Hermes de Freitas Barbosa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Hermes de Freitas Barbosa"

Transcrição

1 1 PLANEJAMENTO FAMILIAR Hermes de Freitas Barbosa 1. Introdução O Planejamento Familiar pode ser definido, num sentido amplo, como o conjunto de ações que garanta à família planejar, de acordo com suas aspirações, a satisfação de suas necessidades como um todo, incluindo moradia, estudo, alimentação, lazer e número de filhos. Entretanto, no contexto atual, o conceito de planejamento familiar ficou restrito à regulação da fecundidade, através do uso de métodos anticoncepcionais. A Constituição de 1988 define o Estado como o provedor da assistência à saúde dos brasileiros de modo universal e equânime. Essa assistência encerra o Planejamento Familiar, de que trata o parágrafo 7 do artigo 226: Fundado nos princípios da dignidade de pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas. Para regulamentar a Constituição, foi promulgada a Lei 9.263/96 que trata do Planejamento Familiar e o define como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal. Segundo a lei, o Planejamento Familiar é entendido dentro de uma visão de atendimento global e integral à saúde e deve orientar-se por ações preventivas e educativas e pela garantia de acesso igualitário a informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para regulação da fecundidade. Ainda que arestas precisem ser aparadas, a lei do Planejamento Familiar representou

2 2 um avanço para os direitos reprodutivos. Vale lembrar que, até 1996, não havia regulamentação sobre a questão, e uma esterilização cirúrgica por exemplo poderia ser considerada lesão corporal grave, com todas suas implicações legais. Conhecer os aspectos jurídicos da regulamentação do Planejamento Familiar no Brasil torna-se imperioso para a realização de uma assistência que não afronte os direitos do paciente e tampouco da equipe de saúde. 2. A prescrição de métodos contraceptivos Compete ao paciente a escolha de um método anticoncepcional que atenda às suas expectativas e que tenha uma boa relação risco/benefício. Entretanto, para uma escolha consciente, o paciente deve ter todas as informações necessárias acerca dos métodos disponíveis, indicações, contra-indicações, riscos e benefícios, conforme disposto no artigo 67 do Código de Ética Médica: Art É vedado ao médico desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre método contraceptivo, devendo o médico sempre esclarecer sobre a indicação, a segurança, a reversibilidade e o risco de cada método. Um serviço de planejamento familiar que conte com uma equipe multidisciplinar pode dar essas orientações de modo individual ou coletivamente, mas a prescrição de um método anticoncepcional específico para um paciente é ato exclusivo do médico. Este deve considerar não apenas as condições orgânicas de saúde ou doença física, mas todos os aspectos inerentes ao ser humano, ou seja, mentais, culturais, econômicos, sociais, políticos e religiosos. O repasse de métodos anticoncepcionais por profissionais não médicos só pode ocorrer se for prescrito por médico, dentro dos programas de saúde pública e das rotinas aprovadas pelos hospitais.

3 3 3. Aspectos éticos da contracepção na adolescência A prescrição de método anticoncepcional para paciente adolescente traz ao médico uma série de questionamentos de ordem ética e legal, como por exemplo, a comunicação ou não aos pais ou responsáveis e até mesmo a presença dos mesmos na sala de consultas. Por se tratar de assunto polêmico e de difícil manejo, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), respaldadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, ONU (Cairo + 5, 1999) e Código de Ética Médica, estabeleceram, em 2002, diretrizes em relação à saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes, após o Fórum Adolescência, Contracepção e Ética. Entre os pontos abordados, destacam-se a privacidade e a confidencialidade, além da importância do sigilo médico nestas situações, previsto no artigo 103 do Código de Ética Médica: Art Revelar segredo profissional referente a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou responsáveis legais, desde que o menor tenha capacidade de avaliar seu problema e de conduzir-se por seus próprios meios para solucioná-lo, salvo quando a não revelação possa acarretar danos ao paciente. Assim, há de se concluir que os pais não devem ser comunicados sobre a atividade sexual de seus filhos e os meios eleitos para contracepção, exceto com autorização destes, ou em caso de situações de risco. Um ponto polêmico é a orientação e prescrição de método contraceptivo a menores de 14 anos (violência presumida). Nesse sentido, o Fórum supracitado posicionou-se a favor de sua possibilidade, acatando opinião dos juristas presentes, no sentido de que a presunção deixa de existir frente à convicção do profissional de que as relações sexuais são consentidas, e de que a paciente têm discernimento suficiente para decidir livremente.

4 4 Nos casos em que haja referência explícita ou suspeita de abuso sexual, o profissional está obrigado a notificar o conselho tutelar, de acordo com a lei federal , ou a Vara da Infância e Juventude, como determina o ECA, sendo relevante a presença de outro profissional durante a consulta. Recomenda-se a discussão dos casos em equipe multidisciplinar, de forma a avaliar a conduta, bem como, o momento mais adequado para notificação. 4. A regulamentação da esterilização cirúrgica O planejamento familiar é um direito garantido pela Constituição de Entretanto, conforme já mencionado, somente em 1996 foi sancionada a Lei 9.263/96 que, segundo texto legal, trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências. Esta lei fala em linhas gerais sobre as ações de planejamento familiar e especifica os casos em que é permitida a esterilização voluntária; entretanto, passa para o Sistema Único de Saúde a responsabilidade de estabelecer normas de funcionamento e mecanismos de fiscalização. Em 1999, a Secretaria de Assistência à Saúde (SAS) baixou a Portaria nº 048, que veio preencher a lacuna deixada na Lei 9.263/96, no tocante às normas de funcionamento e mecanismos de fiscalização para execução das ações de planejamento familiar pelas instâncias gestoras do SUS. Para complementar o conjunto de leis que regem o planejamento familiar e a esterilização cirúrgica no Brasil, o médico dispõe também de pareceres emitidos pelo Conselho Federal de Medicina, em resposta a processos-consultas. Tais pareceres ajudam a nortear a atuação do médico em questões polêmicas, uma vez que nem todas as situações são contempladas de modo claro pelas leis vigentes.

5 Credenciamento das instituições para realização de esterilização cirúrgica e sua notificação Todas as ações de planejamento familiar incluindo a esterilização cirúrgica deverão ser exercidas por instituições, públicas e privadas, filantrópicas ou não, que sejam credenciadas pelo SUS. As condições para o credenciamento estão descritos no artigo 5º da Portaria nº 048/99 da SAS; vale a pena reforçar que essas normas se aplicam tanto para instituições públicas quanto privadas. Fora do âmbito do SUS o credenciamento far-se-á necessário não para pagamento, mas sim para controle dos procedimentos de esterilização cirúrgica realizados, uma vez que obrigatoriamente deverá ser preenchida e encaminhada ao SUS a ficha de registro individual de notificação de esterilização, com cópia arquivada no prontuário da paciente Situações em que é permitida a esterilização cirúrgica O parágrafo 4º do artigo 10 da Lei 9.263/96 prevê que a esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada através de laqueadura tubária, vasectomia ou de outro método cientificamente aceito, sendo vedada através de histerectomia e ooforectomia. As situações em que é permitida a esterilização cirúrgica estão previstas no mesmo artigo 10: Art Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações: I- em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce;

6 6 II- risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos. Vale a pena ressaltar aqui alguns aspectos. Quanto à idade e número de filhos o texto da lei prevê vinte e cinco anos ou, pelo menos, com dois filhos vivos. Tal redação abre margem a interpretações diversas como por exemplo tornar lícita a esterilização cirúrgica de uma mulher de vinte e seis anos, sem filhos ou de uma mulher de dezoito anos com dois filhos vivos. Nestes casos deve prevalecer o bom senso do médico, lembrando que neste mesmo inciso I fica claro que o serviço de regulação da fecundidade deve ter como objetivo desencorajar a esterilização precoce. Quanto ao prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, entende-se como manifestação da vontade o seu simples registro em prontuário uma primeira consulta por exemplo, em que o paciente solicita a esterilização. Entretanto, recomenda-se que o paciente assine essa manifestação no prontuário ou em forma de consentimento informado. No caso de risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, o inciso II exige um relatório escrito e assinado por dois médicos. A rigor, não há necessidade de que sejam especialistas; entretanto, para uma avaliação mais precisa da patologia e resguardo do médico que irá realizar a esterilização, recomenda-se uma avaliação especializada; por exemplo, os efeitos de uma nova gestação para uma mulher com insuficiência cardíaca são melhor avaliados por um cardiologista que por outro médico de qualquer outra especialidade. Vale ressaltar que, mesmo nestes casos, a esterilização cirúrgica dependerá do consentimento expresso da paciente. Outro ponto importante é que a lei não define por quais profissionais deve ser formada a equipe multidisciplinar. Neste caso deve prevalecer o bom senso e os dirigentes das instituições devem se cercar de profissionais indispensáveis a uma avaliação desta natureza, tais como médico, assistente social, psicólogo e enfermeiro. Recomenda-se que esta avaliação seja assinada ao final pelos profissionais citados A esterilização em períodos de parto, aborto ou puerpério

7 7 Por se tratar de um dos pontos mais polêmicos no estudo das leis que regem o planejamento familiar, a esterilização cirúrgica em períodos de parto, aborto e puerpério merece destaque. Este assunto já rendeu várias consultas ao Conselho Federal de Medicina, cujos pareceres tentam dar a interpretação mais correta às leis. À princípio, segundo o parágrafo 2º do artigo 10 da Lei 9.263/96, somente é permitida a esterilização nos casos de cesarianas sucessivas anteriores: 2º É vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante os períodos de parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores. Nota-se que o referido parágrafo não prevê o puerpério, apenas parto ou aborto. Desta forma, poder-se-ia proceder a laqueadura logo após o quarto período de Greenberg, que termina sessenta minutos após a dequitação placentária para a maioria dos autores. Entretanto, a Portaria nº 048/99 da SAS prevê o puerpério nas restrições à realização da laqueadura tubária, conforme parágrafo único do artigo 4º: Parágrafo Único É vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante períodos de parto, aborto ou até o 42 o dia do pós-parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores, ou quando a mulher for portadora de doença de base e a exposição a segundo ato cirúrgico ou anestésico representar maior risco para sua saúde. Neste caso, a indicação deverá ser testemunhada em relatório escrito e assinado por dois médicos. A orientação dada pelo SUS, inclusive em cartilhas aos pacientes, segue o que prevê a Portaria nº 048/99, no parágrafo descrito anteriormente. Portanto, exceto nos casos previstos, é vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante períodos de parto, aborto ou até o 42 o dia do pós-parto ou aborto.

8 Cesarianas anteriores No Processo consulta nº 4210/98-CFM fica claro que a esterilização, por não ser urgência, deverá sempre cumprir o disposto no inciso I do artigo 10 quanto ao prazo previsto e acesso aos serviços apropriados, mesmo no caso de sucessivas cesarianas anteriores e que as exceções observadas pela lei requerem aceitação prévia para o procedimento de esterilização, por parte de ambos os cônjuges. Portanto, a decisão de se fazer uma laqueadura tubária não pode ser tomada na Maternidade, no momento do parto e sem cumprir os trâmites previstos no inciso I do artigo 10. Usando as palavras do conselheiro no referido Processo Consulta:...a hora do parto jamais é o momento mais apropriado para se perguntar à mulher se ela deseja vir a ter outra gravidez. Qualquer resposta, positiva ou negativa, poderá ser incongruente com seu interesse futuro. Vale ressaltar que o risco reprodutivo no caso de cesarianas anteriores, não é um risco iminente de vida e sim um risco numa futura gestação, que a paciente pode querer ou não correr, e o parto não é o melhor momento para tomar decisão tão definitiva Gestante com patologias A interpretação isolada da lei pode levar à conclusão de que a única exceção à realização de esterilização durante os períodos de parto, aborto ou puerpério é o caso de sucessivas cesarianas anteriores, conforme prevê o parágrafo 2º do artigo 10 transcrito anteriormente. Até mesmo a Portaria nº 048/99-SAS, quando prevê as exceções no parágrafo único do artigo 4º, diz que a esterilização pode ser feita quando a mulher for portadora de doença de base e a exposição a segundo ato cirúrgico ou anestésico representar maior risco para sua saúde ; isso excluiria portanto o risco

9 9 causado por patologias clínicas a futuras gestações e permitiria apenas quando houvesse risco a uma futura intervenção apenas para laqueadura. Por conta destas interpretações o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo emitiu parecer a respeito em resposta a Processo-consulta nº 67890/97, no qual o relator considerou: Porém, acreditamos que a interpretação da Lei permita que tal procedimento seja realizado durante o parto. A explicitação da Lei referese às laqueaduras tubárias em casos de cesarianas de repetição. Ora, tal permissão se deve ao fato de que em gravidez subseqüente ocorram riscos inerentes às más condições uterinas: ruptura do útero, acretismo placentário, dificuldades cirúrgicas, lesões vesicais e/ou intestinais. Tais percalços colocam em risco a vida da paciente. Ora, Senhores Conselheiros, o que ocorrerá em gestante ou parturiente acometida de estágios avançados de doenças crônicas como diabetes melitus, cardiopatia, hipertensão, citando as mais freqüentes? Há, igualmente, o risco materno grave. Tais patologias, em estágios avançados, pioram acentuadamente o prognóstico materno. Em situações outras, ocorrem mortes maternas. Em tais situações, após uma avaliação detalhada do clínico (endocrinologista, nefrologista, cardiologista) em conjunto com a equipe obstétrica, decidir-se-á pela esterilização cirúrgica. Uma vez decidida, esclarecido suficientemente o casal, a laqueadura tubária poderá ser praticada. Portanto, no caso de gestante com patologias que possam trazer risco à sua saúde ou do futuro concepto em gestações subseqüentes, a esterilização poderá ser efetuada, desde que se cumpra o disposto no inciso I, do artigo 10 da Lei 9.263/96 quanto ao prazo previsto e acesso aos serviços apropriados, além de se obter o consentimento esclarecido da paciente e do cônjuge em caso de sociedade conjugal.

10 Consentimento esclarecido O consentimento expresso da paciente é condição sine qua non para a realização de esterilização cirúrgica conforme prevêem os parágrafos 1, 3, 5 e 6 do artigo 10 da Lei 9.263/96: 1º É condição para que se realize a esterilização, o registro de expressa manifestação da vontade em documento escrito e firmado, após a informação a respeito dos riscos da cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis existentes. 3º Não será considerada a manifestação da vontade, na forma do 1º, expressa durante ocorrência de alterações na capacidade de discernimento por influência de álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente. 5º Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de ambos os cônjuges. 6º A esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes somente poderá ocorrer mediante autorização judicial, regulamentada na forma da Lei. O parágrafo 1º supracitado se refere ao consentimento esclarecido, necessário a toda intervenção médica. É o documento assinado pelo paciente ou responsável, consentindo a realização de determinado procedimento diagnóstico ou terapêutico, após haver recebido informações pertinentes. Tem como finalidades garantir a autonomia do paciente e delimitar a responsabilidade do médico que realiza o procedimento. Em anexo tem-se um modelo de consentimento distribuído pela FEBRASGO para o procedimento de laqueadura tubária.

11 11 A sociedade conjugal no direito civil é o casamento civil. O concumbinato não é, a rigor, uma sociedade conjugal. Mesmo assim recomenda-se ao médico que obtenha a assinatura do amásio nos casos de concumbinato por se tratar de uma união estável. No caso de mulher solteira a esterilização dependerá apenas de seu consentimento expresso Dos crimes e penalidades Os artigos 15 e 16 da Lei 9.263/96 estabelecem as penalidades para as principais situações em que o médico pode estar envolvido diretamente: Art Realizar esterilização cirúrgica em desacordo com o estabelecido no art. 10 desta Lei. Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, se a prática não constitui crime mais grave. Parágrafo único. A pena é aumentada de um terço se a esterilização for praticada: I- durante os períodos de parto ou aborto, salvo o disposto no inciso II do art. 10 desta Lei; II- com manifestação da vontade do esterilizado expressa durante a ocorrência de alterações na capacidade de discernimento por influência de álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente; III- através de histerectomia e ooforectomia; IV- em pessoa absolutamente incapaz, sem autorização judicial; V- através de cesária indicada para fim exclusivo de esterilização. Art Deixar o médico de notificar à autoridade sanitária as esterilizações cirúrgicas que realizar. Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

12 12 Os gestores e responsáveis por instituições que permitam a prática de qualquer dos atos ilícitos previstos na Lei 9.263/96 também poderão sofrer penalidades previstas no Código Penal, multa e sanções administrativas. Além das penalidades previstas, restará ao médico e à instituição a obrigação de indenizar paciente submetida a esterilização cirúrgica em desacordo com o estabelecido na legislação, conforme disposto no artigo 21: Art Os agentes do ilícito e, se for o caso, as instituições a que pertençam ficam obrigados a reparar os danos morais e materiais decorrentes de esterilização não autorizada na forma desta Lei.

LEI SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR

LEI SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR LEI SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996 -------------------------------------------------------------------------------- Regulamenta o 7º, do art. 126, da Constituição Federal,

Leia mais

V - o controle e a prevenção dos cânceres cérvico-uterino, de mama, de próstata e de pênis. (Redação dada pela Lei nº 13.

V - o controle e a prevenção dos cânceres cérvico-uterino, de mama, de próstata e de pênis. (Redação dada pela Lei nº 13. LEI Nº 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996. CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO FAMILIAR Art. 1º O planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposto nesta Lei. Art. 2º Para fins desta Lei, entende-se

Leia mais

LEI DA LAQUEADURA TUBÁRIA SOB A VISÃO DA PRÁTICA MÉDICA

LEI DA LAQUEADURA TUBÁRIA SOB A VISÃO DA PRÁTICA MÉDICA LEI DA LAQUEADURA TUBÁRIA SOB A VISÃO DA PRÁTICA MÉDICA Prof. Dr. Hermes de Freitas Barbosa Departamento de Patologia e Medicina Legal FMRP - USP O PLANEJAMENTO FAMILIAR E A LEI Constituição Federal de

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº,DE 2011 (Do Sr. Aguinaldo Ribeiro)

PROJETO DE LEI Nº,DE 2011 (Do Sr. Aguinaldo Ribeiro) PROJETO DE LEI Nº,DE 2011 (Do Sr. Aguinaldo Ribeiro) Altera o 2º do art. 10 da Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que trata do planejamento familiar, de forma a permitir a realização da laqueadura tubárea

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988... TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL... CAPÍTULO VII DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial

Leia mais

CARTA DE ORIENTAÇÃO AO CLIENTE CIRURGIAS DE ESTERILIZAÇÃO: LAQUEADURA OU VASECTOMIA

CARTA DE ORIENTAÇÃO AO CLIENTE CIRURGIAS DE ESTERILIZAÇÃO: LAQUEADURA OU VASECTOMIA CARTA DE ORIENTAÇÃO AO CLIENTE CIRURGIAS DE ESTERILIZAÇÃO: LAQUEADURA OU VASECTOMIA Prezado Beneficiário: Seguem orientações a serem praticadas para a solicitação de autorização para o procedimento de

Leia mais

PLANEJAMENTO REPRODUTIVO, POLÍTICAS PÚBLICAS E NORMAS LEGAIS:

PLANEJAMENTO REPRODUTIVO, POLÍTICAS PÚBLICAS E NORMAS LEGAIS: ATENÇÃO ÀS MULHERES PLANEJAMENTO REPRODUTIVO, POLÍTICAS PÚBLICAS E NORMAS LEGAIS: bases para as práticas profissionais na atenção à concepção e à contracepção Homens e mulheres devem ter acesso às informações,

Leia mais

Pessoa com deficiência e capacidade civil. Lei Brasileira de Inclusão Desafios para sua concretização

Pessoa com deficiência e capacidade civil. Lei Brasileira de Inclusão Desafios para sua concretização Pessoa com deficiência e capacidade civil Lei Brasileira de Inclusão Desafios para sua concretização Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - 2007 Decreto nº 6.949, de 25

Leia mais

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas. Sigilo Médico X Adolescente

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas. Sigilo Médico X Adolescente Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas Sigilo Médico X Adolescente Estatuto da Criança e do Adolescente/1990 Proteção integral, prioridade e política de atendimento à criança e ao adolescente.

Leia mais

-VIA DA UNIMED- DOCUMENTO DE CONSENTIMENTO PÓS-INFORMADO OBRIGATORIAMENTE NECESSÁRIO PARA CIRURGIA DE LAQUEADURA TUBÁRIA BILATERAL

-VIA DA UNIMED- DOCUMENTO DE CONSENTIMENTO PÓS-INFORMADO OBRIGATORIAMENTE NECESSÁRIO PARA CIRURGIA DE LAQUEADURA TUBÁRIA BILATERAL -VIA DA UNIMED- DOCUMENTO DE CONSENTIMENTO PÓS-INFORMADO OBRIGATORIAMENTE NECESSÁRIO PARA CIRURGIA DE LAQUEADURA TUBÁRIA BILATERAL DECLARAÇÃO DO USUÁRIO Fundamentação legal Lei n. 9.263 de 12/01/96 e Resolução

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 08/ /04/2004

PARECER CREMEC Nº 08/ /04/2004 INTERESSADO: Médico ginecologista e obstetra ASSUNTO: Esterilização feminina RELATOR: Cons. Helvécio Neves Feitosa PARECER CREMEC Nº 08/2004 26/04/2004 EMENTA: a laqueadura tubária em paciente hígida,

Leia mais

Anotações de aula Aline Portelinha 2015

Anotações de aula Aline Portelinha 2015 Anotações de aula Aline Portelinha 2015 Aula 7 PLANEJAMENTO FAMILIAR Pontos relevantes Conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da

Leia mais

Direito à Saúde da Criança e do Adolescente

Direito à Saúde da Criança e do Adolescente Direito à Saúde da Criança e do Adolescente Constituição Federal de 1988 Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade,

Leia mais

PORTARIA MS/GM Nº 1.508, DE 1º DE SETEMBRO DE 2005 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 2 set Seção 1, p.

PORTARIA MS/GM Nº 1.508, DE 1º DE SETEMBRO DE 2005 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 2 set Seção 1, p. MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO PORTARIA MS/GM Nº 1.508, DE 1º DE SETEMBRO DE 2005 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 2 set. 2005. Seção 1, p. 124 5 Dispõe sobre o Procedimento

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA BIODIREITO E A ESTERILIZAÇÃO EM SERES HUMANOS

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA BIODIREITO E A ESTERILIZAÇÃO EM SERES HUMANOS BIODIREITO E A ESTERILIZAÇÃO EM SERES HUMANOS 1. Conceito A esterilização em seres humanos é qualquer intervenção por meio da qual uma pessoa torna-se incapaz de procriar, de modo definitivo e irreversível.

Leia mais

ASPECTOS ÉTICOS NA MEDICINA FETAL PRÁTICA DA. Prof. Dr. Hermes de Freitas Barbosa Departamento de Patologia e Medicina Legal FMRP - USP

ASPECTOS ÉTICOS NA MEDICINA FETAL PRÁTICA DA. Prof. Dr. Hermes de Freitas Barbosa Departamento de Patologia e Medicina Legal FMRP - USP ASPECTOS ÉTICOS NA PRÁTICA DA MEDICINA FETAL Prof. Dr. Hermes de Freitas Barbosa Departamento de Patologia e Medicina Legal FMRP - USP MEDICINA FETAL Fim do efeito surpresa: os exames pré-natal e o ultrassom

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 PROCESSO CONSULTA CRM-MT 01/2015 DATA DE ENTRADA: 09 de janeiro de 2015 INTERESSADO: W.N.C. CONSELHEIRA

Leia mais

PORTARIA MS/SAS Nº 415, de 21/5/2014

PORTARIA MS/SAS Nº 415, de 21/5/2014 Aborto Legal PORTARIA MS/SAS Nº 415, de 21/5/2014 Art. 1º Fica incluído, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS, no grupo 04 subgrupo 11 forma de organização

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 66 Departamentos Científicos SPSP - gestão 2013-2016 Agosto 2013 Departamento de Alergia Rinite alérgica Direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes: ética

Leia mais

RESOLUÇÃO CFP Nº 01/2009 E 05/2010

RESOLUÇÃO CFP Nº 01/2009 E 05/2010 RESOLUÇÃO CFP Nº 01/2009 E 05/2010 É obrigatório o registro documental sobre a prestação de serviços psicológicos; Mantido em local que garanta sigilo e privacidade e mantenha-se à disposição dos Conselhos

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Assunto: Regulação da Reprodução Humana Assistida. Brasília, 16 de março de 2004. A Comissão sobre Acesso e Uso do Genoma Humano,

Leia mais

Direitos e deveres dos pacientes e familiares

Direitos e deveres dos pacientes e familiares Direitos e deveres dos pacientes e familiares Objetivo Estabelecer a declaração de direitos e deveres do paciente e família, conforme a missão e valores do Hospital Sepaco, respeitando a legislação vigente

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 27/ /09/2010

PARECER CREMEC Nº 27/ /09/2010 PARECER CREMEC Nº 27/2010 17/09/2010 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC nº 4619/2010 Assunto: ABUSO SEXUAL DE MENOR Relatora: DRA. PATRÍCIA MARIA DE CASTRO TEIXEIRA EMENTA: LEI N.º 8.069, DE 13 DE JULHO

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 09/ /02/2013

PARECER CREMEC Nº 09/ /02/2013 PARECER CREMEC Nº 09/2013 23/02/2013 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC nº 406/2012 Interessado: Laboratório Clementino Fraga Ltda Assunto: Remessa de laudos de exames para operadora Relator: Dr. Antônio

Leia mais

CURSO DE ÉTICA MÉDICA Cons. Cláudia Navarro Carvalho Duarte Lemos 1a. Secretária CRMMG

CURSO DE ÉTICA MÉDICA Cons. Cláudia Navarro Carvalho Duarte Lemos 1a. Secretária CRMMG CURSO DE ÉTICA MÉDICA - 2016 Cons. Cláudia Navarro Carvalho Duarte Lemos 1a. Secretária CRMMG Sigilo Profissional Demanda Judicial Cons. Cláudia Navarro Carvalho Duarte Lemos 1a. Secretária CRMMG Princípio

Leia mais

Recusa em permitir transfusão de sangue - Resolução CFM 1021 de 26/9/ *****

Recusa em permitir transfusão de sangue - Resolução CFM 1021 de 26/9/ ***** Recusa em permitir transfusão de sangue - Resolução CFM 1021 de 26/9/1980 - ***** Ementa: Adota os fundamentos do parecer no processo CFM n.º 21/80, como interpretação autêntica dos dispositivos deontológicos

Leia mais

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Dos Direitos Fundamentais Profa. Sandra Kiefer - Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), 2009: - status de Emenda Constitucional - modelo

Leia mais

Aula 04. Parte Geral. I Pessoas (continuação)

Aula 04. Parte Geral. I Pessoas (continuação) Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Civil Objetivo 04 Professor: Rafael da Mota Monitor: Paula Ferreira Aula 04 Parte Geral I Pessoas (continuação) 1. Pessoa Natural 1.3. Direitos da Personalidade

Leia mais

PARECER CREMEC nº16/ /05/2012

PARECER CREMEC nº16/ /05/2012 PARECER CREMEC nº16/2012 25/05/2012 PROCESSO-CONSULTA Protocolo CREMEC nº 1830/12 ASSUNTO Consulta e Avaliação Pré-Anestésica INTERESSADO Dr. Washington Aspilicueta Pinto Filho CREMEC 8283 PARECERISTA

Leia mais

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Legislação da Educação LEI Nº 8.069/90 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Prof. Stephanie Gurgel Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

Leia mais

PRONTUÁRIO MÉDICO OU DO PACIENTE PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

PRONTUÁRIO MÉDICO OU DO PACIENTE PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PRONTUÁRIO MÉDICO OU DO PACIENTE PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA CONCEITO Prontuário do paciente (médico) é um documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Direitos Fundamentais Direito à vida e à saúde Profª. Liz Rodrigues - A partir do art. 7º, a Lei n. 8.069/90 indica um rol de direitos que devem ser assegurados à criança

Leia mais

Prontuário do paciente (médico) é um documento único. constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens

Prontuário do paciente (médico) é um documento único. constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens AULA 11 Prontuário do paciente (médico) é um documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde

Leia mais

PARECER CONSULTA N 22/2017

PARECER CONSULTA N 22/2017 PARECER CONSULTA N 22/2017 PROCESSO CONSULTA CRM-ES N 38/2013 INTERESSADO: Dr. FAT ASSUNTO: Dispensação de medicamento excepcional CONSELHEIRO PARECERISTA: Dr. Thales Gouveia Limeira APROVAÇÃO PLENÁRIA:

Leia mais

DIREITOS E DEVERES DOS PACIENTES

DIREITOS E DEVERES DOS PACIENTES DIREITOS E DEVERES DOS PACIENTES DIREITOS 1. O paciente tem direito a atendimento digno, atencioso e respeitoso, por parte de todos os profissionais de saúde, sem preconceito de raça, credo, cor, idade,

Leia mais

AULA 04 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; ; LEI DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 04

AULA 04 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; ; LEI DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 04 AULA 04 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 04 CAPÍTULO VII DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO

Leia mais

ANEXO I NORMAS DE HABILITAÇÃO PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA NO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR

ANEXO I NORMAS DE HABILITAÇÃO PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA NO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR ANEXO I NORMAS DE HABILITAÇÃO PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA NO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR 1. NORMAS DE HABILITAÇÃO PARA A MODALIDADE AMBULATORIAL 1.1. A Modalidade Ambulatorial consiste nas ações de âmbito

Leia mais

Simpósio de Direito Médico módulo I Ribeirão Preto, 30/03/2017. Marco Tadeu Moreira de Moraes Médico Reumatologista Conselheiro do CREMESP

Simpósio de Direito Médico módulo I Ribeirão Preto, 30/03/2017. Marco Tadeu Moreira de Moraes Médico Reumatologista Conselheiro do CREMESP Simpósio de Direito Médico módulo I Ribeirão Preto, 30/03/2017 Marco Tadeu Moreira de Moraes Médico Reumatologista Conselheiro do CREMESP Criança visão histórica Mundo Grego-romano: Esparta educação guerreira

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

Resolução COFEN Nº 477 DE 14/04/2015

Resolução COFEN Nº 477 DE 14/04/2015 Resolução COFEN Nº 477 DE 14/04/2015 Publicado no DO em 17 abr 2015 Dispõe sobre a atuação de Enfermeiros na assistência às gestantes, parturientes e puérperas. O Conselho Federal de Enfermagem COFEN,

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 21/ /07/2011

PARECER CREMEC Nº 21/ /07/2011 PARECER CREMEC Nº 21/2011 23/07/2011 Processo-Consulta Protocolo CREMEC nº 3343/2011 Interessado: José Maria Barbosa Soares - Cel. QOPM Diretor de Saúde e Assistência Social da PMCE Assunto: informação

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.171, DE

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.171, DE RESOLUÇÃO CFM Nº 2.171, DE 30.10.2017 Regulamenta e normatiza as Comissões de Revisão de Óbito, tornando-as obrigatórias nas instituições hospitalares e Unidades de Pronto Atendimento (UPA). O CONSELHO

Leia mais

Assunto: Atendimento psiquiátrico a paciente menor por médico do Programa de Saúde da Família.

Assunto: Atendimento psiquiátrico a paciente menor por médico do Programa de Saúde da Família. Expediente Consulta n.º136.993/07 PARECER CREMEB N 27/09 (Aprovado em Sessão da 1ª Câmara de 14/07/2009) Assunto: Atendimento psiquiátrico a paciente menor por médico do Programa de Saúde da Família. Relator:

Leia mais

CONSULTA Nº /14

CONSULTA Nº /14 Autarquia Federal Lei nº 3.268/57 CONSULTA Nº. 82.003/14 Assunto: Quanto a obrigatoriedade de alguns procedimentos médicos realizados em recémnascidos, frente a autonomia dos pais que, por vezes, se recusam

Leia mais

EMENTA: É vedada a instalação de câmeras filmadoras nas salas de atendimento a pacientes nos serviços de emergência. CONSULTA

EMENTA: É vedada a instalação de câmeras filmadoras nas salas de atendimento a pacientes nos serviços de emergência. CONSULTA PARECER CFM nº 5/16 INTERESSADO: Universidade Federal do Rio Grande do Sul ASSUNTO: Câmeras de filmagem em unidades de reanimação nos serviços de emergência RELATOR: Cons. José Albertino Souza EMENTA:

Leia mais

JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE. Dr. Eduardo Luiz Bin Conselheiro Regional do CREMESP

JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE. Dr. Eduardo Luiz Bin Conselheiro Regional do CREMESP Dr. Eduardo Luiz Bin Conselheiro Regional do CREMESP CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA CAPÍTULO I - PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS I - A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será

Leia mais

TRABALHO INFANTIL E TRABALHO DO MENOR

TRABALHO INFANTIL E TRABALHO DO MENOR TRABALHO INFANTIL E TRABALHO DO MENOR www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO INTEGRAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.4 Criança, Adolescente e Menor...4 Vulnerabilidade... 5 2. TRABALHO DO MENOR

Leia mais

III Fórum de Pediatria do CFM. Fundamentos éticos do atendimento a vítimas de violência: ASPECTOS ÉTICOS

III Fórum de Pediatria do CFM. Fundamentos éticos do atendimento a vítimas de violência: ASPECTOS ÉTICOS III Fórum de Pediatria do CFM Fundamentos éticos do atendimento a vítimas de violência: ASPECTOS ÉTICOS Dr José Fernando Maia Vinagre Conselheiro Federal de Medicina Brasília (DF), 17 de novembro de 2017.

Leia mais

IV.3 - Nos casos em que haja qualquer restrição à liberdade ou ao esclarecimento necessários para o adequado consentimento, deve-se ainda observar:

IV.3 - Nos casos em que haja qualquer restrição à liberdade ou ao esclarecimento necessários para o adequado consentimento, deve-se ainda observar: Segundo a RESOLUÇÃO Nº 196, de 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde trabalha os seguintes âmbitos. IV - CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O respeito devido à dignidade humana exige que toda

Leia mais

Governança Corporativa. A visão legal dos Riscos Corporativos. Ricardo Abreu. Emerson Eugenio de Lima. Brasil Estados Unidos Canadá Paraguai

Governança Corporativa. A visão legal dos Riscos Corporativos. Ricardo Abreu. Emerson Eugenio de Lima. Brasil Estados Unidos Canadá Paraguai Governança Corporativa Ricardo Abreu A visão legal dos Riscos Corporativos Emerson Eugenio de Lima Brasil Estados Unidos Canadá Paraguai França Espanha Portugal Ucrânia GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE

Leia mais

RESOLUÇÃO CIB Nº 99, D.O.E

RESOLUÇÃO CIB Nº 99, D.O.E RESOLUÇÃO CIB Nº 99, 09-07-2009 D.O.E 10-07-2009 Aprova o fluxograma de credenciamento de serviços de saúde para realização de Vasectomia e Laqueadura Tubária. A Plenária da Comissão Intergestores Bipartite

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Família, da Criança, do Adolescente e do Idoso Professor: André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional CAPÍTULO VII Da Família, da Criança, do Adolescente,

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Aula 3 Direitos Fundamentais I Prof. Diego Vale de Medeiros 3.1 Do Direito à Vida e à Saúde Art. 7º A criança e o adolescente têm direitoaproteçãoà vida e à saúde, mediante

Leia mais

ANEXO NORMAS ÉTICAS PARA A UTILIZAÇÃO DAS TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA

ANEXO NORMAS ÉTICAS PARA A UTILIZAÇÃO DAS TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA ANEXO NORMAS ÉTICAS PARA A UTILIZAÇÃO DAS TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA I - PRINCÍPIOS GERAIS 1 - As técnicas de reprodução assistida (RA) têm o papel de auxiliar a resolução dos problemas de reprodução

Leia mais

PARECER CREMEC 06/ /02/11. PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC n 4198/10

PARECER CREMEC 06/ /02/11. PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC n 4198/10 PARECER CREMEC 06/2011 26/02/11 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC n 4198/10 INTERESSADO: DR. FRANCISCO PARENTE VIANA JÚNIOR CREMEC 3218 ASSUNTO: PACIENTE INTERNADO NO SETOR DE EMERGÊNCIA PARECERISTA:

Leia mais

LEI Nº , DE 25 DE MARÇO DE 2015

LEI Nº , DE 25 DE MARÇO DE 2015 LEI Nº 15.759, DE 25 DE MARÇO DE 2015 Assegura o direito ao parto humanizado nos estabelecimentos públicos de saúde do Estado e dá outras providências Artigo 1º - Toda gestante tem direito a receber assistência

Leia mais

PARECER CREMEC N.º 01/ /01/2019

PARECER CREMEC N.º 01/ /01/2019 PARECER CREMEC N.º 01/2019 21/01/2019 Protocolo CREMEC nº 10507/2018 Assunto: ATENDIMENTO PEDIÁTRICO Interessado: Dr. Antonio Edinailson Barroso Da Silva - Cremec nº 9721 Parecerista: Cons. Roberta Mendes

Leia mais

ABORDAGEM SOBRE A ALTA DO PACIENTE NO PRONTO SOCORRO. Dr. Aizenaque Grimaldi de Carvalho Conselheiro Vice-Corregedor do Cremesp

ABORDAGEM SOBRE A ALTA DO PACIENTE NO PRONTO SOCORRO. Dr. Aizenaque Grimaldi de Carvalho Conselheiro Vice-Corregedor do Cremesp ABORDAGEM SOBRE A ALTA DO PACIENTE NO PRONTO SOCORRO Dr. Aizenaque Grimaldi de Carvalho Conselheiro Vice-Corregedor do Cremesp O atendimento em Pronto Socorro pode gerar vários desfechos: - Alta com resolução

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 34/ /10/2010

PARECER CREMEC Nº 34/ /10/2010 PARECER CREMEC Nº 34/2010 08/10/2010 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC 0496/09 INTERESSADO: DANIELA CHIESA ASSUNTO: ALTA A PEDIDO DO PACIENTE ADULTO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA USO DE HEMOCOMPONENTES

Leia mais

(continuação) crimes contra a pessoa Vida

(continuação) crimes contra a pessoa Vida LEGALE (continuação) crimes contra a pessoa Vida Participação em suicídio Participação em suicídio - o suicídio em si não é crime. Porém, por se tratar de direito humano, é indisponível (não há o direito

Leia mais

CAPACIDADE JURÍDICA E O EXERCÍCIO DE DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS. Andrea Parra

CAPACIDADE JURÍDICA E O EXERCÍCIO DE DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS. Andrea Parra Apoio: Realização: CAPACIDADE JURÍDICA E O EXERCÍCIO DE DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS Andrea Parra andparra@gmail.com - @andreparrafo Sexualidade Sexualidade de pessoas con discapacidade Maternidade

Leia mais

CONSULTA Nº /05

CONSULTA Nº /05 1 CONSULTA Nº 38.981/05 Assunto: Emissão de laudos médicos, a pedido do próprio paciente, para fins periciais da Previdência Social. Relator: Conselheiro Renato Françoso Filho. Ementa: Os laudos e autos

Leia mais

PLANEJAMENTO REPRODUTIVO:

PLANEJAMENTO REPRODUTIVO: ATENÇÃO ÀS MULHERES : o que há de novo e além do planejamento familiar? Decidir SE e QUANDO engravidar, assim como QUANTOS filhos ter e COMO tê-los é um direito de todo cidadão. A garantia de acesso ao

Leia mais

RESOLUÇÃO CFP Nº 01/2009 E 05/2010

RESOLUÇÃO CFP Nº 01/2009 E 05/2010 RESOLUÇÃO CFP Nº 01/2009 E 05/2010 É obrigatório o registro documental sobre a prestação de serviços psicológicos; Mantido em local que garanta sigilo e privacidade e mantenha-se à disposição dos Conselhos

Leia mais

III contra a criança e o adolescente; IV contra a pessoa com deficiência; VI contra o portador do vírus HIV;

III contra a criança e o adolescente; IV contra a pessoa com deficiência; VI contra o portador do vírus HIV; LEI N.º 8.800, DE 12 DE JUNHO DE 2017 Institui NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE VIOLÊNCIA-NCV nas categorias que especifica. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ, Estado de São Paulo, de acordo com o que decretou

Leia mais

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 4. Prof.ª Maria Cristina

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 4. Prof.ª Maria Cristina Direito Penal Lei nº 11.340/2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 4. Prof.ª Maria Cristina Seção II - Das Medidas Protetivas de Urgência que Obrigam o Agressor Art. 22. Constatada

Leia mais

, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao (a)

, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao (a) TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

A Esterilização i. Rosana Beraldi Bevervanço ii

A Esterilização i. Rosana Beraldi Bevervanço ii A Esterilização i Rosana Beraldi Bevervanço ii Aqui buscar-se-á analisar a esterilização de pessoas portadoras de deficiência ou de doença mental, por laqueadura ou vasectomia, em razão de entendermos

Leia mais

De: Junta Médica Pericial Para: Médico Assistente SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES MÉDICAS PARA FINS PERICIAIS

De: Junta Médica Pericial Para: Médico Assistente SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES MÉDICAS PARA FINS PERICIAIS De: Junta Médica Pericial Para: Médico Assistente SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES MÉDICAS PARA FINS PERICIAIS NOME DO SEGURADO: Idade: Como médico assistente, solicito, a pedido do(a) segurado(a) abaixo assinado,

Leia mais

Solicitação de Parecer Técnico ao COREN MA sobre a Atuação do Enfermeiro na realização de procedimentos estéticos.

Solicitação de Parecer Técnico ao COREN MA sobre a Atuação do Enfermeiro na realização de procedimentos estéticos. PARECER TÉCNICO COREN-MA-CPE Nº 07/2015 ASSUNTO: Atuação do Enfermeiro na realização de procedimentos estéticos. 1. Do fato Solicitação de Parecer Técnico ao COREN MA sobre a Atuação do Enfermeiro na realização

Leia mais

CONFLITO DE INTERESSES

CONFLITO DE INTERESSES CONFLITO DE INTERESSES Sócia da Ometto Advogados Associados, desde 1993. Consultoria em Direito Médico e Hospitalar. Defesa de clínicas médicas. Defesa de interesses de médicos (éticas e civis). Assessora

Leia mais

Ribeirão Preto SEAVIDAS/HCRP

Ribeirão Preto SEAVIDAS/HCRP Ribeirão Preto - 2017 SEAVIDAS/HCRP O SEAVIDAS (Serviço de Atenção à Violência Doméstica e Agressão Sexual) é um serviço do Hospital das Clínicas da FMRP USP, financiado pelo Governo do Estado de São Paulo,

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DO PACIENTE: transfusão de sangue

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DO PACIENTE: transfusão de sangue PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DO PACIENTE: transfusão de sangue Artigo 5º, inciso VI, da Constituição Federal Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros

Leia mais

Solicita esclarecimentos para as seguintes questões:

Solicita esclarecimentos para as seguintes questões: PARECER CFM nº 10/15 INTERESSADO: Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro ASSUNTO: Ingestão de laxante ou detergente para expelir cápsula e/ou artefato identificado na imagem de escâner corporal

Leia mais

WALLACE FRANÇA ESTATUDO DO IDOSO E ECA

WALLACE FRANÇA ESTATUDO DO IDOSO E ECA WALLACE FRANÇA ESTATUDO DO IDOSO E ECA 1. (Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG) Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros Quanto à legislação especial, assinale a alternativa (ADAPTADA):

Leia mais

MEDICAMENTO DE ALTO CUSTO - SUS

MEDICAMENTO DE ALTO CUSTO - SUS MEDICAMENTO DE ALTO CUSTO - SUS Prof. Joseval Martins Viana Curso de Pós-Graduação em Direito da Saúde Judicialização da Saúde A judicialização da saúde refere-se à busca do Judiciário como a última alternativa

Leia mais

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo da Constituição Federal de 1988 que prevê:

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo da Constituição Federal de 1988 que prevê: 1 O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo - 227 da Constituição Federal de 1988 que prevê: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente,

Leia mais

CONSULTA Nº /2014

CONSULTA Nº /2014 Autarquia Federal Lei nº 3.268/57 CONSULTA Nº 70.906/2014 Assunto: Encaminhamento de cópias de laudos médicos periciais a Delegado de Polícia. Relatora: Dra. Claudia Tejeda Costa, Advogada do. Parecer

Leia mais

Notificação de Violência contra Crianças, Mulheres e Idosos

Notificação de Violência contra Crianças, Mulheres e Idosos http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/saude/vigilancia_saude/dant/0009 Notificação de Violência contra Crianças, Mulheres e Idosos Através do Decreto 48.421, de 06 de junho de 2007, a Prefeitura

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM nº 1.957/2010

RESOLUÇÃO CFM nº 1.957/2010 RESOLUÇÃO CFM nº 1.957/2010 (Publicada no D.O.U. de 06 de janeiro de 2011, Seção I, p.79) REVOGADA pela Resolução CFM n. 2013/2013 A Resolução CFM nº 1.358/92, após 18 anos de vigência, recebeu modificações

Leia mais

AMIL SAÚDE PARA EMPRESAS Tabelas de preços 30 a 99 vidas. Tabela de preços 30 a 99 vidas plano com coparticipação

AMIL SAÚDE PARA EMPRESAS Tabelas de preços 30 a 99 vidas. Tabela de preços 30 a 99 vidas plano com coparticipação AMIL SAÚDE PARA EMPRESAS Tabelas de preços 30 a 99 vidas Julho 2016 Amil 400 Amil 400 Amil 500 Amil 700 Faixa Etária Enfermaria Apartamento Apartamento Apartamento 00 a 18 anos 202,75 230,51 254,40 314,64

Leia mais

INFORMATIVO JURÍDICO Nº 04/2018

INFORMATIVO JURÍDICO Nº 04/2018 INFORMATIVO JURÍDICO Nº 04/2018 EMENTA: DOCUMENTAÇÃO MÉDICA DO PACIENTE. DEVER DE GUARDA. CONJUNTO DE DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES REFERENTES AOS CUIDADOS MÉDICOS. SIGILO PROFISSIONAL. Serve o presente para

Leia mais

CFM informa sobre os direitos dos pacientes no SUS.

CFM informa sobre os direitos dos pacientes no SUS. CFM informa sobre os direitos dos pacientes no SUS. O Sistema Único de Saúde (SUS) é a forma como o Governo deve prestar saúde pública e gratuita a todo o cidadão. A ideia é ter um sistema público de

Leia mais

Atestados Médicos. RCG 0460 Bioética e Formação Humanística IV Deontologia e Direito Médico. Hermes de Freitas Barbosa

Atestados Médicos. RCG 0460 Bioética e Formação Humanística IV Deontologia e Direito Médico. Hermes de Freitas Barbosa Atestados Médicos RCG 0460 Bioética e Formação Humanística IV Deontologia e Direito Médico Hermes de Freitas Barbosa Conceitos Atestado: Documento que contém atestação. Documento passado por pessoa qualificada

Leia mais

Seguro Coletivo de Pessoas Bradesco. Registro do Produto na SUSEP: / COBERTURA DE DIÁRIA POR INTERNAÇÃO HOSPITALAR

Seguro Coletivo de Pessoas Bradesco. Registro do Produto na SUSEP: / COBERTURA DE DIÁRIA POR INTERNAÇÃO HOSPITALAR Seguro Coletivo de Pessoas Bradesco Registro do Produto na SUSEP: 15414.002914/2006-14 COBERTURA DE DIÁRIA POR INTERNAÇÃO HOSPITALAR Cláusulas Complementares CAPÍTULO I - OBJETIVO DA COBERTURA Cláusula

Leia mais

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA N. 001/2014

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA N. 001/2014 RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA N. 001/2014 OBJETO: ADEQUADA E REGULAR PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE PERANTE O HOSPITAL SANTA TEREZA/INSTITUTO VIRMOND DE GUARAPUAVA (PR) CONSIDERANDO as informações recebidas

Leia mais

UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA Rua Voluntários da Pátria, 1309 Centro Araraquara - SP CEP Telefone: (16) 3301.

UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA Rua Voluntários da Pátria, 1309 Centro Araraquara - SP CEP Telefone: (16) 3301. RESOLUÇÃO CNS Nº 510/16 A ética em pesquisa implica o respeito pela dignidade humana e a proteção devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres humanos. O Termo de Consentimento e

Leia mais

PARECER CREMEB 23/11 (Aprovado em Sessão da 1ª Câmara de 04/08/2011)

PARECER CREMEB 23/11 (Aprovado em Sessão da 1ª Câmara de 04/08/2011) PARECER CREMEB 23/11 (Aprovado em Sessão da 1ª Câmara de 04/08/2011) EXPEDIENTE CONSULTA N.º 194.174/10 Assunto: Manuseio de Prontuário por auditores do SUS de área de qualificação diversa da Medicina,

Leia mais

FÓRUM Remuneração médica. Cobrança de disponibilidade Contrato com planos de saúde CBHPM

FÓRUM Remuneração médica. Cobrança de disponibilidade Contrato com planos de saúde CBHPM FÓRUM Remuneração médica Cobrança de disponibilidade Contrato com planos de saúde CBHPM Etelvino S. Trindade 25 Jun 2015 Etelvino de Souza Trindade Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer

Leia mais

Tópicos da aula de hoje. Sigilo Médico. Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Módulo: Responsabilidade Civil na Saúde AULA 19

Tópicos da aula de hoje. Sigilo Médico. Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Módulo: Responsabilidade Civil na Saúde AULA 19 AULA 19 Tópicos da aula de hoje Sigilo Médico Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Módulo: Responsabilidade Civil na Saúde A quebra do sigilo médico enseja ação indenizatória por dano moral

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 PARECER CONSULTA CRM-MT Nº 09/2014 DATA DA ENTRADA: 10 de outubro de 2013 INTERESSADO: E. F. da S.- Secretário de Saúde de Nova Xavantina CONSELHEIRA CONSULTORA: Dra Hildenete

Leia mais

ÉTICA MÉDICA. Código de Ética Médica - Resolução do Conselho Federal de Medicina n , de 17 de setembro de 2009

ÉTICA MÉDICA. Código de Ética Médica - Resolução do Conselho Federal de Medicina n , de 17 de setembro de 2009 AULA 29 ÉTICA MÉDICA Código de Ética Médica - Resolução do Conselho Federal de Medicina n. 1.931, de 17 de setembro de 2009 COLTRI, Marcos; DANTAS, Eduardo. Comentários ao código de ética médica. 2. ed.

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O (A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização

Leia mais

PARECER Nº 2611/2017 CRM-PR ASSUNTO: PRESCRIÇÃO MÉDICA - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL PARECERISTA: CONS.ª NAZAH CHERIF MOHAMAD YOUSSEF

PARECER Nº 2611/2017 CRM-PR ASSUNTO: PRESCRIÇÃO MÉDICA - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL PARECERISTA: CONS.ª NAZAH CHERIF MOHAMAD YOUSSEF PARECER Nº 2611/2017 ASSUNTO: PRESCRIÇÃO MÉDICA - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL PARECERISTA: CONS.ª NAZAH CHERIF MOHAMAD YOUSSEF EMENTA: Prescrição Médica - Responsabilidade profissional - Ato médico -

Leia mais

PERGUNTE AO ESPECIALISTA

PERGUNTE AO ESPECIALISTA PERGUNTE AO ESPECIALISTA DC ADOLESCÊNCIA Pergunta: Qual é a faixa etária de Atendimento do Pediatra? São os pediatras os médicos que, por excelência, devem atender os adolescentes? Cara Dra Marci A criança

Leia mais

PARECER CFM Nº 42/2016 INTERESSADOS:

PARECER CFM Nº 42/2016 INTERESSADOS: PARECER CFM Nº 42/2016 INTERESSADOS: CRM-ES; direção técnica do Hospital Unimed Limeira; serviço social da empresa Usina Central do Paraná S/A; direção técnica do Hospital São José dos Pinhais. ASSUNTO:

Leia mais