - LNC 1. Acidentes por animais peçonhentos; 2. Atendimento antirrábico; 3. Botulismo; 4. Carbúnculo ou Antraz; 5. Cólera; 6. Coqueluche; 7. Dengue; 8. Difteria; 9. Doença de Creutzfeldt-Jakob; 10. Doença Meningocócica e outras Meningites; 11. Doenças de Chagas Aguda; 12. Esquistossomose; 13. Eventos Adversos Pós-Vacinação; 14. Febre Amarela; 15. Febre do Nilo Ocidental; 16. Febre Maculosa; 17. Febre Tifóide; 18. Hanseníase; 19. Hantavirose; 20. Hepatites Virais; 21. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana -HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical; 22. Influenza humana por novo subtipo; 23. Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados); 24. Leishmaniose Tegumentar Americana; Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9 173

7 Atribuições da Vigilância Epidemiológica 25. Leishmaniose Visceral; 26. Leptospirose; 27. Malária; 28. Paralisia Flácida Aguda; 29. Peste; 30. Poliomielite; 31. Raiva Humana; 32. Rubéola; 33. Sarampo; 34. Sífilis Adquirida; 35. Sífilis Congênita; 36. Sífilis em Gestante; 37. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS; 38. Síndrome da Rubéola Congênita; 39. Síndrome do Corrimento Uretral Masculino; 40. Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus (SARS-Co V); 41. Tétano; 42. Tuberculose; 43. Tularemia; 44. Varíola; e 45. Violência doméstica, sexual e/ou outras violências. ANEXO II Lista de Notificação Compulsória Imediata - LNCI I. Caso suspeito ou confirmado de: 2. Botulismo; 3. Carbúnculo ou Antraz; 4. Cólera; 5. Dengue nas seguintes situações: Dengue com complicações (DCC), Síndrome do Choque da Dengue (SCD), Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), Óbito por Dengue Dengue pelo sorotipo DENV 4 nos estados sem transmissão endêmica desse sorotipo; 6. Doença de Chagas Aguda; 7. Doença conhecida sem circulação ou com circulação esporádica no território nacional que não constam no Anexo I desta Portaria, como: Rocio, Mayaro, Oropouche, Saint Louis, Ilhéus, Mormo, Encefalites Eqüinas do Leste, Oeste e Venezuelana, Chikungunya, Encefalite Japonesa, entre outras; 8. Febre Amarela; 174 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9

8 Neusa da Silva Eckerdt # Altamiro Damian Préve # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino 9. Febre do Nilo Ocidental; 10. Hantavirose; 11. Influenza humana por novo subtipo; 12. Peste; 13. Poliomielite; 14. Raiva Humana; 15. Sarampo; 16. Rubéola; 17. Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus (SARS-CoV); 18. Varíola; 19. Tularemia; e 20. Síndrome de Rubéola Congênita (SRC). II. Surto ou agregação de casos ou óbitos por: 3. Difteria; 4. Doença Meningocócica; 5. Doença Transmitida por Alimentos (DTA) em embarcações ou aeronaves; 6. Influenza Humana; 7. Meningites Virais; 8. Outros eventos de potencial relevância em saúde pública, após a avaliação de risco de acordo com o Anexo II do RSI 2005, destacando-se: a. Alteração no padrão epidemiológico de doença conhecida, independente de constar no Anexo I desta Portaria; b. Doença de origem desconhecida; c. Exposição a contaminantes químicos; d. Exposição à água para consumo humano fora dos padrões preconizados pela SVS; e. Exposição ao ar contaminado, fora dos padrões preconizados pela Resolução do CONAMA; f. Acidentes envolvendo radiações ionizantes e não ionizantes por fontes não controladas, por fontes utilizadas nas atividades industriais ou médicas e acidentes de transporte com produtos radioativos da classe 7 da ONU. g. Desastres de origem natural ou antropogênica quando houver desalojados ou desabrigados; h. Desastres de origem natural ou antropogênica quando houver comprometimento da capacidade de funcionamento e infraestrutura das unidades de saúde locais em conseqüência evento. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9 175

9 Atribuições da Vigilância Epidemiológica III. Doença, morte ou evidência de animais com agente etiológico que podem acarretar a ocorrência de doenças em humanos, destaca-se entre outras classes de animais: 4. Primatas não humanos 5. Eqüinos 6. Aves 7. Morcegos Raiva: Morcego morto sem causa definida ou encontrado em situação não usual, tais como: vôos diurnos, atividade alimentar diurna, incoordenação de movimentos, agressividade, contrações musculares, paralisias, encontrado durante o dia no chão ou em paredes. 8. Canídeos Raiva: canídeos domésticos ou silvestres que apresentaram doença com sintomatologia neurológica e evoluíram para morte num período de até 10 dias ou confirmado laboratorialmente para raiva. Leishmaniose visceral: primeiro registro de canídeo doméstico em área indene, confirmado por meio da identificação laboratorial da espécie Leishmania chagasi. 9. Roedores silvestres Peste: Roedores silvestres mortos em áreas de focos naturais de peste. ANEXO III Lista de Notificação Compulsória em Unidades Sentinelas LNCS 1. Acidente com exposição a material biológico relacionado ao trabalho; 2. Acidente de trabalho com mutilações; 3. Acidente de trabalho em crianças e adolescentes; 4. Acidente de trabalho fatal; 5. Câncer Relacionado ao Trabalho; 6. Dermatoses ocupacionais; 7. Distúrbios Ostemusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) 8. Influenza humana; 9. Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR relacionada ao trabalho; 10. Pneumoconioses relacionadas ao trabalho; 11. Pneumonias; 12. Rotavírus; 13. oxoplasmose adquirida na gestação e congênita; e 14. Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho. (BRASIL. 2011, anexo I, II, III) 176 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9

10 Neusa da Silva Eckerdt # Altamiro Damian Préve # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino Havendo suspeita de doença, a pessoa poderá realizar a notificação, pois a partir desta a Vigilância Epidemiológica desencadeia as ações específicas de investigação epidemiológica, utilizando para isso as Fichas de Investigação, formulários específicos direcionados para cada agravo, facilitando assim o início da coleta de dados para posteriormente serem registrados e computados. Em todo território Nacional é adotado o Sistema Nacional de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Todas as Fichas de Notificações e de Investigações Epidemiológicas são digitadas no sistema, primeiramente em nível Municipal e depois repassadas ao nível Estadual, que as repassa ao nível Federal. A compilação de dados fornecida pelo SINAN apresenta o diagnóstico nacional das notificações e fornece subsídios para identificação da realidade epidemiológica, pois ajuda na identificação de riscos à saúde e no entendimento da ocorrência de certos agravos. Os dados estão disponíveis para todos os profissionais. O SINAN é considerado uma ferramenta que muito auxilia no planejamento da gestão da Vigilância Epidemiológica, proporcionando dados para definir as prioridades a serem trabalhadas de acordo com a realidade do local. (BRASIL, 2009a) 3 Metodologia O artigo é determinado como estudo qualitativo do tipo exploratório e tem como base uma revisão de literaturas, apresentando aspectos relevantes do surgimento, importância e dos propósitos da Vigilância Epidemiológica enquanto prática de saúde. Procurou-se descrever fatores que repercutem no desenvolvimento da Vigilância Epidemiológica. 4 Análise e Resultados 4.1 Ações Desenvolvidas pela Vigilância Epidemiológica A Vigilância em Saúde se constitui de ações de promoção da saúde da população, vigilância, proteção, prevenção e controle das doenças e agravos à saúde. Tem como objetivo a análise permanente da situação de saúde da população, e desenvolve ações que se destinam a controlar determinantes, riscos e danos à saúde da população para garantir a integralidade da atenção. Desenvolve também ações individuais e ações coletivas conforme a demanda apresentada. (BRASIL, 2009a; 2009b) Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9 177

11 Atribuições da Vigilância Epidemiológica Entre as diversas atividades desenvolvidas na Vigilância Epidemiológica há procedimentos e condutas mínimas a serem realizados pelos municípios que estão contemplados na NOB-SUS de 1996 (BRASIL, 1996), conforme o nível de gestão habilitado. No trabalho da Vigilância em Saúde destacam-se os componentes de vigilância e controle das doenças transmissíveis, a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; a vigilância da situação de saúde, vigilância ambiental em saúde, vigilância da saúde do trabalhador; e a vigilância sanitária. De um modo geral são funções da vigilância epidemiológica: coleta de dados, processamento dos dados coletados, análise e interpretação dos dados processados, recomendação das medidas de controle apropriadas, promoção das ações de controle indicadas, avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas e divulgação de informações pertinentes. Todas essas ações são desencadeadas a partir de uma notificação compulsória. A Notificação Compulsória de Agravos é o principal instrumento da Vigilância Epidemiológica, pois a partir da notificação se desencadeia o processo de informação e ação. Em todos os serviços de saúde, sejam estes públicos ou privados, a notificação compulsória dos agravos é de obrigação de todos os profissionais de saúde, conforme a Lei n , de 30 de outubro de 1975 (BRASIL, 1975). A ocorrência de determinados agravos, conforme a Lista Nacional das Doenças de Notificação Compulsória elencadas na Portaria n. 104, de 25 de janeiro de 2011 (Ministério da Saúde, 2011), deve ser notificada à Vigilância Epidemiológica local, utilizando-se para isto as Fichas de Notificação. Pode ser uma notificação individual ou uma notificação de surto. A coleta de dados realizada pela Vigilância Epidemiológica ocorre a partir de uma notificação de suspeita de doença ou confirmada, desencadeando um agrupamento de dados, a partir do local da identificação dos casos e dos indivíduos acometidos pelo agravo, que serão analisados e com isto determinarão a gravidade e confirmação do agravo ou a não confirmação do agravo. Na evidência de confirmação a Vigilância Epidemiológica deverá atuar de forma a definir quais as condutas a serem adotadas para eliminar o risco à saúde. (BRASIL, 2009a) Os dados a serem coletados dependerão de cada agravo especificamente, de sua magnitude, potencial de disseminação e letalidade, risco de ocorrer epidemias, surtos ou agravos inusitados. Os dados de identificação e 178 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9

12 Neusa da Silva Eckerdt # Altamiro Damian Préve # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino localização da ocorrência do agravo são de suma importância, assim como a realização de coleta de material para exames laboratoriais. Entre os principais questionamentos deve-se elencar qual a via de transmissão, se existem vetores ligados à transmissão, se houve contato com um caso suspeito, com quem o caso índice teve contato no período do início dos sintomas, qual o período de incubação, se deverá permanecer em isolamento ou afastado das atividades de escola ou trabalho; e investigar também a presença de outros casos na região. Essas perguntas são importantes para a definição da adoção de medidas de controle em tempo hábil e assim interromper a cadeia de transmissão. Os dados devem ser preenchidos cuidadosamente, registrando-se todas as informações indicadas, para permitir a análise e a comparação de dados. O processamento e a análise desses dados determinarão a confirmação ou não da suspeita, assim como a determinação das características epidemiológicas e a identificação de sua causa, além de determinar quais medidas de controle deverão ser adotadas imediatamente conforme a situação. Estas ações devem ser realizadas no nível mais próximo da ocorrência do agravo, resultando em uma intervenção mais oportuna e mais eficaz. (BRASIL, 2009a) A retroalimentação também é um passo importante, isto é, retornar as informações da investigação e medidas adotadas aos notificantes. O resultado dos dados poderá ser apresentado em forma de anotação no prontuário da pessoa notificada, por meio de tabelas, gráficos ou georreferenciadas, fornecendo assim uma visão global do acontecido e permitindo a comparação com períodos semelhantes em anos anteriores. Como um dos instrumentos de planejamento na Vigilância Epidemiológica utiliza-se a Programação das Ações de Vigilância em Saúde (PAVS), definida como o eixo norteador das ações da vigilância a serem executadas, tanto no nível federal, estadual como no municipal. A PAVS define os parâmetros do planejamento ascendente, pois permite flexibilizar as demarcações de metas locais e regionais. A PAVS, seguindo a opção norteadora da Vigilância, é constituída dos seguintes eixos: notificação de doenças e agravos, investigação epidemiológica, diagnóstico laboratorial de agravos de saúde pública, vigilância ambiental, vigilância de doenças transmitidas por vetores e antropozoonoses, controle de doenças, imunizações, monitoramento de agravos de relevância epidemiológica, divulgação de informações epidemiológicas, alimentação e manutenção de sistemas de informação, monitoramento das ações de vigilância em saúde e vigilância sanitária. A PAVS deve ser avaliada pelos gestores Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9 179

13 Atribuições da Vigilância Epidemiológica municipais, estaduais e federias anualmente e consolidar os resultados no relatório de gestão. (BRASIL, 2009b) O planejamento é fundamental para a realização sistemática das atividades essenciais para o bom andamento de qualquer programa. Utiliza-se como exemplo a planilha criada pelo programa de hanseníase no Ministério da Saúde para acompanhamento dos casos de hanseníase (Figura 1), em que um dos objetivos foi definir um cronograma para realização das principais rotinas com a finalidade de obter um banco de dados mais completo referente ao agravo e que possa traduzir o seu perfil epidemiológico. (BRASIL, 2010) Figura 1: Formulário de Planejamento das Rotinas de Vigilância Epidemiológica da Hanseníase Fonte: Brasil (2010) Conforme for o delineamento do perfil epidemiológico da saúde da população, obtido das análises das notificações compulsórias e investigações epidemiológicas, este delineamento pode originar mudanças no padrão de utilização dos serviços de saúde, como no caso das doenças crônicas degenerativas, que hoje se sabe que são prevalentes, resultando em aumento de 180 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9

14 Neusa da Silva Eckerdt # Altamiro Damian Préve # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino gastos aos cofres públicos. Esses dados representam desafios para a gestão e levam ao planejamento de estratégias políticas de saúde que possam abarcar as várias situações e transições que ocorrem. Conforme estudo apresentado por Schramm (2004), que delineia um panorama de transição epidemiológica no Brasil, utilizando uma população residente, em 1998, estimada pelo IBGE, por sexo e faixa etária para cada Unidade da Federação (UF), observaram-se resultados em que as doenças crônico-degenerativas responderam por 66,3% da carga de doença no Brasil; as doenças infecciosas responderam por 23,5%; e as causas externas foram responsáveis por 10,2%. Mundialmente, a carga de doença relacionada aos agravos não transmissíveis tem se elevado rapidamente e sua prevenção tem sido o maior desafio para a saúde pública. A caracterização e definição da população adscrita resulta de uma análise das variáveis demográficas, socioeconômicas, culturais e condições de vida em geral. Também é de fundamental importância a descrição do perfil epidemiológico baseada nos indicadores de morbidade e mortalidade, realizando uma análise da situação de saúde daquela população. Na vigilância deve-se ter sempre em mente as questões: O quê? (problema); Quando? (atual ou potencial); Onde? (territorialização); Quem? (que indivíduos ou grupos sociais). (BRASIL, 2009b) Na Vigilância em Saúde há conhecimentos e metodologias que amparam a gestão para o conhecimento da realidade, assimilação de problemas e estabelecimento de prioridades de atuação. A análise da situação que concebe a situação epidemiológica local e regional permite assim identificar e descrever os problemas de saúde. Com a caracterização dos problemas podem ser definidas ações de controle dos agravos. 5 Considerações Finais Na Vigilância Epidemiológica, o ritmo das atividades é constante, envolvendo toda a equipe, cada qual com suas responsabilidades, desempenhando com a eficiência de quem vigia e zela pela saúde de toda a coletividade. A priorização do planejamento das ações é fundamental, sendo as atividades contínuas, dinâmicas, interligadas e coordenadas, possibilitando a tomada de decisão imediata e oportuna, e considerando os prazos e a qualidade das informações. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9 181

15 Atribuições da Vigilância Epidemiológica As ações da Vigilância Epidemiológica devem ser desencadeadas de forma articulada com outros setores, como a Vigilância Sanitária, Ambiental, Centro de Zoonoses e também com a Atenção Básica da Rede Pública e outras instituições privadas. A normatização de condutas dentro das VE s é recomendação primordial para nortear as ações; e todo o trabalho deve seguir as rotinas das normas técnicas visando uniformizar as informações e condutas frente aos agravos notificados. Além das padronizações internacionais e nacionais, cada município também define o seu fluxo interno. Deste fluxo obtêm-se as condutas a serem seguidas em nível local como, por exemplo: após a notificação de como esta deve ser encaminhada para a Vigilância Epidemiológica, quem iniciará o processo de investigação e quais os instrumentos serão utilizados, como laboratórios e veículo para deslocamento durante a investigação e coleta de materiais para exames? Duas das ações dentro da Vigilância são a aplicação da educação continuada e a padronização dos procedimentos referentes a cada agravo. Como sugestão propõem-se as ações de padronizar por meio de protocolos e organizar os fluxos de trabalho, a serem adotadas para todas as VE s. O sistema de notificação e coleta de dados depende da confiabilidade do sistema de notificação, da capacidade de entendimento e preparo dos profissionais e da agilidade dos serviços de informação local de saúde. Para isso, os profissionais das Vigilâncias Epidemiológicas devem estar bem preparados para coletarem dados de qualidade e fidedignidade para elucidação do diagnóstico correto. As informações devem ser dadas de forma clara, objetiva, confiável e a mais rápida possível. É consensual, nos âmbitos internacional e nacional, em todas as entidades de saúde pública, que não existem ações de prevenção e controle de doenças com base científica que não estejam estruturadas sobre sistemas de Vigilância Epidemiológica. Também é de comum acordo que cada serviço de Vigilância Epidemiológica tenha garantida a composição de uma equipe mínima para desempenhar suas funções, equipe que deverá ser conforme o total da população atendida em sua área de abrangência, levando em conta ainda o número de notificações e áreas ou bolsões mais propensos a desenvolver certos agravos. Como recomendação para que haja agilidade e eficiência no trabalho é imprescindível que as equipes estejam devidamente treinadas e estimuladas 182 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9

16 Neusa da Silva Eckerdt # Altamiro Damian Préve # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino constantemente. A garantia de equipe mínima capacitada e infraestrutura adequada para atendimento e desenvolvimento das ações de notificação, investigação, coleta de dados e materiais para exames, disponibilização e confrontamento dos dados e sua divulgação para a população em geral, é de suma importância. Entre as ações sugere-se a produção de boletins epidemiológicos ou outros meios para divulgação dos dados como recursos de grande valia, pois por meio destes os profissionais de saúde tomam conhecimento da realidade local e, frente aos agravos de maior número, podem planejar ações de prevenção e promoção de saúde. Cada município recebe recursos específicos para desenvolver as atividades e sempre se espera que estes sejam direcionados para atender às demandas necessárias da área, em conformidade com o número de doença e agravo existentes na área. Para isso, o município deverá se organizar, sendo de responsabilidade da gestão municipal providenciar as condições de trabalho para a equipe. Os profissionais de saúde têm como desafio mostrar a importância da Vigilância Epidemiológica para os gestores municipais dos sistemas de saúde, para que estes passem a priorizar as ações de saúde pública. Referências ALBUQUERQUE, Maria Ilk Nunes de; CARVALHO, Eduardo M. Freese de; LIMA, Luci Praciano. Vigilância epidemiológica: conceitos e institucionalização. Revista Brasileira Saúde Materno Infantil, Recife, v. 2, n. 1, abr Disponível em: < Acesso em: 10 set BRASIL. Decreto n , de 12 de agosto de Regulamenta a Lei 6.259, de 30 de outubro de Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 ago Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9 183

17 Atribuições da Vigilância Epidemiológica. Lei n , de 19 de setembro de Dispõe sobre as condições para a promoção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 de set Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde do SUS, Brasília, DF, v. 12, n. 4, Lei n , de 30 de outubro de Dispõe sobre a organização das ações de vigilância epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunização e estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 31 out Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2009a.. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria de Apoio à Gestão em Vigilância em Saúde. Manual de gestão da vigilância em saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2009b. 80 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Hanseníase. Planejamento das Rotinas de Vigilância Epidemiológica da Hanseníase. Brasília, DF: Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Portaria n , de 5 de nov. de Estabelece a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde n.º 01 de 1996 (NOB-SUS, 1996). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 nov Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9

18 Neusa da Silva Eckerdt # Altamiro Damian Préve # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino. Ministério da Saúde. Portaria n. 104, de 25 de janeiro de Define as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme o disposto no Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI 2005) e dá outras providências. Diário Oficial da União; Brasília, DF, n. 18, p. 38, 26 jan Disponível em: < Acesso em: 5 set CERQUEIRA, Erenilde Marques de et al. Vigilância Epidemiológica no processo de municipalização do Sistema de Saúde em Feira de Santana-BA. Revista do Sistema Único de Saúde do Brasil. Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, DF, v. 12, n. 4, dez Disponível em: < Acesso em: 10 set OPAS Organización Panamericana de la Salud. Regulamento Sanitario Internacional. Publicación Científica, n Washington, DC: OPAS, SANTA CATARINA. Secretaria Estadual de Saúde. Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Manual do Treinando: Curso Básico de Vigilância Epidemiológica. Florianópolis: SES, SCHRAMM, Joyce Mendes de Andrade et al. Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil. Ciênc. Saúde Coletiva [online], Rio de Janeiro, v. 9, n. 4, p , TEIXEIRA, Maria da Glória et al. Seleção das doenças de notificação compulsória: critérios e recomendações para as três esferas de governo. Informe Epidemiológico do SUS, Brasília, DF, v. 7, n. 1, mar Disponível em: < arttext&pid=s &lng=pt>. Acesso em: 10 set Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 9 185

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