Critérios de Avaliação de Ativos Professora Mírian

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1 Critérios de Avaliação de Ativos Professora Mírian DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (Lei n. º 6.404/1976, em seu art. 187.) Receita Operacional Bruta (ROB) ( ) Deduções e Abatimentos sobre a ROB (-) Vendas anuladas (-) Descontos comerciais concedidos (-) Abatimentos sobre vendas (-) ICMS sobre vendas (-) PIS sobre o faturamento (-) COFINS (=) Receita Operacional Líquida (ROL) ( ) Custos da Mercadoria Vendida (=) Lucro ou prejuízo operacional bruto (LOB ou POB) (+) Outras receitas operacionais (ORO) ( ) Despesas Operacionais (DO) (=) Lucro ou prejuízo operacional líquido (LOL) (+) Outras receitas (receitas da atividade não continuada) ( ) Outras Despesas (despesas da atividade não continuada) (=) Lucro ou Prejuízo antes da Contribuição Social e do Imposto de Renda (LACSIR) ( ) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (=) Lucro ou Prejuízo antes do Imposto de Renda (LAIR) ( ) Imposto de Renda (IR) (=) Lucro antes das Participações de Terceiros no Lucro (LAPTL) (-) Participações de Terceiros nos Lucros (PTLs) (-) Participações de Debenturistas (-) Participações de Empregados (-) Participações de Administradores (-) Participações de Partes Beneficiárias (-) Participações de Fundos de Assistência e Previdência de Empregados (=) Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício (LLE ou PLE) Lucro ou Prejuízo por ação do capital = LLE/PLE Nº. de ações Provisão para o Imposto de Renda Por determinação do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto de 26 de março de 1999 RIR 99) o encargo do imposto de renda deve ser registrado segundo o regime de competência, ou seja, no período de apuração de resultados em que o lucro foi gerado, independentemente do recebimento das receitas ou do pagamento das despesas que o produziram. Seu provisionamento é feito com base no lucro fiscal (ou lucro real) e não sobre o lucro contábil. Ou seja, sua base de cálculo parte do lucro contábil para, após ajustá-lo por adições e exclusões e pela compensação de prejuízos fiscais anteriores, chegar ao montante real sobre o qual incidirá a alíquota. O valor assim identificado é lançado a débito de uma conta de despesa e a crédito de uma conta de provisão do passivo, assim: Imposto de Renda (encargo) a Provisão para o Imposto de Renda...x Portanto, por esse modelo de lançamento faz-se incluir no resultado uma conta que reduz o lucro do período e entre os passivos circulantes mais uma dívida para a empresa. O QUE É LUCRO REAL Segundo o Regulamento do Imposto de Renda (RIR), Decreto n. º 3.000/99, em seu art. 247, lucro real é o resultado líquido do período de apuração, ajustado pelas adições e exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas na legislação. Assim: 1

2 Resultado (líquido) do período base (+) Adições (-) Exclusões (=) Subtotal antes da compensação de prejuízos fiscais anteriores (-) Compensação de prejuízos fiscais anteriores (limitada a 30% do subtotal acima) (=) Lucro real Finalidades das Adições: a) eliminar do resultado contábil o efeito de despesas nele computadas que não sejam dedutíveis; b) incluir ganhos não incluídos no resultado contábil, mas que sejam tributáveis. Finalidades das exclusões: a) deduzir despesas não computadas no lucro contábil, mas que sejam dedutíveis; b) eliminar do resultado contábil rendas que o influenciaram, mas que não sejam oneradas pelo IR. Como o lucro real é a base de cálculo do imposto de renda, na demonstração de sua apuração, aplica-se a alíquota para se chegar ao montante do tributo devido. Demonstração do lucro real e do tributo devido Resultado (líquido) do período base (+) Adições (-) Exclusões (=) Subtotal antes da compensação de prejuízos fiscais anteriores (-) Compensação de prejuízos fiscais anteriores (limitada a 30% do subtotal acima) (=) Lucro real (x) alíquota (=) Tributo devido Principais adições ao lucro real, para o cálculo do Imposto de Renda a) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; b) multas de trânsito; c) despesas com provisões (exceto para férias, 13º salário e a perda efetiva registrada como PCLD regida pela Lei n.º 9430/96); d) participações de administradores e partes beneficiárias no lucro; e) despesas com alimentação de sócios, diretores e acionistas; f) resultado negativo de equivalência patrimonial, g) realização financeira da reserva de reavaliação. h) participações de administradores nos lucros da companhia i) participações de partes beneficiárias nos lucros. Principais Exclusões ao lucro real, para o cálculo do Imposto de Renda a) resultado positivo da equivalência patrimonial; b) receitas de dividendos; c) depreciação acelerada incentivada; d) receitas na reversão de provisão não dedutível; e) participações nos lucros destinadas a debenturistas e empregados. Uma vez identificado o IR devido, a empresa lançará: Despesa com Imposto de Renda a Provisão para o Imposto de Renda x A conta de despesa deverá ser encerrada com a conta de apuração do resultado do exercício (ARE). A provisão para o imposto de renda é conta do passivo. Representa o valor que a empresa deverá recolher aos cofres públicos. Para melhor compreensão observe o seguinte exemplo simplificado de apuração do lucro real: 2

3 Dados da Companhia Arrecada Mais em 31/12/05 Receitas A (tributável) ,00 Receitas B (não tributável) 9.600,00 Despesas C (dedutível) ,00 Despesas D (não dedutível) 3.500,00 Imposto de renda 15% Prejuízos fiscais apurados em 31/12/ ,00 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (+) Receita A ,00 2. (+) Receitas B 9.600,00 3. (-) Despesas C (30.000,00) 4. (-) Despesas D (3.500,00) 5. (=) Lucro antes do imposto de renda ,00 6. (-) Imposto de renda? 7. (=) Lucro líquido do exercício? Feito isso, deve-se ir recorrer ao Livro de Apuração do Lucro Real, para identificar a base de cálculo do imposto de renda e o tributo devido. LALUR PARTE A Resultado do período-base ,00 (+) Adições 3.500,00 Despesa D 3.500,00 (-) Exclusões (9.600,00) Receitas B 9.600,00 (=) Resultado antes da compensação de prejuízos fiscais anteriores ,00 (-) Compensação de prejuízos fiscais anteriores (limitada a 30% do (21.000,00) valor anterior) (=) Lucro Real ,00 (x) Alíquota do tributo 15% (=) Imposto de renda devido 7.350,00 Em razão da existência de prejuízos fiscais apurados em exercícios anteriores, faz-se necessário atualizar a parte B do LALUR. LALUR PARTE B Título: Prejuízos fiscais apurados em 31/12/04 (23.000,00) 31/12/05 Compensação parcial de prejuízos fiscais, nesta data ,00 31/12/05 Prejuízos fiscais a compensar (2.000,00) De volta à DRE registrar o tributo devido: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (+) Receita A ,00 2. (+) Receitas B 9.600,00 3. (-) Despesas C (30.000,00) 4. (-) Despesas D (3.500,00) 5. (=) Lucro antes do imposto de renda ,00 6. (-) Imposto de renda (7.350,00) 7. (=) Lucro líquido do exercício ,00 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO Criada pela Lei n º de 15 de dezembro de 1988 para atender ao programa de seguridade social, na verdade, a CSLL é calculada antes de se chegar ao valor devido a título do imposto de renda. Isso porque, segunda a legislação que a criou, o seu valor não é dedutível do imposto de renda, devendo ser levado paras as adições ao lucro real, quando se calcular o IR do período. Quando identificado o seu valor o contador lança: Despesa com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 3

4 a Provisão para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido x A despesa correspondente à CSLL vai para a DRE logo após o resultado não operacional. A provisão correspondente fica no passivo circulante e só se encerra quando a empresa pagar ao governo o tributo devido. O cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro leva em conta as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ). Principais adições ao resultado do período-base para efeito de cálculo da CSLL: a) provisões, exceto as para o pagamento de férias e décimo terceiro salário de empregados; b) realização financeira da reserva de reavaliação (Lei nº 8.034, de 1990, art. 2º); c) resultado negativo dos investimentos no Brasil avaliados pelo patrimônio líquido (Lei nº , de 1990, art. 2º); d) despesas não dedutíveis (Lei nº , de 1995, art.13); e) os prejuízos e perdas incorridos no exterior e computados no resultado (MP nº , de 2000, art. 21); f) o valor dos lucros distribuídos disfarçadamente (Lei nº , de 1997, art. 60); g) os lucros auferidos no exterior, por intermédio de filiais, sucursais, controladas ou coligadas, que tiverem sido disponibilizados para a pessoa jurídica domiciliada no Brasil no curso do anocalendário (Lei nº , de 1997, art. 1º, 1º; Lei nº , de 2000, art. 3º; MP nº , de 2000, art. 35, e reedições; MP nº , de 2001, art. 74); h) ganhos decorrentes da alienação de ativos permanentes; i) demais receitas e resultados positivos inclusive juros sobre capital próprio pagos ou creditados em favor da companhia por empresa da qual seja sócia ou acionista. Principais exclusões ao resultado do período-base para efeito de cálculo da CSLL: a) receita na reversão dos saldos das provisões não dedutíveis, baixadas no período de apuração, seja por utilização da provisão ou por reversão, e anteriormente adicionadas (Lei nº 8.034, de 1990, art. 2º); b) os lucros e dividendos de investimentos no Brasil avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita (Lei nº 8.034, de 1990, art. 2º); c) resultado positivo de investimentos avaliados pelo PL (Lei nº 8.034/1990, art. 2º); Também aqui poderão ser compensados, total ou parcialmente os prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores, desde que observado o limite máximo de 30% (trinta por cento) do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação tributária, para o período atual. O prejuízo compensável é o apurado na demonstração do lucro real de períodos anteriores e registrado na parte B do Livro de apuração do Lucro Real (LALUR). Para sua compreensão suponha os seguintes valores em 31/12/05: Receitas de serviços ,00 Receitas de dividendos ,00 Despesas administrativas e gerais (todas dedutíveis) ,00 Despesas com brindes ,00 Base de cálculo negativa apurada no exercício anterior ,00 Alíquota da CSLL 9% O primeiro procedimento é chegar ao resultado segundo o regime de competência: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 1. (+) Receita de serviços ,00 2. (+) Receitas de dividendos ,00 3. (-) Despesas gerais e administrativas (40.000,00) 4. (-) Despesas com brindes (15.000,00) 5. (=) Lucro antes da CSLL e do IR ,00 6. (-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido? 7. (=) Lucro antes do imposto de renda? 8. (-) Imposto de Renda? 9. (=) Lucro líquido do exercício? 4

5 Feito isso, deve-se ir recorrer ao Livro de Apuração do Lucro Real, para identificar a base de cálculo da CSLL e o tributo devido. LALUR PARTE A Resultado do período-base ,00 (+) Adições ,00 Despesas com brindes ,00 (-) Exclusões (10.000,00) Receitas de dividendos ,00 (=) Resultado antes da compensação da base de cálculo negativa da CSLL apurada em anos anteriores ,00 (-) Compensação da base de cálculo negativa da CSLL (limitada a 30% do valor anterior) (15.000,00) (=) Base de cálculo da CSLL ,00 (x) Alíquota do tributo 9% (=) CSLL devida 3.150,00 Em razão da existência de base de cálculo negativa apurada em exercícios anteriores, faz-se necessário atualizar a parte B do LALUR. De volta à DRE registrar o tributo devido: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (+) Receita de serviços ,00 2. (+) Receitas de dividendos ,00 3. (-) Despesas gerais e administrativas (40.000,00) 4. (-) Despesas com brindes (15.000,00) 5. (=) Lucro antes da CSLL e do IR ,00 6. (-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (3.150,00) 7. (=) Lucro antes do imposto de renda ,00 PROVISÕES As contas de provisões recebem essa denominação por guardarem em si alguma incerteza quanto ao valor ou quanto à data em que ocorrerão determinados fenômenos que registrarão perdas ou acarretarão pagamentos para o patrimônio. Lançamento de constituição das provisões: D: Despesas com provisão... (especificar) C: Provisão para... (especificar) PROVISÕES APLICÁVEIS AO ATIVO 1. Provisão para Deveres Duvidosos (PDD): quando a perda é estimada. 2. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD): quando a perda é efetiva nos termos da Lei 9.430/ Provisão para Redução ao Valor de Mercado 4. Provisão para Perdas em Estoque 5. Provisão para Perdas Permanentes em Investimentos 6. Provisão para Perdas com Desvalorização de Ativo 7. Provisão para Ajuste ao Valor Presente Características das provisões do ativo: Quanto ao saldo: TODAS POSSÚEM SALDO CREDOR. Quanto à classificação: SÃO CONTAS REDUTORAS (RETIFICADORAS) DO ATIVO Provisão para devedores duvidosos/ Provisão para créditos de liquidação duvidosa: aplicam-se aos valores a receber para indicar prováveis perdas na realização de seus valores (calotes). Provisão para redução (ajuste) ao valor de mercado aplica-se aos investimentos em títulos e valores mobiliários; 5

6 aplica-se aos estoques finais de mercadorias; Em ambos os casos para indicar que existe a possibilidade de a empresa não conseguir recuperar o valor do capital aplicado na aquisição de tais ativos. Provisão para Perdas em estoques aplica-se aos estoques para indicar perdas em razão de obsolescência, quebra ou perdas em geral. Provisão para perdas permanentes em investimentos aplica-se aos investimentos do ativo permanente Provisão para Perdas com Desvalorização do Ativo aplica-se às perdas de ativos não circulante imobilizado e intangível identificadas pelo teste de recuperabilidade de ativos (impairment). Provisão para Ajuste ao Valor Presente Aplica-se aos ativos realizáveis a longo prazo, em razão de evidenciação dos juros embutidos e aos ativos circulantes quando o efeito dos juros embutidos nos contratos for relevante. Provisões aplicáveis ao passivo 1. Provisão para 13º salário 2. Provisão para Férias 3. Provisão para o Imposto de Renda 4. Provisão para a CSLL 5. Provisão para Passivos Contingentes Provisão para riscos fiscais Provisão para riscos trabalhistas Provisão para garantias contratuais concedidas Características das provisões do passivo: Quanto ao saldo: SÃO CONTAS DE SALDO CREDOR EXCETO A PROVISÃO PARA AJUSTE AO VALOR PRESENTE DOS PASSIVOS Quanto à classificação: SÃO CONTAS DO PASSIVO (EXIGIBILIDADES), EXCETO A PROVISÃO PARA AJUSTE AO VALOR PRESENTE DOS PASSIVOS QUE DECORRE DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PASSIVOS Provisão para 13º salário: passivo circulante Provisão para Férias: passivo circulante Provisão para o Imposto de Renda: passivo circulante Provisão para o imposto de Renda diferido: passivo exigível a longo prazo Provisão para a CSLL: passivo circulante Provisão para a CSLL diferida: passivo exigível a longo prazo Provisão para Passivos Contingentes: passivo circulante ou exigível a longo prazo, conforme a previsão de pagamento. PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 31/12/2.006 saldo de duplicatas a receber R$ ,00 31/12/2.006 expectativa de não recebimento de créditos: 3% d Duplicatas a Receber ,00 c Despesa com Provisões Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ARE 2006 d c 6

7 Diário: Pela constituição da PCLD: Pelo encerramento da despesa com PCLD: EM ª Hipótese: Recebeu tudo. Caixa Receita na reversão da PCLD No Diário, pela reversão da provisão não utilizada: Em ª Hipótese: Recebeu apenas R$ ,00 (perdeu mais que o provisionado) Duplicatas a Receber PCLD SI) (SI Caixa Perdas no Recebimento de Créditos No Diário, pela baixa dos créditos incobráveis, com uso do saldo da provisão e com a constituição de despesa operacional pela perda não provisionada: 3ª Hipótese: Recebeu apenas R$ ,00 Duplicatas a Receber PCLD Caixa Receita na reversão da PCLD No Diário, pelo encerramento da conta de provisão, parte pelo uso para baixar créditos incobráveis, parte pela reversão da parcela não utilizada. 4ª Hipótese: recebeu R$ ,00 e precisa provisionar perdas prováveis para o exercício de com base em 3% do novo saldo de Duplicatas a Receber que totaliza R$ ,00. Nesse caso, pode-se optar por fazer o lançamento complementar de PCLD: PCLD necessária para cobrir perdas futuras ( x 3%) = 900 (-) PCLD não utilizada em 2007 ( ) = (260) Lançamento complementar de PDD = 640 7

8 Duplicatas a Receber PCLD SI) (SI Venda a prazo 2008) Caixa Despesa com PCLD Provisão para redução ao valor de mercado Essa provisão, antes se aplicava aos estoques e aos instrumentos financeiros. De agora em diante, é aplicável exclusivamente aos estoques. Os estoques de mercadorias e matérias-primas devem ser determinados com base no custo de aquisição acrescido dos custos de transporte e seguros e dos gastos com desembaraço aduaneiro, porém com a exclusão dos impostos recuperáveis, conforme registros passíveis de conferência com o livro registro de inventário. Porém, segundo os critérios de avaliação de ativos previstos no art. 183 da Lei nº 6.404/76, essas contas devem ser apresentadas ao custo, com a dedução da provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, que só será criada quando o valor de mercado dos bens for inferior ao custo de aquisição. Despesas com Provisão para Redução ao Valor de Mercado a Provisão para Redução ao Valor de mercado x Vamos desenvolver juntos o seguinte exemplo: Itens em estoque Quantidade Custo de aquisição Valor de mercado Provisão TV P & B 10 60,00 50,00 TV cores ,00 500,00 Radiola 05 40,00 40,00 Vídeo-cassete ,00 90,00 Despesas com Provisão para redução ao valor Estoque de mercadorias de mercado 10 x 60,00) 600,00 20 x 400,00) 8.000,00 5 x 40,00) 200,00 12 x 100,00) 1.200, ,00 Provisão para redução ao valor de mercado Resultado do Exercício (ARE) Provisão para perdas em estoque (Tratamento de perdas) No caso de estoques obsoletos, é possível registrar as expectativas de perdas que não se possam baixar da própria conta, em razão de os itens especificados não estarem identificados e por constituírem estimativas. Despesas com Provisão para Perdas em Estoques a Provisão para Provisão para Perdas em Estoques x Provisão para férias Contabilizada em cumprimento do regime de competência de exercícios, refere-se ao reconhecimento de despesa e dívida correspondente, pelo do transcurso do período aquisitivo de férias dos empregados. O lançamento é feito mensalmente em razão do transcurso de 1/12 do referido período. 8

9 Diversos a Provisão para Férias Despesas com Férias x Encargos com INSS x Encargos com FGTS x y O valor do lançamento deve contemplar, além de 1/12 da folha de pagamento, os gastos incorridos relativos aos encargos com FGTS e INSS patronal e com o terço constitucional. Provisão para 13º salário Tal qual a provisão para férias, é criada mensalmente na razão de 1/12, pela apropriação ao resultado da despesa com o 13º salário. Valem também as observações quanto à apropriação proporcional dos encargos sociais. Provisão para Ajuste ao Valor Presente São as seguintes as orientações contidas no Pronunciamento OCPC nº 02/2008, quanto ao ajuste ao valor presente: 99. O Ajuste a Valor Presente é obrigatório para todos os ativos e passivos não-circulantes recebíveis ou exigíveis, e também para os circulantes se a diferença entre praticá-lo ou não for relevante para a avaliação da situação patrimonial ou do resultado. São excluídos o Imposto de Renda Diferido Ativo e Passivo e as contas que não tenham qualquer condição de fixação de data para sua liquidação ou realização por outra forma, ou em situação de contas correntes, certos tipos de mútuos, etc. Há um anexo ao Pronunciamento em que algumas dessas situações são discutidas Como regra os valores transacionados em condições normais com instituições financeiras já estão a valor presente, não sendo necessário qualquer ajuste, desde que as apropriações dos respectivos rendimentos ou encargos financeiros venham sendo efetuadas pela taxa efetiva de juros (juros compostos), ou seja, que se esteja praticando o custo amortizado (amortização dos juros a apropriar por competência) Já no caso de transações que, mesmo mencionando expressamente a figura de juros, utilizem taxas visivelmente fora de mercado, os ajustes a valor presente por taxas efetivamente realistas da data da transação são obrigatórios. Mas deve ser entendido que certas taxas em certas situações são dadas como de mercado pela presença de apenas um tipo de instituição, como é o caso do BNDES no Brasil; nesse caso, não há ajustes a serem feitos porque os montantes devidos já devem estar registrados a valor presente, sobre o qual incidem os juros aplicáveis às respectivas transações Há situações em que passivos são reconhecidos a preços atuais, mas para liquidação a médio ou longo prazo, como certas provisões. Os ajustes a valor presente são obrigatórios nesses casos, pelas taxas reais de desconto, já que os preços estão em moeda de agora (pagamento futuro, mas preços de agora). Se os valores registrados embutem inflação, a taxa de desconto precisa também incluir a inflação estimada E os ajustes são, obviamente, mandatórios quando as transações não mencionam quaisquer encargos financeiros, como em certas transações de imóveis, de participações societárias e outras em que só têm valores fixos e datas determinadas para a liquidação financeira O Pronunciamento Técnico CPC 01 possui um apêndice que discute a fixação da taxa de desconto para esse cálculo, mas ela deve retratar as condições econômicas gerais vigentes na data original da transação, bem como as situações específicas da entidade devedora, especialmente seu risco. Fixada essa taxa na data original da contratação, ela não mais se modifica ao longo do tempo. Ajuste a Valor Presente não é sinônimo de Valor Justo; poderia sê-lo, mas apenas na data da contratação, já que as condições seguintes podem 9

10 mudar; consequentemente, pode haver alterações nas taxas e no valor justo, mas não mais no valor presente de recebível ou exigível A contrapartida de ajuste a valor presente de exigível pode ser a redução do custo do ativo adquirido (mesmo que parcialmente) com esse passivo, como no caso de compra de estoque por prazo anormal sem juros, ou de um imóvel sem explicitação de encargos financeiros, etc. Ou pode ser contrapartida direta em resultado no caso de serviços considerados como despesas; ou ainda como subvenção para investimento, etc. A contrapartida de um recebível pode ser a redução de receita de venda ou perda de forma direta Os ajustes a valor presente são normalmente contabilizados como contas retificadoras dos recebíveis e exigíveis e vão sendo alocados ao resultado como receitas ou despesas financeiras pelo regime de competência, pelo método da taxa efetiva de juros. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ATIVOS NÃO CIRCULANTES IMOBILIZADO E INTANGÍVEL DEPRECIAÇÃO Suponha em veículo adquirido (à vista ou a prazo, tanto faz) por R$ ,00, em janeiro de 2002, com vida útil determinada em lei de 5 anos. 1º Passo Calcular a taxa de depreciação anual: Taxa de depreciação = 100% Vida útil Taxa de depreciação = 100% / 5 anos Taxa de depreciação = 20% ao ano. Depreciação Acumulada d c Encargo de depreciação do ano 1 Resultado do exercício do ano 1 Encargo de depreciação do ano 2 Resultado do exercício do ano 2 Encargo de depreciação do ano 3 Resultado do exercício do ano 3 Encargo de depreciação do ano 4 Resultado do exercício do ano 4 Encargo de depreciação do ano 5 Resultado do exercício do ano 5 Veja a evolução do processo de avaliação do bem, para fins legais, no Balanço Patrimonial. Ativo Permanente Veículos Depreciação acumulada 10

11 Pode ocorrer a alienação de bem parcialmente depreciado, ou seja, antes do fim de sua vida útil legal, com ganho ou perda de capital. I- Ganho de capital Suponha que um hospital possua uma ambulância com vida útil de 3 anos, adquirido dois anos antes por R$ ,00. Nesse momento decide vendê-lo por R$ ,00, em dinheiro. Ambulância Depreciação Acumulada Si) (si Caixa Ganho de Capital Preço de venda do veículo (-) Custo na baixa do veículo (=) Ganho de capital Lançamento de baixa de veículo parcialmente depreciado com ganho de capital: II - Perda de capital Agora suponha máquinas e equipamentos adquiridos em 05 de outubro de 2007 por R$ ,00. Em 30 de dezembro de 2009, a empresa os vende por R$ 7.000,00, a vista. A empresa tem exercício social coincidente com o ano civil e adotou o prazo de 10 anos de vida útil para depreciar tais bens. Máquinas e equipamentos Depreciação Acumulada Si) Caixa Perda de Capital Cálculo da taxa = Cálculo da depreciação acumulada do período= Preço de venda do veículo (-) Custo na baixa do veículo (=) Perda de capital Lançamento de baixa de veículo parcialmente depreciado com perda de capital: 11

12 Depreciação com valor residual Suponha que uma empresa adquiriu um veículo em 02/01/2008 e o registrou nas seguintes condições: Custo de aquisição: R$ ,00 Vida útil: 5 anos Valor residual: 10% 1. Determinação da taxa de depreciação: Taxa de Depreciação = Taxa de Depreciação = 100% 5 anos Taxa de Depreciação = 20% ao ano 100% (Se usar vida útil diferente da SRF, é a mesma fórmula) Vida útil 2. Cálculo da depreciação anual: Custo de aquisição R$ ,00 (-) valor residual (R$ 5.000,00) (=) valor líquido depreciável R$ ,00 (x) taxa anual 20% (=) depreciação anual R$ 9.000,00 3. Cálculo do valor contábil, ano a ano, sem considerar a provisão para perda de ativos decorrente do teste de recuperabilidade (impairmant): Ativo Não Circulante Imobilizado Veículos , , , , ,00 Depreciação acumulada (9.000,00) (18.000,00) (27.000,00) (36.000,00) (45.000,00) Valor líquido contábil , , , , ,00 Observações: a) O valor residual é usado na base de cálculo da depreciação, para a identificação do valor depreciável e em notas explicativas. b) No balanço patrimonial, o bem é exibido pelo custo com base no valor original e não pelo valor depreciável. c) Ao fim da vida útil do bem, o valor contábil deve coincidir com o valor residual. SEM ADOÇÃO DE VALOR RESIDUAL Usando os mesmos dados, mas sem a adoção do valor residual teríamos: 1. Cálculo da depreciação anual: Custo de aquisição R$ ,00 (x) taxa anual 20% (=) depreciação anual R$ ,00 12

13 2. Cálculo do valor contábil, ano a ano, sem considerar a provisão para perda de ativos decorrente do teste de recuperabilidade de ativos (impairmant): Ativo Não Circulante Imobilizado Veículos , , , , ,00 Depreciação (10.000,00) (20.000,00) (30.000,00) (40.000,00) (50.000,00) acumulada Valor líquido contábil , , , ,00 0,00 Dessa forma, ao fim da vida útil desse bem, entende-se que não há montante líquido a ser realizado ao fim da vida útil econômica desse bem (valor residual). Quanto à depreciação acelerada contábil: Na Contabilidade Geral, é do jeito que você falou. Encontra-se a taxa de depreciação normal, nesse caso a divulgada pela SRF e aplica-se sobre ela o coeficiente de aceleração adequado conforme tabela a seguir: Turnos de funcionamento Fator de aceleração Acréscimo na taxa Um turno 1,00 0% Dois turnos 1,5 50% Três turnos 2,0 100% A taxa resultante será aplicada normalmente, nas fórmulas demonstradas, sobre o valor depreciável se adotado o valor residual- ou sobre o custo de aquisição. (TRF 2006 ESAF) Uma máquina de uso próprio, depreciável, adquirida por R$15.000,00 em março de 1999 e instalada no mesmo dia com previsão de vida útil de dez anos e valor residual de 20%, por quanto poderá ser vendida no mês de setembro de 2006, sem causar ganhos nem perdas contábeis? Referido bem, nas condições acima indicadas e sem considerar implicações de ordem tributária ou fiscal, poderá ser vendido por: a) R$ 5.900,00. b) R$ 5.400,00. c) R$ 3.900,00. d) R$ 3.625,00. e) R$ 3.000,00. Método da Soma dos Dígitos ou Método de Cole Consiste em distribuir o custo de aquisição dos bens considerando-se a soma dos dígitos que compõem a vida útil dos bens, em forma crescente ou decrescente. Exemplo: Aquisição de computadores e periféricos por R$ ,00 em 02/01/2003. As máquinas têm durabilidade de cinco anos. Sua depreciação é feita com valor residual de 20% e ocorre pela soma dos dígitos crescentes. Considerado o custo apurado, ao fim do terceiro ano são vendidos com 30% de lucro sobre o preço de venda. 1º Passo. Calcular a soma dos dígitos que compõem a vida útil do bem: 2º Passo. Utilizar a soma dos dígitos como denominador de cada um dos anos que compõem a vida útil dos bens. 3º Passo. Calcular a taxa de depreciação a ser utilizada pelo valor acumulado durante três anos, em forma crescente: 13

14 4º Passo. Aplicar a (fração) de depreciação sobre o valor depreciável: Custo de aquisição dos computadores... (-) valor residual... (=) valor depreciável... (x) taxa de depreciação... (=) depreciação acumulada do período de permanência... 5º Passo. Calcular o ganho ou perda de capital: Preço de venda dos computadores... (-) custo na baixa... (=)... de capital... Amortização Processo de recuperação do capital aplicado na aquisição de intangíveis ou na formação do ativo permanente diferido. Por meio dela se recuperam custos, encargos ou despesas, registrados no ativo diferido, que contribuirão para a formação do resultado de mais de um período de apuração. Lançamento: D: Amortização C: Amortização Acumulada y A taxa de amortização deve ser compatível com: o número restante dos anos de existência do direito; o número de períodos de apuração em que deverão ser usufruídos os benefícios decorrentes da aplicação de recursos no ativo diferido (RIR/1999, art. 327). Exemplo. Uma empresa adquiriu o direito de exploração de uma marca em 02/01/2006 por R$ ,00, pagos em cheque. O prazo contratual é de 4 anos. Veja como se processa a amortização: Cálculo da taxa= 100% / prazo contratual Cálculo da taxa = Amortização Acumulada d c Encargo de amortização do ano 1 Resultado do exercício do ano 1 Encargo de amortização do ano 2 Resultado do exercício do ano 2 Encargo de amortização do ano 3 Resultado do exercício do ano 3 Encargo de amortização do ano 4 Resultado do exercício do ano 4 14

15 Exaustão Representa a perda de valor dos bens ou direitos, ao longo do tempo, em razão de sua exploração por extração ou aproveitamento. Lançamento dos encargos mensais: Exaustão a Exaustão Acumulada z IMPAIRMENT TEST Após a edição da Lei /0, passou a constar da Lei nº 6.404/76 o teste de recuperação para as contas imobilizado e intangível (impairment). Art o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº de 25 de maio de 2009). I registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº ,de 2007) II revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº ,de 2007) Etapas a serem seguidas para o teste de recuperação dos ativos: 1º Determine o valor contábil do bem - Exemplo: Máquinas e equipamentos = ,00 Depreciação acumulada = ( ,00) Valor contábil = ,00 2º Determine o valor recuperável do ativo Essa determinação pode ocorrer de duas formas: I) pelo valor líquido de venda, entendido como tal o valor justo de venda (valor acertado entre as partes) diminuído dos custos da transação (despesas de cartório, de transporte, de montagem ou desmontagem etc.): Preço de venda = ,00 (-) Custos da transação = (20.000,00) (=) Valor líquido de venda = ,00 II) pelo valor líquido de uso, que é o determinado pelo valor presente líquido de fluxo de caixa a ser gerado pelo uso do bem nas atividades ou na produção, identificado por prospecção das receitas, deduzidas dos custos relacionados. Receita de produção esperada = ,00 (-) Custo da produção esperada = ,00 (=) Fluxo de caixa futuro líquido = ,00 O valor recuperável dos ativos é o maior dos dois, neste caso é o valor líquido de venda. 3º Compare o contábil e o valor recuperável Agora, vem o teste de recuperação propriamente dito: compara-se o valor contábil do bem e o seu valor recuperável. Valor contábil do bem = ,00 (-) Valor recuperável = ( ,00) (=) Perda = ,00 Se o valor de realização do ativo é maior que o seu valor contábil, não será necessário nenhum tipo de ajuste. Mas, se o valor recuperável do ativo for menor que o contábil, a empresa deverá efetuar o lançamento de ajuste: 15

16 D Perda com desvalorização de ativo (Despesa da atividade não continuada) ,00 C Provisão para perda com desvalorização de ativo (redutora do ativo) ,00 Se no futuro o ativo se mostrar valorizado após novo teste de recuperação, o valor ajustado não poderá ultrapassar o valor inicial do bem. Exercícios 01- (AFTE/ MG 2005 ESAF) A mina Etereal, após a aquisição e instalação, custara R$ ,00 aos cofres da nossa empresa, mas tinha capacidade estimada em 500 mil metros cúbicos de minério e foi instalada com capacidade de exploração em 8 anos, mantendo-se o residual de proteção de 20% da capacidade produtiva. Ao fim do 5º ano de exploração bem-sucedida, a mina foi alienada por R$ ,00, com quitação em vinte duplicatas mensais. Analisando essas informações, assinale abaixo a única assertiva que não é verdadeira. a) A exploração anual será de 50 mil m³ de minério. b) A taxa de exaustão será de 10% do custo total por ano. c) A taxa de exaustão será de 12,5% ao ano. d) Ao fim do 5º ano, a exaustão acumulada será de 50% do custo da mina. e) O custo a ser baixado no ato da venda será de R$ , (AFC CGU 2004) A Cia. de Comércio Zão apresenta a relação de contas abaixo, com respectivos saldos, para organizar o balancete, balanço e resultado. C o n t a s saldos em R$ Ações de Coligadas 800 Amortização Acumulada 60 Aluguéis Passivos 250 Caixa 100 Clientes 180 Capital Social Capital a Realizar 350 Custo das Mercadorias Vendidas 900 Duplicatas a Receber 400 Duplicatas Descontadas 220 Duplicatas a Pagar 290 Depreciação Acumulada 110 Despesa de Comissões 200 Fornecedores 400 Impostos a Recolher 40 ICMS sobre Vendas 340 Impostos e Taxas 180 Juros Ativos 230 Lucros Acumulados 33 Mercadorias 300 Móveis e Utensílios Marcas e Patentes 250 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 17 Provisão para FGTS 120 Reservas de Lucros 320 Receitas de Vendas Receitas Financeiras 150 Salários a Pagar 200 Salários e Ordenados 300 Veículos Com base nos saldos da relação acima, a empresa elaborou a DRE. Do lucro líquido apurado no exercício, a empresa destinou apenas R$ 57,00 para o imposto de renda e R$ 7,00 para a constituição da reserva legal. Nesta hipótese, a última linha de valor da DRE será Lucro Líquido do Exercício de: 16

17 a) R$ 190,00 b) R$ 133,00 c) R$ 126,00 d) R$ 116,00 e) R$ 109,00 3- (AFRF) A empresa Pedras e Pedrarias demonstrou no exercício de 2.001, os valores como seguem: Valores Saldos ( R$) Lucro bruto Lucro operacional Receitas operacionais Despesas operacionais Participação de administradores Participação de debenturistas Participação de empregados A tributação do lucro dessa empresa deverá ocorrer à alíquota de 30% para o IR e CSLL conjuntamente. Assim, se forem calculados corretamente o IR e CSLL, certamente o valor destinado, no exercício, à constituição da reserva legal deverá ser de: a) 2.000,00 b) 2.070,00 c) 2.090,00 d) 2.097,50 e) 2.135,00 4- (ESAF 2005) A firma Linhas de Comércio Ltda. tem no livro razão uma conta intitulada Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo credor de R$ 9.000,00, oriundo do balanço patrimonial de 2002, mas que permanece inalterado ao final do exercício de No balanço patrimonial, que será elaborado com data de , a empresa deverá demonstrar as contas Duplicatas a Receber e Clientes, com saldo devedor de R$ 350 mil e R$ 200 mil, respectivamente. Considerando-se que está comprovada a expectativa de perda provável de 3% dos créditos a receber, a empresa deverá contabilizar uma provisão. Este fato, aliado às outras informações constantes do enunciado, fará com que o lucro da empresa, referente ao exercício de 2003, seja reduzido no valor de a) R$ 7.500,00. b) R$ 9.000,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. e) R$ , (ESAF) A loja Cine Foto Som levantou os seguintes estoques em 31/12/2000, a preço unitário de custo e de mercado. Quant. Estoque Preço de custo Preço de mercado 50 Gravadores 100,00 130,00 30 Vitrolas 70,00 60, TV P&B 28,00 32,00 60 TV em cores 70,00 60,00 20 Fotográficas 40,00 30,00 15 Filmadoras 40,00 50,00 A Loja sabe que terá de aplicar o princípio da prudência e as regras da Lei 6.404/76 para avaliação de estoques, por isso, para fins de balanço, terá que mandar providenciar o seguinte lançamento: a) Despesas com Ajustes de Estoques a Estoque de Mercadorias 1.100,00 b) Despesas com Ajustes de Estoques a Provisão para Ajuste de Mercado 1.100,00 c) Estoque de Mercadorias a Provisão para Ajuste de Mercado 2.050,00 17

18 d) Provisão para Ajuste de Mercado a Despesas com Ajustes de Estoques 2.050,00 e) Despesas com Ajustes de Estoques a Provisão para Ajuste de Mercado 450,00 6) (ESAF) Ao examinarmos a carteira de cobrança da empresa Gaveteiro S/A., encontramos diversas duplicatas a receber, algumas ainda a vencer, no valor de R$ ,00; outras já vencidas, no valor de R$ ,00; mais algumas em fase de cobrança, já protestadas, no valor de R$ ,00 e outras descontadas em Bancos, no valor de R$ ,00. Também havia uma Provisão para Créditos Incobráveis com saldo credor de R$ 4.000,00. Pelo conhecimento que temos da empresa e de sua carteira de cobrança, sabemos que a experiência de perda com esses créditos tem sido de cerca de 4%, sendo correto um provisionamento deste porte. Feitas as provisões e contabilizadas corretamente, com base em 4% dos devedores duvidosos, é correto afirmar que a Demonstração do Resultado do Exercício conterá como despesa dessa natureza o valor de: a) R$ 9.720,00 b) R$ 9.640,00 c) R$ 8.760,00 d) R$ 5.800,00 e) R$ 5.280,00 7) (ESAF) A sapataria Políssola, ao fim do exercício inventariou se estoque de mercadorias para fins de balanço e apurou a seguinte situação a preço de custo ou mercado: Descrição Custo de aquisição Preço de custo Preço de mercado Sapato polar 100 pares 45,00 o par 40,00 o par Sandálias 200 pares 22,00 o par 25,00 o par Solado de borracha 006 dúzias 11,00 a unidade 12,00 unidades Fivelas metálicas 001 grosa 2,50 a unidade 2,00 a unidade Para obedecer aos critérios de avaliação patrimonial e tendo em vista o Princípio da Prudência, a Sapataria deve adotar uma das opções abaixo. Assinale-a a) Não fazer provisões, pois o preço de mercado está maior que o de custo. b) Deve fazer uma provisão de R$ 100,00 que é a diferença entre o preço de custo e o de mercado. c) Deve dar baixa no estoque de sapatos e fivelas, pela diferença a maior no preço de custo. d) Deve fazer uma provisão de R$ 672,00 para ajustar o preço de custo ao de mercado. e) Deve fazer uma provisão de R$ 572,00 para ajustar o preço de custo ao de mercado Exercícios 01. (ESAF) A empresa Comércio de Linhas S/A promove, anualmente, a depreciação de seus ativos permanentes segundo o costume mercantil, mas sempre observando o valor residual de 15%. Este ativo está composto das contas Móveis e Utensílios R$ ,00 Veículos R$ ,00 Edificações R$ ,00 Terrenos R$ ,00 Todos esses elementos foram adquiridos há mais de dois anos, mas estão contabilizados pelo valor original de aquisição, apenas com as atualizações decorrentes dos princípios fundamentais de contabilidade. No exercício de 2003, para fins de encerramento do exercício social, a empresa deverá contabilizar encargos de depreciação no valor de a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. e) R$ ,00. 18

19 02. (ESAF) A empresa Paulistinha S/A possuía uma máquina, adquirida por R$ 7.680,00, instalada para utilização em 12 anos. Após nove anos de uso desse equipamento, tendo a depreciação adequada sido oportunamente contabilizada, foi ele vendido, ocasionando perda de R$ 720,00. Para que as afirmações acima sejam corretas podemos dizer que o valor obtido na venda foi de a) R$ 6.960,00 b) R$ 5.040,00 c) R$ 1.920,00 d) R$ 1.200,00 e) R$ 48, (ESAF) Em 20 de outubro de 2004, a empresa Milícias S/A mandou contabilizar a baixa por venda de uma máquina de uso, auferindo um lucro da ordem de 20% sobre o preço obtido na alienação. Referida máquina fora comprada por R$ ,00, em primeiro de abril de 1998, e seu valor tem sido atualizado, trimestralmente, por depreciação feita com base em vida útil estimada de 10 anos e saldo residual de 20% do custo. A operação, devidamente contabilizada vai-nos mostrar que o preço de venda obtido na alienação foi de: a) R$ ,00 b) R$ ,00 c) R$ ,00 d) R$ ,00 e) R$ , (INSS - ESAF) Em 31 de agosto de 2002, no ativo imobilizado da firma Nor-Noroeste constavam contas Máquinas e Equipamentos e Depreciação Acumulada de Máquinas e Equipamentos, com saldos, respectivamente, devedor de R$ 9.000,00 e credor de R$ 3.000,00.As referidas contas representavam apenas uma máquina, comprada por R$ 5.400,00, e um equipamento, comprado por R$ 3.600,00, simultaneamente, tempos atrás. A máquina e o equipamento foram depreciados contabilmente na mesma proporção e não sofreram correção monetária, nem baixas durante o período. Ao fim do dia, o Gerente informa à Diretoria que já havia fixado o preço de venda do equipamento, na forma solicitada. Recebeu, então, a contra-ordem para oferecer um desconto comercial de 10% sobre o aludido preço, suficiente para não constar na demonstração do resultado nem ganhos nem perdas de capital com a alienação desse equipamento. A alienação não será tributada, e os centavos serão abandonados. Com base nas informações acima, podemos dizer que o preço de venda fixado pra o equipamento foi de: a) R$ 2.310,00 b) R$ 2.667,00 c) R$ 2.640,00 d) R$ 2.333,00 e) R$ 2.772, (AFC) O ativo permanente da Quinta Empresa S.A. é formado por: Edifícios ,00 Terrenos ,00 Móveis e Utensílios ,00 Marcas e Patentes ,00 Recursos Florestais ,00 Máquinas e Equipamentos ,00 Gastos de Instalação ,00 A apropriação do custo desses elementos ao resultado do exercício, quando cabível, é feita com base em taxas anuais constantes e unificadas para todos os itens, separando-se as despesas apenas por natureza, sendo depreciação de 6%, exaustão de 8% e amortização de 10%. Tendo, a empresa, iniciado suas atividades em primeiro de julho de 2000 já com todos os elementos acima incorporados ao patrimônio, podemos dizer que o valor contábil do ativo permanente no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2001 será de: a) R$ ,00 19

20 b) R$ ,00 c) R$ ,00 d) R$ ,00 e) R$ , (TRF - ESAF) A empresa Belmont S.A. adquiriu um equipamento por R$ ,00 e gastou mais R$ 3.000,00 para sua instalação. Decorrido certo tempo, a empresa vendeu à vista, o equipamento por R$ ,00. Nessa época, a conta Depreciação Acumulada tinha saldo de R$ ,00. O lançamento correto para registrar o fato acima citado deve ser o que segue. a) Diversos a Equipamentos Caixa Depreciação Acumulada b) Equipamentos a Diversos a Caixa a Depreciação acumulada c) Diversos a Diversos Equipamentos Gastos de Instalação a Caixa a Depreciação Acumulada d) Diversos a Equipamentos Caixa Depreciação Acumulada Perda de Capital e) Diversos a Diversos Caixa Depreciação Acumulada a Equipamentos a Gastos de Instalação (AFRF) A empresa Pedras e Pedrarias demonstrou no exercício de 2.001, os valores como seguem: Valores Saldos ( R$) Lucro bruto Lucro operacional Receitas operacionais Despesas operacionais Participação de administradores Participação de debenturistas Participação de empregados A tributação do lucro dessa empresa deverá ocorrer à alíquota de 30% para o IR e CSLL conjuntamente. Assim, se forem calculados corretamente o IR e CSLL, certamente o valor destinado, no exercício, à constituição da reserva legal deverá ser de: a) 2.000,00 b) 2.070,00 c) 2.090,00 d) 2.097,50 e) 2.135,00 20

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