SOCIEDADES LIMITADAS: EXCLUSÃO DE SÓCIO E DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE. Compartilhamos um breve ensinamento de um grande mestre iluminista:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SOCIEDADES LIMITADAS: EXCLUSÃO DE SÓCIO E DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE. Compartilhamos um breve ensinamento de um grande mestre iluminista:"

Transcrição

1 SOCIEDADES LIMITADAS: EXCLUSÃO DE SÓCIO E DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE Márcio Tadeu Guimarães Nunes Professor do programa de educação continuada e especialização em Direito GVlaw, especialista em Direito Societário pela Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, advogado no Rio de Janeiro. Resumo O presente artigo aborda a questão da exclusão de sócio e da dissolução parcial de sociedade, com especial atenção às sociedades limitadas. Iniciamos este trabalho com a dicotomia entre sociedade de pessoas e sociedades de capital e, em seguida, estudamos a conseqüência prática dessa divisão. Destacamos consistente doutrina e jurisprudência acerca do tema. Em seguida, passamos a estudar a sociedade limitada e seus requisitos básicos e, em especial, a affectio societatis. Analisamos a interpretação que este conceito impreciso vem tendo e os resultados que causa no plano societário. Mais adiante, passamos a análise dos institutos da dissolução parcial e da exclusão de sócio, tal como se encontram positivados na legislação pátria. Abordamos questões fundamentais como o procedimento, as hipóteses e requisitos para tais alterações no quadro societário. Apesar deste artigo expressar a opinião do autor acerca da matéria aqui tratada, procuramos sempre mostrar outras correntes doutrinárias. Compartilhamos um breve ensinamento de um grande mestre iluminista: Não se deve nunca esgotar de tal modo um assunto, que não deixe ao leitor nada a fazer. Não se trata de ler, mas de se fazer pensar. MONTESQUIEU, Do Espírito das leis, livro XI, capítulo XX Palavras-chave: Affectio Societatis; Ato Constitutivo, Dissolução Parcial, Exclusão de Sócio, Sociedade de Capital, Sociedade de Pessoas e Sociedade Limitada 1

2 Sociedades de Pessoas X Sociedades de Capital Uma das formas de classificarmos as sociedades é quanto ao papel do sócio frente à sociedade. Desse modo, temos as sociedades de pessoas e as sociedades de capital. As Sociedades de pessoas correspondem àquelas cujo móvel de existência se dá mais pelo relacionamento dos sócios que pelas capacidades de aporte financeiro de cada um. Fala-se em constituição intuitu personae, i.e., nascida da confiança recíproca entre os sócios. As Sociedades de capital, ao contrário, correspondem àquelas cuja identidade ou as qualidades pessoais dos sócios não são importantes, imperando apenas a necessidade de captação de recursos de cada sócio, de forma a viabilizar o empreendimento. Pende discussão doutrinária sobre a possibilidade de caracterização do elemento intuitu personae em sociedade anônima. Para certa doutrina seria possível investigar o animus dos sócios, avaliando se lhes move mais a característica pessoal de seus pares do que a busca por concentrar recursos. Em especial, esses autores apontam para a sociedade anônima de capital fechado, especialmente aquela cujo controle é detido por uma mesma família (Campinho, A Dissolução..., in Revista da UERJ. Rio de Janeiro: Renovar, 1995, nº 3, pp ). Para Fábio Ulhoa: O vínculo entre os sócios da limitada é contratual porque sua constituição e dissolução seguem regras informadas pelo direito dos contratos. Às relações entre os sócios sobreviventes e os sucessores do sócio morto ilustram essa assertiva[1][1]. Desta forma, a sociedade limitada pode ser definida como uma sociedade contratual, que pode ter natureza de sociedade simples ou de empresária, na qual os sócios possuem responsabilidade limitada ao valor de suas respectivas participações, contudo são solidários pela integralização do capital social, conforme dispõe o art do Código Civil ( CC ) No Código Civil, a disciplina da sociedade limitada suscita questões referentes à própria classificação, conforme se trate de sociedade de capitais ou de pessoas. Sociedade cujo objeto contemple a participação em outras sociedades (holding) poderia ser considerada de pessoas? Adicionalmente, pode-se questionar até que ponto são válidas uma e outra categoria, à luz justamente da corrosão do idéia norteadora da divisão, conforme explicado adiante, conforme entende Vivante[2][2]. [1][1] Fábio Ulhoa Coelho, Curso de Direito Comercial, vol. II, São Paulo: Saraiva, 2002, 5a ed; p. 382 [2][2] Trattato di Diritto Commerciale.... Milano: Casa Ed. Dott. Francesco Vallardi,

3 Em relação à sociedade limitada, há flexibilidade de regras, cabendo aos sócios a estipulação da possibilidade de livre transferência de quotas. Caso seja convencionada a livre transferência de quotas, a sociedade será de pessoas, mas se for vedada a sua transferência, a sociedade será de capital. A distinção entre um e outro tipo societário remete a uma visão ante-datada e artificial do instituto, na medida em que todas as sociedades são, ao menos em parte, de capital e de pessoas a um só tempo. A classificação de uma sociedade como sendo de pessoas ou de capital produz alguns efeitos, dentre os quais o tocante a possibilidade de dissolução parcial da sociedade. Em regra, admite-se a dissolução parcial de uma sociedade de pessoas, contudo esta hipótese é, para alguns, rechaçada nas sociedades de capital. No tocante às sociedades anônimas entendemos que é extremamente difícil reconhecer seu caráter intuitu personae, ainda que se apresentem como de capital fechado ou reflitam uma estrutura meramente familiar, pois a natureza capitalista que lhes marca é de índole legal e cogente, sendo, portanto, inafastável pela simples vontade dos contratantes. Todavia, ainda discute-se quanto à possibilidade de dissolução parcial de sociedade anônima, uma sociedade, na maioria dos casos, de capital. No REsp , relatado pelo Ministro Carlos Alberto Direito, foi reconhecida a possibilidade de dissolução parcial de S.A. Dissolução parcial de sociedade anônima. Precedente da Segunda Seção. 1. Como já decidiu a Segunda Seção desta Corte, é possível a dissolução parcial de Sociedade Anônima, com a retirada dos sócios dissidentes, após a apuração de seus haveres em função do valor real do ativo e do passivo (REsp nº /PR, Relator o Ministro Castro Filho, julgado em 28/6/06). 2. Recurso especial conhecido e provido. Todavia, neste mesmo julgado, o Ministro reconhece que se trata de tema controverso. O próprio relator entende não ser cabível a dissolução parcial em sociedades anônimas, contudo, foi voto vencido e passou a aplicar o entendimento majoritário da 2ª Seção do STJ. Vejamos o voto do Ministro: Na minha compreensão, não é possível a dissolução de sociedade anônima, pouco importando as peculiaridades de cada caso. O que se deve levar em conta é a natureza jurídica 3

4 da sociedade. Se sociedade anônima, está submetida ao disposto em lei especial, que não agasalha a dissolução parcial, com a apuração de haveres dos sócios retirantes. A dissolução é própria do tipo de sociedade de pessoas, como a sociedade por cotas de responsabilidade limitada, que está subordinada ao contrato social e admite a possibilidade da dissolução. Não é possível construir para desqualificar o tipo de sociedade, transplantando regras próprias de um tipo para o outro. Dúvida não há de que o exercício do direito de recesso pelo sócio divergente resulta na dissolução parcial da sociedade. Isto, que vale para a sociedade por quotas de responsabilidade limitada, não alcança as sociedades anônimas, em face não somente de sua natureza, já destacada (sociedade de capital), mas sobretudo porque a Lei n 6.404, de , prevê, de um lado, o direito de retirada do sócio dissidente (arts. 45, 109, V, e 137, do mencionado diploma legal) e, de outro, a dissolução da sociedade por ações, uma vez comprovado que a mesma não possui condições para atingir a sua finalidade (art. 206, inc. II, letra 'b', da mesma Lei n ).(grifos nossos) Assim, hoje a posição dominante do STJ defende a possibilidade de dissolução parcial de sociedade anônima. A esse respeito, vejamos o Resp no relatado pelo Ministro Barros Monteiro: DIREITO COMERCIAL. SOCIEDADE ANÔNIMA. GRUPO FAMILIAR. INEXISTÊNCIA DE LUCROS E DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS HÁ VÁRIOS ANOS. DISSOLUÇÃO PARCIAL. SÓCIOS MINORITÁRIOS. POSSIBILIDADE. Pelas peculiaridades da espécie, em que o elemento preponderante, quando do recrutamento dos sócios, para a constituição da sociedade anônima envolvendo pequeno grupo familiar, foi a afeição pessoal que reinava entre eles, a quebra da affecttio societatis conjugada à inexistência de lucros e de distribuição de dividendos, por longos anos, pode se constituir em elemento ensejador da dissolução parcial da sociedade, pois seria injusto manter o acionista prisioneiro da sociedade, com seu investimento improdutivo, na expressão de Rubens Requião. O princípio da preservação da sociedade e de sua utilidade social afasta a dissolução integral da sociedade anônima, conduzindo à dissolução parcial. Recurso parcialmente conhecido, mas improvido. 4

5 Julian Chediak possui entendimento diverso, defendendo a impossibilidade de dissolução parcial em sociedades anônimas: (...) Não obstante a matéria não ter sido pacificada sob a vigência do Código Comercial, entendo, pelas razões a seguir aduzidas, que a posição daqueles que sustentam a impossibilidade jurídica do pedido de dissolução foi reafirmada com o regime jurídico introduzido pelo novo Código Civil (Lei no , de 10 de janeiro de 2002). (grifos nossos)[3][3] A sociedade limitada e seus requisitos básicos No direito brasileiro, para existir uma sociedade são requisitos básicos (i) a pluralidade dos sócios e (ii) a affectio societatis. O primeiro requisito de existência do contrato social é a pluralidade de sócios. Isso porque a sociedade limitada é constituída por contrato, e ninguém pode contratar consigo mesmo. Portanto, a sociedade limitada no Brasil só pode ser constituída por pelo menos duas pessoas, sendo estas naturais ou jurídicas. Há, em nosso Novo Código Civil, apenas uma possibilidade de unipessoalidade incidental e temporária na sociedade limitada. Nessa hipótese, esta sociedade poderá permanecer nessa condição por, no máximo, 180 dias, conforme dispõe o art do CC: Art Dissolve-se a sociedade quando ocorrer: (...) IV a falta de pluralidade dos sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias e, somente se neste prazo a pluralidade de sócio não for restabelecida, opera-se a dissolução da sociedade. Já a affectio societatis, consiste na vontade dos sócios de se unirem por possuírem interesses idênticos, mantendo-se coesos, motivados por propósitos comuns e colaborando de forma consistente na consecução do objeto social da sociedade. [3][3] CHEDIAK, Julian Fonseca Peña. A posição do Superior Tribunal de Justiça sobre a dissolução parcial das sociedade anônimas: uma análise à luz do novo código civil. Revista da Associação dos Advogados do Rio de Janeiro - AARJ, Rio de Janeiro, v. 4, p ,

6 Para se entender o conceito de affectio societatis, é esclarecedora a definição de Comparato que, citando Arangio-Ruiz, explica que: a affectio é consensus, mas não instantâneo e sim prolongado; um estado de ânimo continuativo, a perseverança no mesmo acordo de vontades (in ordem consensu perseverare) (in Novos Ensaios e Pareceres de Direito Empresarial São Paulo: Forense, p. 38, apud, Paulo Cesar Gonçalves Simões, Governança Corporativa e o Exercício de Voto nas S.A. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, p. 49. ) Já Fargosi, em definição desafiante, afirma: A affectio societatis não é a vontade e a intenção de associar-se, mas sim a vontade de cada sócio de adequar sua conduta e seus interesses pessoais, egoístas e não coincidentes às necessidades da sociedade para que ela possa cumprir seu objeto e assim, através dessa conduta adequada, se mantenha durante a vida da Sociedade uma situação de igualdade e equivalência entre os sócios, de modo que cada um deles, e todos em conjunto, observem uma conduta que tenda à prevalência do interesse comum, o qual é a forma de realização dos interesses pessoais.[4][4] Todavia, não é pacífico o conceito de affectio societatis. Nesse sentido, entende Carlos Antonio Goulart Leite Jr.: O que pode ser vago ou impreciso é a definição de affectio, esta sim carente da clareza reclamada. Esta indefinição resulta do caráter extraordinariamente abstrato e, portanto, subjetivo da affectio societatis em si mesma e sua origem genética(...)resulta daí a certa perplexidade da doutrina, ao deparar com palavras divergentes, sem possibilidade de apontar qual está errada nem ser capaz de reconhecer a correção de todas essas proposições. Entra numa crise de aporia.(...)[5][5] Mais adiante o autor descarta a busca de um conceito uniforme de affectio societatis: [4][4] La Affectio Societatis - Buenos Aires: Libreria Juridica, p. 8, apud, Paulo Cesar Gonçalves Simões, Governança Corporativa e o Exercício de Voto nas S.A. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, p. 48. [5][5] Leite Jr., Carlos Antonio Goulart, Affectio Societatis Na Sociedade Civil e na Sociedade Simples, Rio de Janeiro, Forense, 2006, pág.112 6

7 É preciso descartar o conceito uniforme, porque o elemento confiança varia segundo as especificidades de cada sociedade, mas ao mesmo tempo a pluralidade de casos que a legislação está fadada a regular. Também é preciso aceitar a abstração desse conceito reconhecendo a função que desempenha no tratamento normativo do pacto societário, porque esse aspecto funcional é muito mais importante do que encontrar alguma definição que se pudesse dizer precisa, no contexto plural de 8 milhões de sociedades registradas no Brasil. A Affectio Societatis informa que um sócio não pode ser obrigado a permanecer numa sociedade, quando lhe faltar confiança na condução dos negócios; e reversamente, que os outros também não podem ser obrigados a tolerar um sócio que comprometa o desempenho da empresa. (grifos nossos)[6][6] Nesse sentido, a quebra da affectio societatis poderia ensejar a dissolução da sociedade, tendo em vista a redução ou ausência de motivação dos sócios para manterem os laços societários que haviam estabelecido, com o que não concordamos. Neste julgado, reconheceu-se o fim da Affectio Societatis como sendo causa de dissolução parcial da sociedade. Vejamos o julgado abaixo: APELAÇÃO CÍVEL JDS. DES. ADOLPHO CORREA ANDRADE - Julgamento: 09/11/ TERCEIRA CÂMARA CÍVEL - Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro EMPRESARIAL. RESOLUÇÃO DE SOCIEDADE LIMITADA EM RELAÇÃO A UM DOS SÓCIOS. PERDA DA AFFECTIO SOCIETATIS. PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DA EMPRESA. Sociedade limitada cujas cotas sociais estão divididas igualmente entre os sócios irmãos. Sócio que pratica ato grave contra os interesses da sociedade. Pedido de exclusão judicial do sócio e continuação da sociedade. Defesa que nega a prática de atos contrários aos interesses da sociedade, mas reconhece explicitamente o pedido de dissolução parcial com futura apuração de haveres. Sentença que reconheceu a extinção da affectio societatis, decretou a dissolução integral da sociedade, não obstante haver, no contrato social, previsão de continuação das atividades da empresa, mediante alteração do quadro social. Provimento parcial do recurso. [6][6] Op.cit. 7

8 Dissolução parcial e exclusão de sócio O procedimento de dissolução de sociedades segue um rito especial e está previsto no CPC de 1939 (Decreto-Lei n. 1608/39) entre os artigos 655 a 674, tendo sido expressamente mantido pelo atual Código de Processo Civil. O acolhimento e a aceitação dessa modalidade de resilição parcial do contrato de sociedade levanta, pelo menos, duas outras questões. Em primeiro lugar, considerando a participação do quotista na sociedade e o perfil patrimonial e organizacional desta, a resilição parcial com a retirada do sócio poderá levá-la à dissolução e liquidação total, dada a impossibilidade do prosseguimento das atividades sociais, com o desfalque dos valores necessários ao pagamento dos haveres o que importa na negação do próprio princípio que inspirou tal elaboração doutrinária. Em segundo lugar, o tipo societário em tela pode ter feição predominantemente capitalista, o que o aproxima da própria sociedade por ações fechada e, nesse caso, a admissibilidade da dissolução parcial equivale praticamente a deferir o direito de recesso ou de retirada, sem que se verifique uma das hipóteses, taxativas, previstas em lei, o que seria verdadeiramente consagrar um direito potestativo puro, em violação à regra inserta no art. 137 do Código Civil, dentre outras. Segundo o Enunciado n. 67, aprovado na I Jornada de Direito Civil, A quebra do affectio societatis não é causa para a exclusão do sócio minoritário, mas apenas para dissolução (parcial) da sociedade. Todavia, apesar deste enunciado, há corrente jurisprudencial que defende que a quebra do affectio societatis seria causa para a exclusão do sócio, como a seguir destacaremos. Por outro lado, existe corrente doutrinária no sentido de que a affectio societatis não seria causa de exclusão nem de dissolução parcial. Esta corrente defende que a affectio societatis seria um conceito vazio e que, portanto, não poderia permitir a retirada do quotista por qualquer razão. A esse respeito ensina Márcio Tadeu Guimarães Nunes: Basta que a a sociedade seja por prazo indeterminado, como sói ocorrer, ou que o prazo de duração seja longo e tenha seu termo final ainda muito distante, e que o sócio alegue desinteligência ou quebra da affectio societatis fundamento carregado de subjetividade e de grande fluidez para que o Judiciário, automaticamente, dê curso a essa forma por assim 8

9 dizer vazia de resilição parcial do contrato plurilateral da sociedade por quotas de responsabilidade limitada.[7][7] Este acórdão exemplifica a jurisprudência que vai de encontro a orientação do STJ expressa no enunciado n. 67 da I Jornada de Direito Civil. Vejamos o julgado abaixo: APELAÇÃO CÍVEL DES. MARIO ROBERT MANNHEIMER - Julgamento: 13/02/ DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL - Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Empresarial. Dissolução parcial de sociedade por quotas de responsabilidade limitada. Exclusão de sócio minoritário.caracterizando-se a affectio societatis como a vontade de união e aceitação das áleas comuns do negócio, a sua ausência tem como causa a impossibilidade de consecução do fim social, mostrando-se plenamente possível a dissolução parcial por essa causa.o artigo 1030 do Código Civil vigente estabeleceu como causas para a exclusão do sócio por iniciativa dos sócios majoritários, a falta grave no cumprimento de suas obrigações e por incapacidade superveniente [...] Em que pese a interpretação literal do citado dispositivo afastando a quebra da affectio societatis como causa da exclusão, de forma que somente seria a mesma aplicável ao sócio dissidente no exercício do direito de retirada (art do Código Civil), mediante interpretação sistemática e teleológica, conclui-se que não restou afastada pelo novo diploma legal o entendimento consolidado da jurisprudência no sentido de viabilizar a exclusão do sócio em havendo justa causa, como ocorre quando inexistente o vínculo de confiança Outra questão que se põe é em que casos o sócio da limitada pode se retirar da sociedade. Abaixo, transcrevemos os dispositivos pertinentes do Código Civil: Art Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente justa causa. Parágrafo único. Nos trinta dias subseqüentes à notificação, podem os demais sócios optar pela dissolução da sociedade. [7][7] NUNES, Márcio Tadeu Guimarães, Dissolução Parcial de Sociedades, ed. Forense, 1998, pag.19 9

10 Art Quando houver modificação do contrato, fusão da sociedade, incorporação de outra, ou dela por outra, terá o sócio que dissentiu o direito de retirar-se da sociedade, nos trinta dias subseqüentes à reunião, aplicando-se, no silêncio do contrato social antes vigente, o disposto no art Posto a coexistência dessas normas, em quais casos caberia a retirada de sócio em uma sociedade limitada? Trata-se de tema controvertido, cuja discussão já existia sob a égide do Decreto nº 3.708/19, que se confrontava com o art. 335 do Código Comercial ( CCo ). A primeira corrente defende que o sócio de sociedade limitada só pode se retirar nos casos previstos no art do CC. Esta corrente, com a qual concordamos, entende que como o artigo está contido no capítulo Da Sociedade Simples, e o artigo está contido no capítulo Da Sociedade Limitada, o primeiro artigo é derrogado pelo princípio da especialidade, não se aplicando, portanto, às limitadas. Todavia, a segunda corrente afirma ser aplicável o art às sociedades limitadas. Esta linha doutrinária entende que como o art do CC não diferencia a dissolução de sociedades por prazo determinado da dissolução de sociedades por prazo indeterminado, este apenas exemplificaria as hipóteses de justas causas para retirada de sócios em sociedades por prazo determinado. Portanto, inexistiria regra específica no capítulo das limitadas quanto à retirada de sócio em sociedades por prazo indeterminado. Julian Chediak entende que como o regime jurídico da sociedade limitada está mais próximo do regime da sociedade simples do que da anônima em relação à sua formação e dissolução, seria aplicável a norma do art (norma de dissolução) do CC às limitadas. Essa tese é reforçada pelo art do CC, aplicável à dissolução total da sociedade. Este artigo está dentro do capítulo das sociedades limitadas e determinada a aplicação de normas da sociedade simples às sociedades limitadas. Assim, não haveria razão para não aplicarmos as normas da sociedade simples às limitadas no tocante à dissolução parcial, se o fazemos quanto a dissolução total? Julian Chediak entende que o art do CC seria exemplificativo em relação às hipóteses de justa causa na retirada de sócios em sociedades por prazo determinado. Por outro lado, às sociedades por prazo indeterminado, aplicar-se-ia o art do CC. 10

11 Admite-se a exclusão extrajudicial de sócio por justa causa (atos de inegável gravidade), desde que haja previsão contratual neste sentido, conforme dispõe o art do CC: Art Ressalvado o disposto no art , quando a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a exclusão por justa causa. Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembléia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa. Da leitura destes dispositivos podemos concluir que a exclusão extrajudicial depende da deliberação de sócios que representem mais de 50% do capital social. Desta forma, o controle judicial é feito a posteriori, mediante ação judicial proposta pelo sócio excluído. Outra questão importante a ser analisada é se podem os minoritários excluírem os majoritários extrajudicialmente, nos termos do Art Segundo Waldecy de Lucena: De resto, o CC/2002 é expressamente exigente de que a exclusão somente terá lugar se aprovada pela maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social (Art. 1085), tanto que o nomen iuris da Seção VII, em que se acha inserido no dispositivo, é da resolução da sociedade em relação a sócios minoritários. Vale dizer, para o Código não há exclusão de sócio majoritário pelo minoritário. A construção jurídica dessa espécie de exclusão, de conseguinte, ficará a cargo dos tribunais, então fundados na falta de affectio 11

12 societatis do sócio majoritário, em prejuízo do minoritário[8][8]. A princípio, tal exclusão pode ser defendida, pois, conforme defende Comparato: não é a deliberação da maioria, e sim o poder resolutórios conferido aos prejudicados, pelo inadimplemento do dever de colaboração social, sejam eles, ou não, majoritários (in Fabio Konder Comparato, Ensaios e Pareceres de Direito Empresarial São Paulo: Forense, 1978 apud José Waldecy de Lucenna, Das Sociedades por Quotas de Responsabilidade Limitada Rio de Janeiro: Renovar, p. 771). A exclusão é possível quando há riscos a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, tal como os listados no contrato social. Em linhas gerais, a doutrina tem incluído entre as hipóteses de atos de inegável gravidade: (i) quebra de dever de lealdade (Fábio Ulhoa Coelho); (ii) violação da lei, do contrato ou atos que impliquem a quebra da affectio societatis (Modesto Carvalhosa). Destaca-se que a e exigência de prévia disposição contratual sobre o assunto está na contramão do que entendiam as doutrina e a jurisprudência modernas. No entanto, é importante notar o conflito aparente entre as regras gerais do Novo Código Civil e as disposições específicas da Lei 8.934/94 e do Decreto 1.800/96, que permitem a alteração contratual sem prévia disposição contratual neste sentido. De acordo com o 2º do art. 2º da Lei de Introdução ao Código Civil, A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior Sobre o assunto, Maria Helena Diniz defende que: A disposição especial não revoga a geral, nem a geral revoga a especial, senão quando a ela se referir explícita ou implicitamente. Para que haja revogação será preciso que disposição nova, geral ou especial, modifique expressa ou insitamente a antiga, dispondo sobre a mesma matéria diversamente[9][9] Por fim, devemos tratar da possibilidade de exclusão judicial do sócio. Dispõe o art do CC: [8][8] in Das Sociedades por Quotas de Responsabilidade Limitada Rio de Janeiro: Renovar, p. 774 [9][9] in Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro Interpretada, São Paulo: Saraiva, p

13 Art Ressalvado o disposto no art e seu parágrafo único, pode o sócio ser excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente. Parágrafo único. Será de pleno direito excluído da sociedade o sócio declarado falido, ou aquele cuja quota tenha sido liquidada nos termos do parágrafo único do art (...) Art Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora. Parágrafo único. Verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante já realizado, aplicando-se, em ambos os casos, o disposto no 1o do art Uma questão interessante a ser tratada a partir da análise do art do CC é se a iniciativa da maioria dos demais sócios refere-se a maioria dos sócios contados individualmente (voto por cabeça) ou refere-se a maior parte do capital social. Assim, imaginemos que em uma determinada sociedade limitada existam três sócios: A detém 25% do capital social, B detém 25% do capital social e C detém 50% do capital social. Nesta sociedade, poderiam os sócios A e B excluir o sócio C? A doutrina entende que não. Cito o entendimento de Fabrício Zamprogna Matiello: A maioria a que se refere a norma legal se perfaz com a metade mais um dos votos, o que não significa, necessariamente, metade mais um do número de sócios, já que o peso dos sufrágios depende da regra insculpida no contrato social. (...) (MATIELLO, Fabrício Zamprogna, Código Civil Comentado, LTr, 2a. Edição, São Paulo, pág. 643) Esse também é o entendimento firmado na 3a. Jornada de Direito Civil do STJ na súmula 216: O quorum de deliberação previsto no CC 1.004, parágrafo único e no CC é de maioria absoluta do capital representado pelas quotas dos demais sócios, cosoante a regra geral fixada no CC 999 para as deliberações nas sociedades simples. Esse entendimento aplica-se ao CC em caso de 13

14 exclusão de sócio remisso ou redução do valor de sua quota ao montante já integralizado. Conclusões (i) (ii) (iii) (iv) (v) A dicotomia entre sociedades de pessoas e sociedades de capital tem relevância fundamental no plano da dissolução parcial. Admite-se a dissolução parcial em sociedades de pessoas, mas rechaça-se esta possibilidade no âmbito das sociedades de capitais; Apesar desta conclusão, a jurisprudência dos tribunais superiores vem entendendo ser possível a dissolução parcial de sociedades anônimas, pois em algumas delas haveria uma forte relação de pessoalidade entre os seus sócios; Apesar do entendimento jurisprudencial contrário, entendemos que a quebra da affectio societatis não é causa de exclusão nem de dissolução parcial de sociedade; Entendemos que as causas para dissolução parcial de sociedade limitada estão elencadas de forma exaustiva no art do CC e; A maioria dos sócios a que se referem os artigos e do CC se traduz pela maioria do capital social e não pela maioria de número de sócios independentemente da sua participação no capital social. Márcio Tadeu Guimarães Nunes Advogado, Professor e Consultor no Rio de Janeiro. 14

TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL

TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL Direito Societário É subárea do direito empresarial que disciplina a forma de exercício coletivo de atividade econômica empresária; Importante observação sobre as questões da primeira fase da OAB: 25%

Leia mais

CASO CONATRI (Revista Forense, vol. 339, p. 312) 1. Observação preliminar

CASO CONATRI (Revista Forense, vol. 339, p. 312) 1. Observação preliminar CASO CONATRI (Revista Forense, vol. 339, p. 312) Caso Conatri 4) Ruim Barbosa Cia Ltda 1. André Garcia 2. Bernardo Leite 3. Davi Fraga 4. Filipe Cunha 5. Fabio Gondim 1. Observação preliminar Este caso

Leia mais

RESUMO. A responsabilidade da sociedade é sempre ilimitada, mas a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas.

RESUMO. A responsabilidade da sociedade é sempre ilimitada, mas a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas. RESUMO 1)Sociedade Limitada Continuação 1.1) Responsabilidade do sócio dentro da sociedade limitada. A responsabilidade da sociedade é sempre ilimitada, mas a responsabilidade de cada sócio é restrita

Leia mais

O FALECIMENTO DO SÓCIO DE EMPRESA LIMITADA E A SUCESSÃO DE SUAS QUOTAS À LUZ DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO

O FALECIMENTO DO SÓCIO DE EMPRESA LIMITADA E A SUCESSÃO DE SUAS QUOTAS À LUZ DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO O FALECIMENTO DO SÓCIO DE EMPRESA LIMITADA E A SUCESSÃO DE SUAS QUOTAS À LUZ DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO O falecimento do sócio de empresa limitada é matéria de grande interesse prático para qualquer sociedade

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS Cácito Augusto Advogado I INTRODUÇÃO Após quatro anos de vigência do Novo Código Civil brasileiro, que

Leia mais

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP I INTRODUÇÃO 1. A Sociedade em Conta de Participação-SCP é um tipo societário existente há muitos anos,

Leia mais

QUAL É A ESTRUTURA SOCIETÁRIA IDEAL? Vanessa Inhasz Cardoso 17/03/2015

QUAL É A ESTRUTURA SOCIETÁRIA IDEAL? Vanessa Inhasz Cardoso 17/03/2015 QUAL É A ESTRUTURA SOCIETÁRIA IDEAL? Vanessa Inhasz Cardoso 17/03/2015 2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Há vários tipos de estruturas societárias possíveis; Análise da realidade de cada empresa; Objetivos dos

Leia mais

EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA 174 EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA KATYLENE COLLYER PIRES DE FIGUEIREDO¹ Inspirada na Palestra dos Professores Leonardo Marques e Monica Gusmão. Está em vigor desde janeiro a Lei nº 12.441,

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR-156300-95.2009.5.01.0074. A C Ó R D Ã O (4.ª Turma) GMMAC/r4/asd/eo/h/j

PROCESSO Nº TST-RR-156300-95.2009.5.01.0074. A C Ó R D Ã O (4.ª Turma) GMMAC/r4/asd/eo/h/j A C Ó R D Ã O (4.ª Turma) GMMAC/r4/asd/eo/h/j RECURSO DE REVISTA. DISPENSA POR JUSTA CAUSA. QUITAÇÃO DE VERBAS RESCISÓRIAS. PRAZO. ART. 477, 6.º, ALÍNEA B, DA CLT. AFASTAMENTO DA MULTA. De acordo com o

Leia mais

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência:

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: I. A ação

Leia mais

DAS SOCIEDADES: (A) A PERSONALIZAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESARIAIS (PRINCÍPIOS DO DIREITO SOCIETÁRIO) GERA TRÊS CONSEQÜÊNCIAS:

DAS SOCIEDADES: (A) A PERSONALIZAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESARIAIS (PRINCÍPIOS DO DIREITO SOCIETÁRIO) GERA TRÊS CONSEQÜÊNCIAS: DAS SOCIEDADES: CONCEITO: A sociedade empresária pode ser conceituada como a pessoa jurídica de direito privado não estatal, que explora empresarialmente seu objeto social ou a forma de sociedade por ações.

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

Espelho Empresarial Peça

Espelho Empresarial Peça Espelho Empresarial Peça A hipótese contempla a elaboração de petição inicial relativa à ação de execução, porquanto se encontram no enunciado reunidas as condições exigidas pelo artigo 15, II, da Lei

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 9066515-49.2009.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é apelante BANCO NOSSA CAIXA S A, é apelado SESVESP

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO I. EMPREGADOR 1. Conceito A definição celetista de empregador é a seguinte: CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Ana Carolina Rovida de Oliveira Especialista em Direito da Economia e Empresarial I INTRODUÇÃO A estabilização

Leia mais

Em face do acórdão (fls. 1685/1710), a CNTU opõe embargos de declaração (fls. 1719/1746). Vistos, em mesa. É o relatório.

Em face do acórdão (fls. 1685/1710), a CNTU opõe embargos de declaração (fls. 1719/1746). Vistos, em mesa. É o relatório. A C Ó R D Ã O 7ª Turma CMB/fsp EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO DE REVISTA. Embargos acolhidos apenas para prestar esclarecimentos, sem efeito modificativo. Vistos, relatados e discutidos estes autos

Leia mais

SOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome

SOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome Sociedade Limitada I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome II a limitação refere-se aos sócios 2. Responsabilidade dos Sócios I - Decreto 3.708/19 (sociedade

Leia mais

FUNDOS DE PENSÃO - (Ante)Projeto de Lei Complementar PLC (ENTIDADES ASSOCIADAS: Proposta Consolidada Aprimora LC 108/2001)

FUNDOS DE PENSÃO - (Ante)Projeto de Lei Complementar PLC (ENTIDADES ASSOCIADAS: Proposta Consolidada Aprimora LC 108/2001) FUNDOS DE PENSÃO - (Ante)Projeto de Lei Complementar PLC (ENTIDADES ASSOCIADAS: Proposta Consolidada Aprimora LC 108/2001) Texto Atual Texto Proposto Justificativas Art. 4º. Nas sociedades de economia

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015 Disciplina o procedimento de consulta previsto nos 4º e 5º do art. 9º da Lei n. 12.529/2011. O

Leia mais

1 Questão 213 Participações societárias obrigatoriedade de elaboração de demonstrações contábeis consolidadas

1 Questão 213 Participações societárias obrigatoriedade de elaboração de demonstrações contábeis consolidadas 1 QUESTÃO 213 PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS... 1 2 QUESTÃO 218 ANÁLISE DE BALANÇOS ALAVANCAGEM FINANCEIRA ÍNDICE DE COBERTURA DAS DESPESAS

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação UF: DF Superior ASSUNTO: Aprecia Indicação CNE/CP nº 2/2002 sobre Diretrizes Curriculares

Leia mais

AULA 5 SOCIEDADE LIMITADA

AULA 5 SOCIEDADE LIMITADA AULA 5 SOCIEDADE LIMITADA Introdução A sociedade decorre de um contrato entre pessoas que contribuem com bens e serviços para o exercício de determinada atividade visando a partilha de resultados. A Sociedade

Leia mais

Processo PGT/CCR/ICP/Nº 7698/2014

Processo PGT/CCR/ICP/Nº 7698/2014 Processo PGT/CCR/ICP/Nº 7698/2014 Câmara de Coordenação e Revisão Origem: PRT 8ª Região Interessados: 1. MPT PRT/8ª - PTM. 2. Elite Serviços de Segurança LTDA Assunto: Exploração do Trabalho da Criança

Leia mais

SOCIEDADE EMPRESÁRIA

SOCIEDADE EMPRESÁRIA SOCIEDADE EMPRESÁRIA I-CONCEITO Na construção do conceito de sociedade empresária dois institutos jurídicos servem de alicerce: a pessoa jurídica e a atividade empresarial. Um ponto de partida, assim para

Leia mais

EMENTÁRIO Curso: Direito Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL II Período: 4 Período. Carga Horária: 72H/a: EMENTA

EMENTÁRIO Curso: Direito Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL II Período: 4 Período. Carga Horária: 72H/a: EMENTA EMENTÁRIO Curso: Direito Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL II Período: 4 Período Carga Horária: 72H/a: EMENTA A disciplina busca introduzir o aluno no âmbito do direito societário: abordando a sua evolução

Leia mais

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br O suicídio é coberto ou não pelo seguro de vida dentro do período de carência? Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br Para responder esta pergunta, vamos entender qual a sistemática do Código

Leia mais

O dispositivo em questão dispõe que a incorporação imobiliária poderá ser submetida ao regime de afetação, a critério do incorporador, nestes termos:

O dispositivo em questão dispõe que a incorporação imobiliária poderá ser submetida ao regime de afetação, a critério do incorporador, nestes termos: Exmo. Sr. Presidente do Instituto dos Advogados do Brasil PARECER INDICAÇÃO Nº 022/2015 Projeto de Lei nº 5092/2013: Altera a redação do art. 31-A da Lei nº 4.591/1964, para qualificar como patrimônio

Leia mais

INSTRUMENTO PARTICULAR DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL DE UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA NOME DA EMPRESA LTDA (ME/EPP)??? CNPJ

INSTRUMENTO PARTICULAR DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL DE UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA NOME DA EMPRESA LTDA (ME/EPP)??? CNPJ INSTRUMENTO PARTICULAR DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL DE UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA NOME DA EMPRESA LTDA (ME/EPP)??? CNPJ, brasileiro, maior, casado sob o regime de comunhão ------- -------de bens, empresário,

Leia mais

Contratos em língua estrangeira

Contratos em língua estrangeira BuscaLegis.ccj.ufsc.br Contratos em língua estrangeira Marcelo Camargo de Brito advogado em São Paulo (SP), atuante nas áreas cível e empresarial, pós-graduando em Direito Tributário pela UNAMA/LFG/IOB/UVB

Leia mais

PARECER N, DE 2009. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PARECER N, DE 2009. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO PARECER N, DE 2009 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o PLS n 260, de 2003, de autoria do Senador Arthur Virgílio, que altera art. 13 da Lei nº 8.620, de 5

Leia mais

POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE SÓCIO COM QUOTAS DE SERVIÇO EM SOCIEDADE DE ADVOGADOS. Palavras-chaves: Sociedade de Advogados, quotas de serviço, OAB.

POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE SÓCIO COM QUOTAS DE SERVIÇO EM SOCIEDADE DE ADVOGADOS. Palavras-chaves: Sociedade de Advogados, quotas de serviço, OAB. POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE SÓCIO COM QUOTAS DE SERVIÇO EM SOCIEDADE DE ADVOGADOS Diogo Dória Pinto 1 RESUMO A previsão do art.2º, XIII do provimento nº 112/06 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados

Leia mais

DISSOLUÇÃO PARCIAL DA SOCIEDADE. Marcos Puglisi de Assumpção marcos@aesadv.com.br

DISSOLUÇÃO PARCIAL DA SOCIEDADE. Marcos Puglisi de Assumpção marcos@aesadv.com.br DISSOLUÇÃO PARCIAL DA SOCIEDADE SUMÁRIO Capítulo 01 SOCIEDADES - CONSIDERAÇÕES GERAIS Capítulo 02 DA DISSOLUÇÃO DAS SOCIEDADES 02.1 DAS CAUSAS DE DISSOLUÇÃO DAS SOCIEDADES 02.2 DA DISSOLUÇÃO PARCIAL DA

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Assunto: Considerações da Petrobras para a Consulta Pública ANEEL 11/2014

Assunto: Considerações da Petrobras para a Consulta Pública ANEEL 11/2014 Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 2015. Para: Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Superintendência de Mediação Administrativa, Ouvidoria Setorial e Participação Pública SMA Dr. MARCOS BRAGATTO Assunto:

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070500166981/PR RELATORA : Juíza Ana Carine Busato Daros RECORRENTE : WALDEMAR FIDELIS DE OLIVEIRA RECORRIDA : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DECLARAÇÃO

Leia mais

O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS

O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS Flavio Castellano Alguns municípios introduziram discriminações no que se refere ao tratamento tributário das chamadas sociedades

Leia mais

Pº C.Co.36/2012 SJC-CT

Pº C.Co.36/2012 SJC-CT Pº C.Co.36/2012 SJC-CT Consulente: Registo Nacional de Pessoas Coletivas. Sumário: Publicação das alterações de estatutos das fundações com natureza de Instituições Particulares de Solidariedade Social(IPSS)

Leia mais

O sócio que ceder suas quotas continua responsável pelas obrigações sociais até dois anos depois de modificado o contrato social:

O sócio que ceder suas quotas continua responsável pelas obrigações sociais até dois anos depois de modificado o contrato social: AULA 2 4. Tipos societários 4.1 Sociedade Simples Se a sociedade simples não optar por outra forma essa é a forma que será a ela aplicada. Esse tipo é também subsidiário aos outros tipos sociais, ou seja,

Leia mais

PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL

PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL Mate Gelado Refrescos Ltda. celebrou contrato de compra e venda com Águas Minerais da Serra S.A., pelo qual esta deveria fornecer 100 (cem) litros d água por dia àquela, no período

Leia mais

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS.

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. 1. MEUS CURSOS NO ESTRATÉGIA CONCURSOS: Estão disponíveis no site do Estratégia Concursos (www.estrategiaconcursos.com.br),

Leia mais

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO

Leia mais

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS. CAPÍTULO I Definição e Finalidade

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS. CAPÍTULO I Definição e Finalidade Rua Amauri, 255 6º andar 01448-000 São Paulo SP Brasil T (+55 11) 3019 3400 F (+55 11) 3019 3414 POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS CAPÍTULO I Definição e Finalidade De acordo

Leia mais

Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra.

Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra. Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra. Victória Sulocki, Indicação nº 056/2012, sobre o "Projeto de Lei nº 3901/2012, de

Leia mais

PARECER N.º 403/CITE/2015

PARECER N.º 403/CITE/2015 PARECER N.º 403/CITE/2015 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa do pedido de autorização de trabalho em regime de horário flexível de trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do

Leia mais

TributAção. Novembro de 2013 Edição Extraordinária. MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT

TributAção. Novembro de 2013 Edição Extraordinária. MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT TributAção Novembro de 2013 Edição Extraordinária MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT Passados quase cinco anos da convergência das regras contábeis brasileiras ao padrão internacional contábil

Leia mais

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado; Estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações em bolsas de valores e dá outras providências. O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS torna público que o Colegiado, em sessão

Leia mais

PROJETO DE LEI 4330 DISCUSSÃO ACERCA DA TERCEIRIZAÇÃO

PROJETO DE LEI 4330 DISCUSSÃO ACERCA DA TERCEIRIZAÇÃO PROJETO DE LEI 4330 DISCUSSÃO ACERCA DA TERCEIRIZAÇÃO Análise acerca das últimas discussões sobre o Projeto de Lei 4330, que regula o contrato de prestação de serviços terceirizados e as relações de trabalho

Leia mais

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar

Leia mais

PARECER Nº, DE 2014. RELATOR: Senador PAULO DAVIM

PARECER Nº, DE 2014. RELATOR: Senador PAULO DAVIM PARECER Nº, DE 2014 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, sobre os Projetos de Lei do Senado n os 433, de 2011, 463 e 507, ambos de 2013, que alteram a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO. Autor: Ivaldo Kuczkowski, Advogado Especialista em Direito Administrativo e Conselheiro de Tributos da Empresa AUDICONT Multisoluções.

TERCEIRIZAÇÃO. Autor: Ivaldo Kuczkowski, Advogado Especialista em Direito Administrativo e Conselheiro de Tributos da Empresa AUDICONT Multisoluções. TERCEIRIZAÇÃO Autor: Ivaldo Kuczkowski, Advogado Especialista em Direito Administrativo e Conselheiro de Tributos da Empresa AUDICONT Multisoluções. INTRODUÇÃO Para que haja uma perfeita compreensão sobre

Leia mais

ANEXO VI MODELOS DAS DECLARAÇÕES E DOS COMPROMISSOS PREVISTOS NO EDITAL

ANEXO VI MODELOS DAS DECLARAÇÕES E DOS COMPROMISSOS PREVISTOS NO EDITAL ANEXO VI MODELOS DAS DECLARAÇÕES E DOS COMPROMISSOS PREVISTOS NO EDITAL ANEXO VI MODELOS DAS DECLARAÇÕES E DOS COMPROMISSOS PREVISTOS NO EDITAL p. 1 / 13 ANEXO VI MODELOS DAS DECLARAÇÕES E DOS COMPROMISSOS

Leia mais

RESUMO. Um problema que esse enfrenta nesta modalidade de obrigação é a escolha do objeto.

RESUMO. Um problema que esse enfrenta nesta modalidade de obrigação é a escolha do objeto. RESUMO I - Obrigações Alternativas São aquelas que têm objeto múltiplo, de maneira que o devedor se exonera cumprindo apenas uma delas. Nasce com objeto múltiplo. Ex.: A se obriga a pagar a B objeto X

Leia mais

A legitimidade da CNseg

A legitimidade da CNseg 18 A legitimidade da CNseg Para provocar o controle abstrato de constitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal FELIPE MONNERAT 19 A Constituição Federal de 1988 prevê mecanismos de controle da compatibilidade

Leia mais

Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações

Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações 1. OBJETIVO DO PLANO 1.1. O objetivo deste Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações ( Plano ) da QGEP Participações S.A. ( Companhia ), instituído nos termos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China CONVENÇÃO SOBRE A JURISDIÇÃO, LEI APLICÁVEL E RECONHECIMENTO DE DECISÕES EM MATÉRIA DE ADOÇÃO (Concluída em 15 de novembro de 1965) (Conforme o seu artigo 23, esta Convenção teve vigência limitada até

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Decisão 291/97 - Primeira Câmara - Ata 40/97 Processo nº TC 002.679/96-5 Interessado: Oscar Sebastião Leão Órgãos: Delegacia de Administração do MF/DF Relator:

Leia mais

EFA- TÉCNICO DE CONTABILIDADE UFCD 567 NOÇÕES DE FISCALIDADE

EFA- TÉCNICO DE CONTABILIDADE UFCD 567 NOÇÕES DE FISCALIDADE EFA- TÉCNICO DE CONTABILIDADE UFCD 567 NOÇÕES DE FISCALIDADE INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA LEI FISCAL Trabalho realizado: -Patrícia Alves; -Joaquim Mira; -Maria Antónia; -Ana Maltêz; 22 de Maio de 2014

Leia mais

CONCORRÊNCIA AA 03/2015 QUESTIONAMENTO 12. Pergunta: No que tange ao Anexo II Critérios de elaboração e julgamento da proposta técnica:

CONCORRÊNCIA AA 03/2015 QUESTIONAMENTO 12. Pergunta: No que tange ao Anexo II Critérios de elaboração e julgamento da proposta técnica: CONCORRÊNCIA AA 03/2015 QUESTIONAMENTO 12 Pergunta: No que tange ao Anexo II Critérios de elaboração e julgamento da proposta técnica: Item A.I.c: Poderá a apresentação também se dar em pen drive (com

Leia mais

Política de Exercício de Direito de Voto

Política de Exercício de Direito de Voto Política de Exercício de Direito de Voto Versão 1 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO...3 2. EXCLUSÕES... 3 3. PRINCÍPIOS GERAIS...3 4. POTENCIAIS SITUAÇÕES DE CONFLITO DE INTERESSE...3 5. DA POLÍTICA DE

Leia mais

DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES

DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES Prof. Cristiano Erse www.erse.com.br CONCEITO GERAL Sociedade, de acordo com CC em seu art. 981, é o contrato em que pessoas reciprocamente se obrigam a contribuir com bens

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 2.586, DE 2015 Altera o art. 52 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, para permitir que o juiz tenha mais discricionariedade

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho.

Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. O propósito dessa aula é reconhecer quais os lugares de onde se originam os direitos trabalhistas, onde procurá-los

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS 1 - O que é Beneficiário Indicado? Qualquer pessoa física indicada pelo Participante conforme definido no regulamento do Plano. 2 - O que

Leia mais

Catalão / GO, 04 de novembro de 2010. Resolução CONSUP FACULDADE CESUC 002/2010

Catalão / GO, 04 de novembro de 2010. Resolução CONSUP FACULDADE CESUC 002/2010 Catalão / GO, 04 de novembro de 2010. Resolução CONSUP FACULDADE CESUC 002/2010 Estabelece normas para a realização do Trabalho de Curso (TCC) obrigatório nos cursos de graduação da Faculdade de Ensino

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia) Altera a redação do art. 3º da Lei nº 8.650, de 20 de abril de 1993, para suprimir qualquer restrição ou preferência legal na contratação de treinador

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL nº 492592/AL (2009.80.00.001267-9)

APELAÇÃO CÍVEL nº 492592/AL (2009.80.00.001267-9) APTE : VALÉRIA ALVES LOPES GUIMARÃES ADV/PROC : ELISBÁRBARA MENDONÇA PEREIRA APDO : CEF - CAIXA ECONÔMICA FEDERAL ADV/PROC : CARLOS ANDRÉ CANUTO DE ARAÚJO ORIGEM : 2ª VARA FEDERAL DE ALAGOAS RELATOR :

Leia mais

SOCIEDADE ENTRE CÔNJUGES

SOCIEDADE ENTRE CÔNJUGES DIREITO SOCIETÁRIO DIREITO SOCIETÁRIO Sociedade empresária/ Empresário individual Distinção entre a sociedade simples e a sociedade empresária objeto social art.982 CC/02 Duas exceções p.único do art.982

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A competência nos pedidos de adoção, guarda e tutela Rogério Medeiros Garcia de Lima* 1. INTRODUÇÃO A vigência do novel Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei federal 8.069, de

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação: O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado

Leia mais

PARECER PGFN/CRJ/Nº 2113 /2011

PARECER PGFN/CRJ/Nº 2113 /2011 PARECER PGFN/CRJ/Nº 2113 /2011 Denúncia espontânea. Exclusão da multa moratória. Inexistência de distinção entre multa moratória e multa punitiva, visto que ambas são excluídas em caso de configuração

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DOS ADMINISTRADORES:

RESPONSABILIDADE CIVIL DOS ADMINISTRADORES: RESPONSABILIDADE CIVIL DOS ADMINISTRADORES: E A CORPORATE GOVERNANCE MARIA DA CONCEIÇÃO CABAÇOS ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL DO MINHO 18 de Novembro de 2015 PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL Para que os

Leia mais

A Lei 6.019/74 que trata da contratação da mão de obra temporária abrange todos os segmentos corporativos ou há exceções?

A Lei 6.019/74 que trata da contratação da mão de obra temporária abrange todos os segmentos corporativos ou há exceções? LUANA ASSUNÇÃO ALBUQUERK Especialista em Direito do Trabalho Advogada Associada de Cheim Jorge & Abelha Rodrigues - Advogados Associados O CONTRATO TEMPORÁRIO DE TRABALHO São as conhecidas contratações

Leia mais

Conteúdo: Pessoa Jurídica: Entes Despersonalizados; Desconsideração da Personalidade Jurídica. - PESSOA JURÍDICA -

Conteúdo: Pessoa Jurídica: Entes Despersonalizados; Desconsideração da Personalidade Jurídica. - PESSOA JURÍDICA - Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Parte Geral) / Aula 09 Professor: Rafael da Motta Conteúdo: Pessoa Jurídica: Entes Despersonalizados; Desconsideração da Personalidade Jurídica. - PESSOA

Leia mais

A responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais em caso de aquisição do imóvel mediante arrematação judicial

A responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais em caso de aquisição do imóvel mediante arrematação judicial A responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais em caso de aquisição do imóvel mediante arrematação judicial Por Maria Angélica Jobim de Oliveira À luz do artigo 1.336, inciso I, do Código Civil,

Leia mais

O DESPACHANTE, O AJUDANTE E A RFB. Domingos de Torre 13.11.2014

O DESPACHANTE, O AJUDANTE E A RFB. Domingos de Torre 13.11.2014 O DESPACHANTE, O AJUDANTE E A RFB. Domingos de Torre 13.11.2014 O artigo 5º, 3º do Decreto-lei nº 2.472/1988 dispõe que Para execução das atividades de que trata este artigo, o Poder Executivo disporá

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Deve-se propor ação renovatória, com fulcro no art. 51 e ss. da Lei n.º 8.245/1991. Foro competente: Vara Cível de Goianésia GO, conforme dispõe o art. 58, II, da Lei n.º 8.245/1991:

Leia mais

Novély Vilanova da Silva Reis. Juiz Federal em Brasília. novely@df.trf1.gov.br

Novély Vilanova da Silva Reis. Juiz Federal em Brasília. novely@df.trf1.gov.br JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA DECORRENTES DE SENTENÇA Novély Vilanova da Silva Reis. Juiz Federal em Brasília. novely@df.trf1.gov.br Qualquer débito decorrente de decisão judicial, incide juros ainda que

Leia mais

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS do Montepio Geral Associação Mutualista Título II DISPOSIÇÕES PARTICULARES - MODALIDADES INDIVIDUAIS

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS do Montepio Geral Associação Mutualista Título II DISPOSIÇÕES PARTICULARES - MODALIDADES INDIVIDUAIS Artigo 1.º (Definições e Interpretação) 1. Nesta Secção, os termos e expressões iniciados por maiúsculas têm o significado que lhes é atribuído no Título VI (Glossário) do Regulamento. 2. Em caso de conflito

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO Registro: 2013.0000209289 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0017770-14.2003.8.26.0224, da Comarca de Guarulhos, em que é apelante/apelado HSBC SEGUROS ( BRASIL ) S/A, são

Leia mais

PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA 1

PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA 1 PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA 1 1.1 - Aspectos Introdutórios 1.1.1 - Objetivos Básicos Tais operações tratam de modalidades de reorganização de sociedades, previstas em lei, que permitem às empresas,

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Convidado para Diretor Sem Fronteiras Dr. Lodi Maurino Sodré Comissão indicou para os Grupos de Trabalhos e demais Comissões. A questão está na aplicação

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 25. CONVENÇÃO SOBRE A LEI APLICÁVEL PARA REGIMES DE BENS MATRIMONIAIS (celebrada em 14 de março de 1978) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns concernente

Leia mais

PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DA OHL BRASIL PARTICIPAÇÕES EM INFRA-ESTRUTURA LTDA. POR OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A.

PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DA OHL BRASIL PARTICIPAÇÕES EM INFRA-ESTRUTURA LTDA. POR OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A. PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DA OHL BRASIL PARTICIPAÇÕES EM INFRA-ESTRUTURA LTDA. POR OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A. Por este instrumento, OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A., companhia aberta

Leia mais

Política de Exercício de Direito de Voto em Assembléias

Política de Exercício de Direito de Voto em Assembléias Política de Exercício de Direito de Voto em Assembléias Elaboração: Estruturação Código: CPP-010 Aprovação: Diretoria Vigente Desde: 06/2008 Versão: 03 Última Versão: 08/2011 Classificação do Documento:

Leia mais

ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS

ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS 1. BREVE HISTÓRICO O cooperativismo objetiva difundir os ideais em que se baseia, para atingir o pleno desenvolvimento financeiro, econômico e social de todas

Leia mais

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO DEX CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA.

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO DEX CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO DEX CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. 1 Definição e Finalidade O objetivo desta Política de Exercício de Direito de Voto ( Política de Voto ) é estabelecer os princípios

Leia mais