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1 DIREITO PROCESSUAL CIVIL I. Teoria Geral do Direito Processual Civil II. Jurisdição, Ação e Competência III. Processo IV. Formação, Suspensão e Extinção do processo V. Sujeitos da Relação Processual VI. Intervenção de Terceiros, Litisconsórcio e Assistência VII. Atos Processuais VIII. Petição Inicial IX. Resposta do Réu X. Prova XI. Da Sentença e da Coisa Julgada XII. Recursos XIII. Da Execução e do Cumprimento de Sentença XIV. Processo Cautelar XV. Incidente de Uniformização de Jurisprudência e de Inconstitucionalidade XVI. Procedimentos Especiais de Jurisdição Contenciosa e Voluntária XVII. Mandado de Segurança, Ação Popular, Ação Civil Pública e Habeas Data XVIII. Execução Fiscal

2 DIREITO PROCESSUAL CIVIL I. A NORMA PROCESSUAL E SUA CARACTERÍSTICAS (PRINCÍPIOS) O Processo Civil, dada a sua relevância dentro do Direito pátrio, é permeado por princípios constitucionais que orientam e norteiam a interpretação e aplicação de suas normas. Além dos princípios próprios, ditos internos (como o princípio dispositivo, inquisitivo, da instrumentalidade das formas, etc.), temos disposições de grau Constitucional, tais como: a) Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional: Art. 5º, XXXV a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito Cuida-se do direito de ação e de defesa; direito público, subjetivo e abstrato de exigir do Estado a prestação da tutela jurisdicional. É poder decorrente da proibição da auto-tutela do indivíduo, que cede ao estado a função jurisdicional, e encontra-se, portanto, legitimado a requerer a proteção deste sempre que se sentir violado ou ameaçado. Direito de ação e de defesa porque o direito em tela é do autor em propor a ação e do réu em contestá-la. É conexo ao princípio do acesso à justiça que deve ser garantido a todos de forma efetiva e envolve tanto a defesa do direito violado, quanto do ameaçado, envolvendo as tutelas preventivas, cautelares ou não, que também recebem a proteção constitucional. b) Princípio do Devido Processo Legal: Art. 5º, LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; O princípio do devido processo legal é considerado por muitos como um superprincípio, que dá origem a todos os outros de forma direta ou indireta, informando tanto o processo quanto o procedimento. Modernamente, inclusive, associa-se a noção de devido processo legal à de processo justo, ou seja, aquele que é regido pelo magistrado natural e competente, que possibilita o acesso à justiça, garante a ampla defesa, o contraditório, etc. 2

3 De fato, independentemente da concepção do devido processo legal que adotarmos (mais ampla ou mais restrita), permanece o fato de que se cuida de um dos princípios mais caros ao processo civil brasileiro. Através dele, garante-se que para que o indivíduo possa sofrer uma alteração em seu patrimônio ou em seu estado, há a necessidade prévia do processo justo, de acordo com os ditames legais, garantindo às partes igualdade de tratamento. É direito fundamental do cidadão e pilar sustentador do Estado Democrático de Direito. c) Princípio do Juiz Natural: Art. 5º, LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; Art. 5º, XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; A Constituição determina que os processos apenas poderão ser administrados validamente pela autoridade competente, que é aquela investida de jurisdição pelo Estado e com competência para atuar na forma prevista em lei (Constituição Federal, Lei de Organização Judiciária e Código de Processo Civil). Assim, o magistrado que possui a função jurisdicional depende ainda da competência legal para poder conduzir o processo (competência de juízo e de foro). Por outro lado, os incisos proíbem, também, o tribunal de exceção, que é aquele criado em caráter especial ou de exceção, para julgar litígios ocorridos anteriormente a sua própria existência. É princípio que incide, outrossim, sobre membros do Ministério Público, com a exigência, em muitos casos, especialmente na esfera penal, da figura do Promotor natural. d) Princípio do Contraditório: Art. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; O devido processo legal exige, conforme se viu, a necessidade da igualdade entre as partes. A principal consequência dessa exigência é a obrigação de ouvir a pessoa perante a qual será proferida a decisão, garantindo-lhe o pleno direito de defesa e de pronunciamento sempre que contra ela for sustentado ou produzido algo. Ao princípio do contraditório se submetem tanto as partes como o próprio juiz, que haverá de respeitá-lo mesmo naquelas hipóteses em que procede a exame e deliberação de oficio acerca de certas questões que envolvem matéria de ordem pública. 3

4 É princípio absoluto, que deve ser sempre observado, sob pena de nulidade do processo. Pode ocorrer, contudo, que ele seja postergado para um segundo momento, de acordo com a necessidade do caso concreto, por uma composição de princípios como do acesso à justiça e da tutela eficaz (em síntese, do devido processo legal). As liminares, por exemplo, sejam cautelares ou antecipatórias, implicam o adiamento do contraditório, mas nunca sua exclusão. Há três tipos de contraditório: Prévio: modelo geral, aquele que se dá antes do provimento jurisdicional; Postecipado: aquele exercido depois do provimento já ter sido proferido (característico dos procedimentos antecipatórios e cautelares); e Eventual: aqueles que para seu exercício dependem de iniciativa do demandado. e) Princípio da Ampla Defesa art. 5, LV: Não só se garante o direito de se manifestar sobre os fatos alegados pela parte contrária e sobre os provimentos relevantes no curso do processo, como também se garante que, para isso, o indivíduo possa se valer do direito amplo de demonstrar suas versões sobre os fatos. Ou seja, para demonstrar a veracidade de suas alegações o indivíduo tem a sua disposição todos os meios lícitos admitidos em Direito, não podendo receber restrições quanto ao tipo de prova que deverá produzir, salvo ressalva legal. No entanto, conforme se viu, esse princípio sofre mitigações no próprio texto constitucional, quando se impede a produção de provas obtidas por meios ilícitos, por exemplo (art. 5º, LVI). f) Princípio do duplo grau de jurisdição: Também conhecido como princípio da recorribilidade, implica na necessidade de que toda a decisão seja recorrível, como forma de se evitar ou corrigir os erros e falhas que são inerentes aos julgamentos humanos, possibilitando, para isso, a oportunidade da revisão das decisões por outro órgão. Sua existência no ordenamento constitucional, entretanto, é controversa, preponderando o entendimento no STF de que inexiste. Ainda que consideremos sua existência, temos de ressaltar, nada obstante, as exceções a esse princípio no próprio texto constitucional, conforme se percebe com os feitos de competência originária dos tribunais (art. 29, X, CF, p. ex.). 4

5 g) Princípio do dever legal de fundamentação das decisões judiciais: Art. 93, IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; Cuida-se de corolário do princípio do pleno acesso à justiça. Deveras, não há como se falar em uma prestação jurisdicional plena e efetiva quando o jurisdicionado desconhece as razões que levaram o julgador a pender para um ou outro lado. Não há jurisdição em um provimento que decide questão sem externar os motivos de seu convencimento: há arbitrariedade. É princípio de extrema relevância para se garantir a possibilidade do contraditório e da ampla defesa e essencial para a garantia de um Estado Democrático de Direito que assegura a seus cidadãos o conhecimento de suas ações. h) Princípio da publicidade dos atos processuais art. 93, IX: Outra característica de um Estado Democrático de Direito é a publicidade dos atos de poder, especialmente com a finalidade de exercer controle sobre os atos arbitrários. Assim sendo, a Constituição garante a publicidade destes atos, ressalvadas as hipóteses de proteção da intimidade dos interessados. II. JURISDIÇÃO, AÇÃO E COMPETÊNCIA 1. JURISDIÇÃO A jurisdição, monopólio do poder estatal, é una e indivisível e pode ser contenciosa ou voluntária. Contenciosa justamente porque o objetivo primeiro da função jurisdicional é a pacificação social, ou seja, a resolução de conflitos. Quando voluntária também denominada administração pública de interesses privados, não há lide, mas controvérsia; não há partes, mas interessados; não há processo, mas procedimento; não há pretensão, mas interesses comuns ou paralelos; não há pedido, mas requerimento. Nesta, o Estado não acolhe, nem rejeita pretensões, apenas atua com os interessados para a realização de negócios jurídicos, a fim de lhes dar maior segurança, bem como possibilitar a fiscalização estatal. Segundo o princípio da aderência, os juízes e os tribunais exercem a atividade jurisdicional somente no território nacional e esta atividade é dividida com observância das regras de competência. Já, em relação à competência internacional, prevista nos art. 88 e 89 do CPC, não seria isto competência, mas verdadeira jurisdição. 5

6 A jurisdição é indelegável. O que se pode delegar, consoante as regras legais, é a competência, ou seja, o limite para o exercício jurisdicional, a extensão do poder de julgar, e não a jurisdição. Todo o magistrado investido na sua função possui jurisdição, que é a atribuição de compor os conflitos emergentes na sociedade. Assim, jurisdição todos têm, desde que sejam juízes ordinários regularmente investidos. Interesse aqui é o interesse processual, e não de direito material, de mérito. O interesse processual é a utilidade a ser proporcionada pelo provimento jurisdicional e a necessidade de vir a juízo para a obtenção deste provimento útil. É necessário, ainda, ter legitimidade, tanto ativa daquele que propõe a demanda como passiva daquele contra quem é proposta a ação. É parte legítima quem está autorizado por lei a ingressar em juízo. Cabe lembrar que legitimidade não se confunde com representação processual, prevista nos arts. 8º a 12, todos do CPC. Por fim, o termo pleitear, previsto no art. 6º do CPC, é entendido, por grande parte da doutrina, como coisa exclusiva do autor, como se apenas o autor pretendesse algo. Ocorre que este termo deve ser entendido como algo mais amplo, tendo em vista que o réu, quando contesta, pleiteia a improcedência do pedido. No mais, a 1ª parte deste dispositivo corresponde à legitimidade ordinária, ou seja, somente pode pleitear no processo aquele que é parte da relação de direito material. Por outro lado, a 2ª parte deste artigo refere que, quando a lei autorizar, não precisa ocorrer a coincidência de partes no plano material e no plano processual. Trata da legitimação extraordinária, que é exceção. A substituição processual, espécie do gênero legitimação extraordinária, ocorre quando alguém, autorizado por lei, atua em juízo como parte, em nome próprio e no seu interesse, na defesa de pretensão alheia. 2. AÇÃO 2.1. CONDIÇÕES DA AÇÃO As condições da ação são: Legitimidade; Possibilidade jurídica do pedido; Interesse de agir. 6

7 Legitimidade ad causan Legitimidade é a aptidão para a condução de um processo em que se discute determinada situação jurídica. Para saber se tem ou não legitimidade, é preciso averiguar a situação jurídica discutida em juízo. Não há como saber se o sujeito é legítimo ou não sem examinar a relação discutida. O sujeito pode ser legítimo para um assunto e ilegítimo para outro assunto, em face a situação discutida. No concurso, em uma dissertação, vale a pena dizer que a legitimidade é a pertinência subjetiva da ação Classificações da Legitimidade: Primeira: a) Legitimidade Exclusiva: a legitimação é atribuída a somente um sujeito. b) Legitimidade concorrente: a legitimação é atribuída a mais de um sujeito, sendo que mais de uma pessoa é legítima para discutir determinada relação em juízo. É também chamada de co-legitimação. Exemplo: credores solidários; condôminos; sujeitos do Art. 103/CF para propor ADI. Segunda: a) Legitimidade Ordinária: sempre que alguém vai a juízo defendendo em nome próprio direito próprio. Há uma coincidência entre o legitimado e o sujeito da relação jurídica discutida. É a regra. b) Legitimidade extraordinária: quando a lei atribui a alguém o direito de discutir o direito de outra pessoa em juízo, defendendo em nome próprio direito alheio. É o que acontece nas ações coletivas, onde o legitimado está em juízo defendendo interesses da coletividade. b.1. Considerações sobre a legitimação extraordinária. a) há casos em que o sujeito está em juízo discutindo interesse próprio e alheio. É uma situação ambivalente. É o que acontece com o credor solidário e o condômino, que defendem um direito que é deles, junto com outras pessoas. b) a doutrina costuma referir a outra expressão quando cuida de legitimação extraordinária Substituição Processual esta e legitimação extraordinária costumam ser utilizadas como sinônimos. 7

8 Alguns doutrinadores porém, preferem distinguir essas expressões, colocando a substituição processual como espécie de legitimação extraordinária. Seria uma legitimação extraordinária que ocorre quando o legitimado extraordinário estiver sozinho em juízo, defendendo o interesse de outra pessoa, sendo ele um substituto processual. Se estiver em juízo em litisconsórcio com o titular do direito, não haveria substituição processual. Exemplo: alimentos para o menino. Se o Ministério Público vai sozinho pleitear alimentos para o menino, será substituto processual. Mas se for junto com o menino, será um legitimado extraordinário, sendo litisconsorte do menino. c) aprenderemos a distinguir substituição processual de sucessão processual. Na sucessão processual, ocorre uma mudança de sujeitos no processo, saindo um sujeito, entrando o outro. Por exemplo: o réu morreu, entra o espólio. d) aprenderemos a distinguir substituição processual de representação processual. Na representação processual, alguém está em juízo discutindo interesse de outra pessoa só que não em nome próprio, mas sim em nome alheio. Age em nome alheio defendendo direito alheio. Exemplo: menininho vai a juízo representado pela mãe. A parte é o menininho, e a mãe é a representante. b.2. Características da Legitimação Extraordinária: a) tanto a substituição processual quanto a legitimação extraordinária, têm que derivar da Lei. Consequentemente, não pode haver legitimação extraordinária por força de contrato. Art. 6/CPC. b) o substituto processual é parte. Consequentemente paga as custas, pode ser multado por litigância de má-fé, é em relação a ele que se vai examinar a competência em razão da pessoa. c) a falta de legitimação extraordinária implica decisão que não examina o mérito da causa. O juiz apenas diz que o sujeito não pode discutir tal direito. Tanto é assim que há uma tendência legislativa e doutrinária de fazer com que a falta de legitimação extraordinária não gere a extinção do processo. Ao invés de extinguir, o juiz promova uma sucessão processual, trazendo quem possa para prosseguir no processo. Isso acontece na Ação Coletiva. Intimamse outros legitimados para aproveitar a causa. d) tradicionalmente, se diz que a coisa julgada proveniente de um processo conduzido por um substituto processual atinge o substituído, sendo uma exceção a regra de que a coisa julgada somente atinge as partes do processo. Pode ser que o legislador excepcione isso. 8

9 A exceção é não atingir. Mas para isso é preciso autorização expressa da Lei, como o fez nas causas coletivas. Ação coletiva não prejudica a coletividade, só beneficia Possibilidade jurídica do pedido Possibilidade jurídica do pedido significa que haverá ação se o pedido formulado puder ser, em tese, acolhido. Para Liebman, extinção sem o exame do mérito. Até hoje não há explicação para esse pressuposto. Liebman não tratou sobre tal. Este capítulo foi excluído do seu livro. Note que o Art. 3/CPC não traz possibilidade jurídica do pedido e o Art. 267, VI/CPC traz possibilidade jurídica do pedido. O primeiro é a cópia integral do Código de Processo Italiano. O segundo é de criação brasileira. Dinamarco, que é discípulo de Liebman, desenvolveu o seu pensamento, e passou a denominar essa condição da ação de Possibilidade jurídica da demanda porque ele diz que o exame da possibilidade jurídica deve abranger todos os elementos da demanda e não somente o pedido. É preciso averiguar, por exemplo, se a causa de pedir é legítima. Exemplo: cobrança de dívida de jogo o que se tem é uma ilicitude na causa de pedir e não no pedido Interesse de agir Há interesse de agir quando o processo for útil e necessário. É preciso que o processo possa propiciar algum proveito para a parte, para o demandante. Se o pedido, mesmo acolhido, não puder propiciar qualquer proveito ao sujeito, será inútil o processo. É preciso também a demonstração de que a utilidade almejada só pode ser alcançada pelo processo. Tem que demonstrar que o processo é necessário para alcançar aquilo que se deseja. Tem que demonstrar a necessidade de se ir a juízo. Há um fenômeno chamado de Ações Necessárias, sendo aquelas ações que veiculam direitos que só podem ser exercidos em juízo. Nessas ações, nem se discute a necessidade da ação. Exemplos: Anulação de contrato; Interdição; Falência; Rescisória de Sentença; Exclusão de Herdeiro. Dica: toda ação necessária é constitutiva. 9

10 Há uma corrente muito forte em São Paulo, tanto na USP quando na PUC, que defende que o interesse de agir tem uma terceira dimensão, além da utilidade e necessidade. Dizem que o interesse de agir pressupõe também a adequação. É preciso, para que haja interesse de agir, que o procedimento seja adequado ao pedido. Se escolhido o procedimento errado, faltaria interesse de agir, extinguindo-se o processo sem o julgamento do mérito. 3. COMPETÊNCIA As regras de competência são um conjunto de normas que atribuem concretamente a função de exercer a jurisdição aos diversos órgãos jurisdicionais. Desse modo, pode-se conceituar competência como sendo o instituto que define o âmbito de exercício da atividade jurisdicional de cada um desses órgãos. Esse âmbito de exercício, segundo princípio da perpetuatio jurisdicionis estabelecido no art. 87, é fixado no momento do ajuizamento da ação, e mantém-se posteriormente, ainda que se alterem as condições de fato ou de direito. Contudo, a perpetuatio jurisdicionis só se aplica à competência relativa, que será estudada oportunamente Competência internacional Por razões de efetividade da decisão, o direito nacional discrimina as ações que podem ser julgadas no território brasileiro, tendo em vista a possibilidade de cumprir a decisão, bem como a conveniência do exercício da jurisdição. Nada adianta que juiz brasileiro julgue causa que não tenha vínculo com o Brasil ou não possa aqui ser cumprida. Diante disso, o CPC divide a competência internacional em concorrente (ou cumulativa) e exclusiva. Competência internacional concorrente ou cumulativa A competência internacional concorrente é aquela prevista no art. 88 do CPC. Pergunta-se se a causa pode ser processada na justiça brasileira, independentemente da lei a ser aplicada. Juizes brasileiros e estrangeiros podem julgar a causa. A decisão proferida em outro país pode ter validade no território nacional, desde que homologada pelo STJ. A mera propositura de demanda perante tribunal estrangeiro, a respeito de causa que poderia, por competência concorrente, ser conhecida pela jurisdição brasileira, não induz litispendência nem impede que a autoridade brasileira conheça da mesma causa e das que lhe forem conexas. É o que determina o art. 90 do CPC. 10

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