AS ARMAS NUCLEARES E A REVISÃO DO CONCEITO ESTRATÉGICO DA NATO
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- Natan Palha Neto
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1 2009/09/01 AS ARMAS NUCLEARES E A REVISÃO DO CONCEITO ESTRATÉGICO DA NATO Está em curso mais um debate - como é habitual, principalmente nos EUA - sobre as possibilidades de eliminação de armas nucleares. O assunto veio para as primeiras páginas da imprensa, na sequência do discurso do Presidente Obama, em Praga, no início de Abril, no qual se comprometeu por lutar por um mundo livre de armas nucleares; depois transitou para o campo dos vários think tanks e revistas da especialidade que o têm debatido exaustivamente e agora encontra-se suspenso do desfecho de três passos importantes num futuro próximo: as negociações em curso, entre os EUA e a Rússia, para a renovação do Tratado START, a conclusão da revisão da postura nuclear (NPR) dos EUA, ambos para ficarem concluídos até ao fim do ano, e, finalmente, a revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (NPT), no âmbito das Nações Unidas e com a sua conferência principal agendada para Maio de Poderemos esperar alguma mudança radical no panorama do armamento nuclear, na sequência destes acontecimentos próximos? Existe algum elemento novo que permita antecipar uma alteração na forma de encarar as armas nucleares? Até onde poderá ir o Presidente Obama e em que aspectos se poderá demarcar do que fizeram os seus antecessores próximos? Obama tem um discurso político que se distingue do de George Bush, mas as diferenças práticas são mais aparentes do que reais. Aliás, num assunto tão complexo, estrategicamente decisivo e tão dependente de um contexto de segurança internacional que os EUA sozinhos não controlam, dificilmente seria de esperar que as orientações pudessem mudar drasticamente num curto espaço de tempo. Vejamos, no entanto, o que parece diferenciar Obama de Bush. Bush considerava naíve acreditar na hipótese da opção zero e nem sequer avançava com essa ideia. Obama não hesita em fazer o discurso de defesa dessa opção embora logo acrescente não esperar vê-la acontecer no seu tempo; por isso alerta que os EUA manterão armas nucleares enquanto houver países com essa capacidade. («I ve made it clear that we will retain our deterrent capacity as long as there is a country with nuclear weapons», Barak Obama, Julho 2009). Bush deu um passo importante na redução dos arsenais nucleares das duas principais potências, através do acordo SORT (Strategic Offensive Reductions Treaty), de 2002, a que chamou um acordo de cavalheiros, entendendo que era tanto quanto bastava. Continuou o caminho empreendido por Clinton e por seu pai, ambos responsáveis por cortes que reduziram em cerca de 80% o tecto do arsenal nuclear americano (quase dez mil no princípio da década de 90 para 3575 em 2008). Obama vai no mesmo caminho da redução, baixando de novo o tecto, mas, ao contrário de Bush, aceita a renovação do START, com toda a série complexa de mecanismos de verificação e controlo, o que, em geral, é saudado por todos os especialistas. Obama acredita no papel que podem ter os tratados internacionais na construção da ordem mundial, o que o seu antecessor recusava liminarmente. Obama tem também em curso uma campanha de obtenção de apoio político no Congresso para reunião da maioria necessária à aprovação de dois tratados que são essenciais para se avançar no sentido do desarmamento; o da proibição de testes nucleares (Comprehensive Test Ban Treaty, CTBT) e o de produção de matéria nuclear para o fabrico de bombas (Fissile Material Cut-off Treaty; FMCT); difere de Bush, como se disse atrás,, mas limita-se a retomar o que tentou Clinton, embora sem sucesso, por incapacidade de reunir os apoios necessários. Aparentemente, Obama está mais perto do que conseguiu Clinton para conseguir a maioria de que precisa (Clinton obteve 51 votos a favor, 48 contra enquanto Obama já conseguiu reunir 63; faltam-lhe quatro para ter a maioria de dois terços). Admitindo que Obama consegue concluir satisfatoriamente a redução de arsenais americano e russo e a ratificação dos dois tratados pelo Congresso, até que ponto esse desfecho poderá contribuir para o objectivo de um mundo sem armas nucleares? É obviamente um primeiro passo
2 que vale para dar credibilidade aos esforços americanos de combater a proliferação do armamento de destruição maciça. Mas não obstante todos os aspectos positivos que essas medidas encerram e que devem ser muito justamente realçados não me parece que a situação de fundo se alterará de forma substancial. As reduções em via de serem acordadas pelos EUA e Rússia (tecto máximo de 1500 a 1675 ogivas e 1100 a 500 veículos de lançamento, durante os próximos dez anos) apenas mostram que nas avaliações que cada país faz da situação esse valor está dentro dos limites do que consideram o óptimo para manter a dissuasão mútua, isto é, a capacidade de destruição mútua assegurada, ponto a partir da qual seria irracional procurar manter um arsenal maior (não haveria qualquer ganho militar, quando muito o ganho político de evidenciar superioridade). Tem sido referido que o tecto poderia ainda baixar para as 1000 ogivas mas esse limite obrigaria a discutir paralelamente a questão da defesa antimíssil, sob o risco de comprometer todo o processo de reduções. Como se compreende, estes entendimentos entre as duas maiores potências nucleares não são susceptíveis de impressionar e muito menos influenciar o Irão; este não procura tornar-se numa potência nuclear porque os EUA, o seu principal inimigo, também são. Mesmo que fosse esse o motivo, Teerão nunca conseguiria paridade nuclear e como tal nunca poderia ambicionar qualquer acordo bilateral, como o que está a ser discutido com a Rússia. O problema do Irão (tal como o da Coreia do Norte) é precaver-se contra a enorme superioridade convencional dos EUA para garantir a sobrevivência do regime; tem, sobretudo, a ver com as percepções das suas próprias vulnerabilidades. A posse de armas nucleares dá-lhe um elemento de dissuasão de que precisa nesse contexto e, subsequentemente, ajuda a ganhar uma posição de liderança regional. Não seria uma eventual decisão unilateral dos EUA em eliminar o seu arsenal nuclear que iria alterar o programa nuclear iraniano. Estas circunstâncias mostram que, ao contrário, do que se afirma em alguns círculos, as armas nucleares não perderam a importância estratégica que tinham no passado. Perderam alguma no âmbito bilateral EUA/Rússia com o fim da Guerra Fria e os esforços de procura de uma parceria estratégica (não obstante a continuada procura de paridade). No entanto, ganharam novas relevâncias noutros contextos, nomeadamente no dos dois países acima referidos e no dos que inevitavelmente os seguirão (Arábia Saudita, Egipto, Turquia, Japão, Coreia do Sul, etc.) se, entretanto, não for possível levar os regimes iraniano e norte-coreano a abandonaram as suas ambições. É precisamente neste ponto que se situa o desafio principal que o Presidente Obama enfrenta; a não conseguir resolver os dois problemas de proliferação nuclear atrás referido ficaremos mais distantes do objectivo de um mundo livre de armas nucleares. O tema tem a maior actualidade para a NATO, no âmbito da revisão do conceito estratégico pelo grupo de peritos que, sob a presidência de Madeleine Albright, iniciará no princípio de Setembro uma fase de reflexão (fase que termina no final do ano para dar origem à fase de consultas ). O que poderá ser decidido entre os membros da Aliança sobre o papel das armas nucleares depende, entre outros assuntos, da identificação do tipo de ameaças para que a NATO se deve primariamente preparar, da orientação que for decidido imprimir à evolução da Aliança e, naturalmente, da posição que os EUA defenderem, como responsáveis pelo arsenal de que depende a protecção nuclear da Europa. Vão os EUA decidir-se pela abolição unilateral do seu arsenal? Obviamente que não; isso torná-losia (e aos aliados que confiam no guarda-chuva nuclear americano) imediatamente reféns dos que conservassem armas nucleares, mesmo mantendo a imbatível superioridade militar convencional das Forças Armadas americanas. Tendo em conta este último ponto e a relevância que as armas nucleares continuam a ter, como atrás explicado, não é de esperar que a NATO abdique de continuar a atribuir-lhes o papel que o actual conceito lhes reserva como elemento indispensável do sistema de dissuasão que as armas convencionais só por isso não garantem. Haverá, quando muito - prevejo eu - um esforço de reforçar o compromisso, aliás já assumido no actual conceito, de que o seu único propósito é dissuasão e que o futuro está em continuar a dar passos para a sua eliminação. Não vejo, portanto, nestas circunstâncias, que faça qualquer sentido o apelo recentemente feito por Ana Gomes (jornal Expresso, 13 de Junho, A NATO e as armas nucleares ) para que a NATO assuma o compromisso de «no first use» e adopte em alternativa uma política sem ambiguidades. Fico na dúvida se Ana Gomes se apercebe de que a ideia de no first use serve apenas para tornar mais aceitável, aos olhos da opinião pública, a posse de armas nucleares. Vale tanto, em termos estratégicos, como o conceito do seu emprego como counterforce, pela primeira vez enunciado por Robert S. McNamara em 1962; também para tornar mais razoável a sua posse, o então Secretário da Defesa dos EUA, sob esse conceito, limitava o seu emprego contra objectivos militares e centros
3 industriais e nunca centros populacionais. Não é através de medidas voluntaristas que têm escassas ou nenhumas hipóteses de serem acompanhadas pelos que vêm nas armas nucleares a salvação dos seus regimes (não é apenas o Irão e Coreia do Norte; é também o Paquistão, a Índia e Israel) que daremos passos para um mundo sem armas nucleares. A redução de armamentos nucleares também não nos levará lá, mas constitui um sinal positivo que ajuda à credibilidade que deve ter o Tratado de Não Proliferação Nuclear; dará mais autoridade aos EUA e Rússia nos esforços de desarmamento que venham a fazer no âmbito da próxima revisão do Tratado. A solução final do problema não está para proximamente, porque ainda não existem condições geopolíticas que permitam eliminar a necessidade de armas nucleares; existirão, espera-se, quando se conseguir resolver os problemas do Médio Oriente, de Cachemira e de Taipé, para falar apenas nos mais importantes. 83 TEXTOS RELACIONADOS: 2012/05/23 AS DECLARAÇÕES FINAIS DA CIMEIRA DE CHICAGO 2012/05/14 SMART DEFENCE NA CIMEIRA DE CHICAGO 2012/05/05 A CIMEIRA DE CHICAGO E O RELACIONAMENTO TRANSATLÂNTICO 2012/04/07 A DEFESA ANTIMÍSSIL NA EUROPA, DEPOIS DE LISBOA 2012/03/24 A CIMEIRA DE CHICAGO: RUMO AO FUTURO Pedro Santos Jorge[1] 2011/10/14 A NATO E A PCSD DA UE, NO PÓS LÍBIA 2011/07/22 DISSUASÃO SEM ARMAS NUCLEARES? (II) 2011/05/24 A EXPANSÃO DA OTAN NA ÁSIA E SUAS IMPLICAÇÕES (RÚSSIA, CHINA E ÍNDIA) Arthur Sá Anunciação[1] 2011/04/25 ESTRATÉGIA DA NATO E SEGURANÇA MARÍTIMA[1] Nuno Sardinha Monteiro[2] 2011/04/16 A INTERVENÇÃO DA NATO NA LÍBIA. FICÇÃO? 2011/01/17 A EVOLUÇÃO DA POSTURA ESTRATÉGICA DA NATO[1] 2010/12/09 O CONCEITO ESTRATÉGICO DA NATO. À ESPERA DA REUNIÃO DE MINISTROS DA DEFESA EM JUNHO[1] 2010/11/26 O REGRESSO DO NUCLEAR E A ALIANÇA ATLÂNTICA (II PARTE)
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