CURSO PRF 2017 LEG. PENAL EXTRAVAGANTE. diferencialensino.com.br AULA 005 LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE

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1 AULA 005 LEGISLAÇÃO PENAL EXTRAVAGANTE 1

2 PROFESSOR CURSO PRF 2017 LEG. PENAL EXTRAVAGANTE MÁRCIO TADEU 2

3 AULA 05 Lei nº /03, Estatuto do Desarmamento Como de praxe, estudaremos a lei na sua integra, dando maior ênfase aos tópicos que costumam cair mais em prova de concurso público, quais sejam: Porte e posse de arma de fogo Registro de arma de fogo A quais autoridades é permitido o porte de arma de fogo Crimes em espécie O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS Art. 1º. O Sistema Nacional de Armas Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional. Art. 2º. Ao Sinarm compete: I. identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro; II. cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País; III. cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal; IV. cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores; V. identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo; VI. integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; VII. cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais; VIII. cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade; IX. cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições; X. cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante; XI. informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta. Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios. Este estatuto foi regulamentado pelo decreto 5123/04. Da mesma forma continua em vigor o decreto 3665/00 que dá redação ao R-105, isto é, o regulamento para fiscalização de produtos controlados. É neste regulamento que está a lista completa das armas de fogo, munições e acessórios de uso permitido, bem como de uso restrito ou proibido, porque os crimes do estatuto caracterizam norma penal em branco. 3

4 De agora em diante AMA significa arma de fogo, munição e acessório. Expressamente o estatuto revogou a lei 9.437/97, qual seja a antiga lei do porte de arma. CAPÍTULO II DO REGISTRO Art. 3º. É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do regulamento desta Lei. Art. 4º. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: I. comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; (Redação dada pela Lei nº , de 2008) II. apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; III. comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei. 1º. O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização. 2º. A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 3º. A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a comunicar a venda à autoridade competente, como também a manter banco de dados com todas as características da arma e cópia dos documentos previstos neste artigo. 4º. A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto não forem vendidas. 5º. A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm. 6º. A expedição da autorização a que se refere o 1º será concedida, ou recusada com a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do requerimento do interessado. 7º. O registro precário a que se refere o 4º prescinde do cumprimento dos requisitos dos incisos I, II e III deste artigo. 8º. Estará dispensado das exigências constantes do inciso III do caput deste artigo, na forma do regulamento, o interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma com as mesmas características daquela a ser adquirida. Art. 5º. O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei nº , de 2004). 1º. O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido de autorização do Sinarm. 2º Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4º deverão ser comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na conformidade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo. 3º. O proprietário de arma de fogo com certificados de registro de propriedade expedido por órgão estadual ou do Distrito Federal até a data da publicação desta Lei que não optar pela entrega espontânea prevista no art. 32 desta Lei deverá renová-lo mediante o pertinente registro federal, até o dia 31 de dezembro de 2008, ante a apresentação de documento de identificação pessoal e comprovante de residência fixa, ficando dispensado do pagamento de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a III do caput do art. 4º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) (Prorrogação de prazo). 4º. Para fins do cumprimento do disposto no 3º deste artigo, o proprietário de arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia Federal, certificado de registro provisório, expedido na rede mundial de computadores - internet, na forma do regulamento e obedecidos os procedimentos a seguir: (Redação dada pela Lei nº , de 2008). I. emissão de certificado de registro provisório pela internet, com validade inicial de 90 (noventa) dias; e (Incluído pela Lei nº , de 2008). II. revalidação pela unidade do Departamento de Polícia Federal do certificado de registro provisório pelo prazo que estimar como necessário para a emissão definitiva do certificado de registro de propriedade. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 4

5 Dois conceitos ajudam a interpretar os tipos penais: Registro ou certificado de registro de arma de fogo: Trata-se do documento obrigatório de toda arma de fogo, que confere ao seu titular o direito de possuir esse objeto dentro da sua residência ou dependências ou ainda do seu local de trabalho. Porte ou autorização para o porte: trata-se do documento que confere ao seu titular o direito de levar consigo a arma de fogo fora da sua residência ou do seu local de trabalho. De acordo com o STJ esse período denomina-se período de atipicidade temporária ou abolitio criminis temporária e envolve tão somente a conduta possuir prevista no art. 12 e 16, caput. Em relação às armas de fogo de uso restrito esse período terminou no dia 23/06/05. Já em relação às armas de fogo de uso permitido, esse período terminou no dia 31/12/09. O art. 32 a partir da lei 11706/08 permite a qualquer tempo a entrega de uma arma de fogo desde que seja espontânea, quando então acarretará a extinção da punibilidade em relação a crime envolvendo essa arma.o Artigo da lei fala de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. A pena é de reclusão de 3 a 6 anos e multa. O tipo penal prevê 14 verbos, ou seja, todos aqueles já previstos no art. 14 e mais um, qual seja o verbo possuir, dando lugar a seguinte dicotomia: Posse irregular envolve AMA de uso permitido e caracteriza crime do art. 12. Posse ilegal envolve AMA de uso restrito e caracteriza crime do art. 16, caput. Dicas sobre a Jurisprudência referente ao Estatuto do Desarmamento que mais cai em prova de concursos públicos: TJ-PR - Apelação Crime ACR PR (TJ-PR) Data de publicação: 29/08/2007 Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL - PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO - APELO QUE PUGNA CONFORMAÇÃO AO TIPO DE POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO E A CONSEQÜENTE ABSOLVIÇÃO EM RAZÃO DO PERÍODO DE VACÂNCIA DA LEI Nº / ARMA DE FOGO QUE ESTAVA ENTERRADA NO QUINTAL DA CASA DO RÉU - DENÚNCIA QUE TIPIFICA E DEFINE O CRIME ERRONEAMENTE - IMPOSSIBILIDADE DE SANAÇÃO EM GRAU DE RECURSO - INTELIGÊNCIA DAS SÚMULAS 160 E 453 DO STF - PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO TEMÁTICA - ABSOLVIÇÃO POR INÉPCIA DA PEÇA ACUSATÓRIA - PROVIMENTO DO RECURSO. 1. Pelo conjunto das declarações, não resta dúvida 5

6 de que a referida arma estava, de fato, enterrada no quintal do acusado e, sendo assim, não poderia ter sido denunciado por porte ilegal de arma de fogo (art. 14 da Lei nº /2003) e sim por posse ilegal de arma de fogo (art. 12 da Lei nº /2003). Assim, considerando que a conformação ao tipo penal está erroneamente descrita e capitulada na denúncia e, não sendo possível, em grau de recurso, a aplicação do artigo 384 /CPP (mutatio libelli), outra opção não há que não a absolvição do apelante. Entendimento do STJ - A posse de arma de fogo com registro vencido é conduta atípica, sendo mera infração administrativa (STJ, Apn 686/AP. STJ, 5ª Turma, HC /SP) - Entendimento do STJ Arma enterrada no quintal de casa é porte ilegal e não posse, mesmo sendo intramuros, pois o núcleo ocultar está no art. 14 e não no art. 12. Entendimento do STJ não existe concurso formal de crimes quando duas ou mais armas de fogo forem apreendidas no mesmo contexto, mas crime único. O bem juridicamente tutelado é apenas um. (HC, STJ, /RJ) Segundo corrente majoritária, arma desmuniciada configura crime? Configura, pois o crime de posse ou porte de arma são CRIMES DE PERIGO ABSTRATO. (STJ, 6ª Turma, /RS e STF, 2ª Turma, HC 95073/MS). A roleta-russa consiste na utilização de uma arma, com um projetil, que deverá ser disparada sucessivamente pelos participantes em sua própria direção, rolando o tambor cada um em sua vez. Neste caso, havendo morte, os sobreviventes respondem por Participação em Suicídio, previsto no Artigo 122 do Código Penal. - É possível o deslocamento de competência da justiça estadual para julgamento de porte ilegal de arma de fogo para a justiça federal, desde que exista conexão com crime federal. Súmula 122, STJ Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, a, do Código de Processo Penal. - Outra situação em que tal possibilidade seria possível é o caso de uma pessoa ser flagrada portando arma de fogo dentro de aeronave ou navio. - Crime previsto neste estatuto cometido por militar em estabelecimento militar, ainda assim a competência é da Justiça Comum, por não se tratar de crime militar. A Súmula 174 do STJ ("No crime de roubo, a intimidação feita com arma de brinquedo autoriza o aumento da pena"), não mais se aplica. No crime de roubo, a qualificadora do emprego de arma não pode ser reconhecida quando se trata de revólver de brinquedo, pois brinquedo não pode ser considerado arma, uma vez que não possui potencial ofensivo, sendo certo que sua utilização se presta, tão somente, a caracterizar o delito em sua forma simples, pela ameaça que a vítima sofre e que impede a sua reação (TACRSP rt 31/290). Segundo o STJ, a cabine do caminhão não pode ser considerada nem como uma extensão do local de trabalho e nem como extensão de residência para fins de descaracterizar o porte ilegal de arma de fogo. A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) teve esse entendimento em habeas corpus impetrado a favor de caminhoneiro preso próximo ao município de Volta Grande, Minas Gerais. Súmula 513-STJ: A abolitio criminis temporária prevista na Lei n /2003 aplica-se ao crime de posse de arma de fogo de uso permitido com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado, praticado somente até 23/10/2005. STF/STJ: posse de munição, mesmo sem a arma configura crimes, pois há previsão legal; arma quebrada se for totalmente inapta, crime impossível; 6

7 No caso do homicídio, se a arma for utilizada exclusivamente para o crime, teremos crime único; Se o porte ilegal é anterior a conduta, teremos concurso de crimes. Não há crime único, podendo haver concurso formal, quando, no mesmo contexto fático, o agente incide nas condutas dos arts. 14 (porte ilegal de arma de fogo de uso permitido) e 16 (posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito) da Lei n /2003. Precedentes: HC /SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 18/12/2012, DJe 01/02/2013; HC /SP (decisão monocrática), Rel. Ministro CAMPOS MARQUES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PR), julgado em 14/05/2013, DJe 16/05/2013. CAPÍTULO III DO PORTE Art. 6º. É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: I. os integrantes das Forças Armadas; II. os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal; III. os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei; IV. os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de (cinquenta mil) e menos de (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; (Redação dada pela Lei nº , de 2004) V. os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; VI. os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal; VII. os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias; VIII. as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei; IX. para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental. X. integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. (Incluído pela Lei nº , de 2012). 1 o As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos I, II, V e VI. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam: (Incluído pela Lei nº , de 2014) I - submetidos a regime de dedicação exclusiva; (Incluído pela Lei nº , de 2014) II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e (Incluído pela Lei nº , de 2014) III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno. (Incluído pela Lei nº , de 2014) 1º-C. (VETADO). (Incluído pela Lei nº , de 2014) 2º. A autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições descritas nos incisos V, VI, VII e X do caput deste artigo está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III do caput do art. 4º desta Lei nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 3º. A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervisão do Ministério da Justiça. 7

8 4º. Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais e do Distrito Federal, bem como os militares dos Estados e do Distrito Federal, ao exercerem o direito descrito no art. 4º, ficam dispensados do cumprimento do disposto nos incisos I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento desta Lei. 5º. Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os seguintes documentos: (Redação dada pela Lei nº , de 2008) I. documento de identificação pessoal; (Incluído pela Lei nº , de 2008) II. comprovante de residência em área rural; e (Incluído pela Lei nº , de 2008) III. atestado de bons antecedentes. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 6º. O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 7º. Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço. (Incluído pela Lei nº , de 2008) No art. 6º. estão previstas algumas categorias profissionais que tem porte funcional em decorrência da função. Ex: Agente Prisional. Entretanto, algumas somente têm porte funcional durante o serviço.. Art. 7º. As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas empresas, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da empresa. 1º. O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de transporte de valores responderá pelo crime previsto no parágrafo único do art. 13 desta Lei, sem prejuízo das demais sanções administrativas e civis, se deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato. 2º. A empresa de segurança e de transporte de valores deverá apresentar documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos constantes do art. 4º desta Lei quanto aos empregados que portarão arma de fogo. 3º. A listagem dos empregados das empresas referidas neste artigo deverá ser atualizada semestralmente junto ao Sinarm. Art. 7 o -A. As armas de fogo utilizadas pelos servidores das instituições descritas no inciso XI do art. 6 o serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas instituições, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo estas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da instituição. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 1 o A autorização para o porte de arma de fogo de que trata este artigo independe do pagamento de taxa. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 2 o O presidente do tribunal ou o chefe do Ministério Público designará os servidores de seus quadros pessoais no exercício de funções de segurança que poderão portar arma de fogo, respeitado o limite máximo de 50% (cinquenta por cento) do número de servidores que exerçam funções de segurança. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 3 o O porte de arma pelos servidores das instituições de que trata este artigo fica condicionado à apresentação de documentação comprobatória do preenchimento dos requisitos constantes do art. 4 o desta Lei, bem como à formação funcional em estabelecimentos de ensino de atividade policial e à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 4 o A listagem dos servidores das instituições de que trata este artigo deverá ser atualizada semestralmente no Sinarm. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 5 o As instituições de que trata este artigo são obrigadas a registrar ocorrência policial e a comunicar à Polícia Federal eventual perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato. (Incluído pela Lei nº , de 2012) Os arts. 7º. e seguintes admitem o porte de arma de fogo para outras categorias, tais como particulares, vigilantes de empresa de segurança privada. Leis especiais podem estabelecer porte funcional, tais como lei orgânica da magistratura, lei orgânica do MP, etc 8

9 Art. 8º. As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas legalmente constituídas devem obedecer às condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, respondendo o possuidor ou o autorizado a portar a arma pela sua guarda na forma do regulamento desta Lei. Art. 9º. Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional. Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm. 1º. A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente: I. demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física; II. atender às exigências previstas no art. 4º desta Lei; III. apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido registro no órgão competente. 2º. A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas. Art. 11. Fica instituída a cobrança de taxas, nos valores constantes do Anexo desta Lei, pela prestação de serviços relativos: I. ao registro de arma de fogo; II. à renovação de registro de arma de fogo; III. à expedição de segunda via de registro de arma de fogo; IV. à expedição de porte federal de arma de fogo; V. à renovação de porte de arma de fogo; VI. à expedição de segunda via de porte federal de arma de fogo. 1º. Os valores arrecadados destinam-se ao custeio e à manutenção das atividades do Sinarm, da Polícia Federal e do Comando do Exército, no âmbito de suas respectivas responsabilidades. 2º. São isentas do pagamento das taxas previstas neste artigo as pessoas e as instituições a que se referem os incisos I a VII e X e o 5º do art. 6º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) Art. 11-A. O Ministério da Justiça disciplinará a forma e as condições do credenciamento de profissionais pela Polícia Federal para comprovação da aptidão psicológica e da capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo. 1º. Na comprovação da aptidão psicológica, o valor cobrado pelo psicólogo não poderá exceder ao valor médio dos honorários profissionais para realização de avaliação psicológica constante do item 1.16 da tabela do Conselho Federal de Psicologia. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 2º. Na comprovação da capacidade técnica, o valor cobrado pelo instrutor de armamento e tiro não poderá exceder R$ 80,00 (oitenta reais), acrescido do custo da munição. 3º. A cobrança de valores superiores aos previstos nos 1º e 2º deste artigo implicará o descredenciamento do profissional pela Polícia Federal. (Incluído pela Lei nº , de 2008) CAPÍTULO IV DOS CRIMES E DAS PENAS Posse irregular de arma de fogo de uso permitido Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: Pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 9

10 O art. 12. cuida da posse irregular de arma de fogo de uso permitido, a pena é de detenção de 1 a 3 anos e multa. O tipo penal incrimina a conduta de possuir AMA (arma de fogo, munição e acessório) de uso permitido sem registro, isto é, autorização legal, dentro da sua residência ou do seu local de trabalho. Consumação: cuida-se de crime de mera conduta, de perigo abstrato,que se consuma com a simples posse ou manutenção sob guarda do objeto material. É inexigível a ocorrência de perigo concreto, uma vez que a norma visa a proteger a incolumidade pública. Não se admite tentativa. O art. 30. prevê um período durante o qual armas de fogo sem registro poderiam ser registradas. Omissão de cautela Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. O art. 13 cuida da omissão de cautela. Na verdade o tipo penal prevê duas situações criminosas distintas: Art. 13, caput: a legítima omissão de cautela. É o único crime culposo do estatuto, caracterizado pela negligência do proprietário ou possuidor de uma arma de fogo em relação a sua guarda, viabilizando que menor de 18 anos ou débil mental dela se apodere. Trata-se de um crime material que exige para sua consumação o apoderamento da arma de fogo pelo menor ou débil mental. Como todo crime omissivo próprio e como todo crime culposo não admite tentativa. O tipo penal não faz nenhuma referencia a munição. Conduta: é omissiva própria, revelada pela expressão deixar de observar (omitir).nesse caso, o perigo é presumido, bastando o apoderamento da arma devido à omissão na cautela exigida. Elemento subjetivo: culpa, manifestada pela negligência. Consumação: o crime se consuma com a omissão (negligência) do agente. Discute-se se é necessário para a consumação do delito o efetivo apoderamento da arma pelo menor de 18 anos ou deficiente mental. A posição que 10

11 vem sendo mais aceita na jurisprudência é a de que o apoderamento da arma é imprescindível, pois configura o resultado involuntário do crime culposo. Tentativa: não se admite, pois se trata de crime omissivo próprio, culposo. Art. 13, parágrafo único: consiste na omissão da comunicação e registro do extravio de AMA. Esse crime é doloso, da mesma forma é o crime omissivo próprio. Da mesma maneira é um crime próprio, isto é, só pode ser praticado pelo proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e transporte de valores. A conduta omissiva consiste em deixar de registrar a ocorrência e de comunicar a Policia Federal qualquer forma de extravio de AMA. O sujeito ativo tem 24 horas do ocorrido do fato para tomar essas providencias. A doutrina e jurisprudência entendem que esse prazo é computado a partir do conhecimento do extravio. A única semelhança entre os dois dispositivos acima é a pena, qual seja detenção de 1 a 2 anos e multa, portanto, caracterizam infrações penais de menor potencial ofensivo, e admitem todos os institutos da lei 9099/95. Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin ) Objetividade jurídica: a proteção da incolumidade pública, representada pela segurança coletiva. Sujeito ativo: qualquer pessoa. Sujeito passivo: a coletividade. Conduta: a conduta típica vem expressa por 13 verbos (portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar), traduzindo tipo misto alternativo, no qual a realização de mais de um comportamento pelo mesmo agente implicará sempre um único delito. Observe que, ainda de forma gratuita, existe a configuração do delito Indiferente, também, para a configuração do delito, estar a arma de fogo desmuni- ciada por ocasião da apreensão, se o agente pode alcançar munição e colocá-la em situação de pronta utilização. Objeto material: arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido. O dispositivo em comento configura norma penal em branco, No caso do art. 14, a arma de fogo deve ser devidamente identificada por meio de numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação. Caso a numeração, marca ou sinal de identificação estejam suprimidas, estará configurado o crime do art. 16, parágrafo único, IV, da lei. Consumação: com a prática de uma ou mais condutas previstas no tipo penal. Sendo crime de conteúdo variado, a prática de mais de uma conduta não importa em concurso de crimes. Tentativa: em tese, é admissível, embora de difícil configuração ante a multiplicidade de condutas incriminadas. O início da execução de uma conduta pode configurar a consumação de outra. O parágrafo único foi declarado inconstitucional pelo STF (ADI 3112). Ele proibia fiança neste crime. A objetividade jurídica, como acontece em regra em todos os crimes do estatuto, é a incolumidade pública, notadamente a segurança pública. Portanto, trata-se de crime vago, pois o sujeito passivo é a coletividade, isto é, destituído de personalidade jurídica. O tipo penal prevê treze verbos, portanto, trata-se de crime de ação múltipla ou de conteúdo variado ou tipo misto alternativo, no qual a transgressão de mais de um verbo no mesmo contexto fático caracteriza um único crime. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, o objeto material é AMA de uso permitido. Pergunta: E se a arma de fogo portada ilegalmente estiver desmuniciada, há crime? 11

12 A nova orientação do STF é que haverá crime, pois se trata de crime de perigo abstrato. Da mesma maneira trata-se de crime de mera conduta, e a consumação ocorre com a transgressão do verbo. Em tese admite tentativa quando a conduta for plurissubsistente. Disparo de Arma de Fogo Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável. (Vide Adin ). O Art. 15. cuida do disparo de arma de fogo. A pena é de reclusão de 2 a 4 anos e multa. Concurso de crimes Disparo + homicídio Disparo + Perigo a vida/saúde Disparo+ lesão grave/gravíssima Disparo + lesão leve Será considerado somente... Somente o Homicídio Disparo Lesão grave ou gravíssima Disparo de arma de fogo O parágrafo único do art. 15 foi declarado inconstitucional, e ele proibia fiança neste crime. O tipo penal prevê: Disparar arma de fogo Acionar munição O tipo penal exige elemento espacial, isto é, as condutas devem ser praticadas: Em local habitado ou em suas adjacências Em via pública ou em sua direção A parte final do art. 15 estabelece que apenas haverá crime desde que o agente não tenha como finalidade praticar outro crime. A doutrina e jurisprudência entendem que apenas haverá a absorção do disparo de arma de fogo quando o crime fim for mais grave que o disparo. O número de disparos é irrelevante. Trata-se de tipo penal subsidiário, já que o crime somente ocorre se a conduta não tiver por finalidade a prática de outro crime. Estabelece expressamente a nova lei, portanto, a consunção do crime de disparo de arma de fogo pelo crime-fim pretendido pelo agente. Ao consagrar essa figura típica como crime subsidiário, criou o legislador a possibilidade de absorção do disparo de arma de fogo por crime menos grave (crime-fim). Consumação: com o efetivo disparo da arma de fogo ou acionamento da munição. Trata-se de crime de perigo abstrato (presumido), consumando-se independentemente da comprovação do risco. Tentativa: não se admite. Não exclui o dispositivo a possibilidade de concessão ao agente de liberdade provisória sem fiança, nas hipóteses admitidas pela lei processual penal. Os parágrafos únicos dos arts. 14 e 15 estabelecem que os crimes de porte ilegal e de disparo de arma de fogo são inafiançáveis. No caso do porte ilegal, o crime torna-se afiançável se a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. Entretanto, a doutrina e a jurisprudência pátria divergem acerca da constitucionalidade desse dispositivo, que violaria a garantia estampada no art. 5o, LXVI, da CF, subtraindo do Poder Judiciário a análise da possibilidade e conveniência de concessão ao agente de liberdade provisória. O STF declarou a inconstitucionalidade do artigo pela ADIN n o

13 Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: I. suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato; II. modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; III. possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; IV. portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; V. vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e VI. produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo. Se a arma de fogo estiver com a numeração raspada, qualquer que seja, o crime será do art. 16, parágrafo único, IV. Em relação à objetividade jurídica, sujeito ativo, sujeito passivo, consumação e tentativa são as mesmas observações do art. 14. No parágrafo único, o art. 16 prevê seis incisos que caracterizam seis crimes autônomos que apenas aproveitam a pena do caput. No mais, essas figuras incidem no que couber em qualquer tipo de AMA. Esse crime derrogou o art. 242 do ECA que continua em vigor para outras armas, tais como facas e punhais. a lei não faz distinção entre o porte e o transporte de arma de fogo, sendo ambas as condutas típicas e configuradoras do delito. Indiferente, também, para a configuração do delito, estar a arma de fogo desmuniciada por ocasião da apreensão, se o agente pode alcançar munição e colocá-la em situação de pronta utilização. Comércio ilegal de arma de fogo Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência. 13

14 Art. 17. prevê o crime de comercio ilegal de arma de fogo. A pena é de reclusão de 4 a 8 anos e multa se AMA forem de uso permitido, isto porque se AMA for de uso restrito a pena aumenta da metade, conforme estabelecido no art. 19. O tipo penal prevê 14 verbos, sendo que os principais são vender, alugar, desmontar, montar, remontar porque abrangem a fabricação, o comercio e a prestação de serviços sem autorização referentes a AMA. Esse crime é próprio, isto é, só pode ser praticado por quem estiver na atividade da fabricação, comércio ou prestação de serviços envolvendo AMA. Ainda que essa atividade clandestina seja exercida em residência, haverá crime. Em relação à consumação e tentativa são as mesmas observações do art. 14. É crime pressuposto de lavagem de dinheiro (III, art. 1º, lei 9613/98). Tráfico internacional de arma de fogo Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente: Pena reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. Art. 18. A competência é da justiça federal. O tipo penal prevê três condutas, quais sejam importar, exportar ou favorecer a entrada ou saída de AMA do território nacional a qualquer título. O elemento normativo é a falta de autorização legal. Nos verbos importar e exportar, o crime é de mera conduta, enquanto que no verbo favorecer o crime é formal. Quando o objeto material for AMA, o crime do art. 18 revogou os arts. 334 e 318 do CP, e também é crime pressuposto de lavagem de dinheiro. Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito. Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei. O art. 20. estabelece outra causa especial de aumento de pena da metade, que se verifica quando os crimes apenados com reclusão forem praticados por pessoa que integre uma das categorias previstas nos art. 6º, 7º e 8º. Ex: vigilante de empresa de segurança privada que durante o serviço dispara sua arma de fogo para comemorar gol do time. Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de liberdade provisória. (Vide Adin ) O art. 21. também foi declarado inconstitucional pelo STF na ADI 3112, ele proibia liberdade provisória nos crimes do art. 16, 17 e

15 CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 22. O Ministério da Justiça poderá celebrar convênios com os Estados e o Distrito Federal para o cumprimento do disposto nesta Lei. Art. 23. A classificação legal, técnica e geral bem como a definição das armas de fogo e demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de valor histórico serão disciplinadas em ato do chefe do Poder Executivo Federal, mediante proposta do Comando do Exército. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 1º. Todas as munições comercializadas no País deverão estar acondicionadas em embalagens com sistema de código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a identificação do fabricante e do adquirente, entre outras informações definidas pelo regulamento desta Lei. 2º. Para os órgãos referidos no art. 6º, somente serão expedidas autorizações de compra de munição com identificação do lote e do adquirente no culote dos projéteis, na forma do regulamento desta Lei. 3º. As armas de fogo fabricadas a partir de 1 (um) ano da data de publicação desta Lei conterão dispositivo intrínseco de segurança e de identificação, gravado no corpo da arma, definido pelo regulamento desta Lei, exclusive para os órgãos previstos no art. 6º. 4º. As instituições de ensino policial e as guardas municipais referidas nos incisos III e IV do caput do art. 6º desta Lei e no seu 7º poderão adquirir insumos e máquinas de recarga de munição para o fim exclusivo de suprimento de suas atividades, mediante autorização concedida nos termos definidos em regulamento. (Incluído pela Lei nº , de 2008) Art. 24. Excetuadas as atribuições a que se refere o art. 2º desta Lei, compete ao Comando do Exército autorizar e fiscalizar a produção, exportação, importação, desembaraço alfandegário e o comércio de armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive o registro e o porte de trânsito de arma de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores. Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei. 1º. As armas de fogo encaminhadas ao Comando do Exército que receberem parecer favorável à doação, obedecidos o padrão e a dotação de cada Força Armada ou órgão de segurança pública, atendidos os critérios de prioridade estabelecidos pelo Ministério da Justiça e ouvido o Comando do Exército, serão arroladas em relatório reservado trimestral a ser encaminhado àquelas instituições, abrindo-se-lhes prazo para manifestação de interesse. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 2º. O Comando do Exército encaminhará a relação das armas a serem doadas ao juiz competente, que determinará o seu perdimento em favor da instituição beneficiada. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 3º. O transporte das armas de fogo doadas será de responsabilidade da instituição beneficiada, que procederá ao seu cadastramento no Sinarm ou no Sigma. 5º. O Poder Judiciário instituirá instrumentos para o encaminhamento ao Sinarm ou ao Sigma, conforme se trate de arma de uso permitido ou de uso restrito, semestralmente, da relação de armas acauteladas em juízo, mencionando suas características e o local onde se encontram. (Incluído pela Lei nº , de 2008) O art. 25. a partir da redação dada pela lei 11706/08 permite o confisco de armas de fogo envolvidas em crimes, quando houver condenação. E essas armas poderão ser destruídas ou doadas aos órgãos de segurança pública ou as forças armadas. Segundo a Jurisprudência, cabe ao juiz definir ara onde as armas serão doadas e ao Comando do Exército definir as unidades que poderão receber as doações. Art. 26. São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir. Parágrafo único. Excetuam-se da proibição as réplicas e os simulacros destinados à instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército. 15

16 Art. 27. Caberá ao Comando do Exército autorizar, excepcionalmente, a aquisição de armas de fogo de uso restrito. Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às aquisições dos Comandos Militares. Art. 28. É vedado ao menor de 25 (vinte e cinco) anos adquirir arma de fogo, ressalvados os integrantes das entidades constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art. 6º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) Art. 29. As autorizações de porte de armas de fogo já concedidas expirar-se-ão 90 (noventa) dias após a publicação desta Lei. (Vide Lei nº , de 2004) Parágrafo único. O detentor de autorização com prazo de validade superior a 90 (noventa) dias poderá renová-la, perante a Polícia Federal, nas condições dos arts. 4º, 6º e 10 desta Lei, no prazo de 90 (noventa) dias após sua publicação, sem ônus para o requerente. Art. 30. Os possuidores e proprietários de arma de fogo de uso permitido ainda não registrada deverão solicitar seu registro até o dia 31 de dezembro de 2008, mediante apresentação de documento de identificação pessoal e comprovante de residência fixa, acompanhados de nota fiscal de compra ou comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de prova admitidos em direito, ou declaração firmada na qual constem as características da arma e a sua condição de proprietário, ficando este dispensado do pagamento de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a III do caput do art. 4º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) (Prorrogação de prazo) Parágrafo único. Para fins do cumprimento do disposto no caput deste artigo, o proprietário de arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia Federal, certificado de registro provisório, expedido na forma do 4º do art. 5º desta Lei. Art. 31. Os possuidores e proprietários de armas de fogo adquiridas regularmente poderão, a qualquer tempo, entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e indenização, nos termos do regulamento desta Lei. Art. 32. Os possuidores e proprietários de arma de fogo poderão entregá-la, espontaneamente, mediante recibo, e, presumindo-se de boa-fé, serão indenizados, na forma do regulamento, ficando extinta a punibilidade de eventual posse irregular da referida arma. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) Art. 33. Será aplicada multa de R$ ,00 (cem mil reais) a R$ ,00 (trezentos mil reais), conforme especificar o regulamento desta Lei: I. à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que deliberadamente, por qualquer meio, faça, promova, facilite ou permita o transporte de arma ou munição sem a devida autorização ou com inobservância das normas de segurança; II. à empresa de produção ou comércio de armamentos que realize publicidade para venda, estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo, exceto nas publicações especializadas. Art. 34. Os promotores de eventos em locais fechados, com aglomeração superior a 1000 (um mil) pessoas, adotarão, sob pena de responsabilidade, as providências necessárias para evitar o ingresso de pessoas armadas, ressalvados os eventos garantidos pelo inciso VI do art. 5º da Constituição Federal. Parágrafo único. As empresas responsáveis pela prestação dos serviços de transporte internacional e interestadual de passageiros adotarão as providências necessárias para evitar o embarque de passageiros armados. CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 35. É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6º desta Lei. 1º. Este dispositivo, para entrar em vigor, dependerá de aprovação mediante referendo popular, a ser realizado em outubro de º. Em caso de aprovação do referendo popular, o disposto neste artigo entrará em vigor na data de publicação de seu resultado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Art. 36. É revogada a Lei nº 9.437, de 20 de fevereiro de Art. 37. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 22 de dezembro de 2003; 182º da Independência e 115º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Márcio Thomaz Bastos José Vegas Filho Marina Silva 16

17 01 - (FUNRIO/CADETE/PMGO/2017) - Consideradas as previsões da Lei Nº /2003 (Estatuto do Desarmamento), pode-se afirmar que A) se o agente que porta ilegalmente arma de fogo de uso permitido vier a dispará-la, responderá pelos crimes previstos nos arts. 14 e 15 da Lei Nº /2003, com as penas somadas. B) a simples posse de carregador municiado de arma de fogo de uso permitido em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência não caracteriza o crime previsto no art. 12, da Lei Nº /2003 C) é isento de pena o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar justificadamente de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas, depois de ocorrido o fato. D) o agente que modifica as características de arma de fogo para fins de dificultar ou, de qualquer modo, induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz, responde pelo crime previsto no art. 14 da Lei Nº /2003 (porte de arma de fogo de uso permitido). E) aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço. 02 ( ) - (CESPE/PCGO/DELEGADO/2017) - Ao estabelecer prazo para a regularização dos registros pelos proprietários e possuidores de armas de fogo, o Estatuto do Desarmamento criou situação peculiar e temporária de atipicidade das condutas de posse e porte de arma de fogo de uso permitido e restrito. 03 ( ) - (CESPE/PCGO/DELEGADO/2017) O porte ou a posse simultânea de duas ou mais armas de fogo de uso restrito ou proibido não configura concurso formal, mas crime único, pois a situação de perigo é uma só. 04 ( ) - (CESPE/PF/2012/AGENTE) Para se configurar o delito de posse ilegal de arma de fogo, acessórios ou munição, esses artefatos devem ser encontrados no interior da residência ou no trabalho do acusado; caso sejam encontrados em local diverso desses, restará configurado o delito de porte ilegal. 04 ( ) - (CESPE/PF/2012/AGENTE) Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda. 05 ( ) - (CESPE/2011/PC-ES) - De acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o simples fato de portar arma de fogo de uso permitido com numeração raspada viola o previsto no art. 16, da Lei n.º /2003, por se tratar de delito de mera conduta ou de perigo abstrato, cujo objeto imediato é a segurança coletiva. 06 ( ) - (CESPE/PRF/2013/AGENTE) Supondo que determinado cidadão seja responsável pela segurança de estrangeiros em visita ao Brasil e necessite de porte de arma, a concessão da respectiva autorização será de competência do ministro da Justiça (FCC/2010/MPE-RS) - Em relação aos crimes previstos no Estatuto do Desarmamento (Lei n /2003), é INCORRETO afirmar que será a) punido o comércio ilegal de arma de fogo, acessório ou munição. b) punida a omissão de cautela. c) punida a posse irregular de arma de fogo de uso permitido. d) punida a posse ou porte legal de arma de fogo de uso restrito. e) punido o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (UPENET/2010/PE/AGENTE PENITENCIÁRIO) - Assinale a alternativa CORRETA. 17

18 a) O registro de arma de fogo e a expedição do porte de arma respectivo são de competência do Poder Executivo estadual. b) Segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é afiançável pela Autoridade Judiciária. c) O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido não se consome, se a arma estiver desmuniciada. d) O crime de omissão de cautela é de ação penal pública condicionada à representação do ofendido. e) As alternativas "B" e "C" estão corretas. 9 - (CESPE/2009/PC-RN/Delegado de Polícia) - Em 17/2/2005, Vitor foi surpreendido, em atitude suspeita, dentro de um veículo estacionado na via pública, por policiais militares, que lograram êxito em encontrar em poder do mesmo duas armas de fogo, sem autorização e em desacordo com determinação legal, as quais eram de sua propriedade, sendo um revólver Taurus, calibre 38, com numeração de série raspada, e uma garrucha, marca Rossi, calibre 22.De acordo com a situação hipotética acima, com o Estatuto do Desarmamento e com a jurisprudência do STF, assinale a opção correta. a) Vitor praticou a conduta de portar arma de fogo com numeração suprimida. b) A conduta de ser proprietário de arma de fogo não foi abolida, temporariamente, pelo Estatuto do Desarmamento. c) A posse pressupõe que a arma de fogo esteja fora da residência ou local de trabalho. d) Vitor praticou a conduta de possuir arma de fogo. e) A conduta de portar arma de fogo foi abolida, temporariamente, pelo Estatuto do Desarmamento (VUNESP/2010/MPE-SP/Analista de Promotoria) - Levando-se em consideração, exclusivamente, os tipos penais da Lei n.º /03, conhecida como Estatuto do Desarmamento, aquele que é o responsável legal pela empresa e, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, possui arma de fogo de uso permitido no seu local de trabalho, a) comete, em tese, o crime de omissão de cautela. b) não comete crime algum, mas mera infração administrativa. c) comete, em tese, o crime de posse ilegal de arma de fogo ou simulacro. d) comete, em tese, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. e) comete, em tese, o crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido. 11. (FCC/TÉCNICO ÁREA 02/BACEN/2006) - Considere as assertivas abaixo a respeito da aquisição e renovação de arma de fogo de uso permitido: I. Ter no mínimo 21 anos, declarar efetiva necessidade e apresentar cópia simples da carteira de identidade. II. Comprovar apenas no pedido de aquisição e na primeira renovação do registro, idoneidade e inexistência de inquérito policial ou processo criminal,por meio de certidões de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral. III. Comprovar aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo,atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo do quadro da Polícia Federal ou por esta credenciado. Para a aquisição e renovação, está correto o que se afirma APENAS em (A) III. (B) I e II. (C) I e III. (D) II e III. (E) I. 12 ( ) - (FCC/TÉCNICO/BACEN/2006) - Um requisito a ser atendido, pelo interessado, para a aquisição de uma arma de fogo de uso permitido é a comprovação de capacidade técnica, de residência, de aptidão físicomotora e moral para manuseio de arma de fogo e de idoneidade, com apresentação de certidões de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, mesmo que esteja respondendo a inquérito policial ou a processo criminal. 13 ( ) - (FURNE/SOLDADO/PMPB/2011) - Para adquirir arma de fogo de uso permitido, o interessado deverá, entre outros requisitos, declarar efetiva necessidade, ter, no mínimo, 21 (vinte e um) anos e apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa. 14 ( ) - (FCC/TECNICO JUDIC. ESPEC. SEGURANÇA/TRT/2011) Segundo a Lei no /2003, a idade mínima para se adquirir uma arma de fogo, excetuando-se os integrantes das entidades constantes do artigo 6º da lei, é de vinte e um anos. 15 ( ) - (FCC/TECNICO JUDICIÁRIO SEGURANÇA/TRF/2011) Quanto ao registro de uma arma de fogo, analise:. O interessado no registro deverá apresentar documento comprobatório de ocupação lícita. 16 ( ) - As armas de fogo serão registradas pelo Comando do Exército. 18

19 17 ( ) - (DELEGADO/PCPA/2009) - As armas de fogo de uso restrito devem ser registradas nos departamentos de polícia civil dos estados. 18 ( ) (DELEGADO/PCPA/2009) - Caberá à polícia federal autorizar, excepcionalmente, a aquisição de armas de fogo de uso restrito, exceto em relação às aquisições pelas polícias civis estaduais. 19 ( ) - (FCC/TRF/1ª/2011) - O Certificado de Arma de Fogo autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua empresa, desde que ele seja o responsável legal. 20 ( ) (FCC/TRT/2ª/2008) - De acordo com a Lei no , de 22/12/2003, e alterações posteriores, é correto afirmar que o Certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a portar a arma de fogo na via pública nas proximidades de seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. 21 ( ) - (FUNCAB/PMGO/SOLDADO/2010) - A posse irregular de arma de fogo é crime inafiançável. 22 ( ) (FUNCAB/PMGO/CADETE/2010) - O sujeito passivo do delito de posse irregular de arma de fogo de uso permitido é sempre pessoa determinada. 23 ( ) - (CESPE/PF/2012) - Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato, a perda de munição que esteja sob sua guarda. 24 ( ) (IAUPE/AGENTE PENINTENCIARIO/PE/ 2009) - O crime de omissão de cautela é de ação penal pública condicionada à representação do ofendido. 25 ( ) (FUNCAB/PMGO/SOLDADO/2010) - O porte ilegal de arma de fogo de uso permitido deixou de ser considerado crime, tratando-se de infração administrativa. 26 ( ) (CESPE/PF/AGENTE/2009) - Segundo expressa disposição da lei pertinente ao assunto, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. 27 ( ) (CESPE/DELEGADO/PC-ES/2006) - Incorre em posse irregular de arma de fogo aquele que possui arma no interior de sua residência ou domicílio sem que ela esteja devidamente registrada e, em porte ilegal, aquele que, embora possuindo arma registrada, retira-a de sua residência para levá-la consigo, sem a autorização da autoridade competente. (UEG/DELEGADO/PC-GO/2003) - Tício possui arma de fogo em sua residência, com porte e registro. Em uma noite de festas com familiares, dispara vários tiros do seu quintal, assustando os vizinhos, apesar de ter direcionado a arma para um terreno baldio. Tendo em vista o fato relatado, considere as seguintes proposições: 28 ( ) Tício praticou o crime de disparo de arma de fogo, considerado crime de perigo abstrato, que independe de comprovação. 29 ( ) Tício praticou ato delituoso previsto em lei especial, não exigindo como elemento normativo do tipo a comprovação do perigo ou a legalidade para ouso e a posse da arma. (FUNCAB/CADETE/PMGO/2010) - Acerca das regras previstas na Lei n /03, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, julgue os itens a seguir. 30 ( ) A consumação do crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido depende da ocorrência de dano efetivo ao patrimônio ou integridade física individual. 31 ( ) O agente que carrega arma inapta a produzir disparo comete o crime de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido. (IAUPE/AGENTE PENINTENCIARIO/PE/2009) - Julgue os itens a seguir. 32 ( ) Segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é afiançável pela Autoridade Judiciária. 33 ( ) O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido não se consome-se a arma estiver desmuniciada. 19

20 34 ( ) (UEG/DELEGADO/PC-GO/2008) - [B] é parado em uma blitz policial quando é flagrado transportando no porta-malas de seu veículo uma espingarda desmontada, acondicionada em um saco plástico. A conduta de [B] configura crime de posse de arma de fogo, previsto no art. 12 do Estatuto do Desarmamento (Lei n , de 22 de dezembro de 2003). 35 ( ) (FUNCAB/SOLDADO/PMGO/2010) - O disparo de arma de fogo deixou de ser considerado crime, tratandose de contravenção penal. 36 ( ) (FCC/TÉCNICO ÁREA 02//BACEN/2006) - Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime, constitui crime inafiançável, passível de pena de reclusão, de 2(dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 37 ( ) (FUNCAB/CADETE/PMGO/2010)O delito de disparo de arma de fogo não é punido na modalidade culposa. (UEG/DELEGADO/PCGO/2003) - Tício possui arma de fogo em sua residência, com porte e registro. Em uma noite de festas com familiares, dispara vários tiros do seu quintal, assustando os vizinhos, apesar de ter direcionado a arma para um terreno baldio. Tendo em vista o fato relatado, considere as seguintes proposições: 38 ( ) Tício praticou o crime de disparo de arma de fogo, considerado crime de perigo abstrato, que independe de comprovação. 39 ( ) Tício praticou ato delituoso previsto em lei especial, não exigindo como elemento normativo do tipo a comprovação do perigo ou a legalidade para ouso e a posse da arma. 40 ( ) (FUNCAB/SOLDADO/PMGO/ A supressão de sinal de identificação da arma de fogo é infração administrativa punida com multa. 01E/02F/03V/04V/05V/06F/07D/08E/09A/10E 11A/12F/13F/14V/15V/16F/17F/18F/19F/20F 21F/22F/23V/24F/25F/26F/27V/28V/29V/30F 31F/32V/33V/34F/35F/36F/37V/38V/39V/40F 20

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