A Barragem de Jusante do Baixo Sabor. Aspectos Relevantes de Projecto e Construção

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Barragem de Jusante do Baixo Sabor. Aspectos Relevantes de Projecto e Construção"

Transcrição

1 Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, de outubro de 2012 A Barragem de Jusante do Baixo Sabor. Aspectos Relevantes de Projecto e Construção Ricardo Pimentel 1 Júlio Sarmento Gonçalves 2 Domingos Silva Matos 3 Manuel Pinho Miranda 4 RESUMO O aproveitamento hidroelétrico que a EDP-Energias de Portugal tem em construção no troço final do Rio Sabor, afluente da margem direita do rio Douro, inclui duas grandes barragens, que distam cerca de 12 e 3 km da foz do rio Sabor. A barragem de jusante, do tipo gravidade e com uma altura de 45 m, apresenta um desenvolvimento retilíneo em planta com um comprimento de 315 m, ao nível do coroamento, e um volume total de betão de m 3. Destina-se a constituir o contra-embalse da barragem de montante, permitindo regularizar caudais e garantir condições de bombagem adequadas a partir do rio Douro. Após uma descrição dos aspectos de projecto mais relevantes, esta comunicação apresenta aspectos particulares do projecto de execução e da estratégia construtiva. Entre outros, são abordados a estratégia de construção, a integração do canal de desvio provisório na construção e projecto da barragem, a construção em avanço dos blocos das margens e a utilização experimental de betão com prévia colocação de agregado, num conjunto limitado de betonagens de um dos blocos da barragem de menor altura. Palavras-chave: barragem gravidade, métodos construtivos, sistema de observação 1. BREVE DESCRIÇÃO DO APROVEITAMENTO HIDROELÉTRICO DO BAIXO SABOR O aproveitamento hidroeléctrico do Baixo Sabor encontra-se situado no concelho de Torre de Moncorvo, distrito de Bragança, no troço inferior do rio Sabor, afluente margem direita do rio Douro. É constituído por dois escalões, estando o de montante situado a cerca de 12.6 km da confluência do Sabor com o Douro e o de jusante a cerca de 3.3 km. Este aproveitamento reveste-se de uma importância fundamental para o sector eléctrico nacional, devido à sua localização, no Douro Superior a montante da cascata do Douro Nacional, e às suas características, com grande capacidade de armazenamento e grupos reversíveis em ambos os escalões. Acresce o facto de poder ser também encarado num quadro de fins múltiplos, na medida em que gera outras valias que extravasam claramente o âmbito do sector eléctrico. Na Figura 1, apresenta-se esquematicamente a inserção das barragens do aproveitamento hidroeléctrico do Baixo Sabor na cascata do Douro. [1] O escalão de jusante (Figura 2), integra uma central em poço localizada na margem direita, imediatamente a jusante da barragem que aloja dois grupos reversíveis alimentados por circuitos hidráulicos subterrâneos independentes, uma barragem gravidade em cuja parte central está instalado um descarregador de cheias controlado por comportas, cuja soleira se prolonga para jusante ligando-se a uma bacia de dissipação de energia do tipo rolo ( roller buckett ). 1 EDP Gestão da Produção de Energia, S.A. Direção de Projetos e Investimentos ricardo.pimentel@edp.pt 2 EDP Gestão da Produção de Energia, S.A. Direção de Projetos e Investimentos juliosarmento.goncalves@edp.pt 3 EDP Gestão da Produção de Energia, S.A. Direção de Projetos e Investimentos domingossilva.matos@edp.pt 4 EDP Gestão da Produção de Energia, S.A. Direção de Projetos e Investimentos manuelpinho.miranda@edp.pt

2 A Barragem de Jusante do Baixo Sabor. Aspetos Relevantes de Construção e Projeto Figura 1. Inserção das barragens do Aproveitamento Hidroeléctrico do Baixo Sabor na cascata do Douro a) b) Figura 2. Arranjo geral do escalão de jusante - a) planta geral e b) antevisão 3D Na Figura 3 apresenta-se uma vista do estado dos trabalhos, na zona central da barragem no mês de Julho através de uma vista obtida a partir da margem direita. Figura 3. Estado dos trabalhos no mês de Julho 2. DESCRIÇÃO DA BARRAGEM DE JUSANTE No local da barragem o vale do rio Sabor é largo e de fundo relativamente plano. Morfologicamente é um vale que se adequa à construção de barragens do tipo gravidade, nomeadamente de betão, tendo sido esta uma das principais razões para a escolha da solução contemplada no projecto. Tendo em consideração os requisitos ao nível do descarregador de cheias, verificou-se que barragens do tipo aterro ou enrocamento não eram economicamente viáveis. Na barragem distinguem-se as seguintes zonas: uma zona não galgável (Figura 4 a)), correspondente aos blocos das margens, sendo constituída por 8 blocos na margem esquerda e 7 blocos na margem direita; uma zona galgável, constituída por 7 blocos no fundo do vale, (Figura 4 b)) onde se situa o descarregador de cheias. O descarregador de cheias encontra-se dividido em quatro tramos com 16 m 2

3 Pimentel, Sarmento Gonçalves, Silva Matos e Pinho Miranda de vão, separados por pilares com 5 m de espessura e com forma adequada aos requisitos hidráulicos, onde se inserem as consolas curtas de apoio das articulações das comportas. Na zona do pé de jusante da barragem localiza-se a bacia de dissipação delimitada nas margens por meio de muros laterais, inserindo-se a descarga de fundo no muro situado na margem direita. A superfície de referência da barragem é um plano vertical coincidente com o paramento de montante dos blocos galgáveis. No total a barragem é constituída por 22 blocos com desenvolvimentos que variam entre 21,00 m no encontro direito e 7 m no encontro esquerdo. a) b) Figura 4. Corte transversal da barragem: a) zona não galgável e b) zona galgável O paramento de montante da barragem é vertical mas o seu alinhamento, não é contínuo. Na zona dos blocos galgáveis o paramento é coincidente com o plano da superfície de referência e nos blocos não galgáveis o paramento de montante situa-se 4,25 m para montante da superfície de referência. O paramento de jusante tem uma definição teórica com uma inclinação de 0,8H/1V, intersectando o paramento de montante 2 m acima do NPA/NMC. Nas cotas mais elevadas este paramento foi adaptado de forma a acomodar o coroamento e uma plataforma exterior de acesso a equipamentos de observação. Em perfil transversal cada bloco possui uma superfície de fundação horizontal. Os planos de fundação, ao longo do seu desenvolvimento entre margens, têm declives com pendentes constantes, com excepção dos blocos J4-J5, J5-J6 e J6-J7, devido a condicionamentos derivados da metodologia adoptada para o desvio provisório do rio. A barragem é dotada de três galerias: uma galeria geral de drenagem (GGD) com soleira plana e tecto circular, com 3,00 m de altura e 2,50 de largura, atravessando a barragem na maioria dos blocos; uma galeria de drenagem de jusante (GDJ), que atravessa o pé de jusante da zona onde se insere o descarregador da barragem, com uma secção semelhante à da (GGD) mas com dimensões mais reduzidas (2,50 m de altura e 2,00 m de largura); e uma galeria de visita (GV) com secção igual à da (GDJ), atravessando os blocos entre a junta 6 e a junta 17 à cota (117,00). Estas galerias permitem: executar os tratamentos de impermeabilização da fundação que venham a ser necessários, mesmo em fases futuras da vida da obra; realizar a rede de drenagem da fundação; reunir todos os caudais infiltrados; controlar subpressões na fundação; proceder à instalação de equipamentos de observação; realizar a observação da fundação e leitura dos equipamentos colocados na barragem; efectuar eventuais tratamentos complementares de impermeabilização da barragem. Na Figura 5 apresentam-se os alçados de montante e de jusante da barragem. 3

4 A Barragem de Jusante do Baixo Sabor. Aspetos Relevantes de Construção e Projeto a) b) Figura 5. Alçados da barragem a) Montante e b) Jusante Ao nível da fundação, refira-se que se está na presença de formações rochosas constituídas por uma sequência turbidítica finamente estratificada, com filitos cinzentos escuros a negros predominantes, por vezes esverdeados, com intercalações de metassiltitos, metagrauvaques e metaquartzovaques, os dois últimos podendo ocorrer, localmente, em bancadas de espessura métrica. Com base em toda a informação obtida nos estudos geológico-geotécnicos, foi efectuado o zonamento da fundação da barragem ao longo da superfície de referência, classificando-se o maciço de fundação da barragem em 4 zonas geomecânicas, fixado-se a cota de fundação da barragem nas duas zonas de melhor qualidade (ZG1 e ZG2). 3. PRINCIPAIS ASPECTOS ASSOCIADOS AO DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA 3.1 Análise estrutural para cenários correntes e cenários de rotura A análise estrutural da barragem foi efectuada através de dois modelos desenvolvidos com o programa de elementos finitos Ansys: um modelo bidimensional que permitiu analisar os blocos não galgáveis (Figura 6-a) ) e um modelo tridimensional para a análise de um dos blocos galgáveis (Figura 6-b) ). Dos referidos modelos foram retirados e analisados os deslocamentos nodais e as tensões principais no centro dos elementos finitos. As acções e combinações consideradas foram as consideradas nas Normas de Projecto de Barragens [3]. Neste âmbito foram realizadas análises para os cenários correntes, associados a situações de exploração corrente, e para cenários de rotura envolvendo situações extremas, nomeadamente a acção do sismo máximo de projecto (SMP), o qual, dada a proximidade da falha da Vilariça é caracterizado por um valor elevado da aceleração de pico, valor que foi estimado através de um estudo sismológico específico. a) b) Figura 6. Modelos de elementos finitos: a) blocos não galgáveis e b) blocos galgáveis 4

5 Pimentel, Sarmento Gonçalves, Silva Matos e Pinho Miranda No que respeita aos cenários correntes, e como é habitual em estruturas deste tipo, as tensões de tracção devidas ao efeito da pressão hidrostática só assumem valores relevantes no pé de montante e nos pilares, na vizinhança da zona de inserção dos munhões das comportas. Ao nível dos esforços de tracção devidos às variações de temperatura, estes apenas assumem valores significativos nos paramentos da barragem. Na Figura 7 apresentam-se as tensões principais na secção intermédia de um bloco não galgável para a combinação que inclui o peso próprio da estrutura, a pressão hidrostática para o nível de pleno armazenamento, a variação de temperatura associada à estação fria (Inverno) (Figura 7-a)) e a associada à estação quente (Verão) (Figura 7-b)), e incluindo também a actuação do Sismo Base de Projecto (SBP). As tensões de compressão assumem valores moderados quando comparados com a resistência à compressão do betão dimensionado para esta obra. Cálculos de estabilidade global demonstraram adequados valores para o factor de segurança ao deslizamento ao longo da superfície de fundação. O comportamento dos blocos não galgáveis para o sismo máximo de projecto (cenários de rotura) foi analisado por intermédio de modelos de elementos finitos também desenvolvidos com o programa ANSYS. A definição da acção sísmica seguiu o preconizado nas Normas de Projecto de Barragem (NPB) e nas recomendações da ICOLD-Boletim 72 [3], através da consideração dos níveis de intensidade sísmica designados por Sismo Base de Projecto (SBP) e Sismo Máximo de Projecto (SMP). b) a) Figura 7. Tensões em MPa na secção intermédia de um bloco descarregador para : peso próprio+pressão+hidrostática+sismo base de projecto+ a) acção térmica de inverno e b) acção térmica de verão A acção sísmica foi aplicada sob a forma de uma série temporal de deslocamentos prescritos, aplicados em fase nos nós da malha localizados no limite inferior da discretização do maciço de fundação. Esta série foi gerada a partir de um acelerograma [4] previamente interpolado linearmente para um passo de 0,001s. Considerou-se um amortecimento do material do tipo Rayleigh com adopção de parâmetros que conduziram um amortecimento médio de cerca de 5% no domínio espectral entre 5 e 20Hz. Os efeitos hidrodinâmicos da albufeira no paramento de montante foram simulados através da distribuição de massas adicionais segundo a formulação de Westergaard. Foi efectuada uma análise dinâmica considerando a ocorrência de fissuração com deslizamento e subpressões ao longo das fissuras. Foram analisados 3 modelos. O modelo A com um comportamento elástico, um modelo B com elementos de junta ao longo da superficie de contacto barragem-maciço de fundação, permitindo deslocamentos relativos de abertura/fecho e deslizamento adoptando um modelo constitutivo Mohr- Coulomb, e um modelo C, semelhante ao B mas com uma junta adicional betão/betão localizada 24 m acima da fundação que permitiu simular uma fissura horizontal nesta zona da barragem. 5

6 A Barragem de Jusante do Baixo Sabor. Aspetos Relevantes de Construção e Projeto Da análise admitindo comportamento elástico linear (modelo A ) constata-se que os níveis de tensões se podem considerar genericamente compatíveis com as características resistentes dos materiais associados às diferentes zonas do perfil. No que se refere à segurança face ao deslizamento ao longo do contacto barragem-fundação assinala-se que os valores da relação T/N indiciam a probabilidade de ocorrência de deslizamentos irreversíveis, embora de pequena expressão, não comprometendo a segurança global da obra. No que concerne às análises não lineares (modelos B e C ), estas permitiram a quantificação dos deslocamentos ao longo do contacto barragem-fundação e a determinação das tensões máximas no pé de montante. Os resultados obtidos estão de acordo com comportamento de barragens do tipo gravidade quando sujeitas à acção de sismos, onde deslocamentos limitados na superfície de contacto com a fundação são permitidos, mantendo-se os valores de tensão dentro dos valores admissíveis. 3.2 Dimensionamento específico de elementos singulares Para além dos cálculos referidos no ponto anterior, ao longo do projecto foram desenvolvidos outros modelos numéricos para o dimensionamento de elementos singulares da barragem, nomeadamente galerias de visita, poço de bombagem, poço de escadas e elementos associados aos órgãos de descarga tais como o envolvimento das blindagens da descarga de fundo, pilares da barragem e consolas de apoio dos munhões das comportas do descarregador de cheias. Para estes elementos foram utilizados modelos de elementos finitos de casca como o apresentado na Figura 8 a) (poço de bombagem), modelos de elementos finitos em estado plano de tensão (Figura 8 b)) (secção do poço de escadas), modelos de elementos finitos tridimensionais e modelos de escoras e tirantes. Estes modelos permitiram apoiar o dimensionamento e o detalhe construtivo dos elementos singulares referidos. A titulo de exemplo apresenta-se na Figura 9 alguns pormenores do projecto de execução da consola de apoio do munhão das comportas de serviço (a) e do envolvimento da blindagem da descarga de fundo (b). 4. PRINCIPAIS ASPECTOS ASSOCIADOS À ESTRATÉGIA DE EXECUÇÃO 4.1 Desvio provisório do rio e consequentes implicações no projecto Inicialmente, estava previsto no projecto de licenciamento que a barragem seria construída parcialmente com recurso à técnica do betão compactado com cilindros (RCC). Neste âmbito, os blocos não galgáveis e o núcleo dos blocos galgáveis seriam construídos com RCC. Os pilares de apoio das comportas do descarregador de cheias, a zona superior e o paramento de jusante dos vãos do descarregador de cheias, a estrutura de dissipação de energia do tipo rolo ( roller bucket ) e o plinto de fundação de montante (para selagem de uma membrana de impermeabilização a instalar no paramento da barragem) seriam executados em betão convencional. Adicionalmente, também se previa a utilização de betão convencional em todo o bloco onde se encontra inserida a descarga de fundo. Esta opção justificava-se pela estratégia de desvio provisório do rio que estava prevista e que consistia na construção de um canal inserido neste bloco, alinhado com a galeria da descarga de fundo, numa primeira fase, passando o rio a passar na própria galeria da descarga de fundo posteriormente. Nas fases iniciais da obra, optou-se por uma nova alternativa para o desvio provisório, com o objectivo de permitir uma maior flexibilidade no desenvolvimento dos trabalhos e reduzir o risco associado a galgamentos, aumentando consideravelmente a vazão do canal de desvio [5]. Esta nova solução consiste num canal implantado no quarto bloco da margem esquerda (Figura 10), escavado em rocha, não sendo assim necessário construir um dique longitudinal para materializar o canal. 6

7 Pimentel, Sarmento Gonçalves, Silva Matos e Pinho Miranda a) b) Figura 8. Modelos de elementos finitos a) Modelo de casca Poço de bombagem b) EPT Poço de Escadas a) b) Figura 9. Desenhos de detalhe a) alçado da consola de apoio do munhão das comportas de serviço do descarregador de cheias b) corte pelo eixo na zona de envolvimento da blindagem da descarga de fundo a) b) Figura 10. Desvio provisório do rio a) esquema e b) vista aérea Na zona onde este atravessa a barragem, foi necessária a construção de um muro de betão, delimitado por uma das juntas da barragem (J4) que irá ser parcialmente demolido, sendo a restante parte integrada na barragem. Neste âmbito foi necessário dotar esta estrutura de dispositivos adequados tais como lâminas de estanquidade, ranhuras e tubos de injecção para a sua melhor integração no corpo da barragem. Na Figura 11 apresenta-se alguns dos pormenores associados a esta integração e uma imagem do muro executado em obra. 4.2 Construção em avanço dos blocos das margens De forma a maximizar a utilização dos meios disponíveis em obra e a minimizar os prazos da empreitada), foi avaliada a necessidade de avançar com a construção dos blocos nas encostas, em avanço relativamente aos blocos inferiores. 7

8 A Barragem de Jusante do Baixo Sabor. Aspetos Relevantes de Construção e Projeto Esta situação pouco habitual neste tipo de obras, só pode ser equacionada tendo em consideração os baixos declives das encostas (~18,5º na margem direita e um valor máximo de 32,9º na margem esquerda) e a posição lateral do canal de desvio provisório na margem esquerda, que obrigaria sempre à betonagem de alguns blocos em avanço. Figura 11. Muro de betão do desvio do rio a integrar parcialmente na barragem a) definição dos pormenores construtivos e b) muro executado em obra Após análise cuidada das condições geológico-geotécnicas e realização de uma análise de estabilidade considerou-se aceitável e adequada a betonagem em avanço de quatro blocos em cada margem cujo bloco com maior dimensão tem uma altura máxima de 26 m. Na Figura 12, apresentam-se imagens da obra correspondentes aos blocos betonados em avanço. 4.3 Utilização experimental de Betão com Prévia Colocação de Agregado (BPCA) A EDP tem vindo a desenvolver uma metodologia de construção de barragens de betão que consiste na colocação prévia dos agregados e no posterior preenchimento dos vazios existentes com argamassa autocompactável aplicada por gravidade (BPCA). Após a realização de aplicações experimentais, quer em laboratório quer na ensecadeira de jusante da barragem de montante, considerou-se adequada a aplicação numa estrutura definitiva. Neste âmbito, três camadas de betonagem (duas com 2 m e uma com 1 m de altura) de um dos blocos de menor dimensão da barragem foram executadas com recurso a esta técnica. Na Figura 13 é possível observar a execução de uma das camadas com BPCA, já com o agregado colocado e com o equipamento de distribuição de argamassa já instalado. a) b) Figura 12. Construção em avanço dos blocos das margens: a) margem esquerda e b) margem direita 8

9 Pimentel, Sarmento Gonçalves, Silva Matos e Pinho Miranda 5. PLANO DE OBSERVAÇÃO DA BARRAGEM O plano de observação envolve a definição de um sistema de observação e dos critérios para a sua exploração e visa possibilitar a interpretação do comportamento e a avaliação das condições de segurança das obras durante toda a sua vida útil, designadamente nas fases de construção, primeiro enchimento da albufeira e exploração [6] Figura 13. Betonagem experimental com recurso a betão com prévia colocação de agregado A definição do sistema de observação a instalar na barragem seguiu os critérios preconizados nas Normas de Observação e Inspeção de Barragens (NOIB) [7], que, seguindo recomendações da Comissão Internacional das Grandes Barragens (ICOLD), definem o conjunto mínimo de grandezas a observar em função de factores de apreciação de risco, os quais são determinados tendo em conta aspectos relacionados com factores exteriores ou ambientais, com factores relacionados com a fiabilidade da barragem e com factores humanos e económicos. Para esta estrutura em particular o conjunto mínimo recomendável de grandezas a observar inclui deslocamentos, movimento de juntas e fissuras, caudais drenados, subpressões e a meteorologia. Opcionalmente são referidas a medição de temperaturas no betão e de tensões ou deformações também no betão. Os deslocamentos horizontais e verticais serão medidos por intermédio de 3 fios de prumo invertidos, selados em profundidade na fundação e por 5 extensómetros de fundação, sistema que será complementado com a observação das componentes horizontais e verticais de deslocamentos por métodos geodésicos. As extensões no betão serão avaliadas através de 6 rosetas de extensómetros, compostas por 5 extensómetros Carlson activos e um corrector, distribuídas em 3 secções da barragem e posicionados nas zonas mais críticas da obra - na zona de montante e de jusante próximo do contacto da barragem com a fundação. No que se refere aos movimentos de juntas, salienta-se a instalação de 47 bases tridimensionais e 38 medidores de juntas (com medição de temperatura). As temperaturas serão avaliadas, para além da sua medição nos grupos extensómetros e nos medidores de juntas, por intermédio de 73 termómetros. Os caudais serão registados em alguns dos drenos, e nas 4 bicas totalizadores previstas. As subpressões pelos piezómetros (24) a colocar na galeria geral de drenagem galeria de drenagem de jusante. O nível da albufeira será registado por um limnígrafo. CONCLUSÕES O aproveitamento hidroelétrico do Baixo Sabor reveste-se de uma importância fundamental para o sector elétrico nacional, devido à sua localização, no Douro Superior a montante da cascata do Douro Nacional, e às suas características, com grande capacidade de armazenamento e grupos reversíveis em 9

10 A Barragem de Jusante do Baixo Sabor. Aspetos Relevantes de Construção e Projeto ambos os escalões a que acresce o facto de poder ser também encarado num quadro de fins múltiplos, na medida em que gera outras valias que extravasam claramente o âmbito do sector elétrico. O aproveitamento encontra-se atualmente em construção, envolvendo um conjunto significativo de técnicos da EDP e consultores externos no desenvolvimento de estudos complexos e multidisciplinares. Apesar de constituir uma obra de dimensões moderadas, o seu projecto e a sua construção actualmente em curso, envolveram aspectos particulares e de interesse relevante, que se considerou ser oportuno apresentar nesta comunicação. REFERÊNCIAS [1] Energias de Portugal, SA. Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor. Projeto. Escalão de Jusante. Volume I. Tomo B. Barragem, 2005 (Documento Interno). [2] Normas de Projeto de Barragens (NPB) Portaria n.º 846/93 de 10 de Setembro, 1993 [3] ICOLD, Selecting seismic parameters for large Dams, Boletim 72. [4] IST/ISIST, Julho de 2005 Estudo Sismológico do sítio da barragem do Baixo Sabor. Relatório final. Estudo realizado para EDP Produção, EM. [5] GIBB, AHBS, Escalão de Jusante, Empreitada Geral de Construção, Desvio Provisório do Rio Sabor Projecto de Execução, 2009 [6] Energias de Portugal, SA. Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor. Projeto. Escalão de Jusante. Plano de Observação e Primeiro enchimento, 2005 (Documento Interno). [7] Normas de Observação e Inspeção de Barragens (NOIB) Portaria nº 847/93 de 10 de Setembro,

ESTUDO PRÉVIO SOLUÇÕES ALTERNATIVAS PROJECTO: CLIENTE:

ESTUDO PRÉVIO SOLUÇÕES ALTERNATIVAS PROJECTO: CLIENTE: ESTUDO PRÉVIO SOLUÇÕES ALTERNATIVAS PROJECTO: CLIENTE: Localização da Bacia Hidrográfica BACIA HIDROGRÁFICA ESPANHA Área ± 3.900 Km2 86 % em Portugal; 90 % até à confluência da Vilariça PORTUGAL ESCALÃO

Leia mais

RESERVATÓRIO DE ÁGUA INDUSTRIAL DO CERRO DA MINA

RESERVATÓRIO DE ÁGUA INDUSTRIAL DO CERRO DA MINA GESTÃO, PROJETO, CONSTRUÇÃO E ENCERRAMENTO DE INSTALAÇÕES DE RESÍDUOS MINEIROS SEMINÁRIO RESERVATÓRIO DE ÁGUA INDUSTRIAL DO CERRO DA MINA Gonçalo Tavares goncalo.tavares@cenor.pt SUMÁRIO CONSIDERAÇÕES

Leia mais

HIDRÁULICA APLICADA II

HIDRÁULICA APLICADA II HIDRÁULICA APLICADA II PARTE II APROVEITAMENTOS HIDRÁULICOS 1 SUMÁRIO APROVEITAMENTOS HIDRÁULICOS 1. Generalidades 2. Aproveitamentos hidroeléctricos 2.1 Constituição 2.2 2.3 Descarregadores 2.4 Descargas

Leia mais

2. CONTROLO DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS

2. CONTROLO DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS 2. CONTROLO DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS A construção das barragens é uma etapa fundamental pois é nesta fase que se põe em prática as opções de projecto. É também na fase de construção que se adapta o projecto

Leia mais

SUMÁRIO. CAPíTULO 1 APRESENTAÇÃO

SUMÁRIO. CAPíTULO 1 APRESENTAÇÃO SUMÁRIO CAPíTULO 1 APRESENTAÇÃO CAPíTULO 2 INTRODUÇÃO... 11 2.1 Generalidades 15 2.2 Conteúdo e Estrutura 16 2.3 Nomenclatura 16 2.4 Normas Técnicas "".""".".".".."".""."" 16 2.5 Definições 17 2.5.1 Níveis

Leia mais

A Barragem de Montante do Baixo Sabor. Aspetos Relevantes de Projeto e Construção.

A Barragem de Montante do Baixo Sabor. Aspetos Relevantes de Projeto e Construção. Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 A Barragem de Montante do Baixo Sabor. Aspetos Relevantes de Projeto e Construção. Alexandre Teixeira Gomes 1 Júlio Sarmento Gonçalves

Leia mais

Principais condicionamentos de projecto para uma barragem de gravidade em BCC

Principais condicionamentos de projecto para uma barragem de gravidade em BCC Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Principais condicionamentos de projecto para uma barragem de gravidade em BCC Armando Camelo 1 Nuno Antunes 2 Diogo Botelho 3

Leia mais

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME VIII PROGRAMA DE EXECUÇÃO DAS OBRAS

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME VIII PROGRAMA DE EXECUÇÃO DAS OBRAS PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME VIII PROGRAMA DE EXECUÇÃO DAS OBRAS 1 - ASPECTOS GERAIS Com o objectivo de definir um programa de trabalhos adequado à reabilitação

Leia mais

SEGURANÇA DAS BARRAGENS: A VISÃO DA EDP. 26/3/2012 Manuel Pinho de Miranda

SEGURANÇA DAS BARRAGENS: A VISÃO DA EDP. 26/3/2012 Manuel Pinho de Miranda SEGURANÇA DAS BARRAGENS: A VISÃO DA EDP Controlo de segurança Conjunto de medidas a tomar nas várias fases da vida da obra, contemplando aspectos estruturais, hidráulico-operacionaise ambientais, com vista

Leia mais

BARRAGEM DO ARNÓIA Aspectos Construtivos Melhoria da Fundação

BARRAGEM DO ARNÓIA Aspectos Construtivos Melhoria da Fundação BARRAGEM DO ARNÓIA Aspectos Construtivos Melhoria da Fundação Empreendimento CONSTRUÇÃO DE: 1 Barragem do Arnóia 2 Ponte do Arnóia 3 Estrada Á-dos-Negros / Casais da Areia 4 Est. Elevatória, Rede de Rega

Leia mais

DESCARREGADORES COM SOLEIRA EM LABIRINTO Capacidade de vazão. l/w

DESCARREGADORES COM SOLEIRA EM LABIRINTO Capacidade de vazão. l/w DESCARREGADORES COM SOLEIRA EM LABIRINTO Capacidade de vazão µ W µ W = W Q 1,5 2gH l/w 1 DESCARREGADORES COM SOLEIRA EM LABIRINTO Definição esquemática (3 ciclos) W=nw w α a θ b H v 2 / 2g h p c Q = kθ

Leia mais

INTRODUÇÃO vii 1 DETERMINAÇÃO DE CAUDAIS DE PONTA DE CHEIA EM PEQUENAS BACIAS HIDROGRÁFICAS 1 C L Á U D I A B R A N D ÃO RU I ROD R I G U E S

INTRODUÇÃO vii 1 DETERMINAÇÃO DE CAUDAIS DE PONTA DE CHEIA EM PEQUENAS BACIAS HIDROGRÁFICAS 1 C L Á U D I A B R A N D ÃO RU I ROD R I G U E S INTRODUÇÃO vii 1 DETERMINAÇÃO DE CAUDAIS DE PONTA DE CHEIA EM PEQUENAS BACIAS HIDROGRÁFICAS 1 C L Á U D I A B R A N D ÃO RU I ROD R I G U E S 1.1 Enquadramento................................ 3 1.2 Conceitos

Leia mais

O PROJECTO DE REPARAÇÃO DA BARRAGEM DO GOVE (ANGOLA) 1

O PROJECTO DE REPARAÇÃO DA BARRAGEM DO GOVE (ANGOLA) 1 O PROJECTO DE REPARAÇÃO DA BARRAGEM DO GOVE (ANGOLA) 1 L. ALMEIDA V. RODRIGUES Coordenadora de Projetos Chefe de Núcleo de Obras Geotécnicas COBA, SA COBA, SA Lisboa; Portugal Lisboa; Portugal l.m.almeida@cobagroup.com

Leia mais

REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO COVÃO DO FERRO REHABILITACIÓN DE LA PRESA DE COVÃO DO FERRO

REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO COVÃO DO FERRO REHABILITACIÓN DE LA PRESA DE COVÃO DO FERRO REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO COVÃO DO FERRO REHABILITACIÓN DE LA RESA DE COVÃO DO FERRO DESCRIÇÃO DO AROVEITAMENTO Dados principais: 1. Barragem Tipo: Gravidade em alvenaria c/ contrafortes Altura máxima:

Leia mais

PRINCIPAIS MAGNITUDES

PRINCIPAIS MAGNITUDES AH ALTO TÂMEGA / 160 MW (2 grupos) AH DAIVÕES / 118 MW (2 + 1 grupos) AH GOUVÃES / 880 MW (4 grupos - bombagem) O PROJETO REPRESENTA MAIS DE 50% DO OBJETIVO DO PNBEPH UM DOS MAIORES PROJETOS HIDROELÉTRICOS

Leia mais

MUNICÍPIO DO FUNCHAL CONCURSO PÚBLICO

MUNICÍPIO DO FUNCHAL CONCURSO PÚBLICO CONCURSO PÚBLICO RECUPERAÇÃO E AMPLIACÃO DA ETAR DO FUNCHAL (2ª FASE), TRATAMENTO PRIMARIO NO LAZARETO: ARRUAMENTO DE ACESSO INCLUINDO INFRAESTRUTURAS. MEMÓRIA DE CÁLCULO DE MUROS DE SUPORTE (BETÃO ARMADO/BETÃO

Leia mais

Contributo do LNEC nos estudos de apoio ao projeto recente de doze grandes barragens de betão

Contributo do LNEC nos estudos de apoio ao projeto recente de doze grandes barragens de betão Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Contributo do LNEC nos estudos de apoio ao projeto recente de doze grandes barragens de betão Carlos Pina 1 José Vieira de Luís

Leia mais

ESTRUTURAS SUBTERRÂNEAS. Algumas imagens retiradas de: C. Derek Martin Site Investigation II Nadir Plasência tese de mestrado IST

ESTRUTURAS SUBTERRÂNEAS. Algumas imagens retiradas de: C. Derek Martin Site Investigation II Nadir Plasência tese de mestrado IST ESTRUTURAS SUBTERRÂNEAS Algumas imagens retiradas de: C. Derek Martin Site Investigation II Nadir Plasência tese de mestrado IST Diversas finalidades Tipos de estruturas Lineares Localizadas Dados importantes

Leia mais

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3 Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP Análises da Estabilidade de Taludes de Barragens Escolha das Seções Críticas seção de altura

Leia mais

Centrais Elétricas Barragens de Gravidade e Arco

Centrais Elétricas Barragens de Gravidade e Arco Centrais Elétricas Barragens de Gravidade e Arco Igor Simão Professor: Dr. Clodomiro Unsihuay Vila 07/05/2016 TE033 - Centrais Elétricas, Igor Simão 1 Ementa Introdução Barragens de Gravidade CCV e CCR

Leia mais

RADIAÇÃO SÍSMICA DUMA FALHA PARA UMA BARRAGEM ABÓBADA

RADIAÇÃO SÍSMICA DUMA FALHA PARA UMA BARRAGEM ABÓBADA DEPARTAMENTO DE BARRAGENS DE BETÃO Núcleo de Modelação Matemática e Física Proc. 0402/11/16117 RADIAÇÃO SÍSMICA DUMA FALHA PARA UMA BARRAGEM ABÓBADA Lisboa Maio de 2007 I&D BARRAGENS DE BETÃO RELATÓRIO

Leia mais

António PINHEIRO CEHIDRO, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa AQUALOGUS Engenharia e Ambiente, Lda.

António PINHEIRO CEHIDRO, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa AQUALOGUS Engenharia e Ambiente, Lda. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA PEDRÓGÃOPEDRÓGÃO-MARGEM ESQUERDA E REFORÇO DE POTÊNCIA DO PEDRÓGÃO. CONCEPÇÃO E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS OBRAS António PINHEIRO CEHIDRO, Instituto Superior Técnico, Universidade

Leia mais

ADEQUAÇÃO DOS DESCARREGADORES DE CHEIAS DAS BARRAGENS DO SISTEMA NISA. SOLUÇÕES PROPOSTAS

ADEQUAÇÃO DOS DESCARREGADORES DE CHEIAS DAS BARRAGENS DO SISTEMA NISA. SOLUÇÕES PROPOSTAS ADEQUAÇÃO DOS DESCARREGADORES DE CHEIAS DAS BARRAGENS DO SISTEMA NISA. SOLUÇÕES PROPOSTAS MANUEL de Sousa OLIVEIRA Engº Civil, EDP Produção EM, Rua do Bolhão, 36-4º; 4000 Porto manuel.oliveira@em.edpproducao.edp.pt

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO NO CASO DE CARREGAMENTOS EXCEPCIONAIS APLICADOS A BARRAGENS

A IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO NO CASO DE CARREGAMENTOS EXCEPCIONAIS APLICADOS A BARRAGENS A IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO NO CASO DE CARREGAMENTOS EXCEPCIONAIS APLICADOS A BARRAGENS Sérgio Fernandes e Claudia Paula (Aliança Energia), Ana Nicácio (Enemax) e Teresa Fusaro A IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO

Leia mais

A regulamentação da segurança das pequenas barragens. Situação actual

A regulamentação da segurança das pequenas barragens. Situação actual A regulamentação da segurança das pequenas barragens. Situação actual Emanuel Maranha das Neves A Engenharia dos Aproveitamentos Hidroagrícolas: actualidade e desafios futuros. LNEC, 13 15 de Outubro de

Leia mais

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PASSAGENS HIDRÁULICAS

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PASSAGENS HIDRÁULICAS Capítulo 6 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PASSAGENS HIDRÁULICAS Pré-dimensionamento de passagens hidráulicas 6.1 INTRODUÇÃO Neste capítulo apresentam-se elementos de dimensionamento hidrológico, hidráulico e

Leia mais

Unidade Curricular HIDRÁULICA II

Unidade Curricular HIDRÁULICA II Unidade Curricular HIDRÁULICA II Luís Tecedeiro luistecedeiro@dec.isel.ipl.pt Gab. C 2.18 - ext. 1728 http://pwp.net.ipl.pt/dec.isel/luistecedeiro TURBINAS Tipos de Turbinas: de acção (Pelton) de reacção

Leia mais

REINTRUMENTAÇÃO DE BARRAGENS ASPECTOS RELEVANTES. João Francisco Alves Silveira SBB Engenharia

REINTRUMENTAÇÃO DE BARRAGENS ASPECTOS RELEVANTES. João Francisco Alves Silveira SBB Engenharia REINTRUMENTAÇÃO DE BARRAGENS ASPECTOS RELEVANTES João Francisco Alves Silveira SBB Engenharia REINSTRUMENTAÇÃO DE BARRAGENS A revisão e atualização do plano de instrumentação das barragens, principalmente

Leia mais

Avaliação da segurança estrutural de barragens gravidade. Análise comparativa de regulamentos internacionais.

Avaliação da segurança estrutural de barragens gravidade. Análise comparativa de regulamentos internacionais. Encontro Nacional BETÃO ETRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Avaliação da segurança estrutural de barragens gravidade. João T. Prata 1 Eduardo M. Bretas 2 José V. Lemos 3 REUMO Os regulamentos

Leia mais

José Jorge Nader Maurício Abramento Pedro Wellngton (Com base em apresentações dos professores Waldemar Hachich, Fernando Marinho e Heloísa Gonçalves

José Jorge Nader Maurício Abramento Pedro Wellngton (Com base em apresentações dos professores Waldemar Hachich, Fernando Marinho e Heloísa Gonçalves José Jorge Nader Maurício Abramento Pedro Wellngton (Com base em apresentações dos professores Waldemar Hachich, Fernando Marinho e Heloísa Gonçalves (EPUSP-PEF) Barreiras artificiais construídas em determinadas

Leia mais

4 Deslocamentos gerados pela escavação

4 Deslocamentos gerados pela escavação 4 Deslocamentos gerados pela escavação 4.1. Introdução Neste capítulo são analisados os campos de deslocamentos gerados no maciço rochoso devido à escavação da mineração Pampa de Pongo, Peru, que atualmente

Leia mais

Modelos de interação dinâmica água-estrutura na análise sísmica de barragens abóbada em regime elástico-linear. Aplicação à barragem de Luzzone

Modelos de interação dinâmica água-estrutura na análise sísmica de barragens abóbada em regime elástico-linear. Aplicação à barragem de Luzzone a Modelos de interação dinâmica água-estrutura na análise sísmica de barragens abóbada em regime elástico-linear. Aplicação à barragem de Luzzone Water-structure dynamic interaction models for the seismic

Leia mais

PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA

PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA LISBOA FUNDAÇÕES E ESTRUTURA PROJECTO DE EXECUÇÃO MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 2 2 DESCRIÇÃO GERAL DA

Leia mais

A EXPLORAÇÃO DA BARRAGEM DE CAHORA BASSA

A EXPLORAÇÃO DA BARRAGEM DE CAHORA BASSA A EXPLORAÇÃO DA BARRAGEM DE CAHORA BASSA Ezequiel Carvalho Ilídio Tembe Nilton Valentin Barragens no espaço da CPLP Experiências, soluções e desafios Maputo, 17 18 Novembro 2014 Hidroeléctrica de Cahora

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DA BARRAGEM DO CABRIL SOB EXCITAÇÃO AMBIENTE. INFLUÊNCIA DA TORRE DAS TOMADAS DE ÁGUA

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DA BARRAGEM DO CABRIL SOB EXCITAÇÃO AMBIENTE. INFLUÊNCIA DA TORRE DAS TOMADAS DE ÁGUA SÍSMICA 2010 8º CONGRESSO DE SISMOLOGIA E ENGENHARIA SÍSMICA 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DA BARRAGEM DO CABRIL SOB EXCITAÇÃO AMBIENTE. INFLUÊNCIA DA TORRE DAS TOMADAS DE ÁGUA M. ESPADA Aluna de

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS. Critérios para escolha do tipo e local de implantação de uma barragem

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS. Critérios para escolha do tipo e local de implantação de uma barragem CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS Critérios para escolha do tipo e local de implantação de uma barragem PROFESSOR: Dr. Sidnei Helder Cardoso Teixeira Curitiba,

Leia mais

PONTE SOBRE O RIO SADO NA A2 AUTO-ESTRADA DO SUL SUBLANÇO GRÂNDOLA SUL/ALJUSTREL

PONTE SOBRE O RIO SADO NA A2 AUTO-ESTRADA DO SUL SUBLANÇO GRÂNDOLA SUL/ALJUSTREL Tema 5 Realizações 627 de Autores PONTE SOBRE O RIO SADO NA A2 AUTO-ESTRADA DO SUL SUBLANÇO GRÂNDOLA SUL/ALJUSTREL JÚLIO APPLETON Eng. Civil A2P Consult, Lda. J. NUNES DA SILVA Eng. Civil A2P Consult,

Leia mais

MODELAÇÃO MODELAÇÃO BETÃO ESTRUTURAL. (da estrutura à região) João F. Almeida Miguel S. Lourenço Outubro 2005

MODELAÇÃO MODELAÇÃO BETÃO ESTRUTURAL. (da estrutura à região) João F. Almeida Miguel S. Lourenço Outubro 2005 BETÃO ESTRUTURAL (da estrutura à região) João F. Almeida Miguel S. Lourenço Outubro 2005 1 OBJECTIVO CONCEÇÃO DIMENSIONAMENTO ORMENORIZAÇÃO OBJECTIVOS DOS MODELOS DE CÁLCULO: Analisar Dimensionar ormenorizar

Leia mais

Caso 1. Recuperação da Segurança Hidraulica da Barragem Extravasora Delmiro Gouveia CACHOEIRA PAULO AFONSO CACHOEIRA DE PAULO AFONSO

Caso 1. Recuperação da Segurança Hidraulica da Barragem Extravasora Delmiro Gouveia CACHOEIRA PAULO AFONSO CACHOEIRA DE PAULO AFONSO Recuperação da Segurança Hidraulica da Barragem Extravasora Delmiro Gouveia CACHOEIRA PAULO AFONSO CACHOEIRA DE PAULO AFONSO Por JOSE AQUINO DE SOUZA Recuperação da Segurança Hidráulica Barragem Extravassora

Leia mais

Cálculos Justificativos. Edifício Administrativo. Fundações e Estruturas

Cálculos Justificativos. Edifício Administrativo. Fundações e Estruturas Fundações e Estruturas Edifício Administrativo Cálculos Justificativos Março de 2010 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 1 2 SOLUÇÃO ESTRUTURAL,... 2 3 MODELOS DE CÁLCULO... 3 4 ANÁLISE DE RESULTADOS... 6 4.1 Análise

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS Critérios para escolha do tipo e local de implantação de uma barragem PROFESSOR: Dr. Sidnei Helder Cardoso Teixeira Critério

Leia mais

Este procedimento tem como objectivo estabelecer regras básicas para a realização de drenagem longitudinal.

Este procedimento tem como objectivo estabelecer regras básicas para a realização de drenagem longitudinal. Procedimento Específico da Qualidade PÁGINA: 1/7 1. OBJECTIVO E ÂMBITO Este procedimento tem como objectivo estabelecer regras básicas para a realização de drenagem longitudinal. 1.1. Abreviaturas e definições

Leia mais

IBRACON 2011 UHE FOZ DO CHAPECÓ

IBRACON 2011 UHE FOZ DO CHAPECÓ IBRACON 2011 UHE FOZ DO CHAPECÓ Novembro/2011 ACIONISTAS CPFL Geração de Energia S.A. - 51% FURNAS Centrais Elétricas S.A. - 40% COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA Cia Estadual de Energia Elétrica

Leia mais

EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES DIRECTAS (2003/04)

EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES DIRECTAS (2003/04) TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES DIRECTAS (2003/04) DEC FCTUC 1 - Considere uma fundação contínua com de largura, pertencente a um edifício de habitação, assente sobre um solo arenoso

Leia mais

Mecânica dos Fluidos I

Mecânica dos Fluidos I Mecânica dos Fluidos I Revisão dos primeiros capítulos (Setembro Outubro de 2008) EXERCÍCIO 1 Um êmbolo de diâmetro D 1 move-se verticalmente num recipiente circular de diâmetro D 2 com água, como representado

Leia mais

Aula 7 Desenho Topográfico

Aula 7 Desenho Topográfico Aula 7 Desenho Topográfico Disciplina: Geometria Descritiva 2CC Prof: Gabriel Liberalquino Soares Lima BARRAGEM DEFINIÇÃO: Uma barragem, açude ou represa, é uma barreira artificial, feita em cursos de

Leia mais

Exame de Segurança Estrutural Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Duração: 2horas 15/04/1998

Exame de Segurança Estrutural Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Duração: 2horas 15/04/1998 Exame de Segurança Estrutural Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Duração: horas 5/04/998 De acordo com a nomenclatura corrente os métodos de verificação da segurança estrutural com base probabilística

Leia mais

Palavras-chave Usina hidrelétrica de Belo Monte; elementos sólidos; elementos de placa; vertedouro; modelagem computacional; elementos finitos.

Palavras-chave Usina hidrelétrica de Belo Monte; elementos sólidos; elementos de placa; vertedouro; modelagem computacional; elementos finitos. Análise Comparativa dos Esforços Solicitantes entre Modelos Computacionais Do Vertedouro Da Usina Hidrelétrica de Belo Monte Davi G. Tavares 1, Mayra S. P. L. Perlingeiro 2 1 Projetos e Consultorias de

Leia mais

PRÉMIO RICARDO TEIXEIRA DUARTE ª Circular Informação sobre o modelo físico e sobre os ensaios em plataforma sísmica

PRÉMIO RICARDO TEIXEIRA DUARTE ª Circular Informação sobre o modelo físico e sobre os ensaios em plataforma sísmica PRÉMIO RICARDO TEIXEIRA DUARTE 214 1ª Circular Informação sobre o modelo físico e sobre os ensaios em plataforma sísmica 1 Introdução O concurso Prémio Ricardo Teixeira Duarte (Concurso RTD) é uma iniciativa

Leia mais

Quadro A Informação a constar num pedido de parecer prévio

Quadro A Informação a constar num pedido de parecer prévio Informação e documentação necessária para análise da necessidade de construir um dispositivo de passagem para peixes numa determinada obra transversal fluvial Fase Prévia Uma vez que exista a intenção

Leia mais

HIDRÁULICA APLICADA. Trabalho Laboratorial 2004/2005. Nota explicativa

HIDRÁULICA APLICADA. Trabalho Laboratorial 2004/2005. Nota explicativa HIDRÁULICA APLICADA Trabalho Laboratorial 2004/2005 Nota explicativa Escoamentos com superfície livre 1. Objectivo O objectivo do trabalho consiste no estudo das condições do escoamento provocado por uma

Leia mais

SOLUÇÕES GEOTÉCNICAS APLICADAS NO EDIFÍCIO DO TERMINAL DE CRUZEIROS DE LEIXÕES

SOLUÇÕES GEOTÉCNICAS APLICADAS NO EDIFÍCIO DO TERMINAL DE CRUZEIROS DE LEIXÕES SOLUÇÕES GEOTÉCNICAS APLICADAS NO EDIFÍCIO DO TERMINAL DE CRUZEIROS DE LEIXÕES Manuel Neves mneves@jetsj.pt Alexandre Pinto apinto@jetsj.pt João Vaz joao.vaz@dimstrut.pt Miguel Pimentel miguel.pimentel

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS 2002/2003 PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada de vigotas.

Leia mais

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 9

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 9 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 2 Ano lectivo 2003/2004 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 3 Estabilidade de taludes e de aterros Exercícios para resolução fora do âmbito das

Leia mais

DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS

DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DECivil Mestrado em Engenharia Civil DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS Introdução à definição da acção sísmica e análise dos seus efeitos em estruturas de edifícios de acordo como a NP EN 1998

Leia mais

O GNSS na Monitorização de Deslocamentos de Grandes Barragens de Betão Portuguesas

O GNSS na Monitorização de Deslocamentos de Grandes Barragens de Betão Portuguesas O GNSS na Monitorização de Deslocamentos de Grandes Barragens de Betão Portuguesas José Nuno LIMA 1* e João CASACA 1 1 Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa (jnplima@lnec.pt; jmmcasaca@gmail.com)

Leia mais

ESCAVAÇÃO PERIFÉRICA

ESCAVAÇÃO PERIFÉRICA ESCAVAÇÃO PERIFÉRICA ECOCENTRO VALORIZAÇÃO AMBIENTAL Zona Industrial de Cedrim - Sever do Vouga Câmara Municipal de Sever do Vouga TERMO DE RESPONSABILIDADE Anabela de Sá Marques, Engenheira Civil, moradora

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM EDIFICIOS R. ANTÓNIO CARNEIRO, nº 373, 375, 381, 385 e 389, PORTO PORTO MARÇO DE 2009 ÍNDICE 01 INTRODUÇÃO 02 DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Leia mais

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 8 e 9

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 8 e 9 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 2 Ano lectivo 2002/2003 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 2 Impulsos de Terras. Dimensionamento de muros de suporte. Exercícios para resolução

Leia mais

Aula 1- Apresentação e Introdução

Aula 1- Apresentação e Introdução Estruturas de Suporte e Melhoramento de Solos Aula 1- Apresentação e Introdução Paulo Coelho - FCTUC Mestrado em Engª. Civil - Construções Civis ESTG/IPLeiria Apresentação: Paulo Coelho Prof. Auxiliar

Leia mais

Temperatura em Barragens de Concreto Parte A. Barragens de concreto em abóbada com dupla curvatura.

Temperatura em Barragens de Concreto Parte A. Barragens de concreto em abóbada com dupla curvatura. Temperatura em Barragens de Concreto Parte A Prof. Manuel Rocha Prof. J. Laginha Serafim LNEC Prof. Eduardo C. S. Thomaz Notas de aula Barragens de concreto em abóbada com dupla curvatura. Na década de

Leia mais

Aproveitamento hidroelétricodo Baixo Sabor

Aproveitamento hidroelétricodo Baixo Sabor Aproveitamento hidroelétricodo Baixo Sabor Apresentação à Comissão Executiva da Especialização em Direçãoe Gestão da Construção da Ordem dos Engenheiros Torre de Moncorvo, 09 de novembrode 2012 Interveniente

Leia mais

MONITORIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES DE RESÍDUOS MINEIROS

MONITORIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES DE RESÍDUOS MINEIROS GESTÃO, PROJETO, CONSTRUÇÃO E ENCERRAMENTO DE INSTALAÇÕES DE RESÍDUOS MINEIROS SEMINÁRIO MONITORIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES DE RESÍDUOS MINEIROS Vera Palma Vera.palma@almina.pt QUEM SOMOS ALMINA-Minas do Alentejo

Leia mais

ATMAD. EIA DA BARRAGEM DAS OLGAS. RESPOSTAS ÀS QUESTÕES 6 E 7 COLOCADAS PELO IINSTITUTO DO AMBIENTE

ATMAD. EIA DA BARRAGEM DAS OLGAS. RESPOSTAS ÀS QUESTÕES 6 E 7 COLOCADAS PELO IINSTITUTO DO AMBIENTE 1 - INTRODUÇÃO A DHVFBO realizou, recentemente, para a Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro (ATMAD), o Estudo de Impacte Ambiental da Barragem da Olgas (EIA), o qual foi entregue ao Instituto do Ambiente

Leia mais

Capítulo 4 - MATERIAIS DE ESTUDO

Capítulo 4 - MATERIAIS DE ESTUDO Capítulo 4 - MATERIAIS DE ESTUDO 4.1. Introdução A redução da resistência mecânica é um aspecto de grande preocupação na aplicação de rochas em engenharia civil e, por isso, constitui tema de vários relatos

Leia mais

REABILITAÇÃO E REFORÇO DA PONTE DE TAVIRA

REABILITAÇÃO E REFORÇO DA PONTE DE TAVIRA REABILITAÇÃO E REFORÇO DA PONTE DE TAVIRA Júlio Appleton, João Nunes da Silva Eng. Civis, A2P Consult Lda 1. DESCRIÇÃO DA PONTE E ANTECEDENTES A Ponte Romana de Tavira sobre o Rio Gilão é constituída por

Leia mais

MODELAÇÃO NUMÉRICA DA CONSTRUÇÃO DE UM TÚNEL SUPERFICIAL

MODELAÇÃO NUMÉRICA DA CONSTRUÇÃO DE UM TÚNEL SUPERFICIAL 4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia // 1º Congresso de Engenharia de Moçambique Art_.11 MODELAÇÃO NUMÉRICA DA CONSTRUÇÃO DE UM TÚNEL SUPERFICIAL Francisco Ferreira Martins Departamento de Engenharia

Leia mais

- INTERPRETAÇÃO DE DADOS. Análise dos resultados Integração entre áreas de Engenharia / Obra / Manutenção

- INTERPRETAÇÃO DE DADOS. Análise dos resultados Integração entre áreas de Engenharia / Obra / Manutenção - INTERPRETAÇÃO DE DADOS Análise dos resultados Integração entre áreas de Engenharia / Obra / Manutenção Análise e Interpretação dos Resultados Uma vez obtidos os resultados da instrumentação é importante

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITECTURA E GEORECURSOS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITECTURA E GEORECURSOS 1ª DATA DO ANO LECTIVO 2010/2011 09/06/2011 DURAÇÃO: 2h 00m QUESTÕES TEÓRICAS (máximo 45 minutos) (1,5) 1- Indique três factores que influenciam a definição da capitação de projecto em obras de saneamento

Leia mais

METODOLOGIA DO ESTUDO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO PARA GRANDES BARRAGENS

METODOLOGIA DO ESTUDO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO PARA GRANDES BARRAGENS Carvão-Ribeira METODOLOGIA DO ESTUDO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO PARA GRANDES BARRAGENS Alvito Baixo Sabor Isabel Fernandes Ribeiradio Foz Tua Objetivos O estudo geológico-geotécnico tem por objetivo conhecer

Leia mais

OBSERVAÇÃO ESTRUTURAL DAS PONTES 17 DE SETEMBRO E 4 DE ABRIL

OBSERVAÇÃO ESTRUTURAL DAS PONTES 17 DE SETEMBRO E 4 DE ABRIL REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA CONSTRUÇÃO OBSERVAÇÃO ESTRUTURAL DAS PONTES 17 DE SETEMBRO E 4 DE ABRIL AUTORIA Júlio Fonseca 5.º ENCONTRO TÉCNICO-CIENTIFICO DOS LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA DA CPLP Luanda

Leia mais

RESUMO. No desenvolvimento destes modelos há que enveredar por estratégias de utilização. sistemática e integrada de vários tipos de

RESUMO. No desenvolvimento destes modelos há que enveredar por estratégias de utilização. sistemática e integrada de vários tipos de 1 viscoelásticos e de progressão do dano. Actualmente encontram-se em plena exploração várias centenas de grandes barragens de betão, com uma idade média Neste trabalho salientam-se as vantagens da utilização

Leia mais

Obras Geotécnicas. Cortinas multi-apoiadas. Nuno Guerra

Obras Geotécnicas. Cortinas multi-apoiadas. Nuno Guerra Obras Geotécnicas Cortinas multi-apoiadas Nuno Guerra Estruturas flexíveis versus Estruturas rígidas Aspectos a analisar: Geometria Abordagem (filosofia) de cálculo Suporte de terras: qual a acção? 2 Estruturas

Leia mais

AS PONTES SOBRE A RIBEIRA DE TEMILOBOS (ARMAMAR) E SOBRE O RIO ANTUÃ (VIADUTO V1 NA N224)

AS PONTES SOBRE A RIBEIRA DE TEMILOBOS (ARMAMAR) E SOBRE O RIO ANTUÃ (VIADUTO V1 NA N224) Encontro Nacional Betão Estrutural 2004 1 AS PONTES SOBRE A RIBEIRA DE TEMILOBOS (ARMAMAR) E SOBRE O RIO ANTUÃ (VIADUTO V1 NA N224) Júlio APPLETON J. NUNES DA SILVA José DELGADO Eng. Civil Eng. Civil Eng.

Leia mais

ENSAIOS DE JUNTAS DE ARGAMASSA PARA UM MODELO FÍSICO DE UMA BARRAGEM ABÓBADA A ENSAIAR NA MESA SÍSMICA

ENSAIOS DE JUNTAS DE ARGAMASSA PARA UM MODELO FÍSICO DE UMA BARRAGEM ABÓBADA A ENSAIAR NA MESA SÍSMICA DEPARTAMENTO DE BARRAGENS DE BETÃO Núcleo de Fundações e Obras Subterrâneas Proc. 45/532/1192 ENSAIOS DE JUNTAS DE ARGAMASSA PARA UM MODELO FÍSICO DE UMA BARRAGEM ABÓBADA A ENSAIAR NA MESA SÍSMICA Estudo

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO PROCESSO DE DETERIORAÇÃO DO BETÃO DA BARRAGEM DE FAGILDE PARTE 1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO DA OBRA

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO PROCESSO DE DETERIORAÇÃO DO BETÃO DA BARRAGEM DE FAGILDE PARTE 1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO DA OBRA AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO PROCESSO DE DETERIORAÇÃO DO BETÃO DA BARRAGEM DE FAGILDE PARTE 1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO DA OBRA José Piteira Gomes 1, António Lopes Batista 2, João Conde Silva 3 1 Departamento

Leia mais

Análise dinâmica em barragens gravidade: Modelação da interacção fluido-estrutura em deslocamentos

Análise dinâmica em barragens gravidade: Modelação da interacção fluido-estrutura em deslocamentos Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Análise dinâmica em barragens gravidade: Modelação da interacção fluido-estrutura em deslocamentos Nuno Azevedo 1 Romano Câmara

Leia mais

MODELAÇÃO NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO HIDRÁULICO DE FUNDAÇÕES DE BARRAGENS DE BETÃO

MODELAÇÃO NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO HIDRÁULICO DE FUNDAÇÕES DE BARRAGENS DE BETÃO MODELAÇÃO NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO HIDRÁULICO DE FUNDAÇÕES DE BARRAGENS DE BETÃO NUMERICAL MODELLING OF THE HYDRAULIC BEHAVIOUR OF CONCRETE DAM FOUNDATIONS Farinha, Maria Luísa Braga, LNEC, Lisboa, Portugal,

Leia mais

Geração de Energia Elétrica

Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica Centrais Hidrelétricas Curiosidades Joinville, 26 de Fevereiro de 2013 Fernando B. Prioste Escopo dos Tópicos Abordados Componentes básicos de uma Central Hidrelétrica 2 Fernando

Leia mais

Ciclo de Conferências

Ciclo de Conferências BARRAGENS DE SEKLAFA E CHARCHAR (ARGÉLIA) Ciclo de Conferências Obras de Engenharia Geotécnica Portuguesa no Mundo - Obras Hidráulica Auditório da Sede Nacional da Ordem dos Engenheiros Lisboa, 27 de março

Leia mais

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO PROJECTO DE ESTABILIDADE COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO 1/9 TERMO DE RESPONSABILIDADE Nuno Manuel Martins, Eng. Técnico Civil, titular do cartão do cidadão com numero do

Leia mais

DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS

DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS Metodologia e sistemática A descrição e caracterização dos maciços rochosos em afloramentos são tarefas necessárias em todos os estudos de engenharia geológica,

Leia mais

Licenciamento de Infra-estruturas Hidráulicas

Licenciamento de Infra-estruturas Hidráulicas NORMA DE PROCEDIMENTOS Junho de 2005 09 / AM Tramitação dos pedidos de Licenciamento de Infra-estruturas Hidráulicas 1. Apresentação 2. Legislação de enquadramento 3. Tramitação dos pedidos 4. Fluxograma

Leia mais

fundamentos e aplicações

fundamentos e aplicações a) Seção transversal fechada formada por elemento único b) Seção transversal fechada formada por mais de um elemento c) Seção transversal aberta formada por elemento único d) Seção transversal aberta formada

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO. Ficha da Disciplina. Nome Dia da semana Hora. José Luís Pinho 6ª feira 14-16

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO. Ficha da Disciplina. Nome Dia da semana Hora. José Luís Pinho 6ª feira 14-16 Ficha da Disciplina Curso: ENGENHARIA CIVIL Ano Lectivo: 2004/2005 Disciplina: Hidráulica Aplicada II Ano Curricular: 4º U.C. 3 Responsável: José Luís Pinho Regime: Anual X Sem. Docentes: José Luís Pinho

Leia mais

Nova Ponte de Tete Sobre o Rio Zambeze e Acessos Imediatos

Nova Ponte de Tete Sobre o Rio Zambeze e Acessos Imediatos Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Nova Ponte de Tete Sobre o Rio Zambeze e Acessos Imediatos Tiago Mendonça 1 Vitor Brito 2 Manuel Almeida 3 RESUMO Esta comunicação

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO SOBRE O DIMENSIONAMENTO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO: UMA ANÁLISE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO PORTUGUESA EM VIGOR E OS NOVOS EUROCÓDIGOS

ESTUDO COMPARATIVO SOBRE O DIMENSIONAMENTO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO: UMA ANÁLISE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO PORTUGUESA EM VIGOR E OS NOVOS EUROCÓDIGOS ESTUDO COMPARATIVO SOBRE O DIMENSIONAMENTO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO: UMA ANÁLISE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO PORTUGUESA EM VIGOR E OS NOVOS EUROCÓDIGOS M.J. Falcão Silva, P. Candeias, E. Coelho Trabalho

Leia mais

BARRAGEM DE CAMPOS NOVOS

BARRAGEM DE CAMPOS NOVOS 3º SIMPÓSIO SIO DE SEGURANÇA A DE BARRAGENS E RISCOS ASSOCIADOS ACIDENTES EM BARRAGENS BRASILEIRAS BARRAGEM DE CAMPOS NOVOS LAILTON VIEIRA XAVIER CARLOS CORREA LOCALIZAÇÃO ARRANJO GERAL 650 650 600 550

Leia mais

IST- OBRAS GEOTÉCNICAS Mestrado em Engenharia Civil 4º Ano - 2º Semestre 1º Exame 30 de Junho de 2009 Sem consulta Duração do exame: 2h30

IST- OBRAS GEOTÉCNICAS Mestrado em Engenharia Civil 4º Ano - 2º Semestre 1º Exame 30 de Junho de 2009 Sem consulta Duração do exame: 2h30 IST- OBRAS GEOTÉCNICAS Mestrado em Engenharia Civil 4º Ano - 2º Semestre 1º Exame 30 de Junho de 2009 Sem consulta Duração do exame: 2h30 Cotação (total =15,0 val.): Grupo 1: a) 1,0 ; b) 1,0 ; 2c) 1,0

Leia mais

PRÉ-FABRICAÇÃO EM TABULEIROS DE PONTES. O CASO DA PONTE FERROVIÁRIA DE CANIÇOS.

PRÉ-FABRICAÇÃO EM TABULEIROS DE PONTES. O CASO DA PONTE FERROVIÁRIA DE CANIÇOS. Encontro Nacional Betão Estrutural 2004 1 PRÉ-FABRICAÇÃO EM TABULEIROS DE PONTES. O CASO DA PONTE FERROVIÁRIA DE CANIÇOS. A. FERREIRA Engº Civil STRENG Porto C. F. SOUSA Assistente Est. FEUP Porto A. S.

Leia mais

NOTA TÉCNICA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES, LISBOA

NOTA TÉCNICA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES, LISBOA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: TRABALHOS A REALIZAR: DO CAMPO DE JOGOS NASCENTE ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. SOLUÇÕES PROPOSTAS... 2 2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 2.2 SOLUÇÃO 1... 3 2.3 SOLUÇÃO

Leia mais

OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DA TORRE DAS TOMADAS DE ÁGUA DA BARRAGEM DO CABRIL

OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DA TORRE DAS TOMADAS DE ÁGUA DA BARRAGEM DO CABRIL 8º Congresso Nacional de Mecânica Experimental Guimarães, -3 de Abril, OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DA TORRE DAS TOMADAS DE ÁGUA DA BARRAGEM DO CABRIL Espada, M. ; Mendes, P. ; Oliveira,

Leia mais

4 Fluxo na barragem de terra de Macusani - Peru

4 Fluxo na barragem de terra de Macusani - Peru 78 4 Fluxo na barragem de terra de Macusani - Peru 4.1. Introdução Neste capítulo são feitas previsões de fluxo permanente e transiente na barragem de terra Macusani (Peru) utilizando como ferramentas

Leia mais

Órgãos de manobra e controlo. Tipos, função e localização. Válvulas de seccionamento. Ventosas. Válvulas de descarga.

Órgãos de manobra e controlo. Tipos, função e localização. Válvulas de seccionamento. Ventosas. Válvulas de descarga. DISCIPLINA DE SANEAMENTO AULA 8 / SUMÁRIO AULA 8 ÓRGÃOS E ACESSÓRIOS Órgãos de manobra e controlo. Tipos, função e localização. Válvulas de seccionamento. Ventosas. Válvulas de descarga. SANEAMENTO / FEVEREIRO

Leia mais

a) verifique se ocorre o ressalto hidráulico e determine as respectivas alturas conjugadas (y 1 e y 2 );

a) verifique se ocorre o ressalto hidráulico e determine as respectivas alturas conjugadas (y 1 e y 2 ); 1. Um canal de secção rectangular com 2,5 m de largura, revestido de betão (K s = 75 m 1/3 s -1 ) e inclinação constante, está ligado directamente a um reservatório de grandes dimensões, que o alimenta.

Leia mais

Estações Elevatórias Compactas ECODEPUR

Estações Elevatórias Compactas ECODEPUR 0 v1.0-030510 Estações Elevatórias Compactas ECODEPUR APRESENTAÇÃO A Estação Elevatória é uma estação completa de recolha e elevação para águas carregadas pronta a ser instalada. É composta por um reservatório

Leia mais

Palavras chave: Barragens de betão; aproveitamentos hidroeléctricos; métodos de retroanálise; tensões

Palavras chave: Barragens de betão; aproveitamentos hidroeléctricos; métodos de retroanálise; tensões Unidade de Ciência e Tecnologia Controlo de segurança de barragens, Utilização de Métodos de Retroanálise na identificação de parâmetros relativos a propriedades dos materiais Rui Macombo 44 Palavras chave:

Leia mais

APROVEITAMENTO HIDROELÉTRICO DE FOZ TUA CONDIÇÕES DE ESCOAMENTO NO CANAL A JUSANTE

APROVEITAMENTO HIDROELÉTRICO DE FOZ TUA CONDIÇÕES DE ESCOAMENTO NO CANAL A JUSANTE APROVEITAMENTO HIDROELÉTRICO DE FOZ TUA CONDIÇÕES DE ESCOAMENTO NO CANAL A JUSANTE Pedro NEVES PINTO 1 ; Irene FERNANDES 2 ; José DIAS da SILVA 3 ; Teresa VISEU 4 RESUMO O Aproveitamento Hidroelétrico

Leia mais

Geologiade Barragens Walter Duarte Costa

Geologiade Barragens Walter Duarte Costa Geologiade Barragens Walter Duarte Costa Sumário 1 Conceitos introdutórios... 21 1.1 Critérios de projeto...21 1.2 Objetivos e sua importância no projeto...22 1.2.1 Barragens de regularização... 22 1.2.2

Leia mais

ASPETOS RELEVANTES DO APOIO DO LNEC À EDP NA INS- TRUMENTAÇÃO DAS BARRAGENS DE BETÃO CONSTRUÍ- DAS ENTRE 2011 E 2016

ASPETOS RELEVANTES DO APOIO DO LNEC À EDP NA INS- TRUMENTAÇÃO DAS BARRAGENS DE BETÃO CONSTRUÍ- DAS ENTRE 2011 E 2016 ASPETOS RELEVANTES DO APOIO DO LNEC À EDP NA INS- TRUMENTAÇÃO DAS BARRAGENS DE BETÃO CONSTRUÍ- DAS ENTRE 2011 E 2016 António Lopes Batista Engº Civil, LNEC, Lisboa, a.l.batista@lnec.pt Domingos Silva Matos

Leia mais