NOVA PAISAGEM GEOPOLÍTICA: EUA COM/CONTRA OS BRICS INTRODUÇÃO

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1 NOVA PAISAGEM GEOPOLÍTICA: EUA COM/CONTRA OS BRICS Ronaldo da Silva Prof. DrDepto de Geografia da UFG/Catalão INTRODUÇÃO A década de 1990 foi marcada pelo fim da União Soviética(URSS), pela reunificação da Alemanha e pela reafirmação dos EUA como a principal força econômica, política, militar e cultural no/do capitalismo global. A hegemonia americana pode ser melhor apresentada através de quatro exemplos marcantes: ajuda à Rússia com a sua economia e o remanejamento de armas nucleares(pós1991), a primeira Guerra contra o Iraque(1991), as políticas neoliberais exigidas pelo FMI e Banco Mundial alinhados com o a Tesouro Americano e Wall Street e a liderança californiana no campo da internet. Em 2014, a paisagem geopolítica ainda tem os EUA no centro do sistema internacional, mas a crise econômica(2008), as Guerras Americanas(Afeganistão, Iraque) ascensão da China, a crise da União Europeia e a institucionalização do bloco de países conhecidos como BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) impõe uma dinâmica nova ao sistema internacional. A ONU e suas estruturas do imediato pós-guerra, assim como o FMI e o Banco Mundial, estão envelhecidos e não representam a realidade política e econômica do mundo presente( ). A ascensão capitalista da Ásia e o afastamento relativo da América do Sul dos EUA são elementos importantes dessa nova realidade conforme bem esclarece Zakaria(2008). O grupo de países com o acrônimo BRICS têm feito encontros regulares entre chefes de Estado para consolidar esses cinco países como uma força econômica e política relevante no mundo. Mas os desafios e disparidade entre eles é enorme e os EUA operam para dividir os BRICS para impedir um mundo multipolar e principalmente um bloco que possa se opor aos seus desígnios.

2 OBJETIVOS O principal objetivo desse estudo é demostrar uma contradição em processo no coração do grupo de países BRICS. Eles são simultaneamente e contraditoriamente fortes e fracos na relação entre si e com os EUA. Esse artigo também busca elencar desafios políticos para a consolidação do bloco rumo a um mundo mais multipolar com estruturas mais representativas dos países em desenvolvimento. METODOLOGIA O principal recurso será a abordagem de alguns fatos empíricos da política internacional no campos da economia e da segurança sobre a relação dos países do grupo BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul entre si e com os EUA. Alguns eventos internacionais mostram ainda uma fraqueza da articulação política dos países BRICS e revela a ação da política externa estadunidense que os isola ou os enfraquece congelando o status quo do sistema internacional que os favorecem (aos americanos) e ao mesmo tempo desarticula ações que apontam para uma dinâmica global multipolar. Esse artigo faz análise de grandes cenários estratégicos. Houve ações do Brasil, da Rússia e da China no cenário internacional que contrariaram Washington e que levou os EUA a reagir, às vezes com diplomacia, outros com boicote explícito e sansões no período entre 2004 e Também houve aproximações do governo americano com a Índia buscando enfraquecer estrategicamente a China. O governo Obama apontou que o extremo oriente é agora a principal fronteira estratégica militar, isto é, contra a China. A China e a Rússia, estranhamente como membros dos BRICS, se posicionaram com os EUA em desfavor do Brasil quando este, junto com a Turquia, mediou um acordo nuclear com o Irã. Ao final do artigo pretende-se compreender melhor as opções estratégicas da política externa e da política internacional do Brasil no cenário com os BRICS e com a longa primazia dos EUA no cenário internacional. A política externa Brasileira deixou a submissão passiva ou apenas reativa aos interesses dos EUA do governo Fernando H.Cardoso( ) para um protagonismo forte no período Lula( ) e voltou a ser menos vocal no governo Dilma( ). PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO

3 GRANDES CENÁRIOS ESTRATÉGICOS: ABORDAGEM HISTÓRICA Nos EUA usa-se muito os termos global Stage e World Stage para discutir a posição e a projeção de poder de atores como Estados-nações, multinacionais, grupos de mídia e até ONGs. O palco global ou mundial é o lugar de encontro de todos os Estados-nações onde grandes potências(eua,china, Rússia), potências médias(brasil, Irã, Índia) e países diversos(uruguai, Congo, Costa Rica, Nova Zelândia) negociam/jogam posições de poder. Essas posições tem a ver com a projeção dos interesses, expectativas e história dos países no sistema internacional. Há uma diversidade muito grande de situações políticas, econômicas, militares e estratégicas entre os países. A Alemanha e o Japão são potências econômicas, mas não são do primeiro time em poder militar. A Inglaterra e a França são menos fortes que essas duas potencias econômicas, mas tem mais presença e força nos problemas de natureza militar já que são potências nuclearmente armadas e são do Conselho de Segurança da ONU. O Paquistão tem armas nucleares, mas sua influência é regional e particularmente em relação à Índia, economicamente é um país débil com qualidade de vida muito inferior à da Holanda, Bélgica e Coréia do Sul. Esse último aliás, pequeno em população e território tem grande projeção econômica global em tecnologia e educação. Um outro aspecto também que tem se alternado ao longo de séculos, às vezes décadas é situação de unipolaridade ou multipolaridade. No final da século XIX havia uma multipolaridade onde Inglaterra se destacava, a França e a Rússia eram potências com visíveis debilidades econômicas e EUA, Alemanha e Japão se despontavam como potências emergentes, sendo que os dois primeiros desafiavam a hegemonia econômica da Inglaterra em diversas áreas conforme bem demonstra Kennedy(1989). Desenvolvimento econômico e guerras podem alterar rapidamente a paisagem do poder no mundo. A II Guerra Mundial( ) teve suas raízes plantadas pelas I Guerra Mundial( ) e foi responsável por grande mudança geopolítica. Com o enfraquecimento da Inglaterra, ocupação da França e Itália e a devastação da Alemanha e Rússia, a Europa Ocidental, deixou de ser, depois de aproximadamente três séculos, o

4 centro dos sistema econômico, político e militar do planeta. A primazia econômica, política e militar se deslocou para os EUA e Rússia(Europa Oriental/Asia). Dizia o antiquíssimo ditado que todos os caminhos levavam a Roma. Na década de 1990, todos os caminhos levavam a Washington(DC) e Nova York(Wall Street). Os EUA, além de vencer a disputa econômica, política e ideológica de décadas com a Rússia, reafirmando o capitalismo como sistema econômico global dominante, desempenhou papel importante na transição da Europa Oriental(antigo satélite soviético) e da própria Rússia para o capitalismo. Mais do que isto, os EUA, desde 1973 levaram a China a transitar do Socialismo para o capitalismo com grandes vantagens para as duas potências de acordo com Kissinger (2011). A Guerra do Golfo (Iraque) em 1991, mostrou uma superpotência militar desinibida em face dos constrangimentos do sistema bipolar que durou entre 1945 e A revolução tecnológica da internet liderada pelos EUA, o recuo econômico do Japão nos anos 1990, a predominância dos EUA no FMI e no Banco Mundial com suas políticas mercadistas(neoliberal) aplicadas praticamente ao mundo todo reforçou ainda mais a dominância dos EUA no sistema global. A Europa ainda engatinhava na questão da unificação da moeda. Na América Latina, todos aplicaram as políticas econômicas sugeridas/forçadas pelos EUA/FMI até a debacle Argentina em A esse respeito Batista(2005, 2006) e Stiglitz( 2003 ) documentam muito bem a ascensão neoliberal. No início da década de 1990, a União Europeia e o Japão foram vistos como contrapeso relativo ao poder americano, falava-se em um poder global como tríade. A tríade (Chesnais;1996) era ao mesmo tempo concorrentes e cooperativos na estrutura de poder global. A competição não era mais ideológica, no sentido de um sistema alternativo ao capitalismo, ela seria intracapitalismo por tecnologia, investimento, força de trabalho qualificadas para Fukuyama(2006). Todavia a economia Japonesa desacelerou na década de 1990 e a União Europeia, em que pese ter se tornado uma potencia econômica mostrou-se desunida na diplomacia e débil em organização militar. A União Europeia, no plano da segurança global, apenas preservou os laços transatlânticos com os EUA através da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A OTAN, a presença de forças americanas no território alemão desde 1945, e o

5 alinhamento automático da Inglaterra com os EUA deixam a Europa apenas como coadjuvante dos EUA em diplomacia e segurança mundial. Como exemplo, a Guerra do Iraque em 2003 colocou França e Alemanha contra os EUA e Inglaterra e Itália a favor. O GRUPO DE PAÍSES BRICS E A HEGEMONIA AMERICANA O grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) foi criado como objeto de estudo por um por executivo de um grande banco americano chamado Jimmy O Neill (2011). Ele identificou nesses países grande potencial de crescimento e expansão capitalista pelos próximos 50 anos a contar de Em 2008 esses países resolveram sair da condição de objeto de estudo e formar uma aliança política e econômica com o objetivo de fortalecer os laços entre si e também pressionar por mudanças em instituições multilaterais de governança global dominadas desde o fim da II Guerra por EUA e Europa, particularmente o FMI(Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial. A revista The Economist salientou as razões desse bloco (2008). Mais tarde a África do Sul tornou-se membro do grupo, acrescentado um S a ele tornando-se BRICS. Esses países são muito diferentes entre si, ver a esse respeito os estudos de Sotero e Armijo(2007) e Lima e Hirst(2009). Rússia e China são potências nucleares do Conselho de Segurança da ONU com poder de veto. A Rússia vem de um processo de declínio econômico e político, tenta se reerguer, mas depende muito do petróleo e do gás, sua economia não é muito diversificada em serviços e tecnologia. A China experimenta um processo de ascensão econômica interna e externa, isto é, milhões deixam os campos e a pobreza, o país passa a ter grande poder no mercado internacional como maior consumidor de algumas commodities(soja, aço, trigo, alumínio) e se torna o maior exportador do mundo passando EUA e Alemanha. A Índia é o segundo país mais populoso do mundo, é multicultural e multilinguístico, tornou-se grande exportador de serviços, de tecnologia e de fármacos, mas tem grandes desafios sociais. Também detém um programa nuclear não reconhecido pela ONU. O Brasil, por sua vez, após as crises de dívida e inflação (1981 à 1994) experimenta prolongada estabilidade

6 monetária( ), tornou-se um player global em alguns setores econômicos e experimenta uma relativa ascensão social com melhoria da renda no período Não interessa aos EUA a constituição de um polo de poder que desafie a sua hegemonia. A Europa e o Japão são sócios menores dos EUA em sua política econômica e de segurança. Amanha e Japão contam com a presença(ocupação parcial) de forças Americanas desde a II Guerra Mundial. A OTAN perdeu a sua razão de ser com a queda do bloco socialista e com o fim do Pacto de Varsóvia, no entanto a organização militar continuo existindo e tem funcionado como braço auxiliar dos EUA, como foi na Guerra do Iraque(2003) e na deposição e morte do líder Kadafi na Argélia. Na prática a OTAN priva a União Europeia de uma política externa e de uma política de segurança autônoma frente aos EUA. Também as sanções americanas impostas à Coreia do Norte, Síria e Irã são adotadas pelospaises Europeus. Na esfera econômica o mundo vive, entre 1998 e 2014, um processo de mutua dependência assegurada entre as economias dos EUA e da China. Esse período é impreciso, na verdade desde a década de 1980 as duas economias se integram mais ano apos ano. A China oferece uma grande área de força de trabalho abundante, barata e de restrições ambientais mínimas ou inexistentes para as grandes empresas americanas. Lá o trabalho é terrivelmente mal remunerado até mesmo se comparado a países de industrialização média como México, Brasil e Argentina. A economia chinesa vem crescendo a taxas de 10% há quase duas décadas. De certa forma as empresas Americanas, Europeias e Japonesas sustentam em parte o crescimento da China com seus investimentos. Por outro lado, os EUA enfrentam, há décadas, crescente déficit comercial, orçamentário e fiscal, o famoso déficit trigêmeo. Para sustentar os déficits e as despesas militares, inclusive a caríssima intervenção no Iraque(2003), o país precisa vender títulos do tesouro no mercado internacional. A China é o maior comprador desses títulos no mundo, portanto, ela em parte, financia o descontrole financeiro do governo americano. O Brasil também, entre 2006 e 2014, tem constado entre os seis maiores compradores dos títulos do governo americano. Portanto, esse quadro

7 desenhado aponta para uma dependência mutua entre os EUA e a China que deve se estender por décadas. A relação tem sido mutuamente benéfica por enquanto. A Rússia, por sua vez, embora tem visto o seu poder econômico e político erodir dramaticamente após 1991, é um país essencial na segurança global. Ela detém junto com os EUA os maiores arsenais nucleares do planeta, possui tecnologia e capacidade militar nas três forças armadas. A Rússia, a contragosto tem visto a OTAN avançar em sua direção incorporando países do leste europeu como Polônia e República Tcheca. Em que pese sua oposição às Guerras do Iraque(1991 e 2003) nada pode fazer para impedir o ímpeto belicoso estadunidense. Tem atuado com os EUA pela não proliferação nuclear. No campo econômico ela não tem como ignorar a liderança econômica americana. Depois de décadas os EUA resolveram reconhecer a Índia como potencia nuclear e celebrar com ela acordos na área de energia e tecnologia. O objetivo americano tem sido destacado como o de estimular a Índia a ser um contrapeso à força da China na Ásia. O Brasil conseguiu barrar a criação da Área de livre Comércio das Américas (ALCA) proposta pelos EUA e fortalecer a integração política da América do Sul através da UNASUL União das Nações Sul-americanas. Mas por outro lado, os EUA contra atacaram conseguindo acordos bilaterais de comércio com a Colômbia e o Peru, já havia um com o Chile. Os EUA são o único país que tem força global na economia, política, cultura e armamentos. Os membros dos BRICS individualmente tem relações mais estratégicas com os EUA do que uns com os outros. Há problemas de desenvolvimento econômico entre os BRICS também. A China é do ponto de vista econômico de longe o país mais forte e dinâmico de todos. A indústria chinesa inunda o mundo com produtos baratos e causa desindustrialização em países como Brasil, México e Argentina. A China também como grande consumidor de matérias primas tornou-se o maior parceiro comercial do Brasil, entretanto os termos desse comércio serão desfavoráveis para o Brasil por conta da desindustrialização. A China já consegue controlar o preço de algumas commodities no mercado global.

8 Os EUA jogam habilmente para dividir e pressionar os países do BRICS. Por exemplo, em 2010, o Brasil junto com a Turquia sob as lideranças do presidente Luis I. Lula Silva( ) e do presidente turco Recep Erdogan conseguiram fechar um acordo nuclear com o Irã que demonstraria o lado pacífico do programa nuclear iraniano e esfriaria a tensão entre o Irã e as potencias ocidentais, particularmente com os EUA. Houve tensão no campo diplomático e os EUA convenceram a Rússia e a China a não apoiarem o acordo dos três países como também endurecer as sanções contra o Irã. Em , a preferência do governo da Ucrânia por um acordo em bloco comercial com a Rússia em detrimento da União Europeia desencadeou uma série de protestos que acabou levando à deposição do presidente do país. Essa questão colocou a Rússia em franca oposição com a União Europeia e os EUA, em especial, depois que a Rússia aceitou incorporar a Crimeia à sua federação. Novamente os EUA agiram com arrogância e impuseram sanções ao país. A China não se pronuncia a favor da Rússia, nem o Brasil. Os exemplos acima demonstram que as ações do governo americano tem obstruído interesses dos países do grupo BRICS ora em política regional, ora no palco global e esse grupo não tem respondido em conjunto. A articulação econômica entre o grupo BRICS que já conseguiu alterar cotas de participação/poder no FMI bem como o seu comércio, finanças e investimento tem crescido, mas a capacidade política e diplomática de respostas globais ao bloco EUA-União Europeia-Japão inexiste ou ainda é muito débil. RESULTADOS PRELIMINARES Os EUA em sua trajetória hegemônica usam não apenas as armas militares mas também as da cultura, entretenimento, turismo, educação e ajuda humanitária para consolidar o seu poder e imagem. Mas entre 2003 e 2013, o governo americano feriu sua própria credibilidade e legitimidade. A invasão do Iraque em 2003 sob falsas alegações, como mais tarde ficou provado, colocou a maioria dos países contra os EUA, até mesmo aliados históricos como França, Alemanha e México. Em 2013, veio a

9 público os documentos e denuncias do ex-agente americano Edward Snowden que revelou ao mundo vasta rede de espionagem e coleta de informações e metadados de cidadãos americanos, estrangeiros e também de governos aliados e empresas estrangeiras. O wikileaks, grupo liderado pelo australiano Julian Assange já havia revelado em 2010 documentos da Guerra do Iraque e milhares de telegramas das embaixadas americanas que mostrou de certa forma o dia a dia da operação diplomática dos EUA. A crise econômica da Argentina em se transformou em grave crise política e foi uma das mais severas da história econômica moderna. Levou a maioria dos países da América do Sul a rejeitar o neoliberalismo nas urnas proposto pelo FMI sob o comando do tesouro americano e com o entusiasmo de forças conservadores endógenas. Formou-se um arco de governos de esquerda na América da Sul, com exceção da Colômbia e do Peru. Os governos Lula(Brasil), Chaves(Venezuela) e Kirchner(Argentina) além de barrarem a criação da ALCA diminuíram a influência do neoliberalismo e do poder americano por pelo menos uma década. Mas é necessário reconhecer também que o Iraque, Afeganistão, o Oriente Médio e a China tem ocupado demais a capacidade militar e diplomática dos EUA. Em uma economia global interconectada graves crises econômicas na tríade EUA, Europa e China afetam uns aos outros e tendem a arrastar o mundo em uma onda de recessão. Em 2008, a gravíssima crise econômica do sistema financeiro americano arrastou o mundo para níveis de crescimento mais baixo com graves consequências para países como Portugal, Islândia, Irlanda, Grécia e Espanha. Mesmo os BRICS tiveram seu desempenho afetado. Nesse sentido, cabe ressaltar que os BRICS não se colocam como bloco de posição aberta ao bloco EUA-União Europeia. Eles querem aumentar o comercio e os investimentos e o desenvolvimento entre os membros do grupo. A áreas territoriaisdos BRICS, população e recursos naturais revelam um potencial econômico enorme com desdobramentos geopolíticos. De fato essas economias tem se destacado entre 2003 e 2010, em especial a China. Brasil, China, Índia e África do Sul enfrentam ainda enormes desigualdades e desafios sociais com níveis de vida, educação e saúde muito

10 abaixo da média Europeia. Mas a ascensão de uma classe media vigorosa nesses países e grande diminuição da extrema pobreza, particularmente na China e no Brasil tem mudado a paisagem do capitalismo global. Não há ainda sinais de aliança militar entre os BRICS, mas a tendência é que a cooperação militar aumente principalmente em vendas de armas armamentos, assistência em serviços e tecnologia. Os países dos BRICS junto a outros países pressionaram por mudanças nos sistema de cotas do FMI e conseguiram um aumento pequeno na participação em 2011, mas que não alterou muito o poderio dos Americanos e Europeus no sistema decisório. O FMI e o Banco Mundial não refletem a dinâmica econômica atual em que a Ásia é muito mais representativa na produção, finanças e investimentos. Portanto Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul devem criar em 2014 em reunião aos 16 de julho na cidade de Fortaleza-Brasil um banco de investimentos, uma espécie de espelho do Banco Mundial e também um fundo de assistência mútua em caso de crise parecido com o FMI. Essas duas iniciativas, banco e fundo de assistência mútua são as ações mais audaciosas desde 2008 que cria na prática se opõe ou complementam com as ações do Banco Mundial e FMI hegemonizados por Europa e EUA. Há projeções de que a China ultrapasse o produto externo bruto dos EUA entre 2020 e A ascensão capitalista da Ásia e dos BRICS é uma vitória ideológica e econômica dos EUA resultante da luta empreendida contra o Socialismo soviético no século XX. Por outro lado, a globalização e a ascensão da Ásia e a formação dos BRICS criam forças e dinâmicas próprias que os EUA não podem prever ou controlar. Deverá haver uma perca de poder relativa dos EUA no sistema internacional. Muito embora os EUA tem sido a principal voz e força na quesito segurança global. A China tem o segundo orçamento militar do mundo que cresce anualmente. Mas ela tem enormes desafios econômicos internos e não tem desafiado o poder americano diretamente. Só o faz retoricamente quando a discussão envolve Taiwan. O poder econômico e militar americano terá que se adaptar a uma nova realidade diferente da do final da II Guerra Mundial e do início da década de O mundo parece caminhar para um sistema multipolar de poder. O campo para as pesquisa geopolítica e para a discussão da

11 projeção dos interesses do Brasil no cenário internacional está aberto a muitas pesquisas. REFERÊNCIAS BATISTA JÚNIOR, P. N. A América do Sul em Movimento. Brasília: Mimeo, Novembro de BATISTA JR, P. N. O Brasil e a economia internacional: Recuperação e Defesa da Autonomia Nacional. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 2005 CHESNAIS, F. A Mundialização do Capital. São Paulo: Xamã, COSTA, M. W. Geografia Política e Geopolítica.São Paulo, Edusp, FUCKUYAMA, F. The End of History and the Last Men.New York: Free Press, GUIMARÃES, S. P. Desafios Brasileiros na Era dos Gigantes. Rio de Janeiro: Contraponto, HAKIM, P. Is Washington losinglatinamerica? In:. ForeignAffairs, Jan./Fev Huntington, S. The lonelysuperpower. In:. ForeignAffairs. New York, 1999.(março/abril) KENNEDY. P. The RiseandFalloftheGreatPowers. New York: Vintage, KHANA. P. The Second World: HowemergingPowers are shapingthe 21th Century World. KISSINGER, H. On China. Nova York: Penguim, 2011 LIMA, M. R. S. de; HIRST, M. Brasil como País Intermediário e Poder Regional. In:. Os BRICs e a Ordem Global. Rio de Janeiro, FGV, 2009 O neil. J. The GrowthMap:economicoportunity in thebricsandbeyond. Londres: Portfolio/Penguim, SOTERO, P; ARMIJO, L. E. Brazil: tobeornottobe a BRIC? Asian Perspective, vol. 31, n. 4, 2007, p STIGLITZ. J. E. Globalizationand its Discontents. New York: Norton, 2003.

12 The Economist. Who Runs the World: Wrestling for influence. 3 de julho de ZAKARIA, F. The Post-American World. Nova York, Norton &Company, 2008.

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