MALI: CONFLITO COMPLEXO E MULTIFACETADO

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1 V. 2, n. 6 - Dezembro de 2015 MALI: CONFLITO COMPLEXO E MULTIFACETADO Bianca Vince Lauria Juliana de Moura Fraquetto Lucas Lima da Cruz Marina Biagioni Marquezi 1 ANTECENTES HISTÓRICOS O Mali é um dos países do continente africano situados na região do Sahel, uma faixa semiárida localizada entre o deserto do Saara e as terras mais férteis ao Sul, sendo um dos países mais pobres do mundo, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) extremamente baixo (0,407, em 2013). 2 Assim como quase todos os países africanos, o Mali também sofreu com a colonização europeia no continente. Tendo sido colônia francesa por um longo período, alcançou sua independência apenas no ano de A partir daí sua história foi marcada por uma série de conflitos, incluindo guerras civis. O pequeno desenvolvimento e falta de infraestrutura básica para a população, formada basicamente por nômades e agricultores, potencializaram os conflitos. Com a independência, em 22 de setembro de 1960, instaurou-se um governo com orientação socialista, alinhado à União Soviética (URSS), sob a presidência de Modibo Keïta cuja política de reforma agrária ia contra os grupos nômades que representavam grande parte da população do Mali. Os tuaregues eram uma dessas populações nômades, em grande número no país, e eram considerados inúteis e improdutivos ao olhar do Presidente e de setores interessados em sua sedentarização. 3 Ao mesmo tempo que seus hábitos culturais eram cada vez menos respeitados, crescia o sentimento dos tauregues pela formação de um Estado autônomo, chamado Azawad. 4 As atitudes do governo em relação aos tuaregues fizeram com que eles entendessem essa política como uma nova forma de colonização. 5 Assim, em 1962, o desejo por autonomia se concretizou na primeira rebelião tuaregue, violentamente contida pelas forças estatais. Em dois anos, o governo reprimiu os rebeldes e submeteu a população nômade a uma rígida administração militar, o que resultou num grande fluxo de pessoas buscando por refúgio em países vizinhos. 6 O presidente do Mali foi deposto em 1968 por um golpe militar, assumindo o governo o tenente Moussa Traoré. 7 Sob seu regime, a população foi severamente oprimida e seguiram as repressões aos tuaregues, que se sentiam excluídos dentro de seu próprio país. 8 Nessa mesma época a região norte do Mali foi acometida por uma forte seca, sendo necessário que o país recorresse a ajuda humanitária internacional. No entanto, o grupo tuaregue passou a alegar que os recursos utilizados para abastecer o norte do país não os contemplava. Somado ao desvio de suprimentos que eram envia- 1

2 Série Conflitos Internacionais Magharebia /CC dos, os tauregues alegavam que parte deles eram destinados a construções privadas na capital do país, Bamako. 9 Os tuaregues não eram articulados politicamente, nem possuíam uma ideologia comum, sendo apenas movidos pela insatisfação em relação a forma como eram tratados. A recorrente marginalização dessa população resultou na segunda rebelião que contou com a participação de tuaregues do norte do Mali, da Argélia e da Líbia. 10 Após um período de conflito armado e a derrubada do presidente Traoré do poder, em 1992 foi firmado um acordo de paz mediado pela Argélia chamado de Pacto Nacional que determinou maior autonomia para o norte do Mali, além de investimentos na infraestrutura da região. 11 Os anos que se seguiram foram de instabilidade política no país, com tentativas de golpe e eleições multipartidárias com resultados contestados. Em 2002, Amadou Toumani Touré, que havia substituido Traoré após o golpe de 1992, foi eleito presidente, tendo governado até Rebeldes do Movimento Taureg Em 2006, uma terceira rebelião foi iniciada decorrente da insatisfação dos tuaregues em relação às medidas definidas pelo Pacto Nacional que ainda não haviam sido implementadas. Novamente a Argélia interveio no conflito interno e conseguiu o fim da rebelião em 2009, comemorado com uma cerimônia de paz na qual os tuaregues entregaram suas armas. 12 No entanto, em outubro de 2011 surgiu o Movimento Nacional pela Libertação de Azawad (MNLA) que, em janeiro de 2012, iniciou ataques no norte do país, acusando o governo de não ter cumprido promessas em relação à população tuaregue e de fazer provocações militares. Teve início, então, a quarta rebelião tuaregue. A violência no Mali escalou rapidamente nos primeiros meses de 2012, em virtude de confrontos entre os rebeldes e as forças governamentais. 13 Para complicar ainda mais a situação no país, por meio de uma transmissão na madrugada do dia 22 de março de 2012, um grupo de soldados que se descreviam como o Comitê 2 Nacional para a Restauração da Democracia e Estado de Direito (CN- DRE) anunciou um golpe, acusando o presidente Amadou Touré de não conduzir adequadamente a política durante o conflito com os tauregues. O CNDRE declarou a suspensão da Constituição, anunciou um toque de recolher e fechou as fronteiras. 14 Em 29 de março, líderes da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) se reuniram na Costa do Marfim e ameaçaram o CNDRE com amplas sanções caso esse não deixasse o poder em 72 horas. Os líderes da junta militar ignoraram as exigências da CEDEAO para sair do poder e continuaram demandado uma transição do governo para um regime civil e a restauração do direito constitucional no país. 15 Após quase um mês, os insurgentes tuaregues, que já haviam tomado o controle das regiões de Gao, Kidal e Timbuktu, no norte do país, declaram a independência de Azawad. Para garantir a manutenção da independência, o MNLA fez uma aliança com o grupo islâmico radical Ansar Dine. No entanto, o Ansar Dine tinha objetivos próprios e diversos aos do MNLA. O grupo tinha ligações com o braço da Al Qaeda no norte da África (AQIM) e buscava a imposição da Sharia (lei islâmica) no país e logo se voltou contra o MNLA e tomou o controle de parte da região norte do Mali. Dessa forma, o restante do ano de 2012 foi marcado por uma intensa onda de violência. Na capital Bamako, a junta militar não teve sucesso em garantir um governo civil transitório e com a queda de Muammar al-qaddafi na Líbia, em 2011, o fluxo de armas sem controle daquele país para o Mali fez com que a situação se deteriorasse ainda mais. 16

3 V. 2, n. 6 - Dezembro de 2015 INTERVENÇÃO INTERNACIONAL Além das já citadas intervenções da vizinha Argélia, em janeiro de 2013 o governo do Mali pediu ajuda à França, que concordou em intervir no conflito. Em poucos dias tropas francesas retomaram o controle das principais cidades no norte do país, embora as hostilidades ainda continuassem no restante do território. 17 Até mesmo os separatistas tuaregues do MNLA concordaram em ajudar as tropas francesas para livrar o norte do país da forte imposição das leis islâmicas por parte do Ansar Dine. 18 O medo da ameaça representada por grupos armados islâmicos ligados à Al-Qaeda levaram a esforços diplomáticos consideráveis para resolver a crise e estabilizar o Mali. Os franceses lideram os assuntos militares, a União Europeia assumiu a reforma do setor de segurança e as Nações Unidas assumiram o compromisso de estabilizar a política e implantar o Estado de Direito no Mali desdobrando uma operação de manutenção da paz. Enquanto isso, a União Africana e a CEDEAO assumiram a liderança no apoio às negociações entre tuaregues armados e o governo do Mali. 19 Mapa do conflito 38 Entre os anos de 2012 e 2015, cinco resoluções referentes ao conflito no Mali foram aprovadas pelo Conselho de Segurança da Organização (CSNU). A Resolução 2085, de 20 de dezembro de 2012, que se baseou nas resoluções anteriores do mesmo ano (Resoluções 2056 e 2071), buscou reforçar a importância da unidade e integridade territorial do Mali. A resolução repudiou os grupos rebeldes armados e os grupos extremistas que cometiam atos de violência contra civis (principalmente, crianças e mulheres), condenou os mais diversos abusos aos direitos humanos cometidos no norte do Mali e destacou a necessidade de trabalhar para o estabelecimento da governança democrática e da ordem constitucional do país. A Resolução determinou medidas para a reconstrução das capacidades das forças de defesa e de segurança do país, das regiões devastadas pelos conflitos, das instituições, a redução da influência dos grupos armados, extremistas e dos considerados terroristas, e a redução do impacto das ações militares sobre a população civil do Mali. 20 Em 24 de setembro de 2012, o governo malinês solicitou ajuda de uma força militar internacional das Nações Unidas para recuperar o controle do Azawade. Em 20 de dezembro, o CSNU autorizou o envio de uma força militar conjunta africana -African-led International Support Mission in Mali (AFISMA). A França deveria liderar a missão europeia que daria treinamento e apoio logístico para a intervenção executada pela CEDEAO. 21 Na sequência, em 25 de abril de 2013, foi criada pelo CSNU (Resolução 2100) a Missão das Nações Unidas de Estabilização Multidimensional no Mali (MINUSMA), incorporando e substituindo em julho daquele ano a AFISMA. A missão buscou dar maior apoio ao processo político no Mali, além de colocar em prática as diversas medidas relacionadas com a segurança no país. 22 Em junho de 2015, o mandato da MINUSMA foi extendido por mais um ano. 23 A Missão comporta militares, cerca de 40 observadores militares e policiais que supervisionam o acordo de cessar-fogo obtido no país e apoiam a implementação do Acordo de Paz e Reconciliação no Mali. 24 A Resolução, que prevê um acordo 3

4 Série Conflitos Internacionais de paz e a manutenção territorial do Mali, autorizou a MINUSMA a utilizar todos os meios necessários, dentro de suas possibilidades, para que o cessar-fogo seja cumprido, os civis e os direitos humanos sejam protegidos, assim como para garantir a segurança dos funcionários da ONU. Outros objetivos da Missão se referem à assistência humanitária adequada e a preservação do patrimônio cultural do país. 25 DESDOBRAMENTOS RECENTES Embora a situação política no Mali estivesse estabilizada em 2014, os ataques realizados por vários grupos armados pró e contra o governo no norte do país persistiram e levaram a uma acentuada deterioração da segurança nas regiões de Gao, Kidal e Timbuktu. Ao longo daquele ano, os grupos armados jihadistas e outros movimentos árabes juntamente com alguns grupos armados tuaregues, todos buscando autonomia, aumentaram drasticamente os ataques a militares malineses, às forças de paz, aos prestadores de ajuda humanitária, e aos civis (até mesmo aos tuaregues). 26 A Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQIM) assassinou várias pessoas que ajudaram o exército francês no Mali, especialmente membros MNLA. Atualmente, três grupos estão envolvidos na insurreição no norte do Mali: a AQIM; o Movimento para a Unidade e a Jihad na África Ocidental (MUJAO); e o Ansar Dine que é liderado por um tuaregue (Iyad Ag Ghaly). 27 Pouco progresso ocorreu na busca de uma solução negociada. Durante muitos debates entre 2014 e 2015, a coalizão de grupos armados que foi formada, chamada Coordenação dos Movimentos de Azawad (CMA), se recusou a aceitar qualquer tipo de resolução, alegando que as outras partes não cumpririam suas demandas por autonomia política e militar. 28 O aumento da violência parecia inviabilizar cada vez mais um acordo de paz mediado pela ONU. Finalmente, em 20 de junho de 2015, os rebeldes do norte do Mali, representados pela CMA concordaram em assinar o acordo de paz e reconciliação. 29 Nove dias depois, a MINUS- MA teve seu mandato estendido pelo CSNU para acompanhar e a supervisionar os acordos de cessar-fogo e apoiar a implementação do Acordo de Paz e Reconciliação do Mali. 30 No entanto, muitas questões permanecem para serem resolvidas e há desconfianças em relação aos líderes de todas as partes envolvidas no conflito. Grupos novos e antigas milícias que se reconstituíram preencheram lacunas deixadas pelas esgotadas forças armadas do país e geram antagonismos entre os povos do norte. A maioria da população é contra qual- UN Photo/Marco Domino Treinamento da Guarda Nacional do Mali conduzido pela Polícia da ONU (UNPOL) 4

5 V. 2, n. 6 - Dezembro de 2015 quer concessão aos rebeldes, que eles culpam pelo colapso do país. Dois anos depois de sua eleição (com aprovação de quase 80% dos eleitores), o presidente Ibrahim Boubacar Keita se torna cada vez mais impopular. Enquanto isso, os líderes da CMA não conseguem conter grupos que se sentem traídos e que estão determinados a continuar a luta armada por sua própria conta em busca de seus objetivos. 31 A situação ganha ainda mais complexidade com a quantidade de grupos formados após a dispersão causada pela intervenção militar francesa e de coalizões que se formaram entre rebeldes 32, juntamente com a porosidade cada vez maior das fronteiras com os países vizinhos. Outro fator que influencia o conflito é a força que tem tido o Estado Islâmico (EI) no cenário internacional, incitando outros grupos jihadistas. O ataque realizado no dia 20 de novembro de 2015, num hotel da capital Bamako, foi reivindicado tanto pelo grupo Al-Mourabitoun (braço do AQIM) quanto pela Frente de Libertação de Macina (afiliada ao grupo Ansar Dine), o que pode indicar o desejo de ambos de se afirmarem como grupos com boa capacidade operacional. 33 CONCLUSÕES A situação no Mali segue sob uma atmosfera de desconfiança e precaução. Após o ataque terrorista em Bamako, as eleições regionais e municipais foram adiadas, e com elas a urgência de se reforçar a governança e a capacidade administrativa das regiões do norte do país. A agitação jihadista e a preocupação internacional dela resultante, Cerimônia fúnebre de peacekeepers da MINUSMA intensificada após os últimos ataques terroristas, fazem com que o terrorismo seja um dos focos a serem combatidos num momento delicado de pacificação do Mali. A operação francesa Barkhane, realizada desde 2014, lidera os esforços internacionais countra o terrorismo na região em cooperação com o grupo Sahel 5 34, composto por Chade, Mauritania, Mali, Niger e Burkina Faso. Uma semana após os ataques em Paris, o grupo anunciou a criação de uma brigada conjunta e concordaram em estabelecer um comitê para melhor coordenar as ações contra terrorismo. A brigada ainda aguarda por recursos financeiros para se tornar operacional, mas é esperado que ganhe força por meio do recém-lançado Fundo Fiduciário de Emergência para a África, da União Europeia. 35 Para que não haja retrocessos em relação ao acordo de paz firmado, a preocupação estratégica é o desarmamento e a desmobilização dos grupos rebeldes armados, questão que é dificultada pela alta corrupção dos responsáveis pelo controle das redes de tráfico que atuam no país, dentre outras. De acordo com os pesquisadores do Instituto de Estudos sobre Segurança da União Europeia, Taynja Abdel-Baghy e José Luengo-Cabrera, desmilitarização e descriminalização continuam sendo requisitos básicos para se prosseguir com os processos de paz e reconciliação. Em sua ausência, as muito aguardadas disposições sobre descentralização política e assistência ao desenvolvimento do norte não podem ser efetivamente implementadas. 36 Apesar da presença da missão de paz da ONU (MINUSMA), de duas missões de gerenciamento de crises da União Europeia, EUTM (desde 2003) e EUCAP Sahel Mali (desde 2014) 37, da presença de forças especiais da França e dos Estados Unidos para combater o terrorismo, as forças de segurança e defesa ainda dependem de auxilio externo para lidar com os problemas nessa área. Politicamente, o Mali ainda caminha a passos cursos para garantir a governabilidade, a paz e a estabilidade no país e, consequentemente, na região do Sahel. MINUSMA/Marco Dormino 5

6 Série Conflitos Internacionais 1 Bianca Vince Lauria, Juliana de Moura Fraquetto, Lucas Lima da Cruz e Marina Biagioni Marquezi Discentes do Curso de Relações Internacionais da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) - Campus de Marília e membros do Observatório de Conflitos Internacionais (OCI). 2 RANKING IDH Global Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Disponível em: < Global-2013.aspx> Acesso em: 25 Set BENJAMINSEN, Tor. Does supply-induced scarcity drive violent conflicts in the African Sahel? The case of the Tuareg Rebellion in northern Mali. Journal of Peace Research, v.45, n.6, KEITA, Kalifa. Conflict and conflict resolution in the Sahel: the tuareg insurgency in Mali. Strategic Sudies Institute, Disponível em < mil/pdffiles/pub200. pdf> Acesso em 27 Dez ARAÚJO, Rafaela. Conflito no Mali, agosto de Disponível em: < org/conflito-no-mali/>. Acesso em: 23 Set KEITA, op. cit. 7 MALI: A timeline of northern conflict. IRIN Humanitarian News and Analysis, Dakar, Senegal, 05 Abr Disponível em: < Acesso em: 27 Set ARAÚJO, op. cit. 9 DUARTE, Geraldine Rosas. O Conflito no Mali: origens e dimensão internacional. Disponível em: < Acesso em: 24 Set ARAÚJO, op. cit. 11 MALI:, op. cit. 12 Idem 13 DUARTE, op. cit. 14 ARGÉLIA prende cinco sequestradores de refinaria. BBC Brasil, 20 Jan Disponível em < Acesso em: 24 Set CEDEAO ECOWAS, Emergency mini-summit of ecowas heads of state and government on the situation in Mali. Disponível em < php?nb=092&lang=en&annee= 2012> Acesso em: 24 Set DUARTE, op. cit. 17 ENTENDA os interesses da França no Mali. BBC Brasil, 16 Jan Disponível em: Acesso em: 27 set TUAREG rebels ready to help French forces in Mali. Al Arabiya News, 14 Jan Disponível em: < Acesso em: 24 Set SUPPORTING political process and helping stabilize Mali. Organização das Nações Unidas - MINUSMA: United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission in Mali. Disponível em: < Acesso em: 24 out UN. CS. Resolução New York, 20 Dec Disponível em: < search/ view_doc.asp?symbol=s/res/2085(2012)>. Acesso em: 27 Set ENTENDA..., op. cit. 22 APOIO ao processo político e ajuda para a estabilização do Mali. MINUSMA: United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission in Mali. Disponível em: < peacekeeping/missions/minusma/>. Acesso em: 24 out SECURITY Council, Adopting Resolution 2227 (2015), Extends Mandate of Multidimensional Mission in Mali until 30 June 2016, Adding Military Observers to Monitor Ceasefire. United Nations, 29 Jun Disponível em: < en/2015/sc11950.doc.htm>. Acesso em: 27 set UN. CS. Resolution New York, 29 Jun Disponível em: < search/view_doc.asp?symbol=s/ RES/2227(2015)&referer= shtml&lang=s>. Acesso em: 27 set Idem 25 Idem 26 HUMAN RIGHTS WATCH. World report 2015: Mali. Disponível em: < org/world-report/2015/country-chapters/mali> Acesso em: 25 Set MALI jihadists return after France mission. The Guardian, 11 Mar Disponível em: < Acesso em: 25 Set HÖIJE, Katarina. Mali conflitct: south is south, north is north, never the twain shall meet? The Guardian,19 Mar Disponível em: < 19/mali-conflict-south-north-divide-algiers-peace-talks> Acesso em: 25 Set BENSIMON, Cyril. Mali s separatist war ends at last. The Guardian, 30 Jun Disponível em: < Acesso em: 25 Set Conselho de Segurança da ONU estende mandato da missão no Mali. ONU Brasil, 30 Jun Disponível em: < Acesso em: 25 Set BENSIMON, op. cit. 32 ZENN, Jacob. The Sahel s Militant Melting Pot : Hamadou Kouffa s Macina Liberation Front (FLM). Terrorism Monitor, vol. 13, issue 22, 13 nov Disponível em: < programs/tm/single/?tx_ttnews%5btt_ news%5d=44593&chash=8b46b953b d248929a39f8264b#.vpgdavkrldc>. Acesso em: 17 dez ABDEL-BAGHY, Taynja. LUENGO-CABRERA, José. Mali: an endangered peace. Issue Alert. Paris: European Union Institute for Security Studies, dez G-5 de Sahel, ou Grupo dos Cinco de Sahel, é o grupo formado pelo Mali, Chade, Mauritania, Burquina Faso e Níger, com o intuito de reforçar a cooperação na região em matéria de desenvolvimento e segurança. O grupo foi estabelecido em 16 de fevereiro de Disponível em: < 601c ca4d8/54ac6cee85094df885257cfd004fd189?OpenDocument>. Acesso em: 28 Jan ABDEL-BAGHY, LUENGO-CABRERA, op. Cit. 36 Idem, tradução nossa. 37 A UE mantém ainda operação similar no Niger (EUCAT SAHEL Niger) desde EU, EEAS, Ongoing missions and operations, October 2015, Disponível em: < europa.eu/ csdp/missions-and-operations/> Acesso em: 21 Jan Mapa original disponível em conflict.svg, com alteração da legenda realizada pelos autores. Série Conflitos Internacionais é editada pelo Observatório de Conflitos Internacionais da Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP) - Campus de Marília SP Editor: Prof. Dr. Sérgio L. C. Aguilar Layout: Paula Schwambach Moizes ISSN: Comentários para: oci@marilia.unesp.br Disponível em: Série Conflitos Internacionais mais recentes: Rússia e Política de Influência V. 1, n. 1 Congo - A atual dinâmica do conflito e a rendição do M23 V. 1, n. 2 Oriente Médio: islamismo e democracia V. 1, n. 3 As invasões russas na Geórgia (2008) e na Criméia (2014) V. 1, n. 4 A Nigéria e o Boko Haram V. 1, n. 5 A guerra civil síria, o Oriente Médio e o sistema internacional V. 1, n. 6 Colômbia: as FARC e os diálogos de paz V. 2, n. 1 O Estado Islâmico V. 2, n. 2 Haiti: a atual conjuntura da Minustah e o Brasil V. 2, n. 3 Congo: desordem, interesses e conflito V. 2, n. 4 Libia: 4 años después de la intervención humanitaria y el R2P V. 2, n. 5 6

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