Mobilidade Europeia. Os seus direitos de segurança social na Alemanha. Comissão Europeia

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1 9 Mobilidade Europeia Os seus direitos de segurança social na Alemanha Comissão Europeia

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3 Mobilidade Europeia (na União Europeia, no Espaço Económico Europeu e na Suíça) Os seus direitos de segurança social na Alemanha Situação em 1 de Março de 2006 Comissão Europeia Direcção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades Unidade E.3

4 Nem a Comissão Europeia nem qualquer pessoa que actue em seu nome são responsáveis pelo uso que possa ser feito com as informações contidas nesta publicação. Advertência: A presente brochura foi elaborada com base nas informações comunicadas pela Alemanha em 1 de Março de É importante assegurar-se de que não houve, entretanto, modificações no direito nacional e que as presentes informações se mantêm válidas. Para este efeito, queira consultar os organismos e instituições competentes cujas coordenadas figuram na Secção 3. Informações de contacto das instituições e endereços úteis na Internet. Europe Direct é um serviço que o/a ajuda a encontrar respostas às suas perguntas sobre a União Europeia Número verde único (*): (*) Alguns operadores de telecomunicações móveis não autorizam o acesso a números ou podem sujeitar estas chamadas telefónicas a pagamento Encontram-se disponíveis numerosas outras informações sobre a União Europeia na rede Internet, via servidor Europa ( Comunidades Europeias, 2009 Reprodução autorizada mediante indicação da fonte. Uma ficha bibliográfica figura no fim desta publicação. Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, 2009 ISBN

5 Índice 1. Introdução Os ramos da segurança social Prestações de doença e de maternidade Prestações em espécie do seguro de doença Subsídios de doença Prestações de dependência Prestações em caso de maternidade Prestações por acidentes de trabalho e por doenças profissionais Subsídio por morte Prestações de invalidez Prestações por velhice e sobrevivência Pensões de velhice Pensões de sobrevivência Prestações por desemprego Subsídio de desemprego Prestações mínimas em benefício dos candidatos a emprego (subsídios de desemprego II/prestações sociais) Outras prestações Prestações por pré-reforma Prestações familiares Prestações familiares Subsídio de educação Prestações pecuniárias especiais de carácter não contributivo Prestações de assistência social Subsídio em caso de cegueira e subsídio de assistência Informações de contacto das instituições e endereços úteis na Internet

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7 1 Introdução A segurança social na Alemanha comporta legalmente cinco ramos: o seguro de doença, o seguro de dependência, o seguro de pensão, o seguro de acidentes e o seguro de desemprego. No presente capítulo explicar se á, relativamente a cada um destes ramos, quem são os seguradores e os segurados, bem como os processos de declaração e de contribuição. Na secção 2 encontrará informações relativas às prestações da segurança social. O seguro de velhice dos agricultores, o seguro dos artesãos e a segurança social dos artistas e jornalistas também não são referidos no presente guia. Sobre estes casos específicos, pode obter mais informações nas instituições seguradoras competentes. As instituições seguradoras criaram organismos de ligação para as relações com os outros Estados-Membros da UE no domínio da segurança social. Se tiver problemas ou dúvidas relativamente à segurança social na Alemanha ou noutro ou noutros Estados-Membros, consulte o organismo de ligação competente. Os endereços, números de telefone e endereços Internet dos órgãos de ligação dos seguradores constam do ponto 3. Seguro de doença O seguro de doença legal é gerido por cerca de 250 caixas de doença (caixas regionais de seguro de doença (AOK), caixas supletivas, caixas de doença de empresa (BKK), caixas de doença corporativas (IKK), caixas de doença para mineiros e marinheiros). As caixas de doença estão organizadas à escala regional (por exemplo, a AOK) ou nacional (por exemplo, a maior parte das caixas supletivas); a quase totalidade dos segurados pode escolher livremente a sua caixa independentemente da sua profissão ou da empresa que os emprega, com excepção das caixas reservadas a mineiros, marinheiros e agricultores. Pessoas seguradas À excepção de muito poucas profissões (por exemplo, funcionários públicos, juízes e militares), todos os trabalhadores são obrigados a subscrever um seguro, excepto se a sua remuneração for superior ao limite máximo fixado para o seguro obrigatório. Contrariamente, as pessoas que ocupam um posto de trabalho com uma remuneração não superior a 400 euros estão isentas do seguro. O seguro de doença é obrigatório para as seguintes categorias de pessoas: pessoas em formação desempregados beneficiários de subsídios dos serviços de emprego; estudantes, estagiários, artistas e jornalistas; reformados e pré-reformados, desde que tenham cumprido os períodos de seguro necessários. Em determinadas condições, as pessoas que deixaram de estar cobertas pelo seguro obrigatório podem inscrever-se voluntariamente no regime de seguro de doença. O pedido de inscrição no seguro voluntário continuado deve ser apresentado no prazo de três meses após ter deixado de estar coberto pelo seguro obrigatório. Seguro familiar no âmbito do seguro de doença legal Os membros da sua família residentes na Alemanha têm direito a prestações em espécie por doença em condições idênticas às que são aplicáveis ao segurado. Regra geral, os membros da família são o cônjuge ou parceiro, no âmbito de uma parceria declarada, e os filhos até à idade de 18 anos; os filhos podem estar cobertos até à idade de 23 anos, se não exercem uma actividade profissional, ou até aos 25, se seguem uma formação escolar ou profissional. Para estar cobertos, os membros da família não devem estar pessoalmente segurados nem exercer uma actividade independente a tempo inteiro, e o seu rendimento global não pode ser superior a um montante determinado (em 2006, o limite máximo mensal é de 350 euros ou 400 euros, no caso de uma actividade marginal). Qualquer alteração das circunstâncias que possa afectar o direito às prestações (nível dos rendimentos, mudança de domicílio, etc.) deve ser comunicada imediatamente à caixa de seguro de doença. Os membros da sua família que residem noutro Estado- Membro ou se encontram temporariamente noutro Estado-Membro também têm direito a prestações por doença. 5

8 A sua caixa de doença fornecerá de boa vontade todas as informações complementares e indicar lhe á quais as formalidades a cumprir para requerer o seguro e ter direito às prestações. A sua entidade patronal pode darlhe mais informações. Seguro de dependência Em cada caixa de doença existe uma caixa especial encarregada de conceder prestações em caso de necessidade de cuidados de longa duração. Em princípio, todas as pessoas inscritas numa caixa de doença legal beneficiam igualmente do seguro de dependência junto da mesma caixa. Se estiver segurado por uma companhia de seguros privada, deve subscrever junto da mesma companhia um seguro de dependência privado. Seguro de pensões O seguro de pensão legal concede prestações em caso de invalidez, velhice ou morte, bem como para reeducação médica e participação na vida activa. Pode segurar se junto de uma das 17 seguradoras regionais da Deutsche Rentenversicherung ou junto do organismo de seguro de pensão para mineiros, ferroviários e marinheiros. A reforma do seguro de pensão legal suprimiu a distinção obsoleta entre empregados e trabalhadores. Desde 1 de Janeiro de 2005, a afectação a um organismo de seguro de pensão está associada ao número de seguro atribuído pelo centro informático dos organismos de seguro de pensão. As pessoas a quem é atribuído um novo número de seguro recebem pouco depois uma notificação que lhes indica qual o organismo de seguro de pensão competente no seu caso. Para os trabalhadores que já estão segurados, não há, em princípio, qualquer alteração. O organismo de seguro de pensão que os segurava continua a ser competente. Pessoas seguradas O seguro de pensão legal é, com algumas raras excepções, obrigatório para todas as pessoas que exercem uma actividade assalariada e cujos rendimentos são superiores a um nível marginal. As actividades marginais estão isentas do seguro, se a sua remuneração não for superior a 400 euros por mês. Estão igualmente sujeitas ao seguro obrigatório as pessoas que recebem prestações compensatórias do salário (prestações por doença, subsídio de desemprego, prestações por acidente e subsídios temporários), desde que estejam obrigatoriamente seguras antes do início dessas prestações. Independentemente do seu nível de remuneração, as pessoas em formação e as pessoas deficientes que trabalham em oficinas protegidas devem estar obrigatoriamente seguradas. Alguns grupos de trabalhadores independentes, por exemplo, os artesãos, estão igualmente sujeitos à obrigação de subscrever seguro. Os trabalhadores independentes que não estão sujeitos à obrigação de subscrever seguro podem fazê lo nos cinco anos seguintes ao início da sua actividade profissional. Também as mães que criam um filho na Alemanha são obrigadas a subscrever um seguro, ainda que as contribuições correspondentes não fiquem a seu cargo. Relativamente às crianças nascidas depois de 1 de Janeiro de 1992, é considerado como período de seguro os três primeiros anos de criação das crianças. Os pais que educam juntos os filhos podem declarar ao organismo de seguro de pensão que a pessoa a segurar é o pai. Esta declaração dos pais é válida, em princípio, apenas para o futuro e não pode ter efeito retroactivo. Os períodos de educação dos filhos podem também, durante os três anos, ser repartidos entre os dois progenitores. Se não está, ou já não está, sujeito à obrigação de seguro nos termos da legislação alemã, tem a possibilidade de se inscrever voluntariamente no seguro de pensão. Um nacional da UE pode inscrever-se voluntariamente num seguro alemão, mesmo que já não resida na República Federal da Alemanha, desde que tenha contribuído pelo menos uma vez para o regime alemão de seguro de pensões. Qualquer organismo de seguro de pensão lhe poderá fornecer mais informações. Seguro de acidentes legal O seguro de acidentes é gerido pelas caixas de previdência de cada sector de actividade, pelas caixas de previdência agrícolas, bem como pelos organismos de seguro de acidentes do sector público (organismos federais ou organismos dos Länder para os agentes dos serviços públicos). Pessoas seguras O seguro de acidentes de trabalho cobre os acidentes de trabalho e as doenças profissionais. Este seguro é obrigatório, nomeadamente para os trabalhadores e as pessoas em formação. Estão ainda segurados outros grupos de pessoas, como é o caso das crianças que frequentam um jardim-escola ou são confiadas à guarda de pessoas especializadas, dos estudantes durante a sua permanência num estabelecimento de ensino geral, das pessoas em reeducação, bem como dos estudantes durante a sua formação ou aperfeiçoamento num estabelecimento de ensino superior. Para os trabalhadores independentes esta cobertura de seguro não é obrigatória, embora a possam subscrever voluntariamente, exceptuando algumas actividades profissionais em que a lei ou os respectivos estatutos prevêem um seguro obrigatório. Os organismos de seguro de acidentes são os seus interlocutores para todas as questões relativas ao seguro de acidentes. 6

9 Seguro de desemprego O seguro de desemprego é da competência do Serviço Federal de Emprego (Bundesagentur für Arbeit). Este serviço compreende uma direcção central, direcções regionais e agências de emprego. O serviço encontra empregos e concede prestações de reinserção para favorecer a actividade profissional. Também concede prestações pecuniárias em caso de desemprego. Pessoas seguradas O seguro cobre todos os trabalhadores, incluindo as pessoas em formação e os jovens com deficiência. As pessoas que ocupam um posto de trabalho marginal, com remuneração não superior a 400 euros por mês, estão igualmente isentas deste seguro. Desde 1 de Fevereiro de 2006, o seguro de desemprego permite igualmente, em princípio, a manutenção voluntária deste seguro, mediante pedido endereçado ao Serviço Federal de Emprego. É necessário para tal que o interessado, durante os 24 meses que precedem o início de uma actividade independente, se tenha sujeito durante 12 meses à obrigação de seguro ou recebido subsídios de desemprego. Para qualquer informação ou conselho, dirija-se à sua agência local de emprego. Outras prestações Para além dos ramos da segurança social supramencionados, existe ainda a assistência social pública, as prestações mínimas em benefício dos candidatos a emprego, bem como diversas prestações familiares e subsídios de alojamento. O procedimento da declaração Assim que começar a trabalhar, a sua entidade patronal tomará as medidas necessárias para a sua inscrição na segurança social. Será inscrito na caixa de seguro de doença (Krankenkasse), que informará as instituições seguradoras de pensões e de desemprego competentes. Receberá um número de seguro, sob o qual a instituição de seguro de pensões registará os seus períodos de seguro e as suas contribuições de segurança social. Quando inicia a sua actividade profissional, recebe do organismo de seguro de pensão um cartão de beneficiário (SV Ausweis) de que consta o seu apelido, o seu apelido de solteiro(a), o seu nome e o seu número de beneficiário da segurança social. Em certas profissões (por exemplo, na construção), o cartão deve ostentar uma fotografia e poder ser apresentado durante as horas de trabalho. Os trabalhadores independentes devem inscrever-se directamente na caixa de doença competente. Pagamento das prestações Enquanto trabalhador, se exerce uma actividade cujos rendimentos são superiores a um nível marginal, deve pagar quotizações para o seguro de doença, o seguro de dependência, o seguro de desemprego e o seguro de pensão. O montante da sua quotização é determinado através de uma percentagem sobre a sua remuneração. Regra geral, metade da contribuição é paga por si e a outra metade pela sua entidade patronal. Em contrapartida, os trabalhadores independentes suportam a totalidade da sua quotização para os seguros legais de doença, dependência e pensão. As contribuições para o seguro de acidentes estão a cargo, exclusivamente, da entidade patronal. A sua entidade patronal é responsável pelo pagamento das contribuições e deduzirá a sua parte nas remunerações. As caixas de doença legais gerem a cobrança do montante total das contribuições para todos os ramos da segurança social. A contribuição total para o seguro de doença representa actualmente, em média, 13,3% da sua remuneração, até ao limite de um montante fixado anualmente (para 2006, o limite máximo para o cálculo das contribuições é de 3 562,50 euros por mês). Metade da contribuição é suportada pela entidade patronal. Uma quotização de 0,9% (situação em 2006) complementar ao seguro de doença legal fica exclusivamente a seu cargo. A taxa de quotização para o seguro de dependência (Pflegeversicherung) é de 1,7%. Os segurados sem filhos pagam ainda, quando têm 23 ou mais anos, um suplemento de quotização de 0,25%. O limite máximo para a obrigação de seguro de doença e de dependência era, em 2006, de 3 937,50 euros por mês. A contribuição para o seguro de pensão eleva-se a 19,5% (2006) do seu salário, até ao limite do cálculo das contribuições; para 2006, é de euros nos antigos Länder e de euros nos novos Länder. Metade da contribuição é suportada pela entidade patronal. A contribuição para o seguro de desemprego eleva-se a 6,5% (2006) do seu salário, até ao limite do cálculo das contribuições aplicável ao seguro de pensão. Metade da contribuição está a cargo da entidade patronal. Não é devida qualquer quotização para beneficiar das prestações familiares (financiadas por fundos públicos). 7

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11 2 Os ramos da segurança social 2.1. Prestações de doença e de maternidade Prestações em espécie do seguro de doença Exames preventivos No âmbito das medidas de rastreio de doenças, tem direito, juntamente com os membros da sua família, aos exames médicos preventivos seguintes: exames para o rastreio de doenças infantis até ao fim do 6.º ano de idade e até ao fim do 10.º ano; exames anuais para o rastreio de cancro, para mulheres a partir dos 20 anos e homens a partir dos 45 anos; de dois em dois anos, um exame médico geral de rastreio, que incide especialmente nas doenças cardiovasculares e renais ou da diabetes para segurados com mais de 35 anos. Além disso, as caixas de doença também garantem prestações médicas, ambulatórias, hospitalares e de reabilitação. Cuidados de saúde Enquanto estiver segurado, tem direito, juntamente com os membros da sua família, a assistência de médicos de clínica geral, especialistas e dentistas. Antes de qualquer consulta, deve apresentar ao médico um cartão de seguro de doença (Krankenversicherungskarte). Em caso de urgência, o médico trata-o sem exigir o cartão; nesse caso, deve, porém, comunicar-lhe o nome e o endereço da caixa de seguro de doença em que está inscrito. Os cuidados são prestados por médicos ou dentistas convencionados com as caixas de doença mais de 90% dos médicos, de entre os quais poderá escolher aquele que pretende, no início do tratamento ou de cada trimestre. Poderá encontrar uma lista dos médicos convencionados na caixa de seguro de doença em que está inscrito. Se o seu médico considerar necessário enviá-lo a um especialista, a uma policlínica ou a um estabelecimento similar, passa-lhe uma credencial (Überweisungsschein). Trimestralmente e por cada primeira consulta de um médico ou dentista que não tenha sido requerido por outro médico durante o mesmo trimestre, deve pagar uma taxa especial (Praxisgebühr) de 10 euros. Medicamentos e aparelhos e próteses Pode obter os medicamentos em qualquer farmácia apresentando uma receita passada por um médico convencionado. Regra geral, por cada medicamento comprado na farmácia deve ser pago um suplemento igual a 10% do preço de venda, com um mínimo de 5 euros e um máximo de 10 euros; todavia, o suplemento não pode ser superior ao preço do medicamento. Os medicamentos para as constipações e gripes, assim como outros medicamentos vendidos sem receita médica não têm comparticipação. Os segurados têm igualmente direito a tratamentos paramédicos (ginástica para doentes, massagens, etc.). A partir dos 18 anos, os segurados devem, contudo, pagar um suplemento de 10% do preço do tratamento, acrescido de 10 euros por prescrição; todavia, o suplemento não pode ser superior ao preço do tratamento. Normalmente, a caixa de seguro de doença cobre o custo de lentes e de outros aparelhos e próteses, até um limite fixo. As respectivas receitas devem ser apresentadas à caixa de seguro de doença para autorização prévia. Também neste caso, deve ser pago um suplemento igual a 10% do preço de venda, com um mínimo de 5 euros e um máximo de 10 euros; uma vez mais, o suplemento não pode ser superior ao preço do produto adquirido. Cuidados dentários O beneficiário participa em 50% da tarifa oficial nos custos das próteses dentárias e coroas. Esta percentagem diminui até 15% se o beneficiário se sujeitar anualmente a exames preventivos e se o estado da dentição revelar que foi objecto de cuidados regulares. Para os tratamentos de ortodôncia (prevenção e correcção de defeitos dos dentes), o beneficiário paga 20% do total; que apenas é reembolsado após a conclusão do tratamento. 9

12 Cuidados no domicílio e ajuda no trabalho doméstico Se a situação do seu agregado familiar não permitir que nenhum dos seus membros lhe ministre os cuidados necessários, a sua caixa de seguro de doença, para além da assistência médica, pagará os cuidados de enfermagem a dispensar no domicílio por pessoal qualificado. Contudo, apenas tem direito a estes cuidados se for necessário, mas não exequível, um tratamento em meio hospitalar, ou se o referido tratamento puder ser evitado ou encurtado pelos cuidados no domicílio. Em princípio, o direito aos cuidados no domicílio está limitado a quatro semanas por cada doença. Pode ainda receber ajuda no trabalho doméstico se, devido à sua doença, não puder executar as tarefas domésticas. Todavia, esta prestação só é concedida se fizer parte do agregado familiar uma criança menor de 12 anos ou deficiente que não possa ficar a cargo de outra pessoa em casa. Tratamento hospitalar Tem direito a todos os tratamentos hospitalares de que precisar. A necessidade de tratamento hospitalar deve ser confirmada por uma declaração do seu médico. Com excepção de casos de urgência, deve apresentar previamente um pedido à sua caixa de seguro de doença para a cobertura das despesas. Por um período máximo de 28 dias por ano civil, tem de pagar um pequeno montante (10 euros) por dia de hospitalização. Fim do direito às prestações Após o cancelamento da inscrição de uma pessoa sujeita a seguro obrigatório, o direito às prestações mantém se apenas pelo período máximo de um mês, até que volte a exercer uma actividade remunerada. Custos de deslocação Sob determinadas condições, as despesas de deslocação efectuadas para receber assistência médica podem ser total ou parcialmente pagas pela caixa de seguro de doença. Os segurados pagam 10% das despesas de deslocação, com um mínimo de 5 euros e um máximo de 10 euros por deslocação Subsídios de doença Em geral, em caso de incapacidade para o trabalho devido a doença, a sua entidade patronal continuará a pagarlhe o salário durante as primeiras seis semanas de incapacidade. Quando ficar doente, deve comunicar imediatamente à sua entidade patronal a doença e a sua duração provável. O mais tardar no terceiro dia de doença, o seu médico deve examiná-lo e passar um atestado que confirme a sua incapacidade, bem como a duração provável. O médico enviará o atestado à caixa de seguro de doença, recebendo o interessado uma cópia que deverá enviar à sua entidade patronal. As pessoas doentes cujo salário não é pago pela entidade patronal, ou deixa de o ser, têm direito a prestações pecuniárias (Krankengeld) concedidas pela caixa de seguro de doença. Esta prestação é igual a 70% do salário habitual perdido (Regelentgelt), mas não pode ultrapassar 90% do montante líquido desta remuneração. As prestações pecuniárias de doença são pagas até ao fim do período de incapacidade para o trabalho coberto por um certificado médico. No entanto, para a mesma doença, as prestações pecuniárias só podem ser concedidas durante um máximo de 78 semanas, ao longo de um período de 3 anos. Uma vez decorrido o período de três anos, poderá considerar-se, em determinadas condições, o pagamento por um novo período de três anos. Se receber outras prestações, nomeadamente pensão por invalidez total ou profissional, ou prestações concedidas no estrangeiro, as prestações pecuniárias por doença serão suprimidas ou reduzidas. Se for convocado para um exame médico, deve comparecer pontualmente. Se, sem razões válidas, faltar a um exame médico para que foi chamado, pode perder as prestações pecuniárias por doença. Se estiver a receber outra prestação (por exemplo, uma pensão) ou se a doença resultar de um acidente de trabalho ou de uma doença profissional, deve informar a sua caixa de seguro de doença. Enquanto durar a sua incapacidade para o trabalho, não pode sair da Alemanha sem autorização da sua caixa de doença, de contrário pode ser financeiramente prejudicado. Prestações pecuniárias de doença por enfermidade de um filho Se o seu filho, abrangido pelo regime geral de segurança social, com menos de 12 anos, adoecer e o médico considerar que ele necessita de assistência, tem direito a prestações pecuniárias de doença durante um período máximo de 10 dias de trabalho em cada ano civil e por cada filho (com um máximo de 25 dias de trabalho, no total), desde que no seu agregado familiar não haja ninguém disponível para prestar assistência à criança Prestações de dependência Em 1 de Janeiro de 1995 entrou em vigor a lei que institui o seguro de dependênciaeste seguro destina-se a cobrir despesas relativas a cuidados prolongados. Prevê prestações tanto para cuidados médicos no domicílio como para cuidados em meio hospitalar. Ambas as categorias devem pagar as despesas de alojamento e de alimentação. 10

13 As prestações para as pessoas que necessitam de cuidados de longa duração no domicílio são concedidas consoante o grau de dependência do interessado e variam conforme são prestados por um serviço de enfermagem ou por uma pessoa escolhida pelo beneficiário. Se os cuidados forem prestados por um serviço de enfermagem, a prestação pode elevar-se a um máximo de 384 euros por mês para uma pessoa que necessita de cuidados regulares, 921 euros para uma pessoa que necessita de cuidados constantes e de euros para uma pessoa que necessita de assistência permanente. Se os cuidados forem prestados por uma pessoa escolhida pelo interessado, as prestações elevam-se a cerca de metade dos valores acima referidos. Se a pessoa que normalmente presta os cuidados de enfermagem se ausentar, a caixa competente (Pflegekasse) pagará um substituto uma vez por ano, durante um período máximo de quatro semanas. As pessoas que prestam cuidados ao domicílio estão seguras contra o risco de acidentes e de doenças profissionais e inscritas no regime geral de pensões. As contribuições são pagas pela caixa em que está inscrito o beneficiário dos cuidados. O montante das prestações para as pessoas que necessitam de cuidados de longa duração num estabelecimento de assistência ascende até euros por mês (em média 1 278,25 euros por mês, em casos excepcionais, euros) Prestações em caso de maternidade Todas as mulheres que têm direito a prestações em espécie de doença (ver ponto 2.1.1) têm também direito a cuidados de saúde durante a gravidez e depois do parto. Se está grávida, deve obter um cartão de maternidade (Mutterschaftspass) onde encontrará indicações sobre os exames médicos a fazer. As prestações em espécie de maternidade incluem: assistência por um médico e por uma parteira durante a gravidez e após o parto; assistência por uma parteira e, se necessário, por um médico durante o parto; medicamentos, ligaduras e outro material terapêutico; pagamento das despesas em caso de parto em estabelecimento autorizado; direito a cuidados no domicílio; ajuda à família. Para além das prestações em espécie, tem direito, se for caso disso, a subsídio por maternidade. Este subsídio é pago nas seis semanas que antecedem o parto e nas oito semanas que se lhe seguem (12 semanas em caso de nascimento prematuro ou nascimento múltiplo). O seu montante depende do seu salário e não pode ser superior a 13 euros por dia de calendário. A diferença entre este subsídio e o seu salário líquido será paga pela sua entidade patronal. O subsídio não é concedido se a sua entidade patronal continuar a pagar-lhe o salário normal antes e depois do parto Prestações por acidentes de trabalho e por doenças profissionais As prestações do seguro de acidentes são pagas apenas na ocorrência de um caso de seguro. Este seguro destina se a cobrir os acidentes de trabalho e as doenças profissionais. São considerados acidentes de trabalho não só os acidentes propriamente ditos ocorridos no exercício da actividade profissional, mas também os acidentes ocorridos a caminho do trabalho. Estes últimos são os acidentes de que o segurado é vítima enquanto se dirige ao trabalho ou dele regressa. Doenças profissionais são doenças de que o segurado é vítima devido ao seu trabalho; estas doenças estão definidas no diploma relativo às doenças profissionais. Importante: nem todos os acidentes de trabalho estão segurados. A cobertura do seguro apenas é válida se existir uma relação de causalidade entre a actividade segurada e o acidente, bem como entre o acidente e problema de saúde. Incumbe ao organismo de seguro de acidentes competente determinar se um acidente está coberto pelo seguro, conferindo direito a prestações; em consequência, não vale a pena apresentar qualquer pedido. A sua entidade patronal deve declarar todos os casos que requerem a intervenção do seguro ao organismo de seguro de acidentes. Como compensação pelo problema de saúde provocado por um caso de seguro, pode ter direito às seguintes prestações: Cuidados curativos e subsídios diários (Verletztengeld) Os cuidados curativos incluem assistência médica, medicamentos, tratamentos paramédicos, meios auxiliares, cuidados ao domicílio e prestações de reabilitação médica. Prestações para participação na vida activa As prestações para participação na vida activa incluem, nomeadamente, prestações destinadas a manter ou a encontrar um emprego, a procurar emprego, a estágios, à preparação para um emprego e à formação, ao aperfeiçoamento e à reconversão profissional. Prestações para participação na vida social Trata se sobretudo de apoio para: adquirir conhecimentos e atitudes práticas, 11

14 compreender o meio, adquirir, manter e equipar um alojamento adaptado a pessoas com deficiência, viver com autonomia num centro de alojamento, participar na vida cultural e social. Prestações complementares As prestações complementares abrangem, nomeadamente, a prática em grupo de um desporto de reeducação, mediante prescrição de um médico e sob vigilância médica, bem como as despesas de deslocação necessárias a essa prática, ajuda a deslocações e ajuda doméstica, bem como despesas de guarda das crianças. Prestações de dependência Se, na sequência de um caso de seguro, ficar dependente, tem direito a prestações para cuidados ou a um subsídio diário para cuidados (mesmo que já receba uma pensão). Subsídio diário em caso de acidente e prestações transitórias O subsídio diário em caso de acidente é lhe concedido durante todo o período de incapacidade para o trabalho, por conseguinte, também durante os cuidados terapêuticos. Ascende a 80% da sua remuneração bruta, não podendo ser superior ao seu salário líquido. Esta prestação é concedida a partir do momento em que cessa o pagamento do salário, e durante um período máximo de 78 semanas. A prestação é suprimida se lhe for concedida uma pensão por acidente de trabalho ou por doença. As prestações transitórias são concedidas em simultâneo com as prestações para participação na vida activa. São ligeiramente inferiores ao subsídio diário em caso de acidente. Pensão por acidente de trabalho ou por doença (Verletztenrente) Se, na sequência do acidente, a sua capacidade de ganho ficar reduzida em, pelo menos, 20% durante mais de 26 semanas, beneficiará de uma pensão por acidente de trabalho ou doença profissional. O montante da pensão depende do grau de redução da sua capacidade de ganho, bem como dos seus rendimentos profissionais anuais (rendimentos dos doze últimos meses civis anteriores à ocorrência do caso de seguro). Pensões de sobrevivência (Hinterbliebenenrenten) Se o seu cônjuge morrer na sequência de um acidente de trabalho ou de uma doença profissional, terá direito a uma pensão de sobrevivência. A pensão é igual a 40% do último salário bruto do falecido, se tiver 45 anos ou mais, ou se estiver em situação de invalidez profissional ou de incapacidade geral para auferir remunerações, ou ainda se tiver a seu cargo a educação de um filho com direito a subsídio por orfandade. Se tiver menos de 45 anos e não tiver a seu cargo a educação de um filho, poderá beneficiar durante dois anos de uma pensão anual equivalente a 30% do salário do falecido. A pensão é, contudo, mantida para além do período de dois anos se a morte tiver ocorrido antes de 1 de Janeiro de 2002 ou se os cônjuges, pelo menos um dos quais deve ter nascido antes de 2 Janeiro de 1962, se tiverem casado antes de 1 de Janeiro de Os filhos menores de 18 anos recebem uma pensão de orfandade (Waisenrente). Um órfão de um só progenitor recebe 20% e um órfão de pai e mãe 30% do salário anterior do segurado. Se o órfão continuar a estudar, a pensão é paga até aos 27 anos. Se o beneficiário da pensão tiver rendimentos próprios, estes podem, eventualmente, ser deduzidos da pensão. Sob determinadas condições, pode ser pago um montante fixo (Abfindung) em substituição de uma pensão por invalidez ou de sobrevivência. Subsídio de funeral Em caso de falecimento em consequência de acidente de trabalho ou doença profissional (Sterbegeld), é pago um subsídio de funeral a quem tenha suportado as despesas inerentes. O montante deste subsídio corresponde a 1/7 do salário de referência (4 200 euros em 2006) Subsídio por morte Em determinadas condições, é pago um subsídio por morte a título do seguro de acidentes legal (ver ponto 2.2) Prestações de invalidez Todas as pessoas seguradas a título do seguro de pensão estão seguradas em caso de invalidez. Deve referir-se que, em princípio, as pensões só são concedidas mediante a apresentação de um requerimento, que deve ser apresentado à instituição de segurança social competente (ver secção 3). Pensão por invalidez geral (Erwerbsunfähigkeit) Esta pensão é concedida se um segurado, na sequência da redução da sua capacidade de ganho por razões de saúde, deixar de estar em condições de exercer uma actividade nas condições normais do mercado de trabalho durante pelo menos seis horas (pensão por incapacidade 12

15 parcial de ganho) ou pelo menos três horas (pensão por incapacidade total de ganho). Para ter direito a esta pensão, deve ter pago quotizações para o seguro obrigatório durante pelo menos 60 meses ( período de estágio ). Além disso, deve ter estado inscrito no seguro obrigatório durante três anos durante os cinco anos anteriores ao início da invalidez. Este período de cinco anos pode ser acrescido, por exemplo, dos períodos de incapacidade para o trabalho, de desemprego, de formação escolar e de educação dos filhos. Se o segurado ficar inválido menos de seis anos depois de concluir uma formação académica ou profissional, as condições de estágio são menos rigorosas. Pensão por invalidez profissional (Berufsunfähigkeit) A título da protecção da confiança, os segurados podem igualmente requerer uma pensão por redução parcial da capacidade de ganho se satisfizerem as condições previstas na legislação aplicável aos seguros, se tiverem nascido antes de 2 Janeiro de 1961 e se uma redução da sua capacidade de ganho por razões de saúde os impedir de trabalhar pelo menos durante seis horas por dia na sua profissão actual ou noutra profissão que seja aceitável para eles. Limites de rendimentos adicionais Se trabalhar e auferir rendimentos para além da sua pensão, isso pode levar à perda da pensão. Deve sempre consultar a instituição de seguro de pensões competente antes de iniciar uma actividade remunerada. Normas especiais para mineiros Se é mineiro, considera-se que a sua capacidade para o trabalho diminuiu se deixar de poder exercer normalmente a sua actividade mineira anterior ou uma actividade semelhante, a não ser que exerça uma actividade equivalente fora do sector mineiro. Os rendimentos do trabalho adicionais auferidos de uma actividade economicamente não equivalente ao emprego anterior não têm consequências para a sua pensão. A partir dos 50 anos, os mineiros têm direito a uma pensão, se deixarem de exercer uma actividade economicamente equivalente ao trabalho anterior como mineiros. Todavia, para ter direito a esta pensão, deve ter cumprido um período de estágio de 25 anos. Medidas de reabilitação Na legislação relativa às pensões, privilegia-se a reabilitação em detrimento da pensão. Se for possível manter e melhorar a capacidade de ganho do segurado através de medidas de reabilitação, a instituição de seguro de pensões concederá em primeiro lugar serviços de reabilitação médica ou profissional, em vez de uma pensão. Montante da pensão O montante da sua pensão depende do montante das contribuições de segurança social pagas durante toda a sua carreira de seguro. Para além dos períodos de contribuição, outros períodos isentos de contribuição ou em que houve uma contribuição reduzida podem aumentar o montante da pensão Prestações por velhice e sobrevivência Pensões de velhice Todas as pessoas sujeitas ao seguro obrigatório de pensões (ver secção 1) estão cobertas pelo seguro de velhice. Deve referir-se que, em princípio, as pensões só são concedidas a pedido. O requerimento deve ser apresentado à instituição de segurança social competente (ver secção 3). A pensão de velhice é concedida como uma contrapartida pelo trabalho desempenhado ao longo da sua vida activa. Deve ter atingido uma determinada idade e ter cumprido um período mínimo de seguro (período de estágio). Todos os meses civis em que pagou quotizações ou cuidou de uma criança menor de três anos contam para os períodos mínimos de seguro de 5, 15 e 25 anos. Para o período de estágio ou de aquisição dos direitos de 35 anos, são tidos em conta todos os períodos que dão direito a pensão. É o caso, por exemplo, dos períodos de formação e dos períodos de educação de um filho com menos de dez anos. Se, ao atingir a idade da pensão, reduzir a sua actividade profissional, pode escolher receber uma pensão parcial (um terço, metade ou dois terços da pensão completa). Pode também decidir não requerer a pensão. Se, aos 65 anos de idade, não tiver requerido uma pensão de reforma ou tiver requerido apenas uma pensão parcial, a pensão à taxa plena que lhe será paga posteriormente será acrescida de um montante igual a 0,5% por mês (6% por ano) do montante da fracção cujo benefício não requereu. Pensão de velhice do regime geral (Regelaltersrente) Esta pensão é concedida quando fizer 65 anos, desde que tenha cumprido um período de seguro de cinco anos. Não existem limites para os rendimentos adicionais que pode auferir para além da pensão. Pensões antecipadas Um segurado que tenha completado um período de aquisição de direitos de 35 anos e atingido a idade de 63 13

16 anos pode requerer que a pensão de reforma para segurados de longa duração lhe seja paga antes da idade de 65 anos, mediante uma redução do seu montante. A pensão de velhice para pessoas com deficiência grave pode ser solicitada por segurados que tenham atingido os 63 anos de idade, sejam reconhecidos como deficientes profundos no início do pagamento da pensão e tenham completado o período de aquisição de direitos de 35 anos. Esta pensão pode ser paga antecipadamente, mediante uma redução do seu montante, a partir dos 60 anos de idade. Os segurados nascidos antes de 1 de Janeiro de 1952 podem requerer uma pensão de velhice, mediante redução do seu montante, se tiverem completado um período de aquisição de direitos de 15 anos, se tiverem cotizado a título obrigatório para um emprego ou trabalho segurado durante oito dos dez últimos anos antes do início da pensão e se estiverem desempregados no início da pensão e tiverem estado desempregados durante 52 semanas no total após a idade de 58 anos e seis meses ou se tiverem trabalhado a tempo parcial durante, pelo menos, 24 meses antes do início da pensão. A idade mínima em que esta pensão de velhice pode ser pedida passará, de 2006 a 2008, de 60 para 63 anos. O pagamento de uma pensão antes dessa data mesmo mediante redução deixará, em princípio, de ser possível para este tipo de pensão. Nos termos da legislação em vigor, os segurados nascidos após 31 de Dezembro de 1951 já não têm direito a este tipo de pensão. A protecção da confiança é, contudo, concedida aos segurados que, antes de 1 de Janeiro de 2004, tenham decidido oficialmente pôr termo à sua relação de trabalho ou que, nessa data, estavam desempregados ou inactivos. A idade mínima para ter direito à pensão de reforma não será aumentada para estes segurados. Existem normas especiais para os mineiros. Estes têm direito a uma pensão de velhicede velhice aos 60 anos, se tiverem cumprido um período mínimo de seguro de 25 anos. Pensão de velhice para mulheres As mulheres têm direito a uma pensão de velhicede aos 60 anos, desde que tenham pago mais de 10 anos de quotizações obrigatórias depois de completarem 40 anos. O período mínimo de seguro é de 15 anos. As seguradas nascidas em 1952 ou mais tarde já não podem requerer esta pensão de reforma. Cisão da pensão O montante da sua pensão depende do montante das contribuições de segurança social pagas durante toda a sua carreira contributiva. Para além dos períodos de contribuição, outros períodos isentos de contribuição ou em que houve uma contribuição reduzida podem aumentar o montante da pensão Pensões de sobrevivência Todas as pessoas sujeitas ao seguro obrigatório de pensões (ver secção 1) estão cobertas pelo seguro de morte. Deve referir-se que, em princípio, as pensões só são concedidas a pedido. O pedido deve ser apresentado à instituição de segurança social competente (ver secção 3). Pensões de velhice e de sobrevivência (Witwenund Witwerrenten) É concedida à viúva, ao viúvo ou ao parceiro sobrevivo de uma parceria declarada uma pensão de sobrevivência. Uma pensão de viuvez ascende a 25% da pensão de reforma do segurado falecido (conhecida por pequena pensão de viuvez). O pagamento desta prestação é limitado a dois anos. A pensão é aumentada quando o beneficiário tem a cargo um filho, quando atingiu a idade de 45 anos ou quando a sua capacidade de ganho está reduzida a 55% (conhecida, neste caso, por grande pensão de viúva ou de viúvo). As viúvas ou viúvos que educaram filhos beneficiam ainda de um suplemento. Se o cônjuge tiver morrido antes de 1 de Janeiro de 2002 ou se, nessa data, já fossem casados e um dos cônjuges tivesse mais de 40 anos, continua a ser aplicável a antiga pensão de sobrevivência. As pessoas desta categoria continuam, a título da protecção da confiança, a beneficiar da pequena pensão de viúva ou viúvo, sem limitação temporal. A grande pensão de viúva ou viúvo ascende a 60% da pensão do segurado falecido. Nestes casos, não é atribuído o suplemento por filho a cargo. Montante das pensões Em vez de requerem as prestações de cônjuge e viúvo segundo o processo habitual, os cônjuges podem, através de uma declaração conjunta, requerer que os direitos a pensão adquiridos durante a vida comum sejam repartidos. Para o efeito, há uma condição que deve ser satisfeita: os dois cônjuges devem ter, cada um, pelo menos 25 anos de direitos adquiridos à pensão. O casamento deve ter sido contraído após 31 de Dezembro de 2001 e/ou os dois parceiros deviam, nessa data, ter menos de 40 anos. Se forem satisfeitas as condições supramencionadas, os parceiros no âmbito de uma parceria declarada podem igualmente requerer uma repartição das pensões. Pensão de orfandade Após a morte de um segurado, é concedida uma pensão de orfandade aos seus filhos, em princípio, até à idade de 18 anos; o limite de idade é aumentado para 27 anos se o órfão seguir uma formação escolar ou profissional, se realizar voluntariamente um ano de trabalho social ou ecológico ou se uma deficiência o impedir de prover às suas necessidades. Se a formação escolar ou profissional for interrompida para cumprimento do serviço militar ou cívico legal, o direito à pensão de orfandade é prorroga- 14

17 do por um período correspondente para além da idade de 27 anos. Quando um dos progenitores ainda está vivo, é paga metade da pensão de orfandade; se ambos os progenitores tiverem morrido, a pensão de orfandade é paga na totalidade. Os rendimentos são tidos em conta Para determinar as pensões em caso de morte, são tidos em conta, até certo ponto, os rendimentos profissionais ou de substituição do beneficiário e, se for caso disso, os seus rendimentos patrimoniais. O montante ascende actualmente a 689,83 euros por mês e é aumentado por cada filho com direito a pensão de orfandade. No caso das pensões de órfão, esses rendimentos apenas são tidos em conta se o órfão tiver mais de 18 anos. Para os órfãos, o montante isento ascende a 459,89 euros por mês. Se os rendimentos próprios forem superiores ao montante isento, 40% do rendimento líquido remanescente são imputados às pensões de viúva, de viúvo ou de órfão Prestações por desemprego Subsídio de desemprego Em princípio, se é trabalhador assalariado ou aprendiz e ficar desempregado tem direito a subsídio de desemprego, desde que: se inscreva como desempregado nos serviços de emprego e requeira o subsídio; esteja sem trabalho ou tenha uma actividade correspondente a menos de 15 horas de trabalho por semana; esteja à disposição dos serviços de emprego ( Arbeitsvermittlung), ou seja, esteja apto para trabalhar e disposto a aceitar qualquer emprego conveniente que lhe seja proposto, procurando activamente pôr termo à situação de desemprego; tiver cumprido o período mínimo de seguro, ou seja, ter exercido uma actividade profissional sujeita a contribuição durante pelo menos 12 meses nos últimos dois anos. A duração dos subsídios depende do período durante o qual pagou quotizações e da sua idade. Varia entre seis meses para pessoas com um período de 12 meses nos últimos três anos até um mínimo de 18 meses para pessoas com mais de 55 anos sujeitas ao pagamento de quotizações durante 36 meses nos últimos três anos. O subsídio não será concedido durante um período máximo de 12 semanas (Sperrzeit) se: tiver rescindido o contrato de trabalho por sua iniciativa; recusar um emprego oferecido pelos serviços de emprego; se recusar a participar em medidas razoáveis de inserção profissional Prestações mínimas em benefício dos candidatos a emprego (subsídios de desemprego II/prestações sociais) A seguir ao subsídio de desemprego ou cumulativamente com este, pode beneficiar do subsídio de desemprego de tipo II se estiver apto para o trabalho e sem recursos económicos (indigente), se tiver entre 15 e 65 anos e se tiver a sua residência habitual na República Federal da Alemanha. As prestações podem também ser concedidas às pessoas que vivem com um indigente apto para o trabalho, no âmbito de uma comunidade de necessidade (Bedarfsgemeinschaft). Os indigentes inaptos para o trabalho que vivem com um indigente apto para o trabalho no âmbito de uma comunidade de necessidade beneficiam, para prover às suas necessidades, de prestações sociais, desde que não façam parte da categoria de pessoas visada pelo livro XII do Código Social (Sozialgesetzbuch, SGB XII). Formalidades Durante o período de concessão das prestações, deve apresentar-se, mediante pedido, no organismo competente para as prestações mínimas (Jobcenter, comunidade de trabalho ou serviço municipal aprovado). Qualquer recusa de satisfazer esse pedido sem motivo válido pode acarretar pesadas sanções, sob forma de redução das prestações (ou mesmo da sua supressão total, em caso de recusas reiteradas). Deve ainda comunicar imediatamente à repartição de emprego quaisquer alterações da sua situação pessoal e da dos seus familiares que possam afectar o seu direito às prestações (por exemplo, a concessão de uma pensão, o início de um emprego) Outras prestações Enquanto estiver desempregado, o regime de seguro de desemprego paga em seu nome as quotizações seguintes: quotizações para o seguro de doença. No que se refere à concessão de prestações, aplicam-se as condições referidas na secção 2.1; quotizações para o seguro de dependência quotizações para o regime obrigatório do seguro de pensões. Enquanto receber subsídios de desemprego, também está seguro contra determinados acidentes. 15

18 2.7. Prestações por pré-reforma Na Alemanha, a legislação não prevê prestações de pré reforma. No âmbito da legislação aplicável às convenções colectivas, numerosos sectores de actividade dispõem, contudo, de disposições em matéria de pré-reforma Prestações familiares Todas as pessoas que residem na Alemanha têm direito a abono de família (Kindergeld) e ao subsídio de educação de crianças (Erziehungsgeld) para os seus filhos Prestações familiares O abono de família é concedido por todos os filhos até estes completarem 18 anos. O direito ao abono de família pode manter-se desde que: o filho não tenha completado 21 anos, esteja desempregado e à disposição dos serviços de emprego na Alemanha ou outro Estado-Membro da UE, Islândia, Liechtenstein, Noruega ou Suíça; o filho ainda não tenha atingido a idade de 27 anos e se encontre em formação escolar ou profissional ou em transição entre dois ciclos de formação de quatro meses, no máximo, ou preste voluntariamente um ano de trabalho social ou ecológico, o serviço voluntário europeu ou outro serviço no estrangeiro, na acepção do artigo 14.ºB da lei sobre o serviço cívico (Zivildienstgesetz), desde que os seus rendimentos durante o ano civil não ultrapassem euros; o filho não esteja em condições de prover às suas necessidades devido a deficiência física, mental ou psíquica ocorrida antes de ter atingido os 27 anos de idade. Montante As prestações familiares ascendem, por mês, a 154 euros para os três primeiros filhos e a 179 euros para cada filho suplementar. Se um dos cônjuges recebe já prestações análogas ao abono de família, este não será pago. O pagamento de prestações familiares noutro Estado-Membro da UE pode implicar a redução ou suspensão do pagamento dessas prestações na Alemanha. Pedido e pagamento O abono de família só é concedido se apresentar um requerimento escrito. Pode obter o respectivo formulário nos serviços de emprego (caixa de abonos de família). A agência de emprego (caixa de prestações familiares) deposita mensalmente as prestações na sua conta bancária. É obrigado a comunicar imediatamente aos serviços de emprego (caixa de abonos de família) todas as alterações dos dados mencionados no formulário de pedido que possam afectar o seu direito ao abono de família (por exemplo, fim da formação profissional de um filho) Subsídio de educação Normalmente, o subsídio de educação de crianças é pago à mãe mas, sob determinadas condições, pode também ser pago ao pai, desde que eduquem e cuidem eles próprios da criança. O progenitor recebe esta prestação enquanto não trabalhar mais de 30 horas por semana. O montante máximo do subsídio eleva-se a 300 euros por mês e depende do nível de rendimentos dos pais. É concedido até a criança completar 24 meses. O organismo competente para pagar este subsídio varia consoante o Estado federado (Land) em que reside. Pode obter todas as informações necessárias na sua instituição de seguro de doença Prestações pecuniárias especiais de carácter não contributivo Prestações de assistência social Na Alemanha, qualquer pessoa pode ter de enfrentar situações difíceis ou problemas que não consegue resolver sem ajuda. Isto significa que todas as pessoas que não consigam assegurar a sua subsistência pelos seus próprios meios, financeiros (rendimentos e património) ou físicos (força de trabalho), ou com a ajuda de terceiros, podem requerer assistência social. As prestações de assistência social são integralmente financiadas pelas receitas tributárias. A legislação relativa à assistência social (livro XII do Código Social SGB XII) articula-se em torno de sete domínios, cada um dos quais regula prestações correspondentes a situações específicas. As pessoas com menos de 65 anos que não podem prover às suas necessidades e que, temporariamente, não estão em condições de trabalhar recebem prestações de ajuda à subsistência (Hilfe zum Lebensunterhalt). As pessoas que completaram 65 anos ou as pessoas com mais de 18 anos com incapacidade total e permanente para o trabalho por razões médicas podem requerer uma garantia de rendimento mínimo (Grundsicherung im Alter und bei Erwerbsminderung). As prestações da garantia de rendimento mínimo e da ajuda à subsistência são idênticas. Entende-se por meios de subsistência indispensáveis (notwendiger Lebensunterhalt) as necessidades de uma pessoa em matéria, nomeadamente, de alimentação, vestuário e alojamento, higiene corporal, equipamento doméstico e outras necessidades pessoais da vida corrente. Uma vez determinadas estas necessidades, são tomados em considera- 16

19 ção os rendimentos e o património pessoais. Os rendimentos e o património do cônjuge ou parceiro não separado são igualmente tidos em conta. Contrariamente à ajuda à subsistência, um pedido de garantia de rendimento mínimo não impõe aos filhos ou aos pais do requerente cujos rendimentos anuais sejam inferiores a euros a obrigação de contribuir para o financiamento da prestação. Para além deste limite, a garantia de rendimento não pode ser concedida. Neste caso, pode ser concedida uma ajuda à subsistência, para a qual os parentes sujeitos à obrigação de alimentos poderão ser chamados a contribuir. Além disso, e contrariamente ao que acontece em relação à ajuda à subsistência, a garantia de rendimento mínimo não tem de ser reembolsada pelos herdeiros (responsabilidade dos herdeiros Erbenhaftung). Os critérios de concessão da garantia de rendimento mínimo para os candidatos a emprego constam do ponto Subsídio em caso de cegueira e subsídio de assistência Segundo a legislação dos Länder, pessoas que sofram de cegueira parcial ou total podem, em determinadas condições, beneficiar de subsídios por cegueira e de prestações de cuidados a conceder pelo Land (Landesblindengeld e Landespflegegeld). Em alguns Länder, pessoas que sofram de surdez e pessoas portadoras de determinadas deficiências graves podem igualmente candidatar-se a prestações de cuidados. O direito a estas prestações depende necessariamente da residência ou da permanência habitual no Land em causa. 17

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