Reestruturação produtiva e desemprego estrutural: o acirramento da questão social Angélica Luiza Silva Becerra 1
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1 Reestruturação produtiva e desemprego estrutural: o acirramento da questão social Angélica Luiza Silva Becerra 1 angelicamcz@yahoo.com.br Modalidad del trabajo: Eje temático: Palabras claves: Resultado de investigação Trabalho na contemporaneidade, questão social, serviço social Crise Estrutural, Reestruturação Produtiva, Desemprego Estrutural, Questão Social. Introdução Desde os primórdios do desenvolvimento das forças produtivas, o capital procura sempre ampliar a produção, articulada à circulação, ao consumo, à concentração e à centralização de riquezas. No entanto, a harmonia entre produção e consumo nem sempre é objetivada em todos os momentos de realização da produção, pois a própria expansão do desenvolvimento capitalista põe limites para a produção do capital em proporções maiores. Na atualidade, após um longo período da acumulação capitalista, o capital começa a dar sinais de crise com a queda da taxa de lucros, com a redução dos níveis de produtividade do capital, sem mencionar as implicações da crise para os trabalhadores na forma de desemprego estrutural diminuição sempre crescente da incorporação da força de trabalho no mercado, redução do padrão de vida, etc. Neste contexto, impera a crise do capital que desde a década de 1970 é estrutural sem solução imediata, pois afeta todas as esferas do modo de produção do capital. Como resposta à crise estrutural, o sistema incorpora novas formas de acumulação através da produção destrutiva mediante a reestruturação produtiva. A partir da reestruturação produtiva do capital, as contradições imanentes à lógica do sistema do capital tornam-se mais destrutivas para a humanidade, pois a taxa de exploração aumenta em proporções cada vez maiores com a desregulamentação cada vez mais crescente dos direitos trabalhistas, restrições de intervenção do Estado, estabelecendo novas relações de produção por meio de trabalhos precários, terceirizados 1 Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e estudante de pós-graduação Mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Brasil. Ponencia presentada en el XIX Seminario Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social. El Trabajo Social en la coyuntura latinoamericana: desafíos para su formación, articulación y acción profesional. Universidad Católica Santiago de Guayaquil. Guayaquil, Ecuador. 4-8 de octubre
2 ou flexíveis. Porém, tais medidas não foram capazes de resolver a crise do capital que perdura até hoje. O capital não é capaz de resolver suas contradições porque não vai por em xeque a sua reprodução incontrolável. Como demonstra Mészáros, o sistema do capital é orientado para a expansão e movido pela acumulação (2002, p.100). Portanto, o objetivo do sistema é a acumulação dos lucros em escala crescente. Estas mudanças estruturais geraram insegurança no trabalho, com a substituição, cada vez mais freqüente do homem pela máquina ou simplesmente por serem expelidos com o enxugamento da empresa, gerando assim o desemprego estrutural, entendido como sendo uma das formas de expressão da questão socia, que tem sua gênese no interior da própria estrutura sociometabolica do sistema capitalista. É neste contexto que o capital impulsiona o destino da classe trabalhadora de forma embrutecedora, ora absorvendo-a, ora expulsando-a do processo produtivo. Desta forma, estamos diante dos limites absolutos do capital 2, pois o aumento das contradições geram situações catastróficas para a sobrevivência da humanidade. Esta lógica do sistema do capital nutre a ordem capitalista provocando novas formas de contradições e antagonismos, a exemplo do desemprego em massa, como expressão do acirramento da questão social. Assim, os impactos do desenvolvimento capitalista, através da reestruturação produtiva, intensificam uma série de contradições, tais como: o aumento cada vez mais acentuado do desemprego em massa, da precarização e da flexibilização do trabalho, da intensificação da miséria até mesmo a destruição do meio ambiente. Esta é uma realidade presente nos dias de hoje que afeta toda a humanidade gerando transtorno e insegurança para a vida humana. Mediante as intensificações das contradições que se apresentam no sistema do capital, a contraditória relação entre capital e trabalho é insuperável, inconciliável e incontrolável no sistema do capital. A tendência é piorar tendo em vista o aumento da exploração advinda do próprio desenvolvimento capitalista. É neste contexto de contradições que impera a reestruturação produtiva, através da produção destrutiva do capital como forma de remediar a crise estrutural do capital. No entanto, o capital busca estratégias para amenizá-las, mas sem alcançar nenhuma resolutividade até o momento. Para que o capital continue produzindo sem obstáculos ele utiliza estratégias para que o consumo de uma mercadoria seja mais rápido, através da 2 Segundo Mészáros em Para além do capital, [...] a expressão limites absolutos não implica algo absolutamente impossível de ser transcendido, como os apologistas da ordem econômica ampliada dominante tentam nos fazer crer para nos submeter à máxima do não há alternativa. Esses limites são absolutos apenas para o sistema do capital, devido às determinações mais profundas de seu modo de controle sociometabólico (p.250). 2
3 produção destrutiva o uso decrescente do capital. Neste estádio de desenvolvimento, o trabalho torna-se mais explorado além de dissipar o material humano de forma cada vez mais brutal. É com base nas formulações de Mészáros que discutiremos sobre a reestruturação produtiva e seus efeitos no mundo do trabalho. O objetivo deste texto é trazer uma discussão sobre as transformações no mundo do trabalho e os efeitos da reestruturação produtiva mediante a crise estrutural do capital e suas consequências, dentre elas o desemprego estrutural e o acirramento da questão social. A partir dessas reflexões, temos como propósito contribuir com o debate sobre a questão social na atualidade por considerarmos relevante para o Serviço Social. 1.Reestruturação Produtiva e desemprego estrutural Conforme afirma Mészáros (2002), a crise estrutural do capital que hoje se apresenta é um fenômeno inédito na história da humanidade, pois nas diferentes formas de produção de capital nunca houve uma mudança tão trágica, sobretudo por desencadear sérios problemas para a vida dos homens nessa sociabilidade. Assim, a crise estrutural afeta todo sistema do capital e não apenas em alguns aspectos do sistema do capital. Nas palavras de Mészáros, uma crise estrutural afeta a totalidade de um complexo social em todas as relações com suas partes constituintes ou subcomplexos, como também a outros complexos aos quais é articulada. Diferentemente, uma crise não-estrutural afeta apenas algumas partes dos complexos em questão, e assim, não importa o grau de severidade em relação às partes afetadas, não pode por em risco a sobrevivência contínua da estrutura global (p.797). Nesses termos, pela primeira vez na história, a crise estrutural afeta o conjunto da humanidade, impondo novas alternativas para a classe trabalhadora sobreviver, alternativas estas que degradam ainda mais a humanidade e que tendem a piorar, pois a crise estrutural que já afetou o capital global é insuperável no sistema do capital. No entanto, o sistema do capital prossegue em sua busca incessante pela expansão e acumulação cada vez mais intensa. Para atingir seus objetivos o capital condiciona a vida humana à mais brutal forma de desumanização. Para continuar atingindo seus objetivos, quais sejam: expandir e acumular, o capital exerce o seu domínio através da exploração da força de trabalho, tratando o homem como mercadoria. Essa condição de tornar-se mercadoria coloca para os trabalhadores, uma insegurança no trabalho, pois a qualquer momento, dependendo das necessidades do capital, os que estão empregados podem se apresentar como fazendo 3
4 parte do exército de reserva. Melhor dizendo, são expulsos do processo de produção, passando à condição de desempregados e caindo nas malhas da pauperização. Neste contexto, os que são prejudicados pela incontrolável busca do capital pelo lucro são os trabalhadores, tanto os que estão inseridos na produção como os que estão nos setores de serviço, pois a crise do capital alcançou a totalidade do sistema, sendo, por isso, considerada por Mészáros como estrutural. No entanto, é necessário lembrar que sempre houve uma problemática relação entre produção e consumo. Sem estes componentes, não há circulação, e para que os objetivos do capital sejam alcançados ele se torna destrutivo a partir da reestruturação produtiva 3. O capital se expande de forma destrutiva, pois se o consumo permanecer estável o capital não acumula, por isso é necessária a taxa de uso decrescente do capital 4, já que este altera a relação entre produção e consumo, na qual o valor-de-uso é subordinado ao valor-de-troca, no consumo cada vez mais rápido. Na reestruturação produtiva, o desperdício é uma das estratégias do capital para acumular, e a forma como a tecnologia é usada pelo capital contribui para tal objetivo. Entretanto, as severas conseqüências que o capital imprime aos trabalhadores e às massas populacionais vêm gerando a intensificação da superpopulação, pois as massas dos desempregados aumentam à medida que o capital se desenvolve. Portanto, a diminuição dos postos de trabalho no setor da produção e dos serviços está mais freqüente devido ao uso da tecnologia a serviço do capital, que expulsa o maior número possível de trabalhadores de suas funções anteriores, reduzindo assim a quantidade de trabalhadores e ocasionando o desemprego estrutural ou o surgimento de trabalhos precários, sem estabilidade ou garantias trabalhistas. Mészáros (1989) ao tratar da reestruturação produtiva, destaca o uso decrescente do capital. O consumo das mercadorias nesse estágio do capitalismo passa a ser não de modo para satisfazer as necessidades do homem, mas à valorização do capital. Assim, o valor de uso passa a ser subordinado ao valor de troca, ou seja, o capital impõe novas necessidades de consumo para a humanidade em prol da acumulação. Este consumo por sua vez passa a ser de modo parcial ou nulo, para garantir a compra de uma nova 3 No que diz respeito à reestruturação produtiva como determinante do capital destrutivo, podemos identificar que para o desenvolvimento do capitalista torna-se necessário adotar a forma mais radical de desperdício isto é, a destruição direta de vastas quantidades de riquezas acumuladas e de recursos elaborados como meio dominante de ordenamento do capital superproduzido. A razão pela qual tal mudança é possível, nos parâmetros do sistema estabelecido, é porque consumo e destruição são equivalentes funcionais do ponto de vista perverso do processo de realização capitalista (1989, p.60). 4 Para Mészaros, a taxa de uso decrescente do capital é quando os indivíduos consomem o mais depressa possível, pois o que interessa ao capital que a mercadoria seja consumida de forma parcial, pois do contrário a produção ficaria estável. Para maiores esclarecimentos sobre o uso decrescente do capital ver MÉSZÁROS (1989). 4
5 mercadoria em menos tempo. É vantajoso e lucrativo para o capital que o consumo seja rápido na mesma proporção da produção, assim o capital precisa destruir para alcançar seus objetivos produtivos e neste processo os maiores prejudicados são os trabalhadores. A taxa de uso decrescente do capital ao longo da história era limitada devido a sua extensibilidade, mas com o desenvolvimento e as possibilidades produtivas do capital é mudada a forma de consumo, dando lugar ao uso decrescente do capital no sentido da sua ampliação e eliminando as contradições das limitações de sua expansão. Nas palavras de Mészáros, podemos destacar as conseqüências desse novo processo do capital ao ampliar o uso decrescente do capital: Assim, como resultado da absurda reversão dos avanços produtivos em favor dos produtos de rápido consumo e da dissipação destrutiva de recursos, o capitalismo avançado tende a impor à humanidade o mais perverso tipo de existência imediatista, totalmente destituída de qualquer justificativa em relação com as limitações das forças produtivas e das potencialidades da humanidade acumuladas no curso da história (p.20). O capital ao desenvolver suas forças produtivas de modo cada vez mais destrutivo coloca para a humanidade um novo tipo de existência na qual sua adequação é subordinada aos ditames do capital; este, por sua vez, coloca também para a sociedade necessidades que são criadas a partir dos interesses do capital e não da humanidade. Convém ressaltar que o capitalismo, por mais que seja flexível, não se desenvolve se tiver uma base estacionária. Segundo Mészáros: Ao contrário, ele precisa provar seu estado saudável ficando bem longe do estável e do estacionário, reproduzindo todos os seus componentes conflitantes numa escala sempre ampliada. Mészáros destaca Marx ao referir que: Se o capital aumenta de 100 para 1000, então 1000 é agora o ponto de partida, do qual o aumento tem que começar; sua decuplicação para 1000 não conta para nada; o lucro e a renda eles próprios tornam capital por sua vez (p.26). O capital é insaciável, sempre procura meios para o desenvolvimento contínuo e sempre seu ponto de partida será o ponto que acumulou com a extração da mais-valia. Nas palavras do autor, o sistema como um todo é absolutamente dissipador, e tem de continuar a sê-lo em proporções sempre crescentes. (p.27). O modo de produção capitalista acarreta sérias conseqüências para o trabalho, no sentido de que ao desenvolver mecanismos que geram a superprodução das mercadorias provoca um enorme impacto no trabalho humano, quando grandes massas de trabalhadores são expelidos dos setores da produtividade para dar lugar à tecnologia, que cada vez mais se torna avançada. Como afirma Mészáros, estas contradições nas relações de trabalho geram: 5
6 O clamor e as exigências dos trabalhadores, em seus confrontos constantemente renovados com o capital, só podem ser satisfeitas até o ponto em que possam ser acomodadas dentro de tal estrutura de orientação. O próprio fato de que até mesmo os melhores e mais honestos pensadores, que conceituam os desenvolvimentos em andamento do ponto de vista do capital, não consigam reconhecer o caráter antagônico de tais confrontos, realça agudamente a natureza problemática de todos os esforços práticos que têm que ser devisados, não obstante, para enfrentá-los (p.36). As exigências dos trabalhadores somente são ouvidas se não afetarem a ordem estabelecida, pois até mesmo os pensadores do ponto de vista do capital, mesmo não defendendo as contradições entre capital e trabalho, apóiam o enfrentamento dos esforços práticos dos trabalhadores. No processo produtivo do capital é necessário a crescente redução do trabalho para ampliar a expansão do lucro, aumentando o desemprego em massa. Conforme Mészáros: Sob tais circunstâncias, quando uma proporção cada vez maior de trabalho vivo se torna força de trabalho supérflua do ponto de vista do capital, a ciência econômica apologética subitamente descobre que a destruição de trabalho é um problema estrutural, e começa a falar de desemprego estrutural. O que esquece de acrescentar é, simplesmente, que desemprego em massa é estrutural somente para o capital, e não para o avanço do processo produtivo enquanto tal. A responsabilidade, desde que reconhecida, é obstinadamente lançada sobre os ombros do próprio progresso tecnológico, ao qual, naturalmente, ninguém pode conscientemente se opor, exceto talvez em nome da utopia pessimista do pensamento liberal desencantado denominada economia estável (p.50-51). O desemprego, ao ser ampliado em todo o mundo, os apologistas do sistema reconheceram-no como estrutural, mas somente é estrutural para o capital e não para o avanço produtivo. Com isso, o desemprego abala o capital e não a tecnologia. A tecnologia por sua vez é responsabilizada pelo desemprego estrutural. Mas, como vimos em Mészáros, não é a tecnologia em si a causadora do desemprego, mas a forma como ela é explorada pelo capital, na qual as necessidades humanas são substituídas em proveito do capital. Com as inovações, utilizadas como forma de remediar a crise, houve possibilidades de expansão do capital para ampliar o consumo através da destruição da produção, que se configura como uso decrescente do capital. A nosso ver, esta condição do capital impulsiona a classe trabalhadora a uma condição de extrema degradação, com o desemprego em massa e outras contradições como a destruição da própria humanidade. Neste sentido, o sistema do capital é um sistema destrutivo. Quanto mais o capital intensificar seu modo de produção capitalista, maiores serão as contradições imantes do sistema, pois faz parte do modo de produção capitalista. Com a reestruturação produtiva, o capital precisa destruir para continuar acumulando, mesmo que para isso o gênero 6
7 humano sofra graves conseqüências a destruição das condições de existência da humanidade em decorrência do desemprego estrutural como um desses fatores. 2.Desemprego Estrutural e o acirramento da Questão Social: o antagonismo do sistema do capital O aumento dos trabalhadores temporários e do desemprego estrutural tem provocado discussões entre intelectuais de diversas áreas. Na atualidade, o desemprego estrutural ameaça jovens, mulheres, homens, qualificados ou não qualificados, gerando, assim, uma insegurança e afetando as relações humanas. Para Mészáros (2007), o desemprego é estrutural, pois suas bases são de ordem mundial e insuperável do sistema do capital. Este fenômeno está presente tanto nos paises avançados, com altas taxas de lucratividade, quanto nos países periféricos. Nas palavras do nosso autor: Pois, não importa como a deturpação do atual estado de coisas seja coordenada e sorrateira, o desafio do desemprego potencialmente muito grave não pode ser evitado nem mesmo nos países capitalisticamente mais avançados (p.144). Com a reestruturação produtiva em resposta a crise estrutural do capital, agravou ainda mais as condições de vida da humanidade. Na forma do desemprego estrutural estas contradições impôs para a humanidade um dos mais severos de seus antagonismos, o impulso a expansão do exercito de reserva, que até mesmo os paises desenvolvidos não ficaram imunes do desemprego em massa. Além do desemprego estrutural, Mészáros adverte que: Os verdadeiros obstáculos confrontados pelo trabalho no presente o no futuro próximo podem ser resumidos em duas palavras. Dois dos mais estimados lemas das personificações do capital hoje, tanto no comercio quanto na política. Tais termos têm a intenção de soar bastante atraentes e progressistas. Na verdade, porém, incorporam as mais agressivas aspirações antitrabalho e políticas do neoliberalismo, que se alegam ser tão louváveis a todo ser racional quanto a materialidade ou uma torta de maçã. Pois a flexibilidade com relação às praticas do trabalho que devem ser facilitadas e aplicadas por meio de vários tipos de desregulamentação equivale, na realidade, à implacável precarização da força de trabalho (p.148). A flexibilização do trabalho como uma das conseqüências geradas pelo processo produtivo também gera insegurança. Esta é uma estratégia do capital para diminuir os custos e assegurar maior lucratividade, explorando ainda mais os trabalhadores em todos os setores com o prolongamento do tempo de trabalho, precariando-os cada vez mais. Estas modificações no mundo do trabalho condicionam o aumento da subcontratação ou trabalhadores sem garantia de leis trabalhistas, além da diminuição do salário etc. 7
8 Neste sentido, em resposta a crise do capital, a reestruturação produtiva acirrou os problemas sociais e econômicos de grandes massas de trabalhadores, além da privatização cada vez mais freqüentes dos serviços sociais viabilizados através das políticas sociais. Neste contexto, ocorre um retrocesso dos direitos conquistados. Com este processo de acumulação capitalista a questão social é intensificada sob novas formas, no que se refere às novas determinações de acumulação em que os trabalhadores são severamente prejudicados com o desemprego em massa ou quando não, estão submetidos à precarização e à flexibilização do trabalho muitas vezes sem vínculos empregatícios. Estas contradições são inseparáveis do sistema do capital, pois de um lado a concentração e a acumulação do capital gera a riqueza em poucas mãos e do outro o agravamento da miséria e do pauperismo para grandes massas humanas. Essas alterações fornecem as bases para o acirramento da questão social, pois com a reestruturação do capital mediante a crise estrutural ocorre a intensificação da pobreza, redução dos níveis de emprego, diminuição das políticas sociais, o uso da tecnologia a serviço do capital em detrimento do desenvolvimento pleno da humanidade. Estas mudanças são frutos do ajuste neoliberal, através da redução da intervenção estatal em que acentua a desigualdade social. Em decorrência dos antagonismos do sistema, as expressões da denominada questão social se intensificam, pois com a crise estrutural do sistema, o capital intensifica sua dominação sobre as relações humanas até o limite. Como assevera Pimentel, essa dominação se expressa no processo de destruição que vem afetando de maneira geral o conjunto das relações humanas, a exemplo da devastação da natureza, dos milhões de excluídos e famintos, da negação de oportunidade para milhões de pessoas, do desemprego crescente, da destruição d família, da pressão da aposentadoria precoce, enfim, o aumento da desigualdade e um processo de desumanização cada vez mais freqüente. Esse é o lado assustador dessa lógica absurda do capital (p.159). Portanto, as expressões da questão social são indissociáveis do sistema do capital. No entanto, alguns autores 5 afirmam que devido a precarização do trabalho e as novas exigências da tecnologia surge nos dias atuais uma nova questão social. Sobre essa denominação, Pimentel afirma que a essência do fenômeno da questão social na atualidade permanece a mesma, qual seja, o conflito entre capital e trabalho cujas raízes humano-materiais estão na essência capitalista geradora de desigualdade de classes (p.167). Assim, não é uma nova questão social que se apresenta nos dias de hoje, porque as bases que mantém a questão social estão intimamente relacionadas à contradição 5 Para compreender sobre a existencia de uma Nova Questão Social, ver Castel (1998) e Rosanvallon (1988). 8
9 entre capital e trabalho. Portanto, o acirramento da questão social se apresenta sob novas formas, pois afinal o antagonismo do sistema se amplia com a sua incontrolável busca por lucros. Portanto, o acirramento da questão social na atualidade, não se trata de algo novo. A esse respeito, Pimentel demonstra que: Na verdade, essas mudanças são novas formas de expressão da denominada questão social, ocasionadas pela crise estrutural do capital dos anos 70, resultante do seu processo de expansão e acumulação que desencadeia um processo de desumanização e destruição global da sociedade capitalista. Mais que uma ameaça à ordem do capital, constitui uma ameaça à própria sobrevivência da humanidade (2007,p.162). Neste sentido, a questão social é indissociável do sistema do capital e na atualidade ela reproduz os antagonismos do capital sob novas formas, com o aumento da miséria e do pauperismo, da flexibilização e precarização do trabalho, do desemprego em massa, enquanto que ocorre a concentração de riqueza para um número cada vez mais restrito de indivíduos, os capitalistas. Estas contradições já foram identificadas por Marx na Lei geral da acumulação capitalista. Ressalta o autor (1996), que a diminuição da demanda de trabalho dá-se em decorrência dessas transformações no modo de produção, e essa condição se intensifica quando os capitais passam por renovações, ou seja, acumulados em massas, através da centralização e concentração de capital. Por conseguinte, mais e mais trabalhadores são repelidos do processo de produção. No nosso modo de ver, nesse contexto histórico começam a surgir as primeiras formas de desemprego, quando muitos trabalhadores são repelidos da produção devido à intensificação da produção e à centralização do capital. Podemos entender que quanto mais se desenvolvem as forças produtivas mais o capital se expande e com ele modificam-se as relações de trabalho. Os mais prejudicados nesse processo são os trabalhadores, que com a perda do emprego inevitavelmente cairão nas malhas do pauperismo. Para Marx, com o progresso do capital vinculado à expansão da produção e da massa dos trabalhadores em movimento, e o desenvolvimento das forças produtivas de seu trabalho, expande-se a escala em que uma maior atração de trabalhadores pelo capital está ligada à maior repulsão dos mesmos, cresce a rapidez da mudança da composição orgânica do capital e de sua força técnica e aumenta o âmbito das esferas da produção (p.262). A partir das reflexões de Marx, podemos inferir que o crescimento da escala da produção provoca também em larga escala o desemprego da classe trabalhadora. Conforme o autor: 9
10 Quanto maior a riqueza social, o capital em funcionamento, o volume e a energia de seu crescimento, portanto também a grandeza absoluta do proletariado e a força produtiva de seu trabalho, tanto maior o exército industrial de reserva. A força de trabalho disponível é desenvolvida pelas mesmas causas que a força expansiva do capital. A grandeza proporcional do exército industrial de reserva cresce, portanto, com as potências da riqueza (p.274). Assim, podemos identificar a relação contraditória entre capital e trabalho, pois quanto mais se desenvolve a riqueza social, mais aumenta o exército industrial de reserva, sendo as mesmas formas que possibilitam a força de trabalho disponível e o desenvolvimento do capital. Portanto, quanto maior, finalmente, a camada lazarenta da classe trabalhadora do exército industrial de reserva, tanto maior o pauperismo oficial. Essa é a lei absoluta geral da acumulação capitalista (p.274). Estas mudanças, com crise estrutural do capital, são intensificadas, elevando para um índice cada vez mais elevado do desemprego estrutural, intensificando assim, até seu limite, a alteração da composição técnica do capital. Assim, a acumulação sem limites do capital aumenta a população supérflua, a mercê da ociosidade, enquanto os que ainda permanecem no emprego restam uma maior exploração devido à intensificação da jornada de trabalho, acirrando a concorrência entre os trabalhadores. Esta é a lógica do sistema do capital. Conclusão O caráter expansionista do capital sempre imperou neste sistema. Para manter sua reprodução a todo custo o capital impõe para a sobrevivência da humanidade o mais severo de seus antagonismos. É neste contexto de contradições que o sistema do capital para continuar expandindo e acumulando submete as necessidades humanas às necessidades do capital. Hoje, com reestruturação produtiva em decorrência da crise estrutural do capital, as contradições estruturais do capitalismo estão se agravando, pois a produção destrutiva, através da taxa de uso decrescente do capital, avança em proporções cada vez mais catastróficas tanto para o capital no que se referem as suas limitações a partir da crise estrutural, tanto para a sobrevivência da humanidade que vai desde o desemprego estrutural até a destruição do meio ambiente, pois a produção destrutiva tanto dissipa recursos humanos como materiais, alterando as relações de emprego e em decorrência, o acirramento da questão social. A intensificação dos antagonismos do capital que hoje se apresenta é uma condição nunca vista na historia da humanidade, pois as contradições do capitalismo se agravam em proporções maiores na 10
11 ânsia incessante do lucro. Como forma de solucionar os problemas sociais que ora se agravam, tem-se a implementação do ajuste neoliberal pelo Estado através da implementação de políticas sociais focalizadas com custos sociais cada vez mais reduzidos. As tentativas de resolução deste problema, apresentadas até o momento, não têm passado de paliativos para minimizar os antagonismos incontornáveis do sistema do capital. Como a tendência de contradições que se coloca para esta sociabilidade é o agravamento dos problemas estruturais, a alternativa para solucionar o problema que a humanidade enfrenta encontra-se na superação desta sociabilidade conforme propõe István Mészáros. Bibliografia CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social Uma crônica do salário. Trad. Iraci D. Poleti. 2ª ed. Petrópolis, Editora Vozes, MARX, Karl. A Lei Geral da Acumulação Capitalista. In: O capital Crítica da economia política. São Paulo, Nova Cultural, MÉSZÁROS, István. Produção destrutiva e Estado capitalista. São Paulo, Ensaio. Série pequeno formato 5, Para Além do Capital: rumo a uma teoria da transição. Trad. Paulo César Castanheira e Sérgio Lessa. 1ª ed. São Paulo, Editora da UNICAMP/Boitempo Editorial, maio de O desafio e o fardo do tempo histórico.tr. Ana Cotrim, Vera Contrim. São Paulo, Boitempo, PIMENTEL, Edlene. Uma Nova Questão Social? Raízes Materiais e Humano-Sociais do Pauperismo de Ontem e de Hoje. Maceió, EDUFAL, ROSANVALLON, Pierre. A nova questão social. Trad. De Sérgio Bath. Brasília, Instituto Teotônio Vilela,
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