O debate da questão social: Notas para uma análise crítica do Serviço Social Camila Silva Brandão 1
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- Lorenzo Pedroso Lopes
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1 O debate da questão social: Notas para uma análise crítica do Serviço Social Camila Silva Brandão 1 camila_csb@oi.com.br Modalidade do trabalho: Eixo temático: resultados de investigações trabalho na contemporaneidade, questão social e Serviço Social Introdução Estudar a relação do Serviço Social com a questão social é de suma importância. Primeiro, porque permite uma compreensão da gênese da profissão e de suas requisições e segundo porque permite compreender o Serviço Social como uma profissão inserida em uma realidade específica da sociedade capitalista. A escolha pelo tema da questão social partiu da idéia de ser esta a base de requisição da profissão, ou seja, a partir do acirramento das desigualdades sociais surge a necessidade de profissionais que intervenham diretamente na questão social, dentre tais profissões inclui-se, principalmente, o Serviço Social. Este é o momento de desenvolvimento do capitalismo monopolista quando ocorre um processo de pauperização da classe trabalhadora. Busquei me apropriar de autores que realizam uma leitura crítica da realidade a partir do aporte marxista para compreender a chamada questão social, como Iamamoto e Netto; também recorri autores que não vinculam suas leituras ao referencial marxista, como é o caso de Castel. Busquei também os clássicos, aqueles que permitem uma análise da conjuntura em que se deu o surgimento da questão social como Engels, Lênin e o próprio Marx. Estes autores possuem em comum uma preocupação central: se dedicam a analisar o crescimento da pobreza e da miséria, mas o fazem sobre perspectivas diferentes. Esta preocupação é relevante porque com o desenvolvimento do modo de produção capitalista as expressões da questão social se acentuaram e colocaram parcela da população em condições de miserabilidade e pobreza. Nesta condição, o capitalismo 1 Aluna do mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro no Brasil, bosista CAPES, pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre os Fundamentos do Serviço Social na Contemporaneidade NEFSSC coordenado pela Profa. Dra. Yolanda Guerra e pela Profa. Dra. Fátima Grave. Inserida na linha de pesquisa sobre História e Concepções Contemporânea do Serviço Social com estudo sobre Serviço Social e pragmatismo: uma análise da relação do conservadorismo na profissão. Correio eletrónico: camila_csb@oi.com.br. Ponencia presentada en el XIX Seminario Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social. El Trabajo Social en la coyuntura latinoamericana: desafíos para su formación, articulación y acción profesional. Universidad Católica Santiago de Guayaquil. Guayaquil, Ecuador. 4-8 de octubre
2 precisa dar respostas às necessidades sociais, seja através de políticas sociais via Estado, seja através de alternativas via iniciativa privada. O objetivo deste trabalho consiste em discutir a questão social como uma expressão das contradições inerentes ao modo de produção capitalista. Este debate será travado no sentido de compreender a gênese do Serviço Social e seus elementos fundantes. Minha preocupação ocorre no sentido de entender as bases de fundamentação do Serviço Social, sua relação com a questão social, sua funcionalidade a ordem capitalista e as possibilidades de ruptura com a ideologia dominante. Conhecer as origens da questão social nos remete as condições da classe trabalhadora no início da revolução industrial quando se apresenta a questão social. É relevante também para compreender a situação atual dos que vivem da venda de sua força de trabalho. Por mais que se questione a existência da classe trabalhadora não podemos negar que o trabalho explorado é condição fundamental para a existência da sociedade capitalista. O estudo da questão social pelo Serviço Social e sua compreensão histórica é de total relevância para o entendimento do movimento da própria profissão. Apresento neste trabalho uma breve análise sobre a questão social, seu significado, sua gênese e o debate contemporâneo sobre a questão social. Desenvolvimento 1. A origem da questão social: breve análise da sociedade capitalista A questão social começou a ser tratada como tal a partir do momento em que os interesses da classe trabalhadora se tornaram antagônicos com os interesses da burguesia, ou melhor: com o surgimento da sociedade capitalista os antagonismos, contradições e consequências da relação capital/ trabalho expressos pela classe trabalhadora e pela classe burguesa se tornam latentes. A população trabalhadora passa por um processo acentuado de pauperização que já existia antes da sociedade capitalista, mas que tem em sua particularidade o fato do capitalismo necessitar dos pauperizados para se reproduzir. Quando a questão social começa a ser considerada uma ameaça à ordem social ela irá demandar uma intervenção profissional, irá demandar uma profissão que se dedique a intervir nas expressões da questão social. Isso irá ocorrer na década de
3 A análise de Marx sobre A lei geral da acumulação capitalista nos remete a realidade da classe trabalhadora diante o acúmulo e crescimento do capital. O autor trata da composição do capital a partir do valor e da matéria. No século XVIII, por se ter um capitalismo em desenvolvimento de suas forças produtivas acreditava-se que a acumulação do capital dependia do aumento do proletariado. E de fato isto ocorria naquela época. O mercado de trabalho rapidamente se expandiu e a classe trabalhadora cresceu em proporção massiva. Contudo Marx também salienta que o proletariado é supérfluo ao capital após lhe ser útil para sua produção e expansão. Nesse sentido, de acordo com o crescimento do processo de acumulação e com a expansão do capital, ao comprar a força de trabalho o capitalista tem um objetivo: aumentar seu capital, produzir mercadorias com mais valor do que ele paga ao trabalhador, ou seja, a produção da mais valia é o que se objetiva no modo de produção capitalista. A condição de miserabilidade na qual é relegada a classe trabalhadora ocorre diante do processo de extração da mais valia. O capitalista paga um valor menor do que realmente compete à força de trabalho despendida. E esse valor sempre tem relação com os mínimos necessários para a reprodução da classe trabalhadora. Isso significa que o trabalhador vende sua força de trabalho ao capitalista. Ele oferece determinadas horas de seu dia ao trabalho e só recebe por parte dessas horas. O valor recebido corresponde ao suficiente para a reprodução de sua subsistência. Marx também demonstra que o capital social cresce conforme cresce o capital individual de cada capitalista, ou seja, os meios de produção não são sociais e sim privados, pertencem a um pequeno grupo que se apropria em benefício próprio. A acumulação é concentrada por muitos capitalistas individuais que centralizam o capital 2. Tal forma de acumulação produz uma população trabalhadora supérflua que torna-se excedente. Isso significa que a existência de desempregados é condição para a manutenção do modo de produção capitalista, é o que na época Marx chamou de exercito industrial de reserva. O autor sinaliza que a indústria moderna surge quando parte da população trabalhadora está desempregada. Para se desenvolver a indústria moderna precisa da superpopulação, pois necessita pressionar os que estão no mercado de trabalho a se sujeitarem às suas requisições e condições e a baixa dos salários. Isto permitirá o enriquecimento individual do capitalista. Assim também cresce o pauperismo que 2 Marx distingue concentração de centralização. Resumidamente a concentração depende do capital social, é uma expressão para a reprodução em escala ampliada. A centralização aumenta e acelera a acumulação, implica em mudanças na composição técnica do capital. 3
4 constitui o asilo dos inválidos do exercito ativo dos trabalhadores e o peso morto do exercito industrial de reserva (Marx, 1988, p. 747). Marx define assim a lei geral absoluta da acumulação capitalista: quanto maior o exercito industrial de reserva maior será o pauperismo. Lênin (2005) tratará das greves proletariadas como uma expressão da organização dos trabalhadores no sentido de protestarem e reivindicarem por melhorias em sua situação de vida. Segundo o autor, a greve é uma forma de luta quando a produção ocorre em grande escala. Nesse momento, fica mais claro que os meios privados de produção se concentram nas mãos de poucos, enquanto que a maioria tem que se submeter a venda de sua força de trabalho. É quando fica nítido também a exploração, pois os patrões reduzem os valores dos salários e passam a contratar os trabalhadores que oferecem seu trabalho pelo menor valor. Isso implica também no aumento dos que ficam fora do mercado de trabalho. As primeiras manifestações de revoltas contra a situação de exploração e pobreza na qual viviam foi através da destruição de máquinas e das fábricas. Depois a organização dos trabalhadores se expressou através das greves. A questão social nesse momento já é percebida como uma ameaça, pois as greves, por emanarem da própria natureza da sociedade capitalista, significam o começo da luta da classe operária contra esta estrutura da sociedade (Lênin, 2005, p.3). Engels (1875) irá tratar das condições e possibilidades de uma revolução por parte da classe trabalhadora, mas para tanto apresentará um panorama da condição dos trabalhadores de sua época. Primeiro, os impostos serão aplicados por parte do Estado como uma forma de se apropriar de parte do salário dos trabalhadores urbanos e de se apropriar indiretamente das terras dos trabalhadores rurais. Segundo, a situação do campesinato russo se agrava. Aumenta a pobreza e a miséria. Tal condição torna-se insustentável. A divisão das terras em propriedades privadas acirrou as desigualdades sociais. Casi em todas partes hay entre los miembros de la comunidad campesinos ricos, a veces millonarios, que se dedican a la usura y chupan la sangre de la masa campesina (Engels, 1875, p. 7). Terceiro, Engels mostra que a Rússia apresentava uma questão política e que a questão social estava posta. Ele afirma que na Europa Ocidental a sociedade capitalista apresenta contradições próprias de seu desenvolvimento, entre elas a questão social. Para ele o real desenvolvimento só ocorrerá quando a economia capitalista for superada e as desigualdades sociais próprias de seu desenvolvimento deixarem de existir. 4
5 A partir das leituras de Marx, Lênin e Engels podemos confirmar a leitura crítica realizada sobre o significado da questão social. A questão social em si mesma é expressão das relações entre capital e trabalho, de suas contradições e de suas desigualdades. Ela expressa os conflitos e consequências dos interesses antagônicos de duas classes sociais: a burguesia e o proletariado. Conseqüências estas que se manifestam de diversas formas como na pobreza, na miséria, na fome, nas doenças, nas condições de subsistência precarizadas, entre tantas outras. Todas estas são conhecidas como expressões da questão social por se tratarem de um reflexo de um modo de produção específico do capitalismo que gera riqueza para poucos e socializa a miséria para muitos. 2. Questão Social: perspectivas diferentes do debate A compreensão da questão social está relacionada ao debate sobre a ordem social do capitalismo. Muito se debateu sobre em qual momento surgiu de fato a questão social e qual o seu significado. Por muito tempo a questão social era considerada como o acirramento da pobreza e das mazelas sociais. Pouco se remetia sobre o estudo de sua origem, sobre a análise de seus fundamentos. Entretanto, há de se destacar que a interpretação sobre o surgimento da questão social é muito vasta. Há autores que demarcam seu surgimento atrelado a formas de pobreza, a naturalizam ou realizam um resgate da sociedade feudal de forma a entender a questão social a partir da evolução das formas de ajuda. Nesse sentido, é relevante resgatar um pouco do debate desses autores. Dentre eles destaco Wanderley (2000), Castel (2008) e Gisálio Cerqueira Filho (1982). Wanderley (2000). O autor trata de destacar as particularidades da questão social na América Latina e afirma que essa se faz presente desde a colonização até a existência das políticas sociais. Ou seja, qualquer expressão de desigualdade para ele pode ser considerada questão social. Wanderley associa a questão social a existência de diversos modos de produções já que ela deriva de uma falta de coesão social. A questão social para ele não trata-se apenas da pobreza, mas sim das desigualdades e das injustiças sociais. Ele afirma que existem diversas questões sociais, que há uma questão social da América Latina, uma questão social da Europa e assim por diante. A tese de Wanderley é de que a questão social engloba elementos que historicizam a problemática geral (idem, p. 62) e abrange outros fatores. Ela surge primeiro com o tema indígena, depois se 5
6 manifesta com a formação nacional, em seguida com as temáticas negra, rural, operária e por fim da mulher. Por fim, o autor em sua última análise naturaliza a questão social ao dizer que no capitalismo a questão social é mais ampla, assim como histórica e estrutural. Portanto, é impossível de ser resolvida dentro da formação econômico-social da sociedade capitalista. Castel (2008) sinaliza que a questão social surge na Europa em um determinado momento da sociedade feudal. Castel irá realizar uma análise moralizadora ao dizer que os pobres buscam viver às custas dos ricos, que eles se acomodam na condição social em que se encontram, que não gostam de trabalhar e que eles são o óspio da sociedade. Ele faz um resgate da assistência e diz que no século XVIII a proteção era destinada para os que não estavam no mercado de trabalho, era destinada aos excluídos sociais. Castel irá fazer uma distinção entre capazes para trabalhar e os incapazes para o trabalho. Aos últimos sobraria o assistencial. A concepção do autor é de que há um desenvolvimento de práticas assistenciais que parte da Igreja, pois esta foi por muitos anos administradora da assistência. Ele confunde formas de ajuda e de caridade com assistência e sua própria concepção de assistência é equivocada. O autor ainda trata de uma nova questão social decorrente uma nova organização social decorrente do fim do trabalho industrial como central e da vigência de uma sociedade salarial. Gisálio Cerqueira Filho (1982) o autor concebe a questão social a partir da conjuntura de surgimento da industrialização capitalista, ou seja, no quadro da sociedade capitalista e não como uma expressão existente em vários tipos de sociedades distintas. Ele afirma que esse processo ocorre na década de 1930 junto a um processo de transformações do modo de produção capitalista. Assim, para o autor aparece a questão social como expressão concreta das contradições entre capital e trabalho no interior do processo de industrialização capitalista (idem: p. 58). Ele ainda complementa dizendo que inicialmente a questão social era tratada como caso de polícia através da repressão 3. O autor mostra como a questão social passa a ser reconhecida pelos diversos setores da sociedade. A compreensão de seu significado assume instâncias diferenciadas, mas vale destacar que apenas para a classe operária esta é uma questão central. O autor demonstra que apenas quando a classe dominante reconhece que a questão social tem relação com a questão política haverá formas de enfrentá-la e de 3 A partir dessa análise não nos é estranho a forma como a atual prefeitura do Rio de Janeiro na gestão de Eduardo Paes vem tratando a questão social. Basta vermos o discurso do choque de ordem com o objetivo de limpar a cidade. É uma expressão atual do tratamento da questão social como caso de polícia através do uso da repressão. 6
7 combatê-la. Na década de 1930 a questão social aparece como algo novo que será reconhecida e legitimada pelo Estado. Pelo exposto constatamos que são muitas as interpretações sobre o significado da questão social. Interpretações que perpassam por uma naturalização da questão social até as que a concebem sobre uma perspectiva crítica. Todas elas assumem a existência de uma questão social, mas geralmente tem-se uma leitura equivocada e fragmentada da realidade na compreensão da questão social. A perspectiva dominante a reconhece no sentido de amenizá-la, de apaziguar suas expressões. Somente a classe trabalhadora é capaz de enfrentá-la em suas raízes. Dessa forma, é no Estado que se percebe a principal tensão, pois ele atende a ambos os interesses. A partir dessa perspectiva geral sobre a forma como a questão social é concebida irei tratar da contribuição do Serviço Social sobre esse debate. 3. O debate da questão social no Brasil: uma leitura da contribuição dos assistentes sociais Netto (2001) constata que após a ditadura militar o debate sobre a questão social entra na academia, mais especificamente o Serviço Social passa a ancorar sua formação profissional a partir da compreensão e da intervenção sobre a questão social. O autor demarca cinco pontos para discorrer sobre o que compreende a respeito da questão social. Primeiro ele sinaliza que a expressão questão social começa a ser utilizada no século XIX. É uma expressão usada para tratar do pauperismo proveniente do desenvolvimento industrial-concorrencial do capitalismo. Nesse período a expressão questão social se remetia as desigualdades sociais. Entretanto, a forma como a pobreza se expressava parecia inédita: a pobreza crescia na razão direta em que aumentava a capacidade social de produzir riquezas (Netto, 2001, p. 153) e os pauperizados apareciam como uma ameaça a ordem. O segundo ponto que Netto (2001) levanta refere-se ao fato de que a partir do século XIX a expressão questão social passa a ser usada pelo pensamento conservador. Isso ocorre após a revolução de 1848 quando a burguesia finda sua posição progressista e assume um viés conservador. A questão social perde seu caráter histórico e é naturalizada pelo discurso dominante. Ela passa a ser percebida como uma questão ineliminável de toda e qualquer ordem social, porém pode ser reduzida e minimizada. 7
8 Busca-se uma reforma moral do homem e da sociedade. Nesse sentido, a questão social é desvinculada de qualquer problematização da ordem econômico-social. O terceito ponto que o autor levanta trata da compreensão do significado da questão social, esta só é possível de ser compreendida através da lei geral da acumulação capitalista. A questão social é uma expressão para tratar de algo maior, ou seja, da dinâmica da sociedade capitalista e das consequências sociais que dela acarretam. Marx não usa essa expressão, mas através de suas leituras é possível conhecê-la. Ela é determinada pela relação capital/ trabalho, ou seja, pela exploração. A questão social está posta no marco das contradições e antagonismos do sistema capitalista, ela só é suprimível se as condições nas quais o sistema capitalista gera a riqueza social for findada. No quarto ponto Netto trata do debate da nova questão social. Ele diz que com o Estado de bem estar social a questão social é remetida como um problema dos países subdesenvolvidos. Com a globalização e o neoliberalismo constata-se que o capitalismo não tem nenhum compromisso com o social e nesse sentido a questão social continua cada vez mais acentuada e se manifestando com novas expressões. Dessa reconfiguração surgem aqueles que acreditam na existência de uma nova questão social. Por fim, Netto nega a existência de uma nova questão social e diz que, o que existe são novas expressões da questão social. Para compreender a questão social é necessário uma leitura das particularidades histórico-culturais e nacionais. Ele encerra o texto afirmando que o Serviço Social não tem sentido sem a existência da questão social e que esta é seu objeto profissional. A profissão só se finda com o fim de seu objeto. Netto nos demonstra que na realidade a questão social nos remete as contradições da relação capital/ trabalho. Ao mesmo tempo em que o capitalismo se reproduz e acumula riqueza ele gera também uma população que vive da venda de sua força de trabalho e que cada vez mais está pauperizada. A questão social se acentua em proporção ao desenvolvimento das forças produtivas, quanto mais se desenvolve as formas de se obter a acumulação do capital mais a questão social se torna latente, mais ela é percebida como uma ameaça a ordem social. Nesse sentido, várias são as formas de enfrentá-la, seja através das políticas sociais seja através da repressão e da violência policial. Iamamoto (2005) discorre sobre a relação do Serviço Social com a questão social. A autora trata da incorporação do debate da questão social na profissão a luz do contexto de globalização do capitalismo mundial. Ela faz referência aos novos debates como em 8
9 relação a denominada exclusão social que na realidade é um produto do desenvolvimento do trabalho coletivo. Para Iamamoto a questão social é a base de requisição da profissão como uma especialização do trabalho coletivo e é entendida como um conjunto de expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, portanto, a questão social é produção de desigualdade e de rebeldia. São as expressões da questão social que constituem o objeto de trabalho cotidiano do profissional. Nesse sentido a autora trabalha com a idéia de que a questão social é a matéria-prima do trabalho do assistente social. Ela expressa as formas de luta da população através da resistência material e simbólica, apreender a questão social é também captar as múltiplas formas de pressão social, de invenção e de re-invenção da vida construídas no cotidiano (idem: p. 28). A autora pontua que nesta conjuntura o Estado se retrai e confere espaço para a intervenção empresarial que resgata a tendência à refilantropização social, assim por mais que haja uma maior inserção de assistentes sociais nas ONG s e nas empresas tal inserção ocorre sobre a perspectiva de resgatar uma perspectiva conservadora sobre a questão social. É sobre o discurso da solidariedade social que cresce a filantropia e gera uma privatização dos serviços públicos. Por outro lado, na esfera estatal os postos de trabalho são reduzidos, pois o Estado passa a se responsabilizar apenas pela camada mais pauperizada da população, já a maior parte das necessidades sociais são atendidas pelo mercado. A análise da autora é pertinente e nos faz refletir sobre o significa social da profissão. O Serviço Social é requisitado para trabalhar diretamente com as expressões da questão social, mais do que uma análise sobre o período histórico em que tal requisição se tornou uma necessidade, é importante pensar a profissão inserida em um contexto de capitalismo maduro e consolidado. Não é só a questão social que se torna condição para a existência da profissão, é também o estágio avançado do desenvolvimento das forças produtivas que acentuam as expressões da questão social e as tornam latentes. Iamamoto aprofunda o debate sobre o Serviço Social a partir de uma densa leitura da obra marxiana. Ela tem o mérito de contribuir para a consolidação da leitura marxista no Serviço Social, porém tal apropriação ainda não é massivamente presente na categoria apesar de termos uma vasta referencia bibliográfica da área sobre a perspectiva marxista. A formação profissional ainda carece muito de uma leitura da obra marxiana. Portanto, é preciso muita cautela para que não sejam feitas transposições simplistas. 9
10 Alguns debates na categoria profissional ocorrem no sentido de contrapor a concepção de questão social de Iamamoto e Netto. Percebo que na realidade estes autores complementam suas análises de forma densa, com ampla análise da sociedade capitalista. Tanto um quanto outro estão preocupados em recorrer a uma leitura da questão social que permite uma compreensão do Serviço Social, por isso recorrem a uma análise do Estado e das políticas sociais. As obras destes autores demarcam análises ricas de conteúdo crítico que auxiliam ao leitor a compreender a questão social como uma expressão ineliminável da sociedade capitalista, que gera suas contradições, mas sempre entendida dentro de um movimento complexo e rico de mediações. Considerações finais Uma compreensão crítica da questão social a partir de uma leitura marxista da realidade permite esclarecer muitos dos equívocos cometidos. Percebemos que o Serviço Social tem uma densa produção bibliográfica inclusive no que versa as análises da questão social. A exposição que fiz tem o objetivo de contribuir para a compreensão da relação do Serviço Social com a questão social. Essa análise não se pretendeu exaustiva e sim uma apresentação inicial de algumas leituras realizadas ao longo dos meus estudos na pós-graduação. Por fim, é extremamente importante pontuar esse debate frente aos influxos conservadores e da reivindicação de uma nova questão social para que possamos entender de fato o que significam esse rebatimentos para o Serviço Social. Referências bibliográficas CERQUEIRA FILHO, G. A questão social no Brasil. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1982, pp. CASTEL, R. As transformações da questão social. In: BÓGUS, L et alii (Orgs). Desigualdade e questão social. São Paulo, EDUC, 1997, pp As metamorfoses da questão social. Uma crônica do salário. Petrópolis, Vozes, 1998, introdução, capítulos I, II, III e IV. 10
11 ENGELS, Friedrich. Acerca de La cuestion social em Rusia (1875). In: Obras Escogidas. Barcelona, Progreso, IAMAMOTO, Marilda Villela. A questão social no capitalismo. In: Revista Temporalis nº 3. Brasília, Abepss, 2001, PP.. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007, cap. II.. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 9ª edição. São Paulo: Cortez, LENIN, V. I. Sobre as greves (1899). In: Arquivos Marxistas MARX, KARL. O capital. Crítica da economia política. Livro primeiro: o processo de produção do capital. Volume II. 12ª edição. Rio de Janeiro: Editora Bertrand, Cap. XXIII. A lei geral da acumulação capitalista (itens 1 ao 4), pp MARX, Karl. Gloriosas críticas marginais ao artigo O rei da Prússia e a reforma social. De um prussiano. In: Práxis. Belo Horizinte, nº 5, NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e Serviço Social. 3ª edição ampliada. São Paulo: Cortez, 2001, cap. 1. NETTO, José Paulo. Apêndice à terceira edição: cinco notas a propósito da questão social. In: NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e Serviço Social. 3ª edição ampliada. São Paulo: Cortez, p
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