V CONGRESSO DE ENSINO E PESQUISA DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO EM MINAS GERAIS

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1 Almas à Deus, inteligências à sociedade, corações à família: a pedagogia vicentina praticada no Colégio Normal Nossa Senhora das Dores (São João del-rei, MG ) Resumo Maria Aparecida Arruda Doutoranda em Educação/UERJ Professora da UFSJ/MG Este trabalho, em andamento, estuda o processo de construção de uma instituição educacional religiosa fundada pelas irmãs vicentinas, em São João del-rei. As freiras, vinda da França, se instalaram na cidade na década de 1890 para colaborar, inicialmente, com as ações missionárias caritativas da Santa Casa de Misericórdia, instituição em funcionamento na cidade à época. Tendo sido observadas algumas dificuldades financeiras pela qual vinha passando a Casa de Saúde resolve os diretores desta instituição fundar um colégio voltado para a formação de mulheres que pudesse colaborar não só na manutenção da Santa Casa como a de concorrer para a educação das futuras mães de família. Foi assim que surgiu a idéia de se criar na cidade o Colégio Nossa Senhora das Dores cuja obra teve início em 1895 e início do funcionamento em No exame desta escola procurei observar o modelo de formação de professoras primárias implementado no CNSD pela freiras vicentinas no final do século XIX, em que se buscava formar professoras para atuar em outros níveis de ensino. Tendo em vista a equiparação do Curso Normal do CNSD, em 1905, às escolas normais oficiais do Estado de Minas Gerais, busquei investigar o modo como foi estabelecido a equiparação a partir dos saberes prescritos e ensinados pelo CNSD e pelas escolas normais oficiais, quem eram os responsáveis pelo ensino, os debates que circularam em torno da formação das professoras à época, dentre outros. Para tanto, analiso a grade de saberes praticados no Colégio por meio das fontes localizadas na instituição: livro contendo assuntos sobre os quais versaram as lições das alunas; leis, decretos e regulamentos da instrução primária em Minas Gerais e da Escola Normal Modelo, criada em Belo Horizonte em 1906, leis e decretos que regulamentavam os estabelecimentos equiparados (lei nº 41 de agosto de 1892 e o decreto nº 1960 de dezembro/1906); livro contendo termos de visita, em geral, e de inspetores de ensino e termos de fiscalização; atas da congregação e jornais em circulação à época e os relatórios de governo da província de Minas Gerais no período. Nos limites de uma análise preliminar, este exame permitiu concluir até o momento que o projeto educacional das irmãs vicentinas de preparação profissional encontrava-se fortemente associado ao caráter confessional e doutrinário da ordem religiosa aliada à possibilidade de uma ação conjunta que une Igreja conservadora e as elites locais, reforçando a tradição de fazer da escola um instrumento de afirmação da fé. No caso em estudo, o que se pode observar é que o emprego desta estratégia pretendeu aprofundar a eficácia desta ação, na medida em que estar-se-ia, via escola de formação de professoras, ampliando o quadro de agentes doutrinados pela pedagogia e pela fé, multiplicando, assim, o poder-saber da própria irmandade vicentina. Trabalho Completo

2 Introdução Este trabalho que é parte de uma pesquisa de doutorado, em andamento, estuda o movimento de construção de uma instituição educacional religiosa, o Colégio Nossa Senhora das Dores - CNSD, fundado em São João del-rei no final do século XIX. Tendo como foco essa escola, o presente estudo busca compreender alguns elementos que colaboraram na constituição do campo educacional na região do Campo das Vertentes interrogando a emergência da instalação de uma instituição do porte do CNSD na cidade a partir dos seguintes dispositivos: quando surgiu e a partir de que tipo de iniciativa? Que ações foram implementadas para efetivar esse empreendimento? Voltado para quais finalidades? Essas foram algumas indagações delineadas, dentre outras, com vistas a elaborar a pesquisa em sentido mais amplo. No caso desta comunicação os esforços se direcionam, num primeiro momento, para uma breve análise dos acontecimentos que envolveram a criação do CNSD, situando-o no espaço e no tempo em que fora constituído. Ao considerar os diferentes extratos de formação para os quais a escola se voltava, enfatizei o exame da escola no nível da formação docente em que se preparava as futuras professoras para atuarem nos outros níveis de ensino. Tendo em vista a equiparação do Curso Normal do Colégio Nossa Senhora das Dores às Escolas Normais Oficiais do Estado em 1905, num segundo momento a análise se volta para as circunstâncias que contribuíram para esse acontecimento, levando em conta a sua conveniência/emergência/necessidade em articulação aos propósitos do projeto da pedagogia católica que se pretendeu instalar na cidade e sua relação com a comunidade. Desta forma, busquei analisar a grade dos saberes de formação docente praticada no Colégio no início de seu funcionamento, quem eram os responsáveis pelo ensino naquele momento, o tempo destinado ao desenvolvimento de cada um e as relações deste com os debates que circularam em torno da formação dos professores à época. Para esta análise recorro às fontes que consegui localizar no CNSD, dentre elas livros contendo assuntos sobre os quais versaram as lições das alunas; livros de matrícula, atas da congregação de professores, livros com termos de visitas de inspetores de ensino e inspetores técnicos e os jornais A Pátria Mineira e O Combate, em circulação à época. Deles busco extrair informações que vem auxiliando na minha pesquisa sobretudo sobre o processo de urbanização, instrução e socialização na construção de uma cidade moderna em perspectiva. Para entender o processo de equiparação do CNSD às escolas normais oficiais analisei o decreto n de 15 de dezembro de 1905, localizado no Arquivo Público Mineiro, bem como a leis, decretos e regulamentos da instrução primária em Minas Gerais e da Escola Normal Modelo, criada em Belo Horizonte em O decreto nº 1960 de dezembro/1906 aprova o regulamento da instrução primária e normal do Estado e no capítulo X estabelece normatizações acerca dos estabelecimentos equiparados e servirá, a partir desta data, de parâmetro legal no que se refere ao funcionamento das instituições confessionais. As consultas e os levantamentos documentais tem sido realizados, dentre outros, nas seguintes instituições de pesquisa: Colégio Nossa Senhora das Dores - CNSD; Arquivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional da cidade de São João del-rei IPHAN, Biblioteca Municipal Batista Caetano d' Almeida, Biblioteca da Universidade Federal de São João del-rei e no Arquivo Público Mineiro, em Belo Horizonte.

3 O procedimento da análise utilizado na construção do texto leva em conta a Escala de Observação proposta por Jacques Revel (1998) para quem o foco não está na dimensão do objeto a ser analisado, mas na possibilidade de vir a ser percebido. Desta forma as lentes se deslocam para o objeto e não para a sua dimensão. Alguns detalhes, afirma Revel, só podem ser lidos de muito perto, seguindo detalhes ínfimos de comportamentos (REVEL, 2001, p. 214). Não se trata, conforme assinala o autor, de considerá-los mais ou menos importantes, mas sim da possibilidade de serem percebidos. Neste procedimento, o particular é tomado como ponto de partida, proporcionando, desta forma, desvelar um fato que, aparentemente, anômalo e insignificante, passa a ser significativo quando se reduz a escala de observação. Igualmente importante são as recomendações do autor com relação ao jogo de escalas como forma de acercamento do real quando propõe a redução da escala em que escolhemos nos situar. Neste sentido, essas observações se aproximam dos autores da micro-história, pois ao voltar o olhar para o universo micro é possível encontrar um sentido que tenha um vínculo e nele enxergar o novo, o desconhecido, recorrendo a pistas distintivas, indícios, sinais e signos (GINZBURG, 1990). O recorte temporal da pesquisa compreende o período entre 1898 a O ano de 1898 data de criação e início do funcionamento do Colégio Nossa Senhora das Dores e o período de 1905 por ser a data em que o Curso Normal do CNSD foi equiparado às Escolas Normais Oficiais do Estado. No entanto foi necessário recorrer a períodos anteriores e posteriores ao recorte estabelecido, para que neles fosse possível encontrar um vínculo sem que o trabalho sofra um processo de continuidade ou descontinuidade dos acontecimentos. 2. Fundação do Colégio Nossa Senhora das Dores A idéia de criação do CNSD foi formulada pelos membros da Mesa Diretora da Santa Casa de Misericórdia 1 de São João del-rei, mais particularmente pelo seu provedor José da Costa Rodrigues e pela Superiora Irmã Suzana Matricon. Em 1895 teve início a sua construção 2, tendo sido a idéia muito debatida em anos anteriores. As obras foram concluídas em dezembro de 1897 e a inauguração deu-se em seis de janeiro de 1898, com início de funcionamento no mesmo ano. Estiveram à frente da organização e funcionamento da instituição educacional as Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo, as freiras vicentinas que vieram da França e se instalaram em São 1 2 A Santa Casa de Misericórdia de São João del-rei, entidade filantrópica, foi fundada em 1783 pelo Ermitão Manoel de Jesus Fortes como Casa de Caridade. Mais tarde, em 1816, ela se tornaria Santa Casa de Misericórdia, com Provisão Régia dada em 31 de outubro do mesmo ano, iniciando as atividades em 31 de janeiro de A finalidade da instituição era tratar dos doentes e presos pobres, recolher e criar as crianças órfãs. (Relatório de organização e descrição do arquivo da Santa casa de Misericórdia de São João del-rei preparado por Lucy Gonçalves Hargreaves, Leônia Chaves de Resende, Clarice S. Rodrigues e Christianni Cardoso Morais, disponível em O terreno que abrigou o prédio do CNSD pertencia à Santa Casa de Misericórdia.

4 João del-rei, em A atuação das freiras na cidade esteve associada ao assistencialismo, à educação e a caridade, pois atuaram na Santa Casa de Misericórdia e nas instituições a ela anexadas como o Recolhimento das Expostas, destinado a abrigar, educar e preparar as órfãs sob todos os aspectos da vida moral e espiritual e no Externato em que era ministrado o ensino de algumas disciplinas a pensionistas externas, para as quais se cobravam mensalidades com vistas a angariar fundos para a manutenção das instituições filantrópicas. Em 1906, com o CNSJ já em funcionamento, foi fechado o Externo. Esteve à frente da organização e funcionamento do Colégio a Irmã Suzana Matricon a quem coube a direção do CNSD nos primeiros dezessete anos de seu funcionamento, afastando-se da direção da instituição em Foi também uma iniciativa da Irmã Matricon a criação do Externato, em 1890, anexo à Casa de Saúde, acima mencionado, com supervisão da Irmã Germana Jardim. Com capacidade para abrigar a cem alunas internas e tantas outras externas o Colégio funcionou como internato, semi-internato e externato, voltado para um público exclusivamente feminino no início do seu funcionamento. Recebeu, no primeiro ano, 25 alunas com idade entre onze e dezessete anos, em regime de internato, ficando vinte alunas matriculadas no primeiro ano do curso normal, três alunas no segundo e, no terceiro ano normal, um total de cinco alunas de cuja proveniência destacam-se Rio de Janeiro (02), Espírito Santo (03), Rio Grande 4 (01) e Minas Gerais (19), com destaque para a cidade de São João del-rei com sete alunas matriculadas, demonstrando a família sanjoanense interessada em manter suas filhas em Colégio Interno, ainda que também atendesse, a instituição, em regime de externato e semi-internato, conforme já referido. Observamos, no livro de matrículas das alunas ingressantes no Curso Normal, serem os pais fazendeiros, comerciantes, militares, farmacêuticos, negociantes, superintendentes, collector, oficial, fabricante de cerveja, hoteleiro, sapateiro, official, empregado da Estrada de Ferro (chefe de trem, agente), destacando o maior número de fazendeiros e comerciantes. A finalidade de criação do Colégio, conforme consta no Relatório da Santa Casa de Misericórdia, nos documentos avulsos, estaria relacionada a arrecadação de verbas para manutenção da Casa de Saúde e do Recolhimento das Expostas, entidade anexada à Santa Casa de Misericórdia. Uma idéia que já vinha sendo implementada, dado que a criação do Externato, em 1890, anexo ao Recolhimento das Expostas tinha como objetivo arrecadar recursos para manutenção destas entidades filantrópicas. No Externato ministravam-se, além das disciplinas básicas, o ensino de francês desenho e pintura direcionado a pensionistas externas a quem eram cobradas taxas no valor de Cr$5,00 no caso das disciplinas básicas ou de Cr$10,00 se fossem incluídas as aulas de francês, desenho ou piano. Essa entidade fecharia as portas em 30 de novembro de 1906, com o Colégio Nossa Senhora das Dores já em funcionamento. 3 4 Várias congregações e ordens religiosas se instalaram em Minas Gerais, dentre elas as redentoristas, verbistas, irmãs de Santa Catarina, Irmãs do Bom Pastor, Servas do Espírito Santo, dentre outras (Cf. CHISTO, 1987). Com relação às freiras vicentinas, foi possível identificar terem elas se instalado no Brasil na década de 1840 abrigandose, inicialmente, em Mariana e posteriormente em todo o Brasil. Mais detalhes conferir sítio Não foi possível identificar referir-se a Rio Grande do Sul ou do Norte.

5 Dentre os objetivos de criação do Colégio constou não só a nova fonte de renda que garantisse os muitos serviços prestados às classes desfavorecidas da fortuna, como também a concorrer para a educação das futuras mães de família 5. Embora estabelecimento livre, o Colégio lecionava quase todas as disciplinas das escolas normais oficiais da época (português, francês, aritmética, desenho geométrico, trabalho manual, música, geografia do Brasil, física, geometria, ciências naturais, ginástica, história, química, pedagogia, história natural e prática profissional) o que levou as freiras vicentinas a apresentar no Senado Mineiro um projeto de lei que equiparasse o CNSD às Escolas Normais Oficiais do Estado. A equiparação foi obtida em 1905, por meio do decreto n 1.845, de 15 de setembro do mesmo ano, nos termos do art. 50 da lei n 41, de 3 de agosto de Esta lei, levada a efeito pela reforma irá ampliar o tempo de integralização do curso normal passando de dois para quatro anos, empreendendo uma formação calcada na aquisição de conteúdos científicos. O Curso Normal do CNSD, antes com integralização em três anos, foi adaptado para quatro anos após a sua equiparação às escolas normais oficiais. Com a Reforma de 1892, assumem centralidade os discursos que visavam promover os conhecimentos transmitidos, diferentemente do período anterior em que se priorizavam questões relacionadas aos aspectos metodológicos e da prática pedagógica. O ensino de economia doméstica e de trabalhos de agulha, que permanecem obrigatórios na definição de um corpus de conhecimentos que visava a regulamentar a ação pedagógica desenvolvida nas salas de aula, reforçava as desigualdades na formação proporcionada pelos cursos normais. A ampliação curricular proposta pela Reforma tornaria o currículo mais complexo se comparado à legislação anterior. Estas alterações processadas acabou por imprimir aos cursos normais um perfil mais propedêutico do que profissionalizante, redimensionando-a na aquisição de conteúdos tanto humanísticos como científicos, ao lado das pedagógicas e daquelas ligadas aos saberes domésticos femininos. Esta formação humanística e científica denota a preocupação dos dirigentes em proporcionar aos alunos o acesso aos níveis superiores da instrução, como pode ser observado no programa estabelecido na lei n 41 de (...) portuguez, nocção de literatura nacional, francez, geographia geral e do Brazil, especialmente deste Estado, nocções de historia geral, especialmente a moderna e contemporanea, historia do Brazil, nocções de cosmographia, matthematicas elementares, nocções de sciencias physicas e naturaes, de physiologia, de hygiene e de hygiene escolar, 5 6 Relatório da Santa Casa de Misericórdia da cidade de São João del-rei, ano de , provedor José da Costa Rodrigues. A reforma empreendida por meio da lei n 41, de 1892 ficou conhecida como Reforma Afonso Pena. Posterior a ela foram vários os decretos e regulamentos instituídos acerca da organização do ensino no estado de Minas Gerais, no que se refere a legislação, pontuando, em termos gerais, a modernização da educação, a formação do cidadão, a defesa da educação pública e obrigatória. Dentre outras, destacamos a lei nº 77, de 19/12/1893, a lei º 221, de 14/09/1897, a lei nº 281, de 16/09/1899, o decreto nº 1348, de 08/01/1900, o decreto nº 1960 de dezembro de 1906.

6 de agricultura, de agrimensura e de economia politica, pedagogia, instrucção moral e cívica, desenho geometrico, topographico, de ornato, de paysagem e de figura, calligraphia, musica, gymnastica, trabalhos de agulha, nocções de economia doméstica (para as alumnas), licções de cousas e legislação do ensino primário 7. A Lei n 41, de 3 de agosto de 1892, dá nova organização à instrução pública no Estado de Minas Gerais, regulamentando o ensino primário, secundário e o ensino normal no Estado. Permanece a desigualdade na formação proporcionado pelos cursos normais com programa diferenciado entre os sexos. Nos artigos 90 e 91 da referida lei estabelece que, (...) Nas escolas de creanças do sexo masculino far-se-ão trabalhos manuaes e exercícios gymnasticos, especialmente evoluções militares; nas do sexo feminino serão ensinadas, trabalhos de agulha e, especialmente, o córte e a confecção de peças de vestuário masculino e feminino. Nas escolas de sexo feminino ensinar-se-ão elementos de economia domestica (...) Foi com base nesta Reforma, nos termos do art. 50, que foi possível a equiparação do CNSD às escolas normais oficias do Estado. Por meio desta lei, o CNSD conquista o estatuto de escola normal equiparada em 1905, ficando submetida, a partir desta data, ao que determina as leis e regulamentos da Instrução Primária Normal do Estado, fato que daria ao Colégio maior notoriedade. Destaca-se, dentre os efeitos desta equiparação, o oferecimento de vagas a algumas alunas subvencionadas pelo Estado 8. Subvenções fundamentais para o estabelecimento e manutenção de alguns educandários religiosos instalados em Minas Gerais no século XIX, como o caso dos Colégios Providência (1849), em Mariana, o Nossa Senhora das Dores (1867), em Diamantina (MUNIZ, 2003), o Colégio do Caraça ( ) 9 e aos Seminários de Diamantina e Mariana, (MUNIZ, 2003), subvenções aprovadas a título de ajuda nas instalações, despesas e gastos com alunos e alunas não pagantes. Com o estatuto de escola normal equiparada, o CSND passa a ser rigorosamente fiscalizado com visitas constantes de inspetores escolares ou técnicos 10, definido em Arquivo Público Mineiro Lei n 41, de 3 de agosto de In: Colleção de Leis e Decretos do Estado de Minas Gerais. Os estabelecimentos equiparados às Escolas Normais do Estado, mantidos por particulares ou associações, receberão anualmente até o máximo de dez e o mínimo de quatro alunos, internos ou externos, naquela proporção, conforme prefiram os ditos estabelecimentos. (Art. 1 da lei n/ 501, de 21 de setembro de 1909). Sobre essa instituição educacional ver Mariza Guerra de Andrade. A educação exilada: o colégio do Caraça, Belo Horizonte: Autêntica, Em recente estudo realizado por Borges (2008), a pesquisadora faz uma reflexão a partir da organização e funcionamento da inspeção determinada pela Regulamentação da Instrução Primária e Secundária do Município da Corte em 1854, lei que estabeleceu medidas para a malha escolar em constituição no

7 leis e regulamentos, efetivando uma espécie de vigilância contínua do CNSD, observando o cotidiano dos professores no que se refere aos trabalhos pedagógicos e aos métodos de ensino praticado por eles, bem como da forma de organização da escola, avaliando o resultado do trabalho de escolarização. Uma demonstração que abrange investimentos do Estado pelas vias das engrenagens da aparelhagem de fiscalização, organizada pela Secretaria de Estado dos Negócios do Interior do Estado de Minas Gerais, que pretendeu controlar e disciplinar o funcionamento das escolas e dos sujeitos escolares procurando regular a seleção e colocar em funcionamento uma estratégia de modelação docente. No que se refere aos conteúdos a serem praticados, reforça, mais uma vez, as desigualdades na formação proporcionada às mulheres com a obrigatoriedade para o ensino de costura, bem como da ênfase às práticas voltadas para a experimentação. Desta forma, o regulamento a que se refere o decreto de 1960 de 16 de dezembro de 1906, no capítulo X, Art. 176 sobre os estabelecimentos equiparados define que,... estes estabelecimentos, enquanto existirem, deverão executar rigorosamente os mesmos programmas de ensino das escolas normaes officiaes, inclusive o que se refere á aula de costura e do ensino prático, devendo manter o mesmo anno lectivo e a mesma data para os exames 11. Ficam esses estabelecimentos submetidos a uma rigorosa fiscalização que se dá no nível dos exames avaliativos, no método de ensino e, no caso das escolas normais femininas no ensino de costura e das práticas profissionais. O art. 177 da lei n 1960 estabelece que... estes estabelecimentos serão minuciosamente fiscalizados pelos prepostos do governo para tal fim e os exames finaes serão sempre realizados com a presença dos inspectores escolares ou technicos 12. O método intuitivo, determinado em lei e direcionado aos estabelecimentos femininos, passa a ser controlados pelos inspetores de ensino 13, parte de uma aparelhagem de fiscalização, organizada pela Secretaria do Interior do Estado de Minas Gerais. Município neutro. Neste estudo a atora observou a estratégia do Estado neste investimento sendo possível perceber que o modelo de formação determina o modo de recrutamento e de inspeção, bem como o modo de recrutamento e inspeção produzem efeitos na formação. Maiores detalhes ver Borges, Angélica. Ordem no ensino: a inspeção de professores primários na Capital do Império brasileiro ( ) ACNSD, Lei n 1.960, 16/dez/1906. Idem, ibidem. 1 3 Estudos sobre a inspeção de professores primários na capital do império brasileiro podem ser vistos na dissertação de mestrado de Angélica Borges, 2008, UERJ.

8 Nestas visitas, sob o olhar atento dos inspetores, são apontadas irregularidades, sobretudo no que diz respeito ao novo método e das novas práticas de ensino, conforme determinava a legislação vigente, o que levou o Secretário do Interior do Estado de Minas Gerais a se manifestar publicamente expedindo o seguinte ofício em 23 de março de Os inspectores technicos de ensino, encarregados da fiscalização dos collegios equiparados, em seus relatórios, fazem sempre notar certas irregularidades que se têm dado nesses estabelecimentos 14 nos quaes está em uso o velho e condemnado systema de decoração de licções, sendo os alunos obrigados a um trabalho machinal de memoria [...] que prohibe o ensino normal processos que não sejam praticos e intuitivos ou que substituam a observação e a reflexão por esforços de memória. Em outro parágrafo, complementa,... Outra irregularidade que notam os technicos é a deficiência da prática profissional que é, em alguns estabelecimentos, completamente descurada e a prática profissional, a parte mais importante do ensino normal, é necessário que seja realizada com a regularidade prevista no regulamento, de sorte que, ao findar o seu tirocínio escolar, tenham os diplomados[as] a necessária aptidão didactica e possam, com proficiencia, dirigir escolas e ministrar o ensino. Esse controle, no entanto, não ficaria restrito aos métodos de ensino e à prática profissional. Das alunas, futuras professoras, eram exigidos além da maior soma possível de conhecimento, o que poderia ser conseguido por meio do novo método de ensino eram-lhes atribuídas uma importância moralizadora, uma vez que se exigia dos(as) pretendentes ao magistério ser de costumes puros, conforme estabelece o regulamento n 62, art. 128, de Ter aptidão para o magistério era uma característica a ser acrescentada, como condição para se exercer uma boa profissão segundo os discursos da época. (...) Só poderá transmitir o ensino conveniente e vantajosamente a professora que tiver uma inteligência cultivada, um espírito ilustrado, uma experiência amadurecida, e uma idéia clara de pedagogia. Não basta saber uma matéria para que bem possa imitá-la; é preciso ver si possui o dom de transmitir. Ensinar a ler mecânica muita gente faz; ler e escrever material muitos sabem; porém raro é aquele que faz racionalmente. É preciso preparar professoras-modelos que não somente nas cidades e vilas, mas também nos campos, ou mesmo nesses longínquos sertões possam, ensinando bem, ser consultados em vez de consultarem muitas vezes a quem não é capaz de guiá-las. 1 4 Refere-se aos colégios equiparados de Ponte Nova, Mariana, Barbacena, Lavras, Pouso Alegre, Uberaba, São João del-rei, Silvestre Ferraz, Oliveira, Campanha, Muzambinho e Leopoldina, pertencentes ao estado de Minas Gerais.

9 O resultado grandioso que se deve esperar da instrução e educação transmitida pela mulher no magistério depende de prepará-la previamente para esse honroso, mas difícil e árduo encargo de ensinar 15. O ofício de ensinar não poderia ser atribuído a qualquer pessoa. Era preciso ter bom desempenho, associado a características como aptidão, moral exemplar, bom comportamento, modelo de virtude, ser capaz de comprovar sua maioridade, possuir idoneidade 16 de acordo com os valores da época, apresentando documentos que atestassem suas qualidades morais. Um repertório de normas que impõe regras para o ingresso e permanência de professores(as) e alunos(as) com pretensões ao exercício da docência. O CNSD, enquanto estabelecimento equiparado, em consonância com o que estabelece o decreto n submetia as futuras professoras a exames rigorosos, cercados de aparatos burocráticos. As provas escritas, conforme regulamento, eram realizadas em papel rubricado pelo fiscal de ensino do estado e pela comissão examinadora, composta, em geral, por professores do Colégio. As provas orais eram realizadas na presença do fiscal, da comissão examinadora e versavam sobre pontos tirados à sorte, previamente elaborados pelas comissões, de modo que a aluna demonstrasse ser conhedora de toda a matéria do programa. Não raro, foram encontradas nos livros de registros desses exames, uma ausência significativa de alunas aos mesmos. Esses mecanismos representaria um importante elemento para o Estado, como meio de delimitação de um modelo de professor que estava em constituição. Esses exames serviram para definir quem estava apta a exercer o magistério, passando as postulantes ao futuro cargo de magistério por uma seleção rigorosa identificada tanto no acesso, no caso das escolas públicas, sendo-lhes exigidos documentos que comprovassem a conduta moral, civil e religiosa das candidatas, esquadrinhado no CNSD, mediante um conjunto de regras de ordenamento do corpo, instaurando um processo de aprendizagem rigoroso. 3. Tempos, espaços, saberes e práticas da pedagogia vicentina A criação do Colégio Nossa Senhora das Dores está intimamente relacionada a vinda das Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo para São João del-rei que se instalaram na cidade em A atuação das freiras vicentinas no Brasil esteve associada à organização e administração de Casas de Saúde, Hospícios, Casa de Órfãs e 1 5 Jornal o Sexo Feminino, apud Nascimento, 2003, p A comprovação da moralidade, de maneira geral, são concedidos por autoridades como pároco, juiz de paz, inspetores, professores públicos e particulares, diretores de colégios particulares, delegados, militares, maridos, dentre outros. Homens associados às ordens religiosas, jurídico-policial, escolar, militar, pessoas consideradas dignas, em destaque para a presença de um membro familiar como o marido, indicando a presença de traços do poder patriarcal. Para atestar a maioridade, as autoridades como o Vigário (emissão de certidões de batismo), pessoas das localidades, atestado de juiz de paz e declaração dos pais são as mais frequentes.

10 nas entidades educacionais femininas. Portanto, elas promoveram ações articuladas voltadas, concomitantemente, para o assistencialismo, educação e caridade. Em São João del-rei, anterior à criação do CNSD as freiras atuaram na Santa Casa de Misericórdia, no Recolhimento das Expostas e no Externato, instituições anexadas à Casa de Saúde e já referenciadas neste trabalho. A atuação da vicentinas, supõe-se, esteja inserido, em sentido amplo, no que ficou conhecido como o processo de romanização do catolicismo no Brasil, movimento que se mostrava resistente às liberdades modernas (AZZI, 1980, p. 171). Dirigido pela alta hierarquia eclesiástica, visava, num primeiro momento, a desvincular a Igreja da Coroa luso-brasileira e colocá-la diretamente sob as ordens da Santa Sé. Duas foram as principais preocupações dos reformadores: o clero e o povo cristão. Em Minas Gerais, o bispo de Mariana, o padre lazarista Dom Antônio Ferreira Viçoso se destacou entre os prelados que lideraram esse projeto. Ele é um dos responsáveis pela vinda das freiras vicentinas (e de outras ordens e congregações religiosas) para o Estado e pela instalação dos colégios femininos, como o Providência, em 1849, instalado em Mariana e o Nossa Senhora das Dores, instalado em Diamantina, em Na seqüência desse movimento, já não mais no período de bispado de Dom Viçoso, mas de seu coadjutor Dom Silvério Gomes Pimenta, o Colégio Nossa Senhora das Dores, em São João del-rei, em Estes são apenas três exemplos que ajudam a pensar as estratégias de afirmação de projetos católicos em solo mineiro. Nestes casos, os três são de iniciativa das freiras vicentinas, voltados para a formação feminina em solo mineiro. Visando a fortalecer a instituição clerical, a Cúria Romana desenvolveu algumas atividades, dentre elas o envio de novas congregações (e ordens religiosas 18 ) para o Brasil dando preferência aos que haviam completado a formação em Roma ou em seminários europeus. Em um esforço de reorganização de suas estruturas internas, a Cúria Romana incentivou a vinda das congregações masculinas e femininas destinadas Segundo Muniz (2002), os três primeiros educandários religiosos, femininos, criados em Minas Gerais foram o Macaúbas (1846), o Providência (1849) e o Nossa Senhora das Dores (1867), sendo que os dois últimos estavam sob a direção das freiras vicentinas e o primeiro das religiosas da comunidade do recolhimento de Macaúbas. A atuação de D. Viçoso no campo educacional não se deu apenas nos educandários femininos. Além de sua participação na abertura dos colégios femininos e reafirmação do Colégio do Caraça, o bispo envolveu-se em diversas experiências educacionais em Minas Gerais como a criação de orfanatos para meninos e meninas e reforma do Seminário de Mariana (ASSIS, 2002). Como bispo ( ), um de seus projetos mais importantes foi a reforma e educação dos costumes do clero e das gentes mineiras, inspirado no exemplo de Carlos Borromeu, arcebispo de Milão Cf Azzi, apud Assis, 2002, p. 198). Antes da implantação das obras das freiras vicentinas em Minas Gerais já havia diversas congregações religiosas atuando na região. O destaque para as freiras vicentinas é para a atuação em educandários femininos, o que na cidade de São João del-rei se caracteriza pelo pioneirismo no atendimento desta modalidade de ensino. Várias congregações e ordens religiosas se instalaram em Minas Gerais : redentoristas, verbistas, Irmãs de Santa catarina, Irmãs do Bom Pastos, Servas do espírito Santo, dentre várias outras. Em São João del-rei o destaque é para os salesianos, os franciscanos e as vicentinas (Cf. ARRUDA, 2005).

11 a colaborar com o episcopado nas atividades pastorais, implementar uma concepção religiosa mais doutrinária, atuar no campo educacional e na assistência social 19. Pretendiam, esses reformadores 20, uma formação do clero piedoso e santo, afastado da política, da cultura brasileira e do progresso científico em geral. De conduta rígida e puritana, esses religiosos buscavam o conhecimento profundo da doutrina religiosa, embasada em um tipo de cultura adequada ao perfeito desenvolvimento do espírito. Uma educação calcada na formação moral, imprimindo-lhes o cunho cristão divino, em uma vida orientada para a busca da verdade e da perfeição. Uma formação que afastaria esses sacerdotes dos problemas socioculturais do povo brasileiro. Os educandários femininos, especialmente os internatos dirigidos por religiosas, foram criados e/ou reestruturados para receber as jovens e prepará-las para assumirem, futuramente, o papel predestinado e predeterminado pela sua condição de gênero: o de mulher mãe-esposa educadora. No CNSD, situado já em período republicano a esses atributos devem ser acrescidos e de formação da mulher-profissional, uma conveniência e/ou emergência/necessidade, acompanhada, no caso em questão, de fortes traços da tradição católica, a qual vinha buscando formas discursivas e mecanismos pedagógicos para tentar modernizar-se, o que pode ser entendido como uma estratégia de reforma que visava ao mesmo tempo aproximar e distanciar das novas perspectivas de modernização educacional. A profissionalização do magistério feminino, vista como um movimento em consolidação, possibilitaria, via CNSD acesso a um trabalho digno e remunerado, que não se restringia somente a esta instituição, mas em todo país, podendo ser o fenômeno observado em diversos países. Na grade de saberes praticada no CNSD observamos constar o ensino de português, francês, aritmética, desenho geométrico, trabalho manual, música, geografia/chorografia do Brasil, física, geometria, ciências naturais, ginástica, história, química, pedagogia, história natural e prática profissional. Em uma disciplina denominada comportamento, constam de notas a atributos como posição, em referência a postura do corpo se fixo ou mais à vontade, com os músculos relaxados, 'solidez' ao se referir a aspectos de segurança e firmeza, 'silêncio', 'obediência', 'ordem', 'lições', 'deveres', concomitante às notas de francês, trabalhos manuais ou de agulha e música. Procedimentos que fazem parte de um regime disciplinar munido de técnicas que pretendiam realizar um esquadrinhamento de tempo, do espaço, do movimento dos indivíduos e, com isso, atinge atitudes, gestos e corpos (BORGES, 2008). Uma preparação para as jovens que inclui um conjunto de normas e preceitos, cuja utilidade, sobretudo para o projeto político de civilização e modernização do país visava ordenar o corpo, segundo os padrões tradicionais de sociabilidade. Neste sentido, a organização e a distribuição das alunas pelo interior do CSND se processava com vistas a maior eficiência dessa ação. O fato de serem observadas constantemente, mantém o indivíduo sujeito à disciplina, um poder disciplinar onde o que importa segundo Foucault (1987, p. 131), é estabelecer a presença e a ausência, saber onde e como encontrar os indivíduos, instaurar as 1 9 Cf. sítio acessado em 10/12/ Dentre os prelados que lideraram o movimento e designados bispos reformadores destacam-se Dom Antônio Ferreira Viçoso, de Mariana, MG, D. Antônio Joaquim de Melo, de São Paulo, D. Antônio de Macedo Costa, do Pará e D. Vital de Oliveira de Olinda e Recife, Pe.

12 comunicações úteis, interromper as outras, poder a cada instante vigiar o comportamento de cada um[a], apreciá-lo, medir as qualidades ou os méritos. As futuras educandas, devidamente disciplinadas, se tornariam aliados do governo no projeto de civilização e, portanto, de modernização do povo. Juntos poderiam atuar de modo eficaz na formação de sujeitos controlados. Para tanto, havia a necessidade, já apontada, de controlar o corpo das professorandas, segundo esse padrão de comportamento. Uma preparação, que envolve uma ação pedagógica cotidiana desenvolvida sob a forma de noções mediante práticas de um conjunto de regras estabelecida no CNSD, disseminadas no interior e fora dos muros do Colégio. Das alunas matriculadas no CNSD era exigido participação efetiva em eventos religioso e cívico, como missas, procissões, momentos de orações e desfiles. Para tornar esses corpos dóceis e femininos exigia, conforme Muniz (2002, p. 6), um cotidiano preenchido, metodicamente, com orações, estudos, trabalhos, lazer, penitências, em que a vida transcorria de forma rotineira e previsível, regulada por um tempo fracionado em horas, minutos e segundos, rigorosamente controlados, por alguns espaços liberados e outros interditados, por comportamentos em que gestos e atitudes tinham de ser pensados, medidos e contidos, como convinha a uma jovem educada e civilizada. Eram submetidas essas alunas, em sua prática cotidiana, a uma rigorosa ação disciplinar em que se buscava homogeneizar condutas, segundo o padrão de comportamento prescrito, que compreende um conjunto de regras de etiqueta e de normas de convivência social, que inclui a submissão e a passividade. Quanto aos docentes do CNSD, sua composição, no primeiro ano de funcionamento, foi formado pelas freiras vicentina 21 e, nos anos posteriores, também por sujeitos pertencentes a posições de destaque na cidade 22 como sacerdotes, redatores de jornais, cronistas, militares, médicos, engenheiros, bem como leigos que não detinham o conhecimento formalizado, mas possuíam as condições requisitadas para exercer o ofício de acordo com as exigências da época. Sobre eles, ainda não foi possível levantar muitos dados, e continuam sendo sujeitos a serem investigados nesta pesquisa, sobretudo a presença de homens em uma escola de formação de professoras. Neste momento, já é possível afirmar que se trata de professores de ensino de desenho geométrico, aritmética, física e chorografia. Resta aprofundar o estudo acerca da sua formação, como eram recrutados, por que eram para estas disciplinas e como se dava o processo de inspeção dos mesmos na escola. 4. Considerações Finais De 1898 a 1905 o corpo docente do Colégio era composto pelas Irmãs Maria Sampaio, Cecília Goulart, Rosa Guimarães e Germana Jardim, esta última, além de responsável pelo Externato, lecionava no CNSD aulas de Pintura e Trabalhos Manuais. Em 1905 foram inseridos ao quadro docente da instituição o Major Carlos Sânzio, a Irmã Júlia Mota, Prof. Sebastião Rodrigues Sette Câmara, Prof. Sinfrônio Reis, Prof. João Batista Maciel, Srta. Maria Flávia Alvarenga e a Srta Lyra Alvarenga.

13 Na esfera e nos limites de uma análise preliminar, este exame permitiu concluir até o momento que o projeto educacional das freiras vicentinas direcionado ao público feminino tanto no aspecto da formação quanto da profissionalização. Pioneiro no oferecimento de formação para o magistério primário feminino na região do Campo das Vertentes, a criação do Colégio Nossa Senhora das Dores teria significado para as mulheres da região uma possibilidade de acesso a um ensino profissionalizante, fortemente associado ao caráter confessional e doutrinário da ordem religiosa que supõe-se esteja inserido, em sentido amplo, no que ficou conhecido como o processo de romanização do catolicismo no Brasil, movimento, conforme assinala Azzi (1980), resistente às liberdades modernas. A cidade de São João del-rei passava, no final do século XIX e início do XX, assim como as metrópoles, por um processo de transformação que se caracterizavam por um conjunto de experiências guiadas pela crença de que o progresso material possibilitaria solucionar, tecnicamente, os problemas da sociedade. E a modernidade, aqui considerada como as transformações ocorridas no cotidiano do espaço urbano tem nas cidades um lugar privilegiado para a sua materialização, em cuja velocidade os homens são lançados a um universo de contradições e ambigüidades, passando a constituir-se como necessidades e exigências sociais a reconfiguração dos ideias de urbanidade, disciplina, harmonia e funcionalidade. Dito de outra forma, a inventar outras tradições, incorporando novos padrões de comportamentos, ou seja outras práticas sociais e a lidar com novas formas de convívio. A cidade de São João del-rei, ainda que influenciada por essas transformações advindas principalmente das metrópoles que por sua vez buscavam referência em países europeus, não abdicou de valores que já possuía. De passado colonial marcante, ao mesmo tempo que reagia a esse processo o acolhia, procurando manter diálogos constantes com os discursos sobre modernidade e progresso, difundidos no Brasil durante as últimas décadas do século XIX e início do XX. Exaltavam os valores pitorescos e bucólicos sem, no entanto, deixar de percorrer os caminhos do progresso e da civilização (RIBEIRO, 2006). Na reconfiguração desses espaços, os ambientes urbanos e escolares se entrelaçam e, de início, a necessidade de disciplinar a população para a modernidade vai sendo reafirmada como uma urgência para o período. O CNSD, neste momento surge como uma possibilidade/necessidade, atrelada à tradição, marcada pelo centralismo romano, somada à recusa do contato com as novas ideias. Em sintonia com os princípios individualistas e com o civismo como força propulsora de uma Nação, a educação católica não fugia a esses interesses, uma vez que visava a formação do homem ordeiro, obediente, submisso e respeitador da ordem instituída. Nesta perspectiva o CNSD pretendeu realizar as modificações que produziu nas necessidades, exigências, discursos, forjando representações de um ideal de ser professora, contribuindo para que se tornassem signos de um elemento distintivo percorrido por gerações de professoras formadas em uma instituição confessional, católica, fundada em São João del-rei no final do século XIX, reforçando a larga tradição de fazer da escola um instrumento de afirmação da fé. No caso em estudo, o que se pode observar é que o emprego desta estratégia pretendeu aprofundar a eficácia desta ação, na medida em que estar-se-ia, via escola de formação de professoras, ampliando o quadro de agentes doutrinados pela pedagogia e pela fé, multiplicando, assim, o poder-saber da própria irmandade vicentina.

14 5. Fontes Arquivos do Colégio Nossa Senhora das Dores CNSD - CNSD livros de atas de exames das matérias do primeiro ano das alunas do Curso Normal do CNSD, referente aos anos de 1898 a CNSD livros de atas da congregação de professores. - CNSD livro contendo promoções das alunas do primeiro ano normal nos termos do artigo que baixou com o decreto n CNSD livro contendo assuntos sobre os quais versaram as lições e notas de alunas do primeiro, segundo e terceiro ano normal, incluindo exames mensais e trimestrais das alunas do Curso Normal. - CNSD livro de matrícula das alunas extras e alunas gratuitas, relativos ao primeiro e segundo ano do curso normal. - CNSD Livro contendo Termos de Visita, em geral, de Inspetores de Ensino e de Inspetores Técnicos. - CNSD Livro contendo Termos de Fiscalização. - CNSD livro destinado ao Histórico do CNSD, CNSD Livros de ata da congreação para fins de nomeação da comissão encarregada de organizaar as listas de pontos para os exames e das bancas examinadoras. - CNSD Actos do Governo do Estado Decreto Aprova o regulamento da Instrucção Primária e Normal do Estado Regulamento a que se refere o decreto n de 16 de dezembro de 1906 capítulo X Estabelecimentos equiparados. Arquivo Público Mineiro - Lei n 41, de 3 de agosto de 1892 Arquivo Público Mineiro. In: Colleção de Leis e Decretos do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte. Documentos Avulsos - Santa Casa de Misericórdia Sítios (Internet)

15 hhttp://brazil.crl.edu/

16 6. Referências Bibliográficas ASSIS, Raquel Martins de & CAMPOS, Regina Helena de Freitas. O projeto educativo de D. Antônio Ferreira Viçoso na cidade de Mariana ( ). In: LOPES et al. (orgs). História da Educação em Minas Gerais, Belo Horizonte: FCH/FUMEC, AZZI, Riolando. A vida religiosa no Brasil. Petrópolis, & GRIPP, Klaus van der. História da Igreja no Brasil. Petrópolis: Vozes, ANDRADE, Mariza Guerra de. A educação exilada: o Colégio do Caraça, Belo Horizonte: Autêntica, ARRUDA, Maria Aparecida. Universidade Federal de São João del-rei: construção de sua identidade. III Congresso de Pesquisa e Ensino em História da Educação em Minas Gerais, São João del-rei, 2005 (CD-ROM). CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, DE CERTEAU, Michel. A Invenção do Cotidiano. Rio de Janeiro: Vozes, O mundo como representação. Estudos Avançados, São Paulo IEA/USP, n. 5, p. 11, jan./abr., FRAGOSO, Hugo, HAUCK, João Fagundes, BEOZZO, José Oscar, GRIJP, Klaus van der & BROD, Benno. História da Igreja no Brasil, Segunda Época, Petrópolis: Vozes, FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Ed. Graal, 4ª ed., Vigiar e punir: nascimento das prisões, 7ª ed., Petrópolis: Vozes, A ordem do discurso. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio, 13ª ed., São Paulo: Loyola, 2006a. GINZBURG, Carlo. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Cia. das Letras, MOURÃO, Paulo Krüger Corrêa. O ensino em Minas Gerais no tempo do império. Belo Horizonte: Centro Regional de Pesquisas Educacionais, MUNIZ, Diva do Couto Gontijo. Um toque de gênero: história e educação em Minas Gerais ( ), Brasília: Editora Universidade de Brasília/FINATEC, Gênero e Educação: corpos e comportamentos modelados em formas civilizadas e forjas generizadas. II Congresso Brasileiro de História da Educação, Natal, 2002 (CD-ROM).

17 NASCIMENTO, Cecília Vieira. Do mestre à professora: saberes e práticas docentes em seu processo de profissionalização (1872/1906). Anais do II Congresso de Pesquisa e Ensino em História da Educação em Minas Gerais, Uberlândia, MG, 2003, p (CD-ROM). REVEL, Jacques. (org.). Jogos de Escalas: a experiência da microanálise, tradução Dora Rocha, Fundação Getúlio Vargas, Entrevista a Andréa Daher. Topoi Revista de História do Programa de Pós- Graduação em História Social da UFRJ, n. 2, Rio de Janeiro, RIBEIRO, Rúbia Soraya Lelis. As fotografias de André Bello ( ): imagens da modernidade em São João del-rei, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Dssertação de Mestrado.

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