Pavilhão do Relógio ou Pavilhão da Peste, atual sede da direção da Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, 1905.

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2 Casa de Oswaldo Cruz Pavilhão do Relógio ou Pavilhão da Peste, atual sede da direção da Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro,

3 Guia do Acervo Ministério da Saúde Ministro José Gomes Temporão Fundação Oswaldo Cruz Presidente Paulo Gadelha Casa de Oswaldo Cruz Diretora Nara Azevedo Departamento de Arquivo e Documentação Chefe Verônica Martins de Brito Serviço de Arquivo Histórico Chefe Maria da Conceição Castro 2

4 Casa de Oswaldo Cruz Casa de Oswaldo Cruz Departamento de Arquivo e Documentação GUIA DO ACERVO CASA DE OSWALDO CRUZ Rio de Janeiro

5 Guia do Acervo Coordenação Maria da Conceição Castro Verônica Martins de Brito Edição e revisão técnica Francisco dos Santos Lourenço Nathacha Regazzini Bianchi Reis Revisão Armando Olivetti Digitalização de imagens Roberto Jesus Oscar Vinícius Pequeno Programação visual Fernando Vasconcelos Agradecimentos Aline Lopes de Lacerda Cleber Belmiro dos Santos Darcy Fontoura de Almeida Jean Maciel Xavier C334g Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Guia do acervo da Casa de Oswaldo Cruz / Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro : Fiocruz, p. : il. 1. Arquivos. 2. Ciência. 3. História. 4. Instituições de saúde. 5. Saúde pública. 6. Brasil CDD : 027 Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz. 4

6 Casa de Oswaldo Cruz Sumário Apresentação 9 Introdução 13 Quadro de fundos e coleções Aleixo de Vasconcellos 17 Álvaro Tavares de Souza 19 Arthur Neiva 21 Associação Internacional de Estudos Langsdorff 23 Belisário Penna 26 Bio-Manguinhos 29 Cantarino Motta 32 Cardoso de Melo 33 Carlos Chagas 36 Carlos Gentile de Mello 40 Carlos Médicis Morel 42 Casa de Oswaldo Cruz 44 Centro de Pesquisa René Rachou 48 Clementino Fraga 51 Comissão Nacional de Reforma Sanitária 53 Conferência Nacional de Saúde, VIII 55 Corrêa Sobrinho 57 Documentos Avulsos 59 Escola Nacional de Saúde Pública 61 Evandro Chagas 66 Francisco Laranja 70 Frederico Simões Barbosa 72 Fundação Rockefeller (coleção) 75 Fundação Rockefeller (fundo) 77 Fundação Serviços de Saúde Pública 79 Hésio Cordeiro 83 Hortênsia de Hollanda 86 Instituto Fernandes Figueira 88 Instituto Nacional de Endemias Rurais 91 Instituto Oswaldo Cruz 94 Lauro Travassos 101 Leônidas Deane 103 5

7 Guia do Acervo Luiz de Moraes 106 Martinus Pawel 108 Oswaldo Cruz 110 Paulo Barragat 115 Paulo de Góes 117 Phócion Serpa 119 Porto d Ave 121 Presidência 123 Raphael de Paula Souza 128 Renato Kehl 130 Rostan Soares 132 Sólon de Camargo 134 Souza-Araújo 136 Victor Tavares de Moura 139 Walter Oswaldo Cruz 141 Fundos e coleções não abertos à consulta 145 Informações gerais 149 6

8 Casa de Oswaldo Cruz APRESENTAÇÃO 7

9 Guia do Acervo 8

10 Casa de Oswaldo Cruz Desde sua origem o projeto da Casa de Oswaldo Cruz contemplou de maneira sistemática as atividades de identificação, preservação, organização e difusão dos arquivos sob sua custódia. Tarefa entregue ao Departamento de Arquivo e Documentação (DAD), esse conjunto de atividades desenvolvido com base nos princípios da arquivologia contemporânea resultou na publicação do Guia do acervo em Esta nova edição apresenta um acervo ampliado, atualiza o conjunto de informações sobre os fundos e coleções sob sua guarda e responsabilidade técnica, e revela um esforço notável de aplicação dos conceitos e métodos de classificação e descrição disseminados pelo conhecimento arquivístico. Além dos aspectos apontados, esta nova versão do Guia do acervo traz uma inovação. Procurando acompanhar um processo que se amplia desde a década passada, por iniciativa do Conselho Internacional de Arquivos (CIA), a Casa de Oswaldo Cruz elaborou este instrumento com base em normas de descrição arquivística. Assim, ao transmitir informação do patrimônio documental sob sua guarda, utiliza regras e padrões que alcançaram razoável grau de assimilação entre profissionais e instituições. É consenso entre a comunidade arquivística que o guia deve ser o primeiro instrumento elaborado por qualquer instituição que responda pela custódia de um acervo destinado à pesquisa pública. Ele deve ser o mapa, a cartografia, o roteiro estruturado que apresenta uma visão geral dos fundos documentais, dos serviços e possibilidades de acesso. Se nos colocarmos na condição de usuários, o guia deve ser o primeiro instrumento de descrição a passar por nossas mãos. A partir da década de 1970, a expansão do sistema de pós-graduação e a renovação da pesquisa nas áreas de ciências humanas e sociais ampliaram a demanda pela sistematização de informações e fontes documentais. A produção historiográfica brasileira conheceu um período de intensa criatividade, que contou em grande parte com o uso de arquivos disponíveis à consulta, em arquivos públicos, bibliotecas, centros de documentação e museus. Os estudos no campo da história das ciências também se valeram desta onda. A publicação que a Casa de Oswaldo Cruz ora oferece ao público especializado e à sociedade em geral é coerente com o princípio de tornar a memória documental interesse da reflexão histórica. Ao percorrer suas páginas encontraremos um conjunto significativo de fundos documentais ainda pouco explorados ou desconhecidos dos estudiosos. Resultado do trabalho coletivo e cuidadoso da equipe do Departamento de Arquivo e Documentação, este Guia do acervo é um convite aos pesquisadores de história das ciências e da saúde, sejam os que se sintam instigados a vasculhar esses materiais sejam os que frequentam as salas dos arquivos e se acostumaram a enfrentar as tarefas da investigação histórica manipulando documentos. Paulo Elian Vice-diretor de Informação e Patrimônio Cultural da Casa de Oswaldo Cruz 9

11 Guia do Acervo 10

12 Casa de Oswaldo Cruz INTRODUÇÃO 11

13 Guia do Acervo 12

14 Casa de Oswaldo Cruz Passados 14 anos da publicação do Guia do acervo do Departamento de Arquivo e Documentação (DAD) da Casa de Oswaldo Cruz, consideramos chegada a hora de oferecermos ao público uma nova edição atualizada e revista desse instrumento de pesquisa que apresenta uma visão panorâmica de nossos fundos e coleções. Representativo das ciências biomédicas e da saúde pública no Brasil, o Arquivo Permanente da Fundação Oswaldo Cruz espelha em seus documentos a construção dessas áreas de conhecimento e das trajetórias de instituições e indivíduos que participaram e participam dessa construção. Composto por 102 fundos e coleções de documentos textuais, iconográficos, cartográficos, micrográficos, sonoros, filmográficos e tridimensionais abrangendo o período de 1803 a 2007, o acervo reúne documentos custodiados em caráter definitivo em função do seu valor permanente. Contém aqueles produzidos e acumulados pela Fundação Oswaldo Cruz, que incluem o patrimônio documental dos institutos que a constituíram em 1970, os quais já possuíam trajetórias expressivas, como é o caso do Instituto Oswaldo Cruz, criado em 1900, além daqueles que a compõem atualmente. O acervo abrange também arquivos de cientistas, médicos e outros profissionais que se destacaram em suas áreas de atuação e parcelas de arquivos de instituições com atividades nas áreas da saúde e das ciências biomédicas que foram doadas ao departamento. Estão também incluídas nesse âmbito as coleções de documentos, assim chamadas ou por terem seu contexto de produção desconhecido ou por terem sido reunidas com base em uma temática específica. O formato de apresentação desta nova edição do Guia do acervo reflete as mudanças estruturais e metodológicas incorporadas à dinâmica do trabalho desenvolvido atualmente pelo departamento. Assim, os documentos iconográficos, sonoros e filmográficos passaram a ser classificados, com algumas exceções, segundo o quadro de classificação de fundos institucionais e/ou segundo a lógica de organização dos fundos pessoais e de outras instituições. Estão descritos neste Guia do acervo 47 fundos e coleções dispostos em ordem alfabética, incluídos apenas aqueles que sofreram algum tipo de intervenção técnica que permita o acesso aos documentos. Os campos da descrição seguem a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (Nobrade) que estabelece linhas mestras para a descrição de documentos compatíveis com as normas internacionais em vigor. O Guia do acervo é composto de um sumário que remete aos fundos e coleções; um quadro que discrimina os fundos institucionais e os fundos pessoais e de outras instituições; uma lista dos conjuntos documentais não organizados, e informações gerais sobre os serviços prestados pelo DAD, incluindo endereço, horário de funcionamento e normas de acesso e reprodução de documentos. Este instrumento de pesquisa estará disponível integralmente em versão digital no portal da Casa de Oswaldo Cruz, no qual será possível também acessar a base de dados Arch, que disponibilizará nos próximos dois anos a descrição dos níveis hierárquicos que compõem a estrutura 13

15 Guia do Acervo dos fundos do departamento fundo, seção, subseção, série, subsérie, dossiê e item. O pleno funcionamento da base de dados ampliará o acesso aos documentos em nível nacional e internacional e promoverá uma transformação no acesso às informações arquivísticas e na sua disseminação. Falar o mesmo idioma de instituições arquivísticas internacionais pela utilização das novas tecnologias da informação e adotar normas de descrição foram objetivos que incentivaram o departamento a se atualizar e rever algumas iniciativas, adotar novos caminhos metodológicos e ampliar sua capacidade de tratamento documental, buscando alcançar um público cada vez maior. As atividades desenvolvidas no DAD visam oferecer aos cidadãos e pesquisadores um trabalho de qualidade que tem como objetivo principal a preservação e a valorização do patrimônio documental das ciências biomédicas e da saúde pública. Verônica Martins de Brito Chefe do Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz 14

16 Casa de Oswaldo Cruz QUADRO DE FUNDOS E COLEÇÕES 15

17 Guia do Acervo INSTITUCIONAIS Bio-Manguinhos Casa de Oswaldo Cruz Centro de Pesquisa René Rachou Escola Nacional de Saúde Pública Instituto Fernandes Figueira Instituto Nacional de Endemias Rurais Instituto Oswaldo Cruz Presidência PESSOAIS E DE OUTRAS INSTITUIÇÕES Aleixo de Vasconcellos Álvaro Tavares de Souza Arthur Neiva Associação Internacional de Estudos Langsdorff Belisário Penna Cantarino Motta Cardoso de Melo Carlos Chagas Carlos Gentile de Mello Carlos Médicis Morel Clementino Fraga Comissão Nacional de Reforma Sanitária Conferência Nacional de Saúde, VIII Corrêa Sobrinho Documentos Avulsos Evandro Chagas Francisco Laranja Frederico Simões Barbosa Fundação Rockefeller (coleção) Fundação Rockefeller (fundo) Fundação Serviços de Saúde Pública Hésio Cordeiro Hortênsia de Hollanda Lauro Travassos Leônidas Deane Luiz de Moraes Martinus Pawel Oswaldo Cruz Paulo Barragat Paulo de Góes Phócion Serpa Porto d Ave Raphael de Paula Souza Renato Kehl Rostan Soares Sólon de Camargo Souza-Araújo Victor Tavares de Moura Walter Oswaldo Cruz 16

18 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC AV Biografia Nasceu em 5 de setembro de 1884, no Rio de Janeiro, filho de Aureliano Nóbrega de Vasconcellos e Francisca Ramos de Vasconcellos. Ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro no ano de 1901, concluindo o curso em 1908, com a apresentação da tese de doutoramento Contribuição ao estudo bacteriológico do grupo coli-typhico. Em 1911 trabalhou como bacteriologista no Serviço de Veterinária do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. Em 1915 foi ajudante da Seção Técnica do Serviço de Indústria Pastoril, e entre os anos de 1921 e 1933 exerceu a função de chefe da Seção de Leite e Derivados, subordinada ao Ministério da Agricultura. Nesse período foi representante do Brasil em eventos científicos no exterior, como o Congresso Internacional de Febre Aftosa, em Buenos Aires, em 1920, e o Congresso Internacional de Leite e Laticínios e o Congresso Internacional sobre Nutrição, realizados nos Estados Unidos em 1923 e 1925, respectivamente. Iniciou sua carreira docente em 1913 ao assumir a cadeira de microbiologia da Faculdade Hahnemanniana, no Rio de Janeiro, a convite de seu diretor, Licínio Cardoso. Anos mais tarde, lecionou microbiologia tanto na Faculdade de Medicina como na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado da Guanabara, onde foi professor catedrático. Dedicou-se também à farmacologia, atividade refletida na criação do Laboratório ALVAS, dedicado a análises químicas e bacteriológicas. Foi membro de entidades e associações de classe, como a Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, a Sociedade Nacional de Agricultura, a Liga Brasileira contra a Tuberculose e a Academia Nacional de Medicina, onde ocupou, em 1935, a cadeira que pertencera a Carlos Chagas. Morreu em 6 de novembro de 1961, no Rio de Janeiro. Fundo ALEIXO DE VASCONCELLOS Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,28 m Documentos iconográficos: 62 itens (fotografias) Produtor Vasconcellos, Aleixo Nóbrega de, Procedência Doação de Maria Tereza Carvalho em Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, convites, diplomas, certificados, nomeações, discursos, artigos científicos, registros de laboratório e de rótulos de medicamentos, fotografias, periódicos, recortes de jornais e folhetos, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como médico, pesquisador e professor na área de microbiologia. 17

19 Guia do Acervo Fundo ALEIXO DE VASCONCELLOS Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Documentos Pessoais Série Produção Intelectual Série Correspondência Série Documentos Impressos Série Fotografias Série Documentos Complementares Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Aleixo de Vasconcellos: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, Data da Descrição

20 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC TS Biografia Nasceu em 20 de janeiro de 1902, em Rio Grande (RS), filho de Abílio Chaves de Souza e Marieta Tavares de Souza. Em 1924, formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. No ano seguinte, ingressou por concurso na Fundação Gaffrée Guinle como médico assistente do Serviço de Sífilis e Moléstias Venéreas, alcançando os cargos de chefe da clínica e chefe do Serviço de Ginecologia. Entre 1931 e 1938 foi chefe do Serviço Médico da Casa de Correção do Distrito Federal. De 1941 a 1942 chefiou o Serviço de Alimentação da Previdência Social, órgão assistencial do governo voltado para a alimentação e saúde dos trabalhadores. Nesse cargo dedicou-se à educação alimentar através dos meios de comunicação de massa, utilizando, para isso, programas de rádio e exposições. Dedicou-se também à medicina esportiva, atuando como médico da delegação do Brasil nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1932, diretor do Serviço Médico da Liga Carioca de Atletismo, entre 1934 e 1937, diretor do Serviço Médico da Federação Brasileira de Atletismo, no mesmo período, e membro da Federação Metropolitana de Futebol, de 1942 a Em 1927 participou da fundação do Sindicato Médico Brasileiro, do qual foi membro do Conselho Deliberativo, da Comissão Executiva e da Diretoria, além de presidente da instituição de 1938 a Ainda nesse ano, assumiu a presidência do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro nova denominação do sindicato nacional, onde se manteve até Após encerrar suas atividades junto ao sindicalismo médico, presidiu o Conselho Federal de Medicina no período de 1952 a Foi membro de associações médicas e cívico-culturais, como a Sociedade Brasileira de Ginecologia, a Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, a Liga Brasileira de Higiene Mental, a Sociedade Sul Rio-Grandense, a Liga de Defesa Nacional, o Centro Brasileiro de Estudos Biográficos e a Sociedade Brasileira de Escritores Médicos. Morreu em 1986, no Rio de Janeiro. Fundo ÁLVARO TAVARES DE SOUZA Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,84 m Documentos tridimensionais: 1 item (placa de homenagem póstuma) Produtor Souza, Álvaro Tavares de, Procedência Doação de Neide Tavares de Souza em Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, telegramas, cartões, memoriais, currículos, discursos, palestras, diplomas, nomeações, certidões, certificados, convites, relatórios, boletins informativos, folhetos e recortes de jornais, 19

21 Guia do Acervo Fundo ÁLVARO TAVARES DE SOUZA entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular no processo de institucionalização da profissão de médico no país e em eventos esportivos internacionais. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Abílio Chaves de Souza Série Associações Cívico-Culturais Série Associações Médicas Série Casa de Correção Série Documentos Pessoais Série Medicina Desportiva Série Produção Intelectual Série Recortes de Jornais Série Serviço de Alimentação da Previdência Social Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Álvaro Tavares de Souza: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto 1995: 50 Anos de Criação do Conselho de Medicina do Rio de Janeiro, depoimentos orais Fundo Sindicato dos Médicos Biblioteca do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro Data da Descrição 1995 e

22 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC AN Biografia Nasceu em 22 de março de 1880, em Salvador (BA), filho de João Augusto Neiva e Ana Adelaide Paço Neiva. Iniciou o curso superior na Faculdade de Medicina da Bahia, concluindo-o na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em Trabalhou para a Inspetoria de Profilaxia da Febre Amarela, nas campanhas dirigidas por Oswaldo Cruz visando à erradicação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Três anos depois, ingressou no Instituto Soroterápico Federal, posteriormente denominado Instituto Oswaldo Cruz (IOC), onde realizou pesquisas em entomologia. Em 1907, participou ao lado de Carlos Chagas da campanha de profilaxia da malária em Xerém (RJ). Nessa região estudou os hábitos e as características dos mosquitos transmissores da doença e identificou alguns grupos de seus parasitos resistentes à quinina. Em 1908, como pesquisador do IOC, desenvolveu pesquisas sobre os insetos transmissores da doença de Chagas. Em 1910 forneceu informações detalhadas sobre a biologia do Conorhinus megistus depois denominado Panstrongylus megistus, que contribuíram para os primeiros conhecimentos sobre o ciclo evolutivo do Trypanosoma cruzi. Ainda sobre a doença de Chagas, realizou a classificação de espécies de barbeiros e explicou o mecanismo de transmissão, formulando a hipótese de que, ao se coçar, o indivíduo introduz em seu corpo, pela pele ou por uma mucosa, as fezes do inseto que contém tripanossomas. Durante a década de 1910, participou de expedições científicas enviadas pelo IOC ao interior do Brasil. Ao lado de Belisário Penna percorreu estados das regiões Nordeste e Centro-Oeste, com recursos do IOC e da Inspetoria de Obras contra as Secas, e publicou, quatro anos depois, um relatório em que são denunciadas as más condições de vida e saúde da população rural. Participou do movimento que congregou cientistas, médicos e intelectuais em prol do saneamento do país. Com a tese intitulada Revisão do gênero Triatoma, sobre um dos gêneros de barbeiros, tornou-se livre-docente da cadeira de história natural médica e parasitologia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em De 1923 a 1927 dirigiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro. Entre 1924 e 1927 chefiou a Comissão de Estudos e Debelação da Praga Cafeeira do Estado de São Paulo, trabalhando com Ângelo Moreira da Costa Lima e Edmundo Navarro de Andrade. Em 1928 o governo paulista o contratou como diretor-superintendente do recém-fundado Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal, denominado, a partir de 1937, Instituto Biológico, onde permaneceu até Após a Revolução de 1930, ocupou cargos na administração pública, como o de interventor federal na Bahia. De 1935 a 1937 atuou como deputado federal pelo Partido Social Democrático baiano. Com a implantação do Estado Novo, retomou suas atividades em Manguinhos. Morreu em 6 de junho de 1943, no Rio de Janeiro. Fundo ARTHUR NEIVA Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,42 m Documentos iconográficos: 23 itens (fotografias) 21

23 Guia do Acervo Fundo ARTHUR NEIVA Produtor Neiva, Arthur, Âmbito e Conteúdo Reúne discursos, históricos profissionais, diários de viagens, artigos, recortes de jornais e periódicos, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular nas áreas de entomologia e parasitologia. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Identificado. Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Arthur Neiva: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Existência e Localização de Originais Arquivo Arthur Neiva Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas Arquivo Arthur Neiva Centro de Memória do Instituto Biológico de São Paulo Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Instituto Oswaldo Cruz Fundo Oswaldo Cruz Fundo Carlos Chagas Data da Descrição 2000 e

24 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC AL História Administrativa A Associação Internacional de Estudos Langsdorff foi criada em novembro de 1990, com sede em Brasília, em decorrência de proposição aprovada durante o III Simpósio Internacional sobre o Acervo da Expedição Científica de Langsdorff ( ), em Hamburgo, Alemanha, em setembro daquele ano. A instituição tem por objetivo a pesquisa, o estudo, a divulgação e a publicação dos acervos existentes em arquivos, bibliotecas e museus no Brasil e em outros países relativos às atividades científicas de Grigory Ivanovitch Langsdorff ( ). Seus eixos de atuação estão definidos no Projeto Langsdorff de Volta, previsto em protocolo assinado em 1989 entre a Universidade de Brasília e a Academia de Ciências da União Soviética. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,14 m Documentos iconográficos: 17 itens (fotografias) Documentos micrográficos: 95 mil itens (fotogramas em 25 rolos de microfilme 35 mm, 375 microfichas e 5 rolos de microfilme 16 mm) Produtor Associação Internacional de Estudos Langsdorff, História Arquivística As fontes documentais originais e o material bibliográfico necessários à consecução dos objetivos da Associação Internacional de Estudos Langsdorff (AIEL) foram objeto de um trabalho de levantamento realizado por pesquisadores soviéticos, especialmente por Noemi G. Shprintsin e Boris N. Komissarov, e a partir de 1988 foi providenciada a reprodução micrográfica. A coleção de suas microformas foi trazida para o Brasil na década de 1990 pelo pesquisador Boris Komissarov, presidente da AIEL, mediante ação conjunta entre a Fundação Oswaldo Cruz, a Fundação Nacional de Saúde e a AIEL. Ela foi reproduzida e incorporada ao acervo da Casa de Oswaldo Cruz, de modo a possibilitar sua permanência e uso no Brasil. Coleção ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE ESTUDOS LANGSDORFF Procedência Cedida na década de 1990 por Boris Komissarov para reprodução, em virtude da parceria com a Casa de Oswaldo Cruz. 23

25 Guia do Acervo Coleção ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE ESTUDOS LANGSDORFF Âmbito e Conteúdo Reúne microformas que reproduzem documentos arquivísticos e bibliográficos, cujos originais encontram-se em arquivos, bibliotecas e centros de documentação da Rússia, Lituânia, Estônia, Alemanha e, de forma complementar, do Brasil, os quais dizem respeito especialmente às atividades científicas de Langsdorff, à primeira viagem russa de circum-navegação e à expedição realizada por ele no Brasil. Estão presentes também documentos sobre as relações diplomáticas e comerciais russo-brasileiras entre 1808 e 1889, a parcela da coleção Wallenstein, as atividades científicas dos demais participantes da expedição Langsdorff e variado material secundário a ela referido. Integram ainda o acervo documentos e publicações relativas à segunda expedição russa ( ), tais como textos manuscritos e documentos pessoais de G. Manizer, I. Strelnikov e N. Tanasiichuk. Reunindo documentação, em boa parte inédita, como correspondência, diários de viagem e outros apontamentos, relatórios, atas de reuniões de sociedades científicas, desenhos, mapas e quadros estatísticos, além de artigos, livros e teses acadêmicas, a Coleção Associação Internacional de Estudos Langsdorff fornece informações nas áreas de zoologia, medicina, geografia, etnografia, economia, estatística, linguística e relações internacionais. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Documentos Textuais Série Microformas Condições de Acesso Condições de Reprodução Com restrição. Idiomas Português, francês, alemão, russo, latim e inglês. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Coleção Associação Internacional de Estudos Langsdorff: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Existência e Localização de Originais Arquivo da Academia de Ciências da Rússia Moscou Arquivo da Academia de Ciências da Rússia São Petersburgo Arquivo Central Alemão de Merseburg Arquivo Central Estatal de História da Rússia Arquivo Central da Frota Marítima da Guerra Russa Arquivo Central Estatal de História da República da Letônia 24

26 Casa de Oswaldo Cruz Arquivo do Instituto de Etnografia da Academia de Ciências da Rússia São Petersburgo Arquivo Pessoal de Boris Komissarov Arquivo de Política Externa da Rússia do Departamento Histórico Diplomático do Ministério das Relações Exteriores da Rússia Arquivo da Sociedade de Geografia da Rússia Biblioteca da Academia de Ciências da Rússia São Petersburgo Biblioteca Estatal Lênin Moscou Biblioteca do Instituto de Marxismo-Leninismo do Partido Comunista da URSS Moscou Biblioteca Leipzig Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro Biblioteca Pública Estatal de Berlim Biblioteca Pessoal de Boris Komissarov Biblioteca Pública Estatal da Rússia São Petersburgo Departamento de Livros e Manuscritos Raros da Biblioteca da Universidade Estatal de Tártu Unidades de Descrição Relacionadas Coleção Wallenstein Seção de Manuscritos da Biblioteca Nacional, em especial os documentos referentes a Henri Jules Wallenstein, cônsul-geral da Rússia no Brasil ( ) Data da Descrição 1997 Coleção ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE ESTUDOS LANGSDORFF 25

27 Guia do Acervo Fundo BELISÁRIO PENNA Código de Referência BR RJCOC BP Biografia Nasceu em 29 de novembro de 1868, em Barbacena (MG), filho de Belisário Augusto de Oliveira Penna e Lina Leopoldina Laje Duque Penna. Iniciou seus estudos na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, graduando-se em 1890 pela Faculdade de Medicina da Bahia. Foi vereador pelo município de Juiz de Fora até 1903, quando se mudou para o Rio de Janeiro para prestar concurso para a Diretoria Geral de Saúde Pública. Foi nomeado inspetor sanitário na 4a. Delegacia de Saúde, atuando no combate à varíola. Em 1905 foi designado para trabalhar na Inspetoria de Profilaxia Rural da Febre Amarela, incorporando-se à campanha chefiada por Oswaldo Cruz para a erradicação da doença no Rio de Janeiro. A partir de então e até 1913, dedicou-se ao combate de endemias rurais, como a malária e a ancilostomíase. Em 1914 reassumiu o cargo de inspetor sanitário no Rio de Janeiro, instalando, dois anos depois, o primeiro Posto de Profilaxia Rural do país, no subúrbio carioca de Vigário Geral. Através do jornal Correio da Manhã iniciou uma campanha pelo saneamento físico e moral do país. Em 1918 publicou o livro Saneamento do Brasil, foi nomeado para dirigir o Serviço de Profilaxia Rural e presidiu a Liga Pró-Saneamento do Brasil. Entre 1920 e 1922 foi diretor de Saneamento e Profilaxia Rural do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), instalando em 15 estados os serviços de profilaxia rural. Em 1924, em virtude de seu apoio ao movimento contra o governo do presidente Arthur Bernardes, foi preso e suspenso de suas funções, às quais foi reintegrado apenas em Um ano depois, ocupou a chefia do Serviço de Propaganda e Educação Sanitária, percorrendo os estados de Minas Gerais, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, até ser requisitado pelo governo do Rio Grande do Sul para estudar as condições sanitárias daquele estado. Em 1930 assumiu a chefia do DNSP, em substituição a Clementino Fraga, que se exonerara em razão da vitória da Revolução de Durante dois breves períodos, em setembro de 1931 e dezembro de 1932, ocupou interinamente o Ministério de Educação e Saúde. Ao final desse ano, deixou o DNSP. Nessa época, filiou-se à Ação Integralista Brasileira e tornou-se membro da Câmara dos 40, órgão máximo do integralismo. Morreu em 4 de novembro de 1939, no Rio de Janeiro. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 2,8 m Documentos iconográficos: itens (1.509 fotografias, 5 caricaturas/charges e 12 imagens impressas) Documentos cartográficos: 5 itens (4 mapas e 1 planta arquitetônica) Produtor Penna, Belisário Augusto de Oliveira, Procedência Doação de João Carlos Penna. 26

28 Guia do Acervo Fundo BELISÁRIO PENNA Idiomas Português, inglês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Belisário Penna: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Depoimentos Avulsos, depoimento oral de Maria Penna Fundo Instituto Oswaldo Cruz Fundo Oswaldo Cruz Fundo Carlos Chagas Fundo Clementino Fraga Fundo Renato Kehl Data da Descrição

29 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC 08 História Administrativa A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no decorrer de 1976, vivenciou as primeiras modificações significativas em sua configuração original. Um novo estatuto aprovado em abril daquele ano incluiu entre suas finalidades a participação na formulação, coordenação e execução do Plano Básico de Pesquisa para a Saúde, a ser elaborado pelo Ministério da Saúde em consonância com a Política Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Além disso, suas ações básicas foram reorientadas no sentido de conferir prioridade às atividades de pesquisa, ensino e produção voltadas para os problemas de saúde pública, de acordo com as diretrizes gerais formuladas pelo ministério. Ao mesmo tempo, buscava-se articular as metas e os objetivos no interior de programas e projetos integrados. Nesse movimento, extinguiu-se o Instituto de Produção de Medicamentos (Ipromed) e foram criados o Laboratório de Tecnologia em Produtos Biológicos de Manguinhos (Bio-Manguinhos) e o Laboratório de Tecnologia em Quimioterápicos de Manguinhos (Farmanguinhos), que passaram a assumir suas principais atribuições. Em agosto de 1978, o Laboratório Central de Controle de Drogas, Medicamentos e Alimentos foi transferido da estrutura da administração direta do Ministério da Saúde para a Fiocruz. Mais tarde, em 1981, sua denominação seria alterada para Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Na década de 1930 havia sido instalada a primeira unidade de produção de vacinas no Instituto Oswaldo Cruz, por meio de cooperação firmada com a Fundação Rockefeller e o Serviço de Febre Amarela. Bio- Manguinhos foi criado oficialmente em 4 de maio de 1976, pela norma regulamentar n. 2, visando conferir autonomia gerencial à produção de imunobiológicos, que até então era realizada de forma dispersa na instituição, por vários laboratórios. Partindo de um conjunto de pequenos laboratórios, em sua maioria projetados originalmente para a pesquisa, Bio-Manguinhos evoluiu para um complexo industrial e tecnológico dos mais importantes da América Latina. Em 23 de maio de 1983, através do ato da Presidência n. 13, a instituição passou a denominar-se Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Deve-se enfatizar, contudo, que ela não possui personalidade jurídica própria e está vinculada diretamente ao Ministério da Saúde. A produção de Bio-Manguinhos está concentrada em três vacinas, das quais é o único produtor nacional (febre amarela, sarampo e poliomielite), e em reativos para diagnósticos. Atualmente, é composto por estes órgãos: Centro de Antígenos Bacterianos, Centro de Processamento Final de Imunobiológicos (um dos mais modernos do mundo, com capacidade de processamento de duzentos milhões de doses por ano) e outros, que ainda entrarão em fase de construção e abrigarão a unidade de Produção de Vacinas Virais, o Controle de Qualidade e o Centro de Produção de Biofármacos e Reativos para Diagnóstico. Fundo BIO-MANGUINHOS Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 4,48 m Documentos iconográficos: 8 itens (6 fotografias e 2 cartazes) Documentos cartográficos: 2 itens (plantas arquitetônicas) 29

30 Guia do Acervo Fundo BIO-MANGUINHOS Produtor Instituto de Produção de Medicamentos, Laboratório de Tecnologia em Produtos Biológicos de Manguinhos, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, História Arquivística Os documentos encontravam-se sob a responsabilidade do Laboratório de Febre Amarela de Bio- Manguinhos e foram recolhidos ao Departamento de Arquivo e Documentação em Parte deles está vinculada às ações que a Fundação Rockefeller desenvolveu, entre as décadas de 1920 e 1940, em cooperação com o governo brasileiro, para o combate à febre amarela, através do Laboratório de Histopatologia de Febre Amarela. A pesquisa, o diagnóstico e a produção da vacina contra a doença estiveram sob responsabilidade do laboratório, cuja incorporação ao Instituto Oswaldo Cruz ocorreu em Âmbito e Conteúdo Documentos textuais: reúne cartas, memorandos, ofícios, relatórios de atividades, laudos, artigos científicos, quadros demonstrativos, declarações, cronogramas de produção e planos de atividades do Laboratório de Febre Amarela, bem como do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e de Bio-Manguinhos. Inclui também programas e projetos de controle da febre amarela realizados pelo IOC, pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), documentos relativos aos cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu ministrados pelo IOC e por outras instituições de ensino e pesquisa, documentos de caráter administrativo, como regulamentos, normas de funcionamento, regimentos, estatutos, atas de reuniões, relatórios orçamentários, de material e insumos. Documentos iconográficos: reúne fotografias de estudos sobre o vírus da febre amarela e cartazes sobre a Campanha de Conscientização para a Qualidade e as formas de reação à vacinação antivariólica. Documentos cartográficos: reúne plantas arquitetônicas da Motor Products Corporation. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Seção Departamento de Vacinas Virais Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês, francês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Bio-Manguinhos, seção Departamento de Vacinas Virais, subseção Laboratório de Febre Amarela: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz,

31 Casa de Oswaldo Cruz Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Departamento de Patologia, subseção Laboratório Coleção de Febre Amarela, documentos iconográficos Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto 30 Anos de Bio-Manguinhos, depoimentos orais Data da Descrição 2007 Fundo BIO-MANGUINHOS 31

32 Guia do Acervo Fundo CANTARINO MOTTA Código de Referência BR RJCOC MO Biografia Nasceu em 17 de julho de 1869, em São Pedro da Aldeia (RJ), filho de Antonio Homem Cardoso Motta e Joaquina da Trindade C. Motta. Formou-se engenheiro civil pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro em Iniciou suas atividades técnicas na Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo, e ingressou em 1902 no quadro da Estrada de Ferro Central do Brasil. Foi chefe da comissão dos engenheiros da obra que pretendia unir, por via férrea, o Norte ao Sudeste do país, de Belém ao Rio de Janeiro. Entre 1905 e 1906, quando chefiava duas turmas na construção do ramal de Pirapora, lutou contra a epidemia de malária que dizimava seus trabalhadores. Naquela ocasião solicitou à direção da Central do Brasil o auxílio de uma missão médica. Durante seu contato com os médicos, entre eles Carlos Chagas, mostrou um inseto hematófago conhecido popularmente como barbeiro e relatou seus hábitos e sua grande incidência na região. Esse fato contribuiu para a descrição, em 1909, da doença de Chagas. Aposentou-se em Morreu em 1959, no Rio de Janeiro. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 9 itens Documentos iconográficos: 1 item (fotografia) Produtor Motta, Cornélio Homem Cantarino, Procedência Doação de Isar Trajano da Costa e Ruth Cantarino O Dwyer, familiares do titular, em Âmbito e Conteúdo Reúne carteira profissional, títulos de eleitor, revistas, recortes de jornais, caderno de jornal e fotografia referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular, em Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Grupo Formação e Administração da Carreira Condições de Acesso Condições de Reprodução 32

33 Casa de Oswaldo Cruz Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Cantarino Motta: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Carlos Chagas Fundo Belisário Penna Data da Descrição 2008 Fundo CANTARINO MOTTA 33

34 Guia do Acervo Fundo CARDOSO DE MELO Código de Referência BR RJCOC ME Biografia Nasceu em 26 de outubro de 1936, em Pirajuí (SP), filho de José Maria Cardoso de Melo e Gelsumina Castiglione Cardoso de Melo. Em 1961 formou-se em odontologia pela Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade de São Paulo (USP). Na universidade também obteve os títulos de dentista sanitarista e de educador de saúde pública pela Faculdade de Saúde Pública em 1966 e 1967, respectivamente. Atuou em consultório odontológico entre 1962 e Neste último ano ingressou na vida acadêmica como professor de cursos de graduação, pós-graduação e extensão nas seguintes instituições: USP, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Estadual de Londrina, Escola Paulista de Medicina, Fundação Municipal de Ensino Superior de Marília, Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, Sindicato de Serviço Social de Volta Redonda e Sociedade Brasileira de Pediatria, entre outras. Em 1976 obteve o título de doutor em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, defendendo a tese A prática da saúde e a educação. No ano seguinte ingressou na Fundação Oswaldo Cruz como professor adjunto do Departamento de Ciências Sociais da Escola Nacional de Saúde Pública. Colaborou significativamente com a formulação do projeto do curso regular de ensino médio da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Morreu em 27 de junho de 1993, no Rio de Janeiro. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,98 m Documentos iconográficos: 170 itens (7 fotografias, 2 transparências e 161 diapositivos) Produtor Cardoso de Melo, Joaquim Alberto, História Arquivística Os documentos estavam na residência do titular e no Departamento de Ciências Sociais da Escola Nacional de Saúde Pública. Procedência Doação de Lenira Zancan, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública. Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, ofícios, declarações, certificados, diplomas, recortes de jornais, portarias, currículos, atas de reuniões, fotografias, textos, projetos e relatórios de pesquisa, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como professor e pesquisador das áreas de educação e saúde pública. 34

35 Casa de Oswaldo Cruz Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Documentos Pessoais Série Trajetória Profissional Série Produção Intelectual Série Impressos Série Documentos Complementares Condições de Acesso Condições de Reprodução Fundo CARDOSO DE MELO Idiomas Português, inglês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Cardoso de Melo: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Escola Nacional de Saúde Pública Data da Descrição 1998 e

36 Guia do Acervo Fundo CARLOS CHAGAS Código de Referência BR RJCOC CC Biografia Nasceu em 9 de julho de 1878, numa fazenda próxima à cidade de Oliveira (MG), filho de José Justiniano Chagas e Mariana Candida Ribeiro de Castro Chagas. Em 1897 ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde se formou em Sua tese de doutoramento para conclusão do curso médico, abordando os aspectos hematológicos da malária, foi desenvolvida no Instituto Soroterápico Federal, criado em 1900 e denominado, a partir de 1908, Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Em 1904 abriu consultório no centro do Rio de Janeiro e, como médico da Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP), trabalhou no hospital de Jurujuba, Niterói. Em 1905 foi encarregado, por Oswaldo Cruz, de combater uma epidemia de malária em Itatinga (SP) que prejudicava as obras da Companhia Docas de Santos destinadas à construção de uma usina hidrelétrica. Dois anos depois, coordenou a profilaxia da malária em Xerém (RJ), onde a Inspetoria Geral de Obras Públicas realizava a captação de águas para a capital federal. Constatando que a transmissão da doença ocorria fundamentalmente no interior dos domicílios, defendeu que os mosquitos deveriam ser combatidos preferencialmente mediante aplicação de substâncias inseticidas, como o piretro, nesses ambientes. A teoria da infecção domiciliária da malária e o método profilático a ela associado seriam reconhecidos como importantes contribuições à malariologia. Em junho de 1907 foi designado para combater uma epidemia de malária que afetava as obras de extensão da Estrada de Ferro Central do Brasil entre Corinto e Pirapora (MG). No povoado de São Gonçalo das Tabocas que, a partir de 1908, com a inauguração da ferrovia, ganharia o nome de Lassance improvisou um laboratório num vagão de trem. Por intermédio do chefe dos engenheiros, Cornélio Cantarino Motta, tomou conhecimento da existência de um inseto hematófago comum na região, que proliferava nas frestas das paredes das casas de pau a pique, popularmente conhecido como barbeiro. Examinando-lhes o intestino, identificou uma nova espécie de tripanossoma, que denominou de Trypanosoma cruzi, em homenagem a Oswaldo Cruz. No dia 14 de abril de 1909, em Lassance, identificou o novo parasito no sangue de uma criança febril de dois anos, chamada Berenice, que seria então considerada o primeiro caso de uma nova tripanossomíase humana, a tripanossomíase americana ou doença de Chagas. A descoberta e os estudos sobre a nova doença trouxeram grande prestígio ao cientista, que se tornaria membro de importantes associações médicas e científicas no Brasil e no exterior, e ao IOC, a cuja equipe ele se integrara como pesquisador em março de Em outubro de 1910 a Academia Nacional de Medicina abriu vaga extraordinária para recebê-lo como membro titular. Em junho de 1912 foi agraciado com o prêmio Schaudinn de protozoologia, concedido pelo Instituto de Doenças Marítimas e Tropicais de Hamburgo. Por duas vezes foi indicado ao prêmio Nobel, para os anos de 1913 e Com a colaboração de outros cientistas do IOC, dedicou-se a investigar os vários aspectos da nova doença, como as características biológicas do vetor e do parasito, o quadro clínico e a patogenia da infecção, a transmissão e o diagnóstico. Entre 1912 e 1913, chefiou uma expedição ao vale do rio Amazonas para estudar as condições sanitárias da região. O relatório da viagem enfatizou o abandono médico e social em que viviam as populações na Amazônia. Foi uma das lideranças do movimento sanitarista que, entre 1916 e 1920, reuniu médicos, cientistas e intelectuais em torno da ideia de que o atraso do país era fruto das endemias que assolavam seu interior, e que, portanto, o combate a tais enfermidades deveria ser prioridade do Estado. Em fevereiro de 1917, por ocasião da morte de 36

37 Casa de Oswaldo Cruz Oswaldo Cruz, assumiu a direção do IOC, cargo que ocuparia até o final de sua vida. Em 1918 foi incumbido pela Presidência da República de coordenar o combate à epidemia de gripe espanhola na capital federal. Em outubro de 1919 foi nomeado para a DGSP, transformada, em janeiro de 1920, no Departamento Nacional de Saúde Pública, que dirigiu até No cenário internacional, destacou-se como membro do Comitê de Higiene da Liga das Nações, a partir de 1922, e idealizador e primeiro diretor do Centro Internacional de Leprologia, instalado em Foi professor do Curso de Aplicação do IOC e, em 1925, tornou-se o primeiro titular da então criada cadeira de medicina tropical da Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. Morreu em 8 de novembro de 1934, no Rio de Janeiro. Data de Produção Fundo CARLOS CHAGAS Carlos Chagas, Antônio Eugênio Arêa-Leão, Leocádio Chaves, César Pinto, Henrique Aragão, entre outros, recepcionam Émile Marchoux, pesquisador do Instituto Pasteur, em visita a Manguinhos. Rio de Janeiro, 192- Foto J. Pinto. Fundo Carlos Chagas. 37

38 Guia do Acervo Fundo CARLOS CHAGAS Dimensão e Suporte Documentos textuais: 3,4 m Documentos iconográficos: 253 itens (247 fotografias, 2 cartões-postais, 3 caricaturas e 1 ilustração) Produtor Chagas, Carlos Ribeiro Justiniano, História Arquivística Em meados da década de 1990, Carlos Chagas Filho doou à Casa de Oswaldo Cruz documentos de Carlos Chagas, Evandro Chagas e dele próprio, os quais foram inicialmente organizados como fundo Família Chagas. Com a morte de Carlos Chagas Filho, em 2000, sua viúva, Anna Leopoldina de Mello Franco Chagas, doou os documentos do marido que se encontravam sob sua guarda. Ao serem transferidos para a instituição, passaram por um processo de identificação preliminar pelo qual foi possível detectar outros documentos que pertenciam originalmente a Carlos e a Evandro Chagas. Diante disso, optou-se pela reorganização dos documentos desses titulares, pois tratavase de conjuntos distintos, que necessitavam de organização própria como fundos pessoais e não mais como fundo familiar. Procedência Doação de Carlos Chagas Filho e Anna Leopoldina de Mello Franco Chagas. Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, telegramas, ofícios, relatórios de atividades, atas, notas, textos e artigos científicos, discursos, conferências, diplomas, designações, declarações, apostilas, fotografias, caricaturas, periódicos, recortes de jornais e folhetos, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como pesquisador assistente, chefe de serviço e diretor do Instituto Oswaldo Cruz, diretor da Diretoria Geral de Saúde Pública, diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública, professor catedrático da Universidade do Rio de Janeiro, diretor do Centro Internacional de Leprologia, membro do Comitê de Higiene da Liga das Nações e de diversas sociedades e associações científicas, bem como representante do Brasil em eventos no exterior. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Grupo Vida Pessoal Grupo Formação Acadêmica Grupo Administração da Carreira Grupo Docência Grupo Pesquisa Grupo Gestão de Ciência e Saúde Pública Grupo Relações Interinstitucionais e Intergrupos Condições de Acesso 38

39 Casa de Oswaldo Cruz Condições de Reprodução Idiomas Português, francês, inglês, alemão, espanhol, holandês, italiano e latim. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Carlos Chagas: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, Existência e Localização de Originais Fundo Instituto Oswaldo Cruz Fundo CARLOS CHAGAS Existência e Localização de Cópias Fundo Carlos Chagas Filho Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, Chagas do Brasil, documentário Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, Chagas na Amazônia, documentário Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade, rios Negro e Branco, documentário Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade, rios Acre e Purus, documentário Fundo Instituto Oswaldo Cruz Fundo Centro de Pesquisa René Rachou Fundo Oswaldo Cruz Fundo Evandro Chagas Fundo Carlos Chagas Filho Fundo Clementino Fraga Fundo Cantarino Motta Arquivo Adolpho Lutz Seção de Memória e Arquivo do Museu Nacional Coleção Bibliográfica Carlos Chagas Coleção de Objetos de Carlos Chagas Notação Anterior FFC Data da Descrição

40 Guia do Acervo Fundo CARLOS GENTILE DE MELLO Código de Referência BR RJCOC GM Biografia Nasceu em 17 de junho de 1918, em Natal (RN), filho de José Gonçalves de Carvalho Mello e Marianina Gentily de Carvalho Mello. Graduou-se em 1943 pela Faculdade de Medicina da Bahia e recémformado exerceu por dois anos a clínica médica no município de Mucugê. Na década de 1940 mudouse para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como assistente voluntário do professor Luiz Amadeu Capriglione, junto à cadeira de clínica médica da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil. De 1949 a 1951 foi chefe do serviço de saúde do Instituto de Resseguros do Brasil e médico do Serviço Social da Indústria. Em 1953 ingressou como médico do Serviço de Assistência Médica e Domiciliar de Urgência. Foi chefe dos postos da Gávea, de Ramos e da rua do Matoso. Em 1958 iniciou estudos e pesquisas sobre os serviços e a gestão de saúde pública, dedicando-se à carreira de sanitarista, que exerceu também mediante intensa atuação tanto na mídia em geral como na especializada, tendo colaborado em diários de circulação nacional. Ministrou, ainda, conferências e palestras em instituições de saúde e ensino superior. Viabilizou a criação do Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária, com o Programa de Reorientação da Assistência à Saúde. Entre 1967 e 1968 foi assessor de Previdência Social na gestão de Leonel Tavares Miranda de Albuquerque no Ministério da Saúde. Em 1969, a convite do sanitarista Nildo Aguiar, ingressou como epidemiologista no Hospital de Ipanema, onde permaneceu até 1978 e onde foi responsável pela implantação da Auditoria Médica e da Comissão de Controle da Infecção Hospitalar. Na década de 1970 frequentou os cursos regulares do Instituto Superior de Estudos Brasileiros e da Escola Superior de Guerra. De 1981 a 1982 colaborou junto ao Instituto Nacional do Câncer como assessor da administração médica da Campanha Nacional de Combate ao Câncer. Foi membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, vicepresidente da Associação Médica do Estado do Rio de Janeiro e secretário-geral da Associação dos Hospitais do Rio de Janeiro. Morreu em 27 de outubro de 1982, no Rio de Janeiro. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 3,36 m Documentos iconográficos: 1 item (fotografia) Produtor Mello, Carlos Gentile de Carvalho, Procedência Doação de Carlos Gentile de Mello Filho em

41 Casa de Oswaldo Cruz Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, ofícios, portarias, relatórios, informativos, pareceres, artigos e recortes de jornais, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular nas áreas de ensino, serviços de saúde e gestão de instituições de previdência e assistência social. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Grupo Vida Pessoal Grupo Formação e Administração da Carreira Grupo Docência Grupo Relações Interinstitucionais e Intergrupos Grupo Gestão de Políticas de Saúde Condições de Acesso Fundo CARLOS GENTILE DE MELLO Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês, francês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Carlos Gentile de Mello: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Escola Nacional de Saúde Pública, seção Departamento de Ciências Sociais, série Projetos de Pesquisa, projeto História e saúde pública. A política de controle do câncer no Brasil, depoimentos orais Fundo Hésio Cordeiro Data da Descrição

42 Guia do Acervo Fundo CARLOS MÉDICIS MOREL Código de Referência BR RJCOC CM Biografia Nasceu em 28 de outubro de 1943, no Recife (PE), filho de Sérgio Morel Moreira e Elisa Médicis Morel. Formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, em Em 1968 estagiou no Laboratório de Biologia Molecular do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte do Curso de Pós-Graduação em Ciências. No mesmo ano ingressou na Universidade de Brasília (UnB), onde ocupou os cargos de professor visitante e professor auxiliar ( ) da Faculdade de Ciências da Saúde e professor assistente e professor associado no Departamento de Biologia Celular do Instituto de Biologia ( ). Entre 1969 e 1972 realizou cursos e estágios patrocinados por instituições médicas e de pesquisa científica internacionais, tais como o Cold Spring Harbor Laboratory, a Organização Mundial da Saúde e a Organização Europeia de Biologia Molecular. Em 1974, para a obtenção do título de doutor em ciências naturais (biofísica), apresentou a tese Metabolismo de RNA mensageiro em células animais, realizada experimentalmente no Institut Suisse de Recherches Experimentales sur le Cancer, em Lausanne, Suíça, e defendida no Instituto de Biofísica. Participou da organização do Curso de Pós-Graduação em Biologia Molecular da UnB, que coordenou por dois anos. A partir de 1975 enveredou pelo estudo e desenvolvimento de um novo método de caracterização por tipagem bioquímica de tripanossomatídeos, em particular aqueles patogênicos para o homem e de maior importância na América Latina, como o Trypanosoma cruzi. Em 1978 transferiu-se para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde ocupou as funções de pesquisador associado e pesquisador titular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e chefiou o Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular ( e ). Foi diretor do IOC ( ) e vice-presidente de Pesquisa ( ). De 1993 a 1997 ocupou a presidência da Fiocruz, nomeado para o cargo com base em lista tríplice indicada pela comunidade de Manguinhos. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 7,14 m Documentos iconográficos: 601 itens (336 fotografias e 265 diapositivos) Produtor Morel, Carlos Médicis, História Arquivística Os documentos estavam depositados no Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular. Procedência Doação de Hooman Momen, chefe do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, em

43 Casa de Oswaldo Cruz Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, memorandos, ofícios, circulares, currículos, catálogos de equipamentos e de produtos de laboratório, projetos de pesquisa, relatórios, patentes, certificados, cadernos de protocolo, periódicos, fotografias, diapositivos, teses, textos e artigos científicos, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como professor, pesquisador e gestor na Universidade de Brasília e na Fundação Oswaldo Cruz. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Série Documentos Impressos Série Documentos Pessoais Série Patentes Série Produção Intelectual Série Universidade de Brasília Série Vice-Presidência de Pesquisa Instituto Oswaldo Cruz Fundo CARLOS MÉDICIS MOREL Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês e francês. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Carlos Médicis Morel: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Instituto Oswaldo Cruz Fundo Presidência Notação Anterior CMM Data da Descrição

44 Guia do Acervo Fundo CASA DE OSWALDO CRUZ Código de Referência BR RJCOC 05 História Administrativa A Casa de Oswaldo Cruz (COC) foi criada no contexto das transformações político-estruturais realizadas na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) durante a gestão de Sérgio Arouca, pelo ato da Presidência n. 221, de 19 de novembro de 1985, com a missão de coordenar e desenvolver atividades de recuperação da memória e da história referentes à Fiocruz e à saúde no Brasil, estabelecer uma política de preservação documental em âmbito institucional, estabelecer um plano diretor para o melhor aproveitamento do complexo arquitetônico histórico constituído pelo Pavilhão Mourisco, pela Cavalariça e pelo Prédio do Relógio e do campus de Manguinhos, além de desenvolver atividades de animação científica e cultural. A COC ficou, nesse período, subordinada à Vice- Presidência de Desenvolvimento, e a ela foi incorporado o Museu Oswaldo Cruz. Criaram-se, ainda, o Centro de Documentação e Pesquisa Histórica, o Núcleo de Animação Cultural e o Núcleo de Proteção e Preservação do Patrimônio Histórico e Artístico. Foi transformada em unidade da Fiocruz pelo ato da Presidência n. 56, de 15 de maio de 1987, e ficou sob responsabilidade de um diretor e um conselho consultivo. Em 16 de agosto de 1989, através do ato da Presidência n. 133, seu regimento interno foi aprovado pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz, mantendo em linhas gerais as mesmas atribuições de quando foi criada. A estrutura organizacional consolidada naquela ocasião foi esta: diretor, vice-diretor, administrador, conselho consultivo, conselho interdepartamental, conselho administrativo, congregação e assembleia geral. Como órgãos executivos o regimento apontou os departamentos de Arquivo e Documentação, Pesquisa, Patrimônio Histórico e Artístico, Museu, bem como os núcleos de Promoção Cultural e Editorial. Em 2006 a COC iniciou um processo de reestruturação organizacional que foi finalizado em julho de Consolidada como unidade técnico-científica, é responsável por ações de produção e disseminação do conhecimento histórico sobre a Fiocruz, a saúde e as ciências biomédicas; de preservação e valorização da memória institucional e dos seus campos de atuação; de divulgação e educação em saúde, ciência e tecnologia; e de ensino, formação e capacitação profissional. Compõem sua estrutura executiva a direção, as vice-diretorias de Pesquisa, Educação e Divulgação Científica, de Informação e Patrimônio Cultural e de Gestão e Desenvolvimento Institucional, além dos núcleos operacionais que executam atividades permanentes de caráter finalístico: Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, Departamento de Arquivo e Documentação, Departamento de Patrimônio Histórico e Departamento Museu da Vida. Sob a coordenação das vice-diretorias encontram-se o Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde, a Editoria da revista História, Ciências, Saúde Manguinhos, o Serviço de Gestão da Informação, o Serviço de Tecnologias da Informação, o Serviço de Biblioteca, o Serviço de Gestão do Trabalho, o Serviço de Planejamento e Orçamento e o Departamento de Administração. Data de Produção

45 Casa de Oswaldo Cruz Fundo CASA DE OSWALDO CRUZ Cartaz de divulgação do I Encontro de História e Saúde, Fundo Casa de Oswaldo Cruz. 45

46 Guia do Acervo Fundo CASA DE OSWALDO CRUZ Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,14 m Documentos iconográficos: 51 mil itens (fotografias) Documentos sonoros: itens (757 depoimentos orais e 110 registros de eventos em fitas cassete) Documentos filmográficos: itens (filmes e vídeos/640 títulos) Produtor Casa de Oswaldo Cruz, História Arquivística Desde 1995 a instituição classifica os documentos textuais produzidos e acumulados em suas atividades segundo o Código de Classificação de Documentos de Arquivo da Fundação Oswaldo Cruz e o Código de Classificação, Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Meio da Administração Pública. Como grande parte desses documentos ainda se encontra nas fases corrente e intermediária, o fundo apresenta-se composto majoritariamente por documentos iconográficos, sonoros e filmográficos. Âmbito e Conteúdo Documentos textuais: reúne projetos de pesquisa, formulários e relatórios técnicos, entre outros documentos, referentes aos projetos Organização e ampliação da documentação iconográfica do Museu do Instituto Oswaldo Cruz e Ampliação e organização do acervo iconográfico da Casa de Oswaldo Cruz, desenvolvidos pela instituição com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos. Documentos iconográficos: reúne fotografias de coberturas de eventos promovidos pela Fiocruz e pela COC exposições, seminários, mesas-redondas, encontros e comemorações institucionais, além de projetos técnico-científicos realizados pelos departamentos e núcleos, como atividades de restauro e conservação arquitetônica, divulgação científica e projetos de organização, conservação e produção documental. Documentos sonoros: reúne depoimentos orais no gênero história de vida, de profissionais que desenvolveram suas atividades no âmbito das ciências biomédicas e da saúde pública no Brasil, além de gravações integrais de eventos promovidos pela Fiocruz, como o Congresso Interno, e também pela COC, como os Encontros de História e Saúde. Documentos filmográficos: reúne documentários produzidos pelo Departamento de Arquivo e Documentação (DAD) abordando temáticas relacionadas à história da instituição e à história das ciências biomédicas e da saúde pública. Inclui também vídeos produzidos e acumulados por outras instituições mediante doações e levantamentos em outros acervos, para execução de projetos e documentários realizados em cooperação com outras instituições. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Seção Direção Seção Vice-Direção de Pesquisa, Educação e Divulgação Científica Seção Departamento de Arquivo e Documentação Seção Departamento Museu da Vida Seção Departamento de Patrimônio Histórico Seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde 46

47 Casa de Oswaldo Cruz Condições de Acesso Condições de Reprodução Permitida mediante assinatura do Termo de Compromisso de Uso de Imagens; no caso de itens custodiados por outras instituições, é necessária autorização dos detentores dos direitos patrimoniais ou do responsável pela custódia legal. Idiomas Português, inglês, francês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa ALMEIDA, Anna Beatriz de Sá et al. (Org.). Memória das coleções científicas do Instituto Oswaldo Cruz da Fundação Oswaldo Cruz: acervo de depoimentos. Rio de Janeiro: Fiocruz, CASA DE OSWALDO CRUZ. Memória da assistência médica da previdência social no Brasil: catálogo de depoimentos. Rio de Janeiro: PEC/ENSP, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Memória de Manguinhos: acervo de depoimentos. Rio de Janeiro: COC, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Memória da poliomielite: acervo de depoimentos orais. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Memória da tuberculose: acervo de depoimentos. Rio de Janeiro: Fiocruz, Casa de Oswaldo Cruz; Fundação Nacional de Saúde, Coordenação Nacional de Pneumologia Sanitária, Centro de Referência Prof. Hélio Fraga, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Catálogo do acervo de documentos filmográficos da Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Casa de Oswaldo Cruz: listagem de documentos iconográficos. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Inventário geral do acervo sonoro da Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: Fiocruz, MONTENEGRO, Antonio Torres; FERNANDES, Tania (Org.). Memórias revisitadas: o Instituto Aggeu Magalhães na vida de seus personagens. Rio de Janeiro: Fiocruz, Casa de Oswaldo Cruz; Recife: Fiocruz, Instituto Aggeu Magalhães, PEREIRA NETO, André de Faria (Org.). Ética e institucionalização da profissão médica (1927/1957): repertório de fontes documentais para uma história da criação dos conselhos de medicina. Rio de Janeiro: Fiocruz, Casa de Oswaldo Cruz; Cremerj, Fundo CASA DE OSWALDO CRUZ Data da Descrição

48 Guia do Acervo Fundo CENTRO DE PESQUISA RENÉ RACHOU Código de Referência BR RJCOC 04 História Administrativa O Instituto de Malariologia (IM) foi criado através do decreto-lei n , de 27 de agosto de 1946, na Cidade das Meninas, em Duque de Caxias (RJ). Subordinado ao Serviço Nacional de Malária do Departamento Nacional de Saúde, destinava-se à pesquisa e ao combate à malária por meio da produção do inseticida hexa-cloro-ciclohexano (BHC). Em 1953 foi integrado à estrutura do Ministério da Saúde, criado pela lei n , de 25 de julho do mesmo ano. Em 1955, como resultado da política de regionalização das pesquisas sobre as doenças endêmicas nos locais da sua ocorrência, o IM foi transferido para Belo Horizonte. No ano seguinte, os serviços de combate às endemias no país foram unificados no Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu), criado pela lei n , de 6 de março de 1956, e o IM foi incorporado ao Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu), recebendo a denominação de Centro de Pesquisa de Belo Horizonte (CPBH). As ações desenvolvidas pelo centro estavam concentradas tanto na etiologia, na ecologia de vetores e no combate e controle de malária, doença de Chagas, leishmaniose, esquistossomose e filariose, como também em atividades na área de ensino: cursos ministrados por especialistas sobre endemias rurais para médicos e chefes de serviços sanitários de todo o país. Em 1966 o CPBH passou a se chamar Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR), em homenagem àquele que o dirigiu entre 1955 e 1957, período marcado pela ênfase na pesquisa de campo. Pelo decreto n , de 22 de maio de 1970, a Fundação de Recursos Humanos para a Saúde foi transformada em Fundação Instituto Oswaldo Cruz, que reuniu sob sua égide os institutos Oswaldo Cruz, Fernandes Figueira, Evandro Chagas e de Leprologia, além do Serviço de Produtos Profiláticos e do INERu, com seus centros regionais de pesquisa. Atualmente os laboratórios e o Posto Emmanuel Dias do CPqRR desenvolvem estudos sobre doença de Chagas, esquistossomose, leishmanioses e malária em seus diversos aspectos: biologia, diagnóstico, imunologia, terapêutica, clínica, fisiologia, sistemática, epidemiologia e controle, tanto do ponto de vista do parasita quanto de seus vetores. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 5,74 m Documentos iconográficos: 621 itens (fotografias) Produtor Instituto de Malariologia, Centro de Pesquisa de Belo Horizonte, Centro de Pesquisa René Rachou, História Arquivística Os documentos encontravam-se na antiga sede do Posto Avançado de Pesquisas Emmanuel Dias, em Bambuí (MG), e foram recolhidos ao Departamento de Arquivo e Documentação em

49 Casa de Oswaldo Cruz Agregam-se a esse recolhimento 450 fotografias que deram entrada na instituição em 1991 e em Âmbito e Conteúdo Documentos textuais: reúne cartas, ofícios, circulares, relatórios de atividades, artigos científicos, questionários, registros de exames, recortes de jornais, recibos, discursos, quadros e gráficos, entre outros documentos, referentes aos estudos e às ações de profilaxia e controle da doença de Chagas no município de Bambuí (MG), a partir da década de 1940; à realização e análise de inquéritos epidemiológicos, bem como ao acompanhamento dos casos observados; à implementação de campanhas de combate à malária na região; às pesquisas realizadas pela equipe do posto, entre eles Emmanuel Dias e João Carlos Pinto Dias; à correspondência de Emmanuel Dias com Carlos Chagas e seus familiares; à administração do Laboratório Cruzdias, de caráter privado e dedicado à fabricação de produtos veterinários. Documentos iconográficos: reúne fotografias referentes às ações do posto situado em Bambuí, desde sua constituição em 1940 até a década de 1990, tais como: campanhas de vacinação e de prevenção; atendimento médico; inquéritos epidemiológicos; pesquisa e expurgo de focos de barbeiro; moradias infectadas; melhorias realizadas nas habitações; casos graves de manifestação da doença de Chagas. Inclui ainda registros de visitas realizadas por cientistas estrangeiros ao CPqRR, eventos com a participação de Emmanuel Dias, trabalhos de vigilância epidemiológica e ilustrações científicas do protozoário Trypanosoma sp. e Schizotripanum cruzi inoculados em cobaias. Fundo CENTRO DE PESQUISA RENÉ RACHOU Alexandre Fernandes, técnico de pesquisa, durante trabalho de educação sanitária e vacinação em escola rural da região de Bambuí (MG), entre 1963 e Fundo Centro de Pesquisa René Rachou. 49

50 Guia do Acervo Fundo CENTRO DE PESQUISA RENÉ RACHOU Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Seção Posto Avançado de Pesquisa Emmanuel Dias Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês, francês, espanhol e alemão. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Centro de Pesquisa René Rachou, seção Posto Avançado de Pesquisa Emmanuel Dias: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória do Centro de Pesquisa René Rachou, depoimentos orais Fundo Instituto Nacional de Endemias Rurais Fundo Carlos Chagas Data da Descrição

51 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC CL Biografia Nasceu em 15 de setembro de 1880, em Muritiba (BA), filho de Clementino Rocha Fraga e Córdula Magalhães Fraga. Em 1898 ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, onde se formou em 1903 com a tese A vontade um estudo psicofisiológico. Nos dois anos seguintes atuou como professor assistente nessa faculdade. Em 1906 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como inspetor sanitário na campanha contra a febre amarela empreendida pela Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP), chefiada por Oswaldo Cruz. Nesse período, clinicou no Hospital da Santa Casa de Misericórdia sob a orientação de Miguel Couto. Retornou à Bahia em 1910, como professor substituto de clínica médica da Faculdade de Medicina, e tornou-se catedrático quatro anos depois. Em 1917 chefiou a Comissão Sanitária Federal do Rio de Janeiro encarregada do combate à febre amarela. Em 1918 trabalhou com Carlos Chagas na DGSP, onde assumiu a direção do Hospital Deodoro e organizou os serviços emergenciais de assistência médica às vítimas da epidemia de gripe espanhola. Em 1921 foi eleito deputado federal pela Bahia, e em 1924 foi reeleito para a mesma cadeira. Em função de suas atividades parlamentares, transferiu-se, em 1925, definitivamente para a capital federal, onde passou a lecionar na cadeira de clínica médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. Após o encerramento de seu mandato na Câmara Federal, em 1926, assumiu a direção do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), substituindo Carlos Chagas, e destacou-se pelas ações que empreendeu no combate à epidemia de febre amarela que grassou no Rio de Janeiro entre 1928 e Com a Revolução de 1930 exonerou-se da direção do DNSP e foi substituído por Belisário Penna. Dedicou-se, então, ao estudo da tuberculose: criou e dirigiu por 12 anos um curso de aperfeiçoamento sobre o tema na cadeira de clínica médica da Faculdade de Medicina. Em 1937, atendendo ao convite do prefeito do Rio de Janeiro, Henrique Dodsworth, retornou à administração pública para assumir a Secretaria de Saúde e Assistência, onde permaneceu até Em 1939 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, na cadeira que pertencera a Afonso Celso. Após sua aposentadoria, em 1942, dedicouse à clínica e ao magistério, não mais como professor da faculdade e sim na qualidade de conferencista. Morreu em 8 de janeiro de 1971, no Rio de Janeiro. Fundo CLEMENTINO FRAGA Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,14 m Documentos iconográficos: 30 itens (fotografias) Produtor Fraga Júnior, Clementino da Rocha, Procedência Doação de Clementino Fraga Filho em duas remessas, 1988 e

52 Guia do Acervo Fundo CLEMENTINO FRAGA Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, telegramas, cartões, discursos, relatórios, demonstrativos financeiros, folhetos, artigos, recortes de jornais e fotografias, entre outros documentos referentes à trajetória do titular nos processos de formulação e implantação de políticas de saúde pública no Brasil. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Correspondência Série Departamento Nacional de Saúde Pública Série Produção Intelectual Série Recortes de Jornais Série Documentação Complementar Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, francês, espanhol e inglês. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Clementino Fraga: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, Existência e Localização de Originais Arquivo Clementino Fraga Arquivo da Academia Brasileira de Letras Academia Nacional de Letras da Bahia Memorial da Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia Academia Nacional de Medicina Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Fundação Rockefeller Fundo Oswaldo Cruz Fundo Carlos Chagas Data da Descrição 1990 e

53 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC CN História Administrativa Após a conclusão dos trabalhos da VIII Conferência Nacional de Saúde foi criada a Comissão Nacional de Reforma Sanitária (CNRS), com o objetivo de analisar as dificuldades para o funcionamento dos serviços de saúde e sugerir opções para a nova estrutura do sistema. Pretendiase, ainda, examinar os instrumentos de articulação entre os poderes União, estados e municípios que atuam na área de saúde e propor seu aperfeiçoamento, apontando mecanismos de planejamento e ajustando-os às necessidades dos segmentos da população a ser atendida. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 2,38 m Documentos sonoros: 45 itens (registros de evento em fitas cassete) Produtor Comissão Nacional de Reforma Sanitária, História Arquivística Os documentos estavam sob a guarda de Arlindo Fábio Gómez de Sousa. Fundo COMISSÃO NACIONAL DE REFORMA SANITÁRIA Procedência Doação de Arlindo Fábio Gómez de Sousa. Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, ofícios, telegramas, certificados, relatórios de atividades, boletins informativos, artigos, textos, atas, portarias, decretos, recortes de jornais e fitas de áudio, entre outros documentos referentes às atividades da comissão. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Identificado. Condições de Acesso Condições de Reprodução 53

54 Guia do Acervo Fundo COMISSÃO NACIONAL DE REFORMA SANITÁRIA Idiomas Português. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Comissão Nacional de Reforma Sanitária: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo VIII Conferência Nacional de Saúde Data da Descrição

55 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC 8C História Administrativa Em agosto de 1985 foi instituída, através de portaria do Ministério da Saúde, a Comissão Organizadora da VIII Conferência Nacional de Saúde, formada por parlamentares, representantes de entidades sindicais de trabalhadores e empregadores, órgãos de classe dos profissionais de saúde, partidos políticos, instituições públicas envolvidas com a área da saúde e entidades representativas da sociedade civil. Coube a presidência da comissão ao médico sanitarista Antônio Sérgio da Silva Arouca, presidente da Fundação Oswaldo Cruz. O relatório elaborado pela comissão e aprovado pelo ministro da Saúde Carlos Santanna, em novembro de 1985, estabeleceu que a VIII Conferência Nacional de Saúde teria como finalidade propor critérios para a reformulação do Sistema Nacional de Saúde junto à Assembleia Nacional Constituinte. Realizada em março de 1986, em Brasília, a conferência teve como temário central a saúde como direito inerente à cidadania; a reformulação do Sistema Nacional de Saúde em consonância com os princípios de universalização, participação e descentralização; a integração orgânico-institucional; a redefinição dos papéis institucionais das unidades políticas União, estados, territórios e municípios na prestação de serviços de saúde; e o financiamento do setor saúde. A conferência contou com a participação de mais de quatro mil pessoas, com representantes de quase todas as entidades públicas do setor saúde. Sua principal conquista foi a elaboração de um projeto de reforma sanitária defendendo a criação de um sistema único de saúde que centralizasse as políticas governamentais para o setor, desvinculadas da previdência social e, ao mesmo tempo, regionalizasse o gerenciamento da prestação de serviços, privilegiando o setor público e universalizando o atendimento. A conferência afirmou, ainda, um conceito ampliado de saúde como resultante de condicionantes sociais, políticas e econômicas. Fundo VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 1,26 m Documentos iconográficos: 238 itens (fotografias) Documentos sonoros: 18 itens (registros de evento em fitas cassete) Produtor VIII Conferência Nacional de Saúde, História Arquivística Os documentos estavam sob a guarda de Arlindo Fabio Gómez de Souza. Procedência Doação de Arlindo Fábio Gómez de Souza. 55

56 Guia do Acervo Fundo VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE Âmbito e Conteúdo Reúne impressos, cartas, memorandos, ofícios, fotografias, relatórios relativos à preparação, realização e repercussão da conferência. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Identificado. Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo VIII Conferência Nacional de Saúde: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Comissão Nacional de Reforma Sanitária Fundo Hésio Cordeiro Data da Descrição

57 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC CS Biografia Nasceu em 9 de maio de 1914, em Itaúna (MG), filho de Manoel Dias Corrêa e de Maria da Fonseca Corrêa. Ingressou em 1930 na Faculdade de Direito de Belo Horizonte, onde se bacharelou em Nesse ano transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde exerceu a profissão de copista. Em 1936, de volta para Belo Horizonte, trabalhou como representante farmacêutico. Em 1939, mediante concurso público, foi nomeado fiscal de contribuições do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI). Durante seis anos participou do esforço da administração do instituto em inscrever os trabalhadores industriais na previdência social. Foi designado chefe de Fiscalização em 1942, e em 1944 chefe do Serviço de Arrecadação. Em 1951 passou para a carreira de procurador do instituto. Em 1964 foi nomeado presidente do Conselho de Administração do IAPI, e em setembro do mesmo ano, presidente da Junta Interventora. Dois anos depois, passou a presidir o Conselho Diretor do Departamento Nacional de Previdência Social (DNPS), do qual exonerou-se em Durante o processo de unificação dos Institutos de Aposentadoria, teve atuação marcante ao percorrer o país para organizar e consolidar a nova estrutura da previdência social. Participou também, em 1967, da elaboração das normas do Plano de Ação para a Previdência Social, que disciplinava as atividades iniciais do Instituto Nacional de Previdência Social. Desde o ingresso no IAPI, em 1937, até sua dispensa da Consultoria da República ( ), ocupou cargos importantes na administração da previdência, como a presidência da Junta Interventora do IAPI, entre 1964 e 1966, a direção do DNPS e a Assessoria do ministro da Previdência, Luiz Gonzaga Nascimento e Silva, entre 1974 e Morreu em 2003, no Rio de Janeiro. Fundo CORRÊA SOBRINHO Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 5,32 m Documentos iconográficos: 459 itens (454 fotografias, 2 desenhos e 3 cartões-postais) Documentos sonoros: 2 itens (registro de evento em 1 fita rolo e 1 disco LP compacto) Documentos tridimensionais: 22 itens (6 medalhas, 6 placas de homenagens, 2 crachás, 2 flâmulas e 2 prendedores de notas) Produtor Corrêa Sobrinho, José Dias, Procedência Doação do titular em Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, cartões-postais, ofícios, telegramas, certificados, currículos, conferências, relatórios, resoluções, portarias, pareceres, boletins informativos, fotografias e recortes de jornais, entre outros 57

58 Guia do Acervo Fundo CORRÊA SOBRINHO documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular no campo da assistência e previdência social. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Documentação Administrativa Pública Série Documentos Pessoais Série Correspondência Pessoal Série Trajetória Profissional Série Eventos Série AISS Associação Internacional de Seguridade Social Série Recortes de Jornais Série Coad Centro de Orientação, Atualização e Desenvolvimento Profissional Série Presidência da Junta Interventora do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários Série Presidência do Conselho Diretor do Departamento Nacional de Previdência Social Série Procuradoria Geral do Instituto Nacional de Previdência Social Série Assessoria do Ministério do Trabalho e Previdência Social Série Atividades Profissionais Série Retratos Série Imagens Diversas Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Corrêa Sobrinho: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória da Assistência Médica da Previdência Social no Brasil, depoimentos orais Fundo Casa de Oswaldo Cruz, série Eventos Organizados pela COC, subsérie Congressos, Encontros e Seminários, Semana de Debates sobre os Serviços de Saúde da Previdência Social no Brasil, registro sonoro do evento Data da Descrição

59 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC DA Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,14 m Documentos iconográficos: 219 itens (164 fotografias, 1 desenho, 1 diapositivo e 52 imagens impressas) Documentos cartográficos: 1 item (mapa) História Arquivística A coleção é resultante da reunião artificial de documentos que chegam de maneira esparsa ao Departamento de Arquivo e Documentação, oriundas de diferentes proveniências. Sua reunião se efetua por meio da atribuição do nome do doador do conjunto ou por meio da atribuição de um assunto que lhe confere título. Coleção DOCUMENTOS AVULSOS Âmbito e Conteúdo Reúne documentos de gêneros distintos referentes ao questionamento sobre a obrigatoriedade de vacinação por parte de positivistas, ao comércio médico e cirúrgico argentino, à Associação Brasileira de Ensino Médico, a instrumentos do Observatório Nacional, à propaganda sobre malária, a eventos no Instituto Oswaldo Cruz, a Evandro Chagas, entre outros assuntos. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Aldo Villas Boas Série Amílcar Viana Martins Série Associação Brasileira de Ensino Médico Série Comércio Médico na Argentina Série Diversos da Biblioteca da Casa de Oswaldo Cruz Série Doação de Frederico Simões Barbosa Série Evandro Chagas Série Malária Série Observatório Nacional Série Positivismo Condições de Acesso Condições de Reprodução 59

60 Guia do Acervo Coleção DOCUMENTOS AVULSOS Idiomas Português, inglês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Coleção Documentos Avulsos: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Data da Descrição

61 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC 03 História Administrativa Em 3 de setembro de 1954 a lei n definiu que a União manteria uma Escola Nacional de Saúde Pública à qual poderiam ser equiparadas outras existentes ou que viessem a ser criadas pelos Estados ou pela iniciativa particular. Em decorrência dessa lei o governo federal baixou o decreto n , de 26 de junho de 1958, dispondo sobre a estrutura e as finalidades da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), vinculada ao Ministério da Saúde. Em 1958 a ENSP passou a ter sob sua jurisdição os cursos do Departamento Nacional de Saúde e do Departamento Nacional da Criança. Em 23 de março de 1966 foi inaugurada a nova sede da ENSP, com o aproveitamento do esqueleto de um edifício abandonado, em área de 14 mil metros quadrados, situada em Manguinhos. Com a lei n , de 7 de junho de 1966, a ENSP e outros estabelecimentos passaram a integrar a Fundação Ensino Especializado de Saúde Pública (Fensp), de personalidade privada, criada com a finalidade de ministrar ensino especializado em saúde pública em cursos de pós-graduação para pessoal de nível técnico-científico e cursos de preparação de pessoal auxiliarmédico, além de realizar estudos e pesquisas de interesse para o aperfeiçoamento técnico e científico do pessoal de saúde pública. Em 1º de outubro de 1969, pelo decreto-lei n. 904, a Fensp passou a denominar-se Fundação Recursos Humanos para a Saúde (FRHS), continuando a ENSP a fazer parte da estrutura da mesma Fundação. Entre suas finalidades incluíam-se a avaliação dos quantitativos e da qualificação do pessoal de que poderia dispor o Sistema Brasileiro de Proteção e Recuperação da Saúde, assim como a promoção de medidas para a formação e o aperfeiçoamento de pessoal. Em 22 de maio de 1970, o decreto n transformou a FRHS em Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz). Esta passou a integrar sete institutos, entre eles o Instituto Presidente Castelo Branco, novo nome da ENSP, que voltou a ser denominada desta forma em Em 2003, ela ganha a denominação atual: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Sua estrutura organizacional é esta: quatro vice-diretorias integrantes da direção Pós-Graduação, Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, Escola de Governo em Saúde e Desenvolvimento Institucional e Gestão e seis departamentos Departamento de Ciências Sociais, Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde, Departamento de Administração e Planejamento em Saúde, Departamento de Ciências Biológicas, Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental, Departamento de Endemias Samuel Pessoa. Integram ainda sua estrutura o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, o Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria e o Ambulatório de Saúde do Trabalhador. Fundo ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 98,6 m Documentos iconográficos: 426 itens (110 fotografias, 10 cartazes, 192 imagens em 24 folhas de cópias contato e 114 fotogramas em 22 tiras de negativos) Documentos cartográficos: 2 itens (plantas arquitetônicas) 61

62 Guia do Acervo Fundo ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA Documentos sonoros: 230 itens (167 depoimentos orais em 228 fitas cassete e 2 discos compactos) Documentos filmográficos: 1 item (filmes/4 títulos) Documentos eletrônicos: 17 itens (discos flexíveis 5 ¼ polegadas) Produtor Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Ensino Especializado de Saúde Pública, Fundação Recursos Humanos para a Saúde, Instituto Presidente Castello Branco, Escola Nacional de Saúde Pública, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, História Arquivística Em 1989 foi recolhido ao Departamento de Arquivo e Documentação (DAD) o primeiro conjunto de documentos provenientes da ENSP. Estes estavam sob a custódia da Diretoria de Administração, órgão da Fiocruz que era, até então, depositário de documentos permanentes do Instituto Oswaldo Cruz e de arquivos não correntes de outras unidades da instituição. De 1994 até hoje os recolhimentos de documentos da ENSP têm sido feitos com razoável regularidade. O último conjunto de documentos, recolhido ao DAD em 2001, aborda a história da instituição desde sua criação, em 1954, e o início de suas atividades em 1959, até a década de Âmbito e Conteúdo Documentos textuais: reúne documentos relativos às principais atividades desenvolvidas pela ENSP, como o ensino e a pesquisa, além de sua organização e funcionamento, tanto no que diz respeito às suas principais instâncias decisórias, como conselhos, coordenações de áreas, quanto a aspectos técnico-acadêmicos e à administração geral. No que se refere a ensino e pesquisa, destacamse os materiais referentes ao planejamento e ao funcionamento dos cursos de saúde pública em níveis de aperfeiçoamento (Curso Básico de Saúde Pública) e pós-graduação lato sensu (especialização em saúde pública) e pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado em saúde pública) e cursos regionalizados/descentralizados de saúde pública, como programas, relatórios de avaliação, mapas de controle de programas, quadros de horários, normas de mensuração e eficiência, relação de alunos, provas e textos. Inclui documentos relativos a formulação, desenvolvimento e avaliação de convênios, programas e projetos voltados às áreas de ensino, pesquisa e prestação de serviços em saúde pública, em muitos casos resultantes da cooperação com instituições brasileiras e com organismos internacionais. Os documentos contemplam também a realização de eventos científicoacadêmicos ou de discussão de políticas públicas, incluindo a sua programação, os trabalhos apresentados e seus documentos finais. Dentre os registros que permitem um detalhamento das atividades finalísticas desenvolvidas pela ENSP, destacam-se textos, apostilas e outros materiais utilizados para fins didáticos ou como suporte à pesquisa, artigos, relatórios setoriais e de projetos de pesquisa, avaliações epidemiológicas, programas de atividades, planos de ação, material didático elaborado para treinamento, livros de atas e relatórios das principais instâncias colegiadas, assim como a correspondência emitida e recebida pela diretoria da unidade e pelos seus departamentos. A área de administração geral da unidade é contemplada, de forma abrangente, por documentos 62

63 Casa de Oswaldo Cruz referentes a assuntos de pessoal, à aquisição e ao controle de materiais e equipamentos e, em menor escala, ao planejamento orçamentário e ao acompanhamento contábil. Documentos iconográficos: reúne fotografias situadas entre as décadas de 1960 e 1980, que retratam o prédio e as instalações da ENSP; eventos, como a IV Conferência Nacional de Saúde; cursos oferecidos pela instituição, tais como o Curso Básico Regionalizado de Saúde Pública e o de Odontologia Social; campanhas de vacinação e outras ações realizadas no Brasil e na África pelo Programa Ampliado de Imunizações. Inclui ainda cartazes educativos do Ministério da Saúde sobre campanhas de vacinação, saúde, desenvolvimento dos povos indígenas e utilização de medicamentos, entre outros. Documentos cartográficos: reúne plantas arquitetônicas do prédio sede da ENSP. Documentos sonoros: reúne depoimentos orais produzidos entre 1985 e 1993 no âmbito de quatro projetos de pesquisa: História e saúde pública: a política de controle do câncer no Brasil; Reviravolta na saúde: origem e articulação do movimento sanitário; Ações integradas de saúde (AIS). Estudo de caso: estado do Rio de Janeiro; Programa Nacional de Imunizações. Possui também discos sonoros produzidos pelo Ministério da Saúde referentes às campanhas de controle de doenças e vacinação. Fundo ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA Campanha nacional de vacinação contra a poliomielite realizada na Unidade de Saúde Germano Sinval Faria, Fundo Escola Nacional de Saúde Pública. 63

64 Guia do Acervo Fundo ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA Documentos filmográficos: reúne filmes cujas temáticas envolvem as condições sanitárias das populações da Amazônia e as principais doenças encontradas nessa região, como malária, hanseníase, leishmaniose e hepatite fulminante conhecida como peste negra. Esses filmes foram produzidos pela ENSP em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde e o Smithsonian Institute Center for Folklife Programs Cultural Studies. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Seção Direção Seção Secretaria de Administração Geral Seção Coordenação de Cursos Descentralizados de Saúde Seção Departamento de Administração em Saúde Seção Departamento de Ciências Sociais Seção Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos Condições de Acesso Com restrição. O acesso a documentos relativos à administração de pessoal é permitido ao próprio funcionário e aos setores de administração de pessoal da instituição. Condições de Reprodução Com restrição. Os documentos filmográficos só podem ser reproduzidos mediante autorização da entidade produtora. Idiomas Português, inglês, espanhol, francês e alemão. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Escola Nacional de Saúde Pública, seção Coordenação dos Cursos Descentralizados de Saúde: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Escola Nacional de Saúde Pública, seção Secretaria de Administração Geral: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Escola Nacional de Saúde Pública, seção Departamento de Administração e Planejamento em Saúde: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Escola Nacional de Saúde Pública, seção Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos, série Programa Ampliado de Imunização: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Catálogo seletivo de documentos da Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro: Fiocruz,

65 Casa de Oswaldo Cruz FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Escola Nacional de Saúde Pública, seção Direção: listagem. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Presidência, seção Secretaria Geral ( ) Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Direção, série Projetos de Pesquisa, projeto Escola Nacional de Saúde Pública: 50 anos de história ( ), depoimentos orais Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória do Centro de Pesquisa René Rachou, depoimentos orais Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória da saúde pública ( ), depoimentos orais Coleção Políticas Prioritárias do Inamps ( ) Fundo VIII Conferência Nacional de Saúde Fundo Comissão Nacional de Reforma Sanitária Data da Descrição Fundo ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA 65

66 Guia do Acervo Fundo EVANDRO CHAGAS Código de Referência BR RJCOC EC Biografia Nasceu em 10 de agosto de 1905, no Rio de Janeiro, filho de Carlos Ribeiro Justiniano Chagas e Iris Lobo Chagas. Realizou os estudos primários no Colégio Rezende e os secundários no Colégio Pedro II. Sendo seu pai diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), teve a infância e a juventude marcadas pela convivência estreita com os principais cientistas e intelectuais brasileiros e estrangeiros da época. Em 1921 ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro e optou por realizar seu internato no Hospital Oswaldo Cruz (HOC), que posteriormente levaria seu nome, e no Hospital São Francisco de Assis, sob a orientação de Carlos Chagas e Eurico Villela, com quem aprofundou seus estudos de cardiologia. No HOC, ainda estudante, foi responsável pelo Serviço de Radiologia e Eletrocardiografia. Ao se formar em 1926, assumiu a chefia do Serviço e de uma enfermaria do HOC. Como conhecedor de radiologia e eletrocardiografia, exerceu a clínica especializada no Rio de Janeiro, onde foi um dos primeiros a fazer o exame complementar eletrocardiográfico. Em 1930 tornou-se livre-docente da cátedra de medicina tropical da Faculdade de Medicina, que era ocupada por seu pai, apresentando tese intitulada Forma cardíaca da tripanossomíase americana. Nesse ano assumiu a chefia do laboratório do HOC, encarregado da Seção de Patologia Humana. Em 1936 chefiou a Comissão Encarregada dos Estudos da Leishmaniose Visceral Americana (CEELVA), organizada pelo IOC com o objetivo de investigar a doença, cuja nosologia era praticamente desconhecida na América do Sul. Após algumas excursões pelas regiões Norte e Nordeste, descobriu o primeiro caso humano da leishmaniose visceral americana, cabendo à sua equipe a descrição da doença, identificada como autóctone. Ainda em 1936, obteve o apoio do governo do Pará para a criação do Instituto de Patologia Experimental do Norte, com sede em Belém, atual Instituto Evandro Chagas, e foi designado pelo IOC para orientar as suas atividades técnicas e científicas. O instituto tinha como missão estudar os problemas médico-sanitários da região, orientando sua profilaxia e assistência. O alargamento das atividades da CEELVA levou à formação do Serviço de Estudos das Grandes Endemias (SEGE), em 1937, para o qual foi nomeado superintendente. A criação do SEGE correspondeu à necessidade de estender ao interior as atividades do IOC e esclarecer os principais problemas de patologia regional do país. Foram realizadas pesquisas sobre leishmaniose visceral e tegumentar, malária, doença de Chagas, esquistossomose, filariose e bouba. Em 1938 instalou um laboratório em Recife (PE) voltado para o estudo da esquistossomose, cujos trabalhos ficaram a cargo da Comissão de Estudos de Patologia Experimental do Nordeste. Ainda nesse ano instalouse um posto de pesquisas em Russas (CE), o qual contribuiu com a campanha de erradicação do vetor da epidemia de malária ocorrida na região, o mosquito Anopheles gambiae, em ação conjunta com o Serviço de Malária do Nordeste e a Fundação Rockefeller. Em 1940, com a cooperação da Delegacia Federal de Saúde da 2ª Região, realizou o levantamento epidemiológico da malária no vale do Amazonas, sobre o qual se apoiaria a campanha federal de saneamento. Morreu em 8 de novembro de 1940, no Rio de Janeiro. Data de Produção

67 Casa de Oswaldo Cruz Dimensão e Suporte Documentos textuais: 2,52 m Documentos iconográficos: 156 itens (154 fotografias, 1 caricatura e 1 desenho) Documentos cartográficos: 28 itens (23 mapas e 5 plantas arquitetônicas) Produtor Chagas, Evandro Serafim Lobo, História Arquivística Em meados da década de 1990, Carlos Chagas Filho doou à Casa de Oswaldo Cruz documentos de Carlos Chagas, Evandro Chagas e dele próprio, os quais foram inicialmente organizados como fundo Família Chagas. Com a morte de Carlos Chagas Filho, em 2000, sua viúva, Anna Leopoldina de Mello Franco Chagas, doou os documentos do marido que se encontravam sob sua guarda. Ao serem transferidos para a instituição, passaram por um processo de identificação preliminar, pelo qual foi possível detectar outros documentos que pertenciam originalmente a Carlos e a Evandro Chagas. Diante disso, optou-se pela reorganização dos documentos desses titulares, pois tratavase de conjuntos distintos, que necessitavam de organização própria como fundos pessoais e não mais como fundo familiar. Ainda entre 1999 e 2001 foram incorporadas aos documentos do titular doações de Tatiana Chagas Memória, sua filha, e da Casa de Cultura Carlos Chagas, da cidade de Oliveira (MG). Fundo EVANDRO CHAGAS Procedência Doação de Carlos Chagas Filho, Tatiana Chagas Memória e Casa de Cultura Carlos Chagas. Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, telegramas, circulares, ofícios, memorandos, diários, relatórios, decretos, artigos científicos, textos de pesquisa, teses, álbuns de recortes de jornais, fotografias, listas de controle de animais, fichas de exame anatomopatológicos, protocolos de necropsia, planos de combate de endemias, balanços, recibos de pagamento, designações, plantas e mapas, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como pesquisador e formulador de políticas de combate às grandes endemias nacionais. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Grupo Vida Pessoal Grupo Formação e Administração da Carreira Grupo Docência Grupo Pesquisa Grupo Planejamento e Administração de Ciência e Saúde Grupo Gestão de Políticas Científicas Grupo Relações Interinstitucionais e Intergrupos Condições de Acesso 67

68 Guia do Acervo Fundo EVANDRO CHAGAS Caricatura alusiva à atuação de Evandro Chagas como médico. Rio de Janeiro, Fundo Evandro Chagas. 68

69 Casa de Oswaldo Cruz Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês, espanhol, alemão e francês. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Evandro Chagas: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Instituto Oswaldo Cruz Fundo Carlos Chagas Fundo Carlos Chagas Filho Fundo Leônidas Deane Arquivo Gustavo Capanema Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas Coleção Família Deane Fundo EVANDRO CHAGAS Notação Anterior FFC Data da Descrição

70 Guia do Acervo Fundo FRANCISCO LARANJA Código de Referência BR RJCOC FL Biografia Nasceu em 28 de setembro de 1916, em São Borja (RS). Em 1935 iniciou na Faculdade de Medicina de Porto Alegre o curso de medicina, concluído em 1940 na Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil. Em 1938 foi aprovado em concurso público para a vaga de auxiliar administrativo no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), e passou no ano seguinte à função de médico auxiliar. Ainda como estudante de medicina atuou na função de eletrocardiografista, auxiliando o professor Magalhães Gomes, da Santa Casa de Misericórdia, nas perícias médicas que avaliavam a capacidade de trabalho dos operários. Recém-formado, ocupou o cargo de chefe da eletrografia da Santa Casa, serviço criado por Magalhães Gomes, único lugar na época onde as cardiopatias eram tratadas. Em 1942 foi aprovado em outro concurso público do IAPI e ingressou como médico cardiologista. Dois anos depois recebeu o convite de Emmanuel Dias para integrar a equipe de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), que se dedicava às pesquisas clínicas em doença de Chagas realizadas no posto de Bambuí (MG). Em 1948 concluiu os estudos de caracterização da cardiopatia chagásica crônica. Em 1953, com a criação do Ministério da Saúde, tornou-se diretor do IOC, em substituição a Olympio da Fonseca. Após o suicídio do presidente Getúlio Vargas em 1954, apresentou seu pedido de demissão para o presidente Café Filho. Deixou a diretoria do IOC em fevereiro do ano seguinte e retomou as pesquisas sobre a doença de Chagas. Em 1956 publicou um artigo científico no periódico Circulation, da Associação Americana de Cardiologia, divulgando as investigações realizadas sobre cardiopatia chagásica em Bambuí. No ano seguinte passou a dirigir o Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência, cargo em que ficou até o final do governo de Juscelino Kubitschek, a pedido de João Goulart, seu amigo. Em 1964 voltou a atuar no IAPI como médico cardiologista. Em 1971 foi aprovado em concurso público para professor titular de cardiologia da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília, mas não foi admitido, pois seu nome fazia parte de uma lista de pessoas que o governo militar afastou de qualquer cargo público de importância. Em 1977 foi convidado pela Fundação Oswaldo Cruz para desenvolver pesquisas em terapêutica da doença de Chagas, lotado no Departamento de Ciências Biológicas da Escola Nacional de Saúde Pública. Morreu em 7 de setembro de 1989, no Rio de Janeiro. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 3,22 m Documentos iconográficos: itens (117 fotografias, 24 transparências, 98 diapositivos, 384 radiografias e eletrocardiogramas) Produtor Laranja Filho, Francisco da Silva,

71 Casa de Oswaldo Cruz História Arquivística Os documentos estavam no Pavilhão de Cursos Arthur Neiva, último local de trabalho do titular, e foram transferidos em três remessas para o Departamento de Arquivo e Documentação na década de Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, ofícios, diplomas, relatórios de atividades, textos e artigos científicos, recortes de jornais, gráficos, agendas de pesquisas, fotografias e exames eletrocardiográficos, entre outros documentos referentes à trajetória profissional do titular na área da pesquisa em doença de Chagas. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Identificado. Fundo FRANCISCO LARANJA Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Francisco Laranja: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória de Manguinhos, depoimentos orais Fundo Instituto Oswaldo Cruz Data da Descrição 2003 e

72 Guia do Acervo Fundo FREDERICO SIMÕES BARBOSA Código de Referência BR RJCOC SB Biografia Nasceu em 27 de julho de 1916, na cidade do Recife (PE), filho de Fernando Simões Barbosa e Maria Simões Barbosa. Formou-se em 1938 pela Faculdade de Medicina do Recife. Desde o início da carreira engajou-se tanto na vida acadêmica onde foi docente das cadeiras de microbiologia, parasitologia, zoologia e medicina preventiva na Universidade do Recife, na Universidade Federal de Pernambuco e na Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, quanto no desenvolvimento de pesquisas e políticas voltadas para as condições de saúde de sua região ao longo das décadas de 1940 e Em 1952 formou-se em história natural pela Faculdade Católica de Pernambuco. O foco de suas investigações foi a esquistossomose mansônica, cujos fatores de desenvolvimento foram seu objeto de estudo. Participou da fundação do Instituto Aggeu Magalhães em Pernambuco, atual Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CPqAM), que dirigiu por dois períodos, em e , e com o qual esteve sempre relacionado. Entre as décadas de 1950 e 1970 construiu uma significativa carreira de consultor e perito junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), à Organização Pan-Americana da Saúde e à Organização para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas. No entanto, mantinha intercâmbios acadêmicos internacionais desde a década de 1940, quando realizou o mestrado em saúde pública na Faculdade de Higiene e Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins e outros cursos nos Estados Unidos. Na passagem pela OMS, atuou como parasitologista responsável pela avaliação do uso de moluscicidas no combate à esquistossomose em regiões africanas. Participou de pesquisa em Gana, refutando relatórios anteriores da instituição que aprovavam o uso de tais produtos no mais importante lago do país. Após seu retorno ao Brasil, foi coordenador do Programa Internacional Brasil, Egito e Hungria de pesquisa sobre recursos humanos e atenção primária à saúde ( ) e iniciou sua trajetória na Universidade de Brasília. Na Faculdade de Ciências da Saúde, como professor de medicina comunitária ( ) e como diretor ( ), desenvolveu programa de integração docente-assistencial junto a comunidades carentes do Distrito Federal. Esse trabalho pioneiro contribuiu para a área de formação de recursos humanos em saúde, combinando conceitos das ciências sociais e das ciências médicas para desenvolver nos estudantes acurado pensamento crítico sobre os determinantes da doença e seu componente político/social. Integrou o grupo de fundação da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, da qual foi o primeiro presidente ( ). Em 1983 ingressou na Escola Nacional de Saúde Pública como professor de epidemiologia, e foi seu diretor entre 1985 e Desempenhou papel central na criação do Núcleo de Doenças Endêmicas Samuel Pessoa, transformado em departamento em 1993, onde abriu espaço interdisciplinar direcionado às pesquisas dos fatores e das estratégias de controle social do processo saúde-doença, em sua dimensão coletiva. Após a aposentadoria, retornou ao CPqAM e deu continuidade aos estudos que o acompanharam ao longo de sua carreira: epidemiologia e estratégias de controle da esquistossomose. Morreu em 8 de março de 2004, no Recife. Data de Produção

73 Casa de Oswaldo Cruz Dimensão e Suporte Documentos textuais: 1,82 m Documentos iconográficos: 162 itens (fotografias) Produtor Barbosa, Frederico Adolfo Simões, História Arquivística Após a morte de Simões Barbosa, sua filha Constança Clara Gayoso Simões Barbosa, pesquisadora do CPqAM, ficou com a guarda dos documentos, que se encontravam na instituição, localizada no campus da Universidade Federal de Pernambuco, na cidade do Recife. A direção da Casa de Oswaldo Cruz foi contatada pelo pesquisador Carlos E. A. Coimbra Jr., da Escola Nacional de Saúde Pública, que informou sobre a existência dos documentos e se dispôs a intermediar a doação. Fundo FREDERICO SIMÕES BARBOSA Visita de Frederico Simões Barbosa ao sítio arqueológico de Gizé durante missão científica realizada a convite do governo egípcio para estudar as formas locais de combate à esquistossomose, Fundo Frederico Simões Barbosa. 73

74 Guia do Acervo Fundo FREDERICO SIMÕES BARBOSA Procedência Doação de Constança Clara Gayoso Simões Barbosa em Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, ofícios, memorandos, circulares, telegramas, portarias, recortes de jornais, recibos de pagamento, artigos científicos, currículos, planos de aula, certificados e programas de eventos, declarações, fotografias, projetos, propostas, relatórios e textos de pesquisas, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como professor, pesquisador e gestor da área de saúde pública. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Grupo Vida Pessoal Grupo Formação e Administração da Carreira Grupo Docência Grupo Pesquisa Grupo Gestão de Instituições de Ciência & Tecnologia e Saúde Grupo Relações Interinstitucionais e Intergrupos Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês, francês, espanhol, alemão e italiano. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Frederico Simões Barbosa: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto História e memória do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, depoimentos orais Fundo Escola Nacional de Saúde Pública Fundo Instituto Nacional de Endemias Rurais Coleção Bibliográfica Frederico Simões Barbosa Notação Anterior FSB Data da Descrição

75 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC FR História Administrativa Ver fundo Fundação Rockefeller. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,56 m História Arquivística A coleção é formada por cópias de documentos adquiridas em 1988 por pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz (COC) nos arquivos da Fundação Rockefeller, em Nova York, com o objetivo de subsidiar as pesquisas referentes à atuação dessa instituição no Brasil. Coleção FUNDAÇÃO ROCKEFELLER Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, relatórios, diários, resumos, textos e artigos, entre outros documentos, referentes às atividades da instituição no combate e profilaxia da malária e da febre amarela no Brasil, além de outras iniciativas no campo da saúde pública. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Identificado. Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português e inglês. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Coleção Fundação Rockefeller: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Fundação Rockefeller Fundo Instituto Oswaldo Cruz Data da Descrição 2000 e

76 Guia do Acervo Fundo FUNDAÇÃO ROCKEFELLER Código de Referência BR RJCOC RO História Administrativa A Fundação Rockefeller foi criada em 1913, no contexto da remodelação dos códigos sanitários internacionais vivenciada no início do século XX. Com o objetivo de implantar medidas sanitárias uniformes no continente americano, consolidou-se nessa época uma ampla rede de organizações internacionais, cujo financiamento provinha, em sua maior parte, dos Estados Unidos. Instituição filantrópica e de cunho científico, ela atuou prioritariamente nas áreas de educação, medicina e sanitarismo. Estava associada a um grande grupo industrial e comercial norte-americano, liderado pelo milionário John D. Rockefeller, e priorizou o campo da saúde pública, atuando inicialmente no sul dos Estados Unidos, mas depois estendeu seus métodos de trabalho a outros países que apresentassem necessidade de controle e erradicação de moléstias, tais como ancilostomíase, febre amarela e malária. Por meio da recém-criada Junta Internacional de Saúde e com base em convênios de cooperação com instâncias governamentais federal e estadual em diversos países, teve sua atuação estendida a grande parte da América Latina. Chegou ao Brasil em 1916 e logo entrou em contato com importantes cientistas do país. No entanto, data de 1923 o estabelecimento do seu convênio com o governo brasileiro, que garantiu a cooperação médico-sanitária e educacional para programas de erradicação das endemias, problema grave e caro ao governo, sobretudo em relação às regiões do interior, onde os trabalhos se concentraram no combate à febre amarela e mais tarde à malária. A partir de 1930 intensificou e institucionalizou suas atividades, atuando lado a lado com organismos governamentais, notadamente no combate à febre amarela, doença que acreditavam poder erradicar do país. Esse processo foi simultâneo à sua associação com os serviços constituídos para atuar nesse mesmo cenário como o Serviço Nacional de Febre Amarela e o Serviço de Malária do Nordeste, o que concorreu para ampliar o alcance de suas ações, ao mesmo tempo em que propiciou uma troca de experiências e influências entre as instituições brasileiras e a norte-americana. Nesse esforço, mobilizou seu staff em duas grandes áreas de atuação: de um lado, as campanhas de erradicação do mosquito vetor da febre amarela e pesquisas epidemiológicas em campo; de outro, as atividades em laboratório visando aprofundar os conhecimentos sobre a doença e produzir uma vacina eficaz contra ela. A partir de 1940, com laboratório já montado e fabricando a vacina antiamarílica, a Fundação Rockefeller vai paulatinamente transferindo o controle dessas atividades para o já estruturado Serviço Nacional de Febre Amarela, até que, em 1950, retirou-se formalmente do controle dessas atividades, passando a direção do laboratório de pesquisas e de produção da vacina para o Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos iconográficos: itens (fotografias) Produtor Fundação Rockefeller,

77 Casa de Oswaldo Cruz História Arquivística O arquivo fotográfico é fruto das atividades da Fundação Rockefeller no Brasil, e, embora contendo registros obtidos na década de 1920, apresenta a maior concentração de imagens a partir de 1930, quando ocorre a institucionalização de suas atividades em nível federal. A trajetória das fotografias, desde a incorporação do Laboratório de Febre Amarela pelo IOC até o seu recolhimento Coleção ao Departamento de Arquivo e Documentação (DAD), não é completamente conhecida. Porém, os documentos textuais protocolos, relatórios e fichas epidemiológicas, entre outros registros, gerados em função da coleção de amostras de fígado e lâminas, permaneceram no Departamento de Patologia do IOC e foram recolhidos ao DAD em A existência de uma relação mais evidente entre esses documentos ainda não foi estabelecida, o que determinou sua forma de organização como conjuntos distintos: os fundos IOC e Fundação Rockefeller. Procedência Laboratório de Febre Amarela do Instituto Oswaldo Cruz. Fundo FUNDAÇÃO ROCKEFELLER Âmbito e Conteúdo Reúne fotografias referentes às ações empreendidas pela Fundação Rockefeller no Brasil, com ênfase no Rio de Janeiro, Bahia e Ceará e, em menor medida, na América Latina. Registram desde as pesquisas científicas, o processo de fabricação de vacina antiamarílica e os serviços de combate à febre amarela e à malária, até aspectos das regiões do país onde a instituição atuou. Etapa de produção da vacina contra a febre amarela, produzida no laboratório construído no Instituto Oswaldo Cruz pela Fundação Rockefeller, Fundo Fundação Rockefeller. 77

78 Guia do Acervo Fundo FUNDAÇÃO ROCKEFELLER Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Serviço de Febre Amarela Série Serviço de Malária do Nordeste Série Exposições do Serviço de Febre Amarela e do Serviço de Malária do Nordeste Série Fotografias Aéreas Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português e inglês. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Fundação Rockefeller: catálogo. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Fundação Rockefeller, série 305: Brazil (Coleções fotográficas) Centro do Arquivo Rockefeller Fundo Instituto Oswaldo Cruz Coleção Fundação Rockefeller Data da Descrição

79 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC SP História Administrativa A Fundação Serviços de Saúde Pública (FSESP) originou-se do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP), agência bilateral criada em 17 de julho de 1942, no contexto da Segunda Guerra Mundial. Subordinado ao Ministério da Educação e Saúde, visava implantar ações de combate à malária e a outras endemias, nas áreas de extração da borracha, na Amazônia, e de minérios, no vale do rio Doce, regiões estratégicas para os esforços de guerra. Suas atribuições abarcavam desde o saneamento do vale do Amazonas, a profilaxia e assistência sobre malária, a construção e administração de escolas de enfermagem, hospitais e centros de saúde, a formação e o aperfeiçoamento de médicos, enfermeiras e engenheiros sanitaristas, até a colaboração com o Serviço Nacional de Lepra e a criação de sistemas de águas e esgoto. Sua estrutura administrativa era constituída por uma Superintendência, pelas divisões de Engenharia, Educação Médica, Enfermagem, Lepra e Administração, e por órgãos locais, como os programas da Amazônia, do Rio Doce, de Migração e da Mica. Em 1944 a Divisão de Lepra foi extinta, e a de Educação Médica, desmembrada em duas: Educação Sanitária e Médico-Sanitária. Em 1949 foram criados os programas da Bahia e do Nordeste. Em 1950 surgiu o Programa do São Francisco, seguido, em 1956, dos programas de Goiás, Mato Grosso e Maranhão. Em 1952 integravam seus órgãos centrais estas divisões: Organização Sanitária, Estatística Sanitária, Educação Sanitária, Enfermagem e Engenharia. A partir de 1954, o SESP expandiu sua atuação no território nacional, dividindo responsabilidades pelas atividades de saúde e saneamento com os governos estaduais por meio dos Serviços Cooperativos de Saúde. Em 1957 os órgãos centrais assim se estruturavam: Divisão de Orientação Técnica, de Educação e Treinamento, de Enfermagem e de Engenharia. Pouco antes do término do acordo bilateral que garantia o funcionamento do SESP o presidente Juscelino Kubitschek sancionou a lei n , de 11 de abril de 1960, transformando-o na Fundação Serviço Especial de Saúde Pública (FSESP), vinculada ao Ministério da Saúde (MS). Com o decreto n , de 29 de maio de 1963, as diretorias ficaram subordinadas às Divisões de Orientação Técnica, de Saúde Ocupacional, de Administração e de Engenharia. Pela lei n , de 26 de setembro de 1967, coube à FSESP executar ações na política de saneamento do governo federal, atuando com o Departamento Nacional de Obras e Saneamento e o Departamento Nacional de Endemias Rurais. Pelo decreto-lei n. 904, de 1 o de outubro de 1969, o nome Fundação Serviço Especial de Saúde Pública foi alterado para Fundação Serviços de Saúde Pública, mantendo-se, porém, sua sigla anterior. A FSESP teve papel preponderante na Campanha de Erradicação da Varíola, através de convênio assinado com o MS em janeiro de Em 1986, o MS e a FSESP direcionaram ações para o controle das doenças sexualmente transmissíveis, desenvolvendo projeto-piloto em dez estados. Com a reforma administrativa do governo Collor, foi criada a Fundação Nacional de Saúde, instituída pela lei n. 81, de 6 de dezembro de 1990, resultado da fusão da FSESP com a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública. Fundo FUNDAÇÃO SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA Data de Produção

80 Guia do Acervo Fundo FUNDAÇÃO SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA Dimensão e Suporte Documentos textuais: 23,38 m Documentos iconográficos: itens (fotografias) Documentos cartográficos: itens (117 mapas e plantas arquitetônicas) Documentos filmográficos: 1 item (vídeo/1 título) Documentos tridimensionais: 6 itens (flâmulas) Visitadora e aluna do Curso de Visitadoras Sanitárias do Programa da Amazônia aplicando vacinas em crianças de grupo escolar. Santarém (PA), entre 1945 e Fundo Fundação Serviços de Saúde Pública. 80

81 Casa de Oswaldo Cruz Produtor Serviço Especial de Saúde Pública, Fundação Serviço Especial de Saúde Pública, Fundação Serviços de Saúde Pública, História Arquivística Os documentos receberam organização prévia pelo Grupo de Trabalho do Arquivo Histórico da FSESP. Criado em fins da década de 1960, com o objetivo de reunir, tratar e organizar todos os documentos existentes nos estados onde a instituição atuava, após estudos e cursos preparatórios, o GT estabeleceu e implementou um plano de classificação e algumas normas para descrição dos documentos. Em razão de problemas orçamentários, ele foi extinto na década de 1970 e seu trabalho não foi concluído. Após a fusão da FSESP com a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública, grande parcela do arquivo foi transferida para o Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz. A primeira remessa ocorreu em 1990, quando a Diretoria Regional já estava em processo de extinção, e a segunda sob responsabilidade da Fundação Nacional de Saúde em 2002, tendo sido acompanhada por uma listagem de seus documentos. Procedência Fundação Serviços de Saúde Pública Fundação Nacional de Saúde Fundo FUNDAÇÃO SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA Âmbito e Conteúdo Reúne memorandos, atas, balancetes, projetos, manuais, orçamentos, emendas, portarias, fotografias, editais, boletins, organogramas, regimentos, normas, relatórios, convênios e contratos, entre outros documentos, referentes às atividades do SESP e da FSESP, tais como: finanças, material e patrimônio, trabalhos apresentados em congressos, seminários e simpósios, formação e aperfeiçoamento de pessoal, cursos, treinamentos e estágios, programas de educação sanitária, tratamento e controle de doenças, construção de unidades de saúde, assistência hospitalar em geral, assistência odontológica e saneamento básico, com abastecimento de água, esgoto sanitário e controle ambiental. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Seção Administração Seção Assistência Médico-Sanitária Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português e inglês. 81

82 Guia do Acervo Fundo FUNDAÇÃO SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Fundação Serviços de Saúde Pública: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Arquivo do Ministério da Saúde Brasília Arquivo da Fundação Nacional de Saúde Brasília Data da Descrição

83 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC HC Biografia Nasceu em 21 de maio de 1942, em Juiz de Fora (MG), filho de Aílton Cordeiro e Yette de Almeida e Albuquerque Cordeiro. Graduou-se em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado da Guanabara, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em 1965, e realizou no ano seguinte a residência em clínica médica. Em 1969 viajou aos Estados Unidos, como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), para cursos e visitas técnicas a escolas de medicina preventiva. Em 1971 ingressou como docente no Instituto de Medicina Social (IMS), instituição que ajudou a fundar na UERJ com o grupo de sanitaristas de Campinas encabeçado por Sérgio Arouca. Em 1983 obteve o título de mestre em saúde coletiva pelo IMS. Entre 1971 e 1978 trabalhou como consultor da OPAS para atividades de organização de serviços de saúde, tecnologia e recursos humanos. Atuou em vários países, como Argentina, Peru, Equador, Venezuela, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, México e República Dominicana. Em 1981 doutorou-se em medicina preventiva pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Entre 1983 e 1984 dirigiu o IMS, e no biênio foi presidente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Ainda durante o regime militar, participou do Simpósio sobre Política Nacional de Saúde, promovido pela Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados, e integrou mais tarde o Grupo de Trabalho para o Programa de Saúde, da Coordenação do Plano de Ação do governo do presidente Tancredo Neves. A atuação no movimento sanitário e no cenário político nacional lhe valeu o cargo de presidente do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social, que exerceu de 1985 a Foi responsável pela reestruturação do órgão e pela implantação dos Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde. Em 1986 coordenou e presidiu os trabalhos da VIII Conferência Nacional de Saúde, quando foram ratificados os princípios da reforma sanitária iniciada na década de 1970: saúde como dever do Estado, universalização e integralidade na assistência à população, sistema único, descentralização, participação e controle dos serviços de saúde por seus usuários. Em 1988 recebeu o título de doutor honoris causa da Escola Nacional de Saúde Pública, por suas contribuições ao movimento sanitário, que culminaram com a implantação do Sistema Único de Saúde no Brasil. Em 1990 candidatou-se a deputado federal pelo Partido Democrático Trabalhista. De 1992 a 1995 foi reitor da UERJ, nomeado após eleição direta. Em 1996 aposentou-se pelo IMS e tornou-se coordenador de saúde da Fundação Cesgranrio e assessor técnico do Ministério da Saúde para o Programa de Saúde da Família. Em 1999 foi secretário de Educação do estado do Rio de Janeiro. De 2000 a 2006 dirigiu o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Estácio de Sá, onde atua, desde 2004, como coordenador de cursos de pós-graduação em saúde da família. Em 2007 foi nomeado diretor de gestão da Agência Nacional de Saúde Suplementar pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, para um mandato de três anos. Fundo HÉSIO CORDEIRO Data de Produção

84 Guia do Acervo Fundo HÉSIO CORDEIRO Dimensão e Suporte Documentos textuais: 9,8 m Documentos iconográficos: 124 itens (fotografias) Documentos filmográficos: 30 itens (vídeos/30 títulos) Documentos tridimensionais: 20 itens (14 medalhas e 6 placas de homenagens) Produtor Cordeiro, Hésio de Albuquerque, História Arquivística Os documentos estavam no local de trabalho do titular, na Universidade Estácio de Sá, e em sua residência. Procedência Doação do titular em Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, artigos científicos, projetos, manuais, relatórios, recortes de jornais, fotografias e videodocumentários, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como sanitarista, professor, pesquisador e gestor de instituições de ensino, saúde pública e previdência social. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Grupo Vida Pessoal Grupo Formação e Administração da Carreira Grupo Docência Grupo Pesquisa Grupo Gestão de Instituições de Ensino, Previdência e Assistência Social Grupo Relações Interinstitucionais e Intergrupos Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês, francês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Hésio Cordeiro: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz,

85 Casa de Oswaldo Cruz Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, projeto Constituição de acervo sobre a elaboração e implementação das políticas prioritárias do INAMPS, , depoimentos orais Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Depoimentos Avulsos, depoimento oral de Hésio Cordeiro Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Reforma ou contra-reforma? História e perspectivas do Sistema Úúnico de Saúde no Brasil, depoimentos orais Fundo Escola Nacional de Saúde Pública, seção Departamento Administração e Planejamento em Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Reviravolta na saúde: origem e articulação do movimento sanitário, depoimentos orais Fundo Escola Nacional de Saúde Pública, seção Departamento Administração e Planejamento em Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Avaliação comparativa do processo de implantação e desenvolvimento das Ações Integradas de Saúde (AIS). Estudo de caso: estado do Rio de Janeiro, depoimentos orais Fundo VIII Conferência Nacional de Saúde Fundo HÉSIO CORDEIRO Data da Descrição

86 Guia do Acervo Fundo HORTÊNSIA DE HOLLANDA Código de Referência BR RJCOC HH Biografia Nasceu em 26 de maio de 1917, em Corumbá (MS), filha de Horácio Hurpia Filho e Olívia Bacchi Hurpia. Educadora sanitária, em 1941 formou-se em língua e literatura anglo-germânica pela Faculdade Nacional de Filosofia e, em 1949, concluiu o curso de nutrição pela Universidade do Brasil. Especializou-se em saúde pública e educação em saúde na Universidade do Chile, em Dois anos depois obteve o título de mestre em saúde pública e educação na Universidade da Califórnia, em Berkeley, Estados Unidos. De 1949 a 1955 foi assistente técnica da Divisão de Educação Sanitária do Serviço Especial de Saúde Pública. A partir de 1954 começou a trabalhar no Departamento Nacional de Endemias Rurais, onde formulou e coordenou, em caráter pioneiro, programas de educação em saúde, em perspectiva multiprofissional, integrando as áreas de epidemiologia, psicologia, educação, ciências sociais e clínica médica. Em 1958 atuou como consultora da Organização Mundial da Saúde (OMS) para observação de programas de erradicação da malária e de controle da esquistossomose na África. Em 1960, como bolsista da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, trabalhou no planejamento e na avaliação de materiais educativos para a saúde em Washington, Atlanta, Chicago e Nova York. Em 1963 foi contratada pela Comissão do Pacífico Sul e atuou em vários países e territórios, como Melanésia, Polinésia e Micronésia, no controle e combate de doenças como a malária e a tuberculose. Em 1968 e 1969 foi consultora da OMS para avaliação de programas no México, Costa Rica, Honduras, Guatemala, Paraguai e Argentina. De 1970 a 1977 foi assessora e diretora da Divisão Nacional de Educação Sanitária do Ministério da Saúde, e também consultora em alguns estados brasileiros. No mesmo período, com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico desenvolveu projetos de educação sanitária em esquistossomose, doença de Chagas e hanseníase. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,14 m Documentos cartográficos: 9 itens (1 mapa e 8 plantas) Produtor Hollanda, Hortênsia Hurpia de, Procedência Doação da titular. Âmbito e Conteúdo Reúne folhetos, relatórios, textos de pesquisa, boletins, plantas, listagens bibliográficas e recortes de jornais, entre outros documentos referentes à trajetória profissional da titular nas áreas de saúde pública e educação sanitária. 86

87 Casa de Oswaldo Cruz Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Identificado. Condições de Acesso Sem restrições. Condições de Reprodução Sem restrições. Idiomas Português, inglês, espanhol, francês e italiano. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Hortênsia de Hollanda: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Fundo HORTÊNSIA DE HOLLANDA Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória do Centro de Pesquisa René Rachou, depoimentos orais Fundo Instituto Nacional de Endemias Rurais Data da Descrição 2000 e

88 Guia do Acervo Fundo INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA Código de Referência BR RJCOC 07 História Administrativa As origens do Instituto Fernandes Figueira remontam à década de 1920, quando o pediatra Antonio Fernandes Figueira assumiu a Inspetoria de Higiene Infantil. Em 7 de setembro de 1924, com a lei n , a Prefeitura do Distrito Federal cedeu à Inspetoria de Higiene Infantil (IHI) o Hotel Sete de Setembro, situado no bairro carioca do Flamengo, para a instalação de um hospital para crianças. Esse hotel, que mais tarde seria transformado na Casa do Estudante, havia sido construído para recepcionar os visitantes da Exposição do Centenário da Independência, em A construção destinada à moradia dos funcionários do antigo hotel foi reformada, e ali foi instalado o Hospital Arthur Bernardes. O decreto n , de 10 de janeiro de 1927, alterou sua denominação para Abrigo Hospital Arthur Bernardes. Na década de 1930 o hospital enfrentou várias crises e chegou a ser desativado, ficando restrito a um pequeno ambulatório de pediatria. Em 1939 ele foi reaberto como Instituto de Higiene e Medicina da Criança, abrigando o Serviço de Puericultura do Distrito Federal. Em 1940 foi criado o Departamento Nacional da Criança (DNCr), que substituiu a IHI. No mesmo ano, o Instituto de Higiene e Medicina da Criança foi reformulado e passou a se chamar Instituto Nacional de Puericultura (INP), tendo como missão realizar estudos, inquéritos e pesquisas sobre problemas relativos à maternidade e à saúde da criança. Ao DNCr cabia o desenvolvimento de atividades de formação de recursos humanos para a atenção materno-infantil, através de cursos com intensa participação de técnicos do INP, conforme o decreto-lei n , de 25 de outubro de Pelo decreto n , de 26 de março de 1946, o INP passou a ser denominado Instituto Fernandes Figueira (IFF), cuja estrutura foi formalizada pelo decreto n , de maio de Em 1970 foi criada a Fundação Instituto Oswaldo Cruz, que incorporou vários institutos, entre eles o IFF. Atualmente a instituição realiza atividades de pesquisa, ensino, assistência, desenvolvimento tecnológico e extensão no âmbito da saúde da mulher, da criança e do adolescente. Sua estrutura organizacional é esta: quatro vice-diretorias integrantes da direção Assistência, Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento Institucional, três departamentos Ginecologia, Patologia Clínica e Ensino, coordenações de Bolsas e Gerência de Projetos de Pesquisa em Saúde e Núcleo de Inovação Tecnológica. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 24 m Produtor Hospital Arthur Bernardes, Abrigo Hospital Arthur Bernardes, Instituto de Higiene e Medicina da Criança, Instituto Nacional de Puericultura, Instituto Fernandes Figueira,

89 Casa de Oswaldo Cruz História Arquivística Os documentos foram recolhidos ao Departamento de Arquivo e Documentação em duas etapas, a primeira em 1990 e a segunda em Âmbito e Conteúdo Documentos textuais: reúne prontuários médicos, eletroencefalogramas, exames, laudos médicos, fichas de anestesia, autópsias, censo diário, censo hospitalar, cadernos de anotação, registro de admissões e altas, estatísticas, mapas de produção, entrevistas, movimento diário, inscrição de estagiários, relatórios e projetos de pesquisa. Inclui ainda documentos referentes à administração institucional, como folhas de frequência, cartões de ponto, livros de ponto, lotação de pessoal admitido, controle de expediente, guias de remessa, pedidos de material, notas fiscais e de empenho, agendas, livros de registro e de protocolo, declarações e cartas-convite. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Seção Vice-Diretoria de Pesquisa Seção Maternidade Seção Ginecologia Seção Pediatria Seção Neurologia Pediátrica Seção Mucoviscidose Seção Serviço de Documentação Médica Seção Odontologia Seção Enfermaria Seção Recursos Humanos Seção Serviço de Medicina Nuclear Seção Centro de Orientação Juvenil Seção Eletroencefalografia Seção Centro de Material e Esterilização Seção Administração Fundo INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA Condições de Acesso Com restrição. Prontuários médicos, documentos com informações sobre pacientes e produzidos e acumulados no decorrer de pesquisas. Condições de Reprodução Com restrição. Idiomas Português e inglês. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Fernandes Figueira: listagem de documentos identificados. Rio de Janeiro: Fiocruz,

90 Guia do Acervo Fundo INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Fernandes Figueira, seção Vice-Diretoria de Pesquisa, série Projetos de Pesquisa: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, Data da Descrição 1997 e

91 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC 06 História Administrativa O Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu) originou-se da lei n , de 6 de março de 1956, que criou o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu) no Ministério da Saúde. Sua estrutura organizacional era constituída pelo Núcleo Central de Pesquisas da Guanabara, Centro de Pesquisa René Rachou (MG), Núcleo de Pesquisas da Bahia e Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (PE). Aos centros e núcleos, por seus laboratórios, competia: realizar estudos e pesquisas sobre o conhecimento de malária, leishmaniose, doença de Chagas, peste, brucelose, febre amarela, esquistossomose, filariose e outras endemias brasileiras, investigando a natureza e o comportamento de seus agentes etiológicos, vetores e hospedeiros, assim como os fatores e modos de transmissão; atuar no aperfeiçoamento das medidas de combate às endemias; participar, com a Divisão de Profilaxia do DNERu, dos inquéritos destinados a determinar o grau de prevalência e de morbidade das referidas doenças e a avaliar os métodos profiláticos empregados, como também estabelecer as normas observadas nesses inquéritos; promover a celebração de convênios, acordos, contratos e ajustes com outros órgãos de pesquisas, governamentais ou não. Durante a década de 1960 o INERu instituiu programas de trabalho visando à intensificação do controle e combate às endemias rurais, tais como: Plano Piloto para Experimentação e Avaliação da Metodologia no Controle da Esquistossomose; Investigações e Estudos sobre doença de Chagas; Pesquisas sobre leishmanioses; Projeto Piloto para Pesquisas Aplicadas ao Combate à Peste no Brasil. Em 1970, foi criada a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública, pelo decreto n , de 22 de maio, resultado da fusão do DNERu com as Campanhas de Erradicação da Varíola e da Malária. Nessa mesma data, pelo decreto n , a Fundação de Recursos Humanos para a Saúde foi transformada em Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o INERu a ela integrado. Pelo decreto n , de 13 de agosto de 1970, o INERu passou a denominar-se Instituto de Endemias Rurais, ficando subordinado à direção do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) como órgão autônomo. No primeiro semestre de 1976 foi aprovado pelo ministro da Saúde o Plano de Reorientação Programática da Fiocruz, que integrou as atividades e definiu os objetivos até então dispersos na área de pesquisa. Desta forma, o INERu foi incorporado à estrutura funcional do IOC, e seus centros e núcleos regionais foram transformados nestas unidades: Centro de Pesquisa René Rachou, Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães e Centro de Pesquisa Gonçalo Muniz. Fundo INSTITUTO NACIONAL DE ENDEMIAS RURAIS Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 4,2 m Documentos iconográficos: 313 itens (fotografias) Produtor Instituto Nacional de Endemias Rurais, Instituto de Endemias Rurais,

92 Guia do Acervo Fundo INSTITUTO NACIONAL DE ENDEMIAS RURAIS História Arquivística Os documentos encontravam-se na antiga sede do Núcleo Central de Pesquisas do INERu, no Rio de Janeiro, e foram recolhidos ao Departamento de Arquivo e Documentação em Âmbito e Conteúdo Documentos textuais: reúne ofícios, telegramas, programas e projetos de pesquisa, fichas de dados epidemiológicos e de levantamento parasitológico e helmintológico, relatórios de atividades, inquéritos sorológicos, artigos científicos, boletins informativos e recortes de jornais, entre outros documentos, referentes às atividades de ampliação do conhecimento no campo de endemias rurais, de aperfeiçoamento de seus métodos profiláticos, além das atividades destinadas a combatêlas, que eram desenvolvidas pelas circunscrições nos estados e municípios. Inclui também organogramas, boletins semanais, portarias, declarações, ofícios-circulares, planos de trabalho, termos de acordos e convênios, entre outros documentos, referentes às atividades de administração interna do INERu, bem como aquelas resultantes de suas relações com outras instâncias políticoadministrativas em sua condição de órgão do DNERu do Ministério da Saúde. Documentos iconográficos: reúne fotografias das sedes dos centros de pesquisa construídos para atender ao desenvolvimento de programas, projetos e planos de pesquisas locais, como também das localidades que serviram como estudo de campo para pesquisas, seja pela coleta de animais, seja pelo alto grau de infecção entre seus habitantes, de pessoal treinado para atuar em tais pesquisas, de laboratórios, postos médicos e também de construções de cunho profilático. Grande parte das fotografias apresenta-se colada a páginas de relatórios, alguns destes relativos às atividades geradas com base em convênios estabelecidos entre o INERu e instituições como a Organização Pan- Americana da Saúde, a Fundação Rockefeller, a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a United States Assistance for International Development e o Instituto Pasteur. É importante ressaltar que essas fotografias não abrangem todo o período de atuação do instituto, pois apresentam sua produção localizada entre 1951 e a década de Observa-se, também, que a maior parte das fotografias foi produzida enquanto o INERu esteve sob a direção de José Rodrigues da Silva. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Administração Geral Série Estudos e Pesquisas Série Circunscrições Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês e espanhol. 92

93 Casa de Oswaldo Cruz Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Nacional de Endemias Rurais: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória do Centro de Pesquisa René Rachou, depoimentos orais Fundo Centro de Pesquisa René Rachou Fundo Frederico Simões Barbosa Data da Descrição 1997 Fundo INSTITUTO NACIONAL DE ENDEMIAS RURAIS 93

94 Guia do Acervo Fundo INSTITUTO OSWALDO CRUZ Código de Referência BR RJCOC 02 História Administrativa O Instituto Oswaldo Cruz (IOC) originou-se do Instituto Soroterápico Federal, criado em 1900 no bairro de Manguinhos, Rio de Janeiro, com o objetivo imediato de produzir soros e vacinas contra a peste bubônica que, tendo atingido o porto de Santos em 1899, ameaçava a capital federal. A partir de 1903, já sob a direção de Oswaldo Cruz, o Instituto Soroterápico transformou-se numa instituição destinada à pesquisa científica; em 1906 passou a ter uma filial em Belo Horizonte; em dezembro de 1907, refletindo essas transformações, foi criado o Instituto de Patologia Experimental. Em março do ano seguinte este passou a denominar-se Instituto Oswaldo Cruz, em homenagem ao sucesso obtido por seu diretor nas campanhas de combate à febre amarela e à peste bubônica, no Rio de Janeiro, e na Exposição de Higiene que integrava o XIV Congresso Internacional de Higiene e Demografia, realizado em Berlim, em Nessa oportunidade o IOC teve aprovado o seu primeiro regulamento, que possibilitava a manutenção das atividades de pesquisa e ensino em andamento. Entre as décadas de 1910 e 1920 seus cientistas realizaram missões sanitárias e expedições científicas ao interior do Brasil, para proceder à profilaxia e ao estudo das zonas flageladas por doenças ainda pouco estudadas. Em 1909 Carlos Chagas protagonizou um dos feitos mais importantes de Manguinhos: a descoberta do ciclo biológico da doença que posteriormente levou seu nome. Em 1912, em virtude da repercussão dessa descoberta, o IOC deu início à construção, em seu campus, de um hospital que seria inaugurado em 1918, sob a denominação Hospital Oswaldo Cruz. Tinha por finalidade receber doentes vindos do interior, sobretudo das áreas mais afetadas pela moléstia, para tratamento e estudos. Vitoriosa a revolução de outubro de 1930, o IOC, até então vinculado à pasta da Justiça, foi transferido para a jurisdição do Ministério da Educação e Saúde Pública, subordinando-se ao Departamento Nacional de Medicina Experimental (DNME). Essa situação perdurou até 1932, quando foi extinto o DNME e suas atribuições incorporadas ao IOC, que passou a ser regido por um novo regulamento e manteve as seções científicas já instituídas. Em 1937 ficou subordinado ao Departamento Nacional de Saúde (DNS), após um curto período de vinculação ao Departamento Nacional de Educação. Suas atribuições concentraram-se sobre aquelas relativas à saúde humana, e a renda proveniente de serviços e da comercialização de imunizantes foi integrada à receita geral da União. Em janeiro de 1946, o IOC, até então subordinado ao DNS, foi incorporado à Universidade do Brasil, e assim permaneceu até março do mesmo ano, quando foi desligado da universidade e vinculado diretamente ao ministro da Educação e Saúde. Simultaneamente, seus relatórios anuais registravam, ao longo da década de 1940, um incremento nas atividades voltadas para a produção de soros e vacinas, destinadas ao atendimento das demandas das autoridades sanitárias e à formação de estoques estratégicos. Quando, em 1953, foi criado o Ministério da Saúde, o IOC ficou a ele subordinado. Em maio de 1970 passou a integrar, como um de seus órgãos centrais, a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz). Assim, o modelo integrador, originalmente formulado por Oswaldo Cruz para a instituição que buscava construir, foi contemplado, e mais tarde ampliado, pelas atribuições da Fiocruz em seu conjunto. Atualmente o IOC possui 72 laboratórios que desenvolvem atividades voltadas para o estudo e a geração de produtos e insumos para diversas doenças. Os laboratórios prestam também serviços de referência para diagnóstico e assistência em doenças infecciosas e genéticas. Nas áreas de educação e ensino o IOC forma profissionais e pesquisadores mediante 94

95 Casa de Oswaldo Cruz cursos técnicos e de pós-graduação. Destacam-se também os acervos biológicos das coleções científicas, que formam um conjunto de amostras de valor estratégico para o estudo de diversas doenças. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 140 m Documentos iconográficos: itens ( fotografias, 54 cartazes, desenhos, 23 mil negativos de vidro, 12 mil negativos flexíveis, 315 fotogramas em 66 tiras de negativos, 50 imagens em 6 folhas de cópias contato e 8 imagens impressas) Documentos cartográficos: 45 itens (plantas arquitetônicas) Documentos sonoros: 2 itens (registros de discursos em fitas cassete) Documentos filmográficos: 2 itens (filmes/2 títulos) Fundo INSTITUTO OSWALDO CRUZ Produtor Instituto Soroterápico Federal, Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos, Instituto Oswaldo Cruz, Alunos do Curso de Aplicação do Instituto Oswaldo Cruz, c A partir da esquerda, na primeira fila, Joaquim Vidal (2º), Bento Oswaldo Cruz (3º), Antonio Luiz Cavalcante de Barros Barreto (4º), Carlos Burle de Figueiredo (5º), Cássio Miranda (6º) e Olympio da Fonseca Filho (7º). Na segunda fila, Florêncio Gomes (3º), Mário Dutra e Silva (4º) e João Tavares (7º). Na última fila, Raymundo Paes (de jaleco escuro) e Pereira Filho (4º). Fundo Instituto Oswaldo Cruz. 95

96 Guia do Acervo Fundo INSTITUTO OSWALDO CRUZ História Arquivística O primeiro conjunto de valor permanente da Fiocruz, recolhido ao Departamento de Arquivo e Documentação (DAD), foi a documentação objeto do projeto Organização e ampliação da documentação iconográfica do Museu do Instituto Oswaldo Cruz, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em Esses documentos estavam sob a guarda do Museu do Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Quando o DAD foi criado, em 1989, a documentação textual do fundo IOC encontrava-se na Superintendência de Administração Geral. Ao longo da década de 1990 esses conjuntos documentais foram sendo recolhidos ao DAD. O diagnóstico do acervo documental do IOC foi realizado por equipe do DAD que mapeou e identificou os conjuntos que poderiam ser recolhidos. Âmbito e Conteúdo Documentos textuais: reúne documentos que abordam a origem do IOC, fornecendo informações sobre sua criação e funcionamento, e sobre as atividades de pesquisa, ensino, produção e assistência, nas áreas de ciências biomédicas e saúde pública desenvolvidas ao longo do século XX. Abrange, por exemplo, documentos relacionados à administração de pessoal e gestão institucional, em que se destacam: relatórios anuais de atividades; correspondência da direção ( ); livros e dossiês com assentamentos funcionais; documentos relativos aos concursos públicos para o provimento de cargos de assistente (1917) e chefe de laboratório (1936), bem como o funcionamento dos órgãos subordinados ao IOC e localizados em outras unidades da federação, entre os quais o Hospital Regional de Lassance (MG, ), o Instituto de Patologia Experimental do Norte (PA, ) e o Instituto Ezequiel Dias (BH, ). Inclui ainda documentos sobre o funcionamento e manutenção das instalações do IOC na Ilha dos Pinheiros, na Baía de Guanabara. Destacam-se também relatórios e ordens de serviço referentes à administração de biotérios e à manutenção da segurança do campus de Manguinhos. Sobre os serviços destacam-se laudos de análise de medicamentos; guias de controle da distribuição de penicilina e boletins de exame de ratos ( ), da Divisão de Microbiologia e Imunologia, atividade desenvolvida em parceria com o Serviço Nacional da Peste. Entre os documentos produzidos e acumulados pelos departamentos e laboratórios que desenvolvem atividades de pesquisa encontram-se relatórios e protocolos de experiências, cadernos de protocolo, cadernos de campo e de laboratório, cadernos de necropsias, artigos científicos, cartas, formulários com resultados de exames, exames diagnósticos e livros de registro, entre outros. Quanto aos serviços de assistência médica destacam-se os documentos do Hospital Evandro Chagas, como prontuários médicos de portadores de doença de Chagas. Sobre as atividades de ensino desenvolvidas no IOC os documentos refletem aspectos da administração acadêmica da Coordenação dos Cursos desenvolvidos desde a década de 1910 ( ) e do Curso Especializado de Higiene e Saúde Pública. Documentos iconográficos: reúne fotografias que retratam as atividades desenvolvidas pelo IOC ( ) desde sua criação, como a construção de seus pavilhões; aspectos gerais do campus e arredores; principais personagens, entre eles pesquisadores, técnicos, alunos e funcionários; expedições científicas e material coletado; campanhas sanitárias; visitantes ilustres; aspectos técnicos e científicos das pesquisas; produção de imunobiológicos e de fármacos; pacientes e eventos. Inclui também imagens da atuação de Oswaldo Cruz e Carlos Chagas e de diplomas, condecorações, títulos e registros de participação em sociedades científicas. O fundo contém esboço do futuro Pavilhão Mourisco feito por Oswaldo Cruz, desenhos com detalhes das edificações do IOC, do 96

97 Casa de Oswaldo Cruz Pavilhão da Exposição de Dresden, da descrição morfológica de insetos e helmintos pertencentes à documentação produzida e acumulada no âmbito das coleções científicas de entomologia e helmintologia, além de cartazes de eventos científicos, de cursos e das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. Documentos cartográficos: reúne mapas de vários estados brasileiros com representações de registros epidemiológicos, indicando áreas de incidência da febre amarela, e plantas com perspectiva geral e detalhes de fachadas e pavimentos das construções dos primeiros pavilhões e do edifício principal do conjunto histórico do IOC. Inclui também levantamentos topográficos da área; planta da residência de Oswaldo Cruz no bairro de Botafogo; plantas da fazenda Manguinhos e do campus da Fiocruz ( ). Documentos sonoros: reúne registro dos discursos da cerimônia de posse da diretoria do IOC em 28 de abril de Documentos filmográficos: reúne filmes produzidos em O primeiro, intitulado Chagas em Lassance, mostra Carlos Chagas e doentes estudados por ele em Lassance (MG), região onde, em 1909, foi descoberta a doença que leva seu nome. Provavelmente Carlos Chagas exibiu esse filme nas suas aulas e também na Academia Nacional de Medicina. O segundo filme, Serviço de Febre Amarela, apresenta imagens do Serviço de Profilaxia da Febre Amarela, da ação dos guardas sanitários no combate ao mosquito transmissor e das diversas técnicas de desinfecção das casas, da cobertura das casas com pano americano, do isolamento dos doentes, do aparelho Clayton, e do nascimento do mosquito Aedes aegypti. Os filmes foram apresentados por Oswaldo Cruz na Exposição Internacional de Higiene, realizada em 1911 em Dresden, Alemanha. Fundo INSTITUTO OSWALDO CRUZ Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Seção Direção Seção Serviço de Administração Seção Serviço Técnico-Auxiliar Seção Departamento de Ensino e Cursos Seção Hospital Evandro Chagas Seção Divisão de Fisiologia e Farmacodinâmica Seção Departamento de Medicina Tropical Seção Departamento de Zoologia Médica Seção Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Seção Departamento de Patologia Seção Departamento de Entomologia Seção Departamento de Helmintologia Seção Departamento de Ultra-Estrutura e Biologia Celular Seção Divisão de Microbiologia e Imunologia Condições de Acesso Com restrição. Prontuários médicos, dossiês funcionais, documentos com informações sobre pacientes, produzidos e acumulados no decorrer de pesquisas, e documentos institucionais classificados como sigilosos. 97

98 Guia do Acervo Fundo INSTITUTO OSWALDO CRUZ Estruturas da genitália, palpo e asa de Flebotomus brachiphallus. Desenho de Octávio Mangabeira Filho, Fundo Instituto Oswaldo Cruz. 98

99 Casa de Oswaldo Cruz Condições de Reprodução Com restrição. Idiomas Português, inglês, alemão, espanhol e francês. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Departamento de Imunologia: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Departamento de Imunologia, série Documentos Reunidos por Bernardo Galvão de Castro: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Hospital Evandro Chagas: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Hospital Evandro Chagas: catálogo de fichas dos prontuários de internação. Rio de Janeiro: Fiocruz, s. d. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Departamento de Medicina Tropical, subseção Laboratório de Hanseníase: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz: inventário dos documentos das coleções científicas. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Departamento de Patologia, subseção Laboratório de Patologia/Coleção de Febre Amarela: catálogo de fichas de histodiagnóstico de fígado de viscerotomia. Rio de Janeiro: Fiocruz, s. d. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Direção: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Departamento de Zoologia Médica, série Documentos Reunidos por Rudolf Barth: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Departamento de Ensino e Cursos: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Departamento de Ensino e Cursos: catálogo de fichas de alunos. Rio de Janeiro: Fiocruz, s. d. Fundo INSTITUTO OSWALDO CRUZ 99

100 Guia do Acervo Fundo INSTITUTO OSWALDO CRUZ FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Docu-mentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Serviço Técnico-Auxiliar, série Distribuição de Produtos Biológicos: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Serviço de Administração, série Administração Geral: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, subseção Laboratório de Sistemática Bioquímica, série Documentos Reunidos por Hooman Momen: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, subseção Laboratório de Biologia Molecular e Diagnóstico de Doenças Infecciosas: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Instituto Oswaldo Cruz, seção Divisão de Fisiologia e Farmacodinâmica, série Documentos Reunidos por Miguel Osório de Almeida: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória das coleções científicas do Instituto Oswaldo Cruz da Fundação Oswaldo Cruz, depoimentos orais Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória de Manguinhos, depoimentos orais Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Patrimônio Histórico, subseção Núcleo de Estudos de Urbanismo e Arquitetura em Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Processo de ocupação e formação do campus de Manguinhos, depoimentos orais Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Gênero e ciência: carreira e profissionalização no IOC, Museu Nacional e Instituto de Biofísica ( ), depoimentos orais Fundos pessoais de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz Data da Descrição

101 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC LT Biografia Nasceu em 2 de julho de 1890, em Angra dos Reis (RJ), filho de João de Mattos Travassos e de Laura Pereira Travassos. Formou-se em 1913 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, apresentando a tese Sobre as espécies brasileiras Heterakine. Participou de diversas expedições científicas, a primeira das quais em 1912 à cidade de Botucatu (SP), ao lado do professor Paulo Parreiras Horta, com o objetivo de estudar as epizootias do gado. Em 1915 acompanhou as primeiras demonstrações da Fundação Rockefeller sobre a profilaxia da ancilostomíase em Minas Gerais, e dois anos depois tomou parte da Comissão Científico-Militar enviada à Ilha de Trindade, no litoral fluminense. Três anos antes de sua formatura foi nomeado auxiliar acadêmico do Serviço de Profilaxia da Febre Amarela no Rio de Janeiro. Em 1918 mereceu elogios de Carlos Chagas por sua cooperação nos trabalhos de assistência hospitalar e socorros domiciliares durante a epidemia de gripe espanhola que grassou na capital federal. Em 1923 foi nomeado médico auxiliar do Serviço de Saneamento e Profilaxia Rural do Rio de Janeiro. Entre 1922 e 1950 realizou expedições ao Pantanal do Mato Grosso, dirigindo comissões do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) em trabalhos de campo sobre parasitologia. Em 1929, a convite do Instituto de Medicina Tropical de Hamburgo, ingressou em projeto de intercâmbio intelectual com cientistas brasileiros. Suas atividades docentes tiveram início no ano de 1913, quando passou a lecionar no Curso de Aplicação do IOC. Em 1915 tornou-se livre-docente da cátedra de história natural e parasitologia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. De 1926 a 1928 ministrou a cadeira de parasitologia da Faculdade de Medicina de São Paulo, de cujo corpo docente tornara-se conhecido por seus trabalhos científicos e pela participação em congressos médicos e de higiene. Em março de 1930 prestou concurso para as áreas de parasitologia e zoologia médica da Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, e foi nomeado em seguida. Foi também professor de zoologia da Escola de Ciências da Universidade do Distrito Federal, entre 1935 e Nesse último ano, por força da lei que impedia a acumulação de empregos públicos, renunciou à carreira no magistério e passou a se dedicar exclusivamente ao IOC, onde exerceu as funções de chefe da Divisão de Zoologia Médica e de professor de helmintologia nos cursos oferecidos pela instituição. Por sua trajetória profissional recebeu os prêmios Desportes, da Academia de Medicina de Paris, em 1944, e Alfredo Jurzykowsky, da Academia Nacional de Medicina, e a Ordem do Mérito Médico, na classe comendador, concedida pelo Ministério da Saúde, em Fundou a Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro e foi presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Morreu em 20 de março de 1970, no Rio de Janeiro. Fundo LAURO TRAVASSOS Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,56 m Documentos iconográficos: 90 itens (85 fotografias e 5 desenhos) 101

102 Guia do Acervo Fundo LAURO TRAVASSOS Produtor Travassos, Lauro Pereira, Procedência Doação de Odete Travassos, filha do titular, em Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, ofícios, artigos científicos, certidões, diplomas, nomeações, resoluções, portarias, fotografias e recortes de jornais, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como professor e pesquisador nas áreas de zoologia médica, parasitologia e helmintologia. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Trajetória Profissional Série Documentos Pessoais Série Iconografia Série Correspondência Série Produção Intelectual Série Recortes de Jornais Série Documentação Complementar Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português e francês. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Lauro Travassos: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Instituto Oswaldo Cruz Data da Descrição

103 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC LD Biografia Nasceu em 18 de março de 1914, em Belém (PA), filho de Leonard Eustace Deane e Helvécia de Mello Deane. Em 1935 formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, onde ingressou como professor de microbiologia em Dessa data até 1939, e de 1942 a 1949, foi parasitologista do Instituto de Patologia Experimental do Norte. No primeiro período, fez parte da equipe de Evandro Chagas que realizava estudos pioneiros sobre leishmaniose visceral e outras endemias rurais. De 1939 a 1942 atuou no Serviço de Malária do Nordeste, onde participou da campanha de combate ao mosquito Anopheles gambiae. Desse período até 1949 atuou como parasitologista do Laboratório Central do Serviço Especial de Saúde Pública, em Belém. Entre 1944 e 1945 realizou nos Estados Unidos o mestrado em saúde pública na Escola de Higiene e Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins e os cursos de entomologia geral e parasitologia humana na Universidade de Michigan. Retornando ao Brasil, ocupou o cargo de chefe do Laboratório de Entomologia do Instituto de Malariologia, no Rio de Janeiro, até Em março desse ano, a convite de Samuel Pessoa, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde atuou como professor de parasitologia até 1970 e defendeu sua tese de livredocência Leishmaniose visceral no Brasil: estudos sobre reservatórios e transmissores realizados no estado do Ceará ( ). Em 1966 esteve também na Universidade de Carabobo, em Valência, Venezuela, como professor visitante de parasitologia. A partir da década de 1960 trabalhou em instituições médicas e de pesquisa científica internacionais, como a Academia Nacional de Ciências e o Conselho Nacional de Pesquisas, ambos dos Estados Unidos, a Organização Pan-Americana da Saúde e a Organização Mundial da Saúde. Nessa instituição, além de ter participado de uma viagem de estudos ao redor do mundo relacionada com a malária simiana (1964), foi perito em doenças parasitárias ( e 1985), membro do Grupo Científico sobre a Parasitologia da Malária (1968) e do Comitê de Conselheiros em Pesquisa Médica ( ) e consultor temporário em doenças tropicais ( ). A partir de 1970 foi professor titular de parasitologia da Faculdade de Medicina do Norte do Paraná, cientista visitante do Colégio Imperial, em Ascot, Inglaterra, além de professor titular de parasitologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais, em No ano de 1968, Luísa, filha única de seu casamento com a pesquisadora Maria José von Paumgartten Deane, deixou o Brasil como tantos outros cuja atuação política não era tolerada pelos governantes da época. O fato levou o casal Deane a buscar no exterior uma colocação que lhes permitisse acompanhar a filha. O exílio voluntário levou-os de volta à Universidade de Carabobo ( ), após um breve período no Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa (1975). Em 1980, após a Anistia, voltou ao Brasil, e convidado por José Rodrigues Coura, vice-presidente de Pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz, ingressou na instituição como pesquisador titular e chefe do Departamento de Entomologia do Instituto Oswaldo Cruz. Em 1990 aposentou-se compulsoriamente, mas permaneceu desenvolvendo suas atividades como chefe do Laboratório de Transmissores de Hematozoários. Morreu em 30 de janeiro de 1993, no Rio de Janeiro. Fundo LEÔNIDAS DEANE Data de Produção

104 Guia do Acervo Fundo LEÔNIDAS DEANE Dimensão e Suporte Documentos textuais: 1,82 m Documentos iconográficos: 600 itens (338 fotografias, 128 negativos de vidro, 102 desenhos, 1 cartaz, 1 imagem impressa e 30 transparências ) Documentos filmográficos: 1 item (vídeo/1 título) Produtor Deane, Leônidas de Mello, História Arquivística Os documentos estavam depositados no Laboratório de Transmissores de Hematozoários do Departamento de Entomologia do Instituto Oswaldo Cruz. Procedência Doação de Ricardo Lourenço de Oliveira, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz, em Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, cartões, telegramas, certificados, poemas, discursos, conferências, currículos, históricos, relatórios de atividades, pareceres, resumos, textos e artigos científicos, livros de protocolo, desenhos científicos, fotografias, transparências, planos e projetos de pesquisa, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como professor e pesquisador das áreas de parasitologia e entomologia médica. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Documentos Pessoais Série Trajetória Profissional Série Produção Intelectual Série Correspondência Série Documentos Audiovisuais Série Documentos Impressos Série Documentos Complementares Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês, francês, espanhol e italiano. 104

105 Casa de Oswaldo Cruz Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Leônidas Deane: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, Existência e Localização de Originais Coleção Família Deane Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Diretoria, série Eventos de outras Unidades e Instituições, subsérie Encontros, Seminários, Conferências e Palestras, História e evolução do conhecimento sobre a malária, registro sonoro de palestra Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória de Manguinhos, depoimentos orais Fundo Instituto Oswaldo Cruz Fundo Evandro Chagas Fundo LEÔNIDAS DEANE Data da Descrição

106 Guia do Acervo Fundo LUIZ DE MORAES Código de Referência BR RJCOC LM Biografia Nasceu em 28 de janeiro de 1868, em Faro, Algarve, Portugal, filho de Luiz de Moraes e Eugênia Amélia da Fonseca Moraes. Engenheiro-arquiteto, em 1900 imigrou para o Brasil a convite do padre Ricardo, vigário-geral da Igreja da Penha, e fixou-se no Rio de Janeiro, onde iniciou atividades de restauração das fachadas dessa igreja, concluídas em Nesse ano, durante trajeto que fazia de trem diariamente até o local das obras, conheceu Oswaldo Cruz, com quem travou sólida amizade. Chefe da Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP), Oswaldo Cruz o convidou para projetar e coordenar os trabalhos de construção do complexo arquitetônico do instituto que mais tarde levaria seu nome, com destaque para o Pavilhão Mourisco, castelo de estilo eclético. O primeiro projeto de sua autoria construído no campus de Manguinhos foi um biotério para pequenos animais, espécie de gaiola de alvenaria, que serviu de modelo para construções posteriores de finalidade semelhante. De 1903 a 1907 trabalhou para a ordem dos padres beneditinos, executando obras de recuperação de mosteiros da cidade do Rio de Janeiro. Depois da morte do cientista, em 1917, ainda realizou outros trabalhos para o Instituto Oswaldo Cruz, tendo coordenado a ampliação do seu conjunto arquitetônico, assinando os projetos do Pavilhão Quinino ou Figueiredo Vasconcellos, em 1919, e do Pavilhão Vacínico, em 1922, destinado às atividades de profilaxia da varíola. Com a experiência acumulada até então adquiriu expertise em construções civis e executou diversos projetos de arquitetura hospitalar e sanitária, bem como de laboratórios para pesquisas experimentais. Em 1914 concluiu a edificação de dois projetos sob sua condução: a nova sede da DGSP, no centro da cidade, e o prédio da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, na Praia Vermelha, demolido em Na década de 1940 esteve à frente de projetos de construção de hospitais da rede pública, durante a gestão de Pedro Ernesto na prefeitura do Rio de Janeiro. Projetou e construiu também residências, como o palacete da família Oswaldo Cruz, em Botafogo (já demolido), o palacete Seabra, no Flamengo (ainda preservado), e o Rio Hotel, na praça Tiradentes, além do Grande Hotel e da sua residência, ambas construções localizadas em Petrópolis. Morreu em 15 de julho de Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 37 itens Documentos iconográficos: 65 itens (60 fotografias, 4 imagens impressas e 1 cartão-postal) Produtor Moraes Júnior, Luiz de, Procedência Doação de Gelmino Fazzioni em

107 Casa de Oswaldo Cruz Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, currículo, desenho, recortes de jornais e fotografias, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como arquiteto, engenheiro e construtor dedicado a projetos de arquitetura hospitalar, sanitária e laboratorial no Rio de Janeiro. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Identificado. Fundo LUIZ DE MORAES Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês e francês. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Luiz de Moraes: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Patrimônio Histórico, subseção Núcleo de Estudos de Urbanismo e Arquitetura em Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Formação e ocupação do campus de Manguinhos, depoimentos orais Fundo Instituto Oswaldo Cruz Fundo Oswaldo Cruz Data da Descrição 2000 e 2009 Retrato de Oswaldo Cruz,1906. Fundo Luiz de Moraes. 107

108 Guia do Acervo Fundo MARTINUS PAWEL Código de Referência BR RJCOC MP Biografia Nasceu em 10 de novembro de 1911, em Roma, filho de Leo Pawel e Luiza Comercio Pawel. Formou-se em 1935 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com a dissertação Sobre o cálculo matemático de propagação das moléstias infecto-contagiosas crônicas. Em 1937 fez curso de pós-graduação em Berlim, no qual desenvolveu estudos sobre doenças da nutrição e também sobre administração de serviços de saúde, especialmente no que se refere à área de seguro social. Retornou ao Brasil em 1938 e fixou-se como especialista em patologia clínica e em doenças da nutrição, tendo sido assistente de Walter Haberferld até Foi aprovado em concurso para o Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários (IAPC), em 1945, como patologista clínico, dando início à carreira na previdência social brasileira. Foi professor da Faculdade de Higiene da USP. Além disso, ocupou o posto de redator-geral da revista técnica Hospital de Hoje, entre 1958 e Em 1960 foi convidado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para assumir o cargo de conselheiro de Planejamento e Avaliação de Serviços de Saúde junto aos países subdesenvolvidos, onde organizou a coleta de dados estatísticos para avaliação do desempenho dos serviços médicos de Gana. Em 1963 foi promovido a conselheiro regional para a África e transferido para o Congo. Dentre as atividades realizadas nessa função, visitou países do continente, orientando as políticas de saúde pública, representou a direção regional da OMS em conclaves interafricanos para questões de saúde e participou da Comissão Central para Classificação de Doenças. Voltou ao Brasil em 1964 e reassumiu suas funções no IAPC. Nessa ocasião, organizou e dirigiu o Serviço de Saúde Comunitária do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, de São Paulo. No ano seguinte passou a lecionar na Faculdade de Saúde Pública da USP como professor convidado, e aí permaneceu até Nesse mesmo ano participou tanto dos estudos preliminares para a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), quanto na sua implantação em São Paulo, como assessortécnico do superintendente da regional paulista. Foi também, no INPS, diretor de Recursos Contratados e assessor-técnico de gabinete da Coordenação de Assistência Médica, entre e De 1976 a 1981 presidiu a Comissão Regional de Medicina Comunitária do INPS, mais tarde Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social. Em 1972 aceitou convite para lecionar na Escola Superior de Saúde Pública de Toronto, Canadá, e em 1975 o mesmo fato se repetiu, desta vez em Gotemburgo, Suécia, na Escola Superior de Saúde Pública da Escandinávia. Dedicou-se ainda aos problemas relativos à assistência médica para os doentes de câncer, quando foi presidente da Comissão Regional de Oncologia da Subsecretaria de Assistência Médica do INPS, em São Paulo, entre 1976 e Morreu em 10 de janeiro de Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 1,26 m Documentos iconográficos: 29 itens (10 fotografias, 2 negativos de vidro, 2 imagens impressas e 15 imagens em 3 tiras de cópias contato) 108

109 Casa de Oswaldo Cruz Produtor Pawel, Martinus, Procedência Doação em duas remessas, a primeira em 1988, do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social, e a segunda de Luiza Pawel. Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, currículos, certificados, atestados, relatórios, comunicações, fotografias, folhetos, textos e artigos científicos e recortes de jornais, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como professor, pesquisador e gestor nas áreas de medicina social e previdência e assistência social. Fundo MARTINUS PAWEL Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Identificado. Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês e alemão. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Martinus Pawel: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória da Assistência Médica da Previdência Social no Brasil, depoimentos orais Data da Descrição

110 Guia do Acervo Fundo OSWALDO CRUZ Código de Referência BR RJCOC OC Biografia Nasceu em 5 de agosto de 1872, em São Luís do Paraitinga (SP), filho de Bento Gonçalves Cruz e Amália Bulhões Cruz. Em 1887 ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Durante o curso foi nomeado ajudante de preparador junto ao Laboratório de Higiene da faculdade. Formouse em 1892, apresentando a tese de doutoramento A vehiculação microbiana pelas águas. No ano seguinte instalou em sua residência um pequeno laboratório de microbiologia. Nesse período, assumiu tanto a clínica que pertencera a seu pai como o ambulatório em que ele cuidava dos funcionários da Fábrica de Tecidos Corcovado. Em 1894, a convite de Egydio Salles Guerra, trabalhou na Policlínica Geral do Rio de Janeiro como responsável pela montagem e chefia do laboratório de análises clínicas que apoiava o Serviço de Moléstias Internas. No mesmo ano, auxiliou o Instituto Sanitário Federal, chefiado por Francisco Fajardo, a diagnosticar o cólera como a epidemia reinante no vale do Paraíba. Em 1897 foi para Paris, onde estudou microbiologia, soroterapia e imunologia no Instituto Pasteur e medicina legal no Instituto de Toxicologia. Retornou em 1899, reassumiu seu cargo na Policlínica e foi convidado para fazer parte da comissão chefiada por Eduardo Chapot-Prévost a fim de verificar a mortandade de ratos responsável pelo surto de peste bubônica em Santos. De volta ao Rio de Janeiro, foi convidado a ocupar a direção técnica do Instituto Soroterápico Federal que estava sendo construído na Fazenda Manguinhos, comandado pelo barão de Pedro Affonso, proprietário do Instituto Vacínico Municipal, e cujo funcionamento se iniciou em Em 1902, após divergências internas que provocaram a exoneração do barão, passou a dirigir sozinho a instituição. No ano seguinte, assumiu o comando da Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP) com o desafio de empreender uma campanha sanitária para combater as principais doenças que grassavam na capital federal: febre amarela, peste bubônica e varíola. Os métodos utilizados em relação às epidemias, por muitos considerados autoritários, abarcaram desde o isolamento dos doentes, a notificação compulsória dos casos positivos, a captura dos vetores mosquitos e ratos, até a desinfecção das moradias situadas em zonas de focos. Em 1904, após a aprovação da lei da vacinação antivariólica obrigatória, ocorreu uma revolta popular, seguida da tentativa de golpe por parte dos militares episódio da Revolta da Vacina. Durou uma semana e foi sufocada com saldo de mortos, feridos e presos, o que levou à revogação da obrigatoriedade. Entre 1905 e 1906 realizou, pela DGSP, uma expedição a trinta portos marítimos e fluviais de Norte a Sul do país, com o objetivo de estabelecer um código sanitário de acordo com os preceitos internacionais. Em 1907 recebeu a medalha de ouro em nome da seção brasileira presente no XIV Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim. Terminado o evento, foi a Paris, com o objetivo de estreitar laços científicos com o Instituto Pasteur, e em seguida a Nova York, onde conheceu o Instituto de Pesquisas Médicas fundado por John D. Rockefeller. Nesse período, cumprindo missão delegada pelo governo brasileiro, reuniu-se com o presidente Theodore Roosevelt para lhe garantir que a esquadra norte-americana poderia desembarcar na capital federal sem temer a febre amarela. Encontrava-se ainda no exterior quando, em dezembro de 1907 o presidente Afonso Pena, através do decreto n , transformou o Instituto Soroterápico em Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos. Em sua volta ao país, no início de 1908, foi recepcionado como herói nacional, e não mais criticado por sua conduta à frente das campanhas sanitárias. A falta de empenho das autoridades em regulamentar a vacinação antivariólica e em 110

111 Casa de Oswaldo Cruz tornar permanentes os serviços da DGSP, trouxeram-lhe grande desgaste. Em 1909, por força da lei que proibia a acumulação de cargos, solicitou sua exoneração e optou pela direção do instituto que passou a levar seu nome. Em Manguinhos realizou o levantamento das condições sanitárias do interior do país por meio de expedições científicas promovidas pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC), tais como, em 1910, os combates à malária durante a construção da Ferrovia Madeira-Mamoré, para onde viajou em companhia de Belisário Penna, e à febre amarela, a convite do governo do Pará. Em 1913 ingressou na Academia Brasileira de Letras na vaga do poeta Raymundo Corrêa, e um ano depois foi agraciado com o título de oficial da Ordem Nacional da Legião de Honra da França. Após deixar o comando do IOC no início de 1916, em consequência do agravamento de sua doença renal, foi residir em Petrópolis, onde ocupou o cargo de prefeito por nomeação de Nilo Peçanha, presidente do estado do Rio de Janeiro. Morreu em 11 de fevereiro de 1917, em Petrópolis. Fundo OSWALDO CRUZ Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 2,8 m Documentos iconográficos: 1 item (fotografia) Produtor Cruz, Oswaldo Gonçalves, História Arquivística O fundo foi constituído, em primeiro lugar, por documentos que permaneceram no Instituto Oswaldo Cruz após a morte do titular, organizados pelo arquivista Albino Antonio Taveira durante a década de No início da década de 1970, como parte das comemorações do centenário de seu nascimento, o museólogo Luiz Fernando Fernandes Ribeiro, sob a orientação da chefe da Biblioteca de Manguinhos, Lucília Meyer Friedmann, elaborou uma lista de tombamento dos documentos, que foram novamente abertos à consulta. Alguns ficaram expostos, a partir de 1972, na Sala de Oswaldo Cruz, situada no Pavilhão Mourisco. Posteriormente foram levados para o prédio da Cavalariça, onde se instalou em 1986 o Museu de Oswaldo Cruz, responsável pela preservação da memória institucional. Em 1990 os documentos passaram à custódia do Departamento de Arquivo e Documentação. Além disso, o fundo recebeu doações de documentos que se encontravam sob a guarda de Roberto Marinho de Azevedo Neto e de Stella Oswaldo Cruz Penido, descendentes do cientista. Procedência Transferência do Museu de Oswaldo Cruz e doação de Roberto Marinho de Azevedo Neto. Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, cartões, bilhetes, ofícios, telegramas, certidões, nomeações, conferências, discursos, relatórios, decretos, prospectos, catálogos, cadernos de aulas, resumos, textos e artigos científicos, 111

112 Guia do Acervo Fundo OSWALDO CRUZ Prospecto sobre o emprego do soro antipestoso, s. d. Fundo Oswaldo Cruz. 112

113 Casa de Oswaldo Cruz orçamentos, projetos, recibos, desenhos e recortes de jornais, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como pesquisador e diretor do Instituto Oswaldo Cruz, diretor da Diretoria Geral de Saúde Pública e prefeito de Petrópolis, bem como representante do Brasil em eventos no exterior. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Documentos Pessoais Série Correspondência Série Instituto Oswaldo Cruz Série Diretoria Geral de Saúde Pública Série Produção Intelectual Série Prefeitura de Petrópolis Série Memórias do Instituto Oswaldo Cruz Série Recortes de Jornais Série Documentos Complementares Fundo OSWALDO CRUZ Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês, francês, espanhol, alemão e italiano. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Oswaldo Cruz: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, Existência e Localização de Originais Fundo Instituto Oswaldo Cruz Arquivo Oswaldo Cruz Arquivo da Academia Brasileira de Letras Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, A Revolta da Vacina, documentário Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, O Brasil no microscópio, documentário Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, Oswaldo Cruz na Amazônia, documentário Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Direção, série Projetos de Pesquisa, Oswaldo Cruz, o médico do Brasil, documentário Fundo Instituto Oswaldo Cruz 113

114 Guia do Acervo Fundo OSWALDO CRUZ Fundo Carlos Chagas Fundo Belisário Penna Fundo Clementino Fraga Fundo Luiz de Moraes Arquivo Adolpho Lutz Seção de Memória e Arquivo do Museu Nacional Coleção Bibliográfica Oswaldo Cruz Coleção de Objetos de Oswaldo Cruz Data da Descrição

115 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC PB Biografia Nasceu em 15 de junho de 1923, no Rio de Janeiro, filho de Marcello Barragat e Olga Correa Barragat. Iniciou sua trajetória profissional em 1947, ao graduar-se em Química pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. Nesse ano ingressou como estagiário na Seção de Análises Químicas do Instituto de Química Agrícola (IQA) do Ministério da Agricultura, atual Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Por solicitação da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal, em convênio com o IQA, foi contratado com Hilda Almeida Aguiar para o trabalho de análises de terras. Com o fim do convênio, ambos foram requisitados pelo Instituto de Malariologia, com sede na Cidade das Meninas, em Duque de Caxias (RJ), subordinado ao Serviço Nacional de Malária, cuja missão era realizar estudos sobre a doença, além de incorporar investigações sobre outras endemias, como a doença de Chagas e a esquistossomose. Nessa instituição chefiou a Seção Técnica, onde eram preparados e testados os inseticidas diclorodifeniltricloroetano (DDT) e hexaclorociclohexano (BHC), largamente utilizados no combate aos transmissores dessas endemias. Em 1956, com a criação do Departamento Nacional de Endemias Rurais, as atividades de produção de inseticidas ficaram sob a responsabilidade do Serviço de Produtos Profiláticos (SPP), que, no ano seguinte, passou também a produzir medicamentos. Nesse período ocupou o cargo de chefe da Seção Industrial. Em 1962 conseguiu transferir o SPP para um terreno localizado no campus de Manguinhos. Em 1966 foram inauguradas as novas instalações do SPP, destinado à produção de derivados do DDT. Esteve à frente do Instituto de Produção de Medicamentos, órgão da Fundação Oswaldo Cruz originado pela fusão do SPP com o Departamento de Soros e Vacinas do Instituto Oswaldo Cruz, atualmente denominado Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos). Foi membro da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina e dos conselhos diretor e consultivo da Central de Medicamentos. Aposentou-se em Fundo PAULO BARRAGAT Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 10,5 m Documentos iconográficos: 68 itens (22 fotografias, 23 fotogramas em 12 tiras de negativos e 23 imagens em 3 folhas de cópias contato) Produtor Barragat, Paulo, História Arquivística Os documentos foram produzidos pelo titular desde 1962, quando chefiava o SPP, até sua aposentadoria, quando ficaram sob a guarda de André Gemal, em Farmanguinhos. Com a saída desse da instituição, o conjunto ficou armazenado no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), sob a responsabilidade de Yrlene V. Cherques. Em 2000 foi transferido para a 115

116 Guia do Acervo Fundo PAULO BARRAGAT Casa de Oswaldo Cruz. Parte desses documentos, a maioria sobre inseticidas, ainda encontra-se em Farmanguinhos, sob os cuidados de Elizabeth Gomes Sanches. Um conjunto de fotografias foi incorporado em Procedência Transferência do INCQS em 2000 e doação do titular em Âmbito e Conteúdo Reúne projetos, relatórios, boletins, listas, atas, legislação, periódicos, textos e fotografias, entre outros documentos referentes à trajetória profissional do titular nas áreas de produção e desenvolvimento de inseticidas e medicamentos. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Identificado. Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português e inglês. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Paulo Barragat: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Plantas medicinais: história e memória da pesquisa e da política científica no Brasil, depoimentos orais Fundo Presidência Fundo Instituto Nacional de Endemias Rurais Fundo Conselho de Desenvolvimento Industrial ( ) Arquivo Nacional Data da Descrição 2000 e

117 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC PG Biografia Nasceu em 14 de julho de 1913, no Rio de Janeiro, filho de Gil de Góes e Ângela Alípio de Góes. Em 1931 ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro, e concluiu o curso em Durante a graduação trabalhou como auxiliar-técnico de microbiologia e depois como assistente de biologia na mesma faculdade, instituição à qual dedicou a maior parte de sua carreira acadêmica. A partir de 1937 teve início sua atuação como professor de biologia geral, higiene e história natural. Lecionou na Universidade do Brasil, como auxiliar de história natural do Curso Complementar de Medicina em 1937, no curso de patologia geral da Faculdade Nacional de Medicina em 1938 e no curso de microbiologia da Escola de Enfermagem Anna Nery em Foi também chefe do Laboratório de Patologia Geral da Faculdade Nacional de Medicina, em 1938, do Laboratório de Clínica Propedêutica Médica da Faculdade de Ciências Médicas, e, no ano seguinte, do laboratório do Hospício Nossa Senhora da Saúde (Hospital da Gamboa). Em 1944 doutorou-se em medicina e obteve o título de livre-docente de microbiologia pela Universidade do Brasil, da qual tornou-se professor catedrático em Passou a professor catedrático interino da Faculdade Nacional de Farmácia e chefe do Departamento de Biologia e Higiene da mesma faculdade, em Nesse ano lecionou na cadeira de alergia e imunidade da Escola Nacional de Tisiologia. Criou, em 1951, o Curso de Especialização em Microbiologia, com duração de um ano, em período integral, que se tornou uma referência nacional. Em 1955, antecipando-se à reforma universitária, reuniu as cátedras de microbiologia das faculdades de Farmácia e de Medicina, fundando o Instituto de Microbiologia, que recebeu seu nome em 1995, entidade pioneira na história da microbiologia no Brasil. Entre 1967 e 1968 exerceu o cargo de adido científico junto à Embaixada do Brasil em Washington. Nesse período requereu e obteve sua aposentadoria como professor catedrático da Faculdade de Odontologia e Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ao retornar ao Brasil, ocupou de 1969 a 1971 a Sub- Reitoria de Pesquisa e Graduação dessa universidade, na qual desenvolveu trabalho sobre o êxodo de cientistas brasileiros para o exterior, intitulado Brain Drain. Entre os diversos títulos e homenagens recebidos, destaca-se a comenda da Ordem do Rio Branco, concedida em Morreu em 13 de novembro de 1982, no Rio de Janeiro. Fundo PAULO DE GÓES Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,84 m Documentos iconográficos: 1 item (1 fotografia) Produtor Góes, Paulo de,

118 Guia do Acervo Fundo PAULO DE GÓES Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, ofícios, telegramas, currículos, declarações, certidões, certificados, diplomas, roteiros de aulas, programas de disciplinas, transparências, portarias e recortes de jornais, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como professor e pesquisador nas áreas de microbiologia e patologia. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Identificado. Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês, francês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Paulo de Góes: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Carlos Chagas Filho Coleção Bibliográfica Paulo de Góes Data da Descrição 1998 e

119 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC PS Biografia Nasceu em 7 de agosto de 1892, em Campos dos Goytacazes (RJ), filho de Joaquim Francisco Pereira Vasconcellos Serpa e Agripina Paraíso Serpa. Ingressou em 1913 na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde se graduou em 1919, com a tese de doutoramento A educação física e moral na puberdade masculina. Ingressou como telegrafista da Repartição Geral dos Telégrafos em 1913, onde permaneceu até Em 1917 foi nomeado estudante assistente do Serviço de Clínica Médica pelo Instituto de Proteção e Assistência à Infância. Ainda em 1919 foi nomeado médico auxiliar do Serviço de Profilaxia Rural do Distrito Federal, em que passou no ano seguinte a subinspetor sanitário e chefiou os postos da Ilha do Governador e de Pilares. Com a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP) foi promovido, por Carlos Chagas, em 1921, a inspetor sanitário rural. Dois anos depois, ocupou o cargo de chefe de serviço da Diretoria de Saneamento e Profilaxia Rural, nesse mesmo Departamento. Após a Revolução de 1930, assumiu a Secretaria Geral do DNSP e, no ano seguinte, o cargo de chefe de gabinete do ministro interino da Educação e Saúde Pública, Belisário Penna, sem, no entanto, deixar as funções que exercia. Em 1938, durante o Estado Novo, assumiu o cargo de secretário do Conselho Nacional de Serviço Social e do Conselho Nacional de Cultura, por designação do ministro de Educação e Saúde Gustavo Capanema. Como escritor produziu tanto obras literárias romances, poemas e ensaios, tendo recebido o prêmio Menção Honrosa de Romance em 1930 da Academia Brasileira de Letras quanto biografias e artigos, com destaque para as biografias de Oswaldo Cruz e uma inacabada e inédita de Belisário Penna. Morreu em 28 de janeiro de 1967, no Rio de Janeiro. Fundo PHÓCION SERPA Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,28 m Documentos iconográficos: 56 itens (fotografias) Documentos tridimensionais: 3 itens (babador, trança de cabelo e chapa de impressão de cartão de visitas do titular) Produtor Serpa, Phócion, Procedência Doação de Isabella Cavalcanti Arce, neta do titular, em Âmbito e Conteúdo Reúne, cartas, biografias, certidões, nomeações, diplomas, diários, recortes de jornais, poemas, artigos e fotografias, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular. 119

120 Guia do Acervo Fundo PHÓCION SERPA Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Documentos Pessoais Série Correspondência Série Produção Intelectual Série Impressos Série Fotografias Série Recortes de Jornais Série Documentação Complementar Série Documentação Museológica Condições de Acesso Condições de Reprodução Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Phócion Serpa: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Belisário Penna Fundo Carlos Chagas Data da Descrição 2000 e

121 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC PA Biografia Nasceu em 6 de março de 1890, no Rio de Janeiro, filho de Antonio José de Mattos e Cândida Carneiro Soares de Campos. Em 1908 prestou concurso para a Escola Politécnica, porém só em 1911 iniciou o curso, concluído em Em 31 de março de 1919 colou grau como engenheiro geógrafo e consolidou sua carreira como arquiteto e construtor. Na época era comum o desempenho de múltiplas atividades por parte dos engenheiros, os quais atuavam tanto em projetos de arquitetura quanto em especialidades de engenharia. No início de sua trajetória profissional foi amparado pelo industrial Guilherme Guinle. Por intermédio da família Guinle, foi escolhido para elaborar projetos de três hospitais na cidade do Rio de Janeiro: o Gaffrée e Guinle, o Instituto do Câncer e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. A partir disso consolidou seu nome como arquiteto de hospitais, tendo sido responsável pelo traçado de outros, como o Espanhol, o Regional de Niterói, e o do Sanatório Santa Clara, em Campos do Jordão (SP). Foi laureado com o primeiro lugar pelos projetos do Hospital Regional de Niterói, em 1928, e do Hospital do Funcionário Público, em Para além dos projetos hospitalares, dedicou-se à construção civil de edifícios multifamiliares e comerciais, escolas e clubes de esporte, como também projetou um trecho fluminense da estrada Rio-São Paulo. Em 1930 fez parte da primeira diretoria da Associação Brasileira do Concreto e, no final da vida, esteve ligado ao escritório de arquitetura e construção civil de Sérgio Dourado. Sua paixão pelo automobilismo o transformou em liderança nessa área, tendo assumido a presidência do Automóvel Clube do Brasil e do Club dos Bandeirantes e o comando de eventos, como o Salão do Automóvel. Morreu em 1952, no Rio de Janeiro. Fundo PORTO D AVE Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos iconográficos: 145 itens (35 fotografias, 98 negativos de vidro e 12 negativos flexíveis) Produtor Porto d Ave, Adelstano Soares de Mattos, Procedência Doação de Fernando Eduardo Lavrador da Silva em Âmbito e Conteúdo Reúne fotografias de plantas-baixas, maquetes e perspectivas de obras de construção e de fundação das diversas etapas de desenvolvimento dos principais projetos de arquitetura hospitalar realizados pelo titular, tais como Hospital Gaffré e Guinle, Hospital do Câncer, Hospital das Clínicas, Hospital Espanhol e Hospital Regional de Niterói. 121

122 Guia do Acervo Fundo PORTO D AVE Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Projetos Série Club dos Bandeirantes Série Vida Pessoal Série Diversos Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português e inglês. Instrumentos de Pesquisa Fundo Porto d Ave: catálogo. In: SANGLARD, Gisele; COSTA, Renato da Gama-Rosa. Porto d Ave: projetos para a saúde ( ). Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, Unidade de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Diretoria, seção Eventos de Outras Unidades e Instituições, registro sonoro da palestra A arquitetura hospitalar no século XIX, proferida por Luiz Antônio Teixeira, Roberto Machado e Sérgio Arouca Data da Descrição

123 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC 01 História Administrativa O primeiro estatuto da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), aprovado pelo decreto n , de 13 de agosto de 1970, definiu uma estrutura organizacional que comportava estas instâncias de gestão, administração e assessoramento superior: Conselho de Administração; Presidência; Conselho Técnico-Consultivo e Consultoria Jurídica. Definiu, ainda, a Junta de Controle como órgão de fiscalização financeira. Presidido pelo ministro da Saúde e composto por membros por ele designados, o Conselho de Administração tinha por atribuição fixar as normas necessárias à gestão administrativa e financeira da instituição. O mesmo instrumento estabelecia que a Fiocruz seria presidida pelo diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Ao presidente cabiam atribuições executivas no que concerne à direção, coordenação e orientação das atividades da instituição. A ele competia, ainda, presidir o Conselho Técnico-Consultivo que, composto pelos diretores do Instituto Castelo Branco, do Instituto de Produção de Medicamentos, por chefes de alguns departamentos e pelo coordenador dos institutos autônomos, tinha por atribuição opinar acerca de questões técnico-científicas. O primeiro regimento, também de 1970, constituiu a Administração Geral da instituição e conferiu ao núcleo da Presidência uma estrutura que comportava um gabinete, uma assessoria e o Serviço de Relações Públicas. Em 1976, essa estrutura de gestão e administração superior sofreu a primeira modificação. Um novo estatuto suprimiu o Conselho de Administração, desvinculou o exercício da presidência da direção do IOC e transformou o Conselho Técnico-Consultivo em Conselho Técnico-Científico, que, de órgão de representação interna, passou a ser composto por conselheiros nomeados pelo ministro. O mesmo instrumento também previu, pela primeira vez, a existência de vice-presidências, transformou a Junta de Controle em Unidade de Controle Interno e criou a Assessoria de Segurança e Informações. Ao final desse ano estavam também constituídas a Superintendência de Administração Geral, a Assessoria Geral de Planejamento, a Assessoria de Relações Públicas e a Prefeitura do campus. Em dezembro de 1979, foram pela primeira vez definidos os campos de atuação das vice-presidências, contemplando as áreas de pesquisa, de recursos humanos e de desenvolvimento tecnológico. Competia aos vice-presidentes a direção das unidades centrais de suas áreas, respectivamente o IOC, a Escola Nacional de Saúde Pública e o Laboratório Central de Drogas, Medicamentos e Alimentos, que em junho de 1981 passou a denominar-se Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Entre o final da década de 1980 e o início da seguinte, as áreas de atuação das vice-presidências foram redefinidas, refletindo as deliberações do I e II Congressos Internos da Fiocruz. Na década de 1990 as áreas de planejamento e administração centralizadas sofreram modificações, em boa parte decorrentes da adequação da estrutura da Fiocruz às normas gerais definidas para a administração federal. Entre as alterações ocorridas nesse período, destacam-se a criação da Diretoria de Recursos Humanos; a transformação também em diretoria da Superintendência de Administração Geral e a transformação da Superintendência de Planejamento em Assessoria de Planejamento Estratégico. Atualmente a Presidência da Fiocruz contempla as vice-presidências de Pesquisa e Laboratórios de Referência; Desenvolvimento Institucional e Gestão do Trabalho; Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde; Produção e Inovação em Saúde; Ensino, Informação e Comunicação. Conta ainda com nove órgãos de assistência direta, quatro unidades técnico-administrativas e uma unidade de apoio. Fundo PRESIDÊNCIA 123

124 Guia do Acervo Fundo PRESIDÊNCIA Discurso de posse de Sérgio Arouca como presidente da Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, 3 maio Foto: Tatiana Constant/Agência F4. Fundo Presidência. 124

125 Casa de Oswaldo Cruz Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 161,46 m Documentos iconográficos: 194 itens (fotografias) Documentos cartográficos: itens (plantas arquitetônicas) Documentos sonoros: 107 itens (22 registros de eventos em fitas cassete) Documentos tridimensionais: 1 item (placa comemorativa) Fundo PRESIDÊNCIA Produtor Presidência, vice-presidências, órgãos de assistência direta à presidência e unidades administrativas, História Arquivística A maior parte dos conjuntos documentais do fundo foi recolhida ao Departamento de Arquivo e Documentação entre a década de 1990 e o ano de Âmbito e Conteúdo Documentos textuais: reúne cartas, ofícios, memorandos, telegramas, relatórios, atas de reuniões, atos da Presidência, resoluções, portarias, comunicados, designações, currículos, recortes de jornais, balancetes, projetos, ordens de serviço e organogramas, entre outros documentos relativos às atividades de planejamento e gestão superior da Fiocruz e à sua estrutura organizacional, aos processos eleitorais, ao Congresso Interno, à administração do campus, às atividades comerciais nacionais e internacionais, à gestão econômica, financeira, contábil e dos bens imóveis, ao gerenciamento de recursos humanos e das atividades administrativas que viabilizam a pesquisa, o ensino, a produção e os serviços desenvolvidos pelas unidades técnico-científicas da Fiocruz. Documentos iconográficos: reúne fotografias que retratam aspectos das fachadas do Pavilhão Mourisco, do Centro de Pesquisa Gonçalo Muniz e de algumas construções do campus de Manguinhos, alunos do Curso de Aplicação do IOC, instalações de Farmanguinhos, campanha sanitária com resinato de cobre pó e pasta no combate à esquistossomose no Espírito Santo e aspectos da Ilha do Pinheiro, na baía de Guanabara. Documentos cartográficos: reúne plantas arquitetônicas de projetos de engenharia e arquitetura, bem como propostas técnicas para a coordenação e execução de obras de construção e reformas no campus de Manguinhos. Documentos sonoros: reúne gravações de debates com candidatos à Presidência da Fiocruz; transmissão de cargo e posse da diretoria do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde; de posse e reuniões do Conselho Técnico-Científico da Fiocruz; do I Congresso Interno e de eventos diversos organizados pela instituição, como comemorações, homenagens, mostras, palestras e campanhas de vacinação. Documentos tridimensionais: reúne placa comemorativa da visita do presidente Ernesto Geisel à Fiocruz, em 14 de junho de

126 Guia do Acervo Fundo PRESIDÊNCIA Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Seção Assessoria de Planejamento Estratégico Seção Assessoria Geral de Planejamento Seção Auditoria Seção Coordenadoria de Comunicação Social Seção Diretoria de Administração Seção Diretoria de Administração do Campus Seção Diretoria de Recursos Humanos Seção Secretaria Geral Seção Superintendência de Administração Geral Seção Superintendência de Planejamento Seção Vice-Presidência de Desenvolvimento Tecnológico e Produção Condições de Acesso Com restrição. Processos, assentamentos funcionais, processos administrativos e documentos classificados como sigilosos. Condições de Reprodução Com restrição. Idiomas Português, inglês, francês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Presidência, seção Assessoria de Planejamento Estratégico: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, s. d. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Presidência, seção Assessoria de Planejamento Estratégico, série Congresso Interno: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Presidência, seção Assessoria Geral de Planejamento (ASPLAN) : listagem. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Presidência, seção Auditoria: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Presidência, seção Coordenadoria de Comunicação Social: listagem. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Presidência, seção Diretoria de Administração, subseção Secretaria Geral: base de dados de processos permanentes. 126

127 Casa de Oswaldo Cruz FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Docu-mentação. Fundo Presidência, seção Diretoria de Administração do Campus, subseção Prefeitura do Campus: listagem. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Presidência, seção Diretoria de Recursos Humanos, subseção Departamento de Administração de Recursos Humanos: catálogo remissivo onomástico de fichas de servidores ordenadas alfabeticamente indicando a localização topográfica dos dossiês funcionais. Rio de Janeiro: Fiocruz, s. d. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Presidência, seção Secretaria Geral: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Presidência, seção Superintendência de Administração Geral (SAG E): listagem. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Presidência, seção Superintendência de Planejamento (SUPLAN): listagem. Rio de Janeiro: Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Presidência, seção Vice-Presidência de Desenvolvimento Tecnológico e Produção: listagem. Rio de Janeiro: Fiocruz, Fundo PRESIDÊNCIA Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Carlos Médicis Morel Data da Descrição

128 Guia do Acervo Fundo RAPHAEL DE PAULA SOUZA Código de Referência BR RJCOC RP Biografia Nasceu em 19 de maio de 1902, em São Paulo, filho de Calixto de Paula Souza e Elfrida Pacheco de Paula Souza. Enquanto aluno da Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro, em 1923, foi acometido pela tuberculose, doença que o afastaria temporariamente dos estudos. Mudouse para Belo Horizonte, onde, mesmo em tratamento, conseguiu concluir os estudos na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, em Em 1929 seguiu para a França a fim de fazer o Curso de Aperfeiçoamento em Tisiologia na Faculdade de Medicina de Paris, com Léon Bernard. De volta ao Brasil, em 1930, assumiu a direção do Sanatório São Paulo, atividade que exerceu até O sucesso de sua administração resultou na organização de um conjunto de sanatórios beneficentes, voltados para pacientes de tuberculose, denominado Associação de Sanatórios Populares (Sanatorinhos), do qual foi presidente de honra. Nesse mesmo período exerceu a clínica particular, atividade que desempenhou até Ainda em São Paulo, ingressou, como assistente voluntário, na Clínica do Instituto de Higiene de São Paulo, tornando-se funcionário efetivo em Quando, em 1945, o instituto transformou-se em Faculdade de Higiene e Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), passou a professor catedrático de tisiologia, tendo sido diretor da faculdade em e Organizou, ainda, o Serviço de Inspeção de Saúde de estudantes e funcionários da USP, onde respondeu pela área de pneumologia. Posteriormente, quando o serviço transformou-se em Instituto de Saúde e Serviço Social da Faculdade de Higiene e Saúde Pública, assumiu sua direção. Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro a fim de dirigir o Serviço Nacional de Tuberculose (SNT) a convite de Souza Campos, ministro da Educação e Saúde. Condicionou sua ida para o SNT à autonomia na elaboração e gestão de uma campanha de cunho nacional contra a doença. Uma vez traçadas as linhas básicas de trabalho, foi criada a Campanha Nacional Contra a Tuberculose (CNCT), em 1946, da qual ocupou a superintendência até Ao deixar nesse ano o SNT e a CNCT, retornou a São Paulo, onde, paralelamente às atividades desenvolvidas na faculdade, assumiu a Divisão dos Serviços de Tuberculose da Secretaria de Saúde do estado. Ficou no cargo de 1967 a 1968, e foi responsável pela Coordenadoria de Saúde da Comunidade de 1968 a Foi também diretor da Divisão dos Serviços de Tuberculose da Secretaria de Saúde de São Paulo, membro da Comissão Técnica da Divisão Nacional de Tuberculose, da Comissão Científica da Federação Brasileira de Tuberculose, da Comissão de Peritos sobre Tratamento da Tuberculose e da Divisão Nacional de Pneumologia Sanitária, além de consultor da Organização Pan-Americana da Saúde no Curso de Pós-Graduação de Sanitaristas da Escola de Saúde Pública do México, em Morreu em 2 de junho de Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,98 m Documentos fotográficos: itens (1.160 fotografias, 233 imagens em 6 tiras e 30 folhas de cópias contato e 269 fotogramas em 59 tiras de negativos) Documentos cartográficos: 14 itens (plantas arquitetônicas) 128

129 Casa de Oswaldo Cruz Produtor Souza, Raphael de Paula, Procedência Doação do titular em Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, discursos, currículos, processos, projetos, relatórios, organogramas, plantas arquitetônicas, fotografias, portarias, projetos de lei, contratos, convênios, recortes de jornais, entrevistas e folhetos, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular na gestão de órgãos públicos, como o Serviço Nacional de Tuberculose e a Campanha Nacional de Combate à Tuberculose. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Identificado. Fundo RAPHAEL DE PAULA SOUZA Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Raphael de Paula Souza: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória da Tuberculose no Brasil, depoimentos orais Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória da Saúde Pública no Brasil, depoimentos orais Fundo Lourival Ribeiro Coleção Bibliográfica Raphael de Paula Souza Data da Descrição 1998 e

130 Guia do Acervo Fundo RENATO KEHL Código de Referência BR RJCOC RK Biografia Nasceu em 22 de agosto de 1889, em Limeira (SP), filho de Joaquim Maynert Kehl e Rita de Cássia Ferraz Kehl. Formou-se aos vinte anos pela Escola de Farmácia de São Paulo e posteriormente, em 1915, doutorou-se em medicina na Universidade do Brasil. Exerceu a clínica em São Paulo durante alguns anos. Interessou-se pelos princípios da eugenia e fundou em 1918 a Sociedade Eugênica de São Paulo, com 140 médicos. Lutando pela difusão e implantação das ideias eugênicas, realizou conferências no Brasil, publicou cerca de trinta livros e inúmeros artigos em jornais. Durante alguns anos exerceu o cargo de inspetor sanitário rural do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), no qual organizou o Serviço de Educação Sanitária ligado à Inspetoria da Lepra e das Doenças Venéreas, tendo sido também o criador do Museu de Higiene, apresentado por esse serviço nas Comemorações do Centenário da Independência, em Nesse Museu realizou uma exposição da campanha educativa e sanitária que deveria ser instalada no país, na qual incluiu objetos e fotografias que mostravam as habitações típicas das áreas rurais infestadas de insetos transmissores de doenças. No Departamento de Saneamento e Profilaxia Rural do DNSP trabalhou entre 1919 e 1922 como inspetor sanitário rural e chefe do posto de Meriti (RJ), e depois passou para o Serviço de Educação e Propaganda Sanitária, de 1923 a Tendo se exonerado do cargo de inspetor sanitário do DNSP, ingressou na empresa Bayer, a princípio como farmacêutico e depois como diretor. Nessa companhia dirigiu durante muitos anos os periódicos Os Farmacêuticos Brasileiros e Revista Terapêutica, que circulavam largamente entre os médicos de todo o país. Em 1933 ingressou na Academia Nacional de Medicina. Entre os seus principais livros destacam-se: Eugenia e medicina social, O médico do lar, Aparas eugênicas, A cura da fealdade, Lições de eugenia, Bíblia da saúde e Pais, médicos e mestres. Morreu em 14 de agosto de Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 1,68 m Documentos iconográficos: 85 itens (80 fotografias e 5 cartões-postais) Produtor Kehl, Renato Ferraz, História Arquivística Os documentos estavam sob a guarda de Sérgio Augusto Kehl. Procedência Doação de Sérgio Augusto Kehl. 130

131 Casa de Oswaldo Cruz Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, cartões, boletins, textos e artigos científicos, discursos, recortes de jornais e fotografias, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular frente à campanha pela implantação da eugenia no Brasil. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Grupo Vida Pessoal Grupo Pesquisa Grupo Gestão Grupo Relações Interinstitucionais e Intergrupos Fundo RENATO KEHL Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês e francês. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Renato Kehl: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Belisário Penna Data da Descrição

132 Guia do Acervo Fundo ROSTAN SOARES Código de Referência BR RJCOC RS Biografia Nasceu em 26 de fevereiro de 1914, em Maceió (AL), filho de Sanelva Rohan Araújo Soares e Guiomar Loureiro de Rohan. Em 1932 ingressou na Faculdade de Medicina do Recife, e concluiu o curso pela Faculdade Fluminense de Medicina, em Entre 1938 e 1941 exerceu os cargos de médico no Instituto Militar de Biologia, de inspetor sanitário de saúde dos portos e de laboratorista no Laboratório Central do Hospital São Francisco de Assis. Em 1942 ingressou no Serviço Nacional de Febre Amarela, onde atuou como chefe da Divisão Alagoas da Circunscrição Nordeste. Um ano depois, foi designado para trabalhar no Serviço Nacional de Malária, onde, como médico malariologista e especializado, ocupou as funções de chefe de distritos da 4 a Circunscrição, Rio de Janeiro, e do Setor Alagoas da Circunscrição Nordeste ( ), chefe do Laboratório de Protozoologia do Laboratório Central da Seção de Epidemiologia ( ), e chefe do Laboratório de Parasitologia do Instituto de Malariologia ( ). Com a transferência desse órgão para Belo Horizonte, passou a representá-lo na Seção de Protozoologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Lotado no Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu), atuou junto ao IOC no Núcleo de Pesquisas Divisão para Estudo das Grandes Endemias, depois, Divisão de Nosologia ( ), na Divisão de Zoologia ( ), no Curso de Aplicação tópico de protozoologia ( ), no Laboratório de Química Orgânica e Terapêutica ( ) e no Laboratório de Quimioterapia I ( ). Nesse período recebeu o título de patologista da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica. Em maio de 1975 transferiu-se do INERu para a Fundação Oswaldo Cruz e no ano seguinte passou a ser responsável pelo Laboratório de Esquistossomose (moluscicida) e Quimioterapia Experimental do IOC. A partir de 1984, embora ainda trabalhasse com hemoparasitos, ligou-se ao Departamento de Helmintologia. Em 1990 foi aposentado compulsoriamente, mas permaneceu à frente de suas atividades. Durante sua trajetória profissional realizou pesquisas visando o combate e a erradicação das principais doenças tropicais brasileiras. Seu trabalho Sal cloroquinado, novo método de profilaxia da malária foi laureado com o prêmio Mário Pinotti, da Academia Nacional de Medicina, em Morreu em 31 de maio de 1996, no Rio de Janeiro. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 16,92 m Documentos iconográficos: itens (609 fotografias, 53 desenhos e 750 diapositivos) Documentos sonoros: 3 itens (2 jingles de campanhas sanitárias em fitas cassete) Produtor Soares, Rostan de Rohan Loureiro,

133 Casa de Oswaldo Cruz História Arquivística Os documentos estavam na residência do titular. Procedência Doação do titular em Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, memorandos, ofícios, certificados, diplomas, currículos, declarações, projetos e relatórios de pesquisa, requisições e registros de exames laboratoriais, textos e artigos científicos, fotografias, desenhos, periódicos, recortes de jornais, folhetos e cartazes, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como médico e pesquisador na área de doenças tropicais. Fundo ROSTAN SOARES Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Documentos Pessoais Série Produção Intelectual Série Doenças Tropicais Série Desenvolvimento Tecnológico Série Documentos Impressos Série Documentos Administrativos Série Eventos Condições de Acesso Com restrição. A série Desenvolvimento Tecnológico, subsérie Sal Cloroquinado, contém documentos de pesquisa clínica sobre malária. Condições de Reprodução Com restrição. Idiomas Português, inglês, francês, espanhol e alemão. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Rostan Soares: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Instituto Nacional de Endemias Rurais Fundo Instituto Oswaldo Cruz Data da Descrição

134 Guia do Acervo Fundo SÓLON DE CAMARGO Código de Referência BR RJCOC SC Biografia Nasceu em 27 de junho de 1912, em Alfenas (MG), filho de João de Camargo e Amélia de Oliveira Camargo. Em 1935 graduou-se em medicina pela Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hahnemmaniano do Rio de Janeiro. Em 1937 iniciou seu trabalho no Serviço de Febre Amarela vinculado ao Departamento Nacional de Saúde, como médico assistente do Setor Pernambuco, cargo em que permaneceu até Nesse ano assumiu o cargo de chefe de Circunscrição do Serviço Nacional de Febre Amarela, sob supervisão de Waldemar da Silva Antunes. De 1950 a 1965 exerceu a função de consultor da Oficina Sanitária Pan-Americana, em que atuou junto a diversos países no planejamento, supervisão e treinamento de recursos humanos em saúde pública. Em 1961 tornou-se mestre em saúde pública pela Escola de Higiene e Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, de Baltimore, Estados Unidos. Entre 1966 e 1968 atuou no Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu), do Departamento Nacional de Endemias Rurais, ocupando o cargo de chefe do Núcleo Central de Pesquisas no Rio de Janeiro. Coordenou no bairro de Jacarepaguá o plano piloto estabelecido pelo diretor do INERu, José Rodrigues da Silva, em 1965, para o controle da esquistossomose em áreas experimentais. Posteriormente assumiu a direção da Campanha Contra a Esquistossomose, da Superintendência de Campanhas de Saúde Pública. Durante esses anos estudou, desenvolveu e implementou métodos de trabalho contra diferentes doenças para as quais a responsabilidade pelo controle, tratamento e erradicação de vetores cabia ao INERu. Atuou ainda no planejamento, supervisão e administração do combate à febre amarela no Nordeste brasileiro e em vários países da América Latina, atividades que cobriam desde a epidemiologia e a vacinação, até a erradicação de seu vetor, o Aedes aegypti. Entre 1975 e 1988, como pesquisador cedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, desenvolveu na Fundação Oswaldo Cruz atividades de ensino e pesquisa junto ao Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos da Escola Nacional de Saúde Pública. Morreu em 22 de abril de 1993, no Rio de Janeiro. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 1,26 m Documentos iconográficos: 20 itens (fotografias) Produtor Camargo, Sólon de, Procedência Transferência do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos da Escola Nacional de Saúde Pública. 134

135 Casa de Oswaldo Cruz Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, ofícios, memorandos, artigos, relatórios, diários, projetos e planos de pesquisa, folhetos, informativos, programas de congressos e seminários, gráficos e fotografias, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular em campanhas de combate e controle da febre amarela, dengue e esquistossomose no Brasil e na América Latina. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Identificado. Condições de Acesso Condições de Reprodução Fundo SÓLON DE CAMARGO Idiomas Português, inglês, francês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Sólon de Camargo: inventário preliminar. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Escola Nacional de Saúde Pública Fundo Instituto Nacional de Endemias Rurais Data da Descrição 1994 e

136 Guia do Acervo Fundo SOUZA-ARAÚJO Código de Referência BR RJCOC SA Biografia Nasceu em 24 de junho de 1886, em Imbituva (PR), filho de Júlio César de Souza Araújo e Manoela Alves de Souza Araújo. Em 1912 concluiu o curso de farmácia pela Escola de Farmácia de Ouro Preto. No ano seguinte transferiu-se para o Rio de Janeiro e ingressou no curso de medicina da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e no Curso de Aplicação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), quando foi aluno de Adolpho Lutz e trabalhou com doenças venéreas. Nesse período, por indicação de Adolpho Lutz, especializou-se em dermatologia na Universidade de Berlim, onde apresentou um trabalho sobre a lepra no Brasil. De volta ao Rio de Janeiro, concluiu em 1915 o curso de medicina, com a tese Estudo clínico do granuloma venéreo: casos observados no Brazil, Uruguay e Argentina, e permaneceu no IOC, além de ter estagiado no Hospital dos Lázaros. Em 1916 conheceu o presidente do estado do Paraná, Affonso Alves de Camargo, que tinha interesse em implantar políticas de saúde contra a lepra no estado. O programa elaborado pelo cientista com esse objetivo foi transformado em lei em No ano seguinte, juntamente com Adolpho Lutz e Olympio da Fonseca, participou da expedição científica ao rio Paraná e a Assunção para analisar as condições de saúde da população da região Sul do país. Ainda em 1918 foi nomeado chefe do Serviço de Saneamento Rural no Paraná, onde permaneceu até 1921, quando foi transferido para o Pará, na mesma função. Inaugurou o hospital colônia Lazarópolis do Prata e exerceu a clínica atendendo aos portadores dessa doença e de sífilis. Em 1924 retornou ao IOC e ao grupo de trabalho coordenado por Adolpho Lutz, e no mesmo ano teve início sua viagem ao redor do mundo, que durou três anos. A partir das observações nela obtidas, publicou o livro A lepra estudos realizados em 40 países ( ). No retorno à instituição, inaugurou o Laboratório de Leprologia, que dirigiu até sua aposentadoria em Em 1928 começou a lecionar no Curso de Aplicação do IOC e a atender pacientes no Hospital Oswaldo Cruz, em Manguinhos. Especializou-se em dermatologia pela Escola de Dermatologia de Londres, em De 1936 a 1958 foi professor de leprologia das universidades do Distrito Federal, do Brasil e do Rio de Janeiro. Após a criação do Serviço Nacional de Lepra, em 1941, ministrou cursos de reciclagem para leprologistas pelo Departamento Nacional de Saúde. Entre 1941 e 1956 foi editor das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz e exerceu a chefia da Seção de Bacteriologia e da Divisão de Microbiologia e Imunologia do IOC. No ano seguinte e até sua morte, foi perito da Organização Mundial da Saúde em leprologia. Participou de associações acadêmicas e profissionais em todo o mundo, tendo contribuído para a criação da Sociedade Internacional de Leprologia, em que ocupou o cargo de vice-presidente no período de 1932 a Após a aposentadoria, continuou seu trabalho no IOC. Morreu em 10 de agosto de 1962, no Rio de Janeiro. Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 84 m Documentos iconográficos: itens (1.485 fotografias, 4 cartões-postais, 38 imagens impressas, 619 negativos e 114 fotogramas em 21 tiras de negativos) 136

137 Casa de Oswaldo Cruz Produtor Araújo, Heráclides César de Souza, História Arquivística Em 1989 os documentos de valor permanente do Laboratório de Hanseníase do Departamento de Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz foram recolhidos ao Departamento de Arquivo e Documentação (DAD). Em meio a esse material identificou-se um conjunto de documentos pertencentes ao pesquisador. Em 1990, fotografias referentes às suas atividades foram transferidas da Biblioteca Central da Fundação Oswaldo Cruz para o DAD. Em 1996 uma terceira remessa de documentos foi doada pelo filho do titular, Heráclides César de Souza Araújo Filho. Fundo SOUZA-ARAÚJO Procedência Transferências do Laboratório de Hanseníase, da Biblioteca Central da Fiocruz e doação de Heráclides César de Souza Araújo Filho. Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, convites, telegramas, programas de cursos, prontuários, laudos, relatórios, currículos e históricos, artigos científicos, comunicações, fotografias e recortes de jornais, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como médico, pesquisador e professor na área de tratamento e controle da hanseníase. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Documentos Pessoais Série Trajetória Profissional Série Correspondência Série Produção Intelectual Série Recortes de Jornais Série Documentação Complementar Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês, francês, espanhol, italiano e alemão. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Souza-Araújo: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz,

138 Guia do Acervo Fundo SOUZA-ARAÚJO Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, projeto Memória e história da hanseníase no Brasil através de seus depoentes ( ), depoimentos orais Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Arquivo e Documentação, subseção Serviço de Arquivo Histórico, série Projetos de Pesquisa, Iarerê: hanseníase e mentalidades no Rio de Janeiro, documentário Fundo Instituto Oswaldo Cruz Data da Descrição 1998 e

139 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC VT Biografia Nasceu em 12 de abril de 1892, em Nazareth (PE), filho de João de Moura Vasconcelos e Davina de Moura Tavares. Em 1906 ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, mas concluiu o curso em 1913, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Entre 1916 e 1918 fez cursos em Paris e Berlim, especializando-se em cirurgia, e regressou em seguida a Pernambuco, em consequência da Primeira Guerra Mundial. Em Recife foi diretor do posto de Assistência, da Diretoria de Higiene e Saúde Pública. Em 1920 foi nomeado médico da prefeitura de Garanhuns e dois anos depois coordenou a campanha contra a peste bubônica. Exerceu a profissão de médico sanitarista e foi nomeado, em 1928, diretor do Hospital Santa Francisca, em Barreiros. A essa atividade acumulou, entre 1928 e 1930, as funções de chefe do posto de Saneamento Rural e diretor do Centro de Saúde anexo ao hospital. De volta a Recife em 1930, atuou como epidemiologista até No ano seguinte transferiu-se para o Rio de Janeiro, para trabalhar como médico da prefeitura do Distrito Federal. Posteriormente, foi assistente de clínica sifilográfica, da Diretoria Geral de Assistência Municipal, e médico dos Institutos de Aposentadorias e Pensões dos Bancários (IAPB) e dos Comerciários. Em 1937 foi nomeado chefe do Albergue da Boa Vontade, pelo interventor federal cônego Olímpio de Melo. Em virtude da Lei de Desacumulação deixou o IAPB em 1938, ao optar pelo cargo que ocupava na prefeitura. Exerceu as funções de adido chefe e diretor na Secretaria Geral de Saúde e Assistência. Em 1941 constituiu uma comissão para o estudo das favelas, tornando-se um dos responsáveis pela execução do projeto piloto dos Parques Proletários, o primeiro dos quais inaugurado em 1939 no bairro carioca da Gávea. No contexto da Segunda Guerra Mundial, tomou parte, em janeiro de 1943, da comissão denominada Mobilização Econômica, cujo objetivo era encaminhar trabalhadores para a extração de borracha na região amazônica. No mesmo ano tornou-se chefe do Serviço Social, que, transformado em Departamento de Assistência Social, teve-o como seu primeiro diretor. Entre 1944 e 1958 foi professor das cadeiras de medicina social e sociologia da Escola de Enfermeiras Rachel Haddock Lobo. Em 1949, a convite de Euvaldo Lodi, presidente da Confederação Nacional da Indústria, assumiu o cargo de chefe de serviço para a divisão regional do Rio de Janeiro do Serviço Social da Indústria, onde permaneceu até Ainda em 1949 participou do I Congresso Americano de Medicina do Trabalho, em Buenos Aires. Em 1951 tornou-se membro da Associação Brasileira de Medicina do Trabalho e organizou o II Congresso Americano de Medicina do Trabalho, realizado no Brasil em 1952, ocasião em que foi agraciado com a medalha de ouro. Apesar da especialização em cirurgia, trocou a medicina curativa pela preventiva e dedicou-se inteiramente à medicina social e do trabalho, à prevenção de acidentes e doenças profissionais. Morreu em 3 de novembro de 1960, no Rio de Janeiro. Fundo VICTOR TAVARES DE MOURA Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,28 m Documentos iconográficos: 248 itens (fotografias) 139

140 Guia do Acervo Fundo VICTOR TAVARES DE MOURA Documentos tridimensionais: 3 itens (placa de consultório médico e 2 crachás de identificação de congressos) Produtor Moura, Victor Tavares de, Procedência Doação de Maria Coeli Tavares de Moura, filha do titular, em Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, conferências, diplomas, certificados, nomeações, portarias, resoluções, inquéritos sociais, planos de ação, recortes de jornais, relatórios e fotografias, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular nas áreas de políticas assistenciais de saúde, habitação popular, medicina ocupacional e medicina do trabalho. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Documentos Pessoais Série Medicina Social Série Medicina do Trabalho e Sesi Série Produção Intelectual Série Impressos Série Documentação Complementar Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Victor Tavares de Moura: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, Data da Descrição

141 Casa de Oswaldo Cruz Código de Referência BR RJCOC WO Biografia Nasceu a 23 de janeiro de 1910 em Petrópolis (RJ), filho de Oswaldo Gonçalves Cruz e Emília Fonseca Cruz. Transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1926, para ingressar na Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. A partir de 1928 e até a conclusão do curso de medicina, fez estágio voluntário no Hospital de Doenças Tropicais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), e em 1929 começou a estudar hematologia experimental com Carlos Chagas. Em 1931 ingressou no Curso de Aplicação do IOC, concluído em Fez estágios na Alemanha, nos Estados Unidos e na Inglaterra, durante os quais desenvolveu estudos hematológicos, de 1936 a Nesse ano esteve nos Estados Unidos como pesquisador visitante da Fundação Rockefeller, junto ao Departamento de Patologia da Universidade de Rochester, desenvolvendo pesquisas sobre a suscetibilidade das hemácias a soluções hipotônicas. Também pesquisou o mecanismo de destruição e regeneração das hemácias e a eliminação do pigmento biliar na anemia pela acetilfenilidrazina. Ao retornar, assumiu a chefia da Seção de Hematologia da Divisão de Patologia do IOC, cargo em que permaneceu até Em 1945 partiu para novos estágios, desta vez em Harvard e Boston, onde realizou estudos sobre a malária e a anemia hemolítica. Em 1949, participou da fundação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Nesse mesmo ano criou o Curso de Formação de Pesquisadores de Manguinhos. A partir da década de 1950, engajou-se na campanha pela criação do Ministério da Ciência. Sua preocupação com a educação e o ensino científico o levou a participar dos mais importantes projetos acadêmicos desenvolvidos no país à época, como a criação da Universidade de Brasília, em 1960, e a reforma universitária, entre 1962 e Foi convidado, em 1961, para o cargo de assessor-técnico da Presidência da República. De 1962 a 1964 exerceu a chefia da Divisão de Patologia do IOC, um dos cargos mais importantes da instituição, que lhe garantiu projeção internacional. Com o golpe militar de 1964, no entanto, começou a sofrer perseguições internas. Esse processo culminou, em 1966, com a instauração de uma comissão para investigar denúncias de malversação de verbas e atividades subversivas. Morreu em 3 de janeiro de 1967, no Rio de Janeiro. Fundo WALTER OSWALDO CRUZ Data de Produção Dimensão e Suporte Documentos textuais: 0,70 m Documentos iconográficos: 2 itens (fotografias) Documentos cartográficos: 8 itens (1 mapa e 7 plantas arquitetônicas) Produtor Cruz, Walter Oswaldo, Procedência Doação de Silvia Hasselmann. 141

142 Guia do Acervo Fundo WALTER OSWALDO CRUZ Âmbito e Conteúdo Reúne cartas, discursos, textos e artigos científicos, folhetos, certificados, certidões, currículos e históricos, declarações, nomeações, mapas, plantas e fotografias, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular dentro do processo de desenvolvimento científico-tecnológico da área de hematologia e da inserção do Instituto Oswaldo Cruz entre as principais instituições de pesquisa no Brasil e no exterior. Sistema de Arranjo e Estágio de Tratamento Série Produção Intelectual Série Correspondência Série Seção de Hematologia Série Plantas e Mapas Série Miscelânea Série Jornais Série Impressos Série Iconografia Série Ensino Série Documentos Pessoais Série Divisão de Patologia Série Assessoria Técnica da Presidência Série Documentação Complementar Condições de Acesso Condições de Reprodução Idiomas Português, inglês e espanhol. Instrumentos de Pesquisa FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Walter Oswaldo Cruz: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, Unidades de Descrição Relacionadas Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Depoimentos Avulsos, depoimento oral de Mécia Maria de Oliveira Fundo Presidência, série Eventos, Homenagem a Walter Oswaldo Cruz Fundo Instituto Oswaldo Cruz Data da Descrição 1998 e

143 Casa de Oswaldo Cruz FUNDOS E COLEÇÕES NÃO ABERTOS À CONSULTA 143

144 Guia do Acervo 144

145 Casa de Oswaldo Cruz Alfredo Bica Anthony Leeds Aristides Lima Verde Assuerus Overmeer Astrogildo Machado Augusto Perissé Benjamin Gilbert Carlos Chagas Filho Celso Arcoverde Cláudio Amaral Conferência Nacional de Saúde, IX Eduardo Costa Erney Camargo Estácio Monteiro Estudo Nacional de Despesa Familiar Eurico Villela Família Carneiro Família Gouvea Família Ozório de Almeida Farmanguinhos Felipe Nery Guimarães Fonseca da Cunha Gustavo Riedel Haity Moussatché Henry Jouval Herman Lent Hildebrando Monteiro Marinho Hospital Escola São Francisco de Assis Hugo Laemmert Jorge Ferreira José de Paula Lopes Pontes José Jurberg Laerte de Almeida Lejeune de Oliveira Liga das Nações Lourival Ribeiro Luís Fontenelle Manoel Carlos Gouveia Marcolino Candau Mário Aragão Mário Vianna Dias Oliveira Rodrigues Paulo de Almeida Machado Reinout Altman Romualdo Dâmaso Rubens da Rocha Paranhos Sávio Antunes Sérgio Góes Sociedade Brasileira de Biologia Sociedade Brasileira de Parasitologia Superintendência Operacional de Apoio ao Programa Nacional de Imunizações Szachna Cynamon Teixeira de Freitas Virgínia Portocarrero Walter Mendes 145

146 Guia do Acervo 146

147 Casa de Oswaldo Cruz INFORMAÇÕES GERAIS 147

148 Guia do Acervo 148

149 Casa de Oswaldo Cruz Casa de Oswaldo Cruz Departamento de Arquivo e Documentação, Prédio da Expansão Avenida Brasil, 4.036, sala 614 Manguinhos CEP Rio de Janeiro (RJ) Brasil Tel: (21) Fax: (21) dadcoc@coc.fiocruz.br Horário de Funcionamento Segunda a sexta-feira, de 9:00h às 16:30h, exceto nos feriados regionais e nacionais. Condições e Requisitos para Acesso e Uso Consulta previamente agendada junto à Sala de Consulta pelo telefone (21) ou pelo endereço eletrônico consulta@coc.fiocruz.br, mediante o preenchimento da Ficha de Cadastro de Usuários, que será realizado apenas na primeira consulta. Atendimentos remotos deverão ser solicitados após a leitura prévia do Guia do acervo, disponível no sítio onde são fornecidas informações a respeito dos instrumentos de pesquisa relacionados aos fundos e coleções sob a guarda da instituição. A Sala de Consulta não realiza pesquisas. Serviços de Reprodução Solicitados mediante preenchimento e assinatura do Termo de Responsabilidade pelo Uso de Reproduções de Documentos. Podem ser obtidas, através do pagamento de taxa de serviço, cópias eletrostáticas, cópias em papel do conteúdo de microfilmes, cópias digitalizadas, cópias fotográficas e de fitas de áudio e vídeo. As cópias de documentos e livros raros somente serão autorizadas caso não acarretem prejuízo à conservação dos mesmos. Mapa de Localização Portaria central da Fundação Oswaldo Cruz Av. Brasil, Prédio da Expansão Av. Brasil, Fonte: Departamento de Patrimônio Histórico/Casa de Oswaldo Cruz/ Fiocruz. 149

150 Guia do Acervo 150

151 Casa de Oswaldo Cruz 151

152

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