UMA JORNADA EM CONTÍNUO CRESCIMENTO RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO 2016

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1 UMA JORNADA EM CONTÍNUO CRESCIMENTO

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3 i d a Sobre a Ageas 08 Enquadramento Económico e Mercado Segurador 20 Enquadramento Económico 22 Mercado Segurador 22 Senhores Acionistas 26 Senhores Acionistas 228 Não Vida 1. Síntese Global da Atividade 28 Atividade da Companhia 30 Principais Indicadores de Gestão 34 Análise Económica 34 Análise Financeira Resultados e sua aplicação Perspetivas da Companhia para Corporate Governance 50 Órgãos Sociais 54 Política de Remunerações 54 Processo de Decisão Empresarial 68 Regras de Conduta Considerações Finais Publicações Obrigatórias Demonstrações Financeiras Notas Explicativas Relatório de Auditoria Parecer Fiscal Anexos 1, 2, 3 e Vida 1. Síntese Global da Atividade 230 Atividade da Companhia 232 Principais Indicadores de Gestão 234 Análise Económica 236 Análise Financeira Resultados e sua aplicação Perspetivas da Companhia para Corporate Governance 250 Órgãos Sociais 254 Política de Remunerações 256 Processo de Decisão Empresarial 268 Regras de Conduta Considerações Finais Publicações Obrigatórias Demonstrações Financeiras Notas Explicativas Relatório de Auditoria Parecer Fiscal Anexos 1 e

4 A Ageas Sobre o Grupo Ageas A Ageas é um Grupo segurador internacional com 190 anos de experiência. Está presente em 16 países: Bélgica, Reino Unido, Luxemburgo, França, Itália, Portugal, Turquia, China, Malásia, Índia, Tailândia, Vietname, Laos, Camboja, Singapura e Filipinas. Desde a Europa até à Ásia, a Ageas oferece soluções Vida e Não Vida a milhões de Clientes, ajudando-os a gerir, antecipar e a assegurar os seus riscos através de uma larga gama de produtos desenvolvidos para fazer face às suas necessidades específicas de hoje e de amanhã. Distinguida pela sua especialização em parcerias, a Ageas desenvolveu acordos de longo prazo, a nível mundial, com entidades financeiras e distribuidores líderes nos seus mercados locais, garantindo, assim, uma forte proximidade com o Cliente. Integra o TOP 20 do ranking de empresas seguradoras na Europa, concentrando as suas atividades de negócio na Europa e na Ásia, que em conjunto detêm a maior quota de mercado global no setor segurador. A Ageas conta com mais de Colaboradores nas entidades consolidadas e mais de nas parcerias não consolidadas, tendo tido em, uma receita anual de cerca de 32 mil milhões de euros. A nossa missão Garantir aos Clientes o seu bem-estar quando mais necessitam. Apoiar os Clientes em cada fase da sua vida, mitigando os riscos relacionados com os seus bens, vida e pensões. Oferecer soluções que vão ao encontro das necessidades específicas dos Clientes, seja de hoje, amanhã e a longo prazo. Em suma, existimos para os nossos Clientes. Ambição 2018 A Ambição 2018 foi lançada em 2015, altura em que estavam a ser revistos os objetivos estratégicos lançados em 2009, aquando da criação da renovada Ageas. De três em três anos, os planos estratégicos são revistos para assegurar que refletem as prioridades, os desafios e as oportunidades para o negócio e para os Clientes. O objetivo é continuar a crescer na Europa e na Ásia, maximizando as oportunidades nas duas regiões e desenvolvendo parcerias de longa duração com todos os seus stakeholders. A Ambição 2018 assenta nas decisões e concretizações alinhadas com a estratégia e objetivos financeiros definidos, como alavanca do sucesso da Ageas. Fortalece os fatores diferenciadores da Ageas face aos seus concorrentes: parcerias win-win, forte posicionamento local e aposta numa transferência de conhecimento ágil. Permite também antecipar as evoluções do setor relacionadas com tendências sociais e progressos tecnológicos. 8

5 Ageas Portugal em números: Clientes Colaboradores 1º Posição em Vida 2º Ranking Global Horas de voluntariado dedicadas à Fundação Ageas 91 3º instituições apoiadas Posição pela fundação Ageas em Não Vida 10

6 Ageas Portugal em números: 1º Posição em Pensões 215 Ações de solidariedade 2º Ranking Global Agentes e Corretorres 8 Entidades 12

7 Ageas Portugal Sobre a Ageas Portugal A missão da Ageas em Portugal é ser reconhecida pela sua capacidade de acrescentar valor sustentado, conseguindo antecipar e superar as necessidades dos Clientes, Parceiros, Colaboradores e Comunidades onde se insere, proporcionando uma experiência de seguros emocional e significativa na vida das pessoas. Esta experiência deve ser pautada pela confiança, pela transparência e por uma conduta adequada, elementos-chave na gestão da boa reputação da nossa empresa. A Ageas em Portugal reconhece os seguros como um negócio local, valorizando também a transferência de conhecimentos e partilha de boas práticas. A capacidade de transferir conhecimento e know-how em todo o Grupo oferece uma vantagem competitiva real. O Grupo Ageas está presente em Portugal desde 2005, operando desde então através de marcas reconhecidas, como a Médis e a Ocidental e mantendo uma joint venture com o banco Millennium bcp no negócio Vida. Em abril de adquiriu a AXA Portugal, mantendo a plataforma de negócio direto, a Direct-Seguro Direto e lançando a marca Ageas Seguros no mercado português. Ageas Seguros. Uma nova marca de seguros em Portugal Ao longo do processo de aquisição da AXA Portugal por parte do Grupo Ageas, com início no final de 2015, o projeto de rebranding foi desde logo uma prioridade. Uma nova era foi desenhada de raiz, a diversos níveis, representando desafios, oportunidades de melhorias e um novo e colorido olhar para o mercado segurador. Em abril de, o lançamento da nova marca Ageas Seguros -, representou o culminar de todos os esforços desenvolvidos por equipas multidisciplinares, dando corpo a esta nova marca. Demos também início à jornada de recuperação da rentabilidade e à independência ao nível de sistemas, basilares na estratégia futura. Do lado do negócio, esta aquisição permitiu ao Grupo Ageas em Portugal ascender ao 2.º lugar no ranking global de seguradoras, contando com uma rede com mais de mediadores e um canal direto, somado à sua presença em Portugal, desde 2005, através das marcas Ocidental e Médis e da joint venture com o Millennium bcp. A transição para uma nova marca, um testemunho na 1ª pessoa Do lado dos Colaboradores, passámos a fazer parte de algo novo, de uma nova cultura e a integrar uma nova organização. O Grupo Ageas esteve sempre presente a acompanhar todo o projeto no terreno, o que permitiu desde logo assegurar proximidade com as equipas locais, demonstrando o interesse em aprender com o know-how e os processos existentes. A relação foi recíproca, com troca de experiências e de melhores práticas, em que aprendemos com o Grupo e o Grupo aprendeu connosco. Gostei e identifiquei- -me desde logo com este aspeto da cultura Ageas. Aliado a este facto, a Ageas pensa de forma global mas age localmente, o que fez com que fosse muito natural e fácil a adaptação das Pessoas. Sabemos que os processos de integração e de rebranding são complexos. Por isso, e para agilizar as diferentes fases do projeto, foram criados várias workstreams para fazer face a cada área do negócio. Portugal é um mercado apetecível para a Ageas e a nova marca quis apresentar-se com um novo posicionamento localmente, tendo em conta as características do mercado e o seu modus operandi. A Ageas percebeu a importância da comunicação na integração do negócio, comunicando uma mensagem consistente através do Grupo, de uma forma transparente e humana, adaptando as comunicações às diferentes audiências: Colaboradores, Agentes, Parceiros, Clientes ou Fornecedores. Num projeto e negócio desta natureza tudo está relacionado com Confiança, por isso o diálogo aberto é fulcral. Estando a empresa presente em diferentes locais do país, a comunicação fluiu de forma integrada e 14

8 Ageas Seguros estruturada a uma só voz. A presença do CEO da Europa Continental em eventos com Colaboradores, Mediadores e Imprensa antes e após o lançamento da marca foi extremamente importante, demonstrando transparência e apoio local. Ainda, a visita do CEO do Grupo Ageas para partilhar a ambição e estratégia ajudaram na relação de proximidade. É crucial termos um claro conhecimento sobre o que estamos a fazer, sobre o que queremos fazer, sobre o nosso mercado, conhecer qual a nossa estratégia, quais os nossos planos e o que é esperado de nós. Estando o rumo claro, juntos conseguimos seguir em frente e criar realidades de que nos orgulhamos. Após o rebranding continua a ser importante manter os níveis de energia e de empenho em alavancar o reconhecimento da nova marca no mercado. Maria Armanda Duarte, que experienciou, em primeira mão, a transição para a Ageas Seguros Como é a nossa marca Ageas tem a sua origem etimológica, no latim na palavra agere, que significa ação e direção/foco. Estamos comprometidos com estes princípios para criar valor para os nossos stakeholders. Segundo o Grupo Ageas, também resulta da combinação entre: AG referente à 1ª companhia do Grupo (na Bélgica) E de Europa A de Ásia S de Seguros Os círculos desenhados à mão livre, rodeiam o nosso novo nome, Ageas. Um símbolo da energia e impaciência para concretizar e representa, em simultâneo, uma rede internacional de profissionais de seguros. As cores sugerem uma empresa multicultural capaz de se adaptar a ambientes em mudança, com diferentes Clientes, diferentes parceiros, soluções diferentes e em países diferentes. Foi também criada uma campanha de lançamento inovadora e diferenciadora, apresentada num evento com Colaboradores e Mediadores previamente à divulgação externa. Esta ação representou um marco importante para o envolvimento das Pessoas, bem como para quem fez parte desta organização e construção desta nova marca. Logo principal Hoje sabemos o que é a Ageas. Uma companhia que pretende entregar soluções e serviços inovadores ao mercado e, desta forma, tornar-se uma referência no mundo dos seguros. Temos novas ferramentas e uma nova atitude que faz com que o grande momento perdure. É gratificante fazer parte deste processo e desta realidade. Logo secundário 16

9 18

10 Enquadramento económico e mercado segurador 20

11 Enquadramento Económico e Mercado Segurador Enquadramento Económico Em, assinala-se um abrandamento da atividade, sobretudo no primeiro semestre, afetada pela quebra do investimento, em particular do investimento público, e também ao nível da procura externa. O PIB deverá registar um crescimento de 1,2%. Para 2017, a economia deve acelerar para 1,4%. A taxa de desemprego mantém a trajetória descendente com aumento do nível de emprego, situando-se em 11%. Regista-se também um aumento da taxa de inflação de 0,3 p.p, fixando-se em 0,8%. Os riscos da economia portuguesa continuam, deste modo, associados às debilidades estruturais do mercado de trabalho e da produtividade, e aos níveis de endividamento, sendo esperada uma recuperação moderada ao longo do triénio associada ao maior dinamismo das exportações e do investimento. Mercado Segurador Em, a atividade seguradora manteve a tendência de decréscimo iniciada em 2015, tendo alcançado um volume de prémios de seguro direto de 10,9 mil milhões de euros, uma redução de 14,1% face ao ano anterior. O ramo Vida continuou a ser o responsável por esta evolução evidenciando uma redução de 23,5% para 6,7 mil milhões de euros. Já o ramo Não Vida manteve a tendência de crescimento iniciada em 2014, registando um aumento para 4,2 mil milhões de euros (+5%), aumento verificado na generalidade dos ramos. O contributo dos seguros para o PIB reduziu, em termos totais, 0,9 p.p. para 6,0%. Em Vida, a taxa de penetração alcançou 3,7% 2015 p 2017p 2018p Produto Interno Bruto 1,6 1,2 1,4 1,5 Consumo privado 2,6 2,1 1,3 1,4 Consumo público 0,8 1,0 0,0 0,4 Formação Bruta de Capital Fixo 4,5-1,7 4,4 4,3 Taxa de desemprego 12,4 11,0 10,1 9,4 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor 0,5 0,8 1,4 1,5 Fonte: Projeções Banco de Portugal -2019, taxa de variação anual em percentagem. (menos 1,2 p.p. que em 2015) e em Não Vida subiu 0,1 pt. O prémio per capita reduziu de euros em 2015 para euros em, em resultado da quebra de produção registada no segmento de Vida. O segmento Não Vida manteve a tendência de crescimento verificada nos últimos dois anos, evidenciando alguns sinais de retoma económica: de facto, o número de novos veículos vendidos manteve a tendência de crescimento de 15,8%, embora menos acentuada relativamente a anos anteriores (24% em 2015; 36,4% em 2014); também a taxa de desemprego manteve uma tendência decrescente situando-se em 11%, a mais baixa verificada nos últimos anos. 22

12 Enquadramento Económico e Mercado Segurador Produção / PIB Crescimentos anuais 9,5% 33,5% 2,5% 8,6% 6,2% 2,4% 7,0% 2,4% 6,8% 4,4% 2,4% 6,6% 4,2% 2,3% 7,9% 5,6% 2,2% 8,3% 6,1% 2,2% 7,1% 4,8% 2,3% 6,0% 3,7% -4,4% -5,6% -5,3% 12,6% 0,9% 17,2% -0,9% -28,6% 20,1% -3,5% -3,2% -8,1% -6,5% 9,0% -0,2% 12,9% 3,8% -11,4% -17,0% 5,0% -14,1% -23,0% -38,1% Não Vida Vida Total Não Vida Vida Total Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, informação disponibilizada em janeiro 2017 Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, informação disponibilizada em janeiro O ramo que mais contribuiu para o crescimento do segmento Não Vida foi o de Acidentes de Trabalho que viu o seu volume de prémios crescer 12,2%, reforçando a tendência de crescimento verificada nos últimos dois anos (7,8% em 2015 e 0,9% em 2014). Para esta evolução terá contribuído não só a evolução favorável da atividade económica como também o processo de ajustamento tarifário que as companhias têm vindo a fazer neste ramo de forma a recuperar o seu equilíbrio técnico. Também o ramo de Doença acentuou a tendência de crescimento atingindo 9,6% (7,5% em 2015 e cerca de 3,3% nos anos 2014 e 2013). O ramo Automóvel também evoluiu favoravelmente consolidando a tendência de crescimento iniciada no ano passado, alcançando 3,9% (+1,5% em 2015). Os ramos de Incêndio e Outros Danos apresentaram um crescimento de 1,6%, destacando-se o aumento verificado nos seguros de Multirriscos em cerca de 2,5%, sendo de destacar o crescimento dos riscos múltiplos de habitação (+3%) e industrial (+4,7%). O decréscimo do ramo Vida (-23%) foi fortemente influenciado pela quebra das contribuições para os seguros de poupança, condicionados pelas baixas taxas de juro praticadas bem como pela redução das taxas de poupança dos particulares. Em consequência, a venda de produtos não ligados a fundos de investimento apresentou uma redução de 23,2% seguindo a linha de redução do ano anterior (-22,6%), evolução atenuada pelo crescimento verificado nos produtos de risco e rendas com cerca de 1,3%. Também pelos motivos acima referidos, os PPRs apresentaram uma redução de 9,5%. No que respeita à concorrência, os cinco primeiros grupos de Não Vida detêm cerca de 70% do mercado: Fidelidade, Seguradoras Unidas, Allianz Portugal, Grupo Ageas e Liberty. Já em Vida, cerca de 77% do mercado é detido pelos principais grupos: Fidelidade, Grupo Ageas, BPI Vida, Santander Totta Seguros e Allianz Portugal. A Fidelidade continua a deter uma parcela considerável do mercado, representando 25,8% do segmento Não Vida e 35,5% do mercado Vida. A Ageas Seguros ocupava em final de a 6ª posição no ranking de prémios de Não Vida com uma quota de 6,3% (6,2% em 2015) e a 12ª posição em Vida com uma quota de 1,7% (1,5% em 2015). Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, informação disponibilizada em janeiro

13 Senhores Acionistas, Nos termos da Lei e do Contrato de Sociedade, o Conselho de Administração tem a honra de submeter à apreciação de V. Exas. o Relatório de Gestão e as Contas da Ageas Portugal, Companhia de Seguros, SA, relativas ao exercício de. 26

14 NÃO VIDA 1. Síntese Global da Atividade 28

15 1. Síntese Global da Atividade Atividade da Companhia O ano foi marcado por um contexto interno de profundas mudanças, na sequência da aquisição da AXA Portugal pelo Grupo Ageas, finalizada em abril. A operação incluiu as entidades Vida e Não Vida, assim como a empresa Direct (Seguro Direto). Presente há mais de 10 anos no mercado português, através da Ocidental (que inclui as marcas Ocidental Seguros, Ocidental Pensões e Médis) e uma joint venture com o Millennium bcp para o negócio de Vida, a Ageas tinha por desafio lançar a nova marca Ageas Seguros, capitalizando, por um lado, a notoriedade existente da marca anterior e, por outro, a força da Ageas - uma seguradora internacional, com 190 anos de experiência no mercado segurador, posicionada no ranking top 20 das seguradoras na Europa. A operação ancorou-se numa estratégia de comunicação estratificada e dirigida aos diferentes stakeholders, clarificando os compromissos da marca com Clientes, Distribuidores, Parceiros, Fornecedores e Colaboradores, assim como a sua segmentação de oferta de produtos, serviços dedicados, posicionamento digital e inovação, refor- çando o valor de marca e posicionando a Ageas Seguros como uma marca sólida e de confiança. O rebranding da Ageas Seguros foi um processo de mudança total e transversal, em que a nova marca transmite os valores do Grupo Ageas, posicionando-se no seguinte racional: Proporcionar paz de espírito aos seus Clientes quando estes mais precisam, apoiando os seus Clientes em todas as fases da sua vida e mitigando eventuais riscos. Oferecer serviços diversificados e soluções Vida e Não Vida, através de uma vasta rede de distribuição profissional e próxima, com a experiência e o aconselhamento necessários para responder a necessidades específicas no imediato, a curto e a longo prazo. A Ageas Portugal existe para os seus Clientes e este posicionamento traduz-se na assinatura da marca Um Mundo para proteger o Seu. Toda a estratégia de rebranding mobilizada por relações públicas, planeamento de media, restyling total de lojas, agências, canais on-line e off-line, conseguiu fazer com que a notoriedade total da marca atingisse um total de cerca de 34% em apenas 8 meses. Para este resultado também contribuiu a política de patrocínios e de parcerias, assim como as várias ações de ativação de marca entre maio e dezembro, das quais destacamos: Campanha 360º para lançamento da marca, que envolveu TV, rádio, imprensa e digital. Presença no Festival das Artes em Coimbra. Parceria com a TSF na ação de verão Praia a Praia. Patrocínio Corrida Sempre Mulher no Parque das Nações em Lisboa, que contou com cerca de participantes. Lançamento do prémio de inovação Novo Mundo nas universidades, em torno do tema Saúde, Qualidade de Vida e Bem-estar. 30

16 1. Síntese Global da Atividade Ao nível da atividade Não Vida, foi marcante: Inovação de Produtos e Serviços Responsabilidade Corporativa Parceria com a ColorAdd, aquando do lançamento da marca Ageas Seguros, sendo a 1ª seguradora a nível mundial a adotar o código, tornando a sua comunicação mais inclusiva e acessível. Lançamento de novo seguro multirriscos habitação, Casa Segura, com novas coberturas pensadas para facilitar o quotidiano familiar. Campanha de oferta da 12ª mensalidade nos produtos Saúde Médis: Família, Sénior e PME. Nova Tarifa de Acidentes de Trabalho. Dinâmica Comercial Lançamento da nova ferramenta de Marketing para a Distribuição, a We ActiVate. Road Show do Conselho Executivo e Distribuição, sob o tema: Juntos, rumo ao sucesso. Realização de Conferências Ageas com os nossos Clientes, de Norte a Sul do país e em colaboração com a Rede de Distribuição. Relançamento do cartão Mundo Ageas, como instrumento de fidelização, agregando descontos em parceiros e em produtos. Campanha Auto PME. Nova campanha publicitária Direct Direto ao assunto, com mensagem comercial de produto e garantias, assente no call to action desde 10 euros por mês. Negócio Digital Restyling do novo site ageas.pt. App Mundo Ageas Seguros, o cartão Mundo Ageas Seguros em formato digital. Prémio APCE : projeto Redes Sociais Ageas Portugal. Rebranding da Fundação com a mudança de marca, sendo agora uma Fundação transversal às várias empresas do Grupo Ageas em Portugal, com a designação de Fundação Ageas. A Fundação Ageas recebeu a distinção de Reconhecimento em Práticas de Responsabilidade Social, na categoria de Voluntariado, pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial. Revisão/otimização de processos e de comunicação interna Início do projeto Carve-Out, que permitirá total independência e autonomia de serviços, sistemas e de servidores em Portugal, já em Lançamento do programa Transformação, que visa a rentabilidade, o crescimento do negócio e a agilização da organização. Lançamento da My Ageas People, a nova Intranet da Ageas Seguros. Plataforma My Talent People, uma aposta na formação e desenvolvimento dos Colaboradores. Envolvimento dos Colaboradores Senior Management meeting, evento estratégico que reuniu gestores das várias empresas do Grupo Ageas em Portugal com o CEO do Grupo Ageas, Bart de Smet. Kick off Pequeno Almoço com o CEO, um encontro informal sobre temas estratégicos da empresa, que reúne vários Colaboradores. Reuniões mensais com todos os Colaboradores para partilha e debate de temas estratégicos. Campanha comercial de new business com divulgação em media above the line e digital: Casa+Auto=50 euros em vale de compras. 32

17 1. Síntese Global da Atividade Principais Indicadores de Gestão Análise Económica Produção Ageas Não Vida 2015 Variação Prémio Emitidos (1) ,9% Resultado Líquido ,8% Capital Próprio ,2% Ativo Líquido Total ,4% Provisões Técnicas ,4% Nº de Contratos em Carteira ,6% Nº de Colaboradores ,2% Rácios Produtividade Prémios Emitidos (1) / Nº Colaboradores ,2% Nº Contratos em vigor / Nº Colaboradores ,2% Rácios Rendibilidade Prémios Emitidos Seguro Directo 2015 Acidentes de Trabalho Acidentes Pessoais Saúde Incêndio e Outros Danos Automóveis Transportes Responsabilidade Civil Diversos Total Não Vida Unidade: Milhares de euros. Resultado Líquido / Prémios Emitidos (1) -3,4% -25,3% -21,8 pts Resultado Líquido / Ativo Líquido -1,3% -9,5% -8,2 pts Resultado Líquido / Capital Próprio -21,0% -236,6% -215,6 pts Rácios de Eficiência Rácio de Sinistralidade (2) (3) 81,8% 94,2% 12,4 pts Rácio de Despesa 37,6% 38,2% 0,5 pts Rácio Combinado (3) 119,4% 132,4% 13,0 pts Unidade: Milhares de Euros. (1) Seguro Direto e Resseguro Aceite. (2) Sobre Prémios Adquiridos. (3) Líquido de Resseguro Cedido. (2) Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto. Os Prémios Emitidos de Seguro Direto atingiram, em, 259 milhões de euros, o que se traduziu num aumento de 4,5% (11,2 milhões de euros) face ao ano anterior, em resultado da integração da companhia Seguro Directo, doravante designada por Direct, a partir de 1 de abril de, contribuindo com milhares de euros para a produção do ramo automóvel. Não considerando este impacto, os prémios emitidos teriam reduzido 3,1% face ao ano anterior evidenciando, contudo, uma recuperação face ao decréscimo verificado em 2015 (-12,4%). De realçar o crescimento verificado na produção nova a partir do segundo semestre do ano, em cerca de 25%. Ao nível dos principais ramos destacou-se em termos de crescimentos: O ramo Automóvel apresentou um crescimento de 11,3% face ao ano anterior em virtude da integração da Direct, conforme já referido. Não considerando esta operação, o ramo automóvel decresceu 2,9% evidenciando, contudo, uma recuperação face à evolução do ano anterior (-7,8%). Esta evolução é explicada pela recuperação verificada no negócio de empresas de +0,1% (-14,7% em 2015), bem como pelo segmento de particulares que, apesar de registar uma redução (-4%) esta é menos acentuada por via da recuperação do negócio novo verificada a partir do 2º semestre do ano. 34

18 1. Síntese Global da Atividade O ramo de Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo da carteira de prémios, registou uma quebra de 2,9% contra -20,4% registado em 2015, evidenciando assim uma recuperação significativa. O ramo Saúde registou um crescimento de 0,8%, explicado pelo crescimento do negócio de particulares (+6,5%) apesar Prémios Emitidos SD (var. homóloga) da quebra verificada no negócio de empresas (-16,9%). O ramo de Incêndio e Outros Danos reduziu a produção em 4,7% (-18,6% em 2015). De realçar o lançamento, em novembro, de um novo produto multirriscos habitação, Casa Segura. Custos com sinistros Seguro Directo 2015 Acidentes de Trabalho Acidentes Pessoais Doença Incêndio e Outros Danos Automóvel Transportes Responsabilidade Civil Diversos Total Não Vida ,3% Unidade: Milhares de euros. Nota: Os valores dos custos com sinistros de seguro direto não incluem os custos por natureza a imputar. 0,8% 4,5% -2,9% -10,3% -4,7% -7,8% -12,4% Taxa de sinistralidade ,4% -18,6% Acidentes de Trabalho 112,0% 152,6% Acidentes Pessoais 67,4% -1,4% Acidentes de Trabalho Saúde Incêndio e outros danos 15/14 16/15 Automóvel Total Não Vida Doença 92,6% 73,3% Incêndio e Outros Danos 48,0% 47,4% Automóvel 68,7% 73,8% A Ageas, em, ficou em 6º lugar no ranking de prémios de seguro direto, alcançando uma quota de mercado de 6,3%. (Fonte: Produção de mercado APS). Estrutura Carteira A produção de Resseguro Aceite ascendeu a -79 milhares de euros, registando uma redução de milhares de euros face ao ano anterior, em resultado da saída do Pool do aceite da empresa do anterior acionista. Transportes 86,8% 106,2% Responsabilidade Civil 46,8% 85,6% Diversos 172,2% 164,9% Total Não Vida 73,7% 81,0% Nota: S/PE = Custos com sinistros seguro direto / Prémios emitidos seguros direto. Automóvel 56,7% Transp. 0,5% Resp. Civil Diversos 3,9% 0,3% Acid. Trabalho 14,7% Acid. Pessoais 1,8% Saúde 7,8% Inc. Outros Danos 14,4% Os Custos com Sinistros de Seguro Direto aumentaram 15% face a 2015 para um montante de 210 milhões de euros. Esta evolução é explicada pelo reforço das provisões técnicas, nomeadamente nos ramos Acidentes de Trabalho e Automóvel, tendo este ramo sido igualmente impactado pela incorporação da Direct a partir de 1 de abril. 36

19 1. Síntese Global da Atividade A taxa de sinistralidade (medida pelo rácio custos com sinistros SD / prémios emitidos SD) aumentou 7,3 p.p. para um rácio de 81%. Excluindo o reforço extraordinário nas provisões para sinistros, em particular nos ramos Automóvel e Acidentes de Trabalho, o rácio fixar-se-ia em 70,4%. No que concerne os principais ramos assinalou-se: No ramo Acidentes de Trabalho, o aumento dos custos com sinistros resultou do reforço efectuado ao nível das provisões técnicas (provisionamento relativo à aplicação de uma nova tábua de mortalidade tendo em conta o futuro desenvolvimento da mortalidade e alteração da taxa de juro no calculo das provisões matemáticas); os montantes pagos sofreram uma redução de 13% face a 2015, não obstante o aumento verificado ao nível da sinistralidade grave; em consequência, a taxa de sinistralidade fixou-se em 152,6%; sem o impacto deste reforço extraordinário a taxa de sinistralidade situar-se-ia em 107,3%, uma redução de 4,7 pts face a 2015; O ramo de Incêndio e Outros Danos apresentou uma ligeira redução do rácio de 48% para 47,4%, beneficiando do saneamento efetuado em anos anteriores bem como de uma redução verificada ao nível da sinistralidade grave; No ramo Automóvel a taxa de sinistralidade situou-se nos 73,8%, aumentando 5,1 p.p. face ao ano Esta evolução é explicada pelo reforço extraordinário das provisões de sinistros com um impacto de 6,3 pts na taxa de sinistralidade. Os custos com sinistros de resseguro aceite atingiram -606 milhares de euros contra 465 milhares de euros em 2015 em resultado da evolução verificada nos ramos automóvel e multirriscos comércio. Resseguro Cedido O saldo de Resseguro Cedido melhorou milhares de euros para milhares de euros por via da redução dos prémios adquiridos em milhares de euros. A carga recuperada de sinistros e as comissões reduziram no montante de milhares de euros e milhares de euros, respetivamente. A taxa de cedência atingiu 14,82% contra 17,27% verificado em De destacar a alteração do tratado de quota share no ramo Incêndio e Outros Danos passando a taxa de retenção de 40% para 60%. Custos Administrativos O total dos Custos Administrativos atingiu milhares de euros em, dos quais milhares de euros corresponderam ao montante de custos indiretos e milhares de euros a comissões de cobrança. Custos de Aquisição Os custos de Aquisição representaram 22,1% do total de prémios brutos emitidos, tendo atingido milhares de euros, dos quais: As Comissões de Mediação, corretagem e restantes custos de aquisição diretos ascenderam a milhares de euros, representando 12% do total de prémios brutos emitidos (13,5% em 2015). As Despesas de Aquisição imputadas atingiram milhares de euros, representando 10,1% do total de prémios brutos emitidos, contra 7,5% em 2015, em resultado do investimento efetuado com a mudança da marca. Análise Financeira Investimentos Carteira de Investimentos Não Vida 2015 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ativos financeiros detidos para negociação 4 0 Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Ativos disponíveis para venda Terrenos e edifícios Carteira de Investimentos Unidade: Milhares de euros. A carteira de investimentos aumentou, em face ao período homólogo, milhares de euros atingindo o montante de milhares de euros. A rubrica Ativos Disponíveis para Venda apresentou um aumento de milhares de euros, aumentando em 3,2 p.p. o peso Carteira de Investimentos 6,1% 2,3% 9,0% 82,6% 2015 relativo na carteira (85,8%) face ao ano anterior; esta evolução é explicada pela aplicação do aumento de capital em dívida soberana e obrigações Corporate. De referir o incremento da rubrica de Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas no montante de milhares de euros. Terrenos e edifícios Outros ativos Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos disponíveis para venda 5,3% 0,8% 8,2% 85,8% 38

20 1. Síntese Global da Atividade Resultado de Investimentos Capitais Próprios Resultado de Investimento Não Vida 2015 Rendimentos Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros Perdas de Imparidade Total Unidade: Milhares de euros. O Resultado de Investimentos atingiu milhares de euros registando uma redução de milhares de euros (-30,4%). Esta evolução resultou da redução na rubrica de Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros de milhares de euros em consequência da quebra verificada nos ganhos de imóveis e ações, parcialmente compensada pelo aumento dos ganhos nas obrigações. De salientar que em 2015 foi gerada uma mais-valia relevante com a venda de imóveis. Os Rendimentos Financeiros Líquidos (de gastos financeiros) reduziram milhares de euros atingindo milhares de euros explicado pela redução dos rendimentos de ações e quebra das taxas de juro. As Perdas de Imparidade ascenderam a -66 milhares de euros, representando uma redução de 125 milhares de euros em relação ao ano anterior. Provisões Técnicas O total das Provisões Técnicas, considerando, com a necessária prudência, as responsabilidades futuras da empresa, ascendeu a milhares de euros em, correspondendo a um aumento de milhares de euros por via do reforço da provisão para sinistros e da provisão para riscos em curso. O valor das provisões representou 212,6% dos prémios brutos emitidos (seguro direto e resseguro aceite), correspondendo a um aumento de 14,4 p.p. face ao ano anterior. Os Capitais Próprios atingiram milhares de euros, apresentando um decréscimo de 32,2% face ao ano anterior. Esse decréscimo é justificado: Pela rubrica Outras Reservas: aumento de milhares de euros por via do aumento de capital em prémios de emissão de cerca de milhares de euros e redução dos ganhos e perdas atuariais em milhares de euros; Pelo resultado negativo do exercício; Pela desvalorização dos ativos - as reservas de reavaliação totalizaram milhares de euros, uma redução de milhares de euros face a Solvência II O atual regime de Solvência II entrou em vigor no dia 1 de janeiro de e procura introduzir um enquadramento robusto, prudencial e harmonizado, baseado na análise do perfil de risco de cada empresa de seguros e resseguro de forma a assegurar a identificação dos recursos financeiros necessários, uma governação e gestão de riscos adequada e garantir a transparência e qualidade de informação reportada ao supervisor e público em geral, promovendo a comparabilidade, transparência e competitividade do mercado. O novo regime encontra-se consubstanciado essencialmente através da Lei n.º 147/2015, de 9 de setembro, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2009/138/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2009, relativa ao acesso à atividade de seguros e resseguros e ao seu exercício, aprovando o novo regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora (RJASR). O rácio de cobertura foi de 114,7% baseado num requisito de capital de solvência de milhares de euros e num capital próprio elegível de milhares de euros. 40

21 NÃO VIDA 2. Resultados e sua aplicação 42

22 2. Resultados e a sua aplicação 2015 Reserva Legal Resultados transitados Total Unidade: euros. Os resultados apurados, líquidos de impostos atingiram ,34 euros. 44

23 NÃO VIDA 3. Perspetivas da Companhia para

24 3. Perspetivas da Companhia para 2017 O ano 2017 é um ano desafiante para a Ageas Seguros, focada essencialmente na rentabilidade da empresa, no crescimento em linhas de negócio estratégicas e numa forte orientação Cliente. Neste contexto, constituirá prioridade: Dar continuidade ao Programa de Transformação da empresa, com foco na rentabilidade das diferentes linhas de negócio, no crescimento sustentável e desenvolvimento do footprint, assim como na otimização operacional e de custos. Na sequência da aquisição da empresa pelo Grupo Ageas, concretizar o plano definido no caminho da independência tecnológica, ao nível de sistemas e de aplicações e relocalização de serviços. Assegurar uma forte dinâmica comercial junto da rede de distribuição, por forma a garantir um crescimento rentável, desenvolver uma presença estável e de longo prazo no mercado português e ser a referência, tanto ao nível da proximidade como da qualidade de serviço prestado aos Clientes e Parceiros de Negócio. Implementar um plano ambicioso e inovador de comunicação e media, assente em campanhas focadas em produtos estratégicos e serviço, por forma a alavancar o negócio. Desenvolver parcerias e dar seguimento à política de patrocínios por forma a assegurar o desenvolvimento da notoriedade da marca. Alavancar a Inovação de forma transversal na empresa, para melhor qualidade de serviço e mais diferenciação no mercado. Ao nível da Organização, reter, desenvolver e capacitar os Colaboradores de competências técnicas e de gestão essenciais para o desenvolvimento do negócio. Implementar programa de gestão da mudança, a fim de garantir evolução enquanto Grupo, com uma identidade e cultura internas próprias e únicas. 48

25 NÃO VIDA 4. Corporate Governance 50

26 4. Corporate Governance A Ageas Portugal Companhia de Seguros, S.A. ( Ageas Seguros ) é uma sociedade comercial anónima de direito Português, que se dedica ao exercício da atividade de seguro e resseguro para todos os ramos, excluindo o ramo Vida, e que resultou da fusão das seguradoras Aliança Seguradora, S.A. (sociedade incorporante), Companhia de Seguros Garantia, S.A. e UAP Portugal - Companhia de Seguros, S.A. (sociedades incorporadas), formalizada por escritura pública outorgada em junho de 1995, operação que culminou com a aquisição dessas estruturas pelo grupo segurador francês AXA. A estrutura de detentores de participações sociais manteve-se relativamente estável desde a fusão até ao ano de, tendo sido comunicado (ainda no decurso do segundo semestre de 2015) a intenção de venda das operações de seguros detidas e localizadas em Portugal pelo anterior Acionista ao Grupo Ageas, incluindo a totalidade da participação na seguradora do ramo Não Vida, na seguradora do ramo Vida e ainda da estrutura local que comercializava seguro direto, a AXA Global Direct Seguros y Reaseguros S.A.U. Sucursal em Portugal. De realçar que a afetação do património desta sucursal passou por uma prévia integração na seguradora do ramo Não Vida, através da transmissão da carteira e da transferência de estabelecimento, incluindo todos os bens e direitos que impendiam sobre a sucursal. A transação esteve sujeita aos condicionalismos legalmente aplicáveis, que obrigaram à informação e consulta de representantes de trabalhadores e à aprovação das entidades regulatórias, tendo sido o processo concluído ainda no primeiro trimestre de, com a venda das participações sociais da Ageas Seguros, e das restantes entidades, ao novo acionista a ocorrer em 1 de abril de. Em 31 de dezembro de, o único detentor do capital social da Ageas Seguros era a Ageas Portugal Holdings, SGPS, S.A., sociedade gestora de participações sociais que, por sua vez, é integralmente detida pela Ageas Insurance International N.V. Mais se esclarece que, em julho e agosto de, foi levado a cabo um processo de aquisição potestativa das participações minoritárias remanescentes no capital social da Ageas Seguros, que veio consolidar a posição do acionista maioritário como único acionista da Companhia. Fruto desta aquisição pelo Grupo segurador belga, a Ageas Seguros sofreu algumas alterações estatutárias na pendência do ano de, sendo de assinalar a evidente denominação (passando a firma de AXA Portugal Companhia de Seguros, S.A. para Ageas Portugal Companhia de Seguros, S.A.) e, por necessidade de reforço do rácio de solvência, a formalização de dois aumentos de capital social (o primeiro em agosto de e para o montante de euros, ainda que com um prémio de emissão no valor global de euros, e o segundo em setembro de para o montante de euros, com um prémio de emissão no valor global de euros). Ainda no decurso da aquisição pelo Grupo Ageas, os anteriores membros dos órgãos sociais apresentaram as suas renúncias aos respetivos cargos, tendo o novo acionista procedido à eleição de novos membros para conclusão do mandato em curso, como se explicitará nas páginas seguintes. 52

27 4. Corporate Governance Atualmente, a Ageas Seguros forma, junto com a seguradora Ageas Seguros Vida, Ocidental Seguros, Ocidental Vida, Médis, Ocidental Pensões e as holdings Ageas Portugal Holdings e Millenniumbcp Ageas, a presença local do Grupo Ageas, atuando no mercado Português através de uma estratégia integrada. Para além do cumprimento das leis e regulamentos, a garantia do cumprimento das recomendações e boas regras de governo das sociedades é uma preocupação da Ageas Seguros. Órgãos Sociais Assembleia Geral À Assembleia Geral, além do disposto na lei, compete, em especial, eleger a Mesa da Assembleia Geral, os membros do Conselho de Administração, os membros do Conselho Fiscal ou o Fiscal Único e o Revisor Oficial de Contas ou Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, bem como definir direta ou indiretamente as remunerações ou prestações complementares dos membros dos órgãos sociais. A Mesa da Assembleia Geral é composta por um Presidente, um Vice-presidente e um secretário, eleitos por quatro anos e reelegíveis por uma ou mais vezes. Administração e Fiscalização A estrutura de administração e de fiscalização adotada inclui um Conselho de Administração, com delegação de poderes para a prática de atos de gestão corrente em dois Administradores Executivos, um Conselho Fiscal e um Revisor Oficial de Contas ou Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um mínimo de três membros e um máximo de dez membros, eleitos pela Assembleia Geral, por um período de quatro anos e reelegíveis uma ou mais vezes, que designam, de entre os seus membros, o respetivo Presidente. Está previsto que o Conselho de Administração reúna sempre que necessário e, pelo menos, quatro vezes por ano, sendo convocado sem um aviso prévio fixado, impondo-se a antecedência necessária. Em 31 de dezembro de, o Conselho de Administração era constituído por um Presidente (António Cano Y Bosque) e por cinco vogais (Barry Duncan Smith, Filip André Lodewijk Coremans, José António Soares Augusto Gomes, Richard David Jackson e Stefan Georges Leon Braekeveldt). Administradores Executivos Dentro das suas competências, o Conselho de Administração está autorizado a delegar, num ou mais Administradores, a gestão corrente da sociedade e encarregue um ou mais dos seus membros da condução de determinadas atividades ou serviços da sociedade. Esta delegação de poderes era habitualmente renovada a cada quadriénio, ou sempre que se justificasse, dadas as alterações na composição do Conselho de Administração. Atualmente existe uma diferença nas delegações de poderes materializadas, sendo que todos os Administradores têm poderes de representação institucional (ex: representação perante entidades públicas, privadas e autoridades fiscais), mas apenas os Administradores Executivos têm poderes de representação operacional (ex: aceitação de riscos). Estão nomeados dois Administradores Executivos, sendo que um membro exerce esses poderes enquanto Chief Executive Officer da Ageas Seguros Jose António Soares Augusto Gomes e o outro membro na qualidade de Chief Executive Officer da Ageas Portugal Stefan Georges Leon Braekeveldt enquanto entidade gestora das participações sociais nas entidades locais pertencentes à estrutura do Grupo Ageas e de modo a assegurar o alinhamento e a integração eventualmente necessários. Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos e um suplente, que são eleitos, pelo período de quatro anos, pela Assembleia Geral que também designa o respetivo Presidente. Reúne nos prazos estabelecidos na lei e extraordinariamente sempre que convocada pelo seu Presidente, pela maioria dos seus membros ou pelo Conselho de Administração. A fiscalização externa é ainda exercida por uma sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com nomeação de um Revisor Oficial de Contas suplente, ambos independentes. Os membros do Conselho Fiscal e os representantes da sociedade de Revisores Oficiais de Contas, sempre que o julguem conveniente, poderão assistir às reuniões do Conselho de Administração. Conselho de Auditoria Sem prejuízo da competência do Conselho Fiscal, o Conselho de Administração designou um Conselho de Auditoria para a verificação das contas da sociedade e para o assistir no que respeita, em geral, a funções de controlo interno. O Conselho de Auditoria é composto por três membros não executivos do Conselho de Administração. Secretário da Sociedade O Conselho de Administração designa um secretário da Sociedade, bem como o respetivo suplente, com as competências previstas na lei, os quais não poderão ser membros do Conselho de Administração. Política de Remunerações Nos termos e para efeitos de cumprimento do artigo 2.º e 3.º da Norma Regulamentar n.º 5/2010-R ( adiante NR 5/2010-R ) e do artigo 3.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de junho, apresenta-se infra a informação essencial sobre a Política de Remunerações dos Órgãos de Administração e Fiscalização e ainda dos Colaboradores abrangidos pelo artigo 1.º, n.º 2 da referida Norma Regulamentar. Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e Fiscalização Processo de decisão e estrutura da remuneração A Política de Remuneração dos órgãos de Administração e Fiscalização é estruturada de forma a assegurar o equilíbrio entre a performance anual da empresa e a contribuição dos membros daqueles órgão para essa mesma performance, sem desconsiderar os interesses de médio e longo prazo da própria entidade e do Grupo Ageas Portugal, sendo fixada anualmente precisamente para garantir consistência e coerência com os objetivos da entidade e do Grupo Ageas Portugal, para evitar conflitos de interesses e tendo em conta a política de gestão de riscos e controlo interno. 54

28 4. Corporate Governance A remuneração dos membros do órgão de Fiscalização e dos membros não executivos do órgão de Administração comporta apenas uma componente fixa (logo, não dependente do desempenho ou valor da entidade), enquanto a remuneração dos membros executivos do órgão de Administração é materializada numa componente fixa de remuneração e, eventualmente, numa componente variável. A determinação da atribuição e valor destas remunerações é efetuada por uma Comissão de Vencimentos nomeada pela Assembleia Geral para o mandato atualmente em curso, 2013-, integrada pelo acionista único que se encontra representado por duas pessoas singulares. A decisão de atribuição da componente variável da remuneração, quando admissível, depende, para além do grau de cumprimento do orçamento anual, da solidez financeira da própria entidade, dos níveis de solvência e de rating, e da própria envolvente económica e competitiva. Mais ainda, o pagamento da componente variável da remuneração, quando atribuída, tem lugar, preferencialmente, após o apuramento das contas de cada exercício económico e só em casos excecionais será atribuído durante esse exercício. Competência e critérios predeterminados para avaliação do desempenho A avaliação do desempenho dos membros executivos do órgão de Administração é feita pelo Acionista, conforme modelo e estrutura hierárquica definidos internamente no Grupo Ageas e sem prejuízo dos princípios enunciados na Política, podendo ser solicitado parecer do órgão de Fiscalização, se necessário. O desempenho é avaliado tendo em conta: o grau de realização dos objetivos considerados no Business Plan de médio e longo prazo, que é aprovado pelo Conselho de Administração; o desempenho individual de cada um (produtividade e contribuição para o desenvolvimento do negócio e capacidade de análise e resolução de problemas); o real crescimento da entidade e a riqueza efetivamente criada para os acionistas; a proteção dos interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes e beneficiários; a sua sustentabilidade a longo prazo; e o cumprimento das regras aplicáveis à atividade da entidade. Importância relativa das componentes da remuneração A remuneração dos membros executivos do órgão de Administração poderá ser constituída pelas seguintes componentes: remuneração fixa mensal, cuja definição terá por base o posicionamento competitivo face ao universo de empresas de referência nacional, podendo, quando se trate de Administradores que também exercem funções noutras sociedades do mesmo Grupo, ser considerado o seu enquadramento global nessas entidades, nomeadamente o nível remuneratório. Esta componente representa uma proporção suficientemente elevada da remuneração total, permitindo a aplicação de uma política plenamente flexível sobre a componente variável da remuneração, incluindo a possibilidade do seu não pagamento; remuneração variável anual eventual, paga preferencialmente após a aprovação das contas anuais em Assembleia Geral, cuja fixação tem por referência as práticas dos players de referência nos mercados em que estão presentes, sendo que a remuneração variável anual do conjunto dos administradores executivos não deve exceder 2% dos resultados das empresas que integram o Grupo Ageas Portugal, antes de amortização de VOBA (Value of Business Acquired) ou Goodwill, no exercício a que diga respeito. A atribuição da componente variável da remuneração está dependente do resultado da avaliação do membro executivo, a realizar nos termos da Política, assim como de os resultados evidenciarem um desempenho positivo da entidade no último exercício, sendo expectável que no exercício em curso assim se mantenha (nomeadamente no que diz respeito aos limites impostos pelo controlo interno e pela solvabilidade da entidade). A remuneração variável anual individual não poderá exceder 50% da remuneração fixa anual individual. Diferimento do pagamento da componente variável A remuneração variável atribuída, quando superior a 35% do valor da remuneração fixa anual, será obrigatoriamente objeto de diferimento por um período de três anos subsequentes àquele a que respeita, sendo que o montante a líquidar no primeiro ano deverá ser superior ao dos seguintes. Critérios de atribuição de remuneração variável em instrumentos financeiros Não está prevista a existência de planos de atribuição de instrumentos financeiros ou de opções da sua aquisição sobre a própria entidade, podendo, no entanto, ser aplicado um plano de atribuição de ações do Grupo Ageas, sendo nessa matéria aplicável a própria Política do Grupo quanto a Long Term Incentives (nomeadamente performance shares). Remuneração sob a forma de participação nos lucros ou de prémios Tendo em conta a dimensão e a estrutura acionista, a componente variável, quando atribuída em função dos critérios estabelecidos na Política de Remunerações, será exclusivamente paga através de benefícios pecuniários e não sob a forma de participação nos lucros, exceto se deliberado em contrário. Outros benefícios não pecuniários Os membros executivos do órgão de Administração poderão ainda receber outros benefícios adicionais, pecuniários ou não pecuniários, desde que relativos ao exercício das suas funções e conforme vier a ser determinado pelo órgão competente (exemplos não exaustivos: utilização de viatura de serviço, despesas de habitação quando se justificar a deslocalização, ajudas de custos e despesas de alimentação). Regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada Pelo exercício das suas funções, os membros dos órgãos de Administração e de Fiscalização poderão ainda beneficiar de contribuições para regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, e conforme vier a ser determinado pelo órgão competente, em termos de valores e modalidades dessas contribuições. 56

29 4. Corporate Governance Pagamento de indemnizações a ex-membros executivos do órgão de administração relativamente à cessação das suas funções durante o exercício Não houve qualquer pagamento desta natureza a registar. Limites à compensação a pagar por destituição sem justa causa do órgão de administração A compensação eventualmente acordada com os membros do órgão de administração, para casos de destituição sem justa causa, não deve ser paga se a cessação de funções resultar de um inadequado desempenho do membro cessante. Montantes pagos a qualquer título por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo Conselho de Administração (cessante) Conselho de Administração Conselho Fiscal (cessante) Conselho Fiscal Total (Euros) Os administradores executivos poderão ser remunerados por várias empresas dentro do mesmo grupo, considerando que desempenhem efetivamente esses cargos e seja em todos os casos cumpridos os termos das respetivas Políticas de Remuneração. Contratos que ponham em causa a remuneração variável do órgão de administração Nos termos da Política, é proibida a celebração de acordos entre os membros do órgão de administração e as entidades, ou terceiros, que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração que lhes for fixada. O montante anual de remuneração pago pela Ageas Seguros aos membros dos órgãos de administração e de fiscalização no exercício de, de forma agregada e individual, é o seguinte: Violeta Ciurel Christophe Leon Henry Ghislain Marie Dupont Madinier Jose António Soares Augusto Gomes ,48 euros 2.500,00 euros ,05 euros Stefan Georges Leon Braekeveldt ,36 euros Rui Oliveira Manuel Moreira Elisa Gouveia José Rodrigues Jesus Maria Rosa Almas Rodrigues Joaquim Patrício da Silva 2.700,00 euros 1.200,00 euros 900,00 euros 6.666,64 euros 4.000,00 euros 2.666,64 euros ,17 euros Política de remuneração dos Colaboradores Processo de decisão e estrutura da remuneração A Política de Remuneração aplicável aos Colaboradores é estruturada de forma a assegurar o equilíbrio entre a performance anual da entidade e a contribuição daqueles para essa mesma performance, sem desconsiderar os interesses de médio e longo prazo da entidade e do Grupo Ageas Portugal, sendo por isso fixada anualmente para garantir consistência e coerência com os objetivos de cada entidade e do Grupo Ageas Portugal, para evitar conflitos de interesses e tendo em conta a política de gestão de riscos e controlo interno. A remuneração dos Colaboradores é materializada numa componente fixa de remuneração e numa eventual componente variável, sendo a definição da respetiva Política subjacente da competência do órgão de Administração. O pagamento da componente variável da remuneração, quando atribuída, tem lugar, preferencialmente, após o apuramento das contas de cada exercício económico e só em casos excecionais será atribuído durante esse exercício. Tendo em conta a dimensão e a estrutura acionista da entidade, a componente variável, quando atribuída em função dos critérios estabelecidos na Política de Remunerações, será exclusivamente paga através de benefícios pecuniários e não sob a forma de participação nos lucros, exceto se o Conselho de Administração assim o vier a deliberar. Não está prevista a existência de planos de atribuição de instrumentos financeiros ou de opções da sua aquisição sobre a própria entidade, podendo, no entanto, ser aplicado um plano de atribuição de ações do Grupo Ageas, sendo nessa matéria aplicável a própria Política do Grupo quanto a Long Term Incentives (nomeadamente performance shares). Qualquer atribuição de prémios adicionais ou de quaisquer outros benefícios pecuniários ou não pecuniários deve ser devidamente justificada, dependendo de proposta do Departamento de Recursos Humanos e devidamente aprovada pelo órgão de Administração. Os Colaboradores beneficiam do regime complementar de pensões que se encontre previsto em instrumento de regulamentação coletiva ou que sejam globalmente aplicáveis ao nível das entidades impactadas ou do Grupo Ageas Portugal. Competência e critérios predeterminados para avaliação do desempenho A avaliação do desempenho dos Colaboradores é materializada pelo Departamento de Recursos Humanos, em conformidade com as diretrizes e o modelo de avaliação que sejam definidos pelo órgão de Administração, o qual deve genericamente considerar o seguinte: o grau de cumprimento dos objetivos da entidade, que são definidos numa base anual pelo órgão de Administração; o desempenho do departamento em que o Colaborador está inserido, conforme objetivos definidos anualmente pela chefia dos respetivos departamentos; o desempenho individual do Colaborador, conforme objetivos definidos anualmente pelo mesmo com a sua chefia. 58

30 4. Corporate Governance Na definição dos objetivos são tidos em conta critérios tais como o grau de cumprimento do orçamento, o real crescimento da entidade e a riqueza efetivamente criada para os acionistas, a proteção dos interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes e beneficiários, a sua sustentabilidade a longo prazo e os riscos assumidos e o cumprimento das regras aplicáveis à atividade da entidade. A decisão de atribuição da componente variável da remuneração, em resultado da avaliação do desempenho do Colaborador, depende ainda, para além do grau de cumprimento do orçamento anual, da solidez financeira da própria entidade, dos níveis de solvência e de rating, e da própria envolvente económica e competitiva. Importância relativa das componentes da remuneração A remuneração dos Colaboradores é constituída pelas seguintes componentes: componente fixa mensal, correspondente à retribuição base do nível previsto em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, mas que pode ter uma diferenciação individual, através de complemento retributivo, que varia em função da evolução da carreira profissional, do nível retributivo, da especificidade e exigência da função, do grau de senioridade, do mérito individual e nível de responsabilidade atribuído; componente variável anual a determinar em função do resultado da avaliação do desempenho da entidade e do Departamento onde os Colaboradores se inserem, bem como do desempenho do próprio Colaborador, cuja fixação tem por referência as práticas dos players de referência nos mercados em que estão presentes, sendo que a remuneração variável anual do conjunto dos Colaboradores não deve exceder 5% dos resultados das empresas que integram o Grupo Ageas Portugal, antes de amortização de VOBA (Value of Business Acquired) ou Goodwill, no exercício a que diga respeito, e não constitui um direito adquirido, sendo deliberada anualmente pelo órgão de Administração. A componente fixa da remuneração representa uma proporção suficientemente elevada da remuneração total, a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível sobre a componente variável da remuneração, que não poderá exceder 25% da remuneração fixa anual individual e que inclusive poderá não ser atribuída de todo. A atribuição da componente variável da remuneração está dependente do resultado da avaliação de cada Colaborador, a realizar nos termos da Política, assim como de os resultados evidenciarem um desempenho positivo da entidade no último exercício, sendo expectável que no exercício em curso assim se mantenha (nomeadamente no que diz respeito aos limites impostos pelo controlo interno e pela solvabilidade). Diferimento do pagamento da componente variável A componente variável não é objeto de qualquer diferimento. Indicação discriminada das recomendações adotadas e não adotadas O quadro seguinte é apresentado nos termos e para os efeitos de cumprimento do artigo 4.º, n.º 1 e 2 da Norma Regulamentar n.º 5/2010-R, correspondendo à indicação discriminada das recomendações adotadas e não adotadas contidas na Circular 6/2010, de 1 de abril, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, incluindo a fundamentação da não adoção de determinadas recomendações. Categoria Princípios Gerais Aprovação da Política de Remunerações Recomendação I.4. As instituições devem adotar uma política de remuneração consistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos de interesses e que seja coerente com os objetivos, valores e interesses a longo prazo da instituição, designadamente com as perspetivas de crescimento e rendibilidade sustentáveis e a proteção dos interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes, beneficiários e contribuintes. I.5. A política de remuneração deve ser adequada à dimensão, natureza e complexidade da atividade desenvolvida ou a desenvolver pela instituição e, em especial, no que se refere aos riscos assumidos ou a assumir. I.6. As instituições devem adotar uma estrutura clara, transparente e adequada relativamente à definição, implementação e monitorização da política de remuneração, que identifique, de forma objetiva, os Colaboradores envolvidos em cada processo, bem como as respetivas responsabilidades e competências. II.1. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de junho, no que se refere à remuneração dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização, a política de remuneração deve ser aprovada por uma comissão de remuneração ou, no caso de a sua existência não ser exequível ou apropriada face à dimensão, natureza e complexidade da instituição em causa, pela assembleia geral ou pelo conselho geral e de supervisão, consoante aplicável. II.2. No que se refere à remuneração dos restantes Colaboradores abrangidos pela Circular, a política de remuneração deve ser aprovada pelo órgão de administração. Adotada / Não Adotada Adotada Adotada Adotada Adotada Adotada Fundamentação Não existindo comissão de remunerações, é aprovada pela Assembleia Geral 60

31 4. Corporate Governance Categoria Recomendação Adotada / Não Adotada Fundamentação Categoria Recomendação Adotada / Não Adotada Fundamentação Aprovação da Política de Remunerações Comissão de Remunerações II.3. Na definição da política de remuneração devem participar pessoas com independência funcional e capacidade técnica adequada, incluindo pessoas que integrem as unidades de estrutura responsáveis pelas funções-chave e, sempre que necessário, de recursos humanos, assim como peritos externos, de forma a evitar conflitos de interesses e a permitir a formação de um juízo de valor independente sobre a adequação da política de remuneração, incluindo os seus efeitos sobre a gestão de riscos e de capital da instituição. II.4. A política de remuneração deve ser transparente e acessível a todos os Colaboradores da instituição. A política de remuneração deve ainda ser objeto de revisão periódica e estar formalizada em documento(s) autónomo(s), devidamente atualizado(s), com indicação da data das alterações introduzidas e respetiva justificação, devendo ser mantido um arquivo das versões anteriores. II.5. O processo de avaliação, incluindo os critérios utilizados para determinar a remuneração variável, deve ser comunicado aos Colaboradores, previamente ao período de tempo abrangido pelo processo de avaliação. III.1. A comissão de remuneração, caso exista, deve efetuar uma revisão, com uma periodicidade mínima anual, da política de remuneração da instituição e da sua implementação, em particular, no que se refere à remuneração dos membros executivos do órgão de administração, incluindo a respetiva remuneração com base em ações ou opções, de forma a permitir a formulação de um juízo de valor fundamentado e independente sobre a adequação da política de remuneração, à luz das recomendações da presente Circular, em especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital da instituição. Adotada Parcialmente adotada Adotada Adotada Considerando a alteração do acionista no ano de, procedeu-se a uma renumeração das versões, mas mantém-se arquivo histórico. A versão atualizada da política ainda não foi comunicada ou tornada acessível. Sem prejuízo do ponto anterior, os critérios da avaliação foram divulgados e são conhecidos pela estrutura da instituição. Comissão de Remunerações III.2. Os membros da comissão de remuneração devem ser independentes relativamente aos membros do órgão de administração e cumprir com requisitos de idoneidade e qualificação profissional adequados ao exercício das suas funções, em particular possuir conhecimentos e/ou experiência profissional em matéria de política de remuneração. III.3. No caso de a comissão de remuneração recorrer, no exercício das suas funções, à prestação de serviços externos em matéria de remunerações, não deve contratar pessoa singular ou coletiva que preste ou tenha prestado, nos três anos anteriores, serviços a qualquer estrutura na dependência do órgão de administração, ao próprio órgão de administração ou que tenha relação atual com consultora da instituição, sendo esta recomendação igualmente aplicável a qualquer pessoa singular ou coletiva que com aqueles se encontre relacionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços. III.4. A comissão de remuneração deve informar anualmente os acionistas sobre o exercício das suas funções e deve estar presente nas assembleias gerais em que a política de remuneração conste da ordem de trabalhos. Adotada parcialmente Não Adotada Adotada A Comissão é integrada pelo acionista único, sendo que é representado em dois indivíduos, sendo um independente do órgão de administração e com funções profissionais no domínio dos recursos humanos e um outro que integra o órgão de administração. Esta medida foi transitória, sendo que está em curso um processo de revisão para eliminação da atual Comissão de Vencimentos e a deliberação sobre remunerações dos órgãos sociais ficará dependente diretamente da Assembleia Geral (a implementar já em março de 2017). Não aplicável. III.5. A comissão de remuneração deve reunir-se com uma periodicidade mínima anual, devendo elaborar atas de todas as reuniões que realize. Adotada 62

32 4. Corporate Governance Categoria Recomendação Adotada / Não Adotada Fundamentação Categoria Recomendação Adotada / Não Adotada Fundamentação Remuneração dos membros executivos do órgão de administração IV.1. A remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma componente variável, cuja determinação dependa de uma avaliação do desempenho, realizada pelos órgãos competentes da instituição, de acordo com critérios mensuráveis predeterminados, incluindo critérios não financeiros, que considere, para além do desempenho individual, o real crescimento da instituição e a riqueza efetivamente criada para os acionistas, a proteção dos interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes, beneficiários e contribuintes, a sua sustentabilidade a longo prazo e os riscos assumidos, bem como o cumprimento das regras aplicáveis à atividade da instituição. IV2. As componentes fixa e variável da remuneração total devem estar adequadamente equilibradas. A componente fixa deve representar uma proporção suficientemente elevada da remuneração total, a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível sobre a componente variável da remuneração, incluindo a possibilidade de não pagamento de qualquer componente variável da remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um limite máximo. IV.3. Uma parte substancial da componente variável da remuneração deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazos da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cotados em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor. IV.4. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve ficar dependente da continuação do desempenho positivo da instituição ao longo desse período. Adotada Adotada Parcialmente adotada Adotada Está prevista a atribuição de performance shares a título de long term incentives, no entanto, as ações dizem respeito ao Grupo Ageas e não às entidades locais. Remuneração dos membros executivos do órgão de administração Remuneração dos membros não executivos do órgão de administração Indemnizações em caso de destituição membros do órgão de administração IV.6. Os membros do órgão de administração não devem celebrar contratos, quer com a instituição, quer com terceiros, que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração que lhes for fixada pela instituição. IV.7. Até ao termo do seu mandato, devem os membros executivos do órgão de administração manter as ações da instituição a que tenham acedido por força de esquemas de remuneração variável, até ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com exceção daquelas que necessitem ser alienadas com vista ao pagamento de impostos resultantes do benefício dessas mesmas ações. IV.8. Quando a remuneração variável compreender a atribuição de opções, o início do período de exercício deve ser diferido por um prazo não inferior a três anos. IV.9. Após o exercício referido no ponto anterior, os membros executivos do órgão de administração devem conservar um certo número de ações, até ao fim do seu mandato, sujeito à necessidade de financiar quaisquer custos relacionados com a aquisição de ações, sendo que o número de ações a conservar deve ser fixado. IV.10. A remuneração dos membros não executivos do órgão de administração não deve incluir nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho ou do valor da instituição. IV.11. Devem ser estabelecidos os instrumentos jurídicos adequados para que a compensação estabelecida para qualquer forma de destituição sem justa causa de um membro do órgão de administração não seja paga se a destituição ou cessação por acordo resultar de um inadequado desempenho do membro do órgão de administração. Adotada Não Adotada Não Adotada Não Adotada Adotada Adotada Não aplicável, tendo em conta que a atribuição de performance shares é determinada por regras do Grupo Ageas. Não aplicável, tendo em conta que a atribuição de performance shares é determinada por regras do Grupo Ageas. Não aplicável, tendo em conta que a atribuição de performance shares é determinada por regras do Grupo Ageas. IV.5. A parte da componente variável sujeita a diferimento deve ser determinada em função crescente do seu peso relativo face à componente fixa da remuneração. Adotada 64

33 4. Corporate Governance Categoria Recomendação Adotada / Não Adotada Fundamentação Categoria Recomendação Adotada / Não Adotada Fundamentação Relação entre a remuneração fixa e a remuneração variável dos Colaboradores Critérios de atribuição da remuneração variável a Colaboradores V.1. Se a remuneração dos Colaboradores da instituição incluir uma componente variável, esta deve ser adequadamente equilibrada face à componente fixa da remuneração, atendendo, designadamente, ao desempenho, às responsabilidades e às funções de cada Colaborador, bem como à atividade exercida pela instituição. A componente fixa deve representar uma proporção suficientemente elevada da remuneração total, a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível sobre a componente variável da remuneração, incluindo a possibilidade de não pagamento de qualquer componente variável da remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um limite máximo. V.2. Uma parte substancial da componente variável da remuneração deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazo da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cotados em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor. V.3. A avaliação de desempenho deve atender não apenas ao desempenho individual mas também ao desempenho coletivo da unidade de estrutura onde o Colaborador se integra e da própria instituição, devendo incluir critérios não financeiros relevantes, como o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade desenvolvida, designadamente as regras de controlo interno e as relativas às relações com tomadores de seguros, segurados, participantes, beneficiários e contribuintes, de modo a promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. V.4. Os critérios de atribuição da remuneração variável em função do desempenho devem ser predeterminados e mensuráveis, devendo ter por referência um quadro plurianual, de três a cinco anos, a fim de assegurar que o processo de avaliação se baseia num desempenho de longo prazo. Adotada Parcialmente adotada Adotada Adotada Está prevista a atribuição de performance shares a título de long term incentives, no entanto as ações dizem respeito ao Grupo Ageas e não às entidades locais. Considerando designadamente o plano estratégico da empresa. Critérios de atribuição da remuneração variável a Colaboradores Diferimento da remuneração variável de Colaboradores Remuneração dos Colaboradores que exerçam funções- -chave V.5. A remuneração variável, incluindo a parte diferida dessa remuneração, só deve ser paga ou constituir um direito adquirido se for sustentável à luz da situação financeira da instituição no seu todo e se se justificar à luz do desempenho do Colaborador em causa e da unidade de estrutura onde este se integra. O total da remuneração variável deve, de um modo geral, ser fortemente reduzido em caso de regressão do desempenho ou desempenho negativo da instituição. V.6. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve ficar dependente de critérios de desempenho futuro, medidos com base em critérios ajustados ao risco, que atendam aos riscos associados à atividade da qual resulta a sua atribuição. V.7. A parte da remuneração variável sujeita a diferimento nos termos do número anterior deve ser determinada em função crescente do seu peso relativo face à componente fixa da remuneração, devendo a percentagem diferida aumentar significativamente em função do nível hierárquico ou responsabilidade do Colaborador. V.8. Os Colaboradores envolvidos na realização das tarefas associadas às funções-chave devem ser remunerados em função da prossecução dos objetivos associados às respetivas funções, independentemente do desempenho das áreas sob o seu controlo, devendo a remuneração proporcionar uma recompensa adequada à relevância do exercício das suas funções. V.9. Em particular, a função atuarial e o atuário responsável devem ser remunerados de forma consentânea com o seu papel na instituição e não em relação ao desempenho desta. Adotada Não adotada Não adotada Parcialmente adotada Parcialmente adotada Tendo presente o peso dos valores máximos considerados para a remuneração variável, bem como os níveis de tolerância ao risco definidos, não é considerado necessário proceder ao diferimento de uma parte da componente variável. Não aplicável face ao disposto no ponto anterior. Considerando que nestas funções está previsto o desempenho do departamento e da entidade. Considerando que nestas funções está previsto o desempenho do departamento e da entidade. 66

34 4. Corporate Governance Categoria Avaliação da Política de Remuneração Processo de Decisão Empresarial No quadro do processo de decisão empresarial existem vários corpos sociais, comissões específicas e unidades orgânicas que coadjuvam o Conselho de Administração, designadamente os seus membros Executivos, no exercício das suas funções, assegurando a segregação entre as áreas de negócio e as áreas de operações. Conselho Executivo Recomendação VI.1. A política de remuneração deve ser submetida a uma avaliação interna independente, com uma periodicidade mínima anual, executada pelas funções-chave da instituição, em articulação entre si. VI.2. A avaliação prevista no número anterior deve incluir, designadamente, uma análise da política de remuneração da instituição e da sua implementação, à luz das recomendações da presente Circular, em especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital da instituição. VI.3. As funções-chave devem apresentar ao órgão de administração e à assembleia geral ou, caso exista, à comissão de remuneração, um relatório com os resultados da análise a que se refere o número VI.1., que, designadamente, identifique as medidas necessárias para corrigir eventuais insuficiências à luz das presentes recomendações. O Conselho Executivo não é um órgão social, tendo sido constituído com o propósito de aconselhar e suportar os Administradores Executivos na tomada das decisões, no seguimento e controlo das matérias que impactam com a gestão das entidades. Sem prejuízo, este Conselho é composto pelos Diretores Gerais da Ageas Seguros, que são simultaneamente procuradores destas entidades nos termos do Regime Adotada / Não Adotada Adotada Adotada Adotada Interno de Poderes, pelo que os membros que o integram acabam por ter poderes decisórios sobre a Ageas Seguros. Mais se acrescenta que atas deste Conselho incluem decisões tomadas pelos Administradores Executivos, na sequência dos pontos debatidos nas reuniões daquele Conselho. O Conselho Executivo é um órgão evolutivo, na sequência da modificação das Direções Gerais, quer ao nível dos elementos nomeados para o cargo, quer dos pelouros criados, sendo revista anualmente a sua composição, bem como a estrutura organizacional resultante da alocação dos pelouros. Comité de Risco Fundamentação Encontra-se prevista na Política. Encontra-se prevista na Política. Encontra-se prevista na Política. Tem por função apoiar o Conselho de Administração e a Comissão Executiva na compreensão e gestão adequada dos riscos inerentes à atividade, bem como assegurar a adequação do capital em relação aos referidos riscos e às operações no seu conjunto. O papel e responsabilidades do Comité de Risco são fixados nos respetivos termos de referência, os quais são periodicamente revistos pelo Comité de Risco, pelo Conselho de Administração ou pelo Conselho Executivo em função de alterações dos requisitos regulamentares ou de princípios de gestão de risco. Compliance Officer Tem por função estimular, monitorar e controlar a observação das leis, regulamentos, regras internas e padrões éticos relevantes para a integridade e, consequentemente, para a reputação da Ageas Seguros. No contexto da governação corporativa, o Compliance Officer visa proporcionar razoável garantia de que as Companhias e os seus Colaboradores cumprem aquelas leis, regulamentos, regras internas e padrões éticos. Faz igualmente parte da missão do Compliance Officer desenvolver uma relação de confiança e compreensão com as autoridades de regulação e supervisão em matéria de compliance. Ageas Portugal Services, ACE A Ageas Portugal Services, ACE é um agrupamento complementar de empresas que constitui a principal estrutura de integração, otimização e racionalização de recursos informáticos, operativos, administrativos e de aprovisionamento, tendo como missão a gestão de meios e a prestação de serviços às entidades que integram o Grupo Ageas em Portugal. Regras de Conduta Código Deontológico Independentemente do quadro legal e regulamentar aplicável às sociedades comerciais em geral e às empresas de seguros em particular, na Ageas Seguros vigora um Código Deontológico, o qual está inclusivamente m processo de revisão de acordo com os standards do Grupo Ageas, que incorpora regras de funcionamento próprias e do comportamento individual de cada um dos Colaboradores e dos membros de órgãos estatutários, no exercício das respetivas funções. O Código Deontológico sistematiza os princípios e as regras a observar nas práticas da atividade seguradora, nomeadamente no que respeita às matérias de conflito de interesses, sigilo e incompatibilidades. Procedimentos Internos para Controlo dos Riscos da Atividade O Conselho de Administração, no exercício das suas funções, é responsável pela definição do nível de risco a assumir, bem como pela sua gestão, sendo assessorado nessa função pelas unidades transversais que a nível do corporate governance contribuem para o processo de decisão empresarial. 68

35 4. Corporate Governance Composição dos órgãos sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente: Vice-presidente: Secretário: Maria Teresa da Silva Monteiro Mário Manuel Alves dos Santos Bráz João José Carvalho Pereira Conselho de Administração Presidente: Vogal: Vogal (Executivo): Vogal: Vogal (Executivo): Antonio Cano Y Bosque Barry Duncan Smith Filip André Lodewijk Coremans José António Soares Augusto Gomes Richard David Jackson Stefan Georges Leon Braekeveldt Conselho Fiscal Presidente: Vogal: Suplente José Rodrigues de Jesus Maria Rosa Almas Rodrigues Joaquim Patrício da Silva João Albino Cordeiro Augusto Revisor Oficial de Contas Efetivo KPMG & Associados (SROC) Revisor Oficial de Contas Suplente Representado por: Inês Maria Bastos Viegas Clare Neves Vítor Manuel da Cunha Ribeirinho Conselho de Auditoria Presidente: Vogal: Filip André Lodewijk Coremans Barry Duncan Smith Richard David Jackson 70

36 NÃO VIDA 5. Considerações Finais 72

37 5. Considerações Finais Em observação do Decreto-Lei 543/80 de 7 de novembro, informamos que não existem dívidas em mora ao Sector Público Estatal; de igual forma, e de acordo com o Artigo 21º do Decreto-Lei 411/91 de 17 outubro, informamos que não se registam quaisquer dívidas vencidas a favor da segurança social. 74

38 NÃO VIDA 6. Publicações Obrigatórias 76

39 6. Publicações Obrigatórias Percentagem de Participação Social Ageas Portugal Holdings, SGPS, S.A. 100% Posição acionista e obrigacionista dos membros dos Órgãos Sociais Nº de títulos à data de: Transações em Acionistas / Obrigacionistas Título Aquisições Alienações Preço Unitário euros Data Filip André Lodewijk Coremans Ações Ageas , abr-16 Ageas Restricted Share Units 2013 (Exp. ) na 01-abr-16 Ageas Restricted Share Units 2014 (Exp. 2017) Ageas Options SOP 2006 (EP. 24,68, Exp. ) Caducou 03-abr-16 Ageas Options SOP 2007 (EP. 28,62, Exp. 2017) Ageas Options SOP 2008 (EP. 16,46, Exp. 2018) Ageas LTI - Incentive (Exp. 2017) na 01-abr-16 António Cano Y Bosque Ações Ageas , jul-16 Ageas LTI - Incentive 2012 (Exp. ) na 30-jul-16 Ageas LTI - Incentive 2013 (Exp. 2017) Ageas LTI - Incentive 2015 (Exp. 2019) Barry Duncan Smith Ações Ageas , jul-16 Ageas LTI - Incentive 2012 (Exp. ) na 30-jul-16 Ageas LTI - Incentive 2013 (Exp. 2017) Ageas LTI - Incentive 2015 (Exp. 2019) Stefan Georges Leon Braekeveldt Ações Ageas , jul-16 Ageas LTI - Incentive 2012 (Exp. ) na 30-jul-16 Ageas LTI - Incentive 2013 (Exp. 2017) Ageas LTI - Incentive 2015 (Exp. 2019)

40 6. Publicações Obrigatórias Conselho de Administração Presidente: Antonio Cano Y Bosque Barry Duncan Smith Filip André Lodewijk Coremans Vogais: José António Soares Augusto Gomes Richard David Jackson Stefan Georges Leon Braekeveldt 80

41 NÃO VIDA 7. Demonstrações Financeiras 82

42 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Exercício Notas do Anexo Demonstração da posição financeira Valor bruto Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos Valor Líquido Exercício anterior 12/2015 Ativo 18 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ativos financeiros detidos para negociação Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Derivados de cobertura 21 Ativos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Empréstimos concedidos Contas a receber Outros 22 Investimentos a deter até à maturidade Terrenos e edifícios Terrenos e edifícios de uso próprio Terrenos e edifícios de rendimento Outros ativos tangíveis Inventários Goodwill Outros ativos intangíveis Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas 32 Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros devedores por operações de seguros e outras operações Contas a receber por operações de seguro direto Contas a receber por outras operações de resseguro Contas a receber por outras operações Ativos por impostos Ativos por impostos correntes Ativos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos Outros elementos do ativo Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas Total Ativo

43 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Valores em euros Notas do Anexo Demonstração da posição financeira Exercício Exercício anterior 12/2015 Passivo e Capital Próprio Passivo 27 Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros De vida De acidentes de trabalho De outros ramos Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Outras provisões técnicas Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilisticos como contratos de investimento 31 Outros passivos financeiros Derivados de cobertura Notas do Anexo Demonstração da posição financeira Exercício Exercício anterior 12/ Capital próprio Capital (Ações Próprias) Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de ativos intangíveis Por revalorização de outros ativos tangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio Reserva por impostos diferidos Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício Total Capital Próprio Total Passivo e Capital Próprio Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros credores por operações de seguros e outras operações Contas a pagar por operações de seguro direto Contas a pagar por outras operações de resseguro Contas a pagar por outras operações Passivos por impostos Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos Outras Provisões Outros elementos do passivos Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda Total Passivo

44 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Exercício Notas do Anexo Conta de Ganhos e Perdas Técnica Vida Técnica Não-Vida Não Técnica Total Exercício anterior 12/ Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 6 Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) Montante bruto Parte dos resseguradores Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Montante bruto Parte dos resseguradores 8 Participação nos resultados, líquida de resseguro e 17 Custos e gastos de exploração líquidos Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação) Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro Rendimentos De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 0 Outros Gastos financeiros De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros

45 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Exercício Notas do Anexo Conta de Ganhos e Perdas Técnica Vida Técnica Não-Vida Não Técnica Total Exercício anterior 12/ Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas De ativos disponíveis para venda De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros detidos para negociação Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Diferenças de câmbio 12 Ganhos líquidos de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas Perdas de imparidade (líquidas reversão) De ativos disponíveis para venda De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro Outras provisões (variação) Outros rendimentos/gastos Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos Resultado líquido do exercício

46 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Notas do Anexo Demonstração do rendimento integral Resultado líquido do exercício Outro rendimento integral do exercício Ativos disponíveis para venda Ganhos e perdas líquidos Reclassificação de ganhos e perdas em resultado do exercício Imparidade Alienação Impostos Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais 32 Benefícios pós-emprego Outros movimentos Total do rendimento integral líquido de impostos Valores em euros Demonstração dos Fluxos de Caixa 2015 Resultado Liquído do exercício Amortizações do exercício Despesas de aquisição diferidas Impacto de variações de justo valor em ganhos e perdas Imparidade líquida de reversões Variação líquida das provisões técnicas Variação líquida de outras provisões não técnicas Variação líquida de outros devedores e credores operacionais Variação líquida de outros ativos e passivos Variação do saldo de impostos Outras despesas sem impatos financeiros Fluxo de caixa fornecido por atividades operacionais Vendas de ativos financeiros Compras de ativos financeiros Juro corrido e reajustamento Ganhos Líquidos de Investimentos Fluxo líquido proveniente de compra e venda de ativos tangíveis, intangíveis e terrenos e edifício Fluxo de caixa fornecido por atividades de investimento Dividendos pagos 0 0 Transações com acionistas Outras transações de financiamento Fluxo de caixa fornecido por atividades de financiamento Caixa e seus equivalentes no início do exercício Fluxo de caixa fornecido por atividades operacionais Fluxo de caixa fornecido por atividades de investimento Fluxo de caixa fornecido por atividades de financiamento Caixa e seus equivalentes no final do exercício

47 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Reservas de Reavaliação Outras reservas Notas do Anexo Demonstração de Variações do Capital Próprio Capital Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Por revalorização de outros ativos tangíveis Reserva por impostos diferidos Reserva legal Prémios de emissão Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício Total Balanço a 31 de dezembro de 2014 (balanço de abertura) Correções de erros (IAS 8) 0 Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0 35 Balanço de abertura alterado Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1) Resultado líquido do período (2) Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de ativos intangíveis 0 Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros ativos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio 0 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 0 32 Diferimento de ganhos e perdas atuariais (IAS 19) Outros ganhos/ perdas reconhecidos diretamente no capital próprio 0 Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3) Operações com detentores de capital (5) Aumentos/reduções de capital 0 Transação de ações próprias 0 Distribuição de reservas 0 35 Distribuição de lucros/prejuízos 0 Distribuição antecipada de lucros 0 Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5) Balanço a 31 de dezembro de

48 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Reservas de Reavaliação Outras reservas Notas do Anexo Demonstração de Variações do Capital Próprio Capital Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Por revalorização de outros ativos tangíveis Reserva por impostos diferidos Reserva legal Prémios de emissão Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício Total Balanço a 31 de dezembro de 2015 (balanço de abertura) Correções de erros (IAS 8) 0 Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0 35 Balanço de abertura alterado Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1) Resultado líquido do período (2) Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de ativos intangíveis 0 Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros ativos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio 0 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 0 32 Diferimento de ganhos e perdas atuariais (IAS 19) Outros ganhos/ perdas reconhecidos diretamente no capital próprio 0 Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3) Operações com detentores de capital (5) Aumentos/reduções de capital Transação de ações próprias 0 Distribuição de reservas 0 35 Distribuição de lucros/prejuízos 0 Distribuição antecipada de lucros 0 Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5) Balanço a 31 de dezembro de

49 NÃO VIDA 8. Notas Explicativas 98

50 8. Notas Explicativas Notas explicativas integrante das Demonstrações Financeiras (Montantes expressos em euros, exceto quando indicado) Nota 1 - Informação Geral A Ageas Portugal Companhia de Seguros, S.A. ( Ageas Seguros ou Companhia ) é uma sociedade comercial anónima de direito Português, que se dedica ao exercício da atividade de seguro e resseguro para todos os ramos, excluindo o ramo Vida, e tem a sua sede social na rua Gonçalo Sampaio, n.º 39, Porto. A Companhia resultou da fusão das seguradoras Aliança Seguradora, S.A. (sociedade incorporante), Companhia de Seguros Garantia, S.A. e UAP Portugal - Companhia de Seguros, S.A. (sociedades incorporadas), formalizada por escritura pública outorgada em 8 de junho de Os patrimónios das sociedades incorporadas integraram o património da sociedade incorporante, assim como todas as operações, passando a estar contabilisticamente registadas nas contas desta com efeitos a 1 de janeiro de A estrutura de detentores de participações sociais manteve-se estável, desde a fusão até, tendo sido comunicado, ainda no decurso do segundo semestre de 2015, a intenção do Grupo AXA de venda das operações de seguros localizadas em Portugal ao Grupo Ageas incluindo a totalidade da participação na Companhia, bem como a sucursal local que comercializa seguro direto, a AXA Global Direct Seguros y Reaseguros S.A.U. Sucursal em Portugal. De realçar que a afetação do património da sucursal passou por uma prévia integração na Companhia, antes da final aquisição pelo Grupo Ageas, tendo sido operada a transmissão da carteira de seguros e a transferência de estabelecimento (incluindo todos os bens e direitos que impendiam sobre a sucursal) da AXA Global Direct Seguros y Reaseguros S.A.U. para a Companhia, posteriormente, adquirida pelo Grupo Ageas. A transação esteve sujeita aos condicionalismos legalmente aplicáveis, que obrigaram à informação e consulta de representantes de trabalhadores e à aprovação das entidades regulatórias. O processo foi concluído ainda no primeiro trimestre de, tendo a venda das participações sociais da Companhia ao novo acionista ocorrido em 1 de abril de. Em 31 de dezembro de, o único detentor do capital social da Companhia era a Ageas Portugal Holdings, SGPS, S.A., sociedade gestora de participações sociais que, por sua vez, é integralmente detida pela Ageas Insurance International N.V. Mais se esclarece que, em julho e agosto de, foi levado a cabo um processo de aquisição potestativa das participações minoritárias remanescentes no capital social da Ageas Seguros, que veio consolidar a posição do acionista maioritário como único acionista da Companhia. Entretanto, a Companhia tem vindo a alterar a sua designação social. Primeiro, no decurso da fusão, para Aliança UAP - Companhia de Seguros, SA ( Companhia ), depois, com o lançamento nacional da marca de seguros francesa para AXA Portugal - Companhia de Seguros, S.A. e, mais recentemente, na sequência da aquisição pelo Grupo segurador belga, para Ageas Portugal Companhia de Seguros, S.A. Também o capital social tem vindo a registar algumas alterações. Com efeito, em 2000 a Companhia converteu o seu capital social para euros e aumentou o mesmo para euros, por entradas em espécie e através da incorporação dos ativos e passivos da Royal Exchange Agência em Portugal. Já em, e por necessidade de reforço do rácio de solvência, houve dois aumentos de capital social, o primeiro em agosto de e para o montante de euros (ainda que com um prémio de emissão no valor global de euros e, o segundo, em setembro de para o montante de euros (com um prémio de emissão no valor global de euros). As demonstrações financeiras agora apresentadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração na reunião de 24 de março de Nota 2 - Bases de apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas contabilísticas adotadas Bases de apresentação As demonstrações financeiras apresentadas reportam-se ao exercício findo em 31 de dezembro de. Até 2015 as demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, emitido pela ASF e aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de abril, e subsequentemente alterado pelas Normas n.º 20/2007-R de 31 de dezembro e n.º 22/2010-R de 16 de dezembro, e ainda de acordo com as normas relativas à contabilização das operações das empresas de seguros estabelecidas pela ASF. Em, com a entrada em vigor do novo regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora (RJASR), aprovado pela Lei n.º 147/2015, de 9 de setembro, e consequente revogação do Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de abril, tornou-se necessário proceder á incorporação no PCES das regras relativas ao reconhecimento e mensuração das provisões técnicas que constavam do citado diploma legal. Para maior clareza do regime, a ASF optou por revogar integralmente a Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de abril, que adoptou o anterior PCES, republicando-o devidamente alterado pela Norma Regulamentar n.º 10/-R, de 15 de setembro. Pretendeu a ASF que as modificações provenientes da entrada em vigor do novo regime jurídico não introduzam alterações substantivas no que respeita ao regime contabilístico, mantendo-se assim, as definições, a metodologia de cálculo e a movimentação contabilística inalteradas. Desta forma assegurar-se-ia a estabilidade do regime contabilístico, prevendo-se que a mensuração das provisões técnicas só venham a ser alteradas após a conclusão e adoção a nível europeu da fase II da IFRS 4 Contratos de Seguros. Este Plano de Contas, atualmente em vigor, introduziu os International Financial Accounting Standards (IFRS) em vigor tal como adotados na União Europeia, exceto a IFRS 4 - Contratos de Seguro, relativamente à qual apenas são adotados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. As IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC), e pelos respetivos órgãos antecessores. Tal como descrito na Nota 42, a Companhia adotou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de aplicação 100

51 8. Notas Explicativas obrigatória desde 1 de janeiro de. Esta adoção não originou alterações de políticas contabilísticas, nem afetou significativamente a posição financeira da Companhia. As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção dos ativos e passivos registados ao justo valor, nomeadamente, os ativos financeiros. Os restantes ativos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico. A preparação de demonstrações financeiras requer que a Companhia efetue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de rendimentos, gastos, ativos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impatos sobre as atuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativas na preparação das demonstrações financeiras encontram-se analisadas na Nota 3. Principais políticas contabilísticas adotadas As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras: a) Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes engloba os valores de caixa, depósitos em bancos e outros instrumentos financeiros, com maturidade inferior a três meses a contar da data de aquisição. b) Investimentos em Filiais, associadas e empreendimentos conjuntos São classificadas como filiais as empresas sobre as quais a Companhia exerce controlo. O controlo normalmente é presumido quando a Companhia detém o poder de exercer a maioria dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando a Companhia detém o poder, direta ou indiretamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa de forma a obter benefícios das suas atividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%. São classificadas como associadas as empresas sobre as quais a Companhia exerce influência significativa. Influência significativa é presumida, quando a Companhia detém poder de participar nas decisões relativas às políticas financeiras e operacionais da empresa, não tendo o controlo dessas políticas. São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas), todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar conjuntamente com outros empreendedores (acionistas) a política operacional e financeira do empreendimento. Nesta categoria, incluem-se as participações da Companhia em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE) onde a Companhia tem a capacidade de controlar conjuntamente com as restantes agrupadas a política operacional e financeira do agrupamento. As participações em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são registadas ao custo de aquisição, uma vez que não estão cotadas, sendo sujeitas a testes de imparidade. c) Ativos financeiros (I) Classificação A Companhia classifica os seus ativos financeiros no momento da sua aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias: Ativos financeiros detidos para negociação Os ativos financeiros de negociação são os ativos adquiridos com o objetivo principal de serem transacionados no curto prazo. Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Esta categoria inclui os ativos financeiros que, de acordo com as condições previstas na IAS 39, são designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com as variações subsequentes reconhecidas em resultados. Os ativos financeiros com derivados embutidos estão classificados nesta categoria. Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivados que (i) a Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas. Investimentos a deter até à maturidade São os ativos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os ativos da classe têm de ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda. Empréstimos concedidos e contas a receber Inclui ativos financeiros, exceto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que não sejam cotados num mercado ativo e cuja finalidade não é a negociação. (II) Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento Aquisições e alienações: os ativos financeiros são reconhecidos na data da negociação ( trade date ), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir o ativo. Os ativos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transação, exceto nos casos de ativos financeiros detidos para negociação ou ao justo valor através de ganhos e perdas, caso em que estes custos de transação são diretamente registados em resultados. Os ativos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os ativos. 102

52 8. Notas Explicativas (III) Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas. Os investimentos classificados como disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respetivas variações reconhecidas em reservas, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja identificada uma perda por imparidade o momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. Ainda relativamente aos ativos financeiros disponíveis para venda: (i) os juros calculados segundo o método da taxa efetiva são reconhecidos na conta de ganhos e perdas; (ii) as variações cambiais de títulos de dívida (no caso de denominação em moeda estrangeira) são reconhecidas na conta de ganhos e perdas; e (iii) a variação no justo valor (exceto variação cambial dos títulos de dívida) é registada por contrapartida de reservas por ajustamento no justo valor de ativos financeiros. Os investimentos detidos até à maturidade são mensurados ao custo amortizado com base no método da taxa efetiva e são deduzidos de perdas por imparidade. O justo valor dos ativos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente ( bid-price ). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como, a utilização de preços de transações recentes, semelhan- tes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados de modo a refletir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pres- -supostos de avaliação baseados em informações de mercado. Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor são registados ao custo de aquisição. (IV) Transferências entre categorias de ativos financeiros A Companhia apenas reclassifica ativos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis e maturidade fixa, da categoria de ativos financeiros disponíveis para venda para a categoria de ativos financeiros a deter até à maturidade, se tiver a intenção e capacidade de os manter até à maturidade. As reclassificações entre estas categorias são efetuadas ao justo valor dos ativos reclassificados na data da reclassificação. A diferença entre este justo valor e o valor nominal é reconhecida em resultados até à maturidade, com base no método da taxa de juro efetiva. A reserva de justo valor na data da transferência é igualmente reconhecida em resultados até à maturidade, com base no método da taxa de juro efetiva. Até à data, a Companhia não efetuou transferências de títulos para a carteira de ativos financeiros detidos até à maturidade ou para a categoria de empréstimos e contas a receber. (V) Imparidade Imparidade de títulos: A Companhia avalia regularmente se existe evidência objetiva que um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, se encontra em situação de imparidade. Um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objetiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para títulos representativos de capital, um significativo ou prolongado declínio no seu justo valor, abaixo do respetivo custo de aquisição, e (ii) para títulos de dívida, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade. De acordo com a política contabilística da Companhia, 20% ou 6 meses, assumem-se como sendo, respetivamente, declínios significativos ou prolongados no justo valor de títulos representativos de capital, abaixo do seu custo de aquisição. Quando existe evidência de imparidade nos ativos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor atual, deduzida de qualquer perda por imparidade anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se, num período subsequente, o montante da perda por imparidade diminuir, e essa diminuição for objetivamente relacionada com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por imparidade, o montante de perda por imparidade previamente reconhecida é revertida por resultados até à reposição do custo de aquisição, exceto no que se refere a ações ou outros instrumentos de capital, caso em que a reversão da imparidade é reconhecida em reservas. Nos ativos a deter até à maturidade, a perda por imparidade é mensurada pela diferença entre o valor de balanço dos ativos e o valor atual dos seus fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período remanescente), descontados à taxa de juro efetiva original, sendo reconhecida em resultados. Para os ativos a deter até à maturidade se, num período subsequente, o montante de perda por imparidade diminuir, e essa diminuição for objetivamente relacionada com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por imparidade, o montante de perda por imparidade previamente reconhecida é revertida por resultados. Ajustamentos de recibos de prémios por cobrar e de créditos de cobrança duvidosa: Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objetivo reduzir o montante dos prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. O cálculo destes ajustamentos é efetuado com base nos valores dos prémios por cobrar, aplicando os critérios definidos pela ASF, em particular, o estabelecido na circular n.º 9/2008, de 27 de novembro. Este ajustamento é apresentado no balanço como dedução aos devedores por operações de seguro direto. Este ajustamento destina-se a reconhecer nos resultados da Companhia o impacto da potencial não cobrança dos recibos de prémios emitidos. Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa destinam-se a reduzir o montante dos saldos a receber resultantes de operações de seguro direto, de resseguro 104

53 8. Notas Explicativas ou outras, à exceção dos recibos por cobrar, ao seu valor provável de realização, sendo calculados caso a caso. A Companhia realiza iniciativas para a regularização dos montantes em dívida, quer através da área de assistência jurídica, quer recorrendo posteriormente à via judicial. d) Instrumentos financeiros derivados Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação ( trade date ), pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados diretamente em resultados do período. O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado ativo) é determinado com base na utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade. Derivados embutidos Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de ganhos e perdas. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados. Os instrumentos financeiros com derivados embutidos que não são separados, são reconhecidos ao justo valor conforme política contabilística descrita na alínea e) acima. e) Reconhecimento de juros e dividendos Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efetiva. Os juros dos ativos financeiros de negociação ou classificados no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de ganhos e perdas são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido atual de balanço do ativo ou passivo financeiro. Para o cálculo da taxa de juro efetiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efetiva, custos de transação e todos os prémios e descontos diretamente relacionados com a transação. No caso de ativos financeiros ou grupos de ativos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por impa- ridade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade. No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de ativos e passivos ao justo valor através de ganhos e perdas. Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos), são reconhecidos quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento. f) Terrenos e edifícios de uso próprio e de rendimento A Companhia classifica como imóveis de uso próprio, os imóveis cujo principal fim seja o seu uso continuado, aplicando-se os critérios de mensuração que constam da IAS 16. São classificados como de rendimento, os terrenos e edifícios detidos para arrendamento, valorização do capital e venda, ou ambos utilizando os critérios de mensuração da IAS 40. Tanto os terrenos e edifícios de uso próprio e como as propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, incluindo os custos de transação diretamente relacionados, e subsequentemente o modelo de valorização é o modelo alternativo do custo, deduzido de depreciações e sujeito a testes de imparidade, previsto nas IAS 16 e 40. As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o imóvel em causa. Dispêndios subsequentes relacionados são capitalizados quando for provável que a Companhia venha a obter benefícios económicos futuros em excesso do nível de desempenho inicialmente estimado. Imparidade de terrenos e edifícios: De acordo com o estabelecido na IAS 36, o cálculo da imparidade deste tipo de ativos é baseado num valor recuperável, o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e seu valor de uso. De acordo com a política da Companhia, o valor de venda deste tipo de ativos é obtido por uma avaliação independente, geralmente baseada em dois métodos: a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso); b) Valores comparáveis de mercado. Assim, a cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas, deve de ser comparado com o valor da avaliação efetuada, determinado por um avaliador independente, baseado no método dos cash flows descontados. Caso se conclua pela existência de imparidade, é registado um valor correspondente à diferença entre o valor de custo líquido de depreciações e de imparidades anteriores e o valor obtido pela avaliação independente. Como já referido, todos os anos, estes testes são efetuados para verificar se existe lugar a constituição de imparidade, mas também, se existe lugar à reversão da imparidade. 106

54 8. Notas Explicativas g) Outros ativos fixos tangíveis Estes bens estão contabilizados ao respetivo custo histórico de aquisição conforme estabelecido na IAS 16, líquido de depreciação e sujeitos a testes de imparidade. As depreciações são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas seguintes taxas anuais, as quais refletem, de forma razoável, a vida útil estimada dos bens: Taxas Anuais de depreciação Equipamento administrativo 10% a 12,5% Máquinas, aparelhos e ferramentas 12,5% a 20% Equipamento informático 20% a 33,33% Instalações Interiores 5% a 10% Material de transporte 25% Outros equipamentos 10% a 12,5% Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajustada, se apropriada, de acordo com o nível esperado de consumo dos benefícios económicos futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo. Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de um ativo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil h) Outros ativos intangíveis Os custos incorridos com a aquisição de aplicações informáticas são capitalizados como ativos intangíveis, assim como as despesas adicionais necessárias à sua implementação. Os custos diretamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas, sobre os quais seja expectável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um exercício, são reconhecidos e registados como ativos intangíveis. Os ativos intangíveis estão contabilizados ao respetivo custo histórico de aquisição sujeito a amortização e testes de imparidade, conforme estabelecido na IAS 38. As suas amortizações são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas seguintes taxas anuais, as quais refletem, de forma razoável, a vida útil estimada dos intangíveis: Ativos intangíveis gerados internamente Vida útil Taxa anual Software N 3 anos 33,33% Os custos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como custos quando incorridos. Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade, o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de um ativo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da vida útil. I) Contratos de seguro A Companhia apenas comercializa contratos que incluem risco de seguro. Um contrato em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo de outra parte, aceitando compensar o beneficiário no caso de um acontecimento futuro incerto específico que possa afetar adversamente o segurado é classificado como um contrato de seguro. Os contratos de Seguro Direto e de Resseguro Aceite são reconhecidos e mensurados como segue: (I) Prémios Os prémios brutos emitidos de Seguro Direto e Resseguro Aceite são registados como rendimentos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. Os prémios de resseguro cedido são registados como gastos no exercício a que respeitam da mesma forma que os prémios brutos emitidos. O prémio é reconhecido como proveito adquirido numa base pro-rata durante o período de vigência do contrato. A provisão para prémios não adquiridos representa o montante dos prémios emitidos relativos aos riscos não decorridos. (II) Custos de aquisição Os custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e aos custos indiretos imputados a esta função. Os custos de aquisição que estão direta ou indiretamente relacionados com a venda de contratos de seguro são capitalizados e diferidos pelo período de vida dos contratos. Os custos de aquisição diferidos são amortizados ao longo do período em que os prémios associados a esses contratos vão sendo adquiridos. Os custos de aquisição diferidos estão sujeitos a testes de recuperabilidade no momento da emissão dos contratos e sujeitos a testes de imparidade à data do balanço. (III) Provisão para sinistros A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não regularizados ou já regularizados mas ainda não líquidados no final do exercício. Esta provisão foi determinada como segue: a partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e pela provisão, fundamentada em bases estatísticas, para fazer face às responsabilidades que possam ocorrer consequentemente dos sinistros ocorridos e 108

55 8. Notas Explicativas ainda não declarados na data de fecho do exercício (IBNR). belecidas pela ASF, Ministério do Trabalho e legislação laboral em vigor. contratos em vigor e dos prémios que se renovam em janeiro do ano seguinte. ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. A provisão matemática do ramo acidentes de trabalho é calculada sinistro a sinistro, mediante tabelas e fórmulas atuariais esta- As provisões para sinistros não são descontadas, exceto as pensões de vida decorrentes de sinistros com acidentes de trabalho. (IV) Teste de adequação das responsabilidades À data do balanço, a Companhia procede à avaliação da adequação das responsabilidades decorrentes de contratos de seguro. A avaliação da adequação das responsabilidades é efetuada tendo por base a projeção dos cash flows futuros associados a cada contrato, descontados à taxa de juro de mercado sem risco. Qualquer deficiência, se existir, é registada nos resultados da Companhia. (V) Provisão para participação nos resultados Destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados, relativos a agravamentos, do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25. Prémios remíveis Tabela de Mortalidade TD 88/90 Os principais pressupostos atuariais usados no cálculo das reservas matemáticas do ramo de acidentes de trabalho, são os seguintes: Prémios não remíveis 35% TV 88/90 65% TV 73/77 Taxa de Desconto 5,25% Média de 3,9% Comissões de Gestão 1% 2,50% (VI) Provisão para desvios de sinistralidade A provisão para desvios de sinistralidade é constituída quando o resultado técnico dos ramos de seguros de caução e risco atómico é positivo. Esta provisão é calculada com base em taxas específicas estabelecidas pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) aplicadas ao resultado técnico. Esta provisão é também constituída para o risco de fenómenos sísmicos, sendo neste caso calculada através da aplicação de um fator de risco, definido pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) para cada zona sísmica, ao capital retido pela Companhia. (VII) Provisão para riscos em curso A provisão para risco em curso corresponde ao montante estimado para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos prémios não adquiridos, dos prémios exigíveis relativos aos De acordo com o estipulado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), a provisão para riscos em curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de cedência, deduzida do rácio de rentabilidade dos investimentos, seja superior a 1. O montante desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios brutos emitidos imputáveis a exercícios seguintes e dos prémios exigíveis ainda não emitidos relativos a contratos em vigor pela soma dos rácios deduzida de 1. (VIII) Provisões técnicas de resseguro cedido As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas através da aplicação dos critérios acima descritos para o seguro direto, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor. (IX) Outros devedores/credores por operações de seguros e outras operações Os devedores/credores por operações de seguros e outras operações encontram-se valorizados ao custo histórico líquido dos ajustamentos efetuados em conformidade com o normativo específico da ASF sobre recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa créditos já vencidos e em mora relevados em contas de terceiros e sem garantia real adequada. j) Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua líquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro l) Benefícios concedidos aos empregados (I) Plano de benefícios pós-emprego (benefício pós-emprego) Em conformidade com o contrato coletivo de trabalho (CCT) vigente para o setor segurador cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº 32, de 29 de agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos no setor até 22 de junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respetivo plano técnico - atuarial e financeiro, o qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica atuarial, e ajustado em função da atualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades atuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de abril. Contudo, no dia 23 de dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato coletivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de janeiro de

56 8. Notas Explicativas O novo CCT veio, entre outros aspetos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida com capital garantido. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48º do novo CCT, todos os trabalhadores no ativo em efetividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato coletivo de trabalho. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no ativo, admitidos até 22 de junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de agosto de 2008, foi convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respetivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respetivo plano individual de reforma. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos foi líquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de dezembro de 2011 foi transferido para um plano individual de reforma, em 2012, para os trabalhadores que optaram por esta solução. Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efetuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor correspondente às percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador: Ano civil Contribuição para o PIR (%) , , e seguintes 3,25 Este novo plano individual de reforma ( PIR ) contém garantia de capital, quer no que respeita aos valores transferidos do plano anterior (contribuição inicial), como às entregas subsequentes efetuadas pela Companhia. Assim, atendendo à cláusula de garantia de capital associada ao PIR, a Companhia deverá efetuar contribuições adicionais se o saldo da conta PIR for inferior à soma total das contribuições, sendo a respetiva entrega de montante igual à diferença entre as contribuições e o saldo do PIR. Nesta base, de acordo com o IAS 19, o PIR classifica-se em substância como um plano de benefício definido. Face à caducidade legal do CCT 2012, as Associadas mantiveram no exercício de os dois planos de pensões, sem qualquer alteração quanto ao plano de benefícios e/ ou condições de admissibilidade, não se tendo registado qualquer transferência de Participantes entre os referidos planos. Nos termos da aquisição da atividade de seguros do Grupo AXA pela Ageas, durante o ano, houve necessidade de se proceder a algumas alterações no Fundo de Pensões AXA: - Designação do Fundo e de algumas Associadas, de forma a incorporar a marca Ageas ; - Extinção de algumas Associadas, por transferência de Participantes para outras Associadas; - Transferência de algumas Associadas que não estão na esfera da Ageas, para a gestão por outra Entidade gestora. Este processo ainda não foi formalmente autorizado pela ASF. No Plano de Benefício Definido, as responsabilidades da Companhia com pensões de reforma e pré-reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projetada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo foi determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões. A Companhia determina o custo (proveito) líquido do juro do exercício relativo ao passivo (ativo) líquido do plano de benefício definido, aplicando a taxa de desconto usada na mensuração das responsabilidades desse plano no início do ano sobre o passivo (ativo) líquido no início do ano, tendo em consideração qualquer alteração do passivo (ativo) líquido ocorrido no exercício, resultante de contribuições efetuadas ou benefícios pagos. Consequentemente, o custo (proveito) líquido do juro inclui o custo do juro relativo às responsabilidades do plano de benefício definido, líquido do retorno dos ativos do plano, ambos calculados usando a taxa de desconto igualmente aplicada na determinação das responsabilidades do plano de benefício definido. Os desvios determinados anualmente em resultado de: (i) ganhos e perdas atuarias decorrentes da diferença entre os pressupostos atuariais utilizados e os valores reais obtidos ( ajustamentos de experiência ), e de alterações nesses pressupostos atuariais, e; (ii) ganhos e perdas resultantes da diferença entre o retorno considerado para os ativos do plano e a taxa de retorno real, são reconhecidos em outro rendimento integral. A Companhia reconhece anualmente como custo na demonstração de resultados o montante que inclui: (I) custo do serviço corrente; (II) custo (proveito) líquido do juro; (III) custo serviço passado, e; (IV) efeitos de líquidação ou alterações ao plano. O plano é financiado anualmente com contribuições da Companhia para cobrir responsabilidades projetadas com pensões, incluindo benefícios complementares, quando apropriado. O financiamento mínimo das responsabilidades é de 100% para as pensões em pagamento e 95% para os serviços passados do pessoal no ativo. Em cada data de reporte a Companhia avalia, individualmente para cada plano, a recuperabilidade de qualquer excesso do fundo, baseado na perspetiva de futuras contribuições que possam ser necessárias e no direito incondicional ao recebimento desse excesso. (II) Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo) Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos Colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (Colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (Colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). 112

57 8. Notas Explicativas Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia, terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efetivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade, e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. Os prémios de permanência são contabilizados pela Companhia de acordo com o IAS 19, como outros benefícios de longo prazo a empregados. O valor das responsabilidades da Companhia com estes prémios de permanência é estimado com base em métodos atuariais. Em cada período, o aumento da responsabilidade com prémios de permanência, incluindo ganhos e perdas atuariais e custos de serviços passados, é reconhecido em resultados. III) Seguro de saúde (benefício de curto prazo) A Companhia concede um benefício de assistência médica anual aos Colaboradores no ativo. Os custos com estes benefícios são registados em resultados no ano a que dizem respeito. IV) Bónus de desempenho (benefício de curto prazo) As remunerações variáveis dos Colaboradores são contabilizadas nos resultados do exercício a que respeitam. Os bónus são calculados de acordo com os resultados da empresa, dos departamentos organizacionais que a constituem e dos objetivos individuais. V) Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo) Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se vence o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e respetivos encargos, baseados nos valores do respetivo exercício. A respetiva estimativa encontra-se registada na rubrica Acréscimos e diferimentos do passivo. m) Impostos sobre o rendimento Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, exceto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos diretamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. Os impostos diferidos são calculados, de acordo com o método do passivo com base no balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se espera virem a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis (incluindo prejuízos fiscais reportáveis). A Companhia procede, conforme estabelecido na IAS 12, à compensação dos ativos e passivos por impostos diferidos sempre que: (i) tenha o direito legalmente executável de compensar ativos por impostos correntes e passivos por impostos correntes; e (ii) os ativos e passivos por impostos diferidos se relacionarem com impostos sobre o rendimento lançados pela mesma autoridade fiscal sobre a mesma entidade tributável ou diferentes entidades tributáveis que pretendam líquidar passivos e ativos por impostos correntes numa base líquida, ou realizar os ativos e líquidar os passivos simultaneamente, em cada período futuro em que os passivos ou ativos por impostos diferidos se esperem que sejam líquidados ou recuperados. n) Provisões, passivos e ativos contingentes São reconhecidas provisões apenas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, sendo provável que para a líquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos, o qual possa ser razoavelmente estimado. O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato, dos recursos necessários para líquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada, tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação. As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletirem a melhor estimativa a essa data. As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como provisões. Existe um contrato oneroso quando a Companhia é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é possível evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável, mas não certa, a existência de um influxo económico futuro de recursos. A esta data não existem ativos e passivos contingentes. 114

58 8. Notas Explicativas o) Instrumentos de capital As ações são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro ou outros ativos. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados no capital próprio como dedução dos proventos, líquidos de imposto. p) Locações A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos na IAS 17 Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais. Locações operacionais: Os pagamentos efetuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em gastos nos períodos a que dizem respeito. Locações financeiras: Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no ativo e no passivo, pelo custo de aquisição do locado, que é equivalente ao valor atual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como gastos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. A Companhia apenas tem registado contratos de locação operacional, relacionados com aluguer de automóveis. Ver adicionalmente a Nota 39. q) Ativos não correntes detidos para venda Ativos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado principalmente através de uma transação de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objetivo da sua venda) e a venda for altamente provável. Imediatamente antes da classificação inicial do ativo como detido para venda, a mensuração dos ativos não correntes é efetuada de acordo com as IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes ativos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda. r) Reporte por segmentos A Companhia determina e apresenta segmentos operacionais baseados na informação de gestão produzida internamente. Um segmento operacional é uma componente do Grupo: (i) que desenvolve atividades de negócio de que pode obter proveitos e incorrer em custos; (ii) cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal responsável pela tomada de decisões operacionais do Grupo para efeitos de imputação de recursos ao segmento e da avaliação do seu desempenho; e (iii) relativamente à qual esteja disponível informação financeira individualizada. s) Transações em moeda estrangeira As conversões para euros das transações em moeda estrangeira são efetuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem. As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, relativamente aos ativos/ passivos monetários, são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício. Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transação. Ativos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, exceto no que diz respeito às diferenças relacionadas com ações classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas. Nota 3 - Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem julgamentos para determinar as estimativas necessárias por forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados reportados da Companhia. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na Nota 2. A Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicadas são apropriados pelo que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspetos materialmente relevantes. Os considerandos efetuados em seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas. a) Provisões técnicas relativas a contratos de seguro As responsabilidades presentes decorrentes de obrigações emanadas de contratos de seguro são registadas na rubrica provisões técnicas. Os pressupostos utilizados foram baseados na experiência passada da Companhia e do mercado. As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro incluem (1) provisão para sinistros (reportados e não reportados, incluindo as despesas de regularização respetivas), (2) provisão para prémios não adquiridos, (3) provisão para riscos em curso e (4) provisão para desvios de sinistralidade. Quando existem sinistros, qualquer montante pago ou que se estima vir a ser pago pela Companhia é reconhecido como perda nos resultados. A Companhia estabelece provisões para pagamento de sinistros decorrentes dos contratos de seguro. Na determinação das provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro a 116

59 8. Notas Explicativas Companhia avalia periodicamente as suas responsabilidades utilizando metodologias atuariais e tomando em consideração as coberturas de resseguro respetivas. As provisões são revistas periodicamente pelo atuário responsável. As provisões para sinistros não representam um cálculo exato do valor da responsabilidade, mas sim uma estimativa resultante da aplicação de técnicas de avaliação atuariais. Estas provisões estimadas correspondem à expectativa da Companhia de qual será o custo último de regularização dos sinistros, baseado numa avaliação de fatos e circunstâncias conhecidas nessa data, numa revisão dos padrões históricos de regularização, numa estimativa das tendências em termos de frequência da sinistralidade, teorias sobre responsabilidade e outros fatores. As variáveis no processo de estimativa da reserva podem ser afetadas por eventos internos e externos, como alterações nos procedimentos de tratamento de sinistros, inflação económica, tendências legais e alterações legislativas. Muitos destes itens não são diretamente quantificáveis, particularmente numa base prospetiva. Adicionalmente, poderá existir uma diferença temporal significativa entre o momento da ocorrência do evento seguro (sinistro) e o montante em que este evento é reportado à Companhia. As provisões são revistas regularmente e através de um processo contínuo à medida que informação adicional é recebida e as responsabilidades vão sendo líquidadas. Ver adicionalmente a Nota 27. b) Justo valor dos instrumentos financeiros O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor. Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros diferentes daqueles reportados. c) Imparidade dos ativos financeiros disponíveis para venda (ações e unidades de participação) A Companhia determina que existe imparidade nos seus ativos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor conforme política contabilística descrita na subalínea (v) da alínea c) da Nota 2. A Companhia avalia, entre outros fatores, a volatilidade normal dos preços das ações. A determinação de uma desvalorização continuada ou de valor significativo requer julgamento, baseado em informação relevante disponível, incluindo a volatilidade normal dos preços dos instrumentos financeiros. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação, os quais requerem a utilização de determinados pressupostos no estabelecimento de estimativas de justo valor. Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderão resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados da Companhia. A Companhia determina que existe imparidade nas ações e unidades de participação disponíveis para venda quando existe uma desvalorização prolongada (6 meses) ou de valor significativo no seu justo valor (20%). d) Responsabilidades por pensões de reforma A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projeções atuariais, rentabilidade estimada dos investimentos e outros fatores que podem ter impacto nos gastos e nas responsabilidades do plano de pensões. Alterações a estes pressupostos podem ter um impacto significativo nos valores determinados. e) Impostos sobre os rendimentos A determinação dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas. De acordo com a legislação fiscal em vigor, as Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever o cálculo da matéria coletável determinada pela Companhia durante um período de quatro anos. Desta forma, poderão ocorrer correções à matéria coletável, resultantes de diferenças na interpretação da legislação fiscal. Contudo, é convicção da Administração da Companhia, de que não haverá correções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras. Ver adicionalmente a Nota 29. Nota 4 - Reporte por segmentos A Companhia considera como segmento principal o segmento de negócio Não Vida. Relativamente a este segmento, efetuar-se-á o relato da informação por ramo, dividindo entre Acidentes de trabalho, Acidentes pessoais, Saúde, Incêndio e outros danos, Automóvel, Transportes, Responsabilidade civil (Resp. civil) e Diversos. No que concerne ao segmento geográfico, a totalidade dos contratos são celebrados em Portugal, pelo que existe apenas um segmento. 118

60 8. Notas Explicativas Reporte por segmentos de negócio resultado técnico, em 31 de dezembro de : Reporte por segmentos de negócio resultado técnico, em 31 de dezembro de 2015: Ramos NÃO VIDA 2015 Ramos NÃO VIDA Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Resp. civil Diversos Total Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Resp. civil Diversos Total Prémios Adquiridos, seguro direto Prémios Adquiridos, seguro direto Custos com sinistros, seguro direto Custos com sinistros, seguro direto Outros Custos Técnicos Outros Custos Técnicos Margem Técnica, seguro direto Margem Técnica, seguro direto Resultado Resseguro aceite Resultado Resseguro aceite Resultado Resseguro Cedido Resultado Resseguro Cedido Margem Técnica Líquida Margem Técnica Líquida Custos exploração Custos exploração Resultado Exploração Resultado Exploração Resultado de investimentos Resultado de investimentos Outros Outros Resultado Técnico Resultado Técnico

61 8. Notas Explicativas Nota 5 - Prémios adquirido líquidos de resseguros Nos exercícios de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: Nos exercícios de e 2015, os Prémios adquiridos líquidos de resseguro, apresentam a seguinte decomposição: 2015 Ano civil 2015 Seguro direto e resseguro aceite Resseguro cedido Líquido Seguro direto e resseguro aceite Resseguro cedido Líquido Prémios brutos emitidos Prémios resseguro cedido Prémios líquidos resseguro Variação prémios não adquiridos Variação prémios não adquiridos de resseguro cedido Variação líquida de prémios não adquiridos Prémios brutos emitidos: Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total Variação da provisão para prémios não adquiridos: Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Prémios adquiridos: Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos

62 8. Notas Explicativas Nota 6 Custos com sinistros, líquidos de resseguro Nos exercícios de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: Sinistros pagos Montantes Parte dos brutos resseguradores 2015 Variação da provisão para sinistros Montantes Parte dos brutos resseguradores Custos com sinistros (imputados) Total Sinistros pagos 2015 Montantes brutos Parte dos resseguradores Variação da provisão para sinistros Montantes brutos Parte dos resseguradores Total antes de custos imputados Custos com sinistros (imputados) Total Nos exercícios de e 2015, os custos com sinistros, líquidos de resseguro, apresentam a seguinte decomposição: Montantes brutos Sinistros pagos Parte dos resseguradores Variação da provisão para Montantes brutos sinistros Parte dos resseguradores Custos com sinistros (imputados) Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total Total Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total Ver adicionalmente Nota 27, com o detalhe da respetiva provisão registada em Balanço. Nota 7 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro Nos exercícios de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2015 Variação da provisão para desvios de sinistralidade Variação da provisão para riscos em curso A justificação para o incremento da Provisão para riscos em curso está relacionada com o incremento das provisões técnicas conforme descrito na Nota 27, nos ramos de Acidentes de Trabalho e Automóvel

63 8. Notas Explicativas Nos exercícios de e 2015, os custos com outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, apresentam a seguinte decomposição: Variação da provisão para desvios de sinistralidade 2015 para riscos em curso Total Variação da provisão para desvios de sinistralidade para riscos em Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total curso Total Nos exercícios de e 2015, os custos de aquisição, custos de aquisição diferidos (variação), custos administrativos e comissões e participação nos resultados de resseguro, apresentam a seguinte decomposição: Custos de exploração, líquidos Custos de aquisição Custos imputados (ver Nota 17) Comissões de mediação Custos de aquisição diferidos (variação) Custos administrativos Custos imputados (ver Nota 17) Comissões de mediação Comissões e participação nos resultados de resseguro Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Ver adicionalmente a Nota 27, com o detalhe das respetivas provisões registadas em Balanço, e com explicações suplementares. Nota 8 Participação nos resultados, líquida de resseguro A rubrica de participação nos resultados destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados, relativos a agravamentos, do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25. Ver adicionalmente a Nota 27, com o detalhe da provisão registada em Balanço. Nota 9 Custos e gastos de exploração líquidos Nos exercícios de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2015 Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação) Custos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro Total Diversos Total Custos de aquisição Custos de Custos administrativos Comissões e Custos de exploração, líquidos Custos aquisição Custos participação Comissões de diferidos Comissões de imputados imputados nos resultados mediação (ver Nota 17) (variação) mediação (ver Nota 17) de resseguro Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total

64 8. Notas Explicativas Os custos de aquisição de incluem custos extraordinários no valor de 3,8 milhões de euros, relativos a iniciativas de implementação e divulgação da nova marca, bem como custos que resultam da integração da empresa Direct. A variação nas comissões e participação nos resultados de resseguro decorre da alteração do contrato de resseguro (quota-share) dos ramos de incêndio e outros danos. Nota 10 Rendimentos Nos exercícios de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2015 afetos Não afetos Total afetos Não afetos Total Rendimentos Nota 12 Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas e ganhos líquidos de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas Nos exercícios de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas de ativos disponíveis para venda Obrigações e outros títulos de rendimento fixo de empréstimos concedidos e contas a receber Outros de edifícios de rendimento (rendas) de ativos disponíveis para venda - ações ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas - ações Ganhos (Perdas) Total Ganhos (Perdas) Total De ativos disponíveis para venda Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Ações e outros títulos de rendimento variável De outros Obrigações Derivados Nota 11 Gastos financeiros Nos exercícios de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: Imóveis Ações e unidades de participação Total Conta Técnica Não Vida Conta Não Técnica Total Conta Técnica Não Vida Conta Não Técnica Total De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Alisamento dos títulos de rendimento fixo Outros Imputação de custos (ver Nota 17) Total

65 8. Notas Explicativas Nota 13 Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas 2015 Ganhos (Perdas) Total Ganhos (Perdas) Total Ganhos e perdas realizados Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos Não Vida: De ativos detidos para negociação De ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Investimentos não afetos: De ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Ganhos e perdas não realizados Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos Não Vida: De ativos detidos para negociação De ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Investimentos não afetos: De ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Total Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos Não Vida: De ativos detidos para negociação De ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Investimentos não afetos: De ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Nota 14 Perdas de imparidade (líquidas reversão) As perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de e 2015, assim como os movimentos ocorridos, desagregam-se como se segue: Imparidade acumulada a Movimento 2015 Imparidade acumulada a Movimento Imparidade acumulada a 31/12/2014 Reforço Utilização 31/12/2015 Reforço Utilização (*) 31/12/ De ativos disponíveis para venda Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Ações e outros títulos de rendimento variável De outros Terrenos e edifícios de rendimento (ver Nota 23) Total O quadro seguinte mostra os ativos disponíveis para venda que apresentam imparidade: Imparidade Movimento 2015 Imparidade Movimento Imparidade Long Name Security ID acumulada a acumulada a acumulada a 31/12/2014 Reforço Utilização (*) Reforço Utilização (*) 31/12/ /12/ AXA Expansion II, French FCPR COLUMBUS US MARKET EQUITY COLOMBUS US SHORT DURATION HIGH YIELD European Logistic I V SCA (ELIV SCA)Serie B BANCA MONTE DEI PASCHI S-RTS MTAA EUR AUDATEX PORTUGAL,SA ARGOGEST MOSTEIRO GRIJO REAL COMP VELHA SOC PORT EMPREEND GAIVINA EMP TURIS IMOB FUNFRAP BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA CHRISTIAN DIOR DASSAULT SYSTEMES, S.A SGS SA-REG TECHNIP SA VOLTA FINANCE LTD BANCO TOTTA STANDARD (AN) COMP SEG ANGOLA (ANG) SWATCH GROUP AG/THE-BR XVTX CHF Total (*) Libertação de imparidade por alienação de ativos (impacto ao nível dos ganhos líquidos disponíveis para venda). 130

66 8. Notas Explicativas Nota 15 Outras provisões (variação) A rubrica Outras provisões (variação) diz respeito à variação do ajustamento para recibos por cobrar e do ajustamento para créditos cobrança duvidosa, em especial a criação de uma imparidade sobre saldos de cosseguro com antiguidades elevadas, no montante de milhares de euros e de uma imparidade sobre saldos de mediadores de 423 milhares de euros. Ver adicionalmente Nota 28. Nota 16 Outros rendimentos/ gastos Nos exercícios de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: O detalhe dos gastos por natureza a imputar é apresentado como segue: Custos por natureza a imputar 2015 Custos com pessoal Remunerações dos órgãos sociais Remunerações do pessoal Encargos sobre remunerações Benefícios pós-emprego Outros benefícios a longo prazo dos empregados Conta Técnica Não Vida Compensação de sinistralidade do seguro de colheitas Diversos Seguros obrigatórios Gastos de ação pessoal Outros gastos com pessoal (essencialmente, indemnizações) Fornecimentos e serviços externos Conta Não Técnica Rendimento relativo a prestação de funções de suporte à Seguro Direto, AXA ITMED, AXA Tech e AXA Reim Trabalhos Especializados Publicidade e Propaganda Rendas e Alugueres Ofertas a Clientes Donativos Outros gastos Diversos gastos (inferiores a 100 milhares de euros) Diversos rendimentos (inferiores a 150 milhares de euros) Total Comunicações Conservação e Reparação Deslocações e estadas Outros Impostos e taxas Amortizações do exercício O valor constante em Outros Gastos é maioritariamente devido a custos assumidos com o REGTS de Nota 17 Gastos por natureza a imputar A análise dos gastos utilizando uma classificação baseada na função, nomeadamente, aquisição de contratos de seguro, gastos administrativos, custos com sinistros e gastos com investimentos, é como segue: Ativos intangíveis (ver Nota 25) Edifícios (ver Nota 23) Ativos tangíveis (ver Nota 24) Outras provisões Juros suportados Comissões Total de custos por natureza a imputar * O valor de 30,7 milhões de euros (2015: 24,1 milhões de euros) da rubrica de trabalhos especializados é maioritariamente constituído por custos imputados por ACE/AEIE e outras entidades do Grupo Ageas, os quais a 31 de dezembro de ascendem a cerca de 20,7 milhares de euros (2015: 19,7 milhares de euros). Ver Nota Conta técnica Conta não Conta não Total Conta técnica técnica técnica Total Custos com sinistros (ver Nota 6) Custos de aquisição (ver Nota 9) Custos administrativos (ver Nota 9) Custos de gestão de investimentos (ver Nota 11) Totais Na linha de benefícios pós-emprego, está incluído o valor de custo com o plano de beneficio definido ( euros), sendo o restante ( euros) referente a reimputação de custos de um plano de contribuição definida de alguns empregados que foram expatriados do Grupo Ageas na Bélgica. A responsabilidade deste plano de contribuição definida é da Ageas na Belgica. 132

67 8. Notas Explicativas Principais variações: Remunerações do Pessoal / Encargos sobre Remunerações / Gastos de Ação Pessoal: O acréscimo registado resulta de custos com integração de Colaboradores de outras empresas do Grupo AXA que foram incluídas no âmbito da venda do negócio em Portugal ao Grupo Ageas, assim como de custos com esta transição. Benefícios pós-emprego / Outros benefícios a longo prazo dos empregados: O decréscimo verificado é justificado por movimentos relativos ao fundo de pensões. Seguros Obrigatórios: A redução registada deve-se à constituição, em 2015, de seguro vida para cobrir responsabilidades do PIR. Trabalhos Especializados: Acréscimo justificado, sobretudo, pelos honorários com os desenvolvimentos informáticos necessários à autonomização de sistemas face ao Grupo AXA. Publicidade e Propaganda: Acréscimo de custos que se deve, sobretudo, a iniciativas de implementação e divulgação da nova marca Ageas. Comunicações: O acréscimo registado reflete a internalização de custos que, em 2015, eram faturados a título de honorários por uma outra empresa do Grupo AXA. Deslocações e Estadas: A tendência crescente destes custos acompanha a evolução do volume de negócio, assim como o desenvolvimento de projetos relativos a sinergias com outras empresas do Grupo Ageas. Outras provisões: A forte redução deve-se ao reforço, em 2015, de provisões relativas a processos disciplinares então em curso, sendo que alguns foram concluídos em. Juros suportados: O acréscimo é justificado pelo empréstimo subordinado contraído junto da empresa Ageas Seguros Vida, em finais de Comissões: O acréscimo é justificado pelos custos com gestão de ativos mobiliários, em particular com a entidade AXA IM. A Ageas apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de dezembro de : A Ageas apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de dezembro de 2015: Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de : Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Total Custos com pessoal Fornecimentos e serviços externos Impostos e taxas Amortizações do exercício Outras provisões Juros suportados Comissões Totais Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Total Custos com pessoal 7% 30% 32% 12% 26% Fornecimentos e serviços externos 77% 65% 60% 30% 63% Impostos e taxas 9% 0% 5% 0% 4% Amortizações do exercício 6% 6% 3% 10% 5% Outras provisões 0% 0% -1% 0% -1% Juros suportados 0% 0% 0% 30% 2% Comissões 0% 0% 0% 18% 1% Totais 100% 100% 100% 100% 100% Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2015: Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Total Custos com pessoal Fornecimentos e serviços externos Impostos e taxas Amortizações do exercício Outras provisões Juros suportados Comissões Totais Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Total Custos com pessoal 7% 40% 33% 12% 30% Fornecimentos e serviços externos 74% 50% 53% 35% 54% Impostos e taxas 11% 0% 5% 0% 4% Amortizações do exercício 8% 10% 4% 14% 7% Outras provisões 0% 0% 5% 0% 3% Juros suportados 0% 0% 0% 25% 1% Comissões 0% 0% 0% 14% 1% Totais 100% 100% 100% 100% 100% 134

68 8. Notas Explicativas Análise estrutura por Natureza/Função para o ano de : Análise estrutura por Natureza/Função para o ano de 2015: Durante o exercício de, a Companhia teve, em média, 332 trabalhadores ao seu serviço (2015: 336 trabalhadores), distribuídos pelas categorias profissionais constantes no quadro seguinte: Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Total Custos com pessoal 4% 41% 52% 3% 100% Fornecimentos e serviços externos 20% 37% 40% 3% 100% Impostos e taxas 40% 0% 60% 0% 100% Amortizações do exercício 21% 40% 28% 11% 100% Outras provisões 0% 0% 100% 0% 100% Juros suportados 0% 0% 0% 100% 100% Comissões 0% 0% 0% 100% 100% Totais 16% 36% 42% 6% 100% Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos Total Custos com pessoal 4% 40% 54% 2% 100% Fornecimentos e serviços externos 22% 27% 48% 4% 100% Impostos e taxas 42% 0% 58% 0% 100% Amortizações do exercício 18% 42% 28% 13% 100% Outras provisões 0% 0% 100% 0% 100% Juros suportados 0% 0% 0% 100% 100% Comissões 0% 0% 0% 100% 100% Totais 16% 29% 49% 6% 100% Número médio de trabalhadores por categoria profissional 2015 Dirigentes executivos 4 3 Quadros superiores Quadros médios Profissionais altamente qualificados Profissionais qualificados Profissionais semi-qualificados 0 1 Total Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direção e controlo, de forma direta ou indireta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em ações. O total de remunerações, benefícios pós- -emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respetivamente euros (2015: euros), euros (2015: euros) e 0 euros (2015: euros). As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado. No exercício de totalizaram respetivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com Fundo de Pensões) e prémios, os montantes de 294 mil euros (2015: 226 mil euros), 0 mil euros (2015: 0 mil euros) e 679 mil euros (2015: 217 mil euros), respetivamente. Em 31 de dezembro de e 2015 não existiam créditos concedidos pelo Grupo aos membros do Conselho de Administração e Fiscal. Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em, foram de euros (2015: euros) Os serviços prestados pelo atual Revisor Oficial de Contas estão registados nas rubricas de trabalhos especializados. Relativamente ao ano de, os honorários com o Revisor Oficial de Contas ascenderam a euros (2015: euros), incluindo IVA, tendo compreendido o trabalho de revisão legal das contas e a revisão dos relatórios e mapas de reporte prudencial submetidos ao ASF. Nota 18 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Nos exercícios de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2015 Caixa Depósitos à ordem Total Nota 19 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia está registado o montante de euros, relativo à participação de 20% na Gaivina Empreendimentos Turísticos Imobiliários, encontrando-se a mesma registada ao custo de aquisição, sujeito a testes de imparidade, conforme referido na Nota 2 c) (v). A Companhia é membro dos seguintes empreendimentos conjuntos (i) Ageas Portugal Services, ACE, (ii) AXA Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal, (iii) AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal e (iv) AXA Mediterranean Systems, AEIE. Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, encontram-se relevados no Anexo

69 8. Notas Explicativas Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo as quantias agregadas de ativos, passivos e resultados, em referência ao exercício de 2015, apresentam-se como segue: Empresa Natureza da participação financeira Sede Fração de Capital Detida Valor Participação Capitais Próprios Ativos Passivos Resultado líquido Total dos proveitos Gaivina Emp. Turis. Imob. Associada Mozelos 20.00% Ano O quadro seguinte apresenta divisão por níveis da carteira de Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos: Total Nível 1 0 Nível 2 0 Nível Total Ageas Portugal Services, ACE Empreendimento conjunto Lisboa 0.00% N/A Total AXA Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal AXA Mediterranean Systems, AEIE Empreendimento conjunto Empreendimento conjunto Empreendimento conjunto Lisboa 0.00% N/A Lisboa 0.00% N/A Lisboa 0.00% N/A AXA ITMED, Unipessoal Lda Filial Lisboa % Total A mesma informação para o exercício de 2014 é como se segue: Empresa Natureza da participação financeira Sede Fração de Capital Detida Valor Participação Capitais Próprios Ativos Passivos Resultado líquido Total dos proveitos Gaivina Emp. Turis. Imob. Associada Mozelos 20.00% AXA ITMED, Unipessoal Lda Filial Lisboa % AXA - Centro de serviços a Clientes, ACE AXA Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE Axa Mediterranean Systems, AEIE Empreendimento conjunto Empreendimento conjunto Empreendimento conjunto Empreendimento conjunto Empreendimento conjunto Total Lisboa 0.00% N/A Lisboa 0.00% N/A Lisboa 0.00% N/A Lisboa 0.00% N/A Lisboa 0.00% N/A Ano Nível 1 0 Nível 2 0 Nível Total Nível 1 - valorizados de acordo com valores obtidos em mercados cotados ou fornecidos por providers. Nível 2 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Os empreendimentos conjuntos são agrupamentos sem capital social conforme definido nos respetivos estatutos e em que a Companhia foi considerada membro. A imputação de custos relativamente aos empreendimentos conjuntos - ACE/AEIE, referidos acima, os quais prestam serviços partilhados a entidades do Grupo Ageas, varia em função dos trabalhos realizados para cada um dos seus membros, não existindo por isso percentagens fixas de participação. A Companhia não prepara contas consolidadas por encontrar dispensada, uma vez que é detida indiretamente a 100% pela Ageas Insurance International, que prepara contas consolidadas e as publica na União Europeia. Essas demonstrações financeiras consolidadas traduzidas para português serão disponibilizadas no site de internet da Companhia. 138

70 8. Notas Explicativas Nota 20 Ativos financeiros detidos para negociação e ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Em 31 de dezembro de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: Nível 1 - valorizados de acordo com valores obtidos em mercados cotados ou fornecidos por providers. Nível 2 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. A 31/12/ a Companhia detinha os seguintes derivados: Detidos para negociação 2015 Ao justo valor Ao justo valor Detidos para através de Total através de negociação resultados resultados Total Produto Código Descrição Data vencimento Notional Valor Mercado CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,44 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo De Dívida Pública De emissores públicos De outros emissores Ações e outros títulos de rendimento variável Derivados Total CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 O quadro seguinte apresenta divisão por níveis da carteira de ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas: Total Nível Nível 2 0 Nível 3 9 Total Total Nível Nível 2 0 Nível CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,01 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,01 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,01 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,01 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,05 Total ,53 Total

71 8. Notas Explicativas A Companhia apresenta a seguinte estratégia de gestão de risco com derivados: Cobertura do risco de aumento da taxa de inflação com um valor nominal de 31 milhões de euros (36 milhões de euros em 2015); O objetivo desta estratégia é a cobertura das reservas de balanço atuais, contra o risco de inflação, ou seja, o custo real de futuros pagamentos de sinistros possa ser mais alto do que o esperado devido à evolução da taxa de inflação. A estratégia denomina-se Zero Cupon Inflation Cap e o índice de referência utilizado é HICP ex-tobacco publicado pela Eurostat. Não obstante, a Companhia não aplica as disposições de contabilidade de cobertura do IAS 39, estando estes derivados classificados como ativos financeiros detidos para negociação. Ver adicionalmente a Nota 31 de Outros Passivos Financeiros. A 31/12/2015 a Companhia detinhas os seguintes derivados: Produto Código Descrição Data vencimento Notional Valor Mercado 2015 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR BNP Paribas Securities Services ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,00 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,10 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,10 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,32 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,32 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,02 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,02 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,28 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,28 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,72 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,72 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,23 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,23 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,54 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,77 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,28 CAP/FLOOR Morgan Stanley & Co. International PLC ,78 Total ,71 Nota 21 Ativos disponíveis para venda Em 31 de dezembro de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Valor Aquisição Custo Amortizado Valia não realizada - Reserva de Justo Valor Positiva Negativa Imparidade acumulada Justo Valor Juro a receber Valor de Balanço - Justo Valor De Dívida Pública De emissores públicos De outros emissores Ações e outros títulos de rendimento variável Saldo em Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Valor Aquisição Custo Amortizado Valia não realizada - Reserva de Justo Valor Positiva Negativa Imparidade acumulada Justo Valor Juro a receber Valor de Balanço - Justo Valor De Dívida Pública De emissores públicos De outros emissores Ações e outros títulos de rendimento variável Saldo em Nota: exclui investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos. Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade nos ativos financeiros disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 14. O quadro seguinte apresenta divisão por níveis da carteira de ativos disponíveis para venda: Total Nível Nível Nível Total Total Nível Nível Nível Total Nível 1 - valorizados de acordo com valores obtidos em mercados cotados ou fornecidos por providers. Nível 2 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados 142

72 8. Notas Explicativas correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Encontram-se classificados como títulos ao justo valor através do resultado aqueles que, tal como referido pela IAS 39 (i) são geridos e o seu desempenho é avaliado numa base de justo valor ou (ii) contém derivados embutidos. Nota 22 Empréstimos e contas a receber e Investimentos a deter até à maturidades Os empréstimos concedidos e contas a receber incluem Depósitos junto de empresas cedentes, dos quais destaca-se o depósito na AXA Cession, no montante de euros (2015: euros), relativo ao pool mutualização. Estão incluídos também nesta rubrica os empréstimos hipotecários no valor de euros. (2015: euros ). Nota 23 Terrenos e edifícios de rendimento (propriedades de investimento) Os imóveis de rendimento encontram-se valorizados pelo modelo do custo, deduzido de depreciações e sujeito a testes de imparidade, conforme previsto na IAS 40. As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o imóvel em causa. A Companhia reconhece como propriedades de rendimento, todos os terrenos e edifícios detidos para obter rendas ou para valorização do capital, ou ambas. Terrenos e edifícios de rendimento 2015 Terrenos Edifícios Total Terrenos Edifícios Total Valor bruto Saldo em n-1 Depreciações acumuladas , Imparidade acumulada , Aquisições ou benfeitorias do exercício , Valor bruto Aquisições Imparidade Depreciações acumuladas Valor bruto Alienações Imparidade Depreciações acumuladas Constituição Imparidade Reversão Depreciações acumuladas Depreciações do exercício 0, , Valor bruto Saldo em n Depreciações acumuladas Imparidade Valor líquido O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é estimado em euros ( euros em 2015). Os gastos operacionais diretos de edifícios de rendimento e os seus respetivos rendimentos provenientes de rendas são os seguintes: 2015 Rendas de Imóveis (ver Nota 10) Reparações, manutenções e outras despesas Equipamento administrativo Máquinas, aparelhos e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Outros ativos tangíveis Imobilizações em curso Total Outros ativos tangíveis Nota 24 Outros ativos tangíveis e inventários Os Outros ativos tangíveis da Companhia encontram-se valorizados ao custo, deduzido das respetivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade. A depreciação dos ativos tangíveis teve por base as vidas úteis definidas, conforme referido na Nota 2 g). A respetiva evolução durante foi como segue: Saldo a Aumentos Diminuições Depreciações Saldo a Valor bruto Depreciações Valor líquido Aquisições e transf Transf. e Abates Alienações Regulariz. Reforço Valor bruto Depreciações Valor líquido Inventário

73 8. Notas Explicativas A respetiva evolução durante 2015 foi como segue: A respetiva evolução durante e 2015 foi como segue: Saldo a Aumentos Diminuições Depreciações Saldo a Saldo a Aumentos Diminuições Amortizações Saldo a Valor bruto Depreciações Valor líquido Aquisições e transf Transf. e Abates Alienações Regulariz. Reforço Valor bruto Depreciações Valor líquido Valor bruto Amortizações Valor líquido Aquisições e transf Transf. e Abates / Alienações Regulariz. Reforço Valor bruto Amortizações Valor líquido Equipamento administrativo Aplicações informáticas Máquinas, aparelhos e ferramentas Imobilizações em curso Equipamento informático Total Instalações interiores Material de transporte Outros ativos tangíveis Imobilizações em curso Total Outros ativos tangíveis Aplicações informáticas Imobilizações em curso Valor bruto Saldo a Aumentos Diminuições Amortizações Saldo a Amortizações Valor líquido Aquisições e transf Transf. e Abates / Alienações Regulariz. Reforço Valor bruto Amortizações Valor líquido Total Inventário Considera-se que o valor contabilístico relevado não difere significativamente do valor de realização dos ativos tangíveis detidos. Durante os exercícios de e 2015 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade nos ativos tangíveis. Nota 25 Outros ativos intangíveis A Companhia considerou como ativos intangíveis, as despesas de desenvolvimento de software. Os ativos foram reconhecidos ao custo de aquisição, deduzido das respetivas amortizações acumuladas e perdas de imparidade. As amortizações são efetuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes ativos, pelo método das quotas constantes. Durante os exercícios de e 2015 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade nos ativos intangíveis. Nota 26 Goodwill Fruto da aquisição da carteira da AXA Global Direct, Seguros y Reaseguros, SAU- -Sucursal em Portugal, em março de, a Companhia gerou um goodwill no montante de euros , resultante da diferença positiva entre o valor pago e o valor líquido da incorporação de ativos e passivos da referida sucursal. 146

74 8. Notas Explicativas O balanço da AXA Global Direct, Seguros y Reaseguros, SAU-Sucursal em Portugal, incorporado no dia 1 de abril de, apresentava os seguintes valores: Nota 27 Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido Nos exercícios de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: Ativos Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos financeiros detidos para negociação Ativos disponíveis para venda Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido Outros ativos tangíveis Inventários 760 Outros ativos intangíveis Outros devedores por operações de seguros e outras operações Ativos por impostos Acréscimos e diferimentos Total Passivos Provisões técnicas Outros credores por operações de seguros e outras operações Passivos por impostos Acréscimos e diferimentos Outras Provisões Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros De acidentes de trabalhos De outros ramos Provisão para participação nos resultados Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Total As provisões para prémios não adquiridos, são analisadas como segue: 2015 Total Valor Líquido dos ativos Provisão para prémios não adquiridos Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido Acidentes de trabalho O Goodwill reconhecido na sequência da referida aquisição explica-se como se segue: Valor pago Justo valor dos ativos líquidos adquiridos Valor do Goodwill Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total

75 8. Notas Explicativas As provisões para sinistros são analisadas como segue: 2015 O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos é analisado como segue: Provisão sinistros Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido Provisão para sinistros em (1) Sinistros* pagos em (2) Provisão para sinistros* em (3) Reajustamentos (3)+(2)-(1) Acidentes de trabalho Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Acidentes pessoais Saúde Saúde Incêndio e outros danos Incêndio e outros danos Automóvel Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total Transportes Responsabilidade civil Diversos Total * Sinistros ocorridos no ano de 2015 e anteriores. Relativamente à provisão para sinistros de Acidentes de Trabalho, esta inclui o montante de euros euros (2015: euros) referente à provisão matemática de Acidentes de Trabalho. A provisão para sinistros, incluindo resseguro aceite, corresponde aos sinistros ocorridos e ainda não pagos à data de balanço, e inclui uma provisão estimada no montante de euros (2015: euros) relativa a sinistros ocorridos antes de 31 de dezembro de 2015 e ainda não reportados (IBNR). Adicionalmente, a provisão para sinistros inclui uma estimativa no montante de euros (2015: euros), de encargos de gestão relativos à regularização dos sinistros pendentes declarados e não declarados. O incremento das provisões técnicas do ramo Acidentes de Trabalho deve-se a dois fatores: (i) mudança da tábua de mortalidade (da TV73/77 para 65% da TV73/ % da TV88/90) e, (ii) atualização da taxa de desconto das provisões matemáticas para os anos de 2014 e anteriores (de 4,5% para 4%). Relativamente ao ramo Automóvel, foi efetuado um reforço de 11.2 milhões de euros em linha com as estimativas efetuadas em. Provisão para sinistros em (1) Sinistros* pagos em 2015 (2) Provisão para sinistros* em (3) Reajustamentos (3)+(2)-(1) Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total * Sinistros ocorridos no ano de 2014 e anteriores. 150

76 8. Notas Explicativas A provisão para participação nos resultados é analisada como segue: Provisão para participação nos resultados 2015 Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido Nota 28 Outros devedores por operações de seguros e outras operações Nos exercícios de e 2015, esta conta apresenta a seguinte decomposição: Provisão a atribuir Automóvel Total Contas a receber por operações de seguro direto Provisão no inicio do exercício Movimentação da provisão para participação nos resultados no exercício de Distribuição Variação do exercício cf. Conta G&P Provisão no final do exercício Provisão a atribuir Automóvel Total A provisão para desvios de sinistralidade é analisada como segue: Provisão para participação nos resultados Seguro Direto e Resseguro Aceite 2015 Resseguro cedido Líquido Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido Incêndio e outros danos Responsabilidade civil Diversos Total A provisão para riscos em curso é analisada como segue: Provisão para riscos em curso 2015 Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido Seguro Direto e Resseguro Aceite Resseguro cedido Líquido Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Contas de cobrança Mediadores de seguros Cosseguradores Reembolsos de sinistros Segurados Outros Sub-total Ajustamento de recibos de prémios por cobrar Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa Total Contas a receber por operações de resseguro Ressegurados Resseguradores Sub-total Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa Total Contas a receber por outras operações Convenção IDS Bonificações fundo compensação seguro colheitas Empresas de seguros do grupo Operações com o pessoal FAT Outros (inferiores, individualmente, a 3 milhões de euros) Sub-total Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa Total Outros devedores por operações de seguros e outras operações Diversos Total

77 8. Notas Explicativas O desdobramento da conta de ajustamentos apresenta a seguinte evolução: Nota 29 Impostos correntes e diferidos Saldo a Dotações Utilizações Saldo a Dotações Utilizações Saldo a Os ativos e passivos por impostos reconhecidos em Balanço em 31 de dezembro de e 2015 podem ser analisados como segue: Ajustamento de recibos de prémios por cobrar Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por operações seguro direto Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por resseguro Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por outras operações Imposto sobre rendimento a pagar Impostos sobre o rendimento Impostos sobre os rendimentos a recuperar (RETGS) Imposto de selo 0 0 Contribuições Segurança Social 0 0 Ativos por impostos correntes Imóveis Imparidades Prejuízo Fiscal Ganhos e perdas atuarias no Capital Próprio 0 0 Fundos de Pensões 0 0 Provisões não dedutíveis Total Movimentos de transição 0 0 Mais/menos valias não realizadas de investimentos 0 0 Ativos por impostos diferidos Ativos por impostos Imposto sobre rendimento a pagar 0 0 Estimativa de imposto sobre o rendimento 0 0 Entregas por conta 0 0 Outros impostos Imposto de selo INEM FGA e PRP FAT Contribuições Segurança Social Retenções IRS ANPC ASF IVA Diversos Passivos por impostos correntes Mais/menos valias não realizadas de investimentos Ganhos e perdas atuarias no Capital Próprio Passivos por impostos diferidos Passivos por impostos

78 8. Notas Explicativas Imposto sobre o rendimento A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC Imposto sobre o rendimento de Pessoas Coletivas. O imposto sobre lucros Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) compreende o imposto corrente e os impostos diferidos. O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º 10/-R, de 25 de setembro (que revogou integralmente a Norma n.º 4/2007-R, de 27 de abril), e de harmonia com IAS 12. O cálculo do imposto corrente do exercício de foi apurado com base na taxa nominal de imposto de 21% (2015: 21%), aplicável à matéria coletável da Companhia. Adicionalmente aplica-se 1,5% (2015: 1,5%) de derrama municipal ao lucro tributável, acrescido da derrama estadual aplicável ao lucro tributável depende do montante deste, como segue: Lucro tributável - e 2015 (Euros) Taxas (%) Até % De mais de até % De mais de até % Superior a % A derrama estadual foi criada pela Lei nº12- A/2010 Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) Dívida Pública, atualmente em vigor no Art. 87º A do Código do IRC. O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, exceto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas diretamente em capital próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respetiva. Os impostos reconhecidos em capital próprio decorrentes da reavaliação de ativos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e Perdas, no momento em que forem reconhecidos na citada Conta os Ganhos e Perdas que lhe deram origem. Neste momento, existem reconhecidos no capital próprio, os seguintes valores relativamente a impostos diferidos: Sobre mais-valias potenciais de investimentos (idp) euros (2015: euros) Sobre ganhos e perdas atuariais (ida) euros (2015: euros) A última Inspeção Tributária foi ao exercício 2014, tendo decorrido no exercício. O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de autolíquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. A Companhia tem registado no seu balanço como imposto sobre o rendimento a receber, um montante de euros correspondente ao valor impugnado em tribunal para aplicação do regime especial de tributação de grupos de sociedades ( consolidação fiscal ou RETGS ), desde 2012, ao então Grupo AXA em Portugal, onde se incluem as entidades Ageas Seguros (ex-axa Portugal companhia de Seguros, S.A.), a Ageas Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A.,(ex-AXA Vida) e outras entidades detidas pelo Grupo AXA sedeado em França, na medida em que a ora Ageas Seguros, (ex AXA Seguros) foi nomeada representante para efeitos de RETGS da entidade dominante AXA, S.A. Se a posição da Sociedade prevalecer no Tribunal Fiscal português, a Ageas Seguros terá o direito de recuperar os prejuízos fiscais reportados nas declarações de rendimentos de 2012, 2013 e O Conselho de Administração da Ageas Seguros considera, com base na legislação aplicável na União Europeia, clarificada no Acórdão do Tribunal de Justiça Europeu bem como em decisões do CAAD, ser provável que a Companhia tenha sucesso nesse processo e, portanto, avalia como provável a recuperação do ativo por impostos correntes referido. Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do ativo ou passivo e a sua respetiva base fiscal: Os impostos diferidos ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro, capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis; Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. O imposto sobre o rendimento reportado nos resultados de e 2015 é analisado como segue: 2015 Imposto corrente Imposto diferido Total do imposto reconhecido em resultados

79 8. Notas Explicativas A reconciliação da taxa de imposto de é a seguinte: A taxa efetiva de é de 15,38% (em 2015 foi de 16,42%) Resultado antes de imposto Taxa nominal: 21% Apresentamos seguidamente o desdobramento das contas de impostos diferidos em balanço, dividido por tipo de imposto, com o respetivo movimento registado: Custo do IRC Imposto corrente Imposto diferido Diferença entre taxa nominal e efetiva Taxa efetiva 15,38% 16,42% Diferenças permanentes no exercício Acréscimos Tributação autónoma Correções relativas a exercícios anteriores Menos Valias Investimentos Financeiros Diferença positiva entre o VPT definitivo do Imóvel e o constante do contrato Donativos não previstos ou além dos limites legais Variação Imposto diferido Balanço Balanço 2015 Valor reconhecido Valor reconhecido em Capitais em Resultado Próprios Imóveis Imparidades Prejuízo Fiscal Provisões não dedutíveis Total ID via Resultado Mais/menos valias não realizadas de investimentos Ganhos e perdas atuarias no Capital Próprio Total ID via Capitais Próprios Imposto diferido líquido em Balanço Reintegrações e amortizações não aceites Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infrações Gastos não documentados Provisões Outros Custos Não Aceites Deduções Benefícios Fiscais Dividendos Benefícios Fiscais - Donativos + Quotizações Outros Prejuízo fiscal imputado por ACEs ou AEIEs Total das diferenças permanentes Alterações de estimativa a impostos diferidos Total de diferenças no exercício O total de imposto diferido líquido em Balanço é de euros (2015: euros), dividido em euros de Imposto diferido ativo que impacta resultados (2015: euros); euros (2015: euros) de imposto diferido passivo resultante de mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira e de euros (2015: euros) de imposto diferido passivo resultante de ganhos e perdas atuariais, reconhecidos no Capital Próprio. O valor de ID em Balanço incorpora o impacto decorrente da aquisição da AXA Global Direct. O total de imposto diferido que influenciou resultados foi de euros de proveito (2015: euros de custo). O Prejuízo Fiscal em foi de euros. O imposto diferido ativo corresponde a euros. No exercício de 2015, a Sociedade passou a integrar o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades do Grupo AXA em consequência da comunicação efetuada à AT nos termos do número 7 do artigo nº 69 do CIRC e do número 3, do artigo n.69-a também do CIRC. Integram o Regime Especial de Tributação do Grupo de Sociedades (RETGS) as seguintes sociedades: (i) AXA - Companhia de Seguros; (ii) AXA - Companhia de Seguros de Vida; (iii) AXA Assistance - Seguros Portugal (iv) AASP - AXA Assistance Saúde Em, em virtude da alteração da composição acionista, o RETGS deixou de ser aplicável. A declaração de alterações será entregue até final de março de

80 8. Notas Explicativas Em foi apresentado requerimento previsto no Art.º 52º do CIRC para manutenção dos prejuízos fiscais a reportar devido à alteração da composição acionista. Nota 30 Acréscimos e diferimentos Nos exercícios de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: As condições gerais destes empréstimos são apresentadas como se segue: Descrição Emp. Sub. sem prazo Emp. Sub. sem prazo Emp. Sub. com prazo Emp. Sub. com prazo Montante Prazo n.a. n.a. 10 anos 10 anos Início 04/12/14 28/12/15 04/12/14 28/12/15 Fim n.a. n.a. 04/12/24 28/12/25 Taxa E3M + 2,93% + 1% (após 10 anos) E3M + 3,23% E3M + 1,89% E3M + 2,26% Acréscimos e diferimentos ativos 2015 Reconhecimento de prémios diferidos de resseguro aceite Outros custos diferidos Acréscimos e diferimentos passivos Reconhecimento de prémios diferidos de resseguro cedido Remunerações e encargos a líquidar Outros acréscimos e diferimentos Acréscimos de custo TSU pré-reformados *O valor constante na rubrica de acréscimos de custos reflete os valores a pagar em 2017 de serviços prestados em de vários fornecedores. Nota 31 Outros passivos financeiros Os Outros Passivos Financeiros incluem essencialmente depósitos recebidos de resseguradores, dos quais destaca-se o depósito da AXA Cession, no montante de euros (2015: euros), relativo ao programa de resseguro cedido em vigor. Encontra-se ainda registado em Passivos Financeiros, na subrubrica de Passivos Subordinados, o valor de 22 milhões de euros resultantes de dois empréstimos recebidos da empresa Ageas Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. em dezembro de 2014 e o valor de 22.3 milhões de euros resultantes de dois empréstimos recebidos da empresa Ageas Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. em dezembro de 2015, para efeitos de cumprimento com os requisitos da Margem de Solvência. Nota 32 Benefícios concedidos a empregados Benefícios de curto prazo Ver Nota 17. Plano de benefício definido e de contribuição definida Em 23 de dezembro de 2011 foi celebrado entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), o Sindicato dos Trabalhadores da Seguradora (STAS) e Sindicato dos Profissionais dos Seguros de Portugal (SISEP), um novo Contrato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº 2, de 15 de janeiro de 2012 (adiante designado por CCT 2012) e que determina, no seu capítulo IX, sob a epígrafe de Plano de poupança e pré-reforma, a substituição do plano de pensões previsto no anterior Contrato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora. Não obstante, o anterior Contrato Coletivo de Trabalho ainda é aplicável à população no ativo que não aderiu ao Novo CCT e ao universo de pré-reformados e reformados contemplados pelo anterior CCT e outros planos que vigoravam. Ou seja, no mesmo Fundo de Pensões coexistem 2 Planos de Pensões: um Plano de Benefício Definido (constituído ao abrigo do anterior CCT) e um Plano Individual de Reforma (constituído ao abrigo do novo CCT). Em conformidade com os dois Contratos Coletivos de Trabalho, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos Colaboradores pensões de reforma por velhice e por invalidez. Assim, para além do Plano Individual de reforma (PIR), a Companhia mantém o plano de pensões de reforma, pré-reforma e invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas pela segurança social, não contributivo, com a definição de benefícios estipulada pelo anterior Contrato Coletivo de Trabalho da Atividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo. O PIR (novo CCT) foi implementado em 2012 para os Participantes em vigor que já detinham esta qualidade em 2011, e que expressamente aderiram ao novo CCT 160

81 8. Notas Explicativas e para os novos Participantes aderentes também ao novo CCT. O valor da dotação inicial para os anteriores Participantes corresponde ao valor apurado atuarialmente em 31 de dezembro de 2011 das responsabilidades por serviços passados com futuros complementos de reforma por velhice, sem consideração de decrementos por invalidez. Já para os novos Participantes, no ano corresponde à aplicação da taxa de 3,25% aos respetivos salários anuais efetivos. Este plano prevê contribuições anuais com base na aplicação de percentagens anualmente estabelecidas aos salários anuais efetivos, e garante à data da reforma ou por saída antecipada, o montante das dotações totais efetuadas ao longo do plano. Métodos, pressupostos e hipóteses usados na avaliação atuarial O método de cálculo do custo do serviço corrente e do valor atual das responsabilidades por serviços passados dos participantes dos benefícios de reforma por velhice e de sobrevivência diferida usado é o Unit Credit Projetado. Os principais pressupostos e fórmulas considerados nos estudos atuariais para 31 de dezembro de : Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as exceções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões Ageas (Exceção dos ex-empregados da Ourique): P = (0,8 x 14 / 12 x R) (0,022 x n x S / 60), tal que, 0,3 0,022 x n 0,8, com P, R, n e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora Para os ex empregados da Ourique: P = (14 / 12 x R) (0,22 x n x S / 60), tal que, 0,3 0,022 x n 0,8, com P, R, n e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora. Pensão de reforma por invalidez: P = (0,022 x t x 14 / 12 x R) (0,22 x n x S / 60), tal que, 0,5 0,22 x t 0,8, e 0,3 0,022 x n 0,8, com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora. Pensão de pré-reforma: P = 0,8 x R x 14, com P e R, definidos no CCT. Pagamento das pensões: As pensões de reforma e de pré-reforma são pagas 14 vezes por ano. Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Atividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, cabendo à última Seguradora a responsabilidade da pensão a pagar. Já o Plano de Pensões do novo CCT confere direitos adquiridos. Atualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão atualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Atividade Seguradora. Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são líquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da Ageas Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólices de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respetivo processamento e pagamento aos beneficiários. Esta transferência de responsabilidades do Fundo para as apólices cessou no ano de 2010, pelo que não se têm registado novas adesões nas apólices de rendas vitalícias e de rendas temporárias (com exceção dos beneficiários das rendas temporárias que atingem a idade de reforma e transitam para as apólices de rendas vitalícias). Veículo de financiamento utilizado: O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de rendas temporárias (pré-reformas) e vitalícias (reformados) (risco transferido para a Ageas Vida). Descrição dos principais pressupostos atuariais usados: i. Taxa de desconto é de 1,46% (2015: 1,95%) ii Taxas de rendimento do Fundo: 1,46% (2015: 1,7%) iii. Taxas esperadas de crescimento dos salários e pensões é de 1,65% (2015: 1,65%) iv. Outros pressupostos atuariais usados materialmente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem à situação de pré-reforma/ reforma antecipada. Tábuas: Mortalidade: TV Invalidez: EKV 80 Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 20%, para a Ageas Portugal, Companhia de Seguros, S.A., no Plano de Benefício Definido, aplicável aos trabalhadores no ativo que reúnam as condições estipuladas no CCT da Atividade Seguradora. Esta percentagem é consistente com as utilizadas nas últimas avaliações e considera- -se adequada face à realidade de pré-reformas conforme estudo efetuado pelo Atuário Responsável. Características da população Reforma velhice Beneficiários 2015 Total de beneficiários Idade média Indicação do valor das responsabilidades e ativos do fundo do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores Responsabilidades Ativos Excesso do Fundo

82 8. Notas Explicativas O valor atual da responsabilidade por serviços passados é de euros (2015: euros) e o valor atual dos benefícios já em pagamento é de euros (2015: euros). Os valores apresentados de insuficiência/ excesso dizem apenas respeito ao plano de benefício definido. Anualmente, conforme política contabilística descrita na alínea l) da Nota 2, a Companhia avalia a recuperabilidade do excesso do Fundo. Devido ao facto de não serem esperados benefícios económicos futuros e a Companhia não ter um direito incondicional ao reembolso do excesso do Fundo, anulou-se o valor de euros como uma dedução ao rendimento integral, na rubrica de Benefícios pós-emprego. Relativamente a 31 de dezembro de 2015, o excesso do fundo ascendia a euros. Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos e PIR 2015 Saldo inicial Custo do serviço corrente Custo de juros Ganhos e perdas atuariais Benefícios pagos Transferências Cortes e líquidações Saldo Final Reconciliação dos saldos de abertura e de fechodo justo valor dos ativos dos planos 2015 Saldo inicial Retorno esperado dos ativos Ganhos e perdas atuariais Contribuições do empregador Benefícios pagos Transferências Saldo final A quantia de ativos financeiros é de euros (2015: euros) e a taxa de rendibilidade foi de 4,24% (2015: 0,49%). As contribuições efetuadas em para o Plano de benefício definido foram nulas e determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o financiamento integral das responsabilidades do plano. A contribuição para o plano de contribuição definida corresponde à aplicação da taxa de 3,25% aos salários anuais efetivos da respetiva população. A desagregação da carteira de ativos do Fundo de Pensões é feita da seguinte forma (por classe de ativos): Categoria do título 2015 Títulos de rendimento variável 6% 6% Títulos de rendimento fixo 80% 88% Numerário, dep. em inst. de crédito e aplicações no mmi 13% 4% Outros 1% 1% Gestão de fundos de pensões 100% 100% Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas 2015 Custo do serviço corrente Custo/(proveito) líquido dos juros (Ganhos)/perdas decorrentes de cortes e líquidações Total Quantias reconhecidas no exercício corrente em capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas atuariais Saldo anterior ( ) ( ) ( ) ( ) Movimento ano ( ) ( ) Saldo ano ( ) ( ) ( ) ( ) O valor de perdas atuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de foi de euros (2015: ganhos de euros), líquido de imposto diferido. Este valor contém a anulação do excesso do Fundo no montante de , conforme atrás referido. Análises de sensibilidade DBO Var DOB Não Vida Base Case Discount rate + 1% Discount rate - 1% Salaries increase +1% Salaries increase -1% Pensions increase +1% Pensions increase -1% Plano Individual de Reforma (PIR) A primeira contribuição anual do empregador para o PIR verifica-se e verificar- -se-á: a) Para os trabalhadores no ativo admitidos na atividade seguradora antes de 22 de junho de no ano de 2015 (exceção feita à contribuição extraordinária ocorrida em 2014); b) Para os trabalhadores no ativo admitidos na atividade seguradora no período compreendido entre 22 de junho de 1995 e 31 de dezembro de no ano de 2012; 164

83 8. Notas Explicativas c) Para os trabalhadores no ativo admitidos depois de 1 de janeiro de no ano seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efetivo na empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte. Contas a pagar por operações de seguro direto Nota 33 Outros credores por operações de seguros e outras operações Nos exercícios de e 2015, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2015 Mediadores de Seguros Cosseguradores Prémios Recebidos Antecipadamente Estornos a pagar Segurados 0 0 Total Nota 35 Capital, reservas, outras reservas, resultados transitados e resultado do exercício Capital social e resultado do exercício O Capital Social da Ageas Portugal, Companhia de Seguros S.A, em 31 de dezembro de, no valor de euros, representado por ações de valor nominal igual a 5 euros, encontra- -se integralmente subscrito e realizado. A estrutura acionista de referência alterou-se durante o ano de. Tal como descrito na nota introdutória, o Grupo AXA vendeu a sua participação ao Grupo Ageas em abril de, tendo-se posteriormente efetuado um aumento de capital, no valor de euros, através da emissão de novas ações ao valor nominal de 5 euros, totalmente realizado em numerário. Contas a pagar por operações de resseguro Resseguradores Ressegurados Total Contas a pagar por outras operações Fornecedores Outros credores (inferiores, individualmente, a 1 milhão de euros) Total Outros credores por operações de seguros e outras operações Nota 34 Outras provisões No exercício de e 2015, a rubrica de provisões para outros riscos e encargos apresenta a seguinte movimentação: Saldo a Dotações Utilizações Saldo a Dotações Utilizações Saldo a FAT Outros riscos e encargos Impostos Total O valor inserido na rubrica de Outros Riscos e Encargos respeita a uma provisão para rescisões contratuais de ações interpostas por ex-empregados, que se encontram a decorrer em tribunal. Acionista Número de ações Início do período Movimento do ano Fim do período Percentagem de participação social AXA Corporate Solutions (Grupo AXA) ,00% AXA P. Comp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA) ,00% AXA, S.A. (Grupo AXA) ,00% AXA Assurance Vie (Grupo AXA) ,00% Outros (Minoritários fora do Grupo AXA) ,00% Ageas Portugal Holdings, SGPS, S.A ,00% O resultado por ação de é de -8,88 euros (2015: -1,17 euros). A aplicação do resultado líquido do exercício de 2015, resultou da decisão da Assembleia-geral de Acionistas ocorrida em 15/03/, onde foi deliberada a seguinte aplicação: Aplicação do Resultado Líquido Exercício 2015 Resultado do exercício Aplicação: Reserva Legal 0 Reservas Livres 0 Resultados Transitados Dividendos 0 A Companhia não procedeu a qualquer pagamento de dividendos nem efetuou Total ,00% qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de. A aplicação de resultados do ano de a apresentar em assembleia-geral de acionistas será a que a seguir se apresenta: Aplicação do Resultado Líquido Exercício Resultado do exercício Aplicação: Reserva Legal 0 Reservas Livres 0 Resultados Transitados Dividendos 0 Face à apresentação de resultados líquidos negativos, este será transferido para resultados transitados. 166

84 8. Notas Explicativas Reservas Descrição da natureza e da finalidade de cada reserva do capital próprio: Reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros, no valor de euros em (2015: euros), representa as mais e menos valias potenciais relativas à carteira de investimentos disponíveis para venda, líquidas da imparidade reconhecida em resultados no exercício e/ou em exercícios anteriores. Reserva por impostos diferidos, no valor de euros em (2015: euros) contém a percentagem de imposto diferido aplicada sobre a reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros, para fazer face a impostos potenciais no futuro. Outras Reservas, no montante de euros em (2015: ), apresentam o seguinte detalhe: Reserva legal utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. De acordo com a legislação Portuguesa, a reserva legal deve ser anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital emitido. Em 31 de dezembro de a reserva legal ascendia a euros (2015: euros); Reservas livres é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e pode ser utilizável para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital. : euros (2015: euros); Prémios de emissão consideram a diferença entre o valor de subscrição das ações emitidas e o seu valor nominal. : euros (2015: euros); em, existiu um reforço desta reserva em euros totalmente realizado em numerário. Reserva para ganhos e perdas atuariais (reserva SORIE ) constituída pelos ganhos e perdas atuariais de planos de benefício definido (ver Nota 31). : euros (2015: euros). A forte evolução negativa deste valor deve-se à anulação do excesso de ativos face às responsabilidades do fundo de pensões, no valor de euros, visto que a empresa não espera benefícios económicos futuros destes valores, conforme menciona a IAS 19. Resultados transitados Inclui o montante de resultados líquidos transitados de anos anteriores. A movimentação das rubricas de capital próprio poderá ser analisada na demonstração de variações no capital próprio. Nota 36 Transações entre partes relacionadas A Ageas Portugal, Companhia de Seguros, S. A. em 31 de dezembro de tinha a seguinte composição acionista: Acionista % Ageas Portugal Holdings, SGPS, S.A. 100% A Companhia detém ainda algumas participações em filiais e associadas, com pouca expressão, sendo membro de empreendimentos conjuntos, caracterizando-se essas entidades pelas seguintes atividades: Gaivina (20%) Empresa de gestão de parque imobiliário. Ageas Portugal Services, A.C.E. - É um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de exercício da atividade seguradora ao nível do serviço a Clientes Ageas-Centro de Serv. Clientes, ACE 2015 Ativo Passivo Custos Proveitos Ativo Passivo Custos Proveitos ( ) Ageas B.V. 0 (15.300) Ageas Insurance International N.V. Ageas SA/NV (Belgium) Ageas Portugal, Companhia de Seguros Vida S.A. (conforme respetivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação eletrónica por processos não presenciais nas áreas de emissão e regularização de sinistros. Transações com entidades do Grupo Em Portugal, o Grupo Ageas encontra- -se representado por duas seguradoras (i) Ageas Portugal, Companhia de Seguros, S.A., (ii) Ageas Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. No quadro abaixo evidenciam-se as transações ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de : (40.898) ( ) ( ) Total ( ) ( )

85 8. Notas Explicativas No quadro abaixo evidenciam-se as transações ocorridas com empresas relacionadas durante o período de janeiro a março de, visto que esta entidade pertencia ao Grupo AXA: 2015 Rendimentos Gastos Balanço Gie AXA AXA SEGUROS GENERALES, S.A. DE SEGU AXA DiretoIRE & CONSEIL SURVEILLAN Rendimentos Gastos Balanço AXA GROUP SOLUTIONS, SAS - SUCURSAL AXA TECHNOLOGY SERVICES MED REG - AE AXA BUSINESS SERVICES PVT LTD AXA Global P & C AXA GROUP SOLUTIONS GIE AXA AXA DiretoIRE & CONSEIL SURVEILLAN GIE AXA GROUP SOLUTIONS AXA Mediterranean Services AEIE CEPRES - Cental de Prest.de Serv. A.C AXA IM Cepres AXA Life Europe AXA Portugal Vida Direct&Quixa Seguros y Reaseg., S.A.U AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal AXA Med. Services AEIE AXA Technology Serv. Med. Reg. AEIE AXA Mediterranean System AEIE, Suc. Portugal AXA MEDLA IT & LOCAL AXA MEDITERRANEAN SERVICES, A.E.I.E AXA MEDITERRANEAN SERVICES, A.E.I.E AXA Regional Services, S.A.U AXA MEDITERRANEAN SYSTEM, AEIE (SPA AXA MEDITERRANEAN SYSTEM, AEIE (SPA) AXA MEDITERRANEAN SYSTEM, AEIE AXA INVESTMENT MANAGERS PARIS AXA Regional Services, S.A.U AXA Global Direct Seg y Reaseg.S.A.U AXA Mediterranean Holding, S.A AXA MEDLA IT & LOCAL SUPP. SERVIC AXA GROUP SOLUTIONS-SOL.INFORM, AEIE AXA GROUP SOLUTIONS S.A AXA BUSINESS SERVICES PVT LTD GIE AXA UNIVERSITE GIE AXA GROUP SOLUTIONS-FR AXA Investment Managers AXA GROUP SOLUTIONS SPAIN SL AXA REAL ESTATE AXA REIM IBERICA, S.A

86 8. Notas Explicativas As transações com resseguradoras do Grupo em são: Nome Rendimentos Gastos Balanço Médis Companhia de Seguros Nota 37 Justo Valor O justo valor é baseado em valores de mercado, quando disponíveis. No caso de estes não estarem disponíveis, o justo valor é estimado através de modelos numéricos, baseados em técnicas de desconto de cash flows. Nesta base, o justo valor estimado é influenciado por pressupostos usados nesses modelos de valorização, que necessariamente incorporam algum nível de incerteza, e refletem exclusivamente o valor atribuídos aos diferentes instrumentos financeiros. Os principais métodos e pressupostos utilizados na determinação do justo valor de ativos e passivos da Companhia são os seguintes: Caixa e Depósitos em instituições de crédito Tendo em conta que se tratam normalmente de ativos de curto prazo, o saldo de balanço é uma estimativa razoável do seu justo valor. Ativos e passivos financeiros ao custo amortizado Níveis Ativos financeiros disponíveis para venda Estes instrumentos financeiros são registados ao justo valor, o qual é baseado em preços de mercado, quando disponíveis. No caso de estes não estarem disponíveis, o justo valor é estimado através de modelos numéricos, baseados em técnicas de desconto de cash flows, usando curvas de taxa de juro de mercado, ajustadas por fatores como risco de crédito e risco de liquidez, determinados de acordo com as condições de mercado e maturidades. As curvas de taxa de juro baseiam-se em informação divulgada por providers de informação financeira, tal como a Reuters ou Bloomberg. No caso das ações não cotadas, as mesmas são registadas ao custo histórico, quando não existam preços de mercado disponíveis e não seja possível estimar o seu justo valor com fiabilidade. Devedores por operações de seguro direto, de resseguro e outras operações Tendo em conta que se tratam normalmente de ativos de curto prazo, o saldo de balanço é uma estimativa razoável do seu justo valor. Os ativos e passivos financeiros da Companhia registados ao custo amortizado são como segue: 2015 Justo valor Valor Balanço Justo valor Valor Balanço Disponibilidades em instituições de crédito Empréstimos e contas a receber De acordo com o IFRS 13, os ativos e passivos financeiros podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos seguintes níveis: Nível 1 - valorizados de acordo com valores obtidos em mercados cotados ou fornecidos por providers; Nível 2 - valorizados com modelos de avaliação, suportados por variáveis de mercado observáveis; Nível 3 - valorizados com modelos de avaliação, cujas variáveis não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida. Nota 38 Gestão de riscos de atividade A Ageas Seguros tem definida e implementada uma política de Gestão de Riscos, com o objetivo de dar cumprimento aos princípios estabelecidos na Lei n.º 147/2015, de 9 de setembro, que aprova o regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora, transpondo a Diretiva 2009/138/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2009 (Diretiva Solvência II). Esta política estabelece o Sistema de Gestão de Riscos, incluindo a filosofia e estratégia que governam a abordagem e a atitude perante o risco. Descreve, de forma genérica, como a Ageas aborda as oportunidades e os desafios colocados pelo risco e identifica as funções e as responsabilidades das diferentes entidades dentro da organização em relação ao processo de gestão de riscos. A política de risco é uma política abrangente que impacta e define os limites de todas as outras políticas relacionadas com a gestão de riscos. A função de Gestão de Riscos na Ageas Seguros reporta ao CEO e tem como responsabilidades assegurar a segunda linha de defesa da pirâmide de controlo instituída na empresa, identificar, medir e supervisionar / controlar todos os riscos, monitorizar o risk appetite e construir um ambiente favorável à gestão dos riscos na Companhia. À área de Risk Management local, compete analisar, monitorizar e reportar os riscos, através da realização de diversas análises, destacando-se neste contexto o exercício de Autoavaliação do Risco e da Solvência (ORSA). Por risco a Ageas Seguros entende o efeito de incerteza no capital, resultados ou liquidez, nos objetivos de negócio ou em futuras oportunidades. Para garantir uma abordagem consistente e abrangente na identificação, avaliação, monitorização e resposta aos riscos, é seguida a taxonomia de riscos do Grupo Ageas, na qual são identificados todos os riscos aplicáveis ao negócio de seguros da Ageas divididos nas quatro seguintes categorias de risco abrangentes. Outros devedores por operações de seguros e outras operações Risco Total Depósitos recebidos de resseguradores Outros passivos financeiros ao custo amortizado Outros credores por operações de seguros e outras operações Riscos Financeiros Riscos Específicos de seguros Riscos Operacionais Outros Riscos

87 8. Notas Explicativas A Ageas Seguros tem implementado um processo de identificação de riscos que combina avaliações bottom-up (das segundas linhas de gestão até à Comissão Executiva) e uma revisão top-down efetuada ao nível do país Key Risk Reporting. Trimestralmente, a Ageas Seguros reporta os seus riscos mais relevantes (atuais e emergentes), respetivos controlos e ações associadas. Na identificação desses riscos são consideradas todas as categorias incluídas na taxonomia de riscos, usando uma metodologia consistente, em consonância com o apetite ao risco. Estes riscos para alcançar a estratégia da Ageas Seguros são então mitigados através da melhoria dos processos ou através de uma combinação de melhoria de processos e ajustes de capital, quando apropriado. Os riscos para os quais é calculado um requisito de capital de solvência através da fórmula padrão são considerados riscos de Pilar 1. Estes riscos são medidos numa base on-going e comunicados ao Comité de Risco através de relatórios trimestrais de risco. No âmbito do processo ORSA, esses riscos são também avaliados numa base forward looking no horizonte temporal do planeamento estratégico. Os riscos que não estão contemplados pela fórmula padrão, são considerados riscos de Pilar 2 e a avaliação de necessidade de capital é efetuada através de uma árvore de decisão. O framework de apetite ao risco da Ageas, baseia-se numa visão interna dos requisitos de capital que considera igualmente os riscos que não são considerados no pilar 1 e para os quais se considera necessário deter capital. Este capital adicional pode não estar constituído ao nível da entidade legal, tendo que estar disponível ao nível do País. No âmbito da gestão dos riscos são continuamente identificados, mapeados e quantificados os riscos que a seguir se enumeram. A. Risco Específico de Seguros O risco específico de seguros representa o risco de perda, ou de evolução desfavorável do valor dos elementos do passivo, decorrentes da atividade seguradora devido à utilização de pressupostos inadequados na fixação de preços e no provisionamento de responsabilidades. Com base na definição estratégica dos segmentos alvo, são conceptualizados políticas e processos de gestão de riscos dos respetivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam se na aceitação dos riscos, no provisionamento de responsabilidades e na monitorização da carteira, quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do adequado provisionamento. Quanto à política de aceitação de riscos, esta é definida conforme os segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises atuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efetuada a sua parametrização no sistema informático de suporte, bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas condições seja violada. A aceitação de condições de exceção/interditas é da competência da área de Subscrição. Está implementado na entidade um processo de aprovação de produtos aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito do refresh dos existentes. Este processo incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes relativamente às condições/rentabilidade do produto. No que respeita ao provisionamento de responsabilidades, conforme descrito na Nota 2, a abertura de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises atuariais permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O acompanhamento subsequente, pelos gestores de sinistros, segue o conjunto de regras de gestão de sinistros implementadas e formalizadas através da política de gestão de sinistros da Companhia. As provisões para sinistros são estimadas para sinistros declarados mas ainda não totalmente líquidados, bem como para os sinistros ocorridos mas ainda não declarados. Em geral, a Ageas constitui provisões por sinistro, cobertura e tipo de dano, tendo em conta os pagamentos esperados não descontados e a estimativa dos sinistros ainda não declarados. Os riscos relativos às apólices para os quais os prémios já foram recebidos mas o período de risco ainda não expirou, são cobertos pela provisão para prémios não adquiridos, para cobrir o risco referente à parte do tempo ainda não decorrido. Sempre que se estime que os prémios não adquiridos não serão suficientes para cobrir os custos esperados para o período em falta, são constituídas provisões para riscos em curso. Relativamente a acidentes de trabalho, em foi realizado um teste de adequação das reservas matemáticas constituídas para as pensões não remíveis numa ótica de ALM, tendo em conta os cash-flows estimados com base na tábua de mortalidade 35% TV 88/ % TV 73/77 descontados à taxa de juro sem risco. Adicionalmente, em 31 de dezembro de foram realizadas análises de sensibilidade a alterações da taxa de juro, sendo os resultados os seguintes: Análises de sensibilidade (em EUR) Impacto na Provisão Matemática Taxa de desconto 3,5% Taxa de desconto 3% Taxa de desconto 2,5%

88 8. Notas Explicativas O quadro seguinte apresenta a evolução das provisões para sinistros e a adequação das mesmas de acordo com a avaliação efetuada a 31 de dezembro de : Triângulo de desenvolvimento das provisões para sinistros - Ramos Não Vida EUR Posição de Balanço Provisão para Sinistros, incluindo IBNR / IBNER no final do exercício Pagamentos acumulados a: Um ano de desenvolvimento Dois anos de desenvolvimento Três anos de desenvolvimento A evolução observada no exercício de é explicada, por um lado, pela entrada em carteira da Direct e, por outro, pelo reforço efetuado no sentido de garantir uma margem que permita fazer face a uma perda cuja probabilidade de ocorrência seja 75% (1 em 4 anos). Como forma de mitigação do risco, a Companhia define anualmente a política de resseguro. Dessa definição constam: os riscos a ressegurar, a lista dos resseguradores e o grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal. adequacidade da tarifa e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise são ainda efetuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo metodologias aceites pelo Grupo Ageas; (ii) análises casuísticas; (iii) verificação de algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinistros); (iv) matching de ativos e passivos. Passará a ser efetuado trimestralmente uma revisão ao LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das Provisões Técnicas, de acordo com as regras do Grupo Ageas. Quatro anos de desenvolvimento Cinco anos de desenvolvimento Seis anos de desenvolvimento Reservas reavaliadas a: Um ano de desenvolvimento Dois anos de desenvolvimento Três anos de desenvolvimento Quatro anos de desenvolvimento Cinco anos de desenvolvimento Seis anos de desenvolvimento A monitorização da carteira de contratos de seguro, por ramo, permite acompanhar a Análise Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Doença Incêndio e Outros Danos No exercício de, os indicadores de exploração apresentam a seguinte evolução: Automóvel Transporte Resp. Civil Diversos Total Rácio de sinistralidade 176,4% 18,7% 76,9% 66,8% 89,6% 82,0% 79,5% 236,4% 97,4% Rácio de despesa 36,7% 37,9% 23,1% 51,5% 37,7% 61,8% 44,3% 89,6% 38,2% Rácio Combinado 213,1% 56,6% 100,1% 118,3% 124,6% 143,9% 123,9% 266,0% 135,6% Análise 2015 Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Doença Incêndio e Outros Danos Automóvel Transporte Resp. Civil Diversos Total Rácio de sinistralidade 114,2% 47,5% 98,5% 42,1% 75,8% 59,1% 46,5% 97,6% 79,9% Rácio de despesa 34,5% 35,9% 23,9% 54,4% 37,5% 44,3% 47,7% 30,2% 37,6% Rácio Combinado 148,6% 83,4% 122,4% 96,5% 113,3% 103,4% 94,2% 127,9% 117,5% (In)Suficiência estimada nas reservas à data face às reservas iniciais: Valor nominal Percentagem 2,1% 2,7% 3,5% 4,5% 4,9% 7,0% 6,4% Reconciliação entre as reservas apresentadas no triângulo e as reservas constantes no balanço EUR 31/12/16 31/12/15 Provisões para sinistros no final do exercício Provisões Matemáticas de Acidentes de Trabalho* Provisões para encargos futuros de gestão de sinistros Total provisões para sinistros Não Vida * inclui Assistência Vitalícia e provisão para o FAT O rácio de sinistralidade teve uma evolução negativa de 17,5 p.p. relativamente ao ano anterior, devido essencialmente às ações de reforço das provisões técnicas. O rácio de despesas registou um aumento (0,6 p.p.), tendo sido afetado pelos custos extraordinários decorrentes da mudança da marca e autonomização face ao Grupo AXA. Consequentemente, o rácio combinado registou um aumento face ao exercício anterior (+18,1 p.p.). A mensuração do risco específico de seguros é efetuada através do cálculo do capital económico para os riscos de subscrição e catastrófico, após o efeito do resseguro. Neste contexto, o comportamento do mercado e dos Clientes, os critérios de subscrição e de gestão de sinistros e as características da carteira em vigor, constituem dados necessários para a modelização das duas variáveis, prémios e reservas, e assim aferir da necessidade de capital. Outros dados, como os riscos de longevidade e 176

89 8. Notas Explicativas de revisão são considerados, designadamente para o ramo Acidentes de Trabalho. Os montantes estimados de novo negócio e de renovações bem como a probabilidade de anulação dos contratos são igualmente avaliados e servem em simultâneo para o cálculo das responsabilidades. Os impatos que advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na avaliação. O capital económico para o risco de subscrição obtido para o exercício findo em 31 de dezembro de totaliza 97 milhões de euros, antes de efeitos de diversificação entre os riscos de Não Vida e os riscos de Acidentes e Doença. O principal driver do risco de subscrição são os riscos de prémios e de reservas, que correspondem a cerca de 72,7% dos riscos de subscrição. B. Risco de Mercado O risco de mercado representa o risco de perda, ou de evolução desfavorável da situação financeira, direta ou indiretamente ligadas às variações do nível e da volatilidade dos preços de mercado dos elementos do ativo e do passivo, incluindo, entre outros fatores, as variações das taxas de juro e dos preços das ações. As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em que os ativos geradores de juros e os passivos geradores de juros, apresentam maturidades desfasadas no tempo ou de diferentes montantes. O risco de volatilidade, associado às ações, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido a opções imbuídas, tais como participações nos benefícios, também é feito o seguimento periodicamente. A carteira de investimentos da Ageas Seguros apresenta a 31 de dezembro de a seguinte diversificação por categoria de ativo: Ativos Caixa e equivalentes Rendimento fixo Divida Corporate Dívida Pública Dívida Publica Equiparada Imóveis Derivados 9 Empréstimos concedidos Ações Outros títulos de rendimento variável Total Ativos 2015 Caixa e equivalentes Rendimento fixo Divida Corporate Dívida Pública Dívida Publica Equiparada Imóveis Derivados Empréstimos concedidos Ações e Outros títulos de rendimento variável Total O capital económico para o risco de mercado obtido para o exercício findo em 31 de dezembro de totaliza 24 milhões de euros decompostos pelos diferentes fatores de risco. Os principais drivers do risco de mercado são os riscos associados ao investimento em imobiliário e em títulos de rendimento fixo (taxa de juro e spread). No âmbito da gestão dos riscos de mercado, são ainda efetuadas análises de sensibilidade às variações dos mercados financeiros tendo por base variações percentuais nos mercados de capitais, bem como variações nas taxas de juro, que podem influenciar o resultado do exercício, conforme se apresenta no quadro seguinte: Sensibilidade Impacto de -50bp tx. Juro Impacto de +50bp tx. Juro Impacto de +50bp spreads Corporate Impacto de +50bp spreads Govies Impacto +50bp spreads Govies e Corporate Corp Bonds Govt Bonds Total Geral C. Risco de Liquidez O risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo para satisfazer as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de líquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis. A gestão da liquidez tem como objetivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo. O Grupo Ageas possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adoção de medidas para evitar a sua rutura, quer em termos de curto prazo para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades de capital. A gestão do Risco de Liquidez é assim realizada através de uma estrutura de limites que fornecem uma indicação da posição líquida de liquidez (em condições normais e em condições de stress). Esses limites são definidos com base na comparação dos ativos líquidos com os passivos líquidos em diferentes horizontes temporais, sendo utilizados ativamente na gestão do perfil de liquidez. Adicionalmente, a Companhia segue uma política de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo. 178

90 8. Notas Explicativas Maturidade Títulos de rendimento Fixo Ações e outros títulos de rendimento variável Empréstimos concedidos Caixa e equivalentes Inferior a 1 mês Entre 1 e 3 meses Entre 3 e 12 meses Entre 1 e 5 anos Superior a 5 anos Indeterminada Total Maturidade 2015 Títulos de rendimento Fixo Ações e outros títulos de rendimento variável Empréstimos concedidos Caixa e equivalentes Inferior a 1 mês Entre 1 e 3 meses Entre 3 e 12 meses Entre 1 e 5 anos Superior a 5 anos Indeterminada Total D. Risco de Concentração Este risco é identificado e quantificado no âmbito da política de investimentos que define limites quanto à concentração de ativos por atividade económica, grupo económico, por emitente e por rating. A atualização dessa política é feita trimestralmente em sede de Comité de Investimentos & ALM, sempre que condições de mercado exigem ponderação acrescida em determinado sector ou emitente. A qualidade creditícia (rating) dos emitentes das obrigações em carteira é apresentada como se segue: Diversificação por rating AAA AA AA A A A BBB BBB BBB BB BB Total Total Total Diversificação por rating 2015 AAA AA AA A A A BBB BBB BBB BB BB 0 Not rated Total *Informação com base em ratings externos. A diversificação do investimento por geografia é a seguinte: Região Valor Em % Portugal ,8% Espanha ,7% Itália ,2% França ,5% EUA ,7% Holanda ,5% Irlanda ,5% Reino Unido ,1% Alemanha ,7% Austrália ,7% Bélgica ,5% Suécia ,4% Outros ,6% Total ,0% Região 2015 Valor Em % Austrália ,6% Bélgica ,4% Dinamarça ,3% França ,3% Alemanha ,9% Irlanda ,9% Itália ,7% Luxemburgo ,6% Holanda ,7% Portugal ,5% Espanha ,5% Suécia ,3% Suíça ,2% Reino Unido ,5% Estados Unidos ,0% Outros ,4% Total ,0% Verifica-se ainda a existência de uma dispersão dos investimentos em diversos sectores de atividade, não havendo por isso elevado risco de concentração. Os quadros abaixo apresentam a diversificação por sector de obrigações de outros emissores e ações. Diversificação por sector de atividade Bens de Consumo Comunicação Consumo Energia Industriais Outros Tecnológica Utilitárias Instituições Financeiras Imobiliário Total

91 8. Notas Explicativas Diversificação por sector de atividade 2015 Bens de Consumo Comunicação Consumo Energia Industriais Instituições Financeiras Outros Real Estate Tecnológicas Utilitárias Total E. Risco de Crédito O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do Cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais. O capital económico obtido para risco de contraparte para o período em referência totalizava 8 milhões de euros. O risco de contraparte está essencialmente presente nos montantes a recuperar registados no ativo da Companhia (Receivables), relacionados com operações de seguros e resseguros. F. Risco Operacional O risco operacional resulta do risco de perdas resultantes da inexequibilidade ou falha de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos. A gestão do risco operacional está assente num modelo definido pelo Grupo Ageas, sendo a Ageas Seguros responsável pela sua aplicação. O modelo de risco operacional assenta num processo contínuo de identificação, avaliação e monitorização dos riscos. Este processo baseia-se numa abordagem top-down e bottom-up com os detentores dos processos, mas inclui a colaboração de áreas transversais que suportam e reforçam as diversas fases do processo. Paralelamente existem dois processos que suportam este processo: recolha de perdas operacionais e monitorização de indicadores de risco. Para os riscos mais significativos são acompanhados os planos de mitigação ou eliminação dos riscos. Este modelo permite à companhia saber quais os principais riscos a que está exposta e geri-los da forma que considerar adequada. O governo do risco assenta num Comité de Risco Operacional por Direção Geral, o qual reporta ao Comité de Risco. A metodologia e procedimentos que fazem parte do risco operacional estão detalhadamente documentados no manual de risco operacional. Nota 39 Solvência O atual regime de Solvência II entrou em vigor no dia 1 de janeiro de e procura introduzir um enquadramento robusto, prudencial e harmonizado, baseado na análise do perfil de risco de cada empresa de seguros e resseguro de forma a assegurar a identificação dos recursos financeiros necessários, uma governação e gestão de riscos adequada e garantir a transparência e qualidade de informação reportada ao supervisor e público em geral, promovendo a comparabilidade, transparência e competitividade do mercado. O novo regime encontra-se consubstanciado essencialmente através da Lei n.º 147/2015, de 9 de setembro, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2009/138/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2009, relativa ao acesso à atividade de seguros e resseguros e ao seu exercício, aprovando o novo regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora (RJASR). Por forma a cumprir com os requisitos referidos no regime mencionado, a Companhia solicitou ao regulador a autorização para utilização de medidas transitórias relativamente a provisões técnicas, as quais foram aprovadas pela ASF em 29 de abril de. Obrigações Futuras até 1 ano Obrigações Futuras de 1 a 5 anos Nota 40 Compromissos Locações Durante o ano de, a Ageas registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com: - Lease Plan Portugal Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal - Arval Service Lease Aluguer e Gestão Automóvel SA A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses. Obrigações Futuras até 1 ano Obrigações Futuras de 1 a 5 anos Alugueres Operacionais Viaturas Total Nota 41 Elementos extrapatrimoniais A empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nocional de 31 milhões de euros (36 milhões de euros em 2015) para cobrir o risco de taxa de inflação, conforme pode ser observado na Nota 20 e 31. A empresa detém no final de, o valor de euros em avales e garantias bancárias prestadas. Nota 42 Normas contabilísticas recentemente emitidas 1.1 As normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas que entraram em vigor e que a Companhia aplicou na elaboração das suas demonstrações financeiras, são as seguintes: IAS 19 (Alterada) Planos de Benefício Definido: Contribuição dos empregados O IASB, emitiu em 21 de novembro de 2013, com data efetiva de aplicação (de forma retrospetiva) para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de julho de Esta alteração foi adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 29/2015, de 17 de dezembro de 2014 (definindo a 182

92 8. Notas Explicativas entrada em vigor o mais tardar a partir da data de início do primeiro exercício financeiro que começa em ou após de 1 de fevereiro de 2015). A presente alteração clarifica a orientação quando estejam em causa contribuições efetuadas pelos empregados ou por terceiras entidades, ligadas aos serviços exigindo que a entidade atribua tais contribuições em conformidade com o parágrafo 70 da IAS 19 (2011). Assim, tais contribuições são atribuídas usando a fórmula de contribuição do plano ou de uma forma linear. A alteração reduz a complexidade introduzindo uma forma simples que permite a uma entidade reconhecer contribuições efetuadas por empregados ou por terceiras entidades, ligadas ao serviço que sejam independentes do número de anos de serviço (por exemplo um percentagem do vencimento), como redução do custo dos serviços no período em que o serviço seja prestado. A Companhia não teve qualquer impacto na aplicação desta alteração nas suas demonstrações financeiras. Melhoramentos às IFRS ( ) Os melhoramentos anuais do ciclo , emitidos pelo IASB em 12 de dezembro de 2013 introduzem alterações, com data efetiva de aplicação para períodos que se iniciaram em, ou após, 1 de julho de 2014 às normas IFRS 2, IFRS 3, IFRS 8, IFRS 13, IAS 16, IAS 24 e IAS 38. Estas alterações foram adotadas pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 28/2015, de 17 de dezembro de 2014 (definindo a entrada em vigor o mais tardar a partir da data de início do primeiro exercício financeiro que começa em ou após de 1 de fevereiro de 2015). IFRS 2 Definição de condição de aquisição (vesting) A alteração clarifica a definição de condição de aquisição (vesting) contida no Apêndice A da IFRS 2 Pagamentos Baseados em Ações, separando a definição de condição de desempenho e condição de serviço da condição de aquisição, fazendo uma descrição de cada uma das condições de forma mais clara. IFRS 3 Contabilização de uma consideração contingente no âmbito de uma concentração de atividades empresariais O objetivo da alteração visa clarificar certos aspectos da contabilização da consideração contingente no âmbito de uma concentração de atividades empresariais, nomeadamente a classificação da consideração contingente, tomando em linha de conta se tal consideração contingente é um instrumento financeiro ou um ativo ou passivo não-financeiro. IFRS 8 Agregação de segmentos operacionais e reconciliação entre o total dos ativos dos segmentos reportáveis e os ativos da empresa. A alteração clarifica o critério de agregação e exige que uma entidade divulgue os fatores utilizados para identificar os segmentos reportáveis, quando o segmento operacional tenha sido agregado. Para atingir consistência interna, uma reconciliação do total dos ativos dos segmentos reportáveis para o total dos ativos de uma entidade deverá ser divulgada, se tais quantias forem regularmente proporcionadas ao tomador de decisões operacionais. IFRS 13 Contas a receber ou pagar de curto prazo O IASB alterou as bases de conclusão no sentido de esclarecer que, ao eliminar o AG 79 da IAS 39 não pretendeu eliminar a necessidade de determinar o valor atual de uma conta a receber ou pagar no curto prazo, cuja fatura foi emitida sem juro, mesmo que o efeito seja imaterial. De salientar que o paragrafo 8 da IAS 8 já permite que uma entidade não aplique políticas contabilísticas definidas nas IFRS se o seu impacto for imaterial. IAS 16 e IAS 38 Modelo de Revalorização reformulação proporcional da depreciação ou amortização acumulada De forma a clarificar o cálculo da depreciação ou amortização acumulada, à data da reavaliação, o IASB alterou o parágrafo 35 da IAS 16 e o parágrafo 80 da IAS 38 no sentido de: (i) a determinação da depreciação (ou amortização) acumulada não depender da seleção da técnica de valorização; e (ii) a depreciação (ou amortização) acumulada ser calculada pela diferença entre a quantia bruta e o valor líquido contabilístico. IAS 24 Transações com partes relacionadas serviços do pessoal chave da gestão Para resolver alguma preocupação sobre a identificação dos custos do serviço do pessoal chave da gestão (KMP) quando estes serviços são prestados por uma entidade (entidade gestora como por exemplo nos fundos de investimento), o IASB clarificou que as divulgações das quantias incorridas pelos serviços de KMP fornecidos por uma entidade de gestão separada devem ser divulgados, mas não é necessário apresentar a desagregação prevista no parágrafo 17. A Companhia não teve qualquer impacto na aplicação destas alterações nas suas demonstrações financeiras. Melhoramentos às IFRS ( ) Os melhoramentos anuais do ciclo , emitidos pelo IASB em 25 de setembro de 2014 introduzem alterações, com data efetiva de aplicação para períodos que se iniciaram em, ou após, 1 de janeiro de às normas IFRS 5, IFRS 7, IAS 19 e IAS 34. Estas alterações foram adotadas pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2343/2015, de 15 de dezembro de IFRS 5 Ativos Não Correntes Detidos Para Venda e Operações Descontinuadas: Alterações no Método de Disposição As alterações à IFRS 5 clarificam que caso uma entidade reclassifique um ativo (ou um grupo em descontinuação) diretamente de detido para venda para detido para distribuição aos proprietários (ou vice-versa) então a alteração de classificação é considerada uma continuação do plano original de disposição. Assim sendo, nenhum ganho ou perda de mensuração será contabilizado na demonstração dos resultados ou na demonstração do rendimento integral. 184

93 8. Notas Explicativas IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações: contratos de Serviços Prestados As alterações à IFRS 7 clarificam - adicionando orientação de aplicação adicional - quando os contratos de prestação de serviços constituem envolvimento continuado para efeitos da aplicação dos requisitos de divulgação no parágrafo 42 C da IFRS 7. IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações: Aplicabilidade das Emendas à IFRS 7 na compensação de ativos e passivos financeiros para demonstrações financeiras intercalares condensadas A presente alteração esclarece que as divulgações adicionais exigidas que foram introduzidas em dezembro de 2011 pelas alterações ao IFRS 7 - compensação de ativos e passivos financeiros não são necessárias em períodos intercalares após o ano da sua aplicação inicial, a menos que a IAS 34 Relato Financeiro Intercalar exija essas divulgações. IAS 19 Benefícios dos Empregados: Taxa de desconto: emissão mercado regional As alterações à IAS 19 clarificam que as obrigações de empresas de alta qualidade utilizadas para estimar a taxa de desconto deve ser determinada considerando a mesma moeda em que os benefícios vão ser pagos. Consequentemente, a profundidade do mercado de títulos corporativos de alta qualidade deve ser avaliada ao nível da moeda, em vez de ao nível do país. Se um mercado ativo não existir, deve ser utilizada a taxa de mercado dos títulos do governo denominados nessa moeda. IAS 34 Relato Financeiro Intercalar: Divulgação de informações em outras partes do relatório financeiro intercalar As alterações esclarecem que outras divulgações exigidas pelo parágrafo 16A do IAS 34, devem ser apresentadas ou nas demonstrações financeiras intercalares ou incorporadas por referência cruzada das demonstrações financeiras intercalares para algum outro documento (como comentários da gestão ou de um relatório de risco) que esteja disponível para os utentes das demonstrações financeiras nos mesmos termos que as demonstrações financeiras intercalares e, ao mesmo tempo. As alterações à IAS 34 também clarificam que, se os utentes das demonstrações financeiras não tiverem acesso a essa informação, incluída por referência cruzada, nas mesmas condições e ao mesmo tempo, o relatório financeiro intercalar é incompleto. A Companhia não teve qualquer impacto na aplicação destas alterações nas suas demonstrações financeiras. IAS 27: Equivalência patrimonial em demonstrações financeiras separadas O IASB, emitiu, em 12 de agosto de 2014, alterações à IAS 27, com data efetiva de aplicação para períodos que iniciem em, ou após, 1 de janeiro de, visando introduzir uma opção pela mensuração de subsidiárias, associadas ou empreendimentos conjuntos pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras separadas. Estas alterações foram adotadas pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2441/2015, de 18 de dezembro de A Companhia não adotou nas suas contas separadas esta opção. Exceção à consolidação (alterações à IFRS 10, IFRS 12 e IAS 28) O IASB emitiu em 18 de dezembro de 2014 e aplicável aos períodos que se iniciaram em, ou após, 1 de janeiro de as alterações à IFRS 10, IFRS 12 e IAS 28, Entidades de Investimento: Aplicação da exceção de consolidação, permitindo que entidades de investimento possam ficar isentas de consolidação desde que verificados determinados requisitos. Estas alterações foram adotadas pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 1703/, de 22 de setembro de. Estas alterações não são aplicáveis à Companhia. Outras alterações Foram ainda emitidas pelo IASB em 2014 e aplicáveis aos períodos que se iniciaram em, ou após, 1 de janeiro de as seguintes alterações: Alterações à IAS 16 e IAS 41: Plantas vivas de produção de produtos agrícolas ( Bearer Plants ) (emitida em 30 de junho e adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2113/2015, de 23 de novembro); Alterações à IAS 16 e IAS 38: Clarificação dos métodos aceites para depreciação e amortização (emitida em 12 de maio e adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2231/2015, de 2 de dezembro); Alterações à IFRS 11: Contabilização de aquisições de interesses em empreendimentos conjuntos (emitida em 6 de maio e adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2173/2015, de 24 de novembro). Alterações à IAS 1. Iniciativa de Divulgações (emitida em 18 de dezembro e adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2406/2015, de 18 de dezembro). A Companhia não teve qualquer impacto na aplicação destas alterações nas suas demonstrações financeiras. 1.2 A Companhia decidiu optar pela não aplicação antecipada das seguintes normas e/ou interpretações, adotadas pela União Europeia: IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (emitida em 2009 e alterada em 2010, 2013 e 2014) A IFRS 9 foi adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2067/, de 22 de novembro de (definindo a entrada em vigor o mais tardar a partir da data de início do primeiro exercício financeiro que começa em ou após 1 de janeiro de 2018). A IFRS 9 (2009) introduziu novos requisitos para a classificação e mensuração de ativos financeiros. A IFRS 9 (2010) introduziu requisitos adicionais relacionados com passivos financeiros. A IFRS 9 (2013) introduziu a metodologia da cobertura. A IFRS 9 (2014) procedeu a alterações limitadas à classificação e mensuração contidas na IFRS 9 e novos 186

94 8. Notas Explicativas requisitos para lidar com a imparidade de ativos financeiros. Os requisitos da IFRS 9 representam uma mudança significativa dos atuais requisitos previstos na IAS 39, no que respeita aos ativos financeiros. A norma contém três categorias de mensuração de ativos financeiros: custo amortizado, justo valor por contrapartida em outro rendimento integral (OCI) e justo valor por contrapartida em resultados. Um ativo financeiro será mensurado ao custo amortizado caso seja detido no âmbito do modelo de negócio cujo objetivo é deter o ativo por forma a receber os fluxos de caixa contratuais e os termos dos seus fluxos de caixa dão lugar a recebimentos, em datas especificadas, relacionadas apenas com o montante nominal e juro em vigor. Se o instrumento de dívida for detido no âmbito de um modelo de negócio que tanto capte os fluxos de caixa contratuais do instrumento como capte por vendas, a mensuração será ao justo valor com a contrapartida em outro rendimento integral (OCI), mantendo-se o rendimento de juros a afetar os resultados. Para um investimento em instrumentos de capital próprio que não seja detido para negociação, a norma permite uma eleição irrevogável, no reconhecimento inicial, numa base individual por cada ação, de apresentação das alterações de justo valor em OCI. Nenhuma desta quantia reconhecida em OCI será reclassificada para resultados em qualquer data futura. No entanto, dividendos gerados, por tais investimentos, são reconhecidos em resultados em vez de OCI, a não ser que claramente representem uma recuperação parcial do custo do investimento. Nas restantes situações, quer os casos em que os ativos financeiros sejam detidos no âmbito de um modelo de negócio de trading, quer outros instrumentos que não tenham apenas o propósito de receber juro e amortização e capital, são mensurados ao justo valor por contrapartida de resultados. Nesta situação incluem-se igualmente investimentos em instrumentos de capital próprio, os quais a entidade não designe a apresentação das alterações do justo valor em OCI, sendo assim mensurados ao justo valor com as alterações reconhecidas em resultados. A norma exige que derivados embutidos em contratos cujo contrato base seja um ativo financeiro, abrangido pelo âmbito de aplicação da norma, não sejam separados; ao invés, o instrumento financeiro hibrido é aferido na íntegra e, verificando-se os derivados embutidos, terão de ser mensurados ao justo valor através de resultados. A norma elimina as categorias atualmente existentes na IAS 39 de detido até à maturidade, disponível para venda e contas a receber e pagar. A IFRS 9 (2010) introduz um novo requisito aplicável a passivos financeiros designados ao justo valor, por opção, passando a impor a separação da componente de alteração de justo valor que seja atribuível ao risco de crédito da entidade e a sua apresentação em OCI, ao invés de resultados. Com exceção desta alteração, a IFRS 9 (2010) na sua generalidade transpõe as orientações de classificação e mensuração, previstas na IAS 39 para passivos financeiros, sem alterações substanciais. A IFRS 9 (2013) introduziu novos requisitos para a contabilidade de cobertura que alinha esta de forma mais próxima com a gestão de risco. Os requisitos também estabelecem uma maior abordagem de princípios à contabilidade de cobertura resolvendo alguns pontos fracos contidos no modelo de cobertura da IAS 39. A IFRS 9 (2014) estabelece um novo modelo de imparidade baseado em perdas esperadas que substituirá o atual modelo baseado em perdas incorridas previsto na IAS 39. Assim, o evento de perda não mais necessita de vir a ser verificado antes de se constituir uma imparidade. Este novo modelo pretende acelerar o reconhecimento de perdas por via de imparidade aplicável aos instrumentos de dívida detidos, cuja mensuração seja ao custo amortizado ou ao justo valor por contrapartida em OCI. No caso de o risco de crédito de um ativo financeiro não tenha aumentado significativamente desde o seu reconhecimento inicial, o ativo financeiro gerará uma imparidade acumulada igual à expectativa de perda que se estime poder ocorrer nos próximos 12 meses. Caso o risco de crédito aumente significativamente, o ativo financeiro gerará uma imparidade acumulada igual à expectativa de perda que se estime poder ocorrer até à respetiva maturidade, aumentando assim a quantia de imparidade reconhecida. Uma vez verificando-se o evento de perda (o que atualmente se designa por prova objetiva de imparidade ), a imparidade acumulada é afeta diretamente ao instrumento em causa, ficando o seu tratamento contabilístico similar ao previsto na IAS 39, incluindo o tratamento do respetivo juro. A IFRS 9 será aplicável em ou após 1 de janeiro de Alterações à IFRS 4: Aplicação da IFRS 9 Instrumentos Financeiros com a IFRS 4: Contratos de Seguro (emitida em 12 de setembro de ) permite que uma seguradora, que cumpra determinados critérios especificados, adote uma exceção temporária à IFRS 9 e mantenha a aplicação da IAS 39 até 1 de janeiro de A Companhia iniciou um processo de avaliação dos impatos decorrentes desta norma. Dada a natureza das atividades da Companhia, é expectável que esta norma venha a ter impatos relevantes nas Demonstrações Financeiras da Companhia. IFRS 15 Rédito de contratos com Clientes O IASB, emitiu, em 28 de maio de 2014, a norma IFRS 15 - Rédito de contratos com Clientes. A IFRS 15 foi adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 1905/, de 22 de setembro de. Com aplicação obrigatória em períodos que se iniciem em, ou após, 1 de janeiro de A sua adoção antecipada é permitida. Esta norma revoga as normas IAS 11 - Contratos de construção, IAS 18 - Rédito, IFRIC 13 - Programas de Fidelidade do Cliente, IFRIC 15 - Acordos para a Construção de Imóveis, IFRIC 18 - Transferências de Ativos Provenientes de Clientes e SIC 31 Rédito - Transações de Troca Direta Envolvendo Serviços de Publicidade. 188

95 8. Notas Explicativas A IFRS 15 determina um modelo baseado em 5 passos de análise por forma a determinar quando o rédito de ver reconhecido e qual o montante. O modelo especifica que o rédito deve ser reconhecido quando uma entidade transfere bens ou serviços ao Cliente, mensurado pelo montante que a entidade espera ter direito a receber. Dependendo do cumprimento de alguns critérios, o rédito é reconhecido: No momento preciso, quando o controlo dos bens ou serviços é transferido para o Cliente; ou Ao longo do período, na medida em que retrata a performance da entidade. A Companhia encontra-se ainda a avaliar os impatos decorrentes da adoção desta norma. 1.3 Normas, alterações e interpretações emitidas mas ainda não efetivas para a Companhia IFRS 14 Contas Diferidas Regulatórias O IASB emitiu em 30 de janeiro de 2014 uma norma que define medidas provisórias para quem adota pela primeira vez as IFRS e tem atividade com tarifa regulada. A Comissão Europeia decidiu não iniciar o processo de adoção desta norma interina e esperar pela norma final. A presente norma não é aplicável à Companhia. IFRIC 22 Transações em moeda estrangeira e contraprestação de adiantamentos Foi emitida em 8 de dezembro de a interpretação IFRIC 22, com data de aplicação obrigatória para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de janeiro de A nova IFRIC 22 vem definir que, tendo existido adiantamentos em moeda estrangeira para efeitos de aquisição de ativos, suporte de gastos ou geração de rendimentos, ao aplicar os parágrafos 21 a 22 da IAS 21, a data considerada de transação para efeitos da determinação da taxa de câmbio a utilizar no reconhecimento do ativo, gasto ou rendimento (ou parte dele) inerente é a data em que a entidade reconhece inicialmente o ativo ou passivo não monetário resultante do pagamento ou recebimento do adiantamento na moeda estrangeira (ou havendo múltiplos adiantamentos, as taxas que vigorarem em cada adiantamento). A Companhia não espera que ocorram alterações significativas na adoção da presente interpretação. IFRS 16 - Locações O IASB, emitiu, em 13 de janeiro de, a norma IFRS 16 - Locações, de aplicação obrigatória em períodos que se iniciem em, ou após, 1 de janeiro de A sua adoção antecipada é permitida desde que adotada igualmente a IFRS 15. Esta norma revoga a norma IAS 17 - Locações. A IFRS 16 retira a classificação das locações como operacionais ou financeiras, tratando todas as locações como financeiras. Locações de curto-prazo (menos de 12 meses) e locações de ativos de baixo valor (como computadores pessoais) são isentos de aplicação dos requisitos da norma. A Companhia não antecipa qualquer impacto na aplicação desta norma. Outras alterações Foram ainda emitidas pelo IASB: Em 19 de janeiro de e aplicável aos períodos que se iniciam em, ou após, 1 de janeiro de 2017, alterações à IAS 12 que visaram clarificar os requisitos de reconhecimento de ativos por impostos diferidos para perdas não realizadas para resolver divergências praticadas. Em 29 de janeiro de e aplicável aos períodos que se iniciam em, ou após 1 de janeiro de 2017, alterações à IAS 7, iniciativa de divulgações, exigindo às empresas prestação de informação sobre alterações nos seus passivos financeiros proporcionando informação que auxilie os investidores na compreensão do endividamento das empresas. Em 20 de junho de e aplicável aos períodos que se iniciam em, ou após, 1 de janeiro de 2018, alterações à IFRS 2 Classificação e Mensuração de Transações com pagamentos baseados em ações. Em 8 de dezembro de e aplicável aos períodos que se iniciam em, ou após 1 de janeiro de 2018, alterações à IAS 40 Transferência de propriedades de investimento clarificando o momento em que a entidade deve transferir propriedades em construção ou desenvolvimento de, ou para, propriedades de investimento quando ocorra alteração no uso de tais propriedades que seja suportado por evidência (além do listado no parágrafo 57 da IAS 40). Os melhoramentos anuais do ciclo 2014-, emitidos pelo IASB em 8 de dezembro de introduzem alterações, com data efetiva de aplicação para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de julho de 2018 às normas IFRS 1 (eliminação da exceção de curto prazo para aplicantes das IFRS pela primeira vez) e IAS 28 (mensuração de uma associada ou joint venture ao justo valor) e com data efetiva em, ou após, 1 de janeiro de 2017 à norma IFRS 12 (clarificação do âmbito de aplicação da norma). A Companhia não antecipa qualquer impacto na aplicação destas alterações nas suas demonstrações financeiras. Nota 43 Acontecimentos após a data do balanço não descritos em pontos anteriores Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais. 190

96 NÃO VIDA 9. Relatório de Auditoria 192

97 194

98 196

99 198

100 200

101 NÃO VIDA 10. Parecer Fiscal 202

102 204

103 NÃO VIDA 11. Anexos 1, 2, 3 e 4 206

104 11. Anexos 1, 2, 3 e 4 Anexo I - Inventário de participações e instrumentos financeiros Identificação dos títulos Preço médio Valor total Valor de balanço Quantidade Montante do valor nominal % do valor nominal Código Designação de aquisição de aquisição Unitário Total 1 - Títulos de filiais, associadas, empreendimentos conjuntos e outras empresas participadas e participantess Nacionais Partes de capital em filiais sub-total Partes de capital em associadas Gaivina Emp Turis Imob , , sub-total Partes de capital em empreendimentos conjuntos Partes de capital em outras empresas participadas e participantes sub-total Obrigações de capital em filiais Obrigações de capital em associadas Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos Obrigações de outras empresas participadas e participantes sub-total Outros títulos de capital em filiais Outros títulos de capital em associadas Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos Outros títulos de outras empresas participadas e participantes Estrangeiras Partes de capital em filiais Partes de capital em associadas AXA Technology Serv.Reg.Med.Aeie , , sub-total Partes de capital em empreendimentos conjuntos Partes de capital em outras empresas participadas e participantes BANCO TOTTA STANDARD (AN) 42 2, , COMP CELULOSE U PORT(ANG) 227 4, , COMP SEG ANGOLA (ANG) , , COMP SEG GARANTIA AFRICA , , HIDRO ELECT REVUE(MOÃAMB) 205 4, , MUNDIAL CONFIANÃA COMPSEG , ,

105 11. Anexos 1, 2, 3 e 4 Identificação dos títulos Preço médio Valor total Valor de balanço Quantidade Montante do valor nominal % do valor nominal Código Designação de aquisição de aquisição Unitário Total SOLUR (SOC TUR ULT)(ANG) , , sub-total Obrigações de capital em filiais Obrigações de capital em associadas Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos Obrigações de outras empresas participadas e participantes sub-total Outros títulos de capital em filiais Outros títulos de capital em associadas Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos Outros títulos de outras empresas participadas e participantes sub-total sub-total total Outros Títulos Nacionais Instrumentos de capital e unidades de participação Ações FUNFRAP , , ARGOGEST , , AUDATEX PORTUGAL,SA , , MOSTEIRO GRIJO , , REAL COMP VELHA , , SOC PORT EMPREEND , , TOM MEDIACAO DE SEGUROS LDA , , sub-total Títulos de participação sub-total Unidades de participação em fundos de investimento FIUL 728 1, , sub-total Outros sub-total sub-total Títulos de dívida De dívida pública PTOTE5OE0007 PGB 4.1% - 15/04/ ,89% ,

106 11. Anexos 1, 2, 3 e 4 Identificação dos títulos Preço médio Valor total Valor de balanço Quantidade Montante do valor nominal % do valor nominal Código Designação de aquisição de aquisição Unitário Total PTOTEYOE0007 PGB 3.85% - 15/04/ ,55% , PTOTEAOE0021 PGB 4.95% - 25/10/ ,96% , PTOTELOE0010 PGB 4.35% - 16/10/ ,22% , PTOTENOE0018 PGB 4.45% - 15/06/ ,18% , PTOTEROE0014 PGB 3.875% - 15/02/ ,87% , PTOTESOE0013 PGB 2.2% - 17/10/ ,61% , PTOTETOE0012 PGB 2.875% - 21/07/ ,66% , sub-total De outros emissores públicos sub-total De outros emissores PTCPEDOM0000 REFER 4.25% - 13/12/ ,24% , sub-total total Estrangeiros Instrumentos de capital e unidades de participação Ações DE DEUTSCHE TELEKOM AG-REG XETR EUR , , DE DMG MORI AG XETR EUR , , DE LINDE AG XETR EUR , , FR L'OREAL XPAR EUR , , FR BOUYGUES SA XPAR EUR , , FR SANOFI XPAR EUR , , FR SODEXO XPAR EUR , , FR MICHELIN (CGDE) XPAR EUR , , FR ESSILOR INTERNATIONAL XPAR EUR , , FR INGENICO GROUP XPAR EUR , , FR CHRISTIAN DIOR SE XPAR EUR , , FR DASSAULT SYSTEMES SA XPAR EUR , , FR TECHNIP SA XPAR EUR , , FR ILIAD SA XPAR EUR , , IT LUXOTTICA GROUP SPA MTAA EUR , , NL UNILEVER NV-CVA XAMS EUR , , NL GEMALTO XPAR EUR , , BE UMICORE XBRU EUR , , BE ONTEX GROUP NV XBRU EUR , , DE KRONES AG XETR EUR , ,

107 11. Anexos 1, 2, 3 e 4 Identificação dos títulos Preço médio Valor total Valor de balanço Quantidade Montante do valor nominal % do valor nominal Código Designação de aquisição de aquisição Unitário Total DE000BAY0017 BAYER AG-REG XETR EUR , , FR HERMES INTERNATIONAL XPAR EUR , , FR RENAULT SA XPAR EUR , , FR SUEZ XPAR EUR , , NL TKH GROUP NV-DUTCH CERT XAMS EUR , , BE KINEPOLIS XBRU EUR , , BE ANHEUSER-BUSCH INBEV SA/NV XBRU EUR , , DE FRESENIUS MEDICAL CARE AG & XETR EUR , , DE SAP SE XETR EUR , , FR IMERYS SA XPAR EUR , , FR ORPEA XPAR EUR , , FR BIOMERIEUX XPAR EUR , , IE KINGSPAN GROUP PLC XLON EUR , , NL AALBERTS INDUSTRIES NV XAMS EUR , , sub-total Títulos de participação sub-total Unidades de participação em fundos de investimento FR AXA IM EURO LIQUIDITY , , LU AB-EMERGING MRKT VALUE-S1EUR , , sub-total Outros sub-total sub-total Títulos de dívida De dívida pública ES SPGB 6% - 31/01/ ,24% , ES A5 SPGB 4.1% - 30/07/ ,98% ,00 108, ES G2 SPGB 4.8% - 31/01/ ,23% ,42 131, ES L2 SPGB 4.6% - 30/07/ ,21% ,31 114, ES O6 SPGB 4.3% - 31/10/ ,52% ,00 113, ES D7 SPGB 4% - 30/04/ ,23% ,00 115, ES E5 SPGB 4.65% - 30/07/ ,62% ,00 129, ES T3 SPGB 4.85% - 31/10/ ,24% ,18 118, ES B9 SPGB 5.5% - 30/04/ ,89% ,56 126, ES C5 SPGB 5.15% - 31/10/ ,88% ,00 139, ES SPGB 4.2% - 31/01/ ,95% ,93 136,

108 11. Anexos 1, 2, 3 e 4 Identificação dos títulos Preço médio Valor total Valor de balanço Quantidade Montante do valor nominal % do valor nominal Código Designação de aquisição de aquisição Unitário Total IE00B2QTFG59 IRISH 4.4% - 18/06/ ,46% ,16 114, IE00B60Z6194 IRISH 5% - 18/10/ ,64% ,48 121, IT BTPS 6% - 01/05/ ,23% ,00 147, IT BTPS 5.75% - 01/02/ ,57% ,00 147, IT BTPS 4.25% - 01/02/ ,24% ,70 110, IT BTPS 5% - 01/08/ ,32% ,00 138, IT BTPS 5% - 01/08/ ,13% ,00 140, IT BTPS 4.75% - 01/08/ ,75% ,00 125, IT BTPS 4% - 01/09/ ,50% ,85 115, IT BTPS 4.5% - 01/03/ ,93% ,00 124, IT BTPS 4.75% - 01/09/ ,88% ,00 120, IT BTPS 5.5% - 01/11/ ,30% ,00 126, ES SPGB 5.75% - 30/07/ ,80% ,00 154, ES I2 SPGB 2.1% - 30/04/ ,75% ,00 102, ES A2 SPGB 1.95% - 30/07/ ,55% ,50 102, FR CNA 5.25% - 30/01/ ,49% , XS GPPS 3.75% - 18/01/ ,74% , sub-total De outros emissores públicos XS REGMAR % - 27/06/ ,99% , sub-total De outros emissores XS DBHNGR 4.75% - 14/03/ ,65% , XS DBHNGR 4% - 16/01/ ,24% , XS FUMVFH 6% - 20/03/ ,73% , XS VERAV 4.75% - 16/07/ ,05% , FR ENGIFP 5.125% - 19/02/ ,48% , FR ENGIFP 6.875% - 24/01/ ,39% , XS PG 4.125% - 07/12/ ,34% , XS NYLIFE 4.375% - 19/01/ ,89% , XS PREGRE 4.81% - 15/05/ ,00% , XS PFE 4.55% - 15/05/ ,05% , XS RDSALN 4.625% - 22/05/ ,88% , XS CARGIL 4.875% - 29/05/ ,07% , XS VLVY 5% - 31/05/ ,13% , XS TOTAL 4.7% - 06/06/ ,17% , XS EOANGR 5.5% - 02/10/ ,18% ,

109 11. Anexos 1, 2, 3 e 4 Identificação dos títulos Preço médio Valor total Valor de balanço Quantidade Montante do valor nominal % do valor nominal Código Designação de aquisição de aquisição Unitário Total XS ACAFP 5.971% - 01/02/ ,00% , XS IBESM 5.625% - 09/05/ ,44% , XS ORAFP 5.625% - 22/05/ ,16% , XS SIEGR 5.125% - 20/02/ ,72% , XS BACR 4.875% - 13/08/ ,38% , XS ENIIM 4.125% - 16/09/ ,15% , XS RABOBK 4.125% - 14/01/ ,35% , XS BACR 4% - 20/01/ ,35% , XS NAB 4.625% - 10/02/ ,42% , XS ISPIM 4.375% - 12/02/ ,77% , XS CBAAU 4.375% - 25/02/ ,09% , XS IBESM 4.125% - 23/03/ ,49% , XS TLSAU 4.25% - 23/03/ ,18% , XS TELEFO 4.797% - 21/02/ ,40% , XS ULFP 3% - 22/03/ ,82% , XS ISPIM FLOAT - 21/08/2022 PUT ,00% , FR BPCEGP 4.9% - 02/11/ ,95% , XS UCGIM 4.875% - 07/03/ ,69% , XS SANUK 2.625% - 16/07/ ,97% , XS NOMURA 1.875% - 29/05/ ,07% , BE ELIASO 5.25% - 13/05/ ,81% , ES CABKSM 2.5% - 18/04/ ,69% , FR BPCEGP 5.1% - 27/06/ ,68% , FR ENFP 3.641% - 29/10/ ,69% , FR AUCHAN 1.75% - 23/04/ ,41% , IT UCGIM 3.375% - 31/10/ ,82% , IT UBIIM 3.125% - 14/10/ ,86% , NL ABNANV 5% - 09/02/ ,61% , XS WKLNA 6.375% - 10/04/ ,94% , XS GS 6.375% - 02/05/ ,19% , XS RWE 6.625% - 31/01/ ,94% , XS VATFAL 6.25% - 17/03/ ,10% , XS BATSLN 4.875% - 24/02/ ,24% , XS NDASS 3.75% - 24/02/ ,52% , XS SHBASS 3.75% - 24/02/ ,37% , XS AMXLMM 3.75% - 28/06/ ,94% , XS ENIIM 3.5% - 29/01/ ,24% ,

110 11. Anexos 1, 2, 3 e 4 Identificação dos títulos Preço médio Valor total Valor de balanço Quantidade Montante do valor nominal % do valor nominal Código Designação de aquisição de aquisição Unitário Total XS TELIAS 4% - 22/03/ ,44% , XS SGOFP 4.5% - 30/09/ ,47% , XS TITIM 7% - 20/01/ ,73% , XS HSBC 3.875% - 24/10/ ,79% , XS ABNANV 4.75% - 11/01/ ,41% , XS TLSAU 3.5% - 21/09/ ,60% , XS SRGIM 5% - 18/01/ ,25% , XS NAB 2.75% - 08/08/ ,69% , XS TRNIM 2.875% - 16/02/ ,48% , XS GLENLN 2.625% - 19/11/ ,16% , XS UCGIM 3.375% - 11/01/ ,01% , XS TELEFO 3.987% - 23/01/ ,14% , XS SRGIM 2.375% - 30/06/ ,38% , XS GASSM 3.875% - 11/04/ ,54% , XS MQGAU 2.5% - 18/09/ ,13% , XS SPG 2.375% - 02/10/2020 CALL ,69% , XS LLOYDS 1.875% - 10/10/ ,68% , XS ATLIM 2.875% - 26/02/ ,10% , XS PLD 3% - 18/01/2022 CALL ,75% , XS BAC 1.875% - 10/01/ ,50% , XS VZ 2.375% - 17/02/ ,83% , XS URENCO 2.5% - 15/02/ ,63% , XS BPLN 2.177% - 28/09/ ,88% , XS RDSALN 1.625% - 24/03/ ,79% , XS SCGAU 1.5% - 16/07/2020 CALL ,65% , XS C 1.375% - 27/10/ ,33% , XS CS 0.625% - 20/11/ ,36% , XS T 1.45% - 01/06/2022 CALL ,05% , XS SUMIBK 1% - 19/01/ ,93% , XS MUFG 0.875% - 11/03/ ,14% , XS UBS 0.5% - 15/05/ ,18% , XS MCD 1.125% - 26/05/ ,52% , XS DHR 1.7% - 04/01/ ,52% , XS WFC 1.5% - 12/09/ ,69% , XS VOD 0.875% - 17/11/ ,32% , XS WSTP 0.875% - 16/02/ ,59% , XS AMGN 1.25% - 25/02/2022 CALL ,75% ,

111 11. Anexos 1, 2, 3 e 4 Identificação dos títulos Preço médio Valor total Valor de balanço Quantidade Montante do valor nominal % do valor nominal Código Designação de aquisição de aquisição Unitário Total sub-total total Derivados de negociação CAP/FLOOR sub-total total Total Geral

112 11. Anexos 1, 2, 3 e 4 Anexo II - Desenvolvimento da provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (correções) Anexo III - Discriminação dos custos com sinistros Provisão para sinistros em 31/12/n-1 Montantes pagos no exercício Provisão para sinistros em 31/12/n Unidade monetária: euros Reajustamentos Vida 0,00 Não Vida , , , ,24 Acidentes e Doença , , , ,81 Acidentes de Trabalho , , , ,24 Acidentes pessoais e pessoas transportadas , , , ,43 Doença , , , ,00 Incêndio e Outros Danos , , , ,88 Automóvel , , , ,48 Responsabilidade Civil , , , ,23 Outras coberturas , , , ,25 Marítimo e Transportes , , , ,17 Aéreo 0,00 0,00 0,00 0,00 Mercadorias transportadas , , , ,96 Responsabilidade Civil Geral , , , ,30 Crédito e Caução , , , ,40 Proteção jurídica 0,00 0,00 Assistência 0,00 0,00 Diversos , , , ,00 Total , , , ,24 Montantes pagos - prestações Montantes pagos - Custos de gestão imputados Provisão para sinistros (variação) Unidade monetária: euros Custos com sinistros Seguro Direto , , , ,25 Acidentes e Doença , , , ,52 Acidentes de Trabalho , , , ,18 Acidentes pessoais e pessoas transportadas , , , ,69 Doença ,88 0, , ,65 Incêndio e Outros Danos , , , ,19 Automóvel , , , ,70 Responsabilidade Civil , , , ,57 Outras coberturas , , , ,13 Marítimo e Transportes , , , ,22 Aéreo 0,00 0,00 Mercadorias transportadas , , , ,09 Responsabilidade Civil Geral , , , ,20 Crédito e Caução , , , ,54 Proteção jurídica 0,00 Assistência 0,00 Diversos ,89 0, , ,79 Resseguro Aceite , , ,04 Total , , , ,29 224

113 11. Anexos 1, 2, 3 e 4 Anexo IV - Discriminação de alguns valores por ramos Unidade monetária: euros Prémios brutos emitidos Prémios brutos adquiridos Custos com sinistros brutos Custos e gastos de exploração brutos Saldo de Resseguro Seguro Direto , , , , ,25 Acidentes e Doença , , , , ,40 Acidentes de Trabalho , , , , ,78 Acidentes pessoais e pessoas transportadas , , , , ,77 Doença , , , , ,85 Incêndio e Outros Danos , , , , ,48 Automóvel , , , , ,87 Responsabilidade Civil , , , , ,74 Outras coberturas , , , , ,13 Marítimo e Transportes , , , , ,16 Aéreo 0,00 0,00 Mercadorias transportadas , , , , ,60 Responsabilidade Civil Geral , , , , ,30 Crédito e Caução , , , , ,87 Proteção jurídica Assistência Diversos , , , , ,77 Resseguro Aceite , , , ,56 Total , , , , ,25 226

114 Senhores Acionistas, Nos termos da Lei e do Contrato de Sociedade, o Conselho de Administração tem a honra de submeter à apreciação de V. Exas. o Relatório de Gestão e as Contas da Ageas Portugal, Companhia de Seguros de Vida, SA, relativas ao exercício de. 228

115 VIDA 1. Síntese Global da Atividade 230

116 1. Síntese Global da Atividade Atividade da Companhia O ano foi marcado por um contexto interno de profundas mudanças, na sequência da aquisição da AXA Portugal pelo Grupo Ageas, finalizada em abril de. A operação inclui as entidades Vida e Não Vida, assim como a empresa Direct (Seguro Directo). Presente há mais de 10 anos no mercado português, através da Ocidental (que inclui as marcas Ocidental Seguros, Ocidental Pensões e Médis) e uma joint venture com o Millennium bcp para o negócio de Vida, a Ageas tinha por desafio lançar a nova marca Ageas Seguros, capitalizando, por um lado, a notoriedade existente da marca anterior e, por outro, a força da Ageas - uma seguradora internacional com 190 anos de experiência no mercado segurador, posicionada no ranking top 20 das seguradoras na Europa. A operação ancorou-se numa estratégia de comunicação estratificada e dirigida aos diferentes stakeholders, clarificando os compromissos da marca com Clientes, Distribuidores, Parceiros, Fornecedores e Colaboradores, assim como a sua segmentação de oferta de produtos, serviços dedicados, posicionamento digital e inovação, refor- çando o valor de marca e posicionando a Ageas Seguros como uma marca sólida e de confiança. O rebranding da Ageas Seguros foi um processo de mudança total e transversal, em que a nova marca transmite os valores do Grupo Ageas, posicionando-se no seguinte racional: Proporcionar paz de espírito aos seus Clientes quando estes mais precisam, apoiando os seus Clientes em todas as fases da sua vida e mitigando eventuais riscos. Oferecer serviços diversificados e soluções Vida e Não Vida, através de uma vasta rede de distribuição profissional e próxima, com a experiência e o aconselhamento necessários para responder a necessidades específicas no imediato, a curto e a longo prazo. A Ageas Portugal existe para os seus Clientes e este posicionamento traduz-se na assinatura da marca Um Mundo para proteger o Seu. Toda a estratégia de rebranding mobilizada por relações públicas, planeamento de media, restyling total de lojas, agências, canais on-line e off-line, conseguiu fazer com que a notoriedade total da marca atingisse um total de cerca de 34% em apenas 8 meses. Para este resultado também contribuiu a política de patrocínios e de parcerias, assim como as várias ações de ativação de marca entre maio e dezembro, das quais destacamos: Campanha 360º para lançamento da marca, que envolveu TV, rádio, imprensa e digital. Presença no Festival das Artes em Coimbra. Parceria com a TSF na ação de verão Praia a Praia. Patrocínio Corrida Sempre Mulher no Parque das Nações em Lisboa, que contou com cerca de participantes. Lançamento do prémio de inovação Novo Mundo nas universidades, em torno do tema Saúde, Qualidade de Vida e Bem-estar. 232

117 1. Síntese Global da Atividade Ao nível da atividade Vida, foi marcante: Inovação de Produtos e Serviços Parceria com a ColorAdd, aquando do lançamento da marca Ageas seguros, sendo a 1ª seguradora a nível mundial a adotar o código, tornando a sua comunicação mais inclusiva. Novo produto Unit Linked: Investimento+ Série II Não Normalizado Dinâmica Comercial Lançamento da nova ferramenta de Marketing para a Distribuição, a We ActiVate. Road Show do Conselho Executivo e Distribuição, sob o tema RUMO: Juntos, rumo ao sucesso. Realização de Conferências Ageas com os nossos Clientes, de Norte a Sul do país e em colaboração com a Rede de Distribuição. Relançamento cartão Mundo Ageas, como instrumento de fidelização, agregando descontos em parceiros e em produtos ou serviços. Digital Restyling do novo site ageas.pt. App Mundo Ageas Seguros, a aplicação que permite a todos os utilizadores saberem de forma simples, rápida e prática quais são os parceiros Mundo Ageas Seguros, os descontos que oferecem e acompanharem as novidades. Prémio APCE : projeto Redes Sociais Ageas Seguros. Responsabilidade Corporativa Rebranding da Fundação com a mudança de marca, sendo agora uma Fundação transversal às várias empresas do Grupo Ageas em Portugal com a designação de Fundação Ageas. A Fundação Ageas recebeu a distinção de Reconhecimento em Práticas de Responsabilidade Social, na categoria de Voluntariado, pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial. Revisão/otimização de processos e de comunicação interna Início do projeto Carve-Out, que permitirá total independência e autonomia de sistemas e de servidores em Portugal. Lançamento do programa Transformação, que visa a rentabilidade, o crescimento do negócio e a agilização da organização. Lançamento da My Ageas People, a nova Intranet da Ageas Seguros. Plataforma My Talent People, uma aposta na formação e desenvolvimento dos Colaboradores. Envolvimento dos Colaboradores Senior Management meeting, evento estratégico que reuniu gestores das várias empresas do Grupo Ageas em Portugal com o CEO do Grupo Ageas, Bart de Smet. Kick off Pequeno Almoço com o CEO, um encontro informal sobre temas estratégicos da empresa, que reúne vários Colaboradores. Principais Indicadores de Gestão Ageas Vida 2015 Variação Prémio Emitidos (1) ,0% Resultado Líquido ,0% Capital Próprio ,9% Ativo Líquido Total ,8% Provisões Técnicas (2) ,4% Nº de Contratos em Carteira ,6% Nº de Colaboradores ,4% Rácios Produtividade Prémios Emitidos (1) / Nº Colaboradores ,6% Nº Contratos em vigor / Nº Colaboradores ,7% Rácios Rendibilidade Resultado Líquido / Prémio Emitidos (1) 9,4% 3,4% -6,0pts Resultado Líquido / Ativo Líquido 1,2% 0,4% -0,8pts Resultado Líquido / Capital Próprio 11,2% 3,9% -7,3pts Rácios de Eficiência Custos de Exploração / Provisões Técnicas 1,30% 1,90% 0,6pts Custos com Sinistros (3) / Prémios 130,0% 105,9% 2,9pts Rácio de Eficiência 57,6% 107,2% 49,6pts Unidade: Milhares de Euros. (1) Seguro Directo e Resseguro Aceite. (2) Exclui Provisões Técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro. (3) Inclui provisão matemática e outras provisões, bruto de resseguro. 234

118 1. Síntese Global da Atividade Análise Económica Produção Prémios Emitidos Seguro Direto 2015 Vida Individual Vida Colectivo Total Unidade: Milhares de euros. No ano de, a Produção de Seguro Direto atingiu milhares de euros, correspondendo a uma redução de 8,9% face a O segmento individual, que corresponde a 82,2% dos prémios emitidos, sofreu uma redução de 11,3% enquanto o segmento coletivo, com uma representação de 17,8%, aumentou 4,1%. A redução da produção emitida é consequência da redução de 33,7% verificada na venda de produtos Financeiros. Por outro lado, os produtos de Pure Protection (Risco), com um peso de 19% na estrutura da carteira apresentaram um crescimento de 8,1% por via da recuperação do negócio de empresas (+11,1%) enquanto o segmento individual apresentou um decréscimo de 2,9%. Os prémios de Resseguro Aceite ascenderam a 356 milhares de euros, correspondente a uma redução de 24,8% face ao ano transato. Custos com sinistros 2015 Vida Individual Vida Coletivo Total Unidade: Milhares de euros. Nota: os valores dos custos com sinistros de seguro direto não incluem os custos por natureza a imputar. Os custos indiretos da função sinistros fixaram-se em 251 milhares de euros. Os Custos com Sinistros de Seguro Direto totalizaram milhares de euros, correspondendo a uma redução de 19,2% relativamente a Custos com sinistros (naturezas) 2015 Vencimentos Resgates Sinistros Rendas e outras prestações Total Unidade: Milhares de euros. Esta redução deveu-se a um decréscimo significativo dos vencimentos ( milhares de euros) face ao ano anterior, os quais representaram 55,9% do total de custos com sinistros, para um montante de milhares de euros. No que respeita ao montante de resgates, estes atingiram os milhares de euros, correspondendo a 31,4% do total dos custos com sinistros e com evolução favorável face ao ano anterior (menos milhares de euros). Por fim, os outros custos com sinistros registaram uma redução de 29,6% correspondente a milhares de euros, em resultado da melhoria da sinistralidade. Os custos com sinistros de Resseguro Aceite situaram-se em 12 milhares de euros, representando uma redução de 228 milhares de euros face a Resseguro cedido O saldo da conta ascendeu a milhares de euros em, o que representou um agravamento de milhares de euros face ao ano anterior. Este resultado decorreu de uma redução da carga de sinistros recuperada em milhares de euros, em virtude da redução da sinistralidade grave e de um aumento dos prémios emitidos de milhares de euros, impactado por correções relativas a exercícios anteriores. Custos administrativos O total dos custos administrativos reduziu para milhares de euros (dos quais 19 milhares de euros correspondem às comissões de cobrança), representando 3,2% dos prémios brutos emitidos. Custos de Aquisição Os Custos de Aquisição ascenderam a milhares de euros, representando 9,7% do total de prémios emitidos, dos quais: As Comissões de Mediação e restantes custos de aquisição diretos atingiram um valor de milhares de euros, com um peso relativo nos prémios brutos emitidos de 4,4%. As Despesas de Aquisição imputadas foram de milhares de euros e representavam 5,4% dos prémios brutos emitidos, explicado fundamentalmente pela mudança da marca. 236

119 1. Síntese Global da Atividade Análise Financeira Investimentos Resultado de Investimentos Resultado de Investimento Vida 2015 Carteira de Investimentos Vida 2015 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Ativos disponíveis para venda Terrenos e edifícios Outros ativos Total Rendimentos Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros Não valorizados ao justo valor através de ganhos perdas Valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas Perdas de Imparidade Total Unidade: Milhares de euros Unidade: Milhares de euros. Carteira de Investimentos Os resultados de investimentos atingiram o montante de milhares de euros, o que correspondeu a um aumento de milhares de euros (+5,3%) face a As variações do resultado discriminam-se da seguinte forma: As perdas de imparidade registaram um acréscimo de 949 milhares de euros face ao ano anterior, atingindo uma perda de milhares de euros. Provisões Técnicas Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos disponíveis para venda 4,5% 0,9% 84,1% 1,2% 0,2% A carteira de investimentos registou uma redução face a 2015 no montante de 21 milhões de euros, correspondendo a um decréscimo de 2,0% derivado de dois motivos: descida do valor de mercado dos 4,6% 0,9% 79,6% 13,9% 1,0% 2015 Outros ativos Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Terrenos e edíficios títulos e vencimentos ocorridos na carteira de produtos tradicionais parcialmente compensados pela subida da carteira de produtos Unit Linked. Rendimentos financeiros evidenciaram uma redução de milhares de euros (-12,3%) face a Esta redução deveu-se essencialmente a uma redução de rendimentos de obrigações; Os ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros traduziram-se num ganho de milhares de euros, superior em milhares de euros face ao ano anterior, em resultado, essencialmente, de um aumento de mais-valias ações e obrigações; A valorização dos ativos também se traduziu positivamente nos ativos afetos aos produtos Unit Linked (valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas); As provisões técnicas, excluindo as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro atingiram o montante de milhares de euros, correspondendo a uma redução de 2,4% em relação ao ano anterior. As provisões técnicas em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro totalizaram milhares de euros, equivalendo a um acréscimo de milhares de euros face ao ano anterior. O rácio entre o total de investimentos e as provisões técnicas, incluindo aquelas em que o risco é suportado pelo tomador de seguro, é de 111,1% em, contra 111,6% registado em

120 1. Síntese Global da Atividade Capitais Próprios Os Capitais Próprios totalizaram milhares de euros, inferior em milhares de euros face a Esta evolução resultou, fundamentalmente, da redução da reserva de reavaliação em milhares de euros por ajustamentos no justo valor dos ativos financeiros, e da redução dos resultados líquidos de milhares de euros face a Pelo contrário, os resultados transitados registaram um acréscimo de milhares de euros em virtude da não distribuição de dividendos em Solvência II O atual regime de Solvência II entrou em vigor no dia 1 de janeiro de e procura introduzir um enquadramento robusto, prudencial e harmonizado, baseado na análise do perfil de risco de cada empresa de seguros e resseguro de forma a assegurar a identificação dos recursos financeiros necessários, uma governação e gestão de riscos adequada e garantir a transparência e qualidade de informação reportada ao supervisor e público em geral, promovendo a comparabilidade, transparência e competitividade do mercado. O novo regime encontra-se consubstanciado essencialmente através da Lei n.º 147/2015, de 9 de setembro, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2009/138/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2009, relativa ao acesso à atividade de seguros e resseguros e ao seu exercício, aprovando o novo regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora (RJASR). O rácio de cobertura foi de 151,2% baseado num requisito de capital de solvência de milhares de euros e num capital próprio elegível de milhares de euros (rácio calculado considerando distribuição de dividendos). 240

121 VIDA 2. Resultados e sua aplicação 242

122 2. Resultados e a sua aplicação Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a ,55 euros. Propomos a seguinte distribuição: (i) para resultados transitados, o montante de euros e, (ii) como dividendos, o montante de euros Reserva Legal Resultados transitados Dividendos Total Unidade: euros 244

123 VIDA 3. Perspetivas da Companhia para

124 3. Perspetivas da Companhia para 2017 O ano 2017 será um ano desafiante para a Ageas Seguros, focada essencialmente na rentabilidade da empresa, no crescimento em linhas de negócio estratégicas e numa forte orientação Cliente. Neste contexto, constituirá prioridade: Dar continuidade ao Programa de Transformação da empresa, com foco na rentabilidade das diferentes linhas de negócio, no crescimento sustentável e desenvolvimento do footprint, assim como na otimização operacional e de custos. Na sequência da aquisição da empresa pelo Grupo Ageas, concretizar o plano definido no caminho da independência tecnológica, ao nível de sistemas e de aplicações. Assegurar uma forte dinâmica comercial junto da rede de distribuição, por forma a assegurar um crescimento rentável, desenvolver uma presença estável e de longo prazo no mercado português e ser a referência, tanto ao nível da proximidade como da qualidade de serviço prestado aos Clientes e Parceiros de Negócio. Implementar um plano ambicioso de comunicação e media, assente em campanhas focadas em produtos estratégicos e serviço, por forma a alavancar o negócio. Desenvolver parcerias e dar seguimento à política de patrocínios por forma a assegurar o desenvolvimento da notoriedade da marca. Alavancar a Inovação de forma transversal na empresa, para melhor qualidade de serviço e mais diferenciação no mercado. Ao nível da Organização, reter, desenvolver e capacitar os Colaboradores de competências técnicas e de gestão essenciais para o desenvolvimento do negócio. 248

125 VIDA 4. Corporate Governance 250

126 4. Corporate Governance A Ageas Portugal Companhia de Seguros de Vida, S.A. ( Ageas Seguros Vida ) é uma sociedade comercial anónima de direito Português, que se dedica ao exercício da atividade de seguro e resseguro para o ramo Vida, e que teve a sua origem em junho de 1989 com a seguradora UAP Portugal Companhia de Seguros Vida, S.A. (pertencente ao Grupo L Union des Assurances de Paris), a qual foi alvo de duas fusões, a primeira, em junho de 1993, com as seguradoras Garantia e Aliança Seguradora e, a segunda, em dezembro de 1997, numa operação à escala internacional entre o Grupo L Union des Assurances de Paris e o Grupo AXA. A estrutura de detentores de participações sociais manteve-se relativamente estável desde a fusão até ao ano de, tendo sido comunicado (ainda no decurso do segundo semestre de 2015) a intenção de venda das operações de seguros detidas e localizadas em Portugal pelo anterior acionista ao Grupo Ageas, incluindo a totalidade da participação na seguradora do ramo Vida. A transação esteve sujeita aos condicionalismos legalmente aplicáveis, que obrigaram à informação e consulta de representantes de trabalhadores e à aprovação das entidades regulatórias, tendo sido o processo concluído, ainda no primeiro trimestre de, com a venda das participações sociais da Ageas Seguros Vida e das restantes entidades, ao novo acionista a ocorrer em 1 de abril de. Em 31 de dezembro de, o único detentor do capital social da Ageas Seguros Vida era a Ageas Portugal Holdings, SGPS, S.A., sociedade gestora de participações sociais que, por sua vez, é integralmente detida pela Ageas Insurance International N.V. Fruto desta aquisição pelo Grupo segurador belga, a Ageas Seguros Vida sofreu algumas alterações estatutárias na pendência do ano de, sendo de assinalar a evidente denominação (passando a firma de AXA Portugal Companhia de Seguros de Vida, S.A. para Ageas Portugal Companhia de Seguros de Vida, S.A.). Ainda no decurso da aquisição pelo Grupo Ageas, os anteriores membros dos órgãos sociais apresentaram as suas renúncias aos respetivos cargos, tendo o novo acionista procedido à eleição de novos membros para conclusão do mandato em curso, como abaixo se explicitará. Atualmente, a Ageas Seguros Vida forma, junto com a seguradora Ageas Seguros, Ocidental Seguros, Ocidental Vida, Médis, Ocidental Pensões e as holdings Ageas Portugal Holdings e Millenniumbcp Ageas, a presença local do Grupo Ageas, atuando no mercado Português através de uma estratégia integrada. Para além do cumprimento das leis e regulamentos, a garantia do cumprimento das recomendações e boas regras de governo das sociedades é uma preocupação da Ageas Seguros Vida. 252

127 4. Corporate Governance Órgãos Sociais Assembleia Geral À Assembleia Geral, além do disposto na lei, compete, em especial, eleger a Mesa da Assembleia Geral, os membros do Conselho de Administração, os membros do Conselho Fiscal ou o Fiscal Único e o Revisor Oficial de Contas ou Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, bem como definir direta ou indiretamente as remunerações ou prestações complementares dos membros dos órgãos sociais. A Mesa da Assembleia Geral é composta por um Presidente, um Vice-presidente e um secretário, eleitos por quatro anos e reelegíveis por uma ou mais vezes. Administração e Fiscalização A estrutura de administração e de fiscalização adotada inclui um Conselho de Administração, com delegação de poderes para a prática de atos de gestão corrente em dois Administradores Executivos, um Conselho Fiscal e um Revisor Oficial de Contas ou Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um mínimo de três membros e um máximo de vinte e um membros, eleitos pela Assembleia Geral, por um período de quatro anos e reelegíveis uma ou mais vezes, que designam, de entre os seus membros, o respetivo Presidente. Está previsto que o Conselho de Administração reúna sempre que necessário e, pelo menos, quatro vezes por ano, sendo convocado sem um aviso prévio fixado, impondo-se a antecedência necessária. Em 31 de dezembro de, o Conselho de Administração era constituído por um Presidente (Antonio Cano Y Bosque), e por cinco vogais (Barry Duncan Smith, Filip André Lodewijk Coremans, José António Soares Augusto Gomes, Richard David Jackson e Stefan Georges Leon Braekeveldt). Administradores Executivos Dentro das suas competências, o Conselho de Administração está autorizado a delegar, num ou mais Administradores, a gestão corrente da sociedade e a encarregar um ou mais dos seus membros da condução de determinadas atividades ou serviços da sociedade. Esta delegação de poderes era habitualmente renovada a cada quadriénio, ou sempre que se justificasse, dadas as alterações na composição do Conselho de Administração. Atualmente, existe uma diferença nas delegações de poderes materializadas, sendo que todos os Administradores têm poderes de representação institucional (ex: representação perante entidades públicas, privadas e autoridades fiscais), mas apenas os Administradores Executivos têm poderes de representação operacional (ex: aceitação de riscos). Estão nomeados dois Administradores Executivos, sendo que um membro exerce esses poderes enquanto Chief Executive Officer da Ageas Seguros Vida José António Soares Augusto Gomes e o outro membro na qualidade de Chief Executive Officer da Ageas Portugal Stefan Georges Leon Braekeveldt enquanto entidade gestora das participações sociais nas entidades locais pertencentes à estrutura do Grupo Ageas e de modo a assegurar o alinhamento e a integração eventualmente necessários. Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos e um suplente, que são eleitos, pelo período de quatro anos, pela Assembleia Geral que também designa o respetivo Presidente. Reúne nos prazos estabelecidos na lei e extraordinariamente sempre que convocada pelo seu Presidente, pela maioria dos seus membros ou pelo Conselho de Administração. A fiscalização externa é ainda exercida por uma sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com nomeação de um Revisor Oficial de Contas suplente, ambos independentes. Os membros do Conselho Fiscal e os representantes da sociedade de Revisores Oficiais de Contas, sempre que o julguem conveniente, poderão assistir às reuniões do Conselho de Administração. Conselho de Auditoria Sem prejuízo da competência do Conselho Fiscal, o Conselho de Administração designou um Conselho de Auditoria para a verificação das contas da sociedade e para o assistir no que respeita, em geral, a funções de controlo interno. O Conselho de Auditoria é composto por três membros não executivos do Conselho de Administração. Secretário da Sociedade O Conselho de Administração designa um secretário da Sociedade, bem como o respetivo suplente, com as competências previstas na lei, os quais não poderão ser membros do Conselho de Administração. 254

128 4. Corporate Governance Politíca de Remunerações Nos termos e para efeitos de cumprimento do artigo 2.º e 3.º da Norma Regulamentar n.º 5/2010-R ( adiante NR 5/2010-R ) e do artigo 3.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de junho, apresenta-se infra a informação essencial sobre a Política de Remunerações dos Órgãos de Administração e Fiscalização e ainda dos Colaboradores abrangidos pelo artigo 1.º, n.º 2, da referida Norma Regulamentar. Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e Fiscalização Processo de decisão e estrutura da remuneração A Política de Remuneração dos órgãos de Administração e Fiscalização é estruturada de forma a assegurar o equilíbrio entre a performance anual da empresa e a contribuição dos membros daquele órgão para essa mesma performance, sem desconsiderar os interesses de médio e longo prazo da própria entidade e do Grupo Ageas Portugal, sendo fixada anualmente precisamente para garantir consistência e coerência com os objetivos da entidade e do Grupo Ageas Portugal, para evitar conflitos de interesses e tendo em conta a política de gestão de riscos e controlo interno. A remuneração dos membros do órgão de Fiscalização e dos membros não executivos do órgão de Administração comporta apenas uma componente fixa (logo, não dependente do desempenho ou valor da entidade), enquanto a remuneração dos membros executivos do órgão de Administração é materializada numa componente fixa de remuneração e, eventualmente, numa componente variável. A determinação da atribuição e valor destas remunerações é efetuada pelo acionista em Assembleia Geral. A decisão de atribuição da componente variável da remuneração, quando admissível, depende, para além do grau de cumprimento do orçamento anual, da solidez financeira da própria entidade, dos níveis de solvência e de rating, e da própria envolvente económica e competitiva. Mais ainda, o pagamento da componente variável da remuneração, quando atribuída, tem lugar, preferencialmente, após o apuramento das contas de cada exercício económico e só em casos excecionais será atribuído durante esse exercício. Competência e critérios predeterminados para avaliação do desempenho A avaliação do desempenho dos membros executivos do órgão de Administração é feita pelo Acionista, conforme modelo e estrutura hierárquica definida internamente no Grupo Ageas e sem prejuízo dos princípios enunciados na Política, podendo ser solicitado parecer do órgão de Fiscalização, se necessário. O desempenho é avaliado tendo em conta: o grau de realização dos objetivos considerados no Business Plan de médio e longo prazo, que é aprovado pelo Conselho de Administração; o desempenho individual de cada um (produtividade e contribuição para o desenvolvimento do negócio e capacidade de análise e resolução de problemas); o real crescimento da entidade e a riqueza efetivamente criada para os acionistas; a proteção dos interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes e beneficiários; a sua sustentabilidade a longo prazo; e o cumprimento das regras aplicáveis à atividade da entidade. Importância relativa das componentes da remuneração A remuneração dos membros executivos do órgão de Administração poderá ser constituída pelas seguintes componentes: remuneração fixa mensal, cuja definição terá por base o posicionamento competitivo face ao universo de empresas de referência nacional, podendo, quando se trate de Administradores que também exercem funções noutras sociedades do mesmo Grupo, ser considerado o seu enquadramento global nessas entidades, nomeadamente o nível remuneratório. Esta componente representa uma proporção suficientemente elevada da remuneração total, permitindo a aplicação de uma política plenamente flexível sobre a componente variável da remuneração, incluindo a possibilidade do seu não pagamento; remuneração variável anual eventual, paga preferencialmente após a aprovação das contas anuais em Assembleia Geral, cuja fixação tem por referência as práticas dos players de referência nos mercados em que estão presentes, sendo que a remuneração variável anual do conjunto dos administradores executivos não deve exceder 2% dos resultados das empresas que integram o Grupo Ageas Portugal, antes de amortização de VOBA (Value of Business Acquired) ou Goodwill, no exercício a que diga respeito. A atribuição da componente variável da remuneração está dependente do resultado da avaliação do membro executivo, a realizar nos termos da Política, assim como de os resultados evidenciarem um desempenho positivo da entidade no último exercício, sendo expectável que no exercício em curso assim se mantenha (nomeadamente no que diz respeito aos limites impostos pelo controlo interno e pela solvabilidade da entidade). A remuneração variável anual individual não poderá exceder 50% da remuneração fixa anual individual. Diferimento do pagamento da componente variável A remuneração variável atribuída, quando superior a 35% do valor da remuneração fixa anual, será obrigatoriamente objeto de diferimento por um período de três anos subsequentes àquele a que respeita, sendo que o montante a liquidar no primeiro ano deverá ser superior ao dos seguintes. Critérios de atribuição de remuneração variável em instrumentos financeiros Não está prevista a existência de planos de atribuição de instrumentos financeiros ou de opções da sua aquisição sobre a própria entidade, podendo, no entanto, ser aplicado um plano de atribuição de ações do Grupo Ageas, sendo nessa matéria aplicável a própria Política do Grupo quanto a Long Term Incentives (nomeadamente performance shares). 256

129 4. Corporate Governance Remuneração sob a forma de participação nos lucros ou de prémios Tendo em conta a dimensão e a estrutura acionista, a componente variável, quando atribuída em função dos critérios estabelecidos na Política de Remunerações, será exclusivamente paga através de benefícios pecuniários e não sob a forma de participação nos lucros, exceto se deliberado em contrário. Outros benefícios não pecuniários Os membros executivos do órgão de Administração poderão ainda receber outros benefícios adicionais, pecuniários ou não pecuniários, desde que relativos ao exercício das suas funções e conforme vier a ser determinado pelo órgão competente (exemplos não exaustivos: utilização de viatura de serviço, despesas de habitação quando se justificar a deslocalização, ajudas de custos e despesas de alimentação). Regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada Pelo exercício das suas funções, os membros dos órgãos de Administração e de Fiscalização poderão ainda beneficiar de contribuições para regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, e conforme vier a ser determinado pelo órgão competente, em termos de valores e modalidades dessas contribuições. Pagamento de indemnizações a ex-membros executivos do órgão de administração relativamente à cessação das suas funções durante o exercício Não houve qualquer pagamento desta natureza a registar. Limites à compensação a pagar por destituição sem justa causa do órgão de administração. A compensação eventualmente acordada com os membros do órgão de administração, para casos de destituição sem justa causa, não deve ser paga se a cessação de funções resultar de um inadequado desempenho do membro cessante. Montantes pagos a qualquer título por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo Os administradores executivos poderão ser remunerados por várias empresas dentro do mesmo grupo, considerando que desempenhem efetivamente esses cargos e sejam em todos os casos cumpridos os termos das respetivas Políticas de Remuneração. Contratos que ponham em causa a remuneração variável do órgão de administração Nos termos da Política, é proibida a celebração de acordos entre os membros do órgão de administração e as entidades, ou terceiros, que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração que lhes for fixada. O montante anual de remuneração pago pela Ageas Seguros Vida aos membros dos órgãos de administração e de fiscalização Conselho de Administração (cessante) Conselho de Administração Conselho Fiscal (cessante) Conselho Fiscal Política de remuneração dos Colaboradores Processo de decisão e estrutura da remuneração A Política de Remuneração aplicável aos Colaboradores é estruturada de forma a assegurar o equilíbrio entre a performance anual da entidade e a contribuição daqueles para essa mesma performance, sem desconsiderar os interesses de médio e longo prazo da entidade e do Grupo Ageas Portugal, sendo por isso fixada anualmente para garantir consistência e coerência com os objetivos de cada entidade e do Grupo Ageas Portugal, para evitar conflitos de interesses e tendo em conta a política de gestão de riscos e controlo interno. A remuneração dos Colaboradores é materializada numa componente fixa de remuneração e numa eventual componente variável, sendo a definição da respetiva Política subno exercício de, de forma agregada e individual, é o seguinte: Violeta Ciurel ,35 FiNOVA SGPS, S.A. 977,65 José António Soares Augusto Gomes ,75 Stefan Georges Leon Braekeveldt 79,070,32 Rui Oliveira 2.700,00 Manuel Moreira 1.200,00 Elisa Gouveia 900,00 José Rodrigues Jesus 6.666,64 Maria Rosa Almas Rodrigues 4.000,00 Joaquim Patrício da Silva 2.666,64 Total (Euros) ,35 jacente da competência do órgão de Administração. O pagamento da componente variável da remuneração, quando atribuída, tem lugar, preferencialmente, após o apuramento das contas de cada exercício económico e só em casos excecionais será atribuído durante esse exercício. Tendo em conta a dimensão e a estrutura acionista da entidade, a componente variável, quando atribuída em função dos critérios estabelecidos na Política de Remunerações, será exclusivamente paga através de benefícios pecuniários e não sob a forma de participação nos lucros, exceto se o Conselho de Administração assim o vier a deliberar. Não está prevista a existência de planos de atribuição de instrumentos financeiros ou de opções da sua aquisição sobre a própria entidade, podendo, no entanto, ser aplicado um plano de atribuição de ações do Grupo Ageas, sendo nessa matéria 258

130 4. Corporate Governance aplicável a própria Política do Grupo quanto a Long Term Incentives (nomeadamente performance shares). Qualquer atribuição de prémios adicionais ou de quaisquer outros benefícios pecuniários ou não pecuniários deve ser devidamente justificada, dependendo de proposta do Departamento de Recursos Humanos e devidamente aprovada pelo órgão de Administração. Os Colaboradores beneficiam do regime complementar de pensões que se encontre previsto em instrumento de regulamentação coletiva ou que sejam globalmente aplicáveis ao nível das entidades impactadas ou do Grupo Ageas Portugal. Competência e critérios predeterminados para avaliação do desempenho A avaliação do desempenho dos Colaboradores é materializada pelo Departamento de Recursos Humanos, em conformidade com as diretrizes e o modelo de avaliação que sejam definidos pelo órgão de Administração, o qual deve genericamente considerar o seguinte: o grau de cumprimento dos objetivos da entidade, que são definidos numa base anual pelo órgão de Administração; o desempenho do departamento em que o Colaborador está inserido, conforme objetivos definidos anualmente pela chefia dos respetivos departamentos; o desempenho individual do Colaborador, conforme objetivos definidos anualmente pelo mesmo com a sua chefia. Na definição dos objetivos são tidos em conta critérios tais como o grau de cumprimento do orçamento, o real crescimento da entidade e a riqueza efetivamente criada para os acionistas, a proteção dos interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes e beneficiários, a sua sustentabilidade a longo prazo e os riscos assumidos e o cumprimento das regras aplicáveis à atividade da entidade. A decisão de atribuição da componente variável da remuneração, em resultado da avaliação do desempenho do Colaborador, depende ainda, para além do grau de cumprimento do orçamento anual, da solidez financeira da própria entidade, dos níveis de solvência e de rating, e da própria envolvente económica e competitiva. Importância relativa das componentes da remuneração A remuneração dos Colaboradores é constituída pelas seguintes componentes: componente fixa mensal, correspondente à retribuição base do nível previsto em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, mas que pode ter uma diferenciação individual, através de complemento retributivo, que varia em função da evolução da carreira profissional, do nível retributivo, da especificidade e exigência da função, do grau de senioridade, do mérito individual e nível de responsabilidade atribuído; componente variável anual a determinar em função do resultado da avaliação do desempenho da entidade e do Departamento onde os Colaboradores se inserem, bem como do desempenho do próprio Colaborador, cuja fixação tem por referência as práticas dos players de referência nos mercados em que estão presentes, sendo que a remuneração variável anual do conjunto dos Colaboradores não deve exceder 5% dos resultados das empresas que integram o Grupo Ageas Portugal, antes de amortização de VOBA (Value of Business Acquired) ou Goodwill, no exercício a que diga respeito, e não constitui um direito adquirido, sendo deliberada anualmente pelo órgão de Administração. A componente fixa da remuneração representa uma proporção suficientemente elevada da remuneração total, a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível sobre a componente variável da remuneração, que não poderá exceder 25% da remuneração fixa anual individual e que inclusive poderá não ser atribuída de todo. A atribuição da componente variável da remuneração está dependente do resultado da avaliação de cada Colaborador, a realizar nos termos da Política, assim como de os resultados evidenciarem um desempenho positivo da entidade no último exercício, Categoria Princípios Gerais Recomendação I.4. As instituições devem adotar uma política de remuneração consistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos de interesses e que seja coerente com os objetivos, valores e interesses a longo prazo da instituição, designadamente com as perspetivas de crescimento e rendibilidade sustentáveis e a proteção dos interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes, beneficiários e contribuintes I.5. A política de remuneração deve ser adequada à dimensão, natureza e complexidade da atividade desenvolvida ou a desenvolver pela instituição e, em especial, no que se refere aos riscos assumidos ou a assumir. sendo expectável que no exercício em curso assim se mantenha (nomeadamente no que diz respeito aos limites impostos pelo controlo interno e pela solvabilidade). Diferimento do pagamento da componente variável A componente variável não é objeto de qualquer diferimento. Indicação discriminada das recomendações adotadas e não adotadas O quadro seguinte é apresentado nos termos e para os efeitos de cumprimento do artigo 4.º, n.º 1 e 2 da Norma Regulamentar n.º 5/2010-R, correspondendo à indicação discriminada das recomendações adotadas e não adotadas contidas na Circular 6/2010, de 1 de abril, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, incluindo a fundamentação da não adoção de determinadas recomendações. Adotada / Não Adotada Adotada Adotada Fundamentação 260

131 4. Corporate Governance Categoria Recomendação Adotada / Não Adotada Fundamentação Categoria Recomendação Adotada / Não Adotada Fundamentação Princípios Gerais Aprovação da Política de Remunerações I.6. As instituições devem adotar uma estrutura clara, transparente e adequada relativamente à definição, implementação e monitorização da política de remuneração, que identifique, de forma objetiva, os Colaboradores envolvidos em cada processo, bem como as respetivas responsabilidades e competências. II.1. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de junho, no que se refere à remuneração dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização, a política de remuneração deve ser aprovada por uma comissão de remuneração ou, no caso de a sua existência não ser exequível ou apropriada face à dimensão, natureza e complexidade da instituição em causa, pela assembleia geral ou pelo conselho geral e de supervisão, consoante aplicável. II.2. No que se refere à remuneração dos restantes Colaboradores abrangidos pela Circular, a política de remuneração deve ser aprovada pelo órgão de administração. II.3. Na definição da política de remuneração devem participar pessoas com independência funcional e capacidade técnica adequada, incluindo pessoas que integrem as unidades de estrutura responsáveis pelas funções-chave e, sempre que necessário, de recursos humanos, assim como peritos externos, de forma a evitar conflitos de interesses e a permitir a formação de um juízo de valor independente sobre a adequação da política de remuneração, incluindo os seus efeitos sobre a gestão de riscos e de capital da instituição. II.4. A política de remuneração deve ser transparente e acessível a todos os Colaboradores da instituição. A política de remuneração deve ainda ser objeto de revisão periódica e estar formalizada em documento(s) autónomo(s), devidamente atualizado(s), com indicação da data das alterações introduzidas e respetiva justificação, devendo ser mantido um arquivo das versões anteriores. II.5. O processo de avaliação, incluindo os critérios utilizados para determinar a remuneração variável, deve ser comunicado aos Colaboradores, previamente ao período de tempo abrangido pelo processo de avaliação. Adotada Adotada Adotada Adotada Parcialmente adotada Adotada Não existindo comissão de remunerações, é aprovada pela Assembleia Geral. Considerando a alteração do acionista no ano de, procedeu-se a uma renumeração das versões, mas mantém-se arquivo histórico. A versão atualizada da política ainda não foi comunicada ou tornada acessível. Sem prejuízo do ponto anterior, os critérios da avaliação foram divulgados e são conhecidos pela estrutura da instituição. Comissão de Remunerações III.1. A comissão de remuneração, caso exista, deve efetuar uma revisão, com uma periodicidade mínima anual, da política de remuneração da instituição e da sua implementação, em particular, no que se refere à remuneração dos membros executivos do órgão de administração, incluindo a respetiva remuneração com base em ações ou opções, de forma a permitir a formulação de um juízo de valor fundamentado e independente sobre a adequação da política de remuneração, à luz das recomendações da presente Circular, em especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital da instituição. III.2. Os membros da comissão de remuneração devem ser independentes relativamente aos membros do órgão de administração e cumprir com requisitos de idoneidade e qualificação profissional adequados ao exercício das suas funções, em particular possuir conhecimentos e/ou experiência profissional em matéria de política de remuneração. III.3. No caso de a comissão de remuneração recorrer, no exercício das suas funções, à prestação de serviços externos em matéria de remunerações, não deve contratar pessoa singular ou coletiva que preste ou tenha prestado, nos três anos anteriores, serviços a qualquer estrutura na dependência do órgão de administração, ao próprio órgão de administração ou que tenha relação atual com consultora da instituição, sendo esta recomendação igualmente aplicável a qualquer pessoa singular ou coletiva que com aqueles se encontre relacionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços. III.4. A comissão de remuneração deve informar anualmente os acionistas sobre o exercício das suas funções e deve estar presente nas assembleias gerais em que a política de remuneração conste da ordem de trabalhos. III.5. A comissão de remuneração deve reunir-se com uma periodicidade mínima anual, devendo elaborar atas de todas as reuniões que realize. Não Adotada Não Adotada Não Adotada Não Adotada Não Adotada Não aplicável. Não aplicável. Não aplicável. Não aplicável. Não aplicável. 262

132 4. Corporate Governance Categoria Recomendação Adotada / Não Adotada Fundamentação Categoria Recomendação Adotada / Não Adotada Fundamentação IV.1. A remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma componente variável, cuja determinação dependa de uma avaliação do desempenho, realizada pelos órgãos competentes da instituição, de acordo com critérios mensuráveis predeterminados, incluindo critérios não financeiros, que considere, para além do desempenho individual, o real crescimento da instituição e a riqueza efetivamente criada para os acionistas, a proteção dos interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes, beneficiários e contribuintes, a sua sustentabilidade a longo prazo e os riscos assumidos, bem como o cumprimento das regras aplicáveis à atividade da instituição. Adotada Remuneração dos membros executivos do órgão de administração IV.7. Até ao termo do seu mandato, devem os membros executivos do órgão de administração manter as ações da instituição a que tenham acedido por força de esquemas de remuneração variável, até ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com exceção daquelas que necessitem ser alienadas com vista ao pagamento de impostos resultantes do benefício dessas mesmas ações. IV.8. Quando a remuneração variável compreender a atribuição de opções, o início do período de exercício deve ser diferido por um prazo não inferior a três anos. Não Adotada Não Adotada Não aplicável, tendo em conta que a atribuição de performance shares é determinada por regras do Grupo Ageas. Não aplicável, tendo em conta que a atribuição de performance shares é determinada por regras do Grupo Ageas. Remuneração dos membros executivos do órgão de administração IV.2. As componentes fixa e variável da remuneração total devem estar adequadamente equilibradas. A componente fixa deve representar uma proporção suficientemente elevada da remuneração total, a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível sobre a componente variável da remuneração, incluindo a possibilidade de não pagamento de qualquer componente variável da remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um limite máximo. IV.3. Uma parte substancial da componente variável da remuneração deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazos da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cotados em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor. IV.4. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve ficar dependente da continuação do desempenho positivo da instituição ao longo desse período. IV.5. A parte da componente variável sujeita a diferimento deve ser determinada em função crescente do seu peso relativo face à componente fixa da remuneração. IV.6. Os membros do órgão de administração não devem celebrar contratos, quer com a instituição, quer com terceiros, que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração que lhes for fixada pela instituição. Adotada Parcialmente adotada Adotada Adotada Adotada Está prevista a atribuição de performance shares a título de long term incentives, no entanto as ações dizem respeito ao Grupo Ageas e não às entidades locais. Remuneração dos membros não executivos do órgão de administração Indemnizações em caso de destituição membros do órgão de administração Relação entre a remuneração fixa e a remuneração variável dos Colaboradores IV.9. Após o exercício referido no ponto anterior, os membros executivos do órgão de administração devem conservar um certo número de ações, até ao fim do seu mandato, sujeito à necessidade de financiar quaisquer custos relacionados com a aquisição de ações, sendo que o número de ações a conservar deve ser fixado. IV.10. A remuneração dos membros não executivos do órgão de administração não deve incluir nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho ou do valor da instituição. IV.11. Devem ser estabelecidos os instrumentos jurídicos adequados para que a compensação estabelecida para qualquer forma de destituição sem justa causa de um membro do órgão de administração não seja paga se a destituição ou cessação por acordo resultar de um inadequado desempenho do membro do órgão de administração. V.1. Se a remuneração dos Colaboradores da instituição incluir uma componente variável, esta deve ser adequadamente equilibrada face à componente fixa da remuneração, atendendo, designadamente, ao desempenho, às responsabilidades e às funções de cada Colaborador, bem como à atividade exercida pela instituição. A componente fixa deve representar uma proporção suficientemente elevada da remuneração total, a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível sobre a componente variável da remuneração, incluindo a possibilidade de não pagamento de qualquer componente variável da remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um limite máximo. Não Adotada Adotada Adotada Adotada Não aplicável, tendo em conta que a atribuição de performance shares é determinada por regras do Grupo Ageas. 264

133 4. Corporate Governance Categoria Recomendação Adotada / Não Adotada Fundamentação Categoria Recomendação Adotada / Não Adotada Fundamentação Relação entre a remuneração fixa e a remuneração variável dos Colaboradores Critérios de atribuição da remuneração variável a Colaboradores Diferimento da remuneração variável de Colaboradores V.2. Uma parte substancial da componente variável da remuneração deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazo da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cotados em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor. V.3. A avaliação de desempenho deve atender não apenas ao desempenho individual, mas também ao desempenho coletivo da unidade de estrutura onde o Colaborador se integra e da própria instituição, devendo incluir critérios não financeiros relevantes, como o respeito pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade desenvolvida, designadamente as regras de controlo interno e as relativas às relações com tomadores de seguros, segurados, participantes, beneficiários e contribuintes, de modo a promover a sustentabilidade da instituição e a criação de valor a longo prazo. V.4. Os critérios de atribuição da remuneração variável em função do desempenho devem ser predeterminados e mensuráveis, devendo ter por referência um quadro plurianual, de três a cinco anos, a fim de assegurar que o processo de avaliação se baseia num desempenho de longo prazo. V.5. A remuneração variável, incluindo a parte diferida dessa remuneração, só deve ser paga ou constituir um direito adquirido se for sustentável à luz da situação financeira da instituição no seu todo e se se justificar à luz do desempenho do Colaborador em causa e da unidade de estrutura onde este se integra. O total da remuneração variável deve, de um modo geral, ser fortemente reduzido em caso de regressão do desempenho ou desempenho negativo da instituição. V.6. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve ficar dependente de critérios de desempenho futuro, medidos com base em critérios ajustados ao risco, que atendam aos riscos associados à atividade da qual resulta a sua atribuição. Parcialmente adotada Adotada Adotada Adotada Não adotada Está prevista a atribuição de performance shares a título de long term incentives, no entanto as ações dizem respeito ao Grupo Ageas e não às entidades locais. Considerando designadamente o plano estratégico da empresa. Tendo presente o peso dos valores máximos considerados para a remuneração variável, bem como os níveis de tolerância ao risco definidos, não é considerado necessário proceder ao diferimento de uma parte da componente variável. Diferimento da remuneração variável de Colaboradores Remuneração dos Colaboradores que exerçam funções- -chave Avaliação da Política de Remuneração V.7. A parte da remuneração variável sujeita a diferimento nos termos do número anterior deve ser determinada em função crescente do seu peso relativo face à componente fixa da remuneração, devendo a percentagem diferida aumentar significativamente em função do nível hierárquico ou responsabilidade do Colaborador. V.8. Os Colaboradores envolvidos na realização das tarefas associadas às funções-chave devem ser remunerados em função da prossecução dos objetivos associados às respetivas funções, independentemente do desempenho das áreas sob o seu controlo, devendo a remuneração proporcionar uma recompensa adequada à relevância do exercício das suas funções. V.9. Em particular, a função atuarial e o atuário responsável devem ser remunerados de forma consentânea com o seu papel na instituição e não em relação ao desempenho desta. VI.1. A política de remuneração deve ser submetida a uma avaliação interna independente, com uma periodicidade mínima anual, executada pelas funções-chave da instituição, em articulação entre si. VI.2. A avaliação prevista no número anterior deve incluir, designadamente, uma análise da política de remuneração da instituição e da sua implementação, à luz das recomendações da presente Circular, em especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital da instituição. VI.3. As funções-chave devem apresentar ao órgão de administração e à assembleia geral ou, caso exista, à comissão de remuneração, um relatório com os resultados da análise a que se refere o número VI.1., que, designadamente, identifique as medidas necessárias para corrigir eventuais insuficiências à luz das presentes recomendações. Não adotada Parcialmente adotada Parcialmente adotada Adotada Adotada Adotada Não aplicável face ao disposto no ponto anterior. Considerando que nestas funções está previsto o desempenho do departamento e da entidade. Considerando que nestas funções está previsto o desempenho do departamento e da entidade. Encontra-se prevista na Política. Encontra-se prevista na Política. Encontra-se prevista na Política. 266

134 4. Corporate Governance Processo de Decisão Empresarial No quadro do processo de decisão empresarial existem vários corpos sociais, comissões específicas e unidades orgânicas que coadjuvam o Conselho de Administração, designadamente os seus membros Executivos, no exercício das suas funções, assegurando a segregação entre as áreas de negócio e as áreas de operações. Conselho Executivo O Conselho Executivo não é um órgão social, tendo sido constituído com o propósito de aconselhar e suportar os Administradores Executivos na tomada das decisões, no seguimento e controlo das matérias que impactam com a gestão das entidades. Comité de Risco Tem por função apoiar o Conselho de Administração e a Comissão Executiva na compreensão e gestão adequada dos riscos inerentes à atividade, bem como assegurar a adequação do capital em relação aos referidos riscos e às operações no seu conjunto. O papel e responsabilidades do Comité de Risco são fixados nos respetivos termos de referência, os quais são periodicamente revistos pelo Comité de Risco, pelo Conselho de Administração ou pelo Conselho Executivo em função de alterações dos requisitos regulamentares ou de princípios de gestão de risco. Compliance Officer otimização e racionalização de recursos informáticos, operativos, administrativos e de aprovisionamento, tendo como missão a gestão de meios e a prestação de serviços às entidades que integram o Grupo Ageas em Portugal. Regras de Conduta Código Deontológico Independentemente do quadro legal e regulamentar aplicável às sociedades comerciais em geral e às empresas de seguros em particular, na Ageas Seguros Vida vigora um Código Deontológico, o qual está inclusivamente em processo de revisão de acordo com os standards do Grupo Ageas, que incorpora regras de funcionamento próprias e do comportamento individual de cada um dos Colaboradores e dos membros de órgãos estatutários, no exercício das respetivas funções. O Código Deontológico sistematiza os princípios e as regras a observar nas práticas da atividade seguradora, nomeadamente no que respeita às matérias de conflito de interesses, sigilo e incompatibilidades. Procedimentos Internos para Controlo dos Riscos da Atividade O Conselho de Administração, no exercício das suas funções, é responsável pela definição do nível de risco a assumir, bem como pela sua gestão, sendo assessorado nessa função pelas unidades transversais que a nível do corporate governance contribuem para o processo de decisão empresarial. Sem prejuízo, este Conselho é composto pelos Diretores Gerais da Ageas Seguros Vida, que são simultaneamente procuradores destas entidades nos termos do Regime Interno de Poderes, pelo que os membros que o integram acabam por ter poderes decisórios sobre a Ageas Seguros Vida. Mais se acrescenta que atas deste Conselho incluem decisões tomadas pelos Administradores Executivos, na sequência dos pontos debatidos nas reuniões daquele Conselho. O Conselho Executivo é um órgão evolutivo, na sequência da modificação das Direções Gerais, quer ao nível dos elementos nomeados para o cargo, quer dos pelouros criados, sendo revista anualmente a sua composição, bem como a estrutura organizacional resultante da alocação dos pelouros. Tem por função estimular, monitorar e controlar a observação das leis, regulamentos, regras internas e padrões éticos relevantes para a integridade e, consequentemente, para a reputação da Ageas Seguros Vida. No contexto da governação corporativa, o Compliance Officer visa proporcionar razoável garantia de que as Companhias e os seus Colaboradores cumprem aquelas leis, regulamentos, regras internas e padrões éticos. Faz igualmente parte da missão do Compliance Officer desenvolver uma relação de confiança e compreensão com as autoridades de regulação e supervisão em matéria de compliance. Ageas Portugal Services, ACE Composição dos Órgãos Sociais Mesa da assembleia geral Presidente: Vice-presidente: Secretário: Conselho de administração Presidente: Vogal: Vogal (Executivo): Vogal: Vogal (Executivo): Conselho Fiscal Presidente: Vogal: Suplente Revisor Oficial de Contas Efetivo KPMG & Associados (SROC) Revisor Oficial de Contas Suplente Conselho de Auditoria Presidente: Maria Teresa da Silva Monteiro Mário Manuel Alves dos Santos Bráz João José Carvalho Pereira Antonio Cano Y Bosque Barry Duncan Smith Filip André Lodewijk Coremans José António Soares Augusto Gomes Richard David Jackson Stefan Georges Leon Braekeveldt José Rodrigues de Jesus Maria Rosa Almas Rodrigues Joaquim Patrício da Silva João Albino Cordeiro Augusto Representado por: Inês Maria Bastos Viegas Clare Neves Vítor Manuel da Cunha Ribeirinho Filip André Lodewijk Coremans Barry Duncan Smith Richard David Jackson A Ageas Portugal Services, ACE é um agrupamento complementar de empresas que constitui a principal estrutura de integração, Vogal: 268

135 VIDA 5. Considerações Finais 270

136 5. Considerações Finais Em observação do Decreto-Lei 543/80 de 7 de novembro, informamos que não existem dívidas em mora ao Sector Público Estatal; de igual forma, e de acordo com o Artigo 21º do Decreto-Lei 411/91 de 17 outubro, informamos que não se registam quaisquer dívidas vencidas a favor da segurança social. 272

137 VIDA 6. Publicações Obrigatórias 274

138 6. Publicações Obrigatórias Percentagem de Participação Social Ageas Portugal Holdings, SGPS, S.A. 100% Posição acionista e obrigacionista dos membros dos Órgãos Sociais Nº de títulos à data de: Transações em Acionistas / Obrigacionistas Título Aquisições Alienações Preço Unitário euros Data Filip André Lodewijk Coremans Ações Ageas , abr-16 Ageas Restricted Share Units 2013 (Exp. ) na 01-abr-16 Ageas Restricted Share Units 2014 (Exp. 2017) Ageas Options SOP 2006 (EP. 24,68, Exp. ) Caducou 03-abr-16 Ageas Options SOP 2007 (EP. 28,62, Exp. 2017) Ageas Options SOP 2008 (EP. 16,46, Exp. 2018) Ageas LTI - Incentive (Exp. 2017) na 01-abr-16 António Cano Y Bosque Ações Ageas , jul-16 Ageas LTI - Incentive 2012 (Exp. ) na 30-jul-16 Ageas LTI - Incentive 2013 (Exp. 2017) Ageas LTI - Incentive 2015 (Exp. 2019) Barry Duncan Smith Ações Ageas , jul-16 Ageas LTI - Incentive 2012 (Exp. ) na 30-jul-16 Ageas LTI - Incentive 2013 (Exp. 2017) Ageas LTI - Incentive 2015 (Exp. 2019) Stefan Georges Leon Braekeveldt Ações Ageas , jul-16 Ageas LTI - Incentive 2012 (Exp. ) na 30-jul-16 Ageas LTI - Incentive 2013 (Exp. 2017) Ageas LTI - Incentive 2015 (Exp. 2019)

139 6. Publicações Obrigatórias Conselho de Administração Presidente: Antonio Cano Y Bosque Barry Duncan Smith Filip André Lodewijk Coremans Vogais: José António Soares Augusto Gomes Richard David Jackson Stefan Georges Leon Braekeveldt 278

140 VIDA 7. Demonstrações Financeiras 280

141 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Exercício Notas do Anexo Demonstração da posição financeira Valor bruto Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos Valor Líquido Exercício anterior 12/2015 ATIVO 22;34 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos 24;34 Ativos financeiros detidos para negociação ;34 Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Derivados de cobertura 26;34 Ativos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade 27;34 Terrenos e edifícios Terrenos e edifícios de uso próprio Terrenos e edifícios de rendimento ;34 Outros ativos tangíveis ;34 Inventários Goodwill 29;34 Outros ativos intangíveis ;34 Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas 13 Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo ;34 Outros devedores por operações de seguros e outras operações Contas a receber por operações de seguro direto Contas a receber por outras operações de resseguro Contas a receber por outras operações ;34 Ativos por impostos Ativos por impostos correntes Ativos por impostos diferidos ;34 Acréscimos e diferimentos Outros elementos do ativo Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas Total Ativo

142 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Notas do Anexo Demonstração da posição financeira Exercício Exercício anterior 12/2015 Passivo e Capital Próprio Passivo 30 Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros De vida De acidentes de trabalho De outros ramos Valores em euros Notas do Anexo Demonstração da posição financeira Exercício Exercício anterior 12/ CAPITAL PRÓPRIO Capital (Ações Próprias) Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de outros ativos tangíveis Por revalorização de ativos intangíveis 34 Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Outras provisões técnicas Passivos financeiros da componente de depositos de contratos de seguros e de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos contabilisticos como contratos de investimento Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio Reserva por impostos diferidos Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício Outros passivos financeiros Derivados de cobertura Total Capital Próprio Total Passivo e Capital Próprio Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros 13 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros credores por operações de seguros e outras operações Contas a pagar por operações de seguro direto Contas a pagar por outras operações de resseguro Contas a pagar por outras operações Passivos por impostos Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos Outras Provisões Outros Passivos Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda Total Passivo

143 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Exercício Notas do Anexo Conta de Ganhos e Perdas Técnica Vida Não Técnica Total Exercício anterior 12/ Prémios adquiridos, líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos (variação) 0 Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) 0 6 Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) ( ) ( ) Montante bruto ( ) ( ) Parte dos resseguradores ( ) ( ) ( ) 8;9 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro ( ) 9 Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro ( ) ( ) ( ) Montante bruto ( ) ( ) ( ) Parte dos resseguradores 0 10 Participação nos resultados, líquida de resseguro ;12 Custos e gastos de exploração líquidos Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação) (50.003) Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro Rendimentos De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 0 Outros Gastos financeiros De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 0 Outros

144 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Exercício Notas do Anexo Conta de Ganhos e Perdas Técnica Vida Não Técnica Total Exercício anterior 12/ Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas De ativos disponíveis para venda De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade (16.320) De passivos financeiros valorizados a custo amortizado (69) De outros Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas ( ) Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros detidos para negociação ( ) ( ) (56.590) Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas ( ) 18 Diferenças de câmbio Ganhos líquidos de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 19 Perdas de imparidade (líquidas reversão) De ativos disponíveis para venda De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 20 Outras provisões (variação) (51.829) (51.829) (8.090) 21 Outros rendimentos/gastos (80.970) ( ) ( ) ( ) Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos (49.002) Resultado líquido do exercício

145 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Demonstração dos Fluxos de Caixa Valores em euros Notas do Anexo Demonstração do rendimento integral Resultado líquido do exercício Outro rendimento integral do exercício ( ) ( ) 26;34 Ativos disponíveis para venda ( ) ( ) Ganhos e perdas líquidos ( ) ( ) Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício Imparidade Alienação Impostos Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais 13 Benefícios pós-emprego ( ) Outros movimentos 0 ( ) Total do rendimento integral líquido de impostos ( ) ( ) Resultado líquido do exercício 2015 Resultado líquido do exercício Amortizações Despesas de aquisição diferidas Variações líquidas das provisões técnicas ( ) ( ) Imparidade líquida de reversões Impacto de variações de justo valor em ganhos e perdas Mais/menos valias de títulos afetos a produtos Unit Linked com risco de seguro Variação líquidas do passivo financeiro relativo à componente de depósito do contrato de seguro (Unit Linked com risco de seguro) (16 339) Variação líquida de outras provisões não técnicas Variação líquida de outros devedores e credores operacionais ( ) Variação líquida de outros ativos e passivos (82 416) ( ) Variação de impostos ( ) Outras despesas sem impacto financeiro ( ) ( ) Fluxo de caixa fornecido por atividades operacionais ( ) ( ) Vendas de ativos financeiros e reembolsos Compras de ativos financeiros ( ) ( ) Ganhos realizados em investimentos 0 (68 000) Variação do juro decorrido e reajustamentos Fluxo líquido proveniente de compra e venda de ativos tangíveis, intangíveis e terrenos e edifício Fluxo de caixa fornecido por atividades de investimento Dividendos pagos 0 ( ) Fluxo de caixa fornecido por atividades de financiamento 0 ( ) Caixa e seus equivalentes no início do exercício Fluxo de caixa fornecido por atividades operacionais ( ) ( ) Fluxo de caixa fornecido por atividades de investimento Fluxo de caixa fornecido por atividades de financiamento 0 ( ) Caixa e seus equivalentes no final do exercício

146 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Reservas de Reavaliação Outras reservas Notas do Anexo Demonstração de Variações do Capital Próprio Capital Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Por revalorização de outros ativos tangíveis Reserva por impostos diferidos Reserva legal Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício Total Balanço a 31 de dezembro 2015 (balanço de abertura) ( ) Correções de erros (IAS 8) 0 Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0 34 Balanço de abertura alterado ( ) Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1) ( ) 0 34 Resultado líquido do período (2) Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) 0 ( ) ( ) 0 0 ( ) 21 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio ( ) ( ) 0 0 Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de ativos intangíveis 0 Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros ativos tangíveis 0 Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira 0 0 Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio 0 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 0 31 Diferimento de ganhos e perdas atuariais (IAS 19) 0 Outros ganhos/ perdas reconhecidos diretamente no capital próprio ( ) ( ) Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3) 0 ( ) ( ) ( ) Operações com detentores de capital (5) Aumentos/reduções de capital 0 Transação de ações próprias 0 Distribuição de reservas 0 34 Distribuição de lucros/prejuízos 0 Distribuição antecipada de lucros 0 Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5) 0 ( ) ( ) ( ) ( ) 34 Balanço a 31 de dezembro de ( ) ( )

147 7. Demonstrações Financeiras Valores em euros Reservas de Reavaliação Outras reservas Notas do Anexo Demonstração de Variações do Capital Próprio Capital Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Por revalorização de outros ativos tangíveis Reserva por impostos diferidos Reserva legal Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício Total Balanço a 31 de dezembro 2014 (balanço de abertura) ( ) Correções de erros (IAS 8) 0 Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0 34 Balanço de abertura alterado ( ) Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1) ( ) 0 34 Resultado líquido do período (2) Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) 0 ( ) ( ) 21 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio ( ) ( ) 0 0 Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de ativos intangíveis 0 Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros ativos tangíveis 0 Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira 0 0 Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio 0 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 0 31 Diferimento de ganhos e perdas atuariais (IAS 19) 0 Outros ganhos/ perdas reconhecidos diretamente no capital próprio Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3) 0 ( ) Operações com detentores de capital (5) ( ) 0 ( ) Aumentos/reduções de capital 0 Transação de ações próprias 0 Distribuição de reservas 0 34 Distribuição de lucros/prejuízos ( ) ( ) Distribuição antecipada de lucros 0 Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5) 0 ( ) ( ) ( ) ( ) 34 Balanço a 31 de dezembro de ( )

148 VIDA 8. Notas Explicativas 296

149 8. Notas Explicativas Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras (Montantes expressos em euros, exceto quando indicado) Nota 1 - Informação Geral A Ageas Portugal Companhia de Seguros de Vida, S.A. ( Ageas Seguros Vida ou Companhia ) é uma sociedade comercial anónima de direito Português, que se dedica ao exercício da atividade de seguro e resseguro para o ramo Vida e tem a sua sede social na avenida do Mediterrâneo, n.º 1, Lisboa. A Companhia teve a sua origem em junho de 1989 com a seguradora UAP Portugal Companhia de Seguros Vida, S.A. (pertencente ao Grupo L Union des Assurances de Paris), tendo, em junho de 1993, ocorrido uma fusão dessa sociedade com as seguradoras Garantia e Aliança Seguradora. Mais tarde, a Companhia é novamente afetada por uma fusão, mais concretamente, uma fusão à escala internacional, que ocorre em dezembro de 1997, entre o Grupo L Union des Assurances de Paris e o Grupo AXA. A estrutura de detentores de participações sociais manteve-se estável, desde essa data até, tendo sido comunicado, ainda no decurso do segundo semestre de 2015, a intenção do Grupo AXA de venda das operações de seguros localizadas em Portugal, incluindo a totalidade da participação na Companhia, ao Grupo segurador belga Ageas. A transação esteve sujeita aos condicionalismos legalmente aplicáveis, que obrigaram à informação e consulta de representantes de trabalhadores e a aprovação das entidades regulatórias. O processo foi concluído ainda no primeiro trimestre de, tendo a venda das participações sociais da Companhia ao novo acionista ocorrido em 1 de abril de. Em 31 de dezembro de, o único detentor do capital social da Companhia era a Ageas Portugal Holdings, SGPS, S.A., sociedade gestora de participações sociais que, por sua vez, é integralmente detida pela Ageas Insurance International N.V. Mais se esclarece que, no processo de aquisição levado a cabo pelo Grupo Ageas, foi ainda adquirida a participação do acionista minoritário remanescente no capital social da Ageas Seguros Vida, consolidando a posição do acionista maioritário como único acionista da Companhia. Entretanto, a Companhia tem vindo a alterar a sua designação social. Primeiro, no decurso da primeira fusão, ainda no universo do Grupo L Union des Assurances de Paris, para Aliança U.A.P. Companhia de Seguros de Vida, S.A, depois, como resultado da fusão à escala internacional com o Grupo AXA, para AXA Portugal - Companhia de Seguros, S.A. e, mais recentemente, na sequência da aquisição pelo Grupo segurador belga, para Ageas Portugal Companhia de Seguros, S.A. As demonstrações financeiras agora apresentadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração na reunião de 24 de março de Nota 2 - Bases de apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas contabilísticas adotadas Bases de apresentação As demonstrações financeiras apresentadas reportam-se ao exercício findo em 31 de dezembro de. Até 2015, as demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, emitido pela ASF e aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de abril, e subsequentemente alterado pelas Normas n.º 20/2007-R de 31 de dezembro e n.º 22/2010-R de 16 de dezembro, e ainda de acordo com as normas relativas à contabilização das operações das empresas de seguros estabelecidas pela ASF. Em, com a entrada em vigor do novo regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora (RJASR), aprovado pela Lei n.º 147/2015, de 9 de setembro, e consequente revogação do Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de abril, tornou-se necessário proceder à incorporação no PCES das regras relativas ao reconhecimento e mensuração das provisões técnicas que constavam do citado diploma legal. Para maior clareza do regime, a ASF optou por revogar integralmente a Norma Regulamentar n.º 4/2007-R. de 27 de abril, que adotou o anterior PCES, republicando-o devidamente alterado pela Norma Regulamentar n.º 10/-R, de 15 de setembro. Pretendeu a ASF que as modificações provenientes da entrada em vigor do novo regime jurídico não introduzam alterações substantivas no que respeita ao regime contabilístico, mantendo-se assim, as definições, a metodologia de cálculo e a movimentação contabilística inalteradas. Desta forma assegurar-se-ia a estabilidade do regime contabilístico, prevendo-se que a mensuração das provisões técnicas só venham a ser alteradas após a conclusão e adoção a nível europeu da fase II da IFRS 4 Contratos de Seguros. Este Plano de Contas, atualmente em vigor, introduziu os International Financial Accounting Standards (IFRS) em vigor, tal como adotados na União Europeia, exceto a IFRS 4 - Contratos de Seguro, relativamente à qual apenas são adotados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. As IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC), e pelos respetivos órgãos antecessores. Tal como descrito na Nota 44, a Companhia adotou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de aplicação obrigatória desde 1 de janeiro de. Esta adoção não originou alterações de políticas contabilísticas, nem afetou significativamente a posição financeira da Companhia. As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção dos ativos e passivos registados ao justo valor, nomeadamente, os ativos financeiros. Os restantes ativos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico. A preparação de demonstrações financeiras requer que a Companhia efetue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de rendimentos, gastos, ativos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impatos sobre as atuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativas na preparação das demonstrações financeiras encontram-se analisadas na Nota

150 8. Notas Explicativas Principais políticas contabilísticas adotadas As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras. Reporte por segmentos A Companhia determina e apresenta segmentos operacionais baseados na informação de gestão produzida internamente. Um segmento operacional é uma componente do Grupo: (i) que desenvolve atividades de negócio de que pode obter proveitos e incorrer em custos; (ii) cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal responsável pela tomada de decisões operacionais do Grupo para efeitos de imputação de recursos ao segmento e da avaliação do seu desempenho; e (iii) relativamente à qual esteja disponível informação financeira individualizada. Transações em moeda estrangeira As conversões para euros das transações em moeda estrangeira são efetuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem. Os valores dos ativos expressos em moeda de países não participantes na União Económica Europeia (UEM) foram convertidos para euros utilizando o último câmbio de referência indicado pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício. Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transação. Ativos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, exceto no que diz respeito às diferenças relacionadas com ações classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas. Ativos tangíveis Estes bens estão contabilizados ao custo histórico de aquisição de acordo com o estabelecido na IAS 16, líquidos de depreciações e sujeitos a testes de imparidade. As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida: Ativos tangíveis Taxa anual Equipamento administrativo 12,50% Máquinas e ferramentas 12,50% Equipamento informático 20% a 33,33% Instalações interiores 6,67% a 10% Outras imobilizações corpóreas 10% a 12,5% Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajustada, se apropriada, de acordo com o nível esperado de consumo dos benefícios económicos futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo. Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do ativo seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta de ganhos e perdas. O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil. Terrenos e edifícios de rendimento São classificados como de rendimento, os terrenos e edifícios detidos para arrendamento, valorização do capital e venda, ou ambos. O modelo de valorização aplicado aos Terrenos e edifícios de rendimento (propriedades de investimento) é o modelo do custo depreciado previsto na IAS 40 e tratado pela IAS 16, sujeito a teste de imparidade. As depreciações são calculadas segundo o método das quotas constantes, até ao seu valor residual no fim da sua vida útil estimada. Imparidade de terrenos e edifícios De acordo com o estabelecido na IAS 36, o valor de cálculo da imparidade deste tipo de ativos é baseado no valor recuperável, o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e seu valor de uso. De acordo com a política da Companhia, o valor de venda deste tipo de ativos é obtido por uma avaliação independente, geralmente baseada em dois métodos: a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso); ou b) Valores comparáveis de mercado. Assim, em cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas, deve de ser comparado com o valor da avaliação efetuada, determinado por um avaliador independente, baseado no método dos cash flows futuros descontados. Caso se conclua pela existência de imparidade, é registado um valor correspondente à diferença entre o valor de custo líquido de depreciações e o valor obtido pela avaliação independente. Como já referido, todos os anos estes testes são efetuados para verificar se existe lugar à constituição de imparidade, mas, também, se existe lugar à reversão da imparidade. Ativos intangíveis Os custos incorridos com a aquisição de aplicações informáticas são capitalizados como ativos intangíveis, assim como as despesas adicionais necessárias à sua implementação. Os custos diretamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas, sobre os quais seja expectável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um exercício, são reconhecidos e registados como ativos intangíveis. 300

151 8. Notas Explicativas Os custos com ativos intangíveis seguem o princípio de reconhecimento e valorização estabelecido na IAS 38, ou seja, são reconhecidos ao seu valor de custo, líquidos de amortizações e sujeitos a testes de imparidade, sendo depreciados com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida: Ativos Intangíveis Taxa anual Aplicações Informáticas 33,33% Constituem ativos intangíveis, todos aqueles em que é mensurável o benefício económico futuro. Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do ativo seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta de ganhos e perdas. O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da vida útil. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos São classificadas como filiais todas as empresas sobre as quais a Companhia exerce controlo. O controlo normalmente é presumido quando a Companhia detém o poder de exercer a maioria dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando a Companhia detém o poder, direta ou indiretamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa de forma a obter benefícios das suas atividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%. São classificadas como associadas todas as empresas sobre as quais a Companhia exerce influência significativa. Influência significativa é presumida quando a Companhia detém poder de participar nas decisões relativas às políticas financeiras e operacionais da empresa, não tendo o controlo dessas políticas. São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas), todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar conjuntamente com outros empreendedores (acionistas) a política operacional e financeira do empreendimento. Nesta categoria incluem-se as participações da Companhia em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE), onde a Companhia tem a capacidade de controlar conjuntamente com as restantes agrupadas a política operacional e financeira do agrupamento. Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são contabilizados ao custo de aquisição, e sujeitos a testes de imparidade, anualmente. Ativos financeiros (I) Classificação A Companhia classifica os seus ativos financeiros no momento da sua aquisição, considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias: Ativos financeiros detidos para negociação Os ativos financeiros de negociação são os ativos adquiridos com o objetivo principal de serem transacionados no curto prazo. Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Os investimentos afetos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de seguro estão considerados ao justo valor e classificados como ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas. Esta categoria inclui ainda os instrumentos financeiros com derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em resultados. Ativos disponíveis para venda Os ativos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivados que: (i) a Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas. Investimentos a deter até à maturidade São os ativos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os ativos da classe têm de ser reclassificados para a classe disponíveis para venda. Empréstimos e contas a receber Inclui ativos financeiros exceto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que não sejam cotados num mercado ativo e cuja finalidade não seja a negociação. (II) Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento Aquisições e alienações: os ativos financeiros são reconhecidos na data da negociação (trade date), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir o ativo. Os ativos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transação, exceto nos casos de ativos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de ganhos e perdas, caso em que estes custos de transação são diretamente reconhecidos em resultados. Os ativos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os ativos. (III) Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas. 302

152 8. Notas Explicativas Os investimentos classificados como disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respetivas variações reconhecidas em reservas, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. Ainda relativamente aos ativos monetários disponíveis para venda: (i) os juros calculados segundo o método da taxa efetiva são reconhecidos na conta de ganhos e perdas; (ii) as variações cambiais de títulos de dívida (no caso de denominação em moeda estrangeira) são reconhecidas na conta de ganhos e perdas; e (iii) a variação no justo valor (exceto variação cambial dos títulos de dívida) é registada por contrapartida de reservas por ajustamento no justo valor de ativos financeiros. Os investimentos detidos até à maturidade são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa efetiva e são deduzidos de perdas de imparidade. O justo valor dos ativos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (bid-price). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados de modo a refletir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado. Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade Nos ativos a deter até à maturidade, a perda por imparidade é mensurada pela diferença entre o valor de balanço dos ativos e o valor atual dos seus fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período remanescente), descontados à taxa de juro efetiva original, sendo reconhecida em resultados. Para os ativos a deter até à maturidade se, num período subsequente, o montante de perda por imparidade diminuir, e essa dimio justo valor são registados ao custo de aquisição, sujeitos a testes de imparidade. (IV) Transferências entre categorias de ativos financeiros A Companhia apenas reclassifica ativos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis e maturidade fixa, da categoria de ativos financeiros disponíveis para venda para a categoria de ativos financeiros a deter até à maturidade, se tiver a intenção e capacidade de os manter até à maturidade. As reclassificações entre estas categorias são efetuadas ao justo valor dos ativos reclassificados na data da reclassificação. A diferença entre este justo valor e o valor nominal é reconhecida em resultados até à maturidade, com base no método da taxa de juro efetiva. A reserva de justo valor na data da transferência é igualmente reconhecida em resultados até à maturidade, com base no método da taxa de juro efetiva. Até à data, a Companhia não efectuou transferências de títulos para a carteira de ativos financeiros detidos até à maturidade ou para a categoria de empréstimos e contas a receber. (V) Imparidade A Companhia avalia regularmente se existe evidência objetiva que um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, se encontra em situação de imparidade. Um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objetiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para títulos representativos de capital, um significativo ou prolongado declínio no seu justo valor, abaixo do respetivo custo de aquisição, e (ii) para títulos de dívida, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade. De acordo com a política contabilística da Companhia, 20% ou 6 meses assumem-se como sendo, respetivamente, declínios significativos ou prolongados no justo valor de títulos representativos de capital, abaixo do seu custo de aquisição. Quando existe evidência de imparidade nos ativos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor atual, deduzida de qualquer perda por imparidade anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se, num período subsequente, o montante da perda por imparidade diminuir, e essa diminuição for objetivamente relacionada com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por imparidade, o montante de perda por imparidade previamente reconhecida é revertida por resultados até à reposição do custo de aquisição, exceto no que se refere a ações ou outros instrumentos de capital, caso em que a reversão da imparidade é reconhecida em reservas. nuição for objetivamente relacionada com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por imparidade, o montante de perda por imparidade previamente reconhecida é revertida por resultados. Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), em particular, o estabelecido na Circular n.º 9/2008, de 27 de novembro. Instrumentos financeiros derivados Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação (trade date), pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados diretamente em resultados do período. O justo valor é baseado em preços de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado ativo) é determinado com base na utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade. 304

153 8. Notas Explicativas Derivados embutidos Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de ganhos e perdas. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados. Os instrumentos financeiros com derivados embutidos que não são separados, são reconhecidos ao justo valor conforme política contabilística descrita na Nota acima. Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação de ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transação incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efetiva. Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes engloba os valores de caixa, depósitos em bancos e outros instrumentos financeiros, com maturidade inferior a três meses a contar da data de aquisição. Instrumentos de capital As ações são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro ou outros ativos. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados no capital próprio como uma dedução dos proventos, líquida de imposto. Contratos de seguro e contratos de investimento - classificação A Companhia, em conformidade com o previsto na IFRS 4, tem os seus contratos classificados como: Contratos de seguro e contratos de investimento com participação nos resultados Contratos em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo (Contratos de seguro) ou contratos que, não tendo risco de seguro, têm uma característica de participação discricionária dos resultados (contratos de investimento com participação nos resultados). Estes contratos são considerados para efeitos contabilísticos, como contratos de seguros, em conformidade com a IFRS4. Contratos de investimento sem participação nos resultados. Contratos que sejam puramente financeiros e não possuam uma característica de participação discricionária. Um contrato emitido pela Companhia que transfere apenas risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, é registado como um passivo financeiro. Contratos de seguros e contratos de investimento com participação nos resultados Prémios Os prémios são registados no momento da sua emissão. O prémio é reconhecido como proveito adquirido numa base pro-rata durante o período de vigência do contrato. A provisão para prémios não adquiridos representa o montante dos prémios emitidos relativos aos riscos não decorridos. Custos de aquisição Os custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados. As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos respetivos prémios ou renovação das respetivas apólices. Os custos de aquisição são capitalizados e diferidos pelo período de vida dos contratos. Os custos de aquisição diferidos são sujeitos a testes de recuperabilidade no momento da emissão dos contratos e a testes de imparidade à data de balanço. Provisão Matemática A provisão matemática corresponde ao valor atual estimado dos compromissos da Companhia relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método atuarial prospetivo que, tendo em atenção os prémios futuros a receber, toma em consideração todas as obrigações futuras, de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso. A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospetivo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates, e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica. Teste de adequação das responsabilidades À data do balanço, a Companhia procede à avaliação da adequação das responsabilidades decorrentes de contratos de seguro e de contratos de investimento com participação nos resultados discricionária. A avaliação da adequação das responsabilidades é efetuada tendo por base a projeção dos cash flows futuros associados a cada contrato, descontados à taxa de juro de mercado sem risco. Esta avaliação é efetuada produto a produto. Qualquer deficiência, caso exista, é registada nos resultados da Companhia quando determinada. Provisão para Sinistros O montante desta provisão é determinado casuisticamente, correspondendo aos montantes devidos aos beneficiários, ainda não liquidados no final do exercício. Esta provisão foi determinada como segue: A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e Pela provisão fundamentada em bases estatísticas sobre o valor dos custos com sinistros do exercício, excetuando vencimentos e resgates, de forma a fazer face à responsabilidade com sinistros declarados após fecho do exercício (IBNR). 306

154 8. Notas Explicativas Provisão Para Participação nos Resultados Atribuída A provisão para participação nos resultados corresponde a montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro e de investimento, sob a forma de participação nos resultados, que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na provisão matemática do ramo vida. Provisão Para Participação nos Resultados a Atribuir Corresponde às valias potenciais (incluindo o remanescente do anterior Fundo para Dotações Futuras) dos investimentos afetos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte que seja atribuível ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. Corresponde assim e de acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros, aos ganhos e perdas não realizados dos ativos financeiros afetos a responsabilidades de contratos de seguros e de investimento com participação nos resultados, que são atribuídos aos tomadores de seguros, tendo por base a expectativa que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizados quando se realizarem efetivamente, de acordo com as condições contratuais e regulamentares aplicáveis. Provisões Técnicas de Resseguro Cedido Compreendem os montantes efetivos ou estimados que, em conformidade com os tratados de resseguro, correspondem à parte dos resseguradores nos montantes brutos das provisões técnicas do seguro de vida. Contratos de investimento sem participação nos resultados Os contratos de investimento sem participação nos resultados incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transação incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efetiva. Impostos sobre o rendimento Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, exceto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos diretamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. Os impostos diferidos são calculados, de acordo com o método do passivo com base no balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substan- cialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se espera virem a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis (incluindo prejuízos fiscais reportáveis). A Companhia procede, conforme estabelecido na IAS 12, à compensação dos ativos e passivos por impostos diferidos sempre que: (i) tenha o direito legalmente executável de compensar ativos por impostos correntes e passivos por impostos correntes; e (ii) os ativos e passivos por impostos diferidos se relacionarem com impostos sobre o rendimento lançados pela mesma autoridade fiscal sobre a mesma entidade tributável ou diferentes entidades tributáveis que pretendam liquidar passivos e ativos por impostos correntes numa base líquida, ou realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente, em cada período futuro em que os passivos ou ativos por impostos diferidos se esperem que sejam liquidados ou recuperados. Benefícios concedidos aos empregados Plano de benefícios pós-emprego (benefício pós-emprego) Em conformidade com o contrato coletivo de trabalho (CCT) vigente para o setor segurador cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº 32, de 29 de agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos no setor até 22 de junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respetivo plano técnico - atuarial e financeiro, o qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica atuarial, e ajustado em função da atualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades atuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de abril. Contudo, no dia 23 de dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato coletivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de janeiro de O novo CCT veio, entre outros aspetos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida com capital garantido. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48.º do novo CCT, todos os trabalhadores no ativo em efetividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões 308

155 8. Notas Explicativas No Plano de Benefício Definido, as responde reforma previsto no anterior contrato coletivo de trabalho. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no ativo, admitidos até 22 de junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de agosto de 2008, foi convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respetivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respetivo plano individual de reforma. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos foi liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de dezembro de 2011 foi transferido para um plano individual de reforma, em 2012, para os trabalhadores que optaram por esta solução. Tendo em conta o disposto na cláusula 49.ª do novo CCT, a Companhia efetuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma ( PIR ) de valor correspondente às percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador: Ano civil Contribuição para o PIR (%) , , e seguintes 3,25 Este novo plano individual de reforma ( PIR ) contém garantia de capital, quer no que respeita aos valores transferidos do plano anterior (contribuição inicial), como às entregas subsequentes efetuadas pela Companhia. Assim, atendendo à cláusula de garantia de capital associada ao PIR, a Companhia deverá efetuar contribuições adicionais se o saldo da conta PIR for inferior à soma total das contribuições, sendo a respetiva entrega de montante igual à diferença entre as contribuições e o saldo do PIR. Nesta base, de acordo com o IAS 19, o PIR classifica-se em substância como um plano de benefício definido. Face à caducidade legal do CCT 2012, as Associadas mantiveram no exercício de os dois planos de pensões, sem qualquer alteração quanto ao plano de benefícios e/ ou condições de admissibilidade, não se tendo registado qualquer transferência de Participantes entre os referidos planos. Nos termos da aquisição da atividade de seguros do Grupo AXA pela Ageas, durante o ano, houve necessidade de se proceder a algumas alterações no Fundo de Pensões AXA: - Designação do Fundo e de algumas Associadas, de forma a incorporar a marca Ageas ; - Extinção de algumas Associadas, por transferência de Participantes para outras Associadas; - Transferência de algumas Associadas que não estão na esfera da Ageas, para a gestão por outra Entidade gestora; - Legislação ou regulamentação laboral aplicável. Este processo ainda não foi formalmente autorizado pela ASF. sabilidades da Companhia com pensões de reforma e pré-reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projetada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo foi determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões. A Companhia determina o custo (proveito) líquido do juro do exercício relativo ao passivo (ativo) líquido do plano de benefício definido, aplicando a taxa de desconto usada na mensuração das responsabilidades desse plano no início do ano sobre o passivo (ativo) líquido no início do ano, tendo em consideração qualquer alteração do passivo (ativo) líquido ocorrido no exercício, resultante de contribuições efetuadas ou benefícios pagos. Consequentemente, o custo (proveito) líquido do juro inclui o custo do juro relativo às responsabilidades do plano de benefício definido, líquido do retorno dos ativos do plano, ambos calculados usando a taxa de desconto igualmente aplicada na determinação das responsabilidades do plano de benefício definido. Os desvios determinados anualmente em resultado de: (i) ganhos e perdas atuarias decorrentes da diferença entre os pressupostos atuariais utilizados e os valores reais obtidos ( ajustamentos de experiência ), e de alterações nesses pressupostos atuariais, e; (ii) ganhos e perdas resultantes da diferença entre o retorno considerado para os ativos do plano e a taxa de retorno real, são reconhecidos em outro rendimento integral. A Companhia reconhece anualmente como custo na demonstração de resultados o montante que inclui: (i) custo do serviço corrente; (ii) custo (proveito) líquido do juro; (iii) custo serviço passado, e; (iv) efeitos de liquidação ou alterações ao plano. O plano é financiado anualmente com contribuições da Companhia para cobrir responsabilidades projetadas com pensões, incluindo benefícios complementares, quando apropriado. O financiamento mínimo das responsabilidades é de 100% para as pensões em pagamento e 95% para os serviços passados do pessoal no ativo. Em cada data de reporte a Companhia avalia, individualmente para cada plano, a recuperabilidade de qualquer excesso do fundo, baseado na perspetiva de futuras contribuições que possam ser necessárias e no direito incondicional ao recebimento desse excesso. Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo) Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos Colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (Colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (Colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efetivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir 310

156 8. Notas Explicativas indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. Os prémios de permanência são contabilizados pela Companhia de acordo com o IAS 19, como outros benefícios de longo prazo a empregados. O valor das responsabilidades da Companhia com estes prémios de permanência é estimado com base em métodos atuariais. Em cada período, o aumento da responsabilidade com prémios de permanência, incluindo ganhos e perdas atuariais e custos de serviços passados, é reconhecido em resultados. Seguro de saúde (benefício de curto prazo) A Companhia concede um benefício de assistência médica anual aos Colaboradores no ativo. Os custos com estes benefícios são registados em resultados no ano a que dizem respeito. Bónus de desempenho (benefício de curto prazo) As remunerações variáveis dos Colaboradores são contabilizadas nos resultados do exercício a que respeitam. Os bónus são calculados de acordo com os resultados da empresa, dos departamentos organizacionais que a constituem e dos objetivos individuais. Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo) Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se vence o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e respetivos encargos, baseados nos valores do respetivo exercício. A respetiva estimativa encontra-se registada na rubrica Acréscimos e diferimentos do passivo. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes São reconhecidas provisões apenas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, sendo provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos, a qual possa ser razoavelmente estimada. O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato, dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada, tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação. As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletirem a melhor estimativa a essa data. As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como provisões. Existe um contrato oneroso quando a Companhia é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é possível evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável, mas não certa, a existência de um influxo económico futuro de recursos. Reconhecimento de juros e dividendos Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efetiva. Os juros dos ativos financeiros de negociação ou classificados no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de ganhos e perdas são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido atual de balanço do ativo ou passivo financeiro. Para o cálculo da taxa de juro efetiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efetiva, custos de transação e todos os prémios e descontos diretamente relacionados com a transação. No caso de ativos financeiros ou grupos de ativos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade. No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de ativos e passivos ao justo valor através de ganhos e perdas. Relativamente aos rendimentos de títulos de taxa variável, ações e unidades de participação em fundos de investimento, são reconhecidos quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento. Reconhecimento de outros rendimentos e gastos Os outros rendimentos e gastos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio do acréscimo. Locações A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, de acordo com a sua substância e não com a sua forma legal cumprindo os critérios definidos na IAS 17 Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais. 312

157 8. Notas Explicativas Locações operacionais Os pagamentos efetuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito. Locações financeiras Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no ativo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor atual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. Ativos não correntes detidos para venda Ativos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperável principalmente através de uma transação de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objetivo da sua venda) e a venda for altamente provável. Imediatamente antes da classificação inicial do ativo como detido para venda, a mensuração dos ativos não correntes é efetuada de acordo com os IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes ativos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda. Nota 3 - Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem julgamentos para determinar as estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados reportados da Companhia. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na Nota 2. A Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicadas são apropriadas pelo que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspetos materialmente relevantes. Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas Provisões técnicas e passivos financeiros relativos a contratos de seguro e de investimento, respetivamente As responsabilidades futuras decorrentes de contratos de seguro e de investimento são registadas nas rubricas provisões técnicas e passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento, respetivamente. As provisões matemáticas têm como objetivo registar o valor atual das responsabilidades futuras da Companhia relativamente aos contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária emitidos e são calculadas mediante tabelas e fórmulas atuariais enquadradas no normativo ASF. A provisão para sinistros corresponde aos custos com sinistros ocorridos e ainda por liquidar, à responsabilidade estimada para os sinistros ocorridos e ainda não reportados (IBNR) e aos custos diretos e indiretos associados à sua regularização no final do exercício. Os IBNRs são estimados com base na experiência passada, informação disponível e na aplicação de métodos estatísticos. O custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram, constitui estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo atuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. A Companhia calcula as provisões técnicas e passivos financeiros com base nas notas técnicas e planos de participação dos produtos. Qualquer eventual alteração de critérios é devidamente avaliada para quantificação dos seus impatos financeiros. Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas poderiam resultar num nível diferente de provisões técnicas e de responsabilidades associadas a contratos de investimento 3.2. Justo valor de ativos/passivos financeiros O justo valor é baseado em cotações em mercado, quando disponíveis, e quando na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade. Estas metodologias requerem a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor. Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros diferentes daqueles reportados. 314

158 8. Notas Explicativas 3.3. Imparidade dos ativos financeiros A Companhia determina que existe imparidade nos seus ativos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor conforme política contabilística descrita na alínea C da Nota A Companhia avalia entre outros fatores, a volatilidade normal dos preços das ações. A determinação de uma desvalorização continuada ou de valor significativo requer julgamento, baseado em informação relevante disponível, incluindo a volatilidade normal dos preços dos instrumentos financeiros. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação, os quais requerem a utilização de determinados pressupostos no estabelecimento de estimativas de justo valor. Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderão resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados da Companhia Pensões e outros benefícios a empregados A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projeções atuariais, rendibilidades de investimentos estimadas, bem como outros fatores que podem ter impatos nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões. Alterações a estes pressupostos podem ter um impacto significativo nos valores determinados Impostos sobre os lucros O cálculo dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas. De acordo com a legislação fiscal em vigor, existe a possibilidade de as Autoridades Fiscais poderem rever o cálculo da matéria coletável efetuado pela Companhia durante um período de quatro anos. Assim sendo, é possível que haja correções à matéria coletável, resultante principalmente de diferenças de interpretação da legislação fiscal em vigor. Contudo, é convicção da Companhia que não haverá correções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras. Nota 4 - Informação por Segmentos A atividade desta Companhia é exercida em cinco segmentos básicos de negócio e num segmento geográfico correspondente ao território Português. O relato por segmento em e 2015 é como se segue, em euros: Ganhos e Perdas Seguros de Vida Seguros Ligados Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Contratos de Investimento Gestão de Fundo de Pensões Não afetos Prémios emitidos Comissões de contratos de investimento Custos com sinistros, seguro direto ( ) ( ) ( ) Outras provisões técnicas 0 ( ) ( ) Provisão matemática (4.757) Provisão para participação nos resultados ( ) ( ) Margem técnica, seguro direto ( ) ( ) ( ) Resultado resseguro aceite Resultado resseguro cedido ( ) ( ) Margem técnica líquida ( ) ( ) ( ) Custos exploração ( ) ( ) 0 0 ( ) ( ) ( ) Resultado de exploração ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado financeiro Perdas imparidade ( ) ( ) Resultado antes de impostos ( ) ( ) Ganhos e Perdas Seguros de Vida Seguros Ligados Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Contratos de Investimento Gestão de Fundo de Pensões Não afetos Prémios emitidos Comissões de contratos de investimento Custos com sinistros, seguro direto ( ) ( ) ( ) Outras provisões técnicas Provisão matemática (567) Provisão para participação nos resultados ( ) ( ) Margem técnica, seguro direto ( ) ( ) Resultado resseguro aceite Resultado resseguro cedido Margem técnica líquida ( ) ( ) Custos exploração ( ) ( ) (8) (0) (69.554) ( ) ( ) Resultado de exploração ( ) ( ) (0) (69.554) ( ) ( ) Resultado financeiro ( ) 0 (69) Perdas imparidade ( ) ( ) Resultado antes de impostos ( ) (69) (69.554) Total Total 316

159 8. Notas Explicativas Nota 5 - Prémios adquiridos, líquidos de resseguro Os prémios emitidos de seguro direto durante o exercício de são na sua totalidade provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de euros (2015: euros). Prémios líquidos de resseguro 2015 Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro aceite Prémios de resseguro cedido Total Os prémios brutos emitidos por segmento em e 2015 são como segue: Prémios brutos emitidos 2015 Seguros de vida Seguros ligados Operações de capitalização de Seguros Não Ligados 0 0 Total Os prémios de resseguro cedido respeitam às coberturas dos produtos de risco. De acordo com os princípios de classificação da IFRS 4, os valores recebidos relativamente a contratos em que apenas se transfere o risco financeiro sem participação nos resultados são classificados como contratos de investimentos e contabilizados no passivo. Desta forma, os valores recebidos de contratos de taxa fixa sem participação nos resultados não são contabilizados como prémios. Os prémios de seguros vida, prémios de resseguro aceite, prémios de resseguro cedido e saldo de resseguro relativos a e 2015 podem ser ainda decompostos como segue: Prémios brutos emitidos de seguro direto Relativos a contratos individuais Relativos a contratos de grupo Periódicos Não periódicos De contratos sem participação nos resultados De contratos com participação nos resultados De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro Prémios brutos emitidos de resseguro aceite Prémios brutos emitidos de resseguro cedido Saldo de resseguro cedido ( ) 2015 Prémios brutos emitidos de seguro direto Relativos a contratos individuais Relativos a contratos de grupo Periódicos Não periódicos De contratos sem participação nos resultados De contratos com participação nos resultados De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro Prémios brutos emitidos de resseguro aceite Prémios brutos emitidos de resseguro cedido Saldo de resseguro cedido Nota 6 - Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços As comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento incluem os encargos de aquisição sobre os prémios, as penalizações por resgate (se aplicável) e de encargos de gestão aplicáveis a contratos de puro investimento. No ano de não se registaram quaisquer valores nesta rubrica. Nota 7 - Custos com sinistros, líquidos de resseguro Os custos com sinistros, líquidos de resseguro em 31 de dezembro de e 2015 podem ser analisados no quadro que se segue: 2015 Seguro Direto ( ) ( ) Montantes Pagos ( ) ( ) Prestações ( ) ( ) Custos de Gestão de sinistros imputados (ver Nota 12) ( ) ( ) Provisão para sinistros (variação) ( ) Resseguro cedido (86.835) Montantes Pagos Provisão para sinistros (variação) ( ) ( ) Resseguro Aceite (11.633) ( ) Montantes Pagos ( ) ( ) Provisão para sinistros (variação) Custos com sinistros, líquidos de resseguro O quadro seguinte desagrega os custos com sinistros por tipologia: ( ) ( ) 2015 Variação Custos com sinistros de seguro direto (sem imputação) % % Vencimentos % % -14% Resgates % % -23% Sinistros % % -36% Rendas % % -4% 318

160 8. Notas Explicativas Nota 8 - Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro Na rubrica de outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, estão registadas as variações das provisões técnicas de produtos onde o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro, relativamente a contratos em que existe risco de seguro, de acordo com a IFRS4. Estão incluídos nesta rubrica as provisões técnicas dos produtos ligados a fundos de investimentos, Unit Linked, sendo a 31 de dezembro de no valor de euros ( euros líquidos de custos de aquisição diferidos) e a 31 de dezembro de 2015 no valor de euros ( euros líquidos de custos de aquisição diferidos). Ver detalhe na Nota 9. Nota 9 - Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro A rubrica provisão matemática do ramo Vida, líquida de resseguro considera a variação das responsabilidades da Companhia com contratos de seguro do ramo Vida e contratos de investimento com participação nos resultados. Nota 11 - Custos e gastos de exploração líquidos Os custos e gastos de exploração líquidos relativos a e 2015 podem ser observados no quadro: 2015 Custos de aquisição - Remunerações de mediação Custos de aquisição - Remuneração mediação aceite ( ) Custos de aquisição imputados (Nota 12) Custos de aquisição diferidos (variação) ( ) Custos gestão de fundos de pensões Custo de aquisição - Sub-total Operações Seguros de Capitalização de de Vida Seguros Não Ligados Seguros Ligados Total PM Não Zillmerizada a Variação da PM em G&P - Seguro Direto ( ) 0 ( ) ( ) Participação nos resultados incluída na PM PM Não Zillmerizada a Variação da PM em G&P - Seguro Direto ( ) ( ) Participação nos resultados incluída na PM Custos administrativos - Remunerações de mediação Custos administrativos imputados (Nota 12) Custo de administrativos- Sub-total Comissão e participação nos resultados de resseguro ( ) ( ) Comissão e participação nos resultados de resseguro - Sub-total ( ) ( ) Custos de exploração líquidos PM Não Zillmerizada a Ver adicionalmente a Nota 30. Nota 10 - Participação nos resultados, líquida de resseguro A rubrica de participação nos resultados, líquida de resseguro, respeita (i) ao acréscimo de responsabilidades da Companhia relativo aos montantes estimados atribuíveis aos tomadores de seguros em contratos de seguro do ramo Vida e contratos de investimento com participação nos resultados (ver adicionalmente a Nota 30) e ii) às valias potenciais de títulos já alienados que foram atribuídos no exercício, como segue: 2015 Participação nos resultados atribuída Seguros de Vida Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados 0 0 Valias realizadas de títulos anteriormente alienados decorrentes 0 0 da transição para o novo PCES Seguros de Vida 0 0 Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados 0 0 Total Sub-total Seguros de Vida Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados 0 0 Os custos por natureza (custos indiretos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e posteriormente imputados, tendo por base uma chave de repartição, a custos de aquisição, a custos administrativos, a custos com sinistros, a custos com investimentos e a custos de gestão de fundos de pensões (ver Nota 12). A metodologia de imputação utilizada para foi consistente com aquela adotada em Nota 12 - Custos por natureza imputados Os custos por natureza imputados por função são analisados como segue: 2015 Custos com sinistros (ver Nota 7) Custos de aquisição (ver Nota 11) Custos administrativos (ver Nota 11) Custos de gestão de investimentos Custos de gestão dos fundos de pensões Total

161 8. Notas Explicativas Principais variações: Custos aquisição: O acréscimo verificado justifica-se pelos custos com desenvolvimentos informáticos necessários à autonomização de sistemas face ao Grupo AXA e com iniciativas de implementação e divulgação da nova marca Ageas, assim como pelo aumento de remunerações variáveis. Custos Administrativos: O aumento registado deve-se, sobretudo, aos custos de transição resultantes da venda da empresa e a remunerações variáveis. Custos Gestão Investimentos: O acréscimo registado deve-se ao aumento de Colaboradores ligados à atividade de gestão de investimentos/risco e aos custos com desenvolvimentos informáticos de autonomização de sistemas. A estrutura por função/natureza a dezembro de e 2015 é como segue: A estrutura por natureza/função a dezembro de e 2015 é como segue: Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos F. Pensões Total Custos com pessoal 1% 50% 37% 7% 4% 100% Fornecimentos e serviços externos 3% 51% 28% 17% 0% 100% Impostos e taxas 0% 0% 100% 0% 0% 100% Amortizações do exercício 3% 55% 14% 28% 1% 100% Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos F. Pensões Total Custos com pessoal 24% 36% 43% 12% 85% 34% Fornecimentos e serviços externos 69% 58% 52% 46% 13% 53% Impostos e taxas 0% 0% 2% 0% 0% 1% Outras provisões 0% 0% 0% 0% 0% 0% Juros suportados 0% 0% 0% 100% 0% 100% Comissões 0% 0% 0% 100% 0% 100% Totais 2% 47% 29% 20% 2% 100% Amortizações do exercício 7% 6% 3% 7% 3% 5% Outras provisões 0% 0% 0% 0% 0% 0% Juros suportados 0% 0% 0% 0% 0% 0% Comissões 0% 0% 0% 35% 0% 7% Totais 100% 100% 100% 100% 100% 100% 2015 Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos F. Pensões Total Custos com pessoal 2% 56% 32% 6% 4% 100% Fornecimentos e serviços externos 4% 39% 41% 15% 1% 100% Impostos e taxas 0% 0% 100% 0% 0% 100% Amortizações do exercício 3% 55% 13% 28% 1% 100% Outras provisões 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2015 Sinistros Aquisição Administrativa Investimentos F. Pensões Total Custos com pessoal 20% 43% 32% 9% 72% 32% Fornecimentos e serviços externos 70% 45% 61% 35% 23% 48% Juros suportados 0% 0% 0% 100% 0% 100% Comissões 0% 0% 0% 100% 0% 100% Totais 3% 42% 32% 21% 2% 100% Impostos e taxas 0% 0% 2% 0% 0% 1% Amortizações do exercício 10% 12% 4% 13% 5% 9% Outras provisões 0% 0% 0% 0% 0% 0% Juros suportados 0% 0% 0% 0% 0% 0% Comissões 0% 0% 0% 43% 0% 9% Totais 100% 100% 100% 100% 100% 100% 322

162 8. Notas Explicativas A desagregação por natureza é analisada como segue: 2015 Custos com o pessoal Fornecimentos e serviços externos: Trabalhos especializados Rendas e alugueres Conservação e reparação Publicidade e propaganda Limpeza, higiene e conforto Outros FSE's Exames médicos - clínicas Pessoal contratado Gastos com cobrança de prémios Principais variações: Trabalhos especializados: O acréscimo registado justifica-se, sobretudo, pelos honorários com os desenvolvimentos informáticos necessários à autonomização de sistemas face ao Grupo AXA. Conservação e reparação: O decréscimo verificado resulta, sobretudo, da redução de custos com conservação de software. Publicidade e Propaganda: O acréscimo de custos deve-se, principalmente, a iniciativas de implementação e divulgação Custos com pessoal da nova marca Ageas e à dinamização do negócio com ordens profissionais. Amortizações de imóveis: A redução deve-se a alienação de imóveis no início do exercício. Comissões Bancárias: O acréscimo verificado é justificado pelos custos com gestão de ativos mobiliários, em particular com a entidade AXA IM. Os custos com o pessoal decompõem-se como segue: 2015 Eletricidade Deslocações e estadas Avenças e honorários Vigilância e Segurança Impressos Despesas de representação Outros Impostos e taxas Amortizações/depreciações do exercício: Remunerações dos órgãos sociais Remunerações do pessoal Encargos sobre remunerações Benefícios pós-emprego Outros benefícios a longo prazo dos empregados 0 0 Seguros obrigatórios Gastos de ação pessoal Outros gastos com pessoal (essencialmente, indemnizações) Total Ativos intangíveis Ativos tangíveis Principais variações: Imóveis Custos financeiros Comissões bancárias Total Remunerações Pessoal e Órgão social / Encargos sobre remunerações: O acréscimo registado resulta, sobretudo, de custos de transição resultantes da venda do negócio da AXA em Portugal ao Grupo Ageas. Benefícios pós-emprego Nesta rubrica, está incluído o valor de custo com o plano de benefício definido (6.115 euros), conforme descrito na Nota 13, bem como o valor de euros referente a reimputação de custos de um plano de contribuição definida de alguns empregados que foram expatriados do Grupo Ageas na Bélgica. A responsabilidade deste plano de contribuição definida é da Ageas na Bélgica. 324

163 8. Notas Explicativas Gastos de ação pessoal: A evolução registada deve-se, sobretudo, à redução de custos com benefícios sociais. Outros gastos com pessoal: O acréscimo deve-se a custos com formação e recrutamento. O número médio de trabalhadores por categoria no ano de e 2015 foi o seguinte: Categorias 2015 Dirigentes executivos 1 1 Quadros superiores 4 7 Quadros médios 7 4 Profissionais altamente qualificados Profissionais qualificados Total Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direção e controlo, de forma direta ou indireta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em ações. O total de remunerações, benefícios pós- -emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respetivamente euros (2015: euros), euros (2015: euros) e 0 euros (2015: euros). As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado. No exercício de totalizaram respetivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios, os montantes de 126 mil euros (2015: 97 mil euros), 0 mil euros (2015: 0 euros) e 291 mil euros (2015: 39 mil euros). Os serviços prestados pelo atual Revisor Oficial de Contas estão registados nas rubricas de trabalhos especializados. Relativamente a, os honorários incluindo IVA ascenderam a euros ( euros em 2015), para efeito do trabalho de revisão legal de contas e adicionalmente da revisão aos mapas de reporte prudencial submetidos à ASF. Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em foram de euros (2015: euros). Em 31 de dezembro de e 2015 não existiram créditos concedidos pelo Grupo aos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal. Nota 13 - Benefícios concedidos a empregados Benefícios de curto prazo ver Nota 12. Benefícios pós-emprego: Plano de benefício definido e de contribuição definida Em 23 de dezembro de 2011 foi celebrado entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora (STAS) e Sindicato dos Profissionais dos Seguros de Portugal (SISEP), um novo Contrato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº 2, de 15 de janeiro de 2012 (adiante designado por CCT 2012) e que determina, no seu capítulo IX, sob a epígrafe de Plano de poupança e pré-reforma, a substituição do plano de pensões previsto no anterior Contrato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora. Não obstante, o anterior Contrato Coletivo de Trabalho ainda é aplicável à população no ativo que não aderiu ao Novo CCT e ao universo de pré-reformados e reformados contemplados pelo anterior CCT. Ou seja, no mesmo Fundo de Pensões coexistem 2 Planos de Pensões: um Plano de Benefício Definido (constituído ao abrigo do anterior CCT) e um Plano Individual de Reforma (constituído ao abrigo do novo CCT). Em conformidade com os dois Contratos Coletivos de Trabalho, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos Colaboradores pensões de reforma por velhice e por invalidez. Assim, para além do Plano Individual de Reforma (PIR), a Companhia mantém o plano de pensões de reforma, pré-reforma e invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas pela segurança social, não contributivo, com a definição de benefícios estipulada pelo anterior Contrato Coletivo de Trabalho da Atividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo. O PIR (novo CCT) foi implementado em 2012 para os Participantes em vigor que já detinham esta qualidade em 2011, e que expressamente aderiram ao novo CCT e para os novos Participantes aderentes também ao novo CCT. O valor da dotação inicial para os anteriores Participantes corresponde ao valor apurado atuarialmente em 31 de dezembro de 2011, das responsabilidades por serviços passados com futuros complementos de reforma por velhice, sem consideração de decrementos por invalidez. Já para os novos Participantes, no ano, corresponde à aplicação da taxa de 3,25% aos respetivos salários anuais efetivos. Este plano prevê contribuições anuais futuras com base na aplicação de percentagens anualmente estabelecidas aos salários anuais efetivos, e garante à data da reforma ou por saída antecipada, o montante das dotações totais efetuadas ao longo do plano. Métodos, pressupostos e hipóteses usados na avaliação atuarial O método de cálculo do serviço corrente e do valor atual das responsabilidades por serviços passados dos participantes dos benefícios de reforma por velhice e sobrevivência diferida usado é o Unit Credit Projetado. Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as exceções referidas na Cláusula 5.ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões Ageas (Exceção dos ex-empregados da Ourique): P = (0,8 x 14 / 2 x R) - (0,022 x n x S / 60), tal que, 0,3 0,022 x n 0,8, com P, R, n e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora Para os ex-empregados da Ourique: P = (14 / 12 x R) - (0,022 x n x S / 60), tal que, 0,3 0,022 x n 0,8, com P, R, n e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora. 326

164 8. Notas Explicativas Pensão de reforma por invalidez: P = (0,022 x t x 14 / 12 x R) - (0,022 x n x S / 60), tal que, 0,5 0,022 x t 0,8, e 0,3 0,022 x n 0,8, com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora. Pensão de pré-reforma: P = 0,8 x R x 14, com P e R, definidos no CCT. Pagamento das pensões: As pensões de reforma são pagas 14 vezes por ano. Direitos adquiridos: O Plano de Pensões do anterior CCT não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55.ª desse CCT, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-participante se reforme ao serviço de outra seguradora abrangida pelo CCT, ou um participante oriundo de outra seguradora se reforme ao serviço de qualquer dos associados. Já o Plano de Pensões do novo CCT confere direitos adquiridos (contribuição efetuada). Atualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão atualizadas de acordo com o estabelecido nos dois CCT da Atividade Seguradora. Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo. Descrição dos principais pressupostos atuariais usados: Os pressupostos atuariais aplicáveis ao fundo de pensões são (plano de benefício definido): i. Taxa de desconto é de 1,46% (2015: 1,95%) ii. Taxas de rendimento do Fundo é de 1,46% (2015: 1,7%) iii. Taxa esperada de crescimento dos salários e pensões é de 1,65% (2015: 1,65%) iv. Outros pressupostos atuariais usados materialmente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem à situação de pré-reforma/ reforma antecipada: Tábuas: Mortalidade: TV Invalidez: EKV 80 Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 20% aplicável aos trabalhadores no ativo que reúnam as condições estipuladas no anterior CCT da Atividade Seguradora. Esta percentagem é consistente com as utilizadas nas últimas avaliações e, considera- -se adequada face à realidade de pré-reformas, conforme estudo efetuado pelo Atuário responsável. Características da População No Plano de Benefício Definido já não existem participantes no ativo. No que se refere aos beneficiários: Reforma velhice Beneficiários 2015 Total de beneficiários Idade média Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos e do justo valor dos ativos do plano com os ativos e passivos reconhecidos no balanço Responsabilidades Ativos Excesso de Fundo Anualmente, conforme política contabilística descrita na Nota , a Companhia avalia a recuperabilidade do excesso do Fundo. Devido ao facto de não serem esperados benefícios económicos futuros e a Companhia não ter um direito incondicional ao reembolso do excesso do Fundo, anulou-se o valor de euros como uma dedução ao rendimento integral, na rubrica de Benefícios pós-emprego. Relativamente a 31 de dezembro de 2015, o excesso do fundo ascendia a euros. Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos e PIR Responsabilidades em 1 de janeiro Custo dos serviços correntes Custo dos juros (Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades (93.089) ( ) Benefícios pagos pela Companhia ( ) ( ) Cortes e liquidações 0 (3.278) Transferências Responsabilidades em 31 de dezembro Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos ativos dos planos 2015 Saldo do Fundo em 1 de janeiro Retorno esperado dos ativos do plano Ganhos e (perdas) atuariais (38.513) Contribuições do empregador Contribuições de participantes no plano 0 0 Benefícios pagos pela Companhia ( ) ( ) Transferências Saldo do Fundo em 31 de dezembro A quantia de ativos financeiros é de euros (2015: euros) e a taxa de rendibilidade obtida de 4,24% (2015: 0,49%). As contribuições efectuadas pela Companhia para o Fundo referem-se ao PIR e correspondem à aplicação da taxa de 3,25% aos salários anuais efetivos da respetiva população. As contribuições efetuadas em para o Plano de benefício definido foram nulas e determinadas com base no valor de renta- 328

165 8. Notas Explicativas bilidade real do Fundo e tendo presente o financiamento integral das responsabilidades do plano. A desagregação da carteira de ativos do Fundo Pensões é feita da seguinte forma (por classe de ativos): 2015 % % Títulos rendimento variável 6% 6% Títulos rendimento fixo 80% 88% Depósito à ordem 13% 4% Outros 1% 1% Total dos ativos do Fundo 100% 100% Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente com benefícios pós-emprego 2015 Custo do serviço corrente Custo / (proveito) líquido dos juros (23.522) (5.414) Total de Impacto nos Ganhos e Perdas Ganhos e perdas atuariais reconhecidas em Outro rendimento integral Saldo anterior ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Movimento ( ) (98.566) ( ) ( ) ano Saldo ano ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) O valor de ganhos e perdas atuariais reconhecidos em rubrica de capital próprio no ano de foi negativo de euros, líquido de impostos diferidos (2015: euros). Este valor inclui a anulação do excesso do Fundo no montante de euros conforme atrás referido. Análises de sensibilidade Vida DBO Base Case Var DOB Discount rate + 1% Discount rate - 1% Salaries increase +1% Salaries increase -1% Pensions increase +1% Pensions increase -1% Plano de Reforma Individual (PIR) A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma verificou-se e verificar-se-á: a) Para os trabalhadores no ativo admitidos na atividade seguradora antes de 22 de junho de 1995 no ano de 2015; b) Para os trabalhadores no ativo admitidos na atividade seguradora no período compreendido entre 22 de junho de 1995 e 31 de dezembro de 2009 no ano de 2012; c) Para os trabalhadores no ativo admitidos depois de 1 de janeiro de 2010 no ano seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efetivo na empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte. Nota 14 - Rendimentos O rendimento das ações (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento. Quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização independentemente do momento do seu recebimento. Os rendimentos por categoria de ativos financeiros são analisados como segue: Rendimentos 2015 De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Afetos Ativos financeiros disponíveis para venda Juros Depósitos em instituições de crédito (131) Juros (131) Não afetos Ativos financeiros disponíveis para venda Juros Depósitos em instituições de crédito Juros Outros Afetos Ativos financeiros ao justo valor por via de resultados Dividendos Juros 0 0 Ativos financeiros disponíveis para venda Dividendos Terrenos e Edifícios Rendimento Não afetos Terrenos e Edifícios ( ) Rendimento ( ) Ativos financeiros ao justo valor por via de resultados 0 ( ) Juros 0 ( ) Depósitos em instituições de crédito Juros Total

166 8. Notas Explicativas Nota 15 - Gastos financeiros No exercício de e 2015 os gastos financeiros, foram os seguintes: Rendimentos 2015 Gastos financeiros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Afetos Não afetos Outros Afetos Não afetos Total Os valores registados como gastos financeiros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas correspondem ao reajustamento do prémio/ desconto das obrigações detidas pela Companhia à taxa efetiva. Os valores registados como Outros são relativos aos custos imputados à função investimentos. Nota 16 - Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas No exercício de e 2015 os ganhos e perdas de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas, foram os seguintes: 2015 Nota 17 - Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas 2015 Ganhos Perdas Total Ganhos Perdas Total Ativos financeiros detidos para negociação 0 ( ) ( ) 0 (56.590) (56.590) Afetos 0 ( ) ( ) 0 (56.590) (56.590) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Ações Outros títulos de rendimento variável Derivados 0 ( ) ( ) 0 (56.590) (56.590) Não afetos Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Ações Imóveis Outros títulos de rendimento variável Ganhos Perdas Total Ganhos Perdas Total Ativos financeiros disponíveis para venda (60.512) ( ) Afeto (60.512) (82.093) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo (60.512) (16.307) Ações (65.786) Outros títulos de rendimento variável Derivados Imóveis Não afeto ( ) (26.075) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo (8.797) Ações Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas ( ) ( ) ( ) Afeto ( ) ( ) ( ) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo ( ) ( ) (51.426) ( ) Ações (8.748) (4.990) Outros títulos de rendimento variável (12.390) ( ) (6.320) ( ) Não afetos (52.701) (60.989) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo (49.599) (60.989) Ações Outros títulos de rendimento variável 90 (3.102) (3.012) Total ( ) ( ) ( ) Outros títulos de rendimento variável ( ) ( ) Investimentos a deter até à maturidade (16.320) (16.320) Não afeto (16.320) (16.320) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo (16.320) ( ) De passivos financeiros valorizados a custo amortizado (69) (69) Outros Nota 18 - Diferenças de câmbio Em e em 2015 não existem diferenças de câmbio. Afeto Imóveis Não afeto Imóveis Outros títulos de rendimento variável Total (60.512) ( )

167 8. Notas Explicativas Nota 19 - Perdas de imparidade (líquidas reversão) As perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de e 2015 desagregam-se como segue: Imparidade reconhecida no ano 2015 Títulos de Rendimento Variável Outros títulos de rendimento variável Ações Títulos de Rendimento Fixo Obrigações Imóveis Total A empresa registou, no ano de, 100% de uma imparidade de ativos afetos com participação nos resultados, que tinha vindo a diferir, desde O valor desta imparidade diferida ascendia a euros. Entre e 2015, a imparidade evoluiu como segue: Evolução da imparidade 2015 Saldo inicial Reforço Libertação Saldo final Nota 20 - Outras provisões (variação) A rubrica de Outras provisões é composta essencialmente por ajustamentos efetuados aos recibos por cobrar e às dívidas de mediadores de cobrança duvidosa. A variação desta rubrica é decomposta da seguinte forma em e 2015: 2015 Tomadores de seguros (24.786) ( ) Outros devedores (27.043) Total (51.829) (8.090) Nota 21 - Outros rendimentos/ gastos Na rubrica de Outros rendimentos/gastos, líquidos de resseguro estão registados os seguintes valores: 2015 Gastos (1.001) (2.088) Gastos financeiros (1.001) (2.088) Outros gastos ( ) ( ) Ofertas a Clientes (96.408) ( ) Correções relativas a anos anteriores ( ) ( ) Outros ( ) (10.245) Total gastos ( ) ( ) Rendimentos Gestão de fundo de pensões Ganhos em ativos intangíveis 0 0 Correções relativas a anos anteriores Outros rendimentos (83.415) Total rendimentos Outros Rendimentos/Gastos ( ) ( ) Em Outros rendimentos incluem-se entre outros os montantes faturados relativos ao exercício de funções suporte (atividades financeiras, logísticas, cobranças, etc.) efetuadas pela companhia a outras empresas do Grupo Ageas. Na rubrica de Outros Gastos Outros, foi registado este ano, uma anulação extraordinaria de saldos antigos, de outros devedores, no montante de 727 milhares de euros. Nota 22 - Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem O montante de caixa e seus equivalentes apresenta o valor de euros (2015: euros), desdobrando-se do seguinte modo: 2015 Caixa 0 0 Depósitos bancários Total Nota 23 - Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Empresa Ageas Portugal Services, ACE Natureza da participação financeira Empreendimento conjunto Sede Valor Participação Capitais Próprios Os investimentos financeiros nas filiais, associadas e empreendimentos conjuntos encontram-se valorizados ao seu custo de aquisição. A Companhia optou por valorizar estes investimentos ao custo de aquisição, perante a inexistência de um preço cotado num mercado ativo. A Companhia é membro do seguinte empreendimento conjunto Ageas Portugal Services, ACE. Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, encontram-se relevados no Anexo 1. Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo as quantias agregadas de ativos, passivos e resultados, em referência a 2015, apresentam-se como segue: Ativos Passivos Resultado líquido Total dos proveitos Lisboa Total Os valores comparativos de 2014, apresentam-se de seguida: Empresa AXA -C. S.Clientes, ACE AXA Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal AXA MEDITERRANEAN SERVICES, AEIE - SUCURSAL EM PORTUGAL AXA Mediterraneam Systems, AEIE Natureza da participação financeira Empreendimento conjunto Empreendimento conjunto Empreendimento conjunto Empreendimento conjunto Sede Valor Participação Capitais Próprios Ativos Passivos Resultado líquido Total dos proveitos Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Total Ano Ano 334

168 8. Notas Explicativas Não existem percentagens fixas de participação. A imputação dos custos relativos a estes ACE/AEIE que prestam serviços partilhados a entidades do Grupo Ageas variam em função dos trabalhos realizados para cada um dos seus membros. A Companhia não prepara contas consolidadas por se encontrar dispensada, uma vez que é detida indiretamente a 100% pela Ageas Insurance International, que prepara contas consolidadas e as publica na União Europeia. Essas demonstrações financeiras consolidadas traduzidas para português serão disponibilizadas no site de internet da Companhia. Nota 24 - Ativos financeiros detidos para negociação Manteve-se em carteira os ativos adquiridos no âmbito da implementação da estratégia de cobertura da subida da taxa de juro definida em O objetivo é a cobertura do risco da subida da taxa de juro das obrigações a 5 anos, acima dos 4,5%, durante a vigência desta estratégia. Se esta situação Valor nominal acontecer, esta estrategia ira permitir a Companhia receber a diferença entre o nivel das taxas de juro a cinco anos e os 4,5% do nocional coberto. Em julho de 2013 foi implementada uma nova estratégia para proteger o portfolio de Universal Life contra futuros aumentos das taxas de juro, através da aquisição de um Payer swaptions de longo prazo a vencer-se em O saldo desta rubrica é decomposto da seguinte forma em e 2015: 2015 Afetos Opções 0 0 Swaps Não Afetos 0 0 Opções 0 0 Swaps 0 0 Valor de balanço Os derivados são detalhados da seguinte forma: Valor de aquisição Valor de mercado Valor de mercado 2015 Maturidade CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch /12/2017 CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch /12/2017 CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch /12/2017 CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch /12/2017 CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch /12/2017 CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch /12/2017 OTC Receiver-Swaption (Call) - Credit Suisse International /7/2022 Total Os derivados foram exclusivamente utilizados com o objetivo de hedging numa ótica de risk management. Não obstante, a Companhia não aplica as disposições de contabilidade de cobertura do IAS 39, estando estes derivados classificados como ativos financeiros detidos para negociação. O quadro seguinte apresenta a divisão por níveis da carteira de ativos financeiros detidos para negociação: Total Nível 1 0 Nível Nível 3 0 Total Total Nível 1 0 Nível Nível 3 0 Total Nível 1 - valorizados de acordo com valores obtidos em mercados cotados ou fornecidos por providers. Nível 2 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Nota 25 - Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Encontram-se classificados nesta rubrica títulos que, como consequência da aplicação da IAS 39 e de acordo com a opção tomada e a estratégia documentada de gestão do risco (i) são geridos e o seu desempenho é avaliado numa base de justo valor e/ou (ii) que contêm instrumentos financeiros derivados embutidos. Como referido anteriormente, os investimentos afetos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de seguro, estão considerados ao justo valor e classificados como ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas. O saldo desta rubrica em 31 de dezembro de e 2015 é desagregado como segue: Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Titulos de dívida pública De outros emissores Ações Unidades de participação de fundos de investimento mobiliário Depósitos à ordem Valor de balanço com DO Valor de aquisição

169 8. Notas Explicativas O quadro seguinte apresenta divisão por níveis da carteira de ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas: Total Nível Nível 2 0 Nível 3 0 Total Nível 2 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Os movimentos ocorridos no exercício relativos a perdas por imparidade nos ativos financeiros disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 19. O saldo da Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor decompõe-se como segue: Valia potencial dos títulos em carteira Positiva Negativa ( ) ( ) 2 Parte das valias potenciais imputáveis aos tomadores de seguro ( ) ( ) 3 Outros valores na Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor Total Nível Nível 2 0 Nível Total Nível 1 - valorizados de acordo com valores obtidos em mercados cotados ou fornecidos por providers. Custo Amortizado (1) Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor Positiva Nota 26 - Ativos disponíveis para venda e empréstimos e contas a receber Os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são desagregados como segue: Negativa Imparidade Juro decorrido Valor de Balanço Obrigações e outros títulos de rendimento fixo ( ) =1+2+3 Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor O quadro seguinte apresenta divisão por níveis da carteira de ativos disponíveis para venda: Total Nível Nível 2 0 Nível Total Total Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Os empréstimos concedidos e contas a receber incluem Depósitos junto de empresas cedentes, dos quais se destaca o depósito na AXA Cession, no montante de euros (2015: euros), relativo ao pool mutualização. De Dívida Pública ( ) De emissores públicos De outros emissores ( ) Ações Outros títulos de rendimento variável Empréstimos e contas a receber Saldo em 31 de dezembro de ( ) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo ( ) De Dívida Pública ( ) De emissores públicos De outros emissores ( ) Ações Outros títulos de rendimento variável Empréstimos e contas a receber Saldo em 31 de dezembro de ( ) (1) Ou custo de aquisição no caso de ações e outros títulos de rendimento variável. Nível Nível 2 0 Nível Total Nível 1 - valorizados de acordo com valores obtidos em mercados cotados ou fornecidos por providers. Nível 2 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Ainda na rubrica de empréstimos concedidos e contas a receber, na sub-rubrica de outros, encontram-se registados os seguintes valores: a) 22,3 milhões de euros relativos a empréstimos subordinados concedidos à AXA Portugal Companhia de Seguros, S.A., concedidos em 2015 e 22 milhões de euros relativos a empréstimos subordinados concedidos à AXA Portugal Companhia de Seguros, S.A., concedidos em

170 8. Notas Explicativas b) 310 mil euros de empréstimos sobre apólices (399 mil euros em 2015). O detalhe destes empréstimos subordinados apresentam-se conforme quadro abaixo: O comparativo de 2015 apresenta-se como segue: Descrição Emp. Sub. sem prazo Emp. Sub. sem prazo Emp. Sub. com prazo Emp. Sub. com prazo Montante Prazo n.a. n.a. 10 anos 10 anos Início 12/4/ /28/ /4/ /12/2015 Fim n.a. n.a. 12/4/ /12/2025 Taxa E3M + 2,93% + 1% (após 10 anos) E3M + 3,23% E3M + 1,89% E3M + 2,26% Rubricas Saldo Inicial Vendas Saldo Final Aquisições/ Depreciações Valor Bruto Benfeitorias Depreciações do Exercício Depreciações Depreciações Valor do Exercício Valor Bruto Imparidade Valor Bruto Imparidade acumuladas acumuladas acumuladas Líquido De serviço próprio Terrenos Edifícios Nota 27 - Terrenos e edifícios O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo do custo amortizado previsto na IAS 40. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de serviço próprio é o modelo do custo amortizado, previsto na IAS 16. Em ambos os casos são efetuados testes de imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Todos os edifícios classificados como de rendimento estão parcial ou totalmente arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço. As vidas úteis estimadas para os imóveis em balanço situam-se entre os 30 e 50 anos. O quadro seguinte apresenta os movimentos do ano: De rendimento Terrenos Edifícios ( ) ( ) ( ) ( ) Total ( ) ( ) O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de euros (2015: euros). Rubricas Saldo Inicial Depreciações Valor Bruto acumuladas Aquisições/ Benfeitorias do Exercício Depreciações do Exercício Valor Bruto Vendas Depreciações acumuladas Imparidade Valor Bruto Saldo Final Depreciações Imparidade acumuladas Valor Líquido Os valores incluídos na conta de ganhos e perdas do ano de, relativos a imóveis são os seguintes: De serviço próprio Terrenos Edifícios Rendas Manutenção De rendimento Amortizações ( ) Terrenos Edifícios ( ) ( ) ( ) ( ) Total ( ) ( )

171 8. Notas Explicativas Nota 28 - Outros ativos tangíveis e inventários O valor dos ativos tangíveis registados no ativo em e 2015 decompõe-se da seguinte forma: Ativos Tangíveis Equipamento administrativo Saldo Inicial Aumentos Transferências Depreciações do exercício Saldo Final Alienações e abates Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações Reforço Regularizações (valor líquido) Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte As vidas úteis dos ativos fixos tangíveis são as seguintes: Ativos Fixos Tangíveis Nº anos Equipamento administrativo 8 Máquinas e ferramentas 8 Equipamento informático 3 a 5 Instalações interiores 10 a 15 Outras imobilizações corpóreas 8 a 10 O valor registado na rubrica de inventário de euros (2015: euros) corresponde a folhetos, material de limpeza e cafetaria, brindes, entre outros. Nota 29 - Outros ativos intangíveis A Ageas Vida considerou como ativos intangíveis as despesas de desenvolvimento de software. Os ativos estão reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são efetuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes ativos, pelo método das quotas constantes. Apresentamos de seguida o mapa de movimentos dos ativos intangíveis de e 2015: Equipamento hospitalar Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adiantamentos por conta Saldo Inicial Aumentos Amortizações do exercício Saldo Final Transferências Aquisições e Reavaliações Alienações Rubricas Valor Bruto Amortizações e abates Reforço Regularizações (valor líquido) transf Despesas com Aplicações Informáticas Total Despesas de investigação e desenvolvimento Ativos Tangíveis Saldo Inicial Aumentos Depreciações do exercício Saldo Final Transferências Alienações e abates Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações Reforço Regularizações (valor líquido) Imobilizado em curso Sub-total Equipamento administrativo Máquinas e ferramentas Equipamento informático Saldo Inicial Aumentos Aquisições e Rubricas Valor Bruto Amortizações transf Reavaliações Transferências e abates Alienações Amortizações do exercício Saldo Final Reforço Regularizações (valor líquido) Instalações interiores Material de transporte Despesas com Aplicações Informáticas Equipamento hospitalar Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adiantamentos por conta Despesas de investigação e desenvolvimento Imobilizado em curso Sub-total Total

172 8. Notas Explicativas Nota 30 - Provisões técnicas de seguro direto, resseguro aceite e de resseguro cedido O saldo das rubricas de provisões técnicas de seguro direto, resseguro aceite e de resseguro cedido a 31 de dezembro de e 2015 é decomposto como segue: A provisão para sinistros do ramo Vida é analisada como segue: Seguro direto e resseguro aceite 2015 Resseguro cedido Total Seguro direto e resseguro aceite Resseguro cedido Seguros de vida Seguros ligados Total 2015 Operações de capitalização de seguros não ligados Seguro direto e resseguro aceite Resseguro cedido Total Seguro direto e resseguro aceite Resseguro cedido Total Provisão para sinistros Provisão matemática do ramo Vida Provisão para sinistros A provisão para sinistros do ramo vida é ainda analisada como segue: Provisão para participação nos resultados Outras provisões técnicas Provisões técnicas Seguro direto e resseguro aceite Resseguro cedido Total Seguro direto e resseguro aceite Resseguro cedido Total A provisão matemática do ramo Vida e outras provisões técnicas são analisadas como segue: Vencimentos Resgates Morte e invalidez Rendas Provisão para sinistros Custos de Provisão Custos de Provisão Provisão Provisão aquisição matemática aquisição matemática matemática matemática diferidos do ramo Vida diferidos do ramo Vida Seguros de vida Operações de capitalização de seguros não ligados Sub-total - Provisão matemática do ramo Vida Seguros ligados Sub-total - Outras provisões técnicas Total A provisão para sinistros por morte e invalidez acomoda os sinistros ocorridos e ainda não pagos à data do balanço e inclui uma provisão estimada no montante de euros (2015: euros) relativa aos sinistros ocorridos antes do final do ano e ainda não reportados (IBNR). O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos é analisado como segue: Ver desenvolvimento da provisão matemática não zillmerizada na Nota 9. Ver desenvolvimento das outras provisões técnicas na Nota 8. De acordo com a IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe transferência de risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, são classificados como contratos de investimento. Nessa base em 31 de dezembro de e 2015, são as respetivas responsabilidades registadas na rubrica de passivos por contratos de investimentos, conforme desdobramento na Nota 34. Provisão para Custos com sinistros* sinistros em 31/12/N-1 montantes pagos no (1) exercício (2) Provisão para sinistros** em 31/12/N (3) Reajustamentos (3)+(2)-(1) Vida * Sinistros ocorridos ao ano N-1 e anteriores. ** Apenas provisões para sinistros de seguro direto Provisão para Custos com sinistros* sinistros em 31/12/N-1 montantes pagos no (1) exercício(2) Provisão para sinistros** em 31/12/N (3) Reajustamentos (3)+(2)-(1) Vida * Sinistros ocorridos ao ano N-1 e anteriores. ** Apenas provisões para sinistros de seguro direto. 344

173 8. Notas Explicativas O detalhe da provisão para participação nos resultados é como segue: 2015 Participação nos resultados atribuída Participação nos resultados a atribuir Total No ano de, foi detetado e corrigido uma diferença no cálculo da afetação da provisão para participação nos resultados a atribuir, de anos anteriores, no valor de milhares de euros, com um impacto negativo no capital próprio no valor de milhares de euros, líquido de impostos diferidos. A provisão para participação nos resultados atribuída corresponde a montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro e de investimento, sob a forma de participação nos resultados, que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na provisão matemática do ramo vida. O cálculo e validação das participações nos resultados, para além de efetuado no fecho anual de contas da Ageas Portugal,Companhia de Seguros de Vida, S.A. é garantido mensalmente (em termos de estimativa das participações atribuídas, face à evolução das variáveis técnicas e dos rendimentos financeiros), de forma a se conhecer em permanência os resultados dos investimentos financeiros, os resultados técnicos e ser possível atuações corretivas ao nível dos investimentos ou mesmo efetuar comparações com o mercado. Os procedimentos traduzem-se, pois, em elaboração da conta anual final e de contas mensais de participação nos resultados por cada produto, tendo em conta a definição do plano de participação nos resultados por produto. A conta técnica é creditada pelo valor dos prémios totais, juros técnicos e valor dos resultados distribuídos, e debitada pelo valor da variação das provisões matemáticas, custos com sinistros, comissões, despesas gerais e despesas de aquisição. A conta financeira é creditada por uma percentagem (definida por produto) dos rendimentos financeiros e debitada pelo juro técnico e encargo sobre a conta (percentagem do saldo médio). A participação nos resultados apurada é creditada mensalmente ao valor da provisão para participação nos resultados, sendo o valor definitivo apurado no final do ano. A distribuição é efetuada em maio do ano seguinte, com efeitos retroativos desde 1 de janeiro, a todos os contratos que, de acordo com as respetivas condições contratuais, estejam em condições de beneficiar dessa participação, sendo efetuado o correspondente movimento de redução da provisão para participação nos resultados. A forma de distribuição é efetuada de acordo com o estipulado contratualmente. O desenvolvimento da provisão para participação nos resultados atribuída para os exercícios findos em 31 de dezembro de e 2015 é analisada como segue: Participação nos resultados atribuída Segmento de negócio No início do ex. Participação Resultados distribuídos No fim do ex. Seguros de vida Operações de capitalização de seguros não ligados Total Participação nos resultados atribuída Segmento de negócio No início do ex. Participação Resultados distribuídos No fim do ex. Seguros de vida Operações de capitalização de seguros não ligados Total A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde à diferença entre o valor de aquisição e o justo valor dos investimentos afetos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte estimada que corresponde ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. Este valor a atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados é calculado, produto a produto, tendo por base o plano adequado de distribuição, o plano de participação e de uma forma consistente ao longo dos anos. De acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros, os ganhos e perdas não realizados dos ativos financeiros afetos a responsabilidades de contratos de seguros e de investimento com participação nos resultados, são atribuídos aos tomadores de seguros, tendo por base a expectativa que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizados quando se realizarem efetivamente, de acordo com as condições contratuais e regulamentares aplicáveis. 346

174 8. Notas Explicativas Nota 31 - Outros devedores por operações de seguros e outras operações O detalhe desta rubrica em 31 de dezembro de e 2015 é como segue: Contas a receber por operações de seguro direto 2015 Tomadores de seguro Mediadores de seguros Cosseguro Outros Sub-total Ajustamento Total Contas a receber por operações de resseguro Resseguradores Ressegurados Total Contas a receber por outras operações Empresas relacionadas Outros Sub-total Ajustamento Total Total de Ajustamentos Total A conta de ajustamentos é composta da seguinte forma: Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final Ajustamentos de recibos por cobrar Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa Nota: Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa incluem operações de seguro direto mas também sobre outras operações a receber. No decurso da atividade da Companhia geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobrança, bem como de outras dívidas inerentes à concretização da atividade da Companhia. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de Ajustamentos. Nota 32 - Ativos e passivos por impostos A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC Imposto sobre o rendimento das Pessoas Coletivas. Adicionalmente, o conceito de impostos diferidos, resultantes das diferenças temporárias entre a base contabilística e aquela fiscalmente aceite para efeitos de tributação do IRC, é aplicável sempre que haja uma probabilidade razoável de que tais impostos venham a ser pagos ou recuperados no futuro. O imposto sobre o lucro foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º 10/-R, de 15 de setembro (que revogou integralmente a Norma n.º 4/2007-R, de 27 de abril), e de harmonia com IAS 12. O cálculo do imposto corrente do exercício de foi apurado com base na taxa nominal de imposto de 21% (21% em 2015), aplicável à matéria coletável da Companhia. Adicionalmente aplica-se 1,5% (2015: 1,5%) de derrama municipal ao lucro tributável, acrescido da derrama estadual aplicável ao lucro tributável dependente do montante deste, como segue: Lucro tributável - e 2015 (Euros) Taxas (%) Até % De mais de até % De mais de até % Superior a % A derrama estadual foi criada pela Lei nº 12-A/2010 Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) Dívida Pública, atualmente em vigor via art. 87.º A do Código do IRC. O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, exceto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas diretamente em capital próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respetiva. O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de autoliquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contados a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. A última Inspeção Tributária foi ao exercício de 2013, tendo decorrido no exercício O imposto sobre os lucros dos exercícios de e 2015 desagrega-se da seguinte forma: 2015 Imposto corrente Imposto diferido (49.002) Impostos sobre lucros

175 8. Notas Explicativas A taxa de imposto efetiva do exercício ascende a 28,79% (2015: 24,49%). A reconciliação entre a taxa nominal de imposto e a taxa efetiva de imposto é como segue: Os ativos e passivos por impostos correntes reportados nos exercícios de e 2015 são detalhados como segue: Ativo Passivo Reconciliação entre taxa de imposto nominal e efetiva 2015 Resultado antes de impostos Gasto de imposto nominal Taxa média 25% () 25% (2015) Gasto de imposto efetivo 28,79% () 24,49% (2015) IC ID (49.002) Imposto sobre o rendimento Retenções de imposto na fonte Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) Tributos das autarquias locais Outros impostos e taxas Total Diferença (82.586) Lucro tributável imputado por ACEs ou AEIEs Depreciações não aceites - imóveis vendidos Donativos não previstos ou além dos limites legais Correcções relativas a exercícios anteriores Correcções nos casos de crédito de imposto e retenção na fonte 0 0 Outros custos não aceites Tributações Autónomas Os ativos e passivos por impostos diferidos reportados nos exercícios de e 2015 são detalhados como segue: Imposto diferido Balanço Balanço 2015 Variação Valor reconhecido Valor reconhecido em Capitais em Resultado Próprios Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos (16.353) (9.511) Benefícios Dividendos 0 ( ) Benefícios Donativos e Quotizações (3.655) (1.886) Mais-Valias Contabilísticas (77.557) 0 Diferença negativa entre as mais-valias e as menos-valias fiscais ( ) Efeito Escalonamento taxa / Alterações Critério ID (14.665) 454 Diferença Imóveis (12.031) 0 Imparidade Provisões não dedutíveis (22.336) 0 Fundos de Pensões (55.964) (55.964) 0 0 Total ID via Resultado (34.367) 0 Mais/menos-valias não realizadas de investimentos Ganhos e perdas atuarias (39.484) Total ID via Capitais Próprios Os impostos correntes e diferidos nos exercícios de e 2015 foram reconhecidos, em Capital Próprio, como segue: 2015 Reserva por ID - Mais/menos-valias não realizadas de investmentos ( ) ( ) Reserva por ganhos e perdas atuarias (diferido) Total de imposto registado em capital próprio ( ) ( ) Impostos diferidos em balanço No exercício de 2015, a Sociedade integrou o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades do Grupo AXA, em consequência da comunicação efetuada à AT nos termos do número 7 do artigo n.º 69 do CIRC e do número 3, do artigo n.º 69-A também do CIRC. Integram o Regime Especial de Tributação do Grupo de Sociedades (RETGS) as seguintes sociedades: (i) AXA - Companhia de Seguros; (ii) AXA - Companhia de Seguros de vida; (iii) AXA Assistance - Seguros portugal (iv) AASP - AXA Assistance Saúde 350

176 8. Notas Explicativas Em, em virtude da alteração da composição acionista, o RETGS deixou de ser aplicável. A declaração de alterações será entregue até final de março de Nota 33 - Acréscimos e diferimentos Nota 35 - Outros passivos financeiros Na rubrica de outros passivos financeiros estão registados os valores de depósitos recebidos de resseguradores, no montante de euros (2015: euros). Nota 36 - Outros credores por operações de seguros e outras operações O detalhe desta rubrica em 31 de dezembro de e 2015 é como segue: O detalhe da rubrica acréscimos e diferimentos ativos e passivos a 31 de dezembro de e 2015 é como segue: 2015 Ativo Gastos Diferidos Acréscimos de rendimentos Passivo ( ) ( ) Rendimentos diferidos (12.907) (12.907) Acréscimos de gastos ( ) ( ) Total ( ) ( ) 2015 Contas a pagar por operações de seguro direto Tomadores de seguro Mediadores de seguros Cosseguro Contas a pagar por operações de resseguro Resseguradores Ressegurados Contas a pagar por outras operações Empresas relacionadas O valor constante na rubrica de acréscimos de gastos reflete os valores a pagar em 2017 de serviços prestados em de vários fornecedores incluindo essencialmente serviços prestados dos ACEs e AEIEs (ver Nota 40), prémios de produtividade, subsídios de férias e respetivos encargos. Nota 34 - Passivos financeiros da componente de depósitos de contratos de seguros e de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento As responsabilidades para com os contratos considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento estão classificados no balanço como Passivos Financeiros e o seu desdobramento encontra-se no quadro seguinte: 2015 Saldo inicial Depósitos recebidos 0 0 Benefícios pagos (16.339) (27.278) Saldo final Variações de ganhos e perdas (69) Comissões (ver Nota 6) 0 0 Estas responsabilidades têm vindo a decrescer porque a Companhia deixou desde 2004 de comercializar este tipo de produtos. Outros Total O valor de contas a pagar por outras operações sofreu uma redução significativa de 2015 para, devido ao pagamento efectuado em de um saldo de milhares de euros com a Ageas Seguros (parte relacionada). Nota 37 - Capital, reservas de justo valor e outras reservas e resultados transitados Capital O capital social é constituído por de ações ordinárias ao valor de 5 euros cada, integralmente pagas. Ações detidas 2015 AXA, S.A. (Grupo AXA) AXA France Vie (Grupo AXA) AXA France Assurance (Grupo AXA) 0 1 Outros (minoritários fora do Grupo AXA) Ageas Portugal Holdings, SGPS, S.A Total

177 8. Notas Explicativas Reserva Legal A Reserva legal é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios anteriores que não possam ser cobertas por outras reservas. Reserva de Reavaliação As reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda contêm as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de imparidade. As reservas por impostos diferidos contêm a percentagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer Reserva de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Por revalorização de outros ativos tangíveis face a impostos potenciais no futuro e para reconhecer o imposto corrente em resultados decorrente da variação patrimonial das carteiras de investimentos afetos a produtos com participação nos resultados. As reservas livres são constituídas por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital. As reservas para ganhos e perdas atuariais contêm os ganhos e perdas atuariais de planos de benefício definido. Os movimentos ocorridos durante o exercício de estão sumarizados no quadro: Reserva por impostos diferidos Reserva legal Outras reservas Saldo em 1 de janeiro de ( ) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos Outros ganhos perdas reconhecidos diretamente no capital próprio ( ) ( ) Total Saldo em 31 de dezembro de ( ) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda ( ) ( ) O resultado por ação de é de 3.81 euros (2015: 6.07 euros). A legislação portuguesa aplicável ao setor segurador exige que a Reserva Legal, que não é passível de distribuição, seja reforçada em pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital social. Contudo, a Reserva Legal da Companhia já excede o Capital Social. A aplicação de resultados do ano de a apresentar em assembleia-geral de acionistas será a que a seguir se apresenta: Aplicação do Resultado Líquido Exercício Resultado do exercício ,55 Aplicação: Reserva Legal 0,00 Reservas Livres 0,00 Resultados Transitados ,55 Dividendos ,00 Nota 38 - Solvência O atual regime de Solvência II entrou em vigor no dia 1 de janeiro de e procura introduzir um enquadramento robusto, prudencial e harmonizado, baseado na análise do perfil de risco de cada empresa de seguros e resseguro de forma a assegurar a identificação dos recursos financeiros necessários, uma governação e gestão de riscos adequada e garantir a transparência e qualidade de informação reportada ao supervisor e público em geral, promovendo a comparabilidade, transparência e competitividade do mercado. O novo regime encontra-se consubstanciado essencialmente através da Lei n.º 147/2015, de 9 de setembro, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2009/138/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2009, relativa ao acesso à atividade de seguros e resseguros e ao seu exercício, aprovando o novo regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora (RJASR). Por forma a cumprir com os requisitos referidos no regime mencionado, a Companhia solicitou ao regulador a autorização para utilização de medidas transitórias relativamente a provisões técnicas, as quais foram aprovadas pela ASF em 29 de abril de. Nota 39 - Transações entre partes relacionadas A Ageas Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S. A. em 31 de dezembro de tinha a seguinte composição acionista: Acionista % Ageas Portugal Holdings, SGPS, S.A. 100% Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos Diferimento de ganhos e perdas atuariais ( ) ( ) Saldo em 31 de dezembro de ( ) ( )

178 8. Notas Explicativas No quadro abaixo evidenciam-se as transações ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de : 2015 Ativo Passivo Custos Proveitos Ativo Passivo Custos Proveitos AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE 0 ( ) (84.874) Ageas Portugal SA ( ) No quadro abaixo evidenciam-se as transações ocorridas com empresas relacionadas durante o período de janeiro a março de, visto que esta entidade pertencia ao Grupo AXA: Total ( ) ( ) Ativo Passivo Custos Proveitos Ativo Passivo Custos Proveitos AXA GROUP SOLUTIONS, SAS - SUCURSAL (8.325) AXA TECHNOLOGY SERVICES MED REG -AE 0 (4.557) AXA BUSINESS SERVICES PVT LTD (1.866) AXA Global P & C (1.298) AXA GROUP SOLUTIONS (19.519) 0 0 (20.234) GIE AXA (23.497) Nota 40 - Justo valor O justo valor é baseado em valores de mercado, quando disponíveis. No caso de estes não estarem disponíveis, o justo valor é estimado através de modelos numéricos, baseados em técnicas de desconto de cash flows. Nesta base, o justo valor estimado é influenciado por pressupostos usados nesses modelos de valorização, que necessariamente incorporam algum nível de incerteza, e refletem exclusivamente o valor atribuído aos diferentes instrumentos financeiros. Os principais métodos e pressupostos utilizados na determinação do justo valor de ativos e passivos da Companhia são os seguintes: Caixa e Depósitos em instituições de crédito Tendo em conta que se tratam normalmente de ativos de curto prazo, o saldo de balanço é uma estimativa razoável do seu justo valor. preços de mercado, quando disponíveis. No caso de estes não estarem disponíveis, o justo valor é estimado através de modelos numéricos, baseados em técnicas de desconto de cash flows, usando curvas de taxa de juro de mercado, ajustadas por fatores como risco de crédito e risco de liquidez, determinados de acordo com as condições de mercado e maturidades. As curvas de taxa de juro baseiam-se em informação divulgada por providers de informação financeira, tal como a Reuters ou Bloomberg. No caso das ações não cotadas, as mesmas são registadas ao custo histórico, quando não existam preços de mercado disponíveis e não seja possível estimar o seu justo valor com fiabilidade. Devedores por operações de seguro direto, de resseguro e outras operações Tendo em conta que se tratam normalmente de ativos de curto prazo, o saldo de balanço é uma estimativa razoável do seu justo valor. AXA DIRECTOIRE & CONSEIL SURVEILLAN GIE AXA GROUP SOLUTIONS 0 (10.984) AXA TECHNOLOGY SERVICES AXA Mediterranean Services AEIE AXA MEDITERRANEAN SERVICES, A.E.I.E AXA MEDITERRANEAN SYSTEM, AEIE (SPA (50.290) AXA Investment Managers SA AXA MEDITERRANEAN SYSTEM, AEIE ( ) AXA INVESTMENT MANAGERS PARIS AXA Regional Services, S.A.U GIE AXA France AXA Mediterranean Holding, S.A (10.186) 0 0 AXA LIFE EUROPE, LIMITED Total (15.541) ( ) Ativos financeiros disponíveis para venda Estes instrumentos financeiros são registados ao justo valor, o qual é baseado em Os ativos e passivos financeiros da Companhia registados ao custo amortizado são como segue: 2015 Ativos e passivos financeiros ao custo amortizado Níveis Justo valor Valor Balanço Justo valor Valor Balanço Disponibilidades em instituições de crédito Empréstimos e contas a receber Outros devedores por operações de seguros e outras operações Depósitos recebidos de resseguradores Outros credores por operações de seguros e outras operações Eur 356

179 8. Notas Explicativas De acordo com o IFRS 13, os ativos e passivos financeiros podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos seguintes níveis: Nível 1 - valorizados de acordo com valores obtidos em mercados cotados ou fornecidos por providers; Nível 2 - valorizados com modelos de avaliação, suportados por variáveis de mercado observáveis; Nível 3 - valorizados com modelos de avaliação, cujas variáveis não são passíveis de ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida. Nota - 41 Gestão dos riscos de atividade A Ageas Seguros Vida tem definida e implementada uma política de Gestão de Riscos, com o objetivo de dar cumprimento aos princípios estabelecidos na Lei n.º 147/2015, de 9 de setembro, que aprova o regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora, transpondo a Diretiva 2009/138/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2009 (Diretiva Solvência II). Risco Total Esta política estabelece o Sistema de Gestão de Riscos, incluindo a filosofia e estratégia que governam a abordagem e a atitude perante o risco. Descreve, de forma genérica, como a Ageas aborda as oportunidades e os desafios colocados pelo risco e identifica as funções e as responsabilidades das diferentes entidades dentro da organização em relação ao processo de gestão de riscos. A política de risco é uma política abrangente que impacta e define os limites de todas as outras políticas relacionadas com a gestão de riscos. A função de Gestão de Riscos na Ageas Seguros Vida reporta ao CEO e tem como responsabilidades assegurar a segunda linha de defesa da pirâmide de controlo instituída na empresa, identificar, medir e supervisionar/controlar todos os riscos, monitorizar o risk appetite e construir um ambiente favorável à gestão dos riscos na Companhia. À área de Risk Management local, compete analisar, monitorizar e reportar os riscos, através da realização de diversas análises, destacando-se neste contexto o exercício de Autoavaliação do Risco e da Solvência (ORSA). Por risco a Ageas Seguros Vida entende o efeito de incerteza no capital, resultados ou liquidez, nos objetivos de negócio ou em futuras oportunidades. Para garantir uma abordagem consistente e abrangente na identificação, avaliação, monitorização e resposta aos riscos, é seguida a taxonomia de riscos do Grupo Ageas, na qual são identificados todos os riscos aplicáveis ao negócio de seguros da Ageas divididos nas quatro seguintes categorias de risco abrangentes. A Ageas Seguros Vida tem implementado um processo de identificação de riscos que combina avaliações bottom-up (das segundas linhas de gestão até à Comissão Executiva) e uma revisão top-down efetuada ao nível do país Key Risk Reporting. Trimestralmente, a Ageas Seguros Vida reporta os seus riscos mais relevantes (atuais & emergentes), respetivos controlos e ações associadas. Na identificação desses riscos são consideradas todas as categorias incluídas na taxonomia de riscos, usando uma metodologia consistente, em consonância com o apetite ao risco. Estes riscos para alcançar a estratégia da Ageas Seguros Vida são então mitigados através da melhoria dos processos ou através de uma combinação de melhoria de processos e ajustes de capital, quando apropriado. Os riscos para os quais é calculado um requisito de capital de solvência através da fórmula padrão são considerados riscos de Pilar 1. Estes riscos são medidos numa base on-going e comunicados ao Comité de Risco através de relatórios trimestrais de risco. No âmbito do processo ORSA, esses riscos são também avaliados numa base forward looking no horizonte temporal do planeamento estratégico. Os riscos que não estão comtemplados pela fórmula padrão, são considerados riscos de Pilar 2 e a avaliação de necessidade de capital é efetuada através de uma árvore de decisão. O framework de apetite ao risco da Ageas baseia-se numa visão interna dos requisitos de capital que considera igualmente os riscos que não são considerados no pilar 1 e para os quais se considera necessário deter capital. Este capital adicional pode não estar constituído ao nível da entidade legal, tendo que estar disponível ao nível do País. No âmbito da gestão dos riscos, são continuamente identificados, mapeados e quantificados os riscos que a seguir se enumeram. A. Risco Específico de Seguros de Vida O risco de subscrição de seguros de vida representa o risco de perda ou de evolução desfavorável do valor dos elementos do passivo decorrentes da atividade seguradora, resultante de alterações no nível, tendência ou volatilidade das taxas de mortalidade (riscos de mortalidade e longevidade); das taxas de invalidez, doença ou morbilidade (risco de invalidez-morbilidade); das despesas ligadas à gestão dos contratos de seguro ou resseguro (risco de despesas do seguro de vida); das taxas de descontinuidade, rescisão, renovação ou resgate das apólices (risco de descontinuidade); ou resultante de uma incerteza significativa na fixação de preços e nos pressupostos de provisionamento ligada a acontecimentos extremos ou com caráter irregular (risco catastrófico no seguro de vida). Com base na definição estratégica dos segmentos alvos são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respetivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação dos riscos, no provisionamento de responsabilidades e na monitorização da carteira, quer para identificação de desvios ao nível de tarifa, sinistralidade, anulação/cancelamento, taxa de resgate ou em custos unitários, quer para averiguação permanente do adequado provisionamento. Riscos Financeiros Riscos Específicos de seguros Riscos Operacionais Outros Riscos 358

180 8. Notas Explicativas Quanto à política de aceitação de riscos, é definida por tipo de contrato de seguro conforme os segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises atuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efetuada a sua parametrização no sistema informático de suporte, bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas condições seja violada. A aceitação de condições de exceção/interditas é da competência da área de Subscrição. Está implementado na entidade um processo de aprovação de produtos aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito do refresh dos existentes. Este processo incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes relativamente às condições/rentabilidade do produto. No que respeita ao provisionamento de responsabilidades com sinistros ocorridos mas ainda não participados, o custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram, constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo atuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. Como forma de mitigação do risco pela garantia em caso de morte/invalidez dos produtos protection, a Companhia define anualmente a política de resseguro onde constam os riscos e limites a ressegurar. A monitorização destas variáveis é mensal. A monitorização da carteira de contratos de seguro por segmento/produto, permite acompanhar a adequação da tarifa e do provisionamento e avaliada a necessidade de ajustamentos. Para além desse acompanhamento, são ainda efetuadas (i) análises de sensibilidade periódicas ao nível das provisões técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo e, (ii) análise casuísticas de matching de ativos e passivos. Anualmente é também efetuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das provisões técnicas. a. Adequação dos prémios Numa análise dinâmica, a adequação dos prémios ou tarifas praticadas pela Companhia, face à estimativa das responsabilidades, custos de aquisição, custos de gestão financeira, custos de gestão administrativa, overheads, resseguro, resultados financeiros e outros encargos, é aferida regularmente durante o ano pela realização dos estudos no âmbito da valorização da carteira como é o caso do Value of InForce (VIF) e New Business Value (NBV), nos quais se projeta os cash-flows futuros por cada produto e por apólice, e por cada ano futuro, nomeadamente: Prémios anuais (projeção da carteira existente e New Business); Rendimentos financeiros e juro técnico; Participações nos resultados atribuídas e distribuídas; Custos de aquisição, gestão financeira, gestão de sinistros e overheads; Comissões; Variação da provisão matemática; Custos com sinistros (resgates, mortes e vencimentos); Saldo de resseguro; Capital e juro da margem de solvência; Custo das Options & Guarantees; Imposto. Estes estudos são complementados trimestralmente com o acompanhamento da evolução da Melhor Estimativa de provisões técnicas. Adicionalmente, os resultados do ano, bem como os resultados projetados dos anos seguintes são agrupados por quatro contas: Conta técnica; Conta financeira; Conta administrativa; Conta do acionista. Esta forma de apresentação dos resultados, desde logo permite identificar a adequação dos prémios e das bases técnicas à estrutura de custos da empresa, nomeadamente e no caso dos produtos de pura capitalização, via análise da conta administrativa. Já nos produtos de risco (temporários, capitais diferidos tradicionais, mistos, universal life) e rendas vitalícias, a referida análise baseia-se no estudo conjunto dos resultados técnicos e administrativos. b. Adequação das provisões A política de provisionamento enquadra- -se na legislação em vigor, e obedece às análises de rentabilidade efetuadas previamente ao lançamento dos novos produtos, bem como aos estudos anuais de projeção de carteira vida por cada produto e por grupo de apólices com características comuns. Em, a Companhia elaborou um estudo no âmbito das provisões para IBNR - Incurred But Not Reported de forma a identificar e validar o comportamento da taxa para o cálculo do IBNR nas modalidades temporários vida. Os estudos do IBNR continuarão a ser assegurados anualmente, pelo que será acompanhado e analisado o comportamento da taxa real dos sinistros participados após o encerramento do exercício, podendo, caso se venha a verificar um desvio, alterar a taxa de IBNR. Ainda no âmbito da validação das Provisões Técnicas foram realizados os testes de adequação das provisões (LAT - Liability Adequacy Test) e de recuperabilidade dos custos de aquisição diferidos. A adequação das responsabilidades é revista anualmente, sendo as alterações consideradas necessárias imediatamente reconhecidas e registadas. Como resultado da implementação de uma metodologia com maior nível de prudência no teste de adequação das responsabilidades (LAT), nomeadamente maior granularidade no teste e desconto dos cash flows futuros à taxa de juro sem risco com ajustamento de volatilidade, foi efetuado um reforço adicional às reservas estatutárias no valor de 1 milhão de euros. A análise da adequação dos prémios e das provisões é regularmente efetuada pelos atuários responsáveis da Companhia, sendo as provisões regularmente certificadas por uma entidade externa. O risco específico de seguros é mensurado para apuramento do capital económico, tendo por base os riscos associados ao aumento da mortalidade, da longevidade, 360

181 8. Notas Explicativas da descontinuidade (inclui resgates e anulações), das despesas e das situações de catástrofes. Neste contexto, o comportamento do mercado e dos Clientes, a evolução dos mercados financeiros, os critérios de subscrição, assim como o comportamento da mortalidade e longevidade esperada têm um forte impacto nos compromissos assumidos pela Companhia, refletidos e quantificados na valorização da carteira, assim como na Melhor Estimativa das Provisões Técnicas. Através da quantificação da exposição de cada risco é aferida a necessidade de capital por cada um dos riscos aplicando fatores de stress calibrados para assumir o valor em risco (VaR), com um grau de confiança de 99,5%, para o horizonte temporal de 1 ano. B. Risco de Mercado O risco de mercado representa o risco de perda, ou de evolução desfavorável da situação financeira, direta ou indiretamente ligadas às variações do nível e da volatilidade dos preços de mercado dos elementos do ativo e do passivo, incluindo, entre outros fatores, as variações das taxas de juro e dos preços das ações. As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em que os ativos geradores de juros e os passivos geradores de juros, apresentam maturidades desfasadas no tempo ou de diferentes montantes. O risco de volatilidade, associado às ações, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido a opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento periodicamente. A carteira de investimentos da Ageas Seguros Vida apresenta a 31 de dezembro de a seguinte diversificação por categoria de ativo: Ativos Caixa e equivalentes Títulos de rendimento fixo Dívida de outros emissores Dívida pública Dívida de outros emissores públicos Empréstimos a empresas grupo Empréstimos sobre apólices Imóveis Ações Outros títulos de rendimento variável Outros Total Ativos 2015 Caixa e equivalentes Títulos de rendimento fixo Dívida de outros emissores Dívida pública Dívida de outros emissores públicos Empréstimos a empresas grupo Empréstimos sobre apólices Imóveis Ações e Outros títulos de rendimento variável Outros Total O principal driver do risco de mercado é o risco associado ao investimento em títulos de rendimento fixo (spread) representando 68% dos riscos de mercado (antes de diversificação). As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, da fórmula padrão, o cálculo do EEV (European Embeded Value) que fornece informação relativa às duration (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os ativos e passivos) são, entre outros, as formas encontradas para mensurar este risco. Q4 Ageas Seguros Vida - Análises Sensibilidade Adicionalmente, são ainda efetuadas análises de sensibilidade de natureza financeira onde é avaliado o impacto nos Fundos Próprios e SCR. Apresenta-se o resultado de algumas dessas sensibilidades sobre a Melhor Estimativa das Provisões Técnicas: TP - Melhor Estimativa Montante Base (em milhões de euros) 907,0 Acréscimo de 50bp na risk free rate -1,8% Decréscimo de 50bp na risk free rate 2,2% Risk free rate sem ajustamento de volatilidade 0,6% No âmbito da gestão dos riscos de mercado, são ainda efetuadas análises de sensibilidade às variações dos mercados financeiros tendo por base variações percentuais nos Sensibilidades Impacto de -50bp tx. Juro C. Risco de Concentração Impacto de +50bp tx. Juro Este risco é identificado e quantificado no âmbito da política de investimentos que define limites quanto à concentração de ativos por atividade económica, grupo económico, por emitente e por rating. A atualização dessa política é feita trimestralmercados de capitais, bem como variações nas taxas de juro, que podem influenciar o resultado do exercício, conforme se apresenta no quadro seguinte: Impacto de +50bp spreads Corporate Impacto de +50bp spreads Govies Impacto +50bp spreads Govies e Corporate Corp Bonds Govt Bonds Total Geral mente em sede de comité de Investimentos & ALM, sempre que condições de mercado exigem ponderação acrescida em determinado sector ou emitente. 362

182 8. Notas Explicativas A qualidade creditícia (rating) dos emitentes das obrigações em carteira é apresentada como se segue: Diversificação por rating AAA AA AA AA A A A BBB BBB BBB BB B Not rated Total A diversificação do investimento por geografia é a seguinte: Região Valor Em % Espanha ,1% França ,2% Portugal ,8% Itália ,3% Holanda ,6% Reino Unido ,2% EUA ,6% Irlanda ,9% Alemanha ,8% Luxemburgo ,0% Bélgica ,8% Áustria ,6% Austrália ,6% Suécia ,3% México ,2% Outros ,0% Total ,0% Verifica-se ainda a existência de uma dispersão dos investimentos por diversos setores de atividade, não havendo por isso elevado risco de concentração. Os quadros abaixo apresentam a diversificação por sector de obrigações de outros emissores e ações. Diversificação por sector de atividade Bens de Consumo Comunicação Consumo Energia Industriais Outros Real Estate Tecnológicas Instituições financeiras Utilitárias D. Risco de Liquidez O risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo para satisfazer as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis. A gestão da liquidez tem como objetivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo. O Grupo Ageas possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adoção de medidas para evitar a sua rutura, quer em termos de curto prazo, para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades de capital. Diversificação por rating 2015 AAA AA AA AA A A A BBB BBB BBB BB BB B Not rated Total Região 2015 Valor Em % Austrália ,4% Áustria ,6% Bélgica ,2% Dinamarça ,3% Filândia ,3% França ,5% Alemanha ,4% Irlanda ,8% Itália ,5% Luxemburgo ,9% Holanda ,9% Noruega ,1% Portugal ,7% Espanha ,9% Suécia ,2% Suíça ,4% Reino Unido ,2% Estados Unidos ,8% Total Diversificação por sector de atividade 2015 Bens de Consumo Comunicação Consumo Energia Industriais Instituições Financeiras Outros Real Estate Tecnológicas Utilitárias Total A gestão do Risco de Liquidez é assim realizada através de uma estrutura de limites que fornecem uma indicação da posição líquida de liquidez (em condições normais e em condições de stress). Esses limites são definidos com base na comparação dos ativos líquidos com os passivos líquidos em diferentes horizontes temporais, sendo utilizados ativamente na gestão do perfil de liquidez. Adicionalmente, a Companhia segue uma política de maturidade dos seus produtos, de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo. *Informação com base em ratings externos. Outros ,9% Total ,0% 364

183 8. Notas Explicativas Maturidade Caixa e equiv. Empréstimos Ações e títulos de rendimento Variável Obrigações Empréstimos sobre apólices Inferior a 1 mês Entre 1 e 3 meses Entre 3 e 12 meses Entre 1 e 5 anos Superior a 5 anos Indeterminada Total Maturidade 2015 Caixa e equiv. Empréstimos Ações e títulos de rendimento Variável Obrigações Empréstimos sobre apólices Inferior a 1 mês Entre 1 e 3 meses Entre 3 e 12 meses Entre 1 e 5 anos Superior a 5 anos Indeterminada Total Neste contexto é ainda efetuado o acompanhamento periódico dos resgates, no sentido de antecipar evoluções adversas, sobretudo em situações de crise dos mercados financeiros. E. Risco de Crédito O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do Cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais. O risco de contraparte provém sobretudo de cash em bancos/depósitos. F. Risco Operacional Outros Outros Total Total A gestão do risco operacional está assente num modelo definido pelo Grupo Ageas, sendo a Ageas Seguros Vida responsável pela sua aplicação. O modelo de risco operacional assenta num processo contínuo de identificação, avaliação e monitorização dos riscos. Este processo baseia-se numa abordagem top-down e bottom-up com os detentores dos processos, mas inclui a colaboração de áreas transversais que suportam e reforçam as diversas fases do processo. Paralelamente existem dois processos que suportam este processo: recolha de perdas operacionais e monitorização de indicadores de risco. Este modelo permite à companhia saber quais os principais riscos a que está exposta e geri-los da forma que considerar adequada. O governo do risco assenta num Comité de Risco Operacional por Direção Geral, o qual reporta ao Comité de Risco. A metodologia e os procedimentos que fazem parte do risco operacional estão detalhadamente documentados no manual de risco operacional. Nota 42 - Compromissos Durante o ano de, a Ageas registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com: Lease Plan Portugal Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal Arval Service Lease - Aluguer e Gestão Automóvel SA A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses. Alugueres Operacionais Viaturas 2015 Obrigações Obrigações Obrigações Obrigações Futuras até Futuras de Futuras até Futuras de 1 ano 1 a 5 anos 1 ano 1 a 5 anos Total Nota 43 - Elementos Extrapatrimoniais Em dezembro de, a Companhia detém 2 derivados de valor nominal total de euros ( euros em 2015) para cobrir o risco de taxa de juro, conforme descrito na Nota 24. O valor dos ativos dos fundos de pensões geridos pela Companhia de seguros, em 31 de dezembro de, é de euros (2015: de euros). Não existem fundos de pensões que garantem rendimento mínimo. Nota 44 - Normas contabilísticas recentemente emitidas 1.1 As normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas que entraram em vigor e que a Companhia aplicou na elaboração das suas demonstrações financeiras, são as seguintes: IAS 19 (Alterada) Planos de Benefício Definido: Contribuição dos empregados O IASB, emitiu em 21 de novembro de 2013, com data efectiva de aplicação (de forma retrospetiva) para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de julho de Esta alteração foi adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 29/2015, de 17 de dezembro de 2014 (definindo a entrada em vigor o mais tardar a partir da data de início do primeiro exercício financeiro que começa em ou após de 1 de fevereiro de 2015). O risco operacional resulta do risco de perdas resultantes da inexequibilidade ou falha de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos. Para os riscos mais significativos são acompanhados os planos de mitigação ou eliminação dos riscos. A presente alteração clarifica a orientação quando estejam em causa contribuições efectuadas pelos empregados ou por terceiras entidades ligadas aos serviços, exigindo que a entidade atribua 366

184 8. Notas Explicativas tais contribuições em conformidade com o parágrafo 70 da IAS 19 (2011). Assim, tais contribuições são atribuídas usando a fórmula de contribuição do plano ou de uma forma linear. A alteração reduz a complexidade introduzindo uma forma simples que permite a uma entidade reconhecer contribuições efetuadas por empregados ou por terceiras entidades ligadas ao serviço, que sejam independentes do número de anos de serviço (por exemplo um percentagem do vencimento), como redução do custo dos serviços no período em que o serviço seja prestado. A Companhia não teve qualquer impacto na aplicação desta alteração nas suas demonstrações financeiras. Melhoramentos às IFRS ( ) Os melhoramentos anuais do ciclo , emitidos pelo IASB em 12 de dezembro de 2013 introduzem alterações, com data efetiva de aplicação para períodos que se iniciaram em, ou após, 1 de julho de 2014 às normas IFRS 2, IFRS 3, IFRS 8, IFRS 13, IAS 16, IAS 24 e IAS 38. Estas alterações foram adotadas pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 28/2015, de 17 de dezembro de 2014 (definindo a entrada em vigor o mais tardar a partir da data de início do primeiro exercício financeiro que começa em ou após de 1 de fevereiro de 2015). IFRS 2 Definição de condição de aquisição (vesting) A alteração clarifica a definição de condição de aquisição (vesting) contida no Apêndice A da IFRS 2 Pagamentos Baseados em Ações, separando a definição de condição de desempenho e condição de serviço da condição de aquisição, fazendo uma descrição de cada uma das condições de forma mais clara. IFRS 3 Contabilização de uma consideração contingente no âmbito de uma concentração de atividades empresariais O objetivo da alteração visa clarificar certos aspetos da contabilização da consideração contingente no âmbito de uma concentração de atividades empresariais, nomeadamente a classificação da consideração contingente, tomando em linha de conta se tal consideração contingente é um instrumento financeiro ou um ativo ou passivo não-financeiro. IFRS 8 Agregação de segmentos operacionais e reconciliação entre o total dos ativos dos segmentos reportáveis e os ativos da empresa. A alteração clarifica o critério de agregação e exige que uma entidade divulgue os fatores utilizados para identificar os segmentos reportáveis, quando o segmento operacional tenha sido agregado. Para atingir consistência interna, uma reconciliação do total dos ativos dos segmentos reportáveis para o total dos ativos de uma entidade deverá ser divulgada, se tais quantias forem regularmente proporcionadas ao tomador de decisões operacionais. IFRS 13 Contas a receber ou pagar de curto prazo O IASB alterou as bases de conclusão no sentido de esclarecer que, ao eliminar o AG 79 da IAS 39 não pretendeu eliminar a necessidade de determinar o valor atual de uma conta a receber ou pagar no curto prazo, cuja fatura foi emitida sem juro, mesmo que o efeito seja imaterial. De salientar que o parágrafo 8 da IAS 8 já permite que uma entidade não aplique políticas contabilísticas definidas nas IFRS se o seu impacto for imaterial. IAS 16 e IAS 38 Modelo de Revalorização reformulação proporcional da depreciação ou amortização acumulada De forma a clarificar o cálculo da depreciação ou amortização acumulada, à data da reavaliação, o IASB alterou o parágrafo 35 da IAS 16 e o parágrafo 80 da IAS 38 no sentido de: (i) a determinação da depreciação (ou amortização) acumulada não depender da seleção da técnica de valorização; e (ii) a depreciação (ou amortização) acumulada ser calculada pela diferença entre a quantia bruta e o valor líquido contabilístico. IAS 24 Transações com partes relacionadas serviços do pessoal chave da gestão Para resolver alguma preocupação sobre a identificação dos custos do serviço do pessoal chave da gestão (KMP), quando estes serviços são prestados por uma entidade (entidade gestora como por exemplo nos fundos de investimento), o IASB clarificou que as divulgações das quantias incorridas pelos serviços de KMP fornecidos por uma entidade de gestão separada devem ser divulgados, mas não é necessário apresentar a desagregação prevista no parágrafo 17. A Companhia não teve qualquer impacto na aplicação destas alterações nas suas demonstrações financeiras. Melhoramentos às IFRS ( ) Os melhoramentos anuais do ciclo , emitidos pelo IASB em 25 de setembro de 2014 introduzem alterações, com data efetiva de aplicação para períodos que se iniciaram em, ou após, 1 de janeiro de às normas IFRS 5, IFRS 7, IAS 19 e IAS 34. Estas alterações foram adotadas pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2343/2015, de 15 de dezembro de IFRS 5 Ativos Não Correntes Detidos Para Venda e Operações Descontinuadas: Alterações no Método de Disposição As alterações à IFRS 5 clarificam que, caso uma entidade reclassifique um ativo (ou um grupo em descontinuação) diretamente de detido para venda para detido para distribuição aos proprietários (ou vice-versa), então a alteração de classificação é considerada uma continuação do plano original de disposição. Assim sendo, nenhum ganho ou perda de mensuração será contabilizado na demonstração dos resultados ou na demonstração do rendimento integral. IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações: contratos de Serviços Prestados As alterações à IFRS 7 clarificam - adicionando orientação de aplicação adicional - quando os contratos de prestação de serviços constituem envolvimento continuado para efeitos da aplicação dos requisitos de divulgação no parágrafo 42 C da IFRS 7. IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações: Aplicabilidade das Emendas à IFRS 7 na compensação de ativos e passivos financeiros para demonstrações financeiras intercalares condensadas 368

185 8. Notas Explicativas A presente alteração esclarece que as divulgações adicionais exigidas que foram introduzidas em dezembro de 2011 pelas alterações ao IFRS 7 - compensação de ativos e passivos financeiros não são necessárias em períodos intercalares após o ano da sua aplicação inicial, a menos que a IAS 34 Relato Financeiro Intercalar exija essas divulgações. IAS 19 Benefícios dos Empregados: Taxa de desconto: emissão mercado regional As alterações à IAS 19 clarificam que as obrigações de empresas de alta qualidade utilizadas para estimar a taxa de desconto deve ser determinada considerando a mesma moeda em que os benefícios vão ser pagos. Consequentemente, a profundidade do mercado de títulos corporativos de alta qualidade deve ser avaliada ao nível da moeda, em vez de ao nível do país. Se um mercado ativo não existir, deve ser utilizada a taxa de mercado dos títulos do governo denominados nessa moeda. IAS 34 Relato Financeiro Intercalar: Divulgação de informações em outras partes do relatório financeiro intercalar As alterações esclarecem que outras divulgações, exigidas pelo parágrafo 16A do IAS 34, devem ser apresentadas ou nas demonstrações financeiras intercalares ou incorporadas por referência cruzada das demonstrações financeiras intercalares para algum outro documento (como comentários da gestão ou de um relatório de risco) que esteja disponível para os utentes das demonstrações financeiras nos mesmos termos que as demonstrações financeiras intercalares e, ao mesmo tempo. As alterações à IAS 34 também clarificam que, se os utentes das demonstrações financeiras não tiverem acesso a essa informação, incluída por referência cruzada, nas mesmas condições e ao mesmo tempo, o relatório financeiro intercalar é incompleto. A Companhia não teve qualquer impacto na aplicação destas alterações nas suas demonstrações financeiras. IAS 27: Equivalência patrimonial em demonstrações financeiras separadas O IASB, emitiu, em 12 de agosto de 2014, alterações à IAS 27, com data efetiva de aplicação para períodos que iniciem em, ou após, 1 de janeiro de, visando introduzir uma opção pela mensuração de subsidiárias, associadas ou empreendimentos conjuntos pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras separadas. Estas alterações foram adotadas pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2441/2015, de 18 de dezembro de A Companhia não adotou nas suas contas separadas esta opção. Exceção à consolidação (alterações à IFRS 10, IFRS 12 e IAS 28) O IASB emitiu em 18 de dezembro de 2014 e aplicável aos períodos que se iniciaram em, ou após, 1 de janeiro de as alterações à IFRS 10, IFRS 12 e IAS 28, Entidades de Investimento: Aplicação da exceção de consolidação, permitindo que entidades de investimento possam ficar isentas de consolidação desde que verificados determinados requisitos. Estas alterações foram adotadas pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 1703/, de 22 de setembro de. Estas alterações não são aplicáveis à Companhia. Outras alterações Foram ainda emitidas pelo IASB em 2014 e aplicáveis aos períodos que se iniciaram em, ou após, 1 de janeiro de as seguintes alterações: Alterações à IAS 16 e IAS 41: Plantas vivas de produção de produtos agrícolas (Bearer Plants) (emitida em 30 de junho e adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2113/2015, de 23 de novembro); Alterações à IAS 16 e IAS 38: Clarificação dos métodos aceites para depreciação e amortização (emitida em 12 de maio e adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2231/2015, de 2 de dezembro); Alterações à IFRS 11: Contabilização de aquisições de interesses em empreendimentos conjuntos (emitida em 6 de maio e adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2173/2015, de 24 de novembro). Alterações à IAS 1. Iniciativa de Divulgações (emitida em 18 de dezembro e adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2406/2015, de 18 de dezembro). A Companhia não teve qualquer impacto na aplicação destas alterações nas suas demonstrações financeiras. 1.2 A Companhia decidiu optar pela não aplicação antecipada das seguintes normas e/ou interpretações, adotadas pela União Europeia: IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (emitida em 2009 e alterada em 2010, 2013 e 2014) A IFRS 9 foi adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 2067/, de 22 de novembro de (definindo a entrada em vigor o mais tardar a partir da data de início do primeiro exercício financeiro que começa em ou após de 1 de janeiro de 2018). A IFRS 9 (2009) introduziu novos requisitos para a classificação e mensuração de ativos financeiros. A IFRS 9 (2010) introduziu requisitos adicionais relacionados com passivos financeiros. A IFRS 9 (2013) introduziu a metodologia da cobertura. A IFRS 9 (2014) procedeu a alterações limitadas à classificação e mensuração contidas na IFRS 9 e novos requisitos para lidar com a imparidade de ativos financeiros. Os requisitos da IFRS 9 representam uma mudança significativa dos atuais requisitos previstos na IAS 39, no que respeita aos ativos financeiros. A norma contém três categorias de mensuração de ativos financeiros: custo amortizado, justo valor por contrapartida em outro rendimento integral (OCI) e justo valor por contrapartida em resultados. Um ativo financeiro será mensurado ao custo amortizado caso seja detido no âmbito do modelo de negócio cujo objetivo é deter o ativo por forma a receber os fluxos de caixa contratuais e os termos dos seus fluxos de caixa dão lugar a recebimentos, em datas especificadas, relacionadas apenas com 370

186 8. Notas Explicativas o montante nominal e juro em vigor. Se o instrumento de dívida for detido no âmbito de um modelo de negócio que tanto capte os fluxos de caixa contratuais do instrumento como capte por vendas, a mensuração será ao justo valor com a contrapartida em outro rendimento integral (OCI), mantendo-se o rendimento de juros a afetar os resultados. Para um investimento em instrumentos de capital próprio que não seja detido para negociação, a norma permite uma eleição irrevogável, no reconhecimento inicial, numa base individual por cada ação, de apresentação das alterações de justo valor em OCI. Nenhuma desta quantia reconhecida em OCI será reclassificada para resultados em qualquer data futura. No entanto, dividendos gerados, por tais investimentos, são reconhecidos em resultados em vez de OCI, a não ser que claramente representem uma recuperação parcial do custo do investimento. Nas restantes situações, quer os casos em que os ativos financeiros sejam detidos no âmbito de um modelo de negócio de trading, quer outros instrumentos que não tenham apenas o propósito de receber juro e amortização e capital, são mensurados ao justo valor por contrapartida de resultados. Nesta situação incluem-se igualmente investimentos em instrumentos de capital próprio, os quais a entidade não designe a apresentação das alterações do justo valor em OCI, sendo assim mensurados ao justo valor com as alterações reconhecidas em resultados. A norma exige que derivados embutidos em contratos cujo contrato base seja um ativo financeiro, abrangido pelo âmbito de aplicação da norma, não sejam separados; ao invés, o instrumento financeiro hibrido é aferido na íntegra e, verificando-se os derivados embutidos, terão de ser mensurados ao justo valor através de resultados. A norma elimina as categorias atualmente existentes na IAS 39 de detido até à maturidade, disponível para venda e contas a receber e pagar. A IFRS 9 (2010) introduz um novo requisito aplicável a passivos financeiros designados ao justo valor, por opção, passando a impor a separação da componente de alteração de justo valor que seja atribuível ao risco de crédito da entidade e a sua apresentação em OCI, ao invés de resultados. Com exceção desta alteração, a IFRS 9 (2010) na sua generalidade transpõe as orientações de classificação e mensuração, previstas na IAS 39 para passivos financeiros, sem alterações substanciais. A IFRS 9 (2013) introduziu novos requisitos para a contabilidade de cobertura que alinha esta de forma mais próxima com a gestão de risco. Os requisitos também estabelecem uma maior abordagem de princípios à contabilidade de cobertura resolvendo alguns pontos fracos contidos no modelo de cobertura da IAS 39. A IFRS 9 (2014) estabelece um novo modelo de imparidade baseado em perdas esperadas que substituirá o atual modelo baseado em perdas incorridas previsto na IAS 39. Assim, o evento de perda não mais necessita de vir a ser verificado antes de se constituir uma imparidade. Este novo modelo pretende acelerar o reconhecimento de perdas por via de imparidade aplicável aos instrumentos de dívida detidos, cuja mensuração seja ao custo amortizado ou ao justo valor por contrapartida em OCI. No caso de o risco de crédito de um ativo financeiro não tenha aumentado significativamente desde o seu reconhecimento inicial, o ativo financeiro gerará uma imparidade acumulada igual à expectativa de perda que se estime poder ocorrer nos próximos 12 meses. Caso o risco de crédito aumente significativamente, o ativo financeiro gerará uma imparidade acumulada igual à expectativa de perda que se estime poder ocorrer até à respetiva maturidade, aumentando assim a quantia de imparidade reconhecida. Uma vez verificando-se o evento de perda (o que atualmente se designa por prova objetiva de imparidade ), a imparidade acumulada é afeta diretamente ao instrumento em causa, ficando o seu tratamento contabilístico similar ao previsto na IAS 39, incluindo o tratamento do respetivo juro. A IFRS 9 será aplicável em ou após 1 de janeiro de Alterações à IFRS 4: Aplicação da IFRS 9 Instrumentos Financeiros com a IFRS 4: Contratos de Seguro (emitida em 12 de setembro de ) permite que uma seguradora, que cumpra determinados critérios especificados, adopte uma exceção temporária à IFRS 9 e mantenha a aplicação da IAS 39 até 1 de janeiro de A Companhia iniciou um processo de avaliação dos impatos decorrentes desta norma. Dada a natureza das atividades da Companhia, é expectável que esta norma venha a ter impatos relevantes nas Demonstrações Financeiras da Companhia. IFRS 15 Rédito de contratos com Clientes O IASB, emitiu, em 28 de maio de 2014, a norma IFRS 15 - Rédito de contratos com Clientes. A IFRS 15 foi adotada pelo Regulamento da Comissão Europeia n.º 1905/, de 22 de setembro de. Com aplicação obrigatória em períodos que se iniciem em, ou após, 1 de janeiro de A sua adoção antecipada é permitida. Esta norma revoga as normas IAS 11 - Contratos de construção, IAS 18 - Rédito, IFRIC 13 - Programas de Fidelidade do Cliente, IFRIC 15 - Acordos para a Construção de Imóveis, IFRIC 18 - Transferências de Ativos Provenientes de Clientes e SIC 31 Rédito - Transações de Troca Direta Envolvendo Serviços de Publicidade. A IFRS 15 determina um modelo baseado em 5 passos de análise por forma a determinar quando o rédito de ver reconhecido e qual o montante. O modelo especifica que o rédito deve ser reconhecido quando uma entidade transfere bens ou serviços ao Cliente, mensurado pelo montante que a entidade espera ter direito a receber. Dependendo do cumprimento de alguns critérios, o rédito é reconhecido: No momento preciso, quando o controlo dos bens ou serviços é transferido para o Cliente; ou Ao longo do período, na medida em que retrata a performance da entidade. 372

187 8. Notas Explicativas A Companhia encontra-se ainda a avaliar os impatos decorrentes da adoção desta norma. 1.3 Normas, alterações e interpretações emitidas, mas ainda não efetivas para a Companhia IFRS 14 Contas Diferidas Regulatórias O IASB emitiu em 30 de janeiro de 2014 uma norma que define medidas provisórias para quem adota pela primeira vez as IFRS e tem atividade com tarifa regulada. A Comissão Europeia decidiu não iniciar o processo de adoção desta norma interina e esperar pela norma final. A presente norma não é aplicável à Companhia. IFRIC 22 Transações em moeda estrangeira e contraprestação de adiantamentos Foi emitida em 8 de dezembro de a interpretação IFRIC 22, com data de aplicação obrigatória para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de janeiro de A nova IFRIC 22 vem definir que, tendo existido adiantamentos em moeda estrangeira para efeitos de aquisição de ativos, suporte de gastos ou geração de rendimentos, ao aplicar os parágrafos 21 a 22 da IAS 21, a data considerada de transação para efeitos da determinação da taxa de câmbio a utilizar no reconhecimento do ativo, gasto ou rendimento (ou parte dele) inerente é a data em que a entidade reconhece inicialmente o ativo ou passivo não monetário resultante do pagamento ou recebimento do adiantamento na moeda estrangeira (ou havendo múltiplos adiantamentos, as taxas que vigorarem em cada adiantamento). A Companhia não espera que ocorram alterações significativas na adoção da presente interpretação. IFRS 16 - Locações O IASB, emitiu, em 13 de janeiro de, a norma IFRS 16 - Locações, de aplicação obrigatória em períodos que se iniciem em, ou após, 1 de janeiro de A sua adoção antecipada é permitida desde que adotada igualmente a IFRS 15. Esta norma revoga a norma IAS 17 - Locações. A IFRS 16 retira a classificação das locações como operacionais ou financeiras, tratando todas as locações como financeiras. Locações de curto-prazo (menos de 12 meses) e locações de ativos de baixo valor (como computadores pessoais) são isentos de aplicação dos requisitos da norma. A Companhia não antecipa qualquer impacto na aplicação desta norma. Outras alterações Foram ainda emitidas pelo IASB: Em 19 de janeiro de e aplicável aos períodos que se iniciam em, ou após, 1 de janeiro de 2017, alterações à IAS 12 que visaram clarificar os requisitos de reconhecimento de ativos por impostos diferidos para perdas não realizadas para resolver divergências praticadas. Em 29 de janeiro de e aplicável aos períodos que se iniciam em, ou após 1 de janeiro de 2017, alterações à IAS 7, iniciativa de divulgações, exigindo às empresas prestação de informação sobre alterações nos seus passivos financeiros proporcionando informação que auxilie os investidores na compreensão do endividamento das empresas. Em 20 de junho de e aplicável aos períodos que se iniciam em, ou após, 1 de janeiro de 2018, alterações à IFRS 2 Classificação e Mensuração de Transações com pagamentos baseados em ações. Em 8 de dezembro de e aplicável aos períodos que se iniciam em, ou após 1 de janeiro de 2018, alterações à IAS 40 Transferência de propriedades de investimento clarificando o momento em que a entidade deve transferir propriedades em construção ou desenvolvimento de, ou para, propriedades de investimento quando ocorra alteração no uso de tais propriedades que seja suportado por evidência (além do listado no parágrafo 57 da IAS 40). Os melhoramentos anuais do ciclo 2014-, emitidos pelo IASB em 8 de dezembro de introduzem alterações, com data efetiva de aplicação para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de julho de 2018 às normas IFRS 1 (eliminação da exceção de curto prazo para aplicantes das IFRS pela primeira vez) e IAS 28 (mensuração de uma associada ou joint venture ao justo valor) e com data efectiva em, ou após, 1 de janeiro de 2017 à norma IFRS 12 (clarificação do âmbito de aplicação da norma). A Companhia não antecipa qualquer impacto na aplicação destas alterações nas suas demonstrações financeiras. Nota 45 - Eventos subsequentes Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais. 374

188 VIDA 9. Relatório de Auditoria 376

189 378

190 380

191 382

192 384

193 VIDA 10. Parecer Fiscal 386

194 388

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