29/03/2017. Se houver, como identificar e monitorar? Profª Maria Aparecida Cassilha Zawadneak

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1 Profª Maria Aparecida Cassilha Zawadneak 1 Se houver, como identificar e monitorar? 2 Alhos - imagem original: Will Merydith, disponível em: Foto: Embrapa Semi-Árido disponível em: teshtml/cebola/cultivocebolanordeste/ 3 1

2 TRIPES DO ALHO E CEBOLA - Thrips tabaci (Thysanoptera: Thripidae) Secundárias: ÁCARO ERIOFIÍDEO: Eriophyes tulipae (Acari: Eriophyidae) MOSCA-DA-CEBOLA: Delia platura (Diptera: Anthomyiidae) e Pseudosciara penduculata Diptera: Sciaridae) PULGÃO DAS LILIACEAS Neotoxoptera formosana (Hemip: Aphididae) 4 gas/insetos/thrips-tabaci-04.htm 20 a 100 ovos/ fêmea / endofiticos; Ciclo médio 15 dias Os insetos adultos com 1 mm Corpo alongado, de coloração amarelo-clara a marrom e asas franjadas Morfologia Biologia CZ1 5 Ciclo Ovo 2 a 4 dias Larva - instar 1 1 a 2 dias ovos Larva - instar 2 2 a 4dias Fêmea e macho adultos 30 a 45 dias Solo Pupa 1 a 3 dias Pré-pupa 1 a 2 dias 6 2

3 Slide 5 CZ1 muito polífago. Ataca a cebola, o alho porro, o tomateiro, a batateira, o tabaco, o pessegueiro, a couve, a luzerna, a abóbora, bem como a beterraba e numerosas plantas ornamentais, tais como o craveiro (Dianthus spp.). Cida Zawadneak; 10/11/2015

4 Formam numerosas colônias na parte interna da folha, na região da bainha Picadas ocasionadas pelo estilete dos adultos e larvas ao se alimentarem, esvaziam o conteúdo das células parenquimáticas, perdendo coloração. O tecido afetado fica prateado/ branca, escurece; Com o aumento da intensidade de ataque ficam retorcidas e secam, diminuição do tamanho e peso dos bulbos, a redução produção pode chegar a 50%. 7 O tombamento das plantas no período de maturação pelo ataque severo de tripes favorece a penetração de água das chuvas e/ou irrigação até o bulbo, causando apodrecimento durante a armazenagem; ore/cont000gnn6iroc02wx5ok0cdjvsccyctk5v.html Em cultivos na estação seca, as ninfas atacam também os bulbos, permanecendo sob a pele e causando injúrias à escama externa, o que compromete a qualidade do produto e seu tempo de armazenamento; As picadas podem ser porta de entrada para micro-organismos patogénicos como mancha-púrpura, Alternaria porri e Stemphylium vesicarium; Transmite Iris yellow spot tospovirus (IYSV) ALHO Moura et al., Tospovírus -Tomato spotted wilt virus (TSWV) em cebola sapeca Aquisição das partículas do IYSV. - 1 O instar larval Multiplicação e Transmissão do vírus - Adultos 8f5db4f1fcd Os sintomas são lesões cloróticas ou necróticas, alongadas, em forma de olhos. Esses sintomas surgem também nas hastes florais e com o desenvolvimento da infecção há coalescimento de lesões, ocasionando a morte das flores. A doença é causada pelo Iris yellow spot virus (IYSV), espécie do gênero Tospovirus, família Bunyaviridae. A transmissão do IYSV ocorre de maneira circulativa-propagativa por tripes, sendo T. tabaci, a única espécie vetora relatada até o momento. Estudos têm demonstrado que o vírus não é transmitido por sementes e bulbos provenientes de plantas infectadas. 9 3

5 Inspeção em zigue-zague uma vez por semana axilas das folhas com lesões prateadas; três plantas por ponto amostral em dez pontos/ha Insetos e sintomas de ataque nas folhas. Monitoramento Armadilha cromotrópicas azul adesiva; 10 Leve menor ou igual a 5 tripes por planta; Moderada 10 a 15 tripes por planta; e Severa maior ou igual a 20 tripes por planta; 11 Químico: pulverizações, neonicotinóides, piretróides, fosforados etc. Cultural: plantio de cultivares super precoces, colheita em outubro, e variedades mais tolerantes. Controle biológico: na fase de ninfa é realizado principalmente por larvas da mosca Toxomerus spp. E percevejos do gênero Orius insidiosus (Heteroptera, Anthocoridae) 2 a 3 solturas 2/m2 cuidar com grade 12 4

6 13 Morfologia Adultas ápteras de coloração magenta, vermelha a preto, antena longa e escura, Sifunculos escuros ou pálidos só em formas jovens. Alada vermelho-escura ou preta, com bordado em toda extensão das nervuras das asas 29/03/2017 Zawadneak UFPR 14 Sucção de seiva Transmissão de potyvírus Onion yellow dwarf virus (OYDV), Leek yellow stripe virus (LYsV), carlavírus Garlic common latent virus (GarCLV) OYDV isoladamente chega a causar perdas na produção de bulbos de até 50 % (WALKEY; ANTILL, 1989). 29/03/2017 Zawadneak UFPR 15 5

7 Reprodução sexuada; Ciclo médio 8 a 10 dias; José María Del Rivero; Ferran Garcia Marí 1984 Micro ácaros com 0,2 mm Formato alongado e vermiforme com 2 pares de patas na parte anterior cor branco translucido Morfologia Biologia 16 Ao se alimentarem, perfuram as células da epiderme foliar e sugam o seu conteúdo, provocando retorcimento e seca das folhas. Folhas retorcidas, que não se abrem completamente, permanecendo com as extremidades presas e arqueadas, dando um aspecto espiralado como de um chicote; 29/03/2017 Zawadneak UFPR 17 Se multiplicam no interior dos bulbos e se alimentam dos mesmos; no alho ficam entre os dentes causam manchas amareladas, sua murcha e podridão; Atacam bulbos tanto no campo, quanto no armazenamento provocando o chochamento dos mesmos; No Brasil foram detectadas três espécies de allexivírus (GarV-C, GarV-D e GarMbFV) em alho. Influenciam negativamente a produção de alho quando infectam em combinações com os potyvírus. 29/03/2017 Zawadneak UFPR 18 6

8 Monitoramento monitoramento deve ser realizado inspecionando-se a parte aérea das plantas, na busca pela presença de adultos ou ninfas do ácaro, com auxílio de uma lupa de bolso (aumento de 10X). amostragem em cinco plantas por ponto amostral, em um total de 20 pontos por talhão, perfazendo 100 plantas Nível de controle (??) 10% das plantas amostradas apresentarem-se infestadas pela praga. 29/03/2017 Zawadneak UFPR 19 Monitoramento utilizar para plantio apenas alho-semente de boa qualidade, livre da infestação do ácaro e de viroses; O armazenamento do alho deve ser realizado apenas em depósitos (armazéns) livres da ocorrência do ácaro. Não se deve transportar alho já infestado para o armazém, principalmente quando da existência de alho armazenado livre do ataque da praga 29/03/2017 Zawadneak UFPR 20 7

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