FORA Uma breve visão da dimensão semântica no deslizamento funcional como uma das possíveis rotas de gramaticalização.

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1 FORA Uma breve visão da dimensão semântica no deslizamento funcional como uma das possíveis rotas de gramaticalização. Lídia Spaziani Programa de Pós-Graduação Filologia e Língua Portuguesa Universidade de São Paulo lidialis@usp.br Abstract: The semantics change in metaphorical extension is here analyzed in the corpus from PEUL sample for the adverb fora reoccurrence as the source for the evidence of grammaticalization process in contemporary Brazilian Portuguese language. Keywords: Grammaticalization; semantics chance; metaphor; frequency (type-token). Resumo: A mudança semântica em extensão metafórica é, aqui, analisada no corpus de amostra do PEUL pela recorrência do advérbio fora como fonte para evidência do processo de gramaticalização na língua portuguesa contemporânea do Brasil. Palavras-chave: gramaticalização; mudança semântica; metáfora; freqüência (type-token). 1. Apresentação do problema da categorização Assumindo a conceituação de gramaticalização como um processo de mudança gramatical (HEINE, CLAUDI & HÜNNEMEYER,1991), decorrente de forças externas às da estrutura lingüística, podemos analisar o deslizamento funcional de um item Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 221 / 229

2 independente e de seu uso em expressões lingüísticas de modo a identificar suas diferentes funções de acordo com o contexto de uso. Mostramos que, ao desenvolver novas funções, criam-se implicações de valor semântico, às vezes com correlato sintático marcado pela posição assumida. O alvo de análise, aqui, é o advérbio fora em seu processo de gramaticalização. A escolha desse tema repousa na ausência de registros normativos de alguns usos bastante freqüentes desse termo, o que reflete um distanciamento exacerbado dos usos num domínio pragmático. O item citado, classificado no conjunto das palavras invariáveis por terminar a semanticização em si mesmo, como expõe um sem-número de gramáticas normativas, mostra uma vala diante dos usos identificados em situações reais de fala. Se olharmos para usos reais, verificamos que o item fora pode ser categorizado como advérbio, mas, em outros contextos, pode também funcionar como preposição, por exemplo. Castilho (2002) argumenta que os advérbios compõem um conjunto de expressões e devem ser observados por meio de duas dimensões, consideradas intuitivas, sendo a primeira a dos segmentos sintáticos aos quais o advérbio se molda 1 e a segunda a da função que ele exerce naquele contexto. Vemos essas duas dimensões como iniciadoras do processo de gramaticalização no deslizamento sintático-semântico envolvendo mudanças de categorias menos gramaticais para mais gramaticais. Diante dos deslizamentos semânticos, o item analisado passa de um item-fonte para um item-meta via processo de metaforização 2. Podemos estipular que o processo metafórico 3, componente da gramaticalização de uma expressão lingüística, pode ser tripartido em: 1. observação do significado do item lexical em uma condição externa para o novo significado com base no contexto; 2. condição interna unida à externa traz a condição contextual para a análise semântica; 3. união das condições internas e externas traz o significado do item analisado a partir do universo do falante, ou seja, o subjetivismo 4. Eis o objetivo deste trabalho: a partir da análise de dados reais de fala, identificar as rotas de gramaticalização do item fora, em seus deslizamentos funcionais. Para tanto, identificaremos os padrões de usos (types) e os quantificaremos no corpus Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 222 / 229

3 selecionado. A alta freqüência pode ser indício de alto estágio de gramaticalização da forma investigada, no sentido de que o leque de padrões pode ser mais amplo do que o esperado numa categorização clássica. 2. Padrões de usos: freqüências type e token gramaticalização de itens. Constituímos uma amostra de nove informantes recontatados no final do século XX (por volta do ano 2000) e três informantes contatados na década de 70, a partir da base de dados do PEUL. Numa incursão preliminar, há a variação semântica recorrente e indagamos se essas alterações seriam advindas de processos cognitivos, como sugerem os pressupostos da gramaticalização e a direcionalidade metafórica: do concreto para o abstrato. Essa variação instigou-nos a pesquisar em outras amostras do PEUL e encontramos 70 ocorrências deste fenômeno no texto corrido (tokens), que foram separadas em 6 types padrões funcionais submetidos à análise orientada por pressupostos de gramaticalização. Sobre as ocorrências, Bybee (2003) expõe que a freqüência de uso provoca o enfraquecimento da força semântica por habituação, gerada a partir da repetição de uso que pode levar ao esgotamento de um objeto (item lingüístico) ou prática cultural. Como conseqüência ocorre a perda da força comunicativa e ampliação da freqüência de seu significado original. Apoiados nos estudos de Bybee (2003), no que se refere à repetição do item analisado, a repetição de uma construção gramaticizada pode ser analisada no campo da cognição, o que nos dá uma nova definição da própria gramaticalização em relação à freqüência de seqüências de palavras ou de morfemas transformados em uma unidade dentro ou a partir do processamento cognitivo. Esses autores somam-se como bases fortes para a análise da expressão lingüística fora, aqui sistematizada em: (1) de categoria gramatical de advérbio para preposição; (2) de semântica de espaço físico para espaço das idéias; (3) de antônimo de dentro para exceto ; Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 223 / 229

4 (4) de SV + fora > fora + sintagma nominal; (5) de adjunto adverbial de lugar para uma estrutura sem função sintática. Essas bases devem ser analisadas nos fragmentos de produção do item lingüístico fora a fim de identificar as possibilidades de atuação de mecanismos de gramaticalização, principalmente a metáfora. Identificamos nove padrões funcionais que incorporam o item fora. O critério básico para essa segmentação foi a estruturação sintática: a) Padrão funcional 1- SV + fora (lugar) R1 1- Só final de semana que eu faço alguma coisa pra gente comê ou a gente almoça fora, tudo na rua, passa o tempo todo na rua. A mesma estrutura ocorre em vários outros exemplos, dos quais destacamos apenas a composição com o fenômeno estudado: R1 almoça fora 1 Atividade física R1 tá fora 1 Estático exclusão R2 trabalha fora 10 Atividade física R2 sai fora 2 Movimento R6 tacava fora 1 Atividade física R6 bota fora 1 Atividade física R6 sarta fora 1 Atividade física/ movimento R6 tô fora 2 Estático exclusão C3 vivi fora 1 Estático Segundo Hopper & Traugott (1993), quanto maior o uso, maior a difusão lingüística do item analisado, provando a relação entre a freqüência de ocorrências (tokens) e a freqüência de padrões (types). Por conseguinte, no segmento SV+ fora há três possíveis entendimentos do advérbio formador de adjunto adverbial de lugar fora, referente à condição interna unida à externa na contextualização para a análise semântica: trabalha fora ; almoça fora, ligadas à contraposição de dentro, que pode ser suprimido no contexto discursivopragmático. Os exemplos sai fora ; tô fora e sarta fora estão ligados às condições internas e externas, em alto grau de subjetivismo; em uma análise semântica, o espaço físico está delimitado no espaço de idéia; o mesmo acontecendo com os exemplos tacava fora e bota fora. Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 224 / 229

5 b) Padrão funcional 2- SV + preposição + fora R8 - E: O almoço já está incluído na mensalidade ou é pago por fora? F: É incluído na mensalidade. R4 (es)tá por fora 2 Estático/Qualificativo R7 deixo de fora 1 Atividade exclusão R8 pago por fora 2 Atividade modo R8 pagam por fora 2 Atividade modo R9 paga por fora 3 Atividade modo R9 ganha por fora 1 Atividade modo R9 bota de fora 1 Atividade exclusão R6 Bota a mama da mãe dela prá fora. 1 Atividade modo R8 Faço uns congelados pra fora 1 Atividade modo R9 Todo mundo (vai) prá fora 1 Atividade exclusão Aqui, todas as ocorrências estão delimitadas à metaforização do advérbio fora como adjunto adverbial de modo, que indica também que o contexto é analisável pela união da condição interna e externa. Ademais, os exemplos apresentam verbos-suporte + objeto e em evito de brincá com ele com arma de fogo, com esses robô de arma de fogo, eu deixo de fora, apesar que já vi que é meio difícil (inint (...) (amostra R7), o verbo botar com o objeto fora formam uma única idéia, por Neves (2006:63) denominada predicante. O mesmo ocorrendo com R8- Faço uns congelados pra fora em que o verbo fazer deixa de ser verbo causativo afirmativo com a construção verbo + objeto direto, para a construção verbo + objeto direto + prep. + fora, em que este último modifica o sentido do primeiro. (Neves, 2000:41). A mesma estrutura sintática é notada nos exemplos abaixo, porém com variações semânticas: R4 Você de fora 2 Estático exclusão R6 Gente de fora 1 Estático exclusão R6 Pessoal de fora 1 Estático exclusão R6 Vinte trinta de fora 1 Atividade modo R9 dedinho de fora 1 Atividade modo R9 dois da (mulher) de fora 1 Estático exclusão Observe-se que, no fragmento R9- F: Olha eu confio em todos eles, eu... eu costumo assim analisar bem a pessoa quando (conheço) observo, estou atento a tudo, nos mínimos detalhes, se a pessoa tivé assim com um dedinho de fora, eu vou olhá aquele dedinho, tá entendendo? Mas eu acho assim, acho legal, uma expressão maior que incorpora o item fora é parafraseável por mostrar, aparecer, enquanto, nos demais exemplos, em que as expressões Você de fora/ Gente de fora/ Pessoal de fora/ Vinte trinta de fora são apresentadas, há a idéia de exclusão. Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 225 / 229

6 Essa idéia de exclusão pode ser extensiva à contrariedade do socialmente correto, portanto distintamente marcado. É o que se vê em dois da (mulher) de fora é necessário notar o fragmento: R9 (...)F: Ao total, nós somos seis, um morto, morreu, mais novo [do que eu 73], mas (inint) cheio de filhos, mas a faixa lá em casa é todo mundo dois filhos, não passa disso. Eu tenho um, meu irmão... minha segunda irmã também, os outros tem tudo dois, dois, dois, dois, tem quatro porque tá no segundo casamento, o que morreu tem dois da mulhé de casado e dois da de fora, ele era meio trapalhão (riso f) (...). O fator cultural envolve o falante no sentido de que há mulher de dentro e de dentro e fora do casamento. c) Padrão funcional 3- SN + fora F: [ Acho que aqui fora é melhor pra se trabalhá 62 ] do que funcionário público, funcionário público tem que mandá. R8 Lá fora 1 Atividade modo R9 Aqui fora 2 Atividade exclusão Apesar de haver pouca ocorrência deste type, pode-se inferir que a formação enfática, por haver reforço dêitico, sendo que o advérbio analisado como adjunto adverbial de lugar fora é unido a um advérbio formando outro adjunto adverbial de lugar. Há quem discuta a pertinência do item fora neste type como adjunto adverbial de lugar em se pensando na supressão possível do verbo estar neste contexto: R9- Acho que aqui fora é melhor pra se trabalhá 62 ] do que funcionário público, funcionário público tem que mandá, o segmento não está vinculado diretamente a um verbo. A formação em questão é antônima de dentro. d) Padrão funcional 4- SV + SN + fora R8 Sai (lá) fora 2 Atividade modo R9 Joga isso fora 3 Atividade modo Os dois exemplos foram agregados a um mesmo type por comporem mesmo padrão sintagmático, mas, devido às diferenças semânticas, esses dados devem ser analisados em separado. Em Sai (lá) fora, contrário do que afirmamos na análise do type 2, aqui, o advérbio analisado é formador do adjunto adverbial de lugar fora oposto de dentro ; já em R9 F- Gosto de dançar gostar, eu gosto, não é? Mas não sei <ba->, não sei bem Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 226 / 229

7 não. (engasgo de criança) (para e criança) Joga isso fora!, o termo analisado é um adjunto adverbial de lugar também, mas com equivalência semântica diferente do exemplo R2 (sai fora), deve ser analisado a partir do verbo componente do bloco discursivo e o fora tem como significado o que deve ser dispensado, não cabendo a este exemplo o seu oposto com dentro, então sua análise como verbo suporte. e) Padrão funcional 5- fora + SN R2 Fora o aterro 1 Estático exclusão R7 Fora nós dois 1 Estático exclusão R3 Fora isso 2 Estático exclusão R8 Fora esse meu irmão 1 Estático modo Neste padrão, houve a inversão de posição do fora (advérbio) em relação ao substantivo, portanto, essa mudança determina muito além de uma reestrutura de sintaxe da língua, e sim o até então advérbio fora muda seu significado para uma noção qualitativa, novamente voltando ao esquema proposto no processo de gramaticalização, motivo que deve comprovar a metáfora como reformulação semântica do item analisado. Novamente não podemos fazer a inversão de fora o aterro, como no fragmento: R2- F: Carioca da gema, (falando rindo) (risos e) (risos f) (est) nasci lá. Mora cá./ E: AH, é? E faz muito tempo que você mora aqui em Campo Grande: F: Faz, uns vinte anos./ E: Ah, é? Ah... sim. É... você já morou em outros lugares? (Est) Fora o aterro onde você nasceu..., se tornaria ilógica, enquanto nos termos apresentados nos demais exemplos: Fora isso > Exceto isso tem significado diferente na inversão Isso fora, porém dentro a estrutura aceita pela língua, mesmo que com variação de significado. f) Padrão funcional 6- fora + Sprep R2 Fora disso 1 Estático exclusão R3 Fora da época 3 Estático exclusão R8 Fora do Brasil 1 Estático exclusão R8 Fora da geladeira 1 Estático modo Os exemplos podem seguir padrões de análise diferentes, posto que em R2 Fora (d)isso o advérbio passou a ter função de preposição com valor de exceto unido à preposição de enfática. Em R8 F: Não, eu tempero ela com óleo, cebola, um pouquinho de pimenta do reino, limão né? normalmente eu já boto pra assá cortada Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 227 / 229

8 porque eu sou uma negação pra cortar o frango inteiro, eu despedaço todo e não consigo <parti> e... aí boto, deixo um pouco ele fora da geladeira (...), o advérbio fora se refere ao adjunto adverbial de lugar (a geladeira). As formações fora do Brasil e fora de época já estão unidas a ponto de formar uma única idéia. A primeira formação fora do Brasil, mesmo estando anterior ao substantivo, é um advérbio que indicada o lugar em que a ação de ir ou de ficar ocorre. Já em fora de época não há um adjunto adverbial com noção qualitativa, temse uma expressão lingüística em bloco em determinado contexto, não havendo a possibilidade de desmembrar este segmento sem perda semântica. 3. Conclusões Os exemplos apresentados evidenciam a dinamicidade da língua especialmente representada pela movimentação de usos na interação social. Nesse movimento, há a persistência de um traço semântico de espaço físico delimitado. Muito do que depreendemos da funcionalidade de um item advém de sua atuação no interior da estruturação, tal como justificamos no padrão funcional 2. Assim, de espaço físico o item fora passa a codificar tempo e, depois, a codificar uma função mais abstrata de exceção. É uma mudança guiada por motivações cognitivas, mas é também uma mudança gerada no âmbito das necessidades pragmáticas com motivação social. O modelo teórico que provê suporte a essa visão dinâmica da gramática tem sido construído por meio dos pressupostos sobre gramaticalização. Se a metáfora é descoberta, somente no final da análise, como mecanismo explicativo das rotas de mudança, a polissemia já sinaliza claramente que o item-fonte sofreu mudanças contínuas na expressão cotidiana e resquícios dessas alterações são as várias codificações identificadas em amplas amostras sincrônicas. Cabe-nos, enquanto analistas da língua, identificar essas mudanças, responder se existe uma ordenação lógica para os deslizamentos funcionais e avaliar a unidirecionalidade dessas mudanças. Notas 1 Percebe-se não haver apenas mudança de classe gramatical, ela também é disposta na estrutura da língua de formas distintas. Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 228 / 229

9 2 A metáfora é aqui mencionada como processo de reformulação semântica do item-fonte, pois não se desenvolvem novas formas lexicais, mas sim novos significados são dados às formas já existentes. 3 Os autores argumentam também sobre a atuação das relações entre metáfora e contexto, a natureza (source concepts source proposition basic human activities) deste encadeamento, e o caminho do qual a gramaticalização afeta a língua em sincronia. (TRAUGOTT & HEINE, 1991,181) 4 Noções atribuídas a partir de BYBEE (2003): (...) the role that repetition plays in the various changes that a grammaticizing construction undergoes.(...)the effects of repetition on the cognitive representation of grammaticizing constructions. (...) a new definition of grammaticization, one which recognizes the crucial role of repetition in grammaticization and characterizes it as the process by which a frequently used sequence of words or morphemes becomes automated as a single processing unit. Referências BYBEE, J. Mechanisms of change in grammaticization: the role of frequency. In: Joseph, B. & Janda, R.(eds). A handbook of historical linguistics. Blackweel, CASTILHO, A,T. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Contexto, HEINE, B.; CLAUDI, U. & HÜNNEMEYER. Grammaticalization. A conceptual framework. Chicago and London: The University of Chicago Press, 1991 HOPPER, J.; TRAUGOTT, E.C. On some principles of grammaticalization. In TRAUGOTT, E. C.; HEINE, B. (eds.). Approaches to grammaticalization. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins, LIMA-HERNANDES, M.C. Gramaticalização de Combinação de Cláusulas: Orações de Tempo no Português do Brasil. São Pualo: Universidade de São Paulo. Dissertação de Mestrado. NEVES, M.H.M. Gramática de usos do português. São Paulo: Editora da Unesp, TRAUGOTT, E.C.; HEINE, B. Approaches to Grammaticalization. Amsterdam/Philadelphia, John Benjamins Pulbising Company, Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 229 / 229

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