TRANSITANDO PELAS CHAMADAS EM CAPAS DE REVISTA: A TRANSITIVIDADE VERBAL SOB UM OLHAR FUNCIONALISTA

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1 1675 TRANSITANDO PELAS CHAMADAS EM CAPAS DE REVISTA: A TRANSITIVIDADE VERBAL SOB UM OLHAR FUNCIONALISTA Considerações iniciais Gitanna Brito Bezerra UEPB Louise Medeiros Pereira UEPB O homem é um ser social, que vive em comunidade e, conseqüentemente, está em constante relação com o mundo e utiliza a língua, entre outros meios, para o estabelecimento da comunicação com o outro. Este imprescindível processo de interação torna insuficiente uma análise da língua tomando-a como objeto formal abstrato, cuja função é a expressão do pensamento, tal como afirma a abordagem lingüística formalista. Tal constatação deixa transparecer a necessidade de libertar-se da clausura do sistema e encontrar o extralingüístico, as condições discursivas, enfatizando a língua como um instrumento de interação social, que tem a função de promover a comunicação entre os usuários. Esta concepção caracteriza a abordagem funcionalista, que, por observar a língua em uso, enaltece o eixo pragmático semântico sintático na medida em que busca, na situação comunicativa, a motivação para os fatos lingüísticos. Considerando esta sujeição sintática aos aspectos norteadores do contexto real de comunicação e observando, mais especificamente, a categoria da transitividade verbal, vê-se que esta, abordada tradicionalmente como uma propriedade intrínseca ao verbo enquanto item lexical, adquire, sob um enfoque funcionalista, um novo matiz, uma vez que passa ser vista como um continuum, como um complexo de parâmetros sintático-semânticos independentes, que focalizam a efetividade com a qual uma ação se dá e os diferentes ângulos de transferência da ação em uma porção diferente da sentença. Diante desta abrangência de foco, fruto da necessidade de se trabalhar com dados reais de fala ou escrita recortados de contextos efetivos de comunicação, pretende-se, ao realizar uma análise de cunho funcionalista do gênero capa de revista, observar, principalmente, a relação entre a estruturação das chamadas do referido gênero, ressaltando a propriedade da transitividade, e a tríade objetivo da interação - participantes - contexto discursivo, associando-a ao processo de afetação do leitor e de possível aquisição do periódico. Para realização de tal estudo, optou-se pela escolha das revistas Atrevida e Capricho, ambas de circulação nacional e direcionadas a um público-leitor, em sua maioria, feminino, de uma mesma faixa etária. 1. Transitando do Formal para o Funcional A diversidade de posicionamentos referentes a um mesmo fenômeno lingüístico está em consonância com a não-unicidade de concepções teóricas que embasam estudos/pesquisas em geral. Desta forma, explica-se o fato de a transitividade, termo que correntemente designa uma ação que transita de um agente para um paciente, ser observada sob perspectivas diferentes pelo formalismo e pelo funcionalismo, que são pensamentos lingüísticos divergentes. O formalismo, segundo Neves (1997), analisa a forma da língua de maneira primária, umavez que a vê como um objeto abstrato e autônomo, cuja principal função é a expressão do pensamento. A gramática formal, assim, tem uma orientação primariamente sintagmática, tomando a sintaxe como base da língua e colocando-a em situação de independência em relação à semântica e à pragmática. O fenômeno da transitividade verbal, sob esta ótica formalista, é exposto como uma propriedade restrita ao verbo e dotada de uma oposição binária, a qual diz respeito à necessidade ou não de complemento: transitivo ou intransitivo, respectivamente. De acordo com Bechara (2005, p.414), Há verbos cujo conteúdo léxico é de grande extensão semântica; de modo que, se desejamos expressar determinada realidade, temos de delimitar essa extensão semântica mediante o auxilio de outros signos léxicos adequados à realidade concreta.

2 1676 Para tal gramático, esses signos léxicos que proporcionam a delimitação semântica dos verbos são chamados de argumentos, complementos verbais ou objetos (direto, indireto, direto e indireto). Em contrapartida, encontra-se a corrente lingüística denominada funcionalismo, que, ao enfatizar a linguagem e suas relações com o mundo, aborda a língua como instrumento de interação social, cuja função é, portanto, a comunicação. As características expostas por Neves (1997), de uma gramática funcional são: tem orientação primariamente paradigmática, interpreta a língua como uma rede de relações, toma a semântica como base e organiza-se em torno do texto ou discurso. Ao admitir a influência do extralingüístico na estruturação sintática da língua, o funcionalismo rompe com a estagnação e a limitação formais, enaltecendo a mobilidade e a expansão discursivas, como afirma Furtado da Cunha (2008, p.163): Diferentemente das teorias formais, o funcionalismo pretende explicar a língua com base no contexto lingüístico e na situação extralingüística. De acordo com essa concepção a sintaxe é uma estrutura em constante mutação em conseqüência as vicissitudes do discurso, ao qual se molda. Ou seja, há uma forte vinculação entre discurso e gramática: a sintaxe tem a forma que tem em razão das estratégias de organização da informação empregadas pelos falantes no momento da interação discursiva. A repercussão desta teoria lingüística nos Estados Unidos obteve destaque pelo fato de terem sido desenvolvidos estudos em diversas áreas, tal como fizeram os autores Paul Hopper e Sandra Thompson, que se sobressaíram pelos seus estudos individuais no que se refere à transitividade, já que reinterpretaram o conceito tradicional deste princípio. Para estes funcionalistas, não há uma oposição binária entre verbos transitivos e intransitivos, mas eles tratam a transitividade como uma propriedade escalar que focaliza diferentes ângulos da transferência da ação de um agente para um paciente em diferentes porções da oração (FURTADO DA CUNHA, 2008, p.171). Desta forma, a transitividade não é uma propriedade restrita ao verbo, mas presentificada em um continuum de sentidos em construção, cuja codificação se dá motivada por intenções discursivas. Estas são manifestadas através de dez parâmetros sintático-semânticos formulados por Hopper e Thompson, como pode ser observado no quadro abaixo: Transitividade Alta Transitividade Baixa 01 Participantes dois ou mais participantes A e um participante O 02 Cinese ação não-ação 03 aspecto do verbo perfectivo não-perfectivo 04 punctualidade do verbo punctual não-punctual 05 intencionalidade do intencional não-intencional sujeito 06 polaridade da oração afirmativa negativa 07 modalidade da oração realis irrealis 08 agentividade do sujeito agentivo não-agentivo 09 afetamento do objeto afetado não-afetado 10 individuação do objeto individuado não-individuado Figura 1: Parâmetros de transitividade propostos por Hopper e Thompson (1980). De acordo com a presença ou ausência desses parâmetros, a oração pode ser mais ou menos transitiva, à medida que refletirá a maneira como o falante estrutura o seu discurso para atingir seus propósitos comunicativos, devendo o funcionamento verbal ser detectado no contexto em que for produzido. Nesse sentido, segundo Hopper e Thompson (1980 apud FURTADO DA CUNHA, 2008) o texto apresenta diferentes planos discursivos, que distinguem as informações centrais (fundamentais)

3 1677 das periféricas (complementares), destacando-se os enunciados centrais, que apresentam alta transitividade, no plano da figura e os enunciados periféricos, que apresentam baixa transitividade, no plano do fundo. 2. Convite ao Leitor: a capa Como o Funcionalismo procura essencialmente trabalhar com dados reais de fala ou escrita retirados de contextos efetivos de comunicação, evitando lidar com frases inventadas, dissociadas de sua função no ato da comunicação, optou-se, neste trabalho, por analisar as chamadas das capas de revistas, um gênero muito presente em nossa vida social, porém muito pouco estudado. A escolha para a motivação de tal gênero advém do interesse de verificar como se dá a ocorrência da transitividade de acordo com o objetivo da interação, dos participantes e do contexto discursivo. A associação direta entre uma revista e os seus leitores é possível com base nos mais heterogêneos aspectos presentes em sua capa, cujos destaques funcionais recebem as suas chamadas. Estas correspondem a pequenos títulos das matérias de maiores destaques entre as contidas em uma edição e têm como objetivo principal atrair o leitor e remetê-lo para as matérias completas, no interior da publicação. De acordo com Travassos (2003), As chamadas (títulos de capa) [...] desempenham um papel análogo ao dos títulos, realçando os elementos de significação do texto e facilitando a retenção do conteúdo. (p.62) A autora afirma, ainda, que [...] o conjunto formado pelos títulos e subtítulos da capa, do sumário e do texto forma um leque bem definido e distribuído de perspectivas e expectativas, subdividindo em porções razoáveis o conteúdo do texto. (p.65) É de acordo com esse contexto que Travassos (2003) garante que os títulos presentes na capa dão possibilidade de o leitor fazer previsões sobre como um determinado tema será desenvolvido e assim avançar expectativas sobre o conteúdo. Sendo a capa uma das mais importantes propagandas da revista e sabendo da sua importância para sua divulgação e consumo, as chamadas/manchetes, pois, têm de causar impacto, despertar interesse, gerar expectativa, uma vez que os títulos e subtítulos da capa auxiliam a visualizar o assunto de que trata o texto antes mesmo de realizar a leitura (TRAVASSOS, 2003, p. 62). São esses componentes textuais presentes nas capas que permitem ao leitor inteirar-se por antecipação do assunto a ser tratado no corpo da revista. As revistas Atrevida e Capricho são destinadas a um público adolescente, em sua maioria feminino e busca, então, atraí-lo por meio de chamadas criativas, envolventes, utilizando-se de vários recursos lingüístico-visuais para se tornar bem próximas destas leituras (...) as escolhas lingüísticas feitas ao se produzir um enunciado não são aleatórias, mas decorrentes das intenções discursivas (TRAVASSOS, 2003, p.70) garantindo, assim, uma comunicação eficiente e prazerosa. 3. A Transitividade em Funcionamento A proposta de Hopper e Thompson foi feita a partir de análises em textos tipologicamente narrativos. Nesta pesquisa, entretanto, por elegermos as chamadas de capas de revistas destinadas a adolescentes como corpus, esses parâmetros serão abordados mais abrangentemente, olhando-se para o todo da chamada e não oração por oração, sendo necessária uma adequação na interpretação lingüística dos resultados que obtivermos, já que iremos nos deparar com sentenças estruturalmente arrojadas e criativas. De qualquer maneira, para uma análise funcional, seguindo a hipótese da transitividade de Hopper e Thompson, é necessário encontrar, em cada ocorrência, os parâmetros da transitividade. Conforme o quadro apresentado anteriormente, pode-se, assim, sistematizar, nesta análise, cada chamada de acordo com os parâmetros da transitividade alta que aparecem codificados da seguinte forma:

4 1678 I IV II III Figura 2 : Atrevida,Dez/2009. I- Tá na cara! Os traços do rosto dos meninos revelam como ele é na real. : II- Cinese, polaridade, modalidade, Dicas para fugir de problemas da internet. : Cinese, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito. III- IV- As VJs nos contaram seus truques para um cabelo e make perfeitos pro verão : Número de participantes, cinese, aspecto do verbo, punctualidade do verbo, intencionalidade do sujeito, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito, Especial previsões Descubra o que 2009 reserva pra você! : Cinese, intencionalidade do sujeito, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito.

5 1679 I II V III VI IV vv Figura 3: Atrevida, Jan / 2009 I- Cecília Doce Amo Avril Lavigne, internet e tenho 5 perfis no Orkut. : Número de participantes, cinese, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito, II- Xô tédio nas feras! Confira como: customizar tênis e camisetas, fazer máscaras caseiras e enfeites para o seu quarto. : Cinese, intencionalidade do sujeito, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito. III- Amizade- Descubra porque ela faz bem ou nem tanto. : Cinese, intencionalidade do sujeito, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito. IV- Mais linda 50 dicas de beleza pro verão/aprenda a fazer sua sombracelha / produtos a partir de R$ 4. : Cinese, intencionalidade do sujeito, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito, V- Comofas? Arrancamos as respostas deles para as nossas maiores dúvidas. : Número de participantes, cinese, aspecto do verbo, punctualidade do verbo, intencionalidade do sujeito, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito, VI- Curiosidades e Making of do filme Crepúsculo. Frase nominal.

6 1680 III I II IV vv VI v V v Figura 4: Capricho, Dez /2008 I- 38 idéias originais de presentes de Natal por até R$ 50! : Frase nominal. II- Britney Depois do rehab, Brit fala sobre como é difícil achar um cara legal. : Número de participantes, cinese, intencionalidade do sujeito, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito, III- O adeus do RBD / A moda da Katy Perry Chris Brown antes e depois da fama. : Frase nominal. IV- Bronze perfeito! Passo-a-passo para cehgar ao verão com uma cor linda. : Cinese, polaridade, modalidade. V- Vida real Tomava 16 laxantes por dia para emagrecer. : Cinese, intencionalidade do sujeito, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito. VI- Como... Turbinar o seu beijo... Escolher entre dois amores... Evitar roubadas em festas. : Cinese, intencionalidade do sujeito, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito,

7 1681 I IV vv II III V v Figura 5 : Capricho,Jan / I- Como... terminar um namoro vai-e-vem... superar um pé na bunda... ficar longe das mentiras. : Cinese, intencionalidade do sujeito, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito, II- Jonas Brothers Invadimos o camarim da banda e assistimos ao show mais legal do ano! Número de participantes, cinese, aspecto do verbo, punctualidade do verbo, intencionalidade do sujeito, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito, III- As eleições dos melhores de 2008! Britney / Cládia Leitte / Justin /Di Ferrero / HJM. : Frase nominal. IV- 23 looks, makes e penteados para bombar nas festas do fim de ano. : Cinese, intencionalidade do sujeito, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito, V- Vida real Algumas roupas. Foi o que consegui salvar da enchente. : Cinese, aspecto do verbo, punctualidade do verbo, intencionalidade do sujeito, polaridade, modalidade, agentividade do sujeito. Segundo Bechara (2005), a transitividade sustenta-se no conteúdo léxico do verbo, podendo formar predicado simples (cujo núcleo apresenta significado lexical referente a realidades bem concretas; a tradição gramatical chama intransitivos a tais verbos) ou predicados complexos (cujo núcleo constrói-se por verbo de grande extensão semântica, necessitando, portanto, de delimitadores - os argumentos ou complementos verbais - são os verbos transitivos). Entretanto, este posicionamento de Bechara (2005), aqui representante da corrente lingüística formalista exposta por Neves (1997), tem caráter reducionista, o que se justifica, neste caso, através das diferentes formações léxicas e oracionais que aparecem nas capas elencadas. Estas expõem

8 1682 chamadas que apresentam variados graus de transitividade, embora, sob a ótica formalista, a maioria seja simplesmente denominada transitiva e uma minoria intransitiva. Conforme Travassos (2003), as chamadas têm a função de, concisa e atraentemente, já que é um texto breve e responsável por comunicar e persuadir o leitor, expor a temática de uma matéria/reportagem/seção da revista. Esta função explica a ocorrência, em número, de chamadas transitivas, uma vez que, acompanhadas de delimitações semânticas, fornecem informações precisas, direcionadas, evitando, assim, lacunas e dúvidas no que diz respeito à interpretação. A chamada da reportagem principal da revista é a responsável, em grande parte, pelo estabelecimento do primeiro contato do leitor com o periódico, já que se apresenta em destaque e conta com o recurso imagético que compõe o plano de fundo da capa. Como pode ser observado nas análises feitas anteriormente, esta figuratividade é observada nas revistas Atrevida e Capricho, pois são as chamadas principais que têm o maior número dos parâmetros sintático-semânticos formulados por Hopper e Thompson (1980 apud FURTADO DA CUNHA, 2008), enquanto que as chamadas referentes às reportagens secundárias possuem transitividade média, variando de 5 a 6 parâmetros e,mais raramente,nula,que são as frases nominais. Há uma regularidade na organização das chamadas na capa: aquelas mais transitivas encontramse em destaque, geralmente no centro, e as menos transitivas localizam-se mais próximas às bordas, nas áreas periféricas. Eis a associação aos planos discursivos: ser figura ou fundo varia de acordo a intenção discursiva: a relevância da informação a ser compartilhada, se é fundamental ou acessória, varia de acordo com a gradiência da transitividade e com o posicionamento da chamada na capa. A flexibilidade de uma análise funcionalista destas revistas permite, ainda, que, além de considerar orações e períodos, expressões como Comofas?, xô, pé na bunda e muitas frases nominais merecem relevo, já que convergem para a transitividade da capa em geral, remetendo, claramente, a ações que envolvem agentes, objetos afetados, intenções, entre outros parâmetros. Considerações Finais A utilização de uma análise funcionalista neste trabalho superou o tratamento formalista da língua, que é feito a partir de frases soltas, descontextualizadas, em que se desconsidera o uso e torna o estudo da transitividade lacunar, vago e um pouco fora da realidade enunciativa. Explicitou-se, já que o funcionalismo estuda a estrutura gramatical inserida na situação real de comunicação, considerando o objetivo da interação, os participantes e o contexto discursivo, que a transitividade oracional relaciona-se a uma função pragmática, na medida em que codifica as intenções discursivo-pragmáticas do produtor textual. Através da aplicação desta teoria ao gênero capa de revista, enfatizando-se a elaboração das chamadas, verificou-se que a maioria desta apresenta um médio grau de transitividade, com cerca de 5 a 6 parâmetros,e uma pequena parcela possui alta transitividade,com 8 a 10 parâmetros.projetando-se aos planos discursivos e ao designer da capa,viu-se que as chamadas-figura remetem às reportagens principais e,portanto, encontram-se em destaque na capa,mais especificamente na porção central, à proporção que as chamadas-fundo,referentes à seções/ quadros e promoções da revista,localizam-se na periferia da capa. Notou-se, enfim, que a ação de chamar o leitor jovem para a aquisição e leitura da revista é desempenhada, em primeiro plano, pela chamada da reportagem mais importante da revista, que apresenta alto grau de transitividade, e, em segundo plano, pelas outras chamadas componentes da capa, que apresentam baixo ou médio grau de transitividade. Referências BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. rev. ampl. 15ª reimpr. Rio de Janeiro: Lucerna, FURTADO DA CUNHA, Angélica. Funcionalismo. In: MARTELOTTA, Mário Eduardo (org.). Manual de lingüística. São Paulo: Contexto: 2008.p NEVES, Maria Helena de Moura. As duas grandes correntes do pensamento lingüístico: funcionalismo e formalismo. In: A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997.p TRAVASSOS, Tarcísia. Títulos, para que os quero? In: DIONÍSIO, Ângela Paiva, BEZERRA, Normanda da Silva (orgs.). Tecendo textos, construindo experiências. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.

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