MAGIA, NATUREZA E MITOLOGIA: A PRESENÇA DA CULTURA CELTA NA OBRA O SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO DE WILLIAM SHAKESPEARE.

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1 ORGANIZAÇÃO SETE DE SETEMBRO DE CULTURA E ENSINO LTDA FACULDADE SETE DE SETEMBRO - FASETE CURSO: LICENCIATURA PLENA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM PORTUGUÊS E INGLÊS CRIZA DE ANDRADE MACÊDO MAGIA, NATUREZA E MITOLOGIA: A PRESENÇA DA CULTURA CELTA NA OBRA O SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO DE WILLIAM SHAKESPEARE. PAULO AFONSO-BA DEZ./2010

2 CRIZA DE ANDRADE MACÊDO MAGIA, NATUREZA E MITOLOGIA: A PRESENÇA DA CULTURA CELTA NA OBRA O SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO DE WILLIAM SHAKESPEARE. Monografia apresentada ao curso de Licenciatura Plena em Letras com Habilitação em Português e Inglês, da Faculdade Sete de Setembro FASETE. Sob orientação do Profº Kárpio Márcio de Siqueira. PAULO AFONSO-BA DEZ./2010

3 À menina que fazia com que parasse de correr ao me mirar com seu olhar curioso de quem deseja saber quem sou e que ainda, por vezes, fito... Interrogando-se, achando respostas, duvidando de suas certezas, que às vezes chora, mas muito mais me sorrir... Dedico as linhas deste trabalho.

4 AGRADECIMENTOS Eu agradeço a Deus pelo cuidado diário que tem por mim, por seu amor e misericórdia nos momentos que tenho precisado, por toda força, coragem e inspiração que me concedeu para concluir este trabalho. Eu Te Agradeço Por Tudo Querido Jesus. Em especial quero agradecer aos meus pais: Efigênia Ferreira de Andrade Macêdo e Antônio Lima de Macêdo, que sempre estiveram orando por mim, sei que suas orações têm trazido bênçãos para minha vida. Hoje tudo o que sou devo a eles. Também quero agradecer A minha irmã Ester de Andrade Macêdo pelo seu companheirismo e amor, ela que sempre confiou em mim e que muitas vezes me mostrou o quanto à vida é importante. Ao meu querido Anildo Reis da Silva pelo incentivo que prestou a mim durante o desenvolvimento deste trabalho, suas palavras fizeram toda diferença. Ao meu Professor Kárpio Márcio de Siqueira que me orientou da melhor forma possível, doando parte do seu tempo para a construção desse trabalho. Kárpio é de grande importância para essa pesquisa, graças ao seu conhecimento e capacidade que esse trabalho teve início. Obrigado Professor Kárpio por acreditar em meu potencial. E a toda minha família e amigos que me apoiaram, tanto na vida particular como profissional. Obrigado Por Tudo!

5 Mas muito mais feliz na terra é a rosa que destilar se deixa do que quantas no espinho virgem crescem, vivem, morrem em sua beatitude solitária. William Shakespeare.

6 MACÊDO, Criza de Andrade. Magia, Natureza e Mitologia: A Presença da Cultura Celta na Obra O Sonho de uma Noite de Verão de William Shakespeare f. Monografia (Licenciatura em Letras Português/Inglês). Faculdade Sete de Setembro FASETE. Paulo Afonso BA. Este trabalho procura demonstrar o surgimento da literatura inglesa e as influências que recebeu de diferentes povos que viveram na Inglaterra. Logo após a formação dessa nação veremos o contexto histórico que marcou o século XVI durante o reinado de Elizabeth e o surgimento de William Shakespeare, onde toda a sociedade passou por transformações com a Reforma Protestante e o Renascimento, criando uma nova literatura através dos aspectos econômicos e culturais que atingiu a sociedade Britânica. Nesta pesquisa analisaremos os aspectos da natureza na obra O Sonho de uma Noite de Verão de William Shakespeare, destacando a cultura celta, a magia e a mitologia, representadas na obra com precisão por Shakespeare através das imagens que observava na natureza. Palavras-Chave: Literatura Inglesa, William Shakespeare, O Sonho de uma Noite de Verão.

7 This research paper demonstrates the origen of the English Literature and the influences that received by different peoples that lived in England. After the formation of this nation we will observe the historical context that marked the century XVI during Elizabeth s reign and the appearance of William Shakespeare, where all the society passed by transformation with the Protestant Reform and the Renaissance, creating a new Literature through the economic and cultural aspects that affected British society. In research paper we will examine the aspects of the nature in the work A Midsummer-Night s Dream by William Shakespeare emphasizing Celt s culture, the magic and the mythology, represented with precision in Shakespeare s Work, through the pictures that he observed in nature. Key-words: English Literature, William Shakespeare, A Midsummer-Night s Dream.

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO LITERATURA INGLESA O ESPAÇO DE ROMA NA INGLATERRA O ESPAÇO ANGLO-SAXÃO E OS NORMANDOS CULTURA CELTA LITERATURA CELTA A REPRESENTAÇÃO DA NATUREZA NA LITERATURA INGLESA WILLIAM SHAKESPEARE - CONTEXTO HISTÓRICO A VIDA E A PRODUÇÃO SHAKESPEARIANA COMÉDIAS O SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO - UMA ANÁLISE PERFIL DOS PERSONAGENS ENREDO A PRESENÇA DA NATUREZA A MITOLOGIA, MAGIA E A CULTURA CELTA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 48

9 9 1 INTRODUÇÃO A literatura é construída juntamente com a história de uma nação, as culturas de diferentes povos e suas diversidades compõem a literatura, mostrando às mudanças e aperfeiçoamentos que são transferidos de uma geração a outra com a passagem dos anos. No contexto histórico da literatura inglesa conhecemos a relação entre língua e literatura, no qual o desenvolvimento da língua inglesa acontece durante o percurso da literatura inglesa. As mudanças, o crescimento e a evolução de uma nação se tornam bases para o alvorecer da literatura, é por ela que os acontecimentos e pensamentos são registrados através dos tempos. A literatura inglesa tem características que possuem um diferencial nas obras escrita em inglês percebemos a essência da Inglaterra, assim como os costumes do povo que transmitem a origem de um país e suas virtudes naturais. Os períodos de desenvolvimento da Ilha Britânica eram retomados para dentro da literatura inglesa, desde quando a literatura era passada oralmente pelos celtas como depois com a chegada dos romanos, anglo-saxão e os normandos que estabeleceram o cristianismo na Inglaterra, esses fatos favoreceram a literatura, pois ela em sua grande maioria passou a ser escrita pelos monges na idade média. A Inglaterra passou por fortes mudanças, a Rainha Elizabeth tinha posse do trono, durante o seu reinado a Inglaterra se desenvolveu, a literatura se expandiu, e o renascimento chegou revolucionando o drama inglês. Surge então William Shakespeare considerado o maior dramaturgo de todo o mundo. O século XVI marca a história da literatura com as transformações culturais e econômicas da Inglaterra. Shakespeare trás em suas obras os aspectos da vida humana encontrados na sociedade em que viveu, no entanto, sua busca estava na profundidade do psicológico da sociedade, seus personagens descrevem intimamente características tais como a inveja, o amor, o medo, a indecisão e a busca pelo poder, seus temas se baseavam no contexto social da época que refletem no momento atual. Este trabalho monográfico se divide em três capítulos, o primeiro capítulo fala sobre a literatura inglesa num contexto histórico que ressalta as conquistas e mudanças de diferentes povos que viveram na Inglaterra, onde também retoma a literatura e cultura celta dando ênfase a representação da natureza dentro da literatura inglesa.

10 10 Durante o segundo capítulo veremos os aspectos históricos no momento em que viveu William Shakespeare, e as influências que recebeu em suas produções literárias, intensificando a grandeza de sua vida como escritor sendo representado através de suas obras e sua plena importância para a literatura inglesa e a literatura de todo o mundo. No terceiro capítulo analisaremos a Obra Um Sonho de uma Noite de Verão, evidenciando a representação da natureza, assim como os aspectos da Mitologia, Magia e a Cultura Celta encontrados na obra. A base para este trabalho se deu por meio de uma pesquisa bibliográfica de livros que se referem ao assunto da Literatura Inglesa e a relação da literatura com a natureza além de outros autores que abordavam tema sobre a vida de William Shakespeare e suas obras. Tendo como principal objetivo estudar os conteúdos para o desenvolvimento desse trabalho para que sirva como instrumento de pesquisa para outras pessoas.

11 11 2 LITERATURA INGLESA A produção Literária é uma manifestação cultural que acontece em todo o mundo, e a Literatura inglesa não é diferente. Sabemos o quanto ela antecede as correntes literárias dos outros países, rica pela misturas de povos que invadiram a Inglaterra e deixaram suas influências. Sendo a Inglaterra uma ilha, pensamos que não deve ser profunda a contribuição que uma língua poderia receber. Mas, a literatura e a língua inglesa nos mostram o quanto à Inglaterra se expandiu conforme as invasões e tentativas de possessão de terras. A Literatura Inglesa teve sua formação prestigiada por culturas diferentes, dentre elas estão os Celtas, Romanos e Germânicos. É por esse vasto povo que viveu na Ilha Britânica que temos uma língua que sofreu variações com o passar do tempo, dentro dessas mudanças veremos como a literatura inglesa surge e juntamente com ela toda a evolução histórica da Língua inglesa. Nesse contexto histórico notamos que a literatura inglesa esteve lado a lado com a língua inglesa. Durante o período que os movimentos literários eram formados a língua inglesa ia tomando forma deixando de lado os dialetos, o latim e o inglês arcaico usado na idade média. Todavia, sabemos que a literatura inglesa foi constituída não somente por escritores ingleses, mas por todos aqueles que conhecem a língua inglesa e a utilizou na escrita de suas obras, quando nos referimos à literatura inglesa, falamos tão somente de todas as obras que foram escritas na língua inglesa. A literatura inglesa é a literatura escrita em inglês. Não é apenas a literatura da Inglaterra ou das ilhas britânicas, mas um corpo vasto e crescente de escritos constituído pela obra de autores que usam a língua inglesa como um veículo natural de comunicação. (BURGESS, p.17) Para Borges (2006, p.1), A literatura inglesa começa a se desenvolver em fins do século VII ou princípios do século VIII. São dessa época as primeiras manifestações que possuímos anteriores às das outras européias. Vemos que os primórdios da literatura inglesa vêm desde o povo celta até 1066 quando os normandos chegaram à Inglaterra.

12 12 A abertura da literatura na Inglaterra foi constituída através da oratória, as poesias eram cantadas e contadas pelo povo celta, para Silva (2005, p.18) os celtas não utilizaram a escrita para deixarem registrada a sua história; toda a sua cultura era passada oralmente pela classe religiosa. Assim, durante esse período muita coisa se perdeu, deixando pouca influência na língua inglesa que é usada hoje. 2.1 O ESPAÇO DE ROMA NA INGLATERRA Quando Roma tomou posse da Inglaterra em 43 d.c. parte da cultura celta foi destruída, o cristianismo e o latim começaram a ser promovido pelos romanos entre o povo celta, somente em meados de 409 d.c. Roma foi retirada do país pelos anglo-saxões, mas o novo cenário social e político deixado por Roma através do cristianismo prevalecem. Conforme Silva (2005, p. 22) mesmo com a saída dos romanos da Bretanha em 409 d.c., essa instituição se tornaria não apenas uma força religiosa, mas também política e econômica a partir do período anglo-saxônico. Não restou muito da cultura celta e romano na Inglaterra, mas a língua deixada pelos romanos que é o latim marca o inglês até os dias atuais. Roma caiu, e os anglo-saxões vieram invadir o território inglês. No entanto, com a invasão dos germânicos, o cristianismo continuou ponderando na Inglaterra e conseguinte o sistema político e econômico deixado pelos romanos. Segundo Silva (2005, p. 29) o cristianismo foi fundamental para o desenvolvimento da literatura na Inglaterra pelo simples fato de que, antes dele, não havia livros. [...] os celtas, a cultura dos anglo-saxônicos era transmitida oralmente. Vemos que o cristianismo foi fundamental para a literatura inglesa, apesar de todas as poesias e histórias serem entoadas, os leitores de hoje têm acesso a criação dos antepassados que foram salvas por serem passadas de geração a geração. 2.2 O ESPAÇO ANGLO-SAXÃO E OS NORMANDOS No período anglo-saxão, a Literatura Inglesa inicia o processo de desenvolvimento através da escrita, o domínio dos germanos à ilha trouxe vantagens, pois era um povo que sabia governar e conhecia as artes e juntamente consigo veio a sua literatura. Para Burgess (2006, p. 24) Eram fazendeiros e homens do mar, sabiam algo a respeito do direito e da arte de governar e

13 13 [...] trouxeram com eles uma literatura da Europa para a Inglaterra. Mesmo sendo usado o inglês arcaico e o latim, hoje temos uma valorosa produção literária que busca mostrar todos os mitos, crenças e o contexto histórico da Inglaterra. Em Beowulf, um poema épico de versos, criado em meados do século VIII d.c. vemos muito da mitologia e da magia deixada pelo povo pagão, ou celta. O poema que faz parte da literatura anglo-saxônica, conta a história de uma batalha de um homem com um ogro e sua mãe uma bruxa, apresentando uma lenda com fortes características célticas. [...] narrativa em verso que trata de batalhas, heroísmos, feitos sobre humanos, perigos, forte presença do sobrenatural, amor, honra e amizade na qual mito, lenda e historia se encontram para criar um efeito maior que a vida. O poema também tem um caráter nacional simbolizado na figura do herói. Devido a essa estrutura, sua linguagem é grandiosa e solene. Todos esses elementos que caracterizam um poema épico estão presentes em Beowulf. (SILVA, 2005, p. 42) Portanto, essa obra marcou a literatura inglesa se tornando referência na demonstração das características do povo e suas crenças, além de ressaltar a natureza como forte elemento que em suas paisagens transmitem situações obscura e de riscos profundos. A maioria dos ingleses tinha se tornado cristão fazendo com que a igreja crescesse, quando os monastérios já existiam na Inglaterra os monges começaram a inscrever a Literatura anglosaxônica. Como afirma Burgess (2006, p.24) [...] os registros da primeira literatura dos anglo-saxões pertencem à Inglaterra cristã, escritos por monges e guardados em monastérios, visto que muito do que eram lembrado e registrado em sua maioria seus autores não eram conhecidos. Porém, na literatura inglesa o verso antecede a prosa, e sabe-se que a poesia era recitada de forma épica que exprime a identidade dos habitantes da Bretanha. De acordo com Silva (2005, p.51) A invasão dos normandos em 1066 e a instauração de seu modo de vida causaram uma profunda transformação nas esferas social e política e artística da Inglaterra cujos reflexos ainda estão presentes nos dias de hoje. Com a chegada dos normandos, já convertidos ao cristianismo a Inglaterra chega à idade média, prosseguindo com o desenvolvimento do país, porém não podemos falar o mesmo na sua contribuição à literatura inglesa. Os normandos ergueram a Ilha Britânica através do meio social e político, mas, o que se pode perceber é que a sua contribuição para com a literatura não foi verdadeira, quando a colocamos ao lado dos momentos literários feita pelos povos celtas e anglo-saxão. Segundo Burgess (2006, p.32) Os normandos na Inglaterra criaram uma literatura que não

14 14 era nem uma coisa nem outra nem uma autêntica literatura inglesa nem uma autêntica literatura francesa. Entretanto, nota-se que foi a partir da língua usada pelos normandos que o inglês arcaico foi deixado e uma nova língua inglesa foi fincada na corrente literária e entre os cidadãos Ingleses. De modo geral a literatura inglesa é a história de toda a Ilha Britânica, sendo ela contada através dos mitos, lendas que os celtas criaram através da poesia, e em seguida os anglo-saxões com epopéias, que tiveram grandes destaques até hoje na historia da Inglaterra. 2.3 CULTURA CELTA Os celtas são conhecidos desde antes de 2000 a.c. quando chegaram à Inglaterra. As controvérsias sobre os celtas começam com a data de sua chegada à Bretanha. Segundo os estudiosos, quando falamos sobre os celtas devemos ter em mente vários povos pertencentes ao mesmo tronco indo-europeu que iniciaram sua passagem do continente para a ilha no ano de 2000 a.c. (SILVA, 2005, p.18) Os celtas simbolizam os primórdios da língua e literatura inglesa, além de serem os primeiros habitantes da Bretanha a deixar sua herança cultural. A língua usada pelos celtas é muito pouco usada no inglês moderno, mas sua cultura ficou marcada até hoje em todo o mundo. Sua cultura recebe influências dos gregos, vemos isso por meio dos cultos aos deuses. Os celtas cultuavam a natureza como a deusa mãe, usava a terra para o cultivo e fonte de renda, para eles todo ser vivo possui alma, ou necessariamente, todo o ambiente é vivo. A cultura celta nos chama atenção através do mito e dos deuses que são cultuados, o povo celta atribui formas aos deuses por meio do seres da natureza. Daí, a trindade celta onde um único deus é simbolizado pela a força, a sabedoria, o amor e a beleza, exibem como funciona celtismo e a trindade, ou seja, A Sabedoria é vista através do ancião que ensinava e aconselhava os homens mais jovens que se tornariam guerreiros. A Força foi dada aos jovens como símbolo do homem que cuida da terra, e luta pelo seu povo. O Amor e a Beleza foram concedidos a Mulher, perante todos os aspectos do amor materno, fraterno, e o amor que a mulher como companheira possa compartir com um homem.

15 15 NERZ, a Força, SKIANT, a Sabedoria, KARANTEZ, o Amor, a Beleza. Cada uma destas três modalidades dá lugar a uma Personificação particular de OIW (Deus). [...] E os Celtas, por um antropomorfismo comum a todos os povos, personificaram estes Atributos. [...] E este triplo aspecto de um só Deus lhe basta. Com três formas escolhidas entre as mais elevadas que a vida cotidiana lhe oferece. (AMBELAIN, 1991, p.32-33) Notamos que A trindade celta é marcante na cultura celta, por meio dela que vemos como a sociedade foi formada, suas influências marcaram e constituíram os costumes de muitos povos tanto em 2000 a.c. durante a idade média e hoje em todo o mundo. Na sociedade homens e mulheres eram tratados com igualdade, e aderiam o mesmo lugar na sociedade. A esse respeito afirma Silva (2005, p.19) É importante mencionar que as mulheres eram tratadas como iguais perante aos homens e podiam, inclusive, se tornar líderes de sua tribo. Os sacerdotes celtas chamados de Druídas eram responsáveis pela passagem de geração em geração da mitologia e crenças celta, eles dominavam a sociedade e eram vistos como conselheiros para os reis, por intermédio do poder religioso e político que exerciam entre o povo celta. Os druídas desempenhavam um papel-chave na sociedade Celta, pois detinham o poder político e religioso. Tão forte era a influência dos druidas sobre seu povo que eles eram vistos como uma ameaça pelo império romano. (SILVA, 2005, p.20) O comportamento dos celtas, desde os rituais e a crença nos seres que estavam na natureza, contribuíam no desenvolvimento tanto dos jovens que eram preparados para batalha, onde os sacerdotes que instruíam esses jovens eram vistos como mestres, e como das mulheres que doavam seu amor para com os filhos, esposo, e toda a sociedade. Os celtas buscavam o poder da mãe terra, por ser vista como meio que fornece energia, alimento e dá subsistência ao ser, além de abrigar o homem. [...] os celtas de forma geral eram animistas, ou seja, acreditavam que os elementos da natureza eram encarnações dos espíritos de e seus antepassados. Eles estabeleceram uma misteriosa relação com as arvores, usando bosques sagrados como templos, além de acreditar que após a morte vivia-se nas pedras, na água, ou nas colinas. Compartilhavam da crença de que a natureza era a Terra Mãe, fonte de tudo, e daí decorre sua valorização das mulheres. (SILVA, 2005, p.20) Um costume que ficou marcado até hoje em quase todo o mundo é o Halloween, que é uma festa do povo celta no período que chegava a colheita, esse era um ritual de agradecimento

16 16 oferecido aos antepassados celebrando as boas novas após a colheita. No entanto, hoje é tido como o dia das bruxas, onde é festejado em outras culturas. Conforme Silva (2005, p.21) O Halloween, como é comemorado atualmente, é uma celebração que reúne costumes celtas e crenças cristãs levados para a América por imigrantes irlandeses no começo do século XX.. Entretanto, mesmo após a invasão de Roma, e a chegada do cristianismo, acreditou-se que as origens dos cultos celtas teriam sido apagadas, porém as crenças célticas penetraram na Bretanha, no cristianismo que imaginava tê-las apagado, dessa forma os cultos celtas sobreviveram até hoje. Assim, a fim de prevalecer o culto aos deuses e toda a cultura celta, foram criadas As Tríades da Ilha da Bretanha, que eram usadas pelos Druídas como um meio de sentenciar leis ou normas, que facilitavam a memorização dos seus seguidores. As Tríades são aforismos sempre desenvolvidos imutavelmente em três pontos principais, provavelmente para gravá-los mais facilmente na memória do discípulo do Druída. Há tríades históricas, morais, jurídicas, teológicas, poéticas, etc., cuja massa é considerável. (AMBELAIN, 1991, p.157) As tríades favorecem a história e a literatura celta, pois elas correspondem o real valor do que se acredita na cultura do povo gaulês, onde matem a tradição druídica. 2.4 LITERATURA CELTA A literatura inglesa é fortemente composta pela literatura celta, algumas lendas como Asterix e Obelix, o Rei Arthur, entre outras, todas têm características cultural dos gauleses, eis que nessas lendas notamos o místico, a adoração do homem para com a natureza e suas crenças em deuses que ganharam formas. Observamos como a comunidade era constituída e governada, e com relação à posição da mulher percebemos sua igual condição no meio social e político com o homem. Na lenda do Rei Arthur, observamos vários pontos históricos da época, percebemos que Arthur era um guerreiro cristão, ou seja, tinha adotado o cristianismo. Porém as suas raízes eram do povo celta. Um herói bem maior do que qualquer um outro da Grécia ou de Roma emerge na figura do rei Arthur. [...] Arthur pertence à mitologia de uma raça os galeses ou autênticos bretões - que os anglo-saxões expulsaram da Inglaterra e que os normandos, invadindo suas fronteiras, esmagaram com mão de ferro. (BURGESS, 2006, p )

17 17 Nessa lenda o mago Merlin era o conselheiro de Arthur, Merlin é considerado um homem sábio, ou seja, um druída, sacerdote que passava os ensinamentos para a população celta. A espada Excalibur é uma das grandes lendas que pertence aos celtas, acredita-se que ela foi feita pelas sacerdotisas de Avalon, que segundo a lenda foi criada com magia e símbolos místicos. A famosa espada do rei Arthur, chamada nos primeiros relatos de Caladfwich (derivação da palavra galesa caladbolg duro corte ) e posteriormente no século XII de Caliburn, foi entregue a ele pela Dama do Lago e foi forjada pelas fadas. (SILVA, 2005, p.83) Lancelot, o melhor dos guerreiros do Rei Arthur também descendia do povo gaulês, consta na história do Rei Arthur que os guerreiros se reuniam na Távola Redonda para comemorar suas vitórias, a mesa era algo simbólico que foi criado pelos celtas. A famosa mesa circular criada pelo mago Merlin com o propósito de agrupar 150 cavaleiros era o ponto de encontro no qual Arthur e sua companhia celebravam seus feitos. O formato da mesa tem suas origens na reverência celta ao círculo como um símbolo da coerência e da totalidade. A cultura celta e tudo o que se acreditava pelo povo gaulês são fortemente citados na lenda do rei Arthur. (SILVA, 2005, p. 85) Em Asterix e Obelix, a magia é mostrada através de dois guerreiros que por terem uma porção mágica consegue derrotar o exercito romano. Essas lendas são de certa forma a história da Inglaterra, é através delas que nos baseamos nos acontecimentos históricos da Ilha Britânica. Contam a historia de Asterix, um baixinho narigudo que, após beber a porção mágica preparada pelo druida Panoramix, adquire uma momentânea força sobre humana e comenda a resistência celta-gaulesa aos ataques dos legionários romanos dos fortes de Babaorum, Aquarium, Laudanum e Petibonum. Ao lado de Asterix esta Obelix, um simpático comilão que caiu no caldeirão da poção mágica quando era pequeno, beneficiando-se dos efeitos permanentemente. (SILVA, 2005, p.23) A lenda de Asterix e Obelix é uma versão de um dos momentos em que o povo celta resistia ao império Romano. A literatura celta assim como grande parte da literatura inglesa foi transmitida oralmente, mas, isso não foi o bastante para impedir que ela se estendesse até hoje. Inicialmente, notamos que as Tríades da Ilha da Bretanha eram usadas pelos druídas em seus ensinamentos, foi muito do que não se perdeu da literatura celta, muito das tríades foram manuscritos e conservados. As tríades além de serem morais ou históricas também podem ser poéticas, dessa forma as tríades foram mais uma expressão literária celta.

18 18 Os celtas trouxeram conhecimento histórico, místico e o cultivo da terra, para o povo da Inglaterra, além da literatura que deu formação para os povos, instruiu guerreiros para guerra, criou leis, divertiu com poemas e contos. A literatura celta nos auxilia no estudo do homem com o mundo, e com a natureza. 2.5 A REPRESENTAÇÃO DA NATUREZA NA LITERATURA INGLESA A Inglaterra também é verde, tem um clima aconchegante, é frio durante o inverno e quente durante o verão, mas nenhuma das temperaturas chega a ser insuportável. Na Inglaterra a passagem das estações é notada e festejada uma a uma pelos ingleses. Com belos campos, vegetação verde, lagos, rios, e florestas montanhosas, a natureza da Inglaterra se tornou um centro de encantamento por sua beleza, belezas que se tornaram símbolos e interpretações para as mais variáveis situações do estado da alma do ser humano. Muitos poetas se inspiraram no encanto dos aspectos da natureza, tal graciosidade transporta o homem para uma condição comparável ao da natureza. O predomínio do mar e a terra formam o clima inglês. Nos trópicos não há estações a não ser o tempo chuvoso e o tempo seco, mas na Inglaterra temos consciência da Terra se aproximando e se afastando do Sol primavera, verão, outono, inverno, e as festas associadas a essas estações. [...] Quatro estações distintas, mas todas relativamente suaves - o verão demasiado nunca quente e o inverno nunca ártico. (BURGESS, 2006, p.18) Para Conhecer o clima inglês é necessário vive-lo, é poder sentir o frio nas montanhas, e apreciar a braveza das ondas do mar, é esperar a chegada do verão para saborear o sol e o vento quente acompanhado do verde admirável. Essa exuberante vida natural, as diversidades que existem na natureza, os efeitos que ela causa em nossos sentidos, são transformados em sentimentos pelos poetas, como a paixão, a tristeza, melancolia, a saudade e os temas mais variados que avassalam o coração do homem. Esses sentimentos são especialmente notados em todas as paisagens da linda Inglaterra. A beleza de um país que é uma ilha cercada por montanhas, um mar gelado e agitado, florestas de um verde sublime, que os escritores ingleses se inspiravam, e trazia para dentro de suas poesias, porque para eles a natureza é vista como um símbolo primordial da aproximação de um mundo belo. A natureza pode estar presente nas estações do ano, com suas passagens, nas tempestades, ou dias de muito sol. O escritor interage com a natureza que funciona como

19 19 estímulo liberando o intenso desejo de expressão de espírito do escritor. Normalmente todos os poetas mostram o sentimentalismo através dos poemas que refletem, demonstram e indicam o sentimento do poeta, suas emoções transmitem a essência da vida. A Inglaterra é uma ilha, e o mar banha tanto sua literatura quanto suas costas. É um mar frio, tempestuoso, bem diferente do plácido Mediterrâneo ou das águas quentes dos trópicos. Sua voz nunca está muito distante da música da poesia inglesa [...]. A paisagem da Inglaterra é variada montanhas e lagos e rios -, mas seu efeito uniforme é de suavidade verde colinas perto do mar e fazendas e florestas. [...] Temos de conhecer algo sobre a paisagem inglesa antes de começarmos a apreciar os poetas ingleses da natureza. (BURGESS, 2006, p.18) Conhecer a literatura inglesa é ao mesmo tempo descobrir a natureza da Ilha Britânica, quando os primeiros textos começaram a surgir passavam a descrever as características da natureza, que foi muito bem representada pela literatura inglesa, onde vemos o culto à natureza refletida em obras escritas desde a idade média. A Inglaterra é uma nação de marinheiros e de viajantes, e esses personagens se refletem em sua literatura, assim como o mar frio e tempestuoso. Desde o século X, em poemas anglo-saxônicos como The Wanderer (975 d.c.), até o século XX, [...]. (SILVA, 2005, p.4) Em Beowulf vemos o quanto os sentimentos são expressos por meio da natureza em vários pontos da obra, a narração está cheia de elementos que descrevem florestas, rios, cavernas, fazendo com que a narrativa fique repleta de ações que excita o leitor. Esse monstro percorre os ermos e vive com a mãe no fundo de uma laguna, tão profunda que o herói, que mergulha nela, tem de nadar um dia inteiro para chegar à caverna subterrânea [...]. Dizem que os cervos temem se aproximar da laguna, como uma zona de tempestades, de neblina, de solidão, e por causa do que também poderíamos chamar de horror sagrado. [...] no Beowulf temos o sentimento da natureza como algo temível, além do mais, como algo hostil aos homens; o sentimento da noite e da escuridão como algo temível, [...]. (BORGES, 2006, p.23-24) Certamente na literatura inglesa vemos o quanto às sensações são ressaltadas com o relato das ações em Beowulf. Os poetas conseguiam traduzir as características dos indivíduos, por meio dos elementos da natureza. Tais elementos são cultualdos pelos poetas ingleses no intenso meio de escrever poemas que tem a prentenção de comparar a personalidade humana e suas qualidades com a própria natureza.

20 20 3 WILLIAM SHAKESPEARE CONTEXTO HISTÓRICO A Inglaterra se estabilizou no sec. XVI com o reinado de Henry VII durante , um período de desenvolvimento na Inglaterra, como um Rei ele proporcionou a inglaterra paz e prosperidade, após sua morte seu filho Henry VIII subiu ao trono, diferentemente do seu pai, Henry era um gastador que acabou com toda riqueza que seu pai havia poupado, porém, em seu domínio rompeu com a Igreja católica, dando inicio a Igreja Anglicana. Henry VIII, casou-se várias vezes, Primeiro com a mãe de sua primeira Filha Mary I, mas como queria um filho para herdar o trono, casou pela segunda vez, porém sua esposa teve uma filha que foi chamada de Elizabeth I. No entanto, não estando satisfeito armou para que sua segunda esposa fosse executada, casando pela terceira vez e tendo seu primeiro filho Edward IV. Henry VIII queria um herdeiro legítimo, mas após vinte anos de casamneto, sua esposa católica, Catarina de Aragão, só havia lhe dado uma filha, Mary. Ele decidiu então pedir ao papa que lhe concedesse o divorcio a fim de que ele pudesse se casar com sua amante, Ana Bolena. Acontece que além de ser o lider da Igreja Catolica, o papa Leão X era sobrinho da esposa de Henry VIII e obviamente negou-lhe o pedido de divorcio. Henry então matou dois coelhos com uma só cajadada: tomou as terras da Igreja declarando-se chefe da mesma na Inglaterra, e se casou com Ana Bolena. Estava criada a Igreja Anglicana. (SILVA, 2005, p.106) Nesse mesmo período a Reforma Protestante teve início através de Lutero em 1517 em Roma. Lutero pregava contra os abusos da Igreja Católica, como a venda do perdão e de indulgências para alcançar a salvação, mas, para Lutero a salvação vinha somente da fé. João Calvino havia aderido a reforma, Calvino foi perseguido, com isso, teve que fugir se refugiando em Genebra, onde fundou o Calvinismo. João era contra a vida luxuosa, o culto das imagens e os divertimentos. O Calvinismo se expandiu, mas não somente por motivos religiosos e sim por causas econômicas que gerou crescimento no comércio, fazendo com que o protestantismo se propagasse em vários países, entres eles estava a Inglaterra. Entretanto, após a morte de Henry VIII, Edward IV subiu ao trono, mas, morreu cedo, logo depois, começou o reinado de sua Irmã Mary I, que tentou restituir a Igreja católica, porém seu reinado foi rejeitado pelo povo inglês, quando Mary veio a falecer, as boas novas foram trazidas a Inglaterra com o governo da Rainha Elizabeth I em 1558, Elizabeth reestabeleceu o

21 21 governo, organizando os problemas religiosos que foram causados por sua irmã; Elizabeth ergueu a Igreja Anglicana como única a ser seguida pelo povo. Durante o período do seu domínio a europa passou por mudanças que chegaram a Inglaterra, fatores importantes para o desenvolver da Ilha Brintânica. Porém, devemos ressaltar que o desenvolvimento da Inglaterra foi devido as navegações concedida pela rainha, que buscavam por terras, e favoreciam o comércio com outros países. Nesse momento os espanhóis tentaram invadir a Ilha Britânica, mas, foram derrotados pelos ingleses. Após a derrota dos espanhóis vários comerciantes protestantes fugiram para a Inglaterra, dessa forma, a Ilha foi favorecida com todos esses acontecimentos, que proporcionou a chegada da Renascença, aumentando o crescimento de Londres. [...] Elizabeth se cercou dos melhores conselheiros que a ajudaram a enfrentar as dificuldades de uma economia arrsada pelas fanfarronices de seu pai. No Parlamento, Elizabeth demosntrou habilidade ao evitar radicalizações políticas. Ela conseguiu encontrar um ponto de equilibrio entre os anseios de prostestantes e católicos, ao mesmo tempo em que firmou a sua posição como líder da Igreja Anglicana: Para mim, há apenas um Jesus Cristo e uma fé. O resto são Trivialidades, declarou certa vez. (SILVA, 2005, p.108) A Reforma Protestante é paralelo a Renascença. A Renascença foi um movimento que se desenvolveu na Itália no mesmo momento histórico que a Reforma Protestante. O Renascimento chegou e se firmou durante o reinado de Elizabeth, a Rainha admiradora das artes. O Renascimento se opôs à mentalidade medieval mediante a idéia de que a razão deveria se sobrepor ao pensamento religioso tradicional e ser aplicada para um melhor entendimento do mundo. Em vez da ênfase no mundo de Deus, a sociedade caminhou para um antropocentrismo (homem como centro), valorizando a obra humana. Isso levou ao desenvolvimento do racionalismo, do humanismo e do nacionalismo. (SILVA, 2005, p.110) Esse era o novo modo de pensar do homem, pensamento que deixava a igreja de lado, que passou a se preocupar com o ser humano, o homem passaria a ter liberdade de conhecer e se tornar capaz de conquistar o centro do mundo. Uma das exclusividades do Renascimento era enaltecer o homem e a sua beleza. Todavia, o drama ja existia desde muito antes do sec. XVI através das peças religiosas que tratavam de temas moralistas, os atores apresentavam suas peças em várias cidades, com isso ganhavam um meio de sobreviver, pois, durante o reinado de Henry VIII foram destituídos os

22 22 monastérios que asseguravam trabalho para os homens que haviam concluído os estudos, no entanto, o único meio de se sustentar era escrevendo peças. Os autores que surgiram durante essa época eram chamados como The University Wits Os Sábios da Universidades, que contribuíram para o crescimento do renascimento no teatro. [...] o monastério sempre se encarregou tanto de subvencionar previamente como de alojar o estudante sem dinheiro. [...] O ensino não era uma profissão atraente, e não havia concursos para o serviço civil. Só restava um tipo de jornalismo panfletos, romances, e, o mais lucrativo talvez, escrever peças para os novos teatros populares. (BURGESS, 2005, p. 81) Shakespeare surgiu no momento de transformação da Inglaterra e do drama inglês, as peças deixaram os temas religiosos, e começaram tratar os temas morais como algo real para o ser humano, transcrevendo-as através do comportamento do homem. Com isso, o drama elisabetano começou a se destacar ganhando fama. As peças eram apresentadas nos centros da cidades, em vilarejos ou no meio da rua, todos tinham acesso aos espetáculos desde o nobre ao pebleu. Com o alvorecer do drama alguns nobres aristocratas financiavam companhias de teatros que eram apresentadas para eles em suas casas ou em festas particulares. Dessa forma, com a Rainha Elizabeth não era diferente, ela era fã da Dramartugia, daí por diante o drama elisabetano favoreceu a literatura, dando facilidade e acesso as classes sociais menos favorecidas. O drama se expandiu, com a influência renascentista, as peças apresentavam as facetas do homem que passa a viver em seu próprio mundo esquecendo o cristianismo. Antes que os atores elisabetanos tivessem um lar permanente, eles se apresentavam em qualquer lugar, bastava erguer um palco e reunir uma multidão. Ou seja, eles realizavam espetáculos públicos em vilarejos, nos fundos das estalagens e em arenas em que ursos eram perseguidos. Realizavam espetáculos particulares nos grandes salões das casas da nobreza ou em um dos palacios da Rainha. [...] Em 1576, quando Shakespeare tinha 12 anos, james Burgage, um carpinteiro que depois virou ator, construiu o primeiro teatro de verdade. [...] ele foi simplismente chamado de O Teatro. (ROZAKIS, 2002, p. 26) Com isso as companhias de teatro ganharam o nome de seus senhores que lhes forneciam recursos. Porém, com a evolução do drama, em 1576, o primeiro teatro foi construído, e o drama ganha uma nova casa. Um país em fase de mudanças e renovação se transforma em inspiração e referência para um escritor. Na Inglaterra como em outros países os escritores recebiam influências do

23 23 movimento renascentista criando uma literatura rica e exuberante. As pessoas e os poderes estatais marcam uma época tornando-se símbolos para os escritores e suas peças. A literatura ganha um novo rótulo e espaço que envolve as pessoas através do teatro e as obras criadas pelos artistas. 3.1 A VIDA E A PRODUÇÃO SHAKESPEARIANA William Shakespeare foi um escritor que se tornou conhecido em todo em mundo, ele atravessou as fronteiras da Inglaterra e do momento em que viveu; tudo o que Shakespeare produziu se estendeu para além da Ilha Britânica. Seu modo de ver a sociedade servia como inspiração para suas peças, seu ponto de vista era demonstrado em suas obras, porém, suas peças não limitaram-se apenas ao séc. XVI, até hoje a forma com que Shakespeare fez uso das palavras como um meio de descrever e exprimir o sentimento do ser humano através da linguagem em suas peças e poesias, se tornou um veículo de conhecimento e estudo do homem do século XVI até os dias atuais. Shakespeare queria martelar ou cortejar, ou encantar os ouvidos de sua platéia com a linguagem, e, em qualquer uma de suas peças as primeiras ou as últimas -, o tesouro das palavras se abre por inteiro, e o ouro se derrama prodigamente. (BURGESS, 2006, p.91) William transmitia uma espontaneidade ao escrever, seus pensamentos fluíam como um bom som, a sua oralidade era um diferencial entre os outros autores teatrais. William Shakespeare em suas obras recebeu influências de outros escritores que o antecederam, e alguns que faziam parte de sua época. A literatura grega e latina também o influenciou fortemente. Shakespeare foi um grande poeta e crítico que olhava a sociedade de forma e modo diferente, o Autor ousou em suas peças, nelas descreveu momentos de uma época passada, mas que reflete na sociedade presente, com o intuito de escrever para entreter a nobresa, a burguesia e todas as classes sociais William conquistou recursos financeiros. Por fim, ele conseguiu não somente uma vida bem sucedida, como também o que não imaginava, o reconhecimento por ser um grande autor que atingiu o mundo com o seu talento.

24 24 Shakespeare tinha uma vastidão de imagens que o atraía basicamente para satisfazer a sua criatividade, toda a experiência e convívio com os diversos povos e as classes sociais nas quais circulava serviu-lhe como fundamentos nas escritas de obras que consideramos essenciais na demonstração dos costumes de um povo através dos pensamentos de William Shakespeare. Shakespeare nasceu no dia 23 de abril de 1564 em Stratford-upon-Avon no momento em que a Rainha Elizabeth I governava a Inglaterra, filho de John Shakespeare e Mary. John era um comerciante que prosperou e conseguiu um cargo público, Mary era dona de casa. Shakespeare vinha de uma familia de classe média, ele era o terceiro de oito filhos. Filho de John Shakespeare e Mary Arden, William Shakespeare nasceu em Stratford upon Avon no dia 23 de abril de 1564 e lá faleceu no dia de seu aniversário, em seu pai era um fabricante de luvas e mercador de couro cuja prosperidade nos negocios o levou a assumir alguns postos públicos na administração local. (SILVA, 2005, p.118) William casou-se com a filha de um fazendeiro, Anne Hathaway que era 8 anos mais velha que Shakespeare, ao que consta Anne poderia ter casado grávida. Eles casaram em novembro de 1582, e sua primeira filha Suzana nasceu em maio de Logo depois, Anne teve os gêmeos Hamnet e Judith. No início de sua vida conjugal e depois que se tornou pai dizem que Shakespeare era um mero homem trabalhador que exercia várias funções designados a todos os tipos de serviços. Em 28 de novembro de 1582 as autoridades da igreja deram permissão para que Shakespeare, então com 18 anos, se casasse com Anne Hathaway, na época com 26. Tudo leva a crer que Anne estava grávida, [...] O período de 1585 a 1592 é chamado por estudiosos de Os Anos Perdidos, dada a falta de informações sobre os rumos de Shakespeare. Especula-se que ele tenha trabalhado como tutor ou professor particular. (SILVA, 2005, p.119) Não se sabe muito sobre o período entre o nascimento dos gêmeos e o início de William Shakespeare como poeta, dramaturgo e ator. O que se sabe é que em 1592, Shakespeare foi para Londres e deu origem a vida de escritor. Sabemos que Shakespeare já fazia fama, devido à crítica do escritor inglês Robert Greene que marcou a história de William, foi nesse mesmo ano que Shakespeare saiu de Stratford e foi para Londres, lá começou a sua vida de dramartugo e poeta se tornando conhecido entres todos através de sua arte.

25 25 Em 1592, tivemos a primeira evidência da ascensão de Shakespeare no teatro londrino. Sendo o destino o que é, a referência é um insulto: [...] porque há um corvo arrogante, embelezado com nossa plumagem, que com seu coração de tigre, envolto em pele de ator, pressupõe-se que seja bem capaz de escrever um verso vazio de forma bombástica, como o melhor de vocês: e ser um absoluto Johannes fac totum está em sua própria presunção. (ROZAKIS, 2002, p.7) Em 1594 Shakespeare ingressou na companhia teatral de Lord Chamberlain, que mais tarde receberia o nome de Homens do Rei. William permaneceu nessa companhia até o final de sua carreira em Londres. Segundo Rozakis (2002, p.26) De 1594 a 1599, Os Homens de Chamberlain tornaram-se a companhia de atores mais famosa de Londres. Consquistando fama e o povo de Londres, Ele se tornou um dos sócios do teatro o Globe onde começou a ganhar dinheiro, criando um novo rumo para sua vida. Shakespeare se aposentou devido a um incêndio que destruiu o seu teatro. Voltou para Stratford onde garantiu uma vida tranquila vivendo bem o resto de seus dias até a sua morte em abril de As peças de Shakespeare abordavam as situações mais variadas e complexas, o governo e suas quedas e vitórias, o homem, suas virtudes, limitações e origens; em suas obras o Autor expõe a intensidade da condição vivenciada pela humanidade, onde vitaliza a realidade que é dada uma maior abrangência que qualquer outro escritor. Suas peças satisfaziam o povo, sua produção se estendeu aos mais diversos gêneros desde os romances, comédias, tragédias e as obras históricas. Durante o período da epidemia de peste em Londres, Shakespeare escreveu dois poemas narrativos, Vênus e Adônis em 1593, e o Rapto de Lucrécia 1594, além de 154 sonetos que foram publicados pela primeira vez em A sorte de Shakespeare mudou bruscamente em janeiro de 1593, quando os teatros londrinos foram fechados por causa da peste bubônica (a Peste Negra ). Os teatros só puderam reabris durante o inverno de 1594, mas foram fechados de novo e continuaram assim até a primavera de [...] Durante essa época, Shakespeare escreveu poesia lírica, sonetos e peças para o entretenimento particular de seus amigos aristocratas. (ROZAKIS, 2002, p.8) Conforme Rozakis (2002, p.39) Estudiosos geralmente dividem a carreira de Shakespeare em quatro fases, baseando-se nas semelhanças entres as obras escritas por ele em cada época. As obras de Shakespeare foram divididas em fases, que representam os períodos correspondentes ao momento histórico e vida do autor.

26 26 O momento inicial da carreira de Shakespeare denominou o primeiro período que destacamos como um momento de aprendizagem quando Shakespeare começou a escrever peças históricas e algumas comédias, logo depois, em outros períodos podemos dizer que Shakespeare já tinha descoberto a sua essência como escritor. As peças escritas no primeiro período foram Henrique VI entre , Ricardo III entre , além das comédias, como Comédias dos Erros, em , A Megera Domada, Tito Andrônico e o Rapto de Lucrécia escritas entre , Dois Cavalheiros de Verona, em 1594, também escreveu os poemas como Vênus e Adônis, em , e deu inicio aos sonetos, em Em sua segunda fase Shakespeare com o momento de experiências já vivido, ele estava ágil e dominador na escrita das comédias e das tragédias, em suas peças os personagens possuem qualidades específicas, Shakespeare personifica elementos cruciais e únicos em seus personagens, que adquirem personalidades marcantes, esses personagens são vistos em suas comédias, peças históricas e tragédias que são elas O Mercador de Veneza e Henrique IV que foram escritas em , as comédias O Sonho de uma Noite de Verão e Romeu e Julieta de , Muito Barulho por Nada, em , Como Gostais e Júlio Cesar, em 1599, As Alegres Comadres de Windsor, em 1600, também escreveu as peças Ricardo II, em 1595, Henrique V, em As tragédias são as obras de maior profundidade de Shakespeare que foram produzidas no terceiro período, Shakespeare retomou a poesia nas suas peças com uma intensidade capaz de apontar a plenitude do pensamento e demonstrar os sentimentos nas dimensões mais complexas, que em grande parte foram ostentadas nas peças dramáticas. Entre 1601 a 1606 escreveu Hamlet, Otelo, Macbeth e Rei Lear, além das comédias Tróilo e Créssida, Tudo esta Bem Quando Acaba Bem, Medida por Medida e os poemas A Fênix e a Rola, e Queixas de uma Amorosa. Em sua última fase Shakespeare se estabeleceu sendo considerado um escritor virtuoso, o equilíbrio é um elemento que nesse período faz parte das estruturas de suas peças, o romantismo e a magia, são destacados na escrita, suas principais obras de destaque foram A Tempestade, Conto de Inverno, Tímon de Atenas, e Cimbelino, também foram escritas Antônio e Cleópatra, Coriolano, Péricles e Henrique VIII.

27 27 Shakespeare não precisava sair do lugar, para sentir o que precisava colocar no papel, ou seja, o mar, o sol, a natureza, os ambientes da barulhenta Londres era observado por ele com uma perspectiva diferente, William sentia dentro si, e isso bastou para escrever e expressa-las em seus dramas e poemas. Em suas obras ele penetra o olhar do poeta dentro da natureza humana, na qual formam uma composição perfeita que comove e satisfaz o povo com as específicas situações relatadas em suas peças como os assassinatos, as traições, o amor, as mazelas e o cômico. Shakespeare recebeu contribuições de Plutarco, Sêneca e Virgílio, John Lyly, Thomas Kyd, em suas obras. William escreveu Hamlet, através da obra Tragédia Espanhola de Thomas Kyd, de acordo com Burgess (2006, p.77) Kyd é particularmente importante para o estudo de Shakespeare, pois tudo indica que ele escreveu a primeira versão da história de Hamlet na qual Shakespeare iria basear sua obra prima, [...]. Sêneca que também influenciou Shakespeare por meio das escritas de tragédias que eram carregadas de cenas fortes e violentas com mortes e assassinatos, como afirma Burgess (2006, p.61) A linguagem de Sêneca [...] tem uma violência, uma sanguinolência que atraía os dramaturgos elisabetanos [...]. Esses escritores entre outros foram importantes para o desenvolvimento do talento e criatividade de Shakespeare. Na obra de Shakespeare as características de seus personagens são dotadas de traços fortemente marcados como, por exemplo, Hamlet pela indecisão, Romeu pelo amor juvenil, Calíbã pelo ressentimento, Próspero pelo conhecimento, etc. Onde torna seus personagens intensos e singulares. [...] Ele desenvolveu peças técnicas dramáticas que descreviam a identidade psicológica de seus personagens; por essa razão até hoje os personagens de Shakespeare são os mais representativos da dramaturgia. [...] Por fim, a riqueza imaginativa do autor e a maneira como ele revelava as implicações do pensamento e da ação fizeram de suas peças fontes inesgotáveis de interpretação até os dias de hoje. (SILVA, 2005, p.120) Em suas peças o ser humano é determinado pelos seus traços de bondade, inveja, cobiça ganância, ciúme, entre outros aspectos. Sem esquecer que Shakespeare também usa os seres místicos em algumas de suas obras, ele coloca o mundo real e imaginário entrelaçados em suas peças. Na obra O Sonho de uma Noite de Verão o autor apresenta as fadas como seres bons. No entanto, vemos outro ser místico na obra A Tempestade que é o espírito Ariel que demonstra

28 28 submissão a Próspero, nessa mesma peça outro fato marcante é a traição de Antônio para ficar com o trono de seu irmão Próspero que para isso o exila em uma ilha; o mesmo acontece na peça Hamlet, onde o pai de Hamlet foi supostamente envenenado por seu irmão Cláudio que desejava ser coroado e casar-se com a Rainha. Shakespeare revela em suas peças seu interesse específico em alguns temas, tais como o místico, a ganância e a inveja que são colocados em personagens que se diferem em suas personalidades, mas que nas obras possuem iguais situações comportamentais. Os dramas de William trazem em seus personagens múltiplas interpretações, como no caso de Hamlet que ao analisarmos a peça supomos que ele estaria louco ou com toda razão de desconfiar de seu tio. Notaremos que em suas peças os personagens recebem as características da alma e os defeitos ou qualidades do seres humanos, Shakespeare transcreve os sentimentos com profunda vivacidade, as palavras jorram como se estivessem sendo levadas na correnteza de um rio. A natureza em suas obras é vista como vemos a própria vida, em O Sonho de uma Noite de Verão, o autor utiliza os elementos da natureza para montar o cenário cheio de belezas que expressam os sentimentos dos personagens pela mulher amada e as situações vividas. Shakespeare utiliza a diversidade da natureza e seus estados diferentes e os une com os diversos tipos de caráter e sensações de seus personagens. As obras de William Shakespeare ganharam o mundo, Shakespeare é um autor que viveu séculos atrás, mas que tem a sua sobrevivência notada através dos tempos. 3.2 COMÉDIAS As comédias de William Shakespeare são: A Comédia dos Erros, Os Dois Cavalheiros de Verona, O Mercador de Veneza, Muito Barulho Por Nada, Como Gostais, A Megera Domada, Trabalhos de Amor Perdidos, Noite de Reis, As Alegres Comadres de Windsor e Sonho de Uma Noite de Verão. As comédias de William Shakespeare celebram o amor e suas faces, o casamento, as trocas de identidades, a posição da mulher na sociedade, o homem sagaz e ganancioso, e a honestidade;

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