MINISTÉRIO DA FAZENDA TERCEIRA SEÇÃO DE JULGAMENTO. De Ofício e Voluntário ª Câmara / 2ª Turma Ordinária Sessão de 30 de janeiro de 2013

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1 Fl Fl MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS TERCEIRA SEÇÃO DE JULGAMENTO Processo nº / Recurso nº Acórdão nº De Ofício e Voluntário ª Câmara / 2ª Turma Ordinária Sessão de 30 de janeiro de 2013 Matéria Auto de Infração Cofins e PIS Importação Recorrentes SAMARCO MINERAÇÃO S. A. FAZENDA NACIONAL ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL COFINS Período de apuração: 04/01/2007 a 30/12/2008 COFINS IMPORTAÇÃO. TRANSPORTE INTERNACIONAL. PRESTADOR DOMICILIADO NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA. O serviço de transporte internacional de mercadorias, realizado por empresa estrangeira, não produz resultado no País, para efeito da incidência da contribuição. ACÓRDÃO GERADO NO PGD-CARF PROCESSO / INTERMEDIAÇÃO DE VENDAS NA EXPORTAÇÃO. PRESTADOR DOMICILIADO NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA. Não há incidência da Cofins Importação na prestação, por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no exterior, de serviços de intermediação de vendas, remunerados mediante comissões, concernentes às exportações realizadas pela pessoa jurídica. PAGAMENTOS DE SOBRESTADIA NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA. Não há incidência da Cofins Importação sobre os pagamentos efetuados a título de demurrage ou sobrestadia relativos às exportações realizadas pela pessoa jurídica. ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP Período de apuração: 04/01/2007 a 30/12/2008 PIS IMPORTAÇÃO. TRANSPORTE INTERNACIONAL. PRESTADOR DOMICILIADO NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA. O serviço de transporte internacional de mercadorias, realizado por empresa estrangeira, não produz resultado no País, para efeito da incidência da contribuição. 1

2 Fl INTERMEDIAÇÃO DE VENDAS NA EXPORTAÇÃO. PRESTADOR DOMICILIADO NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA. Não há incidência da Cofins Importação na prestação, por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no exterior, de serviços de intermediação de vendas, remunerados mediante comissões, concernentes às exportações realizadas pela pessoa jurídica. PAGAMENTOS DE SOBRESTADIA NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA. Não há incidência da Cofins Importação sobre os pagamentos efetuados a título de demurrage ou sobrestadia relativos às exportações realizadas pela pessoa jurídica. Recurso Voluntário Provido Recurso de Ofício Negado Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, Acordam os membros do Colegiado, por maioria de votos, em negar provimento ao recurso de ofício e dar provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto do Relator. Vencida, em ambos os recursos, a conselheira Maria da Conceição Arnaldo Jacó. Fizeram sustentação oral, pela Recorrente, Alessandro Mendes Cardoso, OAB/PR 52114, e, pela Fazenda Nacional, Raquel Godoy de Miranda Araújo Aguiar, Procuradora da PGFN. (Assinado digitalmente) Walber José da Silva Presidente (Assinado digitalmente) José Antonio Francisco Relator Participaram do presente julgamento os Conselheiros Walber José da Silva, José Antonio Francisco, Fabiola Cassiano Keramidas, Maria da Conceição Arnaldo Jacó, Alexandre Gomes e Gileno Gurjão Barreto. Relatório Trata se de recurso de ofício e recurso voluntário (fls a 2182) este último apresentado em 20 de abril de 2012 contra o Acórdão n o , de 27 de fevereiro de 2012, da 1ª Turma da DRJ/BHE (fls a 2132), cientificado em 21 de março de 2012, que, relativamente a auto de infração de Cofins e PIS Importação dos períodos de janeiro de 2007 a dezembro de 2008, considerou a impugnação procedente em parte, nos termos de sua ementa, a seguir reproduzida: 2

3 Processo nº / Acórdão n.º Fl Fl ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL COFINS Período de apuração: 01/01/2007 a 31/12/2008 COFINS IMPORTAÇÃO. TRANSPORTE INTERNACIONAL. PRESTADOR DOMICILIADO NO EXTERIOR. INCIDÊNCIA. Quando o transporte da mercadoria exportada for feito por pessoa jurídica domiciliada no exterior, ocorre a incidência da Cofins Importação pela importação do serviço de transporte internacional de mercadorias. COFINS IMPORTAÇÃO. INTERMEDIAÇÃO DE VENDAS NA EXPORTAÇÃO. PRESTADOR DOMICILIADO NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA. Não há incidência da Cofins Importação na prestação, por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no exterior, de serviços de intermediação de vendas, remunerados mediante comissões, concernentes às exportações realizadas pela pessoa jurídica. COFINS IMPORTAÇÃO. PAGAMENTOS DE DEMURRAGE OU SOBRESTADIA NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA. Não há incidência da Cofins Importação sobre os pagamentos efetuados a título de demurrage ou sobrestadia relativos às exportações realizadas pela pessoa jurídica. ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP Período de apuração: 01/01/2007 a 31/12/2008 PIS IMPORTAÇÃO. TRANSPORTE INTERNACIONAL. PRESTADOR DOMICILIADO NO EXTERIOR. INCIDÊNCIA. Quando o transporte da mercadoria exportada for feito por pessoa jurídica domiciliada no exterior, ocorre a incidência do PIS Importação pela importação do serviço de transporte internacional de mercadorias. PIS IMPORTAÇÃO. INTERMEDIAÇÃO DE VENDAS NA EXPORTAÇÃO. PRESTADOR DOMICILIADO NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA. Não há incidência do PIS Importação na prestação, por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no exterior, de serviços de intermediação de vendas, remunerados mediante comissões, concernentes às exportações realizadas pela pessoa jurídica. PIS IMPORTAÇÃO. PAGAMENTOS DE DEMURRAGE OU SOBRESTADIA NO EXTERIOR. NÃO INCIDÊNCIA. Não há incidência do PIS Importação sobre os pagamentos efetuados a título de demurrage ou sobrestadia relativos às exportações realizadas pela pessoa jurídica. 3

4 Fl Impugnação Procedente em Parte Crédito Tributário Mantido em Parte O auto de infração foi lavrado em 09 de setembro de 2011, de acordo com o termo de fls. 117 a 170. A Primeira Instância assim resumiu o litígio: Foram lavrados contra o contribuinte acima identificado os presentes Autos de Infração, relativos à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins (fls. 02/57) e à Contribuição para o Programa de Integração Social PIS (fls. 58/113), correspondentes a fatos geradores compreendidos entre 04/01/2007 e 30/12/2008, nos montantes respectivos de R$ ,73 e R$ ,16, incluindo multa de ofício e juros de mora. As autuações ocorreram em virtude da falta de recolhimento da Cofins e do PIS incidentes sobre a importação de serviços, nos períodos acima identificados, conforme o Relatório de Auditoria Fiscal, de fls. 117/170, cuja apuração encontra se discriminada nos demonstrativos de fls. 162/168. No Relatório de Auditoria Fiscal a fiscalização descreve as previsões constitucional e legal e os aspectos da hipótese de incidência da Cofins e do PIS na importação de serviços (pessoal, material, quantitativo, espacial e temporal), destacando, quanto ao aspecto espacial, que, no caso de serviços executados no exterior, o resultado do serviço deve ser entendido como o resultado financeiro ou econômico da operação para o contratante do serviço ou para o beneficiário do serviço, no caso do contratante também ser residente ou domiciliado no exterior. Assim, foram lançados os valores incidentes sobre: serviços de frete na exportação, cujo resultado econômico deu se em território nacional; serviços de marketing, relativos ao Contrato de Serviço de Marketing (Marketing Services Agreement) firmado entre a empresa fiscalizada e sua coligada Samarco Iron Ore Europe B. V. (Siobev), cujo resultado dos serviços ocorreu efetivamente no Brasil, tendo em vista tratar se de serviços correlatos às operações administrativas e comerciais da Samarco; serviços de sobrestadia (demurrage), cujo resultado ocorreu no Brasil, uma vez que se trata de serviços derivados de operações de exportação da fiscalizada, com resultado econômico em território nacional; e outros serviços técnicos contratados de residentes ou domiciliados no exterior. A fiscalização frisa que todas as operações referem se a serviços provenientes do exterior prestados por pessoa jurídica domiciliada no exterior, executados no País ou no exterior, cujo resultado se verificou no País, enquadrando se no conceito de importação de serviços previsto na Lei nº , de No caso de serviços executados no exterior derivados de operações de exportação, o resultado econômico da operação ocorreu em território nacional (sede administrativa e operacional da companhia). O fato gerador das contribuições ocorreu na data do pagamento às empresas fornecedoras dos serviços ou na data 4

5 Processo nº / Acórdão n.º Fl Fl do lançamento contábil do crédito do valor, no caso de ausência de pagamento até o dia 31/12/2008. Os dispositivos legais infringidos constam na Descrição dos Fatos e Enquadramento(s) Legal(is) dos referidos Autos de Infração (fls. 57 e 113). Irresignado, tendo sido cientificado em 09/09/2011 (fl. 439), o autuado apresentou, em 10/10/2011, acompanhadas dos documentos de fls /2.106, as suas razões de defesa (fls /1.297), a seguir resumidas: Narrando os fatos considerados pelo fisco na formalização dos presentes lançamentos, aduz, inicialmente, que a autuação é improcedente, devendo ser extinta também, nos termos do art. 156, II, do CTN, a exigência fiscal relativa à contratação de outros serviços, em razão do seu pagamento via Per/Dcomp, em anexo, realizado com o benefício da redução de 50% da multa exigida, nos termos do art. 6º, I, da Lei nº 8.212, de Em seguida, argumenta que, no caso em que os serviços tenham sido prestados no exterior, o resultado a ser verificado no País, exigido pela Lei nº , de 2004, para a incidência das contribuições, deve ser entendido como o resultado do próprio serviço contratado. Dessa forma, para que haja resultado de um serviço no Brasil é necessário que a utilidade (serviço) contratada produza efeitos materiais ou imateriais no país, gerando benefícios imediatos no território nacional, não bastando que o resultado financeiro da contratação (pagamento ao residente no exterior) ou que o resultado econômico do serviço se verifique ou repercuta no país. Do contrário, a norma perderá seu sentido, já que todo serviço importado produz alguma espécie de resultado financeiro ou econômico no país de origem. Isso porque é presumível que os serviços contratados pelo importador sejam pagos por ele próprio, havendo sempre resultado financeiro (pagamento a pessoa jurídica estrangeira) no país. E caso fosse esse o sentido da norma, esta poderia ser afastada desde que as partes elegessem um agente econômico, em outro país, como responsável pelo pagamento do serviço. Também não há como se admitir que o resultado exigido na legislação seja o econômico indireto, uma vez que esse raciocínio inviabilizaria a produção de resultados no exterior, já que o tomador dos serviços sempre possui interesse econômico, ainda que indireto, nos serviços contratados. Assim, a norma elege como elemento de conexão necessário à incidência tributária o resultado imediato do próprio serviço contratado ou a verificação de uma utilidade colhida no território nacional em razão da prestação de serviços por uma pessoa física ou jurídica estrangeira. Destaca que a exposição de motivos da Medida Provisória que deu origem à Lei nº , de 2004, demonstra que a instituição do tributo teve como objetivo estabelecer tratamento isonômico entre os prestadores de serviços residentes e domiciliados no 5

6 Fl exterior e aqueles residentes e domiciliados no Brasil, que já estavam sujeitos à cobrança do PIS e da Cofins. Assim, o intuito da legislação foi a adoção do Princípio do Destino, devendo se entender que o resultado é verificado no Brasil quando a utilidade imediata do serviço implique um benefício à empresa residente no país, ou seja, quando a prestação do serviço beneficie diretamente os estabelecimentos da empresa no território nacional, não se configurando benefício direto o impacto financeiro ou econômico. No presente caso, o resultado imediato dos serviços contratados não foi verificado no território nacional e, além disso, parte das contratações não se referem à aquisição de serviços ou bens, não se enquadrando na regra matriz de incidência tributária. Quanto aos serviços de frete (serviços de transporte marítimo internacional prestados por empresas estrangeiras), é equivocado o entendimento da fiscalização de que, apesar de os serviços de transporte destinarem mercadorias para o exterior, em razão de operações de exportação, o resultado do serviço teria sido verificado no Brasil, considerando que o resultado econômico das exportações se verifica no território nacional. Como já mencionado, o resultado exigido pela legislação não pode ser o resultado econômico indireto, mas sim o resultado imediato do próprio serviço prestado, que, no caso, é a entrega das mercadorias no destino final, quando há a consumação do serviço contratado. Assim, não há dúvidas de que o resultado dos serviços a entrega das mercadorias não foi verificado no Brasil, mas sim no país de destino das mercadorias. Nesse sentido, cita Soluções de Consulta proferidas pelas Superintendências Regionais da Receita Federal. No que diz respeito aos valores de comissões pagas a agentes sobre as operações de exportação, lançados na DIPJ sob a rubrica importações de serviços de pessoas vinculadas, em vez de a fiscalização se ater ao objeto dos pagamentos, os quais se referem às comissões pagas a agentes estrangeiros (Samarco Iron Ore Europe B. V.) em razão de vendas por eles praticadas, se deteve aos outros serviços relacionados no contrato firmado entre a Samarco e sua coligada estrangeira, que não possuem qualquer relação com as remessas feitas ao exterior e, equivocadamente, classificou as operações como serviços de marketing. Não foi transcrito no Relatório de Auditoria Fiscal o trecho do contrato que trata das comissões que devem ser pagas, em razão das vendas realizadas pela coligada. Assim, embora o contrato firmado tenha sido denominado de Contrato de Serviços de Marketing, há previsão expressa para pagamento de comissão em razão das vendas de exportação realizadas pela empresa coligada. Como os pagamentos realizados se referem às comissões de venda de exportação, constando tais informações também nas invoices, não há dúvidas que as remessas feitas ao exterior não estão relacionadas a serviços de marketing, estando equivocada tal classificação. E por se tratar de pagamentos de comissões de vendas de exportação, cujo resultado imediato ocorreu no exterior (vendas de exportação), não incidem sobre as remessas a Cofins e o PIS importação, conforme o entendimento da Receita Federal manifestado em Soluções de Consulta que transcreve. 6

7 Processo nº / Acórdão n.º Fl Fl Em relação aos valores pagos a título de demurrage ou sobrestadia, relativos às exportações de mercadorias, a fiscalização entendeu que tais contratações produziram resultado econômico no Brasil, estando sujeitas à incidência do PIS e da Cofins importação. Porém, como já exposto, as operações que destinam mercadorias ao exterior não possuem resultado direto no Brasil, mas sim no exterior, local para onde se destinam as mercadorias, conforme entendimento expresso em diversas respostas a consultas da própria Receita Federal, que vinculam a não incidência das contribuições às operações diretamente envolvidas nas exportações. Além disso, a demurrage ou sobrestadia é uma taxa paga em razão da demora ou avanço do tempo pactuado para a permanência do navio ou do equipamento (contêiner) no porto (quando da exportação de mercadorias), que gera despesas e prejuízos ao armador ou ao dono do equipamento, ou seja, não remunera nenhuma prestação de serviços, já que não há qualquer contraprestação que justifique os referidos pagamentos, aproximando se os mesmos de uma indenização (taxa de natureza punitiva) ou de um aluguel, em razão da demora no uso do porto ou das pranchas de carga e descarga. Dessa forma, por não se tratar a demurrage ou sobrestadia de prestação de serviços ou de aquisição de bens, não deve incidir o PIS e a Cofins importação, ainda que se considere que as importações de serviços ou outras contratações relativas às exportações produzem resultado imediato no Brasil. Por fim, requer o cancelamento integral do Auto de Infração e a juntada posterior de documentos e a produção de outros meios de provas admitidas em Direito, atestando pela autenticidade dos documentos que acompanham a defesa. Conforme ementa anteriormente reproduzida, a Primeira Instância excluiu da base de cálculo as comissões devidas pela intermediação de vendas relacionadas às exportações e os valores relativos a sobre estadia. No recurso, a Interessada insurgiu se contra a manutenção do auto de infração em relação aos serviços de fretes internacionais, sob os fundamentos seguintes: (i) o r. acórdão recorrido, ao manter a exigência, incorreu em manifesta modificação do critério jurídico adotado inicialmente pela Fiscalização e ainda não indicou qualquer dispositivo legal para fundamentar a nova exigência, (ii) o fato de as empresas transportadoras serem estrangeiras não é suficiente para caracterizar a incidência dos PIS e da Cofins importação, sendo que a exigência fiscal é manifestamente indevida, nos termos da legislação que rege a matéria e, ainda, (iii) a manutenção da exigência implica tratamento tributário anti isonômico, ao contrário do entendimento adotado pelo r. acórdão recorrido. Em relação ao primeiro item, alegou a Recorrente que a autuação teria considerado que os serviços seriam executados no exterior, enquanto que o acórdão de primeira instância teria entendido que os serviços não ocorreram integralmente no exterior e seu resultado não teria ocorrido no território nacional. A seguir, tratou das hipóteses de revisão de ofício do lançamento. 7

8 Fl Quanto ao segundo item, afirmou a inocorrência de serviço ou resultado de serviço no Brasil, analisando o significado da palavra resultado, para concluir que ele ocorre com a entrega das mercadorias nos seus destinos finais. Finalmente, em relação à inocorrência de tratamento anti isonômico, afirmou que o acórdão teria desconsiderado o fato de que as operações de transporte internacional de cargas ou passageiros, prestadas por empresas nacionais, são isentas do PIS e da Cofins, nos termos da Instrução Normativa n. 247, de 21 de novembro de 2002 [...]. A Fazenda Nacional apresentou contrarrazões às fls a 2198, argumentando, inicialmente, não ter ocorrido modificação de critério jurídico pelo acórdão de primeira instância. Segundo a PFN, se fosse o caso, haveria nulidade do acórdão e não do lançamento. Ademais, o acórdão teria apenas se aprofundado na análise da questão e o lançamento teria obedecido a todos os critérios previstos em lei. Acrescentou que não teria ocorrido cerceamento de defesa, uma vez que não haveria, segundo entendimento consolidado da Câmara Superior de Recursos Fiscais, nulidade sem prejuízo. Por fim, analisou a hipótese de incidência das contribuições na importação, destacando o seguinte: Mais uma vez, entende a Fazenda Nacional não assistir razão à recorrente, na medida em que da simples leitura da norma de incidência do PIS e da Cofins sobre a importação de serviços, percebe se que aquelas contribuições são devidas sempre que houver a contratação, por uma empresa brasileira, de serviços provenientes do exterior, prestados por pessoas jurídicas ali residentes ou domiciliadas, quer sejam eles executados no Brasil, quer sejam eles prestados no exterior, não havendo, portanto, outra limitação qualquer à incidência daquelas contribuições. Não fosse bastante tal constatação, não há que se negar que os serviços ora debatidos (fretes na exportação de mercadorias e intermediação de vendas no exterior) têm seus resultados, inegavelmente, verificados no País, consoante previsão do inciso II do 1º do art. 1º da Lei /04. Para que se chegue ao verdadeiro alcance do que seria um serviço cujo resultado se verifique no Brasil, há que se responder a duas indagações: (i) a primeira diz respeito ao verdadeiro beneficiário do serviço, à pessoa física ou jurídica que consome o serviço, (ii) a segunda relaciona se aos verdadeiros resultados do serviço prestado, aos objetivos da contratação e da prestação. No que concerne ao beneficiário dos serviços, não há dúvidas de que se cuida da Samarco Mineração S/A, por consubstanciar a pessoa jurídica que usufruiu as utilidades geradas pela prestação dos serviços contratados. Fica, assim, a questão em torno dos efeitos da prestação de serviços. 8

9 Processo nº / Acórdão n.º Fl Fl Quanto ao ponto, não pode haver dúvidas de que o efeito imediato do contrato de frete é o cumprimento, por parte da Samarco de diversos encargos e obrigações que eram seus, assim como a implementação de objetivos que diziam com seu próprio objeto social (aumento das exportações). No que concerne aos serviços de intermediação de vendas, seu efeito imediato é o incremento nas vendas para o exterior dos produtos fabricados pela recorrente. Tais efeitos (resultados), visto que diretamente relacionados com o atendimento de necessidades empresariais da recorrente, são verificados aqui no Brasil. É o relatório. Voto Conselheiro José Antonio Francisco, Relator Os recursos satisfazem os requisitos de admissibilidade, deles devendo se tomar conhecimento. Em relação ao recurso de ofício, há duas matérias em discussão: as comissões devidas pela intermediação de vendas relacionadas às exportações e os valores relativos a sobre estadia. Em relação à primeira, destacou a Primeira Instância que, embora os contratos da Interessada com a empresa Samarco Iron Ore Europe B. V. Siobev fossem denominados de serviços de marketing, ficou demonstrado nos autos que os valores relacionados pela Fiscalização referiram se, na realidade, a comissões proporcionais às vendas de exportação. As provas de tais conclusões estão nas fls. 344 a 408 (notas de crédito) e 409 a 417 (contabilização), restando, portanto, demonstrado que não se tratou de serviços de marketing mas, sim, de intermediação. Em relação ao segundo item, trata se da desqualificação da sobre estadia como serviço, por representar indenização por utilização do navio por tempo superior ao pactuado, fato demonstrado pela Primeira Instância. Além disso, a sobre estadia assemelha se muito mais à locação (afretamento de navio) do que ao frete em si, sendo que aquela claramente não tem natureza de serviço. Portanto, em ambos os casos, cabe razão ao acórdão de Primeira Instância, adotando se os seus demais fundamentos, com fulcro no art. 50, 1º, da Lei n , de Em relação ao recurso voluntário, restou a matéria referente aos fretes. No tocante à alegação de modificação de critério jurídico, tal figura não se aplica ao processo administrativo fiscal. 9

10 Fl De fato, como asseverado pela Fazenda Nacional em suas contrarrazões, o art. 146 do CTN aplica se aos entendimentos gerais do Fisco em relação a determinada matéria. Supondo se que, por uma determinada interpretação da lei adotada previamente, não seja devido tributo, a revisão do critério jurídico para outro que implique a incidência de tributo somente poderia ser aplicada aos fatos geradores futuros. Tal hipótese nada tem a ver com o que pretendeu alegar a Interessada em seu recurso, em que afirma ter a Primeira Instância, na realidade, alterado o fundamento do lançamento. Entretanto, nem em relação a tal matéria tem razão a Recorrente, uma vez que, segundo o que descreveu no recurso, teria havido uma alteração da interpretação dos fatos (sobre onde ocorreu, começou, terminou ou produziu efeitos a prestação de serviços) e não da lei. lançamento. Não se poderia, assim, falar em alteração da fundamentação legal do Igualmente não se trata de revisão de ofício do lançamento, que ocorre somente quando a autoridade fiscal efetua novo lançamento de ofício à vista, em regra, de fato novo. Passa se ao exame do mérito. No caso dos autos, a Fiscalização entendeu que o resultado a ser produzido no País, para caracterizar a hipótese de incidência das contribuições, seria o resultado financeiro para o remetente. A DRJ considerou que tal critério não seria suficiente, mas acrescentou que o serviço começaria no País e terminaria no exterior, representando importação de serviço, caso o transportador fosse domiciliado no exterior. O frete internacional, no caso, retira uma mercadoria do território nacional (daí produziria efeito no País), mas não é essa a essência do serviço, que consiste no transporte da mercadoria até o destino no estrangeiro. O efeito de retirar a mercadoria do País não se confunde com o resultado, que é a sua entrega ao destinatário. fora do País. Trata se, portanto, de serviço contratado no exterior que produz resultado Não é o caso da importação, por exemplo, em que a entrega do produto seria efetuada no País, exemplo a que se aplicaria o dispositivo legal em questão. A Lei n , de 1998, que trata do transporte multimodal de cargas, estabelece os seguintes conceitos devidamente destacados: Art. 2º Transporte Multimodal de Cargas é aquele que, regido por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte, desde a origem até o destino, e é executado sob a responsabilidade única de um Operador de Transporte Multimodal. 10

11 Processo nº / Acórdão n.º Fl Fl Parágrafo único. O Transporte Multimodal de Cargas é: I nacional, quando os pontos de embarque e de destino estiverem situados no território nacional; II internacional, quando o ponto de embarque ou de destino estiver situado fora do território nacional. Art. 3º O Transporte Multimodal de Cargas compreende, além do transporte em si, os serviços de coleta, unitização desunitização, movimentação, armazenagem e entrega de carga ao destinatário, bem como a realização dos serviços correlatos que forem contratados entre a origem e o destino, inclusive os de consolidação e desconsolidação documental de cargas Muito embora tratem os autos de caso que utiliza uma só modalidade de transporte, é certo que o contrato de prestação de serviço engloba a coleta, união de cargas e movimentação até o veículo que fará o transporte para o exterior e, a partir daí, o transporte internacional em si e a movimentação, desunitização e entrega da carga ao destinatário. Como se discute um contrato complexo de prestação de serviços, não se pode assumir que uma parte dos serviços contida no contrato justifique a incidência das contribuições sobre todo o objeto do contrato. Em outras palavras, não é pelo fato de haver a coleta no País serviço que tem um preço muito inferior ao do contrato integral, que todas as demais operações possam ser consideradas acessórias da primeira, quando o que ocorre é exatamente o oposto. Em resumo, considerando o resultado do serviço como seu aspecto financeiro, somente obtém o resultado a empresa transportadora, que recebe pela sua execução. Não se utiliza o termo resultado como despesa, que é o efeito que o contrato tem para o remetente. Sob o ponto de vista do serviço prestado, o resultado é a entrega da mercadoria ao destinatário, pois não se pode ignorar que há uma suposta compra de mercadoria pelo destinatário, que representa uma exportação. Portanto, estar se ia falando de uma importação de serviços para realizar uma exportação de mercadoria, o que seria uma contradição. No sentido defendido pela Interessada, a Medida Provisória n , de 2001, art. 14, isenta do PIS e da Cofins as receitas decorrentes do transporte internacional de cargas ou passageiros (que não envolve necessariamente prestação de serviço) e de frete de mercadorias transportadas entre o País e o exterior pelas embarcações registradas no REB, de que trata o art. 11 da Lei n , de Por pressuposto, o critério pré legal da isenção é a não exportação de tributos, pois, embora não se trate de tributos indiretos abrangidos por imunidade constitucional, os efeitos econômicos da incidência das contribuições sobre produtos e serviços exportados é semelhante. Muito embora se trate de questões pré legais, como foi a análise da exposição de motivos citada no acórdão de primeira instância, verifica se que não faz sentido a incidência de PIS e Cofins importação sobre tais serviços. 11

12 Fl À vista do exposto, voto por negar provimento ao recurso de ofício e por dar provimento ao voluntário. (Assinado digitalmente) José Antonio Francisco 12

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