CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA

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1 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA

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3 Ficha Técnica Título edição autores CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Autoridade Nacional de Protecção Civil Serviço Municipal de Protecção Civil e Bombeiros de Setúbal Ana Rita Caramelo (FACuldade de CiêNCiA e TeCNologiA da universidade NovA de lisboa) Giuseppe Cornaglia (Autoridade NACioNAl de Protecção Civil) José luis Bucho (Serviço MuniciPAl de Protecção Civil e BoMBeiroS de SetúBAl) Mário Macedo Isabel Abreu dos Santos Colaboração Patrícia Pires (Autoridade NACioNAl de Protecção Civil) CAPA Paulo Sacadura (Autoridade NACioNAl de Protecção Civil) António Cunha Impressão e acabamentos Belgráfica Outubro 2011 Esta publicação foi impressa em papel inaset Premium offset 90 g/m 2 produzido pelo grupo Portucel Soporcel, tendo por base florestas com gestão sustentável.

4 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA A Carta de Risco da Península da Mitrena, elaborada através de uma parceria entre a Autoridade Nacional de Protecção Civil e Câmara Municipal de Setúbal, teve por objectivo avaliar e cartografar, de um modo integrado, os riscos tecnológicos desta área, por apresentar uma elevada densidade industrial. A abordagem seguida para a caracterização de riscos foi pioneira e a linha de acção seguida teve em vista a prossecução de uma estratégia de prevenção e mitigação de riscos. Esta frutífera cooperação permitiu o desenvolvimento de metodologias que procuram dar resposta à necessidade de uma avaliação integrada dos riscos associados a matérias perigosas, o que contribui para o aumento da eficácia da resposta a emergências graves e para o reforço das medidas de prevenção e preparação para este tipo de eventos. o trabalho desenvolvido, cujos resultados se apresentam nesta publicação, contribuirá certamente para a promoção de uma cultura de segurança, que poderá ser replicada em outras áreas do território nacional, dando cumprimento aos objectivos fundamentais da Protecção Civil: prevenir, planear e socorrer. ARNAldo José Ribeiro da Cruz Presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil

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6 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Com a publicação da Carta de Risco da Mitrena, a Câmara Municipal de Setúbal encerra um ciclo de extrema importância na criação de instrumentos de planeamento na área da protecção civil. A inexistência de uma caracterização rigorosa da área industrial da Mitrena era, até agora, uma das mais sentidas lacunas por quem tem de actuar em situação de socorro e emergência nesta sensível zona. A Carta que agora se publica contém informação detalhada sobre os riscos associados a cada uma das empresas localizadas na zona mais industrializada de Setúbal, que é também uma das mais industrializadas do país, onde coexistem os mais variados tipos de riscos. A partir de agora, os agentes de protecção civil sabem exactamente com o que podem contar em caso de acidente numa destas indústrias. Algumas das orientações aqui propostas começaram a ser concretizadas ainda antes da publicação desta Carta de Risco. Merece destaque a construção do novo caminho de fuga da Mitrena, que corrige uma importante vulnerabilidade que, em caso de bloqueio da estrada nacional 10-4, impediria quer a evacuação da área, quer o acesso dos meios de socorro. Outra das orientações integradas no documento é a proposta de associação entre as empresas da Mitrena para o estabelecimento de regras comuns de segurança, orientação que, a ser concretizada, será um contributo fundamental para uma boa resposta à emergência. Este foi um trabalho apenas possível graças à parceria estabelecida entre a Câmara Municipal de Setúbal e a Autoridade Nacional de Proteção Civil, entidades que assim cumprem cabalmente uma boa parte da sua missão em matéria de prevenção e planeamento, garantindo condições para uma melhor segurança das populações do nosso concelho. MARiA das dores MeiRA Presidente da Câmara Municipal de Setúbal

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8 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Índice 1. Introdução Objectivos Enquadramento Jurídico Metodologia Caracterização da Península da Mitrena Localização geográfica e caracterização ambiental População Ocupação e uso do solo Infra-estruturas Análise da informação recolhida Infra-estruturas Colaboradores Produtos perigosos presentes Modelação de Cenários Incêndio Explosão Dispersão de tóxicos Consequências previsíveis Colaboradores Incêndio Explosão Toxicidade População Infra-estruturas Edifícios e reservatórios Estradas Linha ferroviária Rede eléctrica Cartas de risco Recomendações Conclusões... 67

9 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA «Lista de Acrónimos» Aegl ANPC APSS Bleve CAE ENDS ICNB PDM REN RNES Sig SMPBC VCE ZPE Acute Exposure Guideline Levels Autoridade Nacional de Protecção Civil Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra Boiling Liquid Expanding Vapor Explosion Classificação Portuguesa das Actividades económicas Estratégia Nacional de desenvolvimento Sustentável Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade Plano director Municipal Reserva ecológica Nacional Reserva Natural do estuário do Sado Sistema de informação geográfica Serviço Municipal de Protecção Civil e Bombeiros Vapor Cloud Explosion Zona de Protecção especial

10 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Índice de Figuras Figura 1 Localização da Península da Mitrena Figura 2 População residente Figura 3 Carta de condicionantes da Península da Mitrena (fonte - PDM de Setúbal) Figura 4 Carta de ordenamento da Península da Mitrena (fonte - PDM de Setúbal) Figura 5 Localização dos equipamentos de utilização colectiva Figura 6 Infra-estruturas dos agentes de protecção civil Figura 7 Infra-estruturas de transporte Figura 8 Representação espacial dos estabelecimentos Figura 9 Localização dos estabelecimentos do nível superior de perigosidade Figura 10 População laboral presente por estabelecimento Figura 11 Localização dos edifícios e reservatórios com substâncias perigosas presentes na Península da Mitrena Figura 12 Localização do gasoduto Figura 13 Níveis de risco (radiação) decorrentes de bolas de fogo Figura 14 Níveis de risco (radiação) associados ao incêndio tipo jacto na instalação Figura 15 Níveis de risco (radiação) associados ao incêndio tipo jacto na instalação Figura 16 Níveis de risco (radiação) associados ao incêndio tipo jacto na instalação Figura 17 Níveis de risco (radiação) associados ao incêndio tipo jacto no gasoduto Figura 18 Níveis de risco (radiação) associados ao incêndio tipo piscina Figura 19 Níveis de risco (sobrepressão) associados a uma explosão tipo Bleve Figura 20 Níveis de risco (sobrepressão) associados ao cenário de vce na instalação Figura 21 Níveis de risco (sobrepressão) associados ao cenário de vce na instalação Figura 22 Níveis de risco (sobrepressão) associados ao cenário de vce na instalação Figura 23 Níveis de risco (sobrepressão) associados ao cenário de vce na instalação Figura 24 Níveis de risco (sobrepressão) associados ao cenário de vce na instalação Figura 25 Níveis de risco (sobrepressão) associados ao cenário de vce no gasoduto Figura 26 Níveis de risco associados aos cenários de plumas tóxicas Figura 27 Instalações afectadas por radiação proveniente de bola de fogo com origem nas instalações 34, 39, 46 e Figura 28 Instalações afectadas por incêndio tipo piscina com origem veículo-cisterna de gasolina e na instalação Figura 29 Edifícios afectados por sobrepressão (cenário de Bleve) com origem nas instalações 34, 39, 46 e

11 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Figura 30 Edifícios afectados por sobrepressão (cenário vce) com origem nas instalações 34, 38, 39, 46, 64 e gasoduto Figura 31 Pluma tóxica na direcção do vento Se e instalações afectadas Figura 32 Pluma tóxica na direcção do vento NW e instalações afectadas Figura 33 População afectada por pluma de amoníaco com vento de SE Figura 34 Alcance das plumas de amoníaco para as direcções de vento Se e S. Equipamento de utilização colectiva e agentes de Protecção Civil afectados Figura 35 Edifícios e reservatórios afectados por Bola de fogo com origem nas instalações 34, 39, 46 e Figura 36 Edifícios e reservatórios afectados por incêndio tipo jacto Figura 37 Edifícios e reservatórios afectados por incêndio tipo piscina Figura 38 Edifícios e reservatórios afectados por Bleve Figura 39 Edifícios e reservatórios afectados por vce Figura 40 Edifícios e reservatórios afectados por incêndio tipo piscina nas vias rodoviárias Figura 41 Edifícios e reservatórios afectados por incêndio tipo jacto e vce com origem no gasoduto Figura 42 Estradas afectadas por bola de fogo com origem nas instalações 39, 46 e Figura 43 Vias rodoviárias afectadas por vce com origem no gasoduto Figura 44 Vias rodoviárias afectadas por incêndio tipo jacto com origem no gasoduto Figura 45 Linha ferroviária afectada por cenário de bola de fogo Figura 46 Linha ferroviária afectada por Bleve Figura 47 Linha ferroviária afectada por incêndio tipo piscina com origem num acidente na via rodoviária Figura 48 Rede eléctrica afectada por bola de fogo Figura 49 Rede eléctrica afectada por vce Figura 50 Rede eléctrica afectada por incêndio tipo piscina com origem nas estradas Figura 51 Carta de risco nível elevado Figura 52 Carta de risco nível moderado Figura 53 Carta de risco nível reduzido Figura 54 Carta de risco da Península da Mitrena Figura 55 Carta de estruturas potencialmente afectadas por níveis de risco elevado, moderado e reduzido... 65

12 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Índice de Tabelas Tabela 1 Classificação das categorias de risco Tabela 2 Valores limite dos efeitos físicos para classificação do risco Tabela 3 Parâmetros utilizados para modelação Tabela 4 Estatutos de conservação definidos para o estuário do Sado Tabela 5 Distribuição da direcção do vento e respectivas velocidades médias associadas Tabela 6 Categorias de produtos perigosos (parte 2 do Anexo i do dl 254/2007) Tabela 7 Lista das categorias de substâncias perigosas por n.º de instalações Tabela 8 Cenários de acidente modelados Tabela 9 Distâncias por nível de risco (radiação) atingidas pelo cenário bola de fogo Tabela 10 Distâncias por nível de risco (radiação) atingidas pelos cenários incêndio tipo jacto Tabela 11 Distâncias por nível de risco (radiação) atingidas pelos cenários incêndio tipo piscina Tabela 12 Distâncias por nível de risco (sobrepressão) atingidas por uma explosão tipo Bleve Tabela 13 Distâncias por nível de risco (sobrepressão) atingidas por um cenário vce Tabela 14 Distâncias por nível de risco (dose) atingidas pelo cenário de dispersão de amoníaco Tabela 15 Colaboradores afectados por radiação térmica proveniente de incêndio Tabela 16 Colaboradores afectados por onda de choque de uma explosão Tabela 17 Colaboradores em instalações afectadas por cenário toxicológico Tabela 18 População afectada por libertação de amoníaco Tabela 19 Infra-estruturas de utilização colectiva ou serviço público afectados pela dispersão de uma nuvem de amoníaco Tabela 20 N.º de edifícios e reservatórios afectados por radiação térmica Tabela 21 N.º de edifícios e reservatórios afectados por explosão Tabela 22 Estradas afectadas por incêndio Tabela 23 Comprimento da linha ferroviária afectada por incêndio Tabela 24 Comprimento da linha ferroviária afectada por explosão Tabela 25 Rede eléctrica afectada por incêndio Tabela 26 Rede eléctrica afectada por explosão... 61

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14 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Introdução A Conferência Mundial para a Redução dos desastres, que se realizou no Japão em 2007, definiu uma Plataforma Comum de Acção ( ) para o Aumento da Resiliência aos desastres das Nações e Comunidades. esta estratégia global para a redução do risco de desastres, comummente conhecida por Hyogo Framework for Action e já adoptada por Portugal, definiu objectivos, metas e prioridades de acção a desenvolver mundialmente, com vista à prevenção de desastres e mitigação dos seus efeitos. Mais recentemente, em 2009, a Comissão europeia apresentou uma comunicação na qual é proposta uma alteração de paradigma através de uma estratégia Comunitária para a Prevenção de desastres Naturais e Tecnológicos, onde são identificadas as principais linhas de acção com vista à prossecução de uma estratégia comunitária para a redução do impacte dos desastres na união europeia. A Península da Mitrena, localizada no concelho e distrito de Setúbal, é uma área caracterizada por uma elevada densidade industrial, com grande importância na economia, na criação de emprego e na estrutura social local, bem como, em termos gerais, no desenvolvimento da região e do país. A dimensão e caracterís ticas dos estabelecimentos instalados têm, no entanto, associados riscos de acidentes com origem tecnoló gica para as pessoas, bens e ambiente presentes no local e na sua envolvente que importa identificar, caracterizar e controlar. realização de estágios de mestrado, colaborou no tratamento dos dados para a elaboração da carta de risco. 2. Objectivos A Carta de Risco da Península da Mitrena pretende ser um instrumento preventivo que permita às entidades responsáveis pelas actividades de protecção civil e aos decisores na área do planeamento e ordenamento do território, a implementação de medidas de prevenção, planeamento e de mitigação das consequências dos acidentes graves de origem tecnológica susceptíveis de ocorrer na área de estudo. Constituem objectivos da Carta de Risco da Península da Mitrena: identificar e caracterizar os riscos para colaboradores, população e bens originados pela actividade industrial instalada nesta península, nomeadamente os riscos associados aos estabelecimentos industriais, ao transporte de mercadorias perigosas e infra-estruturas fixas de transporte de substâncias perigosas; dotar as entidades responsáveis pelo planeamento de emergência de elementos que permitam o desen volvimento dos planos de resposta necessários e adequados aos riscos tecnológicos e disponibilizar aos responsáveis pelo planeamento e ordenamento do território um instrumento que permita uma adequada estratégia de mitigação de riscos; Apoiar uma política eficaz e objectiva de informação e comunicação às populações. A temática da gestão do risco industrial existente nesta área, bem como a adequação da resposta operacional às ocorrências aqui registadas, levou a que o município de Setúbal sentisse a necessidade de obter uma ferramenta de gestão da emergência e ordenamento do território para o concelho. deste modo, surgiu o projecto da Carta de Risco da Península da Mitrena, envol vendo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e o Serviço Municipal de Protecção Civil e Bombeiros (SMPCB) da Câmara Municipal de Setúbal. Na concretização deste projecto merecem referência o Instituto Politécnico de Setúbal, que contribuiu para a recolha de dados de caracterização do tecido industrial da Península da Mitrena, e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da universidade Nova de lisboa que, ao abrigo do protocolo estabelecido com a ANPC para a 3. Enquadramento Jurídico A nível nacional são várias as referências à temática dos riscos. Pelo seu carácter estratégico e transversal destaca-se a estratégia Nacional de desenvolvimento Sustentável (ENDS) e respectivo Plano de implementação (Resolução do Conselho de Ministros n.º 109/2007, de 20 de Agosto) que aponta para o reforço da capacidade de intervenção de protecção e socorro perante situações de emergência e elaboração de uma estratégia Nacional integrada para a Prevenção e Redução de Riscos. A lei de Bases do ordenamento do Território (Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto) refere como finalidade da

15 14 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA política do ordenamento do território e urbanismo Acautelar a protecção civil da população, prevenindo os efeitos decorrentes de catástrofes naturais ou da acção humana e o Programa Nacional da Política de ordenamento do Território (Lei n.º 58/2007, de 4 de Setembro) refere como um objectivo específico Avaliar e prevenir factores e as situações de risco, e desenvolver dispositivos e medidas de minimização dos respectivos efeitos. O Regime Jurídico de Avaliação de impacte Ambiental (Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro) define como fazendo parte integrante do conteúdo do estudo de impacte Ambiental a descrição das medidas e das técnicas previstas para prevenir acidentes. o Regime de Prevenção e Controlo integrados da Poluição (Decreto-Lei n.º 173/2008, de 26 de Agosto) estipula como obrigação do operador Adoptar as medidas necessárias para prevenir os acidentes e limitar os seus efeitos. A lei de Bases da Protecção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho) estabelece a estrutura, organização e funcionamento da protecção civil nacional e define como objectivos fundamentais do exercício da protecção civil: Prevenir os riscos colectivos e a ocorrência de acidente grave ou de catástrofe deles resultantes ; Atenuar os riscos colectivos e limitar os seus efeitos no caso das ocorrências (...). A mesma lei refere ainda que a actividade de protecção civil se exerce, entre outros, nos seguintes domínios: Levantamento, previsão, avaliação e prevenção dos riscos colectivos ; Análise permanente das vulnerabilidades perante situações de risco. Da lei de bases da protecção civil derivam vários outros diplomas legais entre os quais se destaca o enquadramento legal da Protecção Civil Municipal (Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro) que estabelece a organização dos serviços municipais de protecção civil. No que se refere aos riscos decorrentes da presença de substâncias perigosas em estabelecimentos industriais destaca-se o decreto-lei n.º 254/2007, de 12 de Julho, que define o regime de prevenção e controlo de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas e limitação das suas consequências para o homem e o ambiente, transpondo para o direito interno a directiva 2003/105/EC (conhecida como directiva Seveso ii). No que diz respeito ao transporte de mercadorias perigosas, a prevenção e controlo dos riscos associados a estas actividades são regulados por: decreto-lei n.º 41-A/2010, de 29 de Abril, para o transporte terrestre; decreto-lei n.º 180/2004, de 27 de Julho, que transpôs para a ordem jurídica nacional a directiva nº 200/59/CE, do Parlamento europeu e do Conselho, de 27 de Junho, para o transporte marítimo; Regulamento (CE) n.º 859/2008, de 20 de Agosto e decreto-lei n.º 289/2003, de 14 de Novembro, para o transporte aéreo. 4. Metodologia Para a consecução dos objectivos do presente trabalho foi desenvolvida uma metodologia específica, que foi sendo progressivamente ajustada, corrigida e afinada, em função do tipo e volume de informação recebida e dos imponderáveis e problemas que foram surgindo no decorrer do trabalho. Sendo um eixo estratégico do trabalho a representação cartográfica do risco decorrente da presença de substâncias perigosas tornou-se necessário definir os níveis de risco que deveriam ser considerados e de que modo os mesmos iriam ser representados. Assim, foram estabelecidos os Termos de Referência do trabalho onde foram definidos os objectivos e o âmbito e clarificados os limites do estudo, nomeadamente os referentes à área geográfica abrangida e ao tipo e dimensão dos eventos relevantes para o estudo. Para efeitos de caracterização de efeitos/consequências associados a acidentes, foi definido cenarizar acidentes com origem em produtos perigosos no estado liquido ou gasoso, excluído as preparações e matérias perigosas em estado sólido. esta premissa baseia-se no facto das consequências associadas a estas matérias se manifestarem principalmente ao nível ambiental, que não foram analisadas no âmbito deste projecto. Foram ainda definidos os níveis de risco a representar bem como os valores limite dos efeitos físicos dos diversos fenómenos a estudar (explosão, incêndio e emissão de substâncias perigosas) que permitiram, numa fase posterior, classificar os fenómenos considerados numa das categorias de risco consideradas. Neste sentido, foi definida como área de estudo a Península da Mitrena numa área delimitada a Nascente

16 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 15 pelo canal de Águas de Moura, a Sul pelo estuário do Rio Sado, a Poente pela estrada Nacional N.º 10-8 e a Norte pela Rua Principal das Praias do Sado. Apesar de, genericamente, o entendimento do conceito de risco ser a probabilidade de ocorrência de um evento com potencial para causar dano e respectiva estimativa das suas consequências para as pessoas, bens e ambiente, o presente estudo considerou o risco representado apenas pelo vector consequências. Assim, no que se refere aos níveis de risco, consideram-se três níveis: Reduzido, Moderado, elevado cuja definição é a que se apresenta na Tabela 1. estes níveis foram atribuídos em função dos resultados obtidos na modelação dos efeitos dos cenários de acidente seleccionados tendo em conta as características e quantidades de produtos perigosos presentes nas instalações. Para efeitos da caracterização dos riscos dos acidentes tratados em função dos efeitos calculados consideraram-se os limiares referidos na Tabela 2. Nível de risco Reduzido Moderado Elevado Significado Danos pessoais ligeiros que não necessitam em princípio de cuidados para além de primeiros socorros. Danos materiais pouco significativos que não ultrapassam o limite de resistência das estruturas. Danos ambientais de dimensão reduzida e não persistentes. Possibilidade de danos pessoais moderados que poderão não ser reversíveis mas que, em princípio, não comprometem a capacidade de adopção de medidas de autoprotecção e evacuação e que podem necessitar de apoio médico complementar. Danos materiais significativos que, no entanto, não ultrapassam o limite de resistência dos elementos estruturais dos equipamentos e infra-estruturas. Danos ambientais numa extensão significativa e não persistentes. Possibilidade de danos pessoais graves, geralmente irreversíveis, podendo ocorrer mortes. Danos materiais significativos que podem ultrapassar o limite de resistência dos elementos estruturais dos equipamentos e infra-estruturas. Danos ambientais numa extensão significativa e persistentes. Tabela 1 - Classificação das categorias de risco. Fenómeno Nível de risco Parâmetro Mecânico: ondas de pressão Elevado 170 mbar Moderado Reduzido 100 mbar 30 mbar Térmico: radiação térmica Elevado 7,0 kw/m 2 Moderado 5,0 kw/m 2 Reduzido 3,0 kw/m 2 Químico: nuvem tóxica Elevado Aegl-3 para 60 minutos de exposição Moderado Reduzido Aegl-2 para 60 minutos de exposição Aegl-1 para 60 minutos de exposição Tabela 2 - Valores limite dos efeitos físicos para classificação do risco.

17 16 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA A modelação dos cenários de acidente seleccionados foi efectuada com recurso aos modelos incluídos no package informático designado por effects Modeling the Effects of Accidental Release of Hazardous Substances desenvolvido pelo TNo (Netherlands Organization for Applied Scientific Research). Este software incorpora diversos modelos para o cálculo dos efeitos de libertação acidental de substâncias perigosas, nomeadamente modelos de descarga, vaporização de derrames, dispersão, incêndio e explosão. Para o processo de modelação dos cenários de acidente foram estabelecidos pressupostos uniformes a adoptar no estudo, de modo a tratar as diversas situações numa base comparável. Para determinar as condições meteorológicas típicas da área de estudo, recorreu-se aos dados da estação meteorológica de Setúbal/liSNAve, para o período de , tendo-se apurado os valores médios para os diversos parâmetros meteorológicos, a utilizar na modelação. Neste contexto, foram assumidos os parâmetros constantes na Tabela 3. Os cenários foram modelados sem incorporar variáveis como a existência de medidas de prevenção ou mitigação como sejam sistemas de controlo automático dos processos, existência de Planos/Procedimentos de emergência, meios de intervenção disponíveis, etc. da mesma forma não foi tido em conta a indução do efeito dominó. Em seguida procedeu-se à recolha de informação. Para tal foi elaborado um questionário (Anexo 1) que foi enviado a todos os estabelecimentos situados na área de intervenção definida. Posteriormente foram agendadas reuniões com os responsáveis de cada um dos estabelecimentos para recolha dos questionários, esclarecimento de dúvidas e/ou apoio ao preenchimento dos questionários. Sempre que necessário agendaram-se novas reuniões para completar o processo e recolher o máximo de informação possível. Estes questionários destinaram-se essencialmente a caracterizar a actividade desenvolvida nos estabelecimentos, identificar as substâncias perigosas presentes em cada instalação e identificar as medidas de segurança existentes. Com este processo foi possível recolher a informação relevante dos estabelecimentos situados na área do presente trabalho. excluíram-se do processo de modelação de acidentes e de caracterização detalhada os estabelecimentos que, pela actividade desenvolvida ou pela sua dimensão, têm um impacto negligenciável no exterior das suas instalações. Assim, no total foram tratados para efeitos da elaboração da carta de risco os dados referentes a 33 empresas do total de 71 instaladas nesta área. Foram ainda recolhidos elementos de várias outras entidades, designadamente a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), a Sapec Parques Industriais, o instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) e os Comboios de Portugal (CP), que possibilitaram a recolha de um conjunto adicional de informações relevantes. A informação recolhida através dos questionários e contactos acima referidos foi complementada com a informação constante em vários documentos, nomeadamente Planos de emergência e elementos para a Elaboração do Plano de emergência externo dos estabelecimentos enquadrados no limiar superior de perigosidade da directiva Seveso ii. Depois de recolhida toda a informação relevante, esta foi carregada numa base de dados, que foi criada para repositório da informação recolhida. Decorrente do processo de recolha e tratamento de dados de caracterização dos estabelecimentos procedeu-se à transposição dos vários elementos para um Sistema de informação geográfica (Sig) para representação e análise espacial dos efeitos/consequências dos cenários. Para tal foram importadas layers de informação já existentes ou elaboradas outras com base em dados alfanuméricos. Toda esta informação georreferenciada foi cruzada posteriormente com as layers referentes aos resultados dos vários cenários de acidentes simulados (ondas de pressão, radiação térmica e nuvem tóxica). deste modo, usufruindo das ferramentas de análise espacial e da informação georreferenciada, foi possível analisar a ocupação industrial na Península da Mitrena e avaliar os riscos e vulnerabilidades existentes na área de estudo. No que se refere às vulnerabilidades foram considerados os seguintes tipos de equipamentos existentes na

18 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 17 freguesia onde se encontra instalada a área em estudo (Sado) e nas freguesias limítrofes (São Sebastião e Gâmbia-Pontes-Alto da guerra): equipamentos de utilização colectiva. Para este efeito, consideraram-se: estabelecimentos de saúde, lares de terceira idade, estabelecimentos de ensino, edifícios religiosos, culturais e desportivos, grandes superfícies comerciais e edifícios associados à administração pública. infra-estruturas de agentes de protecção civil. infra-estruturas de transporte terrestre. Rede eléctrica. Parâmetro de Modelação Condições meteorológicas Significado Para cenários envolvendo incêndio e explosão: velocidade do vento (m/s) 4,7 Temperatura do ar (ºC) 22,7 Para cenários envolvendo dispersão de tóxicos: Temperatura do ar (ºC) 22,7 Humidade relativa do ar (%) 69 direcção e velocidade do vento e estabilidade atmosférica Consideradas 8 direcções de vento a que foram associadas as velocidade e estabilidade atmosférica mais frequentes da seguinte forma: Norte 3,7 m/s Classe d Nordeste 2,9 m/s Classe e Este 3,0 m/s Classe e Sueste 3,3 m/s Classe e Sul 3,5 m/s Classe d Sudoeste 3,6 m/s Classe C Oeste 3,6 m/s Classe C Noroeste 4,6 m/s Classe C Emissão e derrame diâmetros de rupturas das tubagens - 50 mm (para tubagens com diâmetro igual ou superior a este valor. Para tubagens de diâmetro inferior, o diâmetro da tubagem) Perda de carga devida à forma do orifício de descarga: 1,0 Quantidade de produto presente: 85% do volume útil do reservatório envolvido Área máxima para a dispersão de um derrame sem restrições excepto quando exista bacia de retenção, em que foi utilizada a área útil da bacia Altura de descarga em relação ao fundo do reservatório 0,1 m Temperatura a temperatura ambiente, excepto quando as condições de processo refiram outro valor Pressão a pressão de vapor correspondente à temperatura, excepto quando as condições de processo refiram outro valor Tempo de descarga 30 minutos ou o valor para o tempo total de descarga, se inferior Combustão Fracção de energia libertada por radiação: 35% Fracção de dióxido de carbono na atmosfera: 0,03% Inflamação de nuvem de gás Massa inflamável: a que se encontra no domínio de inflamabilidade ao fim de 5 minutos ou valor máximo se ocorrer antes deste tempo Sobrepressão Fracção da nuvem inflamável confinada: 10% Rendimento da reacção de combustão: 50% (deflagração média) Tabela 3 - Parâmetros utilizados para modelação.

19 18 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 5. Caracterização da Península da Mitrena 5.1. Localização geográfica e caracterização ambiental A Península da Mitrena localiza-se na Área Metropolitana de lisboa, distrito e concelho de Setúbal, freguesia do Sado, ocupa uma área de aproximadamente 2300 ha e localiza-se a cerca de 4 km a Nascente do centro urbano da cidade de Setúbal. o acesso à área de estudo efectua-se unicamente pela Estrada Nacional 10-4, também conhecida por estrada da Mitrena que se desenvolve acompanhando a extensão da Península a Sul paralelamente ao estuário do Sado. de acordo com uma contagem realizada pela C. M. Setúbal, em 2007 circularam na área de estudo cerca de 3740 veículos pesados de mercadorias por dia. Em termos de ocupação do solo, a Península da Mitrena é uma área fortemente industrializada, onde estão instalados diversos estabelecimentos com elevada importância económica para a região e para o país, confinando com uma área de elevado interesse natural e ambiental, classificada em diversos estatutos de conservação da natureza (Tabela 4). Classificação Reserva Natural do estuário do Sado Zona de Protecção especial (ZPE) do estuário do Sado (Directiva Aves, 79/409/Cee) Enquadramento legal Decreto-Lei n.º 430/80 de 1 outubro Decreto-Lei n.º 384-B/99 de 23 de Setembro Sítio da lista Nacional da directiva Habitats estuário do Sado (PTCON00011) (Directiva Habitats 92/43/Cee) Resolução do Conselho de Ministros n.º 142/97 de 28 de Agosto. Estuário do Sado Sítio Ramsar n.º 826 Decreto-Lei n.º 45/78 de 2 de Maio Tabela 4 - estatutos de conservação definidos para o estuário do sado. De uma forma geral a região de Setúbal pode ser caracterizada por apresentar verões quentes e invernos moderados. os meses mais quentes são os meses de Julho e Agosto, com temperaturas médias de 22,7 C e com máximas absolutas de 39,7 C. os meses mais frios são os meses de dezembro e Janeiro, com temperaturas médias da ordem dos 11º e com mínimas absolutas de -1,7 C. o mês com maior precipitação é o mês de dezembro, com precipitação média mensal de 91,1 mm, sendo o mês com menor pluviosidade o de Agosto, com valores médios de 2,4 mm. A direcção predominante do vento ao longo do ano é Norte, com uma frequência de 30%. As velocidades médias do vento são relativamente homogéneas sendo a velocidade média mais elevada a que ocorre com o vento da direcção NW, com um valor de 4,6 m/s (ver Tabela 5). A humidade média relativa anual é de 78% às 9 horas e de 64% às 15 horas. N NE E se S SW W NW Frequência (%) 30 6,3 4,4 6,3 15,1 15,6 11,1 10,4 Velocidade média (m/s) 3,7 2,9 3,0 3,3 3,5 3,6 3,6 4,6 Tabela 5 - distribuição da direcção do vento e respectivas velocidades médias associadas.

20 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 19 Figura 1 - localização da Península da Mitrena População O concelho de Setúbal possui uma área de 172 km 2 tem aproximadamente habitantes distribuídos por oito freguesias: Nossa Sr.ª Anunciada, Santa Maria da graça, São Julião, São lourenço, São Sebastião, São Simão, gâmbia-pontes-alto da guerra e Sado (INE, 2001). Na freguesia do Sado e freguesias vizinhas, designadamente, São Sebastião e gâmbia-pontes-alto da Guerra, residem cerca de habitantes (aproximadamente 57% dos habitantes do concelho), numa área de 69 km 2. Na área de estudo, a maior densidade populacional verifica-se na zona Norte (Figura 2), enquanto nas restantes freguesias (São Sebastião e gâmbia-pontes-alto da guerra) a maior densidade populacional encontra-se a Poente, devido à proximidade do centro da cidade de Setúbal.

21 20 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Figura 2 - População residente Ocupação e uso do solo O Plano director Municipal de Setúbal (PDM) actualmente em vigor define a área em estudo como de utilização industrial. Neste sentido, encontram-se definidas duas áreas âncora: o Parque industrial da Sapec e o Parque industrial da Herdade da Mitrena. o estuário do Sado apresenta na área em estudo uma intensa actividade portuária administrada pela Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) com diversos cais para movimentação de mercadorias e combustíveis de e para as instalações industriais, designadamente: lallemand ibéria, SA, uralada, etermar, Terminal Portuário das Praias do Sado, Terminal Portuário da SAPEC, Alstom, Portucel, Terminal da Tanquisado/Eco-oil e eurominas. O PDM em vigor classifica a área de estudo em seis classes: espaço cultural e natural, espaço industrial (proposto), espaço industrial (existente), espaço urbano, área consolidada, espaço verde de protecção e enquadramento e instalações portuárias (Figura 3). A carta de condicionantes (Figura 4) define duas áreas condicionadas nesta península, designadas como Reserva ecológica Nacional (REN) e estuário e faixa costeira.

22 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 21 Figura 3 - Carta de ordenamento da Península da Mitrena. (fonte - PDM de setúbal) Figura 4 - Carta de condicionantes da Península da Mitrena. (fonte - PDM de setúbal)

23 22 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 5.4. Infra-estruturas Foram consideradas como vulnerabilidades os seguintes equipamentos de utilização colectiva (Figura 5): Quatro estabelecimentos de saúde: extensão de Saúde do Sado, Hospital de São Bernardo, Centro de Saúde de São Sebastião e extensão de Saúde do Bairro Santos Nicolau. Trinta e seis estabelecimentos de ensino, designadamente 4 do pré-escolar, 18 do 1º ciclo do ensino básico, 5 do 2º/3º ciclos do ensino básico e secundário, 4 do ensino profissional e 5 do ensino universitário. Foram consideradas como vulnerabilidades as seguintes infra-estruturas de agentes de protecção civil e entidades com especial dever de colaboração (Figura 6): Quartel sede da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal esquadra da 2ª divisão da Polícia de Segurança Pública (Bela vista) Quartel da Brigada Territorial da guarda Nacional Republicana/Posto de Setúbal instalações da Autoridade Marítima instalações do Serviço de estrangeiros e Fronteiras instalações do Núcleo de Setúbal da Polícia Judiciária No que se refere às infra-estruturas de transporte consideram-se (Figura 7): linha ferroviária, ramal Praias do Sado via-férrea e estação principal Praias do Sado, terminais privados da C.N.E., SOPAC, SAPEC Agro e Portucel. A estrada Nacional 10-4, estrada Nacional 10-8 e Estrada Municipal No que concerne a redes energéticas foram identificadas: Rede eléctrica de alta tensão Rede eléctrica de média tensão gasoduto de gás natural Figura 5 - localização dos equipamentos de utilização colectiva.

24 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 23 Figura 6 - infra-estruturas dos agentes de protecção civil. Figura 7 - infra-estruturas de transporte.

25 24 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 6. Análise da informação recolhida 6.1. Infra-estruturas Uma vez recolhida a informação referente a 71 estabelecimentos, foram tratados os dados referentes às actividades desenvolvidas, número de trabalhadores e matérias perigosas presentes. A distribuição espacial dos estabelecimentos considerados encontra-se representada na Figura 8. No Anexo 2 inclui-se a listagem dos estabelecimentos localizados na área em estudo e respectiva classificação de actividade económica. No que diz respeito ao enquadramento jurídico dos estabelecimentos, verifica-se que quatro deles são classificados como estabelecimentos de nível superior de perigosidade, segundo o decreto-lei n.º 254/2007, de 12 de Julho, designadamente: Portucel, Sapec Agro, SAPEC Química e Tanquisado (Figura 9) Colaboradores A população laboral na Península da Mitrena é variável podendo atingir um número máximo de, aproximadamente, 3500 trabalhadores incluindo colaboradores das empresas instaladas e prestadores de serviços. A Figura 10 apresenta a distribuição de trabalhadores por estabelecimento Produtos perigosos presentes Para a caracterização dos produtos perigosos presentes na Península da Mitrena recorreu-se ao critério constante nas Parte 1 e Parte 2, do Anexo i, do decreto- Lei n.º 254/2007, de 12 de Julho (Tabela 6). A análise dos questionários recebidos permitiu identificar os produtos perigosos, instalações onde se encontram, quantidades presentes e as categorias em que os mesmos se enquadram, nos termos do critério adoptado. Com base na informação disponibilizada pelas empresas foi elaborado e georreferenciado o inventário de produtos perigosos presentes na Península da Mitrena (Figura 11). Figura 8 - representação espacial dos estabelecimentos.

26 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 25 Figura 9 - localização dos estabelecimentos do nível superior de perigosidade. Figura 10 - População laboral presente por estabelecimento.

27 26 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Categorias de Produtos Perigosos 1 Muito tóxicas 2 Tóxicas 3 Comburentes 6 Inflamáveis 7.a Facilmente inflamáveis 7.b Líquidos facilmente inflamáveis 8 Extremamente inflamáveis 9i 9ii Muito tóxica para os organismos aquáticos Tóxica para os organismos aquáticos: pode causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático Tabela 6 - Categorias de produtos perigosos (parte 2 do anexo i do dl 254/2007). Figura 11 - localização dos edifícios e reservatórios com substâncias perigosas presentes na Península da Mitrena.

28 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 27 As categorias com maior número de produtos perigosos presentes na área de estudo são a 9i - Muito tóxica para os organismos aquáticos, com 150 produtos, e a 9ii - Tóxica para os organismos aquáticos, com 60 produtos. o produto que está presente no maior número de instalações (18) é o gasóleo, classificado na categoria 9ii, seguido do propano, classificado na categoria 8, em 7 instalações e o oxigénio, classificado na categoria 3, presente igualmente em 7 instalações. A Tabela 7 resume a distribuição de produtos perigosos presentes nas instalações da Península da Mitrena tendo em conta a categoria em que se enquadram. Categorias N.º de Produtos Perigosos (1) N.º de instalações Quantidade t m i i ii i ii a designada metanol b designada álcool metílico i ii i ii designada nitrato de amónio designada oxigénio i ii designada Jet A ii a b b 9ii

29 28 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Categorias Nº de Produtos Nº Perigosos (1) de instalações Quantidade t m 3 8 9ii designada gasolina designada acetileno designada butano designada hidrogénio designada propano i ii ii designada fuelóleo ii designada gasóleo designada acido clorídrico designada nitrato de potássio (1) Segundo a base de dados da Comissão europeia (AllANou, 1995) e o dl n.º 254/2007. Tabela 7 - lista das categorias de substâncias perigosas por n.º de instalações. Figura 12 - localização do gasoduto.

30 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 29 A Península da Mitrena é atravessada por um gasoduto de gás natural (Figura 12) que faz parte da Rede Nacional de Transporte de gás Natural. o gasoduto é enterrado na quase totalidade do seu traçado pela península e opera a uma pressão nominal de 80 bar. Na Península da Mitrena circulam diariamente diversas mercadorias perigosas por via rodoviária, destacando- se o transporte de gasolina, estimando-se em cerca de 50 veículos por dia o número de transportes envolvendo este produto. 7. Modelação de Cenários Como referido na Metodologia, a caracterização dos riscos teve por base a modelação de cenários e os respectivos efeitos/consequências. os cenários modelados foram seleccionados tendo em consideração as características e quantidades de produtos perigosos presentes nas instalações, sem incorporar variáveis como a existência de medidas de prevenção ou mitigação de acidentes. de igual forma, não foi tida em conta a possibilidade de ocorrência do designado efeito dominó. Neste sentido, foram modelados vários tipos de cenário com origem nos seguintes eventos iniciadores: rotura/perda de contenção ou colapso de um invólucro (tubagem ou reservatório). A Tabela 8 resume os cenários de acidente cujos efeitos foram modelados no presente estudo. Instalação/Localização Cenário Produto envolvido 5 Incêndio tipo piscina (pool fire) Gasolina 17 Pluma tóxica Amoníaco (72 ton) 34 VCE Propano (50 m 3 ) Bleve Propano (50 m 3 ) Bola de fogo (fireball) Propano (50 m 3 ) 38 Incêndio tipo jacto (jet fire) Butano (56 m 3 ) VCE Butano (56 m 3 ) 39 Bleve Propano (22 m 3 ) VCE Propano (22 m 3 ) Bola de fogo (fireball) Propano (22 m 3 ) 46 Incêndio tipo jacto (jet fire) Propano (33 m 3 ) Bola de fogo (fireball) Propano (33 m 3 ) Bleve Propano (33 m 3 ) VCE Propano (33 m 3 ) 64 Incêndio tipo jacto (jet fire) Propano (66 m 3 ) Bola de fogo (fireball) Propano (66 m 3 ) VCE Propano (66 m 3 ) Bleve Propano (66 m 3 )

31 30 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Instalação/Localização Cenário Produto envolvido Gasoduto VCE Gás natural (Metano) Incêndio tipo jacto (jet fire) Gás natural (Metano) Estradas Incêndio tipo piscina (pool fire) Gasolina Tabela 8 - Cenários de acidente modelados. Para cada cenário modelado foram determinadas as distâncias a que se fazem sentir os efeitos que caracterizam cada um dos níveis de risco definidos. Nesta secção apresentam-se os resultados obtidos para cada um dos cenários considerados, agrupados por tipo de cenário Incêndio A Tabela 9 resume os resultados obtidos para os cenários envolvendo uma bola de fogo, encontrando-se a sua representação espacial na Figura 13. Acidente Instalação Reservatório Distãncia (m) por Nível de risco Elevado Moderado Reduzido Bola de fogo (fireball) 34 Propano (50 m 3 ) Propano (22 m 3 ) Propano (33 m 3 ) Propano (66 m 3 ) Tabela 9 - distâncias por nível de risco (radiação) atingidas pelo cenário bola de fogo.

32 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 31 Figura 13 - Níveis de risco (radiação) decorrentes de bolas de fogo. A Tabela 10 resume os resultados obtidos para os cenários envolvendo um incêndio tipo jacto, encontrando-se os níveis de risco representados nas Figura 14 a Figura 17. Acidente Instalação Reservatório Distãncia (m) por Nível de risco Elevado Moderado Reduzido Incêndio tipo jacto (jet fire) 38 Butano (56 m 3 ) Propano (33 m 3 ) Propano (66 m 3 ) Gasoduto Gás natural (Metano) Tabela 10 - distâncias por nível de risco (radiação) atingidas pelos cenários incêndio tipo jacto.

33 32 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Figura 14 - Níveis de risco (radiação) associados ao incêndio tipo jacto na instalação 38. Figura 15 - Níveis de risco (radiação) associados ao incêndio tipo jacto na instalação 46.

34 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 33 Figura 16 - Níveis de risco (radiação) associados ao incêndio tipo jacto na instalação 64. Figura 17 - Níveis de risco (radiação) associados ao incêndio tipo jacto no gasoduto.

35 34 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Os resultados obtidos para os cenários incêndios tipo piscina encontram-se indicados na Tabela 11, estando a sua representatação na Figura Explosão A Tabela 12 resume os resultados obtidos para os cená rios envolvendo a ocorrência de uma explosão do tipo Bleve, encontrando-se a sua representação espacial na Figura 19. Acidente Instalação Reservatório Distãncia (m) por Nível de risco Elevado Moderado Reduzido Incêndio tipo piscina 5 Bacia de retenção (pool fire) com gasolina Estradas Cisterna de gasolina Tabela 11 - distâncias por nível de risco (radiação) atingidas pelos cenários incêndio tipo piscina. Figura 18 - Níveis de risco (radiação) associados ao incêndio tipo piscina.

36 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 35 Acidente Instalação Reservatório Distãncia (m) por Nível de risco Elevado Moderado Reduzido Bleve 34 Propano (50 m 3 ) Propano (22 m 3 ) Propano (33 m 3 ) Propano (66 m 3 ) Tabela 12 - distâncias por nível de risco (sobrepressão) atingidas por uma explosão tipo BleVE. Figura 19 - Níveis de risco (sobrepressão) associados a uma explosão tipo BleVE.

37 36 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA A Tabela 13 resume os resultados obtidos para os cená rios envolvendo a ocorrência de uma explosão de nuvem de vapores inflamáveis (VCE), encontrando-se a sua representação espacial nas Figura 20 a Figura 25. Acidente Instalação Reservatório Distãncia (m) por Nível de risco Elevado Moderado Reduzido VCE 34 Propano (50 m 3 ) Butano (56 m 3 ) Propano (22 m 3 ) Propano (33 m 3 ) Propano (66 m 3 ) Gasoduto Gasoduto de gás natural (Metano) Tabela 13 - distâncias por nível de risco (sobrepressão) atingidas por um cenário VCE. Figura 20 - Níveis de risco (sobrepressão) associados ao cenário de VCe na instalação 34.

38 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 37 Figura 21 - Níveis de risco (sobrepressão) associados ao cenário de VCe na instalação 38. Figura 22 - Níveis de risco (sobrepressão) associados ao cenário de VCe na instalação 39.

39 38 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Figura 23 - Níveis de risco (sobrepressão) associados ao cenário de VCe na instalação 46. Figura 24 - Níveis de risco (sobrepressão) associados ao cenário de VCe na instalação 64.

40 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA 39 Figura 25 - Níveis de risco (sobrepressão) associados ao cenário de VCe no Gasoduto Dispersão de tóxicos Como referido anteriormente, o cenário de dispersão de tóxicos foi modelado para 8 direcções do vento, com base nos parâmetros meteorológicos apresentados na Metodologia. As distâncias atingidas para Aegl-1, Aegl-2 e Aegl-3, para períodos de exposição de 1 hora, podem ser consultadas na Tabela 14 e a sua representação espacial encontra-se na Figura 26. Instalação Reservatório Direcção do Vento Distãncia (m) atingida pela Pluma Tóxica (aegl) (1 hora) Elevado Moderado Reduzido 13 Amoníaco (72 t) N NE E SE S SW W NW Tabela 14 - distâncias por nível de risco (dose) atingidas pelo cenário de dispersão de amoníaco.

41 40 CARTA DE RISCO DA PENÍNSULA DA MITRENA Figura 26 - Níveis de risco associados aos cenários de plumas tóxicas. 8. Consequências previsíveis Com base nos cenários modelados procedeu-se à análise de consequências para três tipos de receptores: colaboradores, população residente e infra-estruturas, através da análise espacial das cartas de caracterização da Península da Mitrena e efeitos físicos dos cenários. No que se refere aos colaboradores, para os cenários de explosão consideraram-se aqueles que se encontram dentro de edifícios. Para os cenários de incêndio e pluma tóxica consideram-se os colaboradores que se encontram no exterior dos edifícios, mas presentes nas instalações. Para as consequências para a população residente consideraram-se os elementos disponíveis no bloco dos Censos 2001 e os efeitos físicos sobre a população presente em equipamentos de utilização colectiva ou de serviço público existentes, para cenários de dispersão de plumas tóxicas. Quanto às infra-estruturas consideraram-se os efeitos físicos sobre edifícios e reservatórios (com e sem substâncias perigosas), estradas, linha ferroviária e rede eléctrica, para os cenários de incêndio e explosão Colaboradores As consequências para os colaboradores das empresas instaladas na Península da Mitrena foram determinadas para o pior cenário credível. Assim, nos cenários de explosão considerou-se que todos os colaboradores se encontram dentro dos edifícios. Nos cenários de incêndio e toxicidade as consequências nos colaboradores foram analisadas considerando que todos eles se encontram no exterior dos edifícios e distribuídos uniformemente pela área das instalações incêndio Na Tabela 15 apresenta-se, para cada um dos níveis de risco considerados, a relação do número de colaboradores afectados pelos efeitos de radiação térmica, provenientes dos cenários do tipo incêndio. Na Figura 27 apresenta-se a representação espacial das instalações afectadas.

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