Graduação Tecnológica em Redes de Computadores. Fundamentos de Redes II
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- Sabina Camilo Santarém
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1 Graduação Tecnológica em Redes de Computadores Fundamentos de Redes II Euber Chaia Cotta e Silva euberchaia@yahoo.com.br
2 Graduação Tecnológica em Redes de Computadores X.25 Euber Chaia Cotta e Silva euberchaia@yahoo.com.br
3 História do X.25 Em 1976 a recomendação X.25 da ITU-T (então CCITT) foi publicada - versão mais recente pode ser baixada em PDF aqui. Esta foi a primeira proposta a formalizar as funcionalidades da rede em camadas (layers), ainda antes da edição do modelo de referência OSI, e as camadas do modelo de rede X.25 mantém uma correspondência muito grande com as três camadas inferiores do modelo de referência OSI.
4 Camadas do modelo OSI Camada 1: A camada física está preocupado com o sinal elétrico ou de sinalização. Ele inclui vários padrões, como V.35, RS232 e X.21. Camada 2: O Data Link Layer, que é uma implementação da ISO HDLC padrão chamado Link de Acesso Procedimento Equilibrado (LAPB) garrante que os quadros são livres de erros e chegarão na sequência correta na ligação entre dois dispositivos. Camada 3: A camada de rede que fornece comunicações entre dispositivos conectados a uma rede comum. No caso de X.25, esta camada é referida como o protocolo X.25 Camada de Pacotes (PLP) e está principalmente preocupado com funções de encaminhamento de rede e a multiplexação de ligações lógicas simultâneas através de uma única ligação física.
5 O que é o X.25? O X.25 é uma solução composta de hardware e software para a conexão de microcomputadores PC compatíveis a uma variedade de outros computadores através de uma rede de pacotes pública ou privada.
6 Como trabalha o X.25? O X.25 permite o acesso remoto a bancos de dados públicos, implementação de correio eletrônico e outros tipos de conexões entre redes remotas com grande confiabilidade. Várias sessões são suportadas por uma linha física, permitindo que diferentes usuários se conectem através dela. Redes Comutada por Pacotes X.25 permitem dispositivos remotos se comunicar uns com os outros através de ligações digitais de alta velocidade sem a despesa de linhas alugadas individuais. Comutação por pacotes é uma técnica em que as rotas de rede pacotes individuais de dados HDLC entre diferentes destinos com base na abordagem dentro de cada pacote.
7 Como trabalha o X.25? De fácil manuseio e instalação, o X.25 permite que um PC se transforme num dispositivo TTY ou em um terminal emulando VT100, IBM e vários outros tipos de terminais. As soluções X.25 para comunicação de dados a longa distância, WAN (Wide Area Network), estão disponíveis para diversos ambientes como Windows NT, Unix, Netware e MS-DOS.
8 Elementos da Rede X.25 Os elementos da rede X.25 são os equipamentos terminais de dados (Data Terminal Equipment - DTE) e equipamentos de comunicação de dados (Data Communication Equipment - DCE). A funcionalidade DTE é implementada no terminal do usuário, existindo a previsão de terminais incapazes de executar a função DTE conectarem-se através de um Packet Assembler-Disassembler (PAD). Neste caso a conexão entre o PAD e o DCE local é definida pela recomendação ITU-T X.28, e a conexão entre o PAD e o DCE remoto é definida pela recomendação ITU-T X.29. A funcionalidade do próprio PAD é definida na recomendação ITU-T X.3). O DCE é o responsável por dialogar com os DTEs conectados a ele e encaminhar adiante os pacotes de dados.
9 Elementos da Rede X.25 Não existe padronização formal para a comunicação DTE-DTE, exceto no caso da interface entre domínios administrativos X.25 diferentes (o que, geralmente, significa a interface entre operadoras) regulada pela recomendação ITU-T X.75, onde os DCEs de borda dos domínios X.25 que se comunicam são denominados Signaling Terminal Equipment (STE).
10 Resumo dos Protocolos associados ao X.25 X.3 providencia um conjunto de parâmetros que o PAD utiliza para configurar o terminal que lhe está associado; X.28 define procedimentos usados para o controle de fluxo entre o PAD e o terminal do utilizador (caracteres e não pacotes); X.29 é o PAD (Packet Assembly Disassembly), providencia as regras de troca de informação entre o PAD e a estação remota, que pode ser outro PAD ou um DTE X.25; X.75 utilizado para a comunicação entre redes X.25 distintas. É semelhante ao X.25. A interface X.75 denomina-se Signaling Terminal Exchange (STE). Tal como o X.25, contém SVC, canais lógicos, grupos de canais lógicos, pacotes de controle.
11 Elementos da Rede X.25 Existem dois tipos de hospedeiros em uma rede X.25: DCE significa Data Communications Equipment. DCE incluem modems, PADs e outros dispositivos que permitem o acesso à rede. DCEs tipicamente se conectam localmente a um DTE, e fornecem ao DTE os sinais de relógio com o objetivo de sincronizar comunicações. O DCE também normalmente envia os DTE outros sinais de modem, como DSR e CTS, que ajudam a gerenciar o fluxo e tempo de transmissão de dados. DTE são os equipamentos terminais de dados. DTEs incluem praticamente tudo o que se envolve em comunicação síncrona, mas não executa as funções de um DCE.
12 Conexões lógicas da rede X.25 As conexões lógicas estabelecidas fim a fim (DTE-DTE) são chamados circuitos virtuais, e podem ser estabelecidos de forma comutada (Switched Virtual Circuit - SVC) ou permanente (Permanent Virtual Circuit - PVC). Como dá para perceber, velhos hábitos são difíceis de romper. Estes tais de circuitos virtuais ainda vão nos seguir até os dias de hoje. As conexões físicas DCE-DCE são mapeadas sobre a estrutura de transmissão, como circuitos permanentes de comunicação de dados.
13 Endereços X.25 e LCNs O endereço X.25 é o equivalente a um número de telefone. O LCN é um número de índice que identifica um circuito entre os terminais em uma rede X.25. Para SVCs, este número é gerado dinamicamente cada vez que uma chamada é feita. Para PVC, este número é gerado no momento da inicialização e, desde que a ligação não é interrompida ou quebrada, o LCN permanece constante.
14 Endereços X.25 e LCNs Você pode entender a relação entre endereços e LCNs por olhar para um exemplo simples SVC. Este exemplo assume uma rede X.25 com três dispositivos: A, B, e C. O dispositivo C tem um endereço de 98. Os endereços de A e B são importantes para este exemplo. Uma vez que o endereço chamado é como um número de telefone, o dispositivo A faz uma chamada no endereço 98 da mesma forma que você e eu discamos um número de telefone. Nota: O dispositivo da DCE C usa um número LCN diferente para enviar a chamada. No nosso exemplo, este é LCN 1. O ponto aqui é que os DTEs X.25 selecionam diferentes LCNs para chamadas de saída do que DCEs.
15 Endereços X.25 e LCNs A chamada inicial (em nossa analogia do telefone, este é o pedido de um toque) inclui o endereço chamado, e é enviado através de um dos muitos canais lógicos que podem ser criados praticamente como parte da largura de banda disponível entre o dispositivo A e sua DCE local. Cada um desses canais lógicos é identificado por seu Logical Channel Number (LCN). Neste exemplo, a chamada sai em LCN 16. A chamada chega ao DCE, que encerra o circuito localmente e transmite a chamada para o DCE remoto apropriado, usando uma tabela de roteamento para orientação. A chamada é então enviada para o dispositivo C por esse DCE.
16 Endereços X.25 e LCNs Quando a chamada é recebida pelo dispositivo C, isto completa o SVC. A chamada é então reconhecida, e a transferência de dados entre aplicativos do dispositivo pode começar. Durante a troca de dados, os canais lógicos são mantidas abertas e transferência de dados ocorre por meio desses LCNs. Para continuar nossa analogia do telefone, este é como alguém que você chamada dizendo "Olá" ao atender o telefone. Isto confirma a você que a pessoa que você está chamando está lá e você pode, então, iniciar a conversa.
17 Endereços X.25 e LCNs Redes SVC X.25 permitem múltiplas conexões simultâneas para o mesmo dispositivo - a partir de qualquer número de outros hospedeiros. O LCN é escolhido de forma dinâmica e atribuído para efeitos de fazer a chamada. Imagine-se, portanto, que durante a troca entre os dispositivos A e C, o aplicativo em dispositivo B faz uma chamada para o dispositivo C. Isto é perfeitamente aceitável, e dispositivo B só precisa discar para o endereço 98, assim como o dispositivo A fez antes.
18 Redes que utilizam X.25 - RENPAC Rede de comutação por pacotes é o servico comutado usando a tecnologia de pacotes, isto é, a comutação não é feita por circuitos. Nesse tipo de rede, o usuário paga a assinatura do serviço (fixa) o tempo e o volume de informações que envia (variável). Essas redes são formadas por computadores cuja única função é receber e transmitir dados: são os nós de redes. A ligação entre os nós de redes é feita através de meios físicos dedicados, que podem ser canais de microondas, sinais de satélites, fibras óticas ou rádios digitais, por exemplo. Os nós de rede tem a capacidade de fazer o endereçamento dos pacotes (os dados que o usuário envia) atraves do protocolo X.25 (sincrono). Essa tecnologia está disponivel no mercado privado e na Embratel, que oferece o serviço RENPAC (Rede Nacional de Comunicação de Dados por Comutação de Pacotes).
19 Redes que utilizam X.25 - RENPAC Mesmo que prefira adquirir o sistema de comutação por pacotes de uma empresa privada, o usuário estará trafegando dados atraves de meios físicos da Embratel (pelo menos por enquanto). No servico RENPAC da Embratel existem quatro formas de acesso do usuário: Renpac 3025; Renpac 3028; Renpac 2000; Renpac 1000.
20 Redes que utilizam X.25 - RENPAC Etapas da conexão 2040: 1) A discagem telefônica para a RENPAC; 2) O estabelecimento da chamada RENPAC ao sistema remoto; 3) O estabelecimento da sessão PPP entre o equipamento do usuário e o sistema remoto.
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