antropologia carlos joão correia artes & humanidades estudos artísticos estudos africanos estudos gerais filosofia 2016/2ºsemestre

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1 antropologia carlos joão correia artes & humanidades estudos artísticos estudos africanos estudos gerais filosofia 2016/2ºsemestre

2 Dei o nome de selecção natural ou de persistência do mais apto à conservação das diferenças e das variações individuais favoráveis e à eliminação das variações nocivas. As variações insignificantes, isto é, que não são nem úteis nem nocivas ao indivíduo, não são certamente afectadas pela selecção natural Cap.IV Charles Darwin, On the Origin of Species by Means of Natural Selection [1859] This preservation of favourable individual differences and variations, and the destruction of those which are injurious, I have called Natural Selection, or the Survival of the Fittest. Variations neither useful nor injurious would not be affected by natural selection Chap.IV

3 A evolução por selecção natural é a mudança numa população causada pela (i) variação nas características dos membros da população, (ii) que provoca diferentes taxas de reprodução, e (iii) que é hereditária. Antepassado comum Gradualismo Peter Godfrey-Smith

4

5 Eva Jablonka Lamarck [ ] herança dos caracteres adquiridos - herança epigenética transgeracional

6 Equilíbrio pontuado

7 William Paley [ ] ARGUMENTO DO DESÍGNIO

8 Ao cruzar um campo, suponha que tropeço numa pedra e me perguntam como chegou ela aqui. Poderia talvez responder que, tanto quanto me é dado saber, a pedra sempre esteve naquele local. [...] Mas suponha que eu tinha encontrado um relógio no chão e que me instavam a responder à questão de saber como apareceu naquele lugar. Neste caso, dificilmente consideraria a hipótese de dar a resposta anteriormente dada que, tanto quanto me era dado saber, o relógio sempre ali estivera. No entanto, por que razão não pode esta resposta ser apropriada ao relógio, tal como o é no caso da pedra? Por que razão não é tão admissível no segundo caso como no primeiro? Por esta razão e por nenhuma outra: a saber, quando inspeccionamos o relógio, vemos que (o que não poderia acontecer no caso da pedra) as suas diversas partes estão organizadas e associadas com um propósito; por exemplo, vemos que as suas diversas partes estão configuradas e ajustadas de maneira a produzir movimento e que esse movimento está de tal forma regulado que assinala a hora do dia; e vemos que se as suas diversas partes estivessem configuradas de forma diversa, tivessem outro tamanho ou estivessem colocadas de forma diferente ou segundo uma outra ordem qualquer, então a máquina não originaria nenhum movimento pelo menos, não originaria nenhum movimento que pudesse servir ao uso que dele agora se faz [ ]. Pensamos que a inferência é inevitável: o relógio teve de ter um criador; teve de existir algures no tempo e num qualquer lugar um artífice ou artífices que o construíram com o propósito que sabemos agora estar lhe destinado; artífice ou artífices que compreenderam a sua construção e que conceberam o seu uso. William Paley. Natural Theology: or, Evidences of the Existence and Attributes of the Deity. London: Faulder. 1802, 1-3; reed. Ann Arbor, MI, University of Michingan Humanities Text Initiative, 1998.

9

10 Sir Fred Hoyle [ ] A probabilidade de que formas superiores de vida tenham emergido desta forma é comparável à probabilidade de um tornado, girando numa sucata [junkyard], pudesse criar, a partir dos materiais encontrados, um Boeing em A vida, tal como nós a conhecemos, está dependente de, pelo menos, 2000 enzimas diferentes. Como poderiam as forças cegas do mar primordial conseguir pôr em conjunto e de forma correcta os elementos químicos para criar enzimas? panspermia

11 1986

12 Argumentação de Richard Dawkins Os seres vivos são demasiados complexos para terem surgido num único acto de puro acaso, mas a sua complexidade explica-se se tivermos em atenção uma sucessão de pequenos actos acidentais. Através do processo de selecção natural, as mudanças acidentais que forem benéficas tornam-se dominantes e o acidente transforma-se na norma. A complexidade progressiva é apenas o resultado da acumulação de uma uma série de alterações seleccionadas. Mas para que o relojoeiro cego funcione é necessário tempo. Ora, a vida na terra tem mais de 3 mil milhões de anos.

13 Por exemplo, é teoricamente possível que um olho se forme do nada, num único passo de acaso: digamos que a partir apenas da pele. É teoricamente possível no sentido em que poderíamos escrever uma receita com a forma de um grande número de mutações. Se todas estas mutações acontecessem simultaneamente, poderia mesmo surgir do nada um olho completo. Mas embora seja teoricamente possível, é na prática inconcebível. A quantidade de acaso que envolve é demasiada. A receita «correcta» envolve mudanças num enorme número de genes simultaneamente. A receita correcta é uma combinação particular de mudanças em triliões de combinações de acasos igualmente prováveis. Podemos certamente excluir uma tal miraculosa coincidência. Mas é perfeitamente plausível que o olho moderno se tenha formado a partir de algo que fosse quase igual ao olho moderno mas não exactamente igual: um olho ligeiramente menos elaborado. Pelo mesmo argumento, este olho ligeiramente menos elaborado formou-se a partir de um ainda menos elaborado, etc. Se assumirmos um número suficientemente grande de pequenas diferenças entre cada estádio evolutivo e o seu predecessor, somos capazes de derivar um olho completo, complexo, a funcionar, a partir apenas da pele. Quantos estádios intermédios podemos postular? Isso depende do tempo de que dispusermos. Houve tempo suficiente para os olhos evoluírem por pequenos passos a partir do nada? Os fósseis dizem-nos que a vida evolui na Terra há mais de milhões de anos. Para a mente humana é quase impossível apreender uma tal imensidão de tempo. Richard Dawkins, The Improbability of God, Free Inquiry Magazine vol. 18 (Verão, 1998) nº3; trad.port. Álvaro Nunes, Filosofia e Educação,

14 Tese de Richard Swinburne/1 Hoje sabemos que os seres humanos e os animais foram gerados por meio do processo gradual da evolução a partir de uma sopa de matéria primitiva que se foi formando à medida que a Terra foi arrefecendo, há cerca de 4000 milhões de anos. Nesse processo, a selecção natural desempenhou um papel fundamental. A Origem das Espécies (1859), de Charles Darwin, deu-nos a conhecer o esboço do que aconteceu e os biólogos têm-na completado desde então. Richard Swinburne. Is There a God? Oxford/New York: Oxford University Press. 1996, 58-63; Será que Deus existe?, trad.port. Maria Leonor Xavier, Desidério Murcho, Ana Cristina Domingues e Miguel Fonseca. Lisboa: Gradiva. 1998, !

15 Tese de Richard Swinburne/2 Seja qual for a característica que possamos detectar num animal, há uma história a contar acerca de como veio a possuí-la uma história baseada no facto de essa ser uma das muitas características ligeiramente diferentes das características dos progenitores e no facto de ela oferecer uma vantagem na luta pela sobrevivência relativamente a outras características. Era uma vez uma época na qual as girafas tinham pescoços do mesmo tamanho do que os outros animais da sua estatura; mas, por acaso, alguns casais de girafas produziram descendência com pescoços maiores do que o habitual. Estes descendentes com pescoços maiores tinham mais facilidade em arranjar alimentos do que os outros (por exemplo, podiam comer as folhas das árvores); por isso, prosperaram e um maior número deles sobreviveu, deixando mais descendentes do que os que tinham o pescoço mais pequeno. [...] Havia uma vantagem competitiva em possuir pescoços ainda mais compridos, pelo que em média os pescoços de toda a população se tornaram mais compridos. No entanto, as girafas com pescoços mais compridos tinham mais dificuldade em escapar dos predadores não podiam fugir na mata nem correr tão depressa quando eram perseguidas por leões. Por isso, o comprimento dos pescoços das girafas estabilizou-se num comprimento óptimo suficientemente longo para chegarem às folhas, mas não tão longo que as impedissem de escapar aos predadores.

16 Tese de Richard Swinburne/3 Esta é mais ou menos a explicação da razão pela qual as girafas têm um pescoço comprido. E há uma história semelhante em relação a cada uma das características animais e humanas. Uma pequena sensibilidade à luz deu alguma vantagem (a muitos animais em muitos meios ambientes) na luta pela sobrevivência; mais alguma sensibilidade deu mais vantagem; e foi assim que os olhos se desenvolveram em muitos animais. E, sobretudo, a complexidade da organização nervosa, ao sustentar vários órgãos dos sentidos e dos movimentos corporais, dava grandes vantagens; daí que tenhamos os animais e os seres humanos organizados da forma altamente complexa que temos hoje.

17 Tese de Richard Swinburne/4 As leis da evolução são sem dúvida consequências das leis da química que governam a matéria orgânica que constitui os animais. E as leis da química funcionam porque as leis fundamentais da física funcionam. Mas por que razão são estas as leis da física que funcionam e não outras quaisquer? Se as leis da física não tivessem como consequência que um certo arranjo químico viria a dar origem à vida, ou que existiram variações aleatórias nos descendentes a partir das características dos progenitores, e assim por diante, não existiria evolução por selecção natural. Assim, mesmo admitindo que há leis da natureza (isto é, admitindo que os objectos materiais têm todos os mesmos poderes e possibilidades), por que razão existem exactamente estas leis? O materialista afirma que não há explicação. O teísta defende que há razões para Deus ter criado essas leis porque essas leis têm como consequência que, mais tarde ou mais cedo, irão desenvolver-se animais e seres humanos. [ ] O relógio pode ter sido feito com a ajuda de algumas chaves de fendas cegas (ou até mesmo de uma máquina cega de fazer relógios), mas estas foram guiadas por um relojoeiro com uma visão muito clara. Richard Swinburne. Is There a God? Oxford/New York: Oxford University Press. 1996, 58-63; Será que Deus existe?, trad.port. Maria Leonor Xavier, Desidério Murcho, Ana Cristina Domingues e Miguel Fonseca. Lisboa: Gradiva. 1998,

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