SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÂO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

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1 MANUAL ESPECIAL SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÂO CÓDIGO TÍTULO FOLHA E LUMINÁRIA DE ALUMÍNIO ESTAMPADO FECHADA COM POLICARBONATO 1/13 1. FINALIDADE Fixar as exigências mínimas relativas à fabricação e ao recebimento de luminárias de alumínio estampado, fechadas com refrator intercambiável de policarbonato, sem equipamento auxiliar, para lâmpadas a vapor de mercúrio de 80 a 400 W e vapor de sódio de 70 a 400 W, utilizadas na iluminação pública. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Aplica-se aos fabricantes e fornecedores da Celesc, Agências Regionais e demais usuários. 3. ASPECTOS LEGAIS Não há. 4. CONCEITOS BÁSICOS Além das definições contidas na ABNT NBR IEC e ABNT NBR 15129, aplicam-se as definições abaixo, observando que outras definições, referentes às lâmpadas, encontram-se nas normas de lâmpadas aplicáveis. Sempre que os termos tensão e corrente forem empregados, salvo indicação em contrário, eles se referem ao valor eficaz (r.m.s) Luminária Aparelho que distribui, filtra ou transforma a luz emitida por uma ou mais lâmpadas e que compreende, com exceção das próprias lâmpadas, todas as partes necessárias para sustentar, fixar e proteger as lâmpadas e, quando necessário, circuitos auxiliares, bem como os meios para

2 CÓDIGO: E FL. 2/13 ligá-las à rede de alimentação Tensão Nominal Tensão (ou tensões) de alimentação pela qual a luminária é designada pelo fabricante Corrente de Alimentação Corrente nos terminais de alimentação quando a luminária está estabilizada em uso normal, na tensão e frequência nominais Potência Nominal Número de lâmpadas e potência nominal das lâmpadas para as quais a luminária é projetada Cabo Flexível Cabo flexível ou cordão que é fixo na luminária a fim de conectá-la com a rede de alimentação. 5. DISPOSIÇÕES GERAIS 5.1. Material e Fabricação As luminárias devem ser projetadas e construídas de modo que, em utilização normal, sua operação seja segura e não cause perigo a pessoas e ao ambiente próximo. A conformidade é verificada realizando-se todos os ensaios de tipo e recebimento desta Especificação. TABELA 01 DESCRIÇÃO SOQUETE REFRATOR IP mínimo CÓDIGO SOMAS Luminária de Alumínio para IP E-27 policarbonato Luminária de Alumínio para IP E-40 policarbonato

3 CÓDIGO: E FL. 3/ Corpo Refletor O corpo refletor deverá ser: a) de alumínio estampado; b) de pureza mínima de 95%; c) de espessura mínima em qualquer ponto da luminária de 1,0 mm; d) polido; e) anodizado, com camada mínima de 04 (quatro) micra. As conformidades serão verificadas mediante ensaios realizados pelo Departamento de Suprimentos/Divisão de Inspeção e Controle de Qualidade - DPSU/DVCQ e laudos técnicos, fornecidos pelo fabricante, que garantam a pureza e anodização (NBR 12613) do alumínio Pescoço O pescoço deve ser fundido ou injetado em liga de alumínio com baixo teor de cobre e ferro, espessura mínima da parede de 2 mm, pintado na cor cinza martelado. A profundidade útil do pescoço, ou seja, a parte que irá acomodar o braço de iluminação pública, deve ser de 50 mm (mínimo) para a luminária com soquete E-40 e 30 mm (mínimo) para a luminária com soquete E-27. O diâmetro interno deverá ser conforme indicação das bitolas dos braços de IP da tabela 02 abaixo. POTÊNCIA (W) SÓDIO/MERCÚRIO TABELA 02 BITOLA DO BRAÇO (mm) 70/ e /- 1, /- 1, /- 1, /- 1,0

4 CÓDIGO: E FL. 4/13 Nota: A luminária fechada com soquete E-27 e os parafusos de fixação do pescoço devem ser fabricados para fixá-la ao braço comum de iluminação pública de 1,00 metro (diâmetro do pescoço igual a 25 mm) e ao braço especial de iluminação pública de 1m e 50cm (diâmetro do pescoço igual a 35 mm) Porta-Lâmpada Porcelana reforçada vitrificada, com dispositivo antivibratório, partes condutoras em latão cadmiado ou niquelado, com tratamento anticorrosivo ou em bronze, rosca E-40 ou E-27, conforme tabela 03 abaixo. Contato central em bronze fosforoso ou latão, com efeito mola e terminais com parafusos para fixação dos condutores em material não corrosivo. POTÊNCIA (W) SÓDIO/MERCÚRIO TABELA 03 PORTA-LÂMPADA CÓDIGO CELESC 70/ E E E E E Os portas-lâmpada devem atender os requisitos dos gabaritos dimensionais e de intercambiabilidade da norma ABNT NBR IEC e apropriada do componente, onde aplicável, após a sua incorporação à luminária Focalizador de Ajuste da Lâmpada A luminária com soquete E-40 deve possuir focalizador de ajuste em aço carbono a fogo ou de alumínio, com marcações identificadas que atendam as lâmpadas relacionadas nesta Especificação e proporcionem um melhor rendimento da luminária com 5 de inclinação em relação ao solo. Na luminária com soquete E-27, o focalizador de ajuste é opcional, devendo o fabricante garantir a sua otimização fotométrica.

5 CÓDIGO: E FL. 5/ Isolante Elétrico O isolante elétrico deverá existir entre o porta-lâmpada e o focalizador, em fenolite ou material equivalente que garanta uma isolação elétrica mínima de 02 (dois) MegaOhms, devendo obedecer as prescrições da ABNT NBR IEC e NBR Parafusos, Porcas e Arruelas A fixação da luminária ao braço deve ser com parafusos em aço inox, conforme tabela 04 abaixo. Demais parafusos, porcas e arruelas, em latão cadmiado ou aço inox. TABELA 04 POTÊNCIA (W) PARAFUSO SÓDIO/MERCÚRIO 70/80 M8 x 1,25 100/125 M8 x 1, M10 x 1, M10 x 1, M10 x 1, Resistência ao Torque Todas as peças roscadas da luminária deverão ser projetadas para suportar, sem ruptura ou deformação permanente dos componentes, 120% dos torques da tabela 05, a seguir: POTÊNCIA (W) SÓDIO/MERCÚRIO TABELA 05 TORQUE PARAFUSO (dan.m) 70/ M8 x 1,25 0,8 100 M10 x 1,50 1,2 150 M10 x 1,50 1,2 250 M10 x 1,50 1,2 400 M10 x 1,50 1,2

6 CÓDIGO: E FL. 6/ Dobradiça É um sistema que permite a abertura do refrator de policarbonato, assegurando vedação ao conjunto, confeccionada em material incorrosível, preferencialmente aço inox. A dobradiça não pode permitir que o refrator se desprenda da luminária durante o seu manuseio nos dois modelos (E-27 e E-40) Fechos de Pressão Os fechos deverão ser do tipo presilha de pressão, com efeito mola, em aço inoxidável, garantindo o perfeito ajuste e aperto do refrator ao corpo da luminária. A conformidade deve ser verificada com a abertura e o fechamento da luminária pelo menos 12 vezes de forma simultânea e verificar se o fecho perdeu demasiadamente a força de aperto ou se abre involuntariamente, ou ainda, se a luminária perdeu o seu grau de proteção Refrator O refrator deverá ser em policarbonato, resistente a choques térmicos e mecânicos, com tratamento anti UV. Não deverá apresentar falhas ou imperfeições de fabricação. O fabricante deve garantir o não escurecimento do policarbonato por um prazo mínimo de 03 (três) anos, a contar da data de fornecimento. O fabricante ou proponente, vencedor de processo licitatório, deve fornecer laudo técnico que comprove a resistência mecânica e transparência do policarbonato no ato dos ensaios de recebimento, realizados pela Divisão de Inspeção e Controle de Qualidade - DVCQ Juntas Vedadoras As juntas vedadoras deverão existir entre: a) pescoço e corpo refletor - deverão ser de borracha de silicone de 3 mm, com resistência à temperatura de 200 e vida útil de 15 anos; b) refrator e corpo refletor - deverão ser de borracha de silicone de 4 mm, com resistência à temperatura de 200 e vida útil de 15 anos.

7 CÓDIGO: E FL. 7/ Condutores Os condutores deverão ser de cabo de cobre, flexível, de 1,5 mm 2, com isolação para temperatura mínima de 200 C (preferencialmente silicone), 750 V, indelevelmente identificados. As pontas deverão estar estanhadas e providas de blocos terminais em material resistente aos raios ultravioletas para conexão de condutores de secção 1,5 mm 2 a 4,0 mm 2. A isolação do condutor do contato central do porta-lâmpada deverá ser de coloração vermelha Blocos Terminais Os blocos terminais deverão ser de polietileno com proteção anti-uv e ter dimensões máximas tais que permitam passar pelo interior do braço de menor diâmetro (25 mm). Devem ser compostos com parafusos imperdíveis de material não corrosível Identificação Externamente deverão ser gravados, estampados ou inscritos em etiqueta de metal rebitado, de forma legível e indelével, no mínimo: a) nome ou marca do fabricante; b) tipo e modelo da luminária; c) mês e ano da fabricação; d) tipo e potência das lâmpadas compatíveis; e) grau de proteção. A verificação da conformidade deve ser efetuada de acordo com a seção 3 da ABNT NBR IEC Acondicionamento As luminárias devem ser acondicionadas individualmente, em caixas de papelão ou de material de qualidade superior (reciclável), adequadas ao transporte rodoviário, ferroviário, aéreo ou marítimo e às operações usuais de manuseio e armazenamento.

8 CÓDIGO: E FL. 8/13 O fabricante deve ser responsabilizado por quaisquer peças que venham a se danificar devido ao acondicionamento inadequado. A conformidade consiste em verificar se a luminária, devidamente acondicionada e embalada, suporta uma queda não menor que 1m e 50 cm, diretamente em piso rígido, sem apresentar quaisquer tipos de danos Garantia O fabricante deve dar garantia mínima de 36 meses, a partir da data da entrega, contra qualquer defeito dos componentes e materiais ou de fabricação das luminárias ofertadas Acabamento Acabamento Geral Nenhum material deverá apresentar rebarbas, arestas ou cantos vivos e imperfeições nas dobras. As superfícies refletoras deverão apresentar-se isentas de riscos ou manchas Acessórios Todos os acessórios deverão ser fabricados em material não ferroso como latão cadmiado, alumínio ou aço inox Condições Específicas Características Fotométricas As características fotométricas deverão ser obtidas com lâmpada a vapor de sódio de 70 W nas luminárias com soquete E27 e, com lâmpada a vapor de sódio de 250 W nas luminárias com soquete E Rendimento da Luminária Nova O rendimento da luminária nova deverá ser no mínimo: a) 60% para lâmpadas de 70 a 125 W;

9 CÓDIGO: E FL. 9/13 b) 55% para lâmpadas de 100 a 400 W Distribuição das Intensidades Luminosas A distribuição das intensidades luminosas para um ângulo de instalação de 5 deverá ser: a) longitudinal - média; b) transversal - III; c) controle - semilimitada Grau de Proteção A luminária deverá apresentar grau de proteção mínimo de IP 55 para o compartimento ótico Ensaios Aprovação de Protótipo para Homologação Para efeito de homologação do produto, o fabricante deverá fornecer à Celesc Distribuição, Departamento de Engenharia e Planejamento do Sistema Elétrico/Divisão de Engenharia e Normas - DPEP/DVEN, duas luminárias para testes, acompanhadas de folheto ilustrativo em português, contendo as informações necessárias para a instalação e manutenção da luminária. Para complementação, o DPEP/DVEN irá realizar juntamente com o DPSU/DVCQ os ensaios para verificação de conformidade dos incisos relacionados abaixo, na tabela 06: TABELA 06 SUBITEM DESCRIÇÃO VERIFICAÇÃO CORPO REFLETOR Espessura PESCOÇO Diâmetro e profundidade PORTA-LÂMPADA Dimensional, partes condutoras, efeito mola e terminais FOCALIZADOR DE AJUSTE Identificação

10 CÓDIGO: E FL. 10/ ISOLANTE ELÉTRICO Inspeção visual PARAFUSOS, PORCAS, ARRUELAS Dimensional RESISTÊNCIA AO TORQUE Torque DOBRADIÇA Amortecimento e inspeção visual FECHOS DE PRESSÃO Conforme inciso JUNTAS VEDADORAS Inspeção visual CONDUTORES Inspeção visual BLOCOS TERMINAIS Inspeção visual IDENTIFICAÇÃO Inspeção visual ACONDICIONAMENTO Inspeção visual ACABAMENTO GERAL Inspeção visual ACESSÓRIOS Inspeção visual ENSAIO ELÉTRICO Tensão aplicada, resistência de isolamento, corrente de fuga Ensaios de Tipo As luminárias devem ser ensaiadas em temperaturas ambientes entre 10 C e 30 C. As luminárias devem ser ensaiadas na forma em que são entregues e instaladas, conforme em utilização normal, observando-se as instruções de instalação do fabricante. Não se inclue a lâmpada, exceto quando for essencial para o ensaio. O proponente vencedor do processo licitatório deve fornecer, no ato dos ensaios de recebimento realizado pela DVCQ, os ensaios de tipo dos subinsisos e abaixo relacionados: Os ensaios de tipo são assim constituídos: Ensaio Fotométrico O relatório geral deve conter, no mínimo, as seguintes informações: a) diagrama de distribuição de intensidades luminosas; b) diagrama de distribuição lateral das intensidades luminosas;

11 CÓDIGO: E FL. 11/13 c) curva de utilização da luminária Ensaio de Grau de Proteção Conforme ABNT NBR 6146 e ABNT NBR IEC Ensaio Elétrico O ensaio elétrico deverá ser assim efetuado: a) tensão aplicada - aplicar duas vezes a tensão nominal do equipamento mais 2000 V, durante 1 minuto, na frequência de 60 Hz, entre as partes condutoras e o corpo, para observar se há ocorrência de descargas disruptivas; b) resistência de isolamento - aplicar tensão de 500 V, contínua, durante 1 minuto, entre as partes condutoras e o corpo da luminária, obtendo-se no mínimo uma resistência de 2 MegaOhms; c) corrente de fuga - a corrente de fuga medida entre as partes condutoras e o corpo, não deverá ultrapassar 0,5 ma com tensão aplicada de 10% acima da tensão nominal Ensaios de Recebimento Os ensaios de recebimento são realizados no plano de amostragem do subinciso e são assim constituídos: Ensaio Elétrico O ensaio elétrico deverá ser efetuado conforme subinciso desta Especificação Demais Ensaios Demais ensaios deverão ser efetuados conforme a tabela 06 do inciso Condições para Recebimento A inspeção e os ensaios deverão ser realizados nas instalações do fabricante ou em

12 CÓDIGO: E FL. 12/13 laboratório oficial, na presença do inspetor da Celesc Distribuição S.A., devendo ocorrer por conta do fabricante. As datas serão fixadas em comum acordo com a DVCQ Inspeção Geral Plano de Amostragem para Ensaios de Recebimento LOTE Ensaios da Tabela 06 Ensaios Elétricos DUPLA, NÍVEL 1, NQA 4 % DUPLA, NÍVEL ESP, NQA 2,5 % Amostra Amostra Seq. Tam. Ac Re Seq. Tam. Ac Re até a 1ª ª a 1ª ª ª ª a 1ª ª ª ª a 1ª ª ª ª a 1ª ª ª ª a 1ª ª ª ª a 1ª ª ª ª DISPOSIÇÕES FINAIS 6.1. Considerações Todas as peças deverão ser elétrica e mecanicamente idênticas, para os itens similares Normas Recomendadas Na aplicação desta Especificação é necessário consultar as normas abaixo relacionadas, em suas últimas revisões: NBR Iluminação pública - Procedimento NBR Rosca Edison - Especificação

13 CÓDIGO: E FL. 13/13 NBR Relé fotoelétrico e tomado para iluminação pública - Especificação e Método de Ensaio NBR Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento NBR Iluminação - Terminologia NBR Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção - Especificação NBR Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação NBR Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica - formatos, dimensões e tolerâncias - Padronização NBR Tintas - Determinação da aderência - Método de Ensaio NBR Tratamento de superfícies do alumínio e suas ligas - Determinação da qualidade da selagem da anodização pelo método da absorção de corantes NBR Reator e ignitor para lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão Especificação NBR Luminárias para Iluminação Pública NBR IEC Luminárias - Parte 1: Requisitos gerais e ensaios NBR IEC Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão ASTM G53 - Standard practice for operating light-and water-exposure apparatus (fluorescent UV condensation type) for exposure of nonmetallic materials CIE 34 - Road lighting lanterns and installation data: photometrics, classification and performance (Publication) IEC Degrees of protection provided by enclosures (IPCode) IEC Luminaires - Part 2: Particular requirements - Section 3: Luminaires for road and street lighting (Consolited edition) IESNA lm standard File Format for Electronic Transfer of Photometric Data