MODALIDADES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA PREVISTAS NA LEI MARIA DA PENHA.

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1 MODALIDADES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA PREVISTAS NA LEI MARIA DA PENHA. Larissa da Silva Ribeiro Leite Karla Liziane Clementino da Silva Orientadora: Ângela Paula Nunes Ferreira INTRODUÇÃO No início de um novo século, as mulheres continuam sendo vítimas de violência doméstica. É rotineiro tomarmos conhecimento de algo envolvendo a violência doméstica, vitimando inúmeras mulheres. Em face das grandes séries de violência doméstica contra a mulher é que foi criada uma legislação que trata especificamente destes abusos cometidos por razão de gênero. Surge então a Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher (Art. 1º LMP), esta popular lei /2006 que completou dez anos e é reconhecida pela ONU como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência contra a mulher. A aprovação da Lei Maria da Penha, em 2006 não foi suficiente para impedir o aumento no número de homicídios contra a mulher no Brasil. A taxa chegou a cair no ano seguinte a sua implementação, mas voltou a subir em 2008 e em 2013 já era maior do que em A elevação, porém, não ocorreu de forma uniforme, pois houve variação sob vários aspectos, como cor da pele, o Estado e os tipos de agressões. Os dados são do levantamento Mapa da violência Homicídio de Mulheres no Brasil, do sociólogo Julio Jacobo Waiselfez. Em face da lei já exposta anteriormente, é necessário também lembrar que a incidência contra mulher não é só física, o que poucos sabem é que existem outros tipos como: violência patrimonial, sexual, moral e psicológica, o que engloba as agressões verbais como humilhar, xingar e diminuir a autoestima, tirar a liberdade de crença, fazer

2 a mulher achar que está ficando louca, controlar e oprimir a mulher, expor a vida íntima, atirar objetos, sacudir e apertar os braços, forçar atos sexuais desconfortáveis, impedir a mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abordar, controlar o dinheiro ou reter documentos e quebrar objetos da vitima. Teremos como objeto da nossa pesquisa, analisar as formas de violência doméstica previstas na Lei Maria da Penha. Para tanto, nos propomos a realizar uma pesquisa bibliográfica a partir de doutrinas, artigos científicos e Legislação específica sobre o tema. DESENVOLVIMENTO Para compreender melhor a Lei Maria da Penha, primeiramente é necessário conhecer os dados que estão envolvidos pelo tema. Para que se saiba em relação aos números da violência, o sistema de informação da mortalidade (SIM), tem como registro que o numero de vitimas passou de 1953 mulheres em 1980 para 4762 em 2013, um aumento de 252%. A taxa que em 1980 era de 2,3 vítimas por cem mil habitantes passou para 4,8 em 2013 em um aumento de 111,1%. Em 2006 foi sancionada a lei , conhecida como a lei Maria da Penha. A partir de 2006 a 2013 verifica-se que houve uma queda no crescimento do número de homicídios para 2,6% ao ano e o crescimento das taxas caiu para 1,7% ao ano, enquanto no ano anterior à lei o crescimento no número de homicídios foi de 7,6% ao ano e o crescimento das taxas foi de 2,5% ao ano. A taxa de 4,8 homicídios por cem mil mulheres faz o Brasil ocupar a quinta posição no quadro de taxa de homicídios com 83 países. Outro dado importante é quanto à vitimização, a distância relativa entre as taxas de vítimas brancas e negras é denominada índice de vitimização negra que nada mais é que a diferença percentual entre as taxas de homicídios de mulheres em ambos os grupos. Por último, e não menos importante, se faz necessário mencionar os dados em relação as formas, motivos e lugares. Homicídios masculinos preponderam largamente a utilização de armas de fogo (73,2% dos casos), nos femininos essa incidência é bem menor (48,8% dos casos), com concomitante aumento de estrangulamento/sufocação, instrumento cortante/penetrante e objeto contundente, indicando maior presença dos crimes de ódio ou por motivos fúteis. Um outro indicador diferencial dos homicídios de

3 mulheres é o local onde ocorre a agressão, em domicílio está em torno de 27,1% e na rua 31,2%, enquanto dos homens 10,1% e 48,2% respectivamente. A lei Maria da Penha é a nº /2006, que completou dez anos em agosto de A lei é assim conhecida, pois é uma homenagem à farmacêutica Maria da Penha Fernandes, vítima de agressão do próprio marido por mais de vinte anos. Essas mesmas agressões a deixaram paraplégica. Essa lei foi criada não apenas para atender ao disposto do artigo 226, 8 da CF, mas também para dar cumprimento a diversos tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil, com o objetivo de compensar desigualdades históricas entre os gêneros masculino e feminino, promovendo a igualdade entre os sexos como também acelerar a igualdade de gênero. A principal finalidade da lei não é punir os homens, mas prevenir e proteger as mulheres da violência doméstica e fazer com que elas tenham uma vida livre de violência. Para Canotilho (2013), a igualdade na sua forma clássica, prega que os seres humanos nascem em iguais, em direitos, motivo que é pressuposto para liberdade individual de todos os sujeitos de uma sociedade. A igualdade se torna nesse caso, inseparável da própria liberdade. A interpretação da lei Maria da Penha é algo bastante importante a ser mencionado, pois como dispõe o artigo 4 da mesma lei, devem ser considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação doméstica e familiar, o que afasta a impressão de que o dispositivo do artigo segundo e terceiro da lei nº11.340/06 seria dado redundante já que dois direitos seriam inerentes a todo e qualquer ser humano. A Lei Maria da Penha dispõe em seu artigo 7º dispõe de cinco formas de violência contra a mulher, que seriam: violência psicológica, violência física, violência moral, violência patrimônial e violência sexual. Com a tipificação dessas modalidades de violência em 2006, o significado do que seria essa agressão se expandiu, agregando nosso entendimento e modificando o pensamento comum que a sociedade tinha de que se tratava de crimes de menor potencial ofensivo. Muitas situações de violência contra mulheres acontecem simplesmente porque alguns homens acreditam que são "melhores" que suas companheiras. Pensam que têm mais poder e levam as esposas a aceitarem isso. Assim, quando não são obedecidos, pensam estar no direito de fazer qualquer coisa - agredir, xingar, desvalorizar e, até mesmo, matar - para fazer valer sua vontade ou aquilo que acreditam que é certo.

4 A violência sexual é aquela que ocorre por meio da relação sexual sob coação ou força física. Atos sexualmente violentos podem ocorrer em diferentes óticas, como exemplo, com o sexo forçado dentro do casamento ou namoro, exigência de sexo como pagamento de favores, abuso sexual de pessoas mental ou fisicamente incapazes, negação do direito de usar anticoncepcionais ou de adotar outras medidas de proteção contra doenças sexualmente transmitidas e aborto forçado. Por outro lado, a violência física surge quando o parceiro agride a mulher, lesionando-a fisicamente. Esta violência pode se manifestar de várias formas, desde as mais comuns até as mais alarmantes como tapas e socos. Um homem obrigar a mulher a tomar medicamentos que irá prejudica-la ou tirá-la de casa à força e abandoná-la em lugares ermos também está praticando violência doméstica. É importante lembrar que o castigo repetido também é considerado violência física. É muito prejudicial para a vítima a violência psicológica, tão quanto à física, pois essa possui características por toda ação ou omissão que causa dano diretamente ligado ao emocional da pessoa, à sua autoestima, à identidade ou ao seu desenvolvimento. É o que se entende por privações ou mesmo, relacionamentos que não deixam a vítima livre, físico ou mentalmente, perturbando-a e deixando-a propicia a futuros danos corporais e mentais. A violência moral consiste na calúnia, injúria ou difamação da mulher. Por sua vez, a violência patrimonial pode ser entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo neste rol os destinados a satisfazer as necessidades da vítima. CONCLUSÃO É sabido o descaso histórico com o tratamento e a prevenção da violência contra a mulher, como também, é notável a evolução da lei, que hoje garante uma segurança jurídica para essas pessoas que ficam sujeitas a essa agressão. Infelizmente, apesar de todas as modalidades de violência contra a mulher previstas na lei protetiva de 2006, essa problemática ainda persiste nos dias de hoje. As formas de violência, apesar de elencadas na Lei Maria da Penha e passíveis de sanção, por vezes não são perceptíveis, como no caso da psicológica ou moral, e quando visíveis, as vítimas não denunciam ou ficam com receio de o fazer. Apesar de toda força da lei nº11.304/06, no combate a essa violência e compensação de desigualdades, a nossa sociedade patriarcal ainda comunga de uma

5 ideia arcaica, de que a mulher é um ser que deve ser submisso e deve ser tratada como objeto. Assim, se faz necessário o fortalecimento dessa barreira contra essas violências. Os gêneros podem não ser os mesmos, mas o tratamento deve ser isonômico, pois, não existe superioridade entre homem e mulher. Sabemos da necessidade urgente de se construir uma nova consciência social, que possa ter reflexos jurídicos acima de tudo, para se conquistar de fato os direitos humanos não só das mulheres, mas de toda uma sociedade que grita por socorro. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:Senado, BRASIL, Lei n /06 de 07 de agosto de Lei Maria da Penha. Brasília, DF, Disponível em: Acesso em: 20 de setembro de CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 7ed.Coimbra:Almedina, LIMA, Renato Brasileiro de. Legislação criminal especial comentada: volume único. 4ed. Salvador: JusPODIVM, Respeitar a mulher: Disponível em: Acesso em: 19 set Violência doméstica contra a mulher: quando você pode - e deve - acionar a justiça. Disponível em: Acesso em: 20 set.2016 WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil. Brasília, DF, FLACSO Brasil: 2015.

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