EMBRIAGUEZ NO VOLANTE - IMPLICAÇÕES JURÍDICAS

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1 EMBRIAGUEZ NO VOLANTE - IMPLICAÇÕES JURÍDICAS Antonio Baptista Gonçalves INTRODUÇÃO A cada novo acidente de trânsito que envolva um motorista embriagado vem à tona a questão do necessário endurecimento penal da legislação de trânsito brasileira. E quando decorre do acidente uma vítima fatal, que não o próprio condutor embriagado, causa muita espécie na sociedade o fato de o infrator não ser imediatamente preso ou, ao menos, ser indiciado por homicídio doloso, isto é, quando existe a intenção de matar. Da mesma forma se discute ser considerada uma impunidade o fato de o condutor, mesmo visivelmente embriagado, se recusar a fazer o teste do bafômetro. Com isso, se faz pungente uma análise constitucional sobre o tema: direitos e garantias. De mais a mais, o trato legislativo sobre as diretrizes do trânsito é importante, porém necessita de uma complementação. Pois, se não houver uma eficaz campanha de conscientização aliada a uma modificação da cultura nacional em torno da bebida alcoólica, a discussão normativa será estéril, uma vez que as sanções não terão o condão de modificar o comportamento danoso e, tampouco, prevenir acidentes futuros. Então, fundamental será analisar a legislação vigente, inclusive as normas e diretrizes para o condutor de veículo automotor e qual o impacto no âmbito administrativo e a concernente responsabilização penal, quando for o caso. 1

2 1 AS NORMAS E CONDUTA DO MOTORISTA DE ACORDO COM O CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO A Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, que prevê um conjunto de dispositivos, os quais os condutores devem cumprir ao conduzirem os seus veículos. E destacamos os seguintes artigos: 26 - que versa sobre a conduta do motorista ao dirigir o seu veículo 1 -, 28 - que versa sobre o motorista ter a necessidade de ter o controle total do veículo 2, 29 - acerca das normas e diretrizes de condução de um veículo automotor 3 -, 32 - sobre os 1 "Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem: I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas; II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo." (grifo nosso) 2 "Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito." (grifo nosso) 3 "Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas: I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente sinalizadas; II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas; III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem: a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor; IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade; V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento; VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação; VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições: a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário; b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local; c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência; d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código; VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo Contran; IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda; X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que: a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo; b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro; c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua 2

3 cuidados que o condutor deve possuir ao ultrapassar outro veículo 4 -, 33 acerca das condições necessárias para se efetuar uma ultrapassagem 5 -, 43 - as condições da pista para o cálculo da velocidade 6 -, 44 - dispositivo importantíssimo acerca dos cruzamentos 7 -, e o 61 - acerca dos limites de velocidade 8. Todo esse conjunto de regras estipuladas pelo Código de Trânsito Nacional tem por escopo regular e disciplinar acerca da conduta do motorista no trânsito. Note não se falou, até o momento, em punibilidade. o trânsito que venha em sentido contrário; XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá: a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço; b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança; c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou; XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação. 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do inciso XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda como pela da direita. 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres." 4 "Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem." 5 "Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar ultrapassagem." 6 "Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via, além de: I - não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida; II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá antes certificar-se de que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros condutores, a não ser que haja perigo iminente; III - indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinalização devida, a manobra de redução de velocidade." 7 "Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência." 8 "Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito. 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de: I - nas vias urbanas: a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido; b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais; c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais; II - nas vias rurais: a) nas rodovias: 1) cento e dez quilômetros por hora para automóveis e camionetas; 2) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e motocicletas; 3) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus; 4) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos; b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora." 3

4 O rol de condutas tem o condão de assegurar ao condutor uma direção segura de seu veículo, seja para si ou para terceiros - veículos, pedestres, ciclistas, motociclistas -, minorando, portanto, as possibilidades de acidentes. Note que, propositalmente, não mencionamos as regras de condução de outros veículos que não os automotores. Isto não significa que o Código de Trânsito Brasileiro não contemplou regras para as motos, os caminhões e, inclusive, os pedestres. Porém, iremos nos ater especificamente às normas e disposições que envolvam apenas os veículos automotores. Então, inicialmente, tratamos do conjunto normativo que deve ser respeitado pelo condutor. Agora, nos cabe analisar quais as penalidades para aqueles que não obedecem às normas e diretrizes do Código de Trânsito Brasileiro. 2 AS PENALIDADES DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO Sobre o tema, é importante destacar que nem sempre agir em desacordo com as normas e diretrizes do Código de Trânsito Brasileiro - CTB resulta em uma aplicação de sanção penal. A infração pode ter uma previsão de sanção no âmbito administrativo 9, o que ocasiona o pagamento de uma multa 10 e o acréscimo de pontuação na carteira do condutor "Art A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, as seguintes penalidades: I - advertência por escrito; II - multa; III - suspensão do direito de dirigir; IV - apreensão do veículo; V - cassação da Carteira Nacional de Habilitação; VI - cassação da Permissão para Dirigir; VII - freqüência obrigatória em curso de reciclagem. 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide as punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme disposições de lei. 2º (Vetado) 3º A imposição da penalidade será comunicada aos órgãos ou entidades executivos de trânsito responsáveis pelo licenciamento do veículo e habilitação do condutor." 10 "Art As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com sua gravidade, em quatro categorias: I - infração de natureza gravíssima, punida com multa de valor correspondente a 180 (cento e oitenta) UFIR; II - infração de natureza grave, punida com multa de valor correspondente a 120 (cento e vinte) UFIR; III - infração de natureza média, punida com multa de valor correspondente a 80 (oitenta) UFIR; IV - infração de natureza leve, punida com multa de valor correspondente a 50 (cinqüenta) UFIR. 1º Os valores das multas serão corrigidos no primeiro dia útil de cada mês pela variação da UFIR ou outro índice legal de correção dos débitos fiscais. 2º Quando se tratar de multa agravada, o fator multiplicador ou índice adicional específico é o previsto neste Código." 11 "Art A penalidade de suspensão do direito de dirigir será aplicada, nos casos previstos neste Código, pelo prazo mínimo de um mês até o máximo de um ano e, no caso de reincidência no 4

5 Inclusive se o motorista atingir o limite de vinte pontos em infrações de trânsito, terá suspenso o seu direito de dirigir 12. Claro que o fato de a autoridade policial ministrar a punibilidade administrativa não isenta o condutor de eventual responsabilidade penal, como veremos mais adiante. Então, listamos alguns dispositivos acerca das infrações que são incompatíveis com as normas de conduta para os motoristas: dirigir sem habilitação 13 ; entregar veículo a quem não possui habilitação 14 ; conduzir veículo sem cinto de período de doze meses, pelo prazo mínimo de seis meses até o máximo de dois anos, segundo critérios estabelecidos pelo Contran. 1º Além dos casos previstos em outros artigos deste Código e excetuados aqueles especificados no art. 263, a suspensão do direito de dirigir será aplicada quando o infrator atingir, no período de 12 (doze) meses, a contagem de 20 (vinte) pontos, conforme pontuação indicada no art. 259; 2º Quando ocorrer a suspensão do direito de dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação será devolvida a seu titular imediatamente após cumprida a penalidade e o curso de reciclagem; 3º A imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir elimina os 20 (vinte) pontos computados para fins de contagem subsequente." 12 "Art A penalidade de suspensão do direito de dirigir será aplicada, nos casos previstos neste Código, pelo prazo mínimo de um mês até o máximo de um ano e, no caso de reincidência no período de doze meses, pelo prazo mínimo de seis meses até o máximo de dois anos, segundo critérios estabelecidos pelo Contran. 1º Além dos casos previstos em outros artigos deste Código e excetuados aqueles especificados no art. 263, a suspensão do direito de dirigir será aplicada quando o infrator atingir, no período de 12 (doze) meses, a contagem de 20 (vinte) pontos, conforme pontuação indicada no art. 259; 2º Quando ocorrer a suspensão do direito de dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação será devolvida a seu titular imediatamente após cumprida a penalidade e o curso de reciclagem; 3º A imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir elimina os 20 (vinte) pontos computados para fins de contagem subsequente." 13 "Art Dirigir veículo: I - sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes) e apreensão do veículo; II - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir cassada ou com suspensão do direito de dirigir: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (cinco vezes) e apreensão do veículo; III - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes) e apreensão do veículo; Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação; IV - (Vetado); V - com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias: Infração - gravíssima; Penalidade - multa; Medida administrativa - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado; VI - sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição, de prótese física ou as adaptações do veículo impostas por ocasião da concessão ou da renovação da licença para conduzir: Infração - gravíssima; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo até o saneamento da irregularidade ou apresentação de condutor habilitado." 14 "Art Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições previstas no artigo anterior: Infração - as mesmas previstas no artigo anterior; Penalidade - as mesmas previstas no artigo anterior; Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do artigo anterior." 5

6 segurança 15 ; dirigir sem os devidos cuidados 16 ; dirigir e causar risco a pedestres 17 ; fazer racha ou derivados 18 ; transitar na contramão 19 ; forçar ultrapassagem 20 ; transitar fora das vias de circulação normais aos veículos automotores 21 ; ultrapassar veículos em desacordo com as normas de trânsito 22 ; fazer conversão proibida 23 ; ultrapassar farol vermelho 24 ; transitar em excesso de velocidade 25 ; não 15 "Art Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme previsto no art. 65: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do cinto pelo infrator." 16 "Art Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança: Infração - leve; Penalidade - multa." 17 "Art Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir; Medida administrativa - retenção do veículo e recolhimento do documento de habilitação." 18 "Art Disputar corrida por espírito de emulação: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo; Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do veículo. Art Promover, na via, competição esportiva, eventos organizados, exibição e demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, como condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (cinco vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo; Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do veículo. Parágrafo único. As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos condutores participantes." 19 "Art Transitar pela contramão de direção em: I - vias com duplo sentido de circulação, exceto para ultrapassar outro veículo e apenas pelo tempo necessário, respeitada a preferência do veículo que transitar em sentido contrário: Infração - grave; Penalidade - multa; II - vias com sinalização de regulamentação de sentido único de circulação: Infração - gravíssima; Penalidade - multa." 20 "Art Forçar passagem entre veículos que, transitando em sentidos opostos, estejam na iminência de passar um pelo outro ao realizar operação de ultrapassagem: Infração - gravíssima; Penalidade - multa." 21 "Art Ultrapassar outro veículo: I - pelo acostamento; II - em interseções e passagens de nível; Infração - grave; Penalidade - multa. Art Ultrapassar pela contramão outro veículo: I - nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade suficiente; II - nas faixas de pedestre; III - nas pontes, viadutos ou túneis; IV - parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras, cancelas, cruzamentos ou qualquer outro impedimento à livre circulação; V - onde houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela: Infração - gravíssima; Penalidade - multa." 22 "Art Ultrapassar outro veículo: I - pelo acostamento; II - em interseções e passagens de nível; Infração - grave; Penalidade - multa. Art Ultrapassar pela contramão outro veículo: I - nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade suficiente; II - nas faixas de pedestre; III - nas pontes, viadutos ou túneis; IV - parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras, cancelas, cruzamentos ou qualquer outro impedimento à livre circulação; V - onde houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela: Infração - gravíssima; Penalidade - multa." 23 "Art Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em locais proibidos pela sinalização: Infração - grave; Penalidade - multa." 24 "Art Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada obrigatória: Infração - gravíssima; Penalidade - multa." 25 "Art Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias: I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por cento): Infração - média; Penalidade - multa; II - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 20% (vinte por cento) até 50% (cinqüenta por cento): Infração - grave; Penalidade - multa; III - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50% (cinqüenta por cento): Infração - gravíssima; Penalidade - 6

7 reduzir a velocidade quando assim o é exigido 26. Esses são os casos listados por nós aos quais consideramos mais pertinentes e atrelados à temática deste artigo. O condutor, quando atingir o limite de vinte pontos, terá o seu direito de dirigir suspenso por um período de doze meses e poderá sofrer outras penalidades, caso conduza veículo sem habilitação - como já mencionado anteriormente - ou reincida na suspensão da habilitação por excesso de pontuação, ocasião em que a sua habilitação poderá ser cassada e o seu direito de dirigir ficará proibido pelo período de dois anos A EMBRIAGUEZ NO VOLANTE As mortes decorrentes de acidentes de trânsito são frequentes. Contudo, não temos a noção exata da proporção do problema até nos depararmos com os números. Na década 2000/2010, o número de mortes nas estradas, avenidas e ruas brasileiras passou de , em 2000, para , em 2010, o que representa multa [3 (três) vezes], suspensão imediata do direito de dirigir e apreensão do documento de habilitação." 26 "Art Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito: I - quando se aproximar de passeatas, aglomerações, cortejos, préstitos e desfiles: Infração - gravíssima; Penalidade - multa; II - nos locais onde o trânsito esteja sendo controlado pelo agente da autoridade de trânsito, mediante sinais sonoros ou gestos; III - ao aproximar-se da guia da calçada (meio-fio) ou acostamento; IV - ao aproximar-se de ou passar por interseção não sinalizada; V - nas vias rurais cuja faixa de domínio não esteja cercada; VI - nos trechos em curva de pequeno raio; VII - ao aproximar-se de locais sinalizados com advertência de obras ou trabalhadores na pista; VIII - sob chuva, neblina, cerração ou ventos fortes; IX - quando houver má visibilidade; X - quando o pavimento se apresentar escorregadio, defeituoso ou avariado; XI - à aproximação de animais na pista; XII - em declive; XIII - ao ultrapassar ciclista: Infração - grave; Penalidade - multa; XIV - nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja intensa movimentação de pedestres: Infração - gravíssima; Penalidade - multa." 27 "Art A cassação do documento de habilitação dar-se-á: I - quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo; II - no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações previstas no inciso III do art. 162 e nos arts. 163, 164, 165, 173, 174 e 175; III - quando condenado judicialmente por delito de trânsito, observado o disposto no art º Constatada, em processo administrativo, a irregularidade na expedição do documento de habilitação, a autoridade expedidora promoverá o seu cancelamento. 2º Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à habilitação, na forma estabelecida pelo Contran." 7

8 um incremento de 41,4%. As taxas, considerando o aumento da população, também cresceram 25,8%. Foram, em média, 117 mortes por dia. Se analisar somente a progressão de 2009 para 2010, temos um aumento de 13,9% em relação a 2009, quando os acidentes deixaram vítimas 28. Na mesma esteira temos a Confederação Nacional de Município, que demonstra toda a preocupação com o crescimento dos acidentes de trânsito. Ao contrário dos países desenvolvidos, no Brasil, a quantidade de fatalidades em acidentes de trânsito cresceu de 2000 a De acordo com a base do SUS, houve um aumento de 30% nas mortes nesse período. Entre 1997 e 1999, as mortes em acidentes terrestres estavam caindo, mas voltaram a crescer a partir de 2000, atingindo um pico histórico em 2007, com mortes, segundo os seguros DPVAT, um número extremamente elevado e alarmante, que coloca o Brasil entre os países com mais mortes no trânsito no mundo. A partir destes dados, pôde-se concluir que, em 2007, houve a média de 183 mortes por dia no trânsito brasileiro (7,6 por hora) 29. Um dos grandes inimigos do trânsito e um dos maiores fomentadores de acidentes atende pelo nome de álcool. O legislador nacional se mostra preocupado e criou medidas para combater a embriaguez no volante. O Código de Trânsito Brasileiro trata especificamente do tema no art. 165: Art Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses; 28 Disponível em: < Acesso em: 1º ago Disponível em: < Acesso em: 1º ago

9 Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação. Parágrafo único. A embriaguez também poderá ser apurada na forma do art Sobre o tema Maria Helena Hoffmann, Enrique Carbonelli e Luis Montoro: A ação de dirigir, estando sob a influência de bebidas alcoólicas, é considerada uma infração de trânsito e se encontra perfeitamente definida na causa dos acidentes e nos regulamentos de circulação ou normativas equivalentes dos países europeus, como também no Brasil. Entretanto, esta infração é uma das que mais leva o condutor a cometer outras, podendo culminar, assim, no acidente. Então, quando o condutor comete uma infração estando alcoolizado, na realidade ele está cometendo uma dupla infração. O álcool é um fator que contribui para a infração das normas, porque altera a percepção do indivíduo, originando um sentimento de rendimento melhorado, ao mesmo tempo que diminui a capacidade crítica e dificulta as relações lógicas e a associação de ideias se torna superficial. Desta forma, o condutor embriagado não tem condições de prever as situações (direção defensiva) porque está com sua liberdade de escolha comprometida. Entre as infrações mais comuns, cometidas pelos condutores sob os efeitos do álcool, estão: velocidade inadequada; sair fora das zonas de circulação, o que resulta em atropelamento de pedestres; circular em direções contrárias ou por direções proibidas; baixo ou nulo respeito à sinalização; iluminação e sinalização incorreta das manobras; dirigir pela contra-mão ou ultrapassagens inadequadas, com independência dos comportamentos desrespeitosos e provocativos em relação aos demais usuários (Homel, 1988). É sabido, que durante a noite o número de condutores que dirige alcoolizados é maior, como também é maior o número de acidentes provocados pelo álcool. Se durante o dia calcula-se que em 24% dos acidentes está presente o álcool, comprovou-se que durante a noite - especialmente nos fins de semana - 9

10 76% dos acidentes estão relacionados direta ou indiretamente com esta substância. 30 A embriaguez no volante não é um problema restrito aos grandes centros, pois, em pesquisa estatística na Confederação Nacional de Municípios, a realidade é bem diferente. O mapeamento das mortes por acidentes de trânsito dentro do Brasil mostrou que capitais de menor porte populacional são as que possuem as maiores taxas, segundo a população. Boa Vista (Roraima) vem em primeiro lugar (34,2), seguida por Palmas (31,4) e Campo Grande/MS (29,6). Capitais de Estados mais desenvolvidos apresentam taxas mais reduzidas, como São Paulo (14,6), Porto Alegre (13,3) e Rio de Janeiro (14,4). No entanto, capitais do Nordeste lideram com as menores taxas, como é o caso de Natal (8,5) e Salvador (10,6). Por outro lado, quando o cálculo da razão é feito segundo a frota de veículos locais, muitos Estados do nordeste passam para os primeiros lugares do ranking de maior quantidade de fatalidades a cada veículos. A comparação entre os Estados mostra que Santa Catarina tem a maior taxa média de mortes por habitantes (33,1) do País. Também foi constatado que a maior parte dos Municípios com as maiores taxas do País é de Santa Catarina. Mato Grosso do Sul (30,4), Paraná (29,8), Mato Grosso (29,6) e Roraima (29,6) também são Estados com altos coeficientes, o que indica um número significativamente alto de mortes em acidentes, segundo as suas respectivas populações. O estudo também elenca os 100 municípios do País com as maiores taxas de mortes por acidentes de trânsito, tomando sempre como base a quantidade de mortes dos anos de 2005, 2006 e HOFFMANN, Maria Helena; CARBONELL, Enrique; MONTORO, Luis. Álcool e segurança no trânsito (II): a infração e sua prevenção. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 16, n. 1,

11 Constata-se que são municípios de pequeno e médio porte, com população que varia de a habitantes 31. são jovens. A estatística ainda fornece outro dado preocupante: a maioria das vítimas As análises também mostram que a maioria das vítimas fatais do trânsito no Brasil continua sendo homens jovens de cidades de pequeno e médio porte. Em todos os anos analisados, por volta de 80% das mortes são de pessoas do sexo masculino, em sua maioria na faixa etária de 20 a 39 anos. Ainda é muito forte no Brasil uma cultura entre os homens jovens de conduzirem veículos sob o efeito de álcool e drogas, e sob alta velocidade. Isso indica claramente a urgente necessidade de criação de políticas e campanhas locais de segurança no trânsito voltadas de forma incisiva para esse grupo social em especial Os efeitos do álcool no sangue Sobre o tema Maria Helena Hoffmann, Enrique Carbonelli e Luis Montoro: Os efeitos do álcool sobre o condutor e o nível de alcoolemia variam em função de uma série de fatores: da pessoa que o ingere (complexidade do corpo, peso, estrutura), da quantidade de álcool ingerido-absorvido, rapidez com que bebe, tipo de alimentação, circunstâncias em que se dá o consumo, tolerância, entre outros fatores. Isto deveria ser especialmente levado em conta quando se dirige um veículo automotor (Wagenaar, 1983). 31 Disponível em: < Acesso em: 1º ago Disponível em: < Acesso em: 1º ago

12 Circunstâncias como a fadiga, gravidez ou transtornos do período menstrual aumentam a sensibilidade ao álcool. Também influi no efeito do álcool a hora da ingestão, já que durante a noite é produzida uma metabolização diferente daquela ocorrida durante o dia. Dentro do conjunto de variáveis, a idade e o sexo parecem ser particularmente relevantes. Normalmente a quantidade que uma pessoa adulta sã é capaz de metabolizar sem problemas, é de um grama de álcool por quilo de peso, num perío-do de 24 horas. O álcool é um depressor do sistema nervoso, que começa a exercer seu efeito sobre o cérebro, poucos minutos depois da ingestão, iniciando sua ação inibidora pelos lóbulos frontais e estendendo-se posteriormente ao resto do cérebro. Uma das manifestações mais facilmente apreciáveis são os déficits de coordenação e uma lentidão dos reflexos. 33 A embriaguez 34 causa sérios danos ao embriagado 35, que podem ser maiores ou menores de acordo com uma série de fatores, como os elucidados anteriormente. Porém, além de representar um risco em potencial para o condutor de veículo automotor que dirige sob efeito de álcool, é possível de se afirmar que existe um risco eminente para terceiros, uma vez que os reflexos e as reações comuns de uma pessoa no trânsito são reduzidos em virtude da influência do álcool na corrente sanguínea. É comum o embriagado, quando indagado das suas condições para dirigir o seu próprio veículo automotor, proferir a resposta: Estou ótimo! Quando em verdade as condições não são nem de longe as mais adequadas para exercer qualquer atividade que envolva reflexos ou muito menos ter atenção. Mas as pessoas se iludem ao considerar que a sua bebedeira não foi assim tão forte. 33 HOFFMANN, Maria Helena; CARBONELL, Enrique; MONTORO, Luis. Op. cit. 34 Estado causado pela ingestão de bebidas alcoólicas; embriagamento (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, p. 1120). 35 Embriagado. Que se embriagou ou ingeriu bebida alcoólica em excesso. Com os sentidos perturbados; tonto, aturdido (Idem, p. 1120). 12

13 análise: Maria Helena Hoffmann, Enrique Carbonelli e Luis Montoro aprofundam a Mais especificamente, as alterações que produz o álcool sobre as capacidades do condutor são as seguintes: Perda de autocrítica. Esta, em nosso parecer, é a alteração mais importante produzida pelo álcool. Sob a ação de bebidas alcoólicas, ainda que às vezes em doses insuficientes para prejudicar a parte motora, os condutores se sentem corajosos, ousam mais, pensam menos (ou nada) nos riscos e nas consequências dos seus atos, podendo desembocar num acidente com trágicas consequências. A ação desinibidora do álcool faz com que o condutor atravesse sinais de trânsito de forma perigosa, não se atenha aos cruzamentos, irrite-se facilmente ao ser ultrapassado e aumente a velocidade. Segundo Masur (1984), seria uma enorme contradição esperar que alguém que tomou uma droga - que caracteristicamente diminui a autocrítica - mantenha a crítica a ponto de se considerar inapto para conduzir. Depressão generalizada. O álcool, por ser um produto depressor (inibe o córtex cerebral), normalmente pode produzir no condutor um cansaço maior do que o habitual, provocando inclusive sonolência, aparecendo também a fadiga muscular e sensorial quando está dirigindo. Os primeiros processos mentais afetados são os que dependem da aprendizagem e da experiência prévia. Os graus mais finos de discriminação, a memória, a concentração e o critério ficam atenuados e logo se perdem. A confiança aumenta, a fala pode ficar eloquente e quase brilhante. As mudanças de estado de ânimo são incontroladas e explosões emocionais frequentes (Murdoch, 1979). Vários estudos confirmam os efeitos do álcool sobre a confiança em si mesmo e o prejuízo para a segurança. O álcool eleva o otimismo fazendo com que o indivíduo tente dirigir sem estar seguro de fazê-lo bem, aumentando a tolerância ao risco, levando-o a tomar decisões mais perigosas que o habitual. Os indivíduos creem poder salvar as situações. A noção "subjetiva" de suas possibilidades, é o 13

14 que muda pela ação do álcool, mais que uma influência efetiva sobre a capacidade objetiva do domínio do volante. O elemento subjetivo na condução se converte numa variável chave para explicar o complexo processo de decisão, prévio à escolha de qualquer manobra para evitar o acidente (Montoro, Tortosa e Soler, 1989). Nível sensorial. Os processos sensoriais são afetados pelo consumo de álcool,especialmente quando o nível de álcool oscila entre 0,3-0,8g/L (Carpenter, 1961 e 1963). Admite-se que o álcool deprime a totalidade das funções sensoriais, faltando rapidez, definição, julgamento, decisão, etc. 36 Assim, ao se dirigir um veículo automotor, é necessário alguns requisitos essenciais, como: os reflexos e o cálculo do tempo para fazer uma manobra, entre outras medidas que são consideradas automáticas por uma pessoa sóbria, porém, para o embriagado esses referenciais se prejudicam sensivelmente. Uma vez mais Maria Helena Hoffmann, Enrique Carbonelli e Luis Montoro: Alterações na percepção. Como causa dos efeitos do álcool, podem ocorrer confusões e modificações nas percepções sensoriais do condutor, aparecendo falsos reconhecimentos ou ilusões de diferentes tipos, com problemas de reconhecimento correto de sinais ou outros veículos. Fica alterada especialmente a percepção da distância e a velocidade com que se dirige e a dos demais condutores. A condução de um veículo é um processo que se apoia num adequado julgamento do tempo; assim, na manobra de ultrapassagem podemos considerar a decisão do condutor em função da percepção do tempo, da distância e da velocidade; é evidente que estes conceitos estão estreitamente relacionados e que a percepção da distância e do tempo influi na estimação da velocidade e viceversa, assim demonstrou Cohen (1961) no "efeito visual Kappa". Igualmente a outras modalidades sensoriais da percepção, a estimação do tempo é um processo 36 HOFFMANN, Maria Helena; CARBONELL, Enrique; MONTORO, Luis. Op. cit. 14

15 aprendido que se utiliza como um elemento importante no controle do comportamento. O sentido do tempo depende, em boa parte, de um estado geral de atividade do sistema nervoso que inclui a divisão autônoma ou vegetativa. Este tempo subjetivo está intimamente ligado aos processos de atenção e memória, e igual a estes, pode estar distorcido pelo consumo de álcool, com consequências fatais na condução. 37 De tal sorte que as pessoas, ao dirigirem embriagadas, arriscam a sua própria vida e a de terceiros. No entanto, apesar dos esforços do Governo Federal com campanhas de conscientização e com a adição de um endurecimento no que tange à fiscalização e punição de condutores embriagados, o número de acidentes e, principalmente, a quantidade de motoristas embriagados ainda não foram reduzidos sensivelmente, frustrando a expectativa nutrida pelos governantes. Uma das razões dessa não queda brusca dos índices passa pelo hábito da população, que insiste em combinar o álcool com a direção, sem se importar com os danos que tal conduta pode vir a produzir. O malfadado choppinho de final de tarde ainda rege a maioria das convenções sociais e encontro entre amigos. 3.2 A relação da sociedade com a bebida alcoólica no Brasil O Brasil é um País que incentiva e fomenta a cultura do consumo de bebida alcoólica. Nos meios de comunicação são recorrentes as propagandas envolvendo a oferta de cerveja e associando o seu consumo com a presença de belas mulheres e a momentos de lazer. Ademais, a cultura nacional consagrou um termo próprio para o consumo social de bebida alcoólica, o denominado happy hour, isto é, o encontro de amigos 37 Idem. 15

16 após o horário de trabalho, para uma confraternização e, de preferência, munidos de bebidas alcoólicas. Comum é o convite e o combinar das pessoas para "beber uma gelada" após o expediente. José Carlos F. Galduróza e Raul Caetanob acerca do consumo total de bebidas alcoólicas por ano: A cerveja aparece em primeiro lugar, com 54 litros per capita/ano; depois a cachaça, com 12 litros per capita/ano, seguida pelo vinho, com 1,8 litros per capita/ano. Segundo estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS, 1999), o Brasil está situado no 63º lugar do uso per capita de álcool na faixa etária de 15 anos, entre 153 países, um consumo razoavelmente discreto. Porém, quando a OMS compara a evolução do consumo per capita entre as décadas de 1970 e 1990, em 137 países, o Brasil apresenta um crescimento de 74,5% no consumo de bebidas alcoólicas. Nota-se um crescente e imperturbável aumento do consumo de cervejas no País, da ordem de 3 a 5% ao ano com uma produção anual, estimada para 2005, de milhões de litros. A cachaça teve, em 2002, uma produção nacional de 1,3 bilhões de litros, dos quais 14,8 milhões de litros foram exportados. Já o consumo de vinho teve, em 2000, uma produção de 2,3 milhões de litros. 38 É inegável que se instituiu a cultura de que beber é legal, que é socialmente aceito. Cultura tão forte essa que se uma pessoa diz que não vai beber porque está dirigindo, logo os amigos dizem: Mas um copinho não vai fazer mal algum! O fato é que a cultura do álcool é tão presente no Brasil que as pessoas preferem correr riscos no trânsito a usarem meios alternativos de transporte ou simplesmente não beber. 38 GALDURÓZA, José Carlos F.; CAETANOB, Raul. Epidemiologia do uso de álcool no Brasil. Revista Brasileira de Psiquiatria, 2004, 26 (Supl I):

17 De tal sorte que, com o surgimento da Lei Seca e o consequente incremento de blitz para fiscalização da ingestão de bebida alcoólica, em vez de se reduzir o consumo, as pessoas passaram a usar de outros métodos pouco ortodoxos para burlar ou evitar a fiscalização. Uns ingerem refrigerantes pouco antes de saírem dos bares para que o açúcar contido na bebida se misture ao álcool no sangue e o resultado da alcoolemia possa estar dentro ou próximo dos limites aceitáveis. Outros simplesmente se beneficiam da rede de comunicação das redes sociais que se "solidarizam" com a bebedeira e avisa em quais locais existem as blitz, inclusive com rotas alternativas. Tudo para que a gelada nossa de cada dia não seja perturbada. Ora, francamente o ponto nevrálgico dos acidentes de trânsito causados por embriaguez passa exatamente pelo combate à cultura do beber é saudável. Logo, provem do combate aos comerciais de bebidas alcoólicas. Porém, o receio do Governo Federal em enfrentar a enorme e lucrativa indústria do álcool perpetra a impunidade e a impotência das autoridades em modificarem o cenário mais próspero dos fomentares do consumo de álcool. Já passou e muito da hora de deixarmos a hipocrisia de lado e enfrentarmos a relação da indústria do álcool em nosso cotidiano. É comum vermos comerciais de cerveja ou de bebidas alcoólicas em geral nos meios de comunicação. Logo após a inserção dos mesmos o "poderoso" alerta do Governo: Se beber, não dirija. A quantidade total de dinheiro investido pelas grandes fábricas em associar a bebida com o prazer e, portanto, incentivar o seu consumo é muito maior do que a monta investida pelo Governo Federal em campanhas educativas justamente para combater o uso do álcool associado ao trânsito. Não é nosso desejo que as pessoas deixem de beber, este não é o ponto, mas, sim, que, se o fizerem, simplesmente não podem dirigir. 17

18 Cabe ao Governo Federal incentivar o uso da malha metroviária, da rede de ônibus e até de veículos privados para o transporte dos embriagados. No entanto, para isso, é necessário investir em infraestrutura e em melhorias no transporte. E, atualmente, essa conjunção entre interesses e investimentos não está assim por dizer equânime. Ronaldo Laranjeira e Marcos Romano acerca da necessária mudança de comportamento: O uso de álcool tem seu lugar em um contexto social, cultural e comunitário. Portanto, o consumo pesado pode ser modificado e problemas reduzidos através de estratégias que alteram esse contexto. Tais esforços são considerados como medidas de redução de danos, já que partem de uma aceitação de que haverá consumo de bebidas alcoólicas e procuram, então, modificar ou limitar esse consumo ou o ambiente onde esse consumo acontece, de forma a reduzir o potencial dano. 39 O Governo Federal, por meio do Legislativo, endurece as leis, porém não faz o principal: combater a causa do dirigir embriagado: não ter caminho melhor do que ir com o próprio carro. A Lei Seca trouxe avanços significativos no combate aos embriagados, porém, como veremos a seguir, ainda temos muitos problemas. E o Governo ainda não investiu no correto: os meios alternativos de transporte e em uma legislação que responsabilize administrativa e penalmente o condutor que dirigir embriagado ou sob efeito de álcool acima dos limites permitidos. Ao se punir o motorista embriagado se combate apenas uma parte do problema, por isso a estatística dos acidentes de trânsito não cede. O Brasil ainda 39 LARANJEIRA, Ronaldo; ROMANOA, Marcos. Consenso brasileiro sobre políticas públicas do álcool. Revista Brasileira de Psiquiatria, 2004; 26 (Supl I):

19 engatinha no combate aos beberrões e aos danos no trânsito de forma ampla. Assim, vale uma tratativa mais aprofundada acerca das medidas jurídicas decorrentes do consumo de bebida alcoólica e o ato de dirigir embriagado ou sob o efeito do álcool para identificar os pontos fracos e sugerir soluções. Para tanto, importante será compreender qual o limite considerado legal para a presença de álcool no sangue e quais as consequências jurídicas para aqueles que extrapolam tal limite. 3.3 A aferição da embriaguez: o bafômetro No Brasil, se convencionou que o limite de tolerância para o consumo de álcool era de 6 (seis) decigramas, até as mudanças normativas trazidas pela Lei nº /2008, a denominada Lei Seca, que institui, por meio do art. 1º, o limite de zero para a alcoolemia 40. Afinal, qual o limite alcoólico? Segundo o já aludido art. 1º da Lei nº 9.705/2008, o limite é nenhum. Porém, no parágrafo único do art. 276 do Código de Trânsito Brasileiro existe a previsão de que o órgão do Poder Executivo Federal disciplinará as margens de tolerância para casos específicos. E de acordo com o Decreto nº 6.488, publicado em 20 de junho de 2008: 40 "Art. 1º Esta lei altera dispositivos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, com a finalidade de estabelecer alcoolemia 0 (zero) e de impor penalidades mais severas para o condutor que dirigir sob a influência do álcool, e da Lei no 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do 4º do art. 220 da Constituição Federal, para obrigar os estabelecimentos comerciais em que se vendem ou oferecem bebidas alcoólicas a estampar, no recinto, aviso de que constitui crime dirigir sob a influência de álcool." No mesmo sentido corrobora o art. 276 do CTB, alterado pela mesma lei e que tem a seguinte redação: "Art Qualquer concentração de álcool por litro de sangue sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165 deste Código. Parágrafo único. Órgão do Poder Executivo Federal disciplinará as margens de tolerância para casos específicos". 19

20 Art. 1º Qualquer concentração de álcool por litro de sangue sujeita o condutor às penalidades administrativas do art. 165 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de Código de Trânsito Brasileiro, por dirigir sob a influência de álcool. 1º As margens de tolerância de álcool no sangue para casos específicos serão definidas em resolução do Conselho Nacional de Trânsito - Contran, nos termos de proposta formulada pelo Ministro de Estado da Saúde. 2º Enquanto não editado o ato de que trata o 1º, a margem de tolerância será de duas decigramas por litro de sangue para todos os casos. (grifo nosso) Portanto, o limite oficial de tolerância ao nível alcoólico é de 2 decigramas. Acima desta quantidade, o condutor poderá ser autuado e sofrer as penalidades da lei. Segundo Ronaldo Laranjeira e Marcos Romano, o nível de álcool no sangue de uma pessoa é chamado de concentração de álcool no sangue, ou CAS. Além da quantidade de álcool que a pessoa ingeriu, a concentração no seu sangue dependerá também de fatores individuais, como peso, gênero, velocidade da ingestão alcoólica, e presença de alimento no estômago, entre outros. Resultados de testes laboratoriais mostram que a performance ao volante é afetada por níveis de álcool muito mais baixos do que o legalmente permitido. Prejuízos no desempenho tornam-se marcantes para CAS entre 0,05% e 0,08%, mas podem estar presentes em CAS abaixo de 0,05%. No Brasil, o limite legal para se dirigir é 0,06%. Estudos mostram ainda que o risco de um indivíduo se acidentar com CAS de 0,05% é o dobro do risco para uma pessoa com CAS igual a zero. E quando a CAS atinge 0,08%, o risco é multiplicado por dez. CAS de 0,15% ou mais apresentam um risco relativo da ordem de centenas de vezes mais. Devido às evidências que mostram uma forte correlação entre a 20

21 CAS e acidentes de veículos, muitos países estabeleceram leis que estabelecem os níveis máximos de CAS tolerados para o condutor do veículo. 41 No entanto, para que se apliquem os rigores da lei, é necessário fazer a medição do teor alcoólico no sangue do condutor de veículo automotor. E o mecanismo adequado para o exame é o bafômetro 42. Acerca de seu uso, estabelece o Código de Trânsito Brasileiro, no art. 277: Art Todo condutor de veículo automotor, envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito, sob suspeita de dirigir sob a influência de álcool será submetido a testes de alcoolemia, exames clínicos, perícia ou outro exame que, por meios técnicos ou científicos, em aparelhos homologados pelo Contran, permitam certificar seu estado. 1º Medida correspondente aplica-se no caso de suspeita de uso de substância entorpecente, tóxica ou de efeitos análogos. 2º A infração prevista no art. 165 deste Código poderá ser caracterizada pelo agente de trânsito mediante a obtenção de outras provas em direito admitidas, acerca dos notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor apresentados pelo condutor. 3º Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas estabelecidas no art. 165 deste Código ao condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos no caput deste artigo. Tais medidas têm como objetivo reduzir os acidentes de trânsito decorrentes da condução de veículos por pessoas embriagadas. 41 LARANJEIRA, Ronaldo; ROMANOA, Marcos. Op. cit. 42 O bafômetro é um aparelho que permite a concentração de bebida alcoólica em uma pessoa, analisando o ar exalado dos pulmões. A concentração de álcool no hálito das pessoas está relacionada com a quantidade de álcool presente no seu sangue, dado o processo de troca que ocorre nos pulmões, isso se deve ao fato de o etanol ser totalmente solúvel em água. O motorista deve assoprar com força o canudo, que conduzirá o ar de seus pulmões para um analisador contendo solução ácida de cicromato de potássio (LEITE, Ana Cristina. O bafômetro. São Paulo, Disponível em: <http//: Acesso em: 20 nov. 2011). 21

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