Manejo Integrado e Sustentável dos Recursos Hídricos Transfronteiriços da Bacia do Amazonas Considerando a Variabilidade e as Mudanças Climáticas

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1 Manejo Integrado e Sustentável dos Recursos Hídricos Transfronteiriços da Bacia do Amazonas Considerando a Variabilidade e as Mudanças Climáticas OTCA / GEF / PNUMA GEF Amazonas Componente III Estratégias de Resposta Sub-projeto n o III.3 Sistema Integrado de Informação Atividades II.1.2 (Aquífero Amazonas) e III.1.3 (Manaus) Produto 1: Estrutura do Informe Final Consultor: Ingo D. Wahnfried Fevereiro de 2014

2 Escopo do Presente Trabalho Este trabalho é o Produto 1 da consultoria em hidrogeologia prestada referente ao Projeto da OTCA denominado Gestão Integrada e Sustentável dos Recursos Hídricos Transfronteiriços da Bacia Amazônica, Considerando a Variabilidade Climática e a Mudanças Climática. Esta consultoria apoia a execução das Atividades II.1.2 (Aquífero Amazonas) e III.1.3 (Manaus), conforme o Termo de Referência da OTCA. O Produto 1 apresenta a estrutura dos capítulos do Informe Final, denominado Produto 2. O presente trabalho foi dividido em duas grandes partes, que seguem a temática das Atividades II.1.2 e III.1.3: Parte A, com as informações sobre o Aquífero Amazonas, e Parte B, sobre Manaus. A parte A começará com a apresentação dos dados já existentes na bibliografia sobre os tópicos geologia regional e hidro-meteorologia. Seguirá o item Hidrogeologia, em que serão fornecidos dados fornecidos pela ANA, tanto inéditos quanto já existentes em literatura específica. Depois será apresentada a estrutura do banco de dados de poços criado em projeto da ANA, e a quantidade de dados obtidos. O item Principais Problemas abordará questões como contaminação, superexplotação, erosão nas zonas de recarga, secas e incêndios, conflitos de uso e transfronteiriços. Por fim serão apresentadas sugestões ações para desenvolver de estratégias futuras de gestão. A parte B aborda todas as questões relativas ao Aquífero Amazonas em Manaus, representado pela Formação Alter do Chão. As informações serão organizadas nos seguintes tópicos: a) Compilar a informação e dados geofísicos e hidrogeológicos do município de Manaus; b) Compilar dados hidrogeoquímicos de poços específicos, com base em parâmetros de referência de qualidade de água; c) Compilar dados sobre a distribuição espacial do Aquífero Alter do Chão, seu potencial produtivo, sua qualidade e as principais zonas de recarga na região urbana; d) Identificar e avaliar a viabilidade dos planos de gestão da água subterrânea e dos recursos hídricos do município de Manaus, e verificar se cumprem as seguintes necessidades: (i) assegurar a qualidade adequada de água; (ii) dispor de água

3 subterrânea para complementar o abastecimento de água em tempos de estiagem; (iii) proteger a qualidade das águas subterrâneas rasas e profundas; e) Estabelecer um inventário hidrogeológico e a base de dados de captação de água e da sua distribuição urbana no município de Manaus; f) Transferir a informação compilada e os inventários a um sistema georeferenciado; g) Produzir um mapa de vulnerabilidade das águas subterrâneas da cidade de Manaus e seu entorno; h) Desenvolver um plano de otimização das águas subterrâneas para complementar a gestão da distribuição da água no município de Manaus. Os dados usados para a elaboração do Produto 2 serão predominantemente, mas não exclusivamente, originados dos relatórios fornecidos pela Agência Nacional de Águas ao consultor. É importante ressaltar que, em função do conhecimento técnico do consultor, e do provável uso, no presente trabalho, de dados que não foram apresentados pelos relatórios fornecidos pela ANA, a consistência de suas informações sempre será avaliada. Dados tidos como relevantes serão acrescentados.

4 Resumo O resumo do trabalho será dividido em parágrafos, organizados da seguinte forma: Apresentação da importância da questão águas subterrâneas na Amazônia; Explicação sobre as duas partes que o compõe - Parte A: o Aquífero Amazonas, e Parte B: Manaus; Explicação sobre os métodos utilizados durante o trabalho da Techne- Projetec, e sobre a coleta de dados e uso de métodos que não foram extraídos do citado trabalho; Apresentação de resultados e conclusões mais relevantes.

5 Sumário Parte A - Aquífero Amazonas... 8 A1 Introdução... 8 A2 Contexto Geológico e Hidro-meteorológico Geologia Regional Hidro-Meteorologia... 8 A3 Contexto Hidrogeológico... 8 A4 Poços Cadastrados Dados Primários Dados Secundários... 9 A5 Principais Problemas do Aquífero Amazonas Superexplotação Erosão nas zonas de recarga Contaminação Secas e incêndios Conflitos de uso e transfronteiriços A6 Estratégia de atividades futuras relativas à gestão conjunta das águas subterrâneas do Aquífero Amazonas Parte B Aquífero Amazonas em Manaus

6 B1 Introdução B2 Caracterização Geológica Levantamentos geológicos Levantamentos geofísicos B3 Caracterização Hidrogeológica Geometria e potenciometria do Aquífero Amazonas em Manaus Parâmetros hidráulicos Hidroquímica B4 Gestão do Aquífero Amazonas na zona urbana de Manaus Uso da água Planos de gestão de água existentes Pontos de captação de água subterrânea Mapa de vulnerabilidade Conclusões

7 Índice de Figuras Índice de Tabelas 7

8 Parte A - Aquífero Amazonas A1 Introdução Na introdução é delimitada a área que o trabalho abrange, o objetivo do trabalho, o escopo dos levantamentos de dados regionais e locais, assim como dos levantamentos e trabalhos de campo locais. Será também definida a relação do futuro trabalho com os relatórios da Techne-Projetec, referentes ao edital ANA 006/2010, de forma semelhante ao que foi feito com a apresentação do escopo do presente relatório. A2 Contexto Geológico e Hidro-meteorológico 2.1 Geologia Regional Neste tópico serão apresentadas a geologia da região onde o trabalho está sendo efetuado, focando nas formações sedimentares que compõe os principais aquíferos regionais. Principais fontes de informação para este tópico: Relatórios Parciais 2, 3 e 4 da Techne-Projetec, referentes ao edital ANA 006/2010, levantamentos geológicos e cartas geológicas do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), além de outras bibliografias não citadas nos relatórios Techne-Projetec. 2.2 Hidro-Meteorologia Neste tópico serão apresentados os dados existentes levantados sobre o clima, pluviometria e fluviometria da região. Principais fontes de informação para este tópico: Relatórios Parciais 2, 3 e 4 da Techne-Projetec, Embrapa, além de artigos específicos sobre hidrologia. A3 Contexto Hidrogeológico Neste tópico é apresentado o conhecimento prévio existente sobre os grandes aquíferos regionais, incluindo parâmetros hidráulicos e hidroquímicos. Relatórios 8

9 Parciais 2, 3, 4, 5 e 6 da Techne-Projetec (edital ANA 006/2010), levantamentos geológicos e cartas geológicas do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), além de outras bibliografias não citadas nos relatórios Techne-Projetec. A4 Poços Cadastrados 4.1 Dados Primários Neste tópico serão organizadas e resumidas, na forma de tabelas e gráficos, as informações coletadas nos poços efetivamente testados durante o trabalho da Techne- Projetec (edital ANA 006/2010), como análises químicas, nível de água estático e dinâmico, vazão, profundidade total e dos filtros, resultados de testes de bombeamento, entre outros. 4.2 Dados Secundários Aqui serão apresentados, de forma resumida, os mesmos tipos de dados citados acima, mas coletados de fontes indiretas, ou seja, que não tiveram averiguação ou que não foram medidos pela equipe Techne-Projetec. A separação de dados primários e secundários tem o intuito de ressaltar os dados inéditos, não disponíveis anteriormente. Poderá ser ainda feita uma terceira segregação para dados obtidos pela Techne-Projetec de outras fontes, confiáveis, e não disponíveis anteriormente. Um exemplo são dados repassados pela Agência Nacional do Petróleo ANP. A5 Principais Problemas do Aquífero Amazonas 5.1 Superexplotação Toda informação que remeta à questão de superexplotação do Aquífero Amazonas, colocada de forma explícita ou implícita no relatório da Techne-Projetec, e em outras fontes, será apresentada neste tópico. Dada a importância do tema, e a dificuldade em estabelecer se está realmente ocorrendo em um aquífero, indícios de superexplotação 9

10 também serão relatados, deixando claro que não há confirmação do fato, e que estudos deve focar na sua avaliação. 5.2 Erosão nas zonas de recarga Todos os relatos de erosão relevante nas áreas de afloramento das formações geológicas serão apresentados aqui. Será feita uma tentativa de identificar causas e processos envolvidos, para facilitar a previsão de futuras ocorrências. 5.3 Contaminação A contaminação mais previsível na Amazônia é aquela causada pela falta de coleta e tratamento de afluentes domésticos. Todos os casos descritos desta fonte, ampla e muito disseminada, serão relatados neste tópico. Mas há outras fontes confirmadas ou potenciais, que serão apresentadas. Contaminações Confirmadas Contaminações que tenham sido estudadas e confirmadas, com a apresentação de análises químicas de água subterrânea. Contaminações Potenciais Estas contaminações serão diferenciadas das confirmadas pela ausência de análises químicas de água subterrânea. Neste lista serão quantificadas áreas de mineração, cidades sem sistema de coleta de esgotos, lixões, áreas industriais, entre outros. 5.4 Secas e incêndios Estes tópicos não são abordados no Termo de Referência do edital 006/2010 que define o trabalho da Techne-Projetec. Portanto, estas informações serão coletadas, primariamente, em artigos científicos, e secundariamente em relatórios de fontes diversas como ICM-Bio, INPE, organizações não-governamentais, entre outros. 5.5 Conflitos de uso e transfronteiriços 10

11 Este tema também não são abordados no Termo de Referência do edital ANA 006/2010. Serão, portanto, coletadas e compiladas informações da bibliografia para apresentar o quadro atual de problemas existentes e potenciais relativos ao uso da água subterrânea em áreas de fronteira. A6 Estratégia de atividades futuras relativas à gestão conjunta das águas subterrâneas do Aquífero Amazonas A base deste item será o relatório parcial 6 previsto no edital ANA 006/2010. Este será, porém, avaliado de forma crítica e construtiva, para que seja apresentado neste trabalho uma discussão mais ampla das possíveis atividades e estratégias de gestão das águas subterrâneas do Aquífero Amazonas. 11

12 Parte B Aquífero Amazonas em Manaus B1 Introdução Na introdução é delimitada a área que esta parte do trabalho, relativo à cidade de Manaus, abrange, assim como o objetivo desta parte do trabalho, o escopo dos levantamentos de dados locais, e os levantamentos de campo locais. Será também definida a relação geral do futuro trabalho com os relatórios da Techne-Projetec, referentes ao edital ANA 006/2010. B2 Caracterização Geológica Neste tópico serão coletados os dados enumerados abaixo, com base principalmente em trabalhos realizados localmente pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Universidade Federal do Amazonas (UFAM), além de dados coletados pelo consórcio Techne-Projetec para a elaboração dos relatórios referentes ao edital ANA 006/ Levantamentos geológicos Será feita uma contextualização geológica local, com a definição da estratigrafia relevante para a compreensão da relação da Formação Alter do Chão com as outras unidades geológicas presentes. Serão ainda apresentadas suas características sedimentares, geoquímicas, estruturais, e as consequências dos processos diagenéticos pelos quais passou. Serão ainda mostradas a geometria e distribuição das diferentes fácies presentes na Formação Alter do Chão. 2.2 Levantamentos geofísicos Aqui será apresentada toda informação disponível de levantamentos geofísicos realizados em Manaus e em seu entorno. São trabalhos feitos em superfície e, 12

13 predominantemente, em subsuperfície, ou seja perfilagens de poços. As principais fonte de informação são o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e empresas de perfuração. B3 Caracterização Hidrogeológica 3.1 Geometria e potenciometria do Aquífero Amazonas em Manaus A geometria do Aquífero Amazonas em Manaus é determinada pela distribuição da Formação Alter do Chão, que é aflorante ou está sotoposta a camadas de arenitos de provável idade Miocena, que permitem continuidade hidráulica. Assim, a definição das zonas de recarga e descarga do Aquífero Amazonas em Manaus será feita com base na potenciometria do Aquífero, e a consequente direção de fluxo da água subterrânea. Ou seja, as zonas de recarga e descarga serão definidas com base na elaboração de um mapa potenciométrico, a ser apresentado neste tópico. 3.2 Parâmetros hidráulicos A execução de testes de bombeamento e outros ensaios para a determinação dos hidráulicos de um aquífero dificilmente são executados com o devido cuidado por empresas de perfuração. Por esta razão, somente testes onde existe acesso aos dados brutos (por exemplo curvas de rebaixamento, no caso de testes de bombeamento e slugtests) os resultados serão apresentados aqui. Assim será possível avaliar a qualidade do resultado, garantindo que somente dados mais robustos sejam usados. 3.3 Hidroquímica Os dados hidroquímicos serão obtidos, predominantemente, da bibliografia existente, do SIAGAS CPRM e, caso a distribuição destes dados não seja uniforme ou faltem dados íons maiores serão obtidos também de análises químicas de águas minerais. No termos de referência do edital ANA 006/2010 é colocada a possibilidade de realização de análises químicas pela Techne-Projetec em Manaus. Caso venham a ser realizadas, estas análises também serão apresentadas aqui. O conjunto dos dados será 13

14 interpretado usando diagramas de Piper. Caso haja contrastes hidroquímicos em regiões distintas da cidade, os resultados serão apresentados em mapa. Os resultados serão comparados com a legislação atual (portaria número 2914/2011 do Ministério da Saúde). B4 Gestão do Aquífero Amazonas na zona urbana de Manaus 4.1 Uso da água Serão levantadas informações sobre a distribuição da água feita pela empresa Manaus Ambiental, que opera o sistema de abastecimento público, através de contatos com a empresa. Serão também levantados dados sobre usuários privados, através do levantamento de informações disponíveis em publicações. 4.2 Planos de gestão de água existentes Em uma pesquisa rápido, nenhum plano de gestão oficial foi encontrado. Isto será agora verificado com uma visita à empresa responsável pela distribuição pública de água na cidade, a Manaus Ambiental. Em caso de não haver nada registrado, o órgão ambiental municipal será questionado. Caso exista plano, este será avaliado para identificar se (i) assegura a qualidade adequada de água; (ii) em estratégias para enfrentar tempos de estiagem (iii) prevê estratégias que visem a proteção protege a qualidade das águas subterrâneas rasas e profundas. Caso não exista um plano oficial, serão pesquisadas informações que indiquem haver ações que abordem os itens (i) a (iii) elencados acima. 4.3 Pontos de captação de água subterrânea Será feito um levantamento com a empresa de abastecimento público de água para determinar o número de pontos de captação de seu sistema. Será também feito um levantamento do número de poços cadastrados no SIAGAS CPRM. Outras fontes, como 14

15 a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), também serão questionados a este respeito, para determinar, neste caso, se há informações sobre o número de empresas que possuem poços. Será, por fim, feito um levantamento do número de poços cadastrados no órgão ambiental estadual do Amazonas, o IPAAM. Todos os poços que possuam localização definida serão inseridos em um sistema de informação geográfica SIG. Será feito outro mapa que mostre a distribuição da água do sistema público, diferenciando a fonte de cada sistema. Esta informação será obtida com a empresa de abastecimento público Manaus Ambiental. 4.4 Mapa de vulnerabilidade Será elaborado e apresentado um mapa de vulnerabilidade do Aquífero Amazonas na zona urbana de Manaus, usando o método GOD (Foster, 1987; Foster e Hirata, 1988). Este método se baseia no grau de confinamento do aquífero, geologia da área e profundidade do nível de água. São atribuídas notas a cada um dos parâmetros, que são posteriormente multiplicadas e permitindo a obtenção do índice integrado de vulnerabilidade do aquífero. Cada intervalo do índice tem uma classe de vulnerabilidade: pouco significativa, baixa, média, alta e extrema. O mapa será feito transformando os valores numéricos em um escala de cores, para melhor visualização da distribuição espacial da vulnerabilidade do Aquífero Amazonas na zona urbana de Manaus. 4.5 Conclusões Finalizando esta parte do relatório, e levando em conta todos os dados apresentados, será sugerido um plano para a otimização do uso da água subterrânea em Manaus. 15

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