INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS

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1 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS MISSÃO Desenvolver e promover informações científicas sobre o manejo responsável dos nutrientes de plantas para o benefício da família humana N MARÇO/2010 OTIMIZAÇÃO DA APLICAÇÃO DE CORRETIVOS AGRÍCOLAS E FERTILIZANTES Pedro Henrique de Cerqueira Luz 1 Rafael Otto 2 Godofredo Cesar Vitti 2 Thiago Aristides Quintino 3 Wellington Sacco Altran 2 Regis Ikeda 2 1. INTRODUÇÃO Para obter sucesso no manejo químico das culturas é necessário levar em consideração conhecimentos das áreas de nutrição mineral de plantas, fertilidade do solo, adubos e adubação e tecnologia da aplicação de corretivos e fertilizantes. Atualmente, observa-se que as informações sobre manejo da adubação, considerando a utilização de corretivos e fertilizantes e seu efeito na fertilidade do solo e na nutrição mineral de plantas, estão bem consolidadas e já dispõe de resultados práticos para os agricultores. Todavia, nota-se que a tecnologia de aplicação dos corretivos e fertilizantes um dos fatores determinantes para o aumento da eficiência no fornecimento de nutrientes para o sistema solo-planta muitas vezes não recebe a devida atenção por parte do produtor. A tecnologia de aplicação envolve diversas áreas do conhecimento agronômico, como propriedades dos corretivos e fertilizantes, máquinas aplicadoras, fertilidade do solo e nutrição mineral de plantas. Desta forma, para que se possa alcançar êxito na aplicação dos corretivos e fertilizantes, devem ser considerados vários aspectos ligados à tecnologia de aplicação, os quais serão discutidos a seguir, associados aos resultados de testes de aplicação de corretivos e fertilizantes que foram conduzidos em condições de campo. Veja também neste número: A importância do enxofre na agricultura brasileira IPNI em Destaque Divulgando a Pesquisa Painel Agronômico Cursos, Simpósios e outros eventos Publicações Recentes Ponto de Vista CARACTERÍSTICAS DOS CORRETIVOS E FERTILIZANTES As características físicas, químicas e físico-químicas dos fertilizantes e corretivos são determinantes para o desempenho qualitativo e quantitativo da aplicação. Abreviações: ABNT = Associação Brasileira de Normas Técnicas; CS = coeficiente de simetria; GPS = sistema de posicionamento global; MAPA = Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; PRNT = poder relativo de neutralização total; SIG = sistema de informação geográfica. 1 Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo (FZEA/USP), Pirassununga, SP; phcerluz@usp.br 2 Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Piracicaba, SP. 3 Usina Açucareira São Manoel S.A., Fazenda Boa Vista, São Manuel, SP. PRÊMIOS IPNI SCHOLAR AWARD E SCIENCE AWARD Se você é um candidato, faça já sua inscrição! Mais detalhes na página 21 Nota: As opiniões expressas nos artigos não refletem necessariamente as opiniões do IPNI ou dos editores deste jornal. INTERNATIONAL PLANT NUTRITION INSTITUTE - BRASIL Rua Alfredo Guedes, Edifício Rácz Center, sala Fone/Fax: (19) Website: ipni@ipni.com.br Piracicaba-SP, Brasil INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 MARÇO/2010 1

2 2.1. Corretivos As características físicas dos corretivos (calcário e gesso), como umidade, granulometria e ângulo de repouso, são mais determinantes da eficiência da aplicação do que as características químicas. Para os produtores, a umidade é um dos principais fatores que dificultam a aplicação do calcário, considerando que nesse insumo não há limites de garantia de teor mínimo, o que implica na variabilidade de valores encontrados nos produtos comerciais. Levantamento realizado em cargas comerciais do produto mostrou valores de umidade variando de 2,1% até cerca de 15%. Para o gesso essa variável é ainda mais crítica, como se observa nos dados de Coelho et al. (1992), com valores de 23,6% a 28,5% de umidade, em contraste com o de Luz (1995), de 35% de umidade. A granulometria dos corretivos é outro fator muito importante, principalmente quando são utilizados equipamentos que fazem lançamento mecânico do insumo. Normalmente, os corretivos apresentam granulometria classificada como pó ou farelado, pois geralmente são pouco solúveis, e em função da estratégia de ação da correção do solo é necessário colocá-los em contato com grande volume de solo para promover maior reação. Um produto que apresenta grande variação na granulometria ficará sujeito à segregação quando aplicado mecanicamente por lançamento. As partículas com maior tamanho e densidade atingirão maiores distâncias, comparadas às partículas menores e menos densas. Assim, quanto maior a uniformidade do produto, menor a segregação na aplicação. Os calcários apresentam granulometria que varia desde a peneira ABNT 10 (2,00 mm) até a peneira 50 (0,30 mm), frações essas que afetam sua reatividade no solo na unidade de tempo. Sendo assim, a eficiência relativa é de 20% para a fração retida na peneira 20 (0,84 mm), 60% para a que fica na peneira 50 (0,30 mm) e 100% para a fração que passa nesta última, para um período de cerca de 50 dias. Como a reatividade é utilizada para o cálculo do poder relativo de neutralização total (PRNT) do calcário, juntamente com o equivalente de carbonato de cálcio (ECaCO 3 %), seu valor afetará o valor do potencial de reação do calcário no solo. Isto significa que a segregação do produto altera o PRNT na faixa de aplicação. Todo produto sólido, na forma granulada ou pó, quando é descarregado em queda livre forma um monte, cujos taludes (lateral do cone) apresentam um ângulo de inclinação característico, denominado de ângulo de repouso. Tal ângulo funciona como um indicador da tendência de escoamento do produto dentro dos distribuidores/ aplicadores, de forma que quanto maior o valor do ângulo, menor a facilidade de escoamento. O ângulo de repouso varia principalmente em função da granulometria (tamanho, forma e aspereza) e da umidade do produto, e irá influenciar diretamente a fluidez ou a escoabilidade do produto no mecanismo aplicador e distribuidor das máquinas aplicadoras. Essa propriedade foi avaliada em alguns corretivos e fertilizantes (Luz, P.H.C., dados não publicados), obtendo-se valores de ângulo de repouso de 42% para gesso, 40% para calcário, 36% para mistura de grânulos e 32% para uréia. Observa-se que os corretivos apresentam maior ângulo de repouso que os fertilizantes, o que implica em maior dificuldade na aplicação, no campo, de corretivos, comparada à aplicação de fertilizantes Fertilizantes Para os fertilizantes, as características físicas, químicas e fisico-químicas devem ser levadas em consideração quando se discutem aspectos relacionados à tecnologia de aplicação. As principais características que devem ser analisadas são: estado físico, granulometria, dureza dos grânulos, fluidez ou escoabilidade, densidade, higroscopicidade e empedramento. Quanto ao estado físico, os fertilizantes são classificados em sólidos, líquidos e gasosos, sendo que, na agricultura brasileira, a forma mais utilizada é a sólida. Fertilizantes líquidos são utilizados por algumas empresas, principalmente as do setor sucroalcooleiro (canade-açúcar), podendo-se também incluir empresas do setor de papel e celulose e de citricultura. A principal vantagem dos fertilizantes líquidos reside na sua melhor qualidade de distribuição, pois são menos sujeitos à segregação. Já o uso de fertilizante no estado gasoso refere-se ao emprego direto da amônia anidra. Embora apresente o menor custo por unidade de nutriente, esta forma não é utilizada no Brasil. Segundo a Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a granulometria dos fertilizantes é avaliada por peneiras e dividida em seis grupos, de acordo com o diâmetro das partículas, conforme consta na Tabela 1. Devido à estratégia de ação físico-química no sistema solo-planta, com Tabela 1. Granulometria dos fertilizantes e corretivos segundo a legislação em vigor. Natureza física Especificação granulométrica Peneira Passante Retido Granulado e mistura granulada: produto constituído de partículas em que 4 mm (ABNT nº 5) 95% mínimo 5% máximo cada grânulo contenha os elementos declarados ou garantidos do produto 1 mm (ABNT nº 18) 5% máximo 95% mínimo Mistura de grânulos: produto em que os grânulos contenham, separadamente 4 mm (ABNT nº 5) 95% mínimo 5% máximo ou não, os elementos declarados ou garantidos do produto 1 mm (ABNT nº 18) 5% máximo 95% mínimo Microgranulado 2,8 mm (ABNT nº 7) 90% mínimo 10% máximo 1 mm (ABNT nº 18) 10% máximo 90% mínimo Pó 2,0 mm (ABNT nº 10) 100% 0% 0,84 mm (ABNT nº 20) 70% mínimo 30% máximo 0,3 mm (ABNT nº 50) 50% mínimo 50% máximo Farelado fino 3,36 mm (ABNT nº 6) 95% mínimo 5% máximo 0,5 mm (ABNT nº 35) 75% máximo 25% mínimo Farelado 3,36 mm (ABNT nº 6) 95% mínimo 5% máximo 0,5 mm (ABNT nº 35) 25% máximo 75% mínimo Farelado grosso 4,8 mm (ABNT nº 4) 100% 0% 1,0 mm (ABNT nº 18) 20% máximo 80% mínimo Fonte: MAPA (2007). 2 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 MARÇO/2010

3 enfoque na nutrição mineral das plantas, via de regra os fertilizantes apresentam os nutrientes em forma mais solúvel e, portanto, mais disponível para as plantas. Nesse sentido, além do tamanho dos grãos, o seu formato também é importante, e a forma granulada é a mais comum e também a que apresenta melhor desempenho, considerando os aspectos de fluidez, higroscopicidade e empedramento, pois implica em menor superfície de contato e exposição ao meio. No caso dos fertilizantes, a segregação pode ocorrer tanto no transporte e manuseio do produto (sacos de 50 kg ou big bag de 500 a kg) quanto na aplicação no campo, como demonstrado no esquema apresentado na Figura 1. Em ambos os casos, o problema torna-se ainda maior com o uso de produtos contendo mais de um nutriente (misturas N-P-K), embora também ocorra com o uso de um produto simples. Quando um fertilizante que apresenta grânulos de tamanhos distintos é submetido ao lançamento mecânico, poderão ocorrer variações na dosagem e nos teores dos nutrientes ao longo da faixa de aplicação. Nesse sentido, avaliou-se a variação transversal da composição química de um fertilizante , composto da mistura de uréia e cloreto de potássio, aplicado por equipamento com mecanismo dosador gravitacional e mecanismo distribuidor tipo pendular (Figura 2) (Luz, P.H.C., dados não publicados). Os resultados demonstraram uma variação expressiva nos teores de N-K da fórmula ao longo da faixa de aplicação, causada pela variação no peso dos grânulos da uréia (mais leves) e do cloreto de potássio (mais pesados). Maiordiâmetro e de ns idade Distância Menor diâmetroe densidade Distância Figura 1. Aplicação de grânulos de fertilizante com diâmetros distintos, pela mesma máquina aplicadora, evidenciando o efeito da segregação na aplicação no campo. A dureza dos grânulos é função da matéria-prima utilizada na fabricação do insumo e da umidade do ambiente, podendo apresentar comportamentos denominados de moles até muito duros, que estão associados à sua dissolução e à tendência de rompimento ou quebra. Quando moles, ficam suscetíveis à quebra, porém terão fácil dissolução, enquanto os duros terão tendência contrária. O fato de apresentar tendência de quebra está relacionado aos cuidados no empilhamento e ao comportamento nos dosadores volumétricos, principalmente nos helicoidais, enquanto a facilidade de dissolução está voltada à disponibilidade dos nutrientes para as plantas. A fluidez ou escoabilidade, já discutida para os corretivos, está muito associada à granulometria e à umidade do produto. No caso particular dos fertilizantes, a fluidez é intimamente dependente da higroscopicidade. Embora os fertilizantes apresentem boas características de escoamento, devido às características fisico-químicas dos grânulos, ficam sujeitos à umidade do ar e apresentam umidades relativas críticas variadas e, por isso, dificuldade de fluir nos dosadores e distribuidores das adubadoras. Além de afetar a aplicação no campo, a absorção de água pelo fertilizante leva ao empedramento, principalmente quando armazenado, o que terá reflexos negativos no momento de distribuí-los no campo Modos de aplicação Para os corretivos e fertilizantes, há três modos principais de aplicação, quais sejam: a) a lanço, b) em faixa e c) em linhas ou sulco. A adoção de um ou outro tipo está relacionada com o produto a ser aplicado, com a cultura a ser explorada e com a fase do sistema produtivo. No caso de calcário, gesso e fosfatos, geralmente a recomendação é a aplicação a lanço em área total, devendo-se utilizar os distribuidores que fazem distribuição a lanço, como será visto mais adiante. Nas condições de culturas perenes, existe a possibilidade de aplicação dos corretivos e fertilizantes em faixa, quando se deseja alterar com maior intensidade as propriedades químicas do solo numa faixa pré-determinada. Para tanto, são utilizados os aplicadores a lanço, porém com o uso de dispositivo específico para o direcionamento do produto em faixa. Tal dispositivo é chamado de direcionador, podendo-se regular a largura da faixa bem como a posição a ser colocado o insumo. Por outro lado, o modo de aplicação mais utilizado para os fertilizantes é o localizado em linha ou filete contínuo ou em sulco, que direciona a distribuição do produto próximo às linhas de semeadura ou plantio, visando fornecer os nutrientes para o sistema radicular das plantas, quer no ato de semeadura/plantio, quer em cobertura com a cultura já implantada. Figura 2. Segregação química do fertilizante (mistura de uréia e cloreto de potássio) ao longo da faixa de aplicação em equipamento com mecanismo dosador gravitacional e mecanismo distribuidor pendular. Fonte: LUZ, P.H.C. (dados não publicados). 3. EQUIPAMENTOS DISTRIBUIDORES Quando se pretende discutir tecnologia de aplicação, deve-se dar especial atenção à máquina. Sendo assim, serão apresentados a seguir os principais aspectos das máquinas para aplicação de corretivos e fertilizantes, destacando-se os componentes de particular interesse. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 MARÇO/2010 3

4 3.1. Aplicadores a lanço As máquinas destinadas à aplicação de calcário, gesso e fosfatos pertencem ao grupo dos aplicadores de corretivos. Estes podem ser tratorizados, normalmente os mais utilizados, ou autopropelidos, como os caminhões com caçamba aplicadora. A Figura 3 apresenta um esquema geral dos aplicadores de corretivos, com os seus principais elementos constituintes. Ênfase será dada ao distribuidor e ao dosador, pois afetam diretamente o desempenho da aplicação. Figura 3.Esquema dos elementos constituintes de um aplicador de corretivos. O mecanismo dosador é o responsável pelo fluxo do produto do depósito para o distribuidor, ou seja, pela dosagem do corretivo ou fertilizante. De acordo com Mialhe (1986), o mecanismo dosador pode ser gravitacional ou volumétrico. No dosador gravitacional o fluxo de produto do reservatório ao distribuidor ocorre por gravidade, sendo auxiliado, em alguns casos, por um agitador mecânico, que opera sobre um orifício de abertura regulável. No mercado brasileiro, encontramos dosador gravimétrico associado com distribuidor pendular, centrífugo, com um ou com dois discos. Por outro lado, o dosador volumétrico promove um fluxo, com um determinado volume de produto, o qual é controlado de maneira contínua, sendo retirado do fundo do depósito e encaminhado ao distribuidor. Os principais tipos de mecanismos volumétricos são: a) esteira; b) roseta e c) prato giratório. Os dosadores volumétricos são acionados por elementos mecânicos que possibilitam a manutenção ou regularidade da vazão. Os elementos mecânicos, por sua vez, são acionados pelos seguintes sistemas mecânicos: a) roda de terra; b) tomada de potência do trator e c) motor hidráulico. Atualmente, o principal avanço tecnológico nos dosadores diz respeito ao acionamento por motor hidráulico, que possibilitou o desenvolvimento da tecnologia de aplicação em taxa variável, ou seja, a vazão do corretivo ou fertilizante varia em função da rotação do motor hidráulico, que por sua vez responde ao comando de um sistema eletro-mecânico comandado por computador, que processa os mapas de recomendação de adubação. Esses mapas de recomendação são fruto da amostragem georreferenciada da fertilidade do solo, diferentemente da amostragem tradicional em ziguezague no campo, que leva à dosagem fixa por área. O mecanismo distribuidor é aquele responsável pela efetiva aplicação do produto, que vem do dosador, no solo ou na planta, podendo fazê-lo em queda livre ou por lançamento mecânico, dando origem ao perfil transversal da aplicação, que será discutido posteriormente. Os princípios de distribuição caracterizam os tipos de distribuidores, sendo, de acordo com Mialhe (1986), classificados em queda livre, força centrífuga e movimento pendular. O tipo queda livre promove a distribuição do corretivo por ação da gravidade, caindo livremente sobre a superfície do solo, podendo ser em linhas espaçadas de 10 a 15 cm, que é a mais comum, ou em faixas finas. Os principais representantes desse distribuidor no mercado são os conhecidos como tipo cocho, podendo estar associados ao dosador gravimétrico ou volumétrico com esteira transversal. O distribuidor centrífugo se caracteriza pelo lançamento radial do corretivo, utilizando, para tanto, de um ou dois discos (rotores) horizontais. Estes discos possuem aletas dispostas radialmente, podendo ser fixas ou não e, quanto à forma, retas ou curvilíneas. No mercado brasileiro são conhecidos como distribuidores centrífugos com um ou dois discos e são amplamente utilizados para aplicação de corretivos, principalmente calcário, sendo normalmente tracionados por trator. Uma tendência que está sendo observada para culturas que necessitam de preparo de solo de grandes áreas de uma única vez, como é o caso da cana-de-açúcar, é a instalação do depósito com o mecanismo dosador tipo esteira central sobre o eixo de um caminhão, tornando-se um aplicador autopropelido. A principal vantagem deste tipo de equipamento é o elevado rendimento e a versatilidade na aplicação de diversos produtos, como calcário, gesso e fontes de fósforo. O tipo pendular é aquele distribuidor que possui um tubo horizontal, ligado a um mecanismo excêntrico que descreve um movimento pendular. É usado por produtores médios ou pequenos, por se tratar de um equipamento de pequeno investimento; todavia, apresenta baixa capacidade de carga, devido ao fato de ser acoplado ao engate de três pontos do trator, além de estar associado a dosadores gravimétricos Aplicadores em linha Os distribuidores em linha geralmente estão associados com a aplicação de fertilizantes, dispondo-os ao lado ou abaixo das sementes, ou em superfície ao lado ou em cima das linhas da cultura. Desta forma, o mecanismo distribuidor geralmente é do tipo queda livre, com tubo de saída individual por linha. Por outro lado o mecanismo dosador pode ser do tipo: a) helicoidal ou rosca sem fim; b) roseta; c) prato giratório ou discos horizontais rotativos; d) correias ou correntes e e) cilindros canelados. Atualmente, o mecanismo dosador em linha mais utilizado pelos fabricantes é do tipo helicoidal (Figura 4), que consta de um parafuso colocado sob o depósito de fertilizante, que é acionado por um sistema de transmissão por engrenagens, sendo que a vazão de fertilizante é função da especificação do helicóide, referente aos diâmetros interno e externo e do passo ou distância entre as espirais, e da velocidade de acionamento. Os dosadores de rotores denteados foram muito utilizados nas semeadoras de grãos miúdos, sendo montados no fundo do depósito de fertilizante. É composto por um rotor denteado, disposto de modo horizontal, que gira sobre uma placa de apoio que contém o orifício de saída do fertilizante. A vazão do fertilizante é dada pela velocidade de rotação do rotor, associada com uma lingueta ajustável, que controla a espessura da camada de fertilizante que é empurrada pelos dentes do rotor. O dosador de disco horizontal rotativo foi muito empregado nos sulcadores e adubadoras utilizados em cana-de-açúcar, constando de um disco rotativo liso acoplado a uma engrenagem coroa, que gira contra uma lingueta raspadora e que direciona o fertilizante para o copo coletor e deste para o tubo de saída. 4 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 MARÇO/2010

5 Figura 4. Esquema de um distribuidor em linha de fertilizantes com dosador do tipo helicoidal. 4. AGRICULTURA DE PRECISÃO O sistema de aplicação de corretivos e fertilizantes predominante na agricultura brasileira é o convencional, ou seja, trabalha-se com uma condição representativa da fertilidade do solo, que gera uma recomendação constante para a área. Nesse caso, a aplicação é realizada a taxas fixas, o que representa a técnica de adubação pela média. Considerando que o solo é, por natureza, variável em seus atributos químicos, a aplicação de corretivos e fertilizantes em taxa fixa não leva em consideração essa variabilidade e, desta forma, ocasionará uma subestimativa ou superestimativa da dose adequada de corretivo ou fertilizante para determinado local do terreno. Sendo assim, surge a necessidade de considerar essa variabilidade espacial dos atributos físico-químicos do solo e realizar a aplicação de insumos a taxa variável um dos pré-requisitos para a implantação do sistema de agricultura de precisão. No mapeamento dos atributos dos solos e das plantas são feitos levantamentos sistemáticos das características que se pretende estudar, de forma georreferenciada, ou seja, cada amostra é retirada de um ponto do qual se conhecem a longitude, a latitude e a altitude. Por esse motivo, a implantação do sistema de posicionamento global (GPS) tem sido considerada um marco no desenvolvimento e na utilização da agricultura de precisão, uma vez que a partir da possibilidade de uso dos mesmos sensores em qualquer parte do globo terrestre, o georreferenciamento dos pontos amostrados deixou de ser uma tarefa difícil e complicada. Fundamentalmente, a agricultura de precisão é um jogo de ações que tentam reduzir as ineficiências na produção agrícola e aumentar o retorno econômico do produtor. A adoção de técnicas de agricultura de precisão só faz sentido quando o produtor estiver fazendo todo o esforço para melhorar a eficiência da produção agrícola. Ineficiências identificadas através de técnicas de agricultura de precisão incluem os fatores limitantes e a aplicação excessiva ou deficiente de insumos de produção. Uma forma comum de ineficiência de produção é a produtividade de uma determinada área ficar limitada por algum fator, que poderia ser controlado por gerenciamento (BALASTREIRE, 2000) Mapeamento da fertilidade do solo Elevadas produtividades agrícolas têm sido obtidas com a utilização de grandes quantidades de insumos, devido à indisponibilidade e alto custo para aquisição de novas áreas para plantio. Porém, embora benéficos, os fertilizantes nem sempre são eficientes para todos os tipos de solo e para todas as culturas agrícolas. Esta heterogeneidade pode ocasionar situações nas quais a exigência nutricional do cultivo não é atendida, por falta de nutrientes, ou haver desperdício de recursos, por excesso de adubação. O mapeamento da fertilidade dos solos é uma das principais ferramentas da agricultura de precisão. Consiste na amostragem detalhada dos solos e da produtividade, com o uso de equipamentos e de técnicas modernas (GPS, quadriciclo, amostrador automático e softwares compatíveis). O princípio básico fundamenta-se em relacionar os resultados das análises químicas e físicas, efetuadas em laboratório, com as posições geográficas, obtidas através do GPS, durante a amostragem (BALASTREIRE, 2000). O método mais comum de estudar a variabilidade espacial consiste na utilização de geoestatística. A geoestatística é fundamentada na teoria das variáveis regionalizadas, segundo a qual os valores de uma propriedade do solo estão de alguma forma relacionados à sua distribuição espacial; logo, as observações tomadas a curtas distâncias devem ser mais semelhantes do que aquelas tomadas a distâncias maiores (VIEIRA et. al, 1997; citado por BALAS- TREIRE, 2000). Guedes Filho (2009) utilizou essa ferramenta em uma área cultivada em rotação de culturas sob semeadura direta durante 23 anos e observou que, embora os atributos químicos apresentassem, de forma geral, teores médios adequados ao desenvolvimento das culturas, sua variabilidade espacial justificou o manejo diferenciado quanto à aplicação de calcário e fertilizantes. O uso de técnicas de agricultura de precisão com a finalidade de manejar a variabilidade de atributos de fertilidade do solo introduz um fato novo nas lavouras, na medida em que deixa de considerar determinadas áreas agrícolas como uniformes para dividi-las em pequenos talhões ou zonas de manejo, que, por possuírem características próprias e serem determinadas sobre os índices de produtividade obtidos, passam a ser analisadas individualmente quanto ao tipo e quantidade de fertilizantes a receber (SARAIVA, 2000) Aplicação a taxa variável A aplicação de fertilizantes a taxa variável tem o potencial de otimizar o uso de fertilizantes e minimizar os impactos negativos da atividade agrícola no ambiente. Embora seja utilizada em larga escala, esta prática ainda não possui muitos estudos que comprovam seus efeitos positivos para o agricultor e para o ambiente. O tratamento localizado objetivo final da agricultura de precisão não é, exclusivamente, uma consequência direta da utilização de equipamentos dotados de sensores, sistema de posicionamento e sistemas computacionais de controle de aplicação de insumos. Antes, é a integração destes e de outros sistemas na geração, análise e utilização de informações que refletem a variação que pode ser tratada de forma localizada. Nesse sentido, são relevantes os recursos geoestatísticos para análise da variabilidade espacial, os sistemas e sensores de mapeamento da produtividade, o sistema de informação geográfica (SIG) e o GPS. Além dessas, outras tecnologias favoreceram o desenvolvimento da tecnologia de aplicação em taxa variável, como controladores de aplicação de insumos e a barra de luz, que auxilia os operadores no espaçamento entre as passadas da máquina aplicadora. O uso desta abordagem possibilitou ao produtor manejar ou variar as taxas de aplicação de fertilizantes em um talhão, de acordo com as diferenças de produtividade da cultura ou dos parâmetros do solo. Diferentemente da aplicação uniforme de fertilizantes e corretivos, que podem resultar em áreas com aplicações abaixo ou acima da dose necessária, a aplicação a taxas variáveis pode INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 MARÇO/2010 5

6 favorecer a produtividade pelo aumento na eficiência do uso dos nutrientes, com simultânea redução do potencial de poluição ambiental (Robert, 1993, citado por MACHADO et al., 2004). Estudo de caso realizado pela S/A Agroindustrial Eldorado, em Uberlândia, MG, para o cultivo de milho, evidenciou os benefícios da agricultura de precisão, visando a aplicação de insumos a taxa variável. A Tabela 2 contém as dosagens médias de calcário, gesso, P e K para aplicação em área total, antes do plantio, pelo sistema tradicional de avaliação da fertilidade do solo. Observa-se que as dosagens são únicas para toda a quadra da Fazenda, pelo fato de as amostras terem sido retiradas por quadra. Nesta mesma Fazenda foi realizada amostragem de solo em talhões de 4 hectares, sendo o local da amostragem georreferenciado para posterior interpolação dos resultados e geração dos mapas de fertilidade e recomendação das práticas corretivas. Em caráter demonstrativo, as Figuras 5 e 6 apresentam os mapas de variabilidade espacial de alguns atributos do solo, como saturação por bases (V%) e teores de S, P e K, assim como os mapas de recomendação de calagem, gessagem, fosfatagem e potassagem em taxa variada, obtidos pelos resultados das análises de solo provenientes da amostragem georreferenciada. Embora tenha sido apresentado o mapa do teor de S, a recomendação de gessagem foi feita com base nos teores de alumínio e na saturação por bases da camada subsuperficial. Para recomendação de calagem, gessagem, fosfatagem e potassagem foi adotada a mesma metodologia utilizada no sistema tradicional. Observa-se que o solo apresentou uma grande variabilidade espacial dos atributos químicos apresentados. Dessa maneira, a dosagem de corretivos recomendada também variou significativamente, inclusive em áreas que não necessitam da aplicação dos insumos calcário e gesso (Tabela 3). Ainda, pode-se observar a variação maior na dose mínima e máxima no sistema de agricultura de precisão, quando comparado ao sistema tradicional, que permite a aplicação de uma dose única em toda a área da quadra. Dessa maneira, o sistema de agricultura de precisão adotado nessa Fazenda gerou uma economia de 411 t de calcário, 3 t de fósforo (P 2 O 5 ) e 3 t de potássio (K 2 O), enquanto o consumo de gesso foi 119 t maior, quando comparado com o sistema tradicional de amostragem de solo e recomendação de insumos (Figura 7). Esses dados demonstram que a agricultura de precisão pode gerar economia de insumos em alguns casos, e em outros, aumentar a necessidade de insumos. Entretanto, deve-se ter em mente que a principal vantagem da agricultura de precisão é a de recomendar a quantidade adequada de insumos para cada local do terreno, considerando a variabilidade espacial dos atributos químicos do solo. Tabela 3. Recomendações de práticas corretivas para a Fazenda Tamanduá (Eldorado S/A Agroindustrial) pelo sistema de agricultura de precisão de amostragem e recomendação. Uberlândia, MG. Talhão de 4 hectares. Informações Calcário Gesso Fósforo Potássio (P 2 O 5 ) (K 2 O) Área de aplicação (ha) 355,3 476,2 670,7 670,7 Dose mínima (kg ha -1 ) ,4 Dose máxima (kg ha -1 ) ,6 Consumo (t) 263,4 369,2 63,6 42,0 Fonte: APAGRI (dados não publicados). 5. DESEMPENHO DOS APLICADORES O desempenho dos aplicadores de corretivos e fertilizantes, segundo Coelho et al. (1992), está relacionado tanto a parâmetros construtivos como operacionais. Segundo Vitti e Luz (1997), na discussão sobre desempenho da aplicação de corretivos e fertilizantes nos dias atuais, os agricultores, muitas vezes, vinculam a produção aos aspectos operacionais, e se preocupam somente com a quantidade de trabalho realizada, sendo que a avaliação qualitativa, que trata do aspecto da qualidade do serviço realizado, é na maioria dos casos negligenciada. Esta atitude pode levar ao insucesso da etapa de manejo químico do solo para a obtenção de elevadas produtividades. Isso normalmente é decorrente do desconhecimento, por parte dos agricultores, de alguns parâmetros de avaliação, como perfil transversal e longitudinal, simetria e segregação. A Figura 8 apresenta os principais parâmetros quantitativos e qualitativos de avaliação da aplicação mecanizada de corretivos e fertilizantes Pârametros para avaliação Com o intuito de facilitar o entendimento das variáveis relacionadas ao desempenho dos aplicadores de corretivos e fertilizantes, é pertinente relembrar os conceitos de: Vazão = massa ou quantidade do produto liberada por unidade de tempo; por exemplo, kg min -1, t h -1 ; Dosagem = massa ou quantidade do produto aplicado por unidade de área, podendo ser expressa em kg ha -1, t ha -1, kg alq -1, t alq -1 ; Tabela 2. Recomendações de práticas corretivas para a Fazenda Tamanduá (S/A Agroindustrial Eldorado) pelo sistema tradicional de amostragem de solo e recomendação. Uberlândia, MG. Quadra Área Calagem Gessagem Fosfatagem (P 2 O 5 ) Potassagem (K 2 O) ha t ha -1 Total (t) t ha -1 Total (t) kg ha -1 Total (t) kg ha -1 Total (t) AI 77,3 1,0 77, ,7 75 5,8 AII 93,9 0,5 47, ,4 75 7,0 BI 102,9 1,0 102,9 0,5 51, ,3 60 6,2 BII 136,3 1,0 136,3 0,5 68, , ,2 C 160,1 1,0 160,1 0,5 80, ,0 60 9,6 D 100,1 1,5 150,2 0,5 50, ,0 60 6,0 Total 670,7 673,9 249,8 67,1 44,9 6 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 MARÇO/2010

7 V cm < 25% ( 0 ha) 25-40% (126,6 ha) 40-55% (340 ha) 55-70% (177,7 ha) > 71% (49,8 ha) Calagem Milho kg ha -1 (207,4 ha) kg ha -1 (67,1 ha) kg ha -1 (74 ha) kg ha -1 (25,8 ha) kg ha -1 (12 ha) S cm < 5 mg dm -3 (7,2 ha) 5-10 mg dm -3 (187,8 ha) mg dm -3 (239,5 ha) mg dm -3 (249 ha) > 30 mg dm -3 (10,6 ha) Gessagem Milho kg ha -1 (97,9 ha) kg ha -1 (204,7 ha) kg ha -1 (118,7 ha) kg ha -1 (69,8 ha) kg ha -1 (21,9 ha) Figura 5. Variação espacial (A) da saturação por bases na camada de 10 a 20 cm de profundidade, (B) da recomendação de calagem, (C) do teor de enxofre na camada de 10 a 20 cm de profundidade e (D) da recomendação de gessagem para a Fazenda Tamanduá da S/A Agroindustrial Eldorado, em Uberlândia, MG. Fonte: APAGRI (dados não publicados). P res cm 0-7 mg dm -3 (0 ha) 7-15 mg dm -3 (135,5 ha) mg dm -3 (433,7 ha) mg dm -3 (124,8 ha) > 40 mg dm -3 (0,2 ha) Fosfatagem Milho kg ha -1 (63,6 ha) kg ha -1 (132,5 ha) kg ha -1 (181,2 ha) kg ha -1 (204,8 ha) kg ha -1 (112 ha) K cm < 0,7 mmol c dm -3 (0,1 ha) 0,7-1,5 mmol c dm -3 (25,8 ha) 1,5-2,3 mmol c dm -3 (329 ha) 2,3-3,0 mmol c dm -3 (219,8 ha) > 3 mmol c dm -3 (119,5 ha) Potassagem Milho kg ha -1 (66,2 ha) kg ha -1 (121,1 ha) kg ha -1 (162,7 ha) kg ha -1 (230,5 ha) kg ha -1 (113,7 ha) Figura 6. Variação espacial (A) do teor de fósforo (resina) na camada de 10 a 20 cm de profundidade, (B) da recomendação de fosfatagem (kg ha -1 de P 2 O 5 ), (C) do teor de potássio na camada de 10 a 20 cm de profundidade e (D) da recomendação de potassagem (kg ha -1 de K 2 O) para a Fazenda Tamanduá da S/A Agroindustrial Eldorado, em Uberlândia, MG. Fonte: APAGRI (dados não publicados). Simetria = refere-se ao posicionamento do produto em relação ao eixo de aplicação, ou seja, indica se as quantidades que são aplicadas do lado esquerdo são iguais às do lado direito. Pode ser avaliada pelo Coeficiente de Simetria (CS): CS = Dosagem média do lado direito (kg ha -1 ) Dosagem média do lado esquerdo (kg ha -1 ) Figura 7. Comparativo da necessidade de insumos entre o sistema tradicional de amostragem de solo e o sistema de agricultura de precisão (talhão de 4 ha) em uma Fazenda de 671 ha no município de Uberlândia, MG. Segregação = é o processo que ocorre na distribuição das frações granulométricas originais do produto, quando este é submetido a lançamento mecânico, ou seja, compara-se a distribuição das diferentes frações granulométricas do produto antes e depois da aplicação. Perfil transversal = refere-se à distribuição do produto no sentido perpendicular ao eixo da aplicação, definindo a largura ou a faixa total de alcance do mesmo. Para coletá-lo, utiliza-se de coletores dispostos transversalmente ao sentido de deslocamento do trator (Figura 9). Perfil longitudinal = refere-se à distribuição do produto no sentido do deslocamento do equipamento (Figura 9), sendo também recolhido por meio de coletores dispostos paralelamente ao eixo de aplicação. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 MARÇO/2010 7

8 Figura 8. Aspectos quantitativos e qualitativos da aplicação mecanizada de corretivos e fertilizantes. Figura 9. Perfil transversal e longitudinal de avaliação da qualidade de distribuição de corretivos e fertilizantes Metodologia para avaliação Perfil longitudinal Perfil transversal Deve-se ressaltar que a metodologia aqui descrita para avaliar a qualidade de distribuição de corretivos e fertilizantes visa analisar esses parâmetros nas reais condições de aplicação destes produtos no campo, na propriedade do produtor. Não se refere aos ensaios que são realizados com as máquinas pelos fabricantes, em condições controladas e com equipamentos novos. Portanto, na avaliação da qualidade da aplicação no campo, uma série de fatores pode interferir nos resultados, como vento (velocidade e direção), condições do terreno, condições do equipamento aplicador e do trator, operador, condições dos produtos (granulometria, umidade), entre outros. Dessa forma, deve-se tentar minimizar esses efeitos sempre que possível. Os principais cuidados que se deve ter ao planejar um teste de qualidade de aplicação são os seguintes: Escolha do local para o teste: escolher um local plano, com o solo bem preparado; Condições do equipamento: embora o objetivo seja avaliar a qualidade da distribuição dos insumos nas reais condições de aplicação, sugere-se realizar reparos básicos nos equipamentos, quando forem necessários, visando diminuir as interferências no teste, pois é evidente que equipamentos com falta de manutenção irão produzir resultados negativos; Treinamento: treinar o operador para que utilize a mesma marcha e a mesma rotação do motor em todas as passadas sobre os coletores; Direção do vento: sempre que possível, direcionar os coletores transversalmente à direção predominante do vento; Qualidade do produto: verificar se os produtos estão em condições normais de uso, sem umidade excessiva e sem empedramento. Informações que devem ser anotadas em cada teste de aplicação: a) direção predominante e intensidade do vento; b) temperatura média e umidade relativa do ar; c) marcha utilizada no trator e rotação do motor durante o teste (deve ser a mesma utilizada no campo, na condição da aplicação); d) número de passadas do conjunto trator-aplicador sobre os coletores, que irão representar as repetições; e) dosagem média programada de aplicação. As etapas para a realização do teste de aplicação são as seguintes: 1) Instalação dos coletores: os coletores devem ser instalados no sentido transversal e longitudinal à passagem do conjunto. Para instalação dos coletores no sentido transversal (Figura 10), utilizar 100 coletores de 1,0 x 0,25 m, que é padrão para esse tipo de teste. Figura 10. Detalhe da instalação dos coletores para a coleta do perfil transversal. 8 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 MARÇO/2010

9 Começar a montar os coletores no sentido do centro para as extremidades, ou seja, os primeiros coletores a serem instalados são aqueles que ficarão no centro do rodado do trator, sendo colocados normalmente dois coletores nessa posição. Deixar um espaço suficiente para a passagem do rodado e continuar a instalação dos coletores, sem deixar espaços entre eles. A largura do perfil transversal será, portanto, de 25 m (100 bandejas de 0,25 m) mais o espaço deixado para a passagem do rodado do trator, ou seja, suficiente para a avaliação de qualquer tipo de equipamento e produto. No sentido longitudinal (Figura 11), também é possível utilizar coletores de 1,0 x 0,25 m ou outro tipo de coletor. É importante que esses coletores sejam dispostos em sequência, um ao lado do outro, até completar uma distância de cerca de 25 m. No interior do coletor coloca-se uma tela fina para amortecer o impacto dos grânulos e evitar que caiam fora do coletor. 4) Avaliação dos resultados: o perfil transversal permite obter informações referentes a:a) taxa de aplicação média; b) largura de trabalho ótima; c) coeficiente de simetria; d) composição física e química e d) segregação. O perfil longitudinal permite obter: a) vazão do dosador; b) dosagem média, máxima e mínima; c) variação da dosagem com a altura de carga (para tanto deve-se anotar a altura de carga em cada passada). Para avaliar os resultados, deve-se considerar como aceitável um coeficiente de variação entre 15 e 20% (15% para fertilizantes e 20% para corretivos), quando o mecanismo distribuidor é a lanço, e entre 5 e 10% (5% para fertilizantes e 10% para corretivos) quando é em queda livre. Em relação ao coeficiente de simetria, são aceitáveis valores entre 0,9 e 1,1. Em relação às dosagens, são aceitáveis variações na dosagem entre 5 e 10%. Entretanto, deve-se ter como meta uma variação entre 2 e 3% da dosagem média Resultados experimentais Calagem Foi realizado um teste de aplicação de calcário na Usina São Manoel, no município de São Manoel, SP, nos dias 5 e 6 de março de Utilizou-se implemento autopropelido da marca STARA, modelo Hercules (Figura 12), com mecanismo dosador volumétrico tipo esteira central e mecanismo distribuidor centrífugo com disco duplo. No dia do teste, a temperatura média era de 29,2 o C, a umidade relativa de 42% e a velocidade do vento no momento do teste de 8,0 km h -1. A velocidade média do caminhão foi de 11,2 km h -1. Utilizou-se calcário dolomítico com 1,8% de umidade no dia da aplicação. O equipamento estava regulado para aplicação de 2,0 t ha -1. Figura 11. Detalhe da instalação dos coletores para a coleta do perfil longitudinal. 2) Passagem do conjunto trator-aplicador: carregar a caçamba do equipamento com uma quantidade média de produto. Com a mesma marcha e rotação do motor utilizada para a aplicação no campo, bem como a mesma regulagem do equipamento, ligar o equipamento cerca de 20 metros antes do início dos coletores, para regularizar a aplicação. Realizar a passagem sobre toda a área contendo os coletores. Repetir de 6 a 10 vezes a passagem sobre as bandejas. Em cada uma dessas passadas deve-se observar a velocidade do trator. Para tanto, anotar o tempo gasto para percorrer o percurso (anotando o tempo zero no início das bandejas e o tempo final no término das mesmas, assim como a distância). Sugere-se, ainda, em cada passada, anotar a velocidade do vento em cinco posições ao longo do trecho, pois rajadas de vento podem comprometer a avaliação. Por exemplo, se o perfil longitudinal possui 25 m, anotar a velocidade do vento no início (0 m) e aos 6,25 m, 12,5 m, 18,75 m e 25 m. O conjunto trator-aplicador irá passar somente no centro do perfil transversal. Não realizar passadas simulando a aplicação do produto nas faixas vizinhas, como ocorre no campo. Isso porque a sobreposição será simulada em planilhas eletrônicas no computador. 3) Pesagem dos coletores: sugere-se depositar a quantidade de produto dentro de cada coletor em um saco plástico identificado e realizar a pesagem da massa de produto em laboratório, evitando interferência do vento. Se não for possível, pesar o produto no campo e anotar a massa de cada coletor em planilha específica, para fazer os cálculos posteriormente. Se for necessário, após a pesagem realizar análises químicas e granulométricas no produto proveniente dos coletores. Figura 12. Detalhe do equipamento Hercules 24000, da Empresa Stara, com mecanismo dosador volumétrico tipo esteira central e mecanismo distribuidor centrífugo com disco duplo. Os dados foram trabalhados em planilhas eletrônicas simulando diversas faixas de sobreposição. Observou-se que a largura de trabalho ótima, ou seja, a maior largura de trabalho que proporcionou o menor coeficiente de variação (CV), entre 15 e 20%, foi de 12,25 m (Figura 13). O coeficiente de simetria foi de 1,05, adequado para o tipo de produto. O perfil longitudinal desta avaliação evidenciou dosagem máxima, mínima e média, respectivamente de kg ha -1, kg ha -1 e kg ha -1, com coeficiente de variação de 13,2% (Figura 14). Esses dados demonstram que o conjunto aplicador conseguiu obter uma boa qualidade da aplicação do calcário nas condições do teste, obtendo excelente rendimento de trabalho, levandose em consideração a velocidade média de trabalho de 11,2 km h -1 e largura de trabalho de 12,25 m. INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 MARÇO/2010 9

10 Figura 13. Perfil transversal de aplicação de calcário com equipamento autopropelido (STARA Hercules 24000), com largura de trabalho ótima de 12,25 m. Figura 14. Perfil longitudinal de aplicação de calcário com equipamento autopropelido (STARA Hercules 24000) Gessagem No dia 5 de março de 2007 foi realizado um teste de aplicação de gesso agrícola com o mesmo equipamento descrito anteriormente. Utilizou-se gesso com 15% de umidade em equipamento regulado para aplicação de 2 t ha -1 do produto. A temperatura média do ar era de 34 o C, a umidade relativa de 32% e a velocidade do vento de 3,0 km h -1. A velocidade média do caminhão nas 10 passadas sobre os coletores foi de 10,7 km h -1. Observou-se que o implemento foi eficiente na aplicação do gesso agrícola, que apresenta a desvantagem de possuir elevada umidade, o que normalmente dificulta a aplicação no campo. Adotando-se o mesmo procedimento utilizado para o cálculo das sobreposições de calcário, observou-se que a largura de trabalho ótima para o as sobreposições de gesso foi de 15,25 m, com CV de 17,1% e coeficiente de simetria de 1,11. Nessas condições, a dosagem média foi de kg ha -1 (Figura 15). No teste longitudinal, a dosagem máxima, mínima e média foi de kg ha -1, 930 kg ha -1 e kg ha -1, respectivamente, com um CV de 18,5% (Figura 16). Ou seja, a variação da dosagem ao longo da faixa de aplicação foi maior do que para o calcário, o que está relacionado à maior umidade do gesso agrícola, que dificulta a escoabilidade do produto no mecanismo distribuidor (tipo esteira central) do equipamento Fosfatagem Ainda utilizando o caminhão STARA Hercules 24000, foi realizado teste de aplicação com fosfato reativo de Gafsa, que apresentou umidade de 5,1% no dia da aplicação. A temperatura média do ar era de 32 o C, umidade relativa de 38% e velocidade média do vento de 3,1 km h -1. A velocidade média do caminhão, que estava regulado para a aplicação de 520 kg ha -1 do produto, era de 11,8 km h -1 durante as 10 passadas sobre os coletores. Observou-se que a largura de trabalho ótima, de 7,25 m, é bastante inferior à obtida para os produtos calcário e gesso, devido à menor dosagem de aplicação do fosfato reativo. O coeficiente de variação foi < 21,1% e o coeficiente de simetria foi 1,09 (Figura 17). O teste longitudinal evidenciou uma elevada variação nas dosagens do fosfato reativo ao longo dos coletores. A dosagem máxima, mínima e média foi, respectivamente, de 580 kg ha -1, 125 kg ha -1 e 430 kg ha -1, com um CV de 33,5% (Figura 18). Essa elevada variação provavelmente ocorreu devido a um entupimento momentâneo na saída do produto quando o mesmo passava sobre os primeiros coletores, o que acabou comprometendo os resultados. Como a dosagem de fosfato normalmente é pequena, é necessário diminuir a altura do mecanismo dosador, o que acaba facilitando o entupimento deste. Como essa é uma situação que normalmente ocorre no campo, deve-se verificar constantemente se o produto está fluindo pelo mecanismo dosador, pois esse tipo de equipamento apresenta alguma limitação para trabalhar com baixas dosagens de insumos. 10 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 MARÇO/2010

11 Figura 15. Perfil transversal de aplicação de gesso com equipamento autopropelido (STARA Hercules 24000), com largura de trabalho ótima de 15,25 m. Figura 16. Perfil longitudinal de aplicação de gesso com equipamento autopropelido (STARA Hercules 24000). Figura 17. Perfil transversal de aplicação de fosfato reativo de Gafsa com equipamento autopropelido (STARA Hercules 24000), com largura de trabalho ótima de 7,25 m Fertilizantes Foi realizado estudo sobre tecnologia de aplicação de fertilizantes na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP, em Pirassununga, SP, com o objetivo de verificar a interação entre tipos de aplicadores e quatro fontes de cloreto de potássio (KCl), provenientes de diferentes regiões do mundo. Os aplicadores testados foram: a) centrífugo com dois discos planos (Rotaflow); b) centrífugo com dois discos côncavos (Superflow); c) centrífugo com um disco (Soft) e d) pendular (Royalflow). Os tipos de KCl testados foram os provenientes de: Rússia, Canadá, Israel e Alemanha. A Figura 19 apresenta um detalhe dos equipamentos avaliados. Todos os equipamentos testados apresentavam mecanismo dosador do tipo queda livre. Os produtos de diferentes origens utilizados nos testes foram coletados diretamente nos navios dentro do porto, logo após a importação, para eliminar os efeitos do carregamento, descarregamento e transporte do produto nas propriedades físicas dos fertilizantes, o que poderia interferir nos resultados. Todos os testes foram conduzidos em condições ambientais normais, com temperatura variando entre 24 e 34 o C, umidade relativa variando de 30 a 50%, velocidade do vento variando de 0,2 a 1,22 km h -1 e velocidade do caminhão variando de 7,5 a 8,3 km h -1. A Tabela 4 apresenta, para cada equipamento e produto, valores de maior largura de trabalho com coeficiente de variação menor que 20% (os equipamentos RoyalFlow e Soft não atingiram CV < 20% com o KCl proveniente da Rússia). Os resultados permitiram concluir que a maior fonte de variação na qualidade de INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 MARÇO/

12 Figura 18. Perfil longitudinal de aplicação de fosfato reativo de Gafsa com equipamento autopropelido (STARA Hercules 24000). A B perfil longitudinal o RotaFlow apresentou menor CV, evidenciando maior homogeneidade da aplicação ao longo da linha de aplicação. Isso pode ser devido à maior tecnologia incorporada no sistema de discos giratórios do RotaFlow, no qual um sistema de distribuição faz com que os grânulos dos fertilizantes já estejam em rotação quando alcançam as pás dos discos, que continuam a acelerar os grânulos em uma trajetória horizontal, diminuindo o efeito do vento na distribuição do produto. Analisando a Figura 20, observa-se que a adoção de equipamentos com maior nível de tecnologia permite aumentar a largura de trabalho e o rendimento operacional e, ainda, melhorar a qualidade da distribuição dos fertilizantes devido à diminuição do coeficiente de variação da aplicação, quando considerado o perfil transversal de avaliação. Entretanto, sabese que, normalmente, o que impede a aquisição de equipamentos mais tecnificados é justamente o custo, o que poderia ser amenizado por meio de programas federais de incentivo à aquisição ou financiamento de máquinas agrícolas. Considerando-se as amostras e o conjunto de parâmetros utilizados para a avaliação da qualidade de aplicação, por ocasião desse estudo, observou-se que o KCl proveniente de Israel proporcionou melhor desempenho entre os produtos testados, seguido pelo KCl da Alemanha, da Rússia e do Canadá. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS C Figura 19. Detalhe dos equipamentos avaliados no teste de aplicação de fertilizantes: A) com mecanismo distribuidor pendular; B) centrífugo com um disco; C) centrífugo com dois discos côncavos e D) centrífugo com dois discos planos. aplicação foram os equipamentos aplicadores, com maior influência na qualidade da aplicação, comparados aos tipos de KCl. O equipamento RoyalFlow (pendular) é o menos tecnificado entre os equipamentos testados, e foi o que apresentou o pior desempenho entre eles, com menor largura de trabalho, elevado coeficiente de variação e baixo rendimento operacional (Tabela 4). O equipamento Soft (dosador centrífugo com um disco) também apresentou resultados pouco satisfatórios para todos os produtos testados. Cabe salientar que equipamentos de distribuição com esses tipos de mecanismos distribuidores são amplamente utilizados na agricultura brasileira, especialmente por produtores que adotam baixo nível de tecnificação. Os equipamentos com mecanismo distribuidor centrífugo com dois discos (RotaFlow e SuperFlow) apresentaram o melhor desempenho, para todos os produtos testados. O desempenho desses equipamentos foi superior ao do Soft e do RoyalFlow, permitindo trabalhar com elevada largura de trabalho e baixo coeficiente de variação, o que conferiu um elevado rendimento operacional (Tabela 4). No perfil transversal, o equipamento SuperFlow apresentou menor CV em relação ao RotaFlow, enquanto para o D O sucesso do manejo químico do solo visando a otimização no fornecimento dos nutrientes às plantas depende da tecnologia de aplicação de corretivos e fertilizantes. Apesar da sua importância, na maioria das vezes essa área tem sido relegada a segundo plano. Os testes de aplicação, via de regra, refletiram os avanços tecnológicos dos aplicadores ao longo dos últimos anos. Os principais avanços em tecnologia de aplicação de corretivos e fertilizantes foram o mecanismo dosador tipo helicoidal, os aplicadores autopropelidos, os sensores barra de luz que utilizam o GPS para permitir a largura fixa de trabalho, o mapeamento da fertilidade do solo em talhões para geração de mapas para aplicação em taxa variável e o uso de controladores para gerenciar a aplicação de insumos. Os resultados dos testes de aplicação demonstram que não é aconselhável generalizar recomendações quanto à largura e velocidade de trabalho e tipo de equipamento a ser utilizado para cada insumo, pois as variações nas condições do ambiente, dos insumos e do equipamento interferem nos resultados. Portanto, testes de aplicação devem ser realizados frequentemente, para cada tipo de produto e máquina a ser utilizada, associados ao constante treinamento de operadores no campo. Finalmente, para se obter o sucesso no manejo químico do solo visando a obtenção de elevadas produtividades, recomendase aos produtores que, além da preocupação com o rendimento das máquinas, dêem mais atenção à questão da qualidade da distribuição dos insumos no campo, o que muitas vezes vem sendo negligenciado pelo setor produtivo. 12 INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 129 MARÇO/2010

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