ABERTURA E OBJETIVO DA REUNIÃO
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- Suzana de Sá Sampaio
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1 ATA DA 3ª REUNIÃO DO GT RODOVIÁRIO Data: 18/05/2017 Local: Sede da ANUT Av. Rio Branco 181 sala 3503 Rio de Janeiro / RJ Período: 10:00 às 13:30 h Presenças: Lista em Anexo ASSUNTOS E PROPOSIÇÕES: ABERTURA E OBJETIVO DA REUNIÃO O Diretor Renato Voltaire, abriu o encontro enfatizando a importância do Fórum do TRC Transportador Rodoviário de Carga / Segmento cargas secas instaurado no MTPA desde abril de 2015 após a greve de fev/mar e da frustrada tentativa dos autônomos de instituir tabelas impositivas de fretes. Relatou o andamento do Fórum, informando que já teriam sido realizadas 19 reuniões e que, no último encontro de 26/abril os Grupos de Trabalhos tinham sido reestruturados conforme o órgão de encaminhamento de proposições >> ANTT / CONTRAN / Ministério do Trabalho / Poder Legislativo / Outros Órgãos de Governo. A ANUT, embora fazendo parte de todos eles, ficou a frente dos grupos ANTT, CONTRAN e Outros Órgãos de Governo. Explicou que, na mesma reunião do dia 26 foram priorizadas 40 proposições das 53 já encaminhadas principalmente pelo setor dos autônomos, as quais passariam a nortear as agendas de trabalho dos 5 GT s. Neste sentido, seguindo inclusive o de convocação, informou que a presente reunião seria focada na avaliação e posicionamento das propostas, principalmente aquelas do GT ANTT, que serão objeto de discussão de reunião no dia 31/maio. Os presentes expressaram o entendimento da importância da questão e passaram a discutir as proposições de interesse da ANUT AVALIAÇÃO E POSICIONAMENTO QUANTO AS PROPOSTAS I) GT ANTT 1 - Multas aplicadas pela ANTT em desacordo com o Código de Trânsito Brasileiro - CTB. Aqui há uma reclamação dos transportadores que estariam ocorrendo multas indevidas por parte dos agentes de trânsito em relação à evasão de caminhões dos pontos de pesagem. O tema já estaria sendo analisado pela ANTT e, assim sendo, a ANUT deveria acompanhar o desenrolar da questão, no sentido de evitar multas que, ao final, vêm parar de forma direta ou indireta na conta do contratante do frete. Os presentes reclamaram da dificuldade de identificar claramente as notificações e as autuações no site da ANTT. Na oportunidade foram feitas algumas consultas ao site, ficando 1
2 decidido que o acesso e o detalhamento das multas deveria ser mais bem estudados e aprimorados. Quanto à responsabilidade das multas, os presentes pleitearam que, por ocasião do Novo Marco Regulatório do Transportador Rodoviário o Código de Trânsito deveria ser revisado, passando a responsabilidade integral das multas, em cargas indivisíveis, para o transportador. 2 - Novos Modelos de Concessões; Inteiração e discussão dos modelos de concessão e de tarifas de pedágios. A orientação foi manter a posição da ANUT de continuar pleiteando concessões sem outorga, com menor pedágio. Além disso, retirar das concessões investimentos obrigatórios, que deveriam ser somente realizados pelo gatilho da demanda, bem como de obrigações que não são inerentes às concessões, a exemplo de pagamentos de P&D e outros. 3 - Estadia O livre comércio por falta da fiscalização. Os autônomos reclamam que o pagamento da estadia após a 5ª hora, prevista na Lei do Motorista, não está sendo cumprida. Se vem prosperando o livre comércio é porque a lei se mostra impraticável. De toda forma é uma questão de fiscalização da ANTT. 4 - RNTRC Cobrança de valores exacerbados em várias regiões do país necessitando de fiscalização. A sugestão foi apoiar o disciplinamento da cobrança do RNTRC> 5 - Alteração da Resolução ANTT nº 3.658/2011, com a criação de CIOT para todos. Hoje é só para Autônomo. O CIOT foi inventado pela ANTT por ocasião da regulamentação do Pgto. Eletrônico de Frete para TAC. Resolução 3658/2011 Ele é de difícil operacionalização e não pegou porque é burocrático e só pode ser emitido pelas empresas que vendem o Pgto Eletrônico. ANUT já propôs diversas vezes a sua simplificação e não teve sucesso. A ANTT vem buscando implantar CIOT para todos, passando a incluir as ETC. Mas ela própria reconhece que menos de 20 a 30% das viagens tem CIOT. Ora, se este instituto não se consagra nem para os TAC como pode ser ainda ampliado para a ETC? Isto é, só vai aumentar a burocracia e o custo. A questão aqui também é só fiscalizatório. Não adianta fazer CIOTÃO e não fiscalizar. Só agrava o problema. Lembrar que CIOT só serve para Estatística e controle de arrecadação. 2
3 6 - Contratação de frete por transportadoras e embarcadores sem emissão de CIOT. Entendeu-se que é uma questão fiscalizatória da ANTT, mas não deve vir inovações de novas multas pelo descumprimento. 7 - Vale Pedágio; Pedágio - fiscalização para o cumprimento da Lei /2011, sem prejuízo da Resolução ANTT nº A obrigatoriedade do Vale em modelo próprio, para cada viagem em veículo de posse de ETC ou de TAC é sem dúvida um elevado ônus operacional para o contratante. Foi reiterado o pleito original do Vale poder ser pago em dinheiro e em separado, destacado no conhecimento de frete. Outra demanda é que quando contratada uma ETC, que o pagamento do Vale seja feito de forma conjunta ou separada, mas em intervalos periódicos, a exemplo do frete. O cumprimento da Lei atual, até que não venha a ser aprimorada pelo Novo Marco é uma questão fiscalizatória da ANTT. 8 - Cartão Frete e Carta-Frete; Pagamento Eletrônico com Cartões Fretes - Fazer um acompanhamento na aplicabilidade dos cartões já homologados, que estão conveniados com clientes revendedores e aplicando valores majorados pelo uso do cartão. Entendeu-se que é uma distorção, a ser combatida com a maior fiscalização da ANTT. 9 - Estadia - O cumprimento da Lei /07, /15, no quesito estadia e valor e o não cumprimento multa 10% e juros e correção pelo atraso no não pagamento, com indicação do Foro da Comarca do TAC, para apreciar eventual controvérsia, e com a competência da Justiça do Trabalho, o julgamento de ações oriundas dos contratos de transportes de cargas. Proposta inaceitável de instituir multa de 10% em cima da indenização do tempo de espera já penalizado pela Lei. Também inaceitável que o tema vá para a esfera trabalhista. Trata-se de relação comercial que nem deveria estar tendo interferência de lei. Em proposição anterior o TAC encaminhou a instituição de multa de 25% sobre o valor dos atuais R$1,64 / t hora. Os presentes entenderam que a proposta deve ser veementemente rechaçada. As empresas informaram que tem procurado cumprir a Lei, mas alegaram que o caminho adequado é o da negociação. Ao mesmo tempo pleitearam que esta deverá voltar a ser explicitamente incluída no Novo Marco Regulatório. Expressaram também que não concordam com o entendimento que o pagamento deve ser feito a partir da 1ª hora, quando ultrapassadas as 5 horas (efeito big-bang). 3
4 10- Agenciadores de cargas - Proibição ou regulamentação. Entendeu-se que a figura do Agenciador é uma realidade demandada pelo mercado de fretes. O que se propõe é a regulamentação para evitar abusos, bem como deve ser combatida a existência de empresas transportadoras de fachada, que na realidade são simples agenciadoras de carga Subcontratação - Regularizar a subcontratação de empresa com outra empresa, que detém os mesmos objetivos e que não estejam já participando em consórcio no contrato inicial. O tema foi bastante discutido e as empresas presentes relataram que só contratam ETC, mas na maioria dos casos estas subcontratam outras ETC ou TAC, com pouca operação de frota própria. Não se chegou a um consenso se a proibição da subcontratação de ETC deveria ser um tema a ser apoiado pela ANUT. II) GT CONTRAN Foram abordados somente os itens mais específicos de interesse da ANUT. Quanto aos demais itens da lista não houve opinião formada Aumento do peso do eixo duplo de 17 para 18 toneladas (Limites legais do MERCOSUL) Apoio a proposta que facilitará a distribuição de carga nos eixos Resolução nº 640/2016 do CONTRAN que aumenta o PBTC até 91 toneladas. Para debate entre os membros do fórum. Apoio ao PBTC de 91 t, desde que bem regulamentada a circulação restrita a vias e fluxos específicos de cargas. III) GT MINISTÉRIO DO TRABALHO Foi abordado somente um item mais específicos de interesse da ANUT Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho; Acordo comercial (negociação coletiva; negociação de frete entre embarcadores, ETC e autônomo) Foi analisado que trata-se de proposta inusitada, sem interesse para as empresas presentes e até porque a ANUT não tem poderes para firmar Acordos deste tipo. 4
5 IV) GT PODER LEGISLATIVO Foram abordados somente os itens mais específicos de interesse da ANUT. Quanto aos demais itens da lista não houve opinião formada PL 528/ Cria a Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas A posição foi intensificar as ações em todas as esferas para a rejeição do PL. 35- PL 4860/ Institui normas para regulação do transporte rodoviário de cargas em território nacional e dá outras providências; Alterações da Lei Nº /2007, que dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração; A recomendação foi conhecer melhor o conteúdo e andamento, remetendo tudo para o Novo Marco 40- Excesso de peso (alterar as medidas administrativas arts. 231 e 257 do CTB) A recomendação foi conhecer melhor o conteúdo e andamento V) GT OUTROS ORGÃOS DE GOVERNO Foram abordados somente os itens mais específicos de interesse da ANUT. Quanto aos demais itens da lista houve a recomendação de aprofundamento das questões que são importantes mas que não estão ainda bem detalhadas para avaliação A garantia do 50% e ou parte do transportes ocupado por autônomos, tanto na carga geral ou na liquida Posição contrária a esta proposta de reserva de mercado que é no mínimo contra os princípios da economia do País Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas Foi entendido como um processo importantíssimo que a ANUT deve participar intensamente para preservar o que já foi conquistado e ainda avançar nos interesses dos usuários TRC. 5
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