Rodada #1 Legislação Especial

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1 Rodada #1 Legislação Especial Professor Leandro Igrejas Assuntos da Rodada LEGISLAÇÃO ESPECIAL: 1. Lei nº /2003 e alterações (Estatuto do Desarmamento). 2. Lei nº 7.716/1989 e alterações (crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor). 3. Lei nº 5.553/1968 (apresentação e uso de documentos de identificação pessoal). 4. Lei nº 4.898/1965 (direito de representação e processo de responsabilidade administrativa, civil e penal, nos casos de abuso de autoridade). 5. Lei nº 9.455/1997 (definição dos crimes de tortura). 6. Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), Título II, Capítulos I e II, Título III, Capítulo II, Seção III, Título V e Título VII. 7. Lei nº /2003 e alterações (Estatuto do Idoso). 8. Lei nº 9.034/1995 e alterações (crime organizado). 9. Lei nº 9.099/1995 e alterações (juizados especiais cíveis e criminais), Capítulo III. 10. Lei nº /2001 e alterações (juizados especiais cíveis e criminais no âmbito da Justiça Federal). 11. Lei nº /2006 (Maria da Penha violência doméstica e familiar contra a mulher). 12. Lei nº /2006 (sistema nacional de políticas públicas sobre drogas). 13. Decreto-Lei nº 3.688/1941 (Lei das contravenções penais). 14. Lei nº 9.605/1998 e alterações (Lei dos crimes contra o meio ambiente), Capítulos III e V. 15. Decretos nº 5.948/2006, nº 6.347/2008 e nº 7901/2013 (Tráfico de pessoas).

2 a. Teoria em Tópicos SINARM O Estatuto do Desarmamento instituiu o SINARM - Sistema Nacional de Armas, no âmbito da Polícia Federal (Ministério da Justiça), responsável por exercer o controle das armas de fogo em poder da população. ATENÇÃO! O Estatuto do Desarmamento trata apenas de armas de fogo, e não das chamadas armas brancas (facas, machados, martelos, canivetes, etc.). O SINARM não controla as armas de fogo que tenham registros próprios, como é o caso das Forças Armadas e das Forças Auxiliares 1. As atribuições do SINARM encontram-se listadas no art.1º do Estatuto. Vejamos as mais importantes para nossa prova: 1 Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares ( 6º do art.144 da CRFB/88). 2

3 AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO Somente às pessoas com idade igual ou maior a vinte e cinco anos é permitida a aquisição de armas de fogo. Art. 28. É vedado ao menor de 25 (vinte e cinco) anos adquirir arma de fogo, ressalvados os integrantes das entidades constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art. 6 o desta Lei. I os integrantes das Forças Armadas; II os integrantes das polícias federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal; polícias civis; polícias militares e corpos de bombeiros militares. III os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de (quinhentos mil) habitantes, Exceções ao requisito de idade (art.6º) V os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e os agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; VI os policiais da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; VII os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias; X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. 3

4 Além da idade mínima, para aquisição de armas de fogo é necessário também que sejam atendidos os requisitos previstos no art.4º do Estatuto: Art. 4 o Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; II apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; III comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei. AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO Idade mínima - 25 ANOS (ver exceções) Efetiva necessidade (declarada) Idoneidade (comprovação) Ocupação lícita + residência certa Capacidade técnica + aptidão psicológica Atendidos os requisitos acima elencados, o SINARM expedirá autorização, em nome do interessado (intransferível), para compra da arma de uso permitido 2. (art.4º) 2 Art. 27. Caberá ao Comando do Exército autorizar, excepcionalmente, a aquisição de armas de fogo de uso restrito. 4

5 O prazo para expedição da autorização de compra (ou eventual recusa motivada) é de trinta dias úteis contados do requerimento. É o que dispõe os 1 o e 6º do art.4º: Art. 4º (...) 1 o O SINARM expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização. (...) 6 o A expedição da autorização a que se refere o 1 o será concedida, ou recusada com a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do requerimento do interessado. ATENÇÃO! A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre PESSOAS FÍSICAS somente será efetivada mediante autorização do SINARM (Art.4 5 o ). ATENÇÃO! São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir (art. 26). Esta regra tem exceções, quando a réplica ou simulacro se destina a: instrução, adestramento, ou à coleção de usuário autorizado. REGISTRO DE ARMA DE FOGO Uma vez efetivada a aquisição da arma, o proprietário deverá efetuar o seu registro no órgão competente (art.3º): 5

6 Repare que o órgão de registro será definido em função da natureza da arma: Natureza da arma 3 Órgão competente para o registro (Lei n.º /03) Uso PERMITIDO POLÍCIA FEDERAL (art.5º, 1 o ) Uso RESTRITO Comando do EXERCITO (art.3º, parágrafo único) Perceba que o certificado de Registro de Arma de Fogo - CRA (art.5º) autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo somente nos seguintes locais: No interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses; ou, No seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. 3 Os conceitos de arma de uso permitido e restrito constam do Decreto n.º 5.123/04 (regulamento da Lei n.º /03), que não foi incluído no último edital da PRF (2013). 6

7 Certificado de REGISTRO é o documento que autoriza o proprietário da arma de fogo a mantê-la exclusivamente no interior de sua RESIDÊNCIA ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu LOCAL DE TRABALHO, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. Até aqui, tratamos da aquisição e do registro da arma de fogo. Passemos, agora, ao porte de arma. PORTE DE ARMA DE FOGO Basicamente, o PORTE de arma é o documento que autoriza o cidadão a trazer consigo a arma de fogo FORA de sua residência/domicílio ou local de trabalho, onde seja o titular ou responsável (art.5º). Como regra, o art.6º do Estatuto proíbe o porte de arma, mas estabelece algumas exceções: 7

8 VI os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal; (Políciais do Senado Federal e Câmara dos Deputados) VII os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias; VIII as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei; IX para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental. X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no EXERCÍCIO DE FUNÇÕES DE SEGURANÇA, na forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público CNMP. 8

9 Os incisos marcados em negrito correspondem aos agentes dispensados do cumprimento do requisito de idade para aquisição de arma de A regra, então, é que o porte de arma de fogo é proibido em todo o território nacional, salvo as exceções previstas no próprio Estatuto (art.6º) ou em legislação própria (como é o caso, por exemplo, de Juízes e Promotores). ATENCÃO! No caso de armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores, o certificado de registro e a autorização de porte serão expedidos em nome da empresa, e não dos empregados (art.7º). Até aí, tudo bem! Ocorre que, excepcionalmente a Polícia Federal também poderá conceder porte de arma de fogo ao cidadão comum (maior de 25 anos), desde que atenda aos requisitos do art.10, sempre após a autorização do SINARM: 9

10 Esquema 1: PORTE DE ARMA DE FOGO REGRA Proibido em todo o território nacional. EXCEÇÕES: Previstas no próprio Estatuto (forças armadas, policiais, guardas prisionais, etc.) Legislação própria (juízes, promotores de justiça, etc.) COMPETÊNCIA da Polícia Federal, após autorização do SINARM. Cidadãos comuns, desde que atendidos os requisitos abaixo, sujeitos à perda automática em caso de embriaguez ou uso de alucinógenos. Idade (25 anos) Efetiva necessidade (demonstrada) Idoneidade (comprovação) Ocupação lícita + residência certa Capacidade técnica + aptidão psicológica Documentação de propriedade + registro Esquema 2: 10

11 Forças Armadas Pol. Federais Guardas Municipais 1 Guardas Municipais 1 Pol. Estaduais Forças Auxiliares Capitais e Municípios > 500 mil habitantes Municípios entre 50 mil e 500mil habitantes Aquisição de arma de fogo Não Não Sim Requisito de idade (art.28) (art.28) (25 anos) Aquisição de arma de fogo Requisitos do art.4º, I, II e III. Não Sim Sim Idoneidade (Art.6º, 4º) 11

12 (comprovação) Ocupação lícita Residência certa Capacidade técnica Aptidão psicológica Sim, em Sim, em âmbito Sim, mas Porte âmbito nacional, local, mesmo fora de serviço. apenas quando em serviço. de arma de fogo mesmo fora de serviço. (Art.6º, 1º) (Art.6º, 1º) (Art.6º, IV) 1 Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço. ATENÇÃO! Para aquisição de arma de fogo, a efetiva necessidade é apenas declarada (art.4º). Já para o porte, a efetiva necessidade deve ser demonstrada (atividade profissional de risco ou ameaça à integridade física) (art.10). Então, para que o proprietário da arma possa trazê-la consigo, fora dos locais acima indicados, será necessário que tenha autorização para o PORTE (art.6º). 12

13 Preste atenção às situações especiais previstas no Estatuto: Art. 9 o Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional. PORTE DE ARMA EM SITUAÇÕES ESPECIAIS ÓRGÃO COMPETENTE SITUAÇÃO Ministério da Justiça Pessoas responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil. Colecionadores Comando do Exército Atiradores Caçadores Estrangeiros em competição internacional OFICIAL de TIRO. Veja como o assunto foi cobrado na prova da PRF/2013: 13

14 CESPE/2013 PRF - Policial Rodoviário Federal No que concerne ao abuso de autoridade e ao Estatuto do Desarmamento, julgue os itens a seguir. Supondo que determinado cidadão seja responsável pela segurança de estrangeiros em visita ao Brasil e necessite de porte de arma, a concessão da respectiva autorização será de competência do Ministro da Justiça. Gabarito: Errado Comentário: O gabarito dessa questão é extremamente controverso e foi bastante questionado à época. O erro reside no fato de que, segundo a Lei, compete ao Ministério da Justiça tal autorização (art.9º). Já no enunciado consta que a autorização será de competência do Ministro da Justiça. Infelizmente, mais uma pegadinha de concurso... CRIMES EM ESPÉCIE O Estatuto criminalizou as seguintes condutas: POSSE irregular de arma (art.12) PORTE ilegal de arma (art.14) de uso PERMITIDO. POSSE ilegal de arma PORTE ilegal de arma de uso RESTRITO (art.16). Omissão de CAUTELA (art.13) 14

15 DISPARO de arma de fogo (art.15) COMÉRCIO ilegal de arma de fogo (art.17) TRÁFICO internacional de arma de fogo (art.18) Passemos à análise individualizada dos tipos penais. POSSE irregular de arma de fogo de uso PERMITIDO Posse irregular de arma de fogo de uso permitido Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: Pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. O sujeito ativo (aquele que comete o crime) poderá ser qualquer pessoa. Ou seja, trata-se de crime comum 4. O objeto material deste tipo penal é a arma de fogo, o acessório ou a munição de uso permitido. ATENÇÃO! Se a arma de fogo, o acessório ou a munição forem de uso restrito, então o crime será o previsto no art.16, e não o do art Crime comum é aquele que não exige uma qualidade especial do sujeito ativo. Em outras palavras, é aquele que pode ser praticado por qualquer pessoa. Exemplo: homicídio. 15

16 Conforme já visto acima (art.5º), o registro da arma no órgão competente autoriza seu proprietário a mantê-la - exclusivamente - no interior de sua residência, domicílio ou dependência, ou, ainda, no seu local de trabalho. Neste segundo caso (local de trabalho), ele deve ser o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. ATENÇÃO! Para que se possa levar a arma consigo para outros locais, inclusive vias públicas, residências de outras pessoas, ou mesmo para seu próprio local de trabalho, quando não for o titular ou o responsável legal, será necessário obter o PORTE de arma, tratado no art.6º do Estatuto. Pois bem. A conduta tipificada neste art.12 é justamente a de possuir ou manter a arma/acessório/munição, de uso permitido, nos locais indicados acima, porém SEM O REGISTRO no órgão competente. O legislador quis evitar a manutenção de arma/acessório/munição sem o devido registro, ou com o registro vencido 5 (não renovado). Notar que, no caso do local de trabalho, a posse irregular (art.12) somente irá se configurar caso o agente seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa. Do contrário, (ou seja, se o agente não for o titular ou o responsável legal), então o crime será o previsto no art.14 (porte ilegal). Exemplo: vendedor de loja situada em local perigoso, mantém em seu local de trabalho uma arma de uso permitido para sua defesa pessoal. Nesse caso, por não ser ele o titular 5 Art. 5 o 2 o Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4 o deverão ser comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na conformidade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo. 16

17 ou o responsável legal pelo estabelecimento, estará cometendo, (caso não tenha autorização para porte da arma), o crime do art.14 do Estatuto. Em resumo, podemos dizer que o crime de POSSE irregular (art.12) somente se caracteriza quando a arma/acessório/munição (de uso permitido) estiver guardada: na residência do agente; ou em seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento. PEGADINHA! A tendência do aluno é focar a atenção apenas na arma de fogo, esquecendo-se dos demais objetos materiais do tipo penal. A banca examinadora pode explorar essa característica. Portanto, fique atento: um indivíduo que mantenha somente munição (ou acessório) sob sua guarda, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência, cometerá o crime previsto no art.12 do Estatuto. JURISPRUDÊNCIA Segundo entendimento do STJ*, o caminhão não é considerado extensão da residência, nem local de trabalho do caminhoneiro, mas sim instrumento de trabalho. A partir desse entendimento, a arma de fogo, se mantida sem autorização nesse local, não configura o crime do art.12 da Lei n.º /03 (posse irregular), mas sim o porte ilegal (art.14). 17

18 *HABEAS CORPUS Nº MG ( ). Julgamento: 12/06/2012. Veja como foi cobrado! CESPE/2015 TRE/MT - Analista Judiciário Área Judiciária (adaptada) Com base no disposto na legislação penal especial, julgue o item a seguir. Indivíduo que guarda, em sua residência, arma de fogo de uso restrito comete o crime de posse irregular de arma de fogo. Gabarito: Errado Comentário: Essa questão serve pra medir o nível de atenção do candidato. Você reparou que o enunciado se refere à arma de uso restrito e não a permitido? O crime de posse irregular abarca apenas a arma de fogo de uso permitido (art.12). Omissão de cautela Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. O sujeito ativo deste crime poderá ser qualquer pessoa. Ou seja, trata-se, novamente, de crime comum. 18

19 Perceba que o tipo penal não exige, para configuração do crime, que haja relação de parentesco entre o menor de 18 (dezoito) anos/pessoa portadora de deficiência mental e o sujeito ativo. Logo, haverá o crime do pai que deixa a arma ao alcance do filho menor, ou ao alcance do amigo do filho menor, com o qual não tem nenhuma relação de parentesco. O objeto material deste tipo penal é arma de fogo (caput) e a arma de fogo, acessório ou munição, no caso do parágrafo único, a ser visto abaixo. Trata-se de conduta culposa, onde o agente deixa de adotar as cautelas a fim de evitar o resultado. Por essa razão, não se admite a tentativa. O crime é material. Ou seja: para sua consumação, não basta a falta de cuidado do agente em relação à guarda da arma, mas sim que o menor/deficiente mental efetivamente se apodere da mesma. Exemplo: Pai chega em casa e deixa arma em cima da mesa, sem nenhuma proteção e vai dormir. O filho menor de 18 anos chega em casa e vê a arma. Contudo, sequer a toca, já que sempre foi orientado acerca do perigo que tal objeto representa. Nessa situação, o crime não se consumou, já que não houve o apoderamento de arma de fogo pelo menor. O fato, portanto, será atípico. Art. 13. (...) Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. 19

20 Este crime, diferentemente do previsto no caput do art.13, é próprio 6. Ou seja, somente quem for proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores é que poderá cometê-lo. A consumação se dá com o decurso do prazo de 24 horas após a ciência, pelos potenciais sujeitos passivos, da ocorrência do fato (crime a prazo 7 ). Aos crimes de posse irregular de arma de fogo de uso permitido (art.12) e de omissão de cautela (art.13) são cominadas penas de detenção. A TODOS os demais crimes previstos no Estatuto do Desarmamento, a pena cominada é reclusão. PORTE ilegal de arma de fogo de uso PERMITIDO Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 6 Ao contrário do crime comum, o crime próprio exige que o sujeito ativo tenha uma determinada qualidade ou característica. 7 Nesse tipo de crime, a lei prevê o decurso de determinado prazo para que, só então, ocorra a consumação. 20

21 O sujeito ativo deste crime poderá ser qualquer pessoa. Ou seja, trata-se, mais uma vez, de crime comum. Ver art.20 - A pena deste crime é aumentada da metade se for praticado por integrante dos órgãos e empresas referidas nos art. 6 o, 7 o e 8 o desta Lei. O objeto material deste tipo penal é arma de fogo, acessório ou munição de uso permitido (se forem de uso restrito, então o crime será o previsto no art.16). Trata-se do mesmo objeto material do crime do art.12. A consumação se dá com a prática de uma ou mais das condutas típicas. Por se tratar de crime de múltiplas condutas (o tipo descreve 13 verbos típicos), a prática de mais de uma delas, pelo mesmo agente, desde que dentro do mesmo contexto fático, configurará o cometimento de crime único (ou seja, o agente não responderá pelo concurso de crimes). Exemplo: Alguém adquire arma de fogo de uso permitido em uma loja, sem a necessária autorização, e a transporta até sua residência. Temos aí duas condutas típicas (adquirir e transportar) que, no entanto, configurarão único delito, tendo em vista o mesmo contexto fático em que foram realizadas. Tome cuidado para não confundir os espaços físicos onde é possível cometer os crimes previstos no art.12 e 14 do Estatuto do Desarmamento: Crime Lugar do Crime POSSE (uso permitido, art.12) Casa e local de trabalho, desde que o agente seja o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento. 21

22 PORTE (uso permitido, art.14) Fora dos locais e condições acima indicados. JURISPRUDÊNCIA Conforme entendimento do STF, o porte de arma de fogo, mesmo DESMUNICIADA, configura o crime previsto no art.14. Veja: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL. ARTIGO 14 DA LEI /03. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. ARMA DESMUNICIADA. TIPICIDADE DA CONDUTA. PRECEDENTES. ORDEM DENEGADA. O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é de mera conduta e de perigo abstrato, consumando-se independentemente da ocorrência de efetivo prejuízo para a sociedade, sendo que a probabilidade de vir a ocorrer algum dano é presumida pelo tipo penal. (...) É irrelevante para a tipificação do art. 14 da Lei /03 o fato de estar a arma de fogo municiada (...). (HC /ES, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe: ). JURISPRUDÊNCIA Em regra, é necessária a realização de exame pericial para que se possa demonstrar a capacidade da arma, do acessório, ou da munição em expor a perigo o bem jurídico tutelado. 22

23 (continuação) O STJ, contudo, entende que a nulidade ou a ausência de LAUDO PERICIAL não impede a caracterização do crime previsto no art.14 do Estatuto do Desarmamento. Veja: PENAL E PROCESSUAL PENAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. (...). PLEITO DE RECONHECIMENTO DA ATIPICIDADE EM RAZÃO DE A ARMA SE ENCONTRAR DESMUNICIADA E DESMONTADA. EXAME PERICIAL. NULIDADE OU AUSÊNCIA. IRRELEVÂNCIA. CRIME DE PERIGO ABSTRATO. (...) 2. Este Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência pacificada no sentido de que o porte ilegal de arma de fogo desmuniciada ou desmontada configura hipótese de perigo abstrato, bastando apenas a prática do ato de levar consigo para a consumação do delito. Dessa forma, eventual nulidade do laudo pericial, ou até mesmo a sua ausência, não impede o enquadramento da conduta. (STJ - AgRg no REsp: SP 2013/ , Rel: Ministra LAURITA VAZ. DJe 03/04/2014) No mesmo sentido, é a jurisprudência do STF: PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PORTE DE ARMA DE FOGO. (...) PERÍCIA PARA A COMPROVAÇÃO DO POTENCIAL LESIVO DA ARMA. DESNECESSIDADE. (...) I Para a configuração do crime de porte de arma de fogo não importa se a arma está ou não municiada ou, ainda, se apresenta regular funcionamento. 23

24 (continuação) III Primeiro porque o Estatuto do Desarmamento, em seu art. 14, tipificou criminalmente a simples conduta de portar munição, a qual, isoladamente, ou seja, sem a arma, não possui qualquer potencial ofensivo. (...) V - Mostra-se, pois, despicienda a ausência ou nulidade do LAUDO PERICIAL da arma por ter sido realizado por peritos sem conhecimento técnico especializado. (STF 1ª Turma - HC /RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe ). Veja como foi cobrado! CESPE/2016 TRE/PI - Analista Judiciário Judiciária (adaptada) Acerca dos crimes em espécie, julgue a assertiva: A nulidade do exame pericial na arma de fogo descaracteriza o crime de porte ilegal, mesmo diante de conjunto probatório idôneo, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal. Gabarito: Errado Comentário: A jurisprudência do STF e do STJ é no sentido que o exame pericial não é imprescindível (ou seja, é dispensável) para caracterização do porte ilegal de arma de fogo, por se tratar de crime de perigo abstrato, bastando apenas a prática do ato de levar consigo para a consumação do delito. 24

25 Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art. 14. (...) Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin ) O parágrafo único do art.14 foi declarado inconstitucional pelo STF. Em consequência, este crime passou a ser afiançável. O mesmo aconteceu com o art.15. Disparo de arma de fogo Disparo de arma de fogo Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. O sujeito ativo deste crime poderá ser qualquer pessoa. Ou seja, trata-se de crime comum. Ver art.20 - A pena deste crime é aumentada da metade se for praticado por integrante dos órgãos e empresas referidas nos art. 6 o, 7 o e 8 o desta Lei. 25

26 O objeto material deste tipo penal é arma de fogo e a munição. A consumação se dá com o efetivo disparo da arma de fogo ou com o acionamento da munição. Ainda que tenha sido praticada mais de uma conduta (disparos ou acionamentos), no mesmo contexto fático, haverá o cometimento de um único crime. Perceba que esse crime é subsidiário. Veja a redação do tipo: (...) desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime.. ATENÇÃO! Isso significa que o crime do art.15 somente estará caracterizado caso o disparo/acionamento não tenha por finalidade a prática de outro crime. Caso o disparo/acionamento tenha por finalidade a prática de outro crime, aplica-se o princípio da consunção, ficando o crime menos grave (no caso, o disparo do art.15) absorvido pelo de maior gravidade. Exemplo: A, desejando matar B, efetua contra este disparo certeiro de arma de fogo, consumando o homicídio. Nessa situação, A responderá apenas pelo homicídio. O disparo de arma de fogo (crime menos grave) será absorvido pelo homicídio. Pelo mesmo raciocínio, o crime do art.15 (disparo) absorve o crime de porte ilegal (art.14). Afinal, o porte é um meio para que se possa disparar a arma (crime-fim). Veja a didática decisão a seguir: JURISPRUDÊNCIA PORTE ILEGAL X DISPARO DE ARMA DE FOGO APELAÇÃO CRIMINAL - PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO E DISPARO DE ARMA DE FOGO - PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO - APLICAÇÃO (...). 26

27 (continuação) Para se efetuar disparo de arma de fogo em local habitado, primeiro é necessário portar a arma, constituindo-se, assim, o porte, crime-meio para o disparo e, sendo este crime mais grave, deve absorver aquele, delito menos grave, em observância ao princípio da consunção. (TJ-MG - APR: MG, Rel: Júlio César Lorens. Pub:16/03/2016) Disparo de arma de fogo Art. 15. (...) Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável. (Vide Adin ) O parágrafo único do art.15 também foi declarado inconstitucional pelo STF, assim como o parágrafo único do art.14. Em consequência, o crime passou a ser afiançável. POSSE ou PORTE ilegal de arma de fogo de uso RESTRITO Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 27

28 Pena reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. O sujeito ativo deste crime poderá ser qualquer pessoa. Ou seja, trata-se de crime comum. Ver art.20 - A pena deste crime é aumentada da metade se for praticado por integrante dos órgãos e empresas referidas nos art. 6 o, 7 o e 8 o desta Lei. Já o sujeito passivo é o Estado e a coletividade (crime vago) O objeto material deste tipo penal é arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito (se forem de uso permitido, então o crime poderá ser o previsto no art.12 ou 14, a depender da conduta). Perceba que a pena cominada para este crime é maior do que aquelas previstas para os art.12 e 14, em razão, naturalmente, do maior potencial lesivo que as armas de uso restrito possuem, em comparação com as de uso permitido. A consumação se dá com a prática de uma ou mais das condutas típicas. Este tipo também descreve múltiplas condutas (13 verbos típicos), de modo que a prática de mais de uma delas, pelo mesmo agente, dentro do mesmo contexto fático, configurará o cometimento de um único crime (ou seja, o agente não responderá pelo concurso de crimes). JURISPRUDÊNCIA Aplicam-se ao art.16 os mesmos posicionamentos jurisprudenciais acerca da arma desmuniciada e da nulidade ou ausência de laudo pericial para fins de caracterização do crime, que foram estudados no art

29 A seguir, estudaremos as condutas equiparadas ao crime do art.16 do Estatuto. ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos, é preciso que você saiba que a doutrina majoritária entende que os incisos do parágrafo único do art.16 são tipos penais autônomos em relação ao caput. Por esta razão, os incisos se referem não apenas às armas de uso restrito, mas também às de uso PERMITIDO. No mesmo sentido é a jurisprudência: JURISPRUDÊNCIA RECURSO ESPECIAL. PENAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO COM NUMERAÇÃO RASPADA. CRIME DO ART. 16, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO IV, DA LEI Nº /03. ARMA DE USO PERMITIDO, RESTRITO OU PROIBIDO. IRRELEVÂNCIA. 1. Apesar de o caput do art. 16 da Lei nº /03 referir-se a armas de fogo, munições ou acessórios de uso proibido ou restrito, o parágrafo único, ao incriminar a conduta de porta arma de fogo modificada, refere-se a qualquer arma, sendo irrelevante o fato de ela ser de uso permitido, proibido ou restrito. (REsp /RS, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 28/09/2010, DJe 18/10/2010). Feita essa ressalva, sigamos adiante. 29

30 Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito Art. 16. (...) Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: I suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato; Vimos que o art.2º do Estatuto do Desarmamento atribui ao SINARM a tarefa de identificação das características das armas de fogo, mediante cadastro. O que se pretende com esse tipo penal é, justamente, garantir a fidedignidade das informações constantes deste cadastro. Note que o sujeito ativo deste crime é aquele que suprime ou altera o sinal de identificação. Assim sendo, aquele que possuir ou portar arma/artefato já adulterada não cometerá este crime, mas sim aquele previsto no inciso IV, que será visto adiante. II modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; Não é qualquer modificação de característica da arma de fogo que configurará esta conduta típica, mas apenas as que tenham por objetivo (dolo específico do agente) agregar maior potencial lesivo à arma (torna-la de uso proibido ou restrito) OU que visem embaraçar a atuação das autoridades. 30

31 A consumação se dá com a efetiva modificação da característica da arma de fogo. Logo, será irrelevante que a alteração tenha conseguido ou não induzir as autoridades a erro. III possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; O objeto material deste crime (artefato explosivo ou incendiário) é distinto de todo o resto da Lei (arma de fogo, acessório ou munição). Veremos que o inciso V, a seguir, também tem por objeto explosivo. ATENÇÃO! A banca examinadora pode explorar esse detalhe. Assim sendo, eventual questão no sentido de que a Lei n.º /2003 tipifica a utilização irregular de artefato explosivo ou incendiário estaria, em princípio, correta. IV portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; Este crime deve ser cotejado com o do inciso I. Naquele, o sujeito ativo é quem suprime ou altera o sinal de identificação da arma de fogo. Já o inciso IV tipifica conduta posterior à supressão ou adulteração. Repare que o agente que for surpreendido portando arma com numeração raspada, (mesmo que alegue que já a comprou nessa situação), terá praticado o crime previsto no inciso IV do art.16. V vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente. 31

32 Este crime é doloso. O agente, de forma livre e consciente, faz chegar às mãos de criança ou adolescente a arma de fogo, o acessório, a munição ou o explosivo, mesmo que gratuitamente. FIQUE ATENTO! O crime do art.16, V não se confunde com o crime previsto no caput do art.13 (omissão de cautela), posto que, neste último, a arma de fogo chega às mãos de pessoa menor de 18 (dezoito) anos por descuido do agente (crime culposo). PEGADINHA! A doutrina aponta que o inciso V do art.16 derrogou (revogou parcialmente) o art.242 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA), que tem a seguinte redação: Art Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente arma, munição ou explosivo: Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos Como o inciso V do art.16 trata apenas de arma de fogo, considera-se que a entrega de armas brancas (facas, machados, canivetes, etc.) à criança ou adolescente configuraria o crime do art.242 do ECA. VI produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo. 32

33 Estas condutas estão relacionadas, exclusivamente, à munição e explosivos. Comércio ilegal de arma de fogo Comércio ilegal de arma de fogo Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito. próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino,. inclusive o exercido em residência. O sujeito ativo deste crime é aquele que exerce atividade comercial, industrial ou conduta equiparada (parágrafo único). Perceba que a atividade não precisa estar formalmente regularizada, podendo ser o caso de negócio clandestino. Trata-se de crime próprio. Ver art.20 - A pena deste crime é aumentada da metade se for praticado por integrante dos órgãos e empresas referidas nos art. 6 o, 7 o e 8 o desta Lei. 33

34 O objeto material deste tipo penal é arma de fogo, acessório ou munição de uso permitido ou restrito (repare que o tipo penal não faz qualquer restrição). ATENÇÃO! Caso a arma de fogo, o acessório ou a munição sejam uso proibido ou restrito, a pena será aumentada da metade (art.19). A consumação se dá com a prática de qualquer uma das condutas típicas, independentemente da efetiva obtenção do proveito alheio ou próprio. Este tipo também descreve múltiplas condutas (14 verbos típicos), de modo que a prática de mais de uma delas, pelo mesmo agente, dentro do mesmo contexto fático, configurará o cometimento de um único crime (ou seja, o agente não responderá pelo concurso de crimes). Tráfico internacional de arma de fogo Tráfico internacional de arma de fogo Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente: Pena reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. O sujeito ativo deste crime poderá ser qualquer pessoa. Ou seja, trata-se de crime comum. Ver art.20 - A pena deste crime é aumentada da metade se for praticado por integrante dos órgãos e empresas referidas nos art. 6 o, 7 o e 8 o desta Lei. 34

35 O objeto material deste tipo penal é arma de fogo, acessório ou munição de uso permitido ou restrito (o tipo penal não faz qualquer restrição). ATENÇÃO! Caso a arma de fogo, o acessório ou a munição sejam uso proibido ou restrito, a pena será aumentada da metade (art.19). Perceba que entre as condutas típicas encontra-se o verbo favorecer. Logo, aquele que favorecer a entrada ou saída do objeto material no território nacional não responderá pelo crime na qualidade de partícipe 8, mas sim como autor do crime. A consumação se dá com a prática de qualquer das condutas típicas. No caso do favorecimento, a conduta será punível independentemente da efetiva entrada ou saída do material do território nacional. Basta que tenha sido praticado qualquer ato que configure o favorecimento. Não há necessidade de que a importação ou a exportação ocorram no exercício de atividade comercial ou industrial, tal como previsto no art.17. Basta único ato de importação ou exportação, sem a devida autorização da autoridade competente, para que o crime esteja caracterizado. Causas de aumento de pena Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito. 8 No concurso de pessoas, o agente que não comete nenhuma das condutas típicas, mas que concorre, de alguma forma, para que sejam praticadas, responderá pelo crime na qualidade de partícipe (art.29 do CP). No caso do art.18 do Estatuto do Desarmamento, contudo, o legislador tipificou também o favorecimento. Por essa razão, aquele que favorecer a entrada ou saída responderá como autor do crime, e não apenas como mero partícipe. 35

36 Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei. Para facilitar a memorização das causas de aumento de pena, observe o esquema abaixo: CAUSA DE AUMENTO CRIME FRAÇÃO Arma de fogo, acessório ou munição de uso Comércio ilegal de arma de fogo. Tráfico internacional de arma de fogo. 1/2 proibido ou restrito. Crimes praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos art. 6º, 7º e 8º desta Lei (*). Comércio ilegal de arma de fogo. Tráfico internacional de arma de fogo. + Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. 1/2 Disparo de arma de fogo. Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. (*) Nessa causa de aumento de pena, ficam de fora apenas os crimes do art.12 (posse ilegal) e art.13 (omissão de cautela). 36

37 Fiança e Liberdade Provisória Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de liberdade provisória. (Vide Adin ). Este dispositivo foi declarado inconstitucional pelo STF no julgamento da ADIn , sob argumento que o legislador não poderia vedar, de antemão, a concessão de liberdade provisória, sob pena de violação dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Ok, entendi. Mas o que devo guardar para nossa prova? Com a declaração de inconstitucionalidade do art.21, e também dos parágrafos únicos dos art.14 e 15 (já comentados anteriormente), todos os crimes previstos na Lei n.º /03 passaram a ser suscetíveis de liberdade provisória, com ou sem fiança. RESUMINDO... Em todos os crimes do Estatuto do Desarmamento, cabe fiança e liberdade provisória. Isso, por óbvio, desde que atendidos os requisitos do Código de Processo Penal. Abolitio Criminis temporária 37

38 De acordo com a redação original do art.30, os possuidores e proprietários de armas de fogo não registradas deveriam, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação da Lei, solicitar o seu registro. Em 2008, a Lei n.º deu a esse dispositivo a redação atual, que passou a contemplar apenas armas de fogo de uso permitido. E, finalmente, o prazo foi prorrogado para 31/12/2009 pela Lei n.º /09. Durante esse período, a Lei estabeleceu uma abolitio criminis 9 que, por ser limitada no tempo, foi chamada de temporária. Com essa medida o legislador pretendeu facilitar a regularização das armas de uso permitido, sem que os seus proprietários e possuidores fossem incriminados. 9 Ocorre quando uma nova lei descriminaliza uma conduta que, até então, era prevista como crime. Veja o que dispõe o Art. 2º do Código Penal: Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 38

39 A Abolitio criminis não se aplicou para os crimes de porte (art.14 e art.16). Por fim, em relação à arma de fogo de uso permitido com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado, o STJ firmou o seguinte entendimento: Súmula 513/STJ - A 'abolitio criminis' temporária prevista na Lei n /2003 aplica-se ao crime de POSSE de arma de fogo de uso PERMITIDO com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado, praticado somente até 23/10/2005. Esquematizando: Abolitio criminis temporária (alcance) Até 23/10/ /10/2005 até 31/12/2009 Posse de arma de uso permitido (art.12) Posse de arma de uso proibido (art.16). Posse de arma de uso permitido (art.12), exceto identificação raspada. Veja como foi cobrado! CESPE/2009 PC/PB - Agente de Investigação e Agente de Polícia (adaptada) Acerca do Estatuto do Desarmamento, julgue o item a seguir: As condutas delituosas relacionadas ao porte e à posse de arma de fogo foram abarcadas pela denominada abolitio criminis temporária, prevista na Lei n.º /2003. Gabarito: Errado Comentário: A abolitio criminis temporária prevista no Estatuto do Desarmamento, em período algum, contemplou a conduta de porte. 39

40 b. Revisão 1 (questões) 1. CESPE/2016 TRT/8ª Região - Analista Judiciário (adaptada) No tocante à interpretação dos crimes de perigo abstrato (...), consoante a jurisprudência dos tribunais superiores, assinale a opção correta: O crime de porte ilegal de arma de fogo, classificado como delito de perigo abstrato, não dispensa a prova pericial para estabelecer a sua eficiência na realização de disparos, necessária para demonstrar o risco potencial à incolumidade física das pessoas. 2. CESPE/2016 PC/PE Delegado de Polícia (adaptada) Lucas, delegado de polícia de determinado estado da Federação, em dia de folga, colidiu seu veículo contra outro veículo que estava parado em um sinal de trânsito. Sem motivo justo, o delegado sacou sua arma de fogo e executou um disparo para o alto. Imediatamente, Lucas foi abordado por autoridade policial que estava próxima ao local onde ocorrera o fato. Nessa situação hipotética, a conduta de Lucas poderá ser enquadrada como crime, com possibilidade de aumento de pena, devido ao fato de ele ser delegado de polícia. 3. CESPE/2015 TJ/DFT - Juiz de Direito Substituto (adaptada) Júlio, detentor de porte de arma e proprietário de arma de fogo devidamente registrada, vendeu para Tiago, de quatorze anos de idade, uma arma, devidamente municiada, acompanhada do seu documento de registro. Nessa situação, ao permitir 40

41 que o adolescente se apoderasse da arma de fogo, Júlio praticou o delito de omissão de cautela, previsto no Estatuto do Desarmamento. 4. CESPE/2015 TJ/DFT - Juiz de Direito Substituto (adaptada) Carlos foi preso em flagrante, durante o período de vigência da Lei n.º /2003 prorrogada pela Lei n.º /2009, devido ao fato de a polícia ter encontrado, em um armário de sua residência, uma arma de fogo de uso restrito. Nessa situação, a conduta de Carlos caracterizou-se como atípica em razão da incidência de abolitio criminis temporária. 5. CESPE/2015 TJ/DFT - Juiz de Direito Substituto (adaptada) André guardou em sua residência, de janeiro de 2015 até sua prisão em flagrante na presente data, uma arma de fogo de uso permitido, devidamente municiada, mas com numeração de série suprimida. Nessa situação, André praticou o crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido e, por isso, deve ser punido com pena de detenção. 6. CESPE/2015 STJ - Analista Judiciário Área Administrativa O ato de montar ou desmontar uma arma de fogo, munição ou um acessório de uso restrito, sem autorização, no exercício de atividade comercial constitui crime de comércio ilegal de arma de fogo, com a pena aumentada pela metade. 7. CESPE/ MPU - Técnico do MPU - Segurança Institucional e Transporte 41

42 As armas das polícias militares deverão ser registradas no Sistema Nacional de Armas 8. CESPE/ MPU - Técnico do MPU - Segurança Institucional e Transporte Se uma pessoa for flagrada portando um punhal que tenha mais de 12 cm e dois gumes, ela poderá responder pelo crime de porte ilegal de arma, previsto no Estatuto do Desarmamento. 9. CESPE/ Câmara dos Deputados - Técnico Legislativo (adaptada) O agente que atirar com um revólver em via pública no intuito de matar alguém não responderá pelo crime de disparo de arma de fogo, mas tão somente pelo crime que ele pretendia praticar, ou seja, crime doloso contra a vida. 10. CESPE/ Câmara dos Deputados Analista Legislativo As armas de fogo de uso restrito devem ser registradas no órgão a que pertencem. 11. CESPE/ Câmara dos Deputados Analista Legislativo Os integrantes das guardas municipais têm direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço. 12. CESPE/ Câmara dos Deputados Analista Legislativo (adaptada) 42

43 As armas de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores, assim como as armas de fogo das representações diplomáticas, devem ser registradas no Comando do Exército. 13. CESPE/2014 Polícia Federal Agente Administrativo Considere que, em uma briga de trânsito, Joaquim tenha sacado uma arma de fogo e efetuado vários disparos contra Gilmar, com a intenção de matá-lo, e que nenhum dos tiros tenha atingido o alvo. Nessa situação, Joaquim responderá tão somente pela prática do crime de disparo de arma de fogo. 14. CESPE/2014 Polícia Federal Agente Administrativo Considere que Armando, dentista, tenha comprado um revólver calibre.38 e que, semanas depois, sua amiga Júlia, empresária do ramo têxtil, tenha-lhe revelado interesse em adquirir a arma. Nessa situação, o revólver só poderá ser vendido mediante autorização do Sistema Nacional de Armas. 15. CESPE/2014 Câmara dos Deputados Analista Legislativo Se um indivíduo que não possua porte de arma de fogo transportar, a pedido de um amigo que possua o referido porte, munição de uma arma de fogo e, estando sozinho nessas circunstâncias, for encontrado pela polícia, tal fato configurará crime previsto em lei. 16. CESPE/2013 STF - Técnico Judiciário - Segurança Judiciária 43

44 Respeitadas as exigências legais, a comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas prescinde de autorização prévia do SINARM. 17. CESPE/2013 STF - Técnico Judiciário - Segurança Judiciária Julgue os itens a seguir, à luz do Estatuto do Desarmamento. Nesse sentido, considere que a sigla SINARM, sempre que empregada, refere-se ao Sistema Nacional de Armas. Uma pessoa poderá adquirir munição no calibre igual ou inferior ao da arma registrada. 18. CESPE/2013 PC/DF - Agente de Polícia A conduta de uma pessoa que disparar arma de fogo, devidamente registrada e com porte, em local ermo e desabitado será considerada atípica. 19. CESPE/2013 PC/DPE Defensor Público (adaptada) Suponha que Lucas, maior, capaz, empregado de uma pedreira, seja abordado por policiais militares, no trajeto para sua residência após o trabalho, sendo encontrado em sua mochila um artefato explosivo conhecido como dinamite, sem a devida autorização. Nesse caso, a conduta é atípica, uma vez que o estatuto prevê apenas punição para o emprego de artefato explosivo sem autorização. 20. CESPE/2013 TRF/5ª Região Juiz Federal (adaptada) 44

45 Um fazendeiro poderá pleitear à autoridade policial federal a aquisição e registro de arma de fogo, desde que preencha determinados requisitos legais, como contar com mais de vinte e um anos de idade, incorrendo na posse irregular de arma de fogo o fazendeiro que, não cumprindo esses requisitos, adquirir arma de fogo e mantê-la em sua propriedade rural. 45

46 c. Revisão 2 (questões) 21. CESPE/2013 TRF/5ª Região Juiz Federal (adaptada) Aquele que exerce a função de frentista em posto de combustíveis durante o período noturno e possui certificado de registro de arma de fogo da qual é o legítimo proprietário pode, sem incorrer em crime, mantê-la em seu local de trabalho, para defesa pessoal. 22. CESPE/2013 TRF/5ª Região Juiz Federal (adaptada) Modificar as características de uma arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso restrito, constitui, por equiparação, crime de comércio irregular de arma de fogo. 23. CESPE/2013 Defensoria Pública/RR Defensor Público (adaptada) Constitui crime a omissão de cautela necessária para impedir o acesso de menor ou deficiente mental a arma de fogo que esteja na posse ou propriedade do agente. Incidirá agravante se a omissão for imputada a integrante das Forças Armadas, das polícias ou a empregado de empresa de segurança privada. 24. CESPE/2011 PC/ES - Escrivão de Polícia De acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o simples fato de portar arma de fogo de uso permitido com numeração raspada viola o previsto no art. 16, da 46

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