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1 WHAT DO WE KNOW ABOUT WAR EDITED BY JOHN A. VASQUEZ CHAPTER 17º Doutoramento em Direito e Segurança Disciplina de Defesa Nacional e Forças Armadas Prof. Doutor Francisco Proença Garcia Tradução e apresentação

2 Subdivisões do capitulo 17º 1. INTRODUÇÃO 2. FACTORES QUE LEVAM À GUERRA 3. ALIANÇAS E INCREMENTO MILITAR 4. RIVALIDADES E DISPUTAS RECORRENTES 5. ESCALAÇÂO DA CRISE 6. DISTRIBUIÇÂO DE CAPACIDADE 7. FACTORES PROMOTORES DE PAZ 8. ILHAS DE DESCOBERTAS 9. CONCLUSÃO 2

3 1. INTRODUÇÃO Vasquez é o editor da obra e no capítulo 17, ele resume e sumariza os capítulos anteriores que são escritos por outros autores. Percebe se ao ler este capítulo que grande parte das respostas e dos avanços realizados a partir das investigações não são definitivos, guiando a mais questões. 3

4 1. INTRODUÇÃO Esta obra é composta por vários capítulos, que são escritos por outros autores, teóricos e estudiosos deste campo. Tais como Bremer (no capitulo 2º onde refere quem luta com quem, porque, onde e quando); Hensel, (no capitulo 4º aborda os dados sobre disputas militarizadas entre estados), Gibler no 7º (cria uma tipologia a mostrar que alianças estão associadas a paz e quais estão associadas a guerra). Tudo isto é resumido por Vasquez no capitulo 17º. 4

5 1. INTRODUÇÃO Nesta obra revem-se as pesquisas sobre as causas da guerra e as condições de paz, nos últimos 45 anos, os papeis críticos das disputas territoriais, as alianças, as rivalidades, as armas nucleares na guerra, assim como os fatores que promovem a paz, as normas, as fronteiras estáveis. 5

6 2. FATORES QUE LEVAM À GUERRA O principal item tocado depois da introdução são os fatores que levam à guerra. Dá se ênfase às disputas territoriais justificando as como as principais causas das guerras, de acordo com os dados estatísticos compilados pelos vários autores. Hensel, o autor responsável pelo capítulo 4º, fornece pistas para justificar essa propensão. As disputas territoriais para guerras são vistas como o mais relevante dentro da soberania de um Estado. Assim sendo, mais propícias a que, na defesa do território ou na busca de conquista de território, que entendem como seu de direito, as guerras possam eclodir entre Estados. 6

7 2. FATORES QUE LEVAM À GUERRA Uma conclusão importante a reter prende-se com o facto de, apesar de serem propensas ao eclodir de guerras, as disputas territoriais por si só não são obrigatoriamente, factualmente originárias de guerras. Isso é facilmente provado com as análises realizadas, onde a grande maioria das disputas militares não levar a guerras, abaixo dos cinco por cento as que efetivamente avançaram para guerra. Uma questão fica por responder. O que é a guerra? Como é que é feita a medição para determinar que um conflito passou a guerra? São as vítimas fatais, civis, militares, é o uso de material de guerra? 7

8 3. ALIANÇAS E INCREMENTO MILITAR Aqui são referidas duas teorias opostas. A dos realistas, que defendem serem as alianças uma forma de amenizar relações e evitar guerras, e a dos autores deste livro, para os quais as alianças são ainda mais causadoras de guerras. Os vários investigadores mencionados partilham visões diferentes e perceberam modos distintos de funcionamento das alianças ao longo dos séculos, mas Vasquez assevera que, à exceção do século XIX, as alianças que envolvem grandes Estados habitualmente seguem-se de guerras. Olhar apenas estatisticamente para as alianças é também algo perigoso. O que a história nos diz é que as alianças acontecem habitualmente quando já existe uma predisposição para guerra. Sendo natural que as alianças resultem em guerra. 8

9 4. RIVALIDADES E DISPUTAS RECORRENTES O próprio sinónimo de rivalidade implica forças opositoras, choque, maior propensão para guerra. As disputas Militarizadas entre Estados não são uniformes tal como com a riqueza mundial, onde uma ínfima parte de pessoas açambarca um enorme quinhão de riqueza, também um curto número de Estados soma a maioria das disputas. Também este título deixa de lado as questões económicas e ignora as relações interdependentes, como as étnico-económicas, étnicoreligiosas, económico-territoriais, político-económicas, etc. 9

10 5. ESCALAÇÃO DA CRISE A maioria das explicações para o surgimento de uma guerra começa com uma crise entre Estados, que escala e, ocasionalmente, chega a guerra. Leng estabelece quatro tipos de dinâmicas de negociação, combate, resistência, Impasse, Baixar. Leng descobre também padrões nas estratégias negociais e de influência que contribuem para a escalação ou não de crise. Contudo as características de crises que distinguem as que escalam para a guerra das que não o fazem, estão relacionadas com o ponto de começo, a gravidade da ameaça, a técnica usada. 10

11 6. DISTRIBUIÇÃO DE CAPACIDADE Quanto ao papel da capacidade no começo da guerra, alguns teóricos entendem que uma equiparação de poder entendida pelos Estados é mais propensa a guerra do que a noção de muita superioridade ou inferioridade militar, face ao adversário. As transições de poder nos Estados, levam muitas vezes a crises, incrementos militares e eventualmente a guerras. Um período de relação equilibrada entre duas nações dominantes leva a menos guerras do que um período com várias nações dominantes. 11

12 7. FATORES PROMOTORES DE PAZ Vasquez introduz este capítulo a contradizer a noção de Morgenthau, realista, para quem as nações estão sempre prontas para a guerra. E não existe efetivamente paz, algo que não é real. Apesar de não existirem estudos efetivos sobre períodos de paz e de guerra, aquilo que se consegue perceber é que entre guerras, há realmente períodos duradouros de paz. E são poucos os Estados a engajarem em guerra de forma habitual. O período pós-segunda Guerra Mundial na Europa Ocidental é utilizado como exemplo para contradizer os argumentos dos realistas. 12

13 8. ILHAS DE DESCOBERTAS A conclusão final prende se com as lhas de Descobertas. São as conclusões a que chega Vasquez. Os oito pontos nas ilhas de descobertas sumarizam tudo o que está para trás. São: 1. As disputas territoriais que aumentam a probabilidade de guerra, especialmente se recorrerem, mas não são condição suficiente para guerra. 2. Alguns tipos de alianças são seguidas de guerras ( no espaço de 5 anos ). Outras não, sendo realizadas para prevenir a guerra através da capacidade. 3. Disputas suscitadas durante uma corrida às armas aumentam a probabilidade de escalação para guerra nos cinco anos seguintes, caso não existam armas nucleares. 13

14 8. ILHAS DE DESCOBERTAS 4. Disputas recorrentes entre as mesmas partes aumentam a probabilidade de guerra entre elas. Assim sendo, rivalidades duradouras estão associadas a uma maior incidência de guerra. 5. Crises que exibem um padrão negocial de escalação crescente, seja dentro de uma disputa ou várias, provavelmente terminarão em guerra. 6. Os Estados mais fortes no sistema são os mais propensos a guerra. 7. Quando os Estados de maior nomeada definem as regras do jogo e outras normas que restringem os seus atos unilaterais, parece existir uma maior redução na sua tendência em avançarem para guerra. 8. Estados democráticos, particularmente na era pós-1945 (onde existem as maiores provas), não avançam para a guerra mutuamente. 14

15 8. ILHAS DE DESCOBERTAS O principal objetivo deste livro não foi avaliar as várias explicações ou teorias de guerra dentro do campo, mas sim identificar um núcleo de conhecimentos que qualquer teoria adequada de guerra e paz deve explicar. As ilhas de descobertas fornecem esse núcleo e servem como desafio aos teóricos das relações internacionais e outras áreas do conhecimento. Elas mostram que a procura científica para origens de guerra e de paz produziu descobertas importantes e não-óbvias e permanece como a maior esperança para descobrir as forças subjacentes que levam a uma guerra. 15

16 9. CONCLUSÃO 1. Em minha opinião estas análises partem de um pressuposto complicado, pois que não fazem a observação da razão das disputas territoriais. Se é abordado e existem problemas étnicos e fronteiriços, também há uma relação direta com a economia. 2. Há disputas territoriais entre Estados que não levaram a guerras, mas a momentos de crise, de tensão. O que contraria um pouco a teoria de Vasquez (o caso de Gibraltar, uma disputa territorial entre Espanha e o Reino Unido), Olivença (entre Portugal e Espanha). 3. Falta de relevância ao fator económico como espoleta de guerra. 16

17 9. CONCLUSÃO Considero muito importantes as opiniões dos críticos, dos realistas, da linha de pensamento dos compositores deste livro, que sem grandes juízos de valor, oferecem assim o contraditório, essencial para a construção de uma ideia. Uma coisa não estará viva senão porque contém uma contradição e possui a força de a abraçar e de a sustentar Hegel (in Textes de Philosophie pag.31). A guerra é e será sempre uma manifestação da politica, da cultura e da economia de um país, em determinado momento histórico! (Teresa F. dos Santos). 17

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