Departamento de Electrónica Industrial Escola de Engenharia Universidade do Minho. Rede Digital com Integração de Serviços RDIS
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- Ana Júlia Bentes Carvalho
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1 Departamento de Electrónica Industrial Escola de Engenharia Universidade do Minho Rede Digital com Integração de Serviços RDIS Adaptação de Protocolos Mestrado Integrado em Engenharia de Comunicações José Cabral 1
2 Introdução Existem actualmente várias interfaces para comunicação de dados: V.24 ou RS.232C X Adaptadores de Terminais (TA, Terminal Adapter) Adaptar interfaces existentes à interface de acesso à RDIS Necessário um TA diferente para cada interface normalizada Terminal Não RDIS TE2 R TA S T U Terminal RDIS TE1 S NT2 NT1 PPCA / LAN 2
3 Multiplexagem e adaptação de ritmos Norma I.460 define os procedimentos para: adaptação de ritmos multiplexagem de canais de ritmo inferior a 64kbit/s num canal B de 64kbit/s Adaptação de ritmo a um canal B de 64kbit/s para ritmos até 32kbit/s (2 fases): Adaptação do canal com um ritmo qualquer (inferior a 64kbit/s) para um ritmo intermédio normalizado de 8,16 ou 32kbit/s R 4,8kbit/s ->08kbit/s 4,8kbit/s < R 9,6kbit/s ->16kbit/s 9,6kbit/s < R 19,2kbit/s ->32kbit/s Inserção do canal com o ritmo intermédio obtido no canal B de 64kbit/s canal de 08kbit/s: posição do bit 1 canal de 16kbit/s: posições dos bits 1 e 2 canal de 32kbit/s: posições dos bits 1, 2, 3 e 4 os bits não utilizados são fixados a 1 lógico 3
4 Multiplexagem e adaptação de ritmos A multiplexagem de canais com ritmos intermédios de 8, 16 e 32kbit/s é feita por interpolação dos vários canais em diferentes bits de cada octeto do canal B: Bits do canal B A8 B8 C8 D8 E8 F8 G8 H8 Canais de 8kbit/s A16 B16 C16 D16 Canais de 16kbit/s A32 B32 Canais de 32kbit/s A adaptação de canais de dados para ritmos superiores a 32kbit/s, incluindo 64kbit/s com restrições é definida na recomendação I.464 4
5 Adaptação de interfaces da série V para RDIS Recomendação I.463 / V.110 Adaptação de equipamentos terminais com interface da série V, nomeadamente V.24 ou RS.232C Interface V.24: TxD - Transmit Data RxD - Receive Data RTS - Request To Send DTE CTS - Clear To Send DTR - Data Terminal Ready DSR - Data Set Ready CD - Carrier Detect Ground DCE 5
6 Adaptação da interface V.24 para RDIS Interface V.24: Ritmos entre 300bit/s e 38.4kbit/s Método de adaptação em duas fases (idêntico ao anterior): Adaptação para ritmos intermédios normalizados Define-se uma estrutura de trama (80bits) Ritmo V.24 (bit/s) Ritmo intermédio (kbit/s)
7 Adaptação da interface V.24 para RDIS Estrutura da Trama (V.110): Sincronização (17 bits): Primeiro octeto da trama (8 zeros) + 1º. bit de cada um dos octetos seguintes Bits D Dados (48/80) Transportam a informação útil Bits S (6) e X (2) Bits de controlo Os bits S são agrupados em dois grupos, SA e SB para transporte de dois circuitos de controlo da interface V.24 SA (S1, S3, S6, S8) SB (S4, S9) Os bit X são usados para transporte de informação de sincronismo de trama entre os TA, podendo adicionalmente ser usados para transporte de informação de controlo de fluxo Bits E (7) - são usados para transporte do ritmo de informação do terminal, de informação de fase de relógio do terminal e de informação de multi-trama 7
8 Adaptação da interface X.25 para RDIS Recomendação I.462 / X.31 Descreve os procedimentos de sinalização no canal D para o suporte de comunicações em modo pacote em RDIS Dois cenários: Caso A (Integração Mínima): Acesso a uma rede de pacotes Acesso via canal B - as chamadas são tratadas de forma transparente pela RDIS Caso B (Integração Máxima): Serviço de circuito virtual em RDIS A RDIS inclui uma função PH (PH, Packet Handling) e o acesso pode ser feito através de qualquer canal 8
9 Adaptação da interface X.25 para RDIS Caso A (Integração Mínima): Proporciona às chamadas em modo pacote o acesso físico transparente a um canal de 64kbit/s, comutado entre o terminal X.25 e um acesso à rede de comutação de pacotes Características: o terminal X.25 só pode aceder à RDIS através do canal B o TA só implementa funções da camada 1 do plano do utilizador não são efectuadas quaisquer operações ao nível trama ou pacote o TA implementa a adaptação de ritmo entre a interface X.25 e o canal B as tramas são encaminhadas directamente para a rede de comutação de pacotes, onde é efectuada a comutação 9
10 Adaptação da interface X.25 para RDIS Caso B (Integração Máxima): Existe na RDIS a função de comutação de pacotes É possível a utilização de canais B e D para comutação de pacotes, bem como a comutação de chamadas dentro da RDIS sem aceder à rede de comutação de pacotes Características: o terminal X.25 pode aceder à RDIS através dos canais B ou D o TA implementa a adaptação de ritmo entre a interface X.25 e o canal B o TA implementa funções das camadas 1 e 2 do plano do utilizador de X.25 e de RDIS e a respectiva conversão há possibilidade de comutação de pacotes internamente na RDIS (PH). 10
11 Adaptação da interface X.25 para RDIS Caso B (Acesso via canal B): conversão de protocolos no TA é análoga ao caso A há apenas conversão de nível físico no plano do utilizador, uma vez que nos níveis 2 e 3 se utiliza o protocolo X.25 o estabelecimento de uma chamada de dados X.25 no canal B pode-se considerar dividida em quatro fases: 1. Estabelecimento de uma conexão lógica de nível 2 no canal D para sinalização, caso ainda não exista, a que se segue um pedido de estabelecimento de uma chamada de dados X.25. O comutador RDIS estabelece um canal B de ligação entre o TA e o PH da central, 2. Estabelecimento do nível 2 de X.25 seguido de um pedido de estabelecimento de uma chamada virtual X.25, 3. Na terceira fase, após se ter estabelecido a rota da chamada virtual através dos vários comutadores ou PHs da rede, até chegar ao comutador local do destinatário, é estabelecido um canal B entre o PH e o TA remotos, 4. o PH remoto envia para o DTE destinatário através do TA o pedido de chamada X.25 de entrada, a qual é aceite 11
12 Adaptação da interface X.25 para RDIS Caso B (Acesso via canal D): O TA implementa os níveis 1 e 2 de ambos os protocolos X.25 e RDIS e respectiva conversão, tendo as funcionalidades de DCE X.25 do lado do terminal X.25 e de terminal RDIS do lado da RDIS é necessário efectuar a conversão entre o LAPB do lado do terminal X.25 para o LAPD do lado da rede, devido ao facto de no canal D só se poder usar o protocolo LAPD, sendo as principais funções de conversão as seguintes: conversão do campo de endereço conversão do campo de controlo novo cálculo da sequência de teste de trama (FCS). 12
13 Trabalho para casa Apresentar um pequeno relatório onde se explique, através de um diagrama de mensagens devidamente justificado: A) Estabelecimento de chamadas de dados X.25 no canal B (caso B) B) Estabelecimento de chamada de dados X.25 no canal D (caso B) Bibliografia: Norma X.31 (fornecida no site em formato pdf) Livro REDES DIGITAIS COM INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS (RDIS) Mário Serafim Nunes, Augusto Júlio Casaca 13
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