AULA 01 POLÍTICA INTERNACIONAL

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1 AULA 01 POLÍTICA INTERNACIONAL Olá, como estão os estudos? Espero que vocês continuem motivados a conquistar seus objetivos e preparados para seguir estudando a todo vapor! Bem, pessoal, na aula de hoje eu trarei pra vocês um dos mais complexos assuntos de todo o nosso curso: alguns dos conflitos geopolíticos e até mesmo diplomáticos existentes no mundo! Para entender a maior parte dos conflitos internacionais, precisaremos, muitas vezes, compreender suas origens e raízes históricas, que são tão antigas quanto profundas. A primeira grande dificuldade (e muito comum) é diferenciar o que é um conflito étnico de um conflito geopolítico. Sem dúvida alguma, o limite entre um e outro é extremamente tênue, já que em algum momento as motivações étnicas, políticas e geográficas se encontram. O assunto é bastante extenso, pois, infelizmente o que não falta pelo mundo são conflitos, mas filtrei e trouxe pra vocês apenas os principais e que tem a cobrança mais recorrente. Espero que vocês os compreendam da forma mais direta possível, sem cair na superficialidade e qualquer dúvida encontro vocês no fórum. Tenho certeza que, após lerem esta aula, vocês se sentirão em condições de compreender muito melhor o panorama geopolítico mundial atual e sua configuração durante o século XXI. Como vocês já devem ter ouvido falar por aí: quando o treino é difícil, o jogo fica fácil... rsrs Pois, então, treinemos bastante aqui para, no dia da prova, tirarmos de letra tudo o que vier, ok? 1

2 2.1 Pra lá do Atlântico Sabemos que, a região do Oriente Médio é uma das áreas mais conflituosas do mundo. São vários os fatores que contribuem para isso, dentre outros, temos a sua própria história; posição geográfica, no contato entre três continentes; suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados é dependente de água de países vizinhos; a presença de recursos estratégicos no subsolo, caso específico do petróleo; posição no contexto geopolítico mundial. A verdade é que não existe trégua no Oriente Médio. Os conflitos ali existentes são causados por motivos variados, embora em determinados casos predomine o componente étnico, religioso ou político. Vejamos, tão logo as tropas americanas encerraram a ocupação militar no Iraque, em 2011 a região já se encontrava em tensão. Era o início da Primavera Árabe! Mas, afinal, o que é essa tão falada Primavera Árabe? Bem, ela pode ser entendida como sendo um conjunto de manifestações realizadas com objetivo de questionar os regimes autoritários e centralizadores que ocorrem em diversos países do Oriente Médio. O fenômeno 2

3 continua ativo no norte de África e no Oriente Médio e, mesmo que muitos insistam em afirmar que a Primavera já passou, não é isso que vemos nos noticiários, não é mesmo? Apesar das incertezas, alguns continuam otimistas sobre as conquistas da Primavera Árabe, que colocou a democratização entre os principais assuntos de uma região que parecia condenada a seguir como um santuário de regimes autocráticos intocáveis. Muitas ditaduras já caíram e outras tantas sofrem com a pressão popular exigindo seu fim. O fato é que o fenômeno está mais vivo do que nunca, principalmente em alguns países como a Síria. Mas acredito que a grande questão aqui é: o que afinal eu devo saber sobre todos esses inúmeros movimentos árabes que não param de acontecer? Vamos dar uma olhadinha nos principais países envolvidos nesta manifestação contra os regimes ditatoriais? Iniciemos pela Tunísia, que é considerada o berço da Primavera Árabe Crise na Tunísia Bom, para entendermos essa crise aqui nossa historinha terá que retornar a 17 de dezembro de 2010, quando um jovem tunisiano ateou fogo no próprio corpo ao ser repreendido por policiais que o impediam de vender vegetais, sem permissão, em uma banca de rua. Essa revolta é uma das mais importantes de ser compreendida, pois ela foi o verdadeiro estopim de todas as outras, que só ocorreram após o gesto desse jovem, o que desencadeou uma onda de protestos em todo o país, clamando por maior liberdade política e reclamando do desemprego. A Tunísia é um país do Norte da África de maioria muçulmana (99% da população), que se destacava como um importante destino turístico e exemplo de prosperidade no mundo árabe. No campo político, todavia, o país 3

4 era governado desde 1987 por Zine Al-Abdine Ben Ali, que impunha ao país um regime de caráter autoritário. Dessa forma, se no campo econômico a Tunísia vinha conseguindo desenvolver-se progressivamente, no campo político-social surgiram condições para a revolta da população: liberdades políticas restritas, desemprego e corrupção da elite dominante. Com isso, os protestos ecoaram por todo o país, exigindo que o presidente Ben Ali deixasse o poder. Como forma de tentar manter-se no poder, Ben Ali anunciou diversas reformas, dentre as quais citamos: I criação de um comitê especial com a atribuição de investigar a corrupção; II promessa de criação de empregos; III combate à inflação (alta dos preços); IV permissão à liberdade de imprensa e ao amplo acesso à Internet; V aprofundamento da democracia. Mesmo com o anúncio dessas reformas os protestos continuaram e Ben Ali foi obrigado a renunciar ao cargo de presidente. Por fim, vale destacar que outros países árabes da região do Norte da África, como Líbia e Egito, também possuíam regimes ditatoriais, o que gerou a perspectiva de que pudessem ocorrer nesses países movimentos parecidos com o da Tunísia. A expectativa foi confirmada em ambos os casos, como veremos a seguir. Mas antes veremos questões que abordaram esse assunto 1 (CESGRANRIO/CEF/2012-Advogado) O mundo não vai acabar em Que pena!, dirão os cínicos. Mas, para aqueles que são, em variados graus, mais otimistas, 2012 será um ano de atos de equilibrismo. A Primavera Árabe vai tornar-se outro verão. 4

5 SUU KYI, A. Um senso de equilíbrio. The economist/ Revista Carta Capital, São Paulo: Confiança. O mundo em 2012, n. 677, jan./fev. 2012, p.86. A expressão Primavera Árabe, empregada no texto, refere-se aos levantes políticos de 2011 ocorridos majoritariamente no (A) norte da África (B) sudeste da África (C) sudeste da Ásia (D) nordeste da Ásia (E) centro-sul da Europa COMENTÁRIOS A assertiva correta é a letra A. Em 2010, um jovem tunisiano ateou fogo ao próprio corpo em protesto contra as condições de vida em seu país. O protesto se espalhou por toda a Tunísia, levando o presidente Zine el-addine Ben Ali, que estava no poder desde 1987, a fugir para Arábia Saudita apenas dez dias depois. Este ato foi o início de uma série de protestos que seria mais tarde chamado de Primavera Árabe. Apenas como lembrete: a Tunísia fica no norte da África e sua capital é Túnis. 2 (ESAF/MCTI/2012 -adaptada) Muitos acontecimentos, ao longo de 2011, podem ser classificados como históricos, seja pelo impacto que causaram, seja pelas repercussões que ainda podem se desdobrar por muito tempo. A respeito desse fato a chamada Primavera Árabe, cujo ponto de partida foi o solitário gesto de um homem comum ao se imolar, representou o caminho sem volta dos países árabes em direção à democracia laica ocidentalizada. COMENTÁRIOS O inicio da questão está perfeito, no entanto, ela se torna errada no momento em que afirma que o gesto solitário do homem comum representou um caminho sem volta em direção a democracia laica ocidentalizada. Ainda que 5

6 estejam se dirigindo a uma democracia, ainda não podemos entendê-la como uma democracia nos moldes do ocidente, tampouco laica, como nós conhecemos, não é mesmo? Cuidado com o etnocentrismo, pois ele pode nos conduzir ao erro numa questão dessas, ok? Portanto, é preciso ter claro que o elemento democracia não existe apenas nos moldes laicos e ocidentais, como conhecemos, não!! Portanto, a resposta está errada! 3 (CESPE/TJ/AL-2012/adaptada) A Primavera Árabe caracterizou-se por uma série de manifestações e revoltas populares contra os regimes políticos ditatoriais de países do norte da África e do Oriente Médio. Acerca desse processo político e de suas conseqüências, julgue os itens seguintes: a)na Tunísia, os protestos se transformaram em uma guerra civil não declarada que já causou a morte de milhares de pessoas. COMENTÁRIOS A assertiva está errada. Na Tunísia, já ocorreram eleições e não há mais guerra civil, apesar de ter sido o país que marcou o início da Primavera Árabe, em dezembro de Em agosto de 2012, recomeçaram os protestos no país, contra os islamitas do partido An-Nahda. Desta vez não existe um pretexto evidente, mas as razões profundas para o descontentamento são as mesmas: os problemas sociais e a miséria da maioria da população. Até agora, a Tunísia era considerada a vitrine da Primavera Árabe. Ao contrário da Líbia, do Egito, do Iêmen e da Síria, a sua revolução decorreu quase sem derramamento de sangue, mas não é se deve excluir que os atos de protesto social e a grande cisão entre os órgãos de poder, coloquem a Tunísia à beira de uma nova revolução, que já não será nada pacífica. b)em Israel, a maioria da população árabe busca, por meio de uma nova Intifada, ou revolta popular, igualdade de direitos. COMENTÁRIOS: 6

7 A assertiva está errada. Israel possui uma democracia representativa com um sistema parlamentar, já contando, portanto, com representação proporcional e sufrágio universal. Além disso, Israel tem uma das mais altas expectativas de vida do mundo e é considerado um país desenvolvido, sendo membro da OCDE e da ONU. 4) (IBFC/Analista de Promotoria I Assistente Social MP-SP /2011 /adaptada) O presidente da Tunísia, Zine Al-Abdine Ben Ali renunciou em 14 de janeiro de 2011 após um mês de violentos protestos contra o governo. Ele estava há 23 anos no poder. Foi a primeira vez que um líder árabe foi deposto por força de movimentos populares. Publicado em Acessado em 16/06/2011. Acerca do movimento que resultou na renúncia e prisão do ex líder tunisiano, julgues os itens subsequentes: a) Os protestos na Tunísia começaram após um jovem de 26 anos ter ateado fogo em seu corpo após ser impedido pela polícia de vender frutas e legumes em uma barraca de rua. COMENTÁRIOS: A assertiva está correta. Mohammed Bouazizi, de 26 anos, levou a cabo a autoimolação ateando fogo em seu próprio corpo. A ação foi feita em frente a um prédio governamental em protesto ao confisco de seu carrinho de mercadorias (frutas e legumes). Ele era um licenciado e desempregado. O que poderia ter sido uma manifestação pontual tornou-se uma onda de protestos que duraram mais de mês, levando o ex - líder da Tunísia a renunciar ao governo e deixar o país. b) Os protestos foram motivados pela não adesão da Tunísia à Liga Árabe, principal instituição política supranacional do mundo islâmico. COMENTÁRIOS: 7

8 A assertiva está incorreta. A Tunísia é membro da Liga Árabe desde 1958, portanto, quando a afirmativa diz que os protestos eram contra a não adesão do país à Liga incorre em erro. c) A queda do presidente tunisiano foi gerada pelos protestos pela fraude ocorrida nas eleições nacionais em dezembro de COMENTÁRIOS: A assertiva está errada. As eleições presidenciais que reelegeram pelo quinto mandato o ex-presidente Ben Ali aconteceram em 2009 e não em No final do mês de outubro de 2011 foram feitas as primeiras eleições livres para a escolha da Assembléia Constituinte tunisiana. Já no que se refere a dezembro de 2010, este foi o mês que teve início os protestos contra o desemprego, a inflação e a corrupção naquele país. d) A Tunísia era o único país islâmico a ter um regime político ditatorial, o que gerou insatisfação popular e, conseqüentemente, os protestos que derrubaram o presidente. COMENTÁRIOS A assertiva está errada. A Tunísia não era o único país islâmico que vivia uma ditadura e nem o único que derrubou o governo. Outro exemplo e que está na pauta do dia dos noticiários do mundo é a Líbia, portanto, esta afirmativa está incorreta. 5) (IBFC / Analista de Promotoria I Assistente Social MP- SP/2011/adaptada) Em relação aos desdobramentos e conseqüências dos protestos tunisianos a outros países da África do Norte e do Oriente Médio, julgue o item subseqüente: A mesma onda de protestos atingiu o Marrocos e o Saara Ocidental, resultando nas quedas de seus respectivos presidentes que, assim como seu colega tunisiano, também estavam há décadas no poder. COMENTÁRIOS: A assertiva está incorreta. Embora o Marrocos e o Saara também tenham apresentado grandes manifestações populares, o governo não caiu. O rei 8

9 marroquino, Mohammed VI, permanece no poder que detém há 12 anos. Ele também é o foco das manifestações no Saara, pois seu governo comanda a região, não aceitando a sua independência e autodeterminação. Nesse sentido, quando a afirmativa diz que as ondas de protestos nessas duas regiões tiveram o mesmo resultado da Tunísia, ela torna-se incorreta. É interessante relembrar que no Marrocos, as eleições de novembro elegeram maioria de islâmicos moderados, bastante abertos a negociações com a monarquia. 6- (INÉDITA/2013) A Tunísia é considerada o berço da Primavera árabe. Atualmente, (em fev/2013), ao que tudo indica, os objetivos deste movimento foram alcançados. A Tunísia tem vivido momentos de democracia e a sociedade em geral, tem se manifestado em favor do eleito Mohamed Mursi, apoiado pela Irmandade Mulçumana,partido islâmico Ennahada. Comentários: A verdade é que atualmente o que vem ocorrendo na Tunísia não tem nada a ver com os anseios expectativas do povo tunisiano. A oposição encontra-se descontente com a falta de reformas e com o governo liderado pelo partido islâmico Ennahad. Da primavera árabe aos dias de hoje, a Tunísia não conseguiu manter o passo democrático. A tensão entre islamistas e secularistas aumentou. A oposição secular acusa o Ennahda de ser muito próximo a grupos radicais salafistas. Já os salafistas se queixam de que o Ennahda não está defendendo os valores islâmicos. O Ennahda rejeita as acusações de ambos os lados. Enquanto as facções disputam poder, a economia tunisiana segue em frangalhos: o desemprego entre os jovens está em 23% e a economia do país cresceu menos de 1% em Além da paralisia política e econômica, o assassinato a tiros do líder da oposição secularista, Shokri Belaid em 06/02/13, aumentou o furor de parte 9

10 da população com os problemas políticos do país. Belaid foi assassinado a tiros na porta de sua casa, na capital Túnis. O crime levou milhares de manifestantes às ruas da cidade e também de Sidi Bouzid, que entoavam o famoso cântico que marcou a derrubada de Ben Ali: o povo quer o fim do regime. Dia 19/02/03, o primeiro-ministro tunisino Hamadi Jebali demitiu-se. Para os analistas, o fato é que o partido de Jebali, o islâmico Ennahda, que domina o governo, rejeitou sua decisão de formar um governo tecnocrata, alegando que o país precisa de um governo de políticos. Para aliviar as tensões, Jebali (primeiro-ministro) anunciara a dissolução do gabinete ministerial e a formação de um governo de unidade nacional dominado por tecnocratas sem filiação política. Mas, Jebali foi incapaz de formar esse governo diante do impasse entre as forças políticas. Com a sua renúncia, escancara-se a crise política na Tunísia e coloca-se um ponto de interrogação no futuro do país pioneiro nos levantes da Primavera Árabe. O fato é que esse movimento foi crescendo de forma que em vários países também aconteceram manifestações, como por exemplo, no Egito onde foram promovidos protestos contra o presidente Hosni Mubarak Crise no Egito O Egito é um país árabe situado no Norte da África, bem próximo ao Oriente Médio, fazendo fronteira a leste com Israel e Faixa de Gaza, conforme podemos observar no mapa a seguir. Trata-se de um dos países mais populosos da África, cuja maior parte da população (cerca de 90%) professa a religião islâmica sunita. A República do Egito foi estabelecida em 1953, sendo que,em 1956, foi declarada a total independência do país em relação ao Reino Unido (que colonizou a região). Em 1967, na Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou a Península do Sinai (território egípcio). Em 1973, na Guerra do Yom Kippur, o 10

11 Egito e a Síria tentaram recuperar territórios perdidos para Israel na Guerra dos Seis Dias, respectivamente, a Península do Sinai (território egípcio) e as Colinas de Gola (território sírio). Apesar de não terem obtido sucesso militar na empreitada, considera-se que a Guerra do Yom Kippur foi uma vitória política para o Egito, que lhe permitiu recuperar em 1979 o território da Península do Sinai como contrapartida à paz com Israel. Em 1981, assumiu a presidência do Egito Mohamed Hosni Mubarak, que permaneceu no poder até o início de 201. Aliás, esse foi o grande motivo da recente crise no Egito! Mubarak permaneceu no poder durante 30 anos, sendo seu governo um regime de caráter fortemente autoritário. Ocorre que, nos dias de hoje, percebe-se que há diminuição cada vez maior do espaço para regimes antidemocráticos. Sendo assim, no início de 2011, centenas de milhares de pessoas foram às ruas para manifestar seu desagrado ao governo de Mubarak, exigindo sua retirada do poder. Os egípcios 11

12 clamavam pela implantação de uma democracia verdadeira, na qual não haja eleições fraudulentas. O presidente Mubarak tentou, sem sucesso, fazer algumas concessões, como a nomeação de um vice-presidente (primeiro em 30 anos). Além disso, foram tomadas medidas de caráter repressivo, como toque de recolher, bloqueio de telefone e Internet (todas sem sucesso para conter o ímpeto dos egípcios). Depois de 18 dias de intensos protestos contra seu governo,no dia 11 de fevereiro de 2011, Hosni Mubarak renunciou entregando todo poder ao Exército. No início de dezembro de 2011, a Junta Militar, que governou o país depois da queda do ditador, anunciou a formação de um Conselho Consultivo para ajudá-la no processo de transição. Em razão de sua posição geográfica privilegiada, o Egito é um país fundamental à geopolítica do Oriente Médio. E é justamente por isso que a situação do país causa preocupação na comunidade internacional. O regime de Mubarak, embora de caráter autoritário, estava alinhado com os objetivos dos EUA no Oriente Médio, reconhecendo o Estado de Israel. Além disso, o Canal de Suez, importante passagem entre a Europa e Ásia, é de posse egípcia. O grande temor dos EUA era que, com a queda do regime de Mubarak, assumisse o poder no Egito, a Irmandade Muçulmana e que, como consequência disso, ocorressem mudanças no posicionamento político do país. A Irmandade Muçulmana tem como objetivos principais a luta contra a intervenção ocidental e a implantação, no Egito, da Sharia (lei islâmica). Por outro lado, os EUA também não podiam se posicionar a favor de um regime ditatorial, já que se autointitulam defensores da democracia. A posição oficial do governo norte-americano foi de incitar uma transição pacífica, ordenada e substancial, com negociações confiáveis e inclusivas." Esse posicionamento é mantido até o presente momento, mas a comunidade internacional (incluindo aí os EUA) permanece atenta ao andamento e desenvolvimento da política no Egito. 12

13 As primeiras eleições parlamentares do Egito foram marcadas por manifestações contra o governo militar e perduraram durante o período eleitoral. Os partidos islâmicos mostraram sua força e obtiveram a maioria dos votos. Assim, finalmente, em 2012, aconteceu a eleição presidencial do Egito quando foi eleito Mohammed Mursi, apoiado pela Irmandade Muçulmana. Este prometeu trazer "estabilidade, segurança, justiça e prosperidade" ao Egito, depois de um ano de tantos tumultos. Mursi não deveu nada a Mubarak no quesito ditatorial e aprovou em janeiro de 2013 a autorização para prisão indiscriminada de manifestantes, além de impor medidas antipopulares, como o pacote com o FMI, que exige um aumento de impostos de produtos essenciais agravando a carestia de vida da população. Além disso, ele não resolveu nenhuma das demandas democráticas fundamentais e de ter aprovado uma constituinte marcada por uma política antidemocrática em relação às mulheres e antioperária so contou negativamente para a avaliação do seu governo. Mursi no poder tornava evidente que a queda de Mubarak a despeito da bravura das massas, não se tratou de uma revolução democrática triunfante já que seu sucessor também tinha fortes traços ditadores, apesar de ter sido o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito. O fato é que no início de julho de 2013 a constituição do Egito foi suspensa e um gabinete de transição assumiu o governo do país com o apoio dos militares até novas eleições. Estava concretizada a deposição do então presidente do Egito, Mohamed Mursi, democraticamente eleito um ano antes. Desde então, o ex-presidente do Egito, Mohamed Mursi, deposto foi detido pelas Forças Armadas desde então e agora vai responder na Justiça por ter conspirado com o Hamas a morte de soldados e por organizar sua própria fuga da prisão no começo de ainda na época de Hosni Mubarak. 13

14 Essas acusações reforçam a tese dos grupos pró-mursi (que vem sendo freqüente e violentamente combatidos) que dizem que este golpe militar transforma o Egito num retrocesso ao governo de Mubarak. A violência dos freqüentes confrontos entre o atual governo e os que pedem a volta de Mursi, causou a renúncia do vice-presidente do Egito, o Nobel da Paz, Mohamed El Baradei, no inicio de agosto de Enfim, amigos, ainda precisamos acompanhar o desenrolar dos fatos para sabermos quais alterações ainda estão por vir. Vamos dar uma olhada em como esses assuntos podem ser cobrados em prova. 7(CESPE/TJ/AL-2012/adaptada) A Primavera Árabe caracterizou-se por uma série de manifestações e revoltas populares contra os regimes políticos ditatoriais de países do norte da África e do Oriente Médio. Acerca desse processo político e de suas consequências, podemos afirmar que no Egito, as eleições populares foram vencidas pelo candidato da Irmandade Muçulmana, uma organização política de inspiração religiosa. COMENTÁRIOS A assertiva esta correta! Apesar de ter sido a primeira eleição livre de toda história do país ela foi vencida pelo candidato de uma organização política de inspiração religiosa. É bom lembrar, pessoal, que até 2005, as eleições no Egito eram indiretas, com o presidente escolhido pelo Parlamento e ratificado por consulta popular, tida como claramente fraudulenta pela oposição e por observadores internacionais. 8(CESPE / Todos os Cargos Seger ES / 2011/adaptada) A explosão de revolta popular que abalou o Egito e provocou a queda de Hosni Mubarak, no início de 2011, pode ser explicada pelo fato de ser este 14

15 um dos poucos países árabes que não se democratizaram plenamente ao longo do século XX. COMENTÁRIOS A assertiva está errada. O que invalida a questão é dizer que o Egito é um dos poucos países árabes que não se democratizaram. Quando, na verdade, o Egito é mais um entre os vários países árabes que viviam em ditaduras, as quais, inclusive, têm atualmente passado por processos desestabilizadores. 9(FCC/Escriturário-Banco do Brasil/2011/adaptada) Ativistas egípcios usam Facebook e outras ferramentas da Internet para organizar marchas pelas ruas de Cairo. Milhares de manifestantes entraram ontem [27/01] em confronto com a tropa de choque da polícia egípcia no centro do Cairo. Três pessoas dois manifestantes e um policial morreram. (O Estado de São Paulo, 28/01/2011, p. A8) Os protestos no Egito tinham como principal causa o regime repressivo do presidente, no poder há três décadas. COMENTÁRIOS: A assertiva está correta. Durante os meses de janeiro e fevereiro de 2011 várias foram as notícias sobre os protestos feitos no Egito contra o governo de Hosni Mubarak, presidente de uma ditadura iniciada em outubro de Os motivos alegados para a organização das manifestações são variados, como vimos anteriormente, entre eles podemos citar: as queixas de altos índices de desemprego, o autoritarismo do governo, os elevados níveis de corrupção, a violência policial, as leis de exceção, o baixo salário mínimo, a falta de moradia, a falta de liberdade de expressão e as más condições de vida. O principal objetivo dos protestantes era a derrubada do regime ditatorial de Mubarak. 15

16 Segundo a informação de ativistas, os protestos vinham sendo planejados e organizados há mais de 1 ano, usando como meio de comunicação a internet. Também foi pela internet, principalmente usando as redes sociais, que as manifestações eram divulgadas pelo mundo. Bem meus amigos, conforme foi exaustivamente noticiado pela mídia, o norte da África foi palco de uma onda de manifestações contra governos ditatoriais, como os dois que vimos acima, Tunísia e Egito, e agora vamos nos ater a Líbia! Crise na Líbia A Líbia é um país localizado no norte do continente africano fazendo fronteira com a Tunísia e o Egito, dentre outros países. Conforme vem sendo exaustivamente noticiado pela mídia, o norte da África está sendo palco de uma onda de manifestações contra governos ditatoriais, como os dois que vimos acima, Tunísia e Egito. No dia 15 de fevereiro de 2011, a população líbia desencadeou suas manifestações diante da prisão do advogado humanitário Fethi Tarbel, que representava a família de mais de 1200 detentos mortos em um massacre promovido pelo governo líbio em 1996, representado por Muammar Kadhafi. Pai da África, irmão líder, guia da revolução. Esses foram apenas alguns dos títulos que Muammar Kadhafi atribuiu a si mesmo para se solidificar no governo líbio desde 1969 quando depôs, num golpe militar, a monarquia que governava o país. Todas as manifestações vistas no Oriente Médio e na África, incluindo as ocorridas no Iraque, Irã, Sudão e Angola, foram surpreendentemente superadas pela rapidez e violência dos eventos ocorridos na Líbia. Tal fato causa certa surpresa, uma vez que, apesar do governo ditatorial, esse país possui o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África, superior, inclusive, ao brasileiro. A distribuição de renda é satisfatória, o índice de alfabetização é o terceiro melhor do continente e o de pobreza está entre os 16

17 mais baixos de todos os países periféricos. Então volta a surpresa: porque se erguer contra um governo que lhes proporciona uma qualidade de vida relativamente boa? A população na Líbia é formada por mais de 140 tribos diferentes, algumas das quais sempre desfrutaram de muitos privilégios no governo de Kadhafi que sempre fez questão de mantê-las o menos coesas possível. Do mesmo modo, para evitar qualquer tipo de motim contra seu governo, o ditador manteve um exercito frágil e com pouca articulação nacional, fazendo dos soldados líbios mais leais aos seus líderes tribais do que aos seus generais. Essa tática de desmembramento social parece ter funcionado durante muito tempo. Porém, nesse momento, apesar da diversidade tribal e da fragilidade das instituições líbias, a população parece ter chegado ao seu limite diante das arbitrariedades do governo Kadhafi, sempre marcado por violência e imposição. Dentre as inúmeras ações vinculadas à figura desse líder, estão algumas das mais covardes das últimas décadas, como o ataque a uma discoteca em Berlim que era frequentada por soldados americanos, o assassinato de atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique (1972) e o atentado ao avião da Pan Lam na Escócia, em A participação nesses eventos conferiram a Muammar Kadhafi um lugar de destaque na lista dos patrocinadores do terrorismo, onde permaneceu até 2006 quando suas relações com o Ocidente finalmente foram normalizadas. Essa normalização só ocorreu depois de a Líbia aceitar algumas imposições da comunidade internacional, como assumir as responsabilidades sobre os atentados aéreos ocorridos em 1988, entregando os responsáveis à justiça britânica. Além disso, o país teve que abandonar o programa nuclear que desenvolvia, indenizando às famílias de vitimas e reabrindo o país às transnacionais. Assim, amigos, a onda de protestos e violência que assomaram a Líbia ocorreu exatamente no que podíamos classificar como o melhor momento 17

18 vivido pelo país no cenário internacional. Essa crise envia ao mundo a mensagem de que, independente das boas relações econômicas, a maior busca da humanidade ainda é pela liberdade! Cabe destacar também que as condições sociais da população líbia, marcadas pela falta de liberdade, também motivaram a revolta popular. As revoltas e protestos na Líbia se transformaram em uma verdadeira guerra civil, com os rebeldes sofrendo repressões das Forças Armadas. A sociedade internacional passou a exigir um cessar-fogo imediato no país. Tais exigências não foram respeitadas e o governo líbio continuou com as violentas repressões aos rebeldes. Em março de 2011, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que determinou uma zona de exclusão aérea na Líbia. Assim, o objetivo da ONU era utilizar da força aérea para proteger os civis e conter o exército de Muammar Kadhafi. Por meio dessa Resolução, a ONU se comprometeu a adotar todas as medidas necessárias para proteger a população civil. Entre os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, 10 votaram a favor da Resolução e 5 se abstiveram (dentre eles o Brasil). Embora diante da pressão estrangeira para que saísse do governo, Kadhafi continuou os ataques às cidades dominadas pelos rebeldes até que foi morte em outubro de 2011 gerando comemorações tanto entre o povo líbio quanto nos EUA onde as manifestações oficiais diziam que uma nova era nascia para o povo líbio depois da morte do ditador. O mesmo pôde ser verificado na Inglaterra e outros países europeus, notadamente, na França a grande maioria dos meios de comunicação foi enfático ao dizer que seu país teve participação ativa na luta contra Kadhafi e que sua morte representava um novo começo para a Líbia. Muito do desenrolar dessas histórias lhes devem parecer um pouco similar, não é mesmo? Intervenção internacional em país Árabe sempre acaba nos remetendo ao Iraque, mas é importante percebermos a diferença dessas situações, ok? 18

19 Vejamos o tratamento deste assunto em provas! 10) (IBFC/Oficial de Promotoria I MP-SP / 2011/adaptada) Muammar Gaddafi é considerado um dos piores ditadores do mundo. Ele não hesitou em usar as Forças Armadas em repressão aos protestos iniciados em fevereiro de Em relação ao ditador descrito anteriormente, julgue os itens subsequentes: a) Diz respeito ao comandante supremo da Tunísia, no poder após golpe militar (apoiado pela antiga URSS) na década de COMENTÁRIOS: A assertiva está incorreta. O ex-presidente da Tunísia, que deixou o país no início deste ano, era Zine Al-Abdine Ben Ali, ele governou o país por 23 anos. Entrou no poder em 1987 depois de derrubar, sem derramamento de sangue, a presidência vitalícia de Habib Burguiba e estabeleceu as bases da liberalização econômica tunisiana. Aplicou uma política social de solidariedade, criando fundo especial para os mais pobres. Tendo o apoio, principalmente, da classe média que se desenvolvia em seu governo conseguiu controlar as ações das oposições, principalmente de esquerda e islamitas, controlando, com mãos de ferro, os sindicatos e a imprensa. Grandes potências ocidentais limitavam as críticas ao seu governo pelo fato de ele ser considerado uma barreira capaz de frear a força dos islamitas. Foi reeleito pela 5ª vez em 2009, despertando grandes manifestações das oposições contra seu governo, manifestações que foram acirradas com a autoimolação do jovem Mohammed Bouazizi, 26 anos. Os protestos eram contra o desemprego, a corrupção e a inflação e levaram o ditador a sair da Tunísia em janeiro deste ano. b) Gaddafi está há 41 anos exercendo, de forma tirana e ditatorial, o poder na Líbia. COMENTÁRIOS: A assertiva está correta. Em fevereiro de 2011 estouraram algumas manifestações na Líbia contra o governo de Muammar Kadhafi. Os primeiros pontos de confronto foram em Trípole, capital do país, e Benghazi, sua 19

20 segunda maior cidade. Ainda em fevereiro os rebeldes conseguiram dominar Benghazi e instauraram o Conselho Nacional de Transição. Como vimos acima, o desenrolar dos acontecimentos desembocaram na morte do ex-ditador. Hoje, o país tem como governo de transição o chanceler Ashour Ben Khayil que afirmou que espera que as relações internacionais da Líbia possam se regularizar e que a economia volte a ter o investimento internacional, principalmente para ajudar na reconstrução nacional. C - Alçado de forma democrática ao poder na década de 1980, Gaddafi vem, através de sucessivas reeleições, mantendo-se no poder, algo que é considerado pelos analistas internacionais, uma forma velada de ditadura. A assertiva está errada. Kadhafi entrou no poder na Líbia em 1969 depois de liderar o Movimento dos Oficiais Livres que expulsou o rei Idriss do poder. Desde então o ditador manteve-se no poder, sem passar por eleições Crise na Síria A Síria é o país de maior tensão desde o movimento Primavera Árabe. Como assim professora? É meus amigos, como a Síria ocupa um papel geopolítico importante, o governo repreendeu severamente os protestos iniciados com a primavera árabe, levando-os a uma quase guerra civil. Essa é uma das crises que tem atingido os mais diversos países do mundo nos mais diversos setores: político, econômico e social. O próprio mês de abril deste ano vem concentrando muitos debates sobre esse conflito em diferentes regiões do planeta:turquia, Rússia, Nova York e até o Brasil. Isso ocorre porque cada um desses países se sente atingido de algum modo pelo desenrolar do conflito. Para termos uma idéia, estima-se mais de 24 mil sírios refugiados no país vizinho e outros 24 mil tentando refúgio: a Turquia, gerando um grave problema social nesse país. Do mesmo modo, mesmo estando a milhares de quilômetros da região do conflito, a economia brasileira também acabou se ferindo. Pois é, 20

21 pessoal, mesmo estando do outro lado do Atlântico, nossa balança comercial sentiu um baque de mais de 180 milhões de dólares que foram perdidos em vendas devido à continuidade do conflito. :- / Sei que muitas vezes olhamos para esses conflitos como algo bem distante e que não interfere em nada na nossa realidade, não é mesmo? No entanto, o que vemos na prática é uma situação muito mais complexa e que pode afetar sim, o nosso cotidiano. Atualmente, a Liga Árabe tem cumprido a missão de monitoramento na Síria para conter a onda de violência que assola o país desde março de quando manifestantes iniciaram protestos contra o regime de Bashar AL-Assad, que respondeu com repressão violenta. Assim, já faz mais de um ano que o país enfrenta forte crise política e social e que a comunidade internacional tenta, sem sucesso, promover acordos entre o governo sírio e a oposição. De todo modo, uma coisa os dois lados têm em comum, pois mesmo as forças de oposição, não aceitam interferência militar estrangeira no país. A Liga Árabe traçou ainda um plano para acabar com a violência na Síria, entre as medidas estão: fim de todas as ações violentas, permissão de entrada de jornalistas no país e libertação dos detidos durante os protestos contra o regime do presidente Bashar AL-Assad. A Liga seria responsável, ainda, pela entrega de relatórios internacionais informando sobre o andamento da implantação do plano no país. Além disso, a Liga é responsável por mediar o diálogo entre o governo sírio e a oposição, para chegar a acordos. A ONU iniciou um processo para discutir uma resolução contra a Síria, mas essa proposta foi rejeitada pela Rússia e pela China. Principalmente porque a Rússia é a maior aliada da Síria no Conselho de Segurança da ONU e porque a resolução proposta pelo organismo não previa punições contra os grupos opositores ao regime sírio. Para finalizar e ajudá-los a compreender um pouco mais do assunto vou falar da Liga Árabe, ok? 21

22 A Liga Árabe é uma organização de estados árabes, fundada em 1945, no Cairo. O objetivo principal da Liga é reforçar e coordenar os laços econômicos, sociais, políticos e culturais entre seus membros. Além disso, a Liga Árabe também media disputas entre seus membros. Historicamente, a Liga foi formada sob estímulo do Reino Unido, que objetivava conseguir aliados na guerra contra a Alemanha nazista (Segunda Guerra Mundial). Posteriormente, o estreitamento das relações econômicas entre os países árabes acabou fortalecendo a iniciativa de formação da Liga, além de promover o desenvolvimento de movimentos nacionalistas panárabes, reforçando ainda mais os laços culturais e religiosos que ligam os países árabes. Em setembro de 1944 foi feita uma reunião no Cairo (Egito) e dela saiu o Protocolo de Alexandria, que propunha a formação da Liga dos Estados Árabes. A Liga passou, então, a defender a independência dos estados árabes, fornecendo apoio à Síria e ao Líbano para independência do domínio francês, fortalecendo, assim, o estreitamento entre seus membros. O órgão é formado por um Conselho, como órgão supremo da Liga, sendo formado por um representante de cada Estado-membro e tendo direito a um voto, independente do tamanho do país e do número de habitantes. Em seguida vem o Conselho de Defesa Conjunta, responsável pela adoção de medidas que visam à manutenção da defesa dos membros da Liga. Existe também o Conselho Econômico e Social, responsável pela prosperidade econômica e social dos membros. Por fim, existe o Secretariado Geral, que é o órgão administrativo e executivo da Liga, este órgão gere, de maneira geral, o funcionamento da Liga. Os sete membros fundadores foram: Líbano, Egito, Iraque, Síria, Jordânia, Arábia Saudita e Iêmen. Atualmente, a Liga conta com 22 membros e mais 4 países observadores. Os membros, além dos 7 acima referidos são: Líbia, Sudão, Marrocos, Tunísia, Kuwait, Argélia, Emirados Árabes Unidos, 22

23 Bahrein, Catar, Omã, Mauritânia, Somália, Palestina, Djibouti, Comores. E como observadores: Eritreia (desde 2003), Brasil e Índia (desde 2006) e Venezuela (desde 2007). Como essa é uma das crises mais importantes do momento vamos ver algumas questões sobre ela que foram cobradas neste ano (CESPE-TRE/RJ -2012) Julgue os itens seguintes, relativos aos recentes conflitos ocorridos na Síria. a) A crise política da Síria é movida basicamente por questões religiosas, muito em virtude de a Síria ser o único país árabe cuja maioria da população é cristã. COMENTÁRIOS: A assertiva está errada. Fique atento, pessoal, e não caiam no erro de achar que só a religião move os conflitos árabes. No caso da Síria, ditadura do atual governo e o desemprego são causas do conflito.a população da Síria é de 90% de mulçumanos e apenas 10% é cristã. b) Ao contrário de outros países da região, a Síria é uma ditadura militar cujo governante-mor, Bashar Assad, foi o responsável pela introdução da sharia, a lei islâmica, razão pela qual foi instaurada a revolta das minorias religiosas do país. COMENTÁRIOS: A assertiva está errada. Antes de qualquer coisa é importante sabermos que a Sharia é um conjunto de leis (morais e espirituais) que regem a vida do muçulmano sendo a combinação de diversas fontes, incluindo o Alcorão (o livro sagrado dos muçulmanos). Entretanto, a Sharia não foi introduzida pelo atual governante sírio e não pode ser considerada causa das revoltas atuais. c) O governo de Bashar Assad, como o de seu pai, legitimava-se politicamente em uma ideologia de nacionalismo pan-árabe e de oposição a Israel. 23

24 COMENTÁRIOS: A assertiva está correta. Realmente, amigos, para legitimar seu poder, tanto o atual governante como seu pai, se utilizaram, durante quatro décadas, tanto do autoritarismo político quanto da ideologia pan-árabe, mas afinal, vocês sabem o que é essa ideologia? O Pan-arabismo é um movimento político que tende a reunir os países de língua árabe e de civilização árabe numa grande comunidade de interesses. Assim, ele busca unificar as populações e nações árabes do Oriente Médio e possui estreita vinculação com o nacionalismo árabe. d)um dos aliados do governo Sírio é a Rússia, grande fornecedora de armas para esse governo. COMENTÁRIOS: A assertiva está correta. A Rússia é um dos maiores apoiadores da Síria. A Rosoboronexport, companhia de armas russa, continua a enviar armas a Síria, mesmo sendo criticada internacionalmente Sudão do Sul O mais novo país do mundo surgiu no dia 09 de janeiro de 2011, denomina-se Sudão do Sul e já está envolvido em conflitos com Sudão que registrou no final de agosto de 2011 uma queixa formal contra seu vizinho, acusando-o de gerar distúrbios nas suas fronteiras. Como é um conflito ainda muito recente, não há muito que ser trabalhado, mas fica a recomendação para que estejamos sempre de olho nessa região, ok? Todavia, pessoal, é importante a gente ter uma ligeira noção sobre a situação desse país que comporta as maiores reservas de petróleo do país (cerca de 75%). Todavia, toda a infraestrutura está no Norte, o que gera uma inegável necessidade de cooperação entre os dois Estados. Só para vocês terem uma idéia, o Sudão do Sul possui jazidas de petróleo, mas não tem refinarias, nem saída para o mar e depende do norte 24

25 para escoar a produção pelo oleoduto até o porto. Os dois lados não chegam a acordo sobre o custo dessa travessia. Mas foi em janeiro de 2005, quando foi assinado o Tratado de Naivasha, que o governo do Sudão decidiu conceder autonomia à região sul, na tentativa de colocar um fim à Segunda Guerra civil sudanesa. A Segunda Guerra Civil Sudanesa ocorreu entre os anos de 1983 e 1995, opondo o Norte do Sudão e os rebeldes do Sul. A motivação desse conflito foi eminentemente religiosa. O governo muçulmano do Norte tentou impor a lei islâmica (Sharia) em todo o país, o que não agradou a população do Sul, cuja maioria é cristã e animista. Em dezembro de 2005, foi assinada a Constituição Interina do Sudão do Sul, prevendo a realização de um referendo em 2011, ocasião em que seria decidido pela manutenção da autonomia regional ou pela independência. No referendo realizado, o povo decidiu pela independência, por uma expressiva votação de 98,81%. O resultado do referendo não foi contestado pelo governo do Sudão e a divisão oficial foi declarada em 09 de julho de Com isso, surgiu um dos países mais pobres do mundo, dotado de uma enorme falta de infraestrutura. Para que possamos ter uma noção do que estamos dizendo, 85% da população do Sudão do Sul vive abaixo da linha da pobreza, o que nos faz pensar que certamente esse conflito ainda está muito longe de ter fim. Os EUA reconheceram o Sudão do Sul como um Estado soberano e a ONU também se manifestou, comemorando a celebração pacífica do referendo. Apesar disso, o novo país possui inúmeros problemas internos e em agosto de 2012 os rebeldes do Sudão do Sul mataram 24 militares e feriram outros 12 no Estado de Jonglei. Do mesmo modo, no início de dezembro/12, pelo menos 10 pessoas morreram no Sudão do Sul quando o exército disparou contra manifestantes que protestavam contra a mudança da sede da autoridade local para fora da capital regional. 25

26 Contudo, diante dos inumeros problemas do novo estado, gerado principalmente, pela enorme pobreza da população e precária infraestrutura,os conflitos nessa região tendem a perdurar por um longo tempo ainda! Conflitos na China Na aula demonstrativa eu disse que falaríamos um pouco mais sobre a China e suas configurações mundiais atuais, não foi? Pois eh, pessoal, uma dessas configurações atuais dizem respeito a alguns conflitos que também ocorrem naquela região, mas vamos dar uma olhadinha no mapa para relembrar quem são os vizinhos e reforçar um pouco a nossa geografia, né? 26

27 Atualmente, podemos observar o empenho da mídia em divulgar notícias sobre a China. Paralelo a isso, percebemos um crescente interesse de estudiosos sobre esse país e um significativo aumento de intercâmbios econômicos, políticos e culturais de diversos países com essa nova potência, não é mesmo? Para compreender um pouco melhor este país precisamos saber que um dos momentos políticos mais importantes da China teve início no final de 2012 por ocasião do 18º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês (PCCh) de onde saiu os nomes da próxima geração de governantes do paísinclusive o novo presidente que comandará a economia que mais cresce no mundo e o principal parceiro comercial do Brasil. O secretário-geral do PCCh e atual presidente da China desde março de 2013 é o antigo vice-presidente, Xi Jinping. Ele deve comandar o país pelos próximos dez anos. O mandato dura cinco anos, renovado por mais cinco. Esse é o mesmo intervalo de tempo em que acontecem os congressos do PCCh. Pouco se sabe a respeito desse novo líder, mas alguns especialistas em política acreditam que Xi será um pouco mais liberal e também uma incógnita, principalmente no que diz respeito a reformas econômicas e sociais. Os desafios que aguardam o novo governante são muitos dentre eles estão o combate à corrupção, reverter à desigualdade de renda, lidar com os protestos tibetanos, administrar as relações externas com o ocidente e países da região do Pacífico e manter a economia chinesa em crescimento (a China é a segunda economia do mundo). Mas, vamos entender um pouco melhor como funciona a política desse país que acaba sendo dominada pelo Partido Comunista Chinês. 27

28 O Partido Comunista Chinês está no poder há mais de seis décadas. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, ele não é o único ajuntamento partidário permitido na China. Outros oito mini-partidos também fazem parte do sistema. A coexistência é pacífica e sob uma condição: deve-se submeter às curtas rédeas do regime. As outras siglas só existem por consentimento do partido principal. Se por um lado os comunistas chineses reinam absolutos no controle da política na terra do dragão, por outro sua mais recente configuração - surgida com a morte do ex-governante Deng Xiaoping - procura evitar o aparecimento de grandes líderes de massa. Na prática, a estrutura burocrática do partido tende a impedir o nascimento de um novo Mao Tsé Tung, chinês que controlou o país por 27 anos. Mais alinhada a características de mercado do ocidente e com leve flexibilização política em comparação com a época de Mao, formou-se então uma China onde nove homens decidem o presente e o futuro de 1,34 bilhão de pessoas. O Partido Comunista Chinês é composto por cerca de 80 milhões de membros, o que representa aproximadamente 6% da população do país. É considerado o maior partido do mundo. A idade mínima para ingresso é de 18 anos. Entrar para o partido pode significar mudança de vida, carreira ascendente, status e sucesso profissional. Mas fazer parte dele não é tão fácil. Dados contabilizam que, em 2010, apenas 15% dos jovens que quiseram ingressar no grupo foram aceitos. Se entrar para o partido já não é simples, sair pode ser ainda mais complicado. Uma extensa agenda de reuniões, estudos e condutas está à espera dos jovens comunistas. Quem não aguenta a pressão e quer desistir pode enfrentar duros convencimentos a não voltar atrás. Desistência pode 28

29 significar prejuízo à imagem da própria família perante a comunidade onde vive. Pois bem, como dissemos um dos desafios do novo presidente está em lidar com os conflitos e tensões que se estendem até os dias atuais, como o caso do Tibet e de Taiwan. Pois eh, amigos, apesar de todo o desenvolvimento econômico que ronda este país, ele também tem sua história marcada por protestos e conflitos. Se observarmos o mapa perceberemos que Taiwan é uma pequena ilha localizada na Ásia oriental e este território tem mais de 2 mil anos de história ligada à China. Entretanto, para entender a pendenga atual não precisaremos retroceder tanto no tempo, basta voltarmos à Revolução Comunista Chinesa ocorrida em Naquela ocasião, Mao Tsé-Tung tomou o controle da China Continental e expulsou o líder nacionalista que ali habitava e defendia preceitos democráticos. Este líder, Chiang Kai-shek, se retirou para Taiwan e levou consigo mais de 2 milhões de refugiados, para, no momento oportuno, ocupar o poder na China por meio de uma invasão. 29

30 A partir de então, as duas partes tomaram caminhos diferentes: a China seguiu pelo caminho comunista inspirando-se na URSS; Taiwan se aproximou dos EUA, obtendo seu apoio na implantação de um sistema capitalista na ilha. A partir dos anos 60, Taiwan mudou o foco de sua política externa e parou de tentar conquistar o continente, voltando-se apenas para o reconhecimento de sua independência. Todavia, pessoal, foi exatamente nessa época que o mundo ocidental estava começando a reatar os laços com a China, que acabara de romper com a URSS. Assim, apoiar Taiwan se tornou uma questão política muito delicada, já que para conter o avanço soviético, o Ocidente precisava de um bom relacionamento com a China. Por essa razão, em 1971, a ONU simplesmente deixou a questão de Taiwan mal-resolvida, reconhecendo, em 1979 a República Popular da China e retirando, oficialmente, a proteção militar que fornecia à ilha de Taiwan. Apesar disso, meses depois alguns laços econômicos foram reatados, incluindo a venda de armas para a ilha. Os EUA venderam armas para Taiwan, o que gerou desconforto nas relações diplomáticas entre americanos e chineses. Isso porque a China não reconhece a independência de Taiwan, sendo esta considerada uma província rebelde. Já o Tibete, conhecido como o "teto do mundo" por se situar a mais de quatro mil metros de altitude, no Himalaia, é um dos países mais religiosos do mundo. A forte tradição budista é cultuada na submissão à autoridade suprema do Dalai Lama. O Tibete manteve o status de país independente até a Revolução chinesa quando Mao Tsé-tung chegou ao poder e promoveu uma série de mudanças no mapa chinês. 30

31 Foi nesse período que territórios ao leste do Tibete foram anexados à China e houve a implantação de medidas para suprimir a identidade cultural tibetana. Em 1950, a China ocupou efetivamente o território tibetano, mesmo contra a vontade dos monges budistas que, nove anos depois, se organizaram para lutar pela autonomia do Tibete. Apenas em 1963 essa região ganhou status de Região Autônoma, e hoje conta com um governo apoiado pela China. Em meados do mes de Agosto de 2011, o líder espiritual Dalai Lama foi substituído por líder laico do governo exilado do Tibete, Lobsang Sangay, que é advogado e jurista de Harvard. Aos 43 anos Sangay assumiu a difícil missão de substituir Dalai Lama e voltar a negociar com a China. Por sua vez, Dalai Lama que permanece como líder espiritual defendeu a cultura tibetana em discurso para milhares de pessoas capital da Estônia afirmando que "O objetivo do Tibete não é sua separação da China, mas o desenvolvimento da cultura tibetana. Pó outro lado, seguindo na linha da chamada Primavera árabe, há várias semanas, a potência comunista enfrenta violentas manifestações que colocam em evidência a revolta crescente de boa parte da população contra o poder. Os distúrbios foram desencadeados por casos de corrupção, abuso de poder e expropriações ilegais de terras por parte de autoridades locais, o que destoa da imagem de "sociedade harmoniosa" preconizada pelo presidente Hu Jintao, num momento em que o regime tenta evitar ao máximo o contágio das rebeliões populares dos países árabes. Vejamos como os principais focos de tensão na China já foram cobrados em prova! Vou iniciar com uma questão de 2010 que permanece muito atual então vamos dar uma olhada nela? 31

32 12- (FCC/APOFP-2010)- Após classificar a relação com os EUA como a mais importante para a China, o primeiro ministro chinês, Wen Jiabao, afirmou que os laços entre os dois países foram seriamente afetados pela decisão do presidente americano, Barack Obama, de se encontrar com o dalai-lama em fevereiro e pelo anúncio de que Washington venderá US$ 6,4 bilhões em armas para Taiwan. (OESP, 15/3/2010) As divergências entre os dois países, indicadas no texto, ocorrem porque o a) Tibete e Taiwan representam ameaça à China, já que são países hinduístas que lutam pela liberdade religiosa e política. b) Dalai-lama defende enfrentamento armado pela independência do Tibete e de Taiwan, negando-se a assinar acordos comerciais com a China. c) Tibete, que nunca pertenceu à China nem a Taiwan, é um protetorado inglês. d) O poderio econômico do Tibete, sustentado pelo comércio com os EUA, ameaça a economia chinesa, e Taiwan representa ameaça à ideologia comunista na China por ser um centro religioso. e) Dalai-lama é classificado pelo governo chinês como separatista, na medida em que busca a independência do Tibete, e Taiwan, por sua vez, é considerada uma província rebelde que também luta por manter sua autonomia Comentários: A) Bem, depois de tudo o que lemos aqui ou em outros meios de comunicação sobre o poderio Chinês podemos afirmar, com toda certeza, que Taiwan e Tibete não representam nenhuma ameaça efetiva à China, não é mesmo? B) Afirmar que o Dalai lama defende o enfrentamento armado é um erro que, com o mínimo de conhecimento sobre o budismo ou mesmo assistindo aos noticiários, poderia facilmente ser evitado. Em 1993, esse líder 32

33 foi laureado com o prêmio Nobel da Paz justamente pelo seu pacifismo diante do desejo de liberdade do Tibete. C) A história do Tibete é marcada por guerras e conquistas, entretanto, essa região nunca foi um protetorado inglês, e antes de ser anexado à China possuía governo próprio. D) Essa assertiva esta incorreta justamente por ter invertido as coisas. O poderio econômico que vem assustando a economia chinesa pertence a Taiwan e não ao Tibete. Do mesmo modo, quem ameaça a ideologia comunista na China por ser um centro religioso é o Tibete e não Taiwan, como afirmou a questão. E) Essa questão está perfeita, pois Dalai-lama é classificado pelo governo chinês como separatista, justamente por buscar a independência do Tibete. Taiwan, por sua vez, é considerada uma província rebelde que também luta por manter sua autonomia. 13(FGV/MPE-MS/2013-ANALISTA- com adaptações) O Mar da China Meridional é uma encruzilhada, onde se enfrentam atualmente os interesses da China, dos EUA e dos países do sudeste asiático. 33

34 Com base no mapa, analise as afirmativas e marque a opção incorreta. a) A maior presença de navios de guerra e pesqueiros chineses nas Ilhas Paracel têm causado protestos do Vietnã. b) A exploração de gás e petróleo, nas águas das Ilhas Spratly e Paracel, tem sido foco de tensão entre Hanoi e Pequim. c) A aproximação entre o Vietnã e as Filipinas tem enfrentado a oposição dos EUA, favoráveis às aspirações expansionistas de Pequim. d) As iniciativas chinesas de turismo nas ilhas Paracel também têm causado protestos do Vietnã. e) As ilhas possuem grande potencial pesqueiro, e a China, através de suas províncias, incentiva os pescadores a avançarem sobre a zona de conflito. COMENTÁRIOS: Vamos falar, resumidamente, sobre o conflito em questão e assim encontraremos a opção incorreta. A China e o Vietnã já administraram, cada um, uma parte das ilhas Paracel, mas um conflito em 1974 fez com que Pequim assumisse o controle 34

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