GUIA TÉCNICO AMBIENTAL DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA

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1 GUIA TÉCNICO AMBIENTAL DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA

2 FICHA TÉCNICA REALIZAÇÃO Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG Olavo Machado Junior - Presidente Fundação Estadual de Meio Ambiente - FEAM Zuleika Stela Chiacchio Torquetti - Presidente COORDENAÇÃO Gerência de Meio Ambiente - FIEMG Ana Paula Yoshimochi Breno Aguiar de Paula Larissa Marques Diniz Martins Gerência de Produção Sustentável - FEAM Antônio Augusto Melo Malard Luciana de Lima Guimarães Robson Leles de Oliveira EQUIPE TÉCNICA Centro de Formação Profissional Paulo Tarso - SENAI-MG Antônio Carlos Nepomuceno Nunes Sérgio da Silva Resende APOIO Sindicato das Indústrias de Cerâmica para Construção e Olaria no Estado de Minas Gerais - SINDICER-MG Ralph Luiz Perrupato - Presidente Belo Horizonte

3 LISTA DE SIGLAS AAF Autorização Ambiental de Funcionamento ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ACB Associação Brasileira de Cerâmica ANICER Associação Nacional da Indústria Cerâmica CO Monóxido de Carbono CREA Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura CTA Cadastro Técnico Ambiental Estadual CTF Cadastro Técnico Federal DN Deliberação Normativa DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral EPI Equipamento de Proteção Individual FEAM Fundação Estadual do Meio Ambiente FIEMG Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais GMA Gerência de Meio Ambiente IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia LMC-SENAI-CFP-PT Laboratório de Materiais da Construção do SENAI CFP Paulo de Tarso NBR Norma Brasileira Regulamentadora PPR Programa de Proteção Respiratória SEMAD Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SIAM Sistema Integrado de Informação Ambiental SINDICER/MG Sindicato das Indústrias de Cerâmica para Construção e Olaria do Estado de Minas Gerais TCFA Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental

4 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO PERFIL DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA PROCESSO PRODUTIVO Fluxograma Etapas ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS Extração de argila Resíduos sólidos Consumo de combustíveis Emissões atmosféricas Efluentes líquidos Ruído BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS LICENCIAMENTO AMBIENTAL E OBRIGAÇÕES LEGAIS DAS INDÚSTRIAS DE CERÂMICA VERMELHA Licenciamento Ambiental Fabricação de cerâmica vermelha Licenciamento Ambiental Extração de argila Obrigações legais ambientais SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ANEXO I - TOLERÂNCIA PARA FABRICAÇÃO DE BLOCO CERÂMICO ANEXO II - TOLERÂNCIA PARA FABRICAÇÃO DE TELHA CERÂMICA

5 APRESENTAÇÃO Guia técnico ambiental da indústria de cerâmica vermelha O Guia Técnico Ambiental da Indústria de Cerâmica Vermelha tem como objetivo fornecer informações e orientações para empresas e seus colaboradores e demais interessados, com o objetivo de auxiliar uma produção mais eficiente, econômica e com menor impacto ambiental no setor de cerâmica vermelha em Minas Gerais. O documento é fruto de uma parceria entre a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) por meio de sua Gerência de Meio Ambiente (GMA); do Laboratório de Materiais da Construção do SENAI CFP Paulo de Tarso (LMC-SENAI-CFP-PT) e do Sindicato das Indústrias de Cerâmica para Construção e Olaria do Estado de Minas Gerais (SINDICER/MG) com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e vem contribuir para que as indústrias implementem práticas voltadas à produção sustentável e obtenham benefícios ambientais e econômicos na gestão de seus processos. Nesse contexto, a parceria entre o setor produtivo e o órgão ambiental é fundamental na identificação de oportunidades de melhoria nos processos produtivos, na busca de soluções adequadas, bem como para subsidiar um aumento do conhecimento técnico, visando o crescimento sustentável do setor de cerâmica vermelha. Em Minas Gerais ainda pode-se observar, nesse setor, a necessidade de redução de perdas no processo de produção, melhoria das condições de trabalho e redução dos impactos ambientais decorrentes do processo, uma vez que insumos como matéria-prima e energia são empregados, recursos humanos são necessários e resíduos são gerados e lançados ao ambiente. As possibilidades aqui levantadas constituem um ponto de partida para que cada empresa inicie sua busca pela melhoria de seu desempenho ambiental. Desta forma, convidamos todos a ler este material atentamente, discuti-lo com sua equipe e colocá-lo em prática. 9

6 PERFIL DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA A produção cerâmica é feita, em sua maioria, por empresas de pequeno e médio porte, de capital nacional. As jazidas de argila, que produzem matérias-primas com qualidade e regularidade, constituem-se em unidades mineradoras e fornecedoras à indústria de Cerâmica Vermelha ou também com unidade própria de extração. O Brasil dispõe de importantes jazidas de minerais industriais de uso cerâmico, cuja produção está concentrada principalmente nas regiões sudeste e sul, onde estão localizados os maiores polos cerâmicos do país. No entanto, outras regiões têm apresentado certo desenvolvimento dessa indústria, em especial o nordeste, devido, principalmente, à existência de matéria-prima, energia viável e mercado consumidor em desenvolvimento (ANFACER, 2012; BNB 2010). A localização das cerâmicas é determinada por dois fatores principais: a proximidade de jazidas (em função do volume de matéria-prima processada e da necessidade de transporte de grande volume e peso) e a proximidade dos mercados consumidores (tendo em vista os custos de transporte). Quanto maior o grau de qualidade da argila, maior é a importância assumida por esse fator locacional. Uma empresa localizada longe da jazida somente se justifica quando essa é de qualidade excepcional. Dentre as diversas substâncias minerais consumidas, destacam-se, em razão do volume de produção atingido, as argilas de queima vermelha ou argilas comuns que respondem pelo maior consumo, sendo especialmente utilizadas na cerâmica vermelha e de revestimento. Tais argilas são caracterizadas como matérias-primas de baixo valor unitário, o que não viabiliza o seu transporte a grandes distâncias, condicionando a instalação de unidades industriais cerâmicas nas proximidades das jazidas (ANFACER, 2012). No país, segundo o ETENE (2010) e a Associação Nacional da Indústria Cerâmica (ANICER) (2007) existem empresas. A Associação Brasileira de Cerâmica (ABC) contabiliza a existência de 11 mil empresas, número mais compatível com a realidade, uma vez que somente Minas Gerais, segundo maior produtor do Brasil, possui aproximadamente mil cerâmicas. Entretanto, apenas 626 empreendimentos estão cadastrados no Sistema Integrado de Informação Ambiental (SIAM) do Estado de Minas Gerais. As indústrias de cerâmica vermelha estão distribuídas por todo o Estado de Minas Gerais, sendo os principais polos: o município de Monte Carmelo para fabricação de telhas e o município de Igaratinga para produção de tijolos. Uma característica clara do conjunto das cerâmicas de Minas Gerais é a predominância de empreendimentos de pequeno porte em contraste àqueles de maior capacidade de produção. Este setor tem por objetivo fornecer insumos para as indústrias da construção de imóveis residenciais, comerciais ou governamentais, sendo, portanto, fornecedor de materiais para a indústria da construção civil. A grande cadeia da construção civil é formada por 61,2% construção e 18% pela indústria de materiais, da qual faz parte esta ideia de negócio. (CBIC, 2011). Observa-se que apesar do grande número de empresas ceramistas no Estado de Minas Gerais, as indústrias produtoras de cerâmica vermelha, em grande maioria classificadas como empresas de pequeno e médio porte, utilizam tecnologias e equipamentos ultrapassados tanto no processo de produção (extração e preparo de matérias primas, conformação, secagem e queima), quanto em relação ao maquinário e nível de automação (MARIANO; LUCENA, 2008). Tal evidência justifica a baixa produtividade média brasileira que gira em torno de peças/operário/mês quando comparada com a produtividade europeia que atinge a média de peças/operário/mês. O setor de cerâmica vermelha no Brasil enfrenta grandes desafios para a manutenção e o aprimoramento do seu parque industrial, dentre eles destacam-se: necessidade de melhoria do conhecimento geológico das atuais reservas e novos estudos prospectivos para definição de outras áreas potenciais de argilas, com o objetivo de ampliar as reservas atuais e atender à demanda crescente do mercado consumidor para os próximos anos; manutenção do suprimento de argilas para o setor cerâmico compatibilizando a atividade extrativa com outras vocações econômicas do território e com a preservação ambiental, de forma a garantir para as próximas décadas o suprimento de matérias-primas para as indústrias de cerâmica vermelha; formalização da atividade extrativa, uma vez que parte dos empreendimentos opera de maneira informal ou em desacordo com a legislação mineral e ambiental; inovação na produção das matérias-primas; investimento em tecnologias para o processo de queima da cerâmica; incentivo ao associativismo, destacando-se a importância da cooperação e interação dos empreendedores em busca de soluções comuns para resolução de entraves e desenvolvimento das atividades

7 PROCESSO PRODUTIVO Fluxograma A Figura 1: o fluxograma do processo produtivo da indústria de cerâmica vermelha. EXTRAÇÃO DESINTEGRAÇÃO - Água -! Resíduos de incorporação MISTURA - Água LAMINAÇÃO Etapas EXTRUSÃO Extração de argila CORTE - Material cru não conforme A extração de argila e areia ocorre de forma conjunta ou separada. Isso porque para realizar a extração de areia é necessário retirar a camada superior do terre- - Insumo energético SECAGEM QUEIMA - Material cru não conforme - Cinzas - Emissões atmosféricas no constituída de argila, que representa de 30% a 40% do material bruto que passa pelo desmonte (FEAM, 2012). É um fato bastante comum devido ao maior valor econômico da areia por abastecer a indústria da construção civil. INSPEÇÃO - Produto final fora de especificação A extração de argila ocorre a céu aberto, preferencialmente nos meses de menor precipitação, podendo ser realizada manualmente ou mecanizada, com auxí- Legenda: Entradas Saídas ESTOCAGEM EXPEDIÇÃO! - Produto final fora de especificação - Produto final fora de especificação lio de escavadeiras, pás carregadeiras, trator de esteira com lâmina, entre outros equipamentos (Figura 2). FIGURA 1: FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO, ENTRADAS E SAÍDAS DE INSUMO. FONTE: ADAPTADO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CERÂMICA. Todos os resíduos sólidos (saídas) podem ser reintroduzidos no processo interno ou externo. FIGURA 2: EXTRAÇÃO DE ARGILA. FONTE: ANICER,

8 Recebimento da matéria-prima Ao receber a argila, o responsável deve coletar uma pequena amostra para ensaio de resíduo, sendo recomendada esta operação na primeira e na última carga, para verificar se houve alguma mudança significativa na extração. É muito mais fácil identificar um problema em campo do que após a secagem ou queima. No recebimento a argila deve ser armazenada em pequenos lotes cobertos com uma lona plástica para acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica e sais solúveis. A matéria-prima deve ser armazenada em camadas para facilitar a mistura no momento de sua retirada das pilhas de estocagem. É importante que a argila passe por um período de descanso para melhorar os resultados na conformação do produto acabado. Preparação da massa cerâmica A preparação da massa consiste na mistura dos diversos tipos de argila, água e resíduos, quando aplicáveis (Figura 3). - Boa homogeneização da argila (argila/argila e argila/água). A adição de água na mistura deve ser centralizada e nunca nas laterais, de modo a facilitar a mistura. A utilização de água quente na mistura acelera o processo de absorção de água pelo centro do grão argiloso, podendo ser reutilizada da bomba de vácuo, ou outros processos viáveis disponíveis na empresa. - Redução dos grãos; - Descanso da massa cerâmica por um período de 24 a 48 horas. Uma massa bem preparada pode gerar grandes benefícios como (FIEMG, 2009): Mais de 35% de economia do consumo de energia; Acréscimo de 25% na produtividade; Redução de cerca de 40% dos índices de deformação. Laminação O laminador é o equipamento responsável por esta etapa, que consiste no direcionamento de partículas das argilas (Figura 4), sendo fundamental sua regulagem periódica. É recomendado um distanciamento de 2 a 3 mm para o último laminador. Lembrando que quanto mais fechado estiver o laminador melhor será o direcionamento das partículas. FIGURA 3: PROCESSO DE MISTURA DA MASSA CERÂMICA. FONTE: ANICER, A qualidade da laminação determina a qualidade do acabamento dos produtos, evita perdas e pode levar a uma redução no consumo de energia na queima, visto que a granulometria do material diminui. A produção de uma boa massa cerâmica é um passo essencial para obtenção de um produto de alta qualidade, redução de perdas e consequentemente melhoria do desempenho ambiental do processo. Para tal, recomenda-se que sejam adotadas as seguintes práticas: FIGURA 4: ESQUEMA DE UM LAMINADOR. FONTE: SENAI,

9 Extrusão A extrusão consiste em forçar, por pressão, a massa a passar através de um bocal apropriado ao tipo de peça a ser produzida. A extrusora, também conhecida como maromba, recebe a massa preparada para ser compactada e forçada por meio de um pistão ou eixo helicoidal através de bocal. Como resultado obtém-se uma coluna extrusada para confecção de blocos (Figura 5) ou em tarugos para fabricação de telhas. Esta etapa é responsável por mais de 15% dos custos de fabricação (FIEMG, 2009), devido ao alto consumo de energia e desgaste dos componentes. FIGURA 5: VISTA DE UM BOCAL PARA FABRICAÇÃO DE BLOCOS. FONTE: AUTORES,

10 Corte Pode ser realizado com cortadores manuais ou automáticos, sendo usado para dar a dimensão desejada ao produto. As peças cortadas podem ser retiradas manualmente ou automaticamente. Depois de cortadas, por inspeção visual, as peças são selecionadas e encaminhadas para o setor de secagem. Já as peças Recomendações para o processo de extrusão Utilizar motores de alta eficiência, com selo do Procel/Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e componentes de alta resistência à abrasão; Utilizar boquilhas cerâmicas, confeccionadas com material de alta resistência, proporcionando aumento da durabilidade dos componentes internos; Verificar o nivelamento entre boquilha e cortadeira; Perfilar o conjunto de ferragens atrás da boquilha, de tal modo que a velocidade e a pressão de extrusão estejam equilibradas, tanto na periferia quanto no centro; Realizar o balanceamento correto da hélice quando for necessária sua recuperação; Tomar cuidados na recuperação da ponteira, pois ela é responsável por mais de 90% dos defeitos de extrusão; Utilizar bomba a vácuo, pois auxilia na redução da quantidade de ar incorporada na massa, garantindo maior resistência; Reaproveitar a água que sai da bomba a vácuo na produção ou enviá-la para um sistema de resfriamento antes de retornar à bomba; defeituosas são reintroduzidas na etapa de preparação de massa. Secagem Existem dois tipos de secagem utilizados pelas cerâmicas: natural e artificial. A Tabela 1 apresenta as principais vantagens e desvantagens destes processos. TABELA 1: TIPO DE SECAGEM E PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS. Tipo de Secagem Vantagens Desvantagens Natural Menor custo com geração de calor; Favorece os locais em que as condições climáticas são mais favoráveis. Tempo elevado de secagem; Baixa produção; Dependência do fator climático; Pode afetar a qualidade das peças (trincas, deformações, de homogeneidade de secagem) caso o processo não seja bem controlado. Para melhorar o processo de secagem, procurar trabalhar com a umidade de extrusão mais baixa possível; Controlar a amperagem em função da umidade da massa. Artificial Menor tempo de secagem; Maior produtividade; Custo com geração de calor; Requer mais Redução de perdas; conhecimento técnico do Melhoria da qualidade operador; das peças. Exige equipamentos e controles, como termômetros e higrômetros. FONTE: AUTORES,

11 O material após a secagem fica sensível a choques, portanto deve-se evitar os solavancos e trepidações, principalmente no transporte manual, e o excesso de carga nos carros. É também recomendável que o material seja encaminhado o mais rápido possível para o forno, pois a argila tem o poder de reabsorver a umidade contida no ar, deixando o material fraco. A Tabela 2 apresenta os principais tipos de secagem artificial e suas características. TABELA 2: TIPOS DE SECAGEM ARTIFICIAL E SUAS CARACTERÍSTICAS. Secador intermitente Secador semicontínuo Secador contínuo Como melhorar o processo de secagem natural Não ultrapasse a altura de 5 (cinco) peças nas pilhas; Posicione as peças com as faces voltadas para o contato com o ar em prateleiras de materiais não absorvente; Distancie os blocos uns dos outros; No caso de blocos de laje, procure colocar os furos Muito utilizado para secagem de produtos sensíveis, como a telha e os blocos de grande massa (maciço). O material entra no secador durante o processo de produção, empurrando a vagoneta de material seco. Formado por uma galeria, na qual as vagonetas, contendo os produtos, deslocam-se lentamente. No sentido oposto, movese a massa de ar quente, a qual absorve a umidade evaporada na secagem e na posição vertical. transporta-a pela ação de ventiladores, até próximo à extremidade de entrada A Figura 6 apresenta-se como ótima alternativa de secagem natural, realizada dos vagões. sob lonas que funcionam como estufa. O calor pode ser originado Geralmente, são dotados Evita-se manipular demais do resfriamento dos de ventiladores altos os produtos. fornos, trazendo economia viajantes com indução de energia. de ar quente através de aberturas no piso. A manipulação dos Este tipo de secador Pode-se empregar o ar produtos pode ocasionar exige um pouco mais de quente recuperado dos perdas. conhecimento técnico, fornos ou vapor d água e pois as alterações físicas gás de combustão. Que do material ocorrem dentro de tubos metálicos bruscamente. transmitem calor ao ar frio FIGURA 6: SECAGEM NATURAL SOB LONAS. impelido por ventiladores. FONTE: AUTORES, A média de duração do A média de duração do processo de secagem processo de secagem neste tipo de secador fica neste tipo de secador fica em torno de 24 horas. em torno de 12horas. FONTE: AUTORES,

12 Queima Nessa operação as peças adquirem suas propriedades finais. Esse tratamento térmico é responsável por uma série de transformações físico-químicas das peças como: perda de massa, desenvolvimento de novas fases cristalinas, formação de fase vítrea e a soldagem (sinterização) dos grãos. Os produtos são submetidos a temperaturas elevadas, que para a maioria dos produtos situa-se entre 800º C a 1.000º C, em fornos contínuos ou intermitentes (Figura 7) que operam em três fases: - aquecimento da temperatura ambiente até a temperatura desejada; - patamar durante certo tempo na máxima temperatura da curva de queima; - resfriamento até temperaturas inferiores a 200º C. O ciclo de queima compreendendo as três fases, dependendo do tipo de produto e da tecnologia empregada, pode variar de algumas horas até vários dias. gradativamente a entrada de ar, observando a mudança na tonalidade e comprimento da chama, observando também que a fumaça deve perder a coloração negra. A quantidade de ar necessária para queima varia de acordo com os tipos de queimadores, de fornos, e do combustível utilizado (FIEMG, 2009). Curva de Queima Teórica É um instrumento útil e necessário para qualquer processo de queima, que representa a medida entre o tempo e a temperatura determinante no processo. Sem a curva de queima fica praticamente impossível queimar um produto com qualidade e continuidade. Muitos problemas podem ser evitados com o uso da curva de queima, pois ela determina os pontos críticos que causam trincas no material (aquecimento e resfriamento). A velocidade de aquecimento e resfriamento não deverão ultrapassar 40º C/h, principalmente na temperatura de risco, 575º C. Para se ter um controle eficaz da temperatura, é essencial o uso de termopares que são dispositivos elétricos de medição de temperaturas. Esses equipamentos têm baixo custo, proporcionando ganho de produtividade. Fechamento de portas FIGURA 7: QUEIMA DO PRODUTO CERÂMICO. FONTE: ANICER, Uma combustão é completa quando todo o combustível for queimado e a quantidade de ar para realizá-la for exata. Desta forma, no processo de queima, é importante que o excesso de ar seja controlado, pois o mesmo rouba o calor da combustão e aumenta o consumo de combustível. No caso de combustão com falta de ar, a chama apresenta-se com coloração avermelhada, é comprida e larga, apresenta fumaça negra e fagulha incandescente na extremidade, característica da presença de carbono, caracterizando o combustível que não está sendo queimado. Para corrigir este inconveniente, deve-se aumentar É recomendável o uso de portas duplas em todos os fornos, pois é através dela que se perde a maioria da caloria gerada. A primeira porta deve ser construída rente àparede interna do forno, e a segunda no mínimo 30 centímetros da primeira. Este espaçamento formará uma câmara aquecida, evitando a saída de ar quente e a entrada de ar frio. Tipos de fornos A seleção do melhor forno depende da eficiência de produção desejada, do investimento necessário e combustível utilizado. Os fornos são classificados em intermitentes e contínuos. Nas Tabelas 3 e 4 são apresentados os tipos de fornos mais utilizados no Brasil, suas vantagens e desvantagens

13 TABELA 3: TIPOS DE FORNOS INTERMITENTES E SUAS PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS. TABELA 4: TIPOS DE FORNOS CONTÍNUOS E SUAS PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS. Fornos Intermitentes Vantagens Desvantagens Fornos Contínuos Vantagens Desvantagens Forno Caieira Baixo custo de implantação. Produtividade baixa; Qualidade inferior do produto; Alto percentual de perdas (não conformes); Alto custo de produção. Forno Hoffmann Bom rendimento energético; Fácil operação e boa produtividade. Elevado custo de construção; Requeima na soleira e falta de queima na abóboda; Vazamento nos canais; Manchas laterais causadas por falta de ar. Forno Paulistinha (retangular) Forno abóboda ou redondo Menor investimento; Fácil construção e operação. Fácil construção e operação; Bom desempenho com qualquer tipo de combustível; Antieconômico; A queima é irregular, apresentando variações de temperatura no interior do forno; Apresenta lentidão no aquecimento e resfriamento. Alta velocidade de aquecimento; Ausência de controle de registro. Forno Túnel Moderno e eficiente no consumo de energia; Fácil operação de carga e descarga; Fácil automação (robôs). Elevado investimento; Exige um volume de produção contínuo; Exige grande conhecimento técnico para sua operação; As regulagens são feitas através das leituras dos termopares e deprimômetros; Resfriamento rápido, responsável por trincas e choque térmico nos produtos. Forno Vagão Maior produtividade, pois enquanto um vagão está queimando o outro está sendo montado ou no processo de resfriamento; Fácil construção e operação; Melhores condições de trabalho do funcionário. Deficiências durante a queima, principalmente no centro da carga; Apresenta requeima, tanto na lateral como no topo da carga. FONTE: AUTORES, Boas práticas de queima em Fornos intermitentes (Abóbada, Paulistinha, Vagão) A Figura 8 apresenta a curva de queima teórica para os fornos intermitentes, de acordo com a temperatura e o tempo. Cada etapa é descrita a seguir. Queima Forno Metálico Melhor isolamento térmico (uso fibras cerâmicas); Maior produtividade; Fácil construção e operação; Melhores condições de trabalho do funcionário. Custo de implantação superior ao Forno Vagão; Deficiências durante a queima, principalmente no centro da carga; Apresenta requeima, tanto na lateral como no topo da carga. Temperatura Esquente Resfriamento FONTE: AUTORES, FIGURA 8: CURVA DE QUEIMA TEÓRICA. FONTE: AUTORES,

14 1. Esquente O início do esquente deve ser lento, obedecendo a critérios técnicos, sendo necessária a medição da presença de umidade do material. A medição pode ser feita com auxílio de uma barra de ferro, colocando-a na espia inferior por 30 segundos, e observando a presença ou não de umidade na barra (gotículas). O esquente deve ser feito com as fornalhas e cinzeiros fechados (após a combustão da lenha) para evitar o excesso de oxigenação, que prejudica a temperatura da chama e a velocidade de aquecimento. Os registros (chaminés) deverão ficar abertos no seu todo até atingir 300º C, após esta temperatura os mesmos deverão ser fechados gradualmente. 2. Queima A velocidade de aquecimento varia com o tipo de combustível e a maneira em que se processa a alimentação das fornalhas. O controle de queima deverá ser realizado pelo registro da chaminé o tempo todo. Em muitas cerâmicas este registro fica aberto do começo ao fim da queima, aumentando o consumo de combustível e os problemas de homogeneização de queima. Lembrando sempre que a velocidade não deve ser maior que 40º C/h, principalmente nas temperaturas de riscos (375º e 575º C). 3. Patamar de queima Durante o patamar (tempo em que o material fica na máxima temperatura), quanto mais tempo o produto permanecer na temperatura máxima melhor será a qualidade do mesmo. Recomenda-se o mínimo de 6 horas de patamar para produtos vazados e 10 horas para telhas e produtos maciços. Salienta-se que o patamar deverá ser estudado para cada tipo de argila e produtos produzidos pela empresa. 4. Resfriamento 850º a 650º C 650º a 450º C 450º a 350º C 350º a 40º C Pode-se acelerar o resfriamento abrindo-se fornalhas, cinzeiros, retirando toda a cinza acumulada no cinzeiro. O registro da chaminé também poderá ser aberto, obedecendo a velocidade de resfriamento. Intervalo de temperatura crítica. Deve-se freiar o resfriamento, fechando registros e fornalhas. O cinzeiro poderá ficar aberto para manter o resfriamento em andamento. Se a velocidade de resfriamento for muito lenta, pode-se abrir as fornalhas, ou abrir o registro da chaminé, só que neste caso as fornalhas deverão permanecer fechadas. Pode-se quebrar o barro das portas fazendo uma pequena abertura na parte superior destas (3 tijolos), acelerando assim o resfriamento um pouco mais. Deve-se tomar muito cuidado nas aberturas de portas quando estiver queimando telhas e tijolos maciços. Neste caso aconselha-se fechar as fornalhas e manter o registro da chaminé aberto. Pode-se abrir totalmente as portas. A ventilação através de ventiladores resfriadores deve ser colocada com cautela, pois existem argilas e materiais com desenho complexos (diferentes tensões) que continuam em movimentos (retração e dilatação). Nestes casos o ventilador deverá manter uma pequena distância da porta, após um tempo adequado (estudar cada caso), o mesmo deverá ser colocado na porta

15 O calor gerado pelo resfriamento deve ser aproveitado ao máximo para secagem de produtos. Forno Hoffmann boas práticas O início deve ser lento e contínuo; O pé da carga deve ser alto e bem distanciado para evitar o estrangulamento do fogo; As peças do primeiro poço (câmara) deverão estar bem secas. O excesso de umidade nas peças retarda a passagem do fogo, provocando trincas, estouros e deformações; A lenha deverá ter diâmetro elevado e ser distribuída dentro da câmara, evitando seu amontoamento, pois a maior tiragem (puxada) localiza-se no centro; O fogo deverá andar após esquente total da câmara, pois se ele andar antes do tempo encontrará excesso de umidade no poço seguinte, retardando o tempo previsto para passar de um poço para outro (depressão); Trabalhe sempre com uma barra de ferro (construção civil), para se orientar na mudança de poço, pois ele registra a umidade existente no material. Expedição O produto queimado ao sair do forno deve ser transportado com cuidado, evitando batidas desnecessárias. O controle de qualidade deve ser realizado em lotes pequenos de aproximadamente 100 peças, separadas aleatoriamente. Os testes a serem realizados compreendem: absorção de água; torção; desvio padrão em relação ao esquadro; bitolas (dimensões); permeabilidade (telhas); sonoridade (blocos e telhas) e empenamento (telhas). O Laboratório de Materiais de Construção do SENAI CIP Paulo de Tarso realiza as análises necessárias para o controle de qualidade dos materiais cerâmicos. Os lotes novos não devem ser misturados com os lotes velhos, evitando com isso inúmeros problemas, principalmente com telhas de encaixe. Todo lote deve receber identificação (data e número do forno). Nos Anexos I e II podem ser encontradas as tolerâncias dimensionais para fabricação de blocos e telhas cerâmicas. Forno Túnel boas práticas As mudanças devem ser feitas de acordo com a curva de queima e tempo de resposta do mesmo, pois qualquer registro que se mova altera completamente a condição interna; Após a regulagem do forno é necessário aguardar sua estabilização, pois o que muda de imediato é a temperatura e não a pressão e depressão; O forno deve ser regulado para cada tipo de produto, argilas, tamanhos e produção. Evitar a entrada de diferentes produtos na mesma queima e jamais ultrapassar a produção determinada pelo fabricante

16 Normas técnicas para fabricação de produtos de cerâmica vermelha ABNT NBR¹ : Componentes Cerâmicos Parte 1 Componentes Cerâmicos para alvenaria de vedação Terminologia e requisitos. ABNT NBR : Componentes Cerâmicos Parte 2 Componentes Cerâmicos para alvenaria estrutural Terminologia e requisitos. ABNT NBR 15310: Componentes Cerâmicos Telhas - Terminologia, requisitos e método de ensaio. ABNT NBR 5645/1991: Tubo cerâmico para canalizações. ABNT NBR 6549/1991: Tubo cerâmico para canalizações Verificação da permeabilidade. ABNT NBR 6582/1991: Tubo cerâmico para canalizações Verificação da resistência à compressão diametral. ABNT NBR 7529/1991: Tubo e conexão cerâmicos para canalizações Determinação da absorção de água. ABNT NBR 7530/1991: Tubo cerâmico para canalizações Verificação dimensional. ABNT NBR 7689/1991: Tubo e conexão cerâmicos para canalizações Determinação da resistência química. ABNT NBR 8410/1994: Conexão cerâmica para canalização Verificação dimensional. ABNT NBR 8409/1996: Conexão cerâmica para canalizações Especificação. ABNT NBR 14208/2005: Sistemas enterrados para condução de esgotos Tubos e conexões com juntas elásticas requisitos. ¹Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS Os principais impactos ambientais relacionados à indústria de cerâmica vermelha estão geralmente associados a fatores como: degradação das áreas de extração da argila, consumo de energia, geração de resíduos sólidos decorrentes de perdas por falhas na qualidade do produto, emissão de poluentes atmosféricos e gases de efeito estufa. Esses fatores podem ser verificados nas diferentes etapas do sistema produtivo das empresas do setor de cerâmica vermelha. Extração de argila A extração de argila é uma atividade que gera diversos impactos sobre o meio ambiente. A Tabela 5 apresenta alguns impactos sobre os meios físico, biótico e antrópico e suas respectivas medidas mitigadoras. Meio Impacto ambiental Medida mitigadora Físico Biótico Antrópico Poluição do ar devido à emissão de material particulado fino (poeira) proveniente das vias de acesso. Erosão do solo devido à exposição do mesmo a águas pluviais. Assoreamento dos cursos d água Emissão de ruídos provenientes das dragas, caminhões e maquinários. Supressão da vegetação. Impacto visual devido às alterações na topografia do terreno e a supressão da cobertura vegetal. Obtenção de mão de obra especializada. FONTE: AUTORES, TABELA 5: PRINCIPAIS IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDA MITIGADORA DA EXTRAÇÃO DE ARGILA. Utilizar caminhão-pipa, durante o horário de movimentação dos caminhões e equipamentos. Realizar drenagem de água pluvial para o interior das cavas, de modo a evitar processos erosivos no solo. Drenar as águas pluviais, pois evita-se que sejam escoadas para as margens carreando material para os cursos d água. Realizar a manutenção constante dos equipamentos, bem como acoplar silenciadores nos escapamentos dos mesmos. Para os trabalhadores, o uso de EPIs deverá ser obrigatório. Solicitar autorização por órgão ambiental responsável para tal atividade, visto ser um impacto inevitável. O empreendedor deve recuperar o solo exposto com vegetação ao final da extração. Manter o retaludamento das margens, nunca superior a seis metros, com inclinação de cerca de 30%. Capacitar a população próxima ao empreendimento, para valorização destes profissionais

17 Resíduos Sólidos O acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos são responsabilidades do gerador e devem estar de acordo com as legislações ambientais aplicáveis. A prevenção e minimização da geração de resíduos (Figura 9) sempre deverão ser priorizadas. Prevenção Opção mais favorável Cinzas Geradas durante a queima de combustível nos fornos. A quantidade gerada depende do tipo de combustível utilizado e da tecnologia do forno cerâmico. Se a queima for realizada utilizando carvão mineral ou outro combustível fóssil, as cinzas deverão ser armazenadas em caçambas (Figura 10) e não devem ser aplicadas no solo, pois podem apresentar alto teor de enxofre e ferro. Já as cinzas provenientes da queima de biomassa (lenha, serragem, cavaco, entre outros) podem ser dispostas diretamente sob o solo e não possuem especificação de armazenagem, todavia recomenda-se que seja feita em caçambas também. Minimização Opção menos favorável Reutilização Reciclagem Recuperação de Energia Disposição e Gestão final FIGURA 9: PIRÂMIDE DE PRIORIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS. FONTE: AUTORES, A seguir estão descritos os principais resíduos gerados na indústria de cerâmica vermelha: Resíduos Perigosos Com relação aos resíduos perigosos é necessário armazená-los em local apropriado com cobertura, impermeabilização e bacia de contenção para eventuais vazamentos, caso aplicável. Estes resíduos devem ser transportados e destinados por empresas que possuam licença ambiental para tal. Como exemplo cita-se que devem ser encaminhadas para empresa de reciclagem especializada e o óleo lubrificante usado que poderá ser encaminhado para empresa de re-refino. FIGURA 10: ARMAZENAMENTO DAS CINZAS EM CAÇAMBAS. FONTE: FEAM, Material cru não conforme Apesar da possibilidade de reinserção deste material no próprio processo, gera-se uma atividade a mais a ser realizada pelo empreendimento e um custo adicional ao produto, pois reduz a produtividade e aumenta a perda energética (ver item Incorporação de Resíduos). Portanto o ideal é que este resíduo não seja gerado ou sua geração seja minimizada ao máximo (Figura 11). Deve ser reintroduzido aos poucos no processo, principalmente se o material contiver porcentagem de resíduo incorporado, como o pó de balão. A porcentagem de material cru na nova massa é de no máximo 2%, de acordo com critério adotado pelos ceramistas

18 Resíduos comuns recicláveis Os resíduos comuns recicláveis (papel, papelão, plástico, vidro e metal) devem ser acondicionados separadamente dos demais resíduos para evitar contaminação. O empreendedor pode realizar a coleta seletiva interna, na qual estes resíduos são armazenados em lixeiras devidamente identificadas e destinados para a reciclagem (Figura 13). É uma prática comum e bastante simples. FIGURA 11: MATERIAL CRU NÃO CONFORME. FONTE: AUTORES, Produto final fora de especificação São produtos não conformes e quebrados (Figura 12). Lembrando que as normas da ABNT não permitem a comercialização de produtos fora de especificação técnica. Tais produtos podem ser moídos e reutilizados no assentamento do pátio do próprio empreendimento ou vias de acesso, fabricação de agregado graúdo, queima de fornos nas indústrias cimenteiras ou até mesmo para conformação de quadras de saibro. FIGURA 13: LIXEIRAS DE COLETA SELETIVA. FONTE: SHUTTERSTOCK Incorporação de resíduos à massa cerâmica A indústria de cerâmica vermelha é muito importante do ponto de vista ambiental, pois possibilita o reaproveitamento de resíduos sólidos de outras indústrias, incorporando-os na massa cerâmica. Este aproveitamento traz alguns benefícios para a indústria de cerâmica vermelha como redução do custo e da quantidade de matéria-prima utilizada, redução do consumo de combustível, além de evitar que estes resíduos tenham destinação ambientalmente incorreta. FIGURA 12: PRODUTOS FINAIS FORA DE ESPECIFICAÇÃO. FONTE: FEAM, Nas indústrias cerâmicas do Estado de Minas Gerais é comum utilizar na incorporação da massa os resíduos de pó de balão e lama de alto-forno. A proporção de resíduo varia de 5 a 10%, conforme critérios adotados pelos ceramistas. A incorporação de pó de balão ou lama de alto-forno na massa cerâmica pode reduzir o consumo de biomassa na ordem de 30% (FEAM, 2012), e o tempo de queima dos produtos cerâmicos, resultando em menor gasto energético na produção

19 Apesar do pó de balão e lama de alto-forno não serem considerados resíduos perigosos e trazerem benefícios para a cerâmica, são necessários cuidados no seu armazenamento temporário: devem ser armazenados em depósito temporário coberto, com piso concretado e fechado nas laterais. (Figura 14). de milho, palha de café, casca de arroz, entre outros. Todos estes resíduos são responsáveis pela queima do corpo cerâmico, auxiliando como combustíveis diretos. O reaproveitamento destes insumos é outro ponto positivo da indústria de cerâmica vermelha, uma vez que reduz a necessidade de se extrair recursos naturais, reduz custos de transporte e aquisição de combustíveis fósseis e evita-se que os mesmos tenham destinação ambientalmente incorreta. Na Tabela 6 são apresentadas as principais características dos insumos energéticos mais utilizados pelas cerâmicas vermelhas de Minas Gerais. TABELA 6: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS DE MADEIRA UTILIZADOS. Insumo Características Lenha É um recurso renovável; Precisa ser operada manualmente, fazendo com que a alimentação do forno não seja homogênea, prejudicando a qualidade das peças. FIGURA 14: DEPÓSITO ADEQUADO PARA ARMAZENAMENTO DE PÓ DE BALÃO E LAMA DE ALTO FORNO. FONTE: FIEMG, Há outros resíduos que também podem ser incorporados na massa cerâmica, como escória de alto-forno, pó de ardósia, areia de fundição, carepa e lodo do processo de tratamento de efluentes, entretanto o uso é mais restrito (FEAM, 2012). É importante considerar a granulometria das partículas dos resíduos em geral, pois a adição de elementos com granulometria considerada alta pode alterar o nível de plasticidade da massa, dificultando a absorção de água. Cavaco Pó de serragem Pallets de madeira É um recurso renovável; Apresenta boas características energéticas e reduz a emissão de poluentes na atmosfera; Devem ser estocados em silos ou galpões; Possuem irregularidades, fazendo com que a combustão se dê com elevado excesso de ar. Devem ser estocados em silos ou galpões; Há necessidade de adaptação dos equipamentos de queima. Pode ser reaproveitado independente de seu estado (quebrado ou inteiro); Deve-se observar a procedência do mesmo de modo a evitar o uso do material contaminado com outras substâncias, como óleo. Consumo de Combustíveis Em Minas Gerais os combustíveis mais utilizados pelas cerâmicas vermelhas são a lenha, pó de serragem e cavacos de madeira. São utilizados também, em menor quantidade, alguns resíduos que contenham grande concentração de carbono como pallets de madeira, bagaço de cana, sabugo FONTE: ADAPTADO DO PLANO DE AÇÃO PARA ADEQUAÇÃO AMBIENTAL E ENERGÉTICA DAS INDÚSTRIAS DE CERÂMICA VERMELHA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. FEAM, Na Tabela 7 apresenta o poder calorífico médio dos principais insumos energéticos utilizados, para efeito de comparação

20 TABELA 7: PODER CALORÍFICO MÉDIO DOS COMBUSTÍVEIS. TABELA 8: TIPOS DE EMISSÃO E MEDIDAS MITIGADORAS NAS ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA CERÂMICA VERMELHA. Combustível Poder Calorífico (kcal/kg) Lenha de reflorestamento Pallets de madeira Palha de café Sabugo de milho Pó de serragem Cavaco Bagaço de cana FONTE: ADAPTADO DO PLANO DE AÇÃO PARA ADEQUAÇÃO AMBIENTAL E ENERGÉTICA DAS INDÚSTRIAS DE CERÂMICA VERMELHA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. FEAM, Todos estes insumos devem ser armazenados em locais cobertos, para que não ganhem umidade com a água da chuva, reduzindo o poder calorífico e gerando vapor d água durante a combustão. Em contrapartida, existem alguns resíduos que não podem ser queimados como pneus, lâmpadas que contêm mercúrio, sobras de MDF, embalagens de óleo lubrificantes ou outro produto químico e resíduos contaminados em geral. Trata-se de resíduos que possuem periculosidade e devem possuir uma destinação ambientalmente correta. Emissões atmosféricas Os principais impactos associados aos poluentes atmosféricos emitidos durante o processo de fabricação da cerâmica estão relacionados às atividades no transporte, recepção, manuseio e mistura de matérias-primas e insumos e ao uso de energéticos para a queima, como pode ser visto na Tabela 8. Vários fatores interferem na ocorrência das emissões como: falta de controle operacional e mão de obra desqualificada, tipo de combustível e forno utilizado. Etapas do processo Tráfego de veículos Manuseio de matériasprimas e insumos Queima* FONTE: AUTORES, Emissão Emissão de fontes fugitivas e móveis Poeiras fugitivas Emissão de gases e material particulado Medidas mitigadoras Aspersão de água por meio de caminhão-pipa ou sistema de aspersão fixo; Empresas que possuem vias e pátios pavimentados podem utilizar varredeiras, evitando assim o desperdício de água. A pavimentação de vias e pátios, por si só, contribui muito para a minimização desse impacto; Diminuição das distâncias percorridas com utilização de insumos locais; Manutenção de veículos; Adoção de sistema de cobertura da argila transportada em caminhões durante o transporte da jazida para o local de beneficiamento. Adoção de sistemas de aspersão de água; Implantação de barreira vegetal ( cerca viva ) para a contenção de dispersão de material particulado; Proteção da área de armazenamento. O uso da lenha reduz a taxa de emissão de todos os poluentes. Além disso, quando utilizada de maneira sustentável, por meio da reposição florestal, estoca CO 2, principal gás de efeito estufa; Quando se utiliza combustível fóssil, as emissões são intensificadas principalmente devido à geração de SOx, sendo necessária a adoção de sistemas de controle; Uso de resíduos como: pó de serragem, cavaco, bagaço de cana, sabugo de milho, palha de café, e outros representam alternativas para redução da emissão de gases causadores de efeito estufa durante o processo de queima. A coloração da fumaça emitida é um bom parâmetro para análise do controle do processo, uma vez que fornos menos eficientes emitem maior quantidade de fumaça e material particulado. Em geral as emissões nos fornos cerâmicos apresentam coloração clara, exceto os minutos finais do processo de queima, devido à falta de oxigênio. Isto se deve à ineficiência do forno ou controle operacional, ocasionando uma utilização de combustível acima da necessária (FEAM, 2012)

21 Durante o processo de queima é necessário um excesso de ar para que a reação de combustão ocorra de maneira completa. O excesso de ar deve ser bem administrado, uma vez que uma queima mal feita pode gerar mais resíduos e reduzir a qualidade dos produtos. A quantidade do ar necessária para a queima varia de acordo com os tipos de queimadores, de fornos e de combustível utilizado. Um grande excesso de ar é indesejável, pois diminui a temperatura de chama e aumenta as perdas de calor, exigindo um consumo maior de combustível. Um baixo excesso de ar pode resultar em uma combustão incompleta e formação de monóxido de carbono (CO), fuligem e fumaça, além de possibilitar a acumulação de combustível não queimado. O reaproveitamento de resíduos como insumos energéticos ou misturados à massa cerâmica possui a vantagem de diminuição de rejeitos. Entretanto, alguns resíduos, durante a queima, podem desprender gases tóxicos dependendo de sua constituição. Logo, se faz necessário analisar previamente o tipo de resíduo utilizado e suas implicações. É necessário periodicamente monitorar a qualidade da queima através de análises de gases coletados diretamente na fornalha ou na chaminé do forno para medir os teores de oxigênio e CO. O controle da combustão fornece informações sobre a qualidade do processo de queima. O seu controle preciso permite otimizar a eficiência térmica das fornalhas, assegurando ao mesmo tempo uma diminuição do nível de emissão de poluentes e o cumprimento das normas ambientais. Em muitos casos, o controle do excesso de ar é a solução de melhor custo/benefício para a redução da emissão de poluentes (Pinheiro et al., 1995). Os laudos de emissões atmosféricas devem estar dentro dos limites estabelecidos na Deliberação Normativa 11/86, com o monitoramento dos seguintes parâmetros: material particulado, NOx e CO. A indústria cerâmica utiliza grandes quantidades de energia no processo produtivo e esta representa uma parcela significativa no custo final dos produtos. Assim, a eficiência energética torna-se importante para a redução das emissões atmosféricas e dos custos das cerâmicas. Efluentes Líquidos Na indústria de cerâmica vermelha os efluentes líquidos não se configuram como grande problema. A Tabela 9 apresenta as informações necessárias para sua mitigação. Industrial Efluente Provenientes da lavagem de peças e máquinas Efluente sanitário Águas pluviais e de aspersão de vias e pátios FONTE: AUTORES, TABELA 9: TIPO DE EFLUENTE LÍQUIDO E SUA MEDIDA MITIGADORA. Não há geração. Medida mitigadora Caixa separadora de água e óleo. O efluente tratado pode ser destinado para outro sistema de tratamento como sistema de fossa/filtro ou para a rede de esgoto sanitário. Podem ser direcionados para a rede de esgoto sanitário ou para um sistema de tratamento constituído de fossa séptica e filtro anaeróbio. A destinação final do efluente tratado pode ser um sumidouro ou a rede municipal. Coletadas por canaletas de drenagem e destinadas a caixas de decantação e bacias de infiltração, pois podem causar erosões e carregamento de partículas sólidas, podendo acarretar o assoreamento das fontes de águas superficiais. Ruído As emissões de ruído ocorrem em diversas fases do processo de fabricação de cerâmica vermelha, sendo mais intensificadas nas instalações de moagem, mistura e prensagem, e nas atividades de transporte de veículos e máquinas, tanto de matérias-primas como de produtos acabados e resíduos (FEAM, 2012). É de suma importância a adoção de Equipamento de Proteção Individual (EPI), pois o ruído afeta, principalmente, os trabalhadores. Além, é claro, de garantir os limites estabelecidos na Lei Estadual /90 que trata sobre ruído ambiental

22 BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS O ideal para que uma empresa se alinhe aos princípios de sustentabilidade é organizar o seu processo de maneira que possa atender simultaneamente às exigências ambientais, sociais e econômicas existentes. As boas práticas (Tabela 10) vão além das exigências, contribuindo para a melhoria do ambiente do trabalho, redução de custos e consequentemente ganhos ambientais Melhoria no ambiente de trabalho Melhores controles do processo TABELA 10: BOAS PRÁTICAS DO SETOR E SUAS RESPECTIVAS VANTAGENS. Prática Recebimento e manuseio adequado de materiais Otimização do layout Treinamento / conscientização Armazenamento adequado dos resíduos em depósitos fixos ou temporários, impermeabilizados e cobertos Armazenamento do produto e de peças cruas em local delimitado, organizado, com piso uniforme e coberto Uso de embalagens (paletização) nos produtos finais Realizar o sazonamento das argilas Controlar o processo de mistura das argilas, mantendo uma regularidade Monitorar e homogeneizar a alimentação da mistura no caixão alimentador Controlar a umidade de extrusão Monitorar umidade e temperatura de secagem Realização de ensaios tecnológicos das argilas Acondicionamento adequado da argila e demais insumos, com controle da umidade Regulagem e ajuste da relação ar/combustível (excesso de ar) Melhoria do isolamento térmico nas portas dos fornos Controle da queima por meio da instalação de termopar Revestimento interno dos fornos com fibra cerâmica Otimização da capacidade de carga do forno Manutenção preventiva Vantagem Evita perdas no processo Evita perdas no processo Evita perdas no processo Proteção dos trabalhadores Evita que este se transforme em um problema ambiental Evita perdas no processo Evita perdas Permite a formação de um produto de melhor qualidade, capaz de reduzir os custos com energia e água Secagem mais rápida, ocorrem menos problemas de deformações e trincas. Permite a formação de um produto de melhor qualidade capaz de reduzir os custos com energia e água e além disso, reduzir a quantidade de resíduos Evita materiais fora de conformidade Evitar a reabsorção da umidade contida no ar, deixando o material muito fraco. Controle de qualidade do produto. Evita produtos com trincas, aumento da eficiência energética Melhoria no processo de combustão: evita utilização excessiva de combustível, diminuição da emissão de poluentes e contribui para o cumprimento das normas ambientais Aumento da eficiência energética Aumento da eficiência energética Aumento da eficiência energética Menor consumo de combustível Diminuir eventuais paradas, vazamentos e, consequentemente prejuízos. Substituição de matériaprima e insumo Mudança da tecnologia produtiva Reciclagem interna / Reuso interno Reciclagem externa FONTE: AUTORES, Mistura de resíduos na massa cerâmica, como o pó de balão Utilização de insumos locais como sabugo de milho, palha de café, casca de arroz, etc Substituição de biomassa como insumo ao invés de combustíveis fósseis. Substituição dos fornos intermitentes pelos contínuos Recuperação de calor no caso de fornos contínuos Substituição de equipamentos ineficientes Diminuição de rejeitos, diminuição do uso de matéria-prima e evita que estes resíduos tenham destinação ambientalmente incorreta Diminui a distância com transporte o que acarreta a diminuição de poeiras fugitivas e a emissão do veículo. Reduz consumo de lenha Redução de emissões atmosféricas e certificado de Crédito de Carbono. Aumento da eficiência energética Economia de energia e secagem mais rápida. Eficiência energética, aumento de produtividade, evita perdas Reaproveitamento de produtos crus não Economia de matéria-prima e insumos conformes Reaproveitamento das cinzas para conformação Economia de insumos da porta do forno Uso de água de chuva para aspersão do pátio e vias internas Minimização do consumo de água Recirculação da água utilizada na bomba de vácuo Uso das cinzas oriundas de queima de biomassa Economia de insumos; destinação adequada no solo Reaproveitamento de cacos de produtos Economia de insumos; destinação adequada Existem diversos fatores impeditivos da disseminação de práticas sustentáveis. Primeiramente, não se deve mitificar a adoção de programas ambientais nas empresas como algo complicado e difícil de ser implantado. Entretanto, em qualquer empresa a adoção dessas práticas envolve necessariamente um processo de mudança de comportamento com envolvimento completo de todas as lideranças, pois somente assim é possível mudar a cultura organizacional. Outro fator essencial é o envolvimento de todos os funcionários no processo de mudança. A implementação de boas práticas ambientais não deve ser enxergada como um custo e sim como um fator de resultado. A melhoria deve ser contínua, devendo sempre ser perseguida, mesmo quando os resultados forem satisfatórios. A adoção de boas práticas ambientais tem potencial de proporcionar uma série de benefícios, além da redução dos custos operacionais, atingindo assim a ecoeficiência. São eles: Fortalecimento e fidelidade da marca e do produto; Maior produtividade, pelo maior empenho e motivação dos funcionários; 42 43

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